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1 RADIAÇÃO ELETROMAGNÉTICA Fenômeno ondulatório cujos comprimentos de onda variam desde 10 4 metros (ondas de rádio longas) até 10 -3 nm (raios gama). A radiação eletromagnética visível para a maioria dos animais tem comprimentos de onda entre 400 e 700 nm. Além do comportamento ondulatório, a radiação eletromagnética também é composta por partículas (fótons). FOCALIZAÇÃO DA LUZ A luz sofre refração (desvio) quando passa de um meio (por ex. ar) para outro (por ex. líquido). O ponto focal é o ponto de convergência dos raios luminosos refratados. O ponto focal deve incidir exatamente sobre a camada de fotorreceptores para a visão ser nítida. Objeto distante Raios paralelos Ponto focal mais próximo da lente Objeto próximo Raios divergentes Ponto focal mais distante da lente Olhos de foco fixo: focalização de objetos a uma só distância Cristalino: Focalização de Imagens Olhos com acomodação : focalização de objetos em diferentes distâncias Lampreias, teleósteos Cefalópodes, elasmobrânquios, anfíbios, cobras Alteração da distância lente - retina Aves, mamíferos Alteração da curvatura da lente TIPOS DE OLHOS

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  • 1RADIAO ELETROMAGNTICA

    Fenmeno ondulatrio cujos comprimentos de onda variam desde 104

    metros (ondas de rdio longas) at 10-3 nm (raios gama).

    A radiao eletromagntica visvel para a maioria dos animais tem

    comprimentos de onda entre 400 e 700 nm.

    Alm do comportamento ondulatrio, a radiao eletromagntica tambm

    composta por partculas (ftons).

    FOCALIZAO DA LUZ

    A luz sofre refrao (desvio) quando passa de um meio (por ex. ar) para outro

    (por ex. lquido).

    O ponto focal o ponto de convergncia dos raios luminosos refratados.

    O ponto focal deve incidir exatamente sobre a camada de fotorreceptores para a

    viso ser ntida.

    Objeto distante

    Raios paralelos

    Ponto focal mais prximo da lente

    Objeto prximo

    Raios divergentes

    Ponto focal mais distante da lente

    Olhos de foco fixo: focalizao de objetos a uma s distncia

    Cristalino: Focalizao de Imagens

    Olhos com acomodao: focalizao de objetos em diferentes distncias

    Lampreias, telesteos

    Cefalpodes, elasmobrnquios,

    anfbios, cobras

    Alterao da distncia lente-retina

    Aves, mamferos

    Alterao da curvatura da lente

    TIPOS DE OLHOS

  • 2Olhos Convexos (Compostos) de Insetos

    luz

    Olhos Vesiculares de Mamferos

    A RETINA DOS VERTEBRADOS

    Absoro de ftons

    excedentes

    Ressntese de

    pigmentos visuaisFototransduo

    ProcessamentoTransmisso

    A Fvea

    luz

    fvea

  • 3O Nervo ptico (Ponto Cego)Fotorreceptores

    Direo da luz

    PIGMENTO VISUAL: PROTENA OPSINA + RETINAL

    FOTOTRANSDUO

    Converso da energia eletromagntica dos ftons em alterao do potencial de

    membrana do fotorreceptor.

    Ao contrrio do que acontece nos outros receptores sensoriais, a

    transduo de estmulos visuais nos vertebrados causa hiperpolarizao

    do receptor.

    LUZ

    cGMP GMP

    INTRACELULAR

    EXTRACELULAR

    Na+

    DISCO MEMBRANOSO

    Pigmento visual Protena G Fosfodiesterase

    MEMBRANA PLASMTICA

    No escuro Na luz

    Bastonetes

    At 20.000 molculas de rodopsina por mm2 de membrana nos

    discos: alta sensibilidade luz fraca (viso noturna), rpida

    saturao com luz mais intensa

    Um tipo de pigmento fotossensvel: viso acromtica (sem cores)

    Grande convergncia para as clulas ganglionares: baixa

    resoluo espacial (pouca discriminao de detalhes)

    Cones

    Trs tipos de pigmentos visuais (azul, verde, vermelho): viso

    cromtica (a cores)

    Mais concentrados na fvea e pouca convergncia para as clulas

    ganglionares: alta resoluo espacial (percepo de detalhes)

    Menor densidade de fotopigmentos: pouca sensibilidade luz

    fraca (viso diurna), sem saturao da resposta luz

    Normal Daltonismo_verde

    Daltonismo_azul Daltonismo_vermelho

  • 4FUNO PROCESSADORA DA RETINA

    Clulas horizontais e

    amcrinas: inibio lateral

    Clulas bipolares: transmisso em

    srie (fotorreceptores-bipolares-

    ganglionares); excitao ou inibio

    em resposta luz

    Clulas ganglionares: potenciais de

    ao; respostas inversas para cores

    antagnicas (verde-vermelho e

    amarelo-azul); campos receptivos com

    centro-periferia antagnicos; sensveis

    a contraste e cor (tipo P) ou

    movimento (tipo M)

    CAMPO VISUAL

    Todo o espao que pode ser visto sem movimento da cabea.

    Campo visual

    Olhos

    Por causa das lentes convexas do globo ocular (cristalino) o campo visual

    projeta-se na retina invertido de cima para baixo e da esquerda para a direita.

    Centro do campo

    visual (ponto de

    fixao das fveas)

    Campo visual esquerdo Campo visual direitoCampo visual monocular: espao visto apenas por um dos olhos.

    Campo visual binocular: espao visto conjuntamente pelos dois olhos.

    Depois do quiasma

    ptico, as vias visuais

    tornam-se

    contralaterais em

    relao ao campo visual

    (e no em relao aos

    olhos).

    VIAS VISUAIS PRINCIPAIS

    Fotorreceptores

    Clulas bipolares

    Clulas ganglionares

    Tlamo

    Crtex visual primrio

    Crtex visual secundrio

  • 5ORGANIZAO DO TLAMO VISUAL

    Via P (parvocelular): camadas 3,4,5,6; campos receptivos pequenos; sensveis a

    cor

    Via M (magnocelular): camadas 1,2; campos receptivos grandes; sensveis a

    baixos contrastes; sensveis a movimento

    Vias do olho contralateral e do ipsilateral terminam em camadas distintas

    UNIDADES FUNCIONAIS DO CRTEX VISUAL PRIMRIO

    Organizao topogrfica do campo visual (mapa retinotpico)

    Colunas de dominncia ocular (percepo de profundidade,

    tridimensionalidade)

    Clulas simples e complexas com eixo de orientao (percepo de forma)

    Cilindros celulares com sensibilidade cromtica (percepo de cor)

    O mapa retinotpico contralateral ao campo visual, e

    proporcional densidade de fotorreceptores e ao grau de

    convergncia desses sobre as clulas ganglionares.

    REAS SECUNDRIAS DO CRTEX VISUAL (30 ou mais)

    Via ventral via P (lobo temporal)

    detalhes, cores

    Via dorsal via M (lobo parietal)

    forma, posio, movimento

    PROPRIEDADES FUNCIONAIS DAS REAS VISUAIS SECUNDRIAS

    PROPRIEDADES EMERGENTES

    Via ventral O que se v

    A representao de um objeto envolve muitas clulas em muitas regies.

    Os neurnios respondem ao objeto ou suas caractersticas independente de sua

    posio no campo visual.

    Os neurnios so responsivos tambm ao significado histrico e

    comportamental de um objeto.

    Existem regies mais avanadas na hierarquia que respondem

    preferencialmente a faces ou outros estmulos biologicamente significativos.

    Via dorsal Onde se v

    Projeta-se para os sistemas motores para orientar movimentos de alcanar

    (para objetos prximos crtex frontal) e movimentos oculares (objetos

    distantes crtex frontal e colculo superior).

    VIAS VISUAIS INESPECFICAS

    HIPOTLAMO sincronizao do ritmo biolgico circadiano endgeno com o

    ritmo circadiano de luz-escurido

    COLCULO SUPERIOR - orientao da cabea e dos olhos para fixar a fvea

    em um ponto particular do campo visual

    NCLEOS PR-TECTAIS trade da acomodao para objetos prximos

    (aumento da curvatura do cristalino, fechamento da pupila e convergncia dos

    olhos) e para objetos distantes (reduo da curvatura do cristalino, abertura da

    pupila e divergncia dos olhos)

  • 6Olhos Escotpticos

    (para viso noturna)

    Predomnio de bastonetes

    Alta convergncia de bastonetes sobre as clulas ganglionares

    Presena de tecido refletor na camada pigmentar

    Olhos compostos de superposio (omatdeos convergentes)

    Olhos Fotpticos

    (para viso diurna)

    Presena de cones

    Baixa convergncia de fotorreceptores sobre as clulas

    ganglionares

    Fvea

    Olhos compostos de aposio (omatdeos no

    convergentes)

    Olhos Arrtmicos

    (para viso diurna e noturna)

    Respostas retinomotoras (invertebrados; todos os vertebrados

    menos mamferos):

    migrao de pigmentos

    movimentao de fotorreceptores

    Respostas pupilares (cefalpodes; rpteis, aves e mamferos):

    Abertura e fechamento da pupila