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AMADO ALONSO: BIBLIOGRAFÍA COMENTADA BIENVENIDO PALOMO OLMOS Universidad Autónoma de Madrid R ESUMEN En la primera parte de este artículo corrijo errores y completo datos de mi «Bibliografía de Amado Alonso» (Cauce, 18-19/1995-96, 529-561 (en homenaje a Amado Alonso: 1896-1996)). En la segunda, resumo y comento los contenidos de todos los artículos y libros de Amado Alonso con el objetivo de suscitar en los estudiantes de Filología una vuelta a los textos de nuestro autor y su consi- guiente presencia en las aulas universitarias, que se verán iluminadas por sus investigaciones lingüísticas, literarias y pedagógicas. Cuando el texto aparece publicado en varios lugares, su resumen lo incluyo en el cauce editorial más accesible. Dejo fuera las reseñas que publicó y los libros que tradujo. P ALABRAS CLAVE Amado Alonso: bibliografía, libros, artículos, reseñas, traducciones, resu- men y comentarios. ABSTRACT In the first part of this article I correct some errors and complete informa- tion for my «Bibliografía de Amado Alonso» (Cauce, 18-19/1995-96, 529-561 (en homenaje a Amado Alonso: 1896-1996)). In the second, I offer a summary and commentary of the contents of all the articles and books by Amado Alonso with the aim of awakening the interest of Philology students in this author so that these works will appear again on the curriculum of university studies with all the linguistic, literary and pedagogical research they contain. When any of the texts has been published more than once, the summary will be found in the most accessible source. I do not include the reviews he published or the books he translated. l.WCK, Revista de Filología ¡su Didáctica, n." 20-21. 1997-98 / págs. 183-232 183

Amado Alonso: Bibliografía comentada · 2008-11-06 · AMADO ALONSO: BIBLIOGRAFÍA COMENTADA 1996)), ofrece 210 fichas, además de información sobre las reseñas que han recibido

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Page 1: Amado Alonso: Bibliografía comentada · 2008-11-06 · AMADO ALONSO: BIBLIOGRAFÍA COMENTADA 1996)), ofrece 210 fichas, además de información sobre las reseñas que han recibido

A M A D O A L O N S O : B I B L I O G R A F Í A C O M E N T A D A

B I E N V E N I D O P A L O M O O L M O S

Universidad Autónoma de Madrid

R E S U M E N

En la primera parte de este artículo corr i jo errores y comple to datos de mi «Bibliografía de Amado Alonso» (Cauce, 18-19/1995-96, 529-561 (en homenaje a Amado Alonso: 1896-1996)). En la segunda, resumo y comento los contenidos de todos los artículos y l ibros de Amado Alonso con el objet ivo de suscitar en los estudiantes de Filología una vuelta a los textos de nuestro autor y su consi­guiente presencia en las aulas universitarias, que se verán i luminadas por sus investigaciones lingüísticas, literarias y pedagógicas. Cuando el texto aparece publ icado en varios lugares, su resumen lo inc luyo en el cauce editorial más accesible. Dejo fuera las reseñas que publ icó y los l ibros que tradujo.

P A L A B R A S CLAVE

A m a d o Alonso: bibl iografía, l ibros, artículos, reseñas, traducciones, resu­men y comentarios.

A B S T R A C T

I n the first part o f this article I correct some errors and complete in forma­t ion for m y «Bibliografía de A m a d o Alonso» (Cauce, 18-19/1995-96, 529-561 (en homenaje a A m a d o Alonso: 1896-1996)). I n the second, I offer a summary and commentary o f the contents o f all the articles and books by A m a d o Alonso w i t h the a im of awakening the interest o f Phi lo logy students in this author so that these w o r k s w i l l appear again o n the curr icu lum of university studies w i t h all the l inguistic, l iterary and pedagogical research they contain. W h e n any o f the texts has been publ ished more than once, the summary w i l l be f o u n d i n the most accessible source. I d o not include the reviews he publ ished or the books he translated.

l.WCK, Revista de Filología ¡su Didáctica, n." 20-21. 1997-98 / págs. 183-232

1 8 3

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BIENVENIDO PALOMO OLMOS

K E Y W O R D S

A m a d o Alonso: b ib lography, books , articles, reviews, translations, sum­mary, commentary.

R É S U M É

Dans la première partie de ce travail, je corrige des erreurs et je mets à jour des données de ma «Bibliografîa de Amado Alonso» (Cauce, 18-19/1995-96, 529-561 (en homenaje a Amado Alonso: 1896-1996)). Dans la deuxième, je résume et je fais des commentaires sur les contenus de tous les articles et de tous les livres de A m a d o Alonso dans le but de susciter auprès des étudiants de p h i l o ­logie u n retour aux textes de l'auteur et la présence de celui-ci dans les salles de classe universitaires, où l 'on tirera prof i t de ses recherches l inguistiques, l i t ­téraires et pédagogiques. Q u a n d le texte est publ ié à plusieurs endroits, je fais le résumé de l 'édit ion qu i est plus accessible. Je passe outre les comptes ren­dues qu ' i l publ ia et les livres qu ' i l avait traduits.

M O T S - C L É

Amado Alonso: b ib l iographie , livres, articles, comptes rendues, traductions, résumé, commentaires.

I N T R O D U C C I Ó N

H e p a r t i d o d e l a s b i b l i o g r a f í a s e x i s t e n t e s . La p r i m e r a , d e 1 9 4 6

(Bibliografía de Amado Alonso. Homenaje de sus discípulos, I m p r e n t a

C o n i , B u e n o s A i r e s , 1 9 4 6 ) , c o n t i e n e 1 5 4 f i c h a s . La s e g u n d a , d e 1 9 5 2

( « B i b l i o g r a f í a d e A m a d o A l o n s o , b ) a d d e n d a » , p o r A l n a ] M i a r í a ] B [ A R R E -

N E C H E A ] , e n Buenos Aires Literaria, 1 - 1 / 1 9 5 2 , 8 - 1 0 ) , l l e g a a 1 8 2 . La t e r c e ­

r a , d e 1 9 5 3 ( « B i b l i o g r a f í a d e A m a d o A l o n s o » , Nueva Revista de Filología

Hispánica, V I I / 1 9 5 3 , 3 - 1 5 ) , r e ú n e 2 0 0 f i c h a s . La c u a r t a , d e 1 9 7 7 ( « A m a d o

A l o n s o . P r e s e n t a c i ó n , r e c o p i l a c i ó n y b i b l i o g r a f í a » , p o r S e r g i o S E R R Ó N ,

Pértiga [ I n s t i t u t o E x p e r i m e n t a l «Rafael A l b e r t o E s c o l a r Lara», M a r a c a y ,

V e n e z u e l a ] , 2 - 3 / 1 9 7 7 , 1 0 - 5 5 ) , r e ú n e 1 4 0 f i c h a s o r d e n a d a s p o r t e m a s ,

p e r o r e p i t e l i t e r a l m e n t e l a s b i b l i o g r a f í a s a n t e r i o r e s . La q u i n t a , d e 1 9 9 5 -

9 6 («B ib l i og ra f í a d e A m a d o A l o n s o » , p o r B i e n v e n i d o P A L O M O O L M O S , e n

Cauce, 1 8 - 1 9 / 1 9 9 5 - 9 6 , 5 2 9 - 5 6 1 ( e n h o m e n a j e a A m a d o A l o n s o : 1 8 9 6 -

1 8 4

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A M A D O ALONSO: BIBLIOGRAFÍA COMENTADA

1 9 9 6 ) ) , o f r e c e 2 1 0 f i c h a s , a d e m á s d e i n f o r m a c i ó n s o b r e l a s r e s e ñ a s q u e

h a n r e c i b i d o l a s p u b l i c a c i o n e s d e A m a d o A l o n s o .

I. CORRECCIONES Y ADIC IONES A LA B I B L I O G R A F Í A D E 1 9 9 5 - 9 6

El n ú m e r o r e m i t e a l a s f i c h a s d a d a s a l l í . C o r r i j o l o s e r r o r e s o b s e r v a ­

d o s y a ñ a d o l o s n u e v o s d a t o s q u e h e c o n s e g u i d o r e c o p i l a r . A g r a d e z c o

a L u c i l a P a g l i a i d e l a U n i v e r s i d a d d e B u e n o s A i r e s y a D a n i e l M a r t í n M a -

y o r g a ( d i r e c t o r d e R e l a c i o n e s I n s t i t u c i o n a l e s d e T e l e f ó n i c a d e A r g e n t i n a )

e l h a b e r m e p r o p o r c i o n a d o a l g u n o s t e x t o s p u b l i c a d o s e n La Nación y e n

o t r a s r e v i s t a s . S u b d i v i d o e s t a s e c c i ó n e n t r e s a p a r t a d o s : 1 ) f i c h a s a b s o r ­

b i d a s e n o t r a s ; 2 ) n u e v o s d a t o s q u e c o m p l e t a n la f i c h a b i b l i o g r á f i c a o

c o r r i g e n e r r o r e s ; 3 ) i n d i c a c i ó n d e c i u d a d y a ñ o d e l l i b r o o a r t í c u l o r e s e ­

ñ a d o p o r A m a d o A l o n s o . La n u m e r a c i ó n a r á b i g a r e m i t e a l o s n ú m e r o s

d e l a s f i c h a s d e Cauce ( 1 8 - 1 9 / 1 9 9 5 - 9 6 ) .

1 ) Fichas absorbidas en otras

La l e c t u r a d e l o s t e x t o s d e A m a d o A l o n s o p a r a la r e d a c c i ó n d e e s t e

a r t í c u l o m e h a p e r m i t i d o d e s c u b r i r i d e n t i d a d e s e n t r e e l l o s , n o p e r c i b i d a s

a l r e d a c t a r la b i b l i o g r a f í a p u b l i c a d a e n Cauce. M á s a d e l a n t e m a t i z a r é

a l g o m á s e s t a s s e m e j a n z a s , q u e v a n d e s d e la r e p e t i c i ó n l i t e r a l a la i n c o r ­

p o r a c i ó n d e p á r r a f o s e n t e r o s o a la a b s o r c i ó n p a r c i a l . P e r o e s t a t a r e a

d e b e r á p r e c i s a r s e c o n m u c h o m á s d e t a l l e f i l o l ó g i c o y c o n c e p t u a l e n la

f u t u r a p u b l i c a c i ó n d e u n a s o b r a s c o m p l e t a s d e n u e s t r o a u t o r . E s m i

i n t e n c i ó n ir r e a l i z a n d o c o t e j o s d e l o s t e x t o s p a r a p r e p a r a r e s e c a m i n o a

l a s o b r a s c o m p l e t a s . El n ú m e r o i n d i c a la f i c h a b i b l i o g r á f i c a t a l c o m o a p a ­

r e c i ó e n Cauce ( 1 8 - 1 9 / 1 9 9 5 - 9 6 , 5 2 9 - 5 6 1 ) .

4 . E n la f i c h a 2 0 7 .

2 2 . E n l a s f i c h a s 5 1 y 5 6 .

2 5 . El a p é n d i c e v i l s e r e p i t e p a r c i a l m e n t e e n la f i c h a 4 2 .

2 9 . E n l a s f i c h a s 5 7 y 1 8 9 .

3 6 . E n l a s f i c h a s 4 5 y 1 8 9 .

4 2 . T e x t o e x t r a í d o d e la f i c h a 2 5 ( = a p é n d i c e v i l ) .

4 7 . E n l a s f i c h a s 5 1 y 2 0 7 .

5 8 . R e p e t i d o e n la f i c h a 6 6 .

6 3 . E n la f i c h a 7 3 -

6 5 . R e p i t e la f i c h a 6 4 .

6 6 . C o p i a l i t e r a l d e la f i c h a 5 8 .

7 0 . E n la f i c h a 7 3 .

1 8 5

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BIENVENIDO PALOMO OLMOS

1 8 6

7 2 . R e p e t i d o e n la f i c h a 9 0 ( = a p é n d i c e i ) .

7 6 . T e x t o i d é n t i c o a la f i c h a 8 4 . S e i n c l u y e n e n la f i c h a 2 0 7 c o n e l

t í t u l o « O r í g e n e s d e l s e s e o a m e r i c a n o » .

8 4 . T e x t o r e p e t i d o e n l a s f i c h a s 7 6 y 2 0 7 .

1 0 4 . El «Prefacio» a b s o r b e l a f i c h a 1 2 8 .

1 0 8 . S e i n c l u y e e n la f i c h a 1 2 2 .

1 2 2 . I n c l u y e t a m b i é n l a s f i c h a s 1 0 8 y 1 2 5 .

1 2 5 . P a s a a la f i c h a 1 2 2 .

1 2 8 . E x t r a í d o d e l «Prefacio» d e la f i c h a 1 0 4 .

1 4 1 . El e s t u d i o d e «El m a n u s c r i t o . . . » s e r e p i t e e n la f i c h a 2 0 7 b a j o e l

t í t u l o « G r a m á t i c a y e s t i l o f o l k l ó r i c o s e n la p o e s í a g a u c h e s c a » .

1 4 7 . S e c o m p l e t a e n la f i c h a 1 6 8 .

1 5 0 . S e r e p i t e e n la f i c h a 2 0 7 b a j o e l t í t u l o «La b a s e l i n g ü í s t i c a d e l

e s p a ñ o l d e A m é r i c a » .

1 5 1 . A b s o r b i d o e n la f i c h a 2 0 7 .

1 5 3 . E x t r a í d o d e l « P r ó l o g o » d e la f i c h a 1 6 6 .

1 6 8 . C o m p l e t a e l t e x t o d e la f i c h a 1 4 7 .

1 8 9 . I n c o r p o r a t a m b i é n l a s f i c h a s 2 9 , 3 6 y 6 8 .

1 9 3 . C o m p l e t a la f i c h a 1 8 5 .

2 0 7 . I n c o r p o r a t a m b i é n l a s f i c h a s 4 , 4 7 , 5 1 , 7 6 ( = 8 4 ) , 8 2 , 9 0 , 1 4 1 ,

1 5 0 y 1 5 1 .

2 0 9 . I n c o r p o r a t a m b i é n l a s f i c h a s 6 5 ( = 6 4 ) y 2 0 4 .

2 ) Adiciones y correcciones a las fichas ( C a u c e , 18-19/1995-96,

529-621)

La b i b l i o g r a f í a d e 1 9 5 3 s e p u b l i c ó e n Nueva Revista de Filología His­

pánica.

1 7 . E s t a c o n f e r e n c i a s e r e s u m e t a m b i é n e n La Nación, 2 0 d e o c t u ­

b r e d e 1 9 2 9 , p á g . 8 .

19- El t e x t o s e p u b l i c ó e n la s e c c i ó n A r t e s - L e t r a s , p á g . 1 5 .

2 9 . S e r e p i t e í n t e g r o e n Anales de la Institución Cultural Española,

I I I - 2 / 1 9 5 3 , 4 1 4 - 4 1 9 .

3 1 . S u t í t u l o e s «Un p r o b l e m a e s t i l í s t i c o d e Don Segundo Sombra». E n

Anales de la Institución Cultural española o c u p a l a s p á g i n a s 4 0 8 - 4 1 4 .

3 3 - S u «P ró logo» o c u p a l a s p á g i n a s 9 - 1 5 .

4 1 . S e p u b l i c ó e n La Nación, v i e r n e s 2 5 d e a g o s t o d e 1 9 3 3 , p á g i n a 6.

6 0 , 1 8 9 y 1 9 8 . Archivfür das Studium der neueren Sprachen.

7 3 - W . A t k i n s o n n o r e s e ñ a e l l i b r o d e A m a d o A l o n s o e n e s e a r t í c u ­

l o . R. L. e s R a i m u n d o L i d a .

9 6 . El t í t u l o e s «El c o n t e n i d o e n la p o e s í a d e P a b l o N e r u d a » .

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AMADO ALONSO: BIBLIOGRAFÍA COMENTADA

1 0 7 . El t í t u l o e s « H e r e d i a c o m o c r í t i c o l i t e ra r io» .

1 2 0 . El t e x t o s e p u b l i c ó e n Revista de Filología Hispánica.

1 2 5 . S e p u b l i c ó e n la s e c c i ó n A r t e s - L e t r a s , p á g . 1.

1 2 8 . S e p u b l i c ó e n la s e c c i ó n A r t e s - L e t r a s , p á g . 1.

1 6 7 . La « A d v e r t e n c i a » a b a r c a l a s p á g s . v - v n .

1 9 0 . El a r t í c u l o s e t i t u l a « C ó m o n o s e p r o n u n c i a b a n l a s c y z a n t i ­

g u a s » .

1 9 4 . El t í t u l o e s «El i d e a l c l á s i c o d e la f o r m a p o é t i c a » .

2 0 5 . S e r e p r o d u c e t a m b i é n e n Thesaurus. Boletín del Instituto Caro

y Cuervo. Muestra Antológica 1945-1985, s e l e c c i ó n y e d i c i ó n p o r R u b é n

P á e z P a t i n o , t o m o 11: Historia de la Literatura, Filología y Análisis litera­

rio, S a n t a f é d e B o g o t á , 1 9 9 3 , p á g i n a s 3 - 2 6 .

2 1 1 . De la pronunciación medieval a la moderna en español,

G r e d o s , M a d r i d , 1 9 9 8 , t o m o t e r c e r o , u l t i m a d o y d i s p u e s t o p a r a la

i m p r e n t a p o r R a f a e l L a p e s a [ d e i n m e d i a t a a p a r i c i ó n ] .

E x i s t e u n t e x t o d e A m a d o A l o n s o q u e n o r e c o g e n i n g u n a d e l a s

b i b l i o g r a f í a s y q u e a ú n n o h e l o g r a d o e n c o n t r a r a p e s a r d e l a s m ú l t i p l e s

g e s t i o n e s r e a l i z a d a s p o r m í . E s t á p u b l i c a d o e n u n a o b r a c o l e c t i v a t i t u l a ­

d a Almanaque de la mujer para 1929 p u b l i c a d a e n B u e n o s A i r e s e s e

a ñ o . E s t a o b r a s e a n u n c i a b a e n La Nación ( d o m i n g o 2 1 d e a b r i l d e 1 9 2 9 ,

p á g i n a 1 5 ) a s í : «Al f in a p a r e c i ó l o q u e a B u e n o s A i r e s f a l t a b a . U n a l m a ­

n a q u e m a r a v i l l o s o . B a s t a h o j e a r l o o l e e r e l í n d i c e p a r a s e n t i r la n e c e s i ­

d a d d e c o m p r a r l o . 4 5 0 p á g i n a s , m á s d e 3 0 0 g r a b a d o s , l e c t u r a s e n t r e t e ­

n i d a s p a r a t o d o e l a ñ o , p á g i n a s d e s o r p r e s a . L i t e r a r i o , a r t í s t i c o , e n c i c l o ­

p é d i c o , i n f o r m a t i v o y m u n d a n o . E s c r i t o p o r l o s m e j o r e s e s c r i t o r e s d e l

pa í s» . S e v e n d í a e n la L i b r e r í a La F a c u l t a d , F l o r i d a 3 5 9 , a l p r e c i o d e 2 . 5 0

$. E n l o q u e s e m e a l c a n z a , la ú n i c a n o t i c i a d e e s t e t e x t o la d a A l f o n s o

R e y e s e n s u Diario 1911-1930 ( U n i v e r s i d a d d e G u a n a j a u t o , 1 9 6 9 ) ,

d o n d e d i c e : «Me e x p u s o a y e r [21 d e e n e r o d e 1 9 2 9 ] A. A l o n s o e l a s u n t o

d e l a r t í c u l o q u e h a d a d o a l Calendario de la mujer [ t i e n e q u e r e f e r i r s e

a l Almanaque de la mujer] s o b r e «la l u n a e n e l m a r riela', d e

E s p r o n c e d a , q u i e n q u i s o d e c i r rehíla> ( p á g i n a 2 4 7 ) . C o n f í o e n q u e a l g ú n

i n v e s t i g a d o r d e B u e n o s A i r e s o d e H i s p a n o a m é r i c a l o g r e d a r c o n e s t e

t e x t o d e s c o n o c i d o y m e l o h a g a l l e g a r . L o m i s m o s o l i c i t o p a r a e l t e x t o

d e la f i c h a 3 5 p a r a c o n f i r m a r s i c o i n c i d e o n o c o n e l d e la f i c h a 3 1 ( =

2 0 9 ) .

3 ) Ciudad y año de la obra reseñada

M i c o l e g a d e la U n i v e r s i d a d A u t ó n o m a d e M a d r i d , e l d o c t o r J o s é

P o l o , m e s u g i r i ó la c o n v e n i e n c i a d e a ñ a d i r a l a s 5 2 r e s e ñ a s q u e p u b l i c ó

1 8 7

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BIENVENIDO PALOMO OLMOS

A m a d o A l o n s o e l d a t o d e la c i u d a d y d e l a ñ o d e l t e x t o r e s e ñ a d o p o r q u e

a s í s e c o n f i r m a r í a m á s la a t e n c i ó n c i e n t í f i c a d e n u e s t r o a u t o r a l a s n o v e ­

d a d e s e d i t o r i a l e s . A c e p t a n d o s u s u g e r e n c i a i n c o r p o r o e s t o s d a t o s a l a s

f i c h a s :

7 . P o r t o , 1 9 2 4 .

9 . M a d r i d , 1 9 2 4 .

4 0 . B u e n o s A i r e s , 1 9 2 9 -

4 9 . El a r t í c u l o r e s e ñ a d o s e p u b l i c ó e n la r e v i s t a Philological

Quarterly d e la U n i v e r s i d a d d e I o w a , V / 1 9 2 6 , p á g s . 3 0 6 - 3 2 4 .

5 0 . R e s e ñ a e l l i b r o d e K. V o s s l e r , Lope de Vega y su tiempo ( R e v i s t a

d e O c c i d e n t e , M a d r i d , 1 9 3 3 ) .

5 8 . El a r t í c u l o r e s e ñ a d o s e p u b l i c ó e n la r e v i s t a University of'Arizona

Bulletin, V - l / 1 9 3 4 , p á g s . V I - 5 7 ; s e r e p i t e s i n f i r m a b a j o e l e p í g r a f e

«Rev i s t a d e r ev i s t a s» e n la f i c h a 6 6 .

5 9 . B e r l í n , 1 9 3 4 .

8 8 . M a d r i d , 1 9 3 5 .

8 9 . B u e n o s A i r e s , 1 9 3 8 .

1 0 3 . S a n t o D o m i n g o , 1 9 3 5 .

1 1 1 . R í o d e J a n e i r o , 1 9 3 7 .

1 1 2 . El a r t í c u l o r e s e ñ a d o s e p u b l i c ó e n Romanische Forschungen,

5 3 - 1 / 1 9 3 9 , 2 7 - 4 1 .

1 1 3 . B u e n o s A i r e s , 1 9 4 0

1 1 4 . M é x i c o , 1 9 4 0 .

1 1 5 . M é x i c o , 1 9 3 9 .

1 1 6 . B u e n o s A i r e s ( F a c u l t a d d e F i l o s o f í a y L e t r a s , P u b l i c a c i o n e s d e l

I n s t i t u t o d e I n v e s t i g a c i o n e s H i s t ó r i c a s , n a . LXXVl), 1 9 4 0 .

1 1 7 . L i m a , 1 9 3 6 .

1 1 8 . El a r t í c u l o r e s e ñ a d o s e p u b l i c ó e n l a r e v i s t a Zeitschrift für

romanische Philologie, L I X / 1 9 3 9 , 1 8 9 - 2 0 6 .

1 1 9 . R í o d e J a n e i r o , 1 9 3 6 .

1 2 0 . R i o d e J a n e i r o , 1 9 4 0 .

1 3 2 . B u e n o s A i r e s , 1 9 4 1 .

1 3 3 - B u e n o s A i r e s , 1 9 4 1 .

1 3 4 . T h e U n i v e r s i t y o f C a l i f o r n i a P r e s s ( M é x i c o ) , 1 9 3 9 -

1 3 5 . T h e U n i v e r s i t y o f C h i c a g o , I l l i n o i s , 1 9 3 7 .

1 3 6 . La H a b a n a , 1 9 4 0 .

1 3 7 . H a r v a r d U n i v e r s i t y P r e s s , C a m b r i d g e , 1 9 4 1 .

1 3 8 . M a d r i d , 1 9 4 2 .

1 8 8

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AMADO ALONSO: BIBLIOGRAFÍA COMENTADA

139- U n i v e r s i d a d d e W i s c o n s i n P r e s s , 1 9 4 0 .

1 4 4 . P h i l a d e l p h i a , U n i v e r s i t y o f P e n n s y l v a n i a P r e s s , 1 9 3 8 - 4 0 .

1 4 5 . R í o d e J a n e i r o , 1 9 4 2 .

1 4 6 . El a r t í c u l o r e s e ñ a d o a p a r e c i ó e n la r e v i s t a Hispania, X X I V / 1 9 4 1 ,

p á g s . 2 5 3 - 2 6 0 .

1 4 9 . L o s t e x t o s r e s e ñ a d o s s o n d e 1 9 4 4 ( d i s c u r s o d e i n a u g u r a c i ó n d e l

I n s t i t u t o N a c i o n a l d e l L i b r o E s p a ñ o l , M a d r i d , 3 5 p á g s . ) y d e 1 9 4 3 ( f i c h a

1 4 0 ) .

1 5 8 . El a r t í c u l o r e s e ñ a d o a p a r e c i ó e n Cuadernos de Historia de

España, H I / 1 9 4 5 , p á g s . 5 - 1 0 5 , d e la F a c u l t a d d e F i l o s o f í a y L e t r a s , I n s t i ­

t u t o d e H i s t o r i a d e la C u l t u r a E s p a ñ o l a M e d i o e v a l y M o d e r n a , B u e n o s

A i r e s .

1 5 9 . El a r t í c u l o r e s e ñ a d o a p a r e c i ó e n la m i s m a f u e n t e q u e e l d e la

f i c h a 1 5 8 , p á g s . 1 1 7 - 1 5 1 .

1 6 0 . B u e n o s A i r e s , 1 9 4 4 .

1 6 1 . M a d r i d - G r a n a d a , 1 9 4 3 .

1 6 2 . El a r t í c u l o r e s e ñ a d o s e p u b l i c ó e n la m i s m a f u e n t e q u e e l d e la

f i c h a 1 5 8 , p á g s . 1 0 6 - 1 1 6 .

1 6 3 . B u e n o s A i r e s , 1 9 4 5 .

1 6 4 . M é x i c o , 1 9 4 3 .

1 6 5 . N u e v a Y o r k , 1 9 4 4 .

1 7 2 . M a d r i d , 1 9 4 4 .

1 7 9 . T h e D r y d e n P r e s s , N e w Y o r k , 1 9 4 7 .

1 8 0 . M a d r i d , 1 9 4 4 .

1 8 1 . La r e v i s t a r e s e ñ a d a e s d e B u e n o s A i r e s , n ú m e r o I I - 5 / 1 9 4 7 .

1 8 2 . V e r s i ó n e s p a ñ o l a p o r A. Y r i g o y e n , S a l a m a n c a , 1 9 4 7 .

1 8 6 . M a d r i d , 1 9 4 7 .

1 8 7 . El a r t í c u l o r e s e ñ a d o s e p u b l i c ó e n Hispanic Review, X V I / 1 9 4 8 ,

p á g s . 5 0 - 6 0 .

1 8 8 . El a r t í c u l o r e s e ñ a d o s e p u b l i c ó e n Hispanic Review, X V I / 1 9 4 8 ,

1 8 9 - 2 0 8 .

2 0 0 . El a r t í c u l o r e s e ñ a d o a p a r e c i ó e n la r e v i s t a Speculum, X X V / 1 9 5 0 ,

3 5 7 - 3 6 6 .

2 0 1 . El a r t í c u l o r e s e ñ a d o s e p u b l i c e ) e n The Boston Public Quarterly,

a b r i l , 1 9 5 1 , p á g s . 9 1 - 1 0 8 .

2 0 2 . L o s l i b r o s e n e l o r d e n r e s e ñ a d o s s e p u b l i c a r o n e n M a d r i d , 1 9 4 8 ,

1 9 5 0 , y e n B a r c e l o n a , 1 9 4 3 .

2 0 3 . M a d r i d , I: 1 9 4 7 ; II: 1 9 4 8 .

1 8 9

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BIENVENIDO PALOMO OLMOS

I I . L IBROS Y ARTÍCULOS

N O T A : El c o n t e n i d o d e l o s a r t í c u l o s i n c l u i d o s e n l i b r o s s e r e s u m e n

e n e s t o s . All í e n c o n t r a r á e l l e c t o r la r e f e r e n c i a a la f i c h a .

E n la f i c h a 5 1 : 2 2 ( = 5 6 ) , 3 0 , 3 7 ( = 5 5 ) , 4 7 y 4 8 .

E n la f i c h a 7 3 : 6 3 y 7 0 .

E n la f i c h a 9 0 : 7 2 y 8 2 ( = 2 0 7 ) .

E n la f i c h a 9 1 : 7 9 , 8 1 , 8 3 , 8 6 y 9 7 .

E n la f i c h a 1 2 2 : 7 5 , 8 5 , 1 0 8 y 1 2 5 .

E n la f i c h a 1 4 0 : 4 6 , 6 4 ( = 6 5 ) , 9 6 , 9 8 , 9 9 , 1 0 0 , 1 0 5 , 1 2 7 .

E n la f i c h a 1 8 9 : 8, 2 9 , 3 2 , 3 6 , 4 5 , 5 7 , 6 8 , 8 7 , 1 0 1 , 1 1 0 , 1 4 3 , 1 4 8 , 1 5 7 ,

1 7 3 y 1 7 4 .

E n la f i c h a 2 0 7 : 4 , 2 5 , 4 7 , 5 1 , 7 6 ( = 8 4 = 1 0 9 ) , 8 2 , 1 4 1 , 1 5 0 , 1 5 1 , 1 7 7

y 1 9 8 .

E n la f i c h a 2 0 9 : 14 , 19 , 2 3 , 3 1 , 3 8 , 5 0 , 5 2 , 5 3 , 6 1 , 6 4 ( = 6 5 ) , 6 7 , 6 9 , 8 9 ,

9 4 , 1 0 2 , 1 0 6 , 1 1 3 , 1 2 4 , 1 3 1 , 1 5 5 , 1 6 9 , 1 7 6 , 1 9 4 y 2 0 4 .

E n la f i c h a 2 1 0 : 1 9 5 .

1. « A u g u s t u > a g o s t o y augur iu>agüero», e n Revista de Filología Espa­

ñola, I X / 1 9 2 2 , 6 9 - 7 2 .

Explica la pérdida de u semivocal en el paso del latín al castellano c o m o asimilación a la g siguiente labializada y también ante una labio-velar.

2 . « C o n s o n a n t e s d e t i m b r e s i b i l a n t e e n e l d i a l e c t o v a s c o b a z t a n é s » ,

e n Tercer Congreso de Estudios Vascos [ d e G u e r n i c a ] , S a n S e b a s t i á n ,

1 9 2 3 , 5 7 - 6 4 .

En este trabajo publ icado por la Sociedad Internacional de Estudios Vascos analiza el fenómeno de palatalización que exper imentan algunos sonidos (d, t, s) del vasco baztanés hasta hacerse chicheantes: Domin­

go Chomin. Es un procedimiento fonét ico para añadir matices de cariño y de ternura a la palabra que pronuncian .

3 . « C r ó n i c a d e l o s e s t u d i o s d e f i l o l o g í a e s p a ñ o l a ( 1 9 1 4 - 1 9 2 4 ) » , e n

Revue de Linguistique Romane, 1 / 1 9 2 5 , 1 7 1 - 1 8 0 ; 3 2 9 - 3 4 7 : I . F o n é t i c a

( f o n é t i c a d e s c r i p t i v a , p r o s o d i a y o r t o g r a f í a , h i s t o r i a d e l o s e s t u d i o s f o n é ­

t i c o s e n E s p a ñ a y f o n é t i c a h i s t ó r i c a ) . El a r t í c u l o t e r m i n a c o n u n «Con t i ­

n u a r á » y la r e v i s t a s i g u i ó a n u n c i a n d o , a l m e n o s h a s t a e l a ñ o 1 9 3 6 , q u e

«Les p r o c h a i n s n u m é r o s c o n t i e n d r o n t » s u c o n t i n u a c i ó n ; p e r o e s t a n o s e

p r o d u j o .

1 9 0

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AMADO ALONSO: BIBLIOGRAFÍA COMENTADA

Comenta los estudios de Fonética publ icados entre 1914-1924. Da el nombre del autor, el t í tulo del estudio, las críticas publicadas y sus p ro ­pios comentarios. Aparecen estudios de A. Alonso, J. Brüch, A. Castro, M. A. Colton, J. J. Cheskis, V. García de Diego, H. Gavel, S. Gi l i Gaya, M. Krepinsky, R. Lenz, R. Menéndez Pidal, W. Meyer-Lübke, S. C. Morley, T. Navarro Tomás, G. Raig, G. Rohlfs, O. J. Russel, P. Sanmartí, B. Sarin Cano, A. Talut, E. H. Tutle, A. Zauner.

5. «Español como que y cómo que<, e n Revista de Filología Española,

X I I / 1 9 2 5 , 1 3 3 - 1 5 6 .

Establece una clasificación, tanto diacrónica c o m o sincrónica, de las construcciones como que según sus distintas significaciones y según los valores de ambos componentes (atenuativo, connotador de causa) y cómo que ( interjectivo).

6 . «Un pasaje d e La picara Justina», e n Revista de Filología Española,

X I I / 1 9 2 5 , 1 7 9 - 1 8 0 .

Alonso p ropone una lectura nueva para un pasaje de esta obra, aquel que dice: «Esto sí gasté más que ellas; mas de hacienda, y o seguro que la mi tad del t iempo comí lo que no entrara jamás en casa, sino fuera

a contemplación mía» (Sociedad de Bibl ióf i los Madri leños, 1912, I I , 214). Debe pasar a sí no (= a no ser que, salvo que) y fuera (= verbo ser en lugar de adverbio): toda la frase f inal tiene valor condic ional . Paráfrasis: 'Justina no comía la mitad del t iempo de las cosas que entraban en casa, a no ser que entraran precisamente c o m o regalo que a ella le hacía algún enamorado' .

10 . «Lingüíst ica espir i tual ista», Síntesis, 1 - 8 / 1 9 2 7 , 2 2 7 - 2 3 6 ; r e p r o d u c i ­

d o e n Anales de la Institución Cultural Española, I I I - 1 / 1 9 5 2 , 6 8 3 - 6 8 7 . / /

E n a: 1 9 4 6 : «11/1928»; e n c : 1 9 5 3 : «1-8/1928».

Contrasta el pasado de la Lingüística como estudio naturalista del lenguaje, cuyo ejemplo más claro puede verse en las leyes fonéticas, t ipo -c'í: auricula>oreja, con la or ientación de la nueva Lingüística c o m o estudio espiritual del lenguaje. Porque el lenguaje es creación espiritual y en consecuencia cada forma lingüística es un acto de creación espir i ­tual, pr imero indiv idual y posteriormente social.

1 1 . «Reconc i l i ac ión c o n la fonét ica», e n Boletín del Instituto de

Filología, 1 /1927 , 2 2 7 - 2 3 5 ; r e s u m i d o e n Anales de la Institución Cultural

Española, I I I - 1 / 1 9 5 2 , 6 8 7 - 6 9 3 .

1 9 1

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BIENVENIDO PALOMO OLMOS

Puntualiza la diferencia existente entre la fonética c o m o f in en sí misma: conocimiento preciso de las condiciones materiales acústicas y fisiológicas de las expresiones lingüísticas, y la fonética c o m o instrumen­to de trabajo para conocer las relaciones causales entre nuestro espíritu y los actos de expresión. Estudiar únicamente aquel aspecto es algo i n ú ­til y estéril; estudiar ambos es lo que permit irá explicar los hechos desde la perspectiva de la Lingüística idealista o espiritualista. Concluye con una ref lexión sobre la ut i l idad de los manuales de pronunc iac ión y u n elogio al Manual de pronunciación española (1918) de Tomás Navarro Tomás.

1 2 . « R é p l i c a a O . J . T a l l g r e n » , e n Revista de Filología Española,

X I V / 1 9 2 7 , 7 2 - 7 3 .

Alonso contesta a una interpretación errónea de Tallgren, cuando señala imperfecto conocimiento del alemán en Alonso, en su reseña de la ficha número 8 (en NeupbilologiscbeMitteilungen, XXVI I I /1927, 54-60). La reseña de Tallgren origina además una nota sin f i rma, «Una propos i ­c ión de O. J. Tallgren a los romanistas no románicos», que se publ ica en el mismo número y año de la RFE, pág. 112, y que pudiera estar redac­tada por Amado Alonso: Tallgren propone a los romanistas que p u b l i ­quen sus trabajos en uno de los idiomas romances que son objeto de su especialización, para evitar a los autores que publ ican sus obras en ale­mán los problemas de traducción que plantea esta lengua.

1 5 . «L ingü í s t i c a e h i s t o r i a» , Humanidades, X V I I I / 1 9 2 8 , 2 9 - 3 8 ; t a m b i é n

e n Anales de la Institución Cultural Española, I I I - 1 / 1 9 5 2 , 6 5 9 - 6 6 6 .

Fue la lección magistral con la que in ic ió sus lecciones de Lingüística Romance en el Instituto de Filología. Caracteriza los objetivos de la Lingüística Comparatista del x ix , la Lingüística Geográfica y la Lingüística Histórica y sitúa la aportación del l ibro Orígenes del español de Ménendez Pidal al enlazar la investigación horizontal de la Geografía Lingüística o Dialectología con la investigación vertical de la Lingüística Histórica. Ejemplifica con la evo luc ión de f- inicial latina en español y expone las innovaciones que irradian de la antigua Castilla, todo el lo a m o d o de resumen y panegírico del l ibro de su admirado maestro Menéndez Pidal.

1 6 . «Valor h i s t ó r i c o d e la l i n g ü í s t i c a » , la Nación, 12 d e a g o s t o d e

1 9 2 8 , p á g . 6 [ e x t r a c t o d e s u d i s c u r s o e n la s e s i ó n d e la J u n t a d e H i s t o r i a

y N u m i s m á t i c a d e l d í a 11 d e a g o s t o c o n m o t i v o d e s u i n c o r p o r a c i ó n

c o m o m i e m b r o c o r r e s p o n d i e n t e d e E s p a ñ a ] ; s e a m p l í a e n Anales de la

Institución Cultural Española, I I I - 1 / 1 9 5 2 , 6 9 6 - 7 0 3 -

Anal izando la pronunciac ión de la y y la // con u n sonido p r ó x i m o a la j francesa, la conservación plena en las formas en -ado y la p r o n u n -

1 9 2

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AMADO ALONSO: BIBLIOGRAFÍA COMENTADA

ciación de v como diferente de b en boca de las personas cultas de Buenos Aires y Montevideo, ref lexiona sobre la const i tución de la socie­dad argentina y las relaciones lengua-sociedad-historia.

1 7 . «Cast i l la p o r E s p a ñ a » [ c o n f e r e n c i a d a d a e n la A s o c i a c i ó n P a t r i ó ­

t i c a E s p a ñ o l a e l 19 d e o c t u b r e d e 19291 , r e s u m e n e n Anales de la

Institución Cultural Española, I I I - 2 / 1 9 5 3 , 3 9 7 - 4 0 1 , y e n La Nación, 2 0 d e

o c t u b r e d e 1 9 2 9 , p á g . 8 .

Analiza la gestación de la nacional idad española en la historia de la lengua y la interpretación f i lológica de la inf luencia histórica de los dife­rentes pueblos de la Península, entre los que destaca Castilla. Esta, con su avance en cuña hacia el Sur, impone sus soluciones romances revolu­cionarias ante la homogeneidad de los demás dialectos peninsulares. Revisa el avance de la Reconquista y el papel de Castilla en la creación de España y en la uni f icación lingüística y cultural .

1 8 . «El e s t i l o d e A z o r í n » [ c o n f e r e n c i a d a d a e n e l C l u b E s p a ñ o l d e

R o s a r i o e l 5 d e d i c i e m b r e d e 19291, r e s u m e n e n Anales de la Institucióii

Cultural Española, I I I - 2 / 1 9 5 3 , 4 0 1 - 4 0 2 .

Expone c ó m o aparecen estilos individuales en la generación del 98 y cómo Azor ín es uno de los que busca y consigue con más clar ividen­cia u n estilo personal. Entre sus rasgos estilísticos señala: la enumeración detallada del sujeto plural , la presentación desmenuzada de las descrip­ciones y la alternancia de formas verbales.

2 0 . «La f i l o l o g í a d e l s e ñ o r C o s t a Á l v a r e z y la F i l o log í a» , Síntesis, I I -

2 3 / 1 9 2 9 , 1 2 5 - 1 4 1 .

Art ículo po lémico a propósi to del l ibro El castellano en la Argentina publ icado por Costa Álvarez y en el que se atacaba injustamente al Instituto de Filología de Buenos Aires y a Amér ico Castro. Alonso demuestra con citas del l ibro la ignorancia de Costa Álvarez en temas de lingüística y de f i lología.

2 1 . «Lo p i c a r e s c o e n la p i c a r e s c a » , Verbum, X X I I / 1 9 2 9 , 3 2 1 - 3 3 8 .

C o n f e r e n c i a c o n e l t í t u l o «Lo p i c a r e s c o e n la l i t e r a t u r a p i c a r e s c a » d a d a e n

e l C l u b E s p a ñ o l e l 2 8 d e j u l i o d e 1 9 2 9 , p u b l i c a d a t a m b i é n , j u n t o c o n

o t r a s c o n f e r e n c i a s , p o r e l C l u b E s p a ñ o l d e B u e n o s A i r e s ( 1 9 2 9 , 8 4 - 1 0 5 )

c o n e l t í t u l o «Lo p i c a r e s c o e n la n o v e l a p i c a r e s c a » e i n c l u i d a e n Anales

de la Institución Cultural Española, I I I - 2 / 1 9 5 3 , 3 8 7 - 3 9 7 . S e r e p r o d u c e

c o n e l t í t u l o «Das P i k a r e s k e d e s S c h e l m e n r o m a n s » e n Pikarische Welt:

1 9 3

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BIENVENIDO PALOMO OLMOS

Schriften zum europäischen Schelmenroman, v o n H e l m u t H e i n d e n r e i c h ,

D a r m s t a d t , 1 9 6 9 .

Rechaza la interpretación de que la novela picaresca nació en España como reflejo del esencial realismo de nuestra literatura y c o m o oposic ión a los l ibros de caballería, idealistas y afrancesados.

2 4 . « S o b r e e l d i f u n t o C o s t a Á l v a r e z » , Síntesis, 111-26 /1929 , 1 7 5 - 1 7 8 .

Discurso i rónico para demostrar la mala fe de Costa Álvarez en sus críticas al Instituto de Filología, a Amér ico Castro y a A m a d o Alonso.

2 5 . Estudios sobre el español de Nuevo Méjico, d e A u r e l i o M . E S P I N O ­

S A , I n s t i t u t o d e F i l o l o g í a , B u e n o s A i r e s , 1 9 3 0 , 4 7 2 p á g i n a s ( B i b l i o t e c a d e

D i a l e c t o l o g í a H i s p a n o a m e r i c a n a , i ) . P a r t e i. F o n é t i c a , t r a d u c c i ó n y r e e l a ­

b o r a c i ó n c o n n o t a s p o r A m a d o A L O N S O y Á n g e l R O S E N B L A T . S e d e b e n a

A m a d o A L O N S O e l « P r o p ó s i t o » ( 1 - 1 0 ) y n u e v e a p é n d i c e s c o n e l t í t u l o

Problemas de dialectología hispanoamericana ( e n t i r a d a a p a r t e : B u e n o s

A i r e s , 1 9 3 0 , 1 7 5 p á g s . ) .

En el «Propósito» presenta los objetivos de la colección Biblioteca de Dialectología Hispanoamericana del Insti tuto de Filología c o m o canal editorial que reunirá estudios del pasado y del futuro sobre el español de América para fomentar las investigaciones dialectales.

Los apéndices de Amado Alonso marcan precisamente las líneas de investigación al abordar el análisis de varias características del español de América y sus relaciones con el español peninsular mediante u n enfoque geográfico, cronológico y social. En ellos trata de establecer lo c o m ú n y lo diferente entre el español de ambas orillas del Atlántico.

I. En «Cambios acentuales» (317-370) ordena sistemáticamente los datos que se poseen de todas las regiones hispánicas sobre las disloca­ciones acentuales entre vocales concurrentes y sobre el grado de su acep­tación social: reina, cáido, páis, paraíso... Recoge datos de Nuevo Méjico, Méjico, Antil las, Guatemala, El Salvador, Honduras, Nicaragua, Costa Rica, Colombia, Venezuela, Ecuador, Perú, Bol iv ia , Paraguay, Chile, Argentina, Uruguay, Curazao, el judeo-español; y en España: de Castilla, Navarra y Aragón, Vizcaya y Álava, Murcia, Andalucía, dialectos leoneses, lengua literaria en los siglos x v m y xix.

En la segunda parte revisa brevemente la d ip tongación de vocales concurrentes sin dislocación de acento: pior, almuada, trai, acordión, golpiar...

Sus conclusiones son: 1) los cambios acentuales maíz, bául cumplen una tendencia fonética del español y no se deben a analogías; 2) estas diptongaciones no son importadas, sino producidas en tierras americanas c o m o cumpl imiento de la tendencia del español; 3) la solución que da la

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mayor parte de las regiones americanas coincide con la solución caste­llana y está en oposic ión con el tratamiento el ípt ico que da Andalucía a las vocales concurrentes; 4) la consideración social del f enómeno cambió en el Siglo de O r o al establecerse u n nuevo concepto de lengua culta que impone la tradición escrita sobre la oral y que en España t r iunfó con más celeridad e intensidad que en América.

En la tercera parte analiza las acentuaciones erróneas, t ipo méndigo, perito, y su consideración social en todas las regiones hispánicas. Rechaza la expl icación de tendencia al esdrújulo y p ropone c o m o causa u n prur i to de construcción y ordenación por el cual se reajusta una forma a las de algún sistema mor fo lóg ico o léxico.

I I . «Nasales» (371-394) plantea el problema de la pronunciac ión de la nasal c o m o m o c o m o n ante consonante labial y lo sitúa en la histo­ria fonética de los grupos formados por nasal+consonante en español. La pronunciac ión de la nasal está condicionada por la consonante siguiente en cuanto al punto y al m o d o de art iculación.

En la segunda parte analiza la polémica sobre la estructura de vocal átona + nasal trabante, en la que para unos se abre la vocal precedente (entonces>antonces) y para otros se cierra (cementerio>ceminterio). Concluye Alonso que ninguna de losQQ dos teorías es verdadera porque no es la nasal la culpable de las modif icaciones de esa vocal preceden­te: la causa está en la inconsistencia de las vocales átonas cualquiera que sea su entorno.

I I I . «Asimilación, disimilación» (395-400) pasa revista a la debi l idad científica de estos conceptos en la Dialectología Hispánica y Románica. Para que resulten explicativos hay que situarlos en relación con el f u n ­c ionamiento del sistema general fonético y mor fo lóg ico de una lengua considerado en la época en que t ienen lugar los procesos de asimilación y disimi lación.

IV. «Consonantización de u [semivocal]» (401-404) estudia la conso-nantización de u ante r, / como fenómeno fonét ico reciente en el espa­ñol : jaula>jabla, báules> bables, Paulo>Pablo.

V. •>Ciruela>cirgüela, minuare>menguar» (405-410) analiza el cambio silábico de ci-rwe-la>cir-we-la que se produce especialmente cuando la r se pronuncia fricativa y la sigue la labiovelar w-, aquella se convierte en coda silábica y esta, en cabeza silábica. Las regiones que dicen cir-güe-la cambian la wen gu (hueso>güeso). Este cambio se constata en el latín v u l ­gar, en el judeo-español y en otros dialectos del español. Todos repre­sentan u n proceso de dirección unánime: un creciente estrechamiento articulatorio de la tv, que plantea los conflictos de silabeo descritos aquí.

V I . «Asín, asina, ansí, ansina» (411-416) presenta la d istr ibución geo­gráfica de estas formas alternantes y equivalentes en el español; aunque Alonso cree que debe ponerse en duda la equivalencia. Sospecha que hay valores estilísticos y rítmicos que las diferencian.

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VI I . «Las abreviaciones de señor, señora en fórmulas de tratamiento» (417-430) establece la geografía que las abreviaturas de señor y señora han sufr ido en los distintos países de América y en España en las fór­mulas de tratamiento, y su consideración social. Las abreviaturas son ña, ño, ñor, ñora, seña y seña, seño y señó; acompañadas de posesivo: miseá, mísia, misiá (recuérdese el aragonés mosenlmoséñ); y sin posesi­vo: so, sa. Acaba con una ref lexión sociológica: la historia de estas fór­mulas de tratamiento es el reflejo de una lucha permanente en la cual se o p o n e n los esfuerzos de la masa por igualarse a los dist inguidos y los de los dist inguidos por diferenciarse de la masa. Este mismo tema, el de las abreviaturas y el aspecto sociológico, lo repetirá en la ficha 42.

V I I I . «Consonantes silábicas» (431-439) completa para otros territorios del español las noticias sobre las consonantes silábicas dadas por Espino­sa para el dialecto de Nuevo Méjico y a la vez plantea u n problema de Lingüística general: ¿existen consonantes silábicas?. Alonso cree que no existen en las lenguas románicas y sí en las lenguas germánicas. En el caso de los dialectos del español lo que se produce es el fenómeno de una vocal reducida — m á s tarde se l lamarán vocales caedizas— que el o ído no percibe claramente; la aparición de este fenómeno es u n índice claro del grado de rusticidad de u n habla.

IX. «Equivalencia acústica» (440-469) revisa el concepto de equiva­lencia acústica o error acústico c o m o justif icación de ciertos trueques fonéticos entre consonantes frente al concepto de cambios articulatorios: dionisio>lionisio ejemplificaría aquel fenómeno; arto=alto, estos. Pero la equivalencia acústica n o es una causa de cambio, sino una situación favorable para la sustitución de u n sonido por otro. Alonso ejemplif ica con detalle el paso de b>g: vomitar>gomitar, bueno>güeno; g>b. aguje-ro>abujero, aunque son m u c h o más numerosos los cambios h>g que los inversos.

2 6 . «Ciencia y sensac iona l ismo», La Nación, 27 d e a b r i l de 1 9 3 0

(Revista Semana l , 1-43, p á g . 3 2 ) . / / E n a: 1 9 4 6 y c : 1 9 5 3 : «4 d e abril».

Demuestra la falsedad de las teorías de Jul io Cejador, qu ien preten­día haber descifrado inscripciones ibéricas con ayuda del vasco y haber demostrado que el vasco es la lengua pr imit iva del m u n d o . A la vez refle­xiona sobre la responsabil idad de los lingüistas y de los científicos.

2 7 . «El p r o b l e m a d e l o c o r r e c t o v i s t o d e s d e la Argent ina» , La Obra,

[ n o v i e m b r e ] 1 9 1 / 1 9 3 0 , 7 2 5 - 7 2 6 ; e n Anales de la Institución Cultural

Española, 111-2 /1953 , 4 2 1 - 4 2 5 .

Es el uso social de las clases más cultas y educadas y consideradas como colect ividad el que sanciona c o m o correctas las formas y cons­trucciones lingüísticas. Y en ese ideal de corrección no suele haber

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muchas diferencias entre una c iudad (= Buenos Aires) y otra (= Azul ) o u n país (= Argentina) y ot ro (= Colombia) e incluso entre u n conjunto de países (= América) y ot ro de regiones (= España) porque en todos ellos es el ideal de lengua culta el que prevalece sobre las diferencias.

2 8 . «Histor ia art íst ica e h i s t o r i a cient í f ica», Verbum, X X I I I / 1 9 3 0 , 4 6 3 -

4 7 2 ; r e s u m i d o e n Anales de la Institución Cultural Española, I I I - 2 / 1 9 5 3 ,

4 2 5 - 4 3 0 .

Defiende a Ortega y Gasset de las malas interpretaciones que reci­b ió su artículo publ icado en la Revista de Occidente (1928) en el que hablaba de la muerte o bancarrota de la Filología, en la línea de lo que hizo Hegel con los f i ló logos del xix. Ortega concibe la Filología c o m o his­toria a base de documentos y no c o m o ciencia del lenguaje. En esta d i rección de la Filología c o m o ciencia del lenguaje destaca la figura de Menéndez Pidal, maestro renovador de la Filología Histórica y padre de la Filología Lingüística, y su reciente l ibro La España del Cid (1929) al que Alonso dedica encendidos y merecidos elogios.

3 0 . «Sobre e l e s t u d i o d e l l é x i c o gauchesco», Azul, 1 - 2 / 1 9 3 0 , 4 1 - 4 4 ;

r e s u m i d o e n Anales de la Institución Cultural Española, I I I - 2 / 1 9 5 3 , 4 1 9 -

4 2 1 . / / E n c : 1 9 5 3 : «... d e l g é n e r o gauchesco».

Reflexiona sobre las diferencias semánticas, diafásicas y diastráticas entre las palabras cojudo, padriyo/padrillo, semental y reproductor apl i ­cadas al caballo o al toro. Anuncia una línea de investigación en su Insti tuto de Filología sobre el vocabular io gauchesco. Puede verse u n fruto de ella en la ficha 47 (repetida en la ficha 51) y en la 207.

3 5 . « D o n Segundo Sombra. U n p r o b l e m a d e estil ística», Revista

Jurídica y de Ciencias Sociales ( B u e n o s A i r e s ) , X L I X - 2 / 1 9 3 2 , 1 2 - 2 5 [ver ­

s i ó n t a q u i g r á f i c a d e la c o n f e r e n c i a p r o n u n c i a d a e l 3 0 d e j u l i o de 1 9 3 2 e n

e l C e n t r o Es tud ian tes d e D e r e c h o y C ienc ias Sociales] . N o h e p o d i d o

c o m p r o b a r si es a r t í c u l o d i f e r e n t e d e l n ú m e r o 3 1 c o m o a f i r m a n a: 1 9 4 6 y

c : 1 9 5 3 ; p e r o s o s p e c h o q u e n o , d a d a la i d e n t i d a d d e l t í t u l o y la f r e c u e n ­

cia c o n q u e A . A l o n s o p u b l i c a b a e n La Nación t e x t o s q u e h a b í a n a p a ­

r e c i d o p o r esas fechas e n o t r o s canales d e m e n o r d i f u s i ó n . N o o b s t a n t e ,

m e hace d u d a r e l h e c h o d e q u e h a y a n p a s a d o d o s a ñ o s y s iga r e p i t i e n ­

d o e l m i s m o t e x t o . P o d r í a h a b e r o c u r r i d o q u e e n é l d e s a r r o l l a r a e l aná ­

l isis q u e a n u n c i a al f i n a l d e l t e x t o d e la f i c h a 3 1 ( = 2 0 9 ) .

39- «Karl Vossler», La Nación, 1 3 d e n o v i e m b r e d e 1 9 3 2 ( s e c c i ó n

Ar tes-Let ras , p á g . 8 ) .

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BIENVENIDO PALOMO OLMOS

Con mot ivo de la estancia de Vossler en la Argentina durante unas semanas Alonso recuerda las conferencias pronunciadas y los encuentros con intelectuales y traza la personal idad intelectual y humana de K. Vossler. Entre sus conferencias cita la de la Facultad de Filosofía sobre «Enciclopedismo y especialización», en la que defendió la necesidad de especializarse y de saber en pro fund idad; la de la Sociedad Kantiana sobre «Lo indiv idual y lo social en el lenguaje», donde expuso las seis tesis que forman orgánicamente el cuerpo de su fi losofía del lenguaje. Una rápida descripción de los l ibros y artículos de Vossler le permite demos­trar cómo ha impregnado de fi losofía a la l ingüística, c o m o ciencia e investigación, i m p o n i e n d o unos métodos y unos hitos que obedezcan a la concepción espiritualista del lenguaje, que se resume en su concepto de forma interior entendida c o m o una total idad, c o m o una estructura, c o m o una organización y categorización del m u n d o externo y del inter­n o apoyada en el lenguaje que cada ind iv iduo habla.

4 1 . «Balance de u n a e x p o s i c i ó n » , La Nación, 2 5 d e a g o s t o d e 1 9 3 3 ,

p á g i n a 6 . / / E n a: 1 9 4 6 y c : 1 9 5 3 : «junio». El t e x t o a n ó n i m o «La e x p o s i c i ó n

d e l l i b r o e s p a ñ o l acusa u n n o t a b l e p r o g r e s o / E v o l u c i o n a la i n d u s t r i a

e d i t o r i a l hac ia e l l i b r o c i e n t í f i c o / La d i v u l g a c i ó n » ( i b í d e m , 2 7 d e j u l i o d e

1 9 3 3 , p á g . 6 ) n o es d e A . A l o n s o .

La Exposición del Libro Español se realizó en Buenos Aires entre el 24 de ju l io y el 18 de agosto de 1933- A. Alonso, que actuó c o m o secre­tario, se congratula por el éxito logrado (visitantes, actos culturales, d i f u ­sión en la prensa) y ref lexiona sobre el cumpl imien to de los objetivos culturales y económicos que perseguía la Exposic ión y sobre la perma­nencia de esos objetivos para el futuro; España e Hispanoamérica deben intercambiar l ibros y escritores.

4 2 . «Cómo se cont ras ta u n a e t imolog ía» , La Nación, 1 5 d e e n e r o d e

1 9 3 3 ( s e c c i ó n Ar tes-Let ras , p á g . 2 ) . / / E n a: 1 9 4 6 y c : 1 9 5 3 : «febrero».

Véase f i c h a 2 5 ( = a p é n d i c e v i l ) .

Texto escrito c o m o respuesta al publ icado en la prensa domin ica l de Buenos Aires (así, sin más datos) por el ant ropólogo y folklorista Dr. R. Lehmann-Nitsche («Etimologías españolas: ño, ña; en La Prensa, 4 de diciembre de 1932, sección segunda, pág. 3, texto enviado desde Berl ín) en el que resumía mediante citas el trabajo de A m a d o Alonso de la ficha 25 — e l apéndice v n — y en el que Lehmann-Nitsche proponía errónea­mente y sin razones la et imología de ño, ña<doño, doña. A lonso, repi ­t iendo párrafos enteros de su apéndice V I I , justifica el paso de señor y señora a ño y ña en las fórmulas de tratamiento y demuestra que estas no pueden haber salido de dono y doña.

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4 3 . « D i s c u s i ó n s o b r e J o r g e L u i s B o r g e s » , Megáfono, I I I - l 1 / 1 9 3 3 , 19

[la r e v i s t a Megáfono r e c o g i ó c o n e s e t í t u l o l a s i n t e r v e n c i o n e s d e l o s q u i n ­

c e p a r t i c i p a n t e s e n e l d e b a t e o r g a n i z a d o p o r e l l a ; l o q u e d i j o A m a d o

A l o n s o a p a r e c e e n la p á g i n a 191-

En su breve respuesta de cinco párrafos señala A lonso c o m o desta-cable en Borges el alcance del cr iol l ismo, la precisión al elegir las pala­bras y el afán de exactitud.

4 4 . «El p o r v e n i r d e n u e s t r a l e n g u a » , Sur, I I I - 8 / 1 9 3 3 , 1 4 1 - 1 5 0 .

Reflexiona sobre la posible fragmentación del español en lenguas diferentes similar a la del latín en las lenguas romances. Pero rechaza la v is ión fatalista que predice c o m o inevitable y natural una fragmentación parecida y apela a la responsabil idad de los intelectuales hispanohablan­tes para que garanticen una cultura hispánica y una lengua unitaria que la exprese.

5 1 . El problema de la lengua en América, E s p a s a - C a l p e , M a d r i d ,

1 9 3 5 , 2 0 5 p á g s . I n c l u y e l o s n ú m e r o s 2 2 ( = 5 6 ) , 3 0 , 3 7 ( = 5 5 ) , 4 7 y 4 8 .

V é a s e f i c h a 2 0 7 ( = 4 7 ) .

El l ib ro consta de cuatro capítulos que recopi lan textos anteriores. Los ordena para ir de lo particular a lo general: de Buenos Aires a Argentina, de Argentina a Hispanomérica, de Hispanoamérica a España.

En «El problema argentino de la lengua» (fichas 37: 1932 y 55: 1935) analiza las diferencias entre lengua escrita y lengua oral , entre t radic ión literaria y t radición oral , entre normas locales y normas generales, y entre normas urbanas (Buenos Aires y otras ciudades) para concluir que la Argentina no puede crear ella sola u n ideal de lengua literaria.

En «Ruptura y reanudación de la t radic ión idiomática en América» (ficha 48: 1933 y 1935) se enfrenta al hecho de c ó m o se ha compor tado América ante la t radición idiomática que llegaba desde España: constata Alonso que el equi l ibr io entre las tendencias populares y las cultas existente en España se fue r o m p i e n d o progresivamente en América, donde la lengua se aplebeyó cada vez más c o m o consecuencia de la rural ización en la que se v ieron inmersos los colonizadores. Pero a par­tir del siglo x ix, la creación y crecimiento de los núcleos urbanos hace que se reanude la t radición e inf luencia de la lengua culta, y este fenó­meno es el que hay que seguir impulsando y or ientando pues en él está la clave de la un idad del español, un idad en la norma culta y literaria.

«Preferencias mentales en el habla del gaucho» (fichas 30: 1930 y 47: 1933) véase en la f icha 207 (capítulo I I , págs. 61-83) bajo el t í tulo «Americanismo en la forma interior del lenguaje».

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BIENVENIDO PALOMO OLMOS

En «Hispanoamérica, un idad cultural» (f icha 22: 1929 y 56: 1935) insiste, ahora de forma general, en que cada lengua nos obl iga a ver el m u n d o , a comprender lo y a sentirlo de cierto m o d o : la lengua más que nuestra experiencia es nuestro capital instrumento de conocer y ahorma nuestra mente y manera de pensar. Nuestra lengua nos permite tener conciencia colectiva de lo que somos y nos proporc iona una vo luntad panhispánica de llegar a ser. Esa es la esencia del hispanoamericanismo c o m o u n repertorio inagotable de posibi l idades.

5 4 . « D o n S a l v a d o r d e M a d a r i a g a » , Sur, V - 1 0 / 1 9 3 5 , 1 0 5 - 1 0 6 .

Con mot ivo de la visita del insigne escritor a Buenos Aires traza esta breve semblanza de su personal idad intelectual y de los rasgos de su esti­lo.

6 0 . « A d v e r t e n c i a » ( d e A m a d o A L O N S O , p á g s . 7 - 9 ) y «El c o n c e p t o l i n ­g ü í s t i c o d e i m p r e s i o n i s m o » ( d e A m a d o A L O N S O y R a i m u n d o L I D A , p á g s . 1 0 5 - 2 0 5 ) , e n C h a r l e s B A L L Y , E l i s e R I C H T E R , A m a d o A L O N S O y R a i m u n d o L I D A , El impresionismo en el lenguaje, I n s t i t u t o d e F i l o l o g í a , C o l e c c i ó n d e E s t u d i o s E s t i l í s t i c o s , v o l . I I , B u e n o s A i r e s , 1 9 3 6 , 2 7 8 p á g s . , t r a d u c c i ó n , n o t a s y «guías» [al a r t í c u l o d e B A L L Y , 1 3 - 1 4 ; a l d e R I C H T E R , 4 7 - 4 8 ; y a l d e A m a d o A L O N S O y R a i m u n d o L I D A , 1 0 7 - 1 0 8 ] ; 2 1 9 4 2 ; 3 1 9 5 6 . E s t a t e r c e r a

e d i c i ó n i n c l u y e e n l a s p á g i n a s 2 0 6 - 2 2 8 e l a r t í c u l o d e A m a d o A L O N S O «Por q u é e l l e n g u a j e e n sí m i s m o n o p u e d e s e r i m p r e s i o n i s t a » , p u b l i c a d o e n Revista de Filología Hispánica, 1 1 / 1 9 4 0 , 3 7 9 - 3 8 6 ( f i c h a 1 0 1 = 1 8 9 ) .

El texto de Alonso y Lida se dedica a la historia del concepto impre­sionismo hasta su apl icación al lenguaje impresionista. Pr imero designó una tendencia pictórica del siglo xiX: p redomin io del color (masas y colo­res) sobre la línea. Luego se apl icó a la literatura de Daudet y los Goncourt: Brunetiére (1879) lo def in ió c o m o traslado sistemático de los procedimientos de la pintura a la literatura representando las sensaciones que las cosas provocan, en vez de las cosas mismas. Finalmente, demues­tran que los intentos sistemáticos de elaborar u n concepto r iguroso y científ ico de «impresionismo lingüístico» han resultado fall idos porque el lenguaje mismo no puede ser impresionista y lo que los diversos teóri ­cos han presentado c o m o tal n o lo es. Por lenguaje impresionista se han entendido al menos ocho afirmaciones que los autores valoran crítica­mente: 1) el estilo de los autores l lamados impresionistas; 2) el lenguaje cuyo contenido es una experiencia impresionista; 3) Bally: el lenguaje fenomenista (= de hechos autónomos) c o m o opuesto al causalista (= de agentes o pacientes de los hechos); 4) el que abandona la estructura regular de la frase y del per íodo y construye con elementos dispersos (Loesch); 5) el des-subjetivado (= descarte del yo) : Lerch cita c o m o

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mode lo a Flaubert; 6) la expresión de la pura sensación instantánea: Wenzel lo ilustra con Daudet; 7) el estilo en que predomina la fantasía: Lerch lo ilustra c o n la lengua francesa; 8) el lenguaje objet ivo en oposi ­c ión al subjetivo: Spranger y Richter.

La inexistencia del concepto lenguaje impresionista n o anula las aportaciones que su empleo ha proporc ionado a la Estilística. A lonso amplía y apura la argumentación de la tesis de este artículo en el texto añadido a la tercera edic ión (1956), es la ficha 101 repetida en la f icha 189. Véase en esta.

6 2 . « A p a r i c i ó n d e u n a n o v e l i s t a » , Nosotros, 1 - 3 / 1 9 3 6 , 2 4 1 - 2 5 6 .

Analiza la primera novela, La última niebla (Buenos Aires, 1935), de la escritora chilena argentinizada María Luisa Bombal y caracteriza la obra c o m o una construcción de sentido poét ico para expresar la pasión amo­rosa de la mujer c o m o ensoñación.

7 1 . «No n o s l o m e r e c e m o s , no» , Nosotros, 1 1 1 - 1 3 / 1 9 3 7 , 4 1 4 - 4 1 7 .

Alonso sale en defensa de los f i ló logos, acusados, en general, por d o n Enrique de Gandía (diar io domin icano La Información, jueves 25 de febrero de 1937, págs. 1 y 3) de no haberse ocupado de la forma en que se hizo y de por qué p u d o hacerse la expansión de la lengua española en Hispanoamérica. Le recuerda al Sr. de Gandía c ó m o y quiénes han estudiado la castellanización de América en sus aspectos f i lológicos. Cita a R. Lenz, M. Pidal, A. Castro, P. Henríquez Ureña, Marden, Espinosa, Hil ls, Mor ín igo, Rosenblat, Meyer-Lübke, W. Entwistle y él mismo.

7 3 - Castellano, español, idioma nacional. Historia espiritual de tres

nombres, I n s t i t u t o d e F i l o l o g í a , B u e n o s A i r e s , 1 9 3 8 , 1 9 8 p á g s . ; s e e d i t a

d e n u e v o e n E d i t o r i a l L o s a d a , B u e n o s A i r e s , c o n a d i c i o n e s y e n m i e n d a s ,

2 1 9 4 3 , 1 7 4 p á g s . ; 3 1 9 4 9 ; 4 1 9 5 8 . V é a n s e f i c h a s 6 3 y 7 0 .

Investiga en este l ibro , que absorbe la ficha 63 «Castellano y espa­ñol» (1936) — d o n d e lo anunciaba ya con el t í tulo Historia espiritual de dos nombres, luego convert idos en tres (castellano, español, id ioma n a c i o n a l ) — y la ficha 70 «El id ioma español en los ideales del siglo XVI», la historia de las denominaciones de nuestra lengua: cuáles han sido en el pasado y cuáles son en la actualidad, qué contenido espiritual t ienen, qué f isonomía cultural reflejan y qué anhelos han impulsado a los hispa­nohablantes a elegir y a preferir u n o u otro . Y lo hace con abundantísi­ma documentac ión. Los títulos de los capítulos y de los epígrafes resu­men su contenido: «Los pr imeros t iempos: romance, lengua vulgar, cas­tellano», «Nueva conciencia de nacional idad: español, lengua vulgar de España, lengua española, el ideal cortesano de la lengua y el ideal artís-

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t ico, opiniones de escritores (Ambros io de Morales, Fernando de Herrera, Fray Luis de León, Juan de Robles, Gonzalo Correas)», «El siglo x v m y el nuevo valor de castellano; «En la actualidad: español en las ciudades, castellano en el campo», «En América: castellano, idioma nacional-, «Paralelo norteamericano (Estados Unidos y Canadá) y paralelo brasile­ño». La cuestión se reduce al f inal a castellano, español designadores de un mismo objeto, la lengua, pero con perspectivas diferentes; cada u n o por su lado es el más p r o p i o para expresar la diferente v is ión afectiva y valorativa que se haya tenido o se tenga del id ioma. Pero si se quiere dar una v is ión universal de nuestra lengua, el té rmino más adecuado es español.

7 7 . Castellano. Ejercicios prácticos y nociones elementales para 4Q

grado, e n c o l a b o r a c i ó n c o n C o n c e p c i ó n P R A T G A Y d e C O N S T E N L A ,

B u e n o s A i r e s , E d i t o r i a l K a p e l u s z , 1 9 3 9 , 1 8 3 p á g s . ; r e i m p r e s i o n e s e n 1 9 4 3

y 1 9 4 5 .

En el pró logo «A los maestros» afirma que el l ib ro se ajusta a las nece­sidades peculiares de los niños argentinos para el aprendizaje de su p ro ­p io id ioma y que lo han dedicado fundamentalmente a la enseñanza del vocabular io para corregir la pobreza léxica. Consta de ocho capítulos con cinco lecciones cada uno en las que presentan: 1) el vocabular io ilustra­do; 2) ejercicios de conversación o de recitación; 3) ejercicios de c o m ­posic ión; 4) lectura y corrección de las pronunciaciones y de los vicios más habituales; y 5) ejercicios de ortografía.

7 8 . Gramática castellana, e n c o l a b o r a c i ó n c o n P e d r o H E N R Í Q U E Z

U R E Ñ A , E d i t o r i a l L o s a d a , B u e n o s A i r e s ( p r i m e r c u r s o , 1 9 3 8 ; s e g u n d o

c u r s o , 1 9 3 9 ) .

La Gramática castellana (fichas 74 y 78) es un manual cíclico en dos cursos, destinado a los a lumnos de Enseñanza Media (n iños de 13 a 15 años) según el programa oficial de Segunda Enseñanza en la Argentina elaborado por una Comisión de la que formaban parte los dos autores, que entró en vigor en 1936 (véase ficha 140). V ino a supl ir la ausencia de textos adecuados para la enseñanza del español con esa metodología cíclica. Alberto Mi l lán Chivite demuestra que es u n manual modé l ico de lengua española porque posee las tres características esenciales que debe tener toda gramática escolar: ser científica, normativa y didáctica («La Gramática castellana de A m a d o Alonso: una cont r ibuc ión a la Didáctica de la lengua española», Cauce..., 18-19/1995-96, 495-514). Dos vo lúme­nes especialmente prácticos y útiles para enseñar con criterio m o d e r n o los pr incipios básicos del id ioma gracias a la in t roducción de los nuevos conceptos de Filología, Lingüística y Estilística, pero prev in iendo que sólo los darán cabida «cuando puedan tenerse por seguros y sean fáciles de

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exponer ( 1 Q , pág. 7)». En el aspecto fonét ico ofrecen m u l t i t u d de datos sobre fonemas y fonología, describen la pronunciac ión y entonación del español según Navarro Tomás y prestan atención especial a la Ortología para corregir las pronunciaciones viciosas. Desarrol lan la def in ic ión y descr ipción de los componentes de la oración por su f u n c i ó n sintáctica, iniciada por Bel lo, al que siguen también en su concepto de género sobre la base de la concordancia y en su concepto del p ronombre .

El pr imer curso consta de treinta lecciones (cada lección: dos clases) y el segundo curso, de veintisiete (cada lección: una clase). Presentan el material di ferenciado t ipográficamente y d i v i d i d o conceptualmente (= teoría gramatical, recitación, comentar io y lectura de textos, exposiciones orales, composiciones y dictados).

80. «Contes tac iones a u n a car ta d e O z o r i o d e Almeida», Sur, IX-

61 /1939 , 115-117.

La respuesta de A. Alonso (págs. 116 -117) analiza la maldad de los

totalitarismos de izquierdas y de derechas, valora los gobiernos demo­

cráticos y condena la guerra.

90. El español en Chile, p o r Rodolfo L E N Z , A n d r é s B E L L O y Rodol fo

O R O Z , Inst i tu to d e Filología, B u e n o s Aires, 1940, 374 p á g i n a s (Biblioteca

de Dialectología Hispanoamericana, vi) , t r aducc ión , n o t a s y a p é n d i c e s

d e A m a d o A L O N S O y R a i m u n d o L I D A . V é a n s e fichas 72, 82 , 151 y 207.

«Rodolfo Lenz y la dialectología hispanoamericana» (apéndice I : 269-278) repite l i teralmente el texto de la ficha 72 (1937-38), aunque con l ige­ro cambio de t í tulo. Es su colaboración al homenaje dedicado a R. Lenz en la revista chilena. Resume las aportaciones de Lenz a la Fonética des­cript iva o experimental: creó los palatogramas, estableció las zonas de art iculación y los t ipos articulatorios, d ist inguió entre articulaciones api ­cales y dorsales, realizó la primera descripción fonética de u n dialecto hispano (= el de Chile). En estos Estudios chilenos los descubrimientos más importantes son: el rasgo vocál ico de la r agrupada c o n otra conso­nante (pronto, creo, arte...) y el rehi lamiento de ciertas consonantes espa­ñolas y de ciertas pronunciaciones dialectales.

«La interpretación araucana de Lenz para la pronunc iac ión chilena» (apéndice I I : 279-290) resume su texto de la ficha 82 (1939), repet ido l i te­ralmente en la ficha 207 con el t í tulo «Examen de la teoría indigenista de Rodolfo Lenz»: una revisión crítica de todas las cuestiones suscitadas por la tesis de Lenz. Para n inguno de los rasgos fonéticos de la pronunc iac ión chilena puede admitirse la inf luencia araucana.

El apéndice I I I (en colaboración con Raimundo L I D A ) «Observaciones sobre rr, r y l (291-297) resume los estudios dialectales sobre la pro­nunciac ión de rr, ry / en Madr id y en otras regiones españolas para c o m -

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pararlos con los de otras regiones hispanoamericanas y con los de Chile. A lonso demuestra que lo que Lenz creía part icular idad de Chile n o es tal. El texto quedará m u y ampl iado en la ficha 151 (1945), repet ido en la ficha 207 (capítulo I I I , págs. 213-167).

9 1 . Poesía y estilo de Pablo Neruda. Interpretación de una poesía hermética, Editorial Losada , B u e n o s Aires, 1940, 296 págs . ; 2 1 9 5 1 , co r r e ­g ida y a u m e n t a d a , Editorial S u d a m e r i c a n a , B u e n o s Aires, c o n var ias r e i m p r e s i o n e s (1966, 1968, 1971, 1974, 1977); 31979, 365 págs . , E D H A S A ,

Barce lona ; 4 1997 , G r e d o s , Madr id , c o n «Introducción» (págs . 7-48) d e J u a n Carlos G ó m e z Alonso . T o d a s r e p i t e n el t ex to d e 1951. C o m p r e n d e los n ú m e r o s 79, 8 1 , 83 , 86 y 97 .

Alonso se propuso interpretar con el método de la Estilística Lingüística la índole de la poesía de Pablo Neruda ordenada por éste bajo el t í tulo Residencia en la tierra ( I : 1925-1931; I I : 1931-1935; en la segun­da edic ión de 1951 incorpora u n capítulo complementar io en el que estu­dia la Tercera residencia, 1935-1945) y explicar las dif icultades de c o m ­prensión provocadas por sus especiales procedimientos expresivos. Alonso además sitúa la creación de Nenida en relación con la poesía en general y con la poesía en sus distintas épocas, clásica, neoclásica, romántica, simbolista. El l ib ro es una magnífica prueba de su c o m p r e n ­sión de una poesía honda y oscura, u n valioso auxi l io para que la c o m ­prendan los demás lectores y una demostración de los buenos resultados que produce su método de análisis.

El l ibro consta de ocho capítulos en su segunda edic ión (1951): ( I ) «Angustia y desintegración» (1997: 57-76; f icha 83: 1939; 97: 1940)

caracteriza el sentimiento fundamental y la visión del m u n d o de Neruda c o m o una radical angustia ante el cont inuo deshacerse de las cosas.

( I I ) «Intuición y sentimiento» (1997: 77-90) d iv ide a los poetas en clá­sicos, neoclásicos y románticos, y considera a Neruda c o m o románt ico superrealista.

( I I I ) «Enajenamiento y ensimismamiento en la creación poética» (1997: 91-119; ficha 81: 1939) contrapone la poesía racional con la irra­cional y sitúa a Neruda en los extremos del irracional ismo acorde con la emoción de la que nace.

( IV) «El ritmo» (1997: 120-148) examina la disposición regulada de los elementos mentales, sentimentales y sonoros, en el desarrollo del poema y diferencia el r i tmo del verso, el de la prosa y el del verso l ibre. Establece las tendencias rítmicas de la poesía de Neruda: los encabalga­mientos sintácticos, el r i tmo en cadena, el tema con variaciones y la rela­c ión entre r i tmo y sintaxis.

(V) «La sintaxis» (1997: 149-184) revisa la violencia que introduce Neruda en las formas fundamentales del pensar id iomát ico desintegran-

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do, mut i lando o deformando las construcciones sintácticas: uso de g e n i n -dios, colocación de los adverbios, puntuac ión ambigua, coord inac ión anómala.

(VI ) «La forma» (1997: 185-225) compara los procedimientos imagi­nativos usados por las diversas corrientes literarias: la desintegración de la técnica en los poetas modernos, la técnica de los clásicos, simbolistas y parnasianos, el conf l icto entre coherencia objetiva y subjetiva.

(VI I ) «Sobre la índole de la fantasía de Pablo Neruda» (1997: 226-349; fichas 79 y 86: 1939) presenta u n catálogo de las principales dif icultades, en cuanto a símbolos y recursos imaginativos, que ofrece la poesía de Neruda, con su expl icación correspondiente.

(VI I I ) «La conversión poética de Pablo Neruda» (1997: 350-368) es añadido en la edic ión de 1951 para estudiar en él la Tercera residencia

(1935-1945) en la que inc luyó también el l ib ro anterior España en el cora­

zón. Compara este nuevo l ibro con la obra anterior analizada en los capí­tulos precedentes. La conversión se refiere a que Neruda cambiará su poesía ensimismada por otra de solidaridad y combate social.

92. «Arg. y b ras . malevo< por t . maleva + malévolo, Revista de Filolo­

gía Hispánica, 11/1940, 179-181.

Acepta las propuestas de Ángel J. Battistessa (RFH, 1/1939, 378-382: procedencia brasileña del argentinismo malevo en vez del fenómeno de abreviación de melóvolo mediante apócope) y L. Spitzer (RFH, 11/1940, 177-179: conf i rmación de malevo c o m o palabra patr imonia l del p o r t u ­gués brasileño, der ivado a su vez del portugués maleva) y se p r o p o n e estudiar el cambio de terminación -a>-o y el cambio semántico, ambos recientes, estableciendo como etimología el cruce o contaminación foné­tica y semántica del portugués maleva con el portugués m o d e r n o malé­

volo.

93- «Biografía d e F e r n á n G o n z á l e z d e Eslava», Revista de Filología

Hispánica, 11/1940, 213-321 (hay t i rada apa r t e : B u e n o s Aires, 1941 , 111

págs . ) .

Revisa las aportaciones críticas que se han hecho sobre la vida de González de Eslava, poeta y dramaturgo español af incado en la Nueva España desde 1558. Juzga con criterio f i lo lógico la o p i n i ó n de García Icazbalceta, repetida acríticamente por Cuervo, Menéndez Pelayo y Fran­cisco A. de Icaza. Describe el estado social y pol í t ico de la Nueva España en el siglo xv i y analiza con detalle los sucesos en que González de Eslava se v io envuelto en 1574, conf i rmándolos con la publ icac ión de diez documentos, unos ya editados y otros inéditos. Finalmente valora la aportación del autor a las letras hispánicas (16 comedias simbólicas o coloquios espirituales y 157 poemas) y publ ica algunos textos poéticos

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de Eslava. Los datos biográficos más relevantes son: nació en España (1534), quizá or iginar io de Navarra, y l legó a México con 24 años de edad (1558); part ic ipó activamente en la vida cultural y literaria de la Colonia; era presbítero en 1579; escribió u n Coloquio tercero para ser representa­d o en diciembre de 1574 con mot ivo de la consagración de d o n Pedro Moya de Contreras c o m o arzobispo de México; en el estreno se injerta­ron unos entremeses satíricos de otros autores, que provocaron u n c o n ­f l icto entre el arzobispo y el virrey; en él se v io envuel to González de Eslava con pr is ión, juicio y absolución.

95. «Debates s o b r e t e m a s soc io lóg icos : r e l ac iones in teramericanas»,

Sur, LX-72/1940, 100-123.

Reunión de dieciséis intelectuales celebrada el 7 y 8 de agosto de 1940. Las intervenciones de A m a d o Alonso aparecen entre las páginas 117-123. El debate trata de discernir entre lo sustancial y lo falso que puede haber en el mov imien to indianista y en c ó m o se debe incorporar al ind io a la cultura occidental.

107. «Heredia c o m o crít ico literario», Revista Cubana, XV/1941 , 54-

62 ( e n c o l a b o r a c i ó n c o n Ju l io C A I L L E T - B O I S ) .

Con mot ivo del centenario de la muerte de José María de Heredia, extraordinario poeta cubano, A lonso y Caillet-Bois l laman la atención sobre su labor c o m o crít ico l iterario, poco atendida hasta la fecha. Describen la actividad de Heredia durante su estancia en México (1825-1839) al frente de los periódicos crítico-literarios El Iris (1826) y La Miscelánea (1829-193D y abogan por la publ icac ión completa de sus estudios literarios.

122. Ensayo sobre la novela histórica. El modernismo en «La gloria de don Ramiro», Co lecc ión d e Es tudios Estilísticos, Ins t i tu to d e Filología,

B u e n o s Aires, 1942, 328 pág inas ; r e i m p r e s i ó n e n edi tor ia l G r e d o s ,

Madr id , 1984, 197 p á g i n a s . Inc luye los n ú m e r o s 75, 85, 108 y 125.

El texto de las fichas 75 «Ensayo sobre la novela histórica» (1938), 85 «Los comienzos de la novela histórica» (1939) y 108 «La crisis en Manzoni sobre la novela histórica» (1941) quedan absorbidos en la primera parte de este l ibro , sin variantes. Es u n estudio p r o f u n d o de la novela histór i ­ca: orígenes, desarrollo, crisis, autores importantes (W. Scott, Manzoni , Flaubert...), rasgos del género y contrastes entre poesía-poeta e historia-novelista.

La segunda parte (páginas 87-89 de la reimpresión de la editorial Gredos) absorbe la ficha 125 «El estilo de Larreta en La gloria de don Ramiro (1942). Ilustra perfectamente los rasgos estilísticos de la novela

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de Enrique Larreta, publicada en 1908: el tratamiento, selección y entre-cmzamiento de distintos temas; la técnica de la narración; el in f lu jo par­nasiano en el arte del retrato, en la descripción y en el detalle plástico; la riqueza y exacti tud en la percepción de las sensaciones; y el sentido poét ico de la evocación.

123. «A q u i e n e s l e y e r o n a J o r g e Luis B o r g e s e n Sur [X -86/1941, 66-70]», Sur, XI I -89/1942, 79-81.

Dura réplica a la af i rmación de J. L. Borges: «No adolecemos de dia­lectos, aunque si de Institutos dialectológicos. Esas corporaciones v iven de reprobar las sucesivas jerigonzas [gauchesco, cocol iche, vesre] que inventan», por considerarla in formación errónea y est imación injusta de la labor del Instituto de Filología, d i r ig ido entonces por Alonso.

126. «Hazards i n H e m i s p h e r i c Defense», The International Quarterly ( N e w Y o r k - C h i c a g o - B e r k e l e y ) , W i n t e r , 1942, 21-24.

En este texto vemos a un intelectual compromet ido con su t i empo y ante el país en el que vive y trabaja. Alonso ref lexiona sobre los riesgos que corre el Hemisfer io sur durante la segunda guerra mund ia l y sobre c ó m o le afectaría a la Argentina el f inal de la segunda guerra mund ia l según las tres hipótesis tenidas en cuenta: a) victoria de Hit ler y del nazis­m o , b ) derrota de Hit ler y del nazismo, y c) paz negociada en igualdad de circunstancias. Se observa en el texto su preferencia por la hipótesis b ) y el riesgo que supondría para la Argentina los resultados hipotét icos a) y c) en los aspectos económicos y polít icos. Alonso se revela aquí como profeta de la llegada del peronismo y su texto me parece impor­tante para entender por qué Amado Alonso tuvo que abandonar la Ar­gentina y la dirección del Instituto de Filología a la llegada de Perón al poder (1946).

128. «La f i l o s o f í a d e l l e n g u a j e e n K a r l Vossler», La Nación, 27 d e d i c i e m b r e de 1942 ( s e c c i ó n Artes-Letras , p á g . 1).

Este texto se extrae del «Prefacio» al l ibro de la f icha 104. Se trata de situar la filosofía del lenguaje de Vossler en cuanto a su relación y dife­rencias con la lingüística comparatista, naturalista, positivista y espiritua­lista del x ix , con Croce y con Saussure, para fijar las aportaciones de Vossler a la lingüística moderna. Considera a Vossler c o m o u n revolucio­nario, a pesar de su deuda con H u m b o l d t y con Croce, por haber supe­rado el natural ismo y el posit iv ismo de los comparativistas y los neogra-máticos.

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129. «Sobre antecedentes de La Celestina", en Revista de FilologíaHispánica, IV/1942, 266-268.

Rechaza el parecido entre el tipo de Celestina y una vieja tercera delcuento Aucassim et Nicolette (principios del xm) sugerido como antece-dente de nuestro personaje por Alois Richard Nykl en el prólogo a su tra-ducción al español de una Historia de los amores de Bayady Riyad: unachanfetable oriental en estilo persa (Nueva York, 1941).

130. «Sobre la vida universitaria norteamericana», Saber Vivir [BuenosAires], 21/1942, 22-23-

Impresiones tras haber pasado seis meses en las principalesUniversidades norteamericanas. Destaca como novedad el hecho de quelos estudiantes y los profesores vivan en el campus y encuentren en éltodo lo necesario para su actividad discente-docente e investigadoraasí como para sus ratos de ocio y esparcimiento. Ello facilita que elestudiante pueda dedicarse en cuerpo y alma a sus estudios y que lasrelaciones entre estudiantes y profesores encuentren allí un terreno másfavorable gracias también al sistema de tutorías. Desearía para lasUniversidades de Hispanoamérica y de España un análogo modo de vida,de trabajo y de diversiones.

140. La Argentina y la nivelación del idioma, Institución CulturalEspañola, Buenos Aires, 1943, 192 págs. Incluye los números 46, 64 (=65), 96, 98, 99, 100, 105 y 127.

Reúne aquí, con retoques en el modo de exposición, pero con elmismo pensamiento, varios textos anteriores; a su vez la ficha 105 reco-ge en inglés los textos de las fichas 96, 98 y 99. El único capítulo nuevodice que es «Para la historia de la enseñanza del idioma en la Argentina»,pero en él incorpora «Los nuevos programas de lengua y literatura» (ficha100: 1940) bajo el epígrafe «Nuevo cambio de programas».

Estudia la situación lingüística de la Argentina porque cree que sulengua va a intervenir en los destinos generales del español de Américacon una influencia y una función rectoras de las que ha carecido hasta lafecha. Buenos Aires se ha convertido en pocos años en el primer centroeditorial en lengua española y uno de los más importantes en medios decomunicación de masas (periodismo, radio, cinematógrafo). La lengua dela literatura, la de los libros y la de los medios de comunicación es elprincipal agente nivelador de la lengua hablada, de ahí arrancará el papelde la Argentina en el proceso nivelador del español. Todo el libro puedeverse como expresión de la tesis alonsiana de la unidad cultural hispáni-ca basada en un idioma común.

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«La Argentina en la dirección inmediata del idioma» (págs. 19-32;ficha 98: 1940) demuestra cómo Argentina va a intervenir en los destinosgenerales de la lengua de veinte naciones, en una proporción nueva ydesde un puesto de autoridad que no ha tenido en el pasado. Pero paraello los argentinos tienen que convencerse de cuál es su lengua propia:la que tienen por uso y por herencia, y de que no deben desear una len-gua diferente de la que tienen propia ellos y las demás naciones deHispanoamérica: una lengua de largo alcance —el español—, que con-tribuirá a la prosperidad y grandeza de la nación. Sin ninguna duda Bue-nos Aires —y México en segundo lugar— es el primer centro editorial dehabla española y será el gran foco difusor de una lengua de cultura, des-plazando o sustituyendo a Madrid, pero sin antagonismo, porque elagente unificador de un idioma es la lengua literaria, no la oral de unaciudad o una región. El ideal está en que los tres grandes focos de difu-sión editorial y de regulación lingüística —Madrid, Buenos Aires yMéxico— estén recíprocamente influidos.

«De cómo se cumplirá el influjo argentino en la lengua general»(págs. 33-46; ficha 96: 1940) insiste en el papel de la literatura, de loslibros, como agente nivelador, y en el papel de guía que tendrán loslibros producidos en Argentina, foco difusor de la lengua de cultura, sino se atan a las formas demasiado lugareñas y si las sustituyen por mone-da lingüística de circulación general.

«El periodismo, la radio y el cinematógrafo» (págs. 47-56; con otrotítulo en la ficha 127: 1942) presenta otros campos, además de la influen-cia de los libros, desde los que se puede cooperar en la formación de lalengua general. En el caso del periodismo se presenta una nueva situa-ción para las noticias-, antes la agencia United Press distribuía desde Nue-va York en inglés sus noticias para todas las agencias hispanoamericanas,ahora las envía solamente a Buenos Aires y desde allí, traducidas al espa-ñol, se distribuyen por toda Sudamérica; he aquí una magnífica oportu-nidad para difundir la lengua general. La misma que se presenta en laradio y en la producción cinematográfica, aunque el desarrollo de estoses mucho menor en los años en que escribe Alonso. Reclama la necesi-dad de situar al frente de las empresas que se dedican a la comunicaciónde masas a personas expertas en el lenguaje culto, responsables de unapolítica lingüística coherente y unificadora. Cita como ejemplo lo ocurri-do en el lenguaje de las finanzas gracias a la labor del Banco Central deBuenos Aires, que contrató a un técnico del lenguaje encargado desupervisar el estilo y de fijar la terminología económica del español. Laspropuestas de Amado Alonso en este texto siguen siendo de gran actua-lidad y deberían ser tenidas en cuenta por los expertos actuales en polí-tica lingüística. Pero, para nuestra desgracia como hispanohablantes, laproliferación de libros de estilo para los medios de Comunicación demasas y la repetición de simposios sobre el lenguaje de la prensa, la radio

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o la televisión, no han conseguido que el problema encontrara la solu­c ión marcada por Alonso.

«Las academias y la uni f icación del idioma» (págs. 57-72; f icha 99: 1940) plantea el problema de si es la Academia de Madr id la directora única del id ioma con sus normas para todos los hispanohablantes. A l o n ­so acepta la parte que corresponde a la Academia de Madr id en la un i f i ­cación del id ioma y su parte relevante en la f i jación ortográfica c o m o una convención que no presenta inconvenientes en ser aceptada a pesar de que el criterio e t imológico c o m o predominante , impuesto en el siglo xv i i i , no siempre lo cumpla (h n o repuesta en todos los casos, confusio­nes de b/v et imológicas). N o ve más que ventajas en que sea la Academia de Madr id la que siga encargada de la uni f icación ortográfica del espa­ñol .

Pero en lo tocante al léxico todas las Academias t ienen algo que decir con igual derecho porque su f u n c i ó n consiste en registrar que una palabra es correcta, no en decretar que lo sea; en diferenciar lengua escrita de lengua oral , lengua del pasado con sus autoridades de lengua del presente con las suyas. Alonso cree que las Academias Correspon­dientes en cada país se han desentendido demasiado de esta cuestión y han dejado a la Academia de Madr id sin su colaboración, y así se exp l i ­can las deficiencias con las que han pasado al d iccionar io de la lengua general los americanismos y los argentinismos. Propone u n p lan de tra­bajo en cuanto al vocabular io a la Academia Argentina de Letras: 1) revi­sión rigurosa de los argentinismos admit idos por la Academia Española, para excluir los que no tengan d ign idad de lengua culta urbana; 2) def i ­n ic ión precisa; 3) incorporac ión de nuevos argentinismos con su def in i ­c ión; y 4) indicación de si se emplean también en otros países de América. En 1943 la Academia Argentina de Letras ya había comenzado a cumplir , por propia iniciativa, el programa aquí esbozado. Una vez más Amado Alonso se adelanta a los t iempos: su propuesta de colaboración de las Academias Correspondientes y de la Academia de la Lengua Espa­ñola de Madr id , imprescindible para la uni f icac ión del español, se hizo realidad en 1951 (México) cuando todas las Academias hispanoamerica­nas, más la española, se un ieron en una asociación denominada Aso­ciación de Academias de la Lengua Española, coordinadas por una Comi ­sión Permanente encargada de preparar los Congresos de Academias de la Lengua Española y de publ icar el Boletín de la Asociación de Acade­mias de la Lengua Española.

«Intereses f i lológicos e intereses académicos en el estudio de la len­gua» (págs. 73-83; f icha 46: 1933 y 1937) presenta los objetivos del l i n ­güista o f i ló logo en contraste con los del gramático normat ivo o acadé­mico al estudiar la lengua. Este está interesado solamente por establecer lo que debe ser, la norma, el ideal de corrección; aquel, por lo que ha

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sido y es, pero también por estudiar científ icamente todos los aspectos pertinentes de los hechos lingüísticos. Cita c o m o e jemplo los diferentes valores de las formas lingüísticas: el valor denotat ivo, expresivo, evoca­dor, activo, estético, la forma interior, la consideración social y la infor­mación que pueden proporcionar sobre el estrato sociocultural del hablante. Y es bueno que se separen los objetivos del f i ló logo y los de las Academias. Propone a la Academia Argentina de Letras el programa de trabajo sobre los argentinismos que deben f igurar en el d iccionar io general del español (véase el texto anterior) .

En el aspecto pedagógico sobresale la sección «Para la historia de la enseñanza del id ioma en la Argentina- (págs. 87-145) en la que incluye tres capítulos que cuentan los avatares de una auténtica revo luc ión peda­gógica en la Argentina y a la vez p o n e n de manif iesto c ó m o los proble ­mas polít icos y la reacción de los ignorantes frenan los procesos renova­dores:

«Métodos viejos y métodos nuevos» (87-98) expone c ó m o se h izo la reforma de los programas de Lengua y Literatura españolas (en v igor desde 1936): objetivos, contenidos, normas, lecturas, comentar io de tex­tos, composiciones, exposiciones orales, dictados, recitaciones, carpeta de trabajos personales, exámenes, bibl iografía para el profesor. Revisa la polémica desencadenada en la prensa nacional , especialmente la campa­ña en contra realizada anónimamente por dos opositores en La Prensa y La Nación sin que estos periódicos permit ieran a los defensores de los nuevos programas intervenir en su defensa. Confiesa que él , colaborador habitual de La Nación, v io rechazados (1937), con la justif icación de que la empresa editorial no quería alimentar polémicas en las columnas de su per iódico, tres artículos explicatorios de los programas. Escribió los tres artículos más que nada para l ibrar a los profesores de la desorientación que los comentaristas hostiles les estaban provocando, son los que reco­ge unif icados en los dos capítulos siguientes.

«Los nuevos programas de Castellano y Literatura» (99-135) es la his­toria de c ó m o re formó la Comisión, en la que part ic iparon A. A lonso y Henríquez Ureña junto a otros especialistas, los programas de Lengua y Literatura para la Enseñanza Secundaria en 1935 (en v igor desde 1936). Alonso rechaza la acusación de que la Comis ión encargada de redactar­los n o tenía la necesaria experiencia de la enseñanza media argentina. Justifica por qué se adoptó una or ientación práctica y cíclica: d ir ig i r todo el proceso docente hacia el mayor d o m i n i o del id ioma y hacia el cono­cimiento de la p roducc ión literaria, desterrando el aprendizaje de manua­les de gramática o de historia literaria, sólo puede hacerse c o n ese méto­d o y a la vez con un nuevo t ipo de profesor, al que l lama profesor de ini­ciativa, sustituto del profesor de rutina. Proclama su admiración por los modelos franceses de adiestramiento en el id ioma p r o p i o que han c o n -

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seguido que el francés medio se exprese, tanto oral c o m o por escrito, con una desenvoltura, agi l idad y precisión que dan envidia. Rechaza razonadamente los reparos y las objeciones puestos a los nuevos pro­gramas: el esfuerzo de los profesores y de los alumnos producirá sus fru­tos, los mismos que ya ha p roduc ido en aquellos centros en los que se implantaron experimentalmente. Claro que lo pr imero que debe hacerse es sustituir el sistema de selección del profesorado de secundaria y de asignación de docencia en lengua y literatura, dados los vicios y def ic ien­cias que aquejan al sistema argentino actual. He aquí u n punto impor­tantísimo: antes de reformar programas es necesario formar específica y pedagógicamente a los profesores que los pondrán en práctica y con­vencerlos para que trabajen con entusiasmo.

Explica con detalle y con ejemplos prácticos el programa de Lengua para el pr imer curso (ún ico en v igor en el m o m e n t o de redactar este texto): todas las lecciones del programa cont ienen c o m o unidades o b l i ­gatorias «Lectura y expl icación de textos. Recitación. Vocabulario. Composic ión. Exposición oral . Dictado" (véase fichas 74, 77 y 78); los contenidos teóricos — y a sean sintácticos, morfológicos o foné t i cos— se distr ibuyen cíclicamente según el p r inc ip io del todo a las partes y c o n i lustración textual: oración, palabra, sílaba, fonema; se presta especial atención a la corrección de defectos en la pronunciac ión; y se establece un plan de enseñanza de la ortografía basado en la educación de la memoria motr iz y de la memoria visual.

«Nuevo cambio de programas» (págs. 137-145) repite íntegramente el texto «Los nuevos programas de Lengua y Literatura» (ficha 100: 1940), lo que acarrea repeticiones de ideas y datos desarrollados en las páginas anteriores al exponer la reforma de los programas, los objetivos y las reacciones. La Literatura se desdobló en dos cursos: uno de española y otro de americana y argentina, y se supr imió el curso de Retórica. El programa de Lengua f i jó c o m o objet ivo mejorar el d o m i n i o de la lengua materna, con una disposición gradual de contenidos para los tres cursos y con distr ibución horaria diferente para la teoría gramatical — u n tercio del t i e m p o — y para prácticas — e l t i empo restante—. Revisa la críticas y las reacciones ante la reforma, que acabaron con una contrarreforma en 1940, ahora a cargo del personal administrat ivo del Ministerio de Edu­cación, «enemigos de la enseñanza y de todo conocimiento», que desba­rató, embor ronó y sumió en la más completa anarquía la reforma hecha por técnicos (1935-36), especialmente lo tocante al programa de Lengua. Guiado por su responsabil idad de intelectual, A lonso denuncia ante la sociedad argentina lo que considera una «reforma a la baja», una reforma basada en el p r inc ip io de «ahorrar esfuerzo al alumno». Acaba con un nota f inal sobre otra reforma más en 1942, que tampoco corrige los de­fectos de la de 1940. En el número homenaje de Cauce (18-19/1995-96)

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aparecen dos trabajos que se refieren a la intervención de Alonso en esta reforma: Gustavo B o m b i n i , «Reforma curricular y polémica: A m a d o Alonso en los programas de secundaria en la Argentina» (págs. 215-224; Mabel V. Manacorda de Rosetti, «Amado Alonso y el programa de caste­l lano, apl icado en la Argentina en 1936: revoluc ión copernicana» (págs. 417-433).

Para «El ideal artístico de la lengua y la d icc ión en el teatro» (ficha

64=65: 1936) véase la f icha 209.

1 4 2 . «El a r t e d e la a n t o l o g í a » , La Nación, 11 d e j u l i o d e 1 9 4 3 ( s e c c i ó n

A r t e s - L e t r a s [ n o s e v e la p á g i n a e n la f o t o c o p i a u t i l i z a d a ] ) .

Analiza los t ipos de antologías históricas de que disponemos en nuestra lengua sobre nuestra literatura. 1) Antología al servicio de la his­toria literaria, c o m o documentación paralela y con f u n c i ó n probatoria. A este t ipo pertenecen las dos de Menéndez y Pelayo, Antología de poetas

líricos castellanos desde la formación del idioma hasta nuestros días

(Madr id , Hernando, 1890-1908) y Antología de poetas hispanoamericanos

(Madr id , RAE, 1893-1895). 2) Antología c o m o historia orgánica de historia literaria, c o m o historia viva de u n per íodo l i terario o u n género l iterario. A este t ipo pertenecen la de Menéndez Pidal, Antología de prosistas espa­

ñoles (Madr id , Centro de Estudios Históricos, 1923) y las de dos discípu­los suyos, Federico de Onís con Antología de la poesía española e hispa­

noamericana (1882-1932) (Madr id, Centro de Estudios Históricos, 1934) c o m o historia del modern ismo, y Dámaso Alonso, Poesía de la Edad

Media y poesía de tipo tradicional (Madr id , Signo, 1935). 3) Antología co­m o ejemplo y desarrollo de u n tema literario. Este t ipo lo crea Menéndez Pidal con su Rodrigo, el último godo (Madr id , editorial La Lectura, Clásico Castellanos, 1925-1927), donde recopila textos sobre la leyenda de los funestos amores entre D. Rodrigo y la Cava c o m o expl icac ión del mi to de la «destrucción de España».

1 4 7 . «¡Dios, qué buen vasallo! ¡Sí oviesse buen señore!», e n Revista de

Filología Hispánica, V I / 1 9 4 4 , 1 8 7 - 1 9 1 .

Propone y justifica ( también en la ficha 168: 1946) una nueva lectu­ra para el verso 20 del Mió Cid. la del t í tulo del artículo; es decir, 'ojalá tuviera, así tuviera', una oración optativa con sí. Se basa en que en el siglo xn aún n o habían conf lu ido las construcciones condicionales con valor también optat ivo: 'si tuviese buen señor, qué buen vasallo sería', con las optativas con el adverbio sí: 'ojalá tuviese'. En la f icha 168 res­ponde a L. Spitzer, qu ien rechazó la lectura de Alonso, sí aceptada por Menéndez Pidal.

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1 5 2 . « H i s p a n o - á r a b e chiflato», e n Revista de Filología Hispánica,

V I I / 1 9 4 5 , 2 8 3 .

Estudio fonético-semántico de esta voz. Def iende que en su or igen significaría 'golpe con la chif la' y por generalización 'mandoble ' y que el árabe granadino la usaría también para significar otros golpes además del 'zapatazo en el agua' que recoge Pedro de Alcalá (1505).

1 5 3 - «La d o c t r i n a l i n g ü í s t i c a d e F e r d i n a n d d e S a u s s u r e » , La Nación,

12 d e a g o s t o d e 1 9 4 5 ( s e c c i ó n A r t e s - L e t r a s , p á g s . 1-2).

Texto extraído del «Prólogo a la ed ic ión española» (f icha 1 6 6 : 1945, pags. 7-30 de 6 1967). Sitúa a Saussure en la historia de la Lingüística y presen­ta sus principales aportaciones a esta ciencia: su l ib ro es el mejor cuerpo de doctrinas lingüísticas que ha p r o d u c i d o el posi t iv ismo; la d ist inción lengua-habla, sincronía-diacronía; lengua c o m o sistema de signos inte-rrelacionados; el concepto de articulación; significante y significado c o m o elementos del signo l ingüístico. Pero también señala sus l imi tacio­nes: la base positivista, la presentación de las dualidades c o m o ant ino­mias irreductibles, sus explicaciones sobre los cambios fonéticos y la evo­luc ión de las lenguas. No obstante, las prolongaciones y rectif icaciones de las ideas de Saussure n o han dañado lo más m í n i m o a la eficacia de su método científ ico. Puede verse también el análisis pormenor izado que hace Benjamín Mantecón Ramírez (Cauce, 18-19/1995-96, 435-448) de este pró logo.

1 5 4 . «Lerdo ' p e s a d o , t o r p e ' » , Revista de Filología Hispánica, V I I / 1 9 4 5 ,

4 4 - 4 5 .

Alonso aporta datos, con los que se puede trazar la historia fonética y semántica de esta voz, al texto de L. Spitzer «Lerdo 'pesado, torpe en el andar' (bestias), 'tardo y torpe para comprender» (Revista de Filología Hispánica, VI I /1945, 43-44). Ambos autores examinan críticamente las hipótesis sobre su et imología y evo luc ión fonética, pero n o l legan a una propuesta definit iva.

1 5 6 . « M a e s t r í a a n t i g u a e n l a p r o s a » , Sur, X I V - 1 3 3 / 1 9 4 5 , 4 0 - 4 3 .

El libro del cavallero Zifar, la más antigua de las novelas españolas de caballerías, representa u n importante papel en la historia de la prosa narrativa española. Transcribe «Del en jemplo que d io la emperatr iz al emperador del agua e de la verdad e del v iento, sobre lo que le pedía el infante Roboán» modern izando el texto y añadiendo además una versión moderna del pasaje, ahora t i tulado «Del apólogo del agua!,] de la verdad y del v iento que di jo la emperatriz al emperador sobre lo que le pedía Roboán».

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170. «Las correspondencias arábigo-españolas e n los s istemas de

sibilantes», Revista de Filología Hispánica, VIII/1946, 12-76.

Analiza con u n criterio fono lóg ico las complicadas relaciones que guardan el español y el árabe en el trasiego de las sibilantes c o m o resul­tado de las acomodaciones recíprocas de fonemas extraños al sistema fono lóg ico prop io : acomodación de las sibilantes árabes al español, transcripciones y acomodaciones del español al árabe. Descubre los modus operandi de los canjes y la const i tución de los sistemas. La cues­t ión es tan compleja que necesita veintitrés páginas para el resumen y las conclusiones.

171. «Pedro Henríquez Ureña, investigador», Sur [Buenos Aires], XV-

141/1946, 28-33.

Semblanza con mot ivo de la muerte de su amigo y colaborador: su perf i l investigador, sus publicaciones literarias y lingüísticas.

175. «Trueques de sibilantes e n antiguo español», Nueva Revista de

Filología Hispánica, 1-1/1947, 1-12.

Ordena los hechos y fija sus condiciones de las parejas s-c, s-x, s-z, s-g, c-ch para aclarar ciertos vicios y falsos problemas. Establece los pe­ríodos de trueques y aporta los textos en que aparecen.

178. «Las prevaricaciones idiomáticas de Sancho», Nueva Revista de

Filología Hispánica, 11/1948, 1-20.

Rastrea la historia de gongo/zonzo, palabra desconocida hasta el siglo xv i , y analiza la expresión Catón Con9°rino en boca de Sancho (Quijote, I, 20) en lo que impl ica c o m o pintura de la graciosa malicia del escudero, más otras deformaciones del lenguaje de Sancho y de otros personajes rústicos, para demostrar el arte de Cervantes en la caracteri­zación de los personajes, especialmente de Sancho.

183. «Examen de las noticias de Nebrija sobre antigua pronunciac ión

española», Nueva Revista de Filología Hispánica, III-1/1949, 1-82. / / En

c: 1953: «sobre la antigua...».

Estudia todos los trabajos de Nebrija sobre la pronunc iac ión espa­ñola: pr inc ip ios y supuestos, sonidos del español (g, z, s y r, h, v, ch, ñ y //, j , ge, gi, x, y) y algunos usos especiales (rí>ll, confus ión b-v...~).

185. «Fray Luis de León: Ve cómo el gran maestro...», e n Nueva

Revista de Filología Hispánica, IV/1950, 391-394.

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Demuestra que la estrofa de la Oda a Francisco Salinas, citada en el t í tulo y, en su o p i n i ó n , arquitectónicamente co lumna central del texto, está de seguro interpolada por el mismo Fray Luis de León. Examina la aparición de la imagen del Gran Citarista en otros textos del autor. En la «Enmienda» de la ficha 193 0 9 5 D conf i rma que la estrofa interpolada no rompe el h i lo sintáctico entre la cuarta y la sexta estrofas, pues alma es el sujeto gramatical c o m ú n en las tres estrofas.

1 8 9 . Estudios lingüísticos. Temas españoles, E d i t o r i a l G r e d o s , M a d r i d ,

1 9 5 1 , 3 4 6 p á g s . ( 2 1 9 6 l , 2 8 6 p á g s . , * 1 9 6 7 , 2 8 6 p á g s . , e n r e a l i d a d s o n r e i m ­

p r e s i o n e s c o n c a m b i o d e c a j a q u e e x p l i c a s u s v a r i a c i o n e s e n la p a g i n a ­

c i ó n , i g u a l l a s d e 1 9 7 4 y 1 9 8 2 ) . I n c l u y e l o s n ú m e r o s 8 , 2 9 , 3 2 , 3 6 , 4 5 , 5 7 ,

6 8 , 8 7 , 1 0 1 , 1 1 0 , 1 4 3 , 1 4 8 , 1 5 7 , 1 7 3 y 1 7 4 .

Alonso reúne en este l ib ro trabajos anteriores publ icados entre 1926 y 1951 agrupándolos bajo epígrafes que reflejan sus líneas de investiga­ción: «Geografía lingüística, Diacronía y adstrato, Semiología y estilística, Notas de fonemática y Conceptos lingüísticos». Según nota del director de la colección, Dámaso Alonso, la Página previa en la que justifica la agru­pación e informa sobre el or igen de algunos textos es u n o de los ú l t imos escritos de Amado Alonso

El capítulo i (págs. 11-83) repite el texto de la ficha 8 «La subagru-pación románica del catalán» (1926): en la primera parte realiza u n exa­m e n minucioso del l ibro de Meyer-Lübke, Das Katalaniscbe (1925), para rechazar su tesis sobre la f i l iación galorrománica del catalán. A lonso intentará demostrar que el catalán está en la órbita de los fenómenos l i n ­güísticos ibero-rrománicos y n o en la de los galorrománicos, y más cerca del español que del provenzal . Lo hace comparando fenómenos fonét i ­cos, morfológicos, sintácticos y léxicos.

En la segunda parte revisa con igual precisión el artículo de A n t o n i o Griera (Afro-románic o Ibero-románic, 1922) para refutar su tesis sobre la naturaleza galorrománica del catalán analizando las vías por las que llega el léxico lat ino al catalán. Alonso estudia las cuarenta y seis pala­bras del corpus y el método empleado.

En ambas partes trata de demostrar las erradas teorías de Meyer-Lübke, que pretendía uni r el catalán a las lenguas de la Galia, y de los estudios del Sr. Griera, que trataba de separar al catalán de las demás len­guas peninsulares.

El capítulo n (págs. 84-105) recoge el texto de la ficha 143 «Partición de las lenguas románicas de Occidente» (1943): en él rechaza las agn i -paciones lingüísticas hechas en el pasado con criterios poco lingüísticos, a la vez que expone u n cuadro perfecto de las relaciones y diferencias entre estas lenguas.

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El capítulo ni (páginas 106-124) acoge el texto de la f icha 173 «Árabe st > esp. c- Esp. st > árabe ch» (1947): la pr imera reducción estudia la modi f icac ión de los arabismos en el español y la segunda, en los hispa­nismos del árabe. A la vez establece el proceso fonét ico y sus condic io ­nes cronológicas y culturales analizando abundante material léxico.

El capítulo iv (págs. 125-160) «Estilística y gramática del artículo en español» recoge varios textos anteriores: dos redacciones primerizas en las fichas 32 0 9 3 D y 36 (1932), y la redacción def ini t iva de la ficha 45 (1933) repetida en 1934 y recogida también en el l ib ro de 1937 (f icha 68), a la que añade una adic ión fechada en 1951 (págs. 149-160) con la que supera la objeción más importante que recibió su teoría: que era u n estu­d io más estilístico que gramatical sobre el valor de la presencia y la ausencia del artículo. A lonso se había centrado en describir los valores formales, expresivos y significativos que conlleva la presencia y la ausen­cia de artículo, aparte de los problemas que plantea la d ist inción entre artículo determinado e indeterminado, según el t ipo de nombres a los que acompañan. En la adic ión de 1951 descubre la clave del valor gra­matical del artículo: las formas con un realizan la pr imera presentación de los nombres y las formas con el, la segunda.

El capítulo v (págs. 161-189) «Noción, emoc ión , acción y fantasía en los diminutivos» absorbe la ficha 29 (1930) y repite íntegro el texto de la ficha 57 (1935) a su vez repet ido en el l ibr i to de 1937 (ficha 68): este texto marcó una nueva dirección en la investigación gramatical sobre el d i m i n u t i v o al rechazar como valor predominante de los d iminut ivos la indicación de tamaño y proponer c o m o valores posibles: d iminut ivos orientados hacia el dictum (nocionales, emocionales, de frase y estético-valorativos), hacia el inter locutor (afectivo-activos, de cortesía, efusivos) y hacia ambos a la vez (representacionales elocuentes).

El capítulo v i (págs. 190-236) «Sobre métodos: construcciones con verbos de mov imien to en español» repite la f icha 87 (1939): este t ipo de verbos aparece en construcciones que manifiestan la forma interior del lenguaje del español. A lonso p ropone u n método con tres aspectos para estudiarlos acertadamente: 1) selección del corpus de unidades y cons­trucciones y regulación de su uso; 2) descripción de sus significados; 3) historia de sus orígenes y modif icaciones. Ejemplif ica con andar, estar, sacar, salir, venir, vivir.

El capítulo vo (páginas 91-101) repite íntegro el texto de la f icha 157 «Una ley fonológica del español. Variabil idad de las consonantes en la tensión y distensión de la sílaba» (1945): presenta los conceptos básicos de la Fonología praguense (Trubetzkoy, Jakobson) , c o m o nueva discipl i ­na diferente de la Fonética. Su ley fonológica —regu la r idad de u n c o m ­p o r t a m i e n t o — establece que todas las consonantes en correlación (nasa­les, vibrantes, laterales, sonoras-sordas, y fenómenos dialectales para la -l/-r, -d/-z, -sf) p ierden en la distensión silábica a lgún rasgo que en la ten-

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sión silábica les era const i tut ivo, sin que el fonema pierda su ident idad; es decir, la conciencia lingüística ind iv idua l que distingue c o n in tención significativa en comienzo de sílaba elementos componentes de las c o n ­sonantes, los abandona en f inal de sílaba a la mecánica articulatoria c o n suspensión sistemática y obligatoria de toda dist inción significativa. Esta es, sin duda, su cont r ibuc ión más acertada a la Fonología del español.

El capítulo v i i i (págs. 250-252) es el texto de la f icha 174 «Nota sobre una ley fonológica del español» (1947): responde a los comentarios que Richard L. Predmore expuso (Hispanic Review, XIV/1946, 169-172) sobre las ideas de A. Alonso en el texto del capítulo anterior.

El capítulo ix (págs. 253-258) «La ident idad del fonema» repite la f icha 148 (1944): el fonema es u n o a pesar de las variantes combinator ias que pueda presentar según sus posibi l idades de aparición en el decurso fonético.

El capítulo x (págs. 259-271) «Substratum y superstratum» recoge la f icha 110 (1941): precisa el alcance de ambos términos y ejemplif ica có­m o actúan en la evo luc ión de las lenguas, con atención especial al subs­

tratum fonét ico sufr ido por el español a lo largo de su historia.

El capítulo x i (págs. 272-284) «Por qué el lenguaje en sí m ismo n o puede ser impresionista» repite la ficha 101 (1940) y guarda relación con la f icha 60 (1936), en la que apareció «El concepto l ingüístico de impre­sionismo» escrito en colaboración con Raimundo Lida. Ahora A lonso amplía y apura la argumentación de aquel artículo, pero desde u n p u n t o de vista estrictamente l ingüístico. Aquí polemiza contra las ideas impre­

sionistas de Hatzfeld (publicadas en Investigaciones lingüísticas, V/1938, 273-278) y, en u n segundo orden, de Lerch y de Wenzel. Hatzfeld defen­día que sí podía hablarse de lenguaje impresionista, entendido c o m o aquel en que concurren ciertos rasgos que sirven para expresar una idea realista, positivista y fenomenista del m u n d o . Alonso le contesta que eso es una vez más impresionismo literaria, porque una cosa es la exper ien­cia de la real idad y otra la forma de dar expresión idiomática a esa expe­riencia. Además Alonso demuestra que todo giro id iomát ico impresionis­

ta vale igual para otro giro expresionista y de cualquier otra experiencia; que el lenguaje es por esencia categorizador e intelectual; que el func io ­namiento actual de cualquier id ioma absorbe en sí toda su tradición id io ­mática; y que cualquier expresión puede asignarse c o m o esencialmente subjetiva. Hatzfeld ha reconocido que esta perspectiva estrictamente l i n ­güística puede separarse de la perspectiva literaria que él había defendi ­do en su artículo de 1938.

1 9 0 . «Cómo n o se p r o n u n c i a b a n las g y z antiguas», Hispania,

X X X I V / 1 9 5 1 , 5 1 - 5 3 [y p á g . 2 8 8 pa ra la respuesta de D. L i n c o l n CANFIELD] .

/ / E n c : 1 9 5 3 se s u p r i m e e l «no» d e l t í t u l o .

2 1 8

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AMADO ALONSO: BIBLIOGRAFÍA COMENTADA

En n i n g ú n m o m e n t o de la historia de estos sonidos se pronunc iaron en español a la manera francesa c o m o ha defendido el señor Canfield.

1 9 1 . «Crono log ía de la i g u a l a c i ó n c - z e n español», Híspanle Review,

X I X / 1 9 5 1 , 3 7 - 5 8 y 1 4 3 - 1 6 4 .

Revisa lo que autores españoles y extranjeros han escrito desde 1600 hasta finales del siglo x v m sobre la pronunc iac ión de la g y de la z espa­ñolas. Durante toda la Edad Media estas consonantes fueron africadas apicodentales, sorda y sonora respectivamente. Pero la z en la segunda mitad del siglo x v i y la g unos decenios más tarde se h ic ieron fricativas y adquir ieron una pronunciac ión casi a la moderna.

1 9 2 . « F o r m a c i ó n d e l t i m b r e c i c e a n t e e n la c, z española», Nueva

Revista de Filología Hispánica, V / 1 9 5 1 , 1 2 1 - 1 7 2 y 2 6 3 - 3 1 2 .

Aclara la nomenclatura de las sibilantes (ceceo, seseo, chicheo) y presenta la historia del ciceo, con atención especial a los gramáticos ingleses que describieron desde 1550 hasta 1784 la pronunc iac ión del español (Wi l l iam Salesbury, Thomas Smith, Ellis, John Hart, Joan Dafydd Rhys, John Thorie, Richard Percyvall, W i l l i am Stepney, John Minsheu, Lewis O w e n , John Sanford, Ben Jonson, James Wadsworth, Simón Daines, John Wallis, James H o w e l l , John Wi lk ins , John Stevens, John Henley, fray Thomas Connely, John Steffan) y a otros gramáticos extran­jeros (Henr i Doergangk, A n t o n i o de Fabro, Kaspar Schoppe, Carolus Mulerius, Arna ldo de la Porte, Nicolás Mez de Braidenbach, Matthias Cramer). En la segunda parte del artículo hace lo mismo revisando las gramáticas españolas para extranjeros y las gramáticas de lenguas extran­jeras escritas por españoles en el per íodo de 1555 a 1797 ( A n ó n i m o de Lovaina, A n t o n i o de Corro, Baltasar de Sotomayor, Ambros io de Salazar, Lorenzo de Robles, Alejandro de Luna, Juan de Luna, Fray Diego de la Encarnación, Juan Ángel de Zumarán o Sumarán, H i e r ó n y m o de Texeda, Marcos Fernández, Francisco Sobrino, Feliz A n t o n i o de Alvarado, Pedro Pineda, Joseph Núñez de Prado, Sebastián Puchol , Ff ippól i to San Joseph Giral del Pino, Raymundo del Pueyo, Felipe Fernández).

1 9 6 . « I d e n t i f i c a c i ó n d e g r a m á t i c o s e s p a ñ o l e s clásicos», Revista de

Filología Española, X X X V / 1 9 5 1 , 2 2 1 - 2 3 6 .

Estudia la gramática de español para franceses (Gramática de la len­gua vulgar de España, 1555) del l lamado anón imo de Lovaina, al que Alonso propone identif icar con u n toledano l lamado Francisco de Vi l la lobos, u n encargado de los l ibros españoles del impresor Grave; a Cristóbal de Vi l la lón (Gramática castellana, 1558) y a A n t o n i o de Corro (Reglas gramaticales para aprenderla lengua española, 1560). Las tres

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son obras imprescindibles para conocer la antigua pronunc iac ión espa­ñola.

1 9 7 . « I n t r o d u c c i ó n a l o s e s t u d i o s g r a m a t i c a l e s d e A n d r é s Be l lo» , p r ó ­

l o g o a l a e d i c i ó n d e la Gramática de la lengua castellana, d e A n d r é s

B E L L O , e n e l v o l u m e n i v d e s u s Obras completas, M i n i s t e r i o d e

E d u c a c i ó n , C a r a c a s , 1 9 5 1 , p á g s . I X - L X X X V I ; s e i n c l u y e t a m b i é n e l t e x t o e n

la e d i c i ó n d e la Gramática d e B E L L O , M i n i s t e r i o d e E d u c a c i ó n , C a r a c a s ,

1 9 7 2 .

Establece que la Gramática de Bel lo es la mejor gramática que tene­mos de la lengua española, y lo demuestra. Señala los móvi les que le l le­varon a escribirla: el patr iot ismo americanista y el deseo de salvaguardar la un idad del id ioma; los destinatarios: para uso de los americanos; y los elementos de esta gramática: u n repertor io de ejemplos, la interpretación descriptiva de los ejemplos, y la doctr ina gramatical c o m o sostén técnico de la descripción. Destaca c o m o mejor aportación el análisis de los t iem­pos verbales y la incorporac ión de la Gramática General (Port-Royal, 1660) a la gramática particular. También matiza y corrige lo que ve l i m i ­tado en las ideas de Bello.

199- «La p r o n u n c i a c i ó n f r a n c e s a d e la c y d e l a z e s p a ñ o l a s » , Nueva

Revista de Filología Hispánica, V - l / 1 9 5 1 , 1-37.

Revisa una larga lista de gramáticos franceses del per íodo 1533-1764 para demostrar que la igualación de la g antigua española con la france­sa (=55) n o obedecía a impericia audit iva, sino a una t radic ión práctica francesa indulgente con las dif icultades de la pronunc iac ión extranjera (Charles de Bovelles, Iacques Peletier d u Mans, Bartolomé Grave, Gabriel Meurier, laques de Liaño, Charpentier, César O u d i n , Jean Pallet, Jean Saulnier, Jean Doujat, Claude Dupuis , Claude Lancelot, Franeois Hui l lery , Ferrus, Pierre Paul Billet, Maunory, lean Perger, Jean de Vayrac, Anto ine Galmace, Bertera). Comprueba así quiénes enseñaban esta abusiva igua­lación y quiénes la combatían c o m o errónea. En general, los gramáticos franceses v in ieron equiparando nuestra g a la suya lo mismo cuando era ts que cuando se hizo fricativa apicodental que cuando ya era / & / moder­na.

2 0 5 . « L o p e d e V e g a y s u s f u e n t e s » , Thesaurus. Boletín del Instituto

Caro y Cuervo, V I I I / 1 9 5 2 , 1-24; s e r e p r o d u c e c o m o c a p í t u l o 6 e n El tea­

tro de Lope de Vega, d e J o s é F r a n c i s c o G A T T I ( e d i t o r ) , E u d e b a , B u e n o s

A i r e s , 1 9 6 2 ( 2 1 9 6 7 , p á g s . 1 9 3 - 2 2 0 ) ; t a m b i é n e n Thesaurus. Boletín del

Instituto Caro y Cuervo. Muestra Antológica 1945-1985, s e l e c c i ó n y e d i -

2 2 0

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A M A D O ALONSO: BIBLIOGRAFÍA COMENTADA

c i ó n p o r R u b é n Páez P a t i n o , t o m o I I : Historia de la Literatura, Filología

y Análisis literario, Santafé d e B o g o t á , 1 9 9 3 , págs . 3 -26 .

Análisis de c ó m o trabaja Lope de Vega u n cuento de El Bandel lo (Novela XLIV) para componer El castigo sin venganza, más otras ref lexio­nes generales sobre la personal idad y el ingenio de Lope.

2 0 6 . «O cecear cigano de Sevilla, 1540», e n Revista de Filología

Española, X X X V I / 1 9 5 2 , 1-5.

Explica el signif icado de la frase del portugués J. de Barros, o gegear gigano de Sevilha, incluida en su Grammática de 1540, con la que erró­neamente se pretende documentar el ceceo sevil lano en esa fecha. Con esa frase Barros aludía no al pronunciar ceceoso de los gitanos n i de los sevillanos, sino a la lengua gitana c o m o entidad, el cincaló o caló; ade­más n i siquiera tenía noticia del ceceo en el sentido de trueque c por 5.

2 0 7 . Estudios lingüísticos. Temas hispanoamericanos, G r e d o s ,

M a d r i d , 1 9 5 3 , 4 4 6 págs . ( 2 1 9 6 l , 3 5 9 págs . , ¿1967, 3 5 9 págs . ; e n r e a l i d a d

s o n r e i m p r e s i o n e s , i g u a l la d e 1 9 7 6 ) . A b s o r b e los n ú m e r o s 4 , 2 5 , 4 7 , 5 1 ,

7 6 , 8 2 , 8 4 , 9 0 , 1 4 1 , 1 5 0 , 1 5 1 , 1 7 7 , 1 9 8 . U n e p í g r a f e d e l c a p í t u l o I d e este

l i b r o «La base d e l e s p a ñ o l amer icano» , e n c o n c r e t o la s e c c i ó n «El e s p a ñ o l

q u e h a b l a b a n los conqu is tadores» ( p á g i n a s 1 8 - 2 4 d e 3 1 9 6 7 ) , a p a r e c e

p u b l i c a d o c o m o a p é n d i c e I y c o n e l t í t u l o «El e s p a ñ o l d e los c o n q u i s t a ­

dores», e n e l l i b r o El español de América, d e R u b é n d e l R O S A R I O ,

T r o u t m a n Press S h a r o n , C o n n . , 1 9 7 0 , p á g i n a s 1 4 1 - 1 4 6 .

El l ibro presenta en pr imer lugar «Algunas cuestiones fundamentales» con tres capítulos.

El capítulo 1 (págs. 7-60) «La base lingüística del español americano» absorbe la ficha 150 (1944-45) «El descubrimiento de América y el id io ­ma»: rechaza algunos errores que se v ienen repi t iendo c o n respecto al español de América. Uno es la af i rmación de que el español de los con­quistadores es el español anteclásico y es la base del español de América. Pero Alonso def iende que no perduran en América y n o son su base, n i la pronunciac ión del siglo x v (cambiada en el xv i ) n i las formas sintácti­cas que en España quedaron obsoletas en el siglo x v i . Ot ro error es la af i rmación del andalucismo del español de América de la que Alonso se declara fervoroso impugnador porque el yeísmo está documentado antes en América que en España y el seseo, al revés, pero en América c o m o proceso autóctono y además l ingüísticamente heterogéneo con el anda­luz. N inguno de los dos fenómenos se ha p o d i d o propagar desde Anda­lucía a América.

Expone c ó m o era el español que hablaban los conquistadores ana­l izando la Gramática de Nebrija, el español de los sefardíes y el Diálogo

2 2 1

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de la lengua de Valdés; y examina de qué regiones españolas provenían los colonizadores, para demostrar que la conquista y colonización se h izo con gentes de todas las regiones de España, que se uni f ican l ingüística­mente en el castellano c o m ú n , al que se le añadirá el m o d o americano de vida, la nueva naturaleza a la que hay que dar nombres, y la distan­cia con la metrópol i ; con todo el lo tenemos la pecul iar idad del español de América.

El capítulo II (págs. 61 -83 ) 'Americanismos en la forma inter ior del lenguaje» desarrolla el tema que había iniciado en la f icha 30 (1930) «Sobre el estudio del léxico gauchesco» e incorpora el texto de la ficha 47 (1933 y 1935) «Preferencias mentales en el habla del gaucho», que ya había inc lu ido también en el l ib ro de 1935 (ficha 51): tras una introduc­c ión más técnica sobre el concepto de forma interior del lenguaje, reali­za u n estudio de las relaciones lengua-cultura-pensamiento ejempl i f icán­dolas con el habla del gaucho y los valores semánticos que atr ibuye a palabras c o m o pasto, cardos, paja, yuyos y otros términos de la vegeta­c ión pampeana, o a los animales agrestes bichos y sabandijas, o a n o m ­bres de aves y animales domésticos, o a los diversos nombres del caba­l lo según su forma y pelaje (como sucede en España con el toro) .

El capítulo III (págs. 84-122) «Orígenes del seseo americano» incor­pora el texto de la f icha 76 «Primeros problemas históricos del castellano en América» (1938) (= 84: 1939 «La pronunc iac ión americana de la z y la c en el siglo xvi»), c o m o resumen de u n l ibro que lleva preparando acer­ca de la pronunciac ión americana del español en el siglo xv i : rechaza la creencia de que el seseo americano ha sido traído por el a luv ión de anda­luces seseantes. A lonso parte del hecho de que Andalucía n o seseaba en el siglo x v ni al p r inc ip io del siglo xv i y de que los andaluces n o d o m i ­naron numéricamente en la conquista n i en la colonización. Continúa la línea iniciada por R. J. Cuervo (Apuntaciones críticas al lenguaje bogota­no) y estudia las rimas en los poetas coloniales y las noticias directas o indirectas que encuentra en las numerosas gramáticas de lenguas ameri ­canas. Acaba con seis conclusiones, de las que cito tres: es u n proceso desarrollado en América en diferentes etapas; forma parte del m ismo pro ­ceso seseante p roduc ido en varias zonas de España y en el j u d e o e s p a ­ño l , todos ellos codependientes; la nueva índole cultural e ind iv idua l de los colonos, de los conquistadores y de los criollos y las nuevas cond i ­ciones de su vida social expl ican las particularidades del seseo america­no. Y añade, con fecha de 1952, u n reajuste del tema, en el que fija lo que queda estable de su investigación y lo que falta en la investigación sobre el seseo americano y peninsular.

En la sección «De geografía lingüística» incluye otros tres capítulos. El capítulo i (págs. 123-158) «La pronunciac ión de rr y de tr en

España y América» repite l i teralmente el texto de la f icha 4 «El g rupo tr en España y América» (1925) añadiendo u n ún ico párrafo nuevo (págs.

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126-127). Se describen las pronunciaciones de las vibrantes asibiladas en el habla de Navarra, Rioja y Aragón y en Chile y Nuevo Méj ico c o m o núcleos importantes donde se modi f ican, aunque tales modif icaciones se ext ienden por casi todos los países de habla española. Alonso realiza u n estudio preciso y exper imental a partir de inscripciones quimográficas y palatogramas para establecer el p u n t o de art iculación, el m o d o de arti­culación, la del imi tación geográfica y diastrática del g m p o tr, dr, de otros grupos con r, de -r-, -rr- y -r implosiva. En cuanto al fenómeno ameri­cano Alonso concluye que hay que rechazar toda expl icac ión de aporta­c ión indígena araucana.

El capítulo II (págs. 159-212) «La // y sus alteraciones en España y América» (ficha 198: 1951): describe c o m o historiador el cambio de lt>y con su cronología y con sus variadas realizaciones. En cuanto al or igen y distr ibución geográfica afirma que el yeísmo ha tenido repet ido naci­miento en muchos lugares independientes y han sido las ciudades el lugar de or igen y los focos de di fusión; que Andalucía ha sido probable­mente la primera región en consumar el yeísmo dentro de España, pero el de las otras regiones no es extensión del andaluz y tampoco lo es el de América, fenómeno autónomo. En cuanto a la cronología, cree que es u n fenómeno tardío, no anterior al siglo xv in . En cuanto a las causas del cambio, lo sitúa dentro de las respuestas que la lingüística general ha dado sobre ese cambio en la evo luc ión de muchas lenguas y en di feren­tes etapas de su historia, pero no considera el yeísmo c o m o u n fenóme­no de inf luencia de lenguas indígenas.

El capítulo ni (págs. 213-267) «-ry - / e n España y América» repite l i te­ralmente la ficha 151 «Geografía fonética: - / y - r implosivas en español» (1945) escrito en colaboración con Raimundo Lida, e incluye datos de los apéndices m «Observaciones sobre rr, r y h de la ficha 90 (1940), III

«Asimilación, disimilación» y ix «Equivalencia acústica» de la f icha 25 (1930). En él analiza la alternancia de l y r en España con regiones que igualan y regiones que dist inguen y lo mismo en América; y describe también los fenómenos de asimilación, pérdida y vocal ización, aspira­c ión, asibilación. En las conclusiones presenta las alteraciones de -r, -/ implosivas c o m o relajación de las consonantes en f inal de sílaba; reco­noce la ident idad de fenómenos en Andalucía y el Caribe en cuanto a las modif icaciones de estos dos fonemas; fija la cronología del f enómeno documentado dialectalmente con la consideración social de vulgar ismo a partir del XIX; Andalucía y el Caribe son las regiones que más lejos han l levado la evo luc ión de estos dos fonemas en posic ión implosiva.

El «Examen de la teoría indigenista de Rodolfo Lenz» (págs. 268-321) repite el texto de la f icha 82 (1939): analiza críticamente la teoría de Lenz propuesta en 1892 y demuestra que es inadmisible la a t r ibución de i n f l u ­jo araucano para explicar los fenómenos fonéticos del español de Chile.

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2 2 4

Alonso rebate la expl icación biológica y cultural que presenta Lenz y su tesis de que el chi leno es español p ronunc iado con sonidos araucanos.

El capítulo «Conco y su origen» (págs. 322-334) amplía muchís imo la ficha 177 (1948), u n sencil lo artículo periodístico de divulgación, c o m ­probando en diccionarios y en autores la presencia de zonzo ( ' insulso, b o b o , tonto' ) y sus derivados zoncería, ave zonza, zonzorrión. Es pala­bra nacida en Castilla en el xv i para designar a u n m o z o bellaco, perso­naje (£ongó) de u n entremés perd ido, que se f ing ió tonto para engañar a su amo; prestada a otras lenguas, y obsoleta a finales del x v m , pero todavía de m u c h o uso en América desde México hasta Chile y Argentina aunque con ortografía vacilante (sonso, zonzo, sonzo, zonso, sonsera, zoncera, azonzao, asonzar...) y con el signif icado de 'bobal icón' . Revisa documentaciones en textos españoles y americanos y establece su tra­yectoria semántica y fonética.

El capítulo «Gramática y estilo fo lk lór icos en la poesía gauchesca» (págs. 335-358) recoge el texto de la ficha 141 (1943) en lo que toca a la in t roducción para la edic ión del texto allí citado. A lonso examina el manuscrito del Fausto de Estanislao del Campo de la colección Mart iniano Leguizamón comparándolo con los textos editados en la pren ­sa de la época. Le interesa el estudio estilístico de las variantes y su aná­lisis como elementos para fechar el manuscrito Leguizamón y averiguar el destino que le d io su autor.

2 0 8 . De la pronunciación medieval a la moderna en español,

G r e d o s , M a d r i d , 1 9 5 5 , t o m o p r i m e r o , 3 8 2 p á g s . , u l t i m a d o y d i s p u e s t o

p a r a l a i m p r e n t a p o r R a f a e l L A P E S A ( 2 1 9 6 7 c o n la c o l a b o r a c i ó n d e M a r í a

J o s e f a C A N E L L A D A d e Z A M O R A ; r e i m p r e s i ó n , 1 9 7 6 ) .

En la «Advertencia preliminar» d o n Rafael Lapesa informa sobre el encargo recibido de su maestro y amigo para la preparación de esta obra, que constará de tres tomos, sobre las últ imas decisiones tomadas por Amado Alonso y sobre su trabajo c o m o compilador. Sigue una «Noticia» sobre su método de trabajo y una «Introducción» en la que fija su con­cepto de español y justifica haber elegido el habla del re ino de Toledo y de la Corte c o m o punto de referencia; ambos textos redactados por nues­tro autor.

La obra es la historia de la profunda transformación fonológica que sufrió el español entre los siglos xv i y xv i i , que marca el paso de la pro ­nunciac ión medieval a la pronunciac ión moderna. Una transformación que consistió pr incipalmente en la confusión de unidades fonémicas anteriormente distintivas: se nos cuenta la situación anterior a los cam­bios y la historia pormenorizada de estos mediante una documentac ión abrumadora y u n análisis r iguroso de los textos. Con esta obra la histo­ria de nuestra lengua recibe el más sól ido fundamento y expl icación de

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su evo luc ión fonética. El método expl icat ivo es el m ismo en los tres capí­tulos: comienza con la descripción de los fonemas y sonidos actuales cuya evo luc ión se estudiará después, luego v ienen las citas de gramáti­cos y observadores contemporáneos españoles y extranjeros, valoradas y situadas en su verdadero lugar para obtener las conclusiones finales depurando las noticias e interpretando el lenguaje de los informantes según la fonética y la fonología modernas.

El capítulo i (págs. 21-61) estudia el problema de la d ist inción y con­fus ión y art iculación de b y v para concluir que la pronunciac ión de v n o era, c o m o se tenía entendido, la de una fricativa bi labial : era una labio-dental «sui géneris», más parecida a la w alemana o a la v inglesa que a la v valenciana o francesa. Pero ya a comienzos del xvn la igualación de ambas era general en Toledo, que había sido precedido en esto por el Sur y Castilla la Vieja de tal forma que se reduce a u n solo fonema bi la­bial realizado c o m o oclusivo o fr icativo según las posiciones.

El capítulo ii (págs. 63-77) estudia la d y concluye que la antigua oposic ión fonológica —in fe r ida , más que atestiguada d i rectamente— entre d oclusiva (procedente en posic ión intervocálica de la t latina) y d fricativa (representante de la d latina intervocálica) había dejado de exis­tir ya en la Edad Media tardía. Desde esa época n o hay más que u n solo fonema d, realizado como oclusivo o fricativo según la posic ión. Examina también la relajación y pérdida de la -d f inal o intervocálica en sílaba f inal .

El capítulo m (págs.79-333) estudia la f y la z, una de las cuestiones más debatidas de la historia del español y a la que Alonso había dedica­do varios trabajos, ahora excluidos para no hacer interminable este v o l u ­men (fichas 170, 183, 191, 192 y 199). Sus conclusiones se desarrollan en una «Reconstrucción panorámica» de 40 páginas: los sonidos representa­dos por la c y la z eran africados, de sonoridad correlativa y apicodenta-les planas. El paso a fricativos venía facil i tado por su art iculación blanda y caduca, sobre todo en la z, que por ser sonora tenía art iculación más relajada. La fr icación de esta debió de ocurrir en la primera mi tad del xv i y el ensordecimiento, a f inal de siglo. La p africada duró algo más, espe­cialmente en Andalucía. La transición del t imbre siseante al ciceante es u n proceso lento que se inicia a mediados del xv i y dura casi dos siglos, y completa la evoluc ión de las dos antiguas africadas. Cierra el capítulo u n estudio lateral del fenómeno en Castilla la Vieja, León y Aragón.

La segunda edic ión de este t o m o añade u n índice de autores elabo­rado por María Josefa Canellada de Zamora.

2 0 9 . Materia y forma en poesía, C r e d o s , M a d r i d , 1 9 5 5 , 4 7 0 p á g s .

( 2 1 9 6 0 , 3 6 6 p á g s . ; 3 1 9 6 5 , 4 0 2 p á g s . , p e r o s o n r e i m p r e s i o n e s ; c o m o l a s d e

1 9 6 9 , 1 9 7 7 y 1 9 8 6 c o n 4 0 2 p á g i n a s ) . C o m p r e n d e l o s n ú m e r o s 14 , 1 9 , 2 3 ,

3 1 , 3 8 , 5 0 , 5 2 , 5 3 , 6 1 , 6 4 ( = 6 5 ) , 6 7 , 6 9 , 8 9 , 9 4 , 1 0 2 , 1 0 6 , 1 1 3 , 1 2 4 , 1 3 1 ,

2 2 5

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1 5 5 , 1 6 9 , 1 7 6 , 1 9 4 y 2 0 4 ; t r a d u c c i ó n a l r u m a n o , Materie si forma in poe-

zie, p o r A n g e l a T E O D O R E S C U - M A R T I N , p r e f a t a d e M i h a i Z A M F I R , U n i v e r s ,

B u c a r e s t i , 1 9 8 2 , 3 9 4 p á g s . .

Se abre el l ib ro con una «Advertencia» de Raimundo Lida a qu ien Amado Alonso conf ió la preparación de este v o l u m e n y con qu ien selec­c ionó y corr igió los textos que había de acoger y los inéditos que p u d o incluir. Creo que solamente dos: «El r i tmo de la prosa» y «La musical idad en la prosa de Valle-Inclán». Vemos aquí la vo luntad de A m a d o A lonso de ser guía y estímulo para futuros investigadores. El conjunto de textos aquí reunidos se ocupa de temas generales de Estilística o de la aplica­c ión de pr incip ios estilísticos a las obras de diferentes autores porque A m a d o Alonso decidió que el v o l u m e n incluyera únicamente estudios relacionados con el problema de la creación literaria o con la c o m p r e n ­sión de la obra literaria. Los textos del vo lumen podr ían haberse agrupa­do bajo tres epígrafes: 1) teoría de la poesía, lengua y estilo; 2) estilísti­ca aplicada y crítica valorativa de autores españoles; y 3) notas ocasio­nales sobre escritores hispanoamericanos.

«Sentimiento e in tu ic ión en la lírica» (págs. 11-18; ficha 102: 1940): A lonso defiende que la poesía lírica surge de dos polos recíprocamente imantados: el del sentimiento (= inspiración) y el de la in tu ic ión (= v is ión de la realidad); ambos representan la forma poética, es decir, el m o d o de expresar lo captado por el sentimiento y la in tu ic ión , con la cual se dará vida a la materia poética (= la realidad). Ejemplif ica todo esto con el comentar io al soneto de Quevedo «Cerrar podrá mis ojos la postrera...».

«Clásicos, románticos, superrealistas» (págs. 19-28; f icha 94: 1940, pero supr imiendo los dos párrafos finales): proporc iona una clasif icación m u y certera para poetas clásicos, románticos, parnasianos, superrealistas a partir del tratamiento que dan a la materia y a la forma poéticas ( tén­gase cuidado con el alcance semántico que puede recibir el té rmino ma­teria aquí y en otros textos del autor).

«El ideal clásico de la forma poética» (páginas 29-50; f icha 194: 1951): ejemplif ica la diferencia entre el sentimiento poét ico en trance de inspi ­ración y la capacidad artística comentando la Oda a la música, dedicada a Francisco Salinas por Fray Luis de León. Alonso señala c o m o elemen­tos de la composic ión literaria: el sentimiento del artista, la real idad obje­tiva, la in tu ic ión poética, el pensamiento intelectual y la construcción idiomática, los cuales se muestran de una manera en el l lamado ideal poét ico clásico y de otra diferente en otros ideales poéticos.

«El ideal artístico de la lengua y la d icc ión en el teatro» (págs. 51-77; ficha 64 (= 65): 1936, ficha 140: 1943) es u n texto específicamente dedi ­cado a los argentinos, pero de alcance universal para el m u n d o hispano­hablante. Se trata de una defensa de la lengua literaria c o m o ideal al que deben adaptarse los hablantes de una comunidad en todos los casos en que se requiera una norma fija y u n decoro absolutos. Se trata de u n ideal

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artístico que n o tiene por qué coincidir necesariamente con el ideal l i n ­güístico geográfico (= castellano / andaluz / h ispanoamericano / argenti­n o / bonaerense...) , sino con el ideal admit ido por los mejores escritores de la comunidad idiomática hispánica. Se apoya en testimonios de López de Vi l la lobos, Fernando de Herrera y Fray Luis de León para defender la lengua poética c o m o el más alto ideal artístico de la lengua y p ropone c o m o garantía para la un idad del id ioma favorecer ese ideal artístico de la lengua frente a la dispersión y a los dialectalismos; en este sentido la tr ibuna del teatro, también en su aspecto fonét ico o de d icc ión artística no dialectal, puede ser u n buen lugar para d i fund i r el in f lu jo b ienhechor de la lengua literaria. Cita el caso de las compañías de Lola Membrives (argentina) y de María Teresa Montoya (mejicana) que acatan el ideal artístico de la lengua —sa lvo en los casos de obras y personajes costum­br istas— manteniendo las distinciones 5/c, 11/y, e l iminando las aspiracio­nes de - s implosiva y las variaciones dialectales de t imbre en las vocales; y lo hacen n o por acomodarse a la pronunciac ión de Castilla, sino por acercarse lo más posible a la pronunciac ión ideal del arte. Rechaza con precisión que su propuesta de ideal artístico de la lengua en la d icc ión teatral pueda ser tachada de uso afectado.

«Carta a Al fonso Reyes sobre la Estilística» (págs.78-86; ficha 106: 1941): trata de unif icar la dirección de Bally (estilística de la expresión o de la lengua) con la de Vossler y Spitzer (estilística del i nd iv iduo o del habla). Una vez articuladas n o habrá más que una Estilística que estudiará el sistema expresivo de una obra o de u n autor o de una escuela, enten­d iendo por sistema expresivo desde la estructura de la obra al poder sugestivo de las palabras.

«La interpretación estilística de los textos literarios» (págs. 87-107; ficha 131: 1942) es el texto más importante para fijar el sentido de esta nueva discipl ina a la que se acabó l lamando Estilística idealista, en cuan­to a su f inal idad, su método y sus recursos. Dist inción entre lo significa­t ivo y lo sugestivo, entre el signo y el indicio; de l imi tac ión de lo afecti­vo, lo activo, lo fantástico y lo valorat ivo del lenguaje c o m o objeto de estudio. Todo esto lo ejemplif ica Alonso con la proyecc ión c o n que una imagen de Quevedo en el soneto «Retrato de Lisi que traía en una sort i ­ja» aparece en textos de Bécquer, Lorca y Neruda, y repi t iendo su comen­tario al soneto de Quevedo «Cerrar podrá mis ojos la postrera...» , pr imer texto de este v o l u m e n con el t í tulo «Sentimiento e in tu ic ión en la lírica» (f icha 102).

«Vida y creación en la lírica de Lope» (págs. 108-133; ficha 67 y 69: 1936 y 1937) analiza la poesía de Lope de Vega en cuanto refleja la expe­riencia vital del hombre . Lope halla en los múlt ip les azares de su vida el estímulo y t rampol ín para su creación poética. A lonso lo demuestra con múlt iples pasajes y en especial con su comentar io al romance «El t ronco de ovas vestido...», que recoge la ruptura de Elena Osor io con Lope.

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«Caducidad y perennidad en la poesía de Lope» (págs. 134-145; f icha 53 y 69: 1935 y 1937) es u n artículo escrito con mot ivo del tercer cente­nario de la muerte de Lope a qu ien el per iódico La Nación (25 de agos­to de 1925, Buenos Aires) dedicó u n número de su sección literaria c o m o homenaje. Alonso demuestra los valores artísticos de la p roducc ión l i te­raria de Lope, todavía vigentes: la presencia de lo vital en su poesía, la actualidad de sus temas teatrales (= La dama boba); y refuta lo que algu­nos consideran caduco: las convenciones literarias de la época.

«Karl Vossler y Lope de Vega» (págs. 146-153; ficha 50: 1934) es su reseña al l ibro de Vossler Lope de Vega y su tiempo (Revista de Occidente, Madr id , 1933).

«Cervantes» (págs. 154-158; ficha 204: 1952): aquí interpreta la v is ión de la vida que Cervantes transmite en el Quijote en contraste con la que ofrece Mateo Alemán en el Guzmán de Alfaracbe.

«Don Qui jote n o asceta, pero ejemplar caballero cristiano» (págs. 159-200; ficha 176: 1948) es u n artículo po lémico en respuesta al artículo de Hatzfeld «¿Don Qui jote asceta?» (1948), en el que defendía que D o n Qui jote pertenece al t ipo de humanistas que tratan de cambiar el ideal cristiano teocéntrico por u n conocimiento y emoc ión antropocéntr icos. Alonso rebate punto por p u n t o a Hatzfeld y concluye que n o encuentra n i u n solo indic io de que d o n Quijote esté contra la Iglesia, n i de que trate de cambiar el ideal cristiano por otro antropocéntr ico que se desen­tienda de Dios.

«Lo español y lo universal en la obra de Galdós» (págs. 201-220; f icha 155: 1945): destaca c o m o valores temáticos de Galdós el ansia de c o m u ­n i ó n con la sociedad española de su t iempo, los ideales de l ibertad y res­ponsabi l idad y la superación de la ideología positivista mediante u n cre­ciente anhelo de caridad. Así es c o m o Galdós llega a las raíces ele lo u n i ­versal humano a través de lo particular e histórico.

«Estructura de las Sonatas de Valle-Inclán» (págs. 222-257; ficha 14: 1928): las Sonatas t ienen para él u n excepcional interés l i terario por c ó m o ha resuelto Valle-Inclán los problemas técnicos de u n m o d o per­sonal. Analiza los tres temas fundamentales: amor, muerte, re l ig ión; los recursos expresivos para la evocación: sufi jación, formas verbales de cor­tesía y t imidez y usos metafóricos de t iempos y modos verbales, léxico emot ivo; los rasgos del vocabular io; las descripciones de personajes y escenas como cuadros plásticos o escultóricos; la func ión de los paisajes; las acotaciones a la voz de los personajes. Valora el problema de las influencias recibidas por Valle-Inclán refutando cortésmente las acusacio­nes de Julio Casares y de otros críticos.

«El r i tmo de la prosa» (págs. 258-267) es inédito. El r i tmo es u n pla­cer corporal de naturaleza fisiológica provocado por fuerzas espirituales, las ideas, mediante alternancias de suspensión y satisfacción del pensa­miento. Lo conf i rma con ejemplos de Fray A n t o n i o de Guevara.

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«La musical idad de la prosa en ValleTnclán» (págs. 268-314), también inédi to, es u n ampl io desarrollo de la teoría expuesta en el texto anterior aplicada a las Sonatas y, en contraste, a pasajes de Fray A n t o n i o de Guevara y de Juan Ramón Jiménez (Platero y yo), lo que expl ica la apa­r ic ión de repeticiones literales. Parte de la caracterización del r i tmo en general, del r i tmo del verso y del r i tmo de la prosa para luego establecer las semejanzas y diferencias entre el r i tmo de la prosa literaria y el r i tmo de la prosa esencialmente musical de Valle-Inclán, ambos r i tmos di feren­tes del r i tmo del verso. En la prosa de las Sonatas encuentra una organi­zación de las inf lexiones melódicas de la voz, a esas inf lexiones corres­p o n d e n tensiones y distensiones orgánicas, y esos movimientos depen­den de fases formadas del pensamiento id iomàt ico. Conviene tener en cuenta que con determinar la disposición de las cadencias y la alternan­cia de tensiones y distensiones y las figuras acentuales, n o se ha dado todavía con la esencia del r i tmo de la prosa. Este es en cada m o m e n t o una organización en f igura dinámica de la energía orgánica expresiva de sentido.

«Jorge Gui l len , poeta esencial» (págs. 315-321; ficha 19: 1929) es u n comentar io de la poesía de Jorge Gui l len tras la aparición de su l ibro Cántico (Madr id , Revista de Occidente, 1928), su pr imera recopi lación de poemas publ icados en diferentes revistas. A lonso lo saluda c o m o u n nuevo gran poeta y caracteriza su poesía por tres factores: 1) embelesa­miento ante el enigma de las cosas; 2) contemplac ión y descubr imiento de la esencia de las cosas; 3) la alegría del t r iunfo al captar esa esencia de las cosas.

«Estilística de las fuentes literarias: Rubén Darío y Miguel Ángel» (págs. 325-338; ficha 38: 1932): p ropone c o m o fuente del soneto rube-niano Lo fatal el epigrama de Miguel Ángel Caro m'éí sonno e più V esser di asso (la pr imera cuarteta). Tras su demostración confía en que el l ib ro Las fuentes de Rubén Darío ( t i tulado f inalmente Rubén Darío y su crea­ción poética, 1943) del argentino Arturo Marasso conf i rmen su o p i n i ó n , pero Marasso cita el estudio de Alonso sin adherirse a ella. En real idad la imagen de la inconsciente fel ic idad de árboles, piedras y animales y espe­cialmente la insensibi l idad de la piedra es u n lugar c o m ú n m u y genera­l izado en la poesía.

«Paul Groussac, estilista» (págs. 339-354; ficha 23: 1929) es una refle­x i ó n sobre las características distintivas de la prosa de este autor franco-americano fal lecido en 1929, al que atribuye c o m o pr inc ipa l valor el haber r id icul izado la prosa clasicista con nuevas propuestas de prosa l ite­raria cuyos rasgos Alonso establece con precisión.

«Un problema estilístico de Don Segundo Sombra» (págs. 355-363, 1930, f icha 31: 1930; y sospecho que también la f icha 35: 1932) es el aná­lisis de la novela de Ricardo Güiraldes en el que justifica la elección de la forma autobiográfica y del procedimiento de las Memorias y valora

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posit ivamente el acierto del autor al crear una prosa literaria en la que los gauchismos idiomáticos son m u y numerosos. Anuncia u n estudio sobre el empleo de los t iempos verbales del pasado en la novela — imperfecto, pretéritos def in idos e i n d e f i n i d o s — para otra ocasión, pero n o tengo constancia de que llegara a realizarlo, salvo que sea el texto de la ficha 35 aún n o encontrado por mí.

A l f o n s o Reyes» (págs. 364-367; f icha 61: 1936): semblanza del i lus­tre intelectual mejicano, crít ico y poeta además de amigo.

«Borges, narrador» (págs. 368-380; ficha 52: 1935): con m o t i v o de la aparición del t o m o de cuentos borgianos Historia universal de la infamia (Buenos Aires, 1935) A lonso justifica los valores narrativos que aparecen en esta obra y saluda al autor c o m o «narrador l i terario de verdadera garra», además de establecer los rasgos narrativos de sus cuentos.

«Desagravio a Borges» (págs. 381-383; ficha 124: 1942) es el t í tulo que la revista Sur (XI I -94/1942) de Buenos Aires d io al número dedicado a Borges y en el que colaboró A. A lonso junto a otros veinte intelectuales y donde expone una síntesis de lo que le parece Borges c o m o escritor (gloria nacional argentina e internacional) .

«Fiesta en noviembre [Buenos Aires, 1938], por Eduardo Mallea» (págs. 384-389; ficha 89: Sur, IX-54/1939, 65-69): la considera una nove­la de pr imera importancia, por la presencia viva de tantos personajes, p o r la tensión espiritual con que representa los detalles elegidos, por el pen ­samiento central, por la técnica de presentación y por el id ioma.

«Puñado de cantares [Buenos Aires, 1940], por Eduardo González Lanuza» (págs. 190-193; f icha 113: Sur, X-76/1941, 122-125): en el análi­sis de estos cantares de amor señala lo que t ienen de deuda c o n Bécquer y lo m u c h o que t ienen de or iginal .

2 1 0 . De la pronunciación medieval a la moderna en español, Gredos,

Madr id , 1 9 6 9 , t o m o segundo, 2 6 2 págs., u l t imado y dispuesto para la imprenta

por Rafael LAPESA ( c o n la c o l a b o r a c i ó n d e Mar ía Josefa C A N E L L A D A d e

Z A M O R A ) ; i n c l u y e e l n ú m e r o 1 9 5 .

El t o m o 11 consta de tres capítulos, que siguen la numerac ión del t o m o 1, y dos apéndices, t o d o el lo inédi to menos el capítulo v, ú l t i m o texto que A m a d o Alonso l legó a ver publ icado.

Capítulo iv (págs. 7 - 4 6 ) «La s». Revisa la ortografía y la p ronunc iac ión de las eses: la 5 sonora (= -5-) y sorda (= s-, -ss-, -s) aunque n o siempre aplicada con entero r igor ortográf ico dist inguidor. Pero la confus ión grá­fica n o siempre será prueba de la igualación fonética. Traza la c rono lo ­gía y la geografía de la pérdida de la sonoridad y la igualación con foco difusor en Castilla la Vieja y generalizada en todas partes a finales del x v i . Y fija el punto y m o d o de art iculación de los tres t ipos de ese actuales: el apicoalveolar (castellano), el coronal prealveolar ( in termedio) y el pre-

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dorsodental (sevil lano) tratando de fijar su cronología y geografía ant i ­guas y actuales.

Capítulo V (págs. 47-144) «Historia del ceceo y del seseo españoles» (f icha 195: 1951) es el examen a través de textos de gramáticos y litera­tos de cómo, cuándo y dónde se or ig inaron estos fenómenos. El m i n u ­cioso análisis documenta l le lleva a concluir la necesidad de que la cro­nología de Arias Montano para este fenómeno del seseo y del ceceo (1547-1567) sea adelantada y modi f icado el curso que siguió el cambio: el seseo de la z precedió al de la c y, al entrar esta en juego, se p r o d u ­jo u n trueque anárquico en lugar de u n cambio fonét ico (siglos x v i x v n ) c o m o manifestación de la tendencia general, t r iunfante en el siglo x v i y pr incip ios del xvn , a supr imir ciertas dualidades de la lengua antigua (s-ss, z-c, j-x, b-v). El ceceo (c por s) y el seseo ( 5 por c) son el resultado de u n fenómeno que d u r ó dos siglos c o m o u n trueque anárquico de ambos sonidos. La c iudad de Sevilla, hoy seseante c o m o reacción de la gente educada contra la consideración vulgar asignada al ceceo moder­namente, era en el siglo xvn predominantemente ceceante c o m o el resto de Andalucía la Baja. Pero u n cambio antes de ser general es condic io ­nado. El t rueque empezó por las sonoras s-z, ya en el siglo x v e impues­to en el reino de Toledo con dist inción de sorda y sonora. La entrada tar­día de la c, g en la tendencia igualadora p rodu jo la acentuación de la dis­t inc ión en el reino de Toledo y la dual idad fonética en Andalucía con una distr ibución geográfica y diastrática que n o coincide c o n la que conoce­mos h o y día (= 1951). La aparición de la 5 predorsal sevillana n o es de or igen morisco sino consecuencia del conf l icto seseo-ceceo. Aquí def ien­de que el seseo hispanoamericano es autóctono y n o fue l levado por los andaluces, que ceceaban; los andaluces no fueron el fermento de este seseo, aunque sí fueron fomento del cambio.

Capítulo v i (págs. 145-174) «S, zy x finales»: arranca del valor que se debe conceder a las descripciones contemporáneas en términos de fuer­tes y flojas c o m o equivalente de sordas y sonoras en la fonemática moderna. Desarrolla su teoría ya conocida (fichas 157 y 174): todas las parejas de consonantes correlativas abandonan en f inal de sílaba el ele­mento de oposic ión, por tanto en esa posic ión deja de existir la d ist in­c ión sorda-sonora. Describe los valores de -s f inal , -z f inal , -jy -x finales.

Apéndice 1 (págs. 175-229) «La g y c»: analiza el cambio de la grafía con cedilla seguida de las c inco vocales, práctica general en la Edad Media, a ce, ci en el siglo x v i que no representaban sonido dist into que con ella: ga, ce, ci, go, gu. Revisa las enseñanzas sacadas de la p r o n u n ­ciación española del latín, del griego, del hebreo y de otras lenguas, que pretendieron imponer sin éxito los más ilustres renacentistas para las len­guas romances y para el español porque cada país siguió pronunc iando el latín o el griego o las otras lenguas con la fonética de sus idiomas nacionales. Lo que busca Amado Alonso son testimonios indirectos a

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favor del valor africado o fr icativo de la g y la c. Así las combinaciones latinas -tío, -tía se pronunc iaban -ció, -cia, y la zeta griega c o m o z. Por ú l t imo, revisa las ideas fonéticas de Cuervo sobre las sibilantes g y z.

Apéndice II (págs. 230-249) «La -5 - y la -ss-«: recopi la textos de gra­máticos que no dist inguen la diferencia entre esas dos grafías (= sonora y sorda) o que fracasan en su intento de distinguirlas. Analiza también el valor de la grafía simple en sce, sci (= sciencia, ofresce) y de la s ante r (= Israel).

Concluye el v o l u m e n con u n índice de autores elaborado por María Josefa Canellada de Zamora.

2 1 1 . De la pronunciación medieval a la moderna en español,

G r e d o s , M a d r i d , 1 9 9 8 , t o m o t e r c e r o , u l t i m a d o y d i s p u e s t o p a r a la

i m p r e n t a p o r R a f a e l L A P E S A ( c o n l a c o l a b o r a c i ó n d e M a r í a J o s e f a C A N E ­

L L A D A d e Z A M O R A ) [ d e i n m e d i a t a a p a r i c i ó n ] .

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