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Jornal da parÓQuia de nossa senhora aparecida - rua 10, 46 - ilha dos araÚJos - gov. valadares/mg - www.paroQuiadailha.com.br ano Xlvi - nº 742 - governador valadares - março/ 2012- distribuição gratuita A Voz da Ilha Ano Jubilar 1962 2012 O cartaz atualiza o encontro do Bom Samaritano com o doente que necessita de cuidado (Lc 10,29-37). A mão do profissional da saúde, segu- rando as mãos da pessoa doente, afasta a cultura da morte e visibiliza a acolhida entre irmãos (o próximo). A Igreja como mãe, em sua samaritanidade, aproxima- se e cuida dos doentes, dos fracos, dos fe- ridos, de todos que se encontram à mar- gem do caminho. O profissional de pé, o enfermo senta- do, olhos nos olhos, lembram o compro- misso e a dedicação do profissional da saúde, no processo de cura do paciente, e a confiança do doente naquele que o aco- lhe e cuida. A acolhida e o cuidado ali- viam a dor, estabelecem uma relação de confiança decisiva para a cura e supera- ção das barreiras sociais. A cruz, que sustenta e ilumina o senti- do do cartaz, recorda a salvação que Jesus Cristo nos conquistou. Ela ilumina a vida humana, a morte, as dores, o sofrimento das pessoas sem assistência de saúde. No entanto, é ela também que ilumina o en- contro entre o profissional da saúde e o doente, pois aponta para a esperança da transformação completa: um novo céu e uma nova terra. A alegria do encontro retratado no cartaz recorda aos profissionais da saúde que foram escolhidos para atu- alizarem a atitude do Bom Samarita- no em relação aos enfermos. Mobiliza os gestores do sistema de saúde a se empenharem para possibilitar atendi- mento digno e saúde para todos. Que a saúde se difunda sobre a terra. Leia nesta edição: Para viver uma boa confissão Página 08

A Voz da Ilha - março 2012

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Jornal "A Voz da Ilha" - Paróquia N. S. Aparecida, Ilha dos Araujos, Governador Valadares-MG - março 2012

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Page 1: A Voz da Ilha - março 2012

Jornal da parÓQuia de nossa senhora aparecida - rua 10, 46 - ilha dos araÚJos - gov. valadares/mg - www.paroQuiadailha.com.br

ano Xlvi - nº 742 - governador valadares - março/ 2012- distribuição gratuita

A Voz da IlhaA

no Jub

ilar

1962

2012

O cartaz atualiza o encontro do Bom Samaritano com o doente que necessita de cuidado (Lc 10,29-37).

A mão do profissional da saúde, segu-rando as mãos da pessoa doente, afasta a cultura da morte e visibiliza a acolhida entre irmãos (o próximo). A Igreja como mãe, em sua samaritanidade, aproxima-se e cuida dos doentes, dos fracos, dos fe-ridos, de todos que se encontram à mar-gem do caminho.

O profissional de pé, o enfermo senta-do, olhos nos olhos, lembram o compro-

misso e a dedicação do profissional da saúde, no processo de cura do paciente, e a confiança do doente naquele que o aco-lhe e cuida. A acolhida e o cuidado ali-viam a dor, estabelecem uma relação de confiança decisiva para a cura e supera-ção das barreiras sociais.

A cruz, que sustenta e ilumina o senti-do do cartaz, recorda a salvação que Jesus Cristo nos conquistou. Ela ilumina a vida humana, a morte, as dores, o sofrimento das pessoas sem assistência de saúde. No entanto, é ela também que ilumina o en-

contro entre o profissional da saúde e o doente, pois aponta para a esperança da transformação completa: um novo céu e uma nova terra.

A alegria do encontro retratado no cartaz recorda aos profissionais da saúde que foram escolhidos para atu-alizarem a atitude do Bom Samarita-no em relação aos enfermos. Mobiliza os gestores do sistema de saúde a se empenharem para possibilitar atendi-mento digno e saúde para todos. Que a saúde se difunda sobre a terra.

Leia nesta edição: Para viver uma boa confissãoPágina 08

Page 2: A Voz da Ilha - março 2012

2 Março/ 2012A Voz da Ilha

- Horário de Missas: Quartas-feiras, Sábados, Domingos: 19h30/Domingo: 9h com crianças.

- Adoração ao Santíssimo todas as Quintas-feiras às 16h. Na primeira Terça-feira do mês, responsável: Pe. Paulo.

- Atendimento Paroquial (Secretaria): de Segunda à sexta-feira, das 8h às 18h.- Atendimento Pastoral: Terça-feira: Visita aos doentes / Quarta e quinta-feira, das

09 às 11h.- Sexta-feira: Confissão individual de 9h às 11h.- Às primeiras Sextas-feiras: Missa às 19:30h

Diretor responsável: Padre Paulo Roberto Carlos FernandesCoordenação geral: Maria Lúcia Cotta Soares

Diagramação e Impressão: Inforgraf (3275-5444)Jornal da Paróquia Nossa Senhora Aparecida – Ilha – 3275-1720

Av. Paranaíba, n° 256 – Ilha dos Araújos – Site: www.paroquiadailha.com.br – E-mail: paró[email protected]

agenda PaROQUIaLpalavradopároco

Artigos Odontológicos

F: 3271-7195www.dentalibituruna.com.br

Dr. Geraldo M. MourãoCRF/MG - 4729

Dr. Marcos V. MourãoCRF/MG - 4610

Dr. Thiago M. MirandaCRF/MG - 15083

NOSSO PÁROCO INFORMA – AGENDA

Fraternalmente,

Pe. Paulo

MARçoDia 13 – Missa ás 6 h - Às 19:30 Estudo sobre a Campanha da Fraternidade com Pe. Luis Carlos

Dia 15 – Reunião com a Pastoral Familiar – Após a AdoraçãoDia 16 – Missa às 6h - Às 15h - Atendimento de Confissões até às 17hÀs 19:30 – Via Sacra (Resp. Apostolado) – Confissões até às 21:30

Dia 19- Solenidade de São José – Missa às 6h

Dia 20 – Missa às 6hDia 23 – sexta feira – Missa às 6h - Às 15h - Atendimento de Confissões até às 17h Às 19:30 – Via Sacra (Resp. Vicentinos) – Confissões até às 21:30

Dia 26 –Segunda feira - Solenidade da Anunciação do Senhor - Missa às 6h

Dia 27 – Terça feira – Missa às 6hDia 30 – Sexta feira – Missa às 6h - - Às 15h - Atendimento de Confissões até às 17h Às 19:30 – Via Sacra (Resp. Jovens Catecumenato Crismal e Arrarai e EAC) – Confissões até às 21:30

- DURANTE A QUARESMARetiro Quaresmal – Todas as segundas feiras às 19:30Missas às 6h – Terças e Sextas-feirasAdoração ao Santíssimo com comunhão às Quintas feiras às 19:30

DE 1º A 8 DE AbRIl – SEMANA SANTADia 1º - DOMINGO DE RAMOS – Missas horários normais com Bênção dos Ramos Dia 02 – Missa às 6h – Atendimento de Confissões das 10h ao meio dia e Das 15:30 às 17:30

Durante este tempo especial de pu-rificação, contamos com uma série de meios concretos que a Igreja nos propõe e que nos ajudam a viver a dinâmica qua-resmal.

Antes de tudo, a vida de oração, con-dição indispensável para o encontro com Deus. Na oração, se o cristão inicia um diálogo íntimo com o Senhor, deixa que a graça divina penetre em seu coração e, a semelhança de Santa Maria, se abra à ação do Espírito cooperando com ela com sua resposta livre e generosa (ver Lc. 1,38).

Como também devemos intensificar a escuta e a meditação atenta à Palavra de Deus, a assistência freqüente ao Sacramento da Reconciliação e a Eucaristia, e mesmo a prática do jejum, segundo as possibilidades de cada um.

A mortificação e a renúncia nas cir-cunstâncias ordinárias de nossa vida tam-bém constituem um meio concreto para viver o espírito de Quaresma. Não se trata tanto de criar ocasiões extraordiná-rias, mas bem, de saber oferecer aquelas circunstâncias cotidianas que nos são in-cômodas, de aceitar com alegria os dife-rentes contratempos que nos apresenta o dia a dia. Da mesma maneira, o saber re-nunciar a certas coisas legítimas nos aju-da a viver o desapego e o desprendimen-to. Dentre as diversas práticas quaresmais que a Igreja nos propõe, a vivência da caridade ocupa um lugar especial. Assim nos recorda São Leão Magno: “estes dias de quaresma nos convidam de maneira apremiante ao exercício da caridade; se desejamos chegar à Pascoa santificados em nosso ser, devemos por um interesse especialíssimo na aquisição desta virtude, que contém em si as demais e cobre mul-tidão de pecados”.

Esta vivência da caridade deve ser vi-vida de maneira especial com aqueles a quem temos mais próximos, no ambiente concreto em que nos movemos. Assim, vamos construindo no outro “o bem mais precioso e efetivo, que é o da coerência com a própria vocação cristã” (João Paulo II)

Como viver a Quaresma

1. Arrependendo-me de meus pecados e confessando-me.

Pensar em quê ofendi a Deus, Nosso Senhor, se me dói tê-lo ofendido, se estou realmente arrependido. Este é um bom momento do ano para realizar uma con-fissão preparada e de coração. Revise os mandamentos de Deus e da Igreja para poder fazer uma boa confissão. Sirva-se de um livro para estruturar sua confissão. Busque tempo para realizá-la.

2. Lutando para mudar:Analise sua conduta para conhecer

em quê esta falhando. Faça propósitos para cumprir dia a dia e revise à noite se os alcançou. Lembre-se de não colo-car muitos propósitos porque será muito difícil cumpri-los todos . Deve-se subir as escadas de degrau em degrau, não se pode subir toda ela de uma só vez. Conhe-ça qual é o seu defeito dominante e faça um plano para lutar contra ele. Teu plano deve ser realista, prático e concreto para poder cumpri-lo.

3. Fazendo sacrificios:A palavra sacrifício vem do latim sa-

crum-facere, significa “fazer sagrado”. En-tão, fazer um sacrifício é fazer alguma coi-sa sagrada, quer dizer, oferecê-la por amor a Deus, porque o ama, coisas que dão tra-balho. Por exemplo, ser amável com um vizinho com quem você não simpatiza ou ajudar alguém em seu trabalho. A cada um de nós há algo que nos custa fazer na vida de todos os dias. Se oferecemos isto a Deus por amor, estamos fazendo sacrifício.

4. Oração:Aproveite estes dias para rezar, para

conversar com Deus, para dizê-lo que o ama e que quer estar com Ele. Pode ser útil um bom livro de meditação para Qua-resma. Você pode ler na Bíblia passagens relacionadas com a quaresma.

Fonte: catequese católica – Vinde Espírito Santo

Desejo a todos e todas, uma Santa Quaresma!

Vivendo a Quaresma

DA PAlAVRA DO VIGÁRIO Do arquivo da voz da Ilha de 20 de outubro de 1963Ensina Santo Tomás de Aquino que “cada um é obrigado a

difundir no meio dos outros a sua fé, seja para instruir ou para con-firmar os outros fiéis, seja ainda para repelir os ataques dos infiéis”. (S. T.II.II q.3)

Page 3: A Voz da Ilha - março 2012

Março/ 2012 3

Aviário da IlhaMERCEARIA E SACoLÃo

Rua 12, 26 - 3275-1191

A Conferencia Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) promove a Campanha da Fraternidade, des-de o ano de 1964, como itinerário evangelizador para viver intensa-mente o tempo da Quaresma. A Igreja propõe como tema da Cam-panha deste ano: “A fraternidade e a Saúde Pública”, e com lema: Que a saúde se difunda sobre a terra. (cf. Eclo 38,8)Que a Saúde se difunda sobre a terra

o objetivo é sensibilizar a so-ciedade sobre a dura realidade de pessoas que não têm acesso à assis-tência de Saúde Pública condizente com suas necessidades e dignida-de. É uma realidade que clama por ações transformadoras.

Nesta Quaresma, a Igreja dese-ja iluminar a realidade da Saúde Pública e levar os discípulos mis-sionários a serem consolo na doen-ça, na dor e no sofrimento e também exigir dos governantes que os pobres tenham um atendimento digno e efi-caz. o assunto saúde é sempre muito reivindicado pela população porque o SUS (Sistema Único de Saúde) tem a proposta de atender a todos, indis-criminadamente, no entanto, ainda não consegue, na grande maioria dos municípios brasileiros, prestar os mais básicos serviços propostos.

De acordo com Dom Leonardo Ulrich Steiner, secretário geral da CNBB, para que haja mudanças neste cenário é imprescindível a participa-ção efetiva de membros das comuni-dades nas instâncias colegiadas do SUS como Conselhos Municipais e Conferências de Saúde, nas esferas

A Campanha da Fraternidade – iniciada em 1963 como primei-ra experiência em 16 Dioceses do Nordeste Brasileiro – foi lançada oficialmente, em plano nacional, pelo Secretariado Nacional de Ação Social da CNBB, na Quaresma de 1964, quando dela participaram cerca de 70 Dioceses. Já em 1965 elevou-se a 130 o número de Dioce-ses que realizaram a Campanha.

A Campanha da Fraternidade está, hoje, subordinada diretamente ao Secretariado Geral da Conferên-cia Nacional dos Bispos do Brasil.

Em quase todos os países da Europa ocidental e na América do Norte, surgiram, sobretudo nestes últimos anos, movimentos seme-lhantes que visam a ajudar regiões ou países mais pobres.

os mais conhecidos são os mo-vimentos “Misereor” e “Adveniat” da Alemanha e as coletas do “Dia de Ação de Graças”, nos Estados Unidos.

Em suas Encíclicas ou discursos tanto o Papa João XXIII como o Papa Paulo VI tem não só louvado mas incentivado esses movimentos,

-NÃO SE ESQUEÇA DE LEVAR A COLETA DA CAMPANHA DA FRATERNIDADE NO DIA 1º DE ABRIL – DOMINGO DE RAMOS –

Ela é o fruto do seu jejum e da sua caridade. PARTICIPE!!!

Reminicências1963

como manifestação e prova concre-ta da solidariedade, fraternidade e caridade, cada vez mais necessárias na atual situação do mundo.

Como são tantas as necessida-des, alguns países já puderam dis-tinguir, no mínimo, dois tipos de grandes coletas anuais: uma, que venha a atender mais às necessida-des sociais, tais como a fome a do-ença: outra as necessidades apos-tólicas. o primeiro tipo sensibiliza mais a opinião pública; o segundo, supõe boa formação religiosa do povo para obter êxito.

No Brasil, a Campanha da Fra-ternidade, reúne, por enquanto, os dois tipos, o que dificulta as mo-tivações para a propaganda, mas tem a vantagem de integrar melhor a formação apostólica e social do povo.

Quando os Srs. Bispos Brasileiros apelam para as hierarquias irmãs de outros países, pedindo recursos, são frequentemente interpelados: “E no Brasil, que é que se faz?” E os Srs. Bispos já podem, entre outras coi-sas, responder: “Fazemos também a Campanha da Fraternidade”.

CAMPANHA DA FRATERNIDADE

dos governos municipais, estaduais e federal. “Toda a sociedade deve se mobilizar em colaboração com as ins-tâncias governamentais para possibi-litar um atendimento digno àqueles que não têm acesso à assistência de saúde pública.”

A CNBB ressalta a importância de se estabelecer parcerias com Defenso-ria Pública, Controladoria da Geral da União, Advocacia Geral da União, Procons, Ministério Público, Fóruns de Justiça, para denunciar situações de irregularidade na condução dos serviços públicos.

Para acompanhar as ações da gestão pública e exigir a aplicação dos recursos com transparência, é necessário do que a comunidade esteja informada e disposta a lutar por seus direitos. Por Luciana Mendes - fonte Revista de Aparecida

Saiba mais sobre Campanha da Fraternidade 2012 no site www.cnbb.org.br

COLETA DA CAMPANHA DA FRATERNIDADE

Se alguém tiver os números abaixos relacionados do JOR-NAL A VOZ DA ILHA, ainda em formato pequeno, pedimos a gentileza de nos contactar e des-de já agradecemos.

1-21- 22- 23 -24- 25- 26 -27 -28 -29 -30 -34 -46 -56 -60 -61 -62 -63 -64 -66 -67 -69 -71 -77 -78 -79 -81 -87 -95 -96 -97 -101 -102 -111 -112 -113 -114 -116 - 117- 118 – 119 - 120 – 121- 122

– 123 - 124 - 125 -126 - 127 - 128 -129 – 132 – 133 – 141 - 145

Caso você tenha algum do-cumento interessante, fotogra-fia, ou qualquer curiosidade que possa ajudar a recontar a história dos 50 anos da nossa paróquia, aguardamos o seu contato.

Agradecemos o casal Célia e Ary, pela doação dos exemplares 2 e 5.

ATENÇÃO

Page 4: A Voz da Ilha - março 2012

4 Março/ 2012A Voz da Ilha

cedescedes CENTRO DE EDUCAÇÃO E DESENVOLVIMENTO SOCIAL DA ILHA - CRECHE DA ILHA

Estamos de volta com força total. Com cora-gem e esperança trabalhamos para recuperar o que se perdeu com a enchente e dinamizar o serviço social, atividade predominante na instituição.

Para que isso aconteça, esperamos firmar novas parcerias (comunidade, empresas, poder público) a fim de conseguir recursos financeiros, indispensáveis à continuidade das oficinas ofe-recidas em 2011.

Às famílias dos alunos que foram ou serão

Início de ano, muitas novidades Um novo ano... Novos sorrisos...

“Carinhas” novas enfeitando nossa creche e outras que já faziam parte da nossa família.

Recebemos as crianças com tranqui-lidade, num ambiente arrumado, para dar a elas conforto e proteção, mesmo com improvisos, pois a enchente não perdoou a nossa tão divertida brinque-doteca.

Estamos trabalhando para recuperar o mais rápido possível os espaços prefe-

Parabenizamos todas as mulheres, por suas conquistas pessoais e profissionais, pois cada vez mais se destacam nos diversos setores da atividade humana e fazem toda di-ferença positiva em nossa sociedade.

Vejam a atualidade do poema MULHER, de autor igno-rado:

“No princípio, eu era Eva, criada para a felicidade de Adão.

Mais tarde eu fui Maria, que deu à luz ao que nos trouxe a salvação.

Depois, passei a ser Amélia, a mulher de verdade,Que para a sociedade, não tinha qualquer vaidade.Mas eu sonhava igualdadeE então decidi: Não quero mais... Quero a minha

dignidade,Pois eu tenho ideais. Hoje eu não

sou só esposa ou filha, Sou pai, mãe, arrimo de família;

Sou caminhoneira, taxista, piloto de avião

Policial, artista, operária de construção...

E ao mundo eu peço licença,Para atuar onde eu quiser. Meu

sobrenome é competência. E o meu nome é mulher!!!”.

ridos das crianças.Nada nos abala...Iniciamos o ano com muita disposi-

ção para vencer os desafios e procurando oportunizar às crianças momentos de ale-gria e descontração como foi o “Baile da Alegria”.

É assim com muita alegria que con-tinuaremos procurando fazer deste ano um ano cheio de PAZ e muitas realiza-ções.

Nasceu do sonho de algumas pioneiras visionárias que tiveram a coragem de rom-per obstáculos, a fim de torná-lo realidade.

Foi fundado no dia 08 de março de 1985 e tem na sigla ” ELAS “ (Entrosamento, La-zer Atualização, Serviço) os seus grandes objetivos; encontrou ressonância na adesão de outras companheiras, igualmente sonha-doras, porém corajosas o bastante para ou-sar vôos mais altos.

Contando com o apoio e participação da comunidade, veio a materialização do “S“ do SERVIÇo. Em 1992, nasceu a Creche da Ilha, hoje “CEDES” – Cento de Educa-ção e Desenvolvimento Social da Ilha - que, por meio de oficinas, vem ampliando o serviço so-cial, atendendo não só as crianças, mas os ado-lescentes, suas famílias e as pessoas idosas.

Continuar a caminhada nem sempre é fácil. o grupo, atualmente, é bem pequeno, mas con-fiante, segue em frente, à espera de novas com-panheiras, para novas amizades e engajamento no serviço social.

Maria, mãe de Jesus, mulher de todos os

Grupo “ElAS“ comemora 27 anos de existência

tempos, foi para o grupo exemplo de coragem e fé no poder da solidariedade, como elemento transformador, na busca de um mundo mais har-monioso e feliz.

Nessa data tão significativa, prestamos uma merecida homenagem ao grupo “ELAS”, por intermédio da Srª Heloysa Helena R. Costa, sua nova presidente. Ao “ELAS” nossa admiração e reconhecimento.

Parabéns!

Recomeçar é preciso...beneficiados pelo projeto “Tempo de Apren-der” solicitamos uma ajuda financeira desti-nada ao custeio das despesas nos primeiros meses do ano ou até que seja aprovado um novo projeto, já em faze de negociação.

As oficinas oferecem oportunidades de práti-cas saudáveis e eficazes de interação das pessoas consigo mesmas e com outros, contribuindo para aprimoramento educacional dos atendidos..

Contamos com a solidariedade de todos.

08 de marçoDia Internacional da Mulher

Page 5: A Voz da Ilha - março 2012

Março/ 2012 5

Você sabia?

Pastoral Familiar

Pastoral batismo

o Batismo é o sacramento da fé. Mas a fé tem necessidade da comunidade dos crentes. Cada um dos fiéis só pode crer den-tro da fé da Igreja. A fé que se requer para o Batismo não é uma fé perfeita e madura, mas um começo, que deve desenvolver-se. Ao catecúmeno ou a seu padrinho é feita a pergunta: “ Que pedis à Igreja de Deus”?. E ele responde: “A fé!”.

CIC 1253 - Responsáveis: Cida e Genoveva

No 2º domingo da quares-ma pudemos refletir o texto em que Deus pede de Abraão o seu único filho, Isaac em sa-crifício (Gn 22, 2). E Abraão mostrou-se intensamente obe-diente, não hesitando, apesar de estar com o coração parti-do. Diante da obediência de Abraão, Deus promete uma descendência tão numerosa, que nem as estrelas do céu ou as areias da praia (Gn 22, 17).

Se Deus hoje se voltasse para nós que somos pais e mães e fi-zesse o mesmo pedido, será que também nós seríamos obedien-tes? Temos coragem suficiente para oferecer os nossos filhos ao mundo e ainda usamos aquela velha e conhecida expressão: _ ”Eu não crio filhos prá mim e sim, pro mundo!”

No mundo moderno, muitos são os caminhos ofe-recidos e muitas as nossas possibilidades de escolha. Di-zem que hoje tudo é normal, tudo é legal, enfim preciso ser um pai ou uma mãe liberal, amigo(a) do meu filho. Então embarcamos naquilo que en-tendemos ser o melhor e colo-

E se Deus nos pedisse o mesmo que pediu a Abraão?(Beto da Marisa)

camos diante deles todo um artefato que dará a ele con-dições de ser “feliz”(será?). Mas, nos esquecemos de um detalhe: _ o que Deus tem pedido de nós enquanto pais em relação aos nossos filhos? Qual o projeto de Deus para a vida deles?

A pergunta feita acima (se Deus hoje se voltasse...) não é simplesmente uma hipótese, mas sim, um fato. Deus nos tem pedido incessantemente a vida dos nossos filhos, porém temos insistido em entregá-los

ao mundo. Fazemos isso toda vez que eles saem e os incen-tivamos a colocar um preser-vativo no bolso ou na bolsa, em nome de uma suposta se-gurança, mesmo sabendo que Deus nos ensina a pureza, a castidade. Fazemos isso quan-do os incentivamos a ir para a balada (não que seja errado se divertir) e no outro dia coita-dos, estão cansados e por isso permitimos que fiquem em casa e não participem da San-ta Missa. ou ainda quando nós não participamos da mis-

A PASTORAl DO bATISMO INFORMA:

_ Aconteceu dia 03/03 o En-contro de Preparação para o Batismo para pais e pa-drinhos.

_ Acontecerá dia 18/03 a Celebração do Batismo de crianças durante a Missa das 09hs.

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FÉ E bATISMO

sa, testemunhando que é bem melhor estar em churrascos, futebol ou até mesmo lavando o carro e a presença de Deus pode ficar em segundo plano. o nosso Deus é o Deus da vida e vendo a obediência de Abraão, o abençoou abundan-temente. Quando o Senhor confia a nós os nossos filhos, espera também de nós a obe-diência e quer abençoar-nos e aos nossos filhos com a verda-deira felicidade. Nossos filhos não são nossos, mas também não são do mundo, são de Deus. Não é raro encontrar-mos pais que se digam arre-pendidos de não dar aos filhos limites ou de ter trabalhado tanto e não poder presenciar tantos momentos com eles. E Deus sempre nos dá outra oportunidade (só não sabemos quando será a última) para re-começar a nossa história.

Estamos em pleno tempo quaresmal e somos convida-dos à conversão e a nos peni-tenciarmos. Conversão quer dizer mudança de vida, trilhar um caminho diferente. Muitos de nós escolhemos vários pro-pósitos para esse tempo. Uns deixam de beber, outros de fumar e muitas outras coisas. Que tal se além dessas práti-

cas, escolhêssemos também ser melhores no seio da nossa família?! Se marido e mulher forem mais amáveis um com outro, com certeza os filhos entenderão que o amor vale a pena e vão demonstrar amor também. Se pais e mães para-rem seus afazeres para ouvir os filhos, com certeza serão ouvi-dos por eles também. Estamos no início da catequese em nos-sa paróquia e atender ao apelo de Deus dando a Ele os nossos filhos, consiste no simples ges-to de participar com eles deste momento de amor e graça. É o momento de sermos cúm-plices de Deus estando juntos com os(as) catequistas, com a comunidade, com a Igreja. A CF nos chama a atenção para “QUE A SAÚDE SE DIFUNDA EM ToDA A TERRA” e nós podemos nos unir para que esta difusão co-mece em nossa casa, no seio de nossa família, para assim podermos dizer: _”QUE A SAÚDE SE DIFUNDA EM NoSSA FAMÍLIA!”

Sagrada Família, rogai por nós!

Um abraço fraterno.

Pastoral FamiliarParóquia Nossa Senhora Aparecida

Ilha – Governador Valadares.

Page 6: A Voz da Ilha - março 2012

6 Março/ 2012A Voz da Ilha

06/03 – Alfa Maria Peixoto15/03 – Maria das Graças Souza19/03 – ozana Martins Perpétuo24/03 – Maria Elizete Peçanha25/03 – Maria Auxiliadora F. Conserva31/03 – Maria do Carmo Herdy Lopes

Parabéns! Felicidades!

apostoladodaoração

Aniversariantes do mês de março:

Zeladora: Maria da Glória de Assis

Desejamos a vocês chuvas de bênçãos e graças do Sagrado Coração de Jesus!

A história de devo-ção de Marta Maria de Jesus, 67 anos, amanhece após o entardecer da vida de sua mãe, Maria. Com onze filhos, dezesseis netos e dois bisnetos, ela mora no Povoa-do do Sertão, zona rural, há uma légua (6km) da sede do município de Bocaina de Minas (MG).

Sempre trabalhou na roça: suas mãos calejadas expressam seu intenso e árduo trabalho, ao mesmo tempo em que aca-riciam as belas e suaves con-tas das “Ave-Marias” do terço. Seus pés levam-na não só para a roça. Mas também à cidade, em particular, na primeira sex-ta-feira.

‘Em todas as primeiras sextas-feiras, de madrugada, com sol ou chuva, vai a pé, raramente de carona, para chegar a tempo de participar da Adoração, da reu-

“É Clássico e Moderno”

Local: Colégio Lourdinas –Ilha

Fones: (33) 3271-1696 / 9191-1441

Márcia PaivaBallet

Caríssimos irmãos, L.S.N.S.J.C!

Mais importante do que receber é doar. Lembre-se a felici-dade está no ato de compartilhar: Sorriso, amizade, doar-se ao seu irmão, oferecendo a ele sua solidariedade.

Saiba, você é muito importante para Deus!

Venha participar conosco, nossas reuniões: de Segunda a Quinta-feira às 20:00hs.

o Apostolado da oração é uma associação de fiéis que, por meio do oferecimento cotidiano de si mes-mos, se unem ao Sacrifício Eucarís-tico, no qual se exerce continuamen-te a obra de nossa redenção e, assim, pela união vital com Cristo, da qual depende a fecundidade apostólica, colaboram na salvação do mundo”.

“o pilar fundamental do movi-mento é o amor ágape, do qual não existe maior símbolo que “ o Cora-ção de Cristo”, por isso a espiritu-alidade do Ao está fundamentada na devoção ao Sagrado Coração. os membros do Apostolado rezam em nome da Comunidade e visitam os doentes rezando e lendo a Palavra de Deus, entre outras atividades.

As atividades dos membros do Apostolado da oração não se res-tringem à oração. Muitos zelado-res junto aos seus zelados e zeladas (como são chamados seus membros efetivos) atuam de forma efetiva no trabalho realizado por diversas pas-torais e serviços da Igreja, como a Pastoral da Saúde, por exemplo, com a visitação aos doentes e fa-miliares, entre outras atividades de cunho social.

A devoção ao Sagrado Coração de Jesus está bem arranjada na Dio-

O APOSTOLADO DA ORAÇÃO EM NOSSA DIOCESE

cese de Valadares. É uma associação Fundamentada à serviço da Igreja, “Tesouro do Coração de Cristo e do Papa”. Entretanto, está presente em todas as paróquias e comunidades, e se organiza em Centros Apostó-licos. Formando uma grade liga de corações, unidos ao amabilíssimo Coração de Jesus.

o Apostolado da oração dirige seus associados a uma sólida e ge-nuína piedade, centrada no Coração de Jesus, tornando-se um programa de vida espiritual profunda. Esta é a motivação é levada para todos os associados(as).

Toda Coordenação diocesana do Apostolado da oração tem como objetivo, atuar nas Paróquias, des-pertando em todos os associados o zelo apostólico, tendo como di-reção estes dois pontos fundamen-tais: união vital com Cristo (oração e Eucaristia) e atividade externa (Ação Apostólica). Para tanto, res-saltamos o zeloso dever de cultivar uma formação sólida das zeladoras e zeladores, formando um elo fami-liar entre os zelados e zeladas, nas dimensões: espiritual, bíblica, litúr-gica, apostólica e missionária.

Pe. Ricardo MendesDiretor Diocesano do Apostolado da Oração

Espaço Vicentino

“De um coração, unido aos outros, ao Coração de Jesus”

nião dos zeladores e da Missa. No mesmo dia, retorna para casa, na zona rural, para reto-mar seu batente. Na bolsa, apenas a blusa e a fita do Apostolado da oração.

Como em outras corações, no seu pul-sam lágrimas, alegrias,

conquistas... Contudo, em especial, pelo seu ouvido atento e sensível, derramam as doces e saborosas palavras: “o meu coração é só de Jesus, a mi-nha alegria é a santa cruz”.

Atualmente, por razões de en-fermidade de alguns familiares, a senhora Marta participa das rezas e da Missa mensal na comunida-de Nossa Senhora Aparecida, onde mora, além de dar constan-te testemunho, animando todos a confiar e suplicar: “Sagrado Co-ração de Jesus, fazei o meu cora-ção semelhante ao Vosso!”.

Fonte: Carlos Rafael PintoResvista o Mensageiro do Coração de Jesus

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Março/ 2012 7

Idade FelizGrupoamaiamai

Foi em março de 2003Que uma semente germinouFundada o Grupo Idade Feliz

Deixe que seu coraçãoSe sinta muito felizVenha se juntar Ao grupo Idade Feliz

Nos encontramos na ValescaE tudo é alegriaRola ginástica, dança, bingo, piadasTudo na mais pura harmonia

Pela primeira vez após as enchen-tes está sendo pago o FGTS. Através de uma reivindicação da AMAI este benefício está disponível para toda a cidade.

Agradecemos a todos que apoia-ram esta reivindicação como: FIE-MG Regional Rio Doce, oAB, Loja Maçônica Treze de Maio, Clube dos Jipeiros, entidades que reconhece-ram de imediato o benefício para os trabalhadores e para a cidade.

Segundo Clero Jr. a reivindicação da AMAI, ocorreu imediatamente após o bairro ter cerca de 90% de sua área atingida. Mesmo com nos-sas casas inundadas trabalhamos para beneficiar não só o bairro, mas toda a cidade. Pedimos isenção de impostos, adiamento e providências para que a prefeitura preparasse os documentos necessários a liberação do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS).

Infelizmente não conseguimos a isenção de impostos e acreditamos que no mínimo a prefeitura deve-ria ter nos concedido o adiamen-to. Lembramos que a liberação do FGTS é um direito do trabalhador através de Lei Federal e nunca na história de Valadares os gestores da defesa civil pensaram nesta ação, mas graças a nossa vigilância per-manente e o trabalho constante em favor da comunidade obtivemos esta VITÓRIA!.

Audiência Pública A AMAI está aguardando o

atendimento de audiência pública para discutirmos as causas e conse-qüências das enchentes. Esta soli-citação foi elaborada pela AMAI e com o apoio FIEMG Regional Rio Doce, oAB 43º Subseção, Associa-

Fundo de garantia já está sendo liberado

ção Nova Acrópole, Conselho de Veneráveis das Lojas Maçônicas.

A solicitação ocorre em virtude dos fatos e das conseqüências que envolveram as ultimas enchentes e diante da indignação de vários mo-radores a AMAI se reuniu a pedido dos moradores para buscar soluções para o problema dos Jet-Skis, de um plano de fugas e do risco BAGUA-RI e considerando que: milhares de moradores foram atingidos direta-mente e toda a cidade foi atingida indiretamente; grande prejuízo ma-terial para os moradores ribeirinhos; historicamente foram discutidas e propostas medidas de minimização do efeito das enchentes; não ficou esclarecido o papel das hidroelé-tricas no agravamento da enchente e na desinformação do Sistema de Alerta do Rio Doce; foi solicitada uma discussão em AUDIÊNCIA PÚBLICA convidando: agências, órgão públicos, gestores ambientais e das águas, do poder público muni-cipal, estadual e federal que atuem na bacia do Rio Doce bem como en-tidades de classe e comunitárias das áreas atingidas.

Limpeza da IlhaApós solicitação e requerimentos

apresentados teremos uma audiên-cia com o Secretário de obra no dia 12 de março quando discutiremos nossas solicitações:

• Pontos de entupimento da dre-nagem pluvial (resultado da en-chente);

• Entulhos espalhados pela Ilha;• Ruas que ainda não foram la-

vadas;• Esgoto a céu aberto e mau chei-

ro debaixo da ponte e próximo ao Colégio Lourdinas.

= MARÇO DE 2012 =“Nove anos se passaram” Continuamos em atividade: Muita

coisa mudou, nas tardes de sábado te-mos reuniões agradáveis em que nos conhecemos melhor e podemos confra-ternizar, vamos compartilhar as nossas vidas, juntos cantamos, dançamos, re-

presentamos, brincamos e assim vamos esquecendo os problemas do dia a dia.

Além disso, todos os anos progra-mamos viagens que nos proporcionam novas amizades, conhecimento de ou-tros lugares; ao voltar nos sentimos re-

vigorados para enfrentar a realidade. Durante este tempo muita coisa mudou: muitas companheiras che-garam, e outras partiram ou por mudança ou porque

foram morar com Deus.

Eunice/ Lucy / Rosa Stein / Clélia / Maria Isabel / Iracema / Ralime

Aniversário do Grupo Idade FelizA vida é muito curtaPara desperdiça-la em casa sozinhoSem alguém pra partilha-la

Junte-se ao nosso grupo Que este mês completa 9 anos de

existênciaE verá que em sua vida

Pode acumular mais experiência.

Valdéa – Zuzu – Isabel Angelina – J. Adilson e Rosalinda.

Nossas Reuniões: Sábado às 17:30 hs Rua 20, n° 382 / Ilha - Fone: 3273-3310

Momentos de fé

Apresentação de shows

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8 Março/ 2012A Voz da Ilha

1. O que é a confissão? Confissão ou Penitência é

o Sacramento instituído por Nosso Senhor Jesus Cristo, para que os cristãos possam ser perdoados de seus pecados e receberem a graça santificante. Também é chamado de sacra-mento da Reconciliação.

2. Quem instituiu o sacramento da confissão ou penitência?

o sacramento da Penitên-cia foi instituído por Nosso Senhor Jesus Cristo, segundo nos ensina o Evangelho de São João: “Depois dessas palavras (Jesus) soprou sobre eles di-zendo-lhes: Recebei o Espírito Santo. Àqueles a quem vocês perdoarem os pecados, ser-lhes-ão perdoados; àqueles a quem os retiverdes, ser-lhes-ão retidos” (Jo 20, 22-23).

3. A igreja tem a autorida-de para perdoar os pecados através do sacramento da penitência?

Sim, a Igreja tem esta au-toridade porque a recebeu de Nosso Senhor Jesus Cristo: “Em verdade vos digo: tudo o que ligardes sobre a terra será ligado no céu, e tudo o que desligardes sobre a terra será também desligado no céu” (Mt 18,18).

4. Por que me confessar e pedir o perdão para um homem igual a mim?

Só Deus perdoa os pecados. o Padre, mesmo sendo um homem sujeito às fraquezas como outros homens, está ali em nome de Deus e da Igreja para absolver os pecados. Ele é o ministro do perdão, isto é, o intermediário ou instrumen-to do perdão de Deus, como os pais são instrumentos de Deus para transmitir a vida a seus filhos; e como o médico é um instrumento para restituir a saúde física, etc.

5. Os padres e bispos também se confessam?

Sim, obedientes aos ensina-

somos tão culpados como quem come-teu o aborto).

8. O que pensar da confissão feita sem arrependimento ou sem propósito de conversão, ou seja, só para “descarre-gar” um pouco os pecados?

Além de ser uma confissão totalmen-te sem valor, é uma grave ofensa à Mi-sericórdia Divina. Quem a pratica co-

mete um pecado gra-ve de sacrilégio.

9. Que pecados somos obriga-dos a confessar?

Somos obrigados a con-fessar todos os pecados graves (mortais). Mas é aconselhável também confessar os pecados leves (veniais) para exercitar a virtude da humildade.

10. O que são pecados graves (mortais) e suas consequên-cias?

São ofensas graves a Deus ou ao próximo. Eles apagam a caridade no coração do ho-mem e o desviam de Deus. Quem morre em pecado grave (mortal) sem arrependimento, merece a morte eterna, con-forme diz a Escritura: “Há pecado que leva à morte” (1Jo 5,16b).

11. O que são pecados leves (ou também chamados de veniais)?

São ofensas leves a Deus e ao próximo. Embora ofendam a Deus, não destroem a amiza-de entre Ele e o homem. Quem morre em pecado leve não merece a morte eterna. “Toda iniquidade é pecado, mas há pecado que não leva à morte” (1Jo 5, 17).

12. Podeis dar alguns exemplos de pecados graves?

São pecados graves, por exemplo: o assassinato, o aborto provocado, assistir ou

ler material pornográfico, des-truir de forma grave e injusta a reputação do próximo, oprimir o pobre, o órfão ou a viúva, fazer mau uso do dinheiro pú-blico, o adultério, a fornicação, entre outros.

13. Quer dizer que todo aquele que morre em pecado mortal está condenado?

Merece a condenação eter-na. Porém, somente Deus, que é justo e misericordioso e que conhece o coração de cada pes-soa, pode julgar.

14. E se tenho dúvidas se co-meti pecado grave ou não?

Para que haja pecado grave (mortal) é necessário: a) conhecimento, ou seja, a

pessoa deve saber, estar in-formada que o ato a ser pra-ticado é pecado;

b) consentimento, ou seja, a pessoa tem tempo para re-fletir, e escolhe (consente) cometer o pecado;

c) liberdade, isto é, significa que somente comete pecado quem é livre para fazê-lo;

d) matéria, ou seja, significa que o ato a ser praticado é uma ofensa grave aos Mandamen-tos de Deus e da Igreja.

Estas 4 condições também são aplicáveis aos pecados le-ves, com a diferença que neste caso a matéria é uma ofensa leve contra os Mandamentos de Deus.

15. Se esqueci de confessar um pecado que julgo grave?

Se esquecestes realmente, o Senhor te perdoou, mas é pre-ciso acusá-lo ao sacerdote em uma próxima confissão.

16. E se não sinto remorso, cometi pecado?

Não sentir peso na consci-ência (remorso) não significa que não tenhamos pecado. Se nós cometemos livremente uma falta contra um Manda-mento de Deus, de forma deli-berada, nós cometemos um pe-

mentos de Cristo e da Igreja, todos os Padres, Bispos e mes-mo o Papa se confessam com frequência, conforme o man-damento: “Confessai os vossos pecados uns aos outros” (Tg 5,16 ).

6. O que é necessário para fazer uma boa confissão?

Para se fazer uma boa con-fissão são necessárias 5 condi-ções: a) um bom e honesto exame de

consciência diante de Deus; b) arrependimento sincero por

ter ofendido a Deus e ao pró-ximo;

c) firme propósito diante de Deus de não pecar mais, mu-dar de vida, se converter;

d) confissão objetiva e clara a um sacerdote;

e) cumprir a penitência que o padre nos indicar.

7. Como deve ser a confissão? Diga o tempo transcorrido

desde a última confissão. Acu-se (diga) seus pecados com cla-reza, primeiro os mais graves, depois os mais leves. Fale resu-midamente, mas sem omitir o necessário. Devemos confessar os nossos pecados e não os dos outros. Porém, se participamos ou facilitamos de alguma for-ma o pecado alheio, também cometemos um pecado e deve-mos confessá-lo (por exemplo, se aconselhamos ou facilitamos alguém a praticar um aborto,

cado. A falta de remorso pode ser um sinal de um coração duro, ou de uma consciência pouco educada para as coisas espirituais (por exemplo, um assassino pode não ter remorso por ter feito um crime, mas seu pecado é muito grave).

17. a confissão é obrigatória? o católico deve confessar-

se no mínimo uma vez por ano, ao menos a fim de se preparar para a Páscoa. Mas somos também obrigados toda vez que cometemos um pecado mortal.

18. Quais os frutos de se con-fessar constantemente?

Toda confissão apaga com-pletamente nossos pecados, até mesmo aqueles que tenhamos esquecido. E nos dá a graça san-tificante, tornando-nos naquele instante uma pessoa santa. Tranquilidade de consciência, consolo espiritual. Aumenta nossos méritos diante do Cria-dor. Diminui a influência do de-mônio em nossa vida. Faz criar gosto pelas coisas do alto. Exer-cita-nos na humildade e nos faz crescer em todas as virtudes.

19. E se tenho dificuldade para confessar um determinado pecado?

Se somos conhecidos de nosso pároco, devemos neste caso fazer a confissão com ou-tro padre para nos sentirmos mais à vontade. Em todo caso, antes de se confessar converse com o sacerdote sobre a sua di-ficuldade. Ele usará de carida-de para que a sua confissão seja válida sem lhe causar constran-gimentos. Lembre-se: ele está no lugar de Jesus Cristo!

20. O que significa a penitên-cia dada no final da confissão?

A penitência proposta no fim da confissão não é um casti-go; mas antes uma expressão de alegria pelo perdão celebrado.

Padre Wagner Augusto Portugalfonte: formaçãocançãonova.com

Para viver uma boa confissãoEntenda um pouco mais sobre o sacramento da reconciliação.

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Março/ 2012 9

TElE-JÓIAS - CONSERTOS

Chamem-me / Appelez-moiVoku Min / Call MePraça Itatiaia, 344

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PASTORAl DO DÍZIMO - INFORMA:

Atenção:As missas de responsabilidade da pastoral do dízimo acontecem todo 3° sábado e do-mingo do mês. Agende para não esquecer.

Próxima Reunião dia 13 de março de 2012: Se você deseja conhecer a pastoral venha participar conosco.

dízimodízimodízimo

Aniversariantes PASTORAL DO DÍZIMO - INFORMA

Deus é audacioso e confia na huma-nidade.

Deus após a criação viu que tudo era muito bom. Essa afirmativa se aplica também ao homem e à mulher. E a eles, submeteu tudo o que fora criado.

Notamos que o homem carrega uma curiosidade que lhe permite descobrir, inventar, copiar e recriar as coisas. Um dom divino, dentre todas as criaturas, somente a espécie humana tem. A in-teligência. É graças a esse dom, que o desenvolvimento humano acontece.

É surpreendente o quanto a huma-nidade caminhou e melhorou ao lon-go da história. Da descoberta do fogo às redes de comunicação; das cavernas aos edifícios mais elaborados e confor-táveis; das longas viagens a pé aos mais avançados meios de transporte. A vida é mais longeva em função da evolução farmacêutica e das novas técnicas na re-alização dos exames, possibilitando me-lhores diagnósticos. Equipamentos de toda sorte foram criados para agilizar e facilitar o cotidiano. o Homem corres-pondeu assim ao projeto de Deus, mas, plenamente? Ainda não.

A ambição encontrou abrigo no po-der humano. Quiçá o homem pudesse, após cada invento, olhar e dizer: é muito bom! No entanto, o que se ouve é: te-rei bom lucro! Tudo o que Deus criou o fez para toda a humanidade e não para alguns privilegiados. o sol, o mar, a terra, os animais, as plantas... Tudo foi disponibilizado a todos. Que bom seria se todos tivessem acesso a boa moradia, às facilidades tecnológicas, aos mais avançados equipamentos e sistemas desenvolvidos para a vida. Á, comida, educação, saúde, lazer...

Em plena trajetória do desenvol-vimento, a ambição faz parceria com a corrupção. Não bastasse a falta de oportunidade e acesso a todos, de tudo,

Deus confia na humanidadea corrupção sabota os direitos conquis-tados, principalmente dos menos favore-cidos. Por isso, assistimos silenciosos, a filas intermináveis de pobres em Pronto Socorro; irmãos e irmãs morrendo em corredores de hospitais; e ao descaso no atendimento público. Sem falar na pre-cariedade de saneamento a que muitos pobres são submetidos. Uma verdadeira desumanidade. Essa combinação que favorece o poder pelo poder se faz refle-tir nos números escandalosos de abor-tos, que ocorrem diariamente; em epi-demias, como a dengue; e em doenças originadas pela falta de higiene, como a hanseníase; e é claro, no enorme índice de desnutrição e mortalidade infantil.

Há solução? Sim. A humanidade, conforme Deus mesmo ressalta: é mui-to boa. É preciso que esta desperte para sua vocação humana, libertando-se da escravidão que o pecado impõe e voltan-do-se para o criador, fonte de sabedoria e vida.

É urgente a necessidade de evange-lização. Que a Palavra reparadora de Deus denuncie e anuncie. Para isso, pre-cisamos ser formados e enviados. Este é o valor da comunidade cristã.

Como nos exorta o documento de Aparecida:

“Todo batizado é discípulo missio-nário de Jesus Cristo”. Deus continua confiando na humanidade e outorga-nos essa missão reparadora quando diz: “Ide e anunciai a Boa Nova”.

A participação consciente pela Pas-toral da Partilha fortalece a comunida-de e permite uma melhor formação dos agentes transformadores. Assim queri-dos irmãos e irmãs, unamo-nos nessa reflexão e luta proposta pela CNBB, através da Campanha da Fraternidade.

Aristides Luis MadureiraMissionário Leigo – Editora A Partilha

Dia 12/03 – Rosangela Freitas LeonelDia 27/03 – Sônia Raminho BaldowDia 29/03 – Cristiano Guedes Coelho de OliveiraDia 31/03 – Marcela Pereira de Freitas

Veja no demonstrativo financeiro onde o seu dízimo está sendoaplicado e alegre-se por ajudar a realizar estes trabalhos a serviço da

Igreja, da Comunidade e dos Irmãos menos favorecidosMuito bem servo bom e fiel, como foste fiel no pouco eu lhe confiarei mais (MT 25, 23)

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10 Março/ 2012A Voz da IlhaGrupo Arrarai

“O ARRARAI cada dia mais firme na caminhada de jovens comprometidos com a missão de evangelizar jovens!!!!! “

Deus quer sacrifício?Desde quando éramos crianças, nos-

sos pais nos ensinaram sobre o tempo qua-resmal. Nem sempre entendíamos porque abriam mão de certas coisas neste tempo, e nem queríamos ser forçados a abrir junto a eles. Porém o tempo foi passando e a nossa catequese se tornava cada vez mais profunda, de modo que passamos a compreender o sig-nificado deste tempo.

Mas ainda pensamos: Por que Deus quer de nós sacrifícios?

No SALMo 51:18-19 encontramos a ver-dade: “Pois Tu não queres sacrifício, e ne-nhum holocausto te agrada. Meu sacrifício é um espírito contrito. Um coração contrito e esmagado Tu não o desprezas.”

Lembre-se jovem, o nosso Jesus, que peca-do algum tinha, jejuou no deserto e foi tenta-do pelo diabo durante 40 dias. Foi tentado a transformar pedra em pão para que matasse a fome, mas Ele nos ensinou que “Não só de pão vive o homem”. o demônio ofereceu a Ele todo poder e riqueza para que se ajoe-lhasse diante dele, mas o nosso Senhor disse: “Você adorará o Senhor seu Deus, e somente a Ele servirá.” E esgotou as formas de ten-tação do inimigo respondendo: “A escritura diz: Não tente o Senhor teu Deus”. Texto Bí-blico: Lucas 4:1-13

É dessa forma que somos convidados a vi-ver o tempo quaresmal. Com silêncio, refle-xão, conversão e oração. Momento de se abs-ter daquilo que te prende, não por sacrifício, mas sim por amor, pois Deus quer de nós um coração quebrantado, disposto a se entregar a Ele e confiar a nossa vida em suas mãos. ATENÇÃo: o nosso Jesus disse: “NÃo SÓ DE PÃo VIVE o HoMEM.”

Alegrem-se crianças, jovens, adultos, ido-sos, pois Deus te quer ao seu lado, cheio de amor e carinho, porque a felicidade do mun-do é momentânea, mas a alegria que parte dos olhos de Deus é eterna!

ARRARAI – VINDE APÓS MIM.

Jovens, o FIJ – Formação Integral de Jovens – está se aproximando. Será realizado nos dias 22,23 e 24 de junho e esse ano com uma grande vitória: Acontecerá na nossa paróquia. Agra-decemos toda a dedicação do nosso pá-roco padre paulo, da Sandra pitanga e de toda a equipe que tem trabalhado

Avisos: para que isso se torne possível.

Anunciamos também o I FESTIVAL DE SorVETE do grupo de jovens Ar-rArAI, a se realizar no dia 18 de mar-ço de 2012, das 14h às 18h no pátio da nossa paróquia. o valor do ingresso é de r$5,00 e você toma sorvete à vonta-de. Estão todos convidados!

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Março/ 2012 11

catequese

anIVeRsaRIantes

MARÇOCatequizandos02 – Dácio Fereguetti Amaral03 – Gabriel Kened da Silva03 – Gabriela Kênia da Silva03 – Luiz Victor Cruz dos Anjos04 – Nayara Rosw Miquilino07 – João Igor Silva Bessa11 – Milton de Jesus Júnior15 – Gabriel Lopes da Silva15 – Ramon de Souza Machado19 – Ricardo Fioravante Neto21 – Wendel Coelho Mendes23 – Lucas Daniel Pereira Santos23 – Sérgio Augusto Rebelo de Aguiar 24 – Juliana Rocha Gobbi26 – Diego Silva de Queiroz29 – Layza Sodré Oliveira

Que seu aniversário seja um dia de comemorações e muitas bênçãos para você. Feliz Aniversário!

AgendA dA CAtequese

01/02- Distribuição das Turmas e Planejamento das etapas04 – Missa de envio da Catequese05 a 10 – Início dos encontros da Catequese10 – Reunião Equipe Diocesana de Catequese (14 horas)14 – Reunião Coordenadoras da Catequese (21 horas)16 – Reunião Pais e Catequistas (19h30m)18 – Rito de Entrada do Catecumento Eucarístico (9 horas)24 – Terço com Catequistas ( Residência da Vilma) (19 horas)25 – Rito de entrega da Bíblia Catecumenato Eucarístico II (9 horas)

Horário dos encontros da Catequese*PRÉ – CATECUMENATO EUCARÍSTICO I - 7 ANOS - Quinta-feira - 19h: 15m às 21 horas*PRÉ – CATECUMENATO EUCARÍSTICO II - 8 ANOS - Quinta-feira - 19h: 15m às 21 horas*CATECUMENATO EUCARÍSTICO I - 9 ANOS - Sábado 9hs às 10h:30 m*CATECUMENATO EUCARÍSTICO II - 10 ANOS

oBS. : • Os catequizandos que estudam à tarde freqüentarão a turma do Cate-

cumenato Eucarístico na terça-feira pela manhã: 8h30m às 10h. • Os catequizandos que estudam pela manhã freqüentarão a turma do

Catecumenato Eucarístico na quarta - feira à noite: 19h15m às 21h.

*PERSEVERANÇA I 11 ANOS Segunda-feira -19h15m às 21 horas

*PERSEVERANÇA II - 12 ANOS Segunda-feira -19h15m às 21 horas

*E.A.C - 13 ANOS Sexta feira 19h:15m às 21 horas

*PRÉ- CRISMA - 14 ANOS Quarta-feira – 19h15m às 21 horas

*CATECUMENATO CRISMAL - 15 ANOS Quarta-feira – 19h15m às 21 horas

*CATEQUESE COM ADULTOS - Sábado – 14 horas às 16 horas (quinzenal)

ANIVERSARIANTES COROINHASParabéns ao Jonini Filho – 25/03 pelo seu aniversário natalício

e que Deus derrame sobre você muitas bênçãos, pela intercessão de São Tarcísio e de São Domingos Sávio aumentando-lhe a piedade e o desejo sincero de servi-lo sempre com alegria.

Ó glorioso São José, a quem foi dado o poder detornar possível as coisas humanamenteimpossíveis, vinde em nosso auxílio nasdificuldades em que nos achamos.Tomai sob vossa proteção a causa importante que vosconfiamos, para que tenha uma solução favorável.Ó Pai muito amado, em vós depositamos toda anossa confiança. Que ninguém possa jamais dizerque vos invocamos em vão. Já que tudo podeisjunto a Jesus e Maria, mostrai-nos que vossabondade é igual ao vosso poder.São José, a quem Deus confiou o cuidado da mais santa família que jamais houve, sede, nós vospedimos, o pai e protetor da nossa, e impetrai-nosa graça de vivermos e morrermos no amor deJesus e Maria.

São José, rogai por nós que recorremos a vós.

Oração de São José

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12 Março/ 2012A Voz da Ilha

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