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2 Políticas, Modelos e Mecanismos de Segurança. O papel do controle de acesso Matriz de controle de acesso Resultados fundamentais Políticas de segurança Modelos de segurança Mecanismos e implementação. Mecanismos e implementação (1). Princípios de projeto (1) Menor privilégio - PowerPoint PPT Presentation
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©2002-2004 Matt Bishop(C) 2005 Gustavo Motta 1
2Políticas, Modelos e Mecanismos de
Segurança O papel do controle de acesso Matriz de controle de acesso Resultados fundamentais Políticas de segurança Modelos de segurança Mecanismos e implementaçãoMecanismos e implementação
©2002-2004 Matt Bishop(C) 2005 Gustavo Motta 2
Mecanismos e implementação (1)
Princípios de projeto (1)
• Menor privilégio
• Defaults seguros na falha
• Mecanismo econômico
• Princípio da mediação completa
• Projeto aberto
• Separação de privilégios
• Menor mecanismo possível
• Princípio da aceitação psicológica
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Mecanismos e implementação (2)
Princípios de projeto (2)
• Simplicidade
– Reduz as possibilidade de erro
– Reduz o potencial de inconsistências numa política ou num conjunto de políticas
– Facilita o entendimento
• Restrições
– Minimizar o acesso como meio de reduzir o poder de uma entidade
Acessar apenas informações necessárias
– Inibir a comunicação desnecessária
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Mecanismos e implementação (3)
Princípios de projeto (3)
• Princípio do menor privilégioPrincípio do menor privilégio
– Deve-se conceder a um sujeito somente os privilégiosprivilégios necessários para ele executar suas tarefas
Se um sujeito necessita de direitos para anexar informações num objeto, mas não alterá-las, deveria-se dar direitos de append para ele e não direitos para escrita
– As funçõesfunções do sujeito devem controlar a concessão de direitos, não a identidade
– Direitos devem ser concedidos conforme a necessidade, sendo descartadosdescartados imediatamente após a finalização da tarefa
Na prática, a maioria dos sistemas não tem o nível de granularidade de privilégios requerido para aplicar este princípio precisamente
– Requer o confinamento de processos no menor domínio de proteçãomenor domínio de proteção possível
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Mecanismos e implementação (4)
Princípios de projeto (4)• Princípio do defaults seguros na falhaPrincípio do defaults seguros na falha
– A menos que seja concedido acesso explícito de um sujeito para um objeto, esse acesso deve ser negado para o objeto
– O acesso a um objeto deve ser negado por negado por defaultdefault
Por exemplo, na falha de um login, e. g., banco fora do ar, deve-se recusar o acesso
Na leitura de um arquivo de configuração, considerar apenas as entradas legais e descartar todas as outras, assumindo-se um default seguro
– Caso uma ação falhe, o sistema deve retroceder para o estado seguro inicialretroceder para o estado seguro inicial
Caso o servidor de e-mail não possa mais criar arquivos no diretório de spool, ele deve
fechar a conexão de rede, reportar o erro e parar. Ele não deve tentar armazenar a
mensagem noutro local, expandindo seus privilégios para tal porque um atacante pode
usar esta facilidade para sobrescrever arquivos ou esgotar os discos num ataque dos
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Mecanismos e implementação (5)
Princípios de projeto (5)• Princípio do mecanismo econômicoPrincípio do mecanismo econômico
– Os mecanismos de segurança devem ser os mais simples possíveis
– Projetos e implementações simples, menos possibilidades existem para erros Quando erros ocorrem, eles são mais fáceis de serem entendidos e consertados
Definir todastodas as interfaces completamentecompletamente
– Interfaces para outros módulos são suspeitas Módulos fazem suposições implícitassuposições implícitas sobre e-s e o estado corrente do sistema
Suposições infundadas podem produzir resultados inesperados
» O protocolo finger assume que a resposta de um servidor é bem formada, logo um atacante que crie uma versão do protocolo que gera uma cadeia infinita de caracteres pode provocar uma recusa de serviço pelo esgotamento arquivos de logs ou discos
A interação com entidades externas, como programas, sistemas, pessoas amplificam este problema
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Mecanismos e implementação (6)
Princípios de projeto (6)• Princípio da mediação completaPrincípio da mediação completa
– Requer que todos os acessos a objetos sejam efetivamente verificadosefetivamente verificados para assegurar que eles são permitidos
– Limita a implementação de caches
– A primeira verificação de autorização de acesso a um objeto é realizada As verificações subseqüentes para o mesmo objeto resgatam do cache o resultado da
autorização anterior
Caso os direitos de acesso do usuário sejam modificados nesse meio tempo, o mecanismos de controle de acesso não perceberá
– Exemplos Descritores de arquivos, que incluem as LCAs, são cacheados no UNIX
O DNS mantém um cache com informações de mapeamento nome de servidor – endereço IP, que pode ser adulterado com a associação de um IP forjado
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Mecanismos e implementação (7)
Princípios de projeto (7)• Princípio do projeto abertoPrincípio do projeto aberto
– A segurança de um mecanismo não deve depender do sigilo sobre o seu projeto ou implementação
– Não significa que o código fonte e projeto devam ser públicos Sigilo aumenta a segurança, mas a segurança de um mecanismo não deveria ser afetada
pela descoberta de sua implementação ou projeto
Descobrir uma implementação pode não ser muito difícil
» Modo como o sistema funciona
» Engenharia reversa
» Dumpster diving
Não se aplica ao sigilo de informações que não envolvem implementação ou projeto
» Chaves de criptografia
» Senhas
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Mecanismos e implementação (8)
Princípios de projeto (8)• Princípio do projeto abertoPrincípio do projeto aberto
– Exemplo CCS (Content Scrambling System) é um algoritmo de criptografia que protege filmes em
discos de DVD contra cópias não autorizadas
Layout de chaves do DVD
» Ka
» hash(Kd)
» E(Kd, Kpi)
» ...
» E(Kd, Kpi)
» E(Kt, Kd)
Baseava-se num algoritmo frágil, que, quando descoberto em 1999, frustrou as expectativas da indústria de filmes
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Mecanismos e implementação (9)
Princípios de projeto (9)• Princípio da separação de privilégioPrincípio da separação de privilégio
– Um sistema não deve conceder permissão baseada numa única condiçãonuma única condição
– Equivalente ao princípio da separação de responsabilidades Para valores maiores que R$ 1.000,00, uma compra deve ser autorizada por duas pessoas
» As duas condições correspondem às autorizações dadas por duas pessoas distintas
– Exige um controle de acesso com granularidade fina sobre recursos
– Defesa em profundidade Castelos medievais
– Exemplo: assumir a conta do root no Unix de Berkeley Conhecer a senha do root
Ser um usuário com GID 0
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Mecanismos e implementação (10)
Princípios de projeto (10)• Princípio do menor mecanismo comumPrincípio do menor mecanismo comum
– Mecanismos usados para acessar recursos não devem ser compartilhados
– Informações podem fluir por canais compartilhados Canais ocultos
– Isolamento Uso de máquinas virtuais atende a este princípio
» KVM/370 – versão incrementada da IBM VM/370
Sandboxes
» Java virtual machine
– Exemplos Percentual de CPU utilizados, de discos, etc
Criação de arquivos com nomes fixos
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Mecanismos e implementação (11)
Princípios de projeto (11)
• Princípio da aceitação psicológicaPrincípio da aceitação psicológica
– Um mecanismo de segurança não deve tornar o acesso a um recurso mais difícil do
que aquele obtido sem o mecanismo
– Deve-se ocultar a complexidade introduzida pelos mecanismos de segurança
– Facilidade instalação, configuração e uso
– Fatores humanos são críticos
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Mecanismos e implementação (12)
Princípios de projeto (12)
• ConclusãoConclusão
– Os princípios para projetos são a base para todos os mecanismos relativos a
segurança
– Requer
Bom entendimento do objetivo do mecanismo e do ambiente onde será usado
Análise e projeto cuidadoso
Implementação cuidadosa
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Mecanismos e implementação (13)
Mecanismos de controle de acesso (1)
• Lista de controle de acesso (LCA)
• Capabilities
• Chave e cadeado
– Segredo compartilhado
• Controle de acesso baseado em anel
• Lista de controle de acesso propagada
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Mecanismos e implementação (14)
Mecanismos de controle de acesso (2)
• Lista de controle de acesso (1)
– Cada objeto protegido tem um conjunto de pares associado
Cada par contém um sujeito e um conjunto de direitos de acesso
O sujeito só pode acessar o objeto de acordo com esses direitos
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Mecanismos e implementação (15)
Mecanismos de controle de acesso (3)• Lista de controle de acesso (2)
– Exemplo: colunas da matriz de controle de acesso arquivo1 arquivo2 arquivo3
André rx r rwo
Bia rwxo r
Carlos rx rwo w
LCAs:
arquivo1: { (André, rx) (Bia, rwxo) (Carlos, rx) }
arquivo2: { (André, r) (Bia, r) (Carlos, rwo) }
arquivo3: { (André, rwo) (Carlos, w) }
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Mecanismos e implementação (16)
Mecanismos de controle de acesso (4)• Lista de controle de acesso (3)
– Permissões default
– Normal: se não for explicitada, nãonão tem direitos sobre o objeto
Princípio do default seguro na falha
– Quando há muitos usuários, pode-se usar grupos ou casamento de padrões para conceder permissões default
Exemplo: UNICOS: LCA formadas por (user, group, rights)
» Caso user pertença a group, ele possui os direitos rights sobre o objeto protegido
» ‘*’ é o padrão para qualquer user, group
(Ana, *, r): Ana pode ler o objeto, qualquer que seja o seu grupo
(*, caixa, w): qualquer membro do grupo caixa pode escrever no objeto
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Mecanismos e implementação (17)
Mecanismos de controle de acesso (5)
• Lista de controle de acesso (4)
– Abreviações
LCAs podem ser longas … logo, os usuários podem ser combinados para reduzi-las
» Unix: 3 classes de usuários: proprietário, grupo do proprietário, os outros usuários
» rwx rwx rwx
outros
grupo
proprietário
» A propriedade é atribuída com base no processo criador
Alguns sistemas: se um diretório tem permissão setgid, o grupo do arquivo lá criado é herdado do grupo do diretório (SunOS, Solaris)
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Mecanismos e implementação (18)
Mecanismos de controle de acesso (6)• Lista de controle de acesso (5)
– Abreviações + LCAs Abreviações como a do Unix carecem de uma granularidade fina
» Qualquer um, menos fulano
» Ana que conceder o direito de leitura para Joana, de escrita para Carolina, de leitura e escrita para Dúnia e de execução para Elisa
» Isto não pode ser feito apenas com três classes de permissão
Estender listas abreviadas com LCAs» O objetivo é encurtar as LCAs
LCAs sobrepõem as abreviações» A forma exata varia
Exemplo: IBM AIX» As permissões básicas são abreviações, as permissões estendidas são LCAs com usuário, grupo
» LCAs podem adicionar direitos, mas quando proibir, o acesso está proibido
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Mecanismos e implementação (19)
Mecanismos de controle de acesso (7)• Lista de controle de acesso (6)
– Abreviações + LCAs: exemplo no IBM AIX
attributes:
base permissions
owner(bishop): rw-
group(sys): r--
others: ---
extended permissions enabled
specify rw- u:holly
permit -w- u:heidi, g=sys
permit rw- u:matt
deny -w- u:holly, g=faculty
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Mecanismos e implementação (20)
Mecanismos de controle de acesso (8)
• Lista de controle de acesso (7)
– Modificações das LCAs
Quem pode fazer isto?Quem pode fazer isto?
» Concede-se o direito own para o criador, que permite alterar a lista
» O sistema R prover um modificador grant (semelhante ao copy flag) que permite que um direito
seja transferido, de modo que o direito de propriedade não é necessário
A transferência de direitos para outros modifica a LCA
As LCAs se aplicam aos usuários privilegiados (root ou administradores)?As LCAs se aplicam aos usuários privilegiados (root ou administradores)?
» Solaris: listas abreviadas não, mas ACLs sim
» Outros produtos: varia
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Mecanismos e implementação (21)
Mecanismos de controle de acesso (9)• Lista de controle de acesso (8)
– Modificações das LCAs As LCAs suportam grupos e casamento de padrão?As LCAs suportam grupos e casamento de padrão?
Na forma clássica: não; na prática, quase sempre• AIX: as permissões base concederam apenas direito de leitura para o grupo sys. A linha
permit -w- u:heidi, g=sys
adiciona direito de escrita para heidi quando neste neste grupo
• UNICOS:
– ana : caixa : r Usuário ana no grupo caixa pode ler o arquivo
– ana : * : r Usuário ana em qualquer grupo pode ler o arquivo
– * : caixa : r Qualquer usuário no grupo caixa pode ler o arquivo
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Mecanismos e implementação (22)
Mecanismos de controle de acesso (10)• Lista de controle de acesso (9)
– Modificações das LCAs Como são resolvidas as permissões contraditórias - conflitos?Como são resolvidas as permissões contraditórias - conflitos?
Proibir o acesso se alguma permissão proíbe o acesso
• AIX: se alguma permissão proíbe o acesso, independente dos direitos já
concedidos, o acesso é negado
Permitir o acesso se alguma permissão concede o acesso
Aplicar a primeira permissão encontrada
• Roteadores Cisco: aplica a primeira entrada da LCA que case com o pacote de
entrada. Caso nenhuma se aplique, o pacote é rejeitado
– Note que por default é negado, seguindo o princípio do default seguro na falha
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Mecanismos e implementação (23)
Mecanismos de controle de acesso (11)• Lista de controle de acesso (10)
– Modificações das LCAs Quando há permissões default, elas são modificadas pelas LCAs ou são usadas Quando há permissões default, elas são modificadas pelas LCAs ou são usadas
apenas quando a LCA não menciona um sujeito explicitamente?apenas quando a LCA não menciona um sujeito explicitamente?
Aplica entrada da LCA, caso não seja possível, aplica o default
• Roteador Cisco: aplica a regra da controle de acesso da ACL, caso não exista, usa a
regra default (proibir o acesso)
Defaults estendidos por ACLs
• AIX: permissões estendidas aumentam as permissões base
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Mecanismos e implementação (24)
Mecanismos de controle de acesso (12)
• Lista de controle de acesso (11)
– Revogação de direitos - QuestãoRevogação de direitos - Questão
Como se removem os direitos de um sujeito sobre um arquivo?
» O proprietário remove as entradas relativas ao sujeito da LCA, ou apenas direitos específicos,
conforme o caso
O que fazer quando não há proprietário?
» Depende do sistema
» Sistema R: restaura para o estado de proteção anterior a concessão do direito
Pode significar remover os direitos concedidos em
cascata
©2002-2004 Matt Bishop(C) 2005 Gustavo Motta 26
Mecanismos e implementação (25)
Mecanismos de controle de acesso (13)
• Lista de controle de acesso (12)
– Exemplo: LCA do Windows NTExemplo: LCA do Windows NT
Conjuntos de direitos de acesso diferentes
» Básicos: leitura, escrita, execução, exclusão, modificar permissão, tomar a
propriedade
» Genérico: nenhum acesso, leitura (leitura/execução), modificação
(leitura/escrita/execução/exclusão), controle total (todos), acesso especial (poder
para atribuir qualquer direito básico)
» Diretório: nenhum acesso, leitura (leitura/execução de arquivos no diretório), listar,
adição, adição e leitura, modificação (criação, adição, leitura, execução e escrita de
arquivos; exclusão de subdiretórios), controle total, direitos especiais
©2002-2004 Matt Bishop(C) 2005 Gustavo Motta 27
Mecanismos e implementação (26)
Mecanismos de controle de acesso (14)
• Lista de controle de acesso (13)
– Exemplo: LCA do Windows NTExemplo: LCA do Windows NT
Acesso a arquivos
» Caso o usuário não esteja em nenhuma LCA nem seja membro de grupo
presente na LCA: acesso proibidoacesso proibido
» Alguma entrada da LCA proíbe explicitamente o acesso : acesso proibidoacesso proibido
» Faça a união de todos os direitos que concedem o acesso para o usuário: o
usuário tem este conjunto de direitos sobre o arquivousuário tem este conjunto de direitos sobre o arquivo
©2002-2004 Matt Bishop(C) 2005 Gustavo Motta 28
Mecanismos e implementação (27)
Mecanismos de controle de acesso (15)
• Capabilities (1)
– Cada sujeito tem um conjunto de pares associado
Cada par contém um objeto protegido e um conjunto de direitos de acesso
O sujeito só pode acessar o objeto de acordo com esses direitos
©2002-2004 Matt Bishop(C) 2005 Gustavo Motta 29
Mecanismos e implementação (28)
Mecanismos de controle de acesso (16)
• Capabilities – lista-C (2)
– Exemplo: linhas da matriz de controle de acesso arquivo1 arquivo2 arquivo3
André rx r rwo
Bia rwxo r
Carlos rx rwo w
LCAs:
André: { (arquivo1, rx) (arquivo2, r) (arquivo3, rwo) }
Bia: { (arquivo1, rwxo) (arquivo2, r)}
Carlos: { (arquivo1, rx) (arquivo2, rwo) (arquivo3, w)}
©2002-2004 Matt Bishop(C) 2005 Gustavo Motta 30
Mecanismos e implementação (29)
Mecanismos de controle de acesso (17)
• Capabilities – lista-C (3)
– Semântica
Semelhante a um bilhete aéreobilhete aéreo
» A simples posse indica os direitos que o sujeito tem sobre o objeto
» O objeto é identificado pela capability
O nome do objeto deve ser capaz de identificá-lo unicamente – referência,
localização, etc.
Deve-se prevenir que processos possam forjar capabilities
» Do contrário, um usuário poderia modificar os direitos codificados na capability ou no objeto a que se
refere
©2002-2004 Matt Bishop(C) 2005 Gustavo Motta 31
Mecanismos e implementação (30)
Mecanismos de controle de acesso (18)
• Capabilities – lista-C (4)
– Implementação
Arquitetura rotulada
» Bits protegem palavras individuais na memória
» Bit setado – processo pode ler, mas não pode modificar a memória (palavra)
Proteções baseadas em páginas ou segmentos
» Colocam-se as capabilities em páginas (segmentos) que o processo pode ler, mas não modificar
O acesso é feito indiretamente via apontadores
» De outro modo, ele poderia usar uma cópia da capability, que poderia ser adulterada
©2002-2004 Matt Bishop(C) 2005 Gustavo Motta 32
Mecanismos e implementação (31)
Mecanismos de controle de acesso (20)
• Capabilities – lista-C (6)
– Implementação– CriptografiaCriptografia
Associa a cada capability um código verificador criptografado com uma chave conhecida do SO
Quando o processo apresenta a capability, o SO valida o código verificador
Exemplo: Amœba, um sistema distribuído baseado em capabilities
» Uma capability tem a forma (nome, servidor_criador, direitos, código-verificador) e é concedido ao proprietário de um objeto
» código-verificador é um número randômico de 48-bits; também armazenado na tabela correspondente ao servidor_criador
» Para validação, o sistema compara o código-verificador da capability com aquele armazenado na tabela servidor_criador
» Um atacante precisa saber o número randômico para adulterar a capability, logo, o sistema é vulnerável à descoberta da capability
©2002-2004 Matt Bishop(C) 2005 Gustavo Motta 33
Mecanismos e implementação (32)
Mecanismos de controle de acesso (21)
• Capabilities – lista-C (7)
– Cópia de capabilities
Implica na capacidade de conceder direitos
» Usa-se um copy flag para prevenir um processo de distribuir capabilities de forma
indiscriminada
» Um processo não pode copiar uma capability para outro processo, a menos que o copy flag
esteja presente
» O copy flag pode ser desligado a critério do processo ou do núcleo
©2002-2004 Matt Bishop(C) 2005 Gustavo Motta 34
Mecanismos e implementação (33)
Mecanismos de controle de acesso (22)
• Capabilities – lista-C (8)
– Amplificação de capabilities
Permite o aumento temporáriotemporário de privilégios Necessário na programação modular com tipos abstratos de dados
» O módulo tem operações para empilhar e desempilhar dados na pilha
module stack ... endmodule.
» Uma variável x é declarada com o tipo stack
var x: stack;
» Apenas o módulo stack pode alterar ou ler x
O processo não possui esta capability, mas necessita dela quando referencia x
» Solução: conceder ao processo as capabilities enquanto ele está executando operações no módulo
©2002-2004 Matt Bishop(C) 2005 Gustavo Motta 35
Mecanismos e implementação (34)
Mecanismos de controle de acesso (23)
• Capabilities – lista-C (9)
– Revogação de capabilities
Requer a varredura de todas as listas-C para remover as capabilities relativas a um objeto
» Custo elevado
Alternativa: uso da indireção» Cada objeto possui uma entrada numa tabela global de objetos
» Nomes nas capabilities indicam a entrada na tabela, não o objeto real
- Para revogar, remove-se a entrada na tabela
- Pode-se ter múltiplas entradas para um mesmo objeto para permitir o controle de diferentes conjuntos de direitos e/ou grupos de usuários para cada objeto
» Exemple: Amoeba: o proprietário pode requerer a mudança do número randômico na tabela
- Todas as capabilities para o objeto passam a ser inválidas
©2002-2004 Matt Bishop(C) 2005 Gustavo Motta 36
Mecanismos e implementação (35)
Mecanismos de controle de acesso (24)
• Capabilities – lista-C (10)
– Limites
Heidi (High)
Lou (Low)
Lough (Low)
rw*lough
rw*lough
C-List
r*loughC-List
Heidi (High)
Lou (Low)
Lough (Low)
rw*lough
rw*lough
C-List
r*loughC-List
rw*lough
• Problemas podem ocorrer caso não se possa controlar a cópia de capabilities
A capability para escrever no arquivo lough é Low, e Heidi é High, ela pode ler (cópias) a capability; portanto, ela pode escrever num arquivo Low, violando a propriedade-*!
©2002-2004 Matt Bishop(C) 2005 Gustavo Motta 37
Mecanismos e implementação (36)
Mecanismos de controle de acesso (25)
• Capabilities × listas de controle de acesso
– Ambas são teoricamente equivalentes
Dado um sujeito, quais objetos ele pode acessar e com quais direitos?
Dado um objeto, quais sujeitos pode acessá-lo e com quais direitos?
– Anteriormente, havia maior interesse em responder a segunda questão, razão pela
qual os sistemas baseados em LCAs se tornaram mais comum que aqueles baseados
em capabilities
Isto pode mudar à medida que a primeira questão torne-se mais importante
• CapabilitiesCapabilities respondem com facilidade respondem com facilidade
• LCAs respondem com facilidadeLCAs respondem com facilidade
©2002-2004 Matt Bishop(C) 2005 Gustavo Motta 38
Mecanismos e implementação (37)
Mecanismos de controle de acesso (26)
• Chave e cadeado (1)
– Combina características LCAs e de capabilities
– Associa uma informação (cadeadocadeado) com um objeto e outra informação (chavechave) com
um sujeito
A chave controla o que o sujeito pode acessar e comoA chave controla o que o sujeito pode acessar e como
O sujeito apresenta a chave; caso ela corresponda a algum cadeado do objeto, o acesso é
concedido
– Isto pode ser dinâmico
LCAs e C-Lists em geral são estáticas, devendo ser atualizadas manualmente
Chaves e cadeados podem mudar baseadas em restrições no sistema ou em outros fatores
©2002-2004 Matt Bishop(C) 2005 Gustavo Motta 39
Mecanismos e implementação (38)
Mecanismos de controle de acesso (27)
• Chave e cadeado (2)
– Implementação criptográfica
A chave de criptografarchave de criptografar é o cadeadocadeado
A chave de decriptografarchave de decriptografar é a chavechave
» Criptografa o objeto o; armazena Ek(o)
» Usa-se a chave k do usuários para computar Dk(Ek(o))
» Qualquer um de n sujeitos pode acessar o: armazena-se
o = (E1(o), …, En(o)) or-access
» Requer o consentimento de n sujeitos para acessar o: armazena-se
o = (E1(E2(…(En(o))…)) and-accesss
©2002-2004 Matt Bishop(C) 2005 Gustavo Motta 40
Mecanismos e implementação (39)
Mecanismos de controle de acesso (29)
• Chave e cadeado (3)
– Exemplo: IBM 370
Processos recebem uma chave de acesso e páginas têm uma chave de memória e um bit de
fetch
» Bit de fetch zerado: acesso apenas de leitura
» Bit de fetch 1, chave de acesso 0: o processo pode escrever na página (qualquer uma)
» Bit de fetch 1, chave de acesso casa com a chave de memória: o processo pode escrever na página
» Bit de fetch 1, chave de acesso diferente de zero e não casa com a chave de memória : nenhum
acesso é permitido
©2002-2004 Matt Bishop(C) 2005 Gustavo Motta 41
Mecanismos e implementação (40)
Mecanismos de controle de acesso (30)• Chave e cadeado (4)
– Exemplo: roteador Cisco Listas de controle de acesso dinâmicas
access-list 100 permit tcp any host 10.1.1.1 eq telnet
access-list 100 dynamic test timeout 180 permit ip any host \
10.1.2.3 time-range my-time
time-range my-time
periodic weekdays 9:00 to 17:00
line vty 0 2
login local
autocommand access-enable host timeout 10
Limita o acesso para 10.1.2.3 no intervalo 9AM–5PM
» Adiciona uma entrada temporária para a conexão para o servidor, uma vez que o usuário tenha fornecido nome e senha válidos para o roteador
» Conexões válidas por 180 minutos
- Excluída da LCA depois deste prazo
©2002-2004 Matt Bishop(C) 2005 Gustavo Motta 42
Mecanismos e implementação (41)
Mecanismos de controle de acesso (31)
• Chave e cadeado (5)
– Verificação de tipos
Exemplo: a chamada de sistema para escrita no Unix não funciona para o objeto diretório,
mas funciona para os que são arquivos
Exemplo: separação dos espaços de Instruções & Dados do PDP-11
Exemplo: reação contra ataques de overflow na pilha pela colocação da pilha em
segmentos/páginas do tipo não executável
» Deste modo, códigos carregados ilicitamente não podem ser executados
» Embora não impeça outras formas desse tipo de ataque
©2002-2004 Matt Bishop(C) 2005 Gustavo Motta 43
Mecanismos e implementação (42)
Mecanismos de controle de acesso (32)
• Chave e cadeado (6)
– Compartilhamento de segredos
Implementa a separação de privilégios
Usa um esquema baseado num limiar (t, n)
» Os dados que se pretende acessar é dividido em n partes
» Quaisquer t partes são suficientes para derivar o dado original
Or-access combinado com o and-access podem realizar esta tarefa
» Para um limiar (3, 10), supondo que cada uma das 10 pessoas têm uma chave de criptografia própria, faz-se a combinação (or-access) 3 a 3 de cada um deles, e usa-se a chave de cada pessoa numa combinação para criptografar a informação numa forma and-access
» Aumenta o número de representações do dados rapidamente, à medida que n e t crescem
» Esquemas criptográficos são mais comuns
©2002-2004 Matt Bishop(C) 2005 Gustavo Motta 44
Mecanismos e implementação (43)
Mecanismos de controle de acesso (33)
• Chave e cadeado (7)
– Compartilhamento de segredos
Esquema de Shamir: usa um limiar (t, n) para compartilhar uma chave criptográfica
» Baseado nos polinômios de Lagrange
» Idéia: considera-se o polinômio p(x) de grau t – 1, definindo-se o termo p(0) para ser a chave
» Computa-se o valor de p em n pontos, excluíndo-se x = 0, para distribuir com as n pessoas
» Pela regras da álgebra, são necessários valores de p em quaisquer t pontos distintos para derivar
o polinomial e, conseqüentemente, o termo constante – a chave