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A TEORIA ÉTICA DE MILL – O UTILITARISMO QUESTÕES DE ESCOLHA MÚLTIPLA Seleccione a alternativa correcta – ou as alternativas correctas quando for o caso. 1.O consequencialismo é uma perspectiva ética que: a) Se baseia no princípio de utilidade; b)Defende que as consequências da acção e o tipo de acção que realizamos são igualmente importantes para avaliar a correcção moral de uma acção; c)Defende que uma acção é moralmente boa se as boas consequências para a maioria superam as más; d) Afirma que devemos fazer o que maximize as boas consequências de uma acção, ou seja, devemos realizar a acção que tem melhores consequências do que a acção alternativa. .

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Questões de escolha múltipla e respecctiva correcção sobre a teoria ética de Mill, da autoria de Luís Rodrigues.

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Seleccione a alternativa correcta – ou as alternativas correctas quando for o caso.

1.O consequencialismo é uma perspectiva ética que:a) Se baseia no princípio de utilidade;b)Defende que as consequências da acção e o tipo de acção que realizamos são igualmente importantes para avaliar a correcção moral de uma acção;c)Defende que uma acção é moralmente boa se as boas consequências para a maioria superam as más;d) Afirma que devemos fazer o que maximize as boas consequências de uma acção, ou seja, devemos realizar a acção que tem melhores consequências do que a acção alternativa.

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2. Acerca do consequencialismo podemos dizer que:

a) O consequencialismo é sinónimo de utilitarismo;

b) O consequencialismo é sinónimo de egoísmo;c) Há várias formas de consequencialismo;d)É uma perspectiva ética que coloca o

cumprimento do dever – das normas morais comuns – acima de tudo.

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3. Segundo a perspectiva consequencialista,a)Devemos agir de modo a que as nossas acções produzam

os melhores resultados possíveis;b) Devemos agir de modo a que as nossas acções produzam

os melhores resultados possíveis para nós;c) Devemos agir de modo a que as nossas acções produzam

os melhores resultados possíveis para toda a gente;d) Devemos agir de modo a que as nossas acções produzam

os melhores resultados possíveis para a generalidade das pessoas por elas afectadas.

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4. O utilitarismo é:a) Um conjunto de normas morais;b) Uma teoria ética não – consequencialista;c) Uma teoria ética que dá especial relevo ao

valor extrínseco das acções.;d) Uma teoria ética que dá especial relevo ao

valor intrínseco das acções.

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5. O egoísmo ético e o utilitarismo distinguem – se porque:a) O egoísmo ético preocupa – se com as consequências

positivas e negativas de uma acção; o utilitarismo com as consequências positivas de uma acção;

b) Diferenciam – se a respeito de quem deve beneficiar com as consequências positivas de uma acção;

c) Um egoísta ético afirma que devemos agir em vista do nosso próprio bem enquanto um utilitarista defende que devemos ter em vista o bem de todos os que são afectados pelos nossos actos ou que sentirão os efeitos resultantes do que fazemos;

d)Defendem de modo diferente o bem comum.

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6. Segundo o utilitarismo:a) Temos o dever de dizer a verdade;b) Não temos nunca o dever de dizer a verdade;c)Temos o dever de dizer a verdade se daí

resultarem mais benefícios do que prejuízos;d) Temos o dever de dizer a verdade desde que

desse acto resultem boas consequências.

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7. Segundo o utilitarismo:a) Devemos realizar as acções que promovam o

maior bem para o maior número de pessoas nossas amigas;

b) Devemos realizar as acções que promovam o respeito pelo dever;

c) A correcção ou incorrecção moral de um acto é, em geral, relativa à situação ou às circunstâncias;

d) Há normas morais que não admitem excepções.

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8.A ética utilitarista é uma teoria:a) Teleológica;b) Que considera que o certo e o errado dependem

do resultado visado por uma acção;c)Que considera que há acções correctas ou

erradas em si mesmas;d)Para a qual as consequências das nossas acções

são irrelevantes como critério da sua correcção ou incorrecção moral.

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9.A ética utilitarista é uma teoria:a) Hedonista porque entende que o fim último das

actividades humanas é a felicidade;b)Hedonista porque entende que o fim último das

actividades humanas é a felicidade entendida como prazer ou ausência de dor e sofrimento;

c)Que considera que o prazer é um meio para atingir a perfeição moral;

d)Que valoriza as qualidades que constituem o carácter de uma pessoa.

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10. Na perspectiva utilitarista uma acção que procura criar felicidade mas produz mais infelicidade do que acções alternativas é uma acção:

a) Moralmente correcta;b)Moralmente incorrecta;c)Moralmente permissível;d)Uma acção boa em si mesma.

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11.É completamente coerente com a doutrina utilitarista defender a moralidade da escravatura. Esta afirmação é:

a) Falsa porque segundo o utilitarismo a escravatura viola direitos humanos fundamentais;

b) Verdadeiro porque o sofrimento de uma minoria tem como contraponto o bem – estar da maioria.

c)Falsa porque a defesa da escravatura viola o princípio de utilidade - a crença de que o bem é a felicidade para o maior número possível de pessoas;

d)Verdadeira porque Mill era partidário da escravatura.

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12.O utilitarismo avalia a moralidade dos actos baseado no seguinte princípio:

a) Uma acção é moralmente correcta quando ela tem consequências boas para o agente que a realiza, independentemente do que ela possa trazer para as outras pessoas.

b) Uma acção é moralmente correcta quando produz um bem maior para os outros, independentemente do bem ou mal que ela possa trazer para o agente que a realiza.

c) Uma acção é moralmente correcta quando com ela se trata as outras pessoas também como fins em si mesmos.

d) Uma acção moralmente correcta é a que produz maior prazer (bem) e/ou menor sofrimento (mal) para a maioria.

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13.Segundo o utilitarismo, mentir é sempre errado. Esta afirmação é:

a)Falsa porque a mentira é má em algumas circunstâncias e boa em outras, dependendo das suas consequências;

b)Verdadeira porque se essa regra existe há séculos deve – o ao facto de ser útil e se é útil deve ser sempre cumprida;

c)Falsa porque o utilitarismo não dá a mínima importância às regras e princípios morais;

d)Verdadeira porque há deveres absolutos.

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14. Para o utilitarismo, a felicidade é o bem fundamental e identifica – se com o prazer. Acerca do prazer, Mill afirma que:

a)Preferimos a experiência de um prazer superior a qualquer quantidade de prazeres inferiores;

b)Preferimos os prazeres mais intensos;c) A diferença entre dois prazeres é quantitativa;d)A quantidade de prazer é o único factor que

conta na nossa felicidade e na felicidade geral.

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15.O princípio utilitário – o princípio da maior felicidade,a) Proíbe – nos de prejudicar os outros em nome da nossa

própria felicidade;b) Proíbe – nos sempre de prejudicar alguém em nome da

felicidade geral;c)Proíbe – nos que pensemos na nossa felicidade quando se

trata de avaliar as eventuais consequências das nossas acções;

d)Permite que a preocupação com a nossa felicidade seja tida em conta na avaliação das eventuais consequências de uma acção mas proíbe que lhe dêmos mais importância do que à felicidade dos outros.

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16. Segundo Mill,a)A violação das normas morais estabelecidas numa sociedade

é sempre errada sejam quais forem as consequências;b) A violação das normas morais estabelecidas numa sociedade

nunca é errada porque o que importa é cumprir o princípio utilitário;

c) A violação das normas morais estabelecidas numa sociedade é umas vezes errada e outras vezes correcta dependendo das consequências.

d) A violação das normas morais estabelecidas numa sociedade deve ser permitida em nome da felicidade pessoal.

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17.O utilitarismo é uma teoria ética que:a)Rejeita todas as regras da moral convencional e só aceita

o princípio de utilidade;b)Considera que em muitos casos respeitar as regras morais

convencionais é, em termos globais, mais benéfico do que prejudicial;

c)Defende que não devemos seguir cegamente as normas morais estabelecidas;

d)Nas nossas decisões devemos ser guiados pelo princípio de utilidade e não simplesmente pelas regras da moral convencional ou pelo que é costume fazer.

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18. Segundo o utilitarismo,a)Roubar é, em geral, errado;b)Roubar é sempre errado;c)Roubar a arma de um maníaco homicida é

um acto moralmente correcto;d)Roubar é correcto desde que seja benéfico

para quem rouba.

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19.Mill rejeita uma estimativa quantitativa do prazer porque:a)A felicidade é incompatível com os prazeres inferiores como os

da comida, da bebida e do sexo;b)Os prazeres inferiores são exclusivos dos animais não –

humanos;c)Os seres humanos apesar de terem experiência de prazeres

inferiores tal como os outros animais são capazes de outros prazeres que estão fora do alcance de outros seres sencientes;

d)Só a diferença entre prazeres superiores e prazeres inferiores permite compreender o carácter distintivo da procura humana da felicidade.

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20. Para um utilitarista a moralidade consiste em:a) Agradar a Deus cumprindo os seus

mandamentos;b)Cumprir regras abstractas;c) Criar no mundo o melhor estado de coisas

possível através dos nossos actos;d)Maximizar o bem não só para nós mas para as

pessoas do grupo sócio – cultural a que pertencemos.

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21. O utilitarismo de Mill enfrenta, entre outras, a seguinte objecção:

a)Maximiza a quantidade do prazer sem ter em conta a qualidade dos prazeres que são maximizados.

b) Há acções que não têm consequênciasc)Nem sempre a acção moralmente correcta é a

que produz o melhor estado de coisas.d)Que a felicidade seja uma coisa desejável.

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22. Segundo o utilitarismo de Mill roubar é errado:

a)Porque é um acto errado em si mesmo.b) Porque torna infeliz a vítima.c) Porque pode levar outras pessoas a imitar o

acto do ladrão.d)Porque é um acto absolutamente proibido.

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23. Segundo o utilitarismo de Mill roubar:a)É um acto errado em si mesmo.b)É a infracção de um dever absoluto.c)É um acto que em alguns casos pode ser

justificado.d)É um acto que nunca está de acordo com o

princípio de utilidade.

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24. Segundo Mill, uma acção correcta é a que conduz:

a) À felicidade ou bem – estar de quem a praticou.b) À felicidade das pessoas de quem o agente

gosta.c) À felicidade geral mas não à do autor da acção.d) À maior felicidade possível para todos os

envolvidos, incluindo o autor da acção.

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1. R: A alínea d) é a correcta porque vale quer para o utilitarismo quer para o egoísmo. Se eu for egoísta estarei motivado para maximizar as boas consequências de uma acção para mim. Se for utilitarista estarei motivado para maximizar as boas consequências de uma acção para o maior número possível de pessoas por ela afectadas.

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2. R: A alínea c) é a correcta. Egoísmo e utilitarismo são formas de consequencialismo.

3. R: A alínea a) é a correcta. A alínea b) caracteriza uma forma de consequencialismo - o egoísmo ético – e não o consequencialismo em geral. A alínea c) não caracteriza adequadamente o consequencialismo nem nenhuma forma de consequencialismo. A alínea d) caracteriza uma forma de consequencialismo - o utilitarismo – e não o consequencialismo em geral.

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4. R: A alínea b) é a correcta. É uma teoria ética que avalia a moralidade das acções baseando – se nas suas consequências.

5. R: As alíneas b) e c) estão correctas. Apesar de serem teorias consequencialistas e de por isso defenderem, em termos gerais, que uma acção moralmente correcta é a que tem consequências positivas, diferem no que respeita a quem deve ser beneficiado: a pessoa que age ou as pessoas que, directa ou indirectamente, serão afectadas pela acção que alguém realiza.

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6. R: As alíneas c) e d) estão correctas. A correcção ou incorrecção moral de um acto é relativa à situação ou às circunstâncias. Acto correcto é o que tiver as melhores consequências.

7. R: A alínea c) é a alínea correcta.

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8. R: As alíneas a) e b) estão correctas. A alínea b) esclarece o que é uma ética teleológica – a que estabelece como fim alcançar o bem - seja o prazer, o bem – estar ou outro elemento – e no caso do utilitarismo para o maior número possível de pessoas a que a acção está de algum modo ligada. As alíneas restantes caracterizam a ética deontológica de Kant.

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9.R: A alínea b) é a alínea correcta. A alínea a) transformaria a ética utilitarista numa ética eudemonista e não hedonista. As alíneas restantes não são verdadeiras porque o prazer é na perspectiva utilitarista um fim em si e o que conta são os resultados da acção e não a bondade, maldade, coragem ou cobardia de quem as pratica.

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10. R: A alínea b) é a alínea correcta. O Utilitarismo opõe - se a qualquer teoria ética que considere as acções ou certos tipos de actos como certos ou errados independentemente das consequências que eles possam ter.

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11. R: A alínea c) é a alínea correcta. Se o objectivo da acção moralmente correcta é a felicidade ou a ausência de dor e de sofrimento para o maior número possível de pessoas, então haverá mais felicidade geral sem escravatura do que com escravatura. Por outro lado, não faria grande sentido que uma teoria defendesse1 a moralidade da escravatura quando o seu autor foi um conhecido reformador social empenhado em mudanças como a igualdade entre homens e mulheres, o direito de voto para todos e … a abolição da escravatura.

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12. R: A alínea d) é a alínea correcta. A alínea a) caracteriza o egoísmo. A alínea b) caracteriza o altruísmo. A alínea c) exprime o princípio fundamental da ética deontológica de Kant.

13. R: A alínea a) é a alínea correcta. A acção vale essencialmente pelo que dela resulta.

14. R: a)Preferimos a experiência de um prazer superior a qualquer quantidade de prazeres inferiores. Mill distingue entre prazeres superiores e prazeres inferiores. Os primeiros são especificamente humanos e promovem virtudes humanas como, por exemplo, a paciência, a persistência, perseverança, ligadas ao prazer de aprender a e de tocar guitarra.

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15.R: As alíneas a) e d) estão correctas. A nossa felicidade conta mas devemos encará – la imparcialmente porque em todas as acções estão em jogo duas coisas de importância exactamente igual: a minha felicidade e a dos outros. A melhor acção é a de que não só resulta a nossa felicidade mas a de várias pessoas por ela afectadas.

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16. R: A alínea c), apesar de um pouco vaga, é a correcta.17. R: As alíneas b), c) e d) são verdadeiras.18. R: As alíneas a) e c) e são verdadeiras. As normas

morais comuns estão em vigor em muitas sociedades por alguma razão. Resistiram à prova do tempo e em muitas situações fazemos bem em segui-las nas nossas decisões. Contudo, não devem ser seguidas cegamente. Nas nossas decisões morais devemos ser guiados pelo princípio de utilidade e não pelas normas ou convenções socialmente estabelecidas.

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19. R: As alíneas c) e d) e são verdadeiras. Ao substituir a qualidade pela quantidade, Mill

pretende fundamentar a amplitude e a variedade da experiência humana do prazer e mostrar o que a experiência humana da felicidade tem de específico, ou seja, que aquilo que nos faz felizes é diferente e mais complexo do que satisfaz animais de outras espécies.

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20.R: A alínea c) é a alínea correcta. A ética utilitarista é naturalista, não havendo qualquer referência a Deus para justificar as decisões e acções morais. As regras morais gerais ou abstractas que constituem a moral comum, estabelecida num dado meio cultural, devem ser confrontadas com o princípio de utilidade para se aferir a sua validade moral. A maximização do bem envolve não só o agente ou pessoas do seu grupo sócio – cultural mas todas as pessoas que podem vir a sentir os efeitos resultantes da acção efectuada.

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21.R: A alínea c) é a correcta. Mill defende a distinção entre quantidade e qualidade dos prazeres; Todas as acções têm consequências e a última alínea só seria criticável se afirmasse que a felicidade é a única coisa desejável em si mesma.

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22.R: As alíneas a) e d) exprimem a perspectiva deontológica – há deveres absolutos que nunca devemos infringir. A alínea b) esquece que o que está em causa para uma utilitarista é a felicidade geral e não só o bem – estar do indivíduo. A alínea correcta é a c) porque do roubo não só resulta a infelicidade da vítima como a de outras pessoas envolvidas – familiares, por exemplo – além de que mais roubos podem acontecer se outras pessoas seguirem o exemplo do criminoso, criando assim um ambiente psicológico de insegurança e de ansiedade.

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23.R: A alínea c) é a correcta. Imaginemos que um homem esfomeado e que não tem dinheiro para alimentar os seus filhos, rouba comida de um restaurante. O bem – estar do homem esfomeado ultrapassa largamente a irritação e o mal – estar do dono do restaurante. Neste caso, apesar de roubar não poder transformar – se numa norma, o furto pode conduzir a maior felicidade geral do que não roubar. A família do ladrão poderá alimentar – se e sentir – se melhor enquanto o dono do restaurante quase não dará pela falta do que perdeu.

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24.R: A alínea d) é a correcta porque a felicidade em causa segundo o utilitarismo não é simplesmente a felicidade individual mas também não é a felicidade geral à custa da felicidade do agente. A minha felicidade é tão importante como a dos outros envolvidos, nem mais nem menos. Se der todo o meu dinheiro e bens ficarei sem abrigo e sem comida o que me tornará extremamente infeliz. Na verdade, a minha miséria suplantará, será mais acentuada do que felicidade geral que advirá de dar alguns poucos euros a muitas pessoas. Por outras palavras, o utilitarismo não defende que devo sacrificar tudo em nome do bem – estar dos outros, embora afirme que, em muitos casos, alguns sacrifícios são necessários.