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 O BAR O bar deve o seu nome à palavra "barra". No século XVIII, em França, as tavernas tinham uma barra a todo comprimento do balcão para evitar que os clientes se encostassem demasia do ao mesmo. Já nessa época era freqüente a presença de jovens americanos em França, escolhiam este país para realizarem os seus estudos. Alguns destes jovens tornaram-se assíduos freqüentadores das tavernas. Dois destes estudantes americanos ao regressarem ao seu país, inaugurara m um estabelecimento de bebidas a copo, que como novidade apresentava uma barra ao longo do balcão, idêntica às que existiam em França. Rapidamente este estabelecimento foi considerado o melhor. E assim, a palavra "barra" com o decorrer dos tempos se transformou no simples termo "bar". No entanto, outros estudos dizem-nos que na América, nos finais do século XVII, nas cidades dos fundadores (Boston, Filadélfia, Nova Iorque) existiam estabelecimentos comerciai s, uma espécie de loandas, onde se vendiam, para além de mercadorias, também bebidas. Essa venda fazia-se ao balcão da loja que se reduzia, por vezes, a um armário com grade. A esse armário dava-se o nome de "barreira"; daí a origem da palavra universal BAR. Seja qual for a origem da palavra "bar", a verdade é que nos nossos dias o bar se tornou um local de convívio importante. Foi tão notável a evolução destes estabelecimentos que vários hotéis decidiram integrá-los como mais uma das suas secções.  História dos cocktail O costume de fazer coquetéis surgiu na Europa, quando os vinhos de Bordeaux eram usados para compor um tipo de Ponche e os Vermouths de Piedmont ajudavam a suavizar os rudes Gins fabricados na época. De acordo com um curioso livro publicado na Inglaterra em 1870, que louvava os " Benefícios Trazidos aos bares ingleses pela convivência com a França ", as bebidas misturadas eram chamadas de cobbler, cooler, crusta, cup, daisy, fiz, flip, julep, negus, nog, sangaree, sling, smash, rickey, posset e ... Cocktail ( coquetel ). Para este último, a receita específica do livro era: Uma colher ( Sopa ) de Bitters, duas doses de Gin, meia de xarope de gengibre e meia de curaçau, tudo misturado e servido em copos com as bordas úmidas de suco de limão. O mesmo livro, com tudo, conhecia que a arte dos coquetéis já havia chegado aos EUA. E foram os Americanos, na verdade, que consagraram os coquetéis,

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O BAR

O bar deve o seu nome à palavra "barra".

No século XVIII, em França, as tavernas tinham uma barra a todo comprimentodo balcão para evitar que os clientes se encostassem demasiado ao mesmo.Já nessa época era freqüente a presença de jovens americanos em França,escolhiam este país para realizarem os seus estudos.Alguns destes jovens tornaram-se assíduos freqüentadores das tavernas. Doisdestes estudantes americanos ao regressarem ao seu país, inauguraram umestabelecimento de bebidas a copo, que como novidade apresentava uma barra aolongo do balcão, idêntica às que existiam em França.Rapidamente este estabelecimento foi considerado o melhor.

E assim, a palavra "barra" com o decorrer dos tempos se transformou no simplestermo "bar".No entanto, outros estudos dizem-nos que na América, nos finais do século XVII,nas cidades dos fundadores (Boston, Filadélfia, Nova Iorque) existiamestabelecimentos comerciais, uma espécie de loandas, onde se vendiam, para alémde mercadorias, também bebidas.Essa venda fazia-se ao balcão da loja que se reduzia, por vezes, a um armáriocom grade.A esse armário dava-se o nome de "barreira"; daí a origem da palavra universal

BAR.Seja qual for a origem da palavra "bar", a verdade é que nos nossos dias o bar setornou um local de convívio importante.Foi tão notável a evolução destes estabelecimentos que vários hotéis decidiramintegrá-los como mais uma das suas secções. 

História dos cocktail

O costume de fazer coquetéis surgiu na Europa, quando os vinhos de Bordeaux

eram usados para compor um tipo de Ponche e os Vermouths de Piedmontajudavam a suavizar os rudes Gins fabricados na época. De acordo com umcurioso livro publicado na Inglaterra em 1870, que louvava os " BenefíciosTrazidos aos bares ingleses pela convivência com a França ", as bebidasmisturadas eram chamadas de cobbler, cooler, crusta, cup, daisy, fiz, flip, julep,negus, nog, sangaree, sling, smash, rickey, posset e ... Cocktail ( coquetel ). Paraeste último, a receita específica do livro era: Uma colher ( Sopa ) de Bitters,duas doses de Gin, meia de xarope de gengibre e meia de curaçau, tudomisturado e servido em copos com as bordas úmidas de suco de limão.

O mesmo livro, com tudo, conhecia que a arte dos coquetéis já havia chegado aosEUA. E foram os Americanos, na verdade, que consagraram os coquetéis,

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transformando-os em uma espécie de mania nacional durante a década de 20 ( Noinicio da era do jazz ) e até a Segunda Guerra Mundial. Mesmo durante os temposduros da lei seca, eles conseguiam sobreviver como uma maneira de disfarçar o

terrível sabor das bebidas fabricadas ilegalmente.Já a origem da palavra cocktail ( em Português Rabo de Galo ) é um caso à parte,

onde coexistem varias teorias tão fascinantes quanto improváveis... Para oconhecedor inglês John Doxat, a palavra foi criada pelo lendário escritor e bon 

vivant londrino Dr. Johnson. Este teria comprado a " pecaminosa" mistura devinhos com destilados fortes aos cavalos de sangue misturado, sem raça definida,que, no interior da Inglaterra tinha seus rabos cortados ( em inglês, cockedtails ). Outra teoria afirma que na Guerra da Independência Americana, a

taberneira Betsy Flanagan, viúva de um soldado revolucionário, teria roubado aspenas do rabo de um galo do inimigo para decorar os drinks que servia em seubar.

Outras histórias relacionam a palavra cocktail a tradição das brigas de galo:penas dos rabos das aves seriam usadas para mexer os coquetéis dosapostadores deste esporte na região do Mississípi, ou dos marinheiros ingleses aserviço no Golfo do México. Mas há ainda quem conte as glórias de um coquetelpreparado e batizado por uma linda garota mexicana chamada Coctel.

Hoje é o local da eleição para se efetuarem grandes transações, acordospolíticos, ou simplesmente para momentos de lazer e convívio.

CATEGORIAS

Em função da dosagem alcoólica e a temperatura convencionou-se dividi-las em:

Short Drinks, Long. Drinks e Hot Drinks."Short Drinks" são bebidas servidas em copos pequenos, podendo se aperitivosou digestivos, variando conforme sua composição. Exemplos: Dry Martini,Margarita, Manhattan, Alexander, Rutsy Nail.

"Long Drinks" são bebidas servidas em copos longos, de formato cilíndrico, tendogeralmente em sua composição um destilado base misturado a licores, sucos defrutas, refrigerantes e águas gaseificadas com muito gelo. Exemplos: Horses

Neck, Tom Collins, Screw Driver, Gin Tônica.

"Hot Drinks" são bebidas servidas em copos especiais "refratários" tendo como

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finalidade principal aquecer o corpo. São bebidas apropriadas para dias maisfrios. Exemplos: Irish Coffee, Ron Grog, Hot Egg Nog.

MODALIDADES

Em função dos utensílios utilizados, a forma de preparo e a densidade dasbebidas, convencionou-se dividi-las em três modalidades: Batidos, Mexidos ouMontados.

Batidos são "cocktails" cujos os componentes tem diferentes densidades entresi, por isso é necessário batê-los para torná-los homogêneos. Exemplos:Alexander, "whisky" Sour, Daiquiri, Pinã Colada.

Mexidos são "cocktails" cujos componentes tem entre si densidades muitosemelhantes, bastando para isso apenas mexer para misturá-los. Exemplos: DryMartini, Manhattan, Rob Roy, Gibson.

Montados são "cocktails" em cuja composição podemos ter ingredientes dedensidades diferentes ou semelhantes. Estes "cocktails" são preparados nospróprios copos onde serão servidos com gelo, são aperitivos normalmente comvisuais muito exóticos. Seus componentes devem ser colocados um a um, criando

um efeito visual muito bonito. Exemplos: Negroni, "old fashioned", Pousse Coffee,Tequila (Sunrise), Black Russian.

CLASSIFICAÇÃO

Em função do grau etílico de seus ingredientes os "cocktails" foram classificadosem: Estimulantes de apetite, digestivos, refrescantes, nutritivos e estimulantesfísicos.

Estimulante de apetite são os "cocktails" com sabor seco, amargo ou ácidodevendo ser servidos antes das refeições. Normalmente são preparados combebidas destiladas, "bitters", suco de frutas ácidas, vermouth, etc...

Digestivos são os "cocktails" preparados com ingredientes que ajudam nadigestão dos alimentos. Entram em sua composição destilados, açúcar licores,cremes, etc..

Refrescantes são os "cocktails" preparados normalmente com destilados, sucosde frutas, licores, refrigerantes, águas gaseificadas e muito gelo. São ideais paradias muito quentes, na praia, na piscina ou em agradáveis noites de verão.

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Nutritivos são os "cocktails" em cuja composição usam-se ingredientes com altoteor calórico tais como: ovos, cremes, açúcar, mel, leite, chocolate, xaropes,

vinhos fortificados, etc..

Estimulantes físicos são os "cocktails" preparados com ingredientes que tem porfinalidade aquecer o corpo. São compostos por destilados, chá, café, chocolate,mel, leite quente, canela, noz-moscada, cravo-da-índia, etc..

História dos Cocktails

Nesta mistura de cores, sabores, lugares e onde o novo e o velho estão

espalhados por todas as esquinas, é que surgiu um dos cocktail mais conhecidos eapreciados no mundo... E que hoje pode ser apreciado não somente pelos NovosIoquirnos, mas em todos os lugares do mundo... Transportando-nos como que sefosse por osmose para esta magnífica cidade, e nos fazendo recordar por todosos lugares por onde passamos... Cujos componentes combinam toda a força e opoder da sedução do Whisky... O equilíbrio amargo do bitters na dosagem exata...E toda masculinidade italiana do Vermouth Rosso... E que transforma a bebida,deixando-a com tons avermelhados... Lembrando-nos de um dos mais belos pores-do-sol do mundo... e que pode ser apreciado justamente da Ilha que lhe empresta

o nome... O “MANHATTAN”.

Criado para aristocracia para comemorar a eleição Samuel T. Tilden... Governadoreleito de Nova York no ano de 1874... Especialmente atendendo a um pedido deuma socialite da época e até então sua particular admiradora... Jenny Jerome eque em um futuro próximo se tornaria a Sra. Randoph Churchil, Mãe do PrimeiroMinistro do Inglês... E há quem muitos historiadores apontam como sendo a almada resistência Inglesa durante a segunda grande guerra... E conhecido tambémcomo um grande apreciador de todos os tipos de bebidas puras e misturas e que

segundo contam dizia “Jamais tomo mais do que uma boa bebida por dia... antesdo café da manhã”. Além de não se separar de seu charuto cubano e curto e quetambém mais tarde se transformaria através das fábricas cubanas no legitimo“Churchil”, curto o suficiente para na incomodar, e largo o bastante para tornareste prazer ainda mais duradouro.

Histórias e lendas a parte... Este cocktail tornou-se um dos mais populares íconesda Coquetelaria mundial. Feito originalmente com Whisky de Centeio, VermouthItaliano (os tintos naquela época eram conhecidos desta maneira) e bitters delaranja... Ele sofreu algumas alterações desde aquele dia em que foi criado noManhattan Clube... Até os nossos dias. O Whisky de centeio fartamente

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encontrado a época... E por ser um pouco mais leve que o de milho, mais apreciadopelas damas... E o bitter de laranja muito difícil de ser encontrado... Cederamlugar em definitivo para o aromático Angostura bitter e em grande parte dos

bares do mundo as receitas passaram a utilizar o Bourbon muito mais popular,entrando no lugar do Rye Whiskey dando mais corpo a bebida. Variações tambémsurgiram para todos os gostos, misturando-se ao vermouth italiano e o francês etornando um Manhattan perfeito ou “PERFECT MANHATTAN”... E para os queapreciam bebidas mais secas, trocando-se o vermouth italiano pelo seco francês...Transformando-se no “DRY MANHATTAN”.

A Origem do Dry Martini

Composto de Gin, vermute e azeitona, esse famoso drink, o Dry Martini, tem duasversões para a sua origem.

A primeira, datada de 1860, conta que o barman Jerry Thomas, de SanFrancisco, na Califórnia, para animar um cliente prestes a sair para uma viagemde 35km até o vilarejo de Martinez, teria misturado Gin e vermute. Apelidado deThe Martinez, o coquetel logo se transformou em Dry Martini.

A segunda, conta que o barman Martini de Armatiggia, do Knickerboker Hotel,em Nova York, misturou Gin e vermute para agradar o bilionário John Rockfellere cedeu seu primeiro nome ao coquetel - Dry Martini.

O Mojito e sua origem

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O endereço imortalizado por Hemingway em Cuba devido ao seu famoso cocktailMojito é o bar La Bodeguita Del Médio (Empedrado no. 207).

Na estória da origem deste cocktail segundo o próprio Hemingway gostava decontar, teria surgido das mãos do aventureiro e Almirante Inglês Sir FrancisDrake, que teria misturado folhas de hortelã maceradas com rum, criando umainfusão com a finalidade de ajudar no combate aos problemas respiratórioscomo asma e também nos males estomacais que atingiam seus Marinheiros.Dizem que as doenças não foram curadas, mas que o número de doentesaumentou muito somente para ganhar uma dose extra de rum, mesmo que elaviesse batizada com as folhas de hortelã maceradas.

Daí para se transformar em um cocktail popular bastou à criatividade de algumBartender, entrando em ação com seu incrível poder criativo e detransformação, acrescentando-lhe o suco de limão, gelo e a água com gás,transformando-o em uma bebida muito refrescante e excelente ajuda paraenfrentar o causticante sol do Caribe.

E como dizia Hemingway em outra de suas célebres e poéticas frases que deixoucomo legado para todos nós, amantes da boa bebida e da boa conversa: “Faça

sempre lúcido o que você disse que faria bêbado. Isso o ensinará a manter suaboca fechada.”

SEXO...MADONNA...NEW YORK....E O COCKTAIL DO PECADO!por Paulo Avelino Jacovos

Sexta-feira, Nova York City, Like a Virgen, anos 90 e música pop. Nova Yorkmudava seus estilos musicais, saindo as baladas das discotecas que tantosucesso fizeram nas pistas com John Travolta e Olívia Newton John no Studio

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54, Meca deste estilo musical, e entrava a música pop com sua “Diva” Madonna.O fantasma da AIDS que assombrou o inicio dos anos 80 já esta passando, e as

pessoas começavam novamente a desfrutar da noite, dos romances e dadiversão, de maneira segura e feliz.

É neste cenário que um dos maiores sucessos da TV americana no final dos anos90 prosperou e junto a ele um cocktail que entrou na moda definitivamente. “OCosmopolitan”, a bebida consagrada por Sarah Jessica Parker devido a suaaparente feminilidade, mas ao mesmo tempo com força e determinação para setornar um ícone da moderna coquetelaria, e que se tornou uma das composiçõespreferidas das mulheres modernas, sem medo de tomar iniciativa para abordar

um homem interessante de maneira sutil quando lhe é conveniente.

Forte e delicada, esta mistura além de misturar beleza, charme e glamour,acabou se diferenciando dos tradicionais cocktails como Bellini, Manhattan, DryMartini e muitos outros já bastante conhecidos e apreciados, dando um toquecontemporâneo as tradicionais cartas de bebidas, sempre muito repetitivas esem muitas novidades.

Voltando ao seriado, que mulher nunca sonhou em identificar-se com uma

personagem de Sex and The City? A cada episódio, Carrie Bradshaw,personagem vivida por Sarah Jessica Parker, divide seus casos e aventuras comsuas três parceiras de confidências, Samantha, Charlotte e Miranda. O seriadobaseado em um livro com de mesmo nome de Candace Bushnell, foi originalmentetransmitido pelo canal HBO entre os anos de 1998 a 2004. A história tem comocenário de fundo a noite Nova Iorquina, e seus roteiros mostram a estreitarelação destas quatro amigas, três delas em casa durante trinta anos de idade,e Samantha já nos seus quarenta e poucos anos. Mulheres modernas,independentes e sabedores do que querem e o que lhe dão prazer.

Durante os episódios, é comum ver Carrie bebendo seus Cosmopolitan. De fato,esta é uma de suas bebidas favoritas, não somente como personagem em Sexand The City, mas na própria vida real.

A sua composição à base de vodka citron, cointreau, suco de cranberry e limão,transforma a bebida em um mistura cosmopolita . Daí talvez, tenha surgido aidéia de batizar a bebida com este nome. Este é um dos poucos cocktails comnome e apelido, porque muitos preferem pedir apenas por "COSMO", como se

tratasse de uma forma mais carinhosa de seus apreciadores quando pedem porsua bebida predileta.

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A vodka dá força e transmite nobreza para a bebida. O Cointreau, com seus

aromas cítricos de laranja e limão trazem frescura, e para completar o suco decranberry, a doçura e a beleza do seu tom rosado, quase lilás, que funciona comoum grande atrativo, pois costumamos dizer que visual acaba sendo sempre oprimeiro órgão do sentido a experimentar uma nova mistura e encantar-se comela. Finalmente o arremate perfeito do twist de laranja queimado que noslembra um aroma levemente caramelado.

Nos últimos anos Nova York, foi literalmente invadida pelo Cosmopolitancocktail. Pink, elegante, delicado, delicioso e sempre deixando o gostinho de

quero mais. Em qualquer bar da cidade, a bebida se tornou indispensável, e osBartenders se tornaram mestres em sua arte de preparação.

Dale Groff seu criador, começou sua carreira no The Charly e, em seguida, foipara o Hotel Bel-Air New York, até que em 1987, começou a trabalhar nalendária Rainbow Room, um dos mais famosos bares de Manhattan, localizado noRockefeller Plaza. Foi lá que ele teve a idéia de acrescentar o licor cointreau e acasca de laranja flambeada á mistura de vodka, ao suco de cranberry e ao sucode limão, criando uma nova versão de um cocktail já existente. Usando aquela

máxima da natureza onde nada se cria, tudo se copia e se transforma, que nestecaso, foi para muito melhor da receita já existente.

Mas sua apoteose definitiva aconteceu quando Madonna apareceu bebendo umCosmopolitan e declarou ser fã do cocktail. Depois disto sua fama se difundiumundo afora e definitivamente juntou-se a galeria dos cocktails clássicos, eDale foi determinante para esta mudança, tornando-se o criador benemérito dabebida. Hoje o Cosmopolitan é apreciado não só pelas mulheres que amam a suatonalidade rosa e seus aromas frescos, mas também por homens, uma vez que a

bebida manteve a força da vodka como seu principal ingrediente, filosofa Dale.

Em todo o caso, nas últimas décadas, o Cosmopolitan continua a reinar absolutocomo a principal criação clássica do final do último milênio e continua mantendo-se como o coquetel da moda na primeira década do século do novo.

Como Madonna, o Cocktail Cosmopolitan nasceu para brilhar e ser um eternoclássico!!!!!!!

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Processos de fabricação

O Processo de Fabricação e Seus Ingredientes A cerveja, tal como conhecemos,é composta de água, malte, lúpulo e leveduras e seu processo básico de

fabricação consiste das etapas descritas logo adiante. Qualquer variação nessesingredientes e/ou processos gera diferentes tipos de cerveja, de tão complexaque é a personalidade deste ser.

Os Ingredientes

• A água - É parte fundamental na composição da cerveja, deve seressencialmente pura, sua boa qualidade é diretamente ligada na qualidade final do

produto.

• O malte - O malte é a cevada que passa por um processo de germinaçãocontrolada, chamado malteação,sendo uma das principais matérias primas naconfecção da cerveja.

• Adjuntos - Eventualmente são adicionados outros cereais, como milho ou arroz,maltados ou não,resultando em cervejas de sabor e coloração diferenciados.

• O lúpulo - O lúpulo é uma planta trepadeira da família das moráceas, origináriadas regiõestemperadas do norte da Europa, Ásia e Américas, de cuja flor é extraída alupulina,substância responsável pelo sabor amargo e aroma da cerveja, além deauxiliar na formação da espuma. São empregadas somente as flores femininasnão fecundadas.

• As leveduras - As leveduras ou a grosso modo, o fermento, como a bactériaSaccharomices cerevisiæ e suas variantes, são responsável pelo processo defermentação da cerveja, transformando o mostoem álcool e gás carbônico (CO2).

O Processo

• Cozimento - Primeiramente o malte, após ser moído, é misturado a água, emcondições de tempo,

temperatura, concentração e agitação controladas. Esta mistura é denominadamosto. Na seqüência do processo o mosto é clarificado, separando-se a parte

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sólida (o bagaçodo malte) da líquida e filtrado, para em seguida ser fervido e tero lúpulo adicionado. O mosto é então decantado, refrigerado e areado para dar-se início ao processo de fermentação.

• Fermentação - A levedura é adicionada e dá-se o início da fermentação, quepode durar de seta a doze dias, em temperaturas que podem ir de 5 a 16° C paracervejas de baixa fermentação e 16a 26° C para as de alta fermentação. A etapa é compreendida de fase aeróbica eanaeróbica.

• Maturação - Terminado o processo de fermentação, a cerveja é maturada, é

resfriada para temperaturas próximas a 3,5° C e transferida para tanques ondeé mantida por até trinta dias emtemperaturas em torno de 0°C.

• Filtração e acondicionamento - Após a maturação a cerveja é por fim filtradapara a retirada de partículas em suspensão e garantir seu brilho e transparência.Finalizando o processo, a cerveja é acondicionada em garrafas, latas ou barris epasteurizada.

Licores

Licores e Cordiais: Pensa-se, erradamente, que existe uma grande diferençaentre um licor e um cordial.

De fato, ambas as palavras querem dizer a mesma coisa: bebida açucarada,alcoólica, feita de espíritos redestilados ou misturados, a que se adicionam

aromatizantes e corantes.Licor é a palavra mais usada na Europa.

Na América preferem a palavra cordial.

Em Inglaterra, por exemplo, a palavra cordial é usada para descrever bebidasnão alcoólicas, mas aromáticas e doces, como o Lime Juice Roses, que trás norótulo a palavra cordial.

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Dizem-nos alguns estudos sobre esta matéria que a palavra cordial se começou aaplicar nas bebidas doces porque eram consumidas em ambiente cordial eamigável.

Vamos deixar para trás, deliberadamente, a palavra cordial e apenas usaremos otermo licor.

Como já foi dito os licores são obtidos a partir de um espírito (álcool, aguardentevínica ou outro), aromatizantes e açucarados, ervas, frutos, raízes, especiarias eflores.

Esta definição parece dizer tudo mas, no entanto, é quase nada, tal é a imensidãodeste tema.

O aparecimento dos licores remonta de tempos imemoriais.

Consta que já nas tumbas, do velho Egipto, foram encontradas receitas de licoresque eram usados como digestivos e como produtos medicinais, especialmente nosproblemas do estômago.

Os monges e alquimistas faziam destilações, em atmosfera de magia, tentandodescobrir um elixir que lhes desse a eternidade.

Consta que este sistema contribuiu para o aparecimento de muitos licores quesão hoje famosos, especialmente alguns feitos à base de ervas.

Na época medieval, os famosos cozinheiros de então usavam os licores comoaromatizantes, para disfarçar o aroma das carnes em más condições, assim comode alguns vegetais. Devido à sua doçura eram muito usados em bolos de creme esobremesas.

No século XV, os italianos apareceram a liderar o «mundo» dos licores,particularmente famosos entre as senhoras e usados para os mais variados fins.Eram tomados pelas mulheres quando estavam prestes a dar a luz; as ervasusadas serviam como medicina e o álcool como primeira anestesia.As raparigas da época quando estavam interessadas em cativar o apaixonadoofereciam-lhe um especial licor afrodisíaco.

O licor nos tempos modernos

A imagem de fabrico e consumo dos licores começou a mudar bastante a partirde 1920.

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Em 1930 houve grandes mudanças graças à acção das relações-públicas dosimportadores e fabricantes.

O creme de menthe frappé foi promovido a bebida da moda, em 1960.Em 1970 a casa GALLIANO popularizou o famoso Harvey Walbenguer. E foramatitudes deste género aliadas à acção dos barmen que criaram nas pessoas umanova maneira de consumir licores, marcando assim uma época.

De que são feitos os licores

Entram no fabrico dos licores, como aromatizantes, os seguintes produtos: 

plantas (manjericão, hissopo, hortelã, erva-cidreira, alecrim),

flores (camomila, alfazema, alecrim, rosa, laranjeira, etc.), frutos (banana,maracujá, morango, laranja, tangerina, medronho, cereja, groselha, melão,tâmara, pêra, kiwi, pêssego, apricot, amêndoa, etc.),

cascas de árvore (quina, canela, sândalo), raízes (angélica, aipo, genciana,cenoura), sementes (anis, damasco, café, cacau, zimbro, pimenta, nozes, baunilha,etc.),

açúcar (açúcar de cana, beterraba, mel e sumo de uvas concentrado).

Classificação:os licores classificam-se segundo a variedade de produtos com que sãofabricados:

a) Licores à base de plantasb) Licores à base de frutos

c) Licores à base de essênciasd) Licores à base de natas (este grupo de licores é recente, assim como oaparecimento dos Cream Liqueurs: Bailey’s, Carolan’s, Emmets, Royal Tara, etc.).

Quanto ao método de fabrico agrupamos os licores do seguinte modo:

a) Por destilação (licores à base de plantas)b) Por infusão/maceração (licores à base de frutos)c) Por extractos ou essênciasd) Por adição de natas (cream liqueurs)

Os métodos de fabrico podem ser a frio ou a quente.

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DestilaçãoPode ser usada a destilação por álcool ou por água.

Destilação por álcool:É um processo, normalmente, executado num pequeno alambique de cobre.O agente aromático é embebido em álcool por algumas horas e colocado noalambique, onde lhe é adicionado álcool.

Desta destilação apenas uma parte do licor destilado é aproveitada, voltando oresto a ser redestilado em nova «Jornada».

Destilação por água:Este método é usado para ervas e flores muito delicadas. São embebidas em águae só depois se procede à sua destilação suave, em alambique.

Este procedimento permite preservar os aromas. A esta água destilada earomática junta-se álcool puro (espirituoso).

Por este processo são feitos alguns dos mais famosos licores existentes nomercado.

Infusão/Maceração

O processo de infusão pode ser feito a frio ou a quente.Quando é feito a frio as frutas são esmagadas e colocadas num recipiente deágua fria por um período de tempo que pode ir até um ano. Após este período olíquido é filtrado e adicionado a álcool neutro.

As fases deste processo de fabrico:a) Homogeneizaçãob) Repouso (em recipiente de vidro por algumas semanas)

c) Refrigeraçãod) Filtragem (através de carvão ou outros sistemas)e) Engarrafamento.

Extractos ou Essências

É o método mais usado no fabrico dos licores por ser mais económico e prático.Talvez, por isso, a qualidade destes licores seja inferior a de outros obtidos porprocessos diferentes.

Nos licores fabricados por este processo entram os seguintes elementos: água,álcool, açúcar, essências, corante.

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Adição de NatasEste tipo de licor apareceu recentemente.Embora o creme (natas) já fosse usado em imensas composições de bar, só a

partir do ano de 1975 a firma irlandesa R.A. Bailey aperfeiçoou a técnica decombinar um espírito com as natas sem que estas azedassem.

Como resultado desta experiência apareceu o famoso Bailey Irish Cream. Estetipo de licor considerado tecnicamente como «Cream Liqueurs» não deve serconfundido com os «créme liqueurs».

Os créme liqueurs não incluem natas na sua composição. Exemplos: creme debanana, creme de menthe.

É obrigatório que os licores obedeçam aos seguintes requisitos, segundo o art.4.º do Dec. Lei n.º 257/87 de 25 de Junho:1 ) Teor alcoólico em volume, a 20ºC:a ) Nos licores com leite, natas ou ovos - mínimo 15%.b ) Nos outros licores - mínimo 20%.2 ) Açúcares totais:a ) Nos licores creme (natas/ovos) - mínimo 420 gr/l.b ) Outros licores - mínimo 105 gr/l.

Processo de Produção do Whisky

Para se obter o whisky são necessárias várias etapas: maltagem, moagem,maceração, fermentação, destilação e envelhecimento

Maltagem:A cevada é mergulhada em água fria de 48 a 60 horas.O grão estufa e na seqüência é espalhado em finascamadas por uma superfície plana. Remexe-se o cereal

continuamente, homogeneizando a temperatura dosque ficam embaixo com os de cima.Quando os brotos do malte começam a crescer, sabe-

se que os níveis de açúcar contidos no cereal estão no ponto certo. Nessemomento é preciso secá-lo antes que cresça mais. Nesse estágio, o cereal édenominado de malte verde.O cereal é secado no forno com o vapor quente originado do fogo provocado naparte inferior. A turfa é acrescentada a esse fogo, agregando um sabordefumado ao malte. 

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Moagem:

Para extrair a maior quantidade de substâncias fermentáveis dos cereais, os

grãos são esmagados utilizando-se martelos hidráulicos ou moendas rolantes.Quanto mais fina for a farinha obtida, mais álcool se obterá.

Maceração:

A farinha é colocada em infusão na água quente, operação que libera o açúcar dacevada e forma um líquido denominado mosto. O processo é realizado em umgrande destilador circular de aço inoxidável.

Nas destilarias de malte, o líquido obtido escorre pelas estreitas fendas do tonel

de trituração, fazendo a separação do mosto e dos sólidos. O mosto vai para afermentação e os sólidos são retirados e usados como ração de gado.

Fermentação:

É a fase em que se acrescenta lêvedo ao mosto, que estámantido a uma temperatura de cerca de 70ºC, emgrandes recipientes de madeira ou aço inoxidável. Olêvedo começa a fermentar e a mistura libera gás

carbônico e espuma.Para que a espuma não transborde, as destilarias usamtampas e uma pá rotativa. O açúcar é transformado emálcool que, em um período de 40 a 72 horas, produz umabebida fermentada doce, quente e turfosa, com um graualcoólico entre 8 e 9%.

Destilação:

Através de tubos, a bebida fermentada vai para os alambiques para passar porduas destilações. O destilado, chamado de vinho baixo, possui cerca de 20% deálcool e está pronto para o segundo alambique.

O alambique de segunda destilação é menor. As várias formas de alambiquedeterminam a composição e o sabor final do destilado. Aplica-se calor noalambique de segunda destilação e os vinhos baixos fervem, condensando erecolhendo os vapores.

Não se aproveita toda a porção destilada. Somente a parte do meio éencaminhada para o recebedor de bebidas. Nesse momento o destilado chega ater 68% de álcool e ao final da destilação esse nível vai diminuindo. As partes

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voltam para a lavagem seguinte até atingirem o ponto ideal.

A bebida que resulta da segunda destilação é totalmente incolor. É acrescentada

mais água pura até chegar a 63,5% de álcool. O destilado está ponto para oenvelhecimento em tonéis de carvalho, onde adquirirá cor e saborcaracterísticos.

Envelhecimento:

Pelo longo tempo que o whisky fica envelhecendonos barris, a bebida absorve o ar e perde algumvolume e força. Para os escoceses, essa perda,

cerca de 2% do conteúdo dos barris, representa aparte destinada ao felizardo "anjo

Tequila

Essa aguardente de origem mexicana, mais precisamente de Jalisco, tem esse

nome em função do Vale onde ela foi originalmente produzida. A Tequila éproduzida a partir do Agave Azul,que nada mais é do que uma espécie de babosa(e não um cacto como muita gente acredita). Muito parecido com o abacaxi, oAgave possui um miolo (esse miolo leva o nome de piña) que é extraído e podeatingir até 70 Kg por ramo. O consumo da piña crua não é indicado, pois trata-sede uma planta venenosa, porém com forte concentração de açúcar o quepossibilida a destilação para produção da aguardente

O processo de fabricação da Tequila começa com o cozimento das piñas em

fornos que tem ação semelhante às panelas de pressão, para posteriormenteserem trituradas em grandes moinhos e são levadas para a fermentação. Aqui seinicia o processo de diferenciação da Tequila. Caso ela seja 100% agave, apenas apiña fermenta. Para os outros tipos (blanco e reposado), que não são “puros”,adicionam-se cana de açúcar de várioas famílias para que os açucares semisturem e a transformação em álcool etílico ocorra. Chega o momento doalambique, onde o preparado é aquecido à altas temperaturas, evaporam-se econdensam-se e voi-la, temos a tequila.

Temos então, três tipos básicos de tequila: Blanco, reposado e anejo.

Blanco

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é obtido após a segunda destilação. É a de sabor mais puro e tem coloraçãobranca como água.

Reposadoapós a conservação da tequila blanco por aproximadamente dois meses em barrisde madeira, tem a coloração levemente escurescida. De sabor ligeiramente maissuave, é a mais consumida.

Anejo

é a tequila que passa aproximadamente um ano no mesmo barril. É a mais escurade todas e tem o sabor de madeira mais marcante. É indicada para os iniciantes

no mundo da tequila.

Assim como o Whisky, a tequila pode ser “puro malte” ou blended. A Tequila100% Agave, é a tequila pura, feita exclusivamente da piña, sem combinações oumisturas. Caso não haja essa identificação no rótulo da garrafa, ela não é 100%Agave. Porém, uma lei mexicana determina que só sejam chamadas de tequila, asbebidas que possuirem um mínimo de 60% de agave. Isso se deve à política doConsejo Regulador de Tequila, um organismo da qual fazem parte governo e

produtores, visando sempre a qualidade do produto.

Marcas

A mais famosa para nós brasileiros é sem dúvida a Jose Cuervo (assim como noMéxico), pois se trata de uma das destilarias de maior tradição. A Casa Cuervoteve origem em 1795 com a fundação da destilaria La Confradia de las Ánimas,que virou Taberna Cuervo e hoje é a famosa Casa Cuervo. Porém a família Cuervohavia iniciado-se nesse ramo em 1758, com uma destilaria na Hacienda de Arriba

porém precisou interromper suas atividades por 10 anos, em razão de uma leiproibindo fabricação e consumo de bebidas alcólicas. Tão antigas como a CasaCuervo temos também a Tequila Sauza (1873) e a Tequila Herradura (1870). Jáprovei as três e garanto que escolher uma é tarefa dificílima.

Existem também marcas artesanais, como a Taberna do Maestro Tequilero. Essatequila artesanalmento fabricada, no ano de 2003 teve produção de 64.800garrafas do tipo oro e 43.200 garrafas do tipo Blanco numeradas. Posso megabar de ser o proprietário da garrafa de número 680.

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Você deve estar se perguntando: Mas e aquele “vermezinho” que tem dentro dagarrafa de tequila? Qual o tipo de tequila?

O Gusano de maguey é colocado em algumas garrafas de mezcal, nunca na tequila.Pela definição, o mezcal é obtido por diversas variedades de agave e não apenasdo agave azul como a tequila. Algumas outras diferenças estão na forma decozimento e destilação de cada uma das bebidas.

Para bebe-la, usamos o caballito - um pequeno copo, característico para tomartequila. Esse copo, tem como característica o fato da base ser sempre maisestreita que a boca do copo. Diz-se que esses copos foram criados pelas taberna(fábricas de tequila) para se provar o licor recém destilado.

Além da tequila pura, podemos tomá-la em drinks.

Sake

Sake (saquê ou sakê) ou nihonshu é uma tradicional bebida alcoólica japonesa,

basicamente feita de grãos de arroz e água. O teor alcoólico do sake, que podeser bebido gelado ou quente, varia entre 15% e 20%. Há duas variedades de sakerefinado: karakuchizake (sake seco) e o amakuchizake (sake doce).

Registros indicam que o sake nasceu na China, há cerca de 7.000 anos epopularizou-se no Japão, tornando-se a sua bebida nacional. A história de comoiniciou no Japão não é clara e as referências indicam um período entre o séculoIII e VIII. Sabe-se que um marco na produção do sake foi a instalação dodepartamento de cervejaria no Palácio Imperial de Nara, então capital do país(710 a 792 d.C.), com a admissão de diversas pessoas encarregadas de produzir abebida.

Os produtores não conheciam técnicas apuradas de fermentação e o sake erafeito com pouco álcool e água, em uma combinação que mais lembrava uma porçãode mingau. Nessa época, "comia-se" o sake dentro de uma tigela. Na verdade,

tudo era o resultado de uma receita com pormenores um tanto repulsivos:mascava-se o arroz para fermentá lo com a saliva e depois cuspia-se em tachos

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para só então iniciar o preparo da bebida. Esse método era chamado de“kuchikami no sake ”, ou sake mastigado na boca.

Já na província de Hokkaido e em áreas rurais de Okinawa, os fãs da bebidaencontraram maneiras de purificar esse processo, determinando que apenas as jovens mulheres virgens poderiam mastigar o arroz, pois elas eram consideradasrepresentantes dos deuses aqui na Terra. A bebida produzida por elas foibatizada de "bijinshu ", o sake de mulher bonita. Por incrível que pareça, essaprática sobreviveu até poucos séculos atrás, mesmo após a adoção de técnicasmais modernas de fermentação.

No período seguinte, quando a capital passou para Kyoto, o sake passou a serdescrito como uma bebida nobre e começou a ser consumido quente. Com cercade 15 variedades, nessa época já havia cerca de 180 produtores independentesde sake da região de Kyoto. Os templos que possuíam grandes propriedades dearroz passaram a fabricar a bebida, mais tarde fazendo parcerias comfabricantes maiores.

O sake era uma importante oferenda nas atividades religiosas sendo comumsaboreá-lo após a oferenda. Muito utilizado em festividades ligadas à agricultura,em casamentos e despedidas, o sake refinado tornou-se popular na segundametade do século XVIII (Período Edo).

Atualmente, diversas regiões do Japão o produzem, mas a região que tem a famade fabricar o melhor sake é o distrito de Fushimi, em Kyoto. Existem hoje cercade 1.600 fabricantes de sake no Japão. No Brasil, a bebida é produzida por

empresas como a Sakura e a Azuma Kirin.

Lenda

Diz a lenda que a fermentação da bebida foidescoberta por acaso: “Certo dia, um cidadãodesleixado esqueceu de tampar um tacho de arrozque cozinhara e o arroz acabou mofando. Como ele

era realmente desleixado, também se esqueceu de jogá lo fora e só depois de alguns dias notou que

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havia ocorrido uma fermentação: o arroz transformara-se em uma deliciosaiguaria, na verdade mais pastosa do que líquida. Da total falta de cuidado docidadão, criou se um método de fermentação e os produtores descobriram que o

fungo que mofara o arroz era o responsável pela transformação do amido emglicose e fermento. Logo, o fungo ganhou nome 'kamutachi ' e não demorou muitopara que os produtores divulgassem que a bebida era produzida pelos deuses. "

Processo de fabricação

Classificado na mesma categoria do vinho, o sake é um fermentado natural, cujosprincipais ingredientes são: arroz e água.

Do arroz sai a matéria prima para a fabricação do sake, o koji (antigamenteconhecido como kamutachi ), que resulta da remoção do amido e do excesso deóleo e proteínas contidos no arroz. É ele quem determina o aroma e o gosto dosake. Para se chegar ao koji , é preciso que o arroz seja polido, de modo a perderde um terço até a metade de sua superfície original, sendo depois macerado,enxugado, vaporizado e resfriado a uma temperatura de 5º C.

Em seguida, o koji é misturado com água e arroz vaporizado para que se forme oshubo , uma pasta de grãos. O shubo é colocado num grande tanque, o shikomi , efermentado por trinta dias, com adição do koji e novamente de arroz vaporizado.

Forma-se aí o maromi , uma mistura do sake sólido(como um bolo) e líquido. Feita a separação porfiltragem e submetido o líquido a uma ultrafiltragem,

para garantir o sabor fresco da bebida. Depois disso,geralmente o sake é pasteurizado para matar asbactérias e desativar enzimas que poderiam mudar osabor e a cor do produto.

O sake fica descansando por seis meses e recebe uma adição de água pura parabaixar o nível de álcool. Depois, é pasteurizado novamente antes de serembalado. O sake está pronto para ser consumido e pode ser mantido

engarrafado por até dois anos, sem perder seu sabor natural.

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Até o século passado, o sake ainda era produzido artesanalmente, sendo o arrozera primeiro lavado e depois colocado em tinas (vasos gigantes) para cozinhar.Após esta etapa de fermentação, a pasta resultante era ralada e, só então,

misturada manualmente até chegar ao produto final.

Atualmente, um decreto governamental permite o acréscimo de álcool puro eglicose na fórmula, o que possibilitou a utilização em menor quantidade doprecioso cereal. Estima-se que 95% do sake produzido hoje utiliza essa fórmula,contrariando os especialistas do passado que diziam que o melhor sake era aquelefeito apenas de arroz, arroz fermentado e água. Ainda que alguns grandesfabricantes japoneses utilizem métodos que lembram o antigo processo, dada aescala industrial das produções modernas, não há mais vestígios do romantismodo passado.

O sake no cotidiano japonês

"Por entre as flores, uma garrafa de sake bebo sozinho,

ninguém a me acompanhar." Assim começam os versos do

poeta japonês Rihaku, que dizia beber uma garrafa desake e escrever mil poemas.

Beber sake é um ritual no país, e existem várias razõespelas quais a bebida é apreciada, que vão muito além dopaladar, sede ou disposição para encher a cara. Segundo

a tradição, bebe-se sake para eliminar as preocupações e prolongar a vida, e istopor si só, vale qualquer dose a mais. Pega até mal chamar de bêbado quem toma

sake de forma exagerada e sai cambaleando de madrugada pelas ruas das cidades japonesas. "Inebriado" talvez fosse a designação correta, uma vez que os efeitosda bebida transformam os, geralmente reservados japoneses, em cantores,galanteadores e seresteiros ao luar nas noites nipônicas.

No Japão, costuma-se dizer que o sake é o melhor companheiro na solidão. Só nãose pode tomá-lo em qualquer copo ou em qualquer ocasião. Bebe se em grandescomemorações, como no Ano Novo e nas cerimônias xintoístas de casamento, em

encontros românticos, mas também na falta de um pretexto feliz ou por uma boador de cotovelo.

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Como beber sake no Japão é um ritual milenar e os excessos são justificados pormilhares de anos de história, o modo mais simples de se desculpar por qualquerestrago provocado em uma noite etílica no Japão, é dizendo “Eu estava bebendo 

sake...” e o perdão é praticamente certo!

Como beber sake

A melhor temperatura para o sake ser consumidoé de 35º C, porque nesta temperatura percebe-se melhor as delicadas características dabebida. Mas pode ser apreciado também emtemperaturas superiores ou inferiores, deacordo com a estação do ano.

Quando aquecido, a uma temperatura de até 45º C, o sake é conhecido por kan .Torna-se encorpado e adquire um sabor acentuado de melão. Quando resfriado, osake é conhecido por higa e assume um sabor frutado.

A maneira mais tradicional de servi-lo é em pequenos copos de porcelana ou emxícaras quadradas de madeira, chamadas masu , que conferem à bebida um suavesabor amadeirado. Nesse caso, sempre é servido frio com temperatura variandoentre 20º e 40º C, já que o sake quente absorveria o gosto da madeira. Pode se,também, colocar uma pitada de sal no canto do masu, um estilo muito apreciadopelos mais jovens.

Ritual

Existe um ritual especial à mesa para tomar o sake. Levante o seu copinho parareceber a bebida, servida sempre por seu vizinho de mesa, apoiando-o com a mãoesquerda e segurando-o com a direita. É imprescindível que você sirva o seuvizinho de mesa porque não é de bom tom servir a si próprio. O copo de sake devesempre ficar cheio até o final da refeição. A tradição manda fazer um brinde,kampai , esvaziando o copinho num só gole. É sinal de hospitalidade e atenção.

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A arte da degustação

O sake tem uma infinidade de recipientes para ser

tomado, conforme a região do país e a ocasião a sercelebrada. Só para expressar suas opiniões numadegustação de sake, os especialistas têm adisposição um vocabulário com mais de noventapalavras, em sua maioria desconhecidas do público.

Uma sessão de degustação de sake começa com uma regra fundamental: durantea reunião, só se pode falar em sake.

As paredes da sala devem ser de cor creme claro e com janelas de face nortepara aproveitar a luz natural do sol, no entanto, o sake não deve estar sobexposição direta do mesmo. O horário de degustação sempre é entre às 10 e 11horas da manhã, quando o sol ainda não está forte e os técnicos já fizeram adigestão do café e ainda não almoçaram. Não se degusta sake com estomâgocheio. A bebida é servida em temperatura ambiente, cerca de 20ºC.

O copo usado é de porcelana branca com dois círculos azuis no interior,denominado de olho-de-cobra. Os círculos coloridos servem para que osespecialistas avaliem a transparência da bebida, enquanto o fundo branco éutilizado para observar a cor do sake.

O sake no Brasil

Um provérbio japonês diz que "se conhece o sake que é bom apenas na manhã seguinte". A experiência confirma o ditado. "No início nós apanhamos muito por 

causa do clima" , conta Toru Iwasaki, da Tozan, que produz sake nacional desde1934. Segundo ele, o calor prejudica a fermentação do fungo koji, uma das basesdo sake, deixando que bactérias invadam a bebida. "Antigamente, sem 

refrigeração, o pessoal reclamava da dor de cabeça no dia seguinte" , lembraIwasaki. Ele diz que a qualidade, além do clima, depende do polimento do arroz.

Hoje, a bebida símbolo da cultura japonesa, que já foi restrita a lojas erestaurantes nipônicos, vem ganhando cada vez mais espaço no cardápio alcoólico

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do brasileiro. Levou décadas, claro, para que o sake trazido por imigrantes em1908 quebrasse a barreira cultural e invadisse os bares e restaurantes. Masdrinques como a "saquerinha" ou "caipisake" conquistam cada vez mais o público,

especialmente o feminino — o Brasil está em quinto lugar no ranking deimportação japonês e compra 40% a mais por ano, segundo a Fundação Japão.

Nos bares e restaurantes, o sake é misturado com frutas, como lichia, carambolae tangerina. "Saqueritos" que se inspiram nos mojitos; bloody maries, martinis edaiquiris também floreiam os cardápios mais ousados.

Tipos de sake

Junmai-shu – É o sake mais puro, com arroz, água e koji, e que não sofreacréscimo de álcool. O arroz é “polido” de forma que perde a parte externa,conservando menos de 70% do seu volume original.

Honjozo-shu – Tem pequena quantidade de álcool etílico destilado, o que melhorao sabor, tornando o sake mais suave. O arroz recebe o mesmo tratamento de

Junmai-shu .

Ginjo-shu – O arroz é “polido” para conservar apenas 60% do seu formatooriginal. Isso diminui a gordura e as proteínas. Além disso, esse sake éfermentado a uma temperatura baixa por muito tempo.

Daiginjo-shu – Através do polimento, o arroz perde pelo menos 50% de seuvolume original, chegando em alguns casos a perder até 65%. É um tipo de sake

que exige muito trabalho em cada nível do processo.

Namazake – É o sake que não é pasteurizado, e deve ser guardado na geladeira.

Nigori-zake – Não é filtrado e tem aspecto leitoso, resultante da adição oupreservação de partículas de arroz ou koji por meio de filtragem rústica. Desabor pesado, é servido após as refeições

Curiosidades

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A palavra sake no Japão também é usada para designar qualquer bebida alcoólicaem geral.

O sake é a bebida com mais alta porcentagem de álcool entre os fermentados domundo e também a mais tradicional — é mais antiga até mesmo que o vinho.

A pasteurização foi introduzida no processo de produção do sake, baseada emobservações empíricas, séculos antes de Louis Pasteur estabelecer suaexplicação científica.

O Japão importou da China a técnica do plantio do arroz, entre os séculos II eIII a.C., e com isso mudou profundamente a vida social, política e econômica dosaldeões. Como o cultivo do arroz exigia um trabalho coletivo, surgiu a divisão detrabalho e conseqüentemente a divisão por classes sociais. Durante muito tempo,o arroz foi utilizado como dinheiro, calculando-se o valor da propriedade pelovolume de arroz que poderia produzir.

Produção da vodka e seu controle

CereaisDurante séculos o centeio serviu como matéria-prima básica na produçãoda vodka russa. Desde a década de 30 do século atual, o trigo passou adesempenhar um papel muito maior na produção dos tipos populares devodka; em tempos de guerra ou de colapso econômico, as batatas e outrosprodutos agrícolas foram utilizados. Todavia, as melhores variedades devodka continuam, até hoje, a ser produzidas a partir do grão e do farelo decenteio. Embora o centeio seja a essência da verdadeira vodka russa, oprocesso também emprega outros cereais - aveia, trigo, cevada e trigo-sarraceno - em proporções variáveis, mas sempre pequenas.Essa base decereal e, principalmente, o uso do centeio asseguram que a vodka russaseja muito superior à vodka de batata. A vodka russa de centeio nãoproduz efeitos colaterais como uma forte ressaca e não cria um ânimoagressivo no consumidor da mesma forma que a vodka de batata ou, aindapior, de açúcar de beterraba.

Água

Antes de ser misturada ao destilado, a água sofre uma seqüência deprocessos de purificação. É deixada em repouso e filtrada através de 2tipos de areia. Também sofre uma aeração adicional, sendo saturada com

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oxigênio puro. Em nenhuma circunstância a água é sujeita à fervura oudestilação, como normalmente procedem os produtores de pseudo vodkasem outros países. Esse é um traço distintivo importante da vodka russa e

uma das razões de sua superioridade.

MalteO malte russo sempre foi feito de centeio. O modo como o malte épreparado, especialmente as condições sob as quais os grãos são deixadosa germinar, é um fator de importância significativa e mesmo decisiva naqualidade da vodka russa tradicional. Já no século 18 o acadêmico TobiasLovits e o proprietário de terras e destilador V. Prokopóvitvh estudaramos métodos usados na preparação do malte de centeio para a destilação e

formularam recomendações precisas.

LevedoA destilação russa empregava originalmente o mesmo levedo de centeiousado para assar o pão preto de centeio. Durante o século 18 houve umamudança geral em favor do uso de levedos de cerveja, que eram maisativos e aceleravam a fermentação da mistura. A partir do final do século19, variedades puras especiais de levedo foram preparadas em trabalhosde destilação, objetivando especificamente a produção de vodka, sendo

acrescentados ao mosto nos tonéis de fermentação. A maturação corretada mistura e, portanto, a qualidade geral da vodka final dependiam em altograu da qualidade do levedo.

FórmulasA fórmula da mistura, inclusive as proporções de cereal, água, malte,levedo e substâncias aromáticas adicionais, sempre foi objeto de pesquisae experimentação entre os destiladores russos. O traço maiscaracterístico da fórmula russa é, sem dúvida, o acréscimo à base de

centeio de qualidades pequenas mas vitais de cevada, trigo sarraceno,flocos de aveia, farelo de trigo e trigo quebrado. Os restos quecostumavam se acumular nos moinhos e nas fazendas de grandesproprietários de terras em resultado da utilização de vários grãos.

As diversas misturas preparadas a partir das bebidas destiladas("simples", "dupla","tripla") mostram longo o caminho até se chegar às proporções modernasde destilado e água na vodka, medidas por peso. Passou-se por diversosestágios durante os quais várias experiências foram efetuadas, algumasfracassadas . As experiências tiveram como ponto de partida a prática

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tradicional grega e bizantina de acrescentar 2 partes de água para uma devinho e culminaram numa mistura ideal de 40% por peso de destilado puroe o resto, água. Mas essa água precisa ser a água pura, leve, recolhida dos

pequenos rios florestais da Rússia e que não pode ser reproduzida emnenhum outro lugar do mundo.

AromatizaçãoOriginalmente usada para ocultar sabores desagradáveis e, depois,simplesmente para acrescentar um sabor interessante, a destilação russatambém empregou vários meios de aromatização da vodka herdados dasantigas tradições da fermentação do hidromel. Inicialmente, empregava-selúpulo e ervas. Essa prática acabou conduzindo ao desenvolvimento de um

ramo separado da indústria de destilação, criando uma onda de "vodkasaromáticas russas" e licores.

Processo de fabricação de refrigerantes 

Numa 1ª fase, executada na sala de xaropes e sob condições de máximahigiene, procede-se à mistura de todos os ingredientes, dando origem a umxarope muito concentrado.

Depois de controlado o xarope concentrado segue para as linhas deenchimento onde após diluição com água e adição de dióxido de carbono dáorigem ao produto acabado que passará para as enchedoras onde vai serengarrafado e capsulado, seguido-se a rotulagem e embalamentosecundário.

Pasteurização

Os refrigerantes de sumos de frutos e alguns refrigerantes de extractosvegetais são submetidos a um processo de pasteurização. Assim, antes ou após oenchimento, e com a finalidade de evitar o desenvolvimento de microorganismosindesejáveis, o produto é sujeito a tratamento térmico para a destruição dosmicroorganismos eventualmente presentes.

Controle de Qualidade 

Todo o processo desde a recepção de matérias primas e materiais de embalagematé ao embalamento final e expedição está sujeito a um controle de qualidade

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muito exigente, que permite ao produtor garantir produtos de qualidade aos seusConsumidores.