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A PORCA Ano 1, nº 008 Quarta-Feira, 11 de março de 2015 www.porcaflamejante.com ANÁLISE - DRAGON BALL XENOVERSE ——————— Analisamos o mais recente jogo da famosa série de mangás/animes, que vem agradando aos fãs. Crie seu guerreiro e defenda o universo em mais essa batalha! Será que o jogo cumpre com o que prome- teu ? Confira a nossa análise ——————— Por Th_Mc, Pg. 2 ANÁLISE DE JOGOS E A AVALIAÇÃO DO PÚBLICO ———————— Uma breve análise da va- riação de notas de jogos entre sites, e o próprio público ———————— Por Lica, Pg.3 DICAS DE MAGIC ————— Uma sequencia das habilidades disponíveis no jogo, de acordo com as palavras-chave ————— Por Edknight, Pg. 4 HERE COMES A NEW CHAL- LENGER: TOTAL WAR —————— O jogo que ajudou a re- definir o gênero de RTS e hoje é um sucesso en- tre crítica e público —————— Por Gakuma, Pg. 5 SAIA DA TV A- BERTA E VAI JOGAR! ———— TV aberta pra quê? Entre o circo dos programas da TV aberta e a glória e diversão - sensata - dos j ogos, qual será que devemos escolher? ———— Por Solidrenan, pg. 8 PERGUNTAS QUASE PERTINEN- TES - UBI- SOFT —————— Como a Ubisoft responderia - since- ramente - as questões dos fãs? Mon- tamos nossa seção de “perguntas e respostas” imaginando este cenário muito improvável —————— Por Lcirilo, pg. 7

A porca 008

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8ª edição do jornal A Porca! Análises de Dragon Ball Xenoverse e Big Win Sports, além dos nossos artigos sobre Magic, o especial que fizemos sobre a série Total War e muito mais!

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Page 1: A porca 008

A PORCA Ano 1, nº 008 Quarta-Feira, 11 de março de 2015 www.porcaflamejante.com

ANÁLISE - DRAGON BALL XENOVERSE ———————

Analisamos o mais recente jogo da famosa série de mangás/animes, que vem agradando aos fãs. Crie seu guerreiro e defenda o universo em mais essa batalha! Será que o jogo cumpre com o que prome-

teu ? Confira a nossa análise

———————

Por Th_Mc, Pg. 2

ANÁLISE DE

JOGOS E A

AVALIAÇÃO

DO PÚBLICO ————————

Uma breve análise da va-

riação de notas de jogos

entre sites, e o próprio

público ————————

Por Lica, Pg.3

DICAS DE

MAGIC —————

Uma sequencia das

habilidades disponíveis

no jogo, de acordo com

as palavras-chave —————

Por Edknight, Pg. 4

HERE

COMES A

NEW CHAL-

LENGER:

TOTAL WAR ——————

O jogo que ajudou a re-

definir o gênero de RTS

e hoje é um sucesso en-

tre crítica e público ——————

Por Gakuma, Pg. 5

SAIA DA TV A-

BERTA E VAI

JOGAR! ————

TV aberta pra quê? Entre o circo

dos programas da TV aberta e a

glória e diversão - sensata - dos j

ogos, qual será que devemos

escolher?

————

Por Solidrenan, pg. 8

PERGUNTAS

QUASE

PERTINEN-

TES - UBI-

SOFT ——————

Como a Ubisoft responderia - since-

ramente - as questões dos fãs? Mon-

tamos nossa seção de “perguntas e

respostas” imaginando este cenário

muito improvável

——————

Por Lcirilo, pg. 7

Page 2: A porca 008

Dragon Ball Xenoverse foi

lançado em fevereiro de 2015 e é o

primeiro título da série Dragon Ball

a estar no Steam. A colocação pode

parecer estranha, mas DBX não é o

primeiro título da série no PC, aliás

o jogo anterior chamado de Dragon

Ball Online era um MMORPG exclu-

sivo para PC e todo seu enredo.

assim como personagens foi apro-

veitado para a construção de Xeno-

verse.

A história do jogo é baseada

em viagens no tempo, os vilões Mi-

ra e Towa estão distorcendo fatos

para conseguirem poder suficiente

para suas ambições e cada uma

dessas distorções também favore-

cem a seu superior Demigra. A Ka-

yoshin que reside no ninho do tem-

po em Toki Toki city faz de Trunks o

patrulheiro do tempo e Trunks por

sua vez pede a Shen Long que en-

contre um guerreiro que possa o

ajudar nessa tarefa.

Nesse ponto Shen Long nos

dirige a palavra e criamos o nosso

personagem.

A customização do char é

bem variável e simples, porém não

é minuciosa, mas podemos caracte-

riza-lo mais a frente com itens di-

versos encontrados no jogo.

As animações, cenários e a

movimentação do personagem em

batalha remetem de forma gratifi-

cante aquela vista no anime e em

muitos momentos a agilidade pode

ser mais precisa do que a habilidade

propriamente dita. O título é uma

evolução de tudo o que foi visto em

Dragon Ball Z Budokai Tenkaichi 3 e

Dragon Ball Online.

A cidade de Toki Toki que é

dividia em quatro partes, sendo

elas:

- A praça, local onde encon-

tramos Trunks pela primeira vez e

também onde encontramos o altar

das esferas do dragão, entrada para

combate local, torneio mundial e os

portais para as outras 3 divisões.

- Centro de missões, local

onde encontramos os bots para

registro de equipe, batalhas online/

offline e missões paralelas online/

offline.

- Centro comercial, lugar no

qual encontramos as lojas de itens,

técnicas, misturas de itens, roupas e

acessórios.

- Ninho do tempo, a parte

mais importante de toda Toki Toki,

onde a partir de um determinado

momento são liberadas as missões

da campanha primaria com Trunks

e sempre aparece mais alguém res-

ponsável por atarefar o mais novo

patrulheiro do tempo.

Conhecidas as quatro partes

de Toki Toki, somos apresentados a

como nos envolveremos ou conser-

taremos a história dos lendários

guerreiros Z, com o auxílio de

Trunks podemos acessar os aconte-

cimentos através de um pergami-

nho e assim somos enviados as ba-

talhas travadas e agora alteradas

por Mira e Towa. No início nossa

missão se define em manter a histó-

ria como ela foi feita no mangá ou

anime.

Entrando em uma batalha

podemos correr, voar, voar em alta

velocidade, desferir golpes físicos

fracos e fortes, projetar esferas

pequenas de ki, flutuar para cima e

para baixo, nos defender, rebater

esferas de energia, centrar a mira

em um inimigo ou amigo caído e

alternar, podemos usar ataques

especiais básicos, médios e técnicas

máximas, também é possível após

comprar habilidades ou conquista-

las em missões paralelas, ter o

"Carregar Ki" e se transformar em

Super Sayajin, caso a raça do char

seja Sayajin, para outras raças exis-

tem expansões de poder ou trans-

formações especificas, também

podemos usar o rastreador para

encontrar itens no cenário da bata-

lha e caso haja esferas do dragão o

radar estará disponível.

Vinculando ao assunto de

transformações notamos indo a

janela de criação que não a apenas

sayajins ou humanos na seleção de

raça, mas também podemos criar

personagens com base nos guerrei-

ros de Namekusei, os vilões Majin e

também um ser da mesma raça do

Imperador Freeza.

Após criar o personagem e

adentramos a cidade de Toki Toki

podemos checar os itens que nosso

personagem carrega em sua bolsa,

também existe a possibilidade de

customizar a roupagem, técnicas e

itens para serem usados no campo

de batalha, uma das coisas impor-

tantes em Xenoverse é notar quan-

do seu personagem precisa da dis-

tribuição de pontos de atributo, já

que estes pontos junto com o nível

do char, vão permitir que enfrente

inimigos mais fortes e saia vitorio-

so.

Em luta além da grande vari-

edade de comandos, alguns aspec-

tos também variados influem dire-

tamente no modo como o combate

prossegue, existem 3 barras no can-

to superior esquerdo do display que

representam:

"HP = Vida do personagem"

Ki = o atributo que permite a utiliza-

ção de ataques especiais e máxi-

mos" e a barra

"Vigor = que representa a velocida-

de, possibilidade de esquiva e utili-

zação de alguns poderes de auto

defesa"

Estas 3 barras são aliadas ou

inimigas dentro da batalha, já que

com o esgotar de uma delas sua

vida se esvaí, a outra não lhe permi-

te atacar vários inimigos ao mesmo

tempo e a última e mais influente

não lhe permitirá nenhum tipo de

fuga.

Em muitas das vezes é preci-

so treinar antes de entrar em deter-

minados desafios, já que como seu

personagem é considerado "um

salvador" muitos amigos de Goku

acharão que pode dar conta de 2 ou

3 Super Sayajins em níveis altos e

dificuldade máxima e ao mesmo

tempo e nas batalhas ou missões

paralelas online em equipe esse

tipo de situação se torna mais co-

mum, já que além de se proteger de

vários ataques ao mesmo tempo,

muitas vezes precisará salvar seus

amigos, sejam eles npcs ou outros

jogadores online.

Aparentemente o título já

conta com algumas DLC's pré enca-

minhadas, a primeira trará persona-

gens, missões e conteúdos extras

de Dragon Ball GT, a segunda trara

itens, roupas e alguns especiais

novos e a terceira brindara os fãs de

Akira Toriyama com coisas de um

de seus mangás, que com história

inéditas se une algumas vezes ao

universo de Dragon Ball e este título

é denominado como "Jaco o Patru-

lheiro Galáctico" que em uma de

suas histórias apresentou a mãe de

Goku, Gine.

Dragon Ball Xenoverse é um

título indicado não só para fãs de

Dragon Ball, mas também para jo-

gadores assíduos que gostem de

desafio e para os que sentiam sau-

dade de ver Goku e sua turma em

batalhas frenéticas, pois além de

revivermos momentos saudosos da

Lenda dos Guerreiros Z, podemos

ajuda-los para conhecer a história

inédita que começa no pano de

fundo do título.

ANÁLISE - DRAGON BALL XENOVERSE ————

O universo mais uma vez está em perigo, e cabe a você ajudar a eliminar o mal

que o aflige! ________

Por Th_Mc

Dragon Ball Xenoverse

Desenvolvedora: DIMPS

Distribuidora: Nanco Bandai

Data de Lançamento: 26/02/2015

Plataformas

Disponíveis: PC, PS3, PS4, Xbox 360 e Xbox One

2

Page 3: A porca 008

No dia 20 de fevereiro o jogo

The Order: 1886 foi lançado e um

série de críticas com notas conside-

radas negativas foram veiculadas,

mas também tivemos críticas com

notas boas e uma grande discussão

se instalou novamente sobre análi-

se de jogos. A cada novo lançamen-

to diversos sites especializados re-

cebem suas cópias antes do lança-

mento, dispõem de alguém ou de

uma equipe para experimentar o

jogo e depois veiculam o seu pare-

cer. Caso o lançamento for um jogo

muito esperado, as discussões são

maiores ainda.

Agora não trataremos do

jogo em si, já que eu ainda não jo-

guei e não tenho o costume de tirar

alguma conclusão sobre um jogo

sem tê-lo jogado de fato. Também

não trataremos das expectativas

quanto aos jogos, já que elas são

pessoais e intransferíveis, então

caberia uma outra forma de análise.

As discussões que tive pelas redes

sociais foram muito boas e direcio-

nadas para a forma como os jogos

são avaliados. Sim, foi uma das pou-

cas vezes que pude presenciar pes-

soas discutindo civilizadamente

sobre um assunto, diferente de

outras discussões que acabei pre-

senciando e foram péssimas.

Um outro assunto que não

trataremos aqui é a descrença que

muitas pessoas têm com relação a

essas análises, isso por diversos

motivos. Alguns sites especializados

em determinada plataforma ou

empresa costuma ser tendencioso

para analisar jogos, ou ainda alguns

sites, na tentativa de acertarem a

análise, lançam atualizações delas

depois de um tempo do lançamento

da primeira impressão. E ainda há

quem acredite que as empre-

sas utilizam-se de meios questioná-

veis para que esses veículos cuidem

com carinho da análise de seus jo-

gos. Isso tudo acaba tirando um

pouco (ou muito!) a confiabilidade

e a segurança dos jogadores nesses

veículos, apesar das análises serem

debatidas e ainda influenciarem

muito as compras.

Não é de hoje que vemos

variações muito grandes entre as

notas de um jogo e diversos sites.

Recentemente, por exemplo, Alien:

Isolation teve uma variação enorme

entre as notas dos grandes veículos

especializados em jogos, sendo con-

siderado excelente por alguns e

medíocre para outros. O que provo-

ca essa variação pode ser justificado

a partir de quem viveu a experiên-

cia do jogo. Muito sites recebem

cópias antecipadas dos jogos para

apreciação. Eles delegam uma pes-

soa ou uma equipe para realizar a

análise. Em geral os quesitos anali-

sados são os mesmo: jogabilidade,

história, som/música, gráfico/arte,

entre outros, mas isso não garante

que os critérios sejam os mesmo e

estejam bem claros aos leitores.

Por exemplo, quando anali-

samos a história de um jogo, o que

de fato está sendo avaliado: o de-

senrolar da narrativa dentro do

jogo e sua relação com o contexto

do jogo? A criatividade do roteiro?

A forma como as personagens são

inseridas e apresentadas no univer-

so? No critério jogabilidade e game-

play o que está sendo analisado é a

resposta do controle? A fluidez do

jogo? A inovação? Ser uma jogabili-

dade intuitiva ou não?

Delimitar e informar o leitor

exatamente o que está sendo anali-

sado é um dos passos para as análi-

ses serem mais objetivas, porém,

mesmo com esse cuidado, acredito

que a experiência, a expectativa e o

gosto pessoal ainda podem influen-

ciar. Neste sentido o ideal seria uma

análise feita a várias mãos, em que

diferentes experiências fossem re-

gistradas. A simples falta de habili-

dade em um determinado gênero

pode influenciar de forma negativa

a análise de um jogo.

Por essa razão alguns sites

estão optando por não darem notas

aos jogos, levantando somente as-

pectos negativos e positivos. Outros

site ainda buscam fazer uma média

entre os quesitos analisados. Cada

veículo busca uma forma de anali-

sar os jogos e as formas qualitativas

então ganhando cada vez mais es-

paço, como a descrição direta de

jogo e alguns comentários sobre

ela.

Não sei se é possível uma

análise que demonstre claramente

o que é o jogo justamente por to-

dos os argumentos expostos acima,

mas acredito que uma pitada de

sinceridade vale a pena. O avaliador

ou a equipe que avalia pode sim dar

uma opinião pessoal justificando-a

e sinalizando aos leitores que ela foi

construída a partir de gostos e im-

pressões de uma pessoa. Muito

mais digno do que lançar uma análi-

se que se pretende objetiva.

Particularmente acharia louvável

um esforço coletivo por deixar as

análises mais claras em seus crité-

rios, mesmo que não ocorra uma

padronização deles, mas que os

leitores possam entender exata-

mente o que está avaliado e possa

tirar suas próprias conclusões a

partir dela.

Rampage é um game da

Midway (os caras do Mortal Kom-

bat), dos arcades dos anos 80, e

que foi relançado para Playstation,

Saturn e Nintendo 64 em 97, com o

subtítulo World Tour. O jogo traz

três personagens, que após provar

uma nova marca de refrigerante,

com alto teor de toxinas, se trans-

formam em montros gigantes des-

truidores de cidades.

Você pode escolher entre

George, o Macaco, Ralph, o Lobo,

ou Lizzie, o Lagarto, e começar a

destruir as cidades dos Estados Uni-

dos com socos e chutes. Há pessoas

para se pisar, prédios para derru-

bar, veículos para explodir. Mas

quando você começar a fazer estra-

gos, as forças tarefas irão tentar te

impedir, começando por guardinhas

locais, e mais pra frente no jogo,

SWAT e o Exercito. As pessoas co-

muns também vão atirar seus mó-

veis nos monstros, numa tentativa

desesperada de se salvar.

Ao destruir uma janela de

um prédio, podem aparecer eletro-

domésticos (que podem causar da-

no ao monstro, como um choque

elétrico ou uma queimadura), ali-

mentos (restauram um pouco de

vida do monstro, exceto se for a

comida que ele odeia, que é dife-

rente para cada um deles), dinheiro

(aumenta a pontuação), e em al-

guns momentos, uma bandeira de

algum país. Nesse momento, você

ativa o World Tour e viaja para al-

gum outro país, em cima de um

avião, para causar o terror lá. Entre

os países, Japão, Russia, Inglaterra,

e o nosso amado Brasil. Cada país

tem alguns tipos de construções

típicas, mas a grande maioria são

prédios comuns.

Talvez o ponto mais atrativo

do jogo é o modo de dois jogado-

res. Destruir o mundo é bem mais

legal com um amigo, especialmente

quando você espera ele subir num

prédio e chuta a bunda dele, fazen-

do-o despencar. Além de ser mais

fácil destruir as cidades em duplas,

você pode interferir na vida de seu

amigo, e há inclusive um minigame

de luta entre os dois jogadores,

entre algumas fases.

Os gráficos do jogo são 2D,

com monstros parecendo massinha.

Ao correr até o fim do mapa, você

volta para o início, num ciclo infini-

to. As músicas variam de música de

suspense de filmes de monstros até

um punk rock que alimenta o espíri-

to destrutivo do jogador. No setor

de efeitos sonoros, o jogo é bem

repetitivo, e em algum tempo você

vai querer evitar os gritos das ma-

dames em perigo e dos tiros de

helicópteros.

O jogo pode ser um pouco

repetitivo, tendo apenas um objeti-

vo em todas as fases, mas é bem

curtinho, especialmente ao jogar

em dupla é bem fácil de ser finaliza-

do, e rende boas risadas. Vale o

teste.

ANÁLISE DE JOGOS E A AVALIAÇÃO

DO PÚBLICO ————————

Uma breve análise da variação de notas de jogos entre sites, e o próprio público ————————

Por Lica

ANÁLISE RETRÔ -

RAMPAGE: WORLD TOUR —————

Que tal destruir umas cidades por aí? —————

Por Edknight

3

Page 4: A porca 008

E aí gente bonita que acom-

panha A Porca, nosso veículo mais

tetéia de notícias. Bem amigos, o

título dessa nova série é realmente

radical, e 100% sincero.

Nos últimos anos, percebi

que nem todos os gamers são teteí-

nhas como vocês, e que aos poucos

estamos perdendo a razão de orgu-

lho que tínhamos por nos apontar

como gamers.

Nessa série pretendo escre-

ver um pouco sobre os grandes

Cânceres na cultura gamer, coisas

que normalmente nem percebemos

quando fazemos, ou falamos, e que

acabam tornado a experiência de

outro player uma verdadeira des-

graça, ao ponto de desistir do

hobby.

Se você se identificar com

algo que escrevi, por favor, não

fique emputecido comigo... Faça

uma auto-análise e pense se não é

melhor mudar, até por que, todas

essas características que vou men-

cionar, encontrei primeiro em mim,

e to tentando mudar.

- Oi, meu nome é Guilherme,

e eu to há umas duas semanas sem

ofender Nintendistas. A "Bocania"

dos Gamers

Todos temos nossas prefe-

rências pessoais, uns preferem as

cores fortes e a alta velocidade de

Sonic, outros preferem o carisma de

Mario e seu level design perfeito.

Outros preferem o falecido Cra-

sh Bandicoot, outros tantos Spyro,

alguns preferem Gex... Lembra de-

le?

O problema não é cada um

ter sua opinião, o problema é a mi-

nha opinião valer muito mais que a

tua... Não, não, espera, esse não é

o problema. O problema é a neces-

sidade desesperada que os gamers

tem de dar sua opinião,

(principalmente) quando contrária

a de outra pessoa.

Qual a razão que um ser vi-

vo, pensante, bípede, tem de en-

contrar uma postagem de outro ser

(também vivo, bípede e pensante) e

deixar mensagens de desprezo so-

bre os gostos e preferências dele?

Você tem sim, direito de

expressão... Ninguém quer lhe tirar

isso. Mas não é por ter liberdade

de expressão que você, irritadinho

de plantão, tem que tirar a boca do

orifício ao fim dos intestinos e fa-

lar que o jogo que o cara curte des-

de criança é bosta.

Se cresci jogando Mario

(apenas um exemplo), aquele enca-

nador barrigudin que vivia correndo

pro lado direito da tela, tentando

encontrar a Peach, foi meu compa-

nheiro para me acalmar antes dos

primeiros dias de um novo ano na

Escola, ou antes de reunir coragem

e chegar na primeira menininha que

gostava.

Aquele personagem não é

apenas um jogo, é como se fosse

um velho amigo, que me acompa-

nhou por tantos momentos bons e

ruins. Ele deixa a tela passa a viver

no nosso coração.

Percebe a importância do

que uma estupidez proferida na

direção deste cara pode significar?

Até poucas semanas, eu mesmo

não percebia, e por isso deixe-me

repetir o que disse no início do arti-

go...

Se você se identificar com

algo que escrevi, por favor, não

fique emputecido comigo... Faça

uma auto-análise e pense se não é

melhor mudar, até por que, todas

essas características que vou men-

cionar, encontrei primeiro em mim,

e to tentando mudar.

Já há muito tempo sou hater

(embora deteste essa palavra pela

banalização do uso dela) da Ninten-

do...

Sempre senti necessidade de

explicar meu ódio por essa produto-

ra que me acompanhou da infância,

até quase a fase adulta, com exce-

lentes jogos.

Embora ainda ache que

meus argumentos estão certos, eles

não importam... Ao menos não en-

quanto ninguém me disser, ou eu

ler "E você, Gakuma? Qual é a sua

opinião?", ao que pretendo respon-

der... "Ela é um pouco não-

convencional e hateriana... Tem

certeza que quer ouvir?"

Entendeu a sutileza?

A pessoa pode ter pedido

minha opinião, e mesmo assim eu

não preciso virar minha carroça de

opiniões de merda nela.

Outro ponto importante...

Não é por que a pessoa postou em

uma rede social, que ela pediu sua

opinião...

Ela apenas quis expressar a

opinião dela é uma rede SOCIAL...

Aprenda a socializar com outras

pessoas.

Acredite ou não, o mundo

gamer seria um pouco menos cha-

to, se as pessoas (incluindo eu) to-

massem essas dicas como código de

conduta... Isso, claro, na minha opi-

nião.

Hoje, continuaremos a série

de habilidades descritas por pala-

vras-chave em Magic:

•Iniciativa (First Strike) - Essa

criatura causa dano de combate

ANTES da fase de dano. Uma criatu-

ra com iniciativa pode matar a cria-

tura adversária antes de sofrer da-

no.

•Golpe Duplo (Double strike)

- Essa criatura causa dano de com-

bate ANTES da fase de dano, E DU-

RANTE a fase de dano, ou seja, ela

ataca, causando dano equivalente à

sua força, duas vezes. Uma criatura

com Golpe Duplo pode matar uma

criatura adversária antes de sofrer

dano.

• I n d e s t r u t í v e l

(Indestructible) - A criatura com

Indestrutível não pode ser destruí-

da por efeitos que digam para

"destruir uma criatura". Ainda po-

dem ser exilados, devolvidos à mão,

sacrificadas, e colocadas no cemité-

rio caso algum efeito ou ataque

reduza sua resistência a 0.

•Imortal (Immortal) - Quan-

do uma criatura com Imortal morre

e vai para o cemitério, se não tiver

um marcador +1/+1, volta para o

campo com um marcador +1/+1.

•Lampejo (Flash) - Essa cria-

tura pode ser conjurada como uma

Mágica Instantânea, ou seja, mes-

mo em resposta a outro card.

•Regenerar (Regenerate) -

Quando uma criatura com regene-

rar morre, você pode pagar seu

custo de regenerar, e ela continua

em campo, virada, sem nenhum

marcador de dano.

•Resistência à magia

(Hexproof) - Essa carta não pode ser

alvo de cartas mágicas ou habilida-

des. Ainda é afetada por mágicas ou

habilidades que não tenham um

alvo definido. O controlador da car-

ta também pode usar mágicas ou

habilidades que tenham essa carta

como alvo.

•Manto (Shroud) - Essa carta

não pode ser alvo de cartas mágicas

ou habilidades de ninguém, nem

mesmo do controlador da carta.

Ainda é afetada por mágicas ou

habilidades que não tenham um

alvo definido.

• S e d e d e S a n g u e

(Bloodthirst) - Se um oponente so-

freu dano nesse turno, uma criatura

com Sede de Sangue X ganha X

marcadores +1/+1 ao entrar em

campo.

•Vigilância - Essa criatura

não é virada ao atacar. Enfim, essas são as habilida-

des mais comuns do Magic, que são

descritas por palavras-chave. Não

são todas, afinal, Magic é um jogo

bem dinâmico, e as palavras-chave

mudam com o tempo. Muitas pala-

vras-chave antigas não são mais

usadas, e novas palavras-chave sur-

girão em novas coleções.

AINDA DEIXO DE SER GAMER... —————

Uma breve análise do comportamento de um “gamer”...

—————

Por Gakuma

DICAS DE MAGIC —————

Vale conferir as palavras-chave do jogo —————

Por Edknight

4

Page 5: A porca 008

A série Total War, de

games de estratégia em tempo real

(RTS) teve início lá no ano 2000,

com o lançamento de Shogun: Total

War. Desde então foram lançados

oito títulos da série principal, mais

alguns spinoffs.

Embora não tenha sido um

sucesso de vendas, Shogun, o pri-

meiro capítulo, conquistou seu es-

paço, pois vinha com diversas ino-

vações às mecânicas da série con-

corrente: Como dá para imaginar

pelo título, o jogo se passava na Era

do Shogunato, algo que os fãs de

Age of Empires já pediam desde o

sucesso do primeiro título.

O mais importante é a união

entre o TBS e o RTS, com o modo

campanha, onde a captação de re-

cursos e criação de exércitos, assim

como na vida real, é feita de modo

separado. Ou já ouviu falar de algu-

ma batalha na história onde a ma-

deira para criar lanceiros fosse co-

lhida enquanto a batalha aconteci-

a?

Em um sistema muito pareci-

do com o de Civilization, a série

Total War conta com um grande

mapa onde seu clã/nação/família

está. Neste, existem os recursos e

as cidades principais. Assim como

em Civlization, no seu turno, podes

evoluir uma cidade, aumentando

sua população, defesas, ou reduzi-

la, caso perceba que a comida pode

ser problema no futuro.

Caso não o faça, pode se ver

em meio a uma rebelião, onde se-

paratistas vão criar um exército

rebelde e tentar dominar a cidade.

Isso, em meio a uma guerra aberta

contra outra civilização, tende a

tirar o foco no combate e até lhe

pegar desprevenido. Nenhum outro

jogo de estratégia tem esse grau de

profundidade e dinamismo.

Em 2009 a série tomou um

rumo impensável, quando resolveu

se aventurar pelo cemitério da série

Age of Empires (depois do fracasso

de Age of Empires III), a guerra da

civil americana.

Age of Empires III encontrou

seu fim quando resolveu inserir

mosquetes e outras armas de fogo

na franquia, tipicamente medie-

val. Não entenda mal, desde o se-

gundo jogo, a série Age of Empires

contava com armas de fogo, mas

apenas em suas eras finais, não

logo de início.

Empire Total War contaria a

história revolução norte americana

contra o regime inglês. E o fez com

louvor.

As formações de batalha

com armas de fogo, as evoluções

dessas formações, dos mosquetes,

a substituição gradual da cavalaria

por unidades armadas, as novas

batalhas navais, complexas ao ex-

tremo, com a utilização do vento,

âncora, e do número de velas (de

forma individual) que cada embar-

cação tem. Os canhões de cada lado

da embarcação, a invasão de outras

embarcações, etc, etc, etc.

Empire Total War foi mais

um sucesso, gerando uma pseudo-

continuação/expansão, parece

complicado né? Não é...

Depois de pouco mais de um ano

tivemos Napoleon: Total War, título

que contava a história das campa-

nhas napoleônicas, com o mesmo

motor gráfico, apenas atualizado, e

sistema de jogo bastante semelhan-

te ao de Empire.

Mas já se passaram muitos

anos desde o lançamento de Empi-

re, ou mesmo Napoleon... Nesse

meio tempo tivemos Total War:

Shogun 2, continuação do primeiro

título e que fez jus a nostalgia dos

antigos fãs. Com uma trilha sono-

ra que (para mim) figura entre as

melhores de todos os tempos, gráfi-

cos belíssimos, sistemas de invasão

de castelos e fortalezas melhorado

e campanha multiplayer, Shogun 2

foi o melhor título da série

(novamente, para mim).

Hoje, temos Rome: Total

War 2 a venda, e o segundo jogo

centrado em um personagem histó-

rico (o primeiro foi Napoleon Total

War), Attila Total War, que trouxe

diversas mecânicas novas, como os

povos nômades e o sistema de esta-

ções que força a movimentação

constante das nações.

Na próxima edição, falarei

um pouco dos RTS injustiçados.

Aqueles títulos que contavam com

boas idéias, boas mecânicas, mas

tiveram o azar de sair em uma jane-

la de títulos muito fortes ou apenas

má divulgação.

HERE COMES A NEW CHALLENGER: TOTAL WAR ——————

O jogo que ajudou a redefinir o gênero de RTS e hoje é um sucesso entre crítica e público ——————

Por Gakuma

5

Page 6: A porca 008

Big Wins Sports é uma franquia de

jogos de simulação de manager,

para Android e Iphone, produzida

pela HotHead Games. Os games

incluem Big Win Soccer (Futebol),

Big Win Football (Futebol Ameri-

cano), Big Win Baseball, Big Win

Basketball (Basquete), Big Win

Hockey e Big Win Racing (Stock

Car).

Os jogos são todos focados

no Manager, de forma bem simples,

então você não vai controlar os

jogadores durante o jogo. Você

deve escalar seu time, com atletas

classificados como Ouro, Prata ou

Bronze, que você adquire ao abrir

pacotinhos de figurinhas. logica-

mente os atletas são fictíceos.

Ao derrotar outros times,

você ganha alguns pontos que pode

usar para comprar mais pacotinhos

de jogadores, ou melhoras para

seus jogadores atuais.

Na parte de customização, a

única coisa possível é alterar a ban-

deira e uniforme de seus jogadores,

estes ultimos também são conse-

guidos nos pacotinhos com os joga-

dores. Após colocar cada jogador

em sua posição, colocar o nome e

bandeira do time, você pode come-

çar a assistir os jogos, de uma pers-

pectiva aérea. Para que os jogos

não ocorram de forma completa-

mente aleatória e o treinador fique

apenas assistindo, há a opção de

usar até três figurinhas de habilida-

des especiais durante o jogo, que

são classificadas da mesma forma

que os jogadores (ouro, prata,

bronze). Por exemplo, usar uma

Frequento muitas redes sociais que

têm foco no público que joga video-

game. Essas redes reúnem pessoas

de todas as idades, gostos e jeitos,

o que poderia ser um local muito

agradável e divertido para troca de

experiências e aprendizado, mas

esse quadro ideal pode nem sem-

pre existir.

Mesmo em redes sociais específi-

cas, como comunidades voltadas

para games, o que podemos ver é

algo sofrível… Parece que se insta-

lou uma certa “superioridade ga-

mer”, que ninguém sabe o que é,

mas todo mundo impõe no discur-

so. Algo imaterial, não mensurável

e que está somente na cabeça de

quem acredita que tenha. As justifi-

cativas são várias:

“Porque eu jogo desde o Atari”;

“Eu tenho 1000 horas em x jogo”;

“Se não é do meu jeito, é um lixo”.

Quem nunca ouviu uma dessas, não

é verdade? E a dita console war só

vem agravando ainda mais discus-

sões que não levar a lugar algum e

não passam de uma forma de humi-

lhar jogador x ou plataforma y. Logo

um grupinho se forma para, de for-

ma bem ilógica, exaltar suas convic-

ç õ e s e l e g i t i m a r s u a

“superioridade”. Entre os iguais,

claro, porque só assim para dar

certo. Nasceram os especialistas

sobre tudo. Na verdade o meu pro-

blema não é alguém se considerar

especialista, as pessoas podem ser

o que bem entenderem. Fico muito

assustada com a receita que esses

grupos estão prontos para ditar, ou

ainda a hostilidade com que tratam

quem pensa diferente. Não é “força

dos argumentos” e nem “calor da

discussão”, é falta de respeito deli-

berada e gratuita mesmo. E ai de

cartinha para que o quarterback

faça um lançamento perfeito, ou

um zagueiro dê o carrinho no ad-

versário de forma limpa, mas agres-

siva, e recupere a bola.

O jogo tem desafios diários,

como a maioria dos jogos free-to-

play de plataformas mobile. Além

disso, há os campeonatos, onde os

jogadores com um certo nível vão

competir pela glória, e o modo on-

de você desafia um amigo para ver

quem montou o melhor time. Logi-

camente, para isso o jogo requer

conexão com a internet.

Os jogos não tem uma pega-

da realista, mas recentemente o

game de hockey recebeu uma licen-

ça oficial da NHL, contando com

figurinhas dos jogadores reais da

liga, o que dá a esperança de um

dia podermos ver NFL, NBA ou mes-

mo a MLS, representando jogadores

reais das ligas esportivas norte-

americanas.

É uma idéia bacana, se você

gosta da parte tática dos esportes,

tem ganas de ser treinador, ou ape-

nas para mostrar para os amigos o

básico de como determinados es-

portes funcionam, e até mesmo

fazer uma pequena liga para ver

quem é o melhor treinador de seu

círculo de amizades. Os jogos tem

um download pequeno, e seu único

grande problema é a necessidade

de internet para assistir aos jogos,

mesmo que seja bem rápido para

conectar e realizar uma partida os

usuários podem reclamar um pouco

do uso da banda de internet móvel.

quem reclamar! “É assim sempre,

se não aguenta, cai fora”.

Isso não acontece só com games,

claro! Toda forma de entretenimen-

to passa a não só reunir amantes de

um determinado assunto, mas pes-

soas que estão disposta a compro-

var que a sua forma de pensar é

melhor que a dos outros. E como se

esforçam para isso!

“Mas isso é tão antigo, Lica! Veio te

incomodar só agora?”

Na verdade já incomoda faz um

tempo, mas a Internet, como sem-

pre, aumenta em proporções estra-

tosféricas as coisas mais surreais.

Lembro bem, no auge dos meus 10

anos, defender com unhas e dentes

a Sega e seus jogos, desdenhando

outras empresas. Na verdade meu

único desdém era Mário, mas nem

sequer tinha jogado! Era pura birra.

E quantas vezes não vejo as mes-

mas birrinhas e intrigas…

Estou ficando velha para as redes

sociais? Certeza que sim! hahaha

Mas me decepciona ver pessoas

que se consideram tão esclarecidas

(sim, porque os jogadores conside-

ram-se os intelectuais, com baga-

gem cultural diferenciada, e outras

justificativas que cansamos de ouvir

por aí) perpetuarem intrigas sem

propósito. Claro que precisamos

discordar e discutir, mas o que eu

menos vejo são discussões de fato.

Tem muita coisa que me incomoda,

por exemplo, algumas pessoas ba-

searem suas opiniões sobre jogos

na opinião dos Best Friend Forever

do meu grupinho super crítico alter-

nativo (aprendi esses dias o que era

BBF com as minhas alunas XD) ou

nos vídeos do YouTube. Sim, acho

péssimo, mas não movo uma verda-

deira Cruzada pela Internet claman-

do seguidores para criticar isso.

Tenho uma opinião e a exponho

quando questionada ou quando

acho válido. Nada no mundo diz

que não se pode ver vídeos e tirar

conclusões ou ainda confiar na opi-

nião dos colegas e amigos e fazer

dessa opinião a sua. Absolutamente

nada. Como nada no mundo diz que

você é melhor jogador por ter pla-

taforma x ou y, ter começado a jo-

gar com 3 anos de idade ou ainda

ter inúmeras horas em um jogo

preferido. Isso pode sim proporcio-

nar conhecimento, mas nunca su-

perioridade ou supremacia.

A grande quantidade de especialis-

tas em jogar um jogo, analisar um

console ou ser expert em desenvol-

vimento é alta e lidar com a reper-

cussão desse tipo de comportamen-

to é bastante cansativo e depõe

contra todos os outros jogadores.

Com certeza, por conta de alguns,

somos julgados todos como intole-

rantes, preconceituosos e comple-

tos babacas.

“Ah, mas eu não ligo para o que

pensam de mim”. Então pode mo-

rar na sua ilha da fantasia em que

se pode faltar com respeito e civili-

dade e ainda sentir o ego inflar. Só

o fato de eu ser mãe e professora,

referência pelo menos para essas

crianças, já me faz sim me preocu-

par, mas a questão não é o que os

outros pensam de mim e sim o que

essas atitudes demonstram sobre o

que eu penso do mundo e as rela-

ções que eu estabeleço nele. Posso

dizer o que penso, mas me respon-

sabilizo por isso e a minha forma de

ver o mundo não inclui ofensas e

nem a necessidade de me sentir

superior ao outro. Mas essa sou eu…

ANÁLISE MOBILE - BIG

WIN SPORTS ————

Que tal vários esportes num mesmo jogo? ————

Por Edknight SOBRE DITAR AS FORMAS DE JOGAR E A

“SUPERIORIDADE GAMER” —————

O Arianismo nos jogadores de hoje...

—————

Por Lica

6

Page 7: A porca 008

[Antes de mais nada, que fique

claro: este texto é pura e inteira-

mente uma brincadeira, sem qual-

quer pretensão de ter cunho jorna-

lístico ou compromisso para com a

verdade. Qualquer semelhança

com fatos reais ocorridos nos últi-

mos anos é mera coincidência.]

Muito bem senhoras e se-

nhores, trazemos hoje as Perguntas

Quase Pertinentes, e sobre um te-

ma que vem dando o que falar. Um

emissário da Ubisoft, o Hermes da

empresa, a face da relação fãs-

empresa brasileira, disse em um

vídeo recentemente que (nós ga-

mers) deixássemos de ser recla-

mões, pois os jogos são lançados

completos e os desenvolvedores

precisam sobreviver também, daí a

venda de DLCs.

Ressalto que ele disse isso

evocando sua particularidade e

opinião própria, e que ela não ne-

cessariamente representa a visão

da empresa sobre os fatos.

Pensando nisso, resolvemos

nos adentrar na mente dessa mega

corporação e tentar responder algu-

mas dúvidas que não foram devida-

mente sanadas aos fãs. Apresento-

lhes hoje, as Perguntas Quase Perti-

nentes – Ubisoft, DLCs e os Recla-

mões.

1 – Como assim os jogos não

vem incompletos?- qualquer joga-

dor com neurônios que for pergun-

tad.

R: Mas é claro que não, oras! Faze-

mos nosso melhor para trazer para

você a experiência que a empresa

se propõe: todos os bugs estão ali, a

má portabilidade, servidores que

caem pra caramba… tá tudo ali,

com o selo Ubisoft de qualidade.

2 – Por que somos tidos

como “reclamões” se estamos ape-

nas procurando uma melhor quali-

dade do que pagamos? – youtuber

um pouco mais sensato do que os

que tem por aí.

R: Porque é muito mimimi.

“Ai, Ubisoft lançou uma DLC com

três arminhas e uma roupinha e tá

cobrando 20 conto, ai ai ai…” Assim

não minha gente. As armas são ape-

nas incrementos, coisas que não

são essenciais ao jogo. Compra

quem quer. Não quer, deixe que os

outros jacús comprem, os que não

repararam que isso tudo poderia

estar no jogo e não deveria ser co-

brado a mais. Muito reclamões vo-

cês…

3 – Por que muitas DLCs

custam, separadas ou juntas, mais

caro do que o preço do jogo ba-

se? – cara que espera a promoção

do Steam pra comprar um jogo.

R: Porque o jogo base é ape-

nas isso: uma base. Guardamos o

melhor para o final, e como tudo de

melhor qualidade, tem que custar

mais caro. Ou você acha que vamos

colocar esse conteúdo no meio do

jogo de graça? Acha que fazemos

caridade? Vender um jogo por 120

reais no PC ou 220 reais em conso-

les é uma miséria! O presidente da

Ubi na América Latina nem pode

comprar sua terceira Ferrari com

tanque cheio de gasolina ainda…

4 – Assassin’s Creed todo

ano é genial! Como vocês tiveram

essa ideia maravilhosa? –moleque

que ganha mesada do pai e da mãe

separados.

R: Elementar meu caro jo-

vem, elementar. Faz sucesso? Te-

mos que fazer mais. Tem gente

comprando o jogo incompleto á

preço alto toda vez que é lançado?

Temos que fazer o dobro. Simples

oferta e procura. E o melhor é que

podemos lançar dois jogos no mes-

mo ano, tão inacabados que poderi-

am ser um só, e todo mundo com-

pra! E mais: os dois tem várias

DLCs! E tem gente que acha que o

Einstein era esperto…

5 – Por que é anunciado o

jogo de uma maneira e depois o

jogo é lançado muito abaixo do

que foi mostrado? – jogador que

comprou Watch Dogs na pré-venda

e está p. da vida desde então.

R: Porque nosso orçamento

só paga a demonstração do jogo na

E3 e o translado de um represen-

tante qualquer. Precisamos primei-

ro vender o jogo para então ter

dinheiro e trabalhar nele. Claro que,

com dinheiro e trabalhando, ao

invés de melhorarmos o jogo, faze-

mos DLCs inúteis pra conseguirmos

mais dinheiro.

6 – Por que vocês disseram

que os jogos pra PC não precisam

vir otimizados, que quem quiser o

título melhor que compre uma

placa nova? – master race nation

R: Porque é verdade, oras.

Imagina o trabalho que dá ter que

fazer um jogo melhor só pra qual-

quer um rodar. A gente coloca ele

de qualquer jeito, mal otimizado, e

a empresa da placa de vídeo que

providencie drivers que otimizem o

jogo – em uma placa de tecnologia

melhor, claro. Afinal, quem liga pra

PC? Só é vendido jogo pirata ali

mesmo, os dados de vendas da Ste-

am são todos errados, e somos fãs

de consoles, onde fazemos o jogo

que caiba ali e pronto.

Espero que assim tenhamos

esclarecido todas as dúvidas perti-

nentes sobre a nossa queria empre-

sa. Quaisquer outras dúvidas, tanto

faz como tanto fez. Estamos traba-

lhando demais nos próximos

Assassin’s Creed pra parar agora,

então, já providenciem as placas de

vídeo nova senhores jogadores de

PC. Ah, e claro, tem DLC vindo aí.

Essa é uma questão que me

atormenta há vários anos. Conheci

o youtube na adolescência, e graças

a minha precária internet no perío-

do, eu não conseguia assistir muita

coisa, chegando ao ponto de levar 1

hora para carregar um video de

mais de 5 minutos. Naquela época

eu não me importava com os núme-

ros ou comentários nos videos, eu

me preocupava apenas em assistir.

Mas de uns anos pra cá, com inter-

net melhor, e podendo curtir o you-

tube em todo o seu potencial, pas-

sei a observar essas coisas, e a me

perguntar: porque alguém negativa

um video no youtube?

Esse tipo de coisa tornou-se

tão aparente que é uma das coisas

mais notáveis ao se assistir um vide-

o. Sempre, sempre tem alguém que

dá negativo nos videos. Para ser

sincero, nunca nenhum video que

não tivesse negativo (excluindo

videos pessoais e videos de pou-

quíssimas visualizações.). Então

porque, meu Deus, as pessoas ne-

gativam esses videos?

Isso pode não parecer, mas é

algo curioso. Veja bem, “dar joinha”

ou negativar videos é uma ferra-

menta que o youtube fornece para

que os espectadores dos videos

dêem uma opinião rápida sobre o

que acharam do video, se gostaram

ou não. O problema é como essa

ferramenta é usada. Quer um e-

xemplo? Videos de músicas e clipes

musicais: Milhões de visualizações e

“joinhas” e aquela pequena parcela

de negativos. As pessoas não gosta-

ram da música? Ou do clipe? Então

porque assistiram?

Outro exemplo: Já ouviu

falar do Man at Arms? Uma série de

videos onde um grupo profissional

de ferreiros cria réplicas reais e fun-

cionais de espadas famosas de fil-

mes, séries, animes e principalmen-

te video-games. Os videos são incrí-

veis, mostram todo o processo de

confecção das arms: O Metal sendo

aquecido na forja, matido, cortado,

moldado, polido, afiado, montado,

todo o fascinante processo de tra-

balho de um ferreiro, algo, se me

permitem dizer, magnífico. Porque

alguém negativa os videos desses

caras? Eles não gostam de espadas?

Não gostam de ferreiros? Não gos-

tam do Man at Arms? Ou são sim-

plesmente pessoas inúteis sentindo

-se deuses digitais detrás de seus

monitores?

Claro que cada um tem sua

própria opinião, e se não gostarem,

tem o direito de negativarem, mas

porque isso é tão comum? Sinto

dizer, mas não acredito que ne-

nhum desses negativos sejam de

pessoas que não apreciaram o que

assistiram. E sim de pessoas sem

algo a fazer da vida que se acham

grandes na internet.

Querem uma dica? Se não

gosta de algo, não perde seu tempo

e esforço inútil em denegrir algo,

vai assistir ou fazer algo mais útil.

PERGUNTAS QUASE

PERTINENTES - UBISOFT ——————

Como a Ubisoft responderia - sinceramente - as questões dos fãs?

——————

Por Lcirilo

POR QUE PESSOAS NEGATIVAM

VÍDEOS NO YOUTUBE? ————

A nova onda da internet...

————

Por Solidrenan

7

Page 8: A porca 008

Quando éramos crianças,

ouvimos com toda a certeza nossos

pais nos dizendo para parar de jo-

gar video-game e irmos fazer algo

mais útil, como ver programas me-

lhores na televisão, ou qualquer

outra coisa. Na época, nossos pais

realmente podiam dizer isso, apesar

de termos sido crianças ou adoles-

centes em tempos passados, a pro-

gramação dos canais abertos não

eram de todo ruim, e nunca é de-

mais acompanhar notícias sobre o

país e o mundo.

Só que… no mundo de hoje,

TV aberta está muito diferente do

que era antigamente. Muito pior do

que era antigamente, chegando ao

ponto que assistir TV aberta é real-

mente nocivo para a mente.

Não preciso dar muitos e-

xemplos, a TV aberta anda tão po-

dre e tão baixa que qualquer um

pode entender do que falo. Nove-

las, consideradas pelos canais que

os exibem como obra de arte por

seus canais, apelam cada vez mais

para pura baixaria para gerar audi-

ência, programas sensacionalistas

se multiplicam a uma velocidade

assustadora, reality shows da mais

baixa categoria, pra não dizer mais.

Um ou outro programa se salva,

mas não salva a TV aberta.

Um exemplo em particular

está ligado na volta de um apresen-

tador (que teria sido melhor ter

continuado longe da TV) que reapa-

receu trazendo para a TV um absur-

do completo. Gugu Liberato voltou

pra TV, e o que ele fez em sua es-

tréia? Reformou a cela da cadeia de

Suzane Richthofen e Sandrão…

Lembra do caso da Suzane? Enco-

mendou a morte dos próprios pais

para ficar com sua herança. Já o/a/?

Sandrão, sequestrou e matou uma

criança. As duas diabas se casaram

dentro da cadeia… e eis que Gugu

vai até o presídio, PRESÍDIO, veja

bem. Chega lá e reforma a cela do

casal assassino.

Que belo ato solidário não é

mesmo? Porque ajudar quem real-

mente precisa? Uma ideia muito

melhor é ajudar duas criminosas,

em nome da audiência! Gugu pode-

rá se orgulhar de ter feito uma boa

ação para duas criminosas que es-

tão PRESAS por CRIMES que come-

teram, cela nova, confortável, e a

alegria de terem recebido isso

“solidariamente”. É claro, quando

uma pessoa é condenada a prisão, a

punição para seu crime é viver em

conforto não é?

Com que cara os pais de hoje

em dia diriam para seus filhos sai-

rem dos video-games se o que so-

bra é isso? É claro, nos jogos tam-

bém temos muita baixaria. Mas há

uma grande diferença: Você esco-

lhe o que que quer ver e jogar. Dife-

rente da TV, que mesmo que você

tenha serviço a cabo, e por maior

que seja a variedade de programas,

você está “preso” a programação,

mas ainda assim, TV a cabo é algo

mil vezes melhor do que TV aberta.

Fala gente bonita… Não sei

vocês, mas sou um apaixonado por

filmes, e não é de hoje.

Como bom apaixonado por

filmes, já topei com aquelas listas

de 1001 filmes pra ver antes de

morrer, e tantas outras, e como

bom murrinha (mala), não concor-

do com metade dos filmes de lá.

Muitos são filmes “artísticos” de-

mais, daqueles intragáveis, filmes

como O Piano, que apesar do de-

sempenho do elenco, são um porre

imenso… Então, ao invés de ficar de

mimimi, resolvi começar uma lista

apresentando um filme que eu te-

nha adorado, por semana.

“Ah Gakuma, mas quantos

filmes serão? Qual vai ser a perio-

dicidade da publicação dos fil-

mes?”

Pensei inicialmente em 365,

para colocar um filme por dia… Mas

ninguém assiste filmes todos os

dias, então pretendo colocar um

filme por semana, para que vocês

tenham tempo de encontrar o filme

e assistí-lo com calma e tranquilida-

de.

“Gakuma, você não vai trair

o movimento e recomendar um

filme romeno, do início do século

XIX que não tem a menor possibili-

dade de encontrar por essas ban-

das, né?”

Não, meu querido(a)… Não

se preocupe com isso. Aqui preten-

do colocar filmes relativamente

fáceis de encontrar. Meu objetivo

não é fazer balaca (grau), recomen-

dando filmes que vocês jamais vão

encontrar e sim proporcionar um

tempo divertido na frente da televi-

são…

“Tá mas, então você vai pu-

blicar só filmes que eu já vi… Por

que preciso acompanhar a lista?”

Caaalma tchê… A ideia é que, sim,

todos os filmes sejam de fácil locali-

zação… Mas você realmente acha

que assistiu os mesmo 300 filmes

que eu pretendo recomendar, de

início? Haverão algumas pegadi-

nhas, alguns filmes meio sombrios e

algumas recomendações de filmes

que você provavelmente esqueceu

que existem, e pode querer assistir

de novo. Então fique ligado…

E para a primeira recomendação

dessa nova série, temos a adapta-

ção do clássico de Tom Clancy…

A SOMA DE TODOS OS MEDOS

Sinopse. Uma bomba atômi-

ca inativa é encontrada no Oriente

Médio. Um inescrupuloso comerci-

ante de antiguidades encontra o

artefato e o vende a Neo-Nazistas

enraizados na política da união eu-

ropéia. Os Estados Unidos da Amé-

rica são o alvo.

Enquanto isso, o Presidente

da Rússia morre e seu substituto

(Nemerov) assume o controle do

país que se encontra em total insta-

bilidade devido à crise da Chechê-

nia. Jack Ryan, agente da CIA, é o

principal especialista no comporta-

mento deste novo Primeiro Minis-

tro e conhece tudo sobre sua histó-

ria, por isso, se torna braço direito

do Diretor da CIA, William Cabot.

Tudo isso acontece enquan-

to ele ainda está começando um

namoro…

Elenco. Ben Affleck, Morgan

Freeman, Bridget Moynahan, James

Cromwell, Ciarán Hinds, Liev Schrei-

ber e mais.

Tempo de duração. 124 mi-

nutos.

Gênero. Espionagem

Ano de lançamento. 2002.

Trailer:Sou contra trailers,

principalmente em filmes como

este. Trailers acabam revelando o

clímax do filme e algumas das me-

lhores cenas, que funcionariam

ainda melhor como surpresa. Então

não pretendo postar trailer aqui

heim…

Por que você deve assistir este filme.

A Soma de Todos os Medos

está para os demais filmes de espio-

nagem como a série da Identidade

Bourne está para 007. Com uma

pegada infinitamente mais crível, e

roteiro que te prende na cadeira, A

Soma de Todos os Medos se une

outros filmes baseados nas obras

de Tom Clancy (que também inte-

grarão essa lista) para contar a his-

tória de Jack Ryan, no início de sua

carreira na CIA.

O elenco está excelente, o

roteiro impecável, com pequenos

drops de humor, sem ser escracha-

do como na série 007 (Não vá pen-

sando que não gosto de 007, só por

que mencionei duas vezes de forma

pejorativa… Essa nossa lista terá ao

menos 2 filmes do agente britâni-

co).

Pra mim, só a cena do está-

dio já valeria o filme… Aí então so-

mos presenteados com aquele final,

onde o ciclo se fecha de forma ma-

ravilhosa, com a belíssima trilha

sonora. É um baita filme.

Onde você pode assistir este filme.

Esse filme tem na Netflix, é facin

facin de assistir!

Clima necessário.

Em sendo um filme de espionagem,

você vai precisar de concentração e

silêncio… Não é um bom filme pra

ver com a galera, ou com aquela

parceria que fica conversando o

filme todo. Não sente na frente da

tv com esse filme, se estiver meio

hiperativo.

Bueno pessoali, esse foi o

primeiro da série “1 Filme por Se-

mana”, o que acharam? O post foi

esclarecedor? Faltou alguma infor-

mação? Sobrou informação? Dúvi-

das, sugestões? Deixe nos comentá-

rios…

SAIA DA TV ABERTA E VAI

JOGAR! ————

TV aberta pra quê?

————

Por Solidrenan

1 FILME POR SEMANA: #001 - A SOMA DE TODOS OS MEDOS ————

Filmes selecionados para amantes da 7ª arte

————

Por Gakuma

8