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Impessoalidade Objetivismo Descritivismo Trama do kitsch Metáfora do ourives Paganismo – cultura greco-latina Perfeição formal Preciosismo

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Impessoalidade Objetivismo Descritivismo Trama do kitsch Metáfora do ourives Paganismo – cultura greco-latina Perfeição formal Preciosismo vocabular Crítica ao Romantismo

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Olavo Bilac – “Príncipe dos poetas” – o mais importante e o mais romântico

Alberto de Oliveira( o poeta-geladeira) – 2º “Príncipe dos poetas” - substituindo Olavo Bilac – típico parnasiano

Raimundo Correia – “O poeta das pombas” – poeta mais filosófico

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Olavo Bilac (Rio de Janeiro RJ, 1865-1918) começou os cursos de Medicina, no Rio, e Direito, em São Paulo, mas não chegou a concluir nenhuma das faculdades. Em 1884 seu soneto Nero foi publicado na Gazeta de Notícias, do Rio de Janeiro. Em 1887 iniciou carreira de jornalista literário e, em 1888, teve publicado seu primeiro livro, Poesias. Nos anos seguintes, publicaria crônicas, conferências literárias, discursos, livros infantis e didáticos, entre outros. Republicano e nacionalista, escreveu a letra do Hino à Bandeira e fez oposição ao governo de Floriano Peixoto. Foi membro-fundador da Academia Brasileira de Letras, em 1896. Em 1907, foi o primeiro a ser eleito “príncipe dos poetas brasileiros”, pela revista Fon-Fon. De 1915 a 1917, fez campanha cívica nacional pelo serviço militar obrigatório e pela instrução primária. Destaca-se em sua obra poética o livro póstumo Tarde (1919). Parte das crônicas que escreveu em mais de 20 anos de jornalismo está reunida em livros, entre os quais Vossa Insolência (1996). Bilac, autor de alguns dos mais populares poemas brasileiros, é considerado o mais importante de nossos poetas parnasianos.

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Porque o escrever — tanta perícia, Tanta requer, Que ofício tal... nem há notícia De outro qualquer.

Assim procedo. Minha pena Segue esta norma, Por te servir, Deusa serena, Serena Forma!

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Nel Mezzo del Camin - tendência mais romântica

Cheguei. Chegaste. Vinhas fatigada E triste, e triste e fatigado eu vinha. Tinhas a alma de sonhos povoada, E alma de sonhos povoada eu tinha...

E paramos de súbito na estrada Da vida: longos anos, presa à minha A tua mão, a vista deslumbrada Tive da luz que teu olhar continha.

Hoje segues de novo... Na partida Nem o pranto os teus olhos umedece,

Nem te comove a dor da despedida.

E eu, solitário, volto a face, e tremo, Vendo o teu vulto que desaparece Na extrema curva do caminho extremo.

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Esta de áureos relevos, trabalhadaDe divas mãos, brilhante copa, um dia,Já de aos deuses servir como cansada,Vinda do Olimpo, a um novo deus servia.

Era o poeta de Teos que o suspendiaEntão, e, ora repleta ora esvasada,A taça amiga aos dedos seus tinia,Toda de roxas pétalas colmada. Depois…

Mas, o lavor da taça admira,Toca-a, e do ouvido aproximando-a, às bordasFinas hás de lhe ouvir, canora e doce,

Ignota voz, qual se da antiga liraFosse a encantada música das cordas,Qual se essa voz de Anacreonte fosse.

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Vai-se a primeira pomba despertada...Vai-se outra mais... mais outra... enfim dezenasDas pombas vão-se dos pombais, apenasRaia sanguínea e fresca a madrugada.

E à tarde, quando a rígida nortadaSopra, aos pombais, de novo elas, serenas,Ruflando as asas, sacudindo as penas,Voltam todas em bando e em revoada...

Também dos corações onde abotoamOs sonhos, um a um, céleres voam,Como voam as pombas dos pombais;

No azul da adolescência as asas soltam,Fogem... Mas aos pombais as pombas voltam,E eles aos corações não voltam mais.