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Ajustador Mecanico SENAI-1988

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Manual do curso Ajustador Mecânico elaborado pelo SENAI-SP em 1988. Ano em que Ayrton Senna foi campeão mundial de Fórmula 1 pela primeira vez. Contém diversas tarefas de bancada e operação de plaina. Recomendado para quem gosta de metal mecânica. Viva o Brasil!!!

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  • senai-sp Srie Metdica Ocupacional

    Ajustador Mecnico I Prisma

  • Ficha catalogrfica

    S47p SENAI-S? Prisma com duas faces limadas. 2.ed. So Paulo, 1988. 18p. (S6rie Metdica Ocupacional, Ajustador Mecnico I, 1). 1- Ajustagem Mecnica. 2- SMO Ajustador Mecnico I. I- t. II- S.

    621.757 (CDU, IBICT, 1976)

    SENAI - Servico Nacional de Aprendizagem Industrial Departamento Regional de So Paulo Diretoria de Tecnologia Educacional Diviso de Material Didtico Av. Paulista, 750 - Bela Vista - SP - Brasil CEP 01310 - Fone: (011) 289-8022 SENAI - Instituico mantida e administrada pela Indstria

  • Introduo

    F I T 001 Limas

    F I T 003 Morsa de bancada

    F I T 004 Reguas de controle

    FO 01-A Limar superfcie plana

    FT 01-A Prisma com duas faces limadas

    Plano de trabalho

    Questionrio

    Registro de tempo

    pgina

  • Introduo

    Esta a primeira unidade de instruo da SMO Ajustador Me- csnico, que contm 23 unidades.

    Cada unidade de instruo de uma SMO - Srie Metdica Ocupa- cional formada por: . FITs - Folhas de informao tecnolgica, onde voc fica sabendo com que fazer seu trabalho;

    . FOs - Folhas de operao, com as quais voc 3prende como fazer a tarefa da unidade de instruo;

    . FT - Folha de tarefa, onde se determina o que fazer.

    Estudando esta unidade de instruo, voc vai aprender a prender peas na morsa, limar superfcie plana e verificar o trabalho com rgua de controle.

    Voc ter4 i nf ormaes sobre: . limas . morsa de bancada . rguas de controle

    Para realizar a tarefa prisma com duas faces limadas, voc executar a operao: . limar superfcie plana

  • sena i -sp CBS FIT 001 113

    Informao Tecnolgica Limas - --- - -

    uma ferramenta de ao-carbono, manual, denticulada e temperada (fig. 1).

    Emprego -

    Usa-se a lima na operaco de limar.

    Classificao As limas se classificam: pela forma; pelo picado (denticulado) e tamanho. Observao As figuras abaixo indicam as formas mais usadas de lima.

    Formas

    .............. ::'. ...................... ... ................................................................. .. +

    .... ........... :.:.:.:li:.:. :,:.:.:

  • 213 FIT 001 CBS senai-sp

    InformaMo Tecnolgica Limas

    As figuras abaixo indicam os tipos de picado. Simples I Duplo (cruzado) 1

    . r . ., r r r r r .S....., ~.-.-,-,-,-,-~55,~~5~,5*,~.~,~5*,*,~*;~;.;~ ,5*.*.*.*,5*.*.*,'.55f5*.'**,5',f*,'**,*,ff*,~f~~.,.,~f~*.f* $o,$. * ( .......**..+.*...... e.**.*.....,*...*.,%**. 1 I ,:,>!,!.:a!.>:,!e!.*,*,** t*,\i5*.*.i+*.*.*.*.*-*. *.*.*.*.e.*...*.*.*.* r r r i

    Fig, 11 Lima bastardinha F ig . 1 4 Lima bastardinha

    Fig. 10 Lima bastarda

    I Fig. 12 Lima mura I Fig. 15 Lima murp I

    F ig . 1 3 Lima bastarda

    Tamanho Os tamanhos mais usuais de lima so: 100,150,200,250 e 300mm de comprimento (corpo). O quadro a seguir apresenta os tipos de lima e suas aplicaes:

    Aplicaes

    superfcies planas superf cies planas internas, em ngulo reto ou obtuso

    superfcies planas em ngulo reto, rasgos internos e exter- nos

    superf cies cncavas

    superfcies cncavas e planas

    superfcies em ngulo agudo maior que 60 graus

    superfcies em ngulo agudo menor que 60 graus

    Classificao

    Quanto forma

    Tipo

    Chatas

    Quadradas w

    Redondas

    Meias-canas

    Triangulares

    Facas

    Quanto ao picado

    e

    Comprimento em mm

    Quanto C Simples inclinao Duplo (cruzado) Quanto ao

    Bastardas tamanho dos Bastardinhas dentes M u ras

    1 O0 150 200 250 300

    materiais metlicos no ferrosos (alumnio, chumbo) materiais metlicos ferrosos

    desbastes grossos desbastes mdios acabamentos

    varivel com a dimenso da superfcie a ser limada

  • senai-sp CBS FIT 001 313

    Informao Tecnolgica Limas

    Emprego Para serem usadas com segurana e bom rendimento, as limas devem estar: - bem encabadas; - limpas; - com o picado em bom estado de corte. Limpeza Para a limpeza das limas usa-se: uma vareta de metal macio (cobre, lato), de ponta achatada. Observao Usa-se a vareta de cobre ou lato para desobstrui: o picado da lima. Conservao - Evitar choques (pancadas). - Proteger a lima contra a umidade, a fim de evitar oxidao. - Evitar o contato entre as limas, para que seu denticulado no se estrague.

    Resumo r Ferramenta manual para limar classifica-se quanto ao picado

    Lima

    . I Para bom uso Conservao 1

    Lao tamanho

    rbem encabadas limpas picado em bom estado

    evitar choques proteger contra a umidade evitar contato entre limas I

  • senai -sp CBS FIT 003 112

    Informao Tecnolgica Morsa de Bancada

    um dispositivo de fixao, constitudo de duas mandbulas, uma fixa e outra mvel, que se desloca por meio de um parafuso e porca (figs. 1 e 2).

    .

    Existem morsas de base fixa e de base giratria (figs. 1 e 3). +

    Mordentes fixos de ao temperado

    Mandbula mvel

    Parafuso

    . .. . >..

    . .

    Fig. 1 Morsa de bancada de base fixa.

    As morsas podem ser construdas de ao, ferro fundido ou ferro fundido nodular. Podem ser de diversos tipos e tamanhos. Os tamanhos encontrados no comrcio so dados por um nmero; e sua equivalncia, em milmetros, corresponde largura do mordente. Tabela

    a NO 1 2

    Corte mostrando o dispositivo Fig. 2 de movimento da mandibula.

    Largura dos Mordentes (mm) 80 90

    Fig. 3 Mona de base giratria.

    3 1 05 4 115 5 1 30

  • 212 FIT 003 CBS senai -sp

    Informao Tecnolgica Morsa Bancada

    Para maior segurana na fixao das peas, as mandbulas so providas de mordentes de a t p estriados e temperados. Mordentes de proteo Em certos casos, os mordentes devem ser cobertos com mordentes de proteo, para se evitarem marcas nas faces j acabadas das peas. Os mordentes de proteo so feitos de material mais macio que o da pea a fixar. O material usado pode ser de chumbo, alumnio, cobre, lato ou ma- deira (fig. 4). Condies de uso A morsa deve estar bem presa na bancada, e na al- tura conveniente.

    Face a trabalhar Mordente de proteo

    Face acabada

    Fig. 4

    Conservao Para melhor movimento da mandbula e do parafuso, deve-se manter a morsa bem lubrificada e sempre limpa ao final do trabalho.

  • senai -sp CBS FIT 004 1 /2

    Informao Tecnolgica RBguas de Controle

    So instrumentos de controle para a verificao de superfcies planas, construdas de ao ou ferro fundi- do. Apresentam diversas formas e tamanhos.

    Classificam-se em dois grupos: - rguas de fios retif icados; - rguas de faces retificadas ou raspadas. Rdguas de fio retif icado Rgua biselada Construda de ao-carbono, em forma de faca (fig. I ) , temperada e retificada, com o fio ligeiramente arredondado. Emprego E utilizada na verificao de superfcies planas. Rgua triangular Construda de ao-carbono, em forma de tringulo (fig. 2), com canais dncavos no centro e em todo o comprimento de cada face temperada, retif icada e com fios arredondados. Emprego E utilizada na verificao de superfcies planas, on- de n8o se pode utilizar a biselada.

    fio arredondado

    Fig. 2

    Rgua de faces retif icadas ou raspadas Rguas de faces planas Construdas de ferro fundido, com as faces planas retificadas ou raspadas (figs. 3,4 e 5).

    foce rettf icodo

    Fig. 3

    Emprego Utiliza-se para determinar as partes altas de super- fcies planas que vo ser raspadas, tais como as de barramento de mquinas-ferramentas. Rgua triangular plana Construda de ferro fundido, em forma de prisma, com suas faces retif icadas ou raspadas (fig. 6). Emprego Utiliza-se para verificar a planeza de superfcies em ngulo agudo, igual ou maior que 600, determinan- do os pontos altos que sero raspados.

    .

    7 foce retiticoda

    Fig. 4

    1

    foce ret i f icado \

    n - L foce r e t t f t c o d o ~

    Fig. 5

    faces rettficodos

    Fig. 6

  • 212 FIT 004 CBS senai-sp

    I nforrnao Tecnolg ica R6guas de Controle

    Dimenses A rgua deve ter sempre um comprimento maior que a superfcie a verificar. As dimenses das rguas encontradas no comrcio esto indicadas nos catlogos do fabricante. Condices de uso Verifique se as arestas ou faces de controle esto em perfeitas condies, antes de usar as rguas. Cuidados a observar Evite o contato da rgua com outras ferramentas, para no danific-la. Limpe, lubrifique e guarde as rguas em caixas apropriadas.

    Resumo

    fio retif icado (ao temperado) _( triangular biselada +r if icao pelo fio

    Rguas de controle I faces retif icadas faces planas ou raspadas triangular plana i *r if icao pela face (ferro fundido) L Condies de uso Face ou fio em perfeitas condies. Cuidados Evitar contato com outras ferramentas. Limpar, lubrificar e guardar em caixa apropriada.

  • senai -sp CBS FO 01 -A 112

    Operao Limar Superfcie Plana

    Limar desbastar ou dar acabamento com o auxi- lio de uma ferramenta chamada lima. Limar superflcie plana a operao realizada com a finalidade de se obter um plano com um grau de preciso determinado (fig. 1). O ajustador executa esta operao frequentemente, na reparao de m- quinas e em ajustes diversos. Processo de Execuo

    1 o Passo Prenda a pea, conservando a superficie por limar na posio horizontal e acima do mordente da morsa ( fig .2 ) .

    O bservapes 1 Antes de prender a pea, verifique se a mor-

    sa est na altura recomendada (fig. 3); se ne- cessrio, procure outro local de trabalho, ou use estrado.

    Fig. 2

    -

    Fig. 1

    Fig. 3

    2 Ao prender peas com faces j acabadas, use mordente de proteo. 20 Passo Lime a superfl'cie. a Segurealima,conformeafig.4.

    Precauo Verifique se o cabo da lima esta bem preso, para evitar acidentes.

    b Apie a lima sobre a pea, observando a posio dos pds (fig. 5).

  • , 212 FO 01 -A CBS senai-sp

    Operao Limar Superfcie Plana

    c Inicie o limado, com movimento para a frente, fazendo presso com a lima so- bre a pea.

    Observaes 1 No retorno, a lima deve correr livremerite sobre a pea. 2 O limado pode ser transversal ou oblCquo (figs. 6 e 7).

    Fig. 7

    3 A lima deve ser usada em todo o seu comprimento. 4 O ritmo do limado deve ser de sessenta golpes por minuto, aproximadamente. 5 O movimento da lima deve ser dado somente com os braos. 6 A limpeza da lima feita com uma vareta de chapa de cobre ou lato, observando-se a inclinao do

    picado.

    39 Passo Verifique se a superfcie est plana, com r&ua de controle ( fig .8).

    Observao Durante a verificao, o contato da rgua deve ser suave, no se deixando deslizar o fio retificado so- bre a superficie.

  • face l imada 7

    \ face limada

    N? Ordem d e Execut$o Ferramentas I I

    1 L ime a face estriada rebaixada. Lima chata bastarda Precau50: Verifique se a pea est bem Rgua de controle presa.

    1 2 1 Verifique com rgua e retoque, se necessrio. 3 L ime a outra face estriada.

    1 4 1 Verif ique com rgua. I

    1 1 Prisma Ao ABNT 1010 - 1020 (Da FT 1 0 - A) I Denominaqes e observaes Material e dimenses

    1 Senai-sp lAjustadorl Mecnico Limadas Escala 1:1 Prisma com Duas Faces

  • R e f .

    FT

    FIT

    FO

    I QUESTIONAR 10 I FT 01 - A Assinale "X" para a alternativa correta.

    1. O smbolo v, de grau de acabamento, indica que a superflcie deve ser: ( ) Desbastada ( 1 Alisada ( ) Em Bruto

    Nas questes de 2 a 4, assinale "V" para as alternativas verdadeiras e "F" para as falsas.

    2. As limas so: ( 1 Ferramentas de uso manual. ( ) Fabricadas somente com picado simples. ( 1 Fabricadas de Ao ao Carbono. ( ) Classificadas pela forma, picado e tamanho.

    3. O equipamento, morsas de bancada: ( podem ser construidas em ao ou ferro fundido. ( ) So construldas apenas com bases fixas. ( ) A largura das mandbulas da morsa no 5 t de 130mm. ( ) Podem ser construidas de diversos tipos e tamanhos.

    4. Na operao de limar: ( ) O limado pode ser transversal ou obliquo. ( ) A lima deve ser usada em todo o seu comprimento. ( ) A presso com a lima sobre a pea deve ser apenas no retorno. ( ) O ritmo do limado deve ser de 60 golpes por minuto, aproximadamente.

  • I IN I~ IO TRMINO DESCONTOS LIUIDO WTA O B S E R V ~ ~ E S h min

    TRASPORTE

    TOTAL GERAL

    h

    I

    I

    mln

    AVAL1 AO MENCO PTO

    VISTO

    DATA

    h

    I

    M E N ~ FINAL TEMPO DE EXECUCO O~SERVAG~ES I

    VISTO PREVISTO -

    DATA GASTO

    mln

    OPERAC~ES N W ~

    h

    DATA RLI D E M ~ W T R A ~

    _

    mln

    DATA

    11- ALUNO

    INTRUTR

  • Aprendizagem Industrial Ajustador Mecnico

    Ajustador Mecnico I 1 Prisma com duas faces limadas 2 Mo,rdente 3 ~ h & a s para cadeado 4 Placa limada 5 Placa cm rebaixos 6 P para lixo 7 Ferramenta de desbastar e ferramenta

    de alisar 8 Bloco aplainado 9 Verificador de rosca "W"

    10 Bloco estriado >

    , 11 ~01a.s helicoidais 12 Martelo de pena 13 Encaixe quadrado 14 Grampo paralelo 15 Grampo fixo

    Ajustador Mecnico II 16 Rgua desbastada 17 Placas montadas e ajustadas 18 Rgua raspada 19 Calo regulvel 2 0 Esquadro de preciso 21 Morsa para furadeira 2 2 Rgua de controle 2 3 Morsa de mesa

    senai-sp 1 Divisao de Material Didtico

  • Ficha catalogrfica

    S47m SENAI-SP. Mordente. 2.ed. So Paulo, 1988 18p. i (Srie Metdica Ocupacionai, Ajust'ador Mecnico 1 , 2) 1- Ajustagem Mecnica. 2- SMO Ajustador Mecnico I . I- t. . l l- S .

    621.757 (CDU, IBICT, 1976)

    SENAI - Servico Nacional de Aprendizagem Industrial Departamento Regional de So Paulo Diretoria de Tecnologia Educacional Diviso de Material Didtico Av. Paulista, 750 - Bela Vista - SP - Brasil CEP 01310 - Fone: (011) 289-8022 SENAI - Instituico mantida e administrada pela Indstria

  • Introduo

    FIT 006 Substncias para recobr i r super f c ies a t r a a r

    FIT 007 Rgua graduada

    FO 02-A Traar r e t a s no plano

    FO 04-A Limar material f i no

    FO 05-A Curvar e dobrar chapa f i n a

    FT 02-A Mordente

    Plano de t rabalho

    Questionrio

    Registro de tempo

    pgina

  • Introduo

    Estudando e s t a unidade de instruo, voc vai aprender a de- sempenar chapas, medir com escala , t r a a r r e t a s no plano, limar material f ino , esquadrejar , curvar e dobrar chapa f i - na.

    Voc t e r informaes sobre: . substncias para recobr i r super f c ies a t r a a r . regua graduada

    Para r ea l i z a r a t a r e f a mordente, voc executar, alm da operao que j g conhece, as seguintes operaes: . t r a a r r e t a s no plano . 1 imar material f i n o . curvar e dobrar chapa f i n a

  • senai-sp CBS FIT 006 112

    I nformao Tecnolgica Substncias para Recobrir Su~erfcies a Tracar So solues corantes, tais como verniz, soluo de alvaiade, gesso diludo, gesso seco e tinta negra especial. Emprego Usa-se para pintar as superfcies das peas que devem ser traadas, para que o traado sej'a mais ntido. O tipo de soluo que ser utilizada depende da superfcie do material e da preciso do traado. Caracteristicas das solues e aplicaes Verniz uma soluo de goma-laca e lcool, qual se adiciona anilina, para lhe dar cor. Emprego Usa-se. para traado de preciso, em superfcies lisas ou polidas. Soluo de alvaiade uma sokio resultante da diluio do alvaiade (xido de zinco) em gua ou lcool, para se obter uma rpida secagem. Emprego Usa-se, para traado sem preciso, no recobrimento de peas em bruto. Gesso d ilu ido 6 uma soluo de gesso, gua e cola comum de madeira. Para cada quilograma de gesso, adicionam-se 8 litros de gua. A essa mistura (gesso e gua), depois de fervida, adicionam-se 50 gramas de cola. A cola deve ser dissolvida parte. Adiciona-se, ainda, para que no se estrague, um pouco de 61eo de linhaa e secante.

    Emprego Usa-se, para traado sem preciso, em peas em bruto. Aplica-se com pincel. Para maior rendimento, j existem,pulverizaes com a soluo preparada. Gesso seco o gesso comum, utilizado em forma de giz. Emprego Usa-se, para traado de pouca preciso, em peas em bruto. Aplica-se friccionando o mesmo sobre a su- perf cie que ser traada. a Tinta Encontra-se no comrcio, j preparada, em vrias cores, contida em recipientes apropriados para a sua pronta Litilizao, conforme figura:

    Material esponjoso Ponta Tampo

    Fig. 1 ' Pincel atmico

    ~ i i a negra especial E nwntra-se no com6rci0, j preparada. Emprego Usa-se, para qualquer tipo de traado, em metais de cor clara, como o alumnio.

  • 212 FIT 006 CBS senai -sp

    Informao Tecnolgica Substncias para Recobrir Superfcies a Tracar Resumo

    Traado

    Preciso

    Sem preciso

    Sem preciso

    Pouca preciso

    Preciso

    Qualquer

    Superfcies

    Lisas ou polidas

    Em bruto

    Em bruto

    Em bruto

    Lisas

    De metais claros

    Substncia

    Verniz

    Soluo de Alvaiade

    Gesso diludo

    Gesso seco

    Tinta

    Tinta negra especial

    Composio

    Goma-laca Alcool Anilina

    Alvaiade gua ou lcool

    Gesso gua

    Cola comum de madeira

    Oleo de linhaa Secante

    Gesso comum (giz)

    J preparada no comrcio

    J preparada no comrcio

  • -senai-sp CBS FIT 007 112

    I nforrnao Tecnolg ica R6gua Graduada

    uma lmina de ao, geralmente inoxidvel, graduada em unidades do sistema mtrico elou sistema ingls (fig. 1).

    I li1* 1 7" I '32 38 556

    Encosto Bordo Fig. 1

    Emprego Para medidas lineares que admitem erros superiores menor graduao da rgua (figs. 2 e 3).

    I Fig. 2 Medio de comprimento sem face de referncia Medio de comprimento com face de referncia Comprimento das rguas

    F ig . 3

    As rguas graduadas apresentam tamarlhos variveis, sendo, as mais corriuns, de: 150mm - aproximadamente 6"; 305mm - aproximadamente 12". Tipos Existem vrios tipos de rguas graduadas, alem do apresentado na fig. 1. Eis alguns: - Rgua de encosto interno (f ig . 4) ; - Rgua de profundidade ( f ig . 5) ; - Rgua de dois encostos, usada pelo ferreiro i f ig . 6 ) .

    Fig. 4

    ncorto externo (graduao na face oposta)

    Fig. 6

  • 212 FIT 007 CBS senai-sp

    I nforrnao Tecnolgica RBgua Graduada

    Condies de uso O encosto da escala deve estar perfeitamente plano e perpendicular borda, para uma boa medio. Veja como se fazem as diferentes medies:

    - Medio de comprimento com face interna de referncia (f ig . 7) ;

    - Medio de profundidade de rasgo ( f ig .8) ; - Medio desde a face externa do encosto ( f ig . 9).

    Fig. 7 Fig. 8

    Fig. 9

    Conservao da rgua i Para a boa conservaco da rgua, voc deve:

    evitar quedas; i a ..

    - evitar flexion-Ia ou torc-la, para que no se empene ou quebre; - - limp-la, aps o uso;

    - proteg-la contra a oxidao, usando leo, quando necessrio. Vocabulrio t6cnico Rgua graduada: esca Ia.

  • Operao Traar Retas no Plano

    E a operao por meio da qual se podem desenhar, em um plano, retas em diversas posies, tomando-se como base uma linha ou face de referncia e em pontos previamente determinados, utilizando-se diferen- tes instrumentos (figuras abaixo). Esta operao realizada como passo prvio para a execuo da maioria das operaes na fabricao de peas mecnicas em metalrgicas, para servir de guia ou referncia.

    Processo de execuo

    1 0 Passo Pinte a face da pea.

    Observaes 1 Afacedeveestarlisaelivredegorduras. 2 A face pode ser pintada com verniz ou a1vaiad.e.

    20 Passo Marque os pontos por onde vo ser tracadas as retas (f ig . 1 ) .

    30 Passo Apie a base do esquadro na face de re- ferncia (fig. 2 )

    40 Passo Trace com o riscador as retas, fazendo- as passar pelos pontos marcados ( f ig. 3 ) .

    -

    Fig. 1

    O bserw es I Os traos devem ser finos, ri tidos e feitos de uma s vez. 2 Para se traarem retas oblquas, procede-se da mesma maneira, utilizando-se a suta (fig. 4). 3 Para se efetuarem operaes de desbaste em peas de ferro fundido, os traos devem ser ponteados

    com puno de bico (fig. 5).

    I

    Foce de referncia /

    Fig. 2 L

    Fig. 4 Fig. 5

    1 Fig. 3

  • senai -sp CBS FO 04-A 1/2

    operao Limar Material Fino

    Esta operao se faz em metais de pouca espessura e de Iaminadas finos (at 4mm aproximadamente). Diferencia-se das outras operaes de limar pela necessidade de se fixar o material por meios auxiliares, tais como: calos de madeira, cantoneiras, grampos e pregos. Aplica-se na usinagem de gabaritos, lminas para ajuste e outros. Nesta operao, apresentam-se dois casos: um quando se limam bardas e outro quando se limam faces.

    Processo de execuo

    l? Passo Verifique se o material est desempenado. Se necessrio, desempene-o, utilizando o macete.

    20 Passo h c e .

    30 Passo Prenda a pea.

    O bservages 9 Use cantoneiras ou calos de madeira para evi-

    tar vibraes (figs. 1 e 2). 2 O traado deve ficar o mais prximo possvsl

    dos caios (fig. 3).

    40 Passo k ime de modo que ewke vih-qes.

    Observa* Para eliminar as vibraes que se apresentam ao i i - mar, deve-se deslocar a lima em posio oblqua i pea (fig. 4).

  • 212 FO 04-A ' CBS oemi -SD

    Operao Limar Material F i n ~

    50 Passo Verifique a superficie limada, com a rgua.

    Nota Quando se trata de limar as faces da chapa, esta se prende sobre madeira, conforme mostram as figs. 5, 6 e 7.

    Fig. 6 -

    Fig. 5

    -- ..

    Fig. 7

  • senai-sp CBS FO 05-A 112

    Operao Curvar e Dobrar Chapa Fina

    Dobrar chapa fina (espessura at 4mm, aproxima- damente) modificar sua forma, que normalmente se encontra plana, transformando-a em perfis angu- lares, circulares ou, tambm, mistos. %

    Consegue-se atravs da utilizao da morsa, marte- los ou macetes, auxiliados com mandris ou calos,

    .r: para se darem as formas desejadas (f ig. 1 ). . As peas executadas por esse processo so utiliza- . das na unio de outras peas e em montagens.

    Processo de execuo

    l? Passo Prenda a pea na morsa, observando o traado ( f ig . 2).

    Observao Use cantoneiras ou calos, quando for necessrio proteger as faces da pea ou fixar peas maiores que os mordentes da morsa.

    20 Passo Dobre ou curve (f ig. 3).

    Fig. 1

    Reca uo Verifique se o martelo ou o macete esto bem en- cabados e se a pea, os amss6rios e os calos esto bem presos.

    z*.?,;-.:%5,. ;; . " +* ,- q,? :? '-' , -I

    Observaes 1 Se necessrio, use uma proteo, para evitar sinais de pancada na pea (fig. 4). 2 Em casos de chapa muito fina ou material no-ferroso use macete (fig. 5).

  • 212 FO 05-A CBS senai -sp

    Operao Cuwar e Dobrar Chapa Fina

    3 Em casos de perfis curvos ou mistos, use acessrios adequados (figs. 6 ,7 ,8 e 9).

    4 Quando se tratar da construo de vrias peas, use estampos apropriados (fig. 10).

    Fig. 6

    - l3- 'rU-j

    Fig. 10 i-

    Talhadera sem

    Fig. 7 Fig. 8 Fig. 9

  • Ordem de Execuo

    Desempene a chapa.

    Trace e lime uma das bordas, para que ela fique plana. Observao: Retire o mnimo possvel de material. Veja FO 02 - A e 04 -A, e FIT 006 e 007. Trace o contorno e lime at o risco, verifican- do com o esquadro. Observao: Deixe 1,5mm a mais, para com- pensao da dobra.

    Trace e dobre em esquadro, obedecendo medida "B".

    Veja FO 05 -A.

    Ferramentas

    Rgua de controle Esquadro Lima chata mura Macete Escala R iscador Rgua de traar

    1 1 Mordente Chapa de cobre # 16 - 70 x 133 N? Quant.

    Denominaes e observaes Material e dimenses

    Ajustador FT 02 - A Folha 1/1 senai-sp Mordente Mecnico Escala 1 :I 1982

  • t

    QUESTIONRIO I FT 02 - A R e f .

    FT

    F IT

    FO

    1. Associe as colunas, escrevendo nos parnteses da coluna 1, os nmeros correspondentes aos da co- luna 2:

    Coluna 1 Coluna 2 Simbolos do grau de acabamento Correspondncia do smbolo ( ) v ( 1 ) Superf lcie alisada ( ) w ( 2 ) Superf lcie desbastada ) w ( 3 ) Superfcie em bruto Nas questes de 2 a 4, assinale "V" para as alternativas verdadeiras e "F" para as falsas.

    2. As rguas graduadas (escalas) so instrumentos: ( ) Usados para tomar medidas lineares. ( c) Usados apenas para medies com face de referncia. ( J ) Que podem ser graduados nos sistemas mtrico e ingls. ( /') Fabricados em dimenses variveis.

    3. Os instrumentos indicados para traar retas oblquas no plano so: ( ) Riscador e rgua graduada. ( Riscador e suta. ( ) Riscador e esquadro com base. ( ) Riscador e rgua de traar.

    4. Para evitar vibraes ao limar bordas e topos de materiais finos, devemos: (d ) Limar em posio oblqua, em relao pea. ( F ) Limar em posio transversal, em relao pea. ( ) Limar em posio longitudinal, em relao pea.

    O B S E R V A ~ E S MENO P T O

    t ..

    O P E R A O E S NOVAS

    Visto-- - - - - - - --- -

    Data ----.------- .-- ---

    A V A L I A ~ ~ ~ F I N A L Demonstrada em

    / / / / / / / /

    MENAO T E M P O S Previsto-- - - - - v - -

    Gasto-- ---- ----

  • Ficha catalogrfica

    S47c SENAI-SP. Chapas para cadeado. 2.ed. So Paulo, 1988. 22p (Srie Metdica Ocupacional, Ajustador Mecnico 1, 3 ) . 1- Ajustagem Mecnica. 2- SMO Ajustador Mecnico I. I- t. II- S.

    621.757 (CDU, IBICT, 1976)

    SENAI - Servico Nacional de Aprendizagem Industrial Departamento Regional de So Paulo Diretoria de Tecnologia Educacional Diviso de Material Didtico Av. Paulista, 750 - Bela Vista - SP - Brasil CEP 01310 - Fone: (011) 289-8022 SENAI - Instituico mantida e administrada pela Indstria

  • Sumrio

    Introduo

    FIT 018 Brocas (nomenclatura - caracte- r i s t i c a s - t i p o s )

    F I T 022 Fresas de escarear e rebaixar (escareadores)

    F I T 019 Paqumetro (nomenclatura e l e i - t u r a em decimos de milirnetros)

    FO 06-A Furar na fu rade i ra

    FO 07-A Escarear fu ro

    FT 03-A Chapas para cadeado

    Plano de t rabalho

    Questionrio

    Registro de tempo

    pgina

    2

  • Fstudanda e s t a unidade de instruo, voc vai aprender a me- d i r com paquimetro, f u r a r e escarear furo na furadeira .

    Voc t e r informa~es sobre: . nomenclatura, c a r a c t e r s t i c a s e t ipos de brocas . f resas , ou escareadores, de escarear e rebaixar . nomenclatura e l e i t u r a de paqumetro em dcimos de milime-

    t r o s

    Para r ea l i z a r a t a r e f a chapas para cadeado, voc executar, alm de operaes que j conhece, as seguintes operaes no- vas:

    . fu r a r na furadeira

    . escarear furo

  • senai-sp CBS FIT 018 113

    Informao Tecnolgica Brocas (Nomenclatura - Caractersticas - Tipos) So ferramentas de corte, de forma cilndrica, temperadas, com canais retos ou helicoidais. Terminam em ponta cnica e so afiadas com um ngulo determinado. . .

    Emprego Servem para fazer furos cil ndricos nos diversos materiais.

    Caractersticas As brocas se caracterizam: pela medida do dimetro; pela forma da haste; pelo material de fabricaqo.

    Tipos e Nomenclatura

    Broca helicoidal de haste cilndrica E utilizada presa em um mandril. Fabrica-se, geralmente, com dimetros normalizados de at 20mm (fig. 1).

    Haste Corpo Ponta I -

    Aresta Cortante

    i

    da ponta Fig. 1

    Broca helicoidal de haste cnica As brocas de haste cnica so montadas, diretamente, no eixo das mquinas. Isso permite prender com maior firmeza essas brocas, que devem suportar grandes esforos no corte. So fabricadas com dimetros normalizados de 3 a 100mm (fig. 2).

    Os tipos de brocas apresentados nas figs. 1 e 2 so os mais usados e somente se diferenciam na construo da haste. O ngulo da ponta da broca varia de acordo com o material para furar. A tabela, a seguir, indica os ngulos recomendveis para os materiais mais comuns:

    O X -

    '+

    Fig. 3 -

    ngulo 118'

    1 50

    125O

    1 00

    90

    60

    Material

    Ao macio (fig. 3) Ao duro Ao forjado Cobre e alumnio

    Ferro fundido e ligas leves

    Plsticos, fibras e madeira

  • 213 FIT 018 CBS senai-sp

    Informao Tecnolgca Brocas (Nomenclatura - Caractersticas - Tipos) As arestas de corte devem ter o mesmo comprimento (fig. 4). O ngulo de folga ou incidncia deve ter de g0 a 15O (fig. 5). Nessas condies, d-se melhor penetrao da broca no material.

    Fig. 4 Fig. 5

    Outros tipos de broca

    Broca de centrar Permite a execuo dos furos de centro nas peas que vo ser torneadas, fresadas ou retificadas entrepos- tas (figs. 6 e 7).

    Broca de centrar

    Fig. 6

    Broca de centrar com chanfro de proteo

    Fig. 7

    Broca com orifcios para fluidos de corte usada para produo contnua e em alta velocidade, que exige abundante lubrificao e refrigerao, principalmente em furos profundos (fig. 8 e 9). O fluido de corte injetado sob alta presso. No caso do ferro fundido e dos metais no ferrosos, os ca- nais so aproveitados para injetar ar comprimido, que expele os cavacos e a sujeira.

    entroda do fluido canais

    en!rada do fluido canais

    Fig. 8 Fig. 9

    Broca de canais retos usada, especialmente, para furar bronze e lato. Apresenta dois canais retilneos (fig. 10).

    I

    Fig. 10

  • senai-sp CBS FITO18 313

    I nforrnao Tecnolgica Brocas (Nomenclatura - Caractersticas - T i ~ o s ) Broca "canho" Tem o corpo semicil ndrico, com uma s aresta de corte. usada para furos profundos e de pequenos dimetros, pois, alm de ser mais robusta do que a broca helicoidal, utiliza o prprio furo como guia (fig. 11). Fig. 11

    Broca multipla ou escalonada empregada em trabalhos de grande produo industrial seriada (figs. 12 e 13). Serve para executar, na mesma operao, os furos e os rebaixos respectivos.

    Material da Broca

    1

    So fabricadas de ao rpido, ou de ao-carbono. As brocas de ao rpido so utilizadas para trabalhos que exigem alta velocidade de. corte.

    Fig. 12 Fig. 13

    Essas brocas oferecem maior resistncia ao desgaste e ao calor, sendo, portanto, mais econmicas que as de ao-carbono, cujo emprego tende a diminuir na indstria. Conservao Mantenha as brocas bem afiadas e com a haste em boas condies. Evite quedas e choques. Limpe-as aps o seu uso. Guarde-as em lugar apropriado.

  • sena i - sp CBS FIT 022 112

    Informao Tecnolg ica Fresas de Escarear e Rebaixar (Escareadores) So ferrapentas de corte em forma cilndrica, cnica ou esfrica, construdas de ao-carbono ou ao rpido e temperadas. Possuem arestas cortantes, destinadas a fazer rebaixos ou escareados em furos.

    So utilizadas na furadeira e podem ser fixadas no mandril porta-brocas ou diretamente no eixo principal.

    Emprego Servem para escarear ou rebaixar furos para alojamento de cabeas de parafusos e rebites.

    Caractersticas As fresas (escareadores) caracterizam-se pela forma, tamanho e tipo de haste, que pode ser @nica ou cil indrica.

    Fresa de rebaixar cilndrica, com guia ( f ig . 1 ) . Fresa de escarear cnico, com haste cilndrica ( f ig. 2). Fresa de escarear cnico, com haste cnica ( f ig .3) .

    Fresa de escarear cnico, com haste cilindrica (outro tipo), ( f ig. 4). Fresa de escarear esfrico, com espiga sextavada ( f ig. 5 ) .

    Fig. 4

    Nova l ha

    Fig. 5

  • 2/2 FIT 022 CBS - -

    senai-sp

    Informao Tecnolg ica Fresas de Escarear e Rebaixar (Escareadores) Os escareadores cnicos, em geral, tm o ngulo de 60 e 90. As figs. 6,7 e 8 mostram os tipos de escareadores e rebaixos feitos com os escareadores cnico, cilndrico e esfrico.

    Escareador com guia de Navalhas lntercambiveis ( f ig. 9). usado para rebaixar furos.

    navolho navalha espiga haste cnico

    Fig. 8 Fig. 6

    g+[&L

    corpo do escoreodor guio

    Fig. 9'

    Fig. 7

    Conservao

    Aps seu uso devem ser limpas e guardadas em lugar conveniente, para evitar quedas, choques e contato com outras ferramentas.

    VocabulOrio T6cnico fresa de escarear: esca reado r

  • senai -sp CBS FIT 019 1/4

    I nformao Tecnolgica Paqumetro (Nomenclatura e Leitura e m DAcimos de Milmetros) E um instrumento de medio (fig. 1 ). Permite lei- turas de frao de milmetros e de polegadas, atra- vs de uma escala chamada "vemier" ou "nnio" (fig. 2).

    Nomenclatura

    Medies Orelha

    Escala (polegadas)

    profundidade

    Nnio ou Vernier

    Fig. 2 r Bico Paqu imetro : constituio

    Emprego Fazer medio, com rapidez, em peas cujo grau de preciso aproximado at 0,02 milmetro, 11128" ou 0,001".

    O paqumetro composto de duas partes principais: corpo fixo e corpo mvel (cursar). Corpo fixo

    ORELHA F I X A

    DE POLEGAOAS

    Encosto de contoto M I C I Y E T R O S

    - BICO FIXO

    Rgua - graduada nos sistemas mtrico e ingls. Bico fixo - com encosto de contato com a pea, para medir externamente. Orelha fixa - parte fixa de contato com a pea. para medies internas.

    J

  • 214 FIT 019 CBS senai-sp

    Informao Tecnolgica Paqumetro {Nomenclatura e Leitura em Dcimos de Milmetros) Corpo mvel (Cursor)

    R F W A UOVEL F IXAOOR

    VERNIER(oal1 I

    O 1 4 R , I , , , . 1

    I r I

    o \?J i0

    ,/v H A S T E D E P R I i F U N D I I > l l J f / IMP I ILSOR

    BICO MOVEL -

    ' Encosto de contato

    I Fig. 4 Vernier - escala mtrica de 9 milmetros de comprimento (aproximaco de 0,lmm) e escala em po-

    legada, com 8 divises (aproximao de 11128"). Bico mvel - com encosto de contato com a peca, para medir externamente. Orelha mvel - parte mvel de contato com a pea, para medices internas. Haste de profundidade - unida ao cursor, servindo para tomar medidas de profundidade. Parafuso fixador - para fixar o cursor rgua; atua sobre mola. Mola - pequena lmina que atua eliminando as folgas do cursor. lmpulsor - serve de apoio para o dedo polegar movimentar o cursor.

    Leitura em Dcimos de Milmetros

    O vernier de 0,lmm tem um comprimento total de 9mm. Est dividido em 10 partes iguais (fig. 5). Cada diviso do vernier vale, portanto: 9mm : 10 = 0,9mm

    Assim, cada diviso do vernier 0,1 mm menor do que cada diviso da escala principal.

    ( C ' ' I O m m

    Fig. 5 Vernier de O, Imm (graduaes ampliadas)

    Observe a fig. 5: os primeiros tracos do vernier e da escala principal se distanciam de O,lmm, desde os tracos em coincidncia. Os segundos traos, ento, se distanciam de 0,2mm; os terceiros, de 0,3mm, e assim por diante. Disso resulta que, desde a coincidncia de traos do vem ier e da escala principal : - uma diviso do vernier d 0,lmm de aproximqo; - duas divises do 0,2mm de aproximaco; - trs divises do 0,3mm de aproximao etc.

  • senai-sp Ci3S FIT 019 314- . $

    Informao Tecnolgica Paqumetr0 (Nomenclatura e Leitura em Dcimos de Milmetros) Como ler em dcimos de milmetros Leia, na escala principal, os milmetros inteiros at antes do zero do vernier (na fig. 6 - 19mm). Conte, depois, os traos do vemier at que coincida com um traco da escala principal (fig. 6 - 6P trao), para obter os dcimos de mil metros.

    Na fig. 7, a leitura de 1,3mm, porque - o 1 (milmetro) da escala principal est antes do

    'zero" do vern ier; - a coincidncia se d no 3P trao do vernier.

    I

    F ig . 7 Graduaes ampliadas - L eitura 1,3mm I F ig . 8 Graduaes ampliadas - Leitura 185,8mm 1

    I 10 41

    I I 103,5 mm

    -

    F ig . 9 Graduaes ampliadas - Leitura 103,5mm

    -

    -.

    20 2! cm

    F ig . 10 Graduaes ampliadas - Leitura 200,7mm

  • 414 FIT 019 CBS senai-sp

    Informao Tecnolgica Paqufmetro (Nomenclatura e Leitura em Dcimos de Milmetros)

    Nesse caso, a leitura 59,4mm, porque: - o 59 da escala principal est antes do "zero" do

    vernier; - a coincidncia se d no 40 trao do vernier.

    Vocabulrio tcnico

    Bicos - garras externas, encosto; encostos externos; faces; pemas.

    59.4mm *;

    F ig . 1 1 ~iadua~es ampliadas - Leitura 59,4mrn

    Orelhas - garras internas; encostos in temos.

  • Operao Furar na Furadeira

    E a operao pela qual conseguimos fazer furos pela aa de rotao e avano de um broca, presa em uma furadeira (fig. 1).

    Fig. 1 I

    Os furos so feitos quando se necessita roscar ou introduzir eixos, buchas, parafusos o u rebites em peas que podero ter suas funes isoladas o u de conjunto. Processo de execuo

    1 o Passo Prenda a pea.

    Observaes 1 A fixao depende da forma e tamanho da pea; pode-se f ixar na morsa da furadeira (fig. 21, com

    grampos ou com morsa de mo (figs. 3 e 4).

    Fig. 2

    2 Para evitar perfurar a morsa ou a mesa da fura- deira, ponha um pedao de madeira entre a pea e a base de apoio desta (fig. 4).

    Fig. 3

    Fig. 4

  • 212 FO 06-A CBS sena i -sp

    Operao Furar na Furadeira

    20 Passo Prenda a broca no mandril (f ig. 5 ) . Observaes 1 Antes de fixar a broca, verifique, com o pa-

    qumetro, se tem o dimetro adequado e se est bem afiada.

    2 No caso de brocas de haste cnica, fixe-a di- retamente na rvore da mquina.

    3 Para furar chapas finas, selecione ou prepare a broca.

    30 Passo Regule a rotao e o avanco.

    Observao Consulte uma tabela de rotaces e avanos.

    40 Passo Regule a profundidade de penetrao da broca.

    a Apie a ponta da broca sobre a pea, atuando na alavanca de avano (fig. 6).

    b Gire a porca reguladora at uma distncia (H) do batente igual profundidade de penetra- o (P), mais a altura (a) do cone da broca (f ig . 7).

    Observao Quando o furo por executar passante, essa dis-

    - tncia (H) deve ter dois ou trs milmetros a mais, para assegurar a saida da broca.

    50 Passo Fure.

    r

    Fig. 5

    Precauo A broca e a pea devem estar bem presas. a Aproxime a broca da pea, acionando a alavanca de avano. b Centre a broca com o ponto onde se vai furar. c Ligue a mquina. d Inicie e termine o furo.

    Observaes 1 O fluido de corte deve ser adequado ao material. 2 Ao se aproximar o fim da furao, o avano da broca deve ser lento.

  • sena i -sp . CBS FO 07-A 111

    Escarear Furo

    Escarear furo a operaco que consiste em tornar cnica a extremidade de um furo, utilizando a furadei- ra e o escareador (fig. 1). O escareado permite que sejam alojados elementos de unio tais como parafusos e rebites, cujas cabeas :km essa forma (fig. 2).

    Fig. 1

    Processo de execuo

    1 ? Passo Prenda a pea.

    20 Passo Prepare a mquina. a Prenda o escareador n o mandril.

    -. *

    Fig. 2

    O bse wao O escareador deve ter o mesmo ngulo que a cabe- a d o parafuso ou rebite. b Regule a rotao, consultando uma tabela.

    30 Passo Escareie o furo da pea. a Regule a profundidade.do escareado. b Centre o escareador com o furo. c Ligue a mquina. d Execute o escareado (fig. 3). Observaes 1 O avano deve ser lento. 2 O f lu ido de corte deve ser de acordo com o ma-

    terial. 3 Nos escareados de preciso, utilizam-se escarea-

    dores com guia (fig. 4).

    40 Passo Verifique o escareado com o parafuso por usar ou com o paqul'metro (figs. 5 e 6).

    Fig. 3

    . Fig. 5 -

  • NO Ordem de Execuo Ferramentas I

    1 Desempene as chapas. Martelo

    2 Lime na largura.

    1 3 1 Trace e lime um topo, em esquadro. 4 Trace e dobre em esquadro, formando a

    primeira aba.

    I I Precauo: Verifique se a pea est6 bem presa. 21 1 5 1 Trace a segunda aba e os chanfros; lime e acerte as laterais.

    Trace, maque e faa os furos. Preaues: a) A pea deve ficar bem fixada. b) Reduza o avano da broca ao se aproximar o fim do furo. Veja FO 0 6 - A e FIT 018 e 019.

    R iscador Escala Rgua de controle Lima chata bastarda Esquadro Paqu metro Puno de bico Broca helicoidal I 1 Escareador

    7 Escareie. Veja FO 07 - A e FIT 022.

    1 2 Chapa para cadeado Ao ABNT 101 0 - 1020 1 118"x 1 112'Ix 50 NO Quant.

    Denominaes e observaes Material e dimenses Pea

    Ajustador FT o3 - A Folha 111 senai-sp Chapas para Cadeado Mecnico Escala I:I 1982

  • Nas questes de 1 a 3, assinale "X" para a a!te;nativa corre&. - I -- FIT 1 1. -As brocas caracterizam=s~p!~: -

    ( ) Forma da haste; material de fabricao; medida do comprimento. ( ) Medida do dimetro; medida do comprimento; ngulo da ponta. M Forma da haste; material de fabricaeo; medida do dimetro. ( ) Medida da haste; medida do dimetro; material de fabricaco.

    2. Os ngulos recomendveis da ponta da broca para furar ao macio e ao duro so: ( ) Anguio da ponta da broca de 118O e 125O . 04 Angulo da ponta da broca de 1180 e 150 . ( 1 Anguio da ponta da broca de 150 e 125O. ( ngulo da ponta da broca de 150 e 100 .

    3. As brocas helicoidais de haste cnica so montadas: ('Q No eixo da mq.;ina. ( 1 No mandril. ( ) No mandril ou no eixo da mquina.

    4. Nas figuras abaixo, indique com "X" as leituras corretas:

    O B S E R V A ~ E ~ IV MENAO P T.O.

    I A V A L I A O FINAL

    MENAO TEMPOS Previsto ---- -----

    t

    OPE R A ~ S NOVAS

    ;

    Demonstrado em

    / / / /

  • Ficha catalogrfica

    S47p SENAI-SP. Placa limada. 2.ed. So Paulo, 1988. 22p. (Srie Metdica Ocupacional, Ajustador Mecnico 1, 4). 1- Ajustagem Mecnica. 2- SMO Ajustador Mecnico I. I- t. II- S.

    621.757 (CDU, IBICT, 1976)

    SENAI - Servico Nacional de Aprendizagem Industrial Departamento Regional de So Paulo Diretoria de Tecnologia Educacional Diviso de Material Didtico Av. Paulista, 750 - Bela Vista - SP - Brasil CEP 01310 - Fone: (011) 289-8022 SENAI - Instituico mantida e administrada pela Indstria

  • Smr i o

    Introduo

    pgina

    F I T 002 Ao-carbono (noes preliminares) ' 3

    F I T 005 Mesa de trasagem e controle

    F I T 026 Esquadro de preciso

    FO 08-A Traar com graminho

    FO 09-A Limar superfcie plana paralela

    FO 10-A Limar superfcies planas em ngulo 13

    FT 04-A Placa limada

    Plano de trabalho

    Questionbrio

    Registro de tempo

  • Introduo

    Estudando s t a unidade de instruo voc vai aprender a t r a - ar com graminho e limar super f ic ie plana parale la ou em n- gulo.

    Voc t e r informaes sobre: . ao-carbono . mesa de traagem e controle . esquadro de preciso

    Para r ea l i z a r a t a r e f a placa limada, voc executar, alm de operaes que j conhece, as seguintes operaes novas: . t r a a r com graminho . limar super f c ie plana parale la . limar super f ic ie plana em ngulo

  • CBS FIT 002 112

    Informao Tecnolgica Ao - Carbono (Noces Preliminares)

    tudo o que se emprega na construo de objetos. Classificaco Os materiais se classificam em

    Materiais

    ferrasos metlicos

    Lno f errosos

    no metlicos i sintticos naturais +:r0 fundido

    Metais So materiais dotados de brilho. Em geral, so bons condutores de calor e eletricidade. Os materiais metlicos podem ser: - ferrosos - no ferrosos

    Metais ferrosos So os que contm ferro. Dentro desse grupo temos o ao.

    uma liga metlica composta de ferro e carbono. Ferro Metal encontrado na natureza em forma de minrio. Carbono Elemento tambm encontrado em grandes quantidades na natureza. Ao -carbono E resultante da combinao de ferro e carbono. A percentagem de carbono pode variar de 0,05% a 1,5%, aproximadamente.

    Formao A combinao de ferro e carbono se obtm derretendo-se o minrio de ferro juntamente com um funden- te (pedras calcreas) em fornos apropriados, usando-se o coque (carvo) como combustvel. Dessa primeira fuso, obtm-se a gusa, que levada a outros tipos de fornos para ser transformada em aocarbono, de cor acinzentada.

    Propriedades mecnicas

    I

    Pode ser soldado.

  • 212 FIT 002 CBS

    Informao Tecnolgica Ao - Carbono (Noces Preliminares)

    R= Pode ser forjado.

    -

    Pode ser trabalhado por ferramentas de corte.

    Pode ser larninado.

    Pode ser dobrado. ' 1

    Pode ser trefilado.

  • senai-sp CBS FIT 005 1/1

    Informao Tecnolgica Mesa de Tracagern e Controle

    um bloco robusto, retangular ou quadrado, cons- truido de ferro fundido ou granito. A face superior rigorosamente plana (figs. 1 e 2). O plano de referncia serve para traado com gra- minho, ou para o controle de superfcies planas.

    Construo As mesas de traagem e controle so tecnicamente projetadas e cuidadosamente constru idas; o ferro fundido dequalidade especial. As nervuras (fig. 3) so estudadas e dispostas de modo que no permi- tam deformaes, mantendo bem plana a face de controle.

    1

    ,Face de controle (plano retificado)

    F ig. 2 Mesa de traagem porttil ou de bancada

    Plano Bloco de ferro

    P com nivelador

    Ps com n iveladores

    F ig. 3 Vista inferior da mesa de traagem porttil

    As dimenses mais comuns das mesas aparecem na tabela abaixo:

    Dimenses (mm)

    Condies de uso Maneje as mesas de traagem com o mximo cui- dado; mantenha-as bem niveladas, utilizando, para isso, os ps niveladores (fig. 4). Conservao Mantenha a mesa limpa, engraxada e protegida com um tampo de madeira, a fim de no receber pancadas. Fig. 4

    Resumo Mesa de traagem e controle: instrumento de preciso, porttil ou no.

    *

    Bloco robusto i ferro fundido especiai, isento de tenses granito L Retangular ou quadrado. Possui nervuras, para evitar deformaes. Possui face de referncia para traado e controle de superfcie plana. Deve ser conservada limpa e protegida. Vocabulrio tdcnico Mesa de traagem e controle: desempeno de preciso.

  • senai -sp CBS FIT 26 1/2

    I nforrnao Tecnolgica Esquadro de Preciso

    So instrumentos de preciso em forma de ngulo reto, constru dos de ao-carbono retificado ou ras- pado e, as vezes, temperado.

    Emprego Usa-se para verificao de superfcies em nguio de 90 (fig. 1) . Classificam-se os esquadros quanto forma e ao tamanho.

    Forma Esquadro simples ou de uma s pea (fig. 2). Esquadro de base com Imina lisa, utilizado tam- bm para traar (fig. 3). Fig. 1 I I

    Esquadro com lmina biselada, utilizado para se obter melhor preciso, em virtude da pequena su- perfcie de contato (fig. 4). Tamanho Os tamant-ios so dados pelo comprimento da Imi- na e da base - I, e I, (fig. 4). Exemplo: esquadro de 150 x 100mm (fig. 4). Imina biselada

    N - 1

    Fig. 4

    Tabela - Dimenses em mm (de acordo com as normas da ABNT)

    Conservao Mantenha os esquadros isentos de golpes. Conserve-os sem rebarbas, limpos e no ngulo correto. - Lubrifique-os e guarde-os em lugar onde no haja atrito com outras ferramentas.

  • 2/2 FIT 026 CBS senai -sp

    Informao Tecnolgica Esquadro d e Preciso

    Cilindro-padro um esquadro de preciso, de forma cilndrica, fabricado de ao-carbono temperado e retificado.

    Emprego Usa-se para verificao de superfcies em ngulo de 900, quando a face de referncia suficientemente ampla para oferecer bom apoio. O cilindro-padro (fig. 5) tem suas duas bases rigorosamente perpendiculares a qualquer geratriz da sua superfcie cilndrica. Tambm a coluna-padro (fig. 6) possui as duas bases rigorosamente perpen- diculares a qualquer dos quatro planos estreitos talhados nas suas arestas longitudinais e cuidadosamente retif icados. A fig. 7 indica o modo de se proceder ao controle.

    Fig. 5 Cilindro -padro Fig. 6 Co luna-padro

    cili ndro-padro

    desempeno de preciso

    Fig. 7 Desempeno de preciso

    Conservao Mantenha o cilindro-padro isento de golpes. Limpe-o, lubrifique-o e guarde-o em lugar onde no haja atrito ou contato com outras ferramentas.

  • Operao Traar com Graminho

    a operao que consiste em trapr linhas para- lelas a um plana de referncia, sobre o qual desliza o graminho (fig. 1). Executa-se essa operacc), principalmente, na deter- minao de centros de peas, na traagem de ra- nhuras, rebaixos e furos.

    Trata-se de um trabalho importante, pois dele de- pende, em muito, o xito da execuo de vrias operaes de usinagem.

    Processo de execuo

    Caso I - Traado de paralelas a uma superfcie de refer6ncia

    10 Passo Pinte as faces que sero trapdas.

    20 Passo Posicione a pea.

    Fig. 1

    Observaes 1 Posiciona-se diretamente sobre a mesa de tracar, quando existe uma superfcie de referncia na

    peca (fig. 2). 2 Prende-se em uma cantoneira, quando a superfcie de referncia da pea no atende s necessidades

    do tracado (fig. 3). ~ ---

    Fig. 3

    3 Utilizamse calos elou macacos, quando no existe, na pea, superflcie de referncia (fig. 4).

    ' Linha de refedncia para o posicionamento horizontal

    I

    Macaco Fig. 4

    30 Passo Prepare o graminho.

    Rrecauo Cuidado para no se ferir com a ponta da agulha do grarninho.

  • operao 'Traar com Grarninho

    a Tome a altura da ponta do riscador naadimenso determinada (fig. 5) ou com o ponto de referncia (fig. 6).

    Fig. 6 I

    Observao Em caso de dimenses com maior preciso, utilize graminho com escala e vernier (fig. 7).

    Fig. 7

    40 Passo Trace. a Coloque o graminho em posio de uso.

    Bbs8rva5o A agulha do graminho deve ser inclinada no sentido do traco (fig. 8). i b Apie sobre o plano de referncia e trace.

    *..

    C------

    Fig. 8

  • senai - sp

    Operao

    --

    Traar com Graminho

    Observao Dependendo das necessidades d o tracado, o plano de referncia pode ser horizontal, vertical ou inclinado . (figs. 9 e 10).

    Caso II - Determinar centro de p e g s cilndricas

    Fig. 9

    10 Passo Posicione a peca sobre o bloco em V (fig. 11).

    Fig. 10 I

    20 Passo Regule a agulha do graminho em uma altura acima do centro e mais ou menos na metade do raio (fg. 12).

    Fig. 1 2

    30 Passo F a p o primeiro traco ( f ig. 13).

    . l? trao

    Fig. 13

  • 4/4 FO 08-A GBS senai -sp .-

    opera#~ Traar com Graminho

    49' Passo Gire a pea em 900 e faa novo trao ( f igs. 14 e 1 5) .

    50 Passo -Gire em 900 e trace (f ig. 16).

    60 Passo Gire em 900. e trace ( f ig . 1 7).

    70 Passo Regule o graminho, de modo que passe pelospontos A e B,e trace (fig. 18).

    89 Passo Gim a 900 e trace1 (fig. 19).

    Fig. 15 C

    Fig. 16

    Fig. 17

    Fig. 18 1

    mt i m Fig. 19

  • senai-sp CBS FO 09-A 111

    operao Limar Superfcie Plana Paralela

    a operao manual realizada com lima, para se obter superfcies planas e paralelas, utilizando-se, como elemento de controle, o graminho, o paqulmetro, o micrmetro ou o comparador, dependendo da pre- ciso requerida. Geralmente, esta operao empregada na confeco de matrizes, montagens e ajustes diversos. Proceso de execuo t

    l? Passo Lime uma face, at Que fique plana, para servir de referncia ao limado da outra face.

    Observao Devese retirar o m lnimo possvel de material.

    29 Passo Trace a pea.

    Precauo Cuidado para no se ferir com a ponta da agulha do graminho.

    a Coloque a superfcie limada da pea sobre a mesa de traar.

    b Trace com graminho todo o seu contorno, para obter uma linha de referncia (fig. 1).

    30 Passo Lime o material em excesso, observan- do a linha de referncia.

    40 Passo Retire as rebarbas e limpe a pea.

    50 Passo Verifique o paralelismo e a dimenso, usando paquimetro ( f ig . 2).

    Observao Para as peas de maior preciso, use o relgio com- parador (fig. 3) ou o micrmetro (fig. 4).

    Linha de referncia

    I Fig. 2

    .Fig. 3 Fig. 4 >

  • senai -sp CBS FO 10-A 1/2

    Operao Limar Superfcies Planas em ngulo E uma operao de limar plano, por meio da qual se obtm superfcies em ngulos reto, agudo ou obtuso. Suas aplicaes so inmeras, como, por exemplo: guias em diversos ngulos, "rabosde-andorinha", ga- baritos, cunhas e peas de mquinas em geral.

    Processo de execuo

    1 o Passo Prenda a pea e lime a face de referncia.

    29 Passo Traceonguloprevisto (figs. 1 e2).

    Fig. 2 Traado com suta. 1

    I H - *

    30 Passo Lime o material em excesso, observando o traado.

    A

    Observao Quando o excesso de material muito grande, deve-se cortar antes de limar

    o o O

    -

    40 Passo Termine de limar, verificando a planeza da face limada e o ngulo (f igs. 3 e 4).

    Fig. 1 Traado com esquadro.

    F ig . 3 Verifica.-o de superfcies em esquadro. Verificao de superfi'cies com

    Fig. 4 - transferidor.

    Observaes 1 A verificaco de superfcies internas em ngulo pode ser feita com esquadro ou gabaritos (figs. 5 e 6).

    I

    Fig. 5 Verificao com esquadro.

  • Limar Superfcies Planas em ngulo 2 Quando as peas so espessas e o ngulo reto, a perpendicularidade das faces limadas pode ser com-

    provada com esquadro ou com um cilindro de preciso sobre o desempeno (figs. 7 e 8).

    i[

    Fig. 7 Fig. 8

  • I 1 I Lime uma face da pea. NO

    Precauo: A pea deve estar bem presa na morsa.

    Ordem de Execuo

    I Observao: Retire o mnimo possvel de rriaterial. 1 I

    I

    1 2 / Limeumabordaemesquadro.

    Ferramentas

    Limas chatas (bastarda e rnura) Rgua de controle Esquadro Graminho Escala Riscador

    3

    Veja FO 08 - A e 09 - A e FIT 002,004 e 005.

    Observao: Retire o mnimo possvel de material. ' Paqu (metro Lime um topo, em esquadro, com a face e com a borda.

    4

    Observao: Retire o mnimo possvel de material.

    Trace e lime a face oposta, na medida.

    1 1 I Placa (Para FT 05 - A) I Ao ABNT 1010 - 1020 0 1/2"x 2"x 87

    5

    6

    1 N? je;;ant. 1 Denominaes e observaes

    Trace e lime a borda oposta, na medida. .

    Trace e lime o topo oposto, na medida.

    Material e dimenses

    / Ajustador1 Mecnico

    Placa Limada Escala 1: 1

  • Ficha catalogrfica

    S47p SENAI-SP. Plaza com rebaixas. 2.ed. So Paulo, 1988. 2ip. (Srie Metdica Ocupacional, Ajustador Mecnico 1, 5). 1- Ajustagem Mecnica. 2- SMO Ajustador Mecnico I. I- t. II- S.

    621.757 (CDU, IBICT, 1976)

    SENAI - Servico Nacional de Aprendizagem Industrial Departamento Regional de So Paulo Diretoria de Tecnologia Educacional Diviso de Material Didtico Av. Paulista, 750 - Bela Vista - SP - Brasil CEP 01310 - Fone: (011) 289-8022 SENAI - Instituico mantida e administrada pela Indstria

  • Sumrio

    Introduo

    F I T 0 2 8 Serra manual

    F I T 0 1 1 Ao ( c l a s s i f i c aes )

    FO 11-A Serrar manualmente

    FO 12-A Talhar

    pgina

    FO 13-A Afiar ferramentas de uso manual 1 3

    FT 05-A Placa com rebaixas 15

    Plano de t rabalho

    Questionrio

    Registro de tempo

  • Introduo

    Estudando e s t a unidade de instruo, voc vai aprender a s e r r a r manualmente, t a l ha r e a f i a r ferramentas de uso ma- nual.

    Voc t e r informaes sobre: . s e r r a manual . c lass i f i caes do ao

    Para r ea l i z a r a t a r e f a placa com rebaixos, voc executar, alm de operaes que j conhece, as seguintes operaes no- vas :

    . s e r r a r manualmente

    . t a l ha r

    . a f i a r ferramentas de uso manual

  • senai -sp CBS FIT 028 112

    I normao [email protected] Seira Manual

    Ferramenta manual composta de um arco de a.0-carbono, onde deve ser montada uma lmina de ao r- pido ou de aocarbono, dentada e temperada. A Imina possui furos em seus extremos, para ser fixada ao arco por meio ds pinos sitidadns RO suportes. O arco tem um supor& fixo e um suporte miavel, com UM corpo cilndrico r- roscedu, q ~ c ivrve pzra dar tens23 d lmina atravs de urna porca-borboleta (F'Eg. 1).

    A serra manuai 6 : ;-iieada parar cortar materiais; abri:. fcrcj~s; iniciar ;,u abrir rasgos.

    Do arco de serra O arco de serra caracteriza-se por rer r-egulaarei ou ajustivel, de a m r d ~ c m : o comprimento da lmina. provido de um esticador com urna porca.borboleta, qlie permite dar teriig, i irnii-ia. Para seu aciona- mento, o arco possui um cabo de madeira, plstico ou fibra.

    Da lmina de serra A lmina de serra caracterizada: pelo comprimento, qu comumei~te mede 8"', 10" ou 12'" de centro a centro dos furos; pela largura da lmina, que geralmente mede 1/2"; pelo nlirnero de dentes for ?@I?- gada (d/!"), que em geral de 18, 24 e 32 d/l" (fig. 2).

    0 s dentes das serras possuem irwir :::\e S'TO h-l~s3c::i~~- ;L>; 1 fterars d;7Lj ,L d ~ i ? ~ 4 len&:s, ens fraril~a ller- nada, confomiie 35 fias, ale 3 a 7

    a- - - -- -- - - -- - - - - - *- - - ----L - - .----a---

    -----!

    [ Fig. 5 Fia, 6 Fig 9 -- " - -- -- -- - -- -" - I

  • 212 FIT 028 CBS senai-sp

    Informao Tecnolgica Serra Manual

    Escolha da Imina de serra

    A Imina de.serra escolhida de acordo com: 1 . a espessura do material, que no deve ser me-

    nor que dois passos de dente (fig. 8); 2. o tipo do material: maior nmero de dentes pa-

    ra materiais mais duros.

    -

    Fig. 8

    Conservao

    D a tenso da Imina de serra apenas com as mos, sem empregar ferramentas. Afrouxe a Imina, ao terminar o trabalho.

    Resumo

    r arco - aocarbono Serra 5 lmina dentada - temperada, ao rpido ou ao-carbono (cabo - madeira, plstico ou fibra Caractersticas

    Do arco: comprimento regulvel, de acordo com a serra que ser usada. Da lmina: comprimento, largura e nmero de dentes por polegada.

    Escolha

    De acordo com a espessura do material (maior que dois passos de dentes). De acordo com o tipo de material (maior nmero de dentes para materiais duros).

  • senai-sp CBS FIT 011 114

    I nformao Tecnolgica Ao ao Carbono ~(Classif icaces)

    As normas estabelecidas pela ABNT que padronizam os aos segundo seu teor em carbono, elementos- ligas e mtodo de codificao de ferros-ligas e outras adies metlicas, foram baseadas na classificao SAE (Society of Automotive Engineers), sociedade de engenheiros de automotores; os aos em cuja de- signao existe a letra "D", precedendo os algarismos, tm composio qumica baseada na classificao DIN (ex Ao ABNT D 5128). O sistema numrico das normas ABNT est composto por quatro e cinco algarismos, que significam o se- guinte: O primeiro algarismo indica a classe do ao. Assim, o no "1" significa aos ao carbono; "2" aos-ligas com cromo; "3" aos-cromo-nquel; "5" aos ao cromo etc. (ver tabela 1). O segundo nmero indica a porcentagem aproximada do elemento de liga predominante. Os nmeros finais indicam a mdia do contedo de carbono em centsimos de, porcentagem; quando este ltimo igual ou passa de I%, o sistema numhrico passa a compor-se por cinco algarismos. Exemplos

    ABNT 1 O 55 L Porcentagem em carbono = 0.55%

    Ao comum Ao ao carbono

    ABNT 2 3 45 Porcentagem em carbono = 0,45% Elemento predominante : nquel = 3% Ao ao nquel

    Tabela no 1

    ABNT 3 3 10 T T r Porcentagem em carbono = 0.10% I Elemento predominante: nquel= 3% 1

    ABNT 5 2 100

    TT Porcentagem em carbono = I DO% I Elemento predominante:cromo = 2%1 A ~ O ao cromo I

    Tipos de Aos I NP ABNT I Tipos de Aos I NPABNT Aos ao carbono Aos comuns Aos de cavaco cu rto ressul f u rados Aos refosforados e ressulfu rados Aos ao mangans Aos ao n quel Aos ao nquel Aos ao nquel Aos ao cromo-n quel Aos ao cromo-n quel Aos ao cromo-nquel Aos ao cromo-n quel Aos inoxidveis e refratrios Aos ao molibdnio Aos ao carbono-molibdnio Aos ao cromo-molibdnio Aos ao cromo-n quel-molibdnio Aos ao nquel-molibdnio Aos ao nquel molibdnio Aos ao cromo Aos de baixo teor de cromo (para rolamentos) Aos de mdio teor de cromo (para rolamentos)

    Aos de alto teor de cromo (para rolamentos) Aos inoxidveis Aos ao cromo-vandio Aos ao si1 cio-mangans Aos ao si1 (cio-mangans Aos de trplice liga, cromo, nquel, molibdnio Aos de trplice liga, cromo, nquel, molibdnio Aos de trplice liga, cromo, nquel, molibdnio Aos de trplice liga, cromo, nquel, molibdnio Aos de trplice liga, cromo, nquel, molibdnio Aos de trplice liga, cromo, nquel, molibdnio Aos de baixa liga e de alta resistncia Ao fundido inoxidvel Ao fundido refratrio

  • 214 FIT 011 CBS senai-sp

    I nformao Tecmlgica Ao ao Carbono (Classificaces) Importncia do' Carbono O carbono 6 o elemento que fa.? com que uns aos sejam mais duros do que outros. Por essa razo, os aos se classificam segundo o teor de carbono que contenham. Assim, temos:

    Teor de Carbono (%)

    Tipo quanto dureza Tmpera

    Macio

    0,05 a 0,15

    No adquire tmpera

    krras iaminadas e perfiladas Peas comuns de mecnica

    Extra macio

    Peqas de grande dureza - Ferramentas de corte - Molas - Trilhos

    No adquire tmpera

    0,30 a O ,40

    Chapas - Fios Parafusos - Tubos estirados Produtos de caldeiraria

    Perfis do Ao-Carbono Nos aos-carbono, no s a qualidade est8 normalizada, mas tambm os diversos perfis ou formas.

    Apresenta inicia de Meio macio tgrnpera I

    0,60 a 1,50

    Esses perfis podem ser:

    Peas especiais de mquinas e motores. Ferramentas par a agricultura.

    Barras

    Duro a Extra duro

    Chapas I

    Adquire tmpera fci!

    Peas de grande dureza e resis- t6ncia. Molas - Cabos - Cutelaria.

  • senai-sp CBS FIT 011 314

    Informao Tecnolgica Ao ao Carbono (Classificaces) Tubos

    Fig. 7 I i

    Arames Perfil geralmente redondo, de pequeno dimetro, a arame apresenta-se estirada em fios (trefilado). Barras As barras, em gera!, tm 6 aii i 2 metros de comprimento e podem ser:

    Chapas As chapas, geraimente, so fabricadas

    D t

    nos tamanhos de: Imx2rn; . I m x 3m; 0,60m x 1,20m;

    com diferentes espessuras: finas: at 3mm; mdias: 3 a 5mm; grossas: 5mm ou mais.

    F ig. 1 3 - Quadradas Fig . 14 - Redondas -

  • 414 FIT 011 CBS senai-sp

    I nformaco Tecnolgica Aco ao Carbono (Classificaces)

    Tabela de Medidas das Espessu,~as As medidas das espessuras das chapas podem ser dadas em milmetros, em plegadas ou por nmeros-pa- dres denominados "fieiras". A tabela abaixo indica os nmeros da "fieira" U.S.G. e sua equivalncia em polegada e milmetro.

    Fieira

    ( * ) Bitola dos fabricantes de chapas dos Estados Unidos.

    8

    U.S.G. ( " 1 Espessu ra aproximada Fieira 1 Espessura aproximada pol. mm I 1 U.S.G. ( * I mm

  • operao Serrar Manualmente

    uma operao que permite cortar um material, utilizandose a serra (fig. 1). Emprega-se muito nos trabalhos de mecnica, pois, quase sempre, precede a realizao de outras ope- raes:

    Processo de execuo

    1 o Passo Prepare a serra. a Selecione a Imina, de acordo com o material e sua espessura. b Coloque a serra no arco, com os dentes voltados para a frente Ifig. 2). c Estique a Imina de serra, girando a porca-borboleta com a mo (fig. 2).

    Fig. 2

    20 Passo Trace e prenda o material na morsa.

    Observaes 1 A parte que ser cortada deve estar ao lado di-

    reito do operador (fig. 3) e prximo dos mor- dentes.

    2 Quando se trata de material de pouca espessu- ra, prende-se por meio de peas auxiliares, tais como: calos de madeira, cantoneiras e outras (figs. 4 e 5).

    I

    Fig. 4

  • 212 FO 11 -A CBS wnai -sp

    operao Serrar Manualmente

    50 Passo Serre.

    Observaes 1 Ao iniciar o corte, coloque a lmina junto ao

    trao, guiando-a com o dedo polegar (fig. 6) e ligeiramente inclinada para frente, a fim de evi- tar que se quebrem os dentes (fig. 7).

    2 Quando o corte longo, a Imina deve ser mon- tada conforme a fig. 8.

    I Fig. 6 I

    Fig. 8

    3 A preso da serra sobre o material feita apenas durante o avano e no deve ser excessiva. No re- torno, a serra deve correr livremente sobre o material.

    4 A serra deve ser usada em todo o seu comprimento, e o movimento deve ser dado apenas com os braos.

    5 O nmero de golpes no deve exceder a 60 por minuto.

    Precauo Ao se aproximar CP trmino do corte, diminua a velocidade e a presso de corte, para evitar acidentes.

    40 Passo Afrouxe a lmina; . , -

    . . ... ; . i*.

  • senai -SP CBS FO 12-A 112

    Operao Talhar

    E uma operao manual que consiste em cortar me- ta l com talhadeira o u bedame, pela ao de golpes d e martelo (fig. 1). Esta. operao executada pelo ajustador, para abrir rasgos, cortar cabeas de rebites, fazer canais de lubrificao e cortar chapas.

    Processo de execuo Fig. 1 1 0 Passo Trace, se necessrio (fig. 2). 20 Passo Prenda a pea.

    Observao Quando a pea tem as faces acabadas, os mordentes da msrsa devem ser cobertos com mordentes de material mais macio que o da pea.

    30 Passo Talhe. a Selecione a ferramenta.

    Observaes 1 N o caso -de rasgos que devam ser acabados a

    lima, deve-se deixar o material para essa ope- rao.

    2 Para facil itar o incio d o corte e evitar, ao final d o mesmo, a ruptura d o cavaco sobre o trao, e m certos casos. fazem-se chanfros nos extre-

    Fig. 2 @

    3 Para facil itar o corte e ter melhor guia, reco- menda-se fazer cortes de serra paralelos ao tra- ado (fig. 4).

    mos (fig. 3).

    4 A forma da ferramenta varia de acordo com o trabalho a realizar (figs, 5, 6 e 7).

    Fig. 3

    Corte de serra

    Fig, 4

    Fig. 5 Fig, 6

    -

    Fig. 7

  • 212 FO 12-A CBS semai-sp

    Operao Talhar - ---

    b Segure o bedame (fig. 8) e o martelo (fig. 9).

    - .

    Fig. 8

    c Bata com o martelo na cabea d o bedame o u da talhadeira, olhando para o corte da ferra- menta (fig. 10).

    Precauo Use culos de protea"~.

    Observaes 1 Mantenha a talhadeira ou o bedame na posio

    indicada na f ig. 11.

    2 Aumentando a inclinao da ferramenta, esta tende a penetrar no material (fig. 12); dimi- nuindo sua inclinao, tende a deslizarse (fig. 13).

    Fig. 9

    r

    Fig. 10

    Fig. 12 Fig. 13 Precau50 Ao final do corte, diminua a intensidade, para evitar um possr'lel acidente.

    3 N o caso de rasgos muito largos, abremse vrios rasgos, para facilitar a operao (fig. 14). 4 N o caso de cortes de chapas, procedese como indica a fig. 15.

    Fig. 14

  • operao Afiar Ferramentas de Uso Manual

    E a operao que consiste em preparar o gume o u a ponta das ferramentas, na esmerilhadora, com a f i - , nalidade de facilitar a penetrao ou dar condies de corte (fig. 1). Processo de execuo

    1 Passo Ligue a esmerilhadora.

    Precawo Todos os trabalhos de esmerilhamento implicam necessidade de proteger os olhos.

    Observao Retifique o rebolo, sempre que sua superficie de corte esteja irregular. 20 Passo Segure a ferramenta com as duas mos

    (fig. 2 ) .

    Precauo A ferramenta deve ser segurada com firmeza e aproximada do rebolo cuidadosamente ( f ig . 3) .i

    Fig. 1

    :;i** .- LI::?;.: .c. r':

    P

    Fig. 3 '

    30 Passo A fie a ferramenta. a Faa o contato da ferramenta com o rebolo,

    mantendo-a sempre acima do centro (fig. 4).

  • 2/2 FO 13-A CBS senai -sp

    Afiar Ferramentas de Uso Manual

    b Movimente a ferramenta, segundo o caso, con- forme indicado nas figs. 5,6,7 e 8.

    Observaib 1 No use o rebolo em um s6 ponto. Isso far um sulco em sua periferia. 2 Use somente a periferia do rebolo, conservando sua face. 3 Periodicamente mergulha-se a ferramenta em gua para evitar que se aquea em demasia.

    Precauo Cuidado com as pontas das ferramentas depois de afiadas.

    40 Passo Verifique o ngulo da ferramenta com verificador ( fig. Li) ou gonidmetro (f ig. 1 0).

  • Veja FO 11 - A e FIT 028.

    Arco de serra Limas chatas (bastarda e

    RBgua de controle

    4

    5

    Lime os rebaixas, na medida.

    D acabamento, nas faces. Limas quadradas (bastarda e mura)

    1 No

    1 Quant.

    Pea

    senai-s~

    Placa (Para FT 09 - A) Ao ABNT 1010 - 1020 (Da FT 04 - A)

    Denominaes e observaes Material e dimenses

    Folha 111 1982

    FT 05 - A Escala 1: 1

    Ajustador Mecnico Placa com Rebaixos

  • r I QUESTIONR I O I FT 05 - A R e f .

    Nas questes de 1 a 3, assinale "X" para a alternativa correta.

    FIT 1. No ao ao carbono, podemos dizer que: ( ) Maior quantidade de carbono torna o ao mais macio. ( ) Menor quantidade de carbono torna o ao mais duro. ( ) A quantidade de carbono determina a dureza do ao. ( ) A quantidade de carbono no determina a dureza do ao.

    2. As caractersticas das Iminas de serra so: ( ) Largura, material de construo e nmero de dentes. ( ) Comprimento, largura e nmero de dentes. ( ) Material de construo, comprimento e nmero de dentes. ( ) Nmero de dentes e comprimento.

    3. As lminas de serra so fabricadas de: ( ) Ao forjado e ao rpido. ( ) Ferro fundido e ao rpido. ( ) Ao ao carbono e ao fundido. ( ) Ao ao carbono e ao rpido.

    Assinale "V" para as alternativas verdadeiras e "F" para as falsas.

    ( ) A escolha da lmina de serra deve ser em funo da espessura e dureza do material a ser

    ( ) A lmina deve ser montada no arco de serra com os dentes voltados para a frente. ( 1 O nmero de dentes por polegada deve ser menor quando se trata de serrar chapas de pouca

    ( ) A presso da serra sobre o material feita apenas durante o avano.

  • Ficha catalogrfica

    S47p SENAI-SP. P para lixo. 2.ed. So Paulo, 1988. 28p. (Srie Metdica Ocupacional, Ajustador Mecnico 1, 6). 1- Ajustagem Mecnica. 2- SMO Ajustador Mecnico I. I- t. II- S.

    621.757 (CDU, IBICT, 1976)

    SENAI - Servico Nacional de Aprendizagem Industrial Departamento Regional de So Paulo Diretoria de Tecnologia Educacional Diviso de M~tsr ia l Didtico Av. Paulista, 750 - Bela Vista - SP - Brasil CEP 01310 - Fone: (011) 289-8022 SENAI - Instituico mantida e administrada pela Indstria

  • Sumr i o

    Introduo

    pgina

    2

    FIT 016 Furadeira ( t i pos , c a r ac t e r s t i c a s e acessrios)

    FIT 020 Velocidade de cur te na fu rade i ra ( t abe l a )

    FIT 021 Fluidos de cor te

    FIT 017 Mandril e buchas cnicas

    FIT 020-S Rebites e ferramentas de r eb i t a - gem manual 1 O

    Rebi t a r (cabea redonda)

    Rebi t a r (cabea escareada)

    P para l i xo

    Plano de trabalho

    Questionrio

    Registro de tempo

  • Introduo

    Estudando e s t a unidade de instruo, voc vai aprender a re- b i t a r com r e b i t e de cabea redonda ou de cabea escareada.

    Voc t e r informaes sobre: . t ipos , c a r ac t e r i s t i c a s e acessrios da furadeira . tabela de velocidade de co r t e na fy rade i ra . f lu idos de cor te . mandril e buchas conicas . r eb i t e s e ferramentas de rebitagem manual

    Para r e a l i z a r a t a r e f a p para l ixo , voc executar, alm de operaes que j conhece, as seguintes operaes novas: . r e b i t a r com r e b i t e de cabea redonda . r e b i t a r com r e b i t e de cabea escareada

  • nai -sp CBS FIT 016 112

    Informao Tecnolgica FU radeira (Tipos, Caractersticas e Acessrios) Mquina-ferramenta destinada a executar as opera- es de furao por meio de uma ferramenta em rotao (Fig. 1). O movimento da ferramenta, montada no eixo principal, recebido diretamente de um motor el- trico ou por meio de um mecanismo de velocidade, que pode ser um sistema de polias escalonadas ou um jogo' de engrenagens. O avano da ferramenta pode ser manual ou automtico.

    Emprego Serve para furar, escarear, rebaixar furos, roscar com machos e calibrar furos com alargador.

    Tipos Existem vrios tipos de furadeiras. As figuras 2,3, 4 e 5 mostram os mais comuns.

    Fig. 2 Furadeira eltrica porttil

    L*./> Fig. 1

    Fig, 4 Furadeira de coluna (de piso) F ig . 5 Furadeira radial

  • 212 FIT 016 CBS senai -sp

    Informao Tecnolgica Furadeira (Tipos, Caractersticas e Acessrios) Caractersticas As furadeiras s'e caracterizam: - pelo tipo de mquina; - pela potncia do motor; - pela gama de velocidades; - pela capacidade mxima para furar em ao; - pelo deslocamento mximo do eixo principal; - pela distncia mxima entre a coluna e o eixo principal.

    Acessrios - Acessrios so os elementos auxiliares que deve ter a mquina, para efetuar as operaes. So as seguintes: - mandril porta-brocas com sua chave; - jogo de buchas cnicas de reduo; - morsas; - sistema de refrigerao adaptado; - cunha para retirar mandril porta-brocas e buchas cnicas.

    Vocabulrio tcnico Eixo principal: Eixo porta-ferramentas ou rvore

  • senai-sp CBS FIT 020 111

    Informao Tecmlgica Velocidade de Corte na Furadeira (Tabela) Velocidade de Corte (Vc), na furadeira, a velocidade que ter um ponto na periferia da broca ao girar, durante o corte. Expressase em metros por minuto (mlmin). Os diferentes valores so obtidos, variando-se o nmero de rotaes por minuto do eixo principal da fu- radei ra. No caso das brocas, a velocidade de corte depende: do material a furar; do material da broca.

    Avano de Corte da broca a penetrao, em cada volta, que a broca realiza no material. Expressa-se, co- mumente, em milmetros por volta (mmlv). Na tabela abaixo, indicam-se os valores mdios de velocidade e avano de corte das brocas de distintos dimetros para os materiais usuais. Essa tabela apresenta valores para serem utilizados somente quando se usam brocas de ao rpido. Usan- do-se brocas de ao-carbono, os valores devem ser reduzidos metade.

    Observao As. velocidades de corte e avano foram extradas dos livros "Manual de1 Taller Mecnico", de Colvin Stanley, Ed. Labor, e "Alrededor de Las Mquinas-Herramientas", de Gerling, Ed. Revert SIA.

    Velocidade e avano para brocas de ao rpido (I)

    Material

    (I) Para furar com broca de ao-carbono, utilizar a-metade da rotao indicada na tabela.

    5

    I -

    Velocidade Corte (mlmin)

    O E

    F 3

  • senai-sp CBS FIT 021 112

    i nforrnao Tecnolgica Fluidos de Corte

    So usados para atuar como refrigerantes da ferramenta e da pea (fig. 1). Como lubrificantes da ferra- menta, para obter-se maior durabilidade do gume e para se conseguir melhor acabamento de superfcie nos trabalhos a executar.

    Empregam-se, geralmente, os seguintes I quidos co- mo fluidos de corte:

    leos de corte So leos minerais aos quais se adicionam compos- tos qumicos. So usados como se apresentam co- mercialmente.

    Solues de Corte So misturas de gua e outros elementos com leo solvel, enxofre, brax etc. Geralmente, devem ser preparadas.

    F e r r a m e n t a

    Fig. 1

    O fluido de corte mais utilizado uma mistura, de aspecto leitoso, que contm gua (como refrigerante) e de 5 a 10% de leo solvel (como lubrificante). A seguir, apresentamos um quadro com os fluidos de corte. Observe que, a cada fluido de corte, corres- ponde um nmero respectivo.

    A seguir, figura uma tabela que contm os fluidos de corte, recomendados de acordo com o trabalho que ser executado.

    N ? 1 2 3 4 5

    Fluido de Corte A seco Agua com 5% de leo solvel Agua com 8% de leo solvel 6leo mineral puro 61e0 mineral composto

    Material para

    trabalhar

    Ao-carbono 1020

    Ao-carbono 1045

    Ao-carbono acima de 1060 Aos-l i ga

    Ao inoxidvel

    Ferro fundido

    Alumiiio e suas ligas

    Bronze e lato

    Cobre

    NO 6 7 8 9

    10

    Furar

    2

    3

    3

    3 6

    1

    8

    2

    2

    Tornear

    1 2

    3

    3

    3

    1

    7 8 1 2

    1 , 6

    Fluido de Corte 6leo sulfurizado com ou sem cloro Querosene Querosene com 30% de leo mineral 6leo de coco (Palm Oil) OIeo solvel (para retificqo)

    Fresar

    2

    3

    3

    3

    1

    8

    2

    2

    Aplainar

    2

    3

    3

    3

    1

    8

    1

    2

    Retificar

    1 o

    1 o

    10

    1 o

    1 o

    1 O

    10

    1 o

    Roscar com ponta de

    ferramenta

    2 4

    3 5

    3 5

    4

    1 6

    7 6

    1 6

    1 6

    com macho ou tarraxa

    4

    4

    4

    5

    1 6 7 6

    1 6

    6 9

  • 212 FIT 021 CBS senai-sp

    Informao Tecnolgica Fluidos de Corte.

    Precauo Lave com gua e sabo as partes do corpo atingidas pelo fluido de corte; alguns fluidos de corte contm substncias que fazem mal pele.

    Resumo

    Fluidos de Corte Servem para: refrigerar a pea e a ferramenta;

    --i o--zG&; melhorar a qualidade da superfcie das peas.

    roleos de Corte: so encontrados prontos. Tipos mais usados

    Solues: devem ser preparadas; a mais usada o leo solvel.

    Precauo Lave as partes do corpo atingidas pelo fluido de corte, para evitar infeco da pele.

  • senai-sp CBS FIT Q17 112

    I nforrnao Tecnolg ica Mandril e Buchas Cnicas Mandril

    Elemento de ackcahono utilizado para a fixaqo de brocas, aiargadores, fresas de escarear e machos. formado por dois corpos que giram um sobre o outro. .

    Buchas Conicas

    Elementos que seivem para fixar o mandril ou a broca diretamente no eixo da mquina (fig. 4). Suas dimenses esto normalizadas dentro dos dis- tintos sistemas de medidas, tanto para os cones externos (machos) como para os cones internos (fmeas). Utilizam-se buchas cnicas de reduzo quando o cone interno for maior que o cone externo (figs. 4 e 5).

    Fig. 4

  • 212 FIT 017 CBS i

    senai-sp

    I nforrnao Tecnolgica Mandril e Buchas Cnicas .---,

    -

    Fig. 5 \cone n? 4

    O tipo de cone Morse um dos mais usados em mquinas-ferramentas e se encontra numerado de O (ze- ro) a 6 (seis). As buchas de reduo se identificam pela numerao que corresponde ao cone externo e ao cone interno, formando jogos de cone de reduo cuja numerao kompleta : 2-1 ; 3-1 ; 3-2; 4-2; 4-3; 5-3; 5-4; 6-4; 6-5.

    Exemplo Cone de reduo 4-3 significa que a parte externa 4 um cone macho nO 4 e a interna um cone fmea n? 3 (fig. 5).

    Cunha

    um instrumento de ao, em forma de cunha, uti- lizado para extrair, dos furos cnicos, as ferramen- tas fixadas por esse processo (fig. 6). Cuidados a observar Mantenha os cones limpos e sem rebarbas, para um ajuste correto. Lubrifique-os aps o uso.

    Fig. 6

  • senai-sp CBS FIT 020-S 112

    Informao Tecnolgica , Rebites e Ferramentas de Rebitagern Manual Um dos processos usados para unir firmemente duas ou mais chapas de metal, ou duas ou mais pe- as chatas de metal, a rebibgern. Consiste na li- gao por meio de rebites, geralmente do mesmo metal das peas que devem ser unidas.

    O Rebite uma pea de ao, cobre, alumnio OLI lato, de um dos formatos indicados nas figs. 1 a 3, nos casos mais comuns.

    Rebite de cabea redunda

    D

    Fig. 1

    Rebite de cabea chata ou plana

    D

    Fig. 3

    Na fabricao dos rebites observam-se certas propores das suas partes, em relao ao dimetro, confor- me est indicado em cada uma das figuras. Os comprimentos variam de acordo com a espessura total das chapas que devem ser unidas.

    Exemplos de especif icages - Rebite de ao de .1/4" x 112" (114" = dime-

    tro e 112" = comprimento til c), de cabea redonda.

    - Rebite de lato de 1/8" x 1/4", de cabea esca- reada.

    - Rebite de alumnio de 3/32" x 1/4", de cabea chata.

    Os furos nas peas a rebitar devem ter dimetro pouco maior do que o do rebite. A rebitagem em ao pode ser feita a frio at rebites de cerca de 6mm de dimetro. Para os de maiores dimenses, a rebitagem deve ser a quente, com os rebites aqueci- dos at6 a cor vermelho-clara. Fig. 4 A

    Fig. 5

    1

    Fig. 6

  • 212 FIT 0204 CBS senai-sp

    I nformao Tecnslgica Rebites e Ferramentas de Rebitagem Manual Rebitagem manual Para rebitar por processo manual, usam-se as seguintes ferramentas: o contra-estampo (fig. 7), o repuxa- dor (fig. 81, o estampo (fig. 9) e o martelo.

    A profundidade P do escareado, para trabalhos ge- rais, varia de 0,4 a 0,5 D (fig. 10).

    P

    Contra-estampo

    Fig. 7

    O contraestampo, em cujo rebaixo se aloja a cabea do rebite (figs. 11 e 121, apertado entre as man- dbulas da morsa de bancada ou introduzido no furo quadrado de uma bigorna.

    Repuxador

    Fig. 8 +

    Estampo para rebite

    Fig. 9

    O repuxador para rebite tem a face encostada na chapa superior. No seu furo se aloja a extremidade li- vre do rebite. Com o martelo, do-se golpes na cabea do repuxador, a fim de que as chapas se ajustem bem no local da rebitagem (fig. 11). O estampo, que tambm recebe choques do martelo, deforma a extremidade livre do rebite, at dar-lhe a conformao adequada, determinando o aperto definitivo das chapas (fig. 12).

    Fig. 12 C

  • senai-sp CBS FO 09-S 112

    Operao Rebitar (Cabeca Redonda) H em mecnica um processo de juno de peas em que se empregam rebites de cabea redonda. Neste caso, geralmente, fica uma salincia semi-esfrica nos dois lados da superfcie. Este tipo de rebitagem tem aspecto mais bonito que o de cabea escareada e oferece, tambm, maior resistncia. Este processo B muito usado em construo civil, em caldeira etc, porque a sua colocao por processo mecnica bastante simples.

    Processo de execuo

    1 0 Passo Prepare o rebite. Consulte a tabela ou calcule e, se neces- srio, corte no comprimento.

    20 Passo Faca a rebitagem. a Prenda o contra-estampo na morsa (fig. 1). O bservaqo Fixe bem o contra-estampo, evitando que ele se in- ciine ao iniciar o trabalho.

    b Coloque o rebite no furo. c Prenda as pecas, usando grampo ou morsa de

    mo (fig. 2), se necessrio. d Repuxe(fig.3).

    e Verifique o comprimento do material (fig. 4). f Faa a cabea do rebite com pancadas leves em toda a volta do material (fig. 5).

    Fig. 4

  • 212 FO 09-S CBS senai-sp

    Operao Rebitar (Cabea Redonda) Observao Evite dar pancadas em um s ponto, pois as mes- mas entortam o material (fig. 6).

    g Continue batendo at que a cabea do rebite esteja bem prxima do material (fig. 7).

    I

    i I I I Fig. 7

    h Termine a cabea, usando o estampo (fig. 8).

    Fig. 6

  • senai-sp CSS FO 08-S 112

    Operao Rebitar (Ca beca Escareada) A rebitagem (cabea escareada) feita quando se deve unir duas ou mais peas, de modo que a superfcie no tenha salincia. E o caso de certas peas de mquinas, ferramentas etc. que so unidas por este pro- cesso. Neste caso, a operao feita pelo ajustador, que deve saber execut-la muito bem. ~roksso de execuo

    1 o Passo Prepare o rebite. Se necessrio, corte no comprimento.

    20 Passo Faa a rebitagem. a Coloque o rebite (fig. 1 ). b Apie sobre uma base sEda (fig. 2). c Repuxe (fig. 3).

    d ata com a pancada do martelo (fig. 4).

    Fig. 1

    Fig. 4

    e Termine de rebitar, batendo com a bola (fig. 5).

    Fig. 2

    I

    Fig. 3

  • 212 FQ 08-S CBS senai -sp

    Operao Rebitar (Ca beca Escareada) 39 Passo Elimine o excesso de material.

    Use, para isso, lima, talhadeira ou esmeril, conforme o caso.

    Observao #No havendo rebite apropriado, use um pino cilndrico e proceda do modo seguinte: a Prenda o material na morsa (fig. 6). Se necessrio, use um molde (fig. 7) para evitar deformao.

    ] Fig. 6 Fig. 7

    b Rebite um lado. c Corte o material em excesso e rebite o outro lado. d D acabamento, com lima ou esmeril, conforme o caso.

    Notas a Quando o material entrar justo no furo, corte-o

    no comprimento, apie-o sobre uma base slida e rebite, dando inicialmente pancadas bem cen- tradas para que ele se encorpe (fig. 8); a seguir, termine a rebitagem com a bola do martelo. Fig. 8

    b Use um contraestampo, quando se tratar de re- bitagem de pea com escamado de um s lado (fig. 9). I Fig. 9 1

  • observa*^: Se necessrio, use cantoneira. Precauo: A pea deve estar bem presa.

    I Macete Rgua de traar

    , Lima chata (bastarda e

    2

    <

    4

    5

    6 '

    7

    .-

    - Q i rnura) Remonte as pontas, usando calco. calo Lime o topo do material e curve so~re o mandril, formando olhal.

    ---- --

    Dobre nas medidas, guiando-se por um traado em chapa. - - - - - - -- - -

    Lime no comprimento e faa o chanfro.

    Ao ABNT 1010 - 1020 0 1/8"x 5/8"x 380 Chapa preta. Ao ABNT 1010 - 1020

    *22 - 200 x 200

    Material e dimenses

    2

    1

    No

    senai-SP

    1

    1

    Quant.

    Cabo

    Concha

    Pea Denominaes e observaes

    Folha 1/2 1982

    FT 06 - A Escala 1 :2,5

    Ajustador Mecnico

    p para L ~ X O

  • Corte A 8

    -.-

    pea Ordem de Execuo

    Fure as abas da concha.

    Veja FIT 020 e 021. Rebite as abas.

    Veja FO 09 - S e F I T 20 - S . - --

    Marque, fure e escareie. Veja FIT 016 e 017. Localize o cabo, transporte a marcao dos furos e fure.

    Rebite o cabo.

    Veja FO 08 - S.

    Ferramentas

    Broca helicoidal Escareador Estampo Contra-estampo Repuxador

    Denominaes e observaes .

    4 3

    Material e dimenses

    P para Lixo

    1 4

    Escala 1:2.51 1982 1

    --

    Rebite cabea redonda (comprado) Rebite cabea redonda (comprado)

    - - -- -

    Ao A B N T 101 0 - 1020 0 1/8"x 318" Ao A B N T 1010 - 1020 0 1/8"x 5/16"

  • Nas questes de 2 a 5, assinale " X para a alternativa correta.

    I QUESTIONR I O

    2. Qual das alternativas enumera as trs caractersticas de uma furadeira: ( ) Potncia do motor; gama de velocidade; capacidade mxima para furar em ao. ( ) Tipo de mquina; tipo de mandril; pelo deslocamento mximo do eixo principal. ( ) Material de fabricao; potncia do motor; gama de velocidade. ( ) Potncia do motor; distncia mxima entre a coluna e o eixo principal; dimetro mximo da

    broca.

    FT 06 - A

    3. A velocidade de corte, no caso das brocas, depende de alguns fatores, que so: ( ) Material a furar e dimetro da broca. ( ) Material da broca e material a furar. ( ) Material a furar e avano de corte. ( ) Material da broca e dimetro da broca.

    R e f .

    4. Os fluidos de corte desenvolvem importante papel na usinagem dos metais. 0 s fluidos de corte so usados para atuar como: ( ) Refrigerante e lubrificante da pea e da ferramenta. ( ) Refrigerante e lubrificante da pea e da mquina. ( ) Refrigerante e lubrificante da mquina e da ferramenta. ( ) Refrigerante e lubrificante especfico para a ferramenta.

    5. O fluido de corte utilizado na operao de furar, em ao ao carbono 1020, 6: ( ) Agua, com 8% de leo solvel. ( ) leo mineral puro. ( ) Agua, com 5% de 6leo solvel. ( ) leo mineral composto.

    O B S E R V A ~ E S IU MENAO i? T.O. I I

    Visto.- - - - -. - - - - - ----

    Data - - - - - - - - - - - - .-- --

    OPE RAES NOVAS Demonstrada em / /

    A V A L I A O F I N A L MENO TEMPOS

  • R e f .

    FIT

    I QUESTIONRIO I FT 06-A Assinale "X" para a alternativa correta.

    6. O excesso de material para formar cabea redonda em um rebite com 5mm : ( 1 5,Omm ( 7,5mm ( 1 0,75mrn ( 1 8,5rnrn

    7. Completando as cotas, escreva os valores: 1,5; 0,8 e 1,32mm junto a cada tipo de rebitagern:

    8. No espao em branco, escreva uma das expresses da lista "A", completando a frase abaixo:

    No processo de juno de peas em que se empregam rebites, o tipo que oferece maior resistncia ode .........................................................................

    Lista "A":

    - Cabea escareada - Cabea redonda - Cabea estampada

    O B S E R V A ~ E S C< MENAO i? T.0.

    b OPERAES NOVAS

    visto.- - - - - - - --- - - - ---

    Dota - - - - - - - - - - - - ------

    A V A L I A O F I N A L Demonstroda em / / / / / / / /

    M ENAO TEMPOS Previsto-- -- -----

    Gasto-- ---- ----

  • Ficha catalogri4fica

    S47b SENAI-SP Bloco aplainado. 2.ed. So Paulo, 1988. 20p. (Srie Metdica Ocupacional, Ajustador Mecnico 1, 8). 1- Ajustagem Mecnica. 2- SMO Ajustador Mecnico I . I- t. II- S.

    621.757 (CDU, IBICT, 1976)

    SENA