Apostila Sociologia 1 Ano 4 Bimestre Professor

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  • 7/21/2019 Apostila Sociologia 1 Ano 4 Bimestre Professor

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    Professor

    Sociologia

    CCaaddeerrnnooddeeAAttiivviiddaaddeessPPeeddaaggggiiccaassddee

    AApprreennddiizzaaggeemm

    AAuuttoorrrreegguullaaddaa--004411SSrriiee||44BBiimmeessttrree

    Disciplina Curso Bimestre Srie

    Sociologia Ensino Mdio 4 1

    Habilidades Associadas

    1. Refletir sobre os processos de estigmatizao e rotulao de determinados grupos e sujeitos

    sociais.

    2.

    Identificar as diferentes formas de preconceito, discriminao e intolerncia, compreendendo

    suas interrelaes e sobredeterminaes.

    3. Perceber o carter multicultural da sociedade brasileira e identificar a emergncia das polticas

    de ao afirmativa como formas de discriminao positiva.

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    A Secretaria de Estado de Educao elaborou o presente material com o intuito de estimular o

    envolvimento do estudante com situaes concretas e contextualizadas de pesquisa, aprendizagem

    colaborativa e construes coletivas entre os prprios estudantes e respectivos tutores docentes

    preparados para incentivar o desenvolvimento da autonomia do alunado.

    A proposta de desenvolver atividades pedaggicas de aprendizagem autorregulada mais uma

    estratgia pedaggica para se contribuir para a formao de cidados do sculo XXI, capazes de explorar

    suas competncias cognitivas e no cognitivas. Assim, estimula-se a busca do conhecimento de forma

    autnoma, por meio dos diversos recursos bibliogrficos e tecnolgicos, de modo a encontrar solues

    para desafios da contemporaneidade, na vida pessoal e profissional.

    Estas atividades pedaggicas autorreguladas propiciam aos alunos o desenvolvimento das

    habilidades e competncias nucleares previstas no currculo mnimo, por meio de atividades

    roteirizadas. Nesse contexto, o tutor ser visto enquanto um mediador, um auxiliar. A aprendizagem

    efetivada na medida em que cada aluno autorregula sua aprendizagem.

    Destarte, as atividades pedaggicas pautadas no princpio da autorregulao objetivam,

    tambm, equipar os alunos, ajud-los a desenvolver o seu conjunto de ferramentas mentais, ajudando-

    os a tomar conscincia dos processos e procedimentos de aprendizagem que ele pode colocar em

    prtica.

    Ao desenvolver as suas capacidades de auto-observao e autoanlise, ele passa ater maior

    domnio daquilo que faz. Desse modo, partindo do que o aluno j domina, ser possvel contribuir para

    o desenvolvimento de suas potencialidades originais e, assim, dominar plenamente todas as

    ferramentas da autorregulao.

    Por meio desse processo de aprendizagem pautada no princpio da autorregulao, contribui-se

    para o desenvolvimento de habilidades e competncias fundamentais para o aprender-a-aprender, o

    aprender-a-conhecer, o aprender-a-fazer, o aprender-a-conviver e o aprender-a-ser.

    A elaborao destas atividades foi conduzida pela Diretoria de Articulao Curricular, da

    Superintendncia Pedaggica desta SEEDUC, em conjunto com uma equipe de professores da rede

    estadual. Este documento encontra-se disponvel em nosso sitewww.conexaoprofessor.rj.gov.br,a fim

    de que os professores de nossa rede tambm possam utiliz-lo como contribuio e complementao s

    suas aulas.

    Estamos disposio atravs do e-mail [email protected] para quaisquer

    esclarecimentos necessrios e crticas construtivas que contribuam com a elaborao deste material.

    Secretaria de Estado de Educao

    Apresentao

    http://www.conexaoprofessor.rj.gov.br/mailto:[email protected]:[email protected]://www.conexaoprofessor.rj.gov.br/
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    Caro Tutor,

    Neste caderno, voc encontrar atividades diretamente relacionadas a algumas

    habilidades e competncias do 4 Bimestre do Currculo Mnimo de Sociologia da 1

    Srie do Ensino Mdio. Estas atividades correspondem aos estudos durante o perodo

    de um ms.

    A nossa proposta que voc atue como tutor na realizao destas atividades

    com a turma, estimulando a autonomia dos alunos nessa empreitada, mediando as

    trocas de conhecimentos, reflexes, dvidas e questionamentos que venham a surgir no

    percurso. Esta uma tima oportunidade para voc estimular o desenvolvimento da

    disciplina e independncia indispensveis ao sucesso na vida pessoal e profissional de

    nossos alunos no mundo do conhecimento do sculo XXI.

    Neste Caderno de Atividades, vamos abordar com os alunos o tema preconceito

    e discriminao. Na primeira aula vamos compreender o conceito de estigma e refletir

    sobre os processos de estigmatizao. Na segunda aula vamos abordar as diferentes

    formas de preconceito e discriminao. Na ltima aula vamos compreender o que so

    aes afirmativas e perceb-las como formas de discriminao positiva.

    Para os assuntos abordados em cada bimestre, vamos apresentar algumasrelaes diretas com todos os materiais que esto disponibilizados em nosso portal

    eletrnico Conexo Professor, fornecendo diversos recursos de apoio pedaggico para o

    Professor Tutor.

    Este documento apresenta 03 (trs) aulas. As aulas podem ser compostas por

    uma explicao base, para que voc seja capaz de compreender as principais ideias

    relacionadas s habilidades e competncias principais do bimestre em questo, e

    atividadesrespectivas. Leia o texto e, em seguida, resolva as Atividades propostas. As

    Atividades so referentes a um tempo de aula. Para reforar a aprendizagem, prope-

    se, ainda, uma avaliaoe uma pesquisa sobre o assunto.

    Um abrao e bom trabalho!

    Equipe de Elaborao

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    Introduo ................................................................................................ 3

    Objetivos Gerais ....................................................................................... 5

    Materiais de Apoio Pedaggico ................................................................ 5

    Orientao Didtico-pedaggica .............................................................. 6

    Aula 1: Estigmascolocando rtulos ....................................................... 7

    Aula 2: Preconceito e discriminao .........................................................10

    Aula 3: Aes afirmativas: o que isso?....................................................13

    Avaliao ...................................................................................................16

    Pesquisa ....................................................................................................19

    Referncias ...............................................................................................20

    Sumrio

    http://localhost/var/www/apps/conversion/FlaviaVidal/Desktop/MATERIAL%20PEDAG%C3%93GICO/Plano%20de%20estudos%20-%20professor%20-%201%20ano%203%20bim.%20i.docx#_Toc364729128http://localhost/var/www/apps/conversion/FlaviaVidal/Desktop/MATERIAL%20PEDAG%C3%93GICO/Plano%20de%20estudos%20-%20professor%20-%201%20ano%203%20bim.%20i.docx#_Toc364729128http://localhost/var/www/apps/conversion/FlaviaVidal/Desktop/MATERIAL%20PEDAG%C3%93GICO/Plano%20de%20estudos%20-%20professor%20-%201%20ano%203%20bim.%20i.docx#_Toc364729128http://localhost/var/www/apps/conversion/FlaviaVidal/Desktop/MATERIAL%20PEDAG%C3%93GICO/Plano%20de%20estudos%20-%20professor%20-%201%20ano%203%20bim.%20i.docx#_Toc364729128http://localhost/var/www/apps/conversion/FlaviaVidal/Desktop/MATERIAL%20PEDAG%C3%93GICO/Plano%20de%20estudos%20-%20professor%20-%201%20ano%203%20bim.%20i.docx#_Toc364729129http://localhost/var/www/apps/conversion/FlaviaVidal/Desktop/MATERIAL%20PEDAG%C3%93GICO/Plano%20de%20estudos%20-%20professor%20-%201%20ano%203%20bim.%20i.docx#_Toc364729129http://localhost/var/www/apps/conversion/FlaviaVidal/Desktop/MATERIAL%20PEDAG%C3%93GICO/Plano%20de%20estudos%20-%20professor%20-%201%20ano%203%20bim.%20i.docx#_Toc364729130http://localhost/var/www/apps/conversion/FlaviaVidal/Desktop/MATERIAL%20PEDAG%C3%93GICO/Plano%20de%20estudos%20-%20professor%20-%201%20ano%203%20bim.%20i.docx#_Toc364729130http://localhost/var/www/apps/conversion/FlaviaVidal/Desktop/MATERIAL%20PEDAG%C3%93GICO/Plano%20de%20estudos%20-%20professor%20-%201%20ano%203%20bim.%20i.docx#_Toc364729133http://localhost/var/www/apps/conversion/FlaviaVidal/Desktop/MATERIAL%20PEDAG%C3%93GICO/Plano%20de%20estudos%20-%20professor%20-%201%20ano%203%20bim.%20i.docx#_Toc364729133http://localhost/var/www/apps/conversion/FlaviaVidal/Desktop/MATERIAL%20PEDAG%C3%93GICO/Plano%20de%20estudos%20-%20professor%20-%201%20ano%203%20bim.%20i.docx#_Toc364729135http://localhost/var/www/apps/conversion/FlaviaVidal/Desktop/MATERIAL%20PEDAG%C3%93GICO/Plano%20de%20estudos%20-%20professor%20-%201%20ano%203%20bim.%20i.docx#_Toc364729135http://localhost/var/www/apps/conversion/FlaviaVidal/Desktop/MATERIAL%20PEDAG%C3%93GICO/Plano%20de%20estudos%20-%20professor%20-%201%20ano%203%20bim.%20i.docx#_Toc364729135http://localhost/var/www/apps/conversion/FlaviaVidal/Desktop/MATERIAL%20PEDAG%C3%93GICO/Plano%20de%20estudos%20-%20professor%20-%201%20ano%203%20bim.%20i.docx#_Toc364729133http://localhost/var/www/apps/conversion/FlaviaVidal/Desktop/MATERIAL%20PEDAG%C3%93GICO/Plano%20de%20estudos%20-%20professor%20-%201%20ano%203%20bim.%20i.docx#_Toc364729130http://localhost/var/www/apps/conversion/FlaviaVidal/Desktop/MATERIAL%20PEDAG%C3%93GICO/Plano%20de%20estudos%20-%20professor%20-%201%20ano%203%20bim.%20i.docx#_Toc364729129http://localhost/var/www/apps/conversion/FlaviaVidal/Desktop/MATERIAL%20PEDAG%C3%93GICO/Plano%20de%20estudos%20-%20professor%20-%201%20ano%203%20bim.%20i.docx#_Toc364729128
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    Neste bimestre, o tema abordado ser preconceito e discriminao. Numa

    sociedade marcada em sua construo pela miscigenao entre povos, importante e

    necessrio fazer o aluno discutir e refletir sobre os estigmas e rotulao de sujeitos

    sociais cuja consequncia a discriminao que perpassa vrios grupos da sociedade

    brasileira.

    No portal eletrnico Conexo Professor, possvel encontrar alguns materiais que

    podem auxili-los. Voc pode acessar os materiais listados abaixo atravs do link:

    http://www.conexaoprofessor.rj.gov.br/cm_materia_periodo.asp?M=10&P=6A

    Orientaes

    Pedaggicas do CM

    Orientaes Pedaggicas4 Bimestre

    Recursos Digitais4 Bimestre

    Orientaes Metodolgicas - Autonomia4 Bimestre

    Materiais de Apoio Pedaggico

    Objetivos Gerais

    http://www.conexaoprofessor.rj.gov.br/cm_materia_periodo.asp?M=10&P=6Ahttp://www.conexaoprofessor.rj.gov.br/cm_materia_periodo.asp?M=10&P=6Ahttp://www.conexaoprofessor.rj.gov.br/cm_download.asp?T=11&M=10&P=6A&B=1http://www.conexaoprofessor.rj.gov.br/cm_download.asp?T=11&M=10&P=6A&B=1http://www.conexaoprofessor.rj.gov.br/cm_download.asp?T=11&M=10&P=6A&B=1http://www.conexaoprofessor.rj.gov.br/cm_download.asp?T=12&M=10&P=6A&B=1http://www.conexaoprofessor.rj.gov.br/cm_download.asp?T=12&M=10&P=6A&B=1http://www.conexaoprofessor.rj.gov.br/cm_download.asp?T=12&M=10&P=6A&B=1http://www.conexaoprofessor.rj.gov.br/cm_download.asp?T=14&M=10&P=6A&B=1http://www.conexaoprofessor.rj.gov.br/cm_download.asp?T=14&M=10&P=6A&B=1http://www.conexaoprofessor.rj.gov.br/cm_download.asp?T=14&M=10&P=6A&B=1http://www.conexaoprofessor.rj.gov.br/cm_download.asp?T=14&M=10&P=6A&B=1http://www.conexaoprofessor.rj.gov.br/cm_download.asp?T=12&M=10&P=6A&B=1http://www.conexaoprofessor.rj.gov.br/cm_download.asp?T=11&M=10&P=6A&B=1http://www.conexaoprofessor.rj.gov.br/cm_materia_periodo.asp?M=10&P=6A
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    Para que os alunos realizem as atividades referentes a cada dia de aula,

    sugerimos os seguintes procedimentos para cada uma das atividades propostas no

    Caderno do Aluno:

    1 - Explique aos alunos que o material foi elaborado que o aluno possa

    compreend-lo sem o auxlio de um professor;

    2 - Leia para a turma a Carta aos Alunos, contida na pgina 3;

    3 - Reproduza as atividades para que os alunos possam realiz-las de forma

    individual ou em dupla;

    4 - Se houver possibilidade de exibir vdeos ou pginas eletrnicas sugeridas na

    seo Materiais de Apoio Pedaggico, faa-o;

    5 - Pea que os alunos leiam o material e tentem compreender os conceitos

    abordados no texto base;

    6 - Aps a leitura do material, os alunos devem resolver as questes propostas

    nas ATIVIDADES;

    7 - As respostas apresentadas pelos alunos devem ser comentadas e debatidas

    com toda a turma. O gabarito pode ser exposto em algum quadro ou mural da sala

    para que os alunos possam verificar se acertaram as questes propostas na Atividade.

    Todas as atividades devem seguir esses passos para sua implementao.

    Orientao Didtico-Pedaggica

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    Caro aluno, nosso primeiro passo ser responder a pergunta que

    provavelmente, voc se fez ao ler o ttulo desta aula: O que estigma? No dicionrio

    Aurlio, estigma tem seu significado relacionado marca, sinal e cicatriz. A palavra

    estigma historicamente tem origem na Grcia Antiga e refere-se a uma marca, feita

    por meio de um corte ou queimadura no corpo de escravos, criminosos e traidores.

    Essa marca tinha como o objetivo fazer com que toda a sociedade pudesse identificar

    essas pessoas e evitar o convvio com elas, j que as pessoas com estas marcas eram

    consideradas inferiores e, por isso deviam ser excludas da sociedade.

    http://colunistas.ig.com.br/cip/2008/07/07/anuncio-contra-o-preconceito-critica-estereotipos/

    Hoje em dia, esta prtica seria considerada um crime! Um socilogo chamado

    Erfing Goffman, na dcada de 1960, observando que determinados indivduos e grupos

    no eram tratados igualmente na sociedade, utilizou o termo estigma para mostrar

    como nossa sociedade diferencia e marca indivduos e grupos que tem atitudes e

    comportamentos fora dos padres socialmente estabelecidos. Em seus estudos, ele

    observava que pessoas e grupos que no estivessem dentro do que a sociedade

    considera comum, ou normal, eram de certa forma marcadas socialmente.

    Obviamente, no como acontecia na Grcia Antiga, quando as marcas eram cicatrizes

    ou queimaduras. Na sociedade moderna as marcas eram de outros tipos.

    Aula 1: Estigmas: colocando rtulos

    http://colunistas.ig.com.br/cip/2008/07/07/anuncio-contra-o-preconceito-critica-estereotipos/http://colunistas.ig.com.br/cip/2008/07/07/anuncio-contra-o-preconceito-critica-estereotipos/
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    http://comunicacaochapabranca.com.br/?p=16211

    O processo de marcar as pessoas que no esto de acordo com os padres

    sociais estabelecidos, chamamos de estigmatizao. Para Goffman, o indivduo

    marcado, ou melhor, estigmatizado visto como algum inferior e por isso, este

    estigma produz um descrdito na vida desta pessoa que pode ter diversas qualidades

    positivas que ficam escondidas pelo estigma negativo. Vamos tentar compreender

    melhor como este processo de estigmatizao acontece?

    O processo de estigmatizao acontece principalmente pela produo social de

    esteretipos. Esteretipos so rtulos que atribumos a determinados indivduos e

    grupos antes mesmo de conhec-los realmente. Na sala de aula, por vezes, podemos

    perceber esse processo de colocar rtulos quando separamos o grupo dos nerds, dosbagunceiros, das patricinhas entre outros. Na verdade, no nosso cotidiano,

    colocamos rtulos nas pessoas e grupos frequentemente. Por vezes, somente pelo

    modo como a pessoa se veste, ou pelas pessoas com quem anda ou ainda pelo local

    onde mora. Mesmo sem conhecermos esta pessoa, colocamos um rtulo na mesma.

    Mas, qual o problema desta atitude, ou melhor, quais as consequncias do processo

    de estigamatizao de indivduos e grupos?

    Estigmatizar pessoas e grupos pode criar barreiras sociais que impedem a

    interao entre as pessoas. Alm disso, as pessoas estigmatizadas, isto , marcadas

    negativamente podem se sentir inferiorizadas e excludas da sociedade. Estas atitudes

    podem tambm levar ao preconceito e a discriminao, tema da nossa prxima aula.

    http://comunicacaochapabranca.com.br/?p=16211http://comunicacaochapabranca.com.br/?p=16211
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    1) Leia os trechos abaixo:

    I - "As favelas sempre foram vistas como local de criminalidade e precariedade,

    ocupao ilegal e provisria. Hoje, muitos moradores tm ttulos de propriedade,

    pagam impostos, melhoraram de renda, mas ainda so associados a esses estigmas"

    Marco Antonio Mello. Disponvel em http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,favelas-do-

    rio-ainda-sao-sinonimo-de-estigmas-,971121,0.htm Acesso em 01 de outubro de 2013.

    II -Os moradores das favelas do Rio so alvos preferenciais de preconceitos de classe

    persistentes no Brasil, a despeito da melhoria de suas condies de vida e do seu nvel

    de escolaridade. A mais pesada o estigma de morar na favela, e as pessoas falam

    disso de vrias maneiras. Por exemplo: quando vo a uma entrevista de emprego,

    vestem-se bem, falam bem, tm o nvel educacional exigido. Mas a entrevista acaba

    quando do o endereo.

    Janice Perlman. Disponvel em http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff1208201033.htm.

    Acesso em 01 e outubro de 2013.

    Nos dois trechos acima, foi possvel perceber que o local onde determinados

    indivduos e grupos moram, nos casos acima as favelas, so vistas como um estigma.

    Voc concorda? Justifique a sua resposta.

    Comentrio: Esta resposta pessoal. Porm, esperamos que o aluno perceba nos

    trechos citados que o lugar onde um indivduo mora, no caso a favela, pode ser um

    estigma, na medida em que faz com que a pessoa seja vista com caractersticas,

    marcas negativas conferidas por este estigma que equivocadamente os inferioriza.

    Atividade Comentada 1

    http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,favelas-do-rio-ainda-sao-sinonimo-de-estigmas-,971121,0.htmhttp://www.estadao.com.br/noticias/impresso,favelas-do-rio-ainda-sao-sinonimo-de-estigmas-,971121,0.htmhttp://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff1208201033.htmhttp://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff1208201033.htmhttp://www.estadao.com.br/noticias/impresso,favelas-do-rio-ainda-sao-sinonimo-de-estigmas-,971121,0.htmhttp://www.estadao.com.br/noticias/impresso,favelas-do-rio-ainda-sao-sinonimo-de-estigmas-,971121,0.htm
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    http://www.perito.med.br/2011/04/e-preconceito-contra-o-perito.html

    Certamente, nas conversas com seus amigos, voc j falou sobre preconceito e

    discriminao. Mas ser que estes dois termos tm o mesmo significado? Quais seriam

    as diferena? Embora estejam relacionados, preconceito e discriminao, so

    conceitos distintos. Vamos comear a compreender o que preconceito.

    O socilogo Anthony Giddens, nos explica que:

    Podemos perceber que o preconceito est relacionado preconcepes, a um

    conhecimento prvio sobre indivduos e grupos. De acordo com a definio de

    Giddens, o preconceito negativo contra pessoas e grupos pode levar a intolerncia j

    que h uma resistncia em ouvir e respeitar o outro que, por exemplo, tenha uma

    forma de pensar e agir diferente da nossa.

    Aula 2: Preconceito e discriminao

    O preconceito refere-se a opinies ou atitudes defendidas por membros de

    um grupo em relao a outro grupo. Os pontos de vista preconcebidos de uma

    pessoa preconceituosa, em geral, se baseiam em boatos, ao invs de evidncias

    diretas e resistem a mudanas, mesmo diante de novas informaes. As pessoas

    podem nutrir preconceitos favorveis em relao a grupos com os quais se

    identificam e preconceitos negativos contra outros. Quem preconceituoso em

    relao a um grupo especfico, se recusar a escut-lo de maneira justa.

    GIDDENS, Anthony. Sociologia. 4. Ed. Porto Alegre: Artimed, 2005. Pg. 208

    http://www.perito.med.br/2011/04/e-preconceito-contra-o-perito.htmlhttp://www.perito.med.br/2011/04/e-preconceito-contra-o-perito.htmlhttp://www.perito.med.br/2011/04/e-preconceito-contra-o-perito.html
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    Mas como se formam os preconceitos? Essas opinies que, como vimos, esto

    baseadas em boatos e no em evidncias reais, esto arraigadas na cultura da

    sociedade e por isso so reproduzidos a todo o momento. Assim, podemos afirmar que

    os preconceitos so produzidos socialmente nas atitudes e falas cotidianas. Voc jdeve ter escutado algumas expresses preconceituosas contra as mulheres, tais como:

    mulher no volante, perigo constante. importante compreendermos que

    construmos socialmente os preconceitos, pois desta forma, possvel desconstru-los

    e combat-los!

    Existem diferentes formas de preconceito. No exemplo acima, citamos o

    preconceito contra as mulheres. Este preconceito est na ideia da superioridade do

    homem sobre a mulher e desta como menos capaz ou determinada a tarefas como:

    cuidar da casa e dos filhos, ou ainda na famosa ideia do sexo frgil. Existem muitas

    pessoas que lutam contra este

    preconceito, defendendo a igualdade

    entre homens e mulheres, combatendo

    a violncia contra a mulher, por

    exemplo.

    Podemos ainda observar um

    preconceito que infelizmente est

    muito presente na nossa sociedade que http://www.zoasom.com/homofobia-e-crime/

    a homofobia. A homofobia o preconceito contra os homossexuais. Este preconceito

    expresso principalmente na intolerncia e falta de respeito sexualidade do outro .

    Algumas pessoas preconceituosas chegam at a violentar verbal e fisicamente os

    homossexuais. Os movimentos contra a homofobia lutam contra este preconceito.

    Agora que vimos o que preconceito, vamos falar da discriminao. Anthony

    Giddens nos explica que:

    Se o preconceito define as atitudes e opinies, a discriminao refere-se ao

    comportamento concreto em relao a um grupo ou indivduo. A discriminao

    pode ser percebida em atividades que excluem membros de um grupo das

    oportunidades abertas a outras pessoas, como quando um britnico negro

    recusado em um emprego disponibilizado para uma pessoa branca.

    GIDDENS, Anthony. Sociologia. 4. Ed. Porto Alegre: Artimed, 2005. Pg. 208

    http://www.zoasom.com/homofobia-e-crime/http://www.zoasom.com/homofobia-e-crime/http://www.zoasom.com/homofobia-e-crime/
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    A discriminao negativa o tratamento

    injusto e desigual de pessoas devido ao fato de

    pertencerem a um determinado grupo. Quando em

    uma entrevista de emprego uma pessoa recusadapela cor da sua pele temos um exemplo de

    discriminao. Esta discriminao uma

    discriminao racial negativa j que implica em um

    tratamento desigual a uma pessoa devido a suas

    caractersticas fsicas, neste caso a cor da pele.

    Imagem: http://www.geledes.org.br/em-debate/colunistas/1750-mercado-de-trabalho-perpetua-

    desigualdade-racial

    No exemplo acima, a discriminao negativa, pois inferioriza determinado

    grupo que pode ser excludo e no ter acesso igual a determinados empregos.

    O preconceito racial e a discriminao racial so baseados no racismo. Mas o

    que Racismo? Racismo a crena na superioridade de algum grupo sobre o outro

    baseado em caractersticas fsicas. Devemos combater o preconceito, a discriminao e

    o racismo e defender uma sociedade em que prevaleam a tolerncia e a igualdade!

    Reflita e responda:

    a) Voc j vivenciou ou viu situaes de preconceito e discriminao? Quais?

    Comentrio: Esta resposta pessoal. Esperamos que o aluno reflita e identifique no seu

    cotidiano situaes de preconceito e discriminao.

    b) Na sua opinio, quais aes ajudariam a combater este preconceito e/ou esta

    discriminao?

    Comentrio: Esta resposta pessoal. Esperamos levar o aluno a refletir sobre aes de

    combate a discriminao e o preconceito.

    Atividade Comentada 2

    http://www.geledes.org.br/em-debate/colunistas/1750-mercado-de-trabalho-perpetua-desigualdade-racialhttp://www.geledes.org.br/em-debate/colunistas/1750-mercado-de-trabalho-perpetua-desigualdade-racialhttp://www.geledes.org.br/em-debate/colunistas/1750-mercado-de-trabalho-perpetua-desigualdade-racialhttp://www.geledes.org.br/em-debate/colunistas/1750-mercado-de-trabalho-perpetua-desigualdade-racial
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    http://www.cebolaria.com.br/2013_05_01_archive.html

    Voc sabia que possvel falarmos em discriminao positiva? Sim! Discriminao

    positiva significa um tratamento preferencial concedido a pessoas que possuem algum

    tipo de desvantagem que pode ser de natureza econmica, social ou fsica. Veja bem, esta

    discriminao pode ser chamada de positiva, pois discrimina positivamente indivduos egrupos que por diferentes razes esto em condies desfavorveis. Nesse sentido, esse

    tipo de discriminao tem como objetivo diminuir as desigualdades sociais.

    O filsofo Aristteles uma vez afirmou que era necessrio tratar igualmente os

    iguais e desigualmente os desiguais, na exata medida em que se desigualem. Esta frase

    nos ajuda a compreender que para vivermos em uma sociedade mais justa e igualitria

    necessrio em determinados casos, tratar desigualmente os desiguais.

    O Brasil um pas marcado por desigualdades sociais. Isso significa que, mesmo

    com muitos avanos nos ltimos anos, persistem no nosso pas o acesso desigual de

    indivduos e grupos a posse de bens, a educao, sade e moradia por exemplo. Por isso

    se faz necessrio aes que visem diminuir estas desigualdades e promover a igualdade.

    As polticas de ao afirmativa so uma forma de discriminao positiva, pois tm

    como objetivo a incluso social de grupos excludos socialmente. O que caracteriza as

    aes afirmativas o fato de serem polticas temporrias voltadas e implementadas para

    grupos que historicamente sofreram ou ainda sofrem algum tipo de discriminao na

    Aula 3: Aes afirmativas: o que isso?

    http://www.cebolaria.com.br/2013_05_01_archive.htmlhttp://www.cebolaria.com.br/2013_05_01_archive.html
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    sociedade. O objetivo das aes afirmativas incluir estes grupos em espaos onde eles

    so sub-representados devido discriminao que sofrem (SANTOS, 2010).

    http://www.wscom.com.br/noticia/educacao/DESIGUALDADE+RACIAL+SE+AGRAVA+NO+BRASIL-105054

    Um tipo de ao afirmativa so as cotas raciais nas universidades, por exemplo. No

    nosso pas se faz presente uma desigualdade racial muito grande que ilustra como

    determinado grupo excludo e no se v representado em todos os espaos da

    sociedade. No ltimo censo do IBGE em 2010, a populao negra era a maioria da

    populao (50,7%), porm no muito frequente, ao ligarmos a TV, por exemplo, ver um

    nmero muito grande de negros em campanhas publicitrias. Tambm no muito

    frequente no nosso pas vermos negros mdicos, juzes ou engenheiros. Essa

    desigualdade foi social e historicamente construda e uma herana do nosso passado de

    escravido que colocava negros em situaes desiguais, mesmo aps a abolio. Vemos

    ento que a ao afirmativa visa transformar esta realidade na tentativa de eliminar e

    desconstruir esta desigualdade.

    http://www.wscom.com.br/noticia/educacao/DESIGUALDADE+RACIAL+SE+AGRAVA+NO+BRASIL-105054http://www.wscom.com.br/noticia/educacao/DESIGUALDADE+RACIAL+SE+AGRAVA+NO+BRASIL-105054
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    Vamos testar seus conhecimentos?

    1) Explique com suas palavras o que discriminao positiva. Reflita e pense em

    exemplos que ilustrem este tipo de discriminao:

    Comentrio: Esperamos que o aluno explique que discriminao positiva

    aquela que trata desigualmente os desiguais a fim de promover a igualdade. O alunopode citar exemplos como a existncia de uma lei de proteo s mulheres, o

    atendimento diferencial a idosos e deficientes fsicos e as cotas raciais.

    2) Explique com suas palavras, o que so aes afirmativas e reflita: qual a importncia

    destas aes para nossa sociedade?

    Comentrio: Esperamos que o aluno aponte que aes afirmativas so necessrias

    para acabar com as desigualdades sociais e incluir grupos socialmente excludos

    devido ao preconceito e discriminao construdos socialmente e historicamente.

    Atividade Comentada 3

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    1) Com base em seus estudos, explique com suas palavras, o que preconceito e

    discriminao:

    Comentrio: O preconceito se refere a julgamentos prvios, ideias preconcebidas

    sobre determinados indivduos e grupos. Discriminao a atitude de excluir e tratar

    de forma desigual e injusta de determinados indivduos ou grupos.

    2) Explique porque podemos afirmar que polticas de ao afirmativa so formas dediscriminao positiva:

    Comentrio: As aes afirmativas so formas de discriminao positiva, pois tm

    como objetivo incluir indivduos e grupos social e historicamente excludos da posse

    de bens, do acesso educao, por exemplo. A discriminao positiva, pois visa a

    eliminao das desigualdades.

    3) (UEL2004)

    Na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) foi implantado, no exame

    vestibular, o sistema de cotas raciais, que desencadeou uma srie de discusses sobre

    a validade de tal medida, bem como sobre a existncia ou no do racismo no Brasil,

    tema que permanece como uma das grandes questes das Cincias Sociais no pas.

    Roger Bastide e Florestan Fernandes, escrevendo sobre a escravido, revelam traos

    essenciais do racismo brasileira, observando que: Negro equivalia a indivduo

    privado de autonomia e liberdade; escravo correspondia (em particular do sculo XVIII

    em diante), a indivduo de cor. Da a dupla proibio, que pesava sobre o negro e omulato: o acesso a papis sociais que pressupunham regalias e direitos lhes era

    simultaneamente vedado pela condio social e pela cor. (BASTIDE, R.;

    FERNANDES, F. Brancos e negros em So Paulo. 2.ed. So Paulo: Nacional, 1959. p.

    113-114.)

    Com base no texto e nos conhecimentos sobre a questo racial no Brasil, correto

    afirmar:

    a) O racismo produto de aes sociais isoladas desconectadas dos conflitos ocorridos

    entre os grupos tnicos;

    Avaliao

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    b) A escravatura amena e a democracia nas relaes tnicas levaram elaborao de

    um racismo brando;

    c) As oportunidades sociais esto abertas a todos que se esforam e independem da

    cor do indivduo;d) Nas relaes sociais a cor da pessoa tomada como smbolo da posio social;

    e) O comportamento racista vai deixando de existir, paulatinamente, a partir da

    abolio dos escravos.

    Resposta letra D. A leitura atenta do texto apresentado no enunciado da questo

    evidencia que nas relaes sociais a cor vista como smbolo da posio social.

    4) (UEMA) Costumo dizer que nenhuma nao passa impunemente por quase quatro

    sculos de escravido. E se o modo de produo escravista perdurou no Brasil at o

    final do sculo XIX, no h possibilidade de as marcas se apagarem com facilidade. As

    marcas materiais e as simblicas. As duas imbricadas. A cultura da Casa Grande

    sobrevive solidamente na sociedade brasileira, por menos que o queiramos. O

    preconceito e a discriminao contra os negros so heranas presentes da escravido.

    Claro que temos avanado. H hoje um forte movimento negro no Pas. H mais

    conscincia da sociedade brasileira contra o racismo, mas ainda temos uma longa

    estrada pela frente.

    Carta Capital. Seo: Dilogos. Disponvel em:. Acesso em: 08 maio 2008.

    Indique a alternativa que interpreta corretamente o texto acima:

    a) A situao do(a) negro(a) no Brasil mudou radicalmente na atualidade, pois no

    existe mais o racismo;

    b) As relaes raciais no Brasil so fruto da situao histrica de formao desigual

    dessa sociedade;

    c) A desigualdade entre as classes sociais no Brasil se sobrepe s diferenas raciais,

    pois o pas racionalmente democrtico;

    d) A sociedade brasileira exemplo de democracia racial, pois no Brasil o racismo

    combatido;

    e) O movimento negro prope a superao da desigualdade social em detrimento da

    igualdade racial.

    Resposta letra B. A leitura atenta do texto apresentado no enunciado evidencia que

    a herana histrica e social da escravido ainda persiste em nossa sociedade nas

    desigualdades raciais, por exemplo.

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    5) (UEL) "Sobre a cera dos corpos femininos, o sculo XXI vai imprimindo suas

    primeiras marcas. Produto social, produto cultural e histrico, nossa sociedade os

    fragmentou e recomps, regulando seus usos, normas e funes. Nos ltimos anos, a

    mulher brasileira viveu diversas transformaes fsicas. Viu ser introduzida a higiene

    corporal que, alimentada pela revoluo microbiolgica, transformou-se numa

    radicalizao compulsiva e ansiosa. [...]. O corpo feminino passou tambm por umarevoluo silenciosa nas ltimas trs dcadas. A plula anticoncepcional permitiu-lhe

    fazer do sexo no mais uma questo moral, mas de bem-estar e prazer. A mulher

    tornou-se, assim, mais exigente em relao ao seu parceiro, vivendo uma sexualidade

    mais ativa e prolongada. Entre ambos, surgiram normas e prticas mais igualitrias. A

    corrente da igualdade no varreu, contudo a dissimetria profunda entre homens e

    mulheres na atividade sexual. Quando da realizao do ato fsico, desejo e excitao

    fsica continuam percebidos como domnio e espao de responsabilidade masculina".

    (DEL PRIORE, Mary. "Corpo a Corpo com a mulher". So Paulo: SENAC, 2000. p. 9 -11.)

    Com base no texto e nos conhecimentos sobre o corpo feminino e as relaes entre

    gneros, correto afirmar:

    a) A sexualidade ativa e prolongada vivenciada pelas mulheres brasileiras est isenta

    de discriminaes e de preconceitos por parte da sociedade;

    b) No sculo XXI, o discurso sobre o corpo feminino distanciou-se de suas

    transformaes fsicas que foram fomentadas pela revoluo microbiolgica;

    c) No que se refere atividade sexual entre os gneros, as prticas tornaram-se

    igualitrias, rompendo com as dissimetrias entre homens e mulheres;

    d) Com o uso dos contraceptivos, a gravidez passou a ser uma questo de opo,

    possibilitando mulher, experienciar a sexualidade como fonte de bem-estar e prazer;

    e) A revoluo silenciosa do corpo feminino decorrente do uso dos contraceptivos

    levou a mulher a conceber o sexo a partir de uma perspectiva moralista.

    Resposta letra D. A leitura atenta do texto apresentado no enunciado evidencia que

    a alternativa que vai ao encontro ao argumento do texto a alternativa D,

    principalmente na passagem A plula anticoncepcional permitiu-lhe fazer do sexo

    no mais uma questo moral, mas de bem-estar e prazer, servindo como

    instrumento simblico da autonomia feminina.

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    Caro professor aplicador, agora seguem os comentrios e a pesquisa solicitada no

    caderno de atividades do aluno.

    Para que os alunos possam aprofundar seus conhecimentos e refletir sobre as

    diferentes manifestaes do racismo, Pedimos que ele faa uma pesquisa em grupo

    com mais 3 pessoas sobre Racismo.

    Infelizmente, h diferentes exemplos de racismo em nossa histria como o

    Nazifascismo, o holocausto, a segregao racial nos Estados Unidos e o Apartheid na

    Africa do Sul.

    Ao final da pesquisa, pedimos que os membros do grupo discutam os dados

    encontrados e confeccionem um cartaz que ser uma campanha contra o racismo e a

    discriminao racial. Se possvel, os cartazes podem ser expostos em sala de aula e

    uma breve apresentao do grupo sobre a campanha elaborada pode ser solicitada.

    Pesquisa

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    [1]GIDDENS, Anthony. Sociologia. 4. Ed. Porto Alegre: Artimed, 2005.

    [2] MELO, Zlia Maria de (2005). Os estigmas: a deteriorao da identidade social.

    Disponvel em:

    http:www.sociedadeinclusiva.pucminas.br/anaispdf/estigmas.pdf Acesso em 13 de

    outubro de 2013.

    [3]SANTOS, Augusto Sales. Polticas pbicas de promoo da igualdade racial, questo

    racial, mercado de trabalho e justia trabalhista. Rev. TST, Braslia, vol. 76, n 3, jul/set2010. Disponvel em:

    http://aplicacao.tst.jus.br/dspace/bitstream/handle/1939/18076/003_santos.pdf?seq

    uence=1 Acesso em 13 de outubro de 2013.

    Referncias

    http://aplicacao.tst.jus.br/dspace/bitstream/handle/1939/18076/003_santos.pdf?sequence=1http://aplicacao.tst.jus.br/dspace/bitstream/handle/1939/18076/003_santos.pdf?sequence=1http://aplicacao.tst.jus.br/dspace/bitstream/handle/1939/18076/003_santos.pdf?sequence=1http://aplicacao.tst.jus.br/dspace/bitstream/handle/1939/18076/003_santos.pdf?sequence=1
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    COORDENADORES DO PROJETO

    Diretoria de Articulao Curricular

    Adriana Tavares Maurcio Lessa

    Coordenao de reas do Conhecimento

    Bianca Neuberger Leda

    Raquel Costa da Silva Nascimento

    Fabiano Farias de Souza

    Peterson Soares da Silva

    Marlia Silva

    PROFESSORES ELABORADORES

    Flvia Vidal Magalhes

    Fernando Frederico de Oliveira

    Equipe de Elaborao