3metodo de Calculo de Iluminacao

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    MTODOS DE CLCULO DE ILUMINAO

    Pode-se determinar o nmero de luminrias necessrias para produzir determinado iluminamento, das

    seguintes maneiras:

    1 Pela carga mnima exigida por normas;

    2 Pelo mtodo dos lumens;

    3 Pelo mtodo das cavidades zonais;

    4 Pelo mtodo do ponto por ponto.

    Evidentemente a 1 maneira uma aproximao grosseira, servindo apenas como referncia (Tab. 3.15).

    MTODO DOS LUMENS

    Agora, estamos em condies de entrar no mtodo dos lumens, o qual dividiremos nas etapas

    apresentadas a seguir.

    1 Seleo da Iluminncia1 De acordo com a NBR-5413 da ABNT, alguns nveis recomendados para iluminao de interiores

    constam da Tab. 5.1 - Segundo a mesma fonte, as atividades foram divididas em trs faixas: A, B, C e cada

    faixa com trs grupos de iluminncias, conforme o tipo de atividade- A seleo da iluminncia especfica para

    cada atividade feita com auxlio das Tabelas do seguinte modo-Tabs5.1(a) e 5.1(b):

    a. analisa-se a caracterstica da tarefa e escolhe-se o seu peso (Tab. 5.1(b));

    b. somam-se os valores encontrados, algebricamente, considerando o sinal;

    c. quando o valor final for 2 ou 3, usa-se a iluminncia mais baixa do grupo; a iluminncia superior do grupo usada quando a soma for +2 ou +3; nos outros casos usa-se o valor mdio.

    2 Escolha da Luminria

    Esta etapa depende de diversos fatores, tais como: objetivo da instalao (comercial, industrial,

    domiciliar etc.), fatores econmicos, razes da decorao, facilidade de manuteno etc.

    Para esse objetivo, torna-se indispensvel a consulta de catlogos dos fabricantes.

    A fim de tornar mais objetivo nosso estudo; transcrevemos as Tab. 5.3 e 5.4 da General Electric, com as quais faremos, adiante, um exemplo de clculo de iluminamento (as tabelas esto transcritas nas pp. 191 a

    194).

    Nas luminrias fluorescentes comum o pisca-pisca resultante do efeito estroboscpico, que pode ser muito atenuado quando se usa nmero par de lmpadas e reatores duplos de alto fator de potncia.

    Este ndice relaciona as dimenses do recinto, comprimento, largura e altura de montagem, ou seja,

    altura da luminria em relao ao plano do trabalho (Tab. 5.2), de acordo com o tipo de iluminao (direta,

    semidireta, indireta e semi-indireta).

    1 Iluminncia o mesmo que iluminamento, no confundir com luminncia. Definio de iluminncia da NB-57: Limite da razo do fluxo luminoso recebido pela superfcie em torno de um ponto

    considerado, para a rea da superfcie, quando esta tende para zero.

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    3 Determinao do ndice do Local (Tab. 5.2)

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    Para dimenses fora da tabela podem.se dividir pelo mesmo nmero as trs dimenses (comprimento,

    largura e altura de montagem) e obter dados diretos da tabela.

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    4 Determinao do Coeficiente de Utilizao (Tab. 5.3)

    De posse do ndice do local, estamos em condies de achar o coeficiente de utilizao. Este coeficiente

    relaciona o fluxo luminoso inicial emitido pela luminria (fluxo total) e o fluxo recebido no piano de trabalho

    (fluxo til); por isso, depende das dimenses do local, da cor do teto, das paredes e do acabamento das

    luminrias.

    Para encontrar o coeficiente de utilizao, precisamos entrar na tabela com a refletncia dos tetos e

    paredes:

    Teto branco 75% Teto claro 50% Paredes brancas 50% Paredes claras 30% Paredes mdias 10%

    5 Determinao do Fator de Depreciao (Tab. 5.3)

    Este fator, tambm chamado fator de manuteno, relaciona o fluxo emitido no fim do perodo de

    manuteno da luminria e o fluxo luminoso inicial da mesma.

    evidente que, quanto melhor for a manuteno das luminrias (limpeza e substituies mais

    freqentes), mais alto ser este fator, porm mais dispendioso.

    6 Fluxo Total e Nmero de Luminrias

    Uma vez percorridas as cinco etapas anteriores, estamos em condies de chegar ao nmero de

    luminrias necessrias para determinado nvel de iluminamento. Para isso usaremos as seguintes frmulas:

    Conhecido o nmero total de luminrias, resta-nos distribu-las uniformemente no recinto. O

    espaamento mximo entre as luminrias est estudado na Fig. 5.23, da Pg. 234,

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    LMPADAS FLUORESCENTES TRIMLINE

    As lmpadas TrimlineT8 so fluorescentes lineares, economizadoras de energia, porque com o mesmo

    comprimento elas fornecem lumens prximos aos da fluorescentes comuns, porm com potncia 20% menor.

    Elas exigem uso de reator partida rpida especial, de 265 mA, no se podendo empregar reator da lmpada

    fluorescente comum. Como seu projeto j prev reator eletrnico de alta freqncia, as Trimline alcanam, com

    este tipo de equipamento, mais ganho do que os demais tipos de fluorescentes retilneas.

    LMPADAS FLUORESCENTES WATT-MISER

    As lmpadas Watt so fluorescentes lineares economizadoras de energia, com bulbo igual a das

    fluorescentes comuna, podendo substitu-las com o reator existente na instalao. Assim, as lmpadas

    fluorescentes Watt de 34 W usam reator do tipo partida rpida duplo da 40W, com aterramento da luminria. E

    admissvel o uso com reator convencional simples (de starter), com reduo da vida mdia nominal para 15.000

    horas. As lmpadas Watt-Miser de 34W devem ser usadas em temperaturas dentro da luminria superiores a

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    LMPADAS FLUORESCENTES CONVENCIONAIS (PREHEAT)

    Destinam-se a circuitos que usam reator convencional mais starter. Neste grupo, esto includas as e

    15W e 30W e algumas das fluorescentes de 20W. O uso de starter faz com que a limpada leve alguns segundos

    para acender, porm assegura o acendimento cio situaes crticas.

    LMPADAS FLUORESCENTES

    CIRCLINE

    So fluorescentes circulares, empregadas em aplicaes domsticas, como em cozinhas e banheiros,

    onde se deseja iluminao uniforme e com bom nvel. Elas so originalmente projetadas para circuitos de

    partida rpida, mas operam tambm em circuitos convencionais (preheat), ou seja, com starter. Em Comp.

    NOm. est indicado o dimetro nom. externo do crculo e em, Dimetro. Nominal, a seo transversal do tubo.

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    LMPADAS DE LUZ MISTA COR CORRIGIDA

    As lmpadas de luz mista produzem tubo de arco de lmpada de mercrio conjugado a filamento de

    lmpada incandescente. Este filamento funciona como reator e a lmpada mista pode ser ligada diretamente a

    redes de energia de 220/230 V. No acabamento Cor Corrigida, as lmpadas de luz mista tm temperatura de

    Cor Correlata estimada de 4.200K e o ndice de Reproduo de Cores estimato de 50.

    O tempo de aquecimento, para atingir 90% do fluxo luminoso, de 4 a 7 minutos, e o tempo de

    reignio, no caso de a energia faltar momentaneamente, de cerca de 3 a 6 minutos. As lmpadas de 160W

    devem ser operadas na vertical 30. As de 250W e 500W podem operarem qualquer posio, embora, em

    instalaes onde se espera subtenso, seja recomendado o uso na vertical 45.

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    LMPADA DE MERCRIO DE LUXE WHITE

    As lmpadas de mercrio operam em qualquer posio, com reator especifico. Revestidas com

    acabamento Deluxe White. elas apresentam Temperatura de Cor Correlata de aproximadamente 3.900K e

    ndice de Reproduo de Cores na ordem de 50.

    As lmpadas de mercrio possuem internamente um tubo de descarga feito de quartzo que emite

    ultravioleta, eliminado pelo bulbo externo, e vidro. Caso este ltimo se rompa ou quebre e o tubo de arco

    continue operando, a lmpada deve ser desligada antes de ser removida, pois o ultravioleta pode causar srios

    danos pele e aos olhos do operador.

    O tempo de aquecimento, para atingir 90% do fluxo luminoso, de 5 a 7 minutos, o tempo de reignio,

    no caso de a energia faltar momentaneamente, de cerca de 3 a 6 minutos.

    Exerccios

    Desejamos iluminar eletricamente uma oficina de 10,50 X 42 metros, p direito. 4,60 m. A oficina

    destina-se inspeo de aparelhos de TV, operao esta realizada em mesas de 1,00 m. Desejamos usar

    lmpadas fluorescentes em luminrias industriais, com 4 lmpadas de 40 watts . 120 volts cada. O teto e as paredes so brancos.