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PATOLOGIA INTESTINAL Anatomo-Fisiologia O intestino é cons ti tuído pe lo intestino delg ad o e pe lo inte st ino gr osso.  Normalmente os problemas do intestino delgado interferem com o estado nutricional e electrolítico; no intestino grosso ocorrem problemas tumorais. O intestino delgado mede cerca de 6 metros de comprimento e é constituído por 3 parte: duodeno (contém os orifícios dos canais biliares e pancreático – pequena papila duodenal e grande papila duodenal (de ater!!" #e#uno e íleon. $l%ndulas protectoras de muco – o muco protege o duodeno dos ácidos do quimo gástrico e das ac&'es das enimas digesti)as. *un&'es do intestino delgado: +igest,o dos alimentos -bsor&,o dos nutrientes O contedo do intestino delgado (quimo! é propulsionado para o %nus atra)és dos mo)imentos peristálticos regulares. /o)imentos segmentares – aumentam ap0s as refei&'es; as contrac&'es lentas mo)imentam o quimo para trás e para a frente em pequenos segmentos do intestino – este mo)imento mistura o quimo e facilita a digest,o e absor&,o. /o)imentos per istálticos pro pul si) os – as con trac&'es oc orr em nos segme nto s pro 1im ais " com rel a1 ame nto no s seg me ntos distais; o qui mo a)a n&a lentamente e em geral até ao c0lon. ál)ula íleocecal – e)ita o mo)imento retr0grado do contedo fecal do intestino grosso  para o intestino de lgado. -p2ndice )ermiforme – n,o tem u ma fun&,o conecida" pr01imo da )ál)ula ileocecal. O intestino grosso mede cerca de 4"5 metros e é composto por: cego" c0lon (ascendente" trans)erso" descend ente e sigm0ide! e recto. ngulo epático (c0lon ascendente7c0lon trans)erso! ngulo esplénico (c0lon trans)erso7c0lon descendente ! *un&'es do intestino grosso: -bsor&,o de água e electr0litos a partir do quimo +ep0sito de resíduos alimentares (fees! até 8 defec&,o

6 Patologia Intestinal

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PATOLOGIA INTESTINAL

Anatomo-Fisiologia

O intestino é constituído pelo intestino delgado e pelo intestino grosso.

 Normalmente os problemas do intestino delgado interferem com o estado nutricional eelectrolítico; no intestino grosso ocorrem problemas tumorais.

O intestino delgado mede cerca de 6 metros de comprimento e é constituído por 

3 parte: duodeno (contém os orifícios dos canais biliares e pancreático – pequena papila

duodenal e grande papila duodenal (de ater!!" #e#uno e íleon.

$l%ndulas protectoras de muco – o muco protege o duodeno dos ácidos

do quimo gástrico e das ac&'es das enimas digesti)as.*un&'es do intestino delgado:

+igest,o dos alimentos

-bsor&,o dos nutrientes

O contedo do intestino delgado (quimo! é propulsionado para o %nus atra)és

dos mo)imentos peristálticos regulares.

/o)imentos segmentares – aumentam ap0s as refei&'es; as contrac&'es

lentas mo)imentam o quimo para trás e para a frente em pequenos segmentos dointestino – este mo)imento mistura o quimo e facilita a digest,o e absor&,o.

/o)imentos peristálticos propulsi)os – as contrac&'es ocorrem nos

segmentos pro1imais" com rela1amento nos segmentos distais; o quimo a)an&a

lentamente e em geral até ao c0lon.

ál)ula íleocecal – e)ita o mo)imento retr0grado do contedo fecal do intestino grosso

 para o intestino delgado.

-p2ndice )ermiforme – n,o tem uma fun&,o conecida" pr01imo da )ál)ula ileocecal.

O intestino grosso mede cerca de 4"5 metros e é composto por: cego" c0lon

(ascendente" trans)erso" descendente e sigm0ide! e recto.

ngulo epático (c0lon ascendente7c0lon trans)erso!

ngulo esplénico (c0lon trans)erso7c0lon descendente!

*un&'es do intestino grosso:

-bsor&,o de água e electr0litos a partir do quimo +ep0sito de resíduos alimentares (fees! até 8 defec&,o

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- maior parte dos microorganismos que se encontram no intestino grosso

 promo)em o desdobramento das proteínas residuais n,o foram digeridas ou absor)idas

no intestino delgado.

O contedo fecal no c0lon é impulsionado para a frente pelo mo)imento em

con#unto s,o estimulados pelos efeitos gastroc0licos refle1os" iniciados quando os

alimentos entram no duodeno" especialmente ap0s a primeira refei&,o do dia.

O refle1o para e)acuar ocorre quando as fees entram no recto.

- abertura do %nus é controlada pelo esfíncter interno de msculo liso e pelo

esfíncter e1terno de msculo estriado.

Obstrução intestinal (Oclusão intestinal)

 Etiologia

9 causada por qualquer factor que estreite a passagem intestinal ou que interfira

com o peristaltismo normal do intestino.

• -ltera&'es da motilidade

o +e)ido a infec&'es ou altera&'es neurol0gicas

• -ltera&'es mec%nicas; tumoreso mpede a passagem de contedo fecal ao longo do intestino

ancro

ol)o

-der2ncia

 Ileo paralítico

O ileo paralítico é uma obstru&,o normalmente resultante da altera&,o do

 peristaltismo" da motilidade normal do intestino" pode ter como causa infec&'es ao

altera&'es neurol0gicas" sendo estas as mais frequentes. O íleo paralítico é normal nas

 primeiras 6 oras do p0s7operat0rio" quando ultrapassa as 36 oras torna7se patol0gico.

- falta de mo)imentos peristálticos pro)oca acumula&,o de gases e líquidos no

intestino que pro)oca distens,o das ansas intestinais" consequentemente" pro)oca edema

e pode e)oluir para ruptura da ansa intestinal < peritonite < coque.

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ausas

• =es,o neurol0gica

• Obstru&,o intestinal mec%nica (corpo estrano!

• >eritonite

• ?raumatismo abdominal

• irurgia abdominal

Semiologia

• ?impanismo (n,o se ou)e ruídos!

+istens,o abdominal (das ansas!•  +or intensa (em c0lica pela acumula&,o de gases e fluidos que ),o

 pro)ocar a distens,o das ansas!

• -us2ncia ou diminui&,o de ruídos intestinais

• 0mitos frequentes

• @dema com risco de perfura&,o )íscera oca peritonitecoque

Tratamento

• +ieta nula

• @ntuba&,o nasogástrica em drenagem contínua (para descomprimir o

estAmago e ali)iar as náuseas!

• +escompress,o da distens,o abdominal com sonda rectal de gases

(e1istem )ários tipos de sonda rectal que s,o utiliadas consoante a

situa&,o!

• -dministra&,o idroelectrolítica por )ia parenteral (fluidoterapia!

• irurgia se indicada para tratamento da causa

Inter!enç"es #e en$ermagem

• igiar atentamente sinais de complica&,o• /onitoriar rigorosamente e continuamente:

o Binais )itaiso +ébito urinárioo +ébito da drenagem gástrica

+espistar sinais

de coque

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• -dministrar fluidoterapia (a idrata&,o é essencial nestes doentes!• -li)iar sinais de desiquilíbrio idro7electrolítico (febre" perda de

consci2ncia" secura das mucosas" palide" etc.!• >esquisar edemas

• -)aliar o perímetro abdominal de C a D oras (para a)aliar a reten&,ointestinal!

• >osicionar o doente conforta)elmente (em foEler ou semi7foEler – estas

 posi&'es permitem um alí)io da press,o abdominal!• >romo)er outras medidas de conforto (consoante as prefer2ncias do

doente" podem ser massagens" e1ercícios de rela1amento" etc!• >restar cuidados de igiene oral sempre que necessário (de)ido 8 sonda7

nasogástrica!•

-)aliar a dor • $erir analgesia quando prescrita (raramente se prescre)e analgesia a

estes doente!• nformar o doenteFprestador de cuidadosFfamília de todas as inter)en&'es

Obstrução Intestinal Mecânica ou oclusão intestinal 

-s obstru&'es mec%nicas de)em7se 8 presen&a de corpos estranos no intestino"

ocorrendo uma incapacidade intestinal de progress,o do contedo fecal para e1puls,o"

 por obstru&,o intra7luminal (dentro do lmen! ou mural (paredes das ansas intestinais!

que comprime as paredes intestinais. Gualquer segmento do intestino pode ser afectado

e a obstru&,o pode ser total ou parcial (sub oclus,o intestinal!.

Fisio%atologia

- obstru&,o pro)ocada pela distens,o intestinal (acumula&,o de gases e líquidos

nas ansas intestinais que dilatam e ocorre a acumula&,o de contedo fecal acima da

obstru&,o!. onsequentemente" ocorre uma diminui&,o da absor&,o de líquidos e sais

minerais" que irá le)ar a um edema do segmento afectado e ao comprometimento do

suprimento sanguíneo. +e)ido ao deficiente aporte sanguíneo" os tecidos entram em

isquémia e" posteriormente" em necrose tecidular. @sta situa&,o" em casos mais

e1tremos" pode le)ar a uma perfura&,o dos tecidos ad#acentes" conduindo a uma

 peritonite. < oque

&ani$estaç"es cl'nicas

• +epende do ní)el e grau de obstru&,o

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Há mais perda de água e electr0litos" o que fa com que as pessoas mais idosas

tenam um desequilíbrio idroelectrolítico o que pode e)oluir para coque. -s

manifesta&'es dependem das por&'es afectadas e se a obstru&,o é total ou parcial.

Obstrução do intestino Delgado

• +or abdominal espasm0dica

• 0mitos alimentares que progridem para bilio7fecal0ide (ocorre se a

e)olu&,o da doen&a for muito rápida!

• +istens,o abdominal

• Binais de desidrata&,o (podem7se instalar rapidamente!

• oque

@ste quadro clínico instala7se lentamente e de forma progressi)a. Normalmente"

as obstru&'es do intestino delgado s,o benignas.

Cólon

- e)olu&,o é mais lenta o que fa com que o quadro clínico se#a menos gra)e e

que os sistemas se#am mais lentos" as causas su#acentes s,o menos gra)es.

• Obstipa&,o com paragem de emiss,o de gases

• +istens,o abdominal

• +or espasm0dica abdominal bai1a

• 0mitos alimentares que progridem para fecal0ides

• Binais de desidrata&,o

• oque

• Bons diferentes e diminuídos

o Bom timbre metálico

• Obstru&'es se)eras ( á um som característico" é um som ritmado e metálico!

ausas #e obstrução intestinal

•  Neoplasias (/ais frequente ao ní)el do c0lon!

• -der2ncias intestinais (?ípicas em doentes com antecedentes de cirurgia

abdominal. onsistem na forma&,o de fribina entre as ansas intestinais"

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alterando a posi&,o anat0mica das ansas. -s ader2ncias das duas ansas s,o

frequentes nos doentes com antecedentes de cirurgia abdominal. >odem

manifestar7se a partir do quarto dia do p0s7operat0rio. O tratamento é cirrgico:

quando n,o á comprometimento da fun&,o circulat0ria" dos )asos sanguíneos"

realiar7se uma )iscerolise" que consiste na liberta&,o da ansa das ader2ncias de

fibrina; quando e1iste comprometimento da fun&,o circulat0ria é necessário

realiar uma interectomia com anastemose!

• Hérnias (ausa mais frequente ao ní)el do delgado!

• ol)o intestinal (consiste numa ansa que torse sobre si mesma" le)ando a um

edema e 8 necrose tecidular. 9 necessário realiar uma interectomia com

anastemose!

Tratamento

• 9 cirrgico

-der2ncias

)iscer0lise < se n,o ou)er comprometimento sanguíneo a ní)el da obstru&,o

IBepara&,oJ das ansas dos cord'es de fribina e destrui&,o destes

ol)onterectomia com anastomose < resse&,o da parte

Peritonite

nflama&,o das membranas peritoniais (da )isceral e parietal! por contacto com

líquidos pro)enientes dos 0rg,os abdominal que s,o libertados por ruptura

Fisiopatologia

Kuptura < liberta&,o de líquidos < contacto das membranas peritoniais com esses

líquidos < inflama&,o das membranas < prolifera&,o bacteriana < edema dos 0rg,os

< acumula&,o de líquidos na ca)idade abdominal

Causas

• Guímicas (=iberta&,o de bílis para a ca)idade abdominal!

• nfecciosa (Kuptura intestinal!

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• squémica (-ltera&'es da irriga&,o sanguínea do intestino. 9 mais comum nos

idosos. e1. trombose do mesentério!

• ?raumáticas (=acera&'es epáticas" intestinais" L!

+eisc2ncias das anastomoses• olescistite

• >ancreatite

- causa da peritonite pode ser determinada antes ou durante a cirurgia

(laparotomia e1plorat0ria!.

 Manifestações clínicas

-s manifesta&'es clínicas s,o e)identes e instalam7se rapidamente:

• +or e rigide abdominal

nicialmente a sensibilidade está aumentada e com e)olu&,o maior 

entre em tábua

• Hipermotilidade intestinal

Ocorre no início do quadro e rapidamente passa a imotilidade – íleo

 paralítico

• +istens,o abdominal

-cumula&,o de líquidos na ca)idade intraperitonial. 9 necessário aten&,o

uma )e que pode afectar a fun&,o respirat0ria" se a acumula&,o de líquidos e gases for 

ele)ada.

Hipertermia

?aquicardia

*adiga

+ebilidade

>alide

Budorese

=eucocitose acentuada

Trataento

• irrgico

 >ro)ocaoque

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• -ntibioterapia

 Inter!enções de Enferage

• /onitoriar os sinais )itais

• >ro)idenciar dieta nula

• @1ecutar intuba&,o nasográstrica

• -lgaliar < balan&o idroelectrolítico

• -)aliarF?ratar da dor 

• -)aliar fun&,o respirat0ria

/onitoriar diurese• >repara&,o cirrgica

• >ode ser necessária sonda de inter0clise < descomprimir abd0men

A%en#icite

nflama&,o do ap2ndice que pode ser de)ida a um deficiente es)aiamento" a

uma obstru&,o" 8 acumula&,o de líquidos e muco com posterior infec&,o bacteriana.

@stes processos e)oluem para um edema" que le)a ao comprometimento

sanguíneo do local afectado" conduindo a uma isquémia que pode agra)ar7se numa

 peritonite.

- apendicite tem um início sbito" por urg2ncia e é mais frequente em #o)ens.

Fisiopatologia

+eficiente es)aiamento de líquidos e muco a acumula&,o destes < infec&,o <

edema < comprometimento sanguíneo < >eritonite

 Manifestações clínicas

• +or abdominal sbita localiada na fossa ilíaca direita (pro)ocada pela distens,o

abdominal e pelo processo inflamat0rio – sinal de bullenberg!

•  Náuseas

0mitos• -nore1ia

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• *ebre

• -ltera&'es intestinais (Obstipa&,o ou diarreia!

• =eucocitose acentuada

Trataento

• irurgia

-pendicectomia (Kessec&,o do ap2ndice!

• Be ou)er peritonite" o tratamento é mais complicado.

 =a)agem abdominal com coloca&,o de um dreno

- recupera&,o é mais lenta.

 Inter!enções de enferage

• >osicionar o doente conforta)elmente• /elorar o ambiente (pouca lu" pouco ruído" aus2ncia de ceiros

desagradá)eis" L!• -li)iar a ansiedade• >reparar o doente para a cirurgia (dieta ero" soros @" tricotomia" L!•

$erir antibioterapia (de)ida 8 infec&,o bacteriana!• nformar o doenteFprestador de cuidadosFfamília sobre a cirurgia• nformar sobre sintomas de complica&'es no p0s7operat0rio tardio (dor" edema!• nformar o doente que n,o de)e le)antar grandes pesos" nem faer esfor&os

durante o p0s7operat0rio tardio

rnias

-s érnias s,o uma das causas de obstru&,o intestinal mec%nica e podem e)oluir 

 para uma peritonite. -s érnias s,o pro#ec&'es de um 0rg,o para fora da sua localia&,o

normal. Ou se#a" é uma protus,o de um 0rg,o para fora da sua localia&,o normal por 

um defeito congénito ou adquirido do tecido que forma a parede abdominal que

IarrastaJ consigo o peritoneu e se alo#e noutra ca)idade.

 "ocais ais couns

• anais inguinais < érnia inguinal

/ais frequente no omem

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>ode descer até ao escroto < érnia inguino7escrotal

• -néis femurais < érnia femural

/ais frequente na muler se obesas

Kegi,o umbilical < érnia umbilical (podem surgir desde o nascimento!• Kegi,o epigástrica < érnia epigástrica (pode pro)ocar dor" náuseas e )0mitos!

• icatries de incis'es cirrgicas < érnia incisional

omplica&,o p0s7operat0rio

Mma deficiente cicatria&,o torna a camada tecidular enfraquecida e n,o

aguenta a tens,o e saem desse espa&o

H /-OK KBO GM-N+O @B?@:

nfec&'es feridas cirrgicas

Hematomas

-umento da press,o da área operada

Classificação

• Kedutí)eis

- ní)el inguinal

Guando á esfor&os o saco erniário IsaiJ do sítio mas deitando7se e

 palpando )olta ao estado normal

• rredutí)eis

 N,o é possí)el repor a posi&,o do saco erniário

- érnia estrangula < @dema < Buprimento sanguíneo comprometido

< Necrose < >erfura&,o

Factores de risco

• Obesidade

• @sfor&os considerá)eis

• @nfraquecimento

• +oen&as debilitantes

• -ntecedentes de cirurgia abdominal

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 Manifestações clínicas

• +or (no local!

• Bensa&,o de corpo estrano (no local!

• >rotus,o do local da érnia

• P palpa&,o á um aumento de )olume

• Hérnia encacerada

+or )iolenta

Binais de obstru&,o intestinal

• Hérnia epigástrica

+or forte a ní)el do epigástrico

 Náuseas

0mitos

Trataento

• Kedutí)eis e pequenas

@)itar esfor&os

@nsinar a colocar no sítio

• $randes

irurgia urgente

• Hérnia epigástrica

Herniografia

Kepor a por&,o erniada no seu local

Kestaurar o local por onde saiu

nterectomia

Be o local ti)er comprometimento sanguíneo

Hérnioplastia

>rocedimento da erniografia Q coloca&,o de uma pr0tese (rede!

Guando á:

+ebilidade tecidular 

Kecidi)as de érnias

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@m cirurgias abdominal em que os doentes t2m debilidade

tecidular e em que o peritoneu n,o é suficiente para fecar 

 Inter!enções de EnferageP*s-o%erat*rio

• +epende do tipo de érnia

• igil%ncia emodin%mica

• @nsinarF?reinar tosse efica" e1ercícios circulat0rios e respirat0rios

• igiar 4R mic&,o e 4R de#ec&,o e restabelecimento dos mo)imentos peristálticos

• @1ecutar penso

• igiar toler%ncia alimentar 

•  No omem

igiar escroto e e)olu&,o

>resen&a de ematomas e equimoses

Obser)ar antes do 4S le)ante

+e)e faer suspens,o escrotal com slips de um n.S inferior ao normal

Os ematomas e equimoses regridem normalmente

ui#a#os a ter a%*s a alta

• @)itar esfor&os físicos de qualquer tipo pelo menos 6 semanas

 N,o conduir 

• @nsinar le)antar a bai1ar peso correctamente

>or causa do risco de recidi)as

• +iagnosticar ábitos de elimina&,o intestinal

+ieta equilibrada rica em fibras

Hidrata&,o

• Kepouso e con)alescen&a é mais longa < até 8s 6 semanas

+oenças In$lamat*rias r*nicas

+oen&a de ron < +

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olite ulcerosa < M

Kequerem cuidadoso diagn0stico diferencial. O progn0stico é impre)isí)el (cada

doente responde de uma forma diferente!.

aracteriam7se por períodos de e1acerba&,o e remiss,o.

 Epideiologia

• /ais frequentes na @uropa e @M-

• /aior incid2ncia na ra&a branca" principalmente nos #udeus ou descendentes

• >redisposi&,o familiar 

• M é C )ees mais frequenteFincidente mas + tem )indo a aumentar 

• -cometem ambos os se1os

• M muleres é mais incidente entre 45735 anos" em omens entre 45735 e 6T7UT

anos

• + tem maior incid2ncia entre os CT e os 5T anos e em muleres #o)ens

 Etiologia

- causa é desconecida.Os factores predisponentes s,o:

$enéticos (os gémeos monoig0ticos t2m maior probabilidade de ambos

terem a doen&a – 5TV. @1iste cerca de 574TV de probabilidade de doen&a entre

descendentes ou irm,os com a doen&a!.

munol0gicos (desregula&,o do sistema imunitário!

-mbientais

o -limentares (dieta rica em gorduras e a&car e bai1a emfibras!

o Btress

o -gentes infecciosos

Fisiopatologia

• olite ulcerosa

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rea afectada < c0lon esquerdo (colite esquerda!; sigm0ide

(sigmoidicite!; recto (procite!; pode atingir outros segmentos do c0lon ou todo o c0lon

(pancolite!. - M nunca atinge estruturas acima do íleo.

nflama&,o da mucosa que apresenta pontos emorrágicos; está ulcerada

e sangrante" edematosa e espessa.

@1tens,o < difusa e contígua

omplica&'es intestinais:

o >seudop0lipos (forma&'es intestinais inflamat0rias que resultam do

e1cesso de tecido de cicatria&,o!;

o Hemorr0idas;

o Hemorragia;o /egac0lon (rara" é uma diminui&,o dos mo)imentos peristalticos"

que le)a a uma acumula&,o de fees o que pode le)ar a um

rompimento do c0lon!.

omplica&'es sistémicas

o -nemia (de)ido 8 deficiente ingest,o de ferro e 8s emorragias

frequentes!;

o -rtrite (quando re)ersí)el" tumefac&,o de C a 3 articula&'es" oquadro regride quando a fase aguda regride!;

o +oen&a epática;

o rite" on#unti)ite (problemas oftalmol0gicos" inflama&,o das

estruturas dos olos!;

o @stomatite;

o @ritema nodoso (n0dulos dolorosos que surgem na face anterior dos

membros inferiores" mas podem surgir noutras partes do corpo!;o >iodermia gangrenosa (lceras necr0ticas e infectadas na pele com

flictenas e necrose!.

• +oen&a de ron

rea afectada < íleo (ileíte ou enterite! é muito frequente; c0lon direito

(colite direita!; ambos (ileocolite!. >ode atingir segmento do tubo gastrointestinal.

nflama&,o < transmural (afecta )árias camadas da parede intestinal!

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@1tens,o < apresenta uma distribui&,o segmentar; surgem nas áreas

inflamadas intercaladas com áreas de tecido normal. @ste aspecto é designado Ipedras

de cal&adaJ.

omplica&'es intestinais

o Wlcera e perfura&,o (pode le)ar a uma peritonite!;

o *ístulas (intestino" )agina" be1iga!;

o +oen&a perineal (fistulas e fissuras na regi,o perineal. 9 a maior 

causa de depress,o nestes doentes.!;

o @stenoses;

o -bcessos.

omplica&'es sistémicaso /al absor&,o das gorduras e )itaminas lipossol)eis;

o -rtrite (quadro re)ersí)el tumefac&,o de C a 3 articula&'es" o

quadro regride quando a fase aguda regride!;

o +oen&a epatobiliar (cirrose" litíase biliar" colangite esclerosante

 primária!;

o rite" con#unti)ite (problemas oftalmol0gicos" inflama&,o das

estruturas dos olos!;o =itíase renal;

o Mropatia obstruti)a.

Orgãos mais afectados

o *ígado e )ias biliares

o >ele

o Oloso Kimo Bistema osteoarticular 

Sintomas mas evidentes na fase activa da doença

o -rtriteo rite" con#unti)iteo @ritema nodosoo ?romboembolismo

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 Manifestações clínicas

• +iarreia

olite ulcerosa

457CT de#ec&'esFdia*ees com sangue" muco e ps (perda de Na" X" a e bicarbonato!

Mrgencia em defecar 

+oen&a de ron

375 de#ec&'esFdia" semi7s0lidas

*ees com muco e ps (sangue!

@steatorreia" quando a doen&a atinge a parte superior do intestino delgado

• +or abdominal olite ulcerosa

- dor é ligeira e pode ocorrer antes da de#ec&,o.

+oen&a de ron

- dor ocorre ap0s as refei&'es.

O epis0dio agudo é semelante a apendicite" com dor localiada no quadrante inferior 

direito" podendo ser detectada na mesma área" massa intestinal sensí)el.

• Outros sinais e sintomas

-nore1ia" mal7estar e astenia < inflama&,o cr0nica

>erda de peso < má absor&,o" anore1ia" )0mitos

*ebre e leucocitose

-nemia < defici2ncia de ferro" má absor&,o de gorduras e )itaminas

lipossol)eis e emorragia

@stes sintomas podem manifestar7se numa crise mais ou menos intensa"

consoante cada doente.

 E#aes au#iliares de Diagnóstico

• K1 abdominal simples

• K1 contrastado do ?racto ntestinal

@m formas gra)es de doen&a e1iste o risco de perfura&,o pelo que a sua

realia&,o de)e ser ponderada.

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• @ndoscopia com biopsia

Bigmoidoscopia < diagn0stico da M

olonoscopia < + e permite diagn0stico diferencial

• @1ame de fees Bangue" >s" /uco" @steatorreia(fees com e1cesso de lípidos" aspecto

gorduroso" brilante e com ceiro fétido!" >arasitol0gico" oprocultura.

• -nálise de sangue

+efinir o estado geral da pessoa

+espistar anemia" desequilíbrios idroelectrolíticos" leucocitose

Hipoalbuminémia

+osear ní)eis de proteína reacti)a e )elocidade de sedimenta&,o e

estudar fun&,o epática e renal

Factores de e#acerbaçãodas crises

• nfec&'es intercorrentes – estes doentes de)em ter cuidados redobrados" de)em

e)itar ambientes fecados" com muita gente" em épocas de infec&'es" e)itar o

contacto com pessoas com doen&as infecto7contagiosas" faer )acina&,o

antigripal e ter cuidados redobrados com a igiene alimentar.

• ?abagismo (apenas na +; na M n,o é aconselá)el dei1ar o ábito porque n,o

á diagn0stico da doen&a em pessoas fumadoras!

• -nti7nflamat0rios N,o @steroides

• Mtilia&,o de narc0ticos para analgesia (e1. paracetamol!

• Btress

oque emocional forte

 $rognóstico

• 9 impre)isí)el.

• >eríodos de e1acerba&,o e de remiss,o.

• -mbas as doen&as s,o um factor de risco para o cancro intestinal.

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Trataento

Ob#ecti)o

@limina&,o de sintomas /anuten&,o de bem7estar geral

>re)en&,o de sequelas

O tratamento destas doen&as é predominantemente farmacol0gico.

- terap2utica em período de e1acerba&,o incide essencialmente:

-li)iar sintomas gastrointestinais e e1traintestinais

nduir remiss,o da doen&a e pre)enir recaídas

$arantir aporte cal0rico e corrigir défices nutricionais

/inimiar o impacto da doen&a no doente e família

Terapêutica utilizada

• munomoduladores

munossupressores com bom efeito na remiss,o de sintomas e

cicatria&,o de fístulas na + (demora 3 meses a atingir o pico terap2utico!

• Balicilatos < sulfassalaina: >entasa" BalofalY 

-nti7inflamat0rios e anti7microbianos de ac&,o t0pica intestinal

• orticoster0ides < >rednisolona

-ctuam sobre o sistema imunol0gico com bom efeito anti7inflamat0rio"

sem efeito curati)o. B,o utiliados na fase aguda.

-ntibi0ticos < /etronidaol; iproflo1acina Msados durante as fases de e1acerba&,o para controlo bacteriano

asos gra)es de irrita&,o peritoneal e processos fistulosos

• -gentes idr0filos mucoloídeos < /etamucil

ontrole das diarreias

• Buplementos )itamínicos

+ependem das necessidades do doente e da patologia de base (ferro – 

risco de amenia; )itamina Z4C – absor)ida no íleo; cálcio – risco de osteoporose!

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• -nsiolíticos e antidepressi)os

- cirurgia é uma das formas de actua&,o no tratamento" nomeadamente para

tratamento de complica&'es (e1. megac0lon t01ico!. Na M" a cirurgia é curati)a – colectomia total com ileostomia definiti)a ou anastomose ileorectal (em CS tempo

cirrgico!. Na +" a cirurgia é paliati)a" para diminuir as complica&'es" como fístulas"

emorragias" abcessos" estenoses intestinais" obstru&'es intestinais" etc.

@stes doentes de)em ser seguidos por um especialista e1periente" porque o

 progn0stico e a e)olu&,o de abordagem terap2utica destes doentes est,o em constante

altera&,o.

 Inter!enções de enferage

 Apoio nutricional 

• Ob#ecti)os

orrigir défices nutricionais.

>roporcionar alimenta&,o com adequado aporte cal0rico e proteico e que

 permite um balan&o nitrogenado que promo)a cicatria&,o adequada das les'es

intestinais.• /edidas

Guando a absor&,o está comprometida < nutri&,o parentérica (N>?!.

>ro)idenciar alimenta&,o entérica logo que possí)el.

Kealiar ga)agem em casos de anore1ia marcada.

 Educação para a Saúde

• +ieta e líquidos

+ieta iperproteica" ipercal0rica adequada 8 idade.

Buplementos )itamínicos conforme prescrito.

@)itar alimentos flatulentos e que estimulem a acti)idade intestinal: leite"

álcool" fruta com casca" )egetais crus" bebidas com cafeína" gorduras" leguminosas.

>rogramar a ingest,o de líquidos para manter o débito urinário de pelo

menos 45TT mlFdia.• @limina&,o

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uidados de igiene adequadas: área rectal limpa e seca.

• Kepouso e rela1amento

ontrole da tens,o emocional com e1ercícios respirat0rios e acti)idades

rela1antes. >adr,o de sono regular e programa&,o de períodos de descanso.

>laneamento de acti)idades diárias de forma a e)itar o gasto

desnecessário de energia.

-cti)idades sociais e desen)ol)imento de acti)idades de laer.

• /anuten&,o da sade

@nsinar sinais e sintomas de agra)amentoFcomplica&,o da doen&a.

@stimular o cumprimento do plano terap2utico e consultas de rotina.

@mbora a acti)idade se1ual este#a comprometida" a gra)ide é possí)el. +e)e no

entanto" ser programada e coincidir com uma fase de n,o agudia&,o da doen&a" de)ido

aos fármacos utiliados.

 Normalmente estes doentes apresentam um bom ní)el de conecimento acerca

da doen&a" nestes casos" a inter)en&,o do enfermeiro recai sobre a identifica&,o das

estratégias de coping e sobre as medidas que permitem manter uma boa qualidade de)ida.

+oença +i!erticular #o *lon (++), +i!erticulose

Os di)ertículos s,o ernia&'es da mucosa e da submucosa" atra)és da parede

muscular do tubo digesti)o. *ormam7se bolsas para fora do lmen intestinal e que

 podem infectar. >odem ocorrer em qualquer parte do tubo gastrointestinal" sendo mais

frequentes a ní)el do c0lon" mais de [TV no c0lon descendente e sigm0ide.Guanto 8 sua naturea" podem ser congénitos ou adquiridos (os mais

frequentes!.

 Epideiologia

• /ais comum em países desen)ol)idos.

• - incid2ncia aumenta com a idade < 4F3 das pessoas mais de 65 anos" é raro

surgir antes dos DT anos.

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• >redomínio para o se1o feminino.

 Etiologia

• - etiologia é desconecida mas apontam7se di)ersas possibilidades.

+ecorrente do processo normal de en)elecimento;

+istrbios da musculatura do c0lon;

+istrbios da fun&,o motora do c0lon;

Obstipa&,o cr0nica por dieta com bai1o teor de fibras.

 Manifestações Clínicas

UTV das pessoas com ++ s,o assintomáticas durante muito tempo. O

diagn0stico pode acontecer de forma casual" atra)és de um clister opaco ou de uma

colonoscopia.

Guando e1istem sintomas:

+or abdominal

$eralmente com c0lica" localiada na fossa ilíaca esquerda ou na regi,o infra7umbilical.

Habitualmente está associado a diarreia" podem faer diarreia sem causa aparente e

depois períodos de obstipa&,o.

*latul2ncia

+istens,o abdominal

-ltern%nciaFirregularidade dos ábitos intestinais e características das

fees (obstipa&,oFdiarreia!

+oença +i!erticular #o *lon om%lica#a +i!erticulite- di)erticulite é uma complica&,o da di)erticulose" consiste na inflama&,o de

um ou mais di)ertículos" de)ido 8 reten&,o de fees no di)ertículo com posterior 

infec&,o.

Bintomas de ++ complicada: +i)erculite

• +or constante localiada na fossa ilíaca esquerda (podem ser referidas outras

regi'es!" com dura&,o de )ários dias

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Fístula

• *ebre

• Binais de peritonite

• Hematoquesia ou melenas

• ?M de repeti&,o

• >neumatria

• *ees na urina

• @limina&,o de fees por )ia )aginal

Coplicações

-bcessos• *ístulas (pneumatria – elimina&,o de gases pela uretra; fees na urina;

elimina&,o de fees pela )agina – fistula entre a )agina e o intestino! – uma

fistula é um tra#ecto anormal entre dois 0rg,os.

• >erfura&,o

• >eritonite (é uma consequ2ncia da perfura&,o!

• @stenose intestinal (por fibrose!

• Buboclus,o ou oclus,o intestinal

• Hemorragia (digesti)a bai1a é a mais frequente!

 Diagnóstico

• Hist0ria clínica

• K1 simples do abd0men < para despiste de perfura&,o ou obstru&,o

olonoscopia < é necessário e1cluir sinais de perfura&,o" antes da realia&,odeste e1ame

• lister opaco

ontra indicado se ou)er suspeita de perfura&,o" pelo que nos casos

agudos é utiliado contraste idrossol)el

Trataento

• +irigido 8s complica&'es:

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-ntibioterapia (normalmente" dois antibi0ticos de ac&,o intestinal!

Kepouso gastrointestinal

Keposi&,o parenteral de líquidos (pausa alimentar!

irrgico•  Nos doentes assintomáticos

+ieta com teor de fibras e )egetais equilibrado

Be necessário corrigir a obstipa&,o intestinal com medicamentos 8 base

de fibras (estes doentes de)em e)itar ingerir grainas porque podem ficar retidas nos

di)ertículos!.

• irurgia (recess,o dos di)ertículos!

>ode ser realiada se n,o ou)er resposta ao tratamento médico ou se

ou)er complica&'es como a perfura&,o.

EPS ao #oente e $am'lia com #oença in$lamat*ria intestinal

•  Dieta e líquidos

+ieta iperproteica" ipercal0rica adequada 8 idade.

Buplementos )itamínicos conforme prescrito.

@)itar alimentos flatulentos e que estimulem a acti)idade intestinal <

leite" álcool" fruta com casca" )egetais crus" bebidas com cafeína" gorduras"

leguminosas.

>rogramar ingest,o de líquidos para manter débito urinário de pelo

menos 45TT mlFdia.

•  Eliminação

uidados de igiene adequados < área rectal limpa e seca

•  epouso e ela!amento

ontrole da tens,o emocional com e1ercícios respirat0rios e acti)idades

rela1antes.

>adr,o de sono regular e programa&,o de períodos de descanso.

>laneamento da acti)idade diárias de forma a e)itar gasto desnecessário

de energia

-cti)idades sociais e desen)ol)imento de acti)idades de laer.

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•  "anutenção da saúde

@nsinar sinais e sintomas de agra)amentoFcomplica&,o da doen&a.

@stimular cumprimento de plano terap2utico e consultas de rotina.

Tratamento cir.rgico

• olite ulcerosa

Be n,o ou)er resposta ao tratamento médico e se ou)er complica&'es

como emorragia" o megac0lon t01ico e a perfura&,o

• +i)erticulite

Be n,o ou)er resposta ao tratamento médico e se ou)er complica&'es

como a perfura&,o

• +oen&a de ron

Kesolu&,o de complica&'es como fístulas" estenoses

Inter!enç"es #e En$ermagem

• Os cuidados de enfermagem centram7se no conforto do doente (posi&,o de

conforto" melorar ambientes" L!• @nsinar ao doente a import%ncia do repouso físico e do repouso intestinal.• /onitoriar equilíbrio electrolítico.• -)aliar a dor.• Obser)ar sinais de complica&'es.• /oti)ar ingest,o ídrica (C5TT a 3TTT mlFdia!.• /oti)ar a ingest,o de alimentos ricos em fibras (frutos" )egetais e cereais

integrais!• +esaconselar a ingest,o como noes e sementes (porque podem ficar retidos

nos di)ertículos propiciando uma inflama&,o!.• nformar o doente que de)e e)itar e1ercícios que aumentem a press,o intra7

abdominal.• -conselar a perda de peso (se necessário! para reduir a press,o intra7

abdominal.• nformar a famíliaFprestador de cuidados sobre cuidados dietéticos.

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Tumores #o Intestino

Tuores benignos

>0lipos: Ocorrem de)ido ao crescimento tecidular para dentro do lmen

intestinal. B,o os tumores mais frequentemente do intestino" principalmente no c0lon.?2m grande capacidade de recorr2ncia" pelo que de)em ser retirados e analisados. -

)igil%ncia endosc0pica é importante.

• >odem ser:

Bimples ou mltiplos

>edunculados (com base em forma de pé! ou sésseis (com base ampla!

Hiperplásicos

 Neoplásicos

-denomatosos ou adenomas polip0ides < maior probabilidade de serem malignos.

 #actores de risco para o aparecimento de p$lipos

?abaco

lcool

+ieta pobre em fibras

@n)elecimento

Obesidade

Bedentarismo

Hist0ria familiar 

>olipose familiar (o c0lon pode ter 4TT ou mais p0lipos! < colectomia

total. (- partir dos DT anos < pesquisa de sangue oculto nas fees

anualmente; a partir dos 5T anos < 4 colonoscopia anual!

 "anifestaç%es clínicas

*ees raiadas de sangue

Bangue no papel igiénico

+e#ec&'es acompanadas de sangramento

-ltera&'es nos ábitos intestinais < diarreia

+or em c0lica

Guando é grande e obstrui

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Carcinoma colon-rectal

2ª causa de morte de cancroRisco começa aos 40 e pico máximo entre 50-70 anos

Cancro muito relacionado com a alimentação

Maus á!itos alimentares

"stilos de #ida ne$astos

%5& adenocarcinomas

' desen#ol#imento ( lento

)uando produ* sintomas +á está e#oluído

Bintomatologia de obstru&,o intestinal

 Diagn$stico

olonoscopia

 Inter!enções de Enferage

• nformar o doente sobre a cirurgia• -li)iar a dor • >roporcionar conforto• nter)en&'es normais para uma cirurgia (tricotomia" soros @" L!

Tuores alignos

arcinoma do c0lon

/ais frequente na muler 

/ais afectado o c0lon sigm0ide

arcinoma do recto

/ais frequente no omem

/ais comum de todos os carcinomas intestinais

 %eiologia

@ste cancro é muitas )ees assintomático" n,o se manifesta de imediato e quando

apresenta sintomatologia pode #á estar em estado a)an&ado. aria conforme a

localia&,o do tumor:

• >erda de peso

• Hemorragia oculta

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• -nemia

ansa&o fácil

*alta de ar 

>alide• +or abdominal em c0lica

-companada ou agra)ada com de#ec&'es

Bente quando a pessoa se senta

• -ltera&,o dos ábitos intestinais

-ltern%ncia de períodos de obstipa&,o e diarreia < se persistir mais de C

semanas

-ltera&,o da consist2ncia das fees < fees em fita ou em lápis

Bensa&,o de que o intestino n,o es)aiou completamente

• Obstru&,o intestinal < mais frequente ao ní)el descendente e sigm0ide

Factores de risco

• Hereditários e genéticos

>olipose familiar  +oen&as inflamat0rias intestinais

• Hist0ria familiar (aumenta o risco!

• *actores alimentares

+ieta ipecal0ricas com alto teor em lípidos e a&cares refinados

Zai1o teor em fibras e )itaminas

ngest,o de alimentos fumados e conser)ados em salmoura

• @stilos de )ida (tabagismo" álcool" sedentarismo" obesidade!

 E#aes au#iliares de Diagnóstico

• Bigmoidoscopia

• olonoscopia (utilia7se para faer a recess,o dos p0lipos pedunculados. -p0s a

recess,o efectua7se o e1ame um ano depois" posteriormente se os resultados do

e1ame s,o fa)orá)eis" realia7se apenas de 3 em 3 anos!• lister opaco

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• K1 t0ra1

• ?-

• K/N

 &ocais de metastização frequente'

*ígado

>eritoneu

O)ário

>ulm,o

$%nglios e )asos regionais

Trataento

• irurgia

o ?ratamentos ad#u)antes

Guimioterapia < carcinoma do c0lon

Kadioterapia < carcinoma do recto

irurgia intestinal

• olectomia (recess,o do c0lon!

?otal < Kesse&,o de todo o c0lon (é comum em alguns casos de

 polipose familiar!

>arcial < resse&,o de um segmento do c0lon

Hemicolectomia direita (recess,o do c0lon ascendente e %ngulo epático!

Hemicolectomia esquerda (recess,o do c0lon desde o %ngulo espl2nico e

descendente!

olectomia trans)ersa (recess,o do c0lon trans)erso!

 

/esseção anterior #o c*lon sigm*i#e

Kesse&,o da por&,o inferior do c0lon sigm0ide" com anastomose colo7

rectal. @sta anastemose é bai1a e s0 épossí)el quando e1iste c0lon rectal suficiente para

faer anastemose. Nestas situa&'es" ap0s a inter)en&,o é normal o doente apresentar 

incontin2ncia fecal" mas trata7se de uma situa&,o re)ersí)el.

@stes e1ames s,o importantes para completar o estudo dotumor" para determinar a sua localia&,o e para

identificar metástases.

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/esseção (ou am%utação) ab#omino-%erineal #o recto

Kesse&,o alargada do c0lon sigm0ide" recto e %nus.

-bordagem abdominal em simult%neo com abordagem perineal para

e1cis,o do coto rectossigm0ide e %nus. +etermina colostomia definiti)a.

B,o colocados drenos Ired7\7)acJ na ca)idade pél)ica e na ca)idade

abdominal.

ndicada em situa&'es de neoplasia e doen&as inflamat0rias do c0lon

sigm0ide" recto e %nus.

 

/esseção #e artmann

Kesse&,o intestinal do segmento do c0lon distal afectado e e1terioria&,otopo pro1imal do segmento sadio do c0lon para constru&,o de estoma" sem resse&,o de

recto distal.

-bordagem paliati)a.

irurgia também utiliada em doen&as inflamat0rias intestinais para

 permitir o repouso do segmento afectado.

Ostoias intestinais

riar cirurgicamente uma comunica&,o artificial entre um segmento intestinal e

a pele < estoma" com o ob#ecti)o de permitir a e1cre&,o do contedo intestinal.

Bitua&'es que determinam a constru&,o de um estoma intestinal:

>rocessos inflamat0rios do c0lon

?umores intestinais

?raumatismos perfurante do abd0men

?raumatismo" fístulas e abcessos: anais e perianais

>olipose familiar 

>rolapso rectal

ol)o intestinal

?écnicas cirrgicasFonstru&,o de estoma intestinal• olectomia total < ileostomia

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• -mputa&,o abdomino7perineal < colostomia

• ?écnica de Hartmann < colostomia

lassifica&,o das ostomiaso Guanto ao tempo de perman2ncia:

?emporária: permite repouso intestinal sendo restabelecida a

continuidade intestinal em CS tempo cirrgico.

+efiniti)aF>ermanente: resulta da ressess,o cirrgica do segmento

intestinal distal e final do intestino.

o Guanto 8 finalidade:

 urati)a

>aliati)a

o Guanto 8 localia&,o anat0mica:

olostomia (c0lon!: na colostomia retira7se sempre a por&,o que está

mais para a frente.

o olostomia ascendente (quadrante superior direito!

o olostomia tran)ersa (ona superior direita entre o rebordo costal e o

umbigo!

o olostomia descendente (quadrante superior esquerdo!

o olostomia sigmoídea (quadrante inferior esquerdo!

leostomia (íleo < localia&,o abdominal direita é a mais frequente!

o Guanto ao tipo de constru&,o do estoma:

olostomia terminal (definiti)a!

o onstituída com o segmento restante

olostomia em ansa ou lateral (temporária!

o -berto o tra#ecto 8 pele e pu1a7se uma ansa 8 pele e fi1a7se com

a#uda de uma baguete (tubo! < é retirada por indica&,o médica"

remo)endo os fios de suturao - ansa fica e1terioriada

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o Guando está fecada < penso oclusi)o com gase gorda

o Guando está aberta < saco de colostomia

olostomia em can,o de escopeta ou cano de espingarda

o Os dois topos (pro1imal e distal! s,o pu1ados 8 pele e é construídoem estoma com uma ansa funcionante (< pro1imal < elimina&,o

intestinal! e outra em repouso (< distal!

o >ode a)er de#ec&'es de muco por )ia anal

aracterísticas das fees

o leostomia

*ees líquidas em flu1o contínuo.

ome&am a ficar mais pastosas cerca de 3 meses ap0s a cirurgia.

o olostomia da ascendente

*ees semi7líquidas em flu1o contínuo.

o olostomia do trans)erso

*ees semi7líquidas a semi7s0lidas em flu1o abundante.

o olostomia do descendente

*ees moldadas" menos frequentes e menos agressi)as para a pele.

o olostomia sigm0idea

*ees s0lidas bem moldadas e menos frequentes e agressi)as para a pele.

-s fees mais líquidas s,o mais agressi)as para a pele" de)ido 8 presen&a de sais

 biliares e enimas digesti)as.

/arca&,o pré7cirrgica do estoma

- marca&,o do local onde )ai ficar o estoma" antes da cirurgia" é muito

importante" para que interfira o menos possí)el nas acti)idades diárias do doente e para

que a adapta&,o no p0s7operat0rio se#a mais fácil. @sta marca&,o é realiada pelo

enfermeiro e pelo cirurgi,o.

- marca&,o pré7cirurgica do estoma apresenta )antagens" tais como:

o *acilita o autocuidado e proporciona autonomia

o >ermite uso do dispositi)o colector com mais conforto e seguran&a

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o @)ita complica&'es p0s cirrgicas (érnias" prolapsos" L!

ritrios a ter:

o -tender 8 profiss,o da pessoa

o

?ipo de )estuárioo @m pessoas com abd0men proeminente de)e estar num local mais alto

(DF5 cm de proemin2ncias 0sseas ou les'es cut%neas caso e1istam

o /edi&,o entre o umbigo" sínfise pbica e crista ilíaca

ui#a#os com os sacos,

o O dispositi)o de)e ser descolado com delicadea

o - mudan&a do saco de)e ser mudado de acordo com as necessidades

o =a)agem do estoma e da pele circundante e bem seca com toqueso -bertura adequada dos sacos:

@nsinar doente a medir o estoma

O saco n,o de)e ficar muito #usto < Mlcera&,o

omplica&'es p0s7cirurgia

o  (recoces

o +is$unção: Obstru&,o parcial do intestino. /anifesta7se por dor 

(a)aliada por toque digital!" c0lica" perda contínua de fees" que pode

 pro)ocar desidrata&,o.

o emorragia e 0ematoma: +eficiente emostase (de)e ser a)aliada a

cor do estoma e as perdas sanguíneas!.

o E!isceração,  @1terioria&,o de uma ou mais ansas #unto 8 ostomia.

>ode ocorrer de)ido 8 deficiente fi1a&,o entero7parietal ou abertura parietal demasiado larga.

o +eisc1ncia #a sutura #o estoma: @stá frequentemente associado a

necrose do mesmo. O doente refere dor e sensa&,o de queimadura ao

contacto com as fees.

o Necrose: omprometimento do suprimento sanguíneo. /anifesta7se por 

estoma de cor prpura escura ou cianosado" pode e)oluir para necrose.

/anifesta7se entre as CD7UC oras ap0s a cirurgia) mplica re7opera&,o

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num local mais alto com bom suprimento sanguíneo. =a)agem do

estoma com água o1igenada.

o F'stula: >odem e)oluir para peritonite.

Tardias

o Irritação cut2nea: >ode e)oluir para ulcera&,o gra)e. Kisco de infec&,o

secundária. *orma7se prurido" eritema da pele < ulcera&,o < infec&'es

secundárias.

o 3lceração #o estoma: -bertura inadequada dos dispositi)os. Mtilia&,o

de cintos" L

o rnia: >rotus,o de parte da )íscera atra)és da incis,o cirrgica paraconstru&,o do estoma. >ode ser necessária a utilia&,o de cinta de

conten&,o com orifício (que de)e ser colocada em decbito dorsal! ou

correc&,o cirrgica. >ode comprometer a elimina&,o. 9 mais séria das

complica&'es e e1ige inter)en&,o cirrgica.

o /etracção: /ais frequente na colostomia trans)ersa e terminal. Ocorre

uma tens,o e1cessi)a ao ní)el do estoma" n,o suportada pela fi1a&,o do

 peritoneu ao intestino. O estoma fica in)aginado.o Estenose: +iminui&,o do lmen do estoma. >ode ser de)ido a má

cicatria&,o" circula&,o deficiente e les'es peri7estomais" aumento de

 peso" L O tratamento é cirrgico.

o Granuloma: +eficiente absor&,o dos fios de sutura.

o +iarreia: quanto mais alto é o ní)el da colostomia" mais gra)e é a

diarreia (ona de maior absor&,o!.

o Prola%so: Ocorre por distens,o de mesentério. /ais comum nascolostomias trans)ersas e em ansa. Be for pequeno pode ser reduido

manualmente com press,o ligeira" com a pessoa em decbito dorsal e

depois de colocar sobre o estoma um toala mida. - pessoa de)e

utiliar uma cinta de média conten&,o sem orifício" durante os primeiros

dias. >ode ser necessária cirurgia para correc&,o. 9 a CR complica&,o

mais gra)e. Os principais factores de risco: dade (mais frequente em

crian&as! e o aumento da press,o intrabdominal.

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ui#a#os a ter %ara e!itar a irritação cut2nea

• O dispositi)o colector de)e ser descolado com delicadea.• - mudan&a do saco colector de)e ser adequada 8s necessidades.• =a)agem e secagem da pele adequadas (sem esfregar" secar com toques!.• -bertura adequada dos sacos.

 Inter!enções de enferage para u doente subetido a cirurgia

intestinal 

>ré7operat0rio

• -colimento cliente e família

• >repara&,o física e psicol0gica

• -dministrar terap2utica prescrita

• nstruir e1ercícios respirat0rios" circulat0rios e protec&,o abdominal

• nformar procedimentos a realiar para a cirurgia

• nformar sobre a cirurgia e ostomia

• >lanear e iniciar ensino sobre ostomia (O que é uma ostomia" cuidados a ter"

marca&,o do estoma" entrega de um manual precocemente" L!

• @stimular a interac&,o com as pessoas significati)a

• Bensibiliar para o esclarecimento de d)idas (olar o saco na barriga <

abituar o doente" 4F3 ceio com água" como abrir o saco" ter Yit para trocar o

saco!

• @ntuba&,o nasogástrica

• -lgalia&,o

• *luidoterapia

• -limenta&,o artificial < se esti)erem malnutridos

>0s7operat0rio

• /onitoriar fun&'es )itais

• /onitoriar e a)aliar drenagens (quantidade e características!

• /onitoriar e tratar dor 

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• /onitoriar balan&o ídrico

• +iagnosticar sinais de complica&'es

• >romo)er nutri&,o adequada ( a dieta de)e ser progressi)a" consoante a e)olu&,o

do doente. nicia7se por uma dieta líquida sem resíduos" progredindo para umadieta normal em termos de resíduos.!

• @ncora#ar o auto7cuidado ao estoma

• -ssistir nos cuidados pessoais

• @nsinarFnstruirF?reinar cuidados ao estoma (=a)agem do estoma" a pele

circundante de)e ser bem la)ada e secada sem esfregar" L!

• @1ecutar penso 8s feridas cirrgicas

• ncenti)arF@nsinarFnstruirF?reinar a família

• >romo)er a adapta&,o psicossocial

• @stimular a aceita&,o da ostomia (dier tudo o que estamos a faer" mesmo que

n,o queira )er.!

• igiar ostomia < drenagem

 Nas primeiras oras < líquido seroemático

 N,o é normal < sangue )i)o

9 normal: +renar muco" drenar fees" casos de obstru&,o intestinal.

uidados psico7afecti)os ao cliente submetido a ostomia intestinal

• O enfermeiro de)e contribuir para:

- aceita&,o da no)a situa&,o

-ceita&,o da altera&,o da imagem corporal

• >romo)er:

- autonomia do indi)íduo

- qualidade de )ida

• Baber que informa&,o sobre cirurgiaFostomia que a pessoa e a família #á t2m e

dar continuidade em equipa.

• @1plicar o que se )ai passar no pré e p0s operat0rio

• /ostrar a familiariar a pessoa com os dispositi)os para ostomia

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• *ornecer o manual para ostomiados logo que a pessoaFfamília se demonstrem

IpreparadosJ

• +ar a conecer a e1ist2ncia da -BBO-]^O +@ OB?O/_-+OB e da @nfR

@B?O/-?@K->@M?-• +isponibiliar tempo e criar rela&,o empática para que a pessoa e família

)erbaliem os seus medos" angstias" d)idas. Kesponder de forma clara 8s

 perguntas

• @ncora#ar a pessoa refor&ando a ideia que a autonomia é possí)el

• @n)ol)er o cliente e a família em todo o processo