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RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADO 2016
2 | TPF Planege Cenor - Relatório e Contas Consolidado 2016
Relatório e Contas Consolidado 2016 - TPF Planege Cenor | 3
05 ÓRGÃOS SOCIAIS
06 ORGANOGRAMA SOCIETÁRIO
07 RELATÓRIO DE GESTÃO CONSOLIDADO
08 Introdução
10 Análise das Contas
14 Trabalhos Realizados em 2016
35 Perspetivas para 2017
36 Disposições Legais Obrigatórias
36 Considerações Finais
38 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS
39 Balanço Consolidado
40 Demonstração Consolidada de Resultados por Natureza
41 Demonstração das Alterações no Capital Próprio
42 Demonstração Consolidada de Fluxos de Caixa
43 Anexo às Demonstração Financeiras Consolidadas
73 CERTIFICAÇÃO LEGAL DAS CONTAS
76 RELATÓRIO E PARECER DO FISCAL ÚNICO
ÍNDICE
4 | TPF Planege Cenor - Relatório e Contas Consolidado 2016
Gare Ferroviária de Sidi Bel Abbès - Argélia
Relatório e Contas Consolidado 2016 - TPF Planege Cenor | 5
Conselho de Administração
Pedro Alexandre de Pinho Tavares, Presidente Jorge Maurice Banet Nandin de Carvalho, CEO
António Manuel Rebocho Pessoa Vaz, Vogal
António Rui Dias Rodrigues Baptista, Vogal
Carla Sofia Albuquerque da Silva Cascais, Vogal
Carlos José de Oliveira Baião, Vogal
Fernando José Mena Gravito, Vogal
João Paulo Tavares Carvalho, Vogal
Jorge Manuel Sampaio da Novoa de Mello Vieira, Vogal
José António Mateus de Brito, Vogal
José Pedro Correia Colunas Pereira, Vogal
Pedro Castro e Silva Palma e Santos, Vogal
Rui Pedro Manuel Costa Fortes Monteiro, Vogal
Thomas François Hervé Spitaels, Vogal
Vitor Manuel Teixeira da Fonseca, Vogal
Mesa da Assembleia-Geral
Thomas François Hervé Spitaels, Presidente
Pedro Alexandre de Pinho Tavares, Secretário
Fiscal Único
RSM & Associados – Sroc, Lda.. representada por:
- Joaquim Patrício da Silva, ROC n.º 320
- José Carlos Nogueira Faria e Matos, ROC n.º 1.034, Suplente
ÓRGÃOS SOCIAIS
6 | TPF Planege Cenor - Relatório e Contas Consolidado 2016
ORGANOGRAMA SOCIETÁRIO
Relatório e Contas Consolidado 2016 - TPF Planege Cenor | 7
RELATÓRIO DE GESTÃO CONSOLIDADO
Ponte sobre o Rio Arade - Subconcessão do Algarve Litoral - Portugal
8 | TPF Planege Cenor - Relatório e Contas Consolidado 2016
O Grupo TPF Planege Cenor foi criado neste ano de
2016 como resultado da fusão de dois grupos – TPF
PLANEGE e CENOR, os dois pertencentes ao Grupo
plurinacional com sede na Bélgica -TPF, que já tinha
adquirido a Planege em 2001, e a Cenor, mais
recentemente no final de 2015.
O Grupo TPF Planege Cenor passou assim a ser um dos
maiores grupos portugueses de Engenharia e
Arquitetura, com gestão totalmente portuguesa,
embora com acionistas internacionais. O Grupo
comporta um universo de cerca de 400 colaboradores
espalhados por vários países e com várias
nacionalidades, estando, porém, cerca de 250 na Sede
em Portugal.
No ano de 2016, os proveitos da TPF Planege Cenor
ascenderam a cerca de 44,8 milhões de euros,
demonstrando um crescimento de quase 45%
relativamente ao ano anterior, o que espelha bem os
efeitos positivos da fusão no que respeita à dimensão.
As duas empresas concentraram-se na Sede em
Portugal, na Rua Laura Alves, 12, em Novembro de
2016, sendo as contas fusionadas reportadas a 1 de
Janeiro de 2016.
A empresa produz essencialmente serviços de estudos
e projetos de engenharia e arquitetura e serviços de
gestão, coordenação e fiscalização de obras.
Curiosamente em 2016 os dois tipos de serviços
fornecidos equipararam-se em montante de faturação.
Neste ano de 2016 o Grupo executou trabalhos para 19
Países, sendo os mais representativos Angola, com
cerca de 50% da faturação, seguido da Argélia
(aproximadamente 9,3 milhões de euros), Portugal e
Moçambique (2,7 milhões de euros).
A faturação para Portugal foi de somente 4,7 milhões
de euros o que corresponde a 11,2% da faturação total.
Outro aspeto relevante resultante da fusão foi o facto
de termos conseguido reduzir a dependência do
mercado de Angola, que passou de 64% para 50%,
objetivo que continuará a ser perseguido em 2017, ano
em que se prevê uma redução da importância no
volume global de negócios para cerca de 30% do total
de proveitos.
Como contrapartida para esta redução, que se exige
dada a situação económica em que se encontra aquele
País, o Grupo tem procurado compensar com novos
mercados como a Turquia e o Médio Oriente, outros
países africanos e com o mercado português que
deverá ter algum crescimento em 2017.
A rentabilidade do Grupo continuou bem positiva,
sendo de realçar um EBITDA de 14% dos Proveitos,
dentro da média dos últimos cinco anos.
INTRODUÇÃO
O Grupo TPF Planege Cenor consegue agora abranger praticamente todos os domínios da engenharia e da arquitetura, sendo um dos subgrupos mais importantes dentro do Grupo TPF.
Relatório e Contas Consolidado 2016 - TPF Planege Cenor | 9
44,8 milhões de euros
Proveitos registados em 2016
6,25 milhões de euros Valor do EBITDA em 2016
14%
Relação EBITDA/Total de Proveitos
82%
Percentagem da nossa faturação realizada no Continente Africano
48,34 milhões de euros Trabalhos em Carteira em 31 Dezembro 2016
43%
Percentagem de Autonomia Financeira
DESTAQUES
2016
10 | TPF Planege Cenor - Relatório e Contas Consolidado 2016
Angola
50%
Argélia
22%
Portugal
11%
Moçambique
6%
Turquia
3%
Timor
2%
Cabo Verde
2%
Guiné Equatorial
1%
Camarões
1%
Outros
2%
Angola
Argélia
Portugal
Moçambique
Turquia
Timor
Cabo Verde
Guiné Equatorial
Camarões
Outros
ANÁLISE DAS CONTAS
No final do ano de 2016, o Grupo TPF Planege Cenor
apresenta nas suas contas, um volume de negócios
consolidado de 41.810.882,15 euros e um Resultado
Líquido de 3.901.193 euros.
As contas são globalmente positivas e se compararmos
a empresa fusionada com os dados históricos da TPF
Planege verificamos que o Grupo TPF Planege Cenor
melhorou em termos de autonomia financeira,
liquidez, solvabilidade estando por isto mais robusto.
No sentido contrário realça-se o ratio da divida
liquida/EBITDA que nos anos anteriores foi sempre
negativo, atingindo este ano o valor de 0,7, o que
significa que em menos de um ano (8,5 meses) a
empresa tem capacidade para libertar margem para
pagar os empréstimos bancários que contraiu.
Este aumento deve-se, principalmente, à dificuldade de
recuperação de créditos em Angola, como tal a política
da empresa para 2017 é de somente aceitar, no
mercado angolano, novos trabalhos adjudicados
através de multilaterais que garantam o recebimento
na Europa e em USD ou Euros.
A repartição geográfica do volume de negócios está
ilustrada no gráfico abaixo, salientando-se que apesar
da redução da percentagem de faturação em Angola,
este mercado continua a representar 50% da faturação
total consolidada.
De destacar também a diversificação da faturação em
novos mercados demonstrando que o Grupo está hoje
presente em praticamente todos os continentes.
Distribuição Geográfica do Volume de Negócios (em percentagem) | figura 1
Relatório e Contas Consolidado 2016 - TPF Planege Cenor | 11
2012 2013 2014 2015 2016
15,90
24,69
30,92 30,82
44,8
Indicadores 2012 2013 2014 2015 2016
Autonomia Financeira 23% 20% 23% 29% 43%
Liquidez Geral 189% 157% 132% 161% 213%
Solvabilidade 30% 25% 30% 41% 75%
Rentabilidade do Capital Próprio 27% 26% 38% 42% 16%
VAB / Total de Proveitos 37% 39% 42% 46% 48%
Resultados Financeiros / Total de Proveitos -0,8% -0,4% -0,3% -0,5% -0,7%
Divida Liquida / EBITDA -3,4 -3,6 -1,5 -0,1 0,7
EBITDA / Total de Proveitos 14% 10% 14% 20% 14%
Como podemos verificar pelos principais indicadores
económico-financeiros, apresentados no quadro
abaixo, há uma subida significativa dos proveitos que
se deve à incorporação da Cenor.
Todos os restantes ratios, como já se referiu,
consideram-se robustos sendo a queda mais
significativa a rentabilidade dos capitais próprios, o
que se deve ao aumento significativo dos mesmos com
a incorporação da Cenor.
CARACTERIZAÇÃO
ECONÓMICO-FINANCEIRA
Quadro de Indicadores Económico-Financeiros | figura 3
Evolução dos Proveitos (em milhões de euros) | figura 2
12 | TPF Planege Cenor - Relatório e Contas Consolidado 2016
Evolução do Emprego (número médio de colaboradores em 30 de Junho de cada ano) | figura 4
Evolução da Produtividade (em euros por colaborador) | figura 5
PRODUTIVIDADE
E EMPREGO
PRODUTIVIDADE
POR COLABORADOR
159.431 euros
PRODUTIVIDADE INTERNA
POR COLABORADOR
119.313 euros
No final de 2016 a empresa fusionada tinha 281
colaboradores e a produtividade por colaborador
atingia quase os 160.000 euros valor muito próximo do
máximo histórico atingido.
A produtividade interna isto é o valor total produzido,
subtraído da subcontratação, dividido pelo número de
colaboradores médio, atingiu os 119.313 euros,
ligeiramente em baixa (2%) relativamente a 2015.
2012 2013 2014 2015 2016
131
170
185197
281
2012 2013 2014 2015 2016
121 352
145 235
167 135 156 447 159 431
Relatório e Contas Consolidado 2016 - TPF Planege Cenor | 13
2012 2013 2014 2015 2016
89%
98%96%
92%89%
MERCADOS DE FACTURAÇÃO
Felizmente verifica-se no gráfico anexo uma subida
percentual do mercado português que atingiu cerca de
11% da faturação.
A distribuição da faturação por mercado demonstra
que o Grupo vende serviços para praticamente todos os
continentes com uma incidência muito grande em
África (fundamentalmente nos PALOPs) e no Magreb,
mas não só, Camarões e Guiné Equatorial, são também
Países onde estamos presentes e onde pretendemos
expandir a nossa cota de mercado.
Evolução da Faturação Fora do Território Nacional da Sede (% da Faturação) | figura 6
Distribuição da Faturação por Mercado (% da Faturação) | figura 7
14 | TPF Planege Cenor - Relatório e Contas Consolidado 2016
CIDADE LACUSTRE – VILAMOURA XXI, PORTUGAL
A TPF Planege Cenor encontra-se a desenvolver os
estudos e projetos de infraestruturas gerais da Cidade
Lacustre – Vilamoura XXI, promovida pela Lusotur.
Este empreendimento imobiliário, de cariz turístico e
residencial, situa-se junto à Marina de Vilamoura
ocupando uma área aproximada de 110 ha, sendo que
cerca de 25% dessa área se encontra reservada para a
construção de lagos artificiais com a dupla função de
circulação fluvial e utilização de lazer.
O âmbito dos trabalhos contempla o desenvolvimento
dos projetos das infraestruturas urbanas, incluindo
terraplenagens para construção dos lagos e margens,
sistema de renovação e circulação de água dos lagos
com água captada na marina de Vilamoura, obras de
defesa contra cheias (desvio da ribeira do Vale Tisnado,
dique de proteção, dragagens na ribeira da Quarteira e
descarregador dos lagos), infraestruturas rodoviárias,
pontes viárias e pedonais e ainda as infraestruturas de
subsolo. O projeto inclui ainda a conceção dum
estacionamento subterrâneo e edifícios na ilha central.
TRABALHOS REALIZADOS EM 2016
Seguem-se alguns dos trabalhos mais significativos realizados em 2016, selecionados por grupo de
especialidade, nomeadamente: Edifícios, Água e Ambiente, Energia e Infraestruturas de Transportes.
A maior parte dos trabalhos de conceção, isto é, Estudos e Projetos são realizados em Portugal, com o apoio local
dos nossos técnicos permanentes nos países onde se realizam os projetos.
Ao invés, a maior parte dos trabalhos de Gestão de Empreendimentos e de Fiscalização são coordenados e
efetuados por técnicos nos países onde o projeto se realiza, apoiados pela sede do Grupo em Lisboa.
EDIFICIOS
Assumimos que 2016 foi o ano da fusão, o de 2017 será o ano da consolidação e 2018 o ano da projeção.
Relatório e Contas Consolidado 2016 - TPF Planege Cenor | 15
NOVO HANGAR DE PINTURA DE AERONAVES NA
OGMA – INDÚSTRIA AERONÁUTICA DE PORTUGAL
Durante 2016 foi concluída a empreitada de
construção do novo hangar de pintura de aeronaves
civis e militares, de pequeno e grande porte, nas
instalações da OGMA em Alverca, cujo projeto e
fiscalização foram da responsabilidade da TPF Planege
Cenor, em Consórcio.
O trabalho das nossas equipas, durante o ano transato,
centrou-se na fiscalização e coordenação de segurança
e saúde da empreitada de construção deste edifício
com uma área de implantação de 3900 m2.
Com um valor de obras que ascende a
aproximadamente a 8 milhões de euros, este projeto
pauta-se por ser um investimento moderno e único na
Península Ibérica, que permitirá em caso de
necessidade pintar duas aeronaves em simultâneo.
EDIFÍCIO NA RUA DE SÃO PAULO, Nº 260 A 264 -
LISBOA, PORTUGAL
A TPF Planege Cenor voltou a reforçar o seu portfólio
no domínio dos edifícios e reabilitação urbana com os
trabalhos de recuperação de um edifício de 5 pisos na
Rua de São Paulo, em Lisboa, destinado à habitação.
Trata-se de um edifício, cujo valor arquitetónico
implica a cuidada remoção e reabilitação de diferentes
elementos de elevado valor patrimonial, tais como
azulejos, pavimentos, portas, gaiolas pombalinas e
guarnições em madeira, assim como a salvaguarda e
recuperação de fachadas através da instalação de
sistemas de escoramentos e de contenção de fachadas.
As nossas equipas têm como missão a gestão e
fiscalização dos trabalhos de construção e a
coordenação de segurança e saúde em obra.
Com um valor de construção superior a meio milhão de
euros, prevê-se que os trabalhos fiquem concluídos no
prazo de 10 meses.
INSTITUTO NACIONAL DE BIODIVERSIDADE EM
LUANDA, ANGOLA
Também no sector da Gestão e Fiscalização de Obras, o
Ministério do Ambiente confiou à TPF Angola em
parceria com as nossas equipas portuguesas, o
controlo e supervisão das obras de construção do
Edifício Sede do BPC em Luanda
Cidade Lacustre - Vilamoura XXI, Portugal
16 | TPF Planege Cenor - Relatório e Contas Consolidado 2016
A prestação de serviços incluiu, para além da
Fiscalização e Coordenação de Segurança em Obra, a
Coordenação e Revisão dos Projetos, a Gestão e
Organização dos Concursos das Empreitadas e a
Análise de Propostas,
HOSPITAL DA CASA DE SEGURANÇA DA PRESIDÊNCIA
DA REPÚBLICA, ANGOLA
Durante 2016 prosseguiram os trabalhos de
construção do Hospital da Casa de Segurança da
Presidência da República de Angola, cujo projeto,
elaborado pela TPF Planege Cenor, em parceria com a
TPF Angola, envolve uma área de construção de cerca
de 29 000 m2 distribuída por 4 pisos.
A futura Unidade Hospitalar pretende ser uma
referência na área da Saúde em Angola, destacando-se
pela vasta oferta de especialidades e serviços clínicos
disponibilizados. Neste campo destacam-se as áreas de
Cirurgia Robótica, Radioterapia e Medicina Nuclear,
dispondo de equipamentos inovadores no País, entre
os quais um micro-ciclotrão para produção de
radiofármacos.
Com uma capacidade para cerca de 150 camas, das
quais 32 dedicadas a Cuidados Intensivos e
Instituto Nacional de Biodiversidade localizado em
Kilamba, Luanda.
Este contrato, com a duração de 12 meses, conta com o
financiamento do BAD (Banco Africano de
Desenvolvimento) no âmbito do Projeto de Apoio ao
Sector do Ambiente.
LUANDA TOWERS, ANGOLA
O ano de 2016 foi marcado pela conclusão da
Fiscalização e Coordenação de Segurança em Obra do
Empreendimento Luanda Towers, promovido pela
empresa VISTA CLUB – EMPREENDIMENTOS
URBANOS, S.A,
Este empreendimento, orçado em cerca de 290 milhões
de dólares, desenvolve-se numa área total de
construção de 120 000 m2, implantado num terreno
com 7000 m2. O edifício é constituído por um corpo
com 7 pisos ocupando a área total do lote, sendo 2
enterrados, 2 semienterrados e 3 em elevação dos
quais, 4 serão ocupados por estacionamento e 3 por um
centro comercial.
Em cima deste bloco estão construídas 3 torres com 22
pisos, destinando-se 2 a habitação e 1 para aparthotel.
Luanda Towers, Angola
Relatório e Contas Consolidado 2016 - TPF Planege Cenor | 17
Gare Ferroviária de Sidi Bel Àbbes, Argélia
Intermédios, o Hospital possui 5 Blocos Operatórios, 2
blocos de partos, um Hospital de Dia, um Centro de
Hemodiálise, um centro de formação em Cirurgia
Robótica e um Laboratório de Histocompatibilidade,
instalados em edifícios contíguos.
Os serviços de projeto e fiscalização têm sido um
exemplo de eficácia de colaboração entre a TPF
Planege Cenor e a TPF Angola.
PÓLOS INDUSTRIAIS, ANGOLA
Trata-se de um contrato iniciado em 2015, que
confirma o sucesso de anteriores cooperações com o
Ministério da Indústria de Angola, com vista à
promoção do processo de industrialização do país.
Durante 2016, as nossas equipas prosseguiu a sua
missão de desenvolvimento dos projetos de adaptação
do Master Plan desenvolvido em anos anteriores às
localidades do Soyo (Província do Zaire), Malange
(Província de Malange), Porto Aboim (Cuanza Sul),
Massangano (Cuanza Norte), Negaje (Uíge) e Caála
(Huambo).
A equipa de projeto da TPF Planege Cenor, em parceria
com a TPF Angola, é também autora dos projetos gerais
de Arquitetura, Fundações e Estruturas, Instalações
Especiais dos principais edifícios de apoio.
GARE FERROVIÁRIA DE SIDI BEL ABBÈS, ARGÉLIA
Os estudos compreendem as fases de Estudo Prévio e
Projeto de Execução de Arquitetura e das diferentes
especialidades de engenharia da estação ferroviária de
Sidi Bel Abbès com uma área de construção de 8455 m2.
O edifício é composto por dois pisos, o primeiro
destinado às plataformas de embarque e desembarque
de passageiros e zonas públicas, como bilheteiras,
cafetaria, átrio e outros espaços com funções de
assistência ao público. No segundo piso localizam-se as
zonas de pessoal e administração. Acima destes
localiza-se o passadiço de ligação entre as plataformas
de cais de passageiros.
Inserida na nova linha ferroviária dupla de Oued -
Tlelat / Tlemcen, esta estação permite estabelecer a
ligação intermodal pela sua proximidade à estação de
tramway, e localização na área envolvente exterior de
paragens de autocarros e parque de estacionamento de
viaturas ligeiras, inseridos nos estudos de Arranjos
Exteriores no âmbito do presente contrato.
18 | TPF Planege Cenor - Relatório e Contas Consolidado 2016
Também no sector dos edifícios, as nossas equipas
iniciaram em 2016 a fiscalização dos trabalhos de
renovação do Hotel Amaroua, cujo projeto foi também
desenvolvido pela TPF Planege Cenor em 2015.
Estes contratos reforçam a diversificação da nossa
presença num país que se tem relevado um mercado
chave para a TPF Planege Cenor.
ACADEMIA AGA KHAN EM MAPUTO, MOÇAMBIQUE
A TPF Planege Cenor, em Consórcio, participou na
elaboração do Projeto da Academia Aga Khan, em
Maputo, incluindo as assistências técnicas durante o
processo de seleção da empresa construtora e das
obras de construção, para a prestigiada fundação Aga
Khan.
Esta infraestrutura, localizada na Matola, ocupa uma
área de 22 ha, destinada a acolher, numa primeira fase,
750 alunos de praticamente todas as etapas de ensino,
desde berçário, ensino primário, à conclusão do ensino
secundário. As instalações estão planeadas e
projetadas de forma a permitir a futura ampliação das
áreas de ensino e residência para 1200 alunos, numa
segunda fase, mantendo a operacionalidade da
Academia. Os estudos desenvolvidos durante o ano de
2016 incluem o Anteprojeto e o Projeto de Execução de
arquitetura, estruturas, restantes especialidades de
engenharia dos edifícios e zonas exteriores destinadas
ao ensino, alojamento, zonas desportivas, e serviços
administrativos e de apoio, numa área que totaliza na
primeira fase 28 000 m2 de construção.
ASSESSORIA TÉCNICA NO PROJECT MANAGEMENT
DO PROJECTO RESIDENCIAL ZAPE 9A, MACAU
O projeto residencial Zape 9A1 e 9A2, localizado em
Macau, China, compreende a construção de 339
apartamentos, 18 lojas no piso térreo e parqueamento
para 226 lugares de estacionamento.
O empreendimento, com área de implantação de 2320
m2 e área de construção de aproximadamente 36 200
m2, envolve a construção de 2 edifícios interligados,
variando entre 23 e 26 pisos elevados e 4 pisos
enterrados.
A nossa subsidiária Cenor Macau é responsável pela
Assessoria Técnica no Project Management, incluindo
a coordenação e a consultoria técnica de engenharia
durante o desenvolvimento do Projeto de Execução, do
Academia Aga Khan em Maputo, Moçambique Pólos Industriais, Angola
Relatório e Contas Consolidado 2016 - TPF Planege Cenor | 19
Procurement e da Gestão e Supervisão dos trabalhos de
construção.
Demonstrando a confiança que a Companhia De
Desenvolvimento Predial San You, Lda. deposita nas
nossas equipas, esta entidade confiou também à Cenor
Macau o Projeto de Desenvolvimento Residencial no
Lote 135, na Avenida do Dr. Rodrigo Rodrigues.
ILHAS NO MAR DE MARMARA, TURQUIA
Beneficiando de uma localização estratégica, a Turquia
é naturalmente uma das peças-chave na ligação entre o
Ocidente e o Oriente.
Através da sua subsidiária local, a TPF Planege Cenor
tem demonstrado ser merecedora da confiança dos
nossos Clientes, tendo desenvolvido em 2016 um
importante contrato de Estudos e Projeto para a
conceção das Ilhas de Marmara para o Município de
Istambul, para além da sua participação no Programa
de Parceria Público-Privada (PPP) na construção de
dois Campus de Saúde para o Ministério da Saúde.
A TPF Planege Cenor desenvolveu durante 2016, para
o Município de Istambul, o Master Plan e o Estudo
Prévio de três ilhas localizadas no mar de Mármara,
com uma área total de 1500 hectares, e de uma
plataforma no litoral do mar Negro, com área total de
3900 ha.
Este emblemático projeto, com um custo de
aproximadamente 1200 milhões de euros, será
construído com recurso aos solos e rochas
provenientes da escavação do novo canal de Istambul.
O âmbito do trabalho inclui os aspetos arquitetónicos,
técnicos e económicos. A missão da TPF Planege Cenor
foi desenvolvida em quatro etapas: avaliação das
condições geotécnicas, conceção do plano geral,
estimativa do custo de construção e análise da
viabilidade económica.
Os estudos estão a ser executados em parceria com as
equipas da nossa filial na Turquia, sendo um exemplo
de sucesso da cooperação entre as equipas nacionais e
locais.
Projeto Residencial ZAPE 9A, Macau
20 | TPF Planege Cenor - Relatório e Contas Consolidado 2016
ÁGUA E AMBIENTE
CIRCUITO HIDRÁULICO DE REGUENGOS DE
MONSARAZ E RESPETIVO BLOCO DE REGA,
PORTUGAL
A EDIA – Empresa de Desenvolvimento e Infra-
Estruturas do Alqueva, S.A. confiou à TPF Planege
Cenor, em Consórcio, a elaboração do Projeto de
Execução e Estudo de Impacte Ambiental do Circuito
Hidráulico de Reguengos de Monsaraz e Respetivo
Bloco de Rega.
O Circuito Hidráulico de Reguengos, que se inicia no
canal Álamos/Loureiro faz a interligação entre a
barragem dos Álamos e a barragem do Loureiro, e tem
como objetivo transportar o caudal necessário para o
bloco de rega de Reguengos e para o reforço do
Perímetro da Vigia. Os estudos incluem o
dimensionamento da rede de rega primária, rede de
rega secundária, rede viária, rede de drenagem,
sistema de monitorização, automação e telegestão,
elaboração do Plano de Segurança e Saúde, Plano de
Prevenção e Gestão de Resíduos de Construção e
Demolição, SIG e Expropriações.
ESTUDOS E PROJETOS - FUNDO DE ÁGUA E
SANEAMENTO (FASA), CABO VERDE
Dando seguimento aos trabalhos desenvolvidos no
âmbito do Projeto WASH, em Cabo Verde, para o
Millennium Challenge Account – Cabo Verde II, a TPF
Planege Cenor, em consórcio, desenvolveu "Estudos e
Projectos I no Âmbito do Fundo de Água e Saneamento
(FASA)".
Estes trabalhos incluem quatro projetos, três dos quais
respeitantes a ETAR e redes de saneamento em três
cidades da ilha de Santiago, Cidade Velha, João Teves e
Pedra Badejo, e o quarto referente à caracterização e
estudo do tratamento terciário das águas residuais da
Ribeira da Vinha na ilha de S. Vicente.
Os estudos, com uma duração de 5 meses, foram
desenvolvidos em três fases compreendendo a fase de
diagnóstico e elaboração dos critérios de conceção, a
fase de Anteprojeto e Estudo de Viabilidade Técnica e
Financeira, e a fase de elaboração dos Projetos de
Execução.
Perfis Ambientais em 25 distritos do Vale do Zambeze, Moçambique
Relatório e Contas Consolidado 2016 - TPF Planege Cenor | 21
O FASA, no valor de 21 milhões de dólares, integra o
projeto WASH e tem como objetivo financiar as
melhorias nas infraestruturas do sector de água e
saneamento em Cabo Verde, incidindo ao nível dos
projetos, obras e assistência técnica às operadoras,
com especial relevância para as questões sociais e de
género.
PROJETO DE MOBILIZAÇÃO DAS ÁGUAS DE
SUPERFÍCIE, CABO VERDE
Concluído em 2016, este estudo, para o Ministério de
Desenvolvimento Rural, consistiu na avaliação de 21
locais potencialmente aptos para a construção de
barragens de retenção de águas superficiais para a
construção dos correspondentes sistemas de regadio,
em Cabo Verde.
Numa primeira fase foram selecionadas os 10 locais
mais adequados à construção das barragens e foram
desenvolvidos os respetivos Estudos Prévios.
Posteriormente, e com base nos resultados apurados
em fase de estudo prévio, foram selecionados 5 locais
para desenvolvimento dos Projetos de Execução,
incluindo os respetivos Processos de Concurso para
lançamento dos concursos das empreitadas de
construção.
A TPF Planege Cenor continuou também a assegurar a
assistência técnica à construção da Barragem de
Principal e respetiva rede de rega, na ilha de Santiago
PLANOS DIRETORES DE ÁGUA E SANEAMENTO DAS
ILHAS DE SANTIAGO E DA BOA VISTA, CABO VERDE
Os Planos Diretores de Água e Saneamento das Ilhas de
Santiago e Boa Vista tiveram como objetivo principal
desenvolver dois planos com vista à gestão integrada
dos recursos hídricos das ilhas.
Estes planos contemplaram a Avaliação Ambiental e
Social Estratégica com o objetivo, não só garantir que
as questões de sustentabilidade ambiental, social e de
género fossem devidamente consideradas no processo
de tomada de decisão do Plano, como também
identificar diretrizes para apoio à implementação dos
mesmos, de forma a potenciar os benefícios para um
horizonte de estudo de 25 anos.
No âmbito destes estudos, mereceu especial atenção o
papel de novos projetos de mobilização de água bruta
Estudo de Mobilização das Águas de Superfície, Cabo Verde
Projeto I no âmbito do Fundo de Água e Saneamento (FASA), Cabo Verde
22 | TPF Planege Cenor - Relatório e Contas Consolidado 2016
a partir da dessalinização de água do mar e do
armazenamento de águas superficiais.
Os estudos foram concluídos durante 2016.
ABASTECIMENTO DE ÁGUA POTÁVEL DA CIDADE DE
MONGOMEYEN, GUINÉ EQUATORIAL
Com o objetivo de assegurar o fornecimento de água a
uma população de 11.050 habitantes no município de
Mongomeyen e comunidades vizinhas, iniciou-se em
2016 a construção do sistema de abastecimento de
água potável da cidade de Mongomeyen, na província
de Wele-Nzas.
Os trabalhos do sistema de abastecimento de água
envolvem a construção da captação de água e respetivo
sistema de bombagem, a tubagem de adução à estação
de tratamento de água e a construção desta última com
uma capacidade de 2400 m3/dia, a instalação da rede
de distribuição numa extensão de 18 km, as respetivas
ligações domiciliárias e um reservatório com
capacidade de 1800 m3. O serviço às populações é
efetuado através da rede de abastecimento que
compreende 500 ligações domiciliárias e 50
Barragem de Foz Tua
fontanários públicos, estando também prevista uma
ligação ao aeroporto internacional de Mongomeyen. A
extensão total das tubagens de distribuição e
abastecimento é de 60 km.
Está também prevista a construção de um edifício que
centralizará o controlo automatizado de todo o sistema
e um laboratório de análises para controlo da
qualidade da água.
As equipas locais da TPF GE Ingenieria tem a seu cargo
a fiscalização dos trabalhos de construção.
REDE DE ÁGUAS E LIGAÇÕES DOMICILIÁRIAS - UÍGE,
ANGOLA
Adjudicado em 2013, o projeto de “VERIFICAÇÃO DO
PROJECTO E FISCALIZAÇÃO DAS OBRAS DA REDE DE
ÁGUAS E LIGAÇÕES DOMICILIÁRIAS AO UÍGE”
prosseguiu durante o ano de 2016. Trata-se de uma
obra particularmente complexa pela sua inserção
numa área periurbana desordenada e densamente
povoada, mas que no final irá assegurar o acesso a água
potável da população da zona antiga da cidade e de 11
bairros periféricos.
Abastecimento de Água Potável da Cidade de Mongomeyen, Guiné Equatorial
Relatório e Contas Consolidado 2016 - TPF Planege Cenor | 23
Financiado pelo Banco Mundial e valor final de
construção estimado em 7,5 milhões de euros, este
projeto prevê no total a execução de 160 km de
tubagem em PEAD, nos diâmetros de 63 mm até 630
mm e a alimentação de 9400 Ligações Domiciliárias e
Torneiras de Jardim.
REABILITAÇÃO DO SISTEMA DE DRENAGEM DE
ÁGUAS PLUVIAIS DA BEIRA, MOÇAMBIQUE
Em Janeiro de 2016 teve início a 2ª Fase do Estudo de
Viabilidade, Projeto de Execução e Supervisão da
Construção da “Reabilitação do Sistema de Drenagem
de Águas Pluviais da Cidade da Beira”, em Moçambique,
referente à Supervisão dos Trabalhos de Construção.
Esta fase compreende a implementação do projeto de
reabilitação total do sistema de Canais A0, A2 e A4 e a
reabilitação parcial dos Canais A1 e A3 numa extensão
de 9 km. Além destas estruturas de escoamento, está
também prevista a reabilitação do Desaguadouro das
Palmeiras e das Estações de Controlo EC1 e EC3, bem
como a construção das Estações de Controlo EC2; EC4
e a Bacia de Retenção e Controlo da Maraza, com
capacidade de armazenamento de 175.000 m3.
A Equipa de Supervisão é composta por 6 técnicos e o
serviço terá a duração de 30 meses de construção, a que se segue um período de acompanhamento de 12
meses.
PROJETOS E OBRAS HIDRÁULICAS EM MAPUTO,
MOÇAMBIQUE
Em 2016 prosseguiram os trabalhos do projeto “Obras
Prioritárias de Drenagem de Maputo”. Este trabalho
teve início com o Estudo de Viabilidade de um conjunto
de intervenções de drenagem de águas pluviais para
proteção de algumas zonas críticas. Foi produzido um
Estudo de Impacto Ambiental, tendo-se adaptado uma
solução de engenharia que conseguiu reduzir a
necessidade de demolição de construções existentes,
que de outro modo exigira um Plano de
Reassentamento das populações afetadas.
Concluído o Projeto de Execução das obras a realizar,
incluindo os documentos de concurso para seleção de
um empreiteiro, será selecionada a empresa ou
consórcio construtor dando origem à fase de
supervisão das obras cuja responsabilidade é também
do Consórcio liderado pela TPF Planege Cenor. É
Sistema de Drenagem da Beira, Moçambique
Rede de Águas e Ligações Domiciliárias ao Uíge, Angola
24 | TPF Planege Cenor - Relatório e Contas Consolidado 2016
esperada uma duração de 18 meses para as obras de
construção, seguidas de um período de período de
acompanhamento de 12 meses.
Este projeto, financiado pelo Banco Mundial, insere-se
num Programa mais alargado de intervenções de
mitigação e adaptação às alterações climáticas, por
forma a minimizar efeitos económicos e sociais
resultantes de fenómenos de precipitação intensa e de
curta e média duração.
As nossas equipas foram também responsáveis pela
elaboração do projeto da Rede de Abastecimento de
Água de Maputo, para construção e reabilitação da rede
de distribuição em cerca de 350 km de tubagem, com
vista a aumentar a capacidade de adução, a redução de
água não contabilizada e a reabilitação, reforço e
extensão da rede de distribuição, e o fornecimento de
água para as áreas periurbanas. As obras de construção
e assistência técnica à obra terminaram em 2016.
CARACTERIZAÇÃO DOS PERFIS AMBIENTAIS EM 25
DISTRITOS DO VALE DO ZAMBEZE, MOÇAMBIQUE
Dando continuidade aos estudos para a Agência de
Desenvolvimento do Vale do Zambeze,
designadamente a elaboração do Plano Especial de
Ordenamento do Território da Província de Tete e
parte da Bacia do Zambeze, a TPF Planege Cenor, em
parceria com a TPF Moçambique, assinou em 2016 um
novo contrato para realização dos estudos de
caracterização dos Perfis Ambientais em 25 distritos
do Vale do Zambeze.
Estes estudos, com uma área de intervenção de 220
000 km2 (cerca de 30% do país) e com duração prevista
de 6 meses, visam a elaboração de documentos
orientadores para a implantação das políticas de
desenvolvimento regional para o Vale do Zambeze,
constituindo uma das principais ferramentas de
planeamento nacional e regional e de apoio à decisão
em processos de planeamento e gestão.
PLANOS DE BACIAS HIDROGRÁFICAS DOS RIOS
MESSALO E LÚRIO, MOÇAMBIQUE
No âmbito do planeamento territorial, a Direcção
Nacional de Recursos Hídricos adjudicou, em 2016, ao
Consórcio TPF a elaboração do Plano de Bacia
Hidrográfica do Rio Messalo.
Com uma área de intervenção de 24 437 km2, este
trabalho consiste na elaboração de um Plano Integrado
Planos de Bacia Hidrográfica dos Rios Messalo e Lúrio, Moçambique
Relatório e Contas Consolidado 2016 - TPF Planege Cenor | 25
de Gestão da Bacia do Messalo contemplando
estratégias de gestão de cheias e secas, tendo em vista
a melhoria do nível socioeconómico das comunidades.
Esta bacia confronta a sul com a Bacia do Rio Lúrio, cujo
Plano de Bacia Hidrográfica foi alvo de um outro
contrato financiado pelo Banco Mundial e em curso
pela TPF Planege durante 2016.
Com uma área de intervenção de cerca de 60 800 km2,
o Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Lúrio tem como
principal objetivo a definição da estratégia de
desenvolvimento social, económico e ambiental
sustentável da bacia, onde a componente da
capacitação e formação dos técnicos que no futuro
serão responsáveis pela implementação e gestão do
plano assume especial relevância.
REDE DE DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA DE DAR ES
SALAAM, TANZÂNIA
Na Tanzânia, 2016 foi marcado pelo desenvolvimento
do projeto de expansão da rede de distribuição de água
e respetivas ligações domiciliárias de Dar Es Salaam,
com vista a servir em 2032 uma população de 11,3
milhões de habitantes.
Sistema de Distribuição de Água de Dar Es Salaam, Tanzânia
Dar es Salaam é o maior centro urbano da Tanzânia e
na última década vem assistindo a um dos mais
acelerados crescimentos urbanos da África
Subsaariana. Os estudos abrangem a cidade de Dar es
Salaam e distritos periféricos numa área de 310 000 ha.
Este projeto, com um valor total de investimento
estimado em cerca de 650 milhões de dólares e cuja
entidade gestora é a DAWASA – Dar es Salaam Water &
Sewerage Authority, incluiu o prolongamento da rede
de distribuição em 2000 km, por forma a aumentar a
área de cobertura do serviço.
Os estudos, desenvolvidos de acordo com as Diretrizes
do Banco Mundial, incluíram a revisão do Master Plan,
os estudos de modelação hidráulica e estudos
topográficos, a elaboração dos Projetos de Execução da
expansão da rede de distribuição e ligações
domiciliárias, e a elaboração do processo de concurso
para a empreitada de construção.
Trata-se de um mercado com boas potencialidades
para expansão da nossa atividade e onde iremos
continuar a concentrar os nossos esforços para
aquisição de novas oportunidades de negócio.
SISTEMA DE DRENAGEM DE PANTE MACASSAR,
TOMOR LESTE
No âmbito do Plano de Desenvolvimento Estratégico
2011-2030, o Governo de Timor Leste contratou a TPF
Planege Cenor para elaboração do Projeto do Sistema
de Drenagem de Águas Pluviais de Pante Macassar.
As nossas equipas foram responsáveis pela elaboração
dos estudos e projeto de reabilitação da rede de
drenagem de águas pluviais urbanas existente e da
nova rede a construir, numa área de intervenção de
cerca de 1000 ha, incluindo a realização dos estudos
topográficos, hidrológicos, e elaboração do Masterplan
das Bacias Hidrográficas de Pante Macassar.
Em 2016 foi criada a TPF Cenor Timor, instalada num
mercado de grande importância, quer pelas
oportunidades de negócio num país lusófono, onde
queremos estar presentes e bem referenciados, mas
também pela proximidade a outros países vizinhos que
poderão proporcionar novas oportunidades de
expansão geográfica da nossa atividade no Extremo
Oriente.
26 | TPF Planege Cenor - Relatório e Contas Consolidado 2016
INFRAESTRUTURAS DE TRANSPORTE
MODERNIZAÇÃO DO TROÇO FERROVIÁRIO
MANGUALDE – GUARDA, PORTUGAL
As Infraestruturas de Portugal confiaram ao Consórcio,
liderado pela TPF Planege Cenor, o Estudo de
Viabilidade, Estudo Prévio, Estudo de Impacte
Ambiental, Projeto de Execução e Recape para a
Modernização do Troço Ferroviário Mangualde –
Guarda, na linha da Beira Alta, numa extensão de 73
km.
Os estudos, com uma duração prevista de 14 meses,
incluem a elaboração do projeto, com vista a eliminar
os constrangimentos de capacidade ao nível da
infraestrutura, a adaptação de Estações para permitir o
cruzamento de comboios com 750 m de comprimento
e garantir a interoperabilidade com a rede
transeuropeia de transportes.
Estes trabalhos inserem-se no Projeto da
Modernização da Linha da Beira Alta entre Pampilhosa
e Vilar Formoso (Fronteira) que visa reforçar a ligação
ferroviária do norte e centro de Portugal com a Europa,
de modo a viabilizar um transporte ferroviário de
mercadorias eficiente, potenciando a competitividade
da economia nacional.
EN/ER 218 - PONTE SOBRE O RIO MAÇÃS E ACESSOS,
PORTUGAL
Durante 2016 foi desenvolvido o Estudo Rodoviário
dos Acessos à nova Ponte sobre o Rio Maçãs, para o IP-
Infraestruturas de Portugal S.A.. Este projeto
contemplou os estudos rodoviários e estruturais da
ligação variante à estrada nacional EN 218 que liga
Miranda do Douro a Bragança, numa extensão de cerca
de 3 km, atravessando o Vale do Rio Maçãs. Face à
acentuada topografia deste vale, grande parte do
traçado desenvolveu-se à custa de obras de arte
especiais, nomeadamente uma ponte e um viaduto com
comprimentos de 850 m e 230 m, respetivamente.
Merece especial destaque a ponte sobre o Rio Maçãs
com um vão máximo de 180 m e uma altura máxima de
pilar de cerca de 130 m.
Troço Ferroviário Mangualde – Guarda na Linha da Beira Alta, Portugal
Relatório e Contas Consolidado 2016 - TPF Planege Cenor | 27
SUBCONCESSÕES DO BAIXO ALENTEJO E ALGARVE
LITORAL, PORTUGAL
Também no domínio da gestão e supervisão de obras,
a TPF Planege Cenor continuou durante 2016 a
assegurar a sua presença na construção de duas
importantes infraestruturas rodoviárias nacionais, a
Subconcessão do Baixo Alentejo e a Subconcessão do
Algarve Litoral.
A Subconcessão do Baixo Alentejo é constituída por
342 km de lanços para construção, conservação e
exploração, dos quais 68 km são com portagem e
integra a A26/IP8 entre Roncão e Beja, ligando os
distritos de Setúbal e Beja.
A Subconcessão do Algarve Litoral, que se desenvolve
no distrito de Faro, é constituída por 118 km e abrange
a requalificação, beneficiação e exploração da
EN/ER125, entre Vila do Bispo e Faro, e a construção
de variantes em Lagos, Troto e Faro.
Através do contrato firmado com as Infraestruturas de
Portugal, S.A., as nossas equipas têm como missão a
gestão e fiscalização dos trabalhos de construção,
incluindo a coordenação de segurança e saúde em obra,
até meados de 2017, data em que se prevê a conclusão
das empreitadas de construção.
ALARGAMENTO E BENEFICIAÇÃO DA A1 –
AUTOESTRADA DO NORTE, SUBLANÇO ALBERGARIA
/ ESTARREJA, PORTUGAL
No domínio das infraestruturas rodoviárias, a BRISA
adjudicou à TPF Planege Cenor o Projeto de Execução
do Alargamento e Beneficiação da A1 – Autoestrada do
Norte, Sublanço Albergaria / Estarreja, numa extensão
de 11 km, incluindo a adaptação geométrica de ambos
os ramos de entrada e saída da A1 do Nó de Albergaria
e da Área de Serviço de Antuã e a Beneficiação integral
do Nó de Albergaria.
O Projeto, com uma duração total de 8 meses, incluiu o
Estudo Rodoviário e os trabalhos de Topografia e de
Prospeção Geológico-Geotécnica para caracterização
dos pavimentos existentes, tendo por objetivo a
definição de soluções para a introdução do perfil
transversal compatível com o alargamento futuro para
2x4 vias.
EN/ER 218 - Ponte sobre o Rio Maças e Acessos, Portugal
Subconcessão do Algarve Litoral, Portugal
28 | TPF Planege Cenor - Relatório e Contas Consolidado 2016
GESTÃO E FISCALIZAÇÃO DE FERROVIA, ARGÉLIA
Com uma presença consolidada no mercado argelino, a
TPF Planege Cenor, em articulação com a TPF Algérie,
continuou a assegurar em 2016 a manutenção de
diversos contratos no sector dos transportes,
nomeadamente no domínio da Ferrovia.
A trabalhar nesta área na Argélia desde 2008 com o
contrato de supervisão e coordenação dos trabalhos de
remodelação da linha Annaba-Ramdane Djamel, a TPF
Planege Cenor criou ao longo destes anos uma sólida
imagem de capacidade técnica e de cooperação no seio
da ANESRIF, tendo vindo a merecer a sua confiança em
sucessivos contratos que lhe foram atribuídos. Em
2016 estivemos presentes na execução de quatro
grandes projetos ferroviários, num total de cerca de
700 km de extensão, nomeadamente nas linhas de
Annaba-Ramdane Djamel, Relizane-Tiaret-Tissemsilt,
Oued Tlelat-Tlemcene, e linha mineira Este – Lot 3.
ESTUDOS E PROJECTOS DE FERROVIA, ARGÉLIA
Também na área de Estudos e Projetos no sector
ferroviário continuámos a assegurar a manutenção dos
contratos em curso (em consórcio), nomeadamente a
elaboração de três projetos de execução de novas
linhas ferroviárias para a COSIDER, uma das principais
empresas estatais de obras públicas.
As linhas de Ksar El Boukhari-Boughzoul e de
Boughzoul-Djelfa, com um total de 180 km, fazem parte
do projeto de ligação Sul/Este que irá permitir o acesso
ferroviário de pessoas e mercadorias às zonas
interiores do país.
O projeto de renovação e duplicação da linha Beni
Mansour-Bejaia, numa extensão de 87 km, permitirá a
circulação de comboios de passageiros a 180 km/h e de
mercadorias a 100 km/h, e será um dos principais
fatores de desenvolvimento do porto de Bejaia. Este
estudo é desenvolvido em condições particularmente
exigentes e com um faseamento construtivo complexo,
uma vez que a circulação ferroviária não poderá ser
interrompida durante a fase de execução dos trabalhos.
REVISÃO DE PROJECTO DE RODOVIA - CIRCULAR
EXTERIOR DE ALGER, ARGÉLIA
No ano de 2016 prosseguiram os trabalhos de
verificação/validação do projeto de execução (“bom
Linha Ferroviária Annaba-Ramdane Djamel, Argélia
Relatório e Contas Consolidado 2016 - TPF Planege Cenor | 29
para construção”) da 4ª Circular exterior de Alger
numa extensão de 33 km.
Os serviços incluem a validação de todos os
procedimentos de garantia da qualidade e a verificação
dos critérios de cálculo e conteúdo técnico de cerca de
4000 planos e especificações técnicas, produzidos pelo
gabinete de projeto e de preparação de obra da
Condotte S.p.A., na sua qualidade de responsável pelo
projeto de detalhe e de empreiteiro geral desta obra.
O elevado ritmo de produção dos planos para a obra, e
o número e diversidade geográfica dos intervenientes
obrigou à implementação de um sistema de gestão de
controlo e partilha de documentos, e dos respetivos
protocolos de segurança para as aprovações e emissão
de pedidos de alteração.
INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS DE EXPLORAÇÃO
DA AUTOESTRADA ESTE-OESTE – LOTES CENTRAL E
OESTE, ARGÉLIA
No domínio das infraestruturas rodoviárias na Argélia,
a TPF Planege Cenor, em parceria com as nossas
equipas argelinas, está a desenvolver os Projetos de
Execução de trinta e três Praças de Portagem e de mais
de uma centena de instalações e equipamentos de
exploração nos lotes Central e Oeste da Autoestrada
Este-Oeste, numa extensão total de cerca de 700 km.
Tratam-se de dois contractos distintos, cujos clientes
são, no Lote Central, a maior empresa argelina de
construção, a COSIDER Travaux Publics, e no Lote
Oeste, uma das empresas referência em Portugal no
sector da construção, a TEIXEIRA DUARTE -
Engenharia Construções, S.A..
Os trabalhos no Lote Central, que atravessa as
províncias de Bordj Bou Arréridj, Bouira, Boumerdes,
Alger, Blida, Ain Defla e Chlef ao longo de 367 km no
norte argelino, incluem a elaboração dos projetos de 18
Praças de Portagem, 7 Centros de Manutenção, 20
Áreas de Repouso e 10 Áreas de Serviço, num total de
55 instalações. As nossas equipas têm como missão a
elaboração dos estudos de terraplanagens, pavimentos
e traçado e infraestruturas gerais.
Os trabalhos no Lote Oeste, que atravessa as províncias
de Relizane, Mascara, Sidi Bel Abbès e Tlemcen ao
longo 330 km, compreendem a elaboração dos Projetos
de 15 Praças de Portagem, 7 Centros de Manutenção,
22 Áreas de Repouso e 13 Áreas de Serviço, num total
Instalações e Equipamentos de Exploração da Autoestrada Este-Oeste – Lotes Central e Oeste, Argélia
30 | TPF Planege Cenor - Relatório e Contas Consolidado 2016
de 57 instalações. As nossas equipas têm como missão
a elaboração dos estudos de terraplanagens,
pavimentos e traçado, infraestruturas gerais, bem
como os estudos de arquitetura e restantes
especialidades de engenharia dos edifícios.
EXTENSÃO DA REDE DE METRO DA CIDADE DE
ARGEL, ARGÉLIA
A COSIDER Travaux Publics, através do contrato
estabelecido com a Entreprise Metro d’Alger (EMA),
entidade responsável pela exploração da rede de metro
da capital, confiou à TPF Planege Cenor, em Consórcio,
a elaboração dos projetos de execução de dois troços
da rede de metro da cidade de Argel, no valor global de
7,8 milhões de euros.
O primeiro projeto, designado por Extensão E: El
Harrach – Aeroporto, permitirá completar a
emblemática ligação metropolitana entre o centro da
cidade e o seu aeroporto. A nossa missão inclui a
elaboração do projeto de execução de todos os
trabalhos de construção civil de um túnel com 9 km de
extensão, a construir com recurso a tuneladora, de 9
estações e 10 poços de ventilação. O prazo global do
contrato é de 60 meses.
O segundo projeto, a Extensão F: Ain Naadja – Baraki,
permitirá a ligação à rede ferroviária na gare Gue de
Constantine e na futura gare intermodal. A nossa
missão inclui a elaboração do projeto de execução de
todos os trabalhos de construção civil de um túnel com
1,6 km de extensão, construído pelo método
tradicional e de um poço de ventilação. O prazo global
da empreitada é de 34 meses.
Esta missão dá continuidade a outros trabalhos
desenvolvidos em anos anteriores para expansão do
metro de Argel, nomeadamente a extensão para Norte
da Linha 1 que atravessa o centro da cidade na zona
histórica numa extensão de 1750 m.
MODERNIZAÇÃO DA LINHA FÉRREA Nº18 KUTNO-
PILA, POLÓNIA
O objetivo do projeto é o de melhorar as condições
técnicas dos 247 km de linha dupla eletrificada
localizada na região de Lodz, Kujawy-Pomerania e
Wielkopolska através da modernização que permite
restaurar os parâmetros operacionais originais.
Mais precisamente, o projeto envolve a melhoria das
condições técnicas da ligação da linha, numa distância
Extensão da Rede de Metro de Alger - Extensão E: El Harrach – Aeroporto, Argélia
Relatório e Contas Consolidado 2016 - TPF Planege Cenor | 31
de 50 km, incluindo as cidades de Bydgoszcz e Torun
(que fazem parte da Área Metropolitana de Bydgoszcz-
Torun), o que beneficiará a eficiência no transporte
ferroviário nesta secção com a eliminação dos limites
de velocidade resultantes das fracas condições da
infraestrutura. A modernização não só permitirá que a
velocidade de comboios de passageiros passe para 120
km/h e os comboios de mercadorias para 100 km/h,
mas também assegurará aos utilizadores um elevado
nível de confiança e conforto enquanto prolonga o
serviço da rede.
De salientar que melhorar a qualidade da ligação da
linha é um importante elemento de integração no
transporte urbano. Os nossos técnicos levaram a cabo
a gestão e fiscalização do contrato de projeto e
construção (sob condições FIDIC) durante o ano de
2016.
Outros exemplos de sucesso da colaboração da TPF
Planege Cenor com a nossa parceira local do Grupo TPF
são os contratos de supervisão da estrada nº 732 Stary
Gózd - Przytyk e Warszawa - Góra Kalwaria no domínio
das infraestruturas rodoviárias.
ASSISTÊNCIA TÉCNICA E SUPERVISÃO DO
AGLOMERADO SINAIA, JUDETUL PRAHOVA, ROMÉNIA
A semelhança do que acontece no mercado da Polónia,
a TPF Planege Cenor tem continuado a colaborar com a
TPF Romania, através das suas capacidades técnicas e
curriculares, sendo a maior parte do trabalho seja
realizado pela empresa local do Grupo TPF. Em 2016
assegurámos a continuidade das parcerias já
estabelecidas, nomeadamente no projeto de
Reabilitação de 11 Ruas em Bucareste e na Extensão e
Reabilitação do Sistema de Abastecimento e Água e
Esgotos em Prahova
A Extensão e Reabilitação do Sistema de
Abastecimento e Água e Esgotos em Prahova é um
Projeto financiado pela União Europeia pelo Fundo de
Coesão e cofinanciado pelo Governo Romeno e fundos
locais, sendo o beneficiário dos trabalhos a SC Hidro
Prahova SA.
Os trabalhos são divididos em 2 Contratos de Serviço
(Assistência Técnica para projeto, gestão e supervisão
dos Trabalhos) e 9 Empreitadas de obras.
Linha Férrea n.º18 Kutno-Pila, Polónia
32 | TPF Planege Cenor - Relatório e Contas Consolidado 2016
O Contrato de Serviços CS2 “Assistência Técnica e
Supervisão do Aglomerado Sinaia, Prahova" tem três
componentes, nomeadamente (i) a de Projeto que
implica a atualização do Estudo de Viabilização
existente, documentação técnica por forma a obter o
Certificado de Planeamento, Notificações e Autorização
de Construção, preparação do Projeto Técnico e
Detalhes de Execução; (ii) a componente Gestão que
implica a preparação da folha de dados de aquisição e
caderno de encargos, assegurando o apoio da
Autoridade Contratante; (iii) e a componente
Supervisão que implica a supervisão dos trabalhos de
execução das obras do contrato CL4 "Extensão da Rede
de Esgotos e Coletores em Azuga, Busteni, Sinaia em
Prahova".
O Contrato de Trabalhos CL4 inclui as obras de
Extensão do sistema de recolha de águas residuais em
Azuga, Buşteni e Sinaia com 26,585 km de extensão, a
reabilitação hidráulica dos coletores de esgoto
existentes em Azuga, Busteni e Sinaia (modernização
das condutas com DN 250 a DN 1000 mm de diâmetro)
de 4,716 km de extensão e 15 novas estações de
bombagem para Azuga, Buşteni e Sinaia com um novo
emissário de descarga de 4050 km de extensão.
CONSTRUÇÃO E REABILITAÇÃO DE ESTRADAS EM
OECUSSE, TIMOR LESTE
Em 2016, a TPF Cenor Timor foi também responsável
pela fiscalização de um conjunto de infraestruturas
rodoviárias no enclave do Oecusse, promovido pelo
Governo como uma Zona Económica Especial.
As nossas equipas locais asseguraram a fiscalização
dos trabalhos de construção e reabilitação das estradas
do distrito de Oecusse, inseridas no plano de
desenvolvimento das infraestruturas da Zona Especial
de Economia Social de Mercado de Timor Leste.
Este contrato, com a duração total estimada de 33
meses e da responsabilidade da Direcção de Estradas,
Pontes e Controlo de Cheias, compreende a supervisão
de várias estradas num total de 50 km, incluindo
diversas pontes.
Este contrato insere-se no Plano Estratégico de
Desenvolvimento de Timor Leste que prevê a
construção e manutenção de um leque de
infraestruturas essenciais ao desenvolvimento
económico e social do país.
Construção e Reabilitação das Estradas do Distrito de Oecusse, Timor Leste
Relatório e Contas Consolidado 2016 - TPF Planege Cenor | 33
ENERGIA
Aproveitamento Hidroelétrico de Bini em Warak, na região de Adamaoua, Camarões
APROVEITAMENTO HIDROELÉTRICO DE BINI EM
WARAK, CAMARÕES
A TPF Planege Cenor é a líder do consórcio no contrato
de assistência técnica ao Dono de Obra e fiscalização da
construção do Aproveitamento Hidroelétrico de Bini
em Warak, na região de Adamaoua, nos Camarões, cuja
obra tem como data prevista de finalização o ano de
2022.
Este importante contrato, da responsabilidade do
Ministério da Água e Energia, contempla a construção
da barragem, com capacidade de armazenamento de
603 hm3, da central hidroelétrica com capacidade de
produção estimada de 75 MW, de uma linha de elétrica
de alta tensão de 225 kV, do sistema de eletrificação
rural, e a reabilitação e construção das vias de acesso
ao local do projeto, totalizando um valor de obra
superior a 350 milhões de euros.
A construção desta infraestrutura implicará também o
reassentamento das comunidades afetadas pela
implementação do projeto, incluindo a construção das
respetivas infraestruturas de reassentamento, estando
esta componente refletida no Plano de Gestão
Ambiental e Social da Obra.
Também no norte do país, continuámos a colaborar
com os nossos parceiros da TPF Setico Ingénierie, na
fiscalização dos trabalhos de reabilitação dos
perímetros irrigados, diques de Maga & Logone e do
Mayo Vrick.
APROVEITAMENTO HIDROELÉTRICO DE CACULO
CABAÇA, ANGOLA
A TPF Planege Cenor realizou, em 2016, a revisão da
metodologia técnica para a construção do
Aproveitamento Hidroelétrico de Caculo Cabaça no Rio
Kwanza, através do contrato estabelecido com o
consórcio China Gezhouba Group Corporation (CGGC)
e Niara Holding, enquadrado no âmbito do contrato de
Projeto-Construção (EPC) estabelecido entre este
Consórcio e o governo angolano
Trata-se de um projeto estruturante e prioritário
enquadrado no Programa Estratégico “Angola Energia
2025”, à semelhança de outros contratos
34 | TPF Planege Cenor - Relatório e Contas Consolidado 2016
desenvolvidos em anos anteriores referentes aos
estudos de viabilidade técnica-económica de 25
aproveitamentos hidroelétricos neste país.
O aproveitamento, que utiliza a queda disponível de
215 m entre a albufeira e a restituição a jusante das
quedas naturais de Caculo Cabaça, é constituído por
uma barragem de betão com 103 m de altura máxima
e553 m de desenvolvimento de coroamento,
permitindo armazenar um volume total de cerca de
440 milhões de m3, para além de uma central
hidroelétrica e um circuito hidráulico.
O circuito hidráulico de alimentação das turbinas é
constituído por uma tomada de água na albufeira, a
cerca de 2,4 km a montante do encontro esquerdo da
barragem, circuito de adução com quatro túneis de 9 m
de diâmetro interior e 300 m de desenvolvimento,
revestidos com betão armado, central em caverna com
26,5 m de largura, 221 m de desenvolvimento e 68 m
de altura máxima e dois túneis de restituição
igualmente revestidos a betão armado, de 16 m com
cerca de 5150 m de desenvolvimento.
Após conclusão das obras, cujo prazo previsto é de 80
meses, esta infraestrutura ficará com uma potência
instalada de 2100 MW e contribuirá de forma
significativa para a meta definida pelo governo para a
capacidade de geração de energia até 2025.
O aproveitamento integra ainda uma segunda central
hidroelétrica em pé de barragem destinada a turbinar
o caudal ecológico de 60 m3/s, e duas subestações, de
400 kV e de 220 kV.
REMODELAÇÃO DA REDE NACIONAL DE
TRANSPORTE DE ENERGIA ELÉCTRICA, PORTUGAL
Através do contrato estabelecido com a REN - Rede
Eléctrica Nacional, a TPF Planege Cenor, em Consórcio,
é responsável pela supervisão nas vertentes da
Qualidade, Ambiente e Segurança das atividades de
construção e remodelação de diversas infraestruturas
energéticas nacionais localizadas na zona norte de
Portugal.
Os trabalhos comtemplam a instalação da Linha de Alto
Rabagão - Frades, a 150 kVA, numa extensão de cerca
de 15 km, bem como a remodelação das subestações de
Riba d´Ave, Recarei, Canelas, e Santa Maria da Feira.
Os trabalhos, com uma duração prevista de 9 meses,
deverão ficar concluídos em meados de 2017
Aproveitamento Hidroelétrico de Caculo Cabaça, Angola Remodelação da Rede de Transporte de Energia Elétrica, Portugal
Relatório e Contas Consolidado 2016 - TPF Planege Cenor | 35
Em 1 de Janeiro de 2017 nasceu o Grupo TPF Planege Cenor, com cerca de 400 colaboradores, operando em mais de uma dezena de mercados, para além do português.
PERSPECTIVAS PARA 2017
O ano de 2017 vai ser um ano difícil pois estrategicamente vamos ter que diminuir a facturação
para o País onde facturamos mais, isto é Angola. Se em Portugal pensamos compensar esta perda de facturação com trabalhos para outros Paises,
nomeadamente Camarões, Timor e Macau, em termos de contas consolidadas a quebra de facturação das nossas filiais em Angola, será significativa, e implicará
seguramente uma redução da facturação consolidada da ordem dos 10% a 12%, com uma redução também
do EBITDA de 14% para 10% dos proveitos.
Trata-se assim de assumir uma fase de transição, ao nível dos mercados de exportação. Contamos como
atenuação, com o apoio da melhoria da economia do mercado português que tendencialmente passará de
uma importância de 11% para cerca de 18% a 20% da
faturação.
Esta melhoria deve trazer-nos uma menor pressão ao nível da tesouraria, pois nos mercados externos é cada
vez mais difícil garantir que a nossa prestação seja paga em euros, havendo cada vez mais a tendência para
sermos pagos em moeda local sendo assim um ónus
nosso a conversão para euros.
Para todos os efeitos, este primeiro ano de fusão integral das duas empresas será também um ano de
muita esperança e de visão no futuro.
De facto, as capacidades técnicas da empresa TPF Planege Cenor e das suas filiais é dificilmente igualável
ao nível do mercado nacional e atingiu mesmo um potencial europeu de referência, reforçado pela nossa associação ao Grupo TPF, que representa uma
facturação anual de 250 milhões de euros e com uma
capacidade de realização de 4500 pessoas.
É graças a este fortalecimento das nossas capacidades técnicas que estamos convictos que este período de
uma certa estabilização no crescimento será
compensado por outras zonas mais activas do globo.
36 | TPF Planege Cenor - Relatório e Contas Consolidado 2016
Lisboa, 04 de Abril de 2017
DISPOSIÇÕES LEGAIS OBRIGATÓRIAS
Em cumprimento das disposições legais exigidas,
informa-se que, a 31 de Dezembro de 2016, não
existiam quaisquer dívidas de impostos ao Estado nem
de contribuições para a Segurança Social.
O Conselho de Administração quer agradecer o esforço
e dedicação de todos os Colaboradores da Empresa, a
confiança dos Clientes e Fornecedores e o apoio que
recebeu dos Organismos Oficiais e Bancos, bem como
da Mesa da Assembleia-Geral e do Fiscal Único.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Relatório e Contas Consolidado 2016 - TPF Planege Cenor | 37
O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
Pedro Alexandre de Pinho Tavares, Presidente
António Manuel Rebocho Pessoa Vaz, Vogal
António Rui Dias Rodrigues Baptista, Vogal
Carla Sofia Albuquerque da Silva Cascais, Vogal
Carlos José de Oliveira Baião, Vogal
Fernando José Mena Gravito, Vogal
João Paulo Tavares Carvalho, Vogal
Jorge Manuel Sampaio da Novoa de Mello Vieira, Vogal
Jorge Maurice Banet Nandin de Carvalho, CEO
José António Mateus de Brito, Vogal
José Pedro Correia Colunas Pereira, Vogal
Pedro Castro e Silva Palma e Santos, Vogal
Rui Pedro Manuel Costa Fortes Monteiro, Vogal
Thomas François Hervé Spitaels, Vogal
Vitor Manuel Teixeira da Fonseca, Vogal
38 | TPF Planege Cenor - Relatório e Contas Consolidado 2016
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS 2014
Relatório e Contas Consolidado 2016 - TPF Planege Cenor | 39
BALANÇO CONSOLIDADO
CONTABILISTA CERTIFICADO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
ATIVO:
Ativo não corrente:Ativos fixos tangíveis 6 321.950,49 251.054,06Goodwill 8 180.297,47 245.527,90Ativos intangíveis 9 159.647,12 111.330,02Participações financeiras - método da equivalência patrimonial 10 64.581,85 -Participações financeiras - outros métodos 11 85.872,83 40.581,93Outros ativos financeiros 11 161.250,70 7.855,19Ativos por impostos diferidos 12 162.173,68 41.277,69
1.135.774,14 697.626,79Ativo corrente:
Clientes 13 29.440.065,16 19.972.243,12Estado e outros entes públicos 19 86.897,66 808.744,48Acionistas 13 6.900.122,33 -Outros créditos a receber 13 6.538.482,48 2.486.854,53Diferimentos 14 557.390,84 471.299,77Outros ativos financeiros 11 2.157.571,21 2.211.621,77Caixa e depósitos bancários 4 10.769.401,14 7.462.682,54
56.449.930,82 33.413.446,21
Total do Ativo 57.585.704,96 34.111.073,00
CAPITAL PRÓPRIO:
Capital realizado 15 3.384.953,00 1.524.600,00Outros instrumentos de capital próprio 15 24.519,16 -Prémios de emissão 15 2.819.073,19 -Reservas legais 15 833.138,30 443.263,03Outras reservas 15 328.177,73 123.186,59Resultados transitados 15.250.450,85 3.836.584,53Ajustamentos em ativos financeiros 15 30.568,94 -Outras variações no capital próprio 15 (2.085.437,79) (271.482,17)Resultado líquido do período 3.874.746,66 4.168.496,52Interesses minoritários 5 196.583,18 17.593,17
Total do Capital Próprio 24.656.773,22 9.842.241,67
PASSIVO:
Passivo não corrente:Provisões 16 385.405,58 313.565,40Financiamentos obtidos 17 5.328.056,08 2.486.108,08Passivos por impostos diferidos 12 25.232,78 25.232,78Adiantamentos de clientes 18 645.203,92 631.935,04Outras dívidas a pagar 18 36.527,18 -
6.420.425,54 3.456.841,30Passivo corrente:
Fornecedores 17 6.950.613,84 4.786.168,99Adiantamentos de clientes 18 45.679,57 1.320.970,24Estado e outros entes públicos 19 1.880.926,41 1.253.576,72Acionistas 250,30 -Financiamentos obtidos 17 9.745.422,39 4.469.522,90Outras dívidas a pagar 18 7.556.041,92 5.578.281,38Diferimentos 14 329.571,77 3.403.469,80
26.508.506,20 20.811.990,03
Total do Passivo 32.928.931,74 24.268.831,33Total do Capital Próprio e do Passivo 57.585.704,96 34.111.073,00
31/12/2016 31/12/2015Rubricas Notas
Divisa: Euros
40 | TPF Planege Cenor - Relatório e Contas Consolidado 2016
DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DE RESULTADOS POR NATUREZA
CONTABILISTA CERTIFICADO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
Vendas e serviços prestados 20 41.810.882,15 26.082.235,37Subsídios à exploração 21 77.597,82 -Ganhos/perdas imputados de subsidiárias, associadas e empreendimentos conjuntos 1.332,97 -Subcontratos 22 (11.257.632,87) (6.926.360,16)Fornecimentos e serviços externos 22 (7.880.138,58) (5.104.895,41)Gastos com o pessoal 23 (13.999.556,68) (7.305.417,05)Imparidade de dívidas a receber (perdas/reversões) 13 (981.275,62) (635.190,10)Provisões (aumentos/reduções) 16 (3.812,01) (123.565,40)Imparidade de investimentos não depreciáveis/amortizáveis (perdas/reversões) 27 (65.300,80) (86.122,83)Aumentos/reduções de justo valor 13 (1.902,80) 882,65Outros rendimentos e ganhos 24 2.894.608,23 4.739.206,25Outros gastos e perdas 25 (4.343.338,48) (4.359.268,79)
Resultado antes de depreciações, gastos de financiamento e impostos (EBITDA) 6.251.463,33 6.281.504,53
Gastos/reversões de depreciação e de amortização 26 (294.045,52) (249.458,51)
Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos) (EBIT) 5.957.417,81 6.032.046,02
Juros e gastos similares suportados 28 (314.152,70) (138.972,08)
Resultado antes de impostos (EBT) 5.643.265,11 5.893.073,94
Imposto sobre o rendimento do período 12 (1.742.072,05) (1.710.214,47)
Resultado líquido do período 3.901.193,06 4.182.859,47
Interesses minoritários 5 (26.446,40) (14.362,95)
Resultado atribuível à empresa-mãe 3.874.746,66 4.168.496,52
Rendimentos e Gastos 31/12/2016 31/12/2015Notas
Divisa: Euros
Relatório e Contas Consolidado 2016 - TPF Planege Cenor | 41
DEMONSTRAÇÃO DAS ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO
Contas Consolidadas
CONTABILISTA CERTIFICADO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
NotasCapital
realizado
Outros instrumentos de capital próprio
Prémios de emissão
Reservas legais
Outras reservas
Resultados transitados
Ajustamentos em activos financeiros
Outras variações no capital próprio
Resultado líquido do período
TotalInteresses minoritários
Total do Capital Próprio
Posição em 01-01-2015 1.524.600,00 - - 301.366,27 118.267,47 2.368.272,65 - 19.831,70 2.652.173,88 6.984.511,97 5.430,87 6.989.942,84
Alterações no período
Outras alterações reconhecidas no capital próprio - - 4.919,00 66.835,29 (291.314,00) - (219.559,71) - (219.559,71)
- - - - 4.919,00 66.835,29 - (291.314,00) - (219.559,71) - (219.559,71)
Resultado líquido do período 4.168.496,52 4.168.496,52 14.362,95 4.182.859,47
Resultado integral 4.168.496,52 3.948.936,81 14.362,95 3.963.299,76
Operações com detentores de capital no período
Realizações de capital - - -Distribuições - - - 141.897,00 - 1.401.476,88 - - (2.652.173,88) (1.108.800,00) - (1.108.800,00)Outras operações - - - - - - - - - (2.201,00) (2.200,93)
- - - 141.897,00 - 1.401.476,88 - - (2.652.173,88) (1.108.800,00) (2.201,00) (1.111.000,93)
Posição no fim de 31-12-2015 1.524.600,00 - - 443.263,27 123.186,47 3.836.584,82 - (271.482,30) 4.168.496,52 9.824.648,78 17.593,17 9.842.241,67
Rubricas
NotasCapital
realizado
Outros instrumentos de capital próprio
Outros instrumentos de capital próprio
Reservas legais
Outras reservas
Resultados transitados
Ajusta mentos em activos financei ros
Outras variações no capital próprio
Resultado líquido do período
TotalInteresses
minoritá riosTotal do Capital
Próprio
Posição em 01-01-2016 1.524.600,00 - - 443.263,27 123.186,47 3.836.584,82 - (271.482,30) 4.168.496,52 9.824.648,78 17.593,17 9.842.241,95
Alterações no período
Aplicação do resultado líquido do período findo em 2015 211.543,27 - 3.956.953,25 (4.168.496,52) - - -
Outras alterações reconhecidas no capital próprio - - - - (120.906,00) 250.544,30 - (1.345.454,10) - (1.215.815,80) 5.128,33 (1.210.687,47)
- - - 211.543,27 (120.906,00) 4.207.497,55 - (1.345.454,10) (4.168.496,52) (1.215.815,80) 5.128,33 (1.210.687,47)
Resultado líquido do período 3.874.746,66 3.874.746,66 26.446,40 3.901.193,06
Resultado integral (293.749,86) 2.658.930,86 31.574,73 2.690.505,59
Operações com detentores de capital no períodoFusão 891.660,00 24.519,16 2.819.073,19 178.331,76 325.897,26 8.729.461,48 30.568,94 (468.501,39) - 12.531.010,40 - 12.531.010,40Realizações de capital 15 968.693,00 - - - - (968.693,00) - - - - 147.415,28 147.415,28Distribuição de resultados 15 - - - - - (554.400,00) - - (554.400,00) - (554.400,00)
1.860.353,00 24.519,16 2.819.073,19 178.331,76 325.897,26 7.206.368,48 30.568,94 (468.501,39) - 11.976.610,40 147.415,28 12.124.025,68
Posição no fim de 31-12-2016 3.384.953,00 24.519,16 2.819.073,19 833.138,30 328.177,73 15.250.450,85 30.568,94 (2.085.437,79) 3.874.746,66 24.460.190,04 196.583,18 24.656.773,22
Rubricas
Divisa: Euros
42 | TPF Planege Cenor - Relatório e Contas Consolidado 2016
DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DE FLUXOS DE CAIXA
CONTABILISTA CERTIFICADO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
Notas
Fluxos de caixa das actividades operacionais - método directo
Recebimentos de clientes 35.989.231,68 21.898.564,21
Pagamentos a fornecedores (18.602.486,40) (11.327.564,78)
Pagamentos ao pessoal (13.999.556,68) (7.305.417,05)
Caixa gerada pelas operações 3.387.188,60 3.265.582,38
Pagamento/recebimento do imposto sobre o rendimento (1.742.072,05) (1.710.214,47)
Outros recebimentos/pagamentos (6.189.415,92) (5.777.801,54)
Fluxos de caixa das actividades operacionais (1) (4.544.299,37) (4.222.433,63)
Fluxos de caixa das actividades de investimento
Pagamentos respeitantes a:
Activos fixos tangíveis (103.601,33) 27.279,34
Activos intangíveis (14.514,29) (229.955,67)Investimentos financeiros 899.225,46 (2.222.895,15)Outros activos - (221.761,00)
Recebimentos provenientes de:Investimentos financeiros 1.332,97 -Outros activos 565.375,14 -
Fluxos de caixa das actividades de investimento (2) 1.347.817,95 (2.647.332,48)
Fluxos de caixa das actividades de financiamentoRecebimentos provenientes de:
Financiamentos obtidos 6.545.124,25 5.456.352,71Outras operações de financiamento - 1.931.121,19
Pagamentos respeitantes a:Financiamentos obtidos (3.899.872,04) -Juros e gastos similares (314.152,70) (138.972,08)Dividendos - (1.108.800,00)
Fluxos de caixa das actividades de financiamento (3) 2.331.099,51 6.139.701,82
Variação de caixa e seus equivalentes (1+2+3) (865.381,91) (730.064,29)Efeito das diferenças de câmbio - -
Caixa e seus equivalentes no início do período 4 a) 11.634.783,05 8.192.746,83Caixa e seus equivalentes no fim do período 4 10.769.401,14 7.462.682,54
a) O saldo de Caixa e seus equivalentes no início do período de 2016 corresponde ao valor do saldo no fim do período de 2015, acrescido do saldo de caixa e depósitos bancários da Sociedade fundida Cenor com referência a 01.01.2016, no valor de 4.172.100,51 €, por não terem sido reexpressas as Demonstrações financeiras consolidadas de 2015 da TPF Planege.
31/12/2016 31/12/2015Rubricas
Divisa: Euros
Relatório e Contas Consolidado 2016 - TPF Planege Cenor | 43
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS
- 31 DE DEZEMBRO DE 2016 -
1. NOTA INTRODUTÓRIA
A TPF Planege Cenor - Consultores de Engenharia e Gestão, S.A. ("Grupo") é constituída pela TPF Planege Cenor -
Consultores de Engenharia e Gestão, S.A. ("Empresa") e subsidiárias (Nota 5).
A Empresa tem desenvolvido a sua atividade nos domínios da engenharia e da arquitetura e na gestão de projetos
e empreendimentos, designadamente: a) estudos, projetos, assessorias, auditorias e assistências técnicas; b)
direção técnica, gestão, coordenação, supervisão e fiscalização de obras; c) revisão de projetos de arquitetura e de
engenharia; d) gestão, exploração e manutenção de sistemas e instalações; e) gestão geral da qualidade de
empreendimentos de construção; f) sistemas de informação geográfica, cadastros urbanos e rurais e inventários
agrícolas e florestais; g) auditorias de segurança; h) na elaboração de planos de ordenamento regionais e
sectoriais; i) coordenação de segurança e saúde, em projeto e obra; j) formação profissional; k) assistência técnica
e projetos de chave na mão na área industrial; l) elaboração de estudos sociais, económicos, financeiros e de gestão;
m) elaboração de estudos e projetos de desenvolvimento e análise de empreendimentos; n) estudos,
monitorizações, gestão e avaliação ambiental; o) acreditação, certificação e validação de processos e
equipamentos.
Inserida desde Janeiro de 2002 num grupo de consultoria internacional com sede na Bélgica, denominado TPF.
Em 28 de Dezembro de 2016, concretizou-se a fusão por incorporação da empresa Cenor Consultores, S.A. na TPF
Planege, mediante a qual se transferiu para esta o património, os direitos e obrigações procedendo-se à extinção
desta empresa. Do ponto de vista contabilístico, a fusão foi reportada a 1 de Janeiro de 2016, considerando-se que
todas as operações efetuadas pela Empresa incorporada desde aquela data foram efetuadas por conta da TPF
Planege – Consultores de Engenharia e Gestão, S.A.. Deste modo, as demonstrações financeiras de 2015 não
refletem a incorporação da empresa acima referida.
As demonstrações financeiras consolidadas anexas são apresentadas em euros e foram aprovadas pelo Conselho
de Administração, na reunião de 28 de Abril de 2017. Contudo, as mesmas estão ainda sujeitas a aprovação pela
Assembleia Geral de acionistas, nos termos da legislação comercial em vigor em Portugal.
O Conselho de Administração entende que estas demonstrações financeiras consolidadas refletem de forma
verdadeira e apropriada as operações da Empresa e das suas subsidiárias, bem como a sua posição consolidada,
desempenho financeiro e fluxos de caixa consolidados.
2. REFERENCIAL CONTABILÍSTICO DE PREPARAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
As demonstrações financeiras consolidadas anexas foram preparadas no quadro das disposições em vigor em
Portugal, em conformidade com o Decreto-Lei n. º158/2009, de 13 de julho, com as alterações introduzidas pelo
DL 98/2015 de 24 de Julho, e de acordo com a estrutura conceptual, normas contabilísticas e de relato financeiro
e normas interpretativas aplicáveis ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2016.
44 | TPF Planege Cenor - Relatório e Contas Consolidado 2016
2.1. CONTAS NÃO COMPARÁVEIS COM O EXERCÍCIO ANTERIOR
Conforme referido na Nota Introdutória, em 28 de Dezembro de 2016 a Empresa procedeu à fusão por
incorporação da sociedade Cenor Consultores, S.A., a qual reportou os seus efeitos a 1 de Janeiro de 2016.
Em consequência de tal incorporação o ativo da TPF Planege, reportado àquela data, foi aumentado.
Os ativos e passivos mais relevantes do Grupo Cenor Consultores, S.A., reportados a 28 de Dezembro de 2016
foram os seguintes:
3. PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS
Principais políticas contabilísticas adotadas na elaboração das demonstrações financeiras consolidadas:
3.1. BASES DE APRESENTAÇÃO
As demonstrações financeiras consolidadas anexas foram preparadas no pressuposto da continuidade das
operações, a partir dos livros e registos das empresas incluídas na consolidação, mantidos de acordo com os
princípios contabilísticos, geralmente aceites nos países de cada subsidiária, ajustados no processo
deconsolidação, de modo a que as demonstrações financeiras consolidadas estejam de acordo com as Normas
Contabilísticas e de Relato Financeiro.
Grupo
Cenor Consultores
AtivosAtivos fixos tangiveis 186.247,50
Ativos intangíveis 47.673,47
Participações financeiras - método da equivalência patrimonial 50.505,64
Participações financeiras - outros métodos 17.018,57
Outros ativos financeiros 139.268,03
Ativos por impostos diferidos 22.213,77
Clientes 9.686.269,36
Estados e outros entes públicos 79.982,41
Acionistas 6.900.122,33
Outros créditos a receber 2.460.856,40
Diferimentos 53.197,84
Caixa e depósitos bancários 4.703.636,99
24.346.992,31
PassivosProvisões 68.173,69
Fornecedores 1.557.721,41
Adiantamentos de clientes 2.360,33
Estado e outros entes publicos 828.745,23
Acionistas 250,30
Financiamentos obtidos 6.493.410,88
Outras dívidas a pagar 1.189.650,10
10.140.311,94
Relatório e Contas Consolidado 2016 - TPF Planege Cenor | 45
3.2. CONCENTRAÇÕES DE ATIVIDADES EMPRESARIAIS E PRINCÍPIOS DE CONSOLIDAÇÃO
a) Princípios de consolidação
As demonstrações financeiras consolidadas anexas incorporam as demonstrações financeiras da Empresa e das
entidades por si controladas (as suas subsidiárias). Entende-se existir controlo quando a Empresa tem o poder de
definir as políticas financeiras e operacionais de uma entidade, de forma a obter benefícios derivados das suas
atividades, normalmente associado ao controlo, direto ou indireto, de mais de metade dos direitos de voto. A
existência e o efeito de direitos de voto potenciais que sejam correntemente exercíveis ou convertíveis são
considerados na avaliação do controlo que a Empresa detém sobre uma entidade.
As subsidiárias são incluídas nas demonstrações financeiras consolidadas através do método de consolidação
integral, desde a data em que a Empresa assume o controlo sobre as suas atividades financeiras e operacionais e
até ao momento em que esse controlo cessa.
Os resultados das subsidiárias adquiridas ou alienadas durante o exercício são incluídos na demonstração
consolidada dos resultados desde a data da sua aquisição ou até à data da sua alienação.
Todas as transações e saldos entre subsidiárias e entre a Empresa e suas subsidiárias, assim como os rendimentos
e gastos resultantes das referidas transações e saldos são integralmente anulados no processo de consolidação.
Ganhos ou perdas não realizados são também eliminados, sendo estas últimas consideradas como um indicador
de imparidade para o ativo transferido.
O capital próprio e o resultado líquido das subsidiárias correspondente a interesses de terceiros (minoritários)
nas mesmas são apresentados separadamente no balanço consolidado e na demonstração dos resultados
consolidada, respetivamente, na rubrica “Interesses minoritários”.
Os interesses minoritários são inicialmente mensurados pela correspondente quota-parte no justo valor dos ativos
líquidos adquiridos. Subsequentemente, são ajustados pela correspondente quota-parte nas variações
subsequentes no capital próprio e resultados das subsidiárias.
Quando os prejuízos aplicáveis aos interesses minoritários excedem os correspondentes interesses no capital
próprio da subsidiária, o Grupo absorve esse excesso e quaisquer prejuízos adicionais, exceto quando os interesses
minoritários tenham a obrigação e sejam capazes de cobrir tais prejuízos. Se a subsidiária subsequentemente
relatar lucros, o Grupo apropria todos os lucros até que a parte minoritária dos prejuízos absorvidos pelo Grupo
tenha sido recuperada.
b) Investimentos financeiros em empresas controladas conjuntamente
O controlo conjunto de uma entidade resulta de uma forma particular de empreendimento conjunto, o qual se
traduz na criação de uma entidade que, por via contratual, é conjuntamente controlada pelos vários
empreendedores.
As participações financeiras em empresas controladas conjuntamente são incluídas nas demonstrações
financeiras consolidadas pelo método de equivalência patrimonial, desde a data em que o controlo conjunto foi
adquirido.
46 | TPF Planege Cenor - Relatório e Contas Consolidado 2016
Quando a proporção do Grupo nos prejuízos acumulados da Empresa excede o valor pelo qual o investimento se
encontra registado, o investimento é relatado por valor nulo, exceto quando a Empresa tenha assumido
compromissos de cobertura de prejuízos da entidade, casos em que as perdas adicionais determinam o
reconhecimento de um passivo. Se posteriormente a entidade relatar lucros, a Empresa retoma o reconhecimento
da sua quota-parte nesses lucros somente após a sua parte nos lucros igualar a parte das perdas não reconhecidas.
c) Investimentos financeiros em empresas associadas
Uma empresa associada é uma entidade relativamente à qual o Grupo tem influência significativa e que não é nem
uma subsidiária, nem uma empresa conjuntamente controlada. Por influência significativa entende-se o poder de
participar nas decisões relativas às políticas financeiras e operacionais da associada, sem que tal resulte em
controlo ou controlo conjunto por parte do Grupo.
Em 31 de Dezembro, enquadra-se nesta definição as participações que o Grupo detém nas entidades DALAN -
Engenharia, Estudos e Projetos e JGP Nvist – Consultoria Ambiental, S.A. de 41,1%, e 15,9%, respetivamente.
Os investimentos financeiros em empresas associadas são registados pelo método da equivalência patrimonial. De
acordo com o método da equivalência patrimonial, as participações financeiras em empresas associadas são
registadas inicialmente pelo seu custo de aquisição e posteriormente ajustadas em função das alterações
verificadas, após a aquisição, na quota-parte do Grupo no resultado líquido e nas variações do rendimento integral
das associadas. Os resultados do Grupo incluem a parte que lhe corresponde nos resultados das associadas.
O excesso do custo de aquisição face ao justo valor de ativos e passivos identificáveis de cada associada na data de
aquisição é reconhecido como goodwill e é mantido no valor de investimento financeiro. Caso o diferencial entre
o custo de aquisição e o justo valor dos ativos e passivos líquidos adquiridos seja negativo, o mesmo é reconhecido
como um rendimento do exercício.
É feita uma avaliação dos investimentos em associadas quando existem indícios de que o ativo possa estar em
imparidade, sendo registadas como gastos na demonstração dos resultados, as perdas por imparidade que se
demonstre existir.
Quando a proporção do Grupo nos prejuízos acumulados da associada excede o valor pelo qual o investimento se
encontra registado, o investimento é relatado por valor nulo, exceto quando o Grupo tenha assumido
compromissos de cobertura de prejuízos da associada. Se posteriormente a associada relatar lucros, a Empresa
retoma o reconhecimento da sua quota-parte nesses lucros somente após a sua parte nos lucros igualar a parte
das perdas não reconhecidas.
Os ganhos não realizados em transações com associadas são eliminados proporcionalmente ao interesse do Grupo
nas mesmas, por contrapartida da correspondente rubrica do investimento. As perdas não realizadas são
similarmente eliminadas, mas somente até ao ponto em que a perda não resulte de uma situação em que o ativo
transferido esteja em imparidade.
d) Goodwill
O goodwill é mensurado como o excesso do custo da concentração de atividades empresariais relativamente ao
interesse adquirido no justo valor líquido dos ativos, passivos e passivos contingentes identificáveis reconhecidos
na sequência da concentração.
Relatório e Contas Consolidado 2016 - TPF Planege Cenor | 47
Após o reconhecimento inicial, a adquirente deve mensurar o goodwill adquirido numa concentração de atividades
empresariais pelo custo menos amortizações acumuladas, menos qualquer perda por imparidade acumulada.
O goodwill adquirido numa concentração de atividades empresariais deve ser amortizado, nos termos da NCRF 6,
no período da sua vida útil (ou em 10 anos, caso a sua vida útil não possa ser estimada com fiabilidade). Além disso,
a adquirente deve testá-lo quanto a imparidade se os acontecimentos ou alterações nas circunstâncias indicarem
que pode estar com imparidade, de acordo com a NCRF 12 - Imparidade de Ativos.
e) Conversão de demonstrações financeiras de entidades estrangeiras
São tratadas como entidades estrangeiras as que operando no estrangeiro, têm autonomia organizacional,
económica e financeira e que elaborem as suas demonstrações financeiras utilizando para o efeito uma moeda
distinta do euro.
Os ativos e passivos das demonstrações financeiras de entidades estrangeiras são convertidos para euros
utilizando as taxas de câmbio existentes à data do balanço. Os rendimentos, gastos e fluxos de caixa dessas
demonstrações financeiras são convertidos para euros utilizando a taxa de câmbio média verificada no exercício.
A diferença cambial resultante da conversão é registada no capital próprio na rubrica “Diferenças de conversão de
demonstrações financeiras”, incluída na rubrica “Outras variações no capital próprio”.
O goodwill e os ajustamentos de justo valor resultantes da aquisição de entidades estrangeiras são tratados como
ativos e passivos dessa entidade adquirida e transpostos para euros de acordo com a taxa de câmbio à data do
balanço.
Sempre que uma entidade estrangeira é alienada, a reserva de conversão cambial acumulada no capital próprio é
reconhecida na demonstração dos resultados como um ganho ou perda da alienação.
As cotações utilizadas para conversão para euros das demonstrações financeiras das empresas estrangeiras do
Grupo foram as seguintes:
3.3. ATIVOS FIXOS TANGÍVEIS
Os ativos fixos tangíveis adquiridos encontram-se registados ao custo de aquisição, o qual inclui o custo de compra
e quaisquer custos diretamente atribuíveis às atividades necessárias para colocar os ativos na localização e
condição necessárias para operarem da forma pretendida deduzido de amortizações acumuladas e perdas por
imparidade acumuladas.
Moeda Data do balanço Taxa média Data do balanço Taxa média
Kwanzas- Angola 184,475 182,043 - -Metical de Moçambique 74,540 69,823 49,290 44,680Novo Leu da Roménia 4,517 4,858 4,445 4,420Patacas de Macau 8,175 8,637 - -Dólares dos Estados Unidos da América 1,054 - 1,089 -Dinares Argelinos 116,368 120,798 116,599 111,746Dirham dos Emirados Árabes Unidos 3,872 3,931 3,999 4,019Lira Turca 3,707 3,343 - -Pesos Colômbianos 3.164,410 3.348,784 - -
31-12-2016 31-12-2015
48 | TPF Planege Cenor - Relatório e Contas Consolidado 2016
As depreciações são calculadas, após o momento em que o bem se encontra em condições de ser utilizado, de
acordo com o método das quotas constantes, em conformidade com o período de vida útil estimado para cada
grupo de bens.
As taxas de amortização utilizadas correspondem aos seguintes períodos de vida útil estimada:
As vidas úteis e método de depreciação dos vários bens são revistos anualmente. O efeito de alguma alteração a
estas estimativas é reconhecido prospectivamente na demonstração dos resultados.
As despesas de manutenção e reparação (dispêndios subsequentes) que não são suscetíveis de gerar benefícios
económicos futuros adicionais são registadas como gastos no período em que são incorridas.
O ganho (ou a perda) resultante da alienação ou abate de um ativo fixo tangível é determinado como a diferença
entre o justo valor do montante recebido na transação e a quantia líquida de amortizações acumuladas, escriturada
do ativo e é reconhecido em resultados no período em que ocorre o abate ou a alienação.
Os Ativos fixos tangíveis em curso representam bens ainda em fase de construção/produção, encontrando-se
registados ao custo de aquisição deduzido de eventuais perdas por imparidade.
Estes bens são depreciados a partir do momento em que se encontrem disponíveis para uso, isto é, quando
estiverem na localização e condição necessárias para que possam operar na forma pretendida.
3.4. LOCAÇÕES
As locações são classificadas como financeiras sempre que os seus termos transferem substancialmente todos os
riscos e benefícios associados à propriedade do bem para o locatário. As restantes locações são classificadas como
operacionais. A classificação das locações é feita em função da substância e não da forma do contrato.
Os ativos adquiridos mediante contratos de locação financeira, bem como as correspondentes responsabilidades,
são registados no início da locação pelo menos de entre o justo valor dos ativos e o valor presente dos pagamentos
mínimos da locação. Os pagamentos de locações financeiras são repartidos entre encargos financeiros e redução
de responsabilidade, de modo a ser obtida uma taxa e juro constante sobre o saldo pendente da responsabilidade.
3.5. ATIVOS INTANGÍVEIS
Os ativos intangíveis compreendem os programas de computador. Encontram-se registados ao custo e são
amortizados pelo método das quotas constantes durante um período de três anos.
3.6. IMPARIDADE DE ATIVOS FIXOS TANGÍVEIS E INTANGÍVEIS
Em cada data de relato é efetuada uma revisão das quantias escrituradas dos ativos fixos tangíveis e intangíveis
do Grupo com vista a determinar se existe algum indicador de que os mesmos possam estar em imparidade. Se
Classe de bens Anos
Edifícios e outras construções 10Equipamento básico 3 a 10Equipamento de transporte 3 a 4Equipamento administrativo 3 a 10Outros activos fixos tangíveis 3 a 14
Relatório e Contas Consolidado 2016 - TPF Planege Cenor | 49
existir algum indicador, é estimada a quantia recuperável dos respetivos ativos a fim de determinar a extensão da
perda por imparidade (se for o caso). Quando não é possível determinar a quantia recuperável de um ativo
individual, é estimada a quantia recuperável da unidade geradora de caixa a que esse ativo pertence.
A quantia recuperável do ativo (ou da unidade geradora de caixa) consiste no maior de entre (i) o justo valor
deduzido de custos para vender e (ii) o valor de uso. Na determinação do valor de uso, os fluxos de caixa futuros
estimados são descontados usando uma taxa de desconto antes de impostos que reflita as expectativas do mercado
quanto ao valor temporal do dinheiro e quanto aos riscos específicos do ativo (ou da unidade geradora de caixa)
relativamente aos quais as estimativas de fluxos de caixa futuros não tenham sido ajustadas.
Sempre que a quantia escriturada do ativo (ou da unidade geradora de caixa) for superior à sua quantia
recuperável, é reconhecida uma perda por imparidade. A perda por imparidade é registada de imediato na
demonstração dos resultados na rubrica de “Perdas por imparidade”, salvo se tal perda compensar um excedente
de revalorização registado no capital próprio. Neste último caso, tal perda será tratada como um decréscimo
daquela revalorização.
A reversão de perdas por imparidade reconhecidas em exercícios anteriores é registada quando existem
evidências de que as perdas por imparidade reconhecidas anteriormente já não existem ou diminuíram. A reversão
das perdas por imparidade é reconhecida na demonstração dos resultados na rubrica de “Reversões de perdas por
imparidade”. A reversão da perda por imparidade é efetuada até ao limite da quantia que estaria reconhecida
(líquida de amortizações) caso a perda por imparidade anterior não tivesse sido registada.
3.7. ATIVOS E PASSIVOS FINANCEIROS
Os ativos e os passivos financeiros são reconhecidos no balanço quando a Empresa se torna parte das
correspondentes disposições contratuais, sendo utilizado para o efeito o previsto na NCRF 27 – Instrumentos
financeiros.
Os ativos e os passivos financeiros são assim mensurados de acordo com o critério “ao custo” ou “custo
amortizado”.
São mensurados “ao custo ou custo amortizado” os ativos e os passivos financeiros que apresentem as seguintes
características:
• Sejam à vista ou tenham uma maturidade definida; e
• Tenham associado um retorno fixo ou determinável; e
• Não sejam um instrumento financeiro derivado ou não incorporem um instrumento financeiro derivado.
O custo amortizado é determinado através do método do juro efetivo. O juro efetivo é calculado através da taxa
que desconta exatamente os pagamentos ou recebimentos futuros estimados durante a vida esperada do
instrumento financeiro na quantia líquida escriturada do ativo ou passivo financeiro (taxa de juro efetiva).
Nesta categoria incluem-se, consequentemente, os seguintes ativos e passivos financeiros:
50 | TPF Planege Cenor - Relatório e Contas Consolidado 2016
a) Clientes e outras dívidas de terceiros
Os saldos de clientes e de outras dívidas de terceiros são registados ao custo amortizado deduzido de eventuais
perdas por imparidade. Usualmente, o custo amortizado destes ativos financeiros não difere do seu valor nominal.
b) Caixa e depósitos bancários
Os montantes incluídos na rubrica de “Caixa e depósitos bancários” correspondem aos valores de caixa, depósitos
bancários e depósitos a prazo e outras aplicações de tesouraria vencíveis a menos de três meses e para os quais o
risco de alteração de valor é insignificante.
Estes ativos são mensurados ao custo amortizado. Usualmente, o custo amortizado destes ativos financeiros não
difere do seu valor nominal.
Os descobertos bancários são incluídos na rubrica "Financiamentos obtidos", expressa no "Passivo corrente".
c) Fornecedores e outras dívidas a terceiros
Os saldos de fornecedores e de outras dívidas a terceiros são registados ao custo amortizado. Usualmente, o custo
amortizado destes passivos financeiros não difere do seu valor nominal.
d) Financiamentos obtidos
Os financiamentos obtidos são registados no passivo ao custo amortizado.
Eventuais despesas incorridas com a obtenção desses financiamentos, assim como os encargos e despesas
similares, são reconhecidos pelo método do juro efetivo em resultados do exercício ao longo do período de vida
útil desses financiamentos.
e) Participações financeiras - outros métodos
Estas participações são registadas ao custo de aquisição, deduzido de perdas por imparidade acumuladas, dado
que o seu justo valor não é possível de determinar com fiabilidade.
f) Imparidade de ativos financeiros
Os ativos financeiros incluídos na categoria “ao custo ou custo amortizado” são sujeitos a testes de imparidade em
cada data de relato. Tais ativos financeiros encontram-se em imparidade quando existe uma evidência objetiva de
que, em resultado de um ou mais acontecimentos ocorridos após o seu reconhecimento inicial, os seus fluxos de
caixa futuros estimados são afetados.
Para os ativos financeiros mensurados ao custo amortizado, a perda por imparidade a reconhecer corresponde à
diferença entre a quantia escriturada do ativo e o valor presente na data de relato dos novos fluxos de caixa futuros
estimados descontados à respetiva taxa de juro efetiva original.
Para os ativos financeiros mensurados ao custo, a perda por imparidade a reconhecer corresponde à diferença
entre a quantia escriturada do ativo e a melhor estimativa do justo valor do ativo na data de relato.
Relatório e Contas Consolidado 2016 - TPF Planege Cenor | 51
As perdas por imparidade são registadas em resultados na rubrica “Perdas por imparidade” no período em que
são determinadas.
Subsequentemente, se o montante da perda por imparidade diminui e tal diminuição pode ser objetivamente
relacionada com um acontecimento que teve lugar após o reconhecimento da perda, esta deve ser revertida por
resultados. A reversão deve ser efetuada até ao limite da quantia que estaria reconhecida (custo amortizado) caso
a perda não tivesse sido inicialmente registada. A reversão de perdas por imparidade é registada em resultados
na rubrica “Reversões de perdas por imparidade”. Não é permitida a reversão de perdas por imparidade registada
em investimentos em instrumentos de capital próprio (mensurados ao custo).
g) Desreconhecimento de ativos e passivos financeiros
O Grupo desreconhece ativos financeiros apenas quando os direitos contratuais aos seus fluxos de caixa expiram
por cobrança, ou quando transfere para outra entidade o controlo desses ativos financeiros e todos os riscos e
benefícios significativos associados à posse dos mesmos. São desreconhecidos os ativos financeiros transferidos
relativamente aos quais o Grupo reteve alguns riscos e benefícios significativos, desde que o controlo sobre os
mesmos tenha sido cedido.
O Grupo desreconhece passivos financeiros apenas quando a correspondente obrigação seja liquidada, cancelada
ou expire.
3.8. RÉDITO
O rédito proveniente da prestação de serviços é reconhecido com base na percentagem de acabamento da
transação/serviço, desde que todas as seguintes condições sejam satisfeitas:
• O montante do rédito pode ser mensurado com fiabilidade;
• É provável que benefícios económicos futuros associados à transação fluam para a Empresa;
• Os custos incorridos ou a incorrer com a transação podem ser mensurados com fiabilidade;
• A fase de acabamento da transação/serviço pode ser mensurada com fiabilidade.
3.9. SUBSÍDIOS DO GOVERNO
Os subsídios do Governo apenas são reconhecidos quando uma certeza razoável de que a Empresa irá cumprir
com as condições de atribuição dos mesmos e de que os mesmos irão ser recebidos.
Os subsídios do Governo são, de uma forma geral, reconhecidos como rendimentos de uma forma sistemática
durante os períodos necessários para os balancear com os gastos que é suposto compensarem. Subsídios do
Governo que têm por finalidade compensar perdas já incorridas ou que não têm custos futuros associados são
reconhecidos como rendimentos do período em que se tornam recebíveis.
52 | TPF Planege Cenor - Relatório e Contas Consolidado 2016
3.10. IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO
O imposto sobre o rendimento do exercício registado na demonstração dos resultados corresponde à soma dos
impostos correntes com os impostos diferidos. Os impostos correntes e os impostos diferidos são registados em
resultados, salvo quando os impostos diferidos se relacionam com itens registados diretamente no capital próprio,
caso em que são registados no capital próprio.
O imposto corrente a pagar é calculado com base no lucro tributável da empresa. O lucro tributável difere do
resultado contabilístico, uma vez que exclui diversos gastos e rendimentos que apenas serão dedutíveis ou
tributáveis em outros exercícios, bem como gastos e rendimentos que nunca serão dedutíveis ou tributáveis.
Os impostos diferidos referem-se às diferenças temporárias entre os montantes dos ativos e passivos para efeitos
de relato contabilístico e os respetivos montantes para efeitos de tributação. Os ativos e os passivos por impostos
diferidos são mensurados utilizando as taxas de tributação que se espera estarem em vigor à data da reversão das
correspondentes diferenças temporárias, com base nas taxas de tributação (e legislação fiscal) que estejam
formalmente emitidas na data de relato.
Os passivos por impostos diferidos são reconhecidos para todas as diferenças temporárias tributáveis e os ativos
por impostos diferidos são reconhecidos para as diferenças temporárias dedutíveis para as quais existem
expectativas razoáveis de lucros fiscais futuros suficientes para utilizar esses ativos por impostos diferidos, ou
diferenças temporárias tributáveis que se revertam no mesmo período de reversão das diferenças temporárias
dedutíveis. Em cada data de relato é efetuada uma revisão dos ativos por impostos diferidos, sendo os mesmos
ajustados em função das expectativas quanto à sua utilização futura.
A Empresa e subsidiárias são tributadas individualmente, com base nas respetivas matérias coletáveis e nas taxas
de imposto aplicáveis.
3.11. TRANSACÇÕES E SALDOS EM MOEDA ESTRANGEIRA
As transações em moeda estrangeira (moeda diferente da moeda funcional da Empresa) são registadas às taxas de
câmbio das datas das transações. Em cada data de relato, as quantias escrituradas dos itens monetários
denominados em moeda estrangeira são atualizadas às taxas de câmbio dessa data.
As diferenças de câmbio apuradas na data de recebimento ou pagamento das transações em moeda estrangeira e
as resultantes das atualizações atrás referidas são registadas na demonstração dos resultados do período em que
são geradas.
3.12. PROVISÕES
As provisões são registadas quando a Empresa tem uma obrigação presente (legal ou implícita) resultante dum
acontecimento passado, é provável que para a liquidação dessa obrigação ocorra uma saída de recursos e o
montante da obrigação possa ser razoavelmente estimado.
O montante das provisões registadas consiste na melhor estimativa, na data de relato, dos recursos necessários
para liquidar a obrigação. Tal estimativa, revista em cada data de relato, é determinada tendo em consideração os
riscos e incertezas associados a cada obrigação.
Relatório e Contas Consolidado 2016 - TPF Planege Cenor | 53
Os passivos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras, sendo divulgados sempre que a
possibilidade de existir uma saída de recursos englobando benefícios económicos não seja remota.
Os ativos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras, sendo divulgados quando for
provável a existência de um influxo económico futuro de recursos.
3.13. ENCARGOS FINANCEIROS COM EMPRÉSTIMOS OBTIDOS
Os encargos financeiros relacionados com empréstimos obtidos são reconhecidos como gastos à medida que são
incorridos.
3.14. JUÍZOS DE VALOR CRÍTICOS E PRINCIPAIS FONTES DE INCERTEZA ASSOCIADAS A ESTIMATIVAS
Na preparação das demonstrações financeiras consolidadas anexas foram efetuados juízos de valor e estimativas
e utilizados diversos pressupostos que afetam as quantias relatadas de ativos e passivos, assim como as quantias
relatadas de rendimentos e gastos do período.
As estimativas e os pressupostos subjacentes foram determinados com base no melhor conhecimento existente à
data de aprovação das demonstrações financeiras consolidadas dos eventos e transações em curso, assim como na
experiência de eventos passados e/ou correntes. Contudo, poderão ocorrer situações em períodos subsequentes
que, não sendo previsíveis à data de aprovação das demonstrações financeiras consolidadas, não foram
consideradas nessas estimativas. As alterações às estimativas que ocorram posteriormente à data das
demonstrações financeiras serão corrigidas de forma prospetiva. Por este motivo e dado o grau de incerteza
associado, os resultados reais das transações em questão poderão diferir das correspondentes estimativas.
Os principais juízos de valor e estimativas efetuadas na preparação das demonstrações financeiras consolidadas
anexas foram o registo de perdas de imparidade em a ativos correntes;
3.15. REGIME DO ACRÉSCIMO
O Grupo regista os seus rendimentos e gastos de acordo com o princípio do regime do acréscimo, pelo qual os
rendimentos e gastos são reconhecidos à medida que são gerados, independentemente do momento do respetivo
recebimento ou pagamento. As diferenças entre os montantes recebidos e pagos e os correspondentes
rendimentos e gastos gerados são registadas como ativos ou passivos.
3.16. ACONTECIMENTOS SUBSEQUENTES
Os acontecimentos após a data do balanço que proporcionam informação adicional sobre condições que existiam
à data do balanço (“adjusting events” ou acontecimentos após a data do balanço que dão origem a ajustamentos)
são refletidos nas demonstrações financeiras. Os eventos após a data do balanço que proporcionam informação
sobre condições ocorridas após a data do balanço (“non adjusting events” ou acontecimentos após a data do
balanço que não dão origem a ajustamentos) são divulgados nas demonstrações financeiras, se forem
considerados materiais.
54 | TPF Planege Cenor - Relatório e Contas Consolidado 2016
4. FLUXOS DE CAIXA
Para efeitos da demonstração dos fluxos de caixa, a rubrica caixa e seus equivalentes inclui numerário, depósitos
bancários imediatamente mobilizáveis (de prazo inferior ou igual a três meses) e aplicações de tesouraria no
mercado monetário, líquidos de descobertos bancários e outros financiamentos de curto prazo equivalentes. Caixa
e seus equivalentes em 31 de dezembro de 2016 e 2015 detalha-se conforme se segue:
5. INVESTIMENTOS EM SUBSIDIÁRIAS
Em 31 de Dezembro de 2016 e 2015, o Grupo apresentava as seguintes subsidiárias:
As subsidiárias acima indicadas foram incluídas nas demonstrações financeiras consolidadas pelo método de
consolidação integral (exceto a TPF Cenor Timor, Lda. que não consolidou em 2016), com base no estabelecido no
nº1 do artigo 6º do Decreto-Lei nº 158/2009, de 13 de Julho (possa exercer, ou exerça efetivamente, influência
dominante ou controlo).
2016 2015
Numerário (Nota 13) 42.632,11 27.261,05
Depósitos bancários imediatamente mobilizáveis (Nota 13) 5.178.173,72 5.905.924,93
Fusão (Nota 2) 3.736.305,24 -
8.957.111,07 5.933.185,98
Linhas de crédito de curto prazo (Nota 13) 844.958,32 1.529.496,56
Fusão (Nota 2) 967.331,75 -
10.769.401,14 7.462.682,54
Denominação social Sede 2016 2015
Cerelinex, Lda Lisboa 100,00% 100,00%
TPF Angola, Lda Luanda 98,80% 98,80%
TPF Moçambique Maputo 95,00% 95,00%
TPF Romania s.r.l. Bucharest 100,00% 100,00%
TPF Cenor Timor, Lda. Dili 50,00% -
Fusão:
ECGPLAN - Engenharia, Gestão e Planeamento, Lda. Funchal 87,50% -
Cenor Açores, Lda. Ponta Delgada 100,00% -
Cenor Consultores (Angola), Lda. Luanda 99,40% -
Cenor Macau, Lda. Macau 96,00% -
TPF Cenor Timor, Lda. Dili 50,00% -
Percentagem de
participação
Relatório e Contas Consolidado 2016 - TPF Planege Cenor | 55
INTERESSES MINORITÁRIOS
Em 31 de Dezembro de 2016 e 2015, o detalhe dos interesses minoritários incluídos no capital próprio é conforme
se segue:
6. ATIVOS FIXOS TANGÍVEIS
Durante os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2016 e em 2015 o movimento ocorrido na quantia escriturada
dos ativos fixos tangíveis, bem como nas respetivas amortizações acumuladas e perdas por imparidade
acumuladas, foi o seguinte:
Proporção nos Proporção nos Proporção nos Proporção nos
Subsidiária resultados líquidos capitais próprios resultados líquidos capitais próprios
TPF Angola, Lda 19.928,63 40.710,52 14.362,95 17.593,17
TPF Moçambique 121,22 2.764,34 - -
ECGPLAN - Engenharia, Gestão e Planeamento, Lda. 748,94 133.523,69 - -
Cenor Consultores (Angola), Lda. 4.191,16 10.740,37 - -
Cenor Macau, Lda. 1.456,45 8.844,26 - -
26.446,40 196.583,18 14.362,95 17.593,17
2016 2015
Equipam. Outros
Equipam. de Equipam. ativos fixos Fusão
básico transporte administ. tangíveis (Nota 2) Total
AtivosSaldo inicial 1.186.268,07 635.173,25 733.653,84 51.856,35 1.750.913,83 4.357.865,34
Aquisições 5.793,58 - 11.700,30 - 58.802,01 76.295,89
Alienações (38.744,40) (65.155,08) (1.080,00) - (87.507,92) (192.487,40)
Outras variações (9.571,46) (114.755,79) (31.257,76) (183,13) (1.452,08) (157.220,22)
Saldo final 1.143.745,79 455.262,38 713.016,38 51.673,22 1.720.755,84 4.084.453,61
Depreciações acumuladasSaldo inicial 1.140.335,50 545.323,61 619.007,88 51.230,46 1.521.048,90 3.876.946,35
Depreciações do exercício (Nota 26) 17.602,49 42.930,95 27.053,87 98,94 69.202,53 156.888,79
Alienações (38.744,40) (65.155,08) (1.080,00) - (54.585,56) (159.565,03)
Outras variações (2.780,36) (95.549,76) (12.216,78) (62,55) (1.157,53) (111.766,98)
Saldo final 1.116.413,24 427.549,72 632.764,97 51.266,85 1.534.508,34 3.762.503,13
Ativos líquidos 27.332,55 27.712,66 80.251,41 406,37 186.247,50 321.950,49
2016
56 | TPF Planege Cenor - Relatório e Contas Consolidado 2016
As depreciações do exercício, no montante de 156.888,79 Euros (182.095,64 Euros em 2015), foram registadas na
rubrica “Gastos / reversões de depreciação e de amortização” (Nota 26).
7. LOCAÇÕES FINANCEIRAS
Em 31 de Dezembro de 2016, a Empresa é locatária em contratos de locação financeira relacionados com
equipamento administrativo e programas de computador, os quais se encontram denominados em Euros. Tais
bens detidos em regime de locação financeira são detalhados como segue:
Os pagamentos mínimos das locações financeiras em 31 de Dezembro de 2016 são detalhados conforme se segue:
No decurso do exercício findo em 31 de Dezembro de 2016 foram efetuados pagamentos no montante de
80.328,95 Euros, sendo que tal valor compreende o pagamento de capital e juros.
Equipam. Outros
Equipam. de Equipam. ativos fixos
básico transporte administ. tangíveis Total
AtivosSaldo inicial 1.137.349,01 798.415,29 784.908,37 52.015,32 2.772.687,99
Aquisições 16.958,23 - 15.094,52 - 32.052,75
Alienações (8.307,29) (122.973,92) (66.349,05) (158,97) (197.789,23)
Saldo final 1.145.999,95 675.441,37 733.653,84 51.856,35 2.606.951,51
Depreciações acumuladasSaldo inicial 1.073.996,04 557.867,74 629.550,58 50.843,86 2.312.258,22
Depreciações do exercício 28.427,70 115.310,41 37.923,68 433,85 182.095,64
Alienações (1.864,04) (88.078,74) (48.466,38) (47,25) (138.456,41)
Saldo final 1.100.559,70 585.099,41 619.007,88 51.230,46 2.355.897,45
Ativos líquidos 45.440,25 90.341,96 114.645,96 625,89 251.054,06
2015
Amortiz./perdas imp. Montante
Custo acumuladas líquido
Equipamento de transporte 40.322,68 (40.322,68) -
Fusão:
Equipamento administrativo 71.623,20 (20.623,20) 51.000,00
Programas de computador 103.000,00 (71.523,20) 31.476,80214.945,88 (132.469,08) 82.476,80
Fusão
(Nota 2)
Até 1 ano 9.793,44Entre 1 ano e 5 anos 40.303,41A mais de 5 anos -Valor presente dos pagamentos mínimos (Nota 17) 50.096,85
Relatório e Contas Consolidado 2016 - TPF Planege Cenor | 57
8. GOODWILL
Durante os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2016 e em 2015, o movimento ocorrido na quantia escriturada
do goodwill bem como nas respetivas perdas por imparidade/amortizações, foi o seguinte:
O goodwill em 31 de Dezembro de 2016 e em 2015 é detalhado conforme se segue:
9. ATIVOS INTANGÍVEIS
Durante os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2016 e em 2015, o movimento ocorrido no montante dos
ativos intangíveis, bem como nas respetivas amortizações acumuladas, foi o seguinte:
2016 2015
Activo bruto:Saldo inicial 704.353,75 704.194,91
Variação cambial 70,37 158,84Saldo final 704.424,12 704.353,75
Perdas por imparidade acumuladas:Saldo inicial 458.825,85 372.703,02
Perdas de imparidade do exercício / Amortizações 65.300,80 86.122,83Saldo final 524.126,65 458.825,85
Valor líquido 180.297,47 245.527,90
2015
Perdas porAno da imparidade / Perdas por
amortizações imparidade Quantia Quantia Entidade aquisição Montante do exercício acumuladas escriturada escriturada
P&V - Consultoria e Projetos de Engenharia, S.A. 2009 280.260,02 - 280.260,02 - -Provia - Consultores de Engenharia, S.A. 2013 228.841,83 45.768,57 224.334,40 4.507,43 50.276,00TPF Romania s.r.l. 2014 195.322,27 19.532,23 19.532,23 175.790,04 195.251,90
704.424,12 65.300,80 524.126,65 180.297,47 245.527,90
2016
Projetos Programas Ativos fixos
de de intangíveis Fusão
desenvolv. computador em curso (Nota 2) Total
Ativos
Saldo inicial 6.300,00 470.026,60 44.352,00 448.391,89 969.070,49
Aquisições - 74.994,72 - 4.750,00 79.744,72
Transferências - 44.352,00 (44.352,00) - -
Saldo final 6.300,00 589.373,32 - 453.141,89 1.048.815,21
Amortizações acumuladas
Saldo inicial - 409.348,58 - 342.662,78 752.011,36
Amortizações do exercício (Nota 26) - 74.351,09 - 62.805,64 137.156,73
Saldo final - 483.699,67 - 405.468,42 889.168,09
Ativos líquidos 6.300,00 105.673,65 - 47.673,47 159.647,12
2016
58 | TPF Planege Cenor - Relatório e Contas Consolidado 2016
As amortizações do exercício, no montante de 137.156,73 Euros (67.362,87 Euros em 2015), foram registadas na
rubrica “Gastos / reversões de depreciação e de amortização” (Nota 26).
10. PARTICIPAÇÕES FINANCEIRAS
EMPREENDIMENTOS CONJUNTOS E ASSOCIADAS
Os montantes inscritos em 31 de Dezembro de 2016, das participadas do Grupo (fusão), são os seguintes:
Em 31 de Dezembro de 2016, não foi aplicado o método de equivalência patrimonial às empresas Dalan (com sede
em Timor) e JGP Nvist (Com sede em Portugal), sustentado pelo facto destas participadas não terem enviado as
contas finais dentro do prazo estabelecido pela Cenor Consultores para encerramento de contas. De acordo com
informações obtidas junto das participadas, e tendo em conta, a evolução dos negócios destas em 2016, a
Administração considera que o efeito que o reconhecimento do método de equivalência patrimonial teria nas
contas da TPF Planege Cenor – Consultores de Engenharia e Gestão, S.A., não desvirtuaria as demonstrações
financeiras apresentadas em 31 de Dezembro. No ano de 2017, proceder-se-á aos ajustamentos no capital próprio
e investimentos financeiros.
No decurso do exercício de 2016, foi constituída a subsidiária TPF Cenor Timor, Lda., sendo que o capital realizado
pela Empresa até 31 de Dezembro de 2016 ascendeu a 9.095,12 Euros (Correspondendo a 50% TPF Planege e
50% Cenor). Esta empresa não foi considerada no perímetro de consolidação em 2016, mas foi aplicado o método
de equivalência patrimonial.
Durante o exercício fido em 31 de Dezembro de 2016 e 2015, o movimento ocorrido na rubrica “Participações
financeiras”, incluindo respetivas perdas por imparidade, foi o seguinte:
Projetos Programas Outros Ativos fixos
de de ativos intangíveis
desenvolv. computador intangíveis em curso Total
Ativos
Saldo inicial 6.300,00 396.150,67 18.117,29 - 420.567,96
Aquisições - 78.300,00 - 44.284,32 122.584,32
Saldo final 6.300,00 474.450,67 18.117,29 44.284,32 543.152,28
Amortizações acumuladas
Saldo inicial - 346.785,83 17.673,56 - 364.459,39
Amortizações do exercício - 67.362,87 - - 67.362,87
Saldo final - 414.148,70 17.673,56 - 431.822,26
Ativos líquidos 6.300,00 60.301,97 443,73 44.284,32 111.330,02
2015
% Valor de
Sede detida balanço
DALAN - Engenharia, Estudos e Projectos, Lda. Dili 41,1% 32.764,72
JGP Nvist - Consultoria Ambiental, S.A. Lisboa 15,9% 3.664,71
36.429,43
Relatório e Contas Consolidado 2016 - TPF Planege Cenor | 59
PARTICIPAÇÕES FINANCEIRAS – OUTROS MÉTODOS
Os valores incluídos na rubrica “participações financeiras – Outros métodos” são como se segue:
11. OUTROS ATIVOS FINANCEIROS
Em 31 de Dezembro de 2016 e em 2015, o detalhe dos Outros ativos financeiros é conforme se segue:
Os títulos da divida publica mencionados respeitam ao pagamento das dividas acumuladas de 2013 e 2014 do
Estado Angolano. O pagamento foi efetuado sob a forma de obrigações do tesouro indexadas ao Dólar Americano
(USD), no valor global de 2 410 229 USD e são remuneradas semestralmente à taxa anual de 5%. O pagamento
destes títulos na data de vencimento é efetuado em Kwanzas ao câmbio do Banco Nacional De Angola nessa data.
O valor evidenciado no balanço é o equivalente aos USD acima mencionadas à taxa de câmbio do BNA em
31.12.2016.
2016 2015Participações financeiras
Saldo inicial - -
Aquisições 4.547,56 -Método da equiv. patrimonial 10.001,19 -
Outras variações (472,54) -Fusão (Nota 2) 50.505,64 -Saldo final 64.581,85 -
Método da equiv. Patrimonial
Valores Nominais Valor
TPF GE INGENIERIA SL (Guiné Equatorial) 4.800,00
TPF INTERNATIONAL CONSULTANCY L.L.C 31.832,33
HARII-Soc.Desenv.Timor Lorosae, SGPS, SA 2.497,93
Lisgarante - Soc. Garantia Mútua, SA 1,00 21.500,00
Garval - Soc. Garantia Mútua, SA 1,00 5.000,00
ECM - Moçambique 3.224,00
Fusão (nota 2) 17.018,57
85.872,83
2016 2015 2016 2015
Empréstimos concedidos
Empresas do Grupo (nota 29) 3.880,00 - - -
Fusão (Nota 2) 127.407,50 - - -
GCT - Fundo Compensação Trabalhador 14.967,04 7.855,19 - -
Fusão (Nota 2) 11.822,46 - - -
Títulos da Dívida Pública (OT) - - 2.156.787,23 2.205.954,81
Investimento Millennium BCP - - 783,98 2.689,20
Outros 3.135,63 - - 2.977,76
Fusão (Nota 2) 38,07 - - -
Saldo final 161.250,70 7.855,19 2.157.571,21 2.211.621,77
Ativo não corrente Ativo corrente
60 | TPF Planege Cenor - Relatório e Contas Consolidado 2016
12. IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO
De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e correção por parte das
autoridades fiscais durante um período de quatro anos (cinco anos para a Segurança Social), exceto quando
tenham havido prejuízos fiscais, tenham sido concedidos benefícios fiscais, ou estejam em curso inspeções,
reclamações ou impugnações, casos estes em que, dependendo das circunstâncias, os prazos são alargados ou
suspensos. Deste modo, as declarações fiscais da Empresa dos anos de 2013 a 2016 poderão vir ainda ser sujeitas
a revisão.
O Conselho de Administração da Empresa entende que as eventuais correções resultantes de revisões/inspeções
por parte das autoridades fiscais àquelas declarações de impostos não terão um efeito significativo nas
demonstrações financeiras em 31 de Dezembro de 2016 e 2015.
A Empresa encontra-se sujeita a Imposto sobre o Rendimento de pessoas Coletivas (IRC) à taxa normal de 21%,
acrescida em 1,5% sobre o lucro tributável pela aplicação da derrama, resultando numa taxa de imposto agregada
de 22,5%. Esta taxa é elevada em 3% sobre a parte do lucro tributável de cada empresa que seja superior a
1.500.000 Euros até 10.000.000 Euros e 5% acima de 10.000.000 Euros. No apuramento da matéria coletável, à
qual é aplicada a referida taxa de imposto, são adicionados e subtraídos aos resultados contabilísticos montantes
não aceites fiscalmente. Estas diferenças entre o resultado contabilístico fiscal podem ser de natureza temporária
ou permanente.
Nos termos do artigo 88º do Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas, a Empresa encontra-
se sujeita adicionalmente a tributação autónoma sobre um conjunto de encargos às taxas previstas no artigo
mencionado.
Em 31 de Dezembro de 2016, não existiam quaisquer dívidas de impostos ao Estado nem de contribuições para a
segurança social.
O apuramento do imposto sobre o rendimento 2016 é detalhado conforme se segue:
2016
Imposto corrente:
Resultado antes de impostos 8.003.945,66
Diferenças permanentes
Método de equivalência patrimonial (2.409.624,38)
Outros 688.436,87
Resultado tributável 6.282.758,15
Taxa média de imposto 25,2%
Derrama média 0,9%
Derrama Estadual 3,0%
Lucro/(Prejuízo) fiscal do exercício 1.712.213,21
Tributações autónomas 145.035,50
Dupla tributação (37.041,45)
Imposto corrente 1.820.207,26
Imposto diferido do ano (78.135,21)
Imposto do exercício sobre o rendimento 1.742.072,05
Relatório e Contas Consolidado 2016 - TPF Planege Cenor | 61
IMPOSTOS DIFERIDOS
O detalhe dos ativos e passivos por impostos diferidos em 31 de Dezembro de 2016 e 2015, de acordo com as
diferenças temporárias que os geraram, é conforme se segue:
O movimento ocorrido nos ativos e passivos por impostos diferidos nos exercícios findos em 31 de Dezembro de
2016 e 2015 foi como se segue:
13. ATIVOS FINANCEIROS
Categorias de ativos financeiros
As categorias de ativos financeiros em 31 de Dezembro de 2015 e em 2014 são detalhadas conforme se segue:
2016 2015 2016 2015
Perdas por imparidade de clientes 23.714,66 41.277,69 - -
Custo amortizado 116.245,25 - - -
Provisão Proc. 581/13.9 YYLSB - Fundger - - 25.232,78 25.232,78
Fusão (Nota 2) 22.213,77 - - -
162.173,68 41.277,69 25.232,78 25.232,78
Ativos por impostos diferidos Passivos por impostos diferidos
2016 2015 2016 2015
Saldo inicial 41.277,69 23.893,24 25.232,78 25.232,78
Fusão (Nota 2) 42.760,78 - - -
Efeito em resultados:
Perdas por imparidade de clientes (17.563,03) 17.384,45 - -
Custo amortizado 116.245,25 - - -
Provisão Proc. 581/13.9 YYLSB - Fundger - - - -
Fusão (20.547,01) - - -
Saldo final 162.173,68 41.277,69 25.232,78 25.232,78
Ativos por impostos diferidos Passivos por impostos diferidos
62 | TPF Planege Cenor - Relatório e Contas Consolidado 2016
13.1. CLIENTES
Em 31 de Dezembro de 2016 e em 2015 a rubrica “clientes” Empresa apresentava a seguinte composição:
Em 31 de Dezembro de 2016, procedeu-se à atualização dos saldos de clientes em moeda estrangeira, tendo sido
utilizada a taxa de câmbio de 1 Euro = 1,0541 USD.
13.2. PERDAS POR IMPARIDADE
A evolução de perdas por imparidade acumuladas de contas a receber nos exercícios findos em 31 de Dezembro
de 2016 e 2015 é detalhada conforme se segue:
ATIVOS FINANCEIROSMontante
bruto
Perdas por imparidade acumuladas
Montante líquido
Montante bruto
Perdas por imparidade acumuladas
Montante líquido
Disponibilidades:
Caixa e depósitos bancários (Nota 4) 6.065.764,15 - 6.065.764,15 7.462.682,54 - 7.462.682,54
Fusão (Nota 2) 4.703.636,99 - 4.703.636,99 - - -
10.769.401,14 - 10.769.401,14 7.462.682,54 - 7.462.682,54
Ativos financeiros ao custo:
Não corrente:
Participações financeiras - outros métodos 68.854,26 - 68.854,26 40.581,93 - 40.581,93
Fusão (nota 2) 17.018,57 17.018,57 - - -
Outros ativos financeiros 161.250,70 - 161.250,70 7.855,19 - 7.855,19
Empréstimos concedidos a Empresas Grupo 3.880,00 - 3.880,00 - - -
Outros ativos financeiros 18.102,67 - 18.102,67 7.855,19 - 7.855,19
Fusão (Nota 2) 139.268,03 - 139.268,03 - - -
Corrente:
Clientes 23.027.524,25 (3.273.728,45) 19.753.795,80 22.308.679,51 (2.336.436,39) 19.972.243,12
Fusão (Nota 2) 10.438.530,53 (752.261,17) 9.686.269,36 - - -
Acionistas - - - - - -
Fusão (Nota 2) 6.900.122,33 - 6.900.122,33 - - -
Outros créditos a receber 4.077.626,08 - 4.077.626,08 2.486.854,53 - 2.486.854,53
Fusão (Nota 2) 2.460.856,40 - 2.460.856,40 - - -
Outros ativos financeiros 2.157.571,21 - 2.157.571,21 2.211.621,77 - 2.211.621,77
42.409.232,00 (4.025.989,62) 38.383.242,38 27.055.592,93 (2.336.436,39) 24.719.156,54
53.178.633,14 (4.025.989,62) 49.152.643,52 34.518.275,47 (2.336.436,39) 32.181.839,08
2016 2015
Montante Imparidade Montante Montante Imparidade Montante
bruto acumulada líquido bruto acumulada líquido
Clientes
Clientes - conta corrente 22.815.099,98 (2.757.082,90) 20.058.017,08 22.308.679,51 (2.336.436,39) 19.972.243,12
Fusão (Nota 2) 10.180.594,68 (752.261,17) 9.428.333,51 - - -
Clientes - Empresas do Grupo (Nota 29) 212.424,27 (516.645,55) (304.221,28) - - -
Fusão (Nota 2 e 29) 257.935,85 - 257.935,85 - - -
33.466.054,78 (4.025.989,62) 29.440.065,16 22.308.679,51 (2.336.436,39) 19.972.243,12
2016 2015
Relatório e Contas Consolidado 2016 - TPF Planege Cenor | 63
13.3. ACIONISTAS
Em 31 de Dezembro de 2016 e em 2015 a rubrica “Acionistas” apresentava a seguinte composição:
Os empréstimos foram concedidos à casa mãe por prazos inferiores a 1 ano e a uma taxa de juro de 2,5%, acrescida
de Euribor a 12 meses.
13.4. OUTROS CRÉDITOS A RECEBER
Em 31 de Dezembro de 2016 e em 2015 a rubrica “Outros créditos a receber” apresentava a seguinte composição:
Saldo inicial Aumentos ReversõesDiferença cambial Fusão Saldo final
Ajustamentos de dívidas a receber
Clientes de cobrança duvidosa 2.336.436,39 592.501,03 (14.305,27) (157.549,25) 752.261,17 3.509.344,07
Custo amortizado - 516.645,55 - - - 516.645,55
2.336.436,39 1.109.146,58 (14.305,27) (157.549,25) 752.261,17 4.025.989,62
2016
Saldo inicial Aumentos ReversõesDiferença cambial Saldo final
Ajustamentos de dívidas a receber
Clientes de cobrança duvidosa 1.799.117,29 963.876,42 (328.686,32) (97.871,00) 2.336.436,39
1.799.117,29 963.876,42 (328.686,32) (97.871,00) 2.336.436,39
2015
2016 2015
Acionistas:
Fusão (Nota 2 e 29) 6.900.122,33 -
6.900.122,33 -
2016 2015
Outros créditos a receber
Cauções 91.798,44 18.250,00
Fusão (Nota 2) 79.585,42 -
Retenções (garantias) de clientes 3.576,75 20.468,00
Fusão (Nota 2) 34.814,94 -
Devedores por acréscimos de rendimentos
Facturação a emitir 3.047.584,05 720.478,46
Fusão (Nota 2) 1.822.866,46 -
Juros a receber - 5.005,08
Fusão (Nota 2) 6.693,18 -
Outros 934.666,83 1.722.652,99
Fusão (Nota 2) 516.896,40 -
6.538.482,48 2.486.854,53
64 | TPF Planege Cenor - Relatório e Contas Consolidado 2016
14. DIFERIMENTOS
Em 31 de Dezembro de 2016 e em 2015 a rubrica “Diferimentos” apresentava a seguinte composição:
15. INSTRUMENTOS DE CAPITAL PRÓPRIO
15.1. CAPITAL SOCIAL
Em 31 de Dezembro de 2016, o capital social da TPF Planege Cenor – Consultores de Engenharia e Gestão, S.A.,
estava representado por 307.723 ações, com o valor nominal de 11 Euros cada uma. Em resultado da fusão por
incorporação ocorrida em 2016, o capital social foi aumentado em 1.524.600 Euros por incorporação de resultados
transitados.
Em 31 de Dezembro de 2016, o capital social encontrava-se totalmente subscrito e realizado, no valor de 3.384.953
Euros, detido integralmente pela sociedade belga TPF, S.A.
15.2. OUTROS INSTRUMENTOS DE CAPITAL PRÓPRIO
De acordo com a legislação aplicável às prestações suplementares só podem ser restituídas aos sócios desde que
os capitais próprios não fiquem inferiores à soma do capital e da reserva legal após a sua restituição.
Em 31 de Dezembro de 2016, as prestações suplementares totalizam 24.519,16 Euros.
15.3. PRÉMIOS DE EMISSÃO
Em 31 de Dezembro de 2016, os prémios de emissão totalizam 2.819.073,19 Euros. Este valor corresponde à
diferença da fusão das Empresas Cenor ao custo histórico entre o valor das ações ao valor nominal e o valor
patrimonial líquido a integrar.
15.4. RESERVA LEGAL
De acordo com a legislação comercial em vigor, pelo menos 5% do resultado líquido anual se positivo, tem de ser
destinado ao reforço da reserva legal até que esta represente 20% do capital. Esta reserva não é distribuível a não
ser em caso de liquidação da empresa, mas pode ser utilizada para absorver prejuízos depois de esgotadas as
outras reservas, ou incorporada no capital.
2016 2015
Ativo corrente:Seguros 67.756,99 23.719,30
Rendas e alugueres 55.541,10 86.246,59
Gastos plurienais a reconhecer 256.713,88 206.306,55
Outros 124.181,03 155.027,33
Fusão (Nota 2) 53.197,84 -
557.390,84 471.299,77
Passivo corrente:Prestações de serviços 329.571,77 3.403.469,80
329.571,77 3.403.469,80
Relatório e Contas Consolidado 2016 - TPF Planege Cenor | 65
Em 31 de Dezembro de 2016 a reserva legal ascendia a 833.138,30 Euros.
15.5. OUTRAS RESERVAS
No decurso do exercício findo em 31 de Dezembro de 2016, as outras reservas ascendiam a 328.177,73 Euros.
15.6. AJUSTAMENTOS EM ATIVOS FINANCEIROS
A rubrica “Ajustamentos em ativos financeiros”, compreende o efeito decorrente da correção da aplicação do
método de equivalência patrimonial das subsidiárias Dalan - Engenharia, Estudos e Projetos e JGP Nvist –
Consultoria Ambiental, S.A.
15.7. OUTRAS VARIAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO
A rubrica “Outras variações no capital próprio”, compreende as diferenças de conversão das demonstrações
financeiras em moeda estrangeira.
16. PROVISÕES, PASSIVOS CONTINGENTES E ATIVOS CONTINGENTES
16.1. PROVISÕES
Em 2013 a FUNDGER interpôs uma execução contra a Prosistemas, posteriormente integrada na TPF, no valor de
27.750.14€ relativamente a rendas e encargos supostamente em falta do arrendamento comercial das respetivas
instalações de escritório. À execução foi deduzida oposição ainda não decidida. Neste processo registaram-se
decisões interlocutórias não definitivas, achando-se pendentes recursos. Posteriormente, já em 2014, a Fundger
requereu a ampliação da execução para 305.047.10 euros à qual já foi deduzida a competente oposição, também
não decidida pelo juiz (processo 581/13.9YYLSB).
Assim sendo, a Administração decidiu, por uma questão de prudência, proceder à constituição de uma provisão
para passivos contingentes, ao abrigo da NCRF 21.
A evolução das provisões no exercício findo em 31 de Dezembro de 2016 é detalhada conforme se segue:
16.2. GARANTIAS BANCÁRIAS
Em 31 DE Dezembro de 2016 mantêm-se vivas as garantias bancárias prestadas a favor de clientes e de acordo
com as exigências dos contratos de prestação de serviços celebrados, como se segue:
Saldo inicial AumentosDiferença cambial
Fusão(Nota 2) Saldo final
Processos judiciais em curso 305.047,07 - - - 305.047,07
Outras provisões 8.518,33 3.812,01 (145,52) 68.173,69 80.358,51
313.565,40 3.812,01 (145,52) 68.173,69 385.405,58
2016
66 | TPF Planege Cenor - Relatório e Contas Consolidado 2016
17. PASSIVOS FINANCEIROS
17.1. FORNECEDORES
Em 31 de Dezembro de 2016 e em 2015 as rubricas de “Fornecedores” apresentavam a seguinte composição:
17.2. FINANCIAMENTOS OBTIDOS
Os financiamentos obtidos a 31 de Dezembro de 2016 e 2015 são detalhados como se segue:
Emissor 2016 2015
BNP PARIBAS - Fortis 502.883,57 17.000,00
Caixa Geral de Depósitos 255.231,99 180.526,85
Banco BPI 118.850,94 847.741,15
Millennium BCP 2.058.145,89 1.715.872,81
Banco BIC 35.971,72 35.971,72
Bankinter 1.029.645,00 1.571.753,29
Banco Santander Totta 843.347,88 1.355.366,90
Montepio 821,39 821,39
Novo Banco 1.638.458,12 1.856.370,58
Fusão 2.593.512,70 -
9.076.869,20 7.581.424,69
2016 2015
Fornecedores:
Fornecedores - Empresas do Grupo (Nota 29) 294.765,27 150.480,41
Fornecedores Nacionais 747.616,88 856.129,89
Fornecedores Estrangeiros 4.350.510,28 3.779.558,69
Fusão (Nota 2) 1.557.721,41 -
6.950.613,84 4.786.168,99
Relatório e Contas Consolidado 2016 - TPF Planege Cenor | 67
18. ADIANTAMENTOS DE CLIENTES E OUTRAS DÍVIDAS A PAGAR
Em 31 de Dezembro de 2016 e em 2015 as rubricas “Adiantamentos de clientes” e “Outras contas dívidas a pagar”
apresentavam a seguinte composição:
Limite Corrente Não corrente Total Limite Corrente Não corrente Total
Empréstimos bancáriosSantander Totta 1.055.000,00 303.309,68 141.101,93 444.411,61 1.000.000,00 276.000,00 383.773,61 659.773,61
Banco Popular 650.000,00 115.556,04 482.689,56 598.245,60 750.000,00 750.000,00 - 750.000,00
Millennium BCP 2.500.000,00 912.618,46 89.726,37 1.002.344,83 2.500.000,00 936.000,00 1.012.355,47 1.948.355,47
Montepio Geral 500.000,00 120.000,00 228.044,43 348.044,43 500.000,00 120.000,00 349.979,00 469.979,00
Banco BPI 1.000.000,00 266.666,68 533.333,36 800.000,04 1.000.000,00 260.000,00 740.000,00 1.000.000,00
ABanca 600.000,00 200.000,04 366.666,62 566.666,66 - - - -
Banco BIC 340.000,00 120.097,00 219.903,00 340.000,00 - - - -
Outros 333.056,05 327.347,42 5.708,63 333.056,05 728.107,96 728.107,96
Fusão (Nota 2) 4.500.000,00 897.735,26 3.220.578,77 4.118.314,03 - - - -
11.478.056,05 3.263.330,58 5.287.752,67 8.551.083,25 5.750.000,00 3.070.107,96 2.486.108,08 5.556.216,04
Contas correntes caucionadas
Santander Totta 500.000,00 500.000,00 - 500.000,00 - - - -
Banco BPI 425.000,00 425.000,00 - 425.000,00 - - - -
Millennium BCP 800.000,00 800.000,00 - 800.000,00 - - - -
Banco BIC 250.000,00 250.000,00 - 250.000,00 - - - -
Caixa Geral de Depósitos 850.000,00 850.000,00 - 850.000,00 - - - -
Finibanco Montepio 250.000,00 250.000,00 - 250.000,00 - - - -
Novo Banco 750.000,00 750.000,00 - 750.000,00 750.000,00 750.000,00 - 750.000,00
ABanca 300.000,00 300.000,00 - 300.000,00 - - - -
Banco Internacional do Funchal - - - - 400.000,00 400.000,00 - 400.000,00
Fusão (Nota 2) 3.500.000,00 2.325.000,00 - 2.325.000,00 219.414,11 219.414,11 - 219.414,11
7.625.000,00 6.450.000,00 - 6.450.000,00 1.369.414,11 1.369.414,11 - 1.369.414,11
Descobertos bancários 22.298,37 - 22.298,37 - 23.297,39 - 23.297,39
- 22.298,37 - 22.298,37 - 23.297,39 - 23.297,39
Locações financeiras (Nota 7) - - - - - 6.703,44 - 6.703,44
Fusão (Nota 2) - 9.793,44 40.303,41 50.096,85 - - -
- 9.793,44 40.303,41 50.096,85 - 6.703,44 - 6.703,44
19.103.056,05 9.745.422,39 5.328.056,08 15.073.478,47 7.119.414,11 4.469.522,90 2.486.108,08 6.955.630,98
2016 2015
Montante utilizado Montante utilizado
Entidade financiadora
Corrente Não corrente Corrente Não corrente
Adiantamentos de clientes
Contratos internacionais 45.679,57 645.203,92 1.320.970,44 631.935,04
45.679,57 645.203,92 1.320.970,44 631.935,04
Outras dívidas a pagar
Pessoal 6.978,72 - - -
Fusão (Nota 2) 94.379,91 - - -
Fornecedores de investimentos - - 8.809,76 -
Credores por acréscimos de gastos:
Remunerações a pagar ao pessoal 569.090,13 - 597.670,00 -
Fusão (Nota 2) 606.456,68 - - -
Juros a liquidar 13.050,77 - - -
Fusão (Nota 2) 7.400,36 - - -
Subcontratos 749.742,97 - - -
Fusão (Nota 2) 316.975,00 - - -
Outros acréscimos de gastos 4.939.107,37 - 3.870.031,75 -
Fusão (Nota 2) 152.208,27 - - -
Outras dívidas a pagar (Nota 29) 88.421,86 36.527,18 1.101.769,87 -
Fusão (Nota 2) 12.229,88 - - -
7.556.041,92 36.527,18 5.578.281,38 -
2016 2015
68 | TPF Planege Cenor - Relatório e Contas Consolidado 2016
A Empresa recebeu adiantamentos de clientes, relativos aos principais contratos internacionais. A amortização do
adiantamento é feita percentualmente à faturação dos contratos. O prazo estimado para a total amortização dos
adiantamentos é a que segue:
19. ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS
Em 31 de Dezembro de 2016 e em 2015 as rubricas de “Estado e outros entes públicos” apresentavam a seguinte
composição:
20. RÉDITO
O rédito reconhecido pela Empresa em 31 de Dezembro de 2016 e em 2015 é detalhado conforme se segue:
21. SUBSÍDIOS DO GOVERNO
Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2016, a Empresa beneficiou de subsídios à exploração que se
destinam a compensar a Empresa por gastos suportados com estagiários, no valor de 24.049,01 Euros e 53.548,81
Euros no âmbito do incentivo financeiro não reembolsável (a fundo perdido) relativo à comparticipação de 15%
dos gastos com o pessoal, rendas, eletricidade e outros do exercício económico de 2015.
ContratosTotal
Menos de 1 ano
Entre 1 e 5 anos
Argélia 109.629,41 - 109.629,41
Angola 535.574,51 - 535.574,51
Camarões 43.319,24 43.319,24 -
Macau 2.360,33 2.360,33 -
690.883,49 45.679,57 645.203,92
Prazo Previsto de Dedução dos Adiantamentos de Clientes
Activo Passivo Activo Passivo
Imposto sobre o rendimento - Imposto estimado do exercício (1.821,33) 148.645,24 111.689,39 709.766,90
Fusão (Nota 2) 52.174,36 210.049,04 - -
Retenção de impostos sobre rendimentos 264,18 136.751,66 670.574,23 106.668,40
Fusão (Nota 2) 12.351,63 159.756,23 - -
Imposto sobre o valor acrescentado - 571.562,55 24.884,99 218.660,87
Fusão (Nota 2) 2.959,66 285.737,63 - -
Contribuições para a Segurança Social - 136.706,39 - 91.976,79
Fusão (Nota 2) - 162.418,79 - -
Outros impostos 8.472,40 58.515,34 1.595,87 126.503,76
Fusão (Nota 2) 12.496,76 10.783,54 - -
86.897,66 1.880.926,41 808.744,48 1.253.576,72
2016 2015
Mercado Interno
Mercado Externo
TotalMercado Interno
Mercado Externo
Total
Prestações de serviços 5.163.199,01 36.647.683,14 41.810.882,15 1.674.958,99 24.407.276,00 26.082.234,99
5.163.199,01 36.647.683,14 41.810.882,15 1.674.958,99 24.407.276,00 26.082.234,99
2016 2015
Relatório e Contas Consolidado 2016 - TPF Planege Cenor | 69
22. FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS
A rubrica de “Fornecimentos e serviços externos” nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2016 e em 2015 é
detalhada conforme se segue:
23. GASTOS COM PESSOAL
A rubrica de “Gastos com o pessoal” nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2016 e em 2015 é detalhada
conforme se segue:
24. OUTROS RENDIMENTOS E GANHOS
A decomposição da rubrica de “Outros rendimentos e ganhos” nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2016
e em 2015 é conforme se segue:
2016 2015
Subcontratos 11.257.632,96 6.926.360,16
Serviços especializados 2.191.739,69 1.250.652,98
Honorários 1.105.368,17 715.086,22
Deslocações, estadas e transportes 1.464.926,32 748.430,16
Rendas e alugueres 1.600.403,53 1.252.577,15
Energia e fluídos 295.501,17 228.568,55
Conservação e reparação 240.752,54 157.080,98
Materiais 257.293,09 169.674,57
Seguros 182.235,58 86.724,44
Comunicação 201.996,76 155.310,71
Outros serviços 339.921,64 340.789,65
19.137.771,45 12.031.255,57
2016 2015
Remunerações dos órgãos sociais 1.295.379,89 563.727,66
Remunerações do pessoal 9.012.257,23 4.512.287,40
Indemnizações 607.137,67 183.921,54
Encargos sobre remunerações 1.710.179,28 813.323,07
Seguros 195.253,23 175.094,09
Gastos de acção social 534.540,68 382.210,57
Outros gastos com o pessoal 644.808,71 674.852,72
13.999.556,68 7.305.417,05
2016 2015
Rendimentos suplementares 169.723,15 37.616,88Juros obtidos 258.576,20 195.156,54
Rendimentos e ganhos em investimentos não financeiros 43.262,14 20.481,18
Diferenças de Câmbio Favoráveis 2.370.446,82 4.458.858,39
Outros rendimentos e ganhos 52.599,93 27.093,26
2.894.608,23 4.739.206,25
70 | TPF Planege Cenor - Relatório e Contas Consolidado 2016
25. OUTROS GASTOS E PERDAS
A decomposição da rubrica de “Outros gastos e perdas” nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2016 e em
2015 é conforme se segue:
26. GASTOS / RERERSÕES DE DEPRECIAÇÃO E AMORTIZAÇÃO
A decomposição da rubrica de “Gastos / reversões de depreciação e de amortização” nos exercícios findos em 31
de Dezembro de 2016 e em 2015 é conforme se segue:
27. IMPARIDADE DE INVESTIMENTOS NÃO DEPRECIÁVEIS/AMORTIZÁVEIS (PERDAS/REVERSÕES)
Nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2016 e em 2015, as perdas por imparidade de investimentos
depreciáveis/amortizáveis apresentavam-se como segue:
28. JUROS E GASTOS SIMILARES SUPORTADOS
Os gastos e perdas de financiamento reconhecidos no decurso dos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2016
e 2015 são detalhados conforme se segue:
2016 2015
Impostos 714.780,68 376.972,92
Gastos e perdas em investimentos não financeiros 20.744,48 -
Diferenças de câmbio desfavoráveis 3.447.937,41 3.421.093,09
Outros gastos e perdas de financiamento 1,20 -
Outros gastos e perdas 159.874,72 561.202,78
4.343.338,48 4.359.268,79
2016 2015
Ativos fixos tangíveis (Nota 6) 156.888,79 182.095,64
Ativos Intangíveis (Nota 9) 137.156,73 67.362,87
294.045,52 249.458,51
2016 2015
Em ativos intangíveis 65.300,80 86.122,83
65.300,80 86.122,83
2016 2015
Juros e gastos similares suportados
Juros de financiamentos obtidos 309.734,96 136.879,50
Juros de locações financeiras - 496,03
Outros gastos e perdas de financiamento 4.417,74 1.596,55
314.152,70 138.972,08
Relatório e Contas Consolidado 2016 - TPF Planege Cenor | 71
29. PARTES RELACIONADAS
29.1. TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS
No decurso dos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2016 e 2015 foram efetuadas as seguintes transações
com partes relacionadas:
29.2. SALDOS COM PARTES RELACIONADAS
Em 31 de Dezembro de 2016 e 2015 a Empresa apresentava os seguintes saldos com partes relacionadas:
Fornec. e serv. Serviços Outros rend. Juros
externos prestados e ganhos auferidosEmpresa mãe:
TPF, S.A. 196.974,59 - 3.506,50 194.588,28
Associadas:
JGP NVIST - Consultoria Ambiental, SA 27.040,79 - - -
Partes relacionadas:
Getinsa Group 105.345,75 155.785,93 104.670,98 -
Synergia Consultoria Uebana e Social, Lda. 20.298,97 - - -
TPF Engineering 4.128,10 - - -
TPF Sp. Z o.o. - 751,18 - -
353.788,20 156.537,11 108.177,48 194.588,28
2016
Fornec. e serv. Serviços Outros rend. Juros
externos prestados e ganhos auferidosEmpresa mãe:
TPF, S.A. 279.616,18 - 7.995,00 78.206,28
Partes relacionadas:
TPF Engineering - - 252,05 -Basse-Sambre - 27.288,00 - -TPF Sp. z.oo - 75.411,34 - -Synergia 25.941,26 - - -Getinsa Group 9.166,86 218.415,45 32.887,95 -Cenor, S.A. 109.412,50 11.050,00 - -
424.136,80 332.164,79 41.135,00 78.206,28
2015
Outras dívidas Investimentos
Clientes Acionistas Fornecedores a pagar financeiros
(Nota 13) (Nota 17) (Nota 17) (Nota 18) (suprimentos)Empresa mãe:
TPF, S.A. 31.314,26 - 252.495,77 - -
Partes relacionadas:
Getinsa Group 180.857,96 - 32.459,89 72.885,86 -
Synergia Consultoria Uebana e Social, Lda. - - 5.681,51 - -
TPF Engineering 252,05 - 4.128,10 - -
TPF Sp. Z o.o. - - - - -
Fusão: 257.935,85 6.900.000,00 85.770,85 - 30.673,88
470.360,12 6.900.000,00 380.536,12 72.885,86 30.673,88
2016
72 | TPF Planege Cenor - Relatório e Contas Consolidado 2016
30. EVENTOS SUBSEQUENTES
Não são conhecidos à data quaisquer eventos subsequentes com impacto significativo nas demonstrações
financeiras consolidadas de 31 de Dezembro de 2016.
Após o encerramento do exercício, e até à elaboração do presente relatório, não se registaram outros fatos
suscetíveis d3e modificar a situação relevada nas contas, para efeitos do disposto na alínea b) do n.º 5 do Artigo
66º do Código das sociedades Comerciais.
CONTABILISTA CERTIFICADO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
Fornec. e serv. Serviços Outros rend. Juros
externos prestados e ganhos auferidosEmpresa mãe:
TPF, S.A. 279.616,18 - 7.995,00 78.206,28
Partes relacionadas:
TPF Engineering - - 252,05 -Basse-Sambre - 27.288,00 - -TPF Sp. z.oo - 75.411,34 - -Synergia 25.941,26 - - -Getinsa Group 9.166,86 218.415,45 32.887,95 -Cenor, S.A. 109.412,50 11.050,00 - -
424.136,80 332.164,79 41.135,00 78.206,28
2015
Relatório e Contas Consolidado 2016 - TPF Planege Cenor | 73
CERTIFICAÇÃO LEGAL DAS CONTAS
74 | TPF Planege Cenor - Relatório e Contas Consolidado 2016
Relatório e Contas Consolidado 2016 - TPF Planege Cenor | 75
76 | TPF Planege Cenor - Relatório e Contas Consolidado 2016
RELATÓRIO E PARECER DO FISCAL ÚNICO
Relatório e Contas Consolidado 2016 - TPF Planege Cenor | 77
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