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ARCHITECTURE ENVIRONNEMENT INFRASTRUCTURES 4 RUE JEAN-BAPTISTE CLÉMENT 93310 LE-PRÉ-ST-GERVAIS TEL : 01.48.95.48.25 FAX : 01.48.95.47.04 EMAIL : [email protected] RÉHABILITATION DU PONTCELOT À JOINVILLE DCE 6 - MÉMOIRE TECHNIQUE V.01 OCTOBRE 2013 ACOGEC 53 - 55 RUE JEAN JAURES 59 000 LILLE VILLE DE JOINVILLE PLACE GÉNÉRAL LECLERC 52 300 JOINVILLE DIRECTION GÉNÉRALE DES SERVICES PROJET URBANISME

492 - 131107 Joinville - DCE - V01cdn1_3.reseaudesvilles.fr/cities/220/documents/q4zgm6e72y17yj0.pdf · Rive gauche, le parapet est dans la conti nuité du couronnement des murs de

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ARCHITECTURE ENVIRONNEMENT INFRASTRUCTURES

4 RUE JEAN-BAPTISTE CLÉMENT 93310 LE-PRÉ-ST-GERVAISTEL : 01.48.95.48.25 FAX : 01.48.95.47.04EMAIL : [email protected]

RÉHABILITATION DU PONTCELOT À JOINVILLEDCE

6 - MÉMOIRE TECHNIQUEV.01

OCTOBRE 2013

ACOGEC

53 - 55 RUE JEAN JAURES59 000 LILLE

VILLE DE JOINVILLEPLACE GÉNÉRAL LECLERC52 300 JOINVILLEDIRECTION GÉNÉRALE DES SERVICESPROJET URBANISME

Version Date modifi cations1.0 Octobre 2013 Création1.12.02.1

3[ A E I - A r c h i t e c t u r e E n v i r o n n e m e n t I n f r a s t r u c t u r e s - 4 r u e J e a n - B a p t i s t e C l é m e n t 9 3 3 1 0 L E - P R E - S A I N T - G E R V A I S - t é l : 0 1 . 4 8 . 9 5 . 4 8 . 2 5 - f a x : 0 1 . 4 8 . 9 5 . 4 7 . 0 4 - e m a i l : a e i a g e n c e @ o r a n g e . f r ]

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RÉHABILITATION DU PONTCELOT À JOINVILLE

NOTA : Études architecturales et paysagères données sous réserve des études techniques des bureaux d’études et de l’administrati on compétente. Les planches représentent des principes qui seront amendés dans les études ultérieures.

0. SOMMAIRECADRE DE L’ÉTUDE1. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .5

SITUATION 1.1. 6PRÉSENTATION DE L’OUVRAGE 1.2. 7OBJECTIFS DE LA RÉHABILITATION 1.3. 8REPORTAGE PHOTOGRAPHIQUE 1.4. 9

BILAN SANITAIRE2. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .11PATHOLOGIES OBSERVÉES 12.1. 2

PILES 12.1.1. 2SOCLE 12.1.1.1. 2FÛT 12.1.1.2. 2TÊTE DE PILE 12.1.1.3. 3

MURS DE TÊTE 12.1.2. 3TYMPAN 12.1.2.1. 3BANDEAU 12.1.2.2. 4

VOÛTES 12.1.3. 4FLANC DE PILES ET CULÉES 12.1.3.1. 4INTRADOS 12.1.3.2. 4

PARAPET 12.1.4. 5FÛT 12.1.4.1. 5BAHUT 12.1.4.2. 5

MURS EN RETOUR 12.1.5. 6MURS DE QUAI 12.1.5.1. 6COURONNEMENT 12.1.5.2. 6

CHAUSSÉE 12.1.6. 6REPÉRAGE DES PATHOLOGIES 12.2. 7

INTERVENTIONS ARCHITECTURALES3. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .19MAÇONNERIE 23.1. 0

REMPLACEMENT DES PIERRES 23.1.1. 0TRAVAIL SUR LES PAREMENTS 23.1.2. 0INTRADOS ET FLANCS DE PILES ACOGEC 23.1.3. 0

EXTRADOS 23.2. 1DÉFINITION DU PROFIL 23.2.1. 1REVÊTEMENT 23.2.2. 2

SUPERSTRUCTURES 23.3. 3DISPOSITIFS TECHNIQUES ACOGEC 23.4. 3

REVÊTEMENT 23.4.1. 3ACCESSIBILITÉ 23.4.2. 3RÉFECTION ÉTANCHÉITÉ ET CHAUSSÉE 23.4.3. 3RÉSEAUX 23.4.4. 3DRAINAGE 23.4.5. 3

CADRE DE L’ÉTUDE1.

6[ A E I - A r c h i t e c t u r e E n v i r o n n e m e n t I n f r a s t r u c t u r e s - 4 r u e J e a n - B a p t i s t e C l é m e n t 9 3 3 1 0 L E - P R E - S A I N T - G E R V A I S - t é l : 0 1 . 4 8 . 9 5 . 4 8 . 2 5 - f a x : 0 1 . 4 8 . 9 5 . 4 7 . 0 4 - e m a i l : a e i a g e n c e @ o r a n g e . f r - w w w . a e i a g e n c e . c o m ]

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Situati on1.1.

L’ouvrage qui est au centre de cett e étude se situe à Joinville dans le département de la Haute-Marne.

Joinville est une commune qui compte environ 3600 habitants pour une superfi cie de 19 km². Sur la base de son cœur historique, le centre ville s’est développé entre les diff érents cours d’eau, la voie ferrée et les axes routi ers principaux. Le relief de la commune est assez remarquable puisque le centre ville se situe au creux d’une vallée dessinée par la Marne. Au fi l du temps, des ponts ont été bâti s pour désenclaver certains quarti ers.

Le pont qui nous intéresse ici permet de franchir le bief de la Marne dans le centre ville de Joinville. Il est appelé le Pontcelot. Il se situe légèrement au Nord de la ville et assure certaines liaisons à l’échelle locale pour les modes de transport doux.

Totalement intégré dans le ti ssu urbain du centre bourg, le Pontcelot permet une liaison Est/Ouest directe pour les riverains. De plus, la présence du lycée Philipe Lebon à l’Ouest et de la gare ferroviaire à l’Est augmente sa fréquentati on.

Plan de situati on du projetElévati on et plan du Pontcelot

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RÉHABILITATION DU PONTCELOT À JOINVILLEPrésentati on de l’ouvrage1.2.

L’ouvrage est un pont de franchissement routi er à la base, piéton à présent, en maçonnerie à quatre arches inscrit aux monuments historiques depuis le 13 octobre 1942.

Il présente les caractéristi ques suivantes :

Bandeau et parapet en pierre de taille maçonnée•

Ouverture des arches : 3,9 à 4,2 m•

Largeur moyenne de chaussée : 3,2 m•

Tirant d’air sous la clé de voûte : 1,9 à 2m environ suivant les voûtes et le niveau de la • Marne

Tympans consti tués d’un remplissage en pierres parfois grossier•

Têtes de pile composées d’un couronnement et d’un chaperon •

Parapet réalisé avec des pierres enti ères dépassant de 35 à 55 cm le niveau de la chaussée•

Rive gauche, le parapet est dans la conti nuité du couronnement des murs de soutènement du quai. Rive droite, en amont, le parapet est prolongé par un garde-corps métallique en retour alors qu’en aval, l’espace entre le bâti ment et le parapet reste vide.

Le pontcelot est consti tué en grande majorité de pierre de Brauvilliers dont les caractéristi ques sont présentées ci-dessous.

Photo Aval

Photo Amont

8[ A E I - A r c h i t e c t u r e E n v i r o n n e m e n t I n f r a s t r u c t u r e s - 4 r u e J e a n - B a p t i s t e C l é m e n t 9 3 3 1 0 L E - P R E - S A I N T - G E R V A I S - t é l : 0 1 . 4 8 . 9 5 . 4 8 . 2 5 - f a x : 0 1 . 4 8 . 9 5 . 4 7 . 0 4 - e m a i l : a e i a g e n c e @ o r a n g e . f r - w w w . a e i a g e n c e . c o m ]

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Plan du Pontcelot - 1:100

Elévati on amont - 1:100 Coupe transversale AA - 1:100

Objecti fs de la réhabilitati on1.3.

Le projet est mené par la ville de Joinville, propriétaire de l’ouvrage. D’une manière générale, les enjeux de cett e restaurati on sont de deux types. Dans un premier temps, elle doit permett re la sauvegarde de l’ouvrage en intervenant sur la structure même de l’ouvrage pour la conforter et ainsi prolonger sa durée de vie. D’un autre côté, les travaux devront mett re en valeur l’ouvrage et sécuriser ses abords.

9[ A E I - A r c h i t e c t u r e E n v i r o n n e m e n t I n f r a s t r u c t u r e s - 4 r u e J e a n - B a p t i s t e C l é m e n t 9 3 3 1 0 L E - P R E - S A I N T - G E R V A I S - t é l : 0 1 . 4 8 . 9 5 . 4 8 . 2 5 - f a x : 0 1 . 4 8 . 9 5 . 4 7 . 0 4 - e m a i l : a e i a g e n c e @ o r a n g e . f r ]

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Reportage photographique1.4.

Vue depuis l’ouvrage - Aval

Aval

Chaussée de l’ouvrage Tête de pile érodée

Accès au pont rive droite

Accès au pont rive gauche

Parapet Aval

Chaussée ouvrage rive droite

Chaussée ouvrage rive gauche

Parapet Amont

Amont

Vue depuis l’ouvrage - Amont

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BILAN SANITAIRE2.

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P3 - Amont

P3 - Aval

P1 - Amont

P1 - Aval P1 - Amont

P1 - Aval

Pathologies observées2.1.

Piles2.1.1.

Socle2.1.1.1.

Le socle des piles présente en surface un parement en briques. Le socle reprend la forme de la pile avec tout de même des faces bizeautées pour mieux éviter les embâcles.

L’état des socles varie selon les piles mais d’une manière générale on constate de nombreuses dégradati ons. La brique est souvent fi ssurée quand elle n’est pas manquante. De plus, la végétati on présente en amont et en aval des piles contribue à cett e usure.

Sous ce socle en brique, des fondati ons plus larges et surtout beaucoup plus longues (jusqu’à 1,7m en amon et en aval) sont présentes. Toutefois, le niveau d’eau important et le courant n’ont pas permis leur relevé lors du repérage sur site.

Fût2.1.1.2.

Le fût des diff érentes piles est consti tué de 3 à 4 pierres massives qui présentes une face courbe côté rivière. La taille des pierres a permis de limiter l’usure liée aux embâcles et aux intempéries. Les pierres ont donc peu bougé et sont peu altérées. On note toutefois des épaufrures plus ou moins graves sur certaines d’entre elles et des disjointements entre les pierres par endroit.

La massivité des pierres consti tuant le fût a limité l’installati on de la végétati on sur et entre celles-ci. Cependant, on remarque la présence de mousse et de lichen sur la plupart des pierres notamment en aval (côté à l’ombre).

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RÉHABILITATION DU PONTCELOT À JOINVILLE

P2 - Amont

P3 - Amont

P3 - Aval P1 - Aval

P2 - Amont

Etat général des tympans Zone retravaillée récemment

P1/P2 - Amont

Végatati on sur tympan - P2/P3 - Amont

P2 - Aval

Tête de Pile2.1.1.3.

Les têtes de piles sont consti tuées d’une seule et même pierre taillée pour former le couronnement et le chaperon. Sur les 6 têtes de pile de l’ouvrage, 4 sont dans un état correct avec seulement une accumulati on de mousse et de lichen principalement due à l’horizontalité des surfaces.

Cependant, les têtes de pile P1-aval et P3-aval sont fortement érodées. Le couronnement est inexistant et les ¾ quarts de la pierre sont manquants.

Murs de tête2.1.2.

Tympan2.1.2.1.

D’une manière générale, les tympans sont consti tués de pierres de forme et de taille irrégulières. On lit tout de même un litage horizontal sur toute la longueur de l’ouvrage mais celui-ci n’est pas conti nu d’une rive à l’autre. Si la plupart de pierres sont encore en place, les joints sont quant à eux largement dégarnis et certaines zones ont été remaniées. Ces zones remaniées sont visibles très nett ement. Il s’agit notamment de la travée C0/P1-amont qui a été reconstruite à l’aide d’enduit à base de chaux il y a quelques années suite à la chute du parapet dans la rivière et de la travée P3/C4 aval où les joints ont été retravaillés en béton.

Les joints dégarnis ont entrainé à de nombreux endroits l’installati on de végétati on plus ou moins développée ce qui augmente la dégradati on générale.

14[ A E I - A r c h i t e c t u r e E n v i r o n n e m e n t I n f r a s t r u c t u r e s - 4 r u e J e a n - B a p t i s t e C l é m e n t 9 3 3 1 0 L E - P R E - S A I N T - G E R V A I S - t é l : 0 1 . 4 8 . 9 5 . 4 8 . 2 5 - f a x : 0 1 . 4 8 . 9 5 . 4 7 . 0 4 - e m a i l : a e i a g e n c e @ o r a n g e . f r - w w w . a e i a g e n c e . c o m ]

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C0/P1 - Amont

C0/P1 - Aval

P3/C4 - Aval

P3/C4 - Amont

P3/C4 - Amont

Bandeau2.1.2.2.

Les bandeaux sont eux aussi composés de pierres de taille et de forme diff érentes. D’un point de vue structurel et d’une manière générale, ces pierres ont peu bougé dans le temps. Seule la travée P3/C4 présente des signes d’aff aissement au niveau de la voûte marqués par la descente de certaines pierres.

Ces pierres étant parti culièrement soumises aux dégradati ons liées aux embâcles, à l’humidité et donc au phénomène de gel/dégel, certaines présentent des désordres importants avec notamment des épaufrures, des fi ssures ou encore des éclats.

Les joints au niveau des bandeaux sont également dégarnis et la végétati on y est présente dans une moindre mesure.

Voûtes2.1.3.

Flanc de piles et culées2.1.3.1.

On note la présence d’épaufures et d’érosions multi ples parfois de grande surface et profondeur (chocs, gel) notamment au niveau du socle en brique. De plus, les surfaces sont très humides (remontées par capilarité et descente d’eau par les voûtes) ce qui amène la présence de salissures, de coulées et de mousse par endroit.

Intrados2.1.3.2.

Compte tenu de l’humidité et de la présence de coulure sur les intrados, on suppose l’arrivée d’eau par le tablier (problème d’étanchéité) pour toutes les voûtes et principalement pour la travée P3/C4. Cela a entrainé des dépôts de calcites le long des arrivées d’eau et, de manière moins dense, sur toute la surface des voûtes mais aussi des mousses et des salissures multi ples.

Il est également à remarquer des pierres éclatées et disjointes à certains endroits. Certaines pierres sont mêmes descendues de leur niveau d’origine.

15[ A E I - A r c h i t e c t u r e E n v i r o n n e m e n t I n f r a s t r u c t u r e s - 4 r u e J e a n - B a p t i s t e C l é m e n t 9 3 3 1 0 L E - P R E - S A I N T - G E R V A I S - t é l : 0 1 . 4 8 . 9 5 . 4 8 . 2 5 - f a x : 0 1 . 4 8 . 9 5 . 4 7 . 0 4 - e m a i l : a e i a g e n c e @ o r a n g e . f r ]

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RÉHABILITATION DU PONTCELOT À JOINVILLE

Etat général du fût

Zone rejointée récemment

Disjointement important

Bahut erodé - Aval

Bahut béton - Eclat - Aval Bahut - pierres récentes - Amont

Bahut - pierre d’about erodée - Rive droite - Amont Bahut - pierre d’about erodée - Rive droite - Aval

Parapet2.1.4.

Fût2.1.4.1.

Côté extérieur, le fût du parapet est conti nu avec le tympan (pas de corniche). Les pathologies ont donc été décrites dans le paragraphe sur les tympans.

Côté intérieur, le fût est beaucoup plus dégradé. En eff et, même si sa hauteur est faible, les joints sont plus largement dégarnis. Côté amont, les joints sont absents sur des zones enti ères et des lits de pierres semblent carrément manquants puisque l’on observe un vide su 12 à 20 cm de profondeur.

Certaines zones ont été remaniées avec le temps, notamment sur la travée C0/P1 amont où l’on retrouve le même enduit à la chaux au niveau des joints.

Bahut2.1.4.2.

Les pierres de taille consti tuant le bahut du parapet sont surement les plus altérées de l’ouvrage. Eff ecti vement, on observe des épaufrures mais surtout de l’érosion sur le dessus et sur les faces intérieures du parapet.

Ces pierres de tailles sont de taille et de forme très diff érentes. Leur longueur et leur hauteur varient énormément alors que leur largeur semble à peu près constante.

Côté amont, les pathologies sont faibles : une érosion presque conti nue sur la surface horizontale et des traces d’érosion ou de choc sur la surface verti cale. Quelques pierres ont été remplacées au fi l du temps. Seule la pierre d’about rive droite est, elle, fortement altérée par l’érosion.

Côté aval, l’état des pierres est très criti que puisque l’érosion y est beaucoup plus marquée. Elle a entrainé la dispariti on de presque la moiti é de certaines pierres. De plus, une porti on enti ère du bahut a été remplacée par du béton au niveau de la travée P2/P3. Ce béton est lui même très altéré (épaufrures, éclats, …). Enfi n, la pierre d’about rive droite est également très abîmée.

16[ A E I - A r c h i t e c t u r e E n v i r o n n e m e n t I n f r a s t r u c t u r e s - 4 r u e J e a n - B a p t i s t e C l é m e n t 9 3 3 1 0 L E - P R E - S A I N T - G E R V A I S - t é l : 0 1 . 4 8 . 9 5 . 4 8 . 2 5 - f a x : 0 1 . 4 8 . 9 5 . 4 7 . 0 4 - e m a i l : a e i a g e n c e @ o r a n g e . f r - w w w . a e i a g e n c e . c o m ]

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N DU

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TCEL

OT À

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NVILL

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Mur en retour - Rive droite - Aval

Mur en retour - Rive gauche - Aval

Chaussée - Aval

Chaussée - Amont - Tranchée Chaussée - Amont - TranchéeMur en retour - Rive droite - Amont Mur en retour - Rive gauche - Amont

Murs en retour2.1.5.

Murs de quai2.1.5.1.

D’une manière générale, les murs de quai sont en bon état. En eff et, les pathologies principales sont des joints dégarnis et la présence de végétati on. Toutefois, il est nécessaire de noter qu’au contact de l’eau, les pierres sont plus fortement altérées. C’est le cas notamment des murs rive gauche dont les pierres situées à proximité du niveau de l’eau présentent des épaufrures et des éclats importants.

Couronnement2.1.5.2.

Rive gauche, les murs en retour possèdent un couronnement dans la conti nuité du parapet.

En amont, ce couronnement est consti tué de béton. Celui-ci est dans un état correct présentant seulement deux grandes fi ssures transversales. La dernière porti on du couronnement, celle la plus éloignée de l’ouvrage, a été réalisée dans un béton grossier plus abîmé.

En aval, le couronnement est en bon état et consti tué de pierres sur les ¾. Le dernier élément est lui en béton.

Rive droite, le couronnement est moins présent. Il se fait, en amont, par un massif béton au niveau du sol surmonté d’un garde-corps métallique (dans la conti nuité de celui du quai). En aval, le couronnement est inexistant et le mur remonte seulement au niveau du sol.

Chaussée2.1.6.

La chaussée est consti tuée d’un enrobé sur presque toute la surface. En eff et, en amont, l’enrobé est inexistant et c’est un stabilisé qui recouvre l’ouvrage. Ce changement de revêtement est probablement du au passage de réseaux dont la pose a été réalisée après la mise en œuvre de l’enrobé.

Le revêtement présente un faïençage par endroit et de plus, la présence du stabilisé ne permet de garanti r une étanchéité totale à l’ouvrage.

Des bornes métalliques ont été positi onnées sur chaque rive pour éviter l’accès au pont pour les véhicules.

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RÉHABILITATION DU PONTCELOT À JOINVILLERepérage des pathologies 2.2.

Elévati on Amont

Plan

Elévati on Aval

INTERVENTIONS ARCHITECTURALES3.

20[ A E I - A r c h i t e c t u r e E n v i r o n n e m e n t I n f r a s t r u c t u r e s - 4 r u e J e a n - B a p t i s t e C l é m e n t 9 3 3 1 0 L E - P R E - S A I N T - G E R V A I S - t é l : 0 1 . 4 8 . 9 5 . 4 8 . 2 5 - f a x : 0 1 . 4 8 . 9 5 . 4 7 . 0 4 - e m a i l : a e i a g e n c e @ o r a n g e . f r - w w w . a e i a g e n c e . c o m ]

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Maçonnerie3.1.

Remplacement des pierres3.1.1.

A parti r du repérage des pathologies et selon leur gravité, un certain nombre de pierres devra être enti èrement remplacé. Ces pierres sont généralement celles les plus exposées aux intempéries et aux embâcles. Ainsi, environ la moiti é des pierres du parapet sera changée, quelques pierres du bandeau et les deux têtes de piles fortement érodées seront remplacées.

Dans un souci de respect de l’ouvrage et de son passé, les pierres neuves seront de la même nature que celles en place (pierre de Brauvilliers). Elles seront taillées et travaillées de sorte à s’accorder parfaitement à leur emplacement.

En ce qui concerne les murs en retour, quelques pierres seront remplacées. Le travail le plus immportant sera sur leur couronnement. Ainsi, cett e restaurati on prévoit le remplacement de certaines pierres du couronnement dans le prolongement du parapet. En eff et, rive gauche, le parapet se prolonge sur les murs de quai par un couronnement parfois en pierre mais le plus souvent en béton. Celui-ci sera remplacé par des pierres de la même nature que le parapet.

Travail sur les parements3.1.2.

D’une manière générale, l’ensemble des parements et des pierres seront nett oyés et débarrassés de la végétati on. Si besoin, certaines pierres seront remises en place pour combler les trous. Compte tenu de la typologie des parements, un repérage précis n’est pas envisageable. En eff et, le remplissage des tympans est assez aléatoire et les pierres qui le composent sont de forme et de taille diff érentes. La restaurati on se fera donc au cas par cas.

Les joints seront également nett oyés et refaits à neuf à base de chaux pour éviter les infi ltrati ons d’eau (et donc le phénomène de gel dégel) et l’installati on de végétati on à l’avenir. Cela concerne les joints dans les parements mais aussi entre les pierres plus importantes (bandeau, piles, parapets, …).

Les pierres légèrement épaufrées ou présentant des peti ts éclats ne seront pas enti èrement changées. En eff et, sur le repérage du bilan sanitaire, un certain nombre de pierres ont été mises en valeur pour des pathologies peu importantes. Elles feront l’objet d’un soin parti culier pour, suivant les cas, être reconsti tuées ou simplement protégées pour stopper leur dégradati on.

Intrados et fl ancs de piles (Acogec)3.1.3.

D’une manière générale, l’ensemble des pierres a nett oyé et débarrassé des traces de suintement. Certaines pierres en clefs de voûte seront remises en place ou remplacées avant le rejointoiement.

Les joints seront également nett oyés et refaits à neuf à base de chaux pour éviter les infi ltrati ons d’eau.

Les pierres fortement érodées situées dans la zone de marnage, seront remplacées. Les anciennes réparati ons en brique au niveau des avant becs laisseront la place à de nouvelles pierres. En eff et, sur le repérage sanitaire, un certain nombre de pierres ont été mises en valeur car fortement érodées. Elles feront l’objet d’un soin parti culier pour être reconsti tuées où remplacées suivant les cas.

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Réprage remplacement des pierres - Elévati on parapet Aval - 1:100

Extrados3.2.

Défi niti on du profi l3.2.1.

Dans la mesure où l’ensemble du revêtement de la chaussée va être déposé et qu’une étanchéité va être mise en place, le profi l de l’extrados peut être remanié de sorte à avoir un tracé plus en accord avec le niveau du parapet. L’idéal serait d’avoir une hauteur de parapet constante et donc une chaussée qui décrirait la même courbe que le parapet.

Cependant, les niveaux de chaussée de part et d’autre de l’ouvrage nous contraignent fortement si l’on veut éviter de reprendre les revêtements sur une zone étendue au-delà de l’ouvrage. Ainsi, côté rive gauche (travées 1 et 2), la courbe décrite par la chaussée est la même que celle du parapet alors que rive droite (travées 3 et 4), le niveau de la chaussée par du point haut pour rejoindre le niveau existant de la rue vers l’accès au pont.

La pente ne dépasse jamais les 8% tout en améliorant considérablement le profi l existant en proposant une pente régulière.

Profi l en long - 1:100

Pente 4%

Profi l existant

Profi l projeté

Profi l en long - 1:50

22[ A E I - A r c h i t e c t u r e E n v i r o n n e m e n t I n f r a s t r u c t u r e s - 4 r u e J e a n - B a p t i s t e C l é m e n t 9 3 3 1 0 L E - P R E - S A I N T - G E R V A I S - t é l : 0 1 . 4 8 . 9 5 . 4 8 . 2 5 - f a x : 0 1 . 4 8 . 9 5 . 4 7 . 0 4 - e m a i l : a e i a g e n c e @ o r a n g e . f r - w w w . a e i a g e n c e . c o m ]

[ 4 9 2 : R É H A B I L I T A T I O N D U P O N T C E L O T À J O I N V I L L E ][ P H A S E : D C E V 0 1 ]

[ R É D A C T E U R : P A U L G R O L L E A U / A R C H I T E C T E ][ D A T E D E R É D A C T I O N : O C T O B R E 2 0 1 3 ]22

RÉHA

BILIT

ATIO

N DU

PON

TCEL

OT À

JOI

NVILL

ERevêtement3.2.2.

Compte tenu du caractère inscrit aux monuments historiques du Pontcelot, le revêtement du pont doit permett re de conserver son caractère tout répondant à des contraintes d’usage et d’entreti en. Ainsi, il paraît évident que la pierre doit être privilégiée pour la chaussée. De plus, un dallage trop régulier et trop lisse changerait l’image du Pontcelot et lui donnerait un caractère sûrement trop moderne.

Un pavage à l’ancienne comme celui que l’on peut voir dans d’autres lieux du centre ville de Joinville peut être envisagé. Ce pavage serait réalisé suivant la directi on transversale du pont et un caniveau central en pavé permett rait de recueillir les eaux de pluie. A chaque extrémité du pont, une grille avaloire est prévue dans le prolongement du caniveau, juste avant la borne. Les raccordements des avaloirs au réseau EP existant de part et d’autre de l’ouvrage est à prévoir.

Revêtement de chaussée - Plan - 1:100

Types des revêtements pavés observés dans le centre ville de Joinville

23[ A E I - A r c h i t e c t u r e E n v i r o n n e m e n t I n f r a s t r u c t u r e s - 4 r u e J e a n - B a p t i s t e C l é m e n t 9 3 3 1 0 L E - P R E - S A I N T - G E R V A I S - t é l : 0 1 . 4 8 . 9 5 . 4 8 . 2 5 - f a x : 0 1 . 4 8 . 9 5 . 4 7 . 0 4 - e m a i l : a e i a g e n c e @ o r a n g e . f r ]

[ 4 9 2 : R É H A B I L I T A T I O N D U P O N T C E L O T À J O I N V I L L E ][ P H A S E : D C E V 0 1 ][ R É D A C T E U R : P A U L G R O L L E A U / A R C H I T E C T E ][ D A T E D E R É D A C T I O N : O C T O B R E 2 0 1 3 ] 23

RÉHABILITATION DU PONTCELOT À JOINVILLESuperstructures (opti on)3.3.

L’ouvrage actuel, avec les dispositi fs de retenue en place ne répond pas aux normes en vigueur. En eff et, la hauteur du parapet n’est pas suffi sante pour prévenir les chutes au niveau réglementaire. Afi n de palier à cela, nous proposons d’installer un garde-corps sur le parapet.

Une fois la chaussée refaite et le parapet restauré, celui-ci aura une hauteur de 45cm au minimum. Un garde-corps d’une hauteur constante de 55 cm devra donc être envisagé sur toute la longueur du pont et de part et d’autre de la chaussée. Toutefois, il est clair que cet élément non présent à l’origine apparaîtra comme un élément rapporté sur ce pont en pierre qui possède une ligne et un caractère qui lui sont propres.

L’objecti f est alors de donner au garde-corps un dessin sobre et léger. Ainsi, il est envisagé de réaliser un garde-corps métallique à doubles montants. Des fi lins en inox seront tendus à l’horizontal tous les 11 cm et une lisse métallique viendra couronner le garde-corps et consti tuer la main courante.

Les bornes métalliques présentes actuellement au niveau des accès de l’ouvrage ne sont pas en accord avec le site et le caractère historique. En eff et, ces bornes sont métalliques et couvertes d’une peinture blanche ce qui les fait ressorti r plutôt que de les intégrer au pont. Il est donc prévu dans le cadre de la restaurati on du Pontcelot de remplacer ces bornes par des bornes en pierre de la même nature que le pont (pierre de Brauvilliers). Ces bornes seront cylindrique et de ne présenteront pas d’arête trop saillantes puisqu’elles se trouveront au cœur du cheminement piéton et cycliste.

Exemple de borne chasse-roue en pierre - Centre ville de Joinville

Dispositi fs techniques (Acogec)3.4.

Revêtement3.4.1.

Le revêtement retenu est un pavage à l’ancienne comme dans certaines voiries du centre-ville (même aspect technique). Pour permett re l’évacuati on des eaux pluviales, un dévers de 3% sera respecté.

Accessibilité3.4.2.

Au vu des pentes longitudinales existantes et du caractère classé du pont, inscrit au registre des monuments historique, la réglementati on d’accessibilité PMR en vigueur ne sera pas respectée (il faudrait aménager des rampes d’accès trop importantes).

Réfecti on étanchéité et chaussée3.4.3.

Le revêtement sera posé à bain de morti er sur le complexe d’étanchéité.

Etant donnée la nature des travaux prévu sur les voûtes, le décaissement total des matériaux sera à prévoir. On profi tera pour remplacer les matériaux existants par une couche de grave non traitée, une grave bitume et le complexe d’étanchéité.

Réseaux3.4.4.

On passera également des fourreaux pour les concessionnaires existants voire futurs (cf : DT) dans la couche de grave non traitée.

Drainage3.4.5.

Il faudra prévoir une tranchée drainante au niveau de chaque accès du pont, avec raccordement au regard de l’avaloir situé devant la borne.

24[ A E I - A r c h i t e c t u r e E n v i r o n n e m e n t I n f r a s t r u c t u r e s - 4 r u e J e a n - B a p t i s t e C l é m e n t 9 3 3 1 0 L E - P R E - S A I N T - G E R V A I S - t é l : 0 1 . 4 8 . 9 5 . 4 8 . 2 5 - f a x : 0 1 . 4 8 . 9 5 . 4 7 . 0 4 - e m a i l : a e i a g e n c e @ o r a n g e . f r - w w w . a e i a g e n c e . c o m ]

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[ R É D A C T E U R : P A U L G R O L L E A U / A R C H I T E C T E ][ D A T E D E R É D A C T I O N : O C T O B R E 2 0 1 3 ]24

RÉHA

BILIT

ATIO

N DU

PON

TCEL

OT À

JOI

NVILL

E