80
ANEMIAS GENÉTICAS

ANEMIAS GENÉTICAS

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Apresentação sobre ANEMIAS GENÉTICAS.

Citation preview

Page 1: ANEMIAS GENÉTICAS

ANEMIAS GENÉTICAS

Page 2: ANEMIAS GENÉTICAS

Anemias Genéticas

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO – UFMTCAMPUS UNIVERSITÁRIO DO ARAGUAIA

BIOMEDICINA

Page 3: ANEMIAS GENÉTICAS

O que são anemias genéticas?

• São patologias resultantes de mutações nos genes responsáveis pela codificação das cadeias da hemoglobina, da membrana eritrocitária ou de enzimas importantes para a função dos eritrócitos.

Page 4: ANEMIAS GENÉTICAS

O que são anemias genéticas?

• Defeitos morfológicos

• Defeitos funcionais

• Morte precoce da célula

• Redução numérica

Page 5: ANEMIAS GENÉTICAS

Hemoglobina

• Proteína presente no eritrócito transporte de oxigênio.

• Tetrâmero composto por 2 tipos de cadeias de globina

+ Grupo heme (íon de ferro no centro)

• Podem ser alfa, beta, gama, delta, épsilon e zeta.

• Sintetizados à partir dos cromossomos 11 e 16.

Page 6: ANEMIAS GENÉTICAS

Hemoglobina

Page 7: ANEMIAS GENÉTICAS

Talassemia

Page 8: ANEMIAS GENÉTICAS

Talassemias

• Doença hereditária com produção anômala de hemoglobina.

• Existem dois tipos de talassemias – alfa e beta.

• Podem manifestar-se nas formas: minor, intermediária e major depende do genótipo.

Page 9: ANEMIAS GENÉTICAS

Talassemia Alfa

• Mutações nos genes alfa – braço curto do cromossomo 16.

• Indivíduo normal possui 2 genes alfa 2 alelos em cada um dos cromossomos.

• Genótipo representado por dois haplótipos (αα/αα): um do pai e outro da mãe.

• Produção deficiente de cadeias globínicas alfa.

Page 10: ANEMIAS GENÉTICAS

Talassemia Alfa

• Síntese reduzida das cadeias alfa Aumento relativo da concentração de cadeias beta.

• Modifica a composição da molécula de Hb.

• Altera a fisiologia e morfologia do eritrócito.

Page 11: ANEMIAS GENÉTICAS

Talassemia Alfa

• Desbalanceamento entre cadeias alfa e beta: formação de tetrâmeros de cadeias beta hemoglobina (Hb) H.

• Precipitação de Hb H sobre a membrana do eritrócito.

• Dano à membrana do eritrócito.

• Diminui a sobrevida das hemácias.

Page 12: ANEMIAS GENÉTICAS

Talassemia Alfa

• Afinidade pelo oxigênio 10 vezes maior – prejudica a interação heme-heme.

• Libera quantidades insuficientes de oxigênio para os tecidos.

• Precipitados de Hb H fixam-se na membrana do eritrócito.

• Provoca danos na membrana e o eritrócito é retirado da corrente sanguínea anemia.

Page 13: ANEMIAS GENÉTICAS

Talassemia Alfa

• Sintomas dependem do número de genes alfa afetados:Talassemia mínima: deleção de um dos quatro alelos α (-α/αα).

Talassemia minor: deleção de 2 alelos α no mesmo cromossomo (--/αα) ou em cromossomos diferentes (-α/-α).

Talassemia intermediária: 3 alelos foram deletados (--/-α).

Talassemia major: deleção dos 4 alelos α (--/--).

Page 14: ANEMIAS GENÉTICAS

Talassemia Alfa

Talassemia mínima – assintomático.

Talassemia minor – anemia leve.

Talassemia intermediária – anemia moderada (cansaço e fadiga).

Talassemia major – anemia profunda e outras alterações como o aumento do baço, atraso no crescimento e problemas nos ossos.

Page 15: ANEMIAS GENÉTICAS

Talassemia Alfa

Page 16: ANEMIAS GENÉTICAS

Talassemia Alfa

• É importante destacar que as talassemias do tipo alfa podem ter duas origens: hereditária e adquirida.

• As formas adquiridas são de causas não-genéticas, que normalmente são secundárias a processo patológico primário.

Page 17: ANEMIAS GENÉTICAS

Talassemia Beta• Mutações no gene beta do cromossomo 11.

• Diminuição ou ausência de síntese de cadeias beta.

• Mutação pela troca de um único nucleotídeo na sequência gênica.

• Substituição do 6º aminoácido da cadeia beta troca o ácido glutâmico pela lisina (códon 6 GAG-AAG).

• Pode ser originada por microinserções ou microdeleções.

Page 18: ANEMIAS GENÉTICAS

Talassemia Beta

Page 19: ANEMIAS GENÉTICAS

Talassemia Beta• São mais frequentes do que o tipo alfa.

• Alteração na síntese de globinas beta – talassemia b 0 quando não há síntese de globinas e talassemia b+ quando há alguma taxa de síntese.

• Globinas alfa são sintetizadas normalmente acumulam-se nos eritrócitos agregação e precipitação.

• Precipitados danificam a membrana e destroem prematuramente essas células, provocando a anemia.

• Heterozigose e homozigose.

Page 20: ANEMIAS GENÉTICAS

Talassemia Beta

• Talassemia minor (traço beta-talassêmico): em indivíduos heterozigotos.

• Apresentam apenas a herança da talassemia, um único alelo vindo do pai ou da mãe nas formas b0 ou  b+.

• Anemia leve que perdura por toda a vida mas não traz prejuízo significativo ao organismo nem requer tratamento.

Page 21: ANEMIAS GENÉTICAS

Talassemia Beta

• Talassemia intermediária: entre a minor e a major, apresentam níveis diferenciados da doença.

• Anemia discreta, mas podem requerer terapia transfusional.

• Alterações de exames laboratoriais sugerem a talassemia major, mas o paciente pode viver sem transfusões.

•  Resultantes de diferentes interações genéticas talassemias alfa e beta (redução de ambas as cadeias).

Page 22: ANEMIAS GENÉTICAS

Talassemia Beta

• Talassemia  major (anemia de Cooley): em homozigose, ambos os alelos apresentam a mutação. É o tipo mais grave da doença.

• Ausência ou deficiência acentuada na produção de cadeias beta.

• Anemia grave, que sem tratamento apropriado pode levar a  modificações orgânicas e tóxicas, sérias complicações de saúde e até a morte.

Page 23: ANEMIAS GENÉTICAS

Talassemia Beta• Falta da cadeia beta afeta a formação da Hb mais frágeis

e de menor capacidade de carregar o oxigênio

Hemólise

• Palidez, fadiga, fraqueza, sonolência e icterícia (excesso de bilirrubina).

• Esplenomegalia, leucopenia (pode contribuir par a instalação de infecções) e cardiopatias morte.

Page 24: ANEMIAS GENÉTICAS

Talassemia Beta

Page 25: ANEMIAS GENÉTICAS

Talassemias

Page 26: ANEMIAS GENÉTICAS

Diagnósticos• Eletroforese de hemoglobina quantitativa e qualitativa.

• Esfregaço de sangue periférico:

Visualização dos corpos de inclusão de Hb H corados com azul de crezil brilhante talassemia alfa.

A ausência de Hb H não exclui o diagnóstico – portador silencioso.

Hipocromia e microcitose dos eritrócitos talassemia beta.

Diagnóstico diferencial para excluir anemia por carência de ferro.

Page 27: ANEMIAS GENÉTICAS

Talassemia Alfa

Page 28: ANEMIAS GENÉTICAS

Talassemia Beta

Page 29: ANEMIAS GENÉTICAS

Tratamento

• Minor não demanda tratamento específico: gravidez – suplementação com ácido fólico.

• Intermediária: transfusões de sangue – aumentar a oferta de glóbulos vermelhos.

• Major: transfusões de sangue regulares e de medicamentos para retirar o excesso de ferro; transplante de medula óssea.

Page 30: ANEMIAS GENÉTICAS

Anemia Falciforme

Page 31: ANEMIAS GENÉTICAS

Anemia Falciforme

• Mutação de uma base nitrogenada no gene beta da globina troca do ácido glutâmico pela valina = hemoglobina variante Hb S.

• Geneticamente é caracterizada pela homozigose da hemoglobina S (Hb SS).

• Características clínicas – 6º mês de vida (estabiliza a produção das globinas: gama → beta).

Page 32: ANEMIAS GENÉTICAS

Anemia Falciforme

Page 33: ANEMIAS GENÉTICAS

Anemia Falciforme

• Alterações na Hb S afetam a molécula no estado desoxigenado formação de polímeros de Hb S.

• Degradação oxidativa da Hb S, precipitação de corpos de Heinz e geração de radicais livres oxidantes.

• Agressões na estrutura e o desempenho fisiológico lesões e perda da sua maleabilidade.

Page 34: ANEMIAS GENÉTICAS

Anemia Falciforme

• Grande prevalência de malária no continente Africano.

• Anemia falciforme + malária: indivíduos portadores heterozigotos (Hb AS) – efeito protetivo contra P. falciparum.

• Indivíduos mais adaptados capazes de perpetuar seus genes. Explicando a maior incidência da doença entre os afrodescendentes.

Page 35: ANEMIAS GENÉTICAS

Anemia Falciforme• Oxi-Hb S perde o oxigênio deoxi-Hb S.

• Formação de pontes de H entre valina da posição número 1 da globina beta (posição normal) e a valina mutante polimerização.

• Modifica a estrutura da molécula de Hb S, formando-se agregados dos filamentos que se polimerizam.

• Morfologia do eritrócito: forma de foice.

Page 36: ANEMIAS GENÉTICAS

Anemia Falciforme

Page 37: ANEMIAS GENÉTICAS

Anemia Falciforme

• Polímero tem menor afinidade pelo oxigênio – perpetua o estado desoxigenado da Hb S.

• Células polimerizadas (em forma de foice) tem maior aderência ao endotélio do vaso Obstrução venosa.

Page 38: ANEMIAS GENÉTICAS

Anemia Falciforme

• Hipoxia tecidual mais moléculas de Hb S perdem o O2 (deoxi-Hb S).

• Trombose, infarto, necrose e fibrose – crises de dor e lesão crônica dos órgãos.

• Baço, medula óssea e placenta.

Page 39: ANEMIAS GENÉTICAS

Anemia Falciforme

Page 40: ANEMIAS GENÉTICAS

Anemia Falciforme• Para ter a doença, é preciso que o gene alterado seja

transmitido pelo pai e pela mãe. Se for transmitido apenas por um dos pais, o filho terá o traço falciforme, que poderá passar para seus descendentes, mas não a doença manifesta.

Page 41: ANEMIAS GENÉTICAS

Diagnóstico• A eletroforese de hemoglobina é o exame laboratorial

específico para o diagnóstico da anemia falciforme.

• A presença da hemoglobina S pode ser detectada pelo teste do pezinho quando a criança nasce.

Page 42: ANEMIAS GENÉTICAS

Diagnóstico

Page 43: ANEMIAS GENÉTICAS

Tratamento

• Não há cura – patologia genética

• Não há tratamento específico

• Acompanhamento médico – manter a oxigenação, prevenir infecções e controlar as crises de dor.

Page 44: ANEMIAS GENÉTICAS

Anemia de Fanconi

Page 45: ANEMIAS GENÉTICAS

Esta doença foi descrita pela primeira vez pelo pediatra Guido Fanconi, em 1927.

Descoberta

1964-1976: Schroeder et al reconheceu a sua herança autossômica recessiva.

Page 46: ANEMIAS GENÉTICAS

Anemia de Fanconi ≠ Síndrome de Fanconi

A Anemia de Fanconi (AF) é uma anemia aplásica (AA) hereditária autossômica recessiva rara (FANCB é recessiva ligada ao cromossomo X).

O Que É?

Page 47: ANEMIAS GENÉTICAS

A síndrome de Fanconi é um distúrbio no qual a função tubular proximal do rim é prejudicada, resultando em diminuição da reabsorção de eletrólitos (glicose, aminoácidos, fosfato, bicarbonato e potássio) e nutrientes de volta para a corrente sanguínea.

Características FenotípicasFalta de crescimento Acidose Hipocalemia Hipercloremia

CausasHerdado: Cistinose é a causa mais comum de síndrome de Fanconi em crianças.

Adquirido: pode ser causada pelo uso de metais pesados ou de outros agentes químicos.

Page 48: ANEMIAS GENÉTICAS

DiagnósticoExame de sangue revelando uma acidez elevada do sangue. O diagnóstico é confirmado quando os exames de urina revelam concentrações elevadas de eletrólitos.

TratamentoA síndrome de Fanconi não tem cura. A acidose (acidez elevada do sangue) pode ser neutralizada através da ingestão de bicarbonato de sódio.

Page 49: ANEMIAS GENÉTICAS

Pelo menos 13 defeitos que causam AF foram descritos em diferentes

genes: FANCA, FANCB, FANCC, FANCD1, FANCD2, FANCE,

FANCF, FANCG, FANCI, FANCJ, FANCL,

FANCM e FANCN.

Como Acontece?

Page 50: ANEMIAS GENÉTICAS

Homozigoto para mutação em um dos

13 genes responsáveis por esta

enfermidade.

Page 51: ANEMIAS GENÉTICAS
Page 52: ANEMIAS GENÉTICAS

A: lacunas; B: quebras; C: eliminação; D: triradiais; E: quadriradiais; F: figuras complexas; G: dicêntrico (coloração Giemsa)

Page 53: ANEMIAS GENÉTICAS

Epidemiologia• Afeta 1:360.000 nascimentos• Heterozigotos considerada a 0,5% da população:

freqüência de heterozigotos nos EUA e na Europa é de 1/300

África do Sul e entre os judeus Ashkenazi aumentada para 1/100

• Atualmente, existem mais de 1000 casos comunicados

• A proporção de machos e fêmeas é de 3:1

Page 54: ANEMIAS GENÉTICAS

A idade média ao diagnóstico é de 3-7 anos de idade. A sobrevida é em média de 20-30 anos.

• Sangue: testes de sensibilidade citogenética (DEB e MMC)

• Genético-molecular: fusão de células• Pré-natal: aconselhamento genético, fragilidade

cromossômica (vilo corial e amniocentese)• Genético pré-implantatório: fecundação in vitro

Diagnóstico

Page 55: ANEMIAS GENÉTICAS

Características Fenotípicas

Baixa estaturaAlterações na vozAnomalias anatômicas congênitasHiperpigmentação cutânea (café com leite)Distúrbios renaisRetardo mentalFalência progressiva da medula óssea (pancitopenia)Aumentado risco de malignidade

Page 56: ANEMIAS GENÉTICAS

Tratamento

• Agentes androgênicos• Fatores de crescimento Hematopoiéticos• Transfusão sanguínea• Corticosteróides• Aconselhamento• Exames de imagem e laboratoriais

Cuidados Clínicos e Farmacológicos

Page 57: ANEMIAS GENÉTICAS

• Transplante de Medula Óssea (TMO)

• Correção de problemas específicos

Cuidados Cirúrgicos

Page 58: ANEMIAS GENÉTICAS

• Pacientes com trombocitopenia devem evitar trauma ( como esportes de contato)

• Pacientes com anemia precisam de supervisão médica para participar de atividades cansativas

• Aqueles com neutropenia grave devem evitar o contato com pessoas com infecções ativas.

Aspectos comportamentais

Page 59: ANEMIAS GENÉTICAS

Notícia

“A Comissão Europeia reconheceu há algumas semanas o vetor lentiviral que contém o gene da anemia de Fanconi A como um novo medicamento órfão, nome dado aos remédios destinados ao tratamento das chamadas doenças raras. A UE mantém uma política de apoio ao desenvolvimento destes remédios, já que, por serem destinados a um número muito pequeno de pessoas, não despertam interesse do ponto de vista econômico das empresas farmacêuticas. O coordenador dos trabalhos para a designação deste medicamento foi o doutor Juan Bueren, chefe da Divisão de Hematopoiese e Tratamento Genético do Centro espanhol de Pesquisas Energéticas, Ambientais e Tecnológicas, e também chefe de Grupo de Centro de Pesquisa Biomédica em Rede de Doenças Raras. [...] O projeto procura corrigir o defeito genético nas células-tronco hematopoéticas de pacientes com anemia de Fanconi, de maneira parecida a que ocorre com pacientes de outras doenças monogênicas, por exemplo com algumas imunodeficiências primárias. Como novidade, o vetor desenvolvido pertence à família dos lentivirus, que demonstrou uma eficácia maior que a dos gammaretrovirus, que eram utilizados até agora. Além disso, os novos vetores garantem maior segurança para os pacientes, já que os experimentos realizados demonstraram que não geram síndromes leucêmicas associadas ao tratamento. Este futuro medicamento órfão, testado em animais, ainda terá que passar por pertinentes provas clínicas para demonstrar sua segurança e eficácia. Os testes realizados demonstraram, tanto em modelos animais como em células de pacientes, a eficácia terapêutica associada à correção do defeito genético, com o objetivo de resgatar e/ou prevenir a falha na medula óssea.”

Cientistas dão grande passo para a cura da anemia de Fanconi21 de fevereiro de 2011

Estadão.com.br/saúde

Page 60: ANEMIAS GENÉTICAS

Anemia HemolíticaHereditária

Page 61: ANEMIAS GENÉTICAS

Definição

• As hemácias devem ser resistentes e deformáveis.

• Sem essas características são destruídas pelo baço e substituídas.

• As hemácias de seus portadores entram em hemólise (rompimento prematuro), causando anemia. Sua herança é genética.

Page 62: ANEMIAS GENÉTICAS

Tipos

• Esferocitose Hereditária

• Eliptocitose ou Ovalocitose

• Deficiência de G6PD

Page 63: ANEMIAS GENÉTICAS

O que é?

• Doença sanguínea hereditária - existe esferócitos

• Herança autossômica dominante - homozigose incompatível à vida.

• Mutação genética - raro

Esferocitose Hereditária

Page 64: ANEMIAS GENÉTICAS

• Populações ascendência norte-européia

• Mutação cromossomo 13 – espectrina

• Sofrem hemólise gerando icterícia

• Excesso destruição, produção não acompanha - anemia

Page 65: ANEMIAS GENÉTICAS

Sintomas

• Principais: anemia, icterícia, hepatoesplenomegalia, pedras na vesícula.

• Sintomas anemia: cansaço, falta de fôlego durante os exercícios físicos, palidez, dores corporais.

Page 66: ANEMIAS GENÉTICAS

Diagnóstico

• Hemoglobina situa-se entre 8 e 11 g/dL• Reticulócitos entre 5 e 20%• Bilirrubina e Urobilinogenio aumentados • DHL e TGO aumentados• Coombs direto negativo• Esfregaço sanguíneo – esferócitos• Teste específico - prova de fragilidade osmótica• Fragilidade Osmótica aumentada e Resistência

Osmótica diminuída

Page 67: ANEMIAS GENÉTICAS

Tratamento

• Não há com medicamentos – transfusões sanguineas

• Suplementação com ácido fólico

• Esplenectomia - vacinas anti-pneumocócica e anti-hemophilus

Page 68: ANEMIAS GENÉTICAS
Page 69: ANEMIAS GENÉTICAS

O que é?

• Doença hereditária variante da Esferocitose

• 40% Hemácias → formato oval

Eliptocitose ou Ovalocitose Hereditária

Page 70: ANEMIAS GENÉTICAS

• Populações de origem africana

• Instabilidade do citoesqueleto ou fragmentação celular e hemólise

• Piropoiquilocitose hereditária – neonatal – anemia hemolítica severa

Page 71: ANEMIAS GENÉTICAS

Sintomas• Forma heterozigótica → sem sintomas.

• Formas homozigóticas ou dupla heterozigose → hemólise, anemia, esplenomegalia, reticulocitose e fragmentação celular.

• Casos severos → anemia, eplenomegalia e cálculos de vesícula

Page 72: ANEMIAS GENÉTICAS

Diagnóstico

• Avaliação morfológica dos eritrócitos por esfregaço – elípticos

• Piropoiquilocitose hereditária – estudo dos progenitores

Page 73: ANEMIAS GENÉTICAS

Tratamento

• Casos brandos – sem tratamento

• Casos severos – com anemia e hemólise crônica remove-se o baço e piropoiquilocitose única solução.

• Suplementação ácido fólico

Page 74: ANEMIAS GENÉTICAS

O que é?

•Geralmente afeta os homens mais severamente.

•Pouca ou nenhuma enzima G6PD – forma corpusculos de heinz e facilita a hemólise

Deficiência de G6PD

Page 75: ANEMIAS GENÉTICAS

Sintomas

• Anemia

• Assintomático, até contato com agentes oxidantes. Os fatores:Uso de alguns medicamentosContato com substancias oxidantes – anemia

severaInfecções

Page 76: ANEMIAS GENÉTICAS

Diagnóstico

• Exame de Dosagem de G6PD

• Confirmação - presença de esferocitose, reticulocitose, corpusculos de Heinz, aumento da bilirrubina e de LDH.

Page 77: ANEMIAS GENÉTICAS

Tratamento

• Sem tratamento, pois não causa danos as pessoas.

Page 78: ANEMIAS GENÉTICAS

Diferença entreesferocitose e eliptocitose

Page 79: ANEMIAS GENÉTICAS

ConclusãoAtravés deste seminário vimos que não há tratamentos com curas disponíveis para os atingidos, temos apenas algumas intervenções que diminuem os sintomas dos vários tipos de anemias, como suplementação de acido fólico, retirada do baço, transplante de medula, entre outros, diminuindo assim os sintomas provocados. Existem varias pesquisas que tentam modificar o gene com problema, mas ainda estão em fase experimental com ratos e in vitro.

Page 80: ANEMIAS GENÉTICAS

OBRIGADO!