Apostila Filosofia 2 Ano 3 Bimestre Professor

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  • 7/21/2019 Apostila Filosofia 2 Ano 3 Bimestre Professor

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    Filosofia

    Professor

    Caderno de AtividadesPedaggicas de

    Aprendizagem

    Autorregulada - 032 Srie | 3 Bimestre

    Disciplina Curso Bimestre Srie

    Filosofia Ensino Mdio 3 2

    Habilidades Associadas1. Relacionar os diversos tipos de conhecimento.

    2. Situar a especificidade da Filosofia em relao Cincia.

    3. Analisar e discutir o problema da questo do mtodo em Filosofia e na Cincia.

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    A Secretaria de Estado de Educao elaborou o presente material com o intuito de estimular o

    envolvimento do estudante com situaes concretas e contextualizadas de pesquisa, aprendizagem

    colaborativa e construes coletivas entre os prprios estudantes e respectivos tutores docentes

    preparados para incentivar o desenvolvimento da autonomia do alunado.

    A proposta de desenvolver atividades pedaggicas de aprendizagem autorregulada mais uma

    estratgia pedaggica para se contribuir para a formao de cidados do sculo XXI, capazes de explorar

    suas competncias cognitivas e no cognitivas. Assim, estimula-se a busca do conhecimento de forma

    autnoma, por meio dos diversos recursos bibliogrficos e tecnolgicos, de modo a encontrar solues

    para desafios da contemporaneidade, na vida pessoal e profissional.

    Estas atividades pedaggicas autorreguladas propiciam aos alunos o desenvolvimento das

    habilidades e competncias nucleares previstas no currculo mnimo, por meio de atividades

    roteirizadas. Nesse contexto, o tutor ser visto enquanto um mediador, um auxiliar. A aprendizagem

    efetivada na medida em que cada aluno autorregula sua aprendizagem.

    Destarte, as atividades pedaggicas pautadas no princpio da autorregulao objetivam,

    tambm, equipar os alunos, ajud-los a desenvolver o seu conjunto de ferramentas mentais, ajudando-o

    a tomar conscincia dos processos e procedimentos de aprendizagem que ele pode colocar em prtica.

    Ao desenvolver as suas capacidades de auto-observao e autoanlise, ele passa ater maior

    domnio daquilo que faz. Desse modo, partindo do que o aluno j domina, ser possvel contribuir para

    o desenvolvimento de suas potencialidades originais e, assim, dominar plenamente todas as

    ferramentas da autorregulao.

    Por meio desse processo de aprendizagem pautada no princpio da autorregulao, contribui-se

    para o desenvolvimento de habilidades e competncias fundamentais para o aprender-a-aprender, o

    aprender-a-conhecer, o aprender-a-fazer, o aprender-a-conviver e o aprender-a-ser.

    A elaborao destas atividades foi conduzida pela Diretoria de Articulao Curricular, da

    Superintendncia Pedaggica desta SEEDUC, em conjunto com uma equipe de professores da rede

    estadual. Este documento encontra-se disponvel em nosso sitewww.conexaoprofessor.rj.gov.br,a fim

    de que os professores de nossa rede tambm possam utiliz-lo como contribuio e complementao s

    suas aulas.

    Estamos disposio atravs do e-mail [email protected] para quaisquer

    esclarecimentos necessrios e crticas construtivas que contribuam com a elaborao deste material.

    Secretaria de Estado de Educao

    Apresentao

    http://www.conexaoprofessor.rj.gov.br/http://www.conexaoprofessor.rj.gov.br/http://www.conexaoprofessor.rj.gov.br/mailto:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]://www.conexaoprofessor.rj.gov.br/
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    Caro Tutor,

    Neste caderno, voc encontrar algumas atividades diretamente relacionadas s

    habilidades e competncias do 3 Bimestre do Currculo Mnimo de Filosofia da 2 Srie

    do Ensino Mdio. Estas atividades correspondem aos estudos durante o perodo de um

    ms.

    A nossa proposta que voc atue como tutor na realizao destas atividades

    com a turma, estimulando a autonomia dos alunos nessa empreitada, mediando as

    trocas de conhecimentos, reflexes, dvidas e questionamentos que venham a surgir no

    percurso. Esta uma tima oportunidade para voc estimular o desenvolvimento da

    disciplina e independncia indispensveis ao sucesso na vida pessoal e profissional de

    nossos alunos no mundo do conhecimento do sculo XXI.

    Neste Caderno de Atividades, os alunos vo aprender sobre a questo relativa

    filosofia e cincia, tema muito importante na filosofia e para nossa vida tambm. Na

    primeira aula deste caderno, o aluno vai aprender a relacionar os diversos tipos de

    conhecimento. Na segunda aula, ele ir perceber e articular a especificidade da filosofia

    em relao cincia. E, por fim, na terceira aula, vai desenvolver a anlise e a discusso

    sobre o problema da questo do mtodo em filosofia e na cincia.Para os assuntos abordados em cada bimestre, vamos apresentar algumas

    relaes diretas com todos os materiais que esto disponibilizados em nosso portal

    eletrnico Conexo Professor, fornecendo diversos recursos de apoio pedaggico para o

    Professor Tutor.

    Este documento apresenta 03 (trs) aulas. As aulas podem ser compostas por

    uma explicao base, para que voc seja capaz de compreender as principais ideias

    relacionadas s habilidades e competncias principais do bimestre em questo, e

    atividadesrespectivas. Leia o texto e, em seguida, resolva as Atividades propostas. As

    Atividades so referentes a um tempo de aula. Para reforar a aprendizagem, prope-

    se, ainda, uma avaliaoe uma pesquisa sobre o assunto.

    Um abrao e bom trabalho!

    Equipe de Elaborao

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    Introduo ................................................................................................ 03

    Objetivos Gerais .......................................................................................

    Materiais de Apoio Pedaggico ...............................................................

    Orientao Didtico-Pedaggica .............................................................

    Aula 1: Os diversos tipos de conhecimento .............................................

    Aula 2: A especificidade da filosofia em relao cincia ......................

    Aula 3: O problema da questo do mtodo em filosofia e na cincia.....

    Avaliao ................................................................................................

    Pesquisa ...................................................................................................

    Referncias ..............................................................................................

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    05

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    Sumrio

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    Na 2 srie do Ensino Mdio, 3 bimestre, o contedo mais abordado o estudo

    sobre filosofia e cincia. Para atingir tal objetivo, vamos inicialmente trabalhar os

    diversos tipos de conhecimento. Em seguida, vamos ver como possvel identificar a

    especificidade da filosofia em relao cincia. E, por fim, encerraremos este caderno

    de atividades verificando o problema da questo do mtodo em filosofia e na cincia. O

    critrio aqui estabelecido baseia-se no Currculo Mnimo, sendo as habilidades e

    competncias tratadas de maneira inicial e de forma simples com o objetivo decontribuir para formao do aluno.

    No portal eletrnico Conexo Professor, possvel encontrar alguns materiais

    que podem auxili-los. Vamos listar estes materiais a seguir:

    Sugestes de atividade

    a) Identificao em textos filosficos ou no, de problemas surgidos a partir do usoda tcnica e seus produtos na sociedade.

    b) Elaborao de textos dissertativo-argumentativos a partir de temas da atualidadea exemplo de temticas utilizadas pela prova de redao do ENEM.

    c) Realizar uma pesquisa de opinio sobre as coisas e objetos tecnolgicos queaparecem como desejos de consumo na sociedade como um todo e o que trazem debenefcios ou no para o Planeta.d) Propor aos alunos uma produo sobre o seguinte tema: energia renovvel edegradao ambiental - pode ser produo de imagens, de PowerPoint, de textoverbal, charges (produo prpria e/ou pesquisa de tirinhas que abordem o tema).

    Vdeos

    a) BBC - A Histria da Cincia 1-6

    http://www.youtube.com/watch?v=lEmJUpGCSfw&feature=related.As 100 maioresdescobertas da

    Materiais de Apoio Pedaggico

    Objetivos Gerais

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    cinciahttp://www.youtube.com/watch?v=8PGxh4mAEXU&feature=related.

    b) Filosofia da Cincia parte 1http://www.youtube.com/watch?v=T_7cGSJqfls.Filosofia da Cincia parte 2http://www.youtube.com/watch?v=kjf7cINlGRo&feature=relmfu.Filosofia da Cincia

    parte 3http://www.youtube.com/watch?v=By4PNk85Fsg&feature=relmfu.Filosofiada Cincia parte 4http://www.youtube.com/watch?v=3XvQiMhTN88&feature=relmfu.Filosofia daCincia parte 5 http://www.youtube.com/watch?v=Ci2MAgXD0II&feature=relmfu

    Para que os alunos realizem as atividades referentes a cada dia de aula,

    sugerimos os seguintes procedimentos para cada uma das atividades propostas no

    Caderno do Aluno:

    1 - Explique aos alunos que o material foi elaborado que o aluno possa compreend-lo

    sem o auxlio de um professor.

    2 - Leia para a turma a Carta aos Alunos, contida na pgina 3.

    3 - Reproduza as atividades para que os alunos possam realiz-las de forma individualou em dupla.

    4 - Se houver possibilidade de exibir vdeos ou pginas eletrnicas sugeridas na seo

    Materiais de Apoio Pedaggico, faa-o.

    5 - Pea que os alunos leiam o material e tentem compreender os conceitos

    abordados no texto base.

    6 - Aps a leitura do material, os alunos devem resolver as questes propostas nas

    ATIVIDADES.

    7 - As respostas apresentadas pelos alunos devem ser comentadas e debatidas com

    toda a turma. O gabarito pode ser exposto em algum quadro ou mural da sala para

    que os alunos possam verificar se acertaram as questes propostas na Atividade.

    Todas as atividades devem seguir esses passos para sua implementao.

    Orientao Didtico-Pedaggica

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    Caro aluno, nesta atividade, iremos conhecer uma importante rea da filosofia:

    a filosofia da cincia. Nesse momento em que voc j est mais familiarizado com a

    filosofia, importante que voc, aluno, continue a aprofundar seus estudos. Vamos

    conhecer um pouco mais da filosofia?

    Como surgiu o mundo? Qual a verdadeira origem do ser humano e da

    natureza? Por que existe uma determinada harmonia fsica entre o ser humano e a

    natureza? Estas e outras tantas perguntas tambm foram feitas pelos filsofos pr-

    socrticos, ou seja, os filsofos da natureza, que fizeram, portanto, uma cosmologia,

    estudo sobre a origem do universo, os quais contriburam significativamente para com

    o pensamento ocidental. Muitas dessas perguntas tambm sero feitas por outras

    formas de conhecimento, tais como o senso comum, a religio, o mito e, em destaque

    no nosso estudo, a cincia.

    Assim, a religio e o mito buscam explicaes divinas para melhor compreender

    os fatos e acontecimentos da existncia humana. E a filosofia resgatou os temas da

    mitologia grega, mas de forma racional, formulando hipteses lgico-argumentativas.

    Compartilhe o conhecimento1

    1http://blog.qualidata.com.br/?p=2473 disponvel em 05.09.2013

    Aula 1: os diversos tipos de conhecimento

    http://blog.qualidata.com.br/?p=2473http://blog.qualidata.com.br/?p=2473http://blog.qualidata.com.br/?p=2473http://blog.qualidata.com.br/?p=2473http://blog.qualidata.com.br/?p=2473
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    O senso comum, por exemplo, conhecimento espontneo, baseado em dados

    sensoriais, crenas e preconceitos que expressam a experincia de uma comunidade.

    Serve para resolver os problemas prticos do dia a dia, para integrar os indivduos nos

    comportamentos e valores estabelecidos pela sociedade e para orientao da vida. Eleno fornece a explicao e nem permite a compreenso da verdadeira natureza da

    realidade.

    Assim, podemos concluir que existem vrios tipos de conhecimento. E o que

    difere um conhecimento do outro o meio, a abordagem, enfim, o mtodo que cada

    qual possui para tentar descobrir e avanar cada vez mais no interessante mundo da

    busca pelo saber.

    Caro aluno, agora chegou a hora de exercitarmos o que foi estudado!

    Leia com ateno e responda o que se pede. Acredite em voc mesmo!

    1. Perguntas elementares como "por que chove?" ou "de onde vem o relmpago?"

    podem ser questes originrias de estudos cientficos. Entretanto, essas perguntas

    tambm podem dar origem a respostas de carter religioso e mtico, que se

    baseiam:

    (A) na observao crtica e no registro dirio das ocorrncias naturais.(B) em estudos sistemticos sobre aspectos do mundo natural.

    (C) na vontade de um Deus, de deuses ou em foras sobrenaturais.

    (D) na importncia central dos seres humanos na ordem das coisas.

    Comentrio: o conhecimento religioso e mtico se baseiam em explicaes

    relativas divindade. Resposta correta: C.

    Atividade Comentada 1

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    2. Tales foi o iniciador da filosofia da physis, pois foi o primeiro a afirmar a existnciade um princpio originrio nico, causa de todas as coisas que existem, sustentandoque esse princpio a gua. Essa proposta importantssima... podendo com boadose de razo ser qualificada como a primeira proposta filosfica daquilo que secostuma chamar civilizao ocidental. (REALE, Giovanni. Histria da filosofia:

    Antiguidade e Idade Mdia. So Paulo: Paulus, 1990. p. 29.)A filosofia surgiu na Grcia, no sculo VI a.C. Seus primeiros filsofos foram os

    chamados pr-socrticos. De acordo com o texto, assinale a alternativa que

    expressa o principal problema por eles investigado.

    A) A tica, enquanto investigao racional do agir humano.

    B) A esttica, enquanto estudo sobre o belo na arte.

    C) A epistemologia, como avaliao dos procedimentos cientficos.

    D) A cosmologia, como investigao acerca da origem e da ordem do mundo.

    E) A filosofia poltica, enquanto anlise do Estado e sua legislao.

    Comentrio: os pr-socrticos estavam preocupados em investigar as

    questes relativas ao universo, ao cosmos, por isso, cosmologia. Resposta: D.

    3. Ainda sobre o mesmo tema, correto afirmar que a filosofia:

    A) Surgiu como um discurso terico, sem embasamento na realidade sensvel, e em

    oposio aos mitos gregos.

    B) Retomou os temas da mitologia grega, mas de forma racional, formulando

    hipteses lgico-argumentativas.

    C) Reafirmou a aspirao atesta dos gregos, vetando qualquer prova da existncia de

    alguma fora divina.

    D) Desprezou os conhecimentos produzidos por outros povos, graas supremacia

    cultural dos gregos.E) Estabeleceu-se como um discurso acrtico e teve suas teses endossadas pela fora

    da tradio.

    Comentrio: a filosofia no uma simples oposio ao mito; ela aborda os

    temas da mitologia grega, mas de forma racional, formulando hipteses lgico-

    argumentativas. Resposta: B.

    4.

    Mais que saber identificar a natureza das contribuies substantivas dos primeirosfilsofos fundamental perceber a guinada de atitude que representam. A

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    proliferao de ticas que deixam de ser endossada criticamente, por fora datradio ou da imposio religiosa, o que mais merece ser destacado entre as

    propriedades que definem a filosoficidade. (OLIVA, Alberto; GUERREIRO, Mario.

    Pr-socrticos: a inveno da filosofia. Campinas: Papirus, 2000. p. 24.)

    Assinale a alternativa que apresenta a guinada de atitude que o texto afirma ter sido

    promovida pelos primeiros filsofos.

    A) A aceitao acrtica das explicaes tradicionais relativas aos acontecimentos

    naturais.

    B) A discusso crtica das ideias e posies, que podem ser modificadas ou

    reformuladas.

    C) A busca por uma verdade nica e inquestionvel, que pudesse substituir a verdade

    imposta pela religio.

    D) A confiana na tradio e na imposio religiosa como fundamentos para o

    conhecimento.

    E) A desconfiana na capacidade da razo em virtude da proliferao de ticas

    conflitantes entre si.

    Comentrio: a filosofia, confiante na razo, tem como caracterstica a

    promoo da discusso crtica das ideias e posies, que podem ser modificadas ou

    reformuladas a qualquer momento. Resposta: B.

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    Agora que j estudamos alguns tipos de conhecimento, vamos aprender o que

    prprio da filosofia e o que prprio da cincia. Assim, logo veremos o termo

    "cincia" nem sempre foi entendido da mesma maneira e, ainda hoje, existem

    divergncias sobre o que deve, ou no, ser considerado cientfico.

    Tanto a Filosofia, tanto quanto as outras cincias, se preocupam com a

    satisfao das necessidades concretas do ser humano. A grande diferena est no

    momento em que essa preocupao se manifesta: para a cincia a satisfao

    imediata; para a Filosofia a manifestao depende da corrente filosfica em questo.

    Filosofia da Cincia2

    Cincia conhecimento sistematizado, baseado na experincia, e metdico,

    que utiliza raciocnios, provas e demonstraes para obter concluses rigorosas acerca

    do funcionamento da natureza. A Cincia usa processos metodolgicos prprios para

    explicar os fenmenos naturais ou sociais. Pretende formular leis e teorias explicativas

    que permitam conhecer e controlar a natureza. uma construo racional com base

    na anlise metdica e objetiva dos fenmenos, onde ela explica de forma precisa,

    rigorosa e operacional tais fenmenos.

    2

    http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://scienceblogs.com.br/socialmente/files/2012/01/filosofiadisponvel em 07.09.2013.

    Aula 2: a especificidade da filosofia em relao cincia

    http://www.google.com.br/url?sa=i&source=images&cd=&cad=rja&docid=ziVEVzOYsNoIMM&tbnid=qXDxXF2zOz0_oM:&ved=0CAYQjhwwAA&url=http%3A%2F%2Fscienceblogs.com.br%2Fsocialmente%2F2010%2F12%2Ffilosofia-da-ciencia%2F&ei=QJpXUrHsN_TF4AO-nIHgCw&psig=AFQjCNFS9qm6wLvWgEgHx3V71XAZD10QJQ&ust=1381559232972994http://www.google.com.br/url?sa=i&source=images&cd=&cad=rja&docid=ziVEVzOYsNoIMM&tbnid=qXDxXF2zOz0_oM:&ved=0CAYQjhwwAA&url=http%3A%2F%2Fscienceblogs.com.br%2Fsocialmente%2F2010%2F12%2Ffilosofia-da-ciencia%2F&ei=QJpXUrHsN_TF4AO-nIHgCw&psig=AFQjCNFS9qm6wLvWgEgHx3V71XAZD10QJQ&ust=1381559232972994http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://scienceblogs.com.br/socialmente/files/2012/01/filosofiahttp://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://scienceblogs.com.br/socialmente/files/2012/01/filosofiahttp://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://scienceblogs.com.br/socialmente/files/2012/01/filosofiahttp://www.google.com.br/url?sa=i&source=images&cd=&cad=rja&docid=ziVEVzOYsNoIMM&tbnid=qXDxXF2zOz0_oM:&ved=0CAYQjhwwAA&url=http%3A%2F%2Fscienceblogs.com.br%2Fsocialmente%2F2010%2F12%2Ffilosofia-da-ciencia%2F&ei=QJpXUrHsN_TF4AO-nIHgCw&psig=AFQjCNFS9qm6wLvWgEgHx3V71XAZD10QJQ&ust=1381559232972994
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    Caro aluno, agora voc ir realizar alguns exerccios. Leia com ateno, pense e

    responda. Aqui tambm voc ir aprender.

    1. Na relao entre Filosofia e Cincia correto afirmar que:

    (A) a melhor maneira de definir cincia , evitando a perspectiva filosfica, basear-se em

    estudos sistemticos e racionais.

    (B) a busca de respostas de carter religioso e mtico tem maior probabilidade de se

    constituir em mtodo mais adequado de descoberta.

    (C) o termo "cincia" nem sempre foi entendido da mesma maneira e, ainda hoje,

    existem divergncias sobre o que deve, ou no, ser considerado cientfico.

    (D) desde o surgimento da filosofia moderna, a definio rigorosa e consensual de

    cincia passou a ser algo mais fcil de ser estabelecido.

    Comentrio: a palavra "cincia" sofreu vrias modificaes, ainda hoje,

    existem divergncias sobre o que deve, ou no, ser considerado cientfico em funo

    de algumas posturas cticas. Resposta: C.

    2. Voc estudou que a Filosofia tem como objetivo principal o pensamento racional.

    Assinale a alternativa que melhor se identifica com esse pensamento:

    (A) A crena religiosa, pois nesta, a verdade nos apresentada atravs da revelaodivina.

    (B) O xtase mstico, que nos impulsiona ao esprito crtico. As emoes, que nos

    auxiliam nessa busca do raciocnio.

    (C) O conhecimento das cincias, entendido como dotado de progresso, de

    continuidade.

    (D) O pensamento religioso orienta o desenvolvimento da linha de raciocnio da

    Filosofia.

    Atividade Comentada 2

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    Comentrio: o conhecimento das cincias, como tambm o filosfico,

    tambm racional. Resposta: C.

    3.

    "Uma multido de franceses acompanhava o cortejo de Jean Paul Sartre, sob o solprimaveril de Paris. Homens, mulheres, jovens e idosos choravam e lamentavam amorte do seu maior filsofo, dramaturgo e escritor dos ltimos tempos..."

    "Certa vez perguntaram a um filsofo: "para que serve a filosofia?" E elerespondeu: "Para no darmos nossa aceitao imediata s coisas, sem maioresconsideraes.""

    As duas frases acima demonstram que a filosofia, alm de fazer parte do

    cotidiano das pessoas pode ser:

    (A) usada livremente, porm com restries a determinados povos e perodos da

    histria.

    (B) aplicada no dia a dia, pois ela torna o homem mais aberto a novas opinies e

    permite o desenvolvimento do senso crtico.

    (C) problemtica, porque torna o conhecimento sobre as relaes humanas mais

    complicadas.

    (D) praticada apenas por professores e estudantes da rea, pois sua popularizao

    algo impraticvel.

    Comentrio: a filosofia pode ser aplicada no dia a dia, pois ela torna o homem

    mais aberto a novas opinies e permite o desenvolvimento do pensamento crtico.

    Resposta: B.

    4. Vivemos em um mundo que valoriza as aplicaes imediatistas do conhecimento.O senso comum aplaude a pesquisa cientfica que visa cura do cncer ou da AIDS

    (...) diante disso no raro que algum indague: Para que estudar filosofia se novou precisar dela na minha vida profissional? (ARRUDA ARANHA).

    Aps ler a afirmao anterior, assinale a opo que menos se harmoniza com a

    reflexo sobre a utilidade da Filosofia:

    (A) Independente de no se perceber uma utilidade prtica imediata da Filosofia,

    pode-se dizer que ela necessria para estimular o indivduo a pensar com a prpria

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    cabea; a no ser um mero reprodutor de informaes pensadas por outros e

    entregues a ele como verdade.

    (B) O estudo da Filosofia leva em conta o fato de o homem no ter apenas

    necessidades materiais. Encara o homem como um ser que precisa de necessidadesque vo alm do mundo concreto.

    (C) A Filosofia, como as outras cincias, preocupa-se com a satisfao das necessidades

    concretas do ser humano. A grande diferena est no momento em que essa

    preocupao se manifesta: para a cincia a satisfao imediata; para a Filosofia a

    manifestao depende da corrente filosfica em questo.

    (D) A Filosofia necessria para possibilitar um olhar diferente daquele predominante

    e assim viabiliza uma outra dimenso da realidade, alm das necessidades imediatas

    nas quais o indivduo encontra-se mergulhado.

    Comentrio: verdadeiro que a Filosofia, como as outras cincias, preocupa-se com

    a satisfao das necessidades concretas do ser humano. A grande diferena est no

    momento em que essa preocupao se manifesta: para a cincia a satisfao

    imediata; para a Filosofia a manifestao depende da corrente filosfica em questo.

    Resposta: C.

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    Caro aluno, depois de analisarmos os vrios tipos de conhecimentos e de

    compreender as caractersticas prprias da filosofia e da cincia, vamos estudar mais

    um assunto bem interessante na filosofia e tambm na cincia: a questo do

    mtodo.

    Voc sabe o que significa mtodo? Voc possui algum mtodo nas suas

    atividades cotidianas como, por exemplo, um mtodo de estudo? Ser mesmo

    necessrio um mtodo? A filosofia possui um mtodo? E a cincia, tambm possui?

    Essas e outras perguntas sero o seu desafio a partir de agora.

    Mtodo Cientfico3

    A questo do mtodo uma discusso existente desde a poca do pensamento

    grego. Voc se lembra de Scrates, mestre de Plato? Ele j utilizava um mtodo para

    filosofia. Era a maiutica que significa dar luz, parto das ideias, pois Scrates

    defendia a ideia que o prprio discpulo (aluno) descobriria o conhecimento pelo seu

    esforo prprio. Mas foi na modernidade que esse assunto do mtodo adquiriu maior

    importncia. Nesse momento, vamos pedir auxlio a um famoso filsofo francs que

    marcou fortemente o pensamento moderno e at hoje suas ideias so intensamente

    3http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://evolucaoenergiaeolica.files.wordpress.com/2012/04/metodo_cientifico1.jpgdisponivelem18.09.2013

    Aula 3: o problema da questo do mtodo em filosofia e nacincia

    http://www.google.com.br/url?sa=i&source=images&cd=&cad=rja&docid=cb9rlPi-zEIv1M&tbnid=cNBo1cifGZnIAM:&ved=0CAYQjhwwAA&url=http%3A%2F%2Fevolucaoenergiaeolica.wordpress.com%2Fmetodo-cientifico%2F&ei=Mx9YUuPFL5LG9gS66IHYCg&psig=AFQjCNFjpyf0BKgdDk-qGYfWvvD32cpEpQ&ust=1381593267881334http://www.google.com.br/url?sa=i&source=images&cd=&cad=rja&docid=cb9rlPi-zEIv1M&tbnid=cNBo1cifGZnIAM:&ved=0CAYQjhwwAA&url=http%3A%2F%2Fevolucaoenergiaeolica.wordpress.com%2Fmetodo-cientifico%2F&ei=Mx9YUuPFL5LG9gS66IHYCg&psig=AFQjCNFjpyf0BKgdDk-qGYfWvvD32cpEpQ&ust=1381593267881334http://www.google.com.br/url?sa=i&source=images&cd=&cad=rja&docid=cb9rlPi-zEIv1M&tbnid=cNBo1cifGZnIAM:&ved=0CAYQjhwwAA&url=http%3A%2F%2Fevolucaoenergiaeolica.wordpress.com%2Fmetodo-cientifico%2F&ei=Mx9YUuPFL5LG9gS66IHYCg&psig=AFQjCNFjpyf0BKgdDk-qGYfWvvD32cpEpQ&ust=1381593267881334
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    discutidas. Ele tambm era matemtico e voc j deve ter ouvido falar dele. Esse

    filsofo se chama Descartes.

    Descartes4

    A Idade Moderna marcada por uma srie de transformaes tanto na rea

    cultural, religiosa, poltica e social quanto na rea econmica. Tais transformaes

    possibilitaram um novo modo do homem europeu conceber o mundo. O perodomoderno da histria do pensamento filosfico marca uma reviravolta, tanto na

    maneira de se produzir o conhecimento e as tcnicas, quanto na maneira de as naes

    se organizarem comercial e socialmente. Com a dvida metdica, Descartes, em o

    Discurso do Mtodo, procura estabelecer os princpios de um mtodo, de anlise e

    de desenvolvimento do conhecimento, que no esteja apoiado nas orientaes

    flutuantes dos sentidos, mas que se apoiem no uso ordenado da razo, no ato de

    cogitar.

    Assim, as regras do mtodo so:

    1 regra da evidncia: jamais admitir coisa alguma como verdadeira se no

    reconheo evidentemente como tal; a no ser que se imponha a mim como evidente,

    de modo claro e distinto, no me permitindo a possibilidade de dvida. Em outras

    palavras, precisamos evitar toda precipitao e todos os preconceitos. S devo aceitar

    o que for evidente, quer dizer, aquilo do qual no posso duvidar.

    4https://www.google.com.br/search?q=imagens+sobre+mtodo+filosficodisponvelem20.09.2013.

    https://www.google.com.br/search?q=imagens+sobre+m%C3%A9todo+filos%C3%B3ficodispon%C3%ADvelhttps://www.google.com.br/search?q=imagens+sobre+m%C3%A9todo+filos%C3%B3ficodispon%C3%ADvel
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    2 regra da anlise: dividir cada uma das dificuldades em tantas parcelas

    quantas forem possveis.

    3 regra da sntese:concluir por ordem meus pensamentos, comeando pelos

    objetos mais simples e mais fceis de serem conhecidos para, aos poucos, como quepor degraus, chegar aos mais complexos.

    4 regra da reviso: Para cada caso, fazer enumeraes as mais exatas

    possveis... a ponto de estar certo de nada ter omitido (Cf. Discurso do Mtodo, II

    Parte).

    As partes da obra Discurso do Mtodo so seis partes. Na primeira,

    encontramos diversas consideraes referentes s cincias. Na segunda, as principais

    regras do mtodo. Na terceira, algumas das regras da moral que tirou desse mtodo.

    Na quarta, as razes pelas quais prova a existncia de Deus e da alma humana, que so

    o fundamento de sua metafsica. Na quinta, a ordem das questes de fsica que

    investigou, e, particularmente, a explicao do movimento do corao e algumas

    outras dificuldades que concernem Medicina, e depois, tambm a diferena que h

    entre nossa alma e a dos animais. E, na ltima, que coisas ele, Descartes, cr

    necessrias para ir mais adiante do que foi na pesquisa da natureza e que razes o

    levaram a escrever.

    Assim, a dvida cartesiana no qualquer tipo de dvida, ela metdica; bem

    diferente das dos cticos. A dvida o mtodo de sua filosofia. preciso pr em

    dvida todas as coisas, pelo menos uma vez na vida, diz Descartes. E esses

    questionamentos de Descartes influenciaram e muito a discusso do mtodo nas

    cincias.

    Outro pensador importante que j havia antecipado tambm algumas

    discusses relativas ao mtodo para se fazer cincia foi Francis Bacon que postulava

    leis universais com base em casos observados na experincia, os quais apresentam

    regularidade.

    Veja na figura que se segue um esboo do que chamado de mtodo cientfico.

    Observe e tire as suas prprias concluses.

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    mtodo cientfico5

    Caro aluno, agora chegou a hora de exercitarmos o que foi estudado!

    Tenha ateno e faa os seguintes exerccios.

    1. O conhecimento resultado de uma relao entre um sujeito cognoscente e um

    objeto cognoscvel, que se caracteriza como um processo:

    (A) desigual e desequilibrado, embora entre polos de contedos idnticos.

    (B) absoluto e imutvel, na medida em que nenhum dos dois sofrer qualquer

    modificao.

    (C) em que o sujeito no se transforma em funo do objeto.

    (D) no qual o sujeito, apreendendo as caractersticas do objeto, constri em sua

    conscincia, uma imagem ou representao do mesmo.

    5 http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Metodo_cientifico.svgdisponvelem20.09.2013.

    Atividade Comentada 3

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    Comentrio: o processo de conhecimento, em geral, aquele no qual o sujeito,

    apreendendo as caractersticas do objeto, constri em sua conscincia, uma imagem

    ou representao do mesmo. Resposta: D.

    2. Tendo por base o mtodo cartesiano da dvida, correto afirmar que:

    A) Este mtodo visa a remover os preconceitos e opinies preconcebidas e encontrar

    uma verdade indubitvel.

    B) Ao engendrar a dvida hiperblica, o objetivo de Descartes era provar que suas

    antigas opinies, submetidas ao escrutnio da dvida, eram verdadeiras.

    C) A dvida hiperblica engendrada por Descartes para mostrar que no podemos

    rejeitar como falso o que apenas dubitvel.

    D) S podemos dar assentimento s opinies respaldadas pela tradio.

    E) A dvida metdica surge, no esprito humano, involuntariamente.

    Comentrio: Descartes, ao procurar a clareza e a evidncia por meio do mtodo,

    objetivou remover os preconceitos e opinies preconcebidas e encontrar uma

    verdade indubitvel. Resposta: A.

    3. Leia o texto a seguir.

    O pensamento moderno caracteriza-se pelo crescente abandono da cincia

    aristotlica. Um dos pensadores modernos desconfortveis com a lgica dedutiva de

    Aristteles considerando que esta no permitia explicar o progresso do

    conhecimento cientfico foi Francis Bacon. No livro Novum Organum, Baconformulou o mtodo indutivo como alternativa ao mtodo lgico-dedutivo aristotlico.

    Com base no texto e nos conhecimentos sobre o pensamento de Bacon, correto

    afirmar que o mtodo indutivo consiste:

    A) na derivao de consequncias lgicas com base no corpo de conhecimento de um

    dado perodo histrico.

    B) no estabelecimento de leis universais e necessrias com base nas formas vlidas dosilogismo tal como preservado pelos medievais.

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    C) na postulao de leis universais com base em casos observados na experincia, os

    quais apresentam regularidade.

    D) na inferncia de leis naturais baseadas no testemunho de autoridades cientficas

    aceitas universalmente.E) na observao de casos particulares revelados pela experincia, os quais impedem a

    necessidade e a universalidade no estabelecimento das leis naturais.

    Comentrio: Bacon defendeu o mtodo indutivo segundo o qual a postulao

    de leis universais ocorre com base em casos observados na experincia, os quais

    apresentam regularidade. Resposta: C.

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    Caro professor aplicador, sugerimos algumas diferentes formas de avaliar as

    turmas que esto utilizando este material:

    1 Possibilidade: as disciplinas nas quais os alunos participam da Avaliao do Saerjinho,

    pode-se utilizar a seguinte pontuao:

    Saerjinho:2 pontos

    Avaliao:5 pontos

    Pesquisa:3 pontos

    2 Possibilidade: As disciplinas que no participam da Avaliao do Saerjinho, podem

    utilizar a participao dos alunos durante a leitura e execuo das atividades do caderno

    como uma das trs notas. Neste caso teramos:

    Participao:2 pontos

    Avaliao:5 pontos

    Pesquisa:3 pontos

    Seguem comentrios s questes da avaliao proposta do caderno de atividades

    do aluno.

    Agora, caro aluno, vamos avaliar seus conhecimentos sobre a filosofia. Acredite

    em voc mesmo. Voc capaz!!

    Leia com ateno as seguintes questes, pense e responda.

    As questo 1 dissertativa. Pense e responda de forma fundamentada.

    1. Enquanto as cincias da naturezatm como objeto algo que se encontra fora

    do sujeito que se conhece, as cincias humanastm como objeto de estudo o

    prprio sujeito. Analisando esta constatao, descreva quais so as dificuldades

    metodolgicas enfrentadas pelas cincias humanas.

    Avaliao

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    Comentrio: em se tratando de uma questo dissertativa o aluno dever

    desenvolver a capacidade de problematizar a questo a partir das informaes dadas

    pela mesma. Nesse caso, o ponto central a ser discutido o fato de que nas cincias

    humanas o carter subjetivo e muitas vezes relativo ocorre de maneira muito maisforte que nas cincias da natureza. O aluno dever produzir seu texto de forma clara

    e coerente desenvolvendo sua capacidade de raciocnio.

    2. Coloque V, quando for verdadeiro, e F, quando forfalso.

    (V) As cincias avanam a partir dos problemas que desafiam a compreenso dos

    cientistas.

    (V) O movimento da cincia revela um carter histrico e provisrio das concluses.

    (V) A cincia rompe com antigos paradigmas para abrir espaos para outros.

    (F) O mtodo cientfico no rigoroso.

    Comentrio: o mtodo cientfico possui critrios para explicar determinados

    fenmenos, por isso, considerado rigoroso, uma vez que h certas exigncias para

    se estabelecer tal conhecimento.

    As questes de 3 a 5 so questes objetivas. Assinale a nica resposta correta

    em cada uma das questes.

    3. Scrates, um dos maiores pedagogos da histria da educao universal,

    concebeu um mtodo para descobrir a verdade que temos em ns a partir do

    reconhecimento da prpria ignorncia.

    Esse mtodo denomina-se:

    (A) maiutica.

    (B) apologtico.

    (C) sofstico.

    (D) relativista.

    Comentrio: conforme visto em atividades anteriores, o mtodo desenvolvido

    por Scrates chamava-se maiutica. Resposta: A.

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    4. O mtodo argumentativo de Scrates (469-399 a. C.) consistia em dois

    momentos distintos: a ironia e a maiutica. Sobre a ironia socrtica, pode-se

    afirmar que:

    I- tornava o interlocutor um mestre na argumentao sofstica.

    II- levava o interlocutor conscincia de que seu saber era baseado em reflexes, cujo

    contedo era repleto de conceitos vagos e imprecisos.

    III- tinha um carter purificador, medida que levava o interlocutor a confessar suas

    prprias contradies e ignorncias.

    IV- tinha um sentido depreciativo e sarcstico da posio do interlocutor.

    Assinale:

    A) se apenas a afirmao III correta.

    B) se as afirmaes I e IV so corretas.

    C) se apenas a afirmao IV correta.

    D) se as afirmaes II e III so corretas.

    Comentrio: Scrates buscava levar seu interlocutor conscincia de que seu

    saber era baseado em reflexes, cujo contedo era repleto de conceitos vagos e

    imprecisos. Seu mtodo tinha um carter purificador, medida que levava o

    interlocutor a confessar suas prprias contradies e ignorncias. Resposta: D.

    5. O principal problema de Descartes pode ser formulado do seguinte modo:como poderemos garantir que o nosso conhecimento absolutamente

    seguro? Como o ctico, ele parte da dvida; mas, ao contrrio do ctico, no

    permanece nela. Na Meditao Terceira, Descartes afirma: *...+ engane-me

    quem puder, ainda assim jamais poder fazer que eu nada seja enquanto eupensar que sou algo; ou que algum dia seja verdade eu no tenha jamaisexistido, sendo verdade agora que eu existo *...+

    (DESCARTES. Ren. Meditaes Metafsicas. Meditao Terceira, So Paulo: NovaCultural, 1991. p. 182. Coleo Os Pensadores.)

    Com base no enunciado e considerando o itinerrio seguido por Descartes para

    fundamentar o conhecimento, correto afirmar:

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    A) Todas as coisas se equivalem, no podendo ser discernveis pelos sentidos nem pela

    razo, j que ambos so falhos e limitados, portanto o conhecimento seguro detm-se

    nas opinies que se apresentam certas e indubitveis.

    B) O conhecimento seguro que resiste dvida apresenta-se como algo relativo, tantoao sujeito como s prprias coisas que so percebidas de acordo com as circunstncias

    em que ocorrem os fenmenos observados.

    C) Pela dvida metdica, reconhece-se a contingncia do conhecimento, uma vez que

    somente as coisas percebidas por meio da experincia sensvel possuem existncia

    real.

    D) A dvida manifesta a infinita confuso de opinies que se pode observar no debate

    perptuo e universal sobre o conhecimento das coisas, sendo a existncia de Deus a

    nica certeza que se pode alcanar.

    E) A condio necessria para alcanar o conhecimento seguro consiste em submet-lo

    sistematicamente a todas as possibilidades de erro, de modo que ele resista dvida

    mais obstinada.

    Comentrio: segundo Descartes, a condio necessria para alcanar o

    conhecimento seguro consiste em submet-lo sistematicamente a todas as

    possibilidades de erro, de modo que ele resista dvida mais obstinada. Resposta: E.

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    Caro professor aplicador, agora que j estudamos todos os principais assuntos

    relativos ao 3 bimestre, hora de discutir um pouco sobre a importncia deles na

    nossa vida. Ento, vamos l?

    Iniciamos este estudo, conhecendo os diversos tipos de conhecimento, e

    introduzimos o estudo da identificao da especificidade da filosofia em relao

    cincia. E, por fim, encerraremos este caderno de atividades verificando o problema da

    questo do mtodo em filosofia e na cincia.

    Leia atentamente as questes a seguir e atravs de uma pesquisa responda

    cada uma delas de forma clara e objetiva. ATENO: no se esquea de identificar as

    fontes de pesquisa, ou seja, o nome dos livros e sites nos quais foram utilizados.

    I A verdadeira Filosofia consiste em reaprender a ver o mundo. (Merleau-Ponty,

    filsofo francs). Aps ler o pensamento de Merleau-Ponty, explique por que aFilosofia diferente das outras cincias.

    Comentrio: em se tratando de uma questo dissertativa o aluno dever

    desenvolver um texto explicando as razes pelas quais a filosofia se difere das outras

    formas de conhecimento e, mais especificamente, se difere das outras cincias. Seria

    um possvel caminho de pesquisa se o aluno demonstrasse a necessidade do

    conhecimento emprico prprio das cincias naturais, por exemplo, e o carter

    universal e abstrato do conhecimento filosfico. Citaes filosficas podem ajudar o

    aluno a fazer tal distino.

    II Faa uma pesquisa e redija um texto dissertativo-argumentativo sobre as

    diferentes formas de conhecimento: cientfico, filosfico, religioso e popular.

    Comentrio: aprofundando a pesquisa anterior, dever o aluno desenvolver

    um texto dissertativo que esclarea diferentes formas de conhecimento, tais como

    cientfico, filosfico, religioso e popular. Juntamente com argumentos consistentes,

    Pesquisa

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    interessante seria que o aluno conseguisse exemplificar as ideias desenvolvidas no

    texto. Assim, o conhecimento cientfico fortemente marcado pela experincia; o

    filosfico, carter abstrato e universal; o religioso, baseado nas explicaes e crenas

    a partir da divindade, elemento sobrenatural; e, por fim, o conhecimento popular,que o prprio senso comum que se pauta nas aparncias e carece de

    demonstrao.

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    27

    [1] ARANHA, Maria Lcia de Arruda; MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando.

    Introduo Filosofia. 4 edio So Paulo: Moderna, 2009.

    [2] ARISTTELES. Metafsica.Traduo de Giovanni Reale. Tomo II. So Paulo: edies

    Loyola, 2002.

    [3] CHALITA, Gabriel. Vivendo a Filosofia.So Paulo, 2002, p. 23.

    [1] CHAU, Marilena. Iniciao Filosofia. 1 edio. 1 impresso. So Paulo: tica,

    2011.

    [4] COTRIM, Gilberto; FERNANDES, Mirna. Fundamentos da Filosofia. 1 edio. So

    Paulo: Saraiva, 2010.

    [5] MARCONDES, Danilo; FRANCO, Irley. A Filosofia: O que ? Para que serve?Rio de

    Janeiro: Zahar: Ed. PUC-Rio, 2011.

    [6] MONDIN, B. Introduo Filosofia. So Paulo, 1981.

    [7] PLATO.A Repblica. So Paulo: Editora Scipione, 2002.

    Referncias

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    COORDENADORES DO PROJETO

    Diretoria de Articulao Curricular

    Adriana Tavares Maurcio Lessa

    Coordenao de reas do ConhecimentoBianca Neuberger Leda

    Raquel Costa da Silva Nascimento

    Fabiano Farias de SouzaPeterson Soares da Silva

    Marlia Silva

    PROFESSORES ELABORADORESGiovnia Alves CostaJulio Cesar F. Offredi

    Equipe de Elaborao