41
CICLOS DE NEGÓCIO: UMA ANÁLISE DOS CICLOS DE NEGÓCIO: UMA ANÁLISE DOS CHOQUES DE PRODUTIVIDADE ATRAVÉS DE CHOQUES DE PRODUTIVIDADE ATRAVÉS DE VETORES AUTOREGRESSIVOS PARA A VETORES AUTOREGRESSIVOS PARA A ECONOMIA BRASILEIRA DURANTE AS ECONOMIA BRASILEIRA DURANTE AS DÉCADAS DE 80 E 90 DÉCADAS DE 80 E 90 Fábio Augusto Giannini Fábio Augusto Giannini Joilson Dias Joilson Dias Maria Helena Ambrosio Dias Maria Helena Ambrosio Dias Vinícios de Oliveira Silva Vinícios de Oliveira Silva

4-Apresentação de CICLOS DE NEGOCIO

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Clclos economicos

Citation preview

CICLOS DE NEGÓCIO: UMA ANÁLISE DOS CICLOS DE NEGÓCIO: UMA ANÁLISE DOS CHOQUES DE PRODUTIVIDADE ATRAVÉS CHOQUES DE PRODUTIVIDADE ATRAVÉS DE VETORES AUTOREGRESSIVOS PARA A DE VETORES AUTOREGRESSIVOS PARA A

ECONOMIA BRASILEIRA DURANTE AS ECONOMIA BRASILEIRA DURANTE AS DÉCADAS DE 80 E 90DÉCADAS DE 80 E 90

Fábio Augusto GianniniFábio Augusto GianniniJoilson DiasJoilson Dias

Maria Helena Ambrosio DiasMaria Helena Ambrosio DiasVinícios de Oliveira SilvaVinícios de Oliveira Silva

1. Introdução1. Introdução

Décadas de 50 e 60

“CONSENSO KEYNESIANO”

NOVOS-CLÁSSICOS

Década de 70

NOVOS-KEYNESIANOS

Década de 70/80

2. Ciclos de Negócios2. Ciclos de NegóciosOs ciclos econômicos representam flutuações, periódicas ou não, Os ciclos econômicos representam flutuações, periódicas ou não, que ocorrem nos principais agregados econômicos, apresentando que ocorrem nos principais agregados econômicos, apresentando fases específicas de crise e prosperidade (Dias 2000).fases específicas de crise e prosperidade (Dias 2000).

Fonte: elaboração do autor

Gráfico 1 – Ciclo de Negócio

2. Ciclos de Negócios2. Ciclos de Negócios

Características*Características*- CommovementCommovement- PersistPersistênciaência- Direção: cíclico, acíclico ou contracíclicoDireção: cíclico, acíclico ou contracíclico- Correlação: alta ou baixaCorrelação: alta ou baixa- TimingTiming: : leadingleading, , lagginglagging, e , e coincidentecoincidente

* Ver Dias (2000), Diebold e Rudebush (1996), Long e Plosser (1983) * Ver Dias (2000), Diebold e Rudebush (1996), Long e Plosser (1983) e Magalhaes (1999).e Magalhaes (1999).

3. A Saga das Teorias dos Ciclos de Negócios3. A Saga das Teorias dos Ciclos de Negócios3.1. Novo Clássicos3.1. Novo Clássicos3.1.1. A primeira geração: Ciclos Monetários3.1.1. A primeira geração: Ciclos Monetários

O grande precursor dessa geração foi Robert E. O grande precursor dessa geração foi Robert E. Lucas, que desenvolveu uma abordagem alternativa Lucas, que desenvolveu uma abordagem alternativa importante para o importante para o trade-offtrade-off inflação-desemprego. inflação-desemprego.

O agente somente deveria elevar a sua produção O agente somente deveria elevar a sua produção se a causa da variação fosse em conseqüência da se a causa da variação fosse em conseqüência da demanda relativa de seu produto, e não a demanda demanda relativa de seu produto, e não a demanda agregada. Como suas informações são incompletas agregada. Como suas informações são incompletas (Ωt-1) a variação nos preços implica em um (Ωt-1) a variação nos preços implica em um aumento da oferta do produto z menor do que se o aumento da oferta do produto z menor do que se o agente soubesse que a causa é a demanda relativa. agente soubesse que a causa é a demanda relativa.

3.1.1. A primeira geração: Ciclos Monetários3.1.1. A primeira geração: Ciclos Monetários

VejamosVejamos

Yt (z) = f [Pt (z) – Pt], f ` > 0 (3.1)Yt (z) = f [Pt (z) – Pt], f ` > 0 (3.1) ondeondeYt (z) é a oferta do produto z,Yt (z) é a oferta do produto z,Pt (z) é o logaritmo do preço de z,Pt (z) é o logaritmo do preço de z,Pt é o logaritmo do nível geral de preçosPt é o logaritmo do nível geral de preços

3.1.1. A primeira geração: Ciclos Monetários3.1.1. A primeira geração: Ciclos Monetários

De modo racional, as expectativas dos De modo racional, as expectativas dos produtores de z com relação ao nível geral produtores de z com relação ao nível geral de preços são iguais à esperança de preços são iguais à esperança matemática do nível geral de preços dado o matemática do nível geral de preços dado o preço do produto z com informação preço do produto z com informação incompleta. Então é possível escreverincompleta. Então é possível escrever

EzPt = E ( Pt | Pt(z), Ωt-1 ) (3.2)EzPt = E ( Pt | Pt(z), Ωt-1 ) (3.2)

3.1.1. A primeira geração: Ciclos Monetários3.1.1. A primeira geração: Ciclos Monetários

Lucas demonstrou que esta percepção é uma Lucas demonstrou que esta percepção é uma média ponderada, logomédia ponderada, logo

EzPt = θ Pt(z) + (1- θ) Et-1 Pt (3.3)EzPt = θ Pt(z) + (1- θ) Et-1 Pt (3.3) assim substituindo assim substituindo

Yt (z) = ȳ (z) + γ [Pt (z) - EzPt]Yt (z) = ȳ (z) + γ [Pt (z) - EzPt]

Yt (z) = ȳ (z) + γ [Pt (z) - θ Pt(z) - (1- θ) Et-1 Pt]Yt (z) = ȳ (z) + γ [Pt (z) - θ Pt(z) - (1- θ) Et-1 Pt]

3.1.1. A primeira geração: Ciclos Monetários3.1.1. A primeira geração: Ciclos Monetários

reescrevendoreescrevendo Yt (z) = ȳ (z) + γ(1 - θ) [Pt(z) - Et-1 Pt] (3.4)Yt (z) = ȳ (z) + γ(1 - θ) [Pt(z) - Et-1 Pt] (3.4)

Considerando todos os mercados, a oferta agregada da economia seriaConsiderando todos os mercados, a oferta agregada da economia seria

Yt = ȳ + Yt = ȳ + γγ(1 - (1 - θθ) [Pt - Et-1 Pt] (3.5)) [Pt - Et-1 Pt] (3.5)

Onde ȳ é o produto normal da economia. Colocando ȳ no lado Onde ȳ é o produto normal da economia. Colocando ȳ no lado esquerdo da equação obtem-se uma medida relativa, ou seja, teremosesquerdo da equação obtem-se uma medida relativa, ou seja, teremos a equação dos desvios da oferta agregada em relação a seu nívela equação dos desvios da oferta agregada em relação a seu nível normal. Assim é possível verificar o que faz a economia deslocar anormal. Assim é possível verificar o que faz a economia deslocar a oferta do seu nível normal. Vejamosoferta do seu nível normal. Vejamos

3.1.1. A primeira geração: Ciclos Monetários3.1.1. A primeira geração: Ciclos Monetários

VejamosVejamosYt - ȳ = + γ(1 - θ) [Pt - Et-1 Pt] (3.6)Yt - ȳ = + γ(1 - θ) [Pt - Et-1 Pt] (3.6)

Da equação (3.6), podemos tirar as primeirasDa equação (3.6), podemos tirar as primeiras conclusões. Se Pt forem maiores que Et-1 Pt então (Yt - ȳ)conclusões. Se Pt forem maiores que Et-1 Pt então (Yt - ȳ) será positivo, logo Yt > ȳ. O raciocínio inverso éserá positivo, logo Yt > ȳ. O raciocínio inverso é verdadeiro. Em outras palavras, quando o nível de preçosverdadeiro. Em outras palavras, quando o nível de preços é maior que o esperado então a produção é alta.é maior que o esperado então a produção é alta.

Outra forma de interpretar o modelo de Lucas é sobre aOutra forma de interpretar o modelo de Lucas é sobre a ótica da inflação. Manipulando (3.6) tem-seótica da inflação. Manipulando (3.6) tem-se

3.1.1. A primeira geração: Ciclos Monetários3.1.1. A primeira geração: Ciclos Monetários

Yt - ȳ = + γ(1 - θ) [Pt - Pt-1 - Et-1 Pt + Pt-1]Yt - ȳ = + γ(1 - θ) [Pt - Pt-1 - Et-1 Pt + Pt-1]

Sabendo que Pt-1 = Et-1 Pt, e com algumasSabendo que Pt-1 = Et-1 Pt, e com algumasmanipulações obtem-se manipulações obtem-se

Yt - ȳ = + γ(1 - θ) [∆Pt - Et-1 (∆Pt)] (3.7)Yt - ȳ = + γ(1 - θ) [∆Pt - Et-1 (∆Pt)] (3.7)

Da equação (3.7) pode-se extrair que caso ∆Pt > Et-1 (∆Pt), então Yt >Da equação (3.7) pode-se extrair que caso ∆Pt > Et-1 (∆Pt), então Yt > ȳ. Em outras palavras, se a inflação hoje é maior do que a esperada,ȳ. Em outras palavras, se a inflação hoje é maior do que a esperada, então a produção é alta (então a produção é alta (trade-offtrade-off inflação-produto). inflação-produto). Logo variaçõesLogo variações antecipadas dos preços não afetam o produto, mas as surpresas sim.antecipadas dos preços não afetam o produto, mas as surpresas sim. A idéia central frisada por Lucas é fundamental, pois salienta aA idéia central frisada por Lucas é fundamental, pois salienta a importância das expectativas para as relações entre as variáveisimportância das expectativas para as relações entre as variáveis agregadas. agregadas.

3.1.1. A primeira geração: Ciclos Monetários3.1.1. A primeira geração: Ciclos Monetários

Segundo Magalhães, os modelos que incorporaram esta Segundo Magalhães, os modelos que incorporaram esta idéia, a partir do artigo de Lucas (1972), e agregando as idéia, a partir do artigo de Lucas (1972), e agregando as contribuições de Sargente e Wallace (1976), são contribuições de Sargente e Wallace (1976), são chamados de Modelos de Ciclos monetários, já que a chamados de Modelos de Ciclos monetários, já que a principal fonte geradora de flutuações econômicas é a principal fonte geradora de flutuações econômicas é a moeda.moeda.

FalhasFalhas- TeóricaTeórica : hipótese de informação imperfeita parace inaceitável : hipótese de informação imperfeita parace inaceitável

(Romer 2006)(Romer 2006)- Empírica: política monetária antecipada também era capaz de Empírica: política monetária antecipada também era capaz de

afetar o produto (Mishkin 1980)afetar o produto (Mishkin 1980)

3.1.2. A segunda geração: Ciclos Reais3.1.2. A segunda geração: Ciclos Reais

O intuito desta corrente é explicar como estes O intuito desta corrente é explicar como estes agentes maximizadores e racionais respondem a agentes maximizadores e racionais respondem a mudanças, ao longo do tempo, no ambiente mudanças, ao longo do tempo, no ambiente econômico, e quais as implicações destas decisões econômico, e quais as implicações destas decisões sobre as variáveis agregadas (Plosser 1989).sobre as variáveis agregadas (Plosser 1989).

A principal fonte geradora dos ciclos de negócios A principal fonte geradora dos ciclos de negócios seria os choques de produtividade, apesar de seria os choques de produtividade, apesar de aceitarem mudanças nos gostos e preferências dos aceitarem mudanças nos gostos e preferências dos agentes.agentes.

3.1.2. A segunda geração: Ciclos Reais3.1.2. A segunda geração: Ciclos Reais

TrabalhosTrabalhos- Kydland e Prescott (1982):Kydland e Prescott (1982): alteram o modelo de crescimento de alteram o modelo de crescimento de

equilíbrio, inserindo neste a teoria dos ciclos dos negócios. Estes equilíbrio, inserindo neste a teoria dos ciclos dos negócios. Estes autores criam uma economia artificial e se utilizam da calibragem.autores criam uma economia artificial e se utilizam da calibragem.

- Long e Plosser (1983):Long e Plosser (1983): constroem um modelo com vários setores. constroem um modelo com vários setores. Assim demonstram como os choques econômicos setoriais se Assim demonstram como os choques econômicos setoriais se disseminam na economia como um todo, afetando o produto disseminam na economia como um todo, afetando o produto agregado. Na visão deles, as flutuações são naturais de economias agregado. Na visão deles, as flutuações são naturais de economias de mercado, não havendo relação negativa com o bem estar. Logo, de mercado, não havendo relação negativa com o bem estar. Logo, as políticas econômicas para reduzir as flutuações seriam as políticas econômicas para reduzir as flutuações seriam desnecessárias.desnecessárias.

- King e Plosser (1984):King e Plosser (1984): introduzem a moeda e o setor bancário. Os introduzem a moeda e o setor bancário. Os serviços bancários são realizados para intermediar a produção de serviços bancários são realizados para intermediar a produção de bens e serviços cujas quantidades variam com o produto real da bens e serviços cujas quantidades variam com o produto real da economia, ou seja, serviços de transação são considerados como economia, ou seja, serviços de transação são considerados como um insumo das indústrias. Assim, a moeda é considerada um insumo das indústrias. Assim, a moeda é considerada endógena.endógena.

3.1.2. A segunda geração: Ciclos Reais3.1.2. A segunda geração: Ciclos Reais

CríticaCrítica

- - Mankiw (1986), os defensores dos ciclos reais Mankiw (1986), os defensores dos ciclos reais dos negócios não conseguiram produzir dos negócios não conseguiram produzir evidências convincentes que existem choques evidências convincentes que existem choques substanciais tecnológico e que o lazer é substanciais tecnológico e que o lazer é altamente substituível no tempo. Ou seja, para altamente substituível no tempo. Ou seja, para este autor a hipótese dos ciclos reais é este autor a hipótese dos ciclos reais é implausível devida à fraca evidência empírica.implausível devida à fraca evidência empírica.

3.2. A abordagem Novo-Keynesiana dos 3.2. A abordagem Novo-Keynesiana dos Ciclos de NegóciosCiclos de Negócios

Principais CaracterísticasPrincipais Características- Falhas de mercadoFalhas de mercado- Ajuste gradual de preçosAjuste gradual de preços- Principal fonte geradora dos ciclos são os Principal fonte geradora dos ciclos são os

choques de demandachoques de demanda- Utilizam expectativas racionaisUtilizam expectativas racionais- Introduzem fundamentos microeconômicosIntroduzem fundamentos microeconômicos

3.2. A abordagem Novo-Keynesiana dos 3.2. A abordagem Novo-Keynesiana dos Ciclos de NegóciosCiclos de Negócios

Essa corrente parte de dois trabalhosEssa corrente parte de dois trabalhos- Taylor (1979Taylor (1979): o objetivo principal é relacionar a ): o objetivo principal é relacionar a

inflação e o desemprego através de um sistema inflação e o desemprego através de um sistema de preços. O modelo implica em um de preços. O modelo implica em um trade-offtrade-off entre desemprego e puramente valores entre desemprego e puramente valores monetários, que diferentemente da curva de monetários, que diferentemente da curva de Phillips original, pode permanecer em vigor Phillips original, pode permanecer em vigor indefinidamente. Desta forma a taxa de indefinidamente. Desta forma a taxa de desemprego pode ser permanentemente desemprego pode ser permanentemente afetada por política monetária (MacCallum, afetada por política monetária (MacCallum, 1989).1989).

3.2. A abordagem Novo-Keynesiana dos 3.2. A abordagem Novo-Keynesiana dos Ciclos de NegóciosCiclos de Negócios

- Fischer (1977)Fischer (1977): : é similar a de Taylor, no ponto em é similar a de Taylor, no ponto em que os vendedores são divididos em dois que os vendedores são divididos em dois grupos que estabelecem os preços, os quais o grupos que estabelecem os preços, os quais o efeito se mantém por dois períodos (MacCallum, efeito se mantém por dois períodos (MacCallum, 1989). A política monetária tem eficácia no curto 1989). A política monetária tem eficácia no curto prazo, mesmo com expectativas racionais, prazo, mesmo com expectativas racionais, devido aos contratos que permanecem por mais devido aos contratos que permanecem por mais de um período. Os preços e salários são pré de um período. Os preços e salários são pré fixados e as políticas de demanda sobre o fixados e as políticas de demanda sobre o produto agregado perduram somente durante o produto agregado perduram somente durante o período de vigência dos contratos (Magalhães, período de vigência dos contratos (Magalhães, 1999).1999).

3.2. A abordagem Novo-Keynesiana dos 3.2. A abordagem Novo-Keynesiana dos Ciclos de NegóciosCiclos de Negócios

Críticas (Mankiw, 1988)Críticas (Mankiw, 1988)1- 1- contratos de trabalhos nominais não possui base contratos de trabalhos nominais não possui base

microeconômicamicroeconômica

2- 2- mesmo que os contratos existam, não é óbvio que eles mesmo que os contratos existam, não é óbvio que eles criam regras sobre a determinação do desempregocriam regras sobre a determinação do desemprego

3- 3- o comportamento cíclico do salário real não parece o comportamento cíclico do salário real não parece consistente com o modelo incorporando salários consistente com o modelo incorporando salários nominais predeterminados e movimentos ao longo de nominais predeterminados e movimentos ao longo de uma curva negativamente inclinada de demanda por uma curva negativamente inclinada de demanda por mão de obra.mão de obra.

3.2. A abordagem Novo-Keynesiana dos 3.2. A abordagem Novo-Keynesiana dos Ciclos de NegóciosCiclos de Negócios

Fundamentos microeconômicosFundamentos microeconômicos- Mankiw (1985):Mankiw (1985): Custo de Custo de menumenu- Blanchard e Kiyotaki (1987):Blanchard e Kiyotaki (1987): As decisões individuais das As decisões individuais das

firmas levam a externalidade negativas, dado o custo firmas levam a externalidade negativas, dado o custo social, que deriva da rigidez de preços, afetando assim o social, que deriva da rigidez de preços, afetando assim o bem estar. Analisando por outro ângulo, essas bem estar. Analisando por outro ângulo, essas externalidades mantém o produto agregado baixo e externalidades mantém o produto agregado baixo e concomitantemente com os custos de menu implicam concomitantemente com os custos de menu implicam que os movimentos na demanda podem afetar o produto que os movimentos na demanda podem afetar o produto e o bem estar. Entende-se que aumentos nominais na e o bem estar. Entende-se que aumentos nominais na moeda podem acarretar aumentos no produto e no bem moeda podem acarretar aumentos no produto e no bem estar.estar.

3.2. A abordagem Novo-Keynesiana dos 3.2. A abordagem Novo-Keynesiana dos Ciclos de NegóciosCiclos de Negócios

- Ball e Romer (1991):Ball e Romer (1991): desenvolvem um trabalho ligando a desenvolvem um trabalho ligando a abordagem do custo de menu com a de falhas de abordagem do custo de menu com a de falhas de coordenação. Para estes autores a rigidez dos preços coordenação. Para estes autores a rigidez dos preços nominais podem surgir de falhas das firmas em coordenar as nominais podem surgir de falhas das firmas em coordenar as mudanças de preços.mudanças de preços.

Custo de menu: Defeitos (Magalhães, 1999) Custo de menu: Defeitos (Magalhães, 1999) • considera apenas os custos de ajuste de preços, ignorando considera apenas os custos de ajuste de preços, ignorando

os custos de ajustes de quantidades.os custos de ajustes de quantidades.• falha em explicar porque os preços de alguns produtosfalha em explicar porque os preços de alguns produtos são mais flexíveis que os de outros ao longo do ciclo de são mais flexíveis que os de outros ao longo do ciclo de

negócios.negócios.• Os custos de menu não sao capazes de gerar rigidez nominalOs custos de menu não sao capazes de gerar rigidez nominal substancial isoladamente, então vem a luz a teoria do saláriosubstancial isoladamente, então vem a luz a teoria do salário eficiência.eficiência.

3.2. A abordagem Novo-Keynesiana dos 3.2. A abordagem Novo-Keynesiana dos Ciclos de NegóciosCiclos de Negócios

- - Romer (2006):Romer (2006): apresenta um exemplo teórico do apresenta um exemplo teórico do efeito dos efeito dos salários eficiênciasalários eficiência na economia. na economia. Assumindo preços rígidos, salários flexíveis e Assumindo preços rígidos, salários flexíveis e imperfeições reais no mercado de trabalho, onde as imperfeições reais no mercado de trabalho, onde as empresas pagam mais que os salários de mercado empresas pagam mais que os salários de mercado por razões de salário eficiência. Logo há por razões de salário eficiência. Logo há desemprego e em épocas de recessão as firmas desemprego e em épocas de recessão as firmas vão manter os trabalhadores essenciais para a vão manter os trabalhadores essenciais para a produção, que tenham alto nível de produtividade. produção, que tenham alto nível de produtividade. Além disso, o salário eficiência seria uma Além disso, o salário eficiência seria uma razão razão para as firmas não reduzirem salários diante para as firmas não reduzirem salários diante deste tipo de cenário econômico.deste tipo de cenário econômico.

3.2. A abordagem Novo-Keynesiana dos 3.2. A abordagem Novo-Keynesiana dos Ciclos de NegóciosCiclos de Negócios

- Ball e Romer (1990):Ball e Romer (1990): inovam no ponto em que inovam no ponto em que demonstram a interação entre as rigidezes reais e demonstram a interação entre as rigidezes reais e pequenas fricções nominais. Dado que estes sozinhos pequenas fricções nominais. Dado que estes sozinhos não são capazes de gerar a não neutralidade de forma não são capazes de gerar a não neutralidade de forma substancial, os autores demonstram que juntas elas são substancial, os autores demonstram que juntas elas são capazes de explicar a rigidez nominal.capazes de explicar a rigidez nominal.

CríticasCríticas- Novos Keynesianos representam apenas uma volta dos Novos Keynesianos representam apenas uma volta dos

modelos de 1960.modelos de 1960.- Poucos trabalhos empPoucos trabalhos empíricos.íricos.

4. Metodologia e Resultados4. Metodologia e Resultados

ObjetivoObjetivo: : testar empiricamente os efeitos de choques de testar empiricamente os efeitos de choques de produtividade sobre os ciclos da economia brasileira.produtividade sobre os ciclos da economia brasileira. MetodologiaMetodologia: : usa-se como instrumento a metodologia VAR usa-se como instrumento a metodologia VAR (Vetor auto-regressivo)(Vetor auto-regressivo) DadosDados: foram utilizados séries trimestrais (1982:II a : foram utilizados séries trimestrais (1982:II a 1999:III),1999:III),disponibilizados no IPEADATA, dessazonalizadas disponibilizados no IPEADATA, dessazonalizadas referentes à:referentes à:

- (i) proxy da produtividade - pib percapita -, (i) proxy da produtividade - pib percapita -, - (ii) o consumo agregado, (ii) o consumo agregado, - (iii) a formação bruta de capital físico e (iii) a formação bruta de capital físico e - (iv) proxy do produto agregado -consumo de energia (iv) proxy do produto agregado -consumo de energia

elétrica. Os dados compreendem o período de 1982:II a elétrica. Os dados compreendem o período de 1982:II a 1999:III.1999:III.

4.1. Análise dos dados4.1. Análise dos dados

Gráfico 1 – Ciclo do consumoGráfico 1 – Ciclo do consumo -1

5-1

0-5

05

10

cyconsum

o

1982q1 1986q3 1991q1 1995q3 2000q1ano1

Fonte: Dados da pesquisa. Elaboração própria

4.1. Análise dos dados4.1. Análise dos dados

-10

-50

510

15

cyfb

cf

1982q1 1986q3 1991q1 1995q3 2000q1ano1

Gráfico 2 – Ciclo da formação bruta de capital físico

Fonte: Dados da pesquisa. Elaboração própria

4.1. Análise dos dados4.1. Análise dos dados

-20

-10

010

20

cycon_energ

1982q1 1986q3 1991q1 1995q3 2000q1ano1

Gráfico 3 – Ciclo do consumo de energia elétrica

Fonte: Dados da pesquisa. Elaboração própria

4.1. Análise dos dados4.1. Análise dos dados

-.1

-.05

0.0

5.1

cypro

dv1

1982q1 1986q3 1991q1 1995q3 2000q1ano1

Gráfico 4 – Ciclo da produtividade

Fonte: Dados da pesquisa. Elaboração própria

4.3. Procedimentos Econométrico4.3. Procedimentos Econométrico

Testes de Raiz UnitáriaTestes de Raiz Unitária

Os testes de raiz unitária servem para verificar se as séries Os testes de raiz unitária servem para verificar se as séries são estacionárias, ou seja, se sua média, variância e são estacionárias, ou seja, se sua média, variância e autocovariância (a defasagens diversas) permanecem as autocovariância (a defasagens diversas) permanecem as mesmas independentemente do período de tempo em que mesmas independentemente do período de tempo em que sejam medidas (GUJARATI, p.719, 2000). Para tanto, utiliza-sejam medidas (GUJARATI, p.719, 2000). Para tanto, utiliza-se dois teste, o teste de se dois teste, o teste de Dickey-FullerDickey-Fuller e de e de Phillips PerronPhillips Perron..

- Resultado: os resultados destes testes para as variáveis Resultado: os resultados destes testes para as variáveis

utilizadasutilizadas indicam estacionariedade das mesmas.indicam estacionariedade das mesmas.

4.3. Procedimentos Econométrico4.3. Procedimentos Econométrico

Teste de CausalidadeTeste de Causalidade

O teste de Causalidade de Granger foi aplicado para identificarO teste de Causalidade de Granger foi aplicado para identificar

qual variável precede ao movimento com relação às outrasqual variável precede ao movimento com relação às outras

variáveis do modelo em questão, sendo apto a indicar qualvariáveis do modelo em questão, sendo apto a indicar qual

variável determina o movimento entre as demais variáveis.variável determina o movimento entre as demais variáveis.

Além disso, o resultado do teste é um indicativo de intensidadeAlém disso, o resultado do teste é um indicativo de intensidade

de exogeneidade de uma determinada variável.de exogeneidade de uma determinada variável.

- Resultado: Existe reciprocidade entre o ciclo da produtividade Resultado: Existe reciprocidade entre o ciclo da produtividade e as demais variáveis.e as demais variáveis.

4.3. Procedimentos Econométrico4.3. Procedimentos Econométrico

Teste de Seleção de DefasagemTeste de Seleção de Defasagem

Utiliza-se de três instrumentos, o critério de informação de kaike(AIC), Utiliza-se de três instrumentos, o critério de informação de kaike(AIC), o de Schwarz (SBC) e o de Hanna-Quin (HQ). Baseado nestaso de Schwarz (SBC) e o de Hanna-Quin (HQ). Baseado nestas informações conclui-se que o informações conclui-se que o número apropriado de defasagens énúmero apropriado de defasagens é de 4de 4..

Teste de EstabilidadeTeste de Estabilidade

Para verificar a estabilidade do modelo utiliza-se o Para verificar a estabilidade do modelo utiliza-se o teste do máximoteste do máximo autovalor (eigenvalueautovalor (eigenvalue). Os resultados deste teste para as três). Os resultados deste teste para as três regressões regressões indicam satisfazer a condição de estabilidadeindicam satisfazer a condição de estabilidade. Ou seja,. Ou seja, existe uma relação de equilíbrio de longo prazo entre elas.existe uma relação de equilíbrio de longo prazo entre elas.

4.4. VAR4.4. VARTabela 5 – Resultado do VAR. Variável impulso: produtividade

Fonte: Calculado pelos autores.*1% de significância, **5% de significância e ***10% de significância.

4.5. Impulso Resposta4.5. Impulso Resposta

-1

0

1

2

3

-1

0

1

2

3

0 2 4 6 8 0 2 4 6 8

varbasic, cyconsumo, cyconsumo varbasic, cyconsumo, cyprodv1

varbasic, cyprodv1, cyconsumo varbasic, cyprodv1, cyprodv1

95% CI orthogonalized irf

step

Graphs by irfname, impulse variable, and response variable

Gráfico 5 – Impulso Resposta: cyprodutividade/cyconsumo

Fonte: Dados da pesquisa. Produção dos autores

4.5. Impulso Resposta4.5. Impulso Resposta

-2

0

2

4

-2

0

2

4

0 2 4 6 8 0 2 4 6 8

varbasic, cyfbcf, cyfbcf varbasic, cyfbcf, cyprodv1

varbasic, cyprodv1, cyfbcf varbasic, cyprodv1, cyprodv1

95% CI orthogonalized irf

step

Graphs by irfname, impulse variable, and response variable

Gráfico 6 – Impulso Resposta: cyprodutividade/cyfbcf

Fonte: Dados da pesquisa. Produção dos autores

4.5. Impulso Resposta4.5. Impulso Resposta

-2

0

2

4

-2

0

2

4

0 2 4 6 8 0 2 4 6 8

varbasic, cycon_energ, cycon_energ varbasic, cycon_energ, cyprodv1

varbasic, cyprodv1, cycon_energ varbasic, cyprodv1, cyprodv1

95% CI orthogonalized irf

step

Graphs by irfname, impulse variable, and response variable

Gráfico 6 – Impulso Resposta: cyprodutividade/cyconumo de energia

Fonte: Dados da pesquisa. Produção dos autores

4.6.Teste de Normalidade dos Erros – 4.6.Teste de Normalidade dos Erros – Jarque-BeraJarque-Bera

O O testeteste de normalidade dos erros foi aplicado de normalidade dos erros foi aplicado parapara verificarverificar se os se os erroserros dos modelos desenvolvidos dos modelos desenvolvidos demonstram características regulares, ou seja, demonstram características regulares, ou seja, normaisnormais..Os modelos apresentam resultados semelhantes, onde Os modelos apresentam resultados semelhantes, onde a a probabilidadeprobabilidade dos erros serem normal é dos erros serem normal é insignificanteinsignificante..Entretanto, ressalta-se que este resultado era previsto, Entretanto, ressalta-se que este resultado era previsto, visto que a amostra de dados era pequena e que a visto que a amostra de dados era pequena e que a quantidade de defasagens utilizada restringiu ainda mais quantidade de defasagens utilizada restringiu ainda mais as observações do modelo desenvolvido. A afirmação as observações do modelo desenvolvido. A afirmação acima esta baseada no fato de que, quanto maior o acima esta baseada no fato de que, quanto maior o número de observações, mais os erros tendem a número de observações, mais os erros tendem a normalidade.normalidade.

5. Considerações Finais5. Considerações Finais

Entender os ciclos de negócios é fundamental para o Entender os ciclos de negócios é fundamental para o desenvolvimento de políticas econômicas. Atualmente, desenvolvimento de políticas econômicas. Atualmente, existem duas grandes correntes de pensamento que visam existem duas grandes correntes de pensamento que visam explicar tais fenômenos, os Novos-Clássicos e os Novos-explicar tais fenômenos, os Novos-Clássicos e os Novos-Keynesianos.Keynesianos. O objetivo deste artigo foi testar a hipótese da teoria dos O objetivo deste artigo foi testar a hipótese da teoria dos ciclos reais de negócios. Os resultados encontrados parecem ciclos reais de negócios. Os resultados encontrados parecem estar de acordo com esta corrente, ou seja, os choques de estar de acordo com esta corrente, ou seja, os choques de produtividade parecem ter afetado os ciclos econômicos produtividade parecem ter afetado os ciclos econômicos brasileiras nas décadas de 80 e 90.brasileiras nas décadas de 80 e 90. Desta forma, é fundamental a realização de políticas Desta forma, é fundamental a realização de políticas econômicas voltadas ao ganho de produtividade, como econômicas voltadas ao ganho de produtividade, como políticas de insentivo a P&D e políticas educacionais.políticas de insentivo a P&D e políticas educacionais.

ReferênciasReferências

BALL, L. e ROMER, D. BALL, L. e ROMER, D. Sticky Price as Coordination Failure. Sticky Price as Coordination Failure. The The American Economic Review. Volume 81. Issue 3. Junho de 1991.American Economic Review. Volume 81. Issue 3. Junho de 1991.BALL, L. e ROMER, D. BALL, L. e ROMER, D. Real Rigidities and the Non-Neutrality of Real Rigidities and the Non-Neutrality of Money. Money. The Review of Economic Studies. Volume 57. The Review of Economic Studies. Volume 57. Issue 2. Issue 2. Abrial de 1990.Abrial de 1990.BARROS, J.R.M. e GOLDENSTEIN, L. BARROS, J.R.M. e GOLDENSTEIN, L. Avaliação do Processo de Avaliação do Processo de Reestruturação Industrial Brasileiro. Reestruturação Industrial Brasileiro. Revista de Economia Revista de Economia Política, vol. 17, abr/jun, 1997(a).Política, vol. 17, abr/jun, 1997(a).BLANCHARD, O. J. e KIYOTAKI, N. BLANCHARD, O. J. e KIYOTAKI, N. Monopolistic Competition Monopolistic Competition and the Effects of Aggregate Demand. and the Effects of Aggregate Demand. The American Economic The American Economic Review. Volume 77. Issue 4. Setembro de 1987.Review. Volume 77. Issue 4. Setembro de 1987.CASTRO, A. B. CASTRO, A. B. O Plano Real e o Reposicionamento das O Plano Real e o Reposicionamento das EmpresasEmpresas, in VELLOSO, J. P. R. (org). , in VELLOSO, J. P. R. (org). op.citop.cit., 1997.., 1997.DIAS, M. H. A. DIAS, M. H. A. Uma Introdução à Teoria dos Ciclos e das Uma Introdução à Teoria dos Ciclos e das Flutuações Econômicas: Características e Métodos de Análise. Flutuações Econômicas: Características e Métodos de Análise. Programa dPrograma de Mestrado em Economia. e Mestrado em Economia. MimioMimio. 2000.. 2000.

ReferênciasReferências

DIEBOLD, F. X. e RUDEBUSCH, G. L. DIEBOLD, F. X. e RUDEBUSCH, G. L. Measuring Business Measuring Business Cycles: A Modern Perspective. Cycles: A Modern Perspective. The Review of Economics and The Review of Economics and Statistics. Volume LXXVII. Número 1 Fevereiro de 1996.Statistics. Volume LXXVII. Número 1 Fevereiro de 1996.GREENE, W. G. GREENE, W. G. Econometric Analysis. Econometric Analysis. Quinta edição. Prentice Quinta edição. Prentice Hall, Upper Saddle River, New Jersey, 2002.Hall, Upper Saddle River, New Jersey, 2002.GUJARATI, D. G. GUJARATI, D. G. Econometria Básica. Econometria Básica. Person education do Person education do Brasil, 2000. Terceira edição. São Paulo.Brasil, 2000. Terceira edição. São Paulo. KING, R. G. e PLOSSER, C. I. KING, R. G. e PLOSSER, C. I. Money, Credit, and Prices in a Money, Credit, and Prices in a Real Business Cycle. Real Business Cycle. The American Economic Review, Volume The American Economic Review, Volume 74, Issue 3. Junho de 1984.74, Issue 3. Junho de 1984.KYDLAND F. E. e PRESCOTT, E. C. KYDLAND F. E. e PRESCOTT, E. C. Time to Build and Time to Build and Aggregate Fluctuations. Aggregate Fluctuations. Econométrica, volume 50, issue 6. Econométrica, volume 50, issue 6. Novembro de 1982.Novembro de 1982.LONG, J. B. e PLOSSER, C. I. LONG, J. B. e PLOSSER, C. I. Real Business Cycle. Real Business Cycle. The Journal The Journal of Political Economy. of Political Economy. Volume 91, Issue 1. Fevereiro de 1983.Volume 91, Issue 1. Fevereiro de 1983.

ReferênciasReferênciasLUCAS, R. E. JR. LUCAS, R. E. JR. An Equilibrium Model of Business Cycle. An Equilibrium Model of Business Cycle. Jornal Jornal de Economia Política. Volume 83. Issue 6. Dezembro de 1975. de Economia Política. Volume 83. Issue 6. Dezembro de 1975. MAGALHÃES, M. A. MAGALHÃES, M. A. Explicando os Ciclos de Negócios.Explicando os Ciclos de Negócios. Da Da FACE/UFMG e do Centro de Pesquisas em Economia Internacional FACE/UFMG e do Centro de Pesquisas em Economia Internacional (CEPE). Revista de Economia Aplicada, Vol.01(CEPE). Revista de Economia Aplicada, Vol.01 . . 1999. 1999. MANKIW, N. G. MANKIW, N. G. A Quick Refresher Course in Macroeconomics. A Quick Refresher Course in Macroeconomics. Journal of Economic Literature. Volume 28. Issue 4. Dezembro de Journal of Economic Literature. Volume 28. Issue 4. Dezembro de 11990.990.MANKIW, N. G. MANKIW, N. G. Recent Developments in Macroeconomics: A Recent Developments in Macroeconomics: A Very Quick Refresher Course. Very Quick Refresher Course. Journal of Money, Credit and Journal of Money, Credit and Banking. Volume 20. Issue 3. Agosto de 1988.Banking. Volume 20. Issue 3. Agosto de 1988.MANKIW, N. G. MANKIW, N. G. Real Business Cycles: A New Keynesian Real Business Cycles: A New Keynesian Perspective. Perspective. Jornal de Perspectiva Econômica. Volume 3. Issue 3. Jornal de Perspectiva Econômica. Volume 3. Issue 3. 1989.1989.MANKIW, N. G. MANKIW, N. G. Small Menu Costs and Large Business Cycles: A Small Menu Costs and Large Business Cycles: A Macroeconomic Model of Monopoly. Macroeconomic Model of Monopoly. Jornal trimestral de Jornal trimestral de economia. Volume 100. Issue 2. 1985.economia. Volume 100. Issue 2. 1985.

ReferênciasReferências

MAcCALLUM, B. T. MAcCALLUM, B. T. Monetary Economics: Theory and Monetary Economics: Theory and PolicyPolicy. Mcmillan Publishing company 1989.. Mcmillan Publishing company 1989.MISHKIN, S. F. MISHKIN, S. F. Does the Anticipated Monetary Policy Does the Anticipated Monetary Policy Matter? An Econometric Investigation. Matter? An Econometric Investigation. Working Paper Working Paper n.506. National Bureal of Economic Research. n.506. National Bureal of Economic Research. Cambridge, MA. Julho de 1980.Cambridge, MA. Julho de 1980.PASTORES, A. C. e PINOTTI, M. C. PASTORES, A. C. e PINOTTI, M. C. Política Política Econômica, Vulnerabilidade Externa e Crescimento, Econômica, Vulnerabilidade Externa e Crescimento, in VELLOSO, J.P.R. (org.) op.cit. 1998(b).in VELLOSO, J.P.R. (org.) op.cit. 1998(b).PLOSSER, C. I. PLOSSER, C. I. Understanding Real Business Cycle. Understanding Real Business Cycle. The Journal of Economic Perspectives. Volume 3. Issue The Journal of Economic Perspectives. Volume 3. Issue 3. 1989.3. 1989.ROMER, D. ROMER, D. Advanced MacroeconomicsAdvanced Macroeconomics. The . The MacGraw-Hill, New York. 2006. Terceira edição.MacGraw-Hill, New York. 2006. Terceira edição.