Apostila.eps 20h.profª Janaina

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    EPS-1. Profª Janaina M. Setto 27 01 2016

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    NORMAS - CIABA1.   Proibido utilizar e manter ligado notebook/tablet em sala de aula;

    2.   Proibido utilizar e manter ligado celular em sala de aula;

    3.   Proibido utilizar fone de ouvido.

    4.   Proibido comer em sala aula.

    5.   Em caso de atraso justificado, será permitida a entrada do aluno até 10 minutos

    após o início da aula;6.   Em caso de sono, o aluno deverá ficar em pé na sala de aula;

    7.   Em caso de dormir em sala, será concedida a tolerância de uma vez paraexecutar o seguinte procedimento: ser chamado, dirigir-se ao banheiro, lavar orosto e retornar . Repetindo o ato, será encaminhado ao SOE e receberá falta;

    8.   Durante a execução das práticas de laboratório, todos devem permanecer nolaboratório. Caso algum grupo tenha que permanecer em sala, mas nãoexecutar a tarefa determinada pelo professor será encaminhado ao SOE ereceberá falta;

    9.   Obrigatório o Xerife ordenar o “Levantai-vos” quando o professor entrar emsala de aula;

    10.   As carteiras devem estar alinhadas em filas;e

    11.   Durante a avaliação seja flagrado procedimento de consulta não permitida, amesma será recolhida, atribuída nota zero e encaminhado o processo ao SOE.   1

    CONHECIMENTOS ELEMENTARESDE PRIMEIROS SOCORROS

    Profª Janaina M. SettoMestre em Saúde e Nutrição/UFOP

    Especialista em Enfermagem do Trabalho e UTI [email protected]

    (EPS 1– 20 h)

    2

    Sumário da Disciplina

    1. Primeiros Socorros – Introdução;

    2. Sinais Vitais;

    3. Parada Cardiorrespiratória/Suporte Básico deVida;

    4. Traumas elétricos, lesões por raios;

    5. Queimaduras;

    6. Hemorragias, choque hemorrágico;

    7. Transporte de acidentados.3

    Objetivos da Disciplina

    Proporcionar ao aluno conhecimentos de primeiros socorros para serem aplicados a

    bordo de embarcações.

    4

    Objetivos do Professor

    “Proporcionar conhecimentos ao aluno para que omesmo possa aplicar os primeiros socorros no

    ambiente de trabalho, no domicílio e nacomunidade; de forma que possa beneficiar oscolegas de trabalho, os familiares, os amigos, a

    sociedade e a si mesmo.” 

    (Profª Janaina M. Setto)

    5

    Primeiros Socorros - Introdução

    (Aula 1)

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    Plano de Aula

    •  Primeiros Socorros;

    •   Omissão de Socorro;

    •   Acidente;

    •   Acidente de trabalho;

    •   Urgência;

    •   Emergência;

    •   Objetivos do Socorrista;

    •   Compromisso do Socorrista;

    •   Precauções do Socorrista;

    •   Recursos utilizados no APH.7

    O que sabemos sobrePrimeiros Socorros?

    8

    Primeiros Socorros

    •  São as primeiras medidas tomadas no local do acidenteou mal súbito.

    •   É o atendimento inicial e temporário, que pode serexecutado por qualquer pessoa treinada, até a chegadade um socorro profissional.

    (LATE, 2013)

    A prestação dos Primeiros Socorros depende de conhecimentosteóricos e práticos por parte de quem os aplica.

    9

    Omissão de Socorro

    "Artigo 135” do Código Penal:

    Deixar de prestar assistência, quandopossível fazê-lo sem risco pessoal, à criança

    abandonada ou extraviada, ou à pessoainválida ou ferida, ao desamparo ou emgrave e iminente perigo; ou não pedir,nesses casos, o socorro da autoridade

    pública.

    (Código Penal Brasileiro, 1940)10

    Omissão de Socorro

    Pena:

    Detenção, de 1 (um) a 6 (seis) meses, oumulta.

    Parágrafo único. “A pena é aumentada demetade, se da omissão resulta lesão corporalde natureza grave, e triplicada, se resulta amorte."

    (Código Penal Brasileiro, 1940)11

    Primeiros socorros a bordo

    •   Você é o socorrista a bordo.

    •   Se necessário, terá que prestar os primeiros socorrosaté chegar em terra.

    •   Mantenha organizada a "farmácia de bordo“.

    Marinha do Brasil/DPC, 2010   12

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    Primeiros socorros a bordo

    •   A emergência médica (ambulância) já deverá estaravisada quando chegar em terra.

    •   É importante que todos os membros da tripulação seencontrem preparados para administrar os primeirossocorros.

    •   Para isso devem possuir conhecimentos suficientes parasaber quando aplicar medidas urgentes e saber quando otratamento poderá ser adiado até a chegada de ajudaespecializada.

    Marinha do Brasil/DPC, 2010   13

    •   Lesão corporal ou pertubação que cause morte ousequelas, permanentes ou temporárias;

    •   Não há intencionalidade, mas são ocasionados porfatores reversíveis e passíveis de prevenção;

    (LATE, 2013)

    Acidente

    14

    •   Organização Mundial de Saúde

    (LATE, 2013)

    Acidente

    15

    •   Acidente que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço daempresa, provocando lesão corporal ou pertubação que causemorte, perda ou redução da capacidade para o trabalho,permanente ou temporária.

    Causadas pelas condições de trabalho =432.254

    Transição da casa-trabalho e vice-versa = 111.601

    Geradas pelo desempenho de suasatividades profissionais = 15.226

    AcidentesTípicos

    Acidentesde Trajeto

    DoençasProfissionais   (AEPS, 2013)

    Acidente de Trabalho

    16

    Brasil

    Acidentes s/ CAT= 158.830

    Total = 717.911

    Urgência

    •   Condições de danos à saúde que  não implicam

    em risco de morte, necessita atendimentomediato.

    •   Consideramos como prioridade moderada deatendimento.

    17(CFM, 1995)

    Urgência

    Exemplos:

     – Dor torácica sem complicações respiratórias; – Alguns tipos de queimaduras;

     – Fraturas sem sinais de choques e outras lesõesmais sérias;

     – Vômito e diarréia, acompanhados ou não porfebre abaixo de 39º C;

     – Sangramentos e ferimentos leves e moderados.

    18(CFM, 1995)

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    Emergência

    •   Condições de danos à saúde que  implicam emrisco de morte, exigindo atendimento imediato.

    •   Consideramos alta prioridade de atendimento.

    19(CFM, 1995)

    Emergência

    Exemplos:

     –  parada cardiorrespiratória (PCR); –   dor torácica acompanhada de desconforto respiratório;

     –  politrauma; –  hemorragias de alta intensidade; –  queimaduras extensas, –  perda do nível de consciência; –   intoxicaçãoem geral; –  perfuração por arma de fogo(PAF); –  ferimentos por arma branca; –  estados de choque; –  estado febril acima de 40º C; –  complicações na gestações.

      (CFM, 1995)20

    Por que realizar os Primeiros Socorros?

    Porque a principal causa de morte pré-hospitalar é a falta de atendimento.

    A segunda causa é o socorro inadequado.

    (PHTLS, 2011; LATE, 2013)21

    Situações de Urgência e Emergência

    Os acidentes e incidentes representam um dosmais sérios problemas de saúde pública,

    constituindo-se na principal causa de mortes einvalidez entre jovens e crianças. Os acidentes

    destroem a saúde, a vida e a família demilhões de pessoas.

    22(Minas Gerais, 2012)

    “Quando aplicados com eficiência, os primeirossocorros significam a diferença entre “vida emorte”, “recuperação rápida e hospitalização

    prolongada” ou “ invalidez temporária einvalidez permanente”.

    Situações de Urgência e Emergência

    23(Minas Gerais, 2012)

    Atendimento Pré-Hospitalar

    •   Todo atendimento emergencial realizado em ambienteextra-hospitalar.

    •   Deve ser realizado por profissionais   “especialmentetreinados.”

    •  As equipes:

     – Salvamento: retirar vítimas de situações hostis,possibilita o trabalho da equipe SBV.

     – SBV:   atendimentos sem a realização deprocedimentos médicos invasivos.

     – SAV:   atendimento à vítimas qualquer que seja seuprognóstico.   (PHTLS, 2011)   24

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    Objetivos do Socorrista

    •   Preservar a vida;

    •   Evitar mais danos à vítima;

    •   Evitar o pânico e tranquilizar a mesma;

    •   Isolar, sinalizar e proteger o local para prevenir

    novo acidente.

    25

    Compromisso do Socorrista

    Manter-se atualizado;

    Ter uma atitude ética e responsável com as vítimas;

    Reconhecer os seus limites;

    Aprender a ouvir, integrar e liderar as equipes.

    (LATE, 2013)26

    Precauções para o Socorrista

    Objetivo:  Prevenção de doenças infectocontagiosas(HIV, hepatite B, hepatite C e outras).

    Evitar o contato com sangue, vômito, saliva e outrosfluídos corpóreos.

    (LATE, 2013)   27

    Precauções para o Socorrista

    Evite o contato com sangue, vômito, saliva e outrosfluídos corpóreos;

    Utilize de EPI’s (luvas descartáveis, na ausência, use umsaco plástico);

    Ventilador manual (ambú), máscara-válvula ou máscara-lenço descartável.

    (LATE, 2013)  28

    Recursos Utilizados no APH

    Equipamentos de comunicaçãomóvel e portátil

    29

    Recursos Utilizados no APH

    Equipamentos para segurança no local do

    acidente

    30

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    Recursos Utilizados no APH

    Equipamentos para ventilação no Atendimento Pré-hospitalar:

     Ventilador manual (ambú), máscara-válvulaou máscara-lenço descartável,

    Cilindro de O2,

    Luvas descartáveis,

     Aspirador de secreções.

    (PHTLS, 2011; LATE, 2013)31

    Recursos Utilizados no APH

    32

    Recursos Utilizados no APHMateriais para curativo:

    Ataduras,

    Compressas de gaze,

    Tesoura,

    Esparadrapo,

    Luvas descartáveis,

    Materiais para verificar sinais vitais:

    Aparelho de pressão arterial digital,

    Oxímetro de pulso,(PHTLS, 2011; LATE, 2013)

    33

    Recursos Utilizados no APH

    Kit parto

    Acessórios:

    Maca,

    Lençol,

    Cobertor,

    Manta de alumínio.

    (PHTLS, 2011; LATE, 2013)34

    Maca

    Recursos Utilizados no APH

    Colar cervicalPrancha longa

    35

    Referências•   Ministério da Previdência Social. Anuário Estatístico da Previdência Social 2013.

    Acidentes de Trabalho. Disponível em:   http://www.previdencia.gov.br/dados-abertos/aeps-2013-anuario-estatistico-da-previdencia-social-2013/aeps-2013-secao-iv-acidentes-do-trabalho/aeps-2013-secao-iv-acidentes-do-trabalho-tabelas/   Acesso em:26 jan. 2016.

    •   Conselho Federal de Medicina. Resolução nº 1.451, 1995.•   Código Penal Brasileiro. Decreto Lei nº 2.848, 07 de dezembro de 1940.

    •   Liga Acadêmica de Trauma e Emergência da UFRJ – LATE. Prevenção e PrimeirosSocorros, 6ª Edição -2013.

    •   Minas Gerais. Escola de Saúde Pública do Estado de Minas Gerais . Guia curricular:módulo III: participando do cuidado de enfermagem a partir do processo saúde doença,atuando na recuperação da saúde do indivíduo grave/crítico: unidade 3: cuidados deenfermagem na recuperação da saúde do indivíduo grave/crítico em situações deurgência e emergência: guia do docente / Escola de Saúde Pública do Estado de MinasGerais. - Belo Horizonte: ESP-MG, 2012.

    •   PHTLS/NAEMT. Atendimento pré-hospitalar ao traumatizado.   [tradução RenataScavone et al.]. - 7.ed. - Rio de Janeiro: Elsevier, 2011.

    •   Tribunal Superior do Trabalho – TST. Programa Nacional de Prevenção de Prevenção deAcidentes de Trabalho. Acesso em 17 de agosto de 2013. Disponível em:http://www.tst.jus.br/web/trabalhoseguro/resolucao.   36

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    Sinais de Vitais

    37

    (Aula 2)

    Plano de Aula

    •  Nível de Consciência;

    •   Sinais vitais: temperatura, respiração, pulso, epressão arterial.

    38

    Sinais Vitais

    •   São aqueles sinais que evidenciam ofuncionamento e as alterações da funçãocorporal.

    Importância dos sinais vitais:

    •  Estão relacionados à existência e manutenção davida.

    39(Marinha do Brasil, 2010)

    Nível de Consciência

    Verificar nível de consciência:

    •   Chamar a vítima;

    •   Vítima consciente, aplicar o Método AMPLA:

    A – alergia

    M – medicamento

    P – passado médico (problemas de saúde)

    L – líquidos e alimentos (o que ingeriu e a que horas?)

    A – ambiente (avaliar o local p/ identificar o mecanismodo trauma)40(Garcia, 2010)

    Sinais Vitais

    •   temperatura;

    •   pulso;

    •   respiração;

    •  pressão arterial.

    41(Garcia, 2010)

    Temperatura corporal

    •   Resulta do equilíbrio térmico mantido entre o ganho

    e a perda de calor pelo organismo.•   É importante indicador da atividade metabólica.

    •   Está sujeita a variáveis individuais devido a fatoresfisiológicos como: exercícios, digestão, temperaturaambiente e estado emocional.

    •   Temperatura média varia de 36 a 36,8ºC.

    •   O termômetro deve ser mantido sob a axila seca, por3 a 5 minutos.

    42(Marinha do Brasil, 2010)

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    Temperatura corporal

    Febril: Temperatura de 37,5 a 37,9º CFebre: Temperatura ≥ 38ºC

    43(Marinha do Brasil, 2010)

    Febre

    •   É a elevação da temperatura do corpo acima damédia normal.

    •   Tumores, infecções, acidentes vasculares outraumatismos podem afetar diretamente ohipotálamo e, com isso, perturbar o mecanismo deregulagem de calor do corpo.

    •   A febre deve ser vista também como um sinal dedefesa.

    44(Marinha do Brasil, 2010)

    Febre

    •   Perda de apetite,

    •   Mal-estar,

    •   Pulso rápido,

    •   Sudorese,

    •   Temperatura > 38º C,

    •   Respiração rápida,

    •   Hiperemia da pele,

    •   Calafrios,

    •   Dor de cabeça.

    45(Marinha do Brasil, 2010)

    A vítima de febre ser acompanhada dos seguintessintomas:

    FebreConduta:

    •   Aplicar compressas úmidas na testa, pescoço, axilas evirilhas que são as áreas por onde passam os grandesvasos sanguíneos.

    •   Quando a vítima for adulto, submetê-lo a um banhofrio ou cobri-lo com coberta fria.

    46(Marinha do Brasil, 2010)

    Febre

    Conduta:

    •   O tratamento básico da febre deve ser dirigido para as

    suas causas, mas em primeiros socorros isto não épossível, pois o socorrista deverá preocupar-se e atenderos sintomas de febre e suas complicações (convulsão).

    •   Medicamento antitérmico (conforme prescrição médica).

    OBS.: Antes da administração de qualquer medicamento,deve-se, sempre, perguntar se o paciente é alérgico.

    47(Marinha do Brasil, 2010)

    Pulso

    •   O pulso é a onda de distensão de uma artéria,transmitida pela pressão que o coração exerce sobre o

    sangue.

    •   Esta onda é perceptível pela palpação de uma artéria ese repete com regularidade, seguindo as batidas docoração.

    • Pulso normal (adulto):

    60 a 100 bpm

    48(Garcia, 2010; Marinha do Brasil, 2010)

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    Pressão Arterial

    •   É a força que o sangue exerce na parede interna dasartérias.

    •   PA= 120 x 80 mmHg

    49(Garcia, 2010; Marinha do Brasil, 2010)

    Pressão Arterial

    50

    Respiração

    •   Colocar a mão no pulso do cliente, simulandoverificar o pulso;

    •   Evitar alterações na frequência respiratória;

    •   Observar os movimentos de abaixamento e elevaçãodo tórax; os dois movimentos (inspiratório eexpiratório) somam um movimento respiratório;

    •   Contar os movimentos respiratórios por 60segundos;   51(Garcia, 2010; Marinha do Brasil, 2010)

    Respiração

    Frequência:

    •   adulto - 14 a 20 movimentos respiratórios/minuto

    •   crianças - 30 a 40 movimentos respiratórios/minuto

    52(Garcia, 2010; Marinha do Brasil, 2010)

    Referências

    •   Garcia SB. Primeiros Socorros:   fundamentos e prática na

    comunidade, no esporte e ecoturismo. São Paulo: Ed. Ateneu,2005. 178 p.

    •   Liga Acadêmica de Trauma e Emergência da UFRJ – LATE.Prevençãoe Primeiros Socorros, 6ª Edição -2013.

    •   Marinha do Brasil. Diretoria de Portos e Costas. EnsinoProfissional Marítimo. Especial Básico de Primeiros Socorros(EBPS). Autor Silvia Freire Esteves. 1ª edição. Belém/PA. 2010.

    53

    PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA (PCR)

    SUPORTE BÁSICO DE VIDA (SBV)

    (Aula 3)

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    •   Parada Cardiorrespiratória;•   Objetivos do Suporte Básico de Vida;•   Histórico;

    •   International Liaison Committee on Resuscitation(ILCOR);

    •   Epidemiologia;•   Causas;•   Ritmos encontrados na PCR;•   Suporte Básico de Vida;•   Desfibrilador Externo Automático.

    Plano de Aula

    55

    O que sabemos sobre

    paradacardiorrespiratória?

    Conceito

    Parada cardiorrespiratória (PCR):

    Parada súbita da atividade miocárdica ventricular,associada à ausência de respiração.

    (TIMERMAN, etal  ., 2000)

    Confirmada pela não detecção do   pulso   em grandeartéria (carótida), associada a   não responsividade   eapneia (ou respiração agônica).

    (AEHLERT, 2007)

    57

    Ressuscitação Cardiopulmonar (RCP):

     Tratamento inicial da PCR;

    Abordagem sistemática da PCR – Suporte Básico de vida (SBV);

    Meta: Fornecer suporte  ventilatório   e  circulatório   e/ou restaurar aoxigenação e retorno da circulação espontânea, com função neurológicaintacta ou o início das intervenções do suporte avançado de vidacardiovascular (SAVC/ACLS).

    Foco:

    Conceito

    (AHA, 2011)58

    •  Preservar a vida,

    •   Restaurar a circulação e a ventilação,

    •   Minimizar sequelas/sofrimento,

    •  Diminuir a incapacidade funcional.

    Objetivos da SBV

    (TIMERMAN, et al ., 2000)

    59

    Histórico

    O profeta Eliseu. Adaptado da pinturaoriginal de Frederick Leighton (TheLeigthon House Museum)

     A flagelação da vítima foi um método deRCP empregado durant e um longoperíodo.

    (GORDON, 1981)60

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    (GORDON, 1981)61

    Em 1958, Safa r, E lam, Gordon e Redding pub licaramestudos sobre o controle das vias aéreas e ventilação boca-a-boca, os quais possibilitaram, juntamente com o trabalhode Kouwenhoven, Jude e Knickerbocker (massagemcardíaca externa), a popularização das manobras de RCP.

    (SAFAR, 1959) 62

    International Liaison Committee onResuscitation (ILCOR)

    Cientistas e especialistas de diversas associações,

    comitês e conselhos de todo o mundo (AHA, ERC,

    etc.);

    Avalia a ciência da RCP e ACE a cada

    5 anos, desde 2000;

    Mais recente foi em 2015;

    356 especialistas em RCP de 29 países;

    BLS, ACLS, ATLS, PHTLS.

    (AHA, 2010, 2015; ERC, 2010)63

     Brasil: 200 mil pessoas/ano vítimas de PCR (50,0% no ambientehospitalar e 50,0% no extra-hospitalar) (SBC, 2013);

     Uma das principais causas de morte no Brasil (LATE, 2013);

     Cerca de 65,0 a 80,0% da PCRs são devido à Fibrilação Ventricular(LATE, 2013);

     Taxa de sobrevivência média é de 21,0% (AHA, 2011).

    Epidemiologia

    64

    Causas

    (AHA, 2011; LATE, 2013)

    6 H 5 T

    Hipovolemia   Trauma

    Hipóxia   Tamponamento Cardíaco

    Hiper/Hipocalemia   Tóxicos

    Hipoglicemia pnemoTórax hipertensivo

    Hipotermia   Trombose Coronariana/Pulmonar

    pH (acidose )

    65

    Ritmos encontrados na PCR

    TAQUICARDIA VENTRICULAR SEM PULSO

    FIBRILAÇÃO VENTRICULAR

    ATIVIDADE ELÉTRICA SEM PULSO

    ASSISTOLIA

    (AHA, 2011)66

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    12

    O que interfere na chegada aodestino?

    67

    O Tempo

    Sistema Nervoso x Oxigênio

    Até4 minutos - Sem danos

    De 4 a 6 minutos - Danos Cerebrais

    Após 6 minutos - Danos Irreversíveis

    (AHA, 2010; SBC, 2013)68

    Chance de sucesso da desfibrilação

    Cummins RO, Ann Em Med.1989Eisenberg MS, JAMA. 1984

    FVDesfibrilação precoce:

    85,0% de sucesso

    O sucesso da desfibrilação depende do tempo entre oinício da arritmia e a administração do choque.

    (AHA, 2010)   69

    ADULTO

    CRIANÇA DE 1 ANO A8 ANOS

    CRIANÇA DE 1 MÊS A 1 ANO

    RECÉM-NASCIDO

    RCP

    70

    Parada Cardiorrespiratória - PCR

    SBV(BLS)

    SAVC(ACLS)

    (AHA, 2010; ERC, 2010; SBC, 2013)71

    PCR ?

    72

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    13

    73

    Cadeia de Sobrevivência

    (AHA, 2015)*PCRIH: parada cardiorrespiratória extra-hospitalar(AHA, 2010)

    74

    75

    1- Abordagem rápida da vítima:

    Tocar a vítima pelos ombros;

    Observar se a mesma responde verbalmente, geme, abre os olhos oumovimenta-se;

    Verificar se está respirando ou com respiração  gasping , examinando sehá movimento do tórax.

    (AHA, 2010; ERC, 2010; SBC, 2013)

    Até

    10s

    BLS no Adulto

    76

    2- Acionar o serviço médico e busque o DEA:

    (AHA, 2010; ERC, 2010; SBC, 2013)  77

    3- Circulação:

    Verifique o pulso carotídeo(de 5 a 10 segundos).

    (AHA, 2010; ERC, 2010; SBC, 2013)

    Obs.: Profissionais de saúde

    78

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    14

    3- Circulação:

    Pulso ausente:

    RCP: 30:2

    o 30 compressões torácicas;

    o 2 ventilações

     Alternar os socorristas a cada 5 ciclos(aproximadamente 2 minutos)

    (AHA, 2010; ERC, 2010; SBC, 2013)   79

    3- Compressões torácicas:

    Cabeceira a 0°;

    Vítima em decúbito dorsal;

    Prancha/tábua de RCP sob o tórax posterior da vítima;

    Expor o tórax da vítima e verificar o local das compressõestorácicas (metade inferior do esterno);

    (AHA, 2010; ERC, 2010; SBC, 2013)80

    Mãos sobrepostas, usando as bases das mãos (região hipotenar);

    (AHA, 2010; ERC, 2010; SBC, 2013)  81

    Realizar 30 compressões torácicas rápidas e fortes;

    •   Frequência mínima de 100 a 120 compressões por minuto;

    •   Profundidade de 5 cm, mas não superior a 6 cm;

    Aguardar o retorno do tórax a cada compressão.

    (AHA, 2015; ERC, 2010; SBC, 2013)   82

     Após realizar as 30 compressões torácicas:

     Abrir as vias aéreas da vítima;

      Manobra de inclinação da c abeça-elevação do queixo

    (AHA, 2010; ERC, 2010; SBC, 2013)83

    Manobra de elevação do ânguloda mandíbula

    Suspeita de lesão de coluna cervical:

    (AHA, 2010; ERC, 2010; SBC, 2013)

    Obs.: Profissionais de saúde

    84

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    Dispositivos de Barreira

    (AHA, 2010; SBC, 2013)85

    Hiperventilação Distensão gástrica

    (AHA, 2010; SBC, 2013)   86

    4- Desfibrilação precoce:

      Utilize o desfibrilador externoautomático (DEA), assim quedisponível.

      Equipamento portátil;

      Pode ser empregado por leigostreinados e paramédicos;

      Recomendado em locais como navios,clubes, g inásios, shoppings,aeroportos onde haja grandecirculação de pessoas (1.000 pessoas)e serviços de saúde;

    (AHA, 2010; SBC, 2013)87

    Desfibrilador Externo Automático(DEA)

    88

    AEROPORTO O’HARE

    Chicago, E.U.A.

    89

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    4- DEA/DAE

     Aparelho que reverte os dois tipos de parada mais comumno adulto (FV e TVSP) através da aplicação de choque naregião cardíaca;

     Aumenta a sobrevida;

     Alguns modelos funcionam a bateria e não é necessáriorede elétrica;

    Pás adulto e infantil.

    (AHA, 2010)91

    4- DEA/DAE

    Pode ser usado em crianças e bebês se não houver um desfibrilador manual disponível.

    Utilizar um sistema atenuador de carga pediátrica, se

    disponível. Se não disponível, usar o DEApadrão.

    (AHA, 2010)92

    93

    Análise dos tipos de PCR

    Ritmos Chocáveis – Desfibrilação:

    Taquicardia Ventricular sem pulso (TVSP)

    Fibrilação Ventricular (FV)

    Ritmos Não-Chocáveis:

    Atividade elétrica sem pulso (AESP)

    Assistolia

    (AHA, 2010)94

    95

    Ritmos Chocáveis – Desfibrilação

     Após desfibrilação, realizar 5 ciclos de 30:2 (2 minutos),verificar o ritmo

    TVSP

    FV

    Pulso e respiração presentes: cuidados pós-RCP

    (AHA, 2010)96

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    O que é desfibrilação?

    Pulso de corrente elétrica de grande amplitude num curtoperíodo de tempo, que força uma contração simultânea das

    fibras cardíacas, possibilitando o restabelecimento de umritmo normal.

    97

    FV

    98

    Pulso ausente, não responsivo, sem respiração

    Ritmos não chocáveis:

    ASSISTOLIA

    ATIVIDADEELÉTRICA SEM

    PULSO

    Reinicie as compressões toráxicas x ventilações - 5 ciclos

    de 30:2 (2 minutos), verifique o ritmo.(AHA, 2010)99

    Interrupção

    das

    compressões

    VentilarAnalisar

    Desfibrilar

    (AHA, 2010)

    Até

    10s

    100

    Retorno da Circulação Expontânea

    Pulso presente   Ventilações de resgate

    Adulto: 1 ventilação a cada 5 ou 6 segundos(10 a 12 ventilações/minuto)

    (AHA, 2010)101 102

    Concentração de Oxigênio

    SEM OXIGÊNIO SUPLEMENTAR CONCENTRAÇÃO DE OXIGÊNIO

    Boca a boca 16%

    Boca a máscara 16%

    Reanimador manual 21%

    COM OXIGÊNIO SUPLEMENTAR DOSAGEM CONCENTRAÇÃO

    Cateter nasal 3 l/min 32%

    Máscara facial simples 10 l/min 60%

    Ressuscitador manual 10 l/min 60%

    (APH, 2011)

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    Iniciar a RCP pelas ventilações.

    (AHA, 2010; SBC, 2013)

    PCR - Asfíxica

    103

    •   Vítimas com dependência de opioides (conhecida oususpeita):

     –  Inconscientes;

     –  Respiração anormal; –  Pulso presente.

    •   Administrar Naloxona (Narcan, Nalone, Narcanti) : –  Via intramuscular (IM) ou intranasal (IN).

    •   Naloxona: droga antagonista de opioides.

    104

    Overdose de Opioides

    (AHA, 2015)

    •   Derivadas do ópio (heroína e morfina).

    •   Efeitos: ações de insensibilidade à dor(analgesia) e são usados principalmente naterapia da dor crônica e aguda de altaintensidade.

    •  Doses elevadas: euforia, estados hipnóticos e

    dependência.105

    Opioides

    (AHA, 2015)

    106

    (AHA, 2015)

    107

    (AHA, 2015)

    108(AHA, 2015)

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    109(AHA, 2015)(AHA, 2010)

    Especificidades - BLS

    110

    111(AHA, 2015)   112(AHA, 2015)

    DEA – como utilizar

    1. Ligue o DEA;

    2. Aplique os eletrodos do DEA no tórax da vítima;

    3. Afaste-se da vítima e guarde a análise do ritmo;

    4. Aplique o choque se indicado;

    5. Após desfibrilação, realizar 5 ciclos de 30:2

    (2 minutos), verificar o ritmo.

    (AHA, 2010)

    113 (CMOS DRAKE)114

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    (CMOS DRAKE)115  (CMOS DRAKE)

    116

    (CMOS DRAKE)117

    (CMOS DRAKE)118

    Cuidados ao usar o DEA

      Paciente dentro de poças d’água, perto de agentesinflamáveis e gases anestésicos inflamáveis: não utilizar oDEA. Tirar de dentro do local, desligar os gases.

      Tórax do paciente molhado: secar o tórax antes de conectaros eletrodos;

      Tórax com grande quantidade de pelos: raspagem dos pelos;

     Desligar celulares, rádios, etc.

    (CMOS DRAKE)119

    Cuidados ao usar o DEA

     Durante a análise e desfibrilação: não encostar na vítima ouem material em contato com mesmo;

     Pacientes portadores de marcapasso: aplicar eletrodos a 8 cmdo marcapasso;

     Adesivo de medicamentos transdérmicos no local deaplicação das pás: remover e limpar a pele.

     Desligar a fonte de oxigênio do ambú.

    (CMOS DRAKE)120

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    21

    •   Apesar dos avanços relacionados à prevenção e ao tratamentodevido a PCR, muitas são as vidas perdidas no Brasil.

      Faltam estatísticas robustas;

      Legislação sobre acesso público à desfibrilação precoce edisponibilização do DEA (Lei nº 14.621/2007 – SP).

     Treinamento em RCP, missão que a SBC vem desempenhandocom destaque.

    Considerações Finais

    (GONZALEZ et al ., 2013).

    121

    Referências

    •   American Heart Association. Destaque da American Heart Association 2015.Atualização das Diretrizes de RCP e ACE.   Disponível em:https://eccguidelines.heart.org/wp-content/uploads/2015/10/2015-AHA-Guidelines-Highlights-Portuguese.pdf 

    •   American Heart Association. Destaque das Diretrizes da American HeartAssociation 2010 para RCP e ACE. Disponíve l em:http://www.heart.org/idc/groups/heart-public/@wcm/@ecc/documents/downloadable/ucm_317343.pdf 

    •   American Heart Association. Suporte Avançado de Vida Cardiovascular. Manualdo Profissional. 2011.

    •   APH. Curso de Salvamentos Especiais. 2011.

    •   Conselho Português de Ressuscitação. Recomendações 2010 para a Reanimaçãodo EuropeanResuscitationCouncil.2010.

    •   Liga Acadêmica de Trauma e Emergência da UFRJ –LATE. Prevenção e PrimeirosSocorros. 6ª Edição, 2013.

    122

    Referências

    •   Gordon A. História da Reanimação. In: Lane JC. Reanimação. Rio deJaneiro. Editora Guanabara Koogan 1981;226-246.

    •   Gonzalez, MM, Timerman S, Oliveira RG, Polastri TF, Dallan LAP, Araújo S,Lage SG, Schmidt A, Bernoche CSM, Canesin MF, Mancuso FJM, FavaratoMH. I Diretriz de Ressuscitação Cardiopulmonar e CuidadosCardiovasculares de Emergência da Sociedade Brasileira de Cardiologia:Resumo Executivo. Arq BrasCardiol. 2013;100(2):105-113.

    •   CMOS DRAKE. Manual do Usuário. Manual DEA Life Futura 400.

    •   Safar P. Failure of manual respiration. J Appl Physiol, 1959;14:84-88.

    •   Sociedade Brasileira de Cardiologia. I Diretr iz de RessuscitaçãoCardiopulmonar e Cuidados Cardiovasculares de Emergência daSociedade Brasileira de Cardiologia: Resumo Executivo. Arq Bras Cardiol.100(2): 105-113. 2013.

    123

    Trauma Elétrico

    124

    Aula 4

    Plano de Aula

    •   Conceito;

    •   Epidemiologia;•   Causa;•   Fatores que influenciam no trauma elétrico;•   Tipos de lesões;•   Manifestações clínicas;•   Condutas de Primeiros Socorros;•   Prevenção;•   Lesões por raios.

    125

    VÍDEO

    Conceito

    •   O trauma elétrico acontece quando o corpo se tornacondutor de corrente elétrica.

    •   As lesões produzidas resultam da conversão deenergia elétrica em energia térmica.

    •   O choque elétrico pode causar desde contraçõesmusculares simples até a morte.

    (LATE, 2013)126

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    Epidemiologia

    •   Crianças < 6 anos (ambiente doméstico):

     – instalação elétrica, carregador de celular

    •   Adultos jovens (ambiente de trabalho):

     – acidente de trabalho

    (LATE, 2013)   127

    Causa

    •   É necessário que a vítima tenha o contato comuma fonte de energia elétrica (porta de

    entrada) e um lugar que permita contato coma terra (porta de saída).

    (LATE, 2013)128

    Fatores que influenciam notrauma elétrico

    • Resistência do tecido afetado (osso, gordura, tendão,pele, músculo, vaso sanguíneo e nervo);

    • Voltagem: – Alta Tensão (> 1000 volts em corrente alternada ou 1500

    volts em corrente contínua, entre fases ou entre fase eterra): depressão do centro respiratório com paradarespiratória.

     – Baixa Tensão:   queimaduras menos extensas, fibrilaçãoventricular

    (NR 10, 2004; LATE, 2013)129

    Fatores que influenciam notrauma elétrico

    • Tempo;

    • Tipo de circuito: – Corrente Alternada: PCR.

     – Corrente Contínua: traumatismos.

    • Trajeto.

    (LATE, 2013)130

    Trajeto da corrente elétrica

    Percurso 1

    • Limitado a dedosmas a vítima pode

    sofrer queimadurasou perder os dedos.

    131(LATE, 2013)

    Trajeto da corrente elétrica

    Percurso 2

    • A corrente entra por uma das mãos e sai pela outra,

    percorrendo o tórax. É um dos percursos maisperigosos.

    132(LATE, 2013)

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    Trajeto da corrente elétrica

    Percurso 3

    • A corrente entra poruma das mãos e sai

    por um dos pés.Percorre parte do

    tórax, centrosnervosos, diafragma.

    133(LATE, 2013)   134

    Trajeto da corrente elétrica

    Percurso 4•  A corrente vai de um pé a outro, através decoxas, pernas e abdômen.

    135(LATE, 2013)

    Traumas elétricos (lesões)

    1 - Eletrocussão (fatal)

    2 - Choque elétrico

    3 - Queimaduras

    4 - Quedas provocadas

    pelo choque136

    (LATE, 2013)

    Queimaduras de 3º grau

    137

    Queimaduras de 3º grau

    138

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    Manifestações clínicas

    •   Mal estar geral;

    •   Sensação de angústia;

    •   Náuseas;

    •   Cefaléia;

    •   Tontura;

    •   Cãibras musculares de extremidades;

    •   Parestesias (dormências, formigamentos);

    •   Ardência ou insensibilidade da pele;

    •   Escotomas cintilantes (visão de pontos luminosos);

    •   Queimaduras de graus variados;   (LATE, 2013)   139 140(LATE, 2013)

    Condutas de Primeiros Socorros

    • Avaliar se o local é seguro para o socorrista e para avítima.

    • Desligar a rede elétrica o mais rápido possível, se nãofor possível, afastar a vítima da fonte elétrica utilizandomaterial isolante (borracha, madeira, amianto, etc.).

    • Nunca use as mãos, objeto metálico ou molhado parainterromper.

    141(LATE, 2013)   142

    Condutas de Primeiros Socorros

    143

    Condutas de Primeiros Socorros

    144

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    Condutas de Primeiros Socorros

    •   Mover a vítima somente o que for necessário para a suasegurança.

    •   Solicitar ajuda e trazer o desfibrilador externoautomático (DEA).

    •   Verificar o nível de consciência e respiração.

    (LATE, 2013)145

    Vítima inconsciente

    Se a vítima estiver inconsciente e respirando,coloque em posição de recuperação (lateral), para

    ajudar manter as vias aéreas abertas e drenarvômito ou secreção.

    146(AHA, 2010)

    Condutas de Primeiros Socorros

    Vítima inconsciente e sem respiração

    •   Iniciar a reanimação cardiopulmonar (RCP):

    30 compressões x 2 ventilações

    •   Utilizar o DEA assim que estiver disponível.

    (AHA, 2010)   147

    Cadeia de Sobrevivência

    Acessorápido

    RCPrápida

    Desfibrilaçãorápida

    SAVCrápido

    Cuidado pósrápido

    (AHA, 2010)   148

    (AHA, 2010)149

    Condutas de Primeiros Socorros

    •  Afrouxar as roupas que apertem o pescoço, tórax eabdômen da vítima, permitindo melhor expansão

    torácica e respiração.

    •   Prevenir hiportermia (agasalhar a vítima).

    •   Manter a vítima deitada, mesmo consciente.

    •  Não dar água e nem alimentos, pois a vítima podeficar inconsciente, tendo o risco de vomitar ebroncoaspirar.   (AHA, 2010; LATE, 2013)   150

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    Condutas de Primeiros Socorros

    •  Queimaduras elétricas podem ser cobertas com

    gaze ou pano limpo úmido.

    •   Encaminhar a vítima para o hospital o maisprecocemente possível.

    (LATE, 2013)   151

    Prevenção

    152(LATE, 2013)

    Prevenção

    153(LATE, 2013)

    Lesões por Raios

    154

    Lesões por Raios

    Raio: é um impulso elétrico originado por umadescarga atmosférica que se inicia na nuvem e

    pode ir para a terra ou para outra nuvem.

    Brasil:

    2000 a 2013: 119 mortes/ano

    155

    (INPE, 2014)

    Lesões por Raios

    156

    Raios seguidos pelos trovõesCargas opostas formadas nas nuvens

    (INPE, 2008)

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    Lesões por Raios

    157

    Figura 1: Esquema explicativo deTensão de Passo numindivíduo

    Figura 2- Diferença de Tensão depasso entre um indivíduo e um servivo quadrúpede.

    (INPE, 2008)

    Lesões por Raios

    Vítima de raio não retém a carga elétrica – é segurotocá-la.

    Pressuponha sempre que a vítima tenha sofridomúltiplas lesões.

    A maioria cai ou é jogada no chão – atentar para aocorrência de uma lesão espinhal.

    158(LATE, 2013; SENAC, 2007)

    Lesões por Raios

    A vítima pode desenvolver lesões nas seguintespartes do corpo:

    Sistema nervoso;

    Sistema sensorial;

    Pele;

    Sistema cardiovascular.

    159(LATE, 2013; SENAC, 2007)

    Lesões por Raios - Conduta

    1- Ligar para o serviço de emergência;

    2- Investigar o local, avaliar o que aconteceu e certificar quea vítima está protegida de outras lesões:

    - Se o acidente ocorreu em área aberta, remova-a parauma área protegida;

    - Se um grupo de pessoas foi atingido, priorizar osaparentemente sem vida.

    - Remover os fragmentos que tenham caído sobre ela e

    afaste-a de qualquer fonte de eletricidade.160(LATE, 2013; SENAC, 2007)

    Lesões por Raios - Conduta

    3- Avaliar a nível de consciência e respiração;

    4- Iniciar a RCP, se necessário.(avaliar a necessidade de imobilização do pescoço devido

    ao risco lesão na coluna cervical).

    5- Se a vítima estiver consciente, avaliar os movimentos dasextremidades e a reação à dor.

    6-Examinar os ferimentos abertos ou fraturas, realizando oatendimento apropriado.

    161(LATE, 2013; SENAC, 2007)

    Vídeo

    Referências•   American Heart Association. Destaque das Diretrizes da American Heart Association 2010

    para RCP e ACE. Disponí ve l em:   http://www.heart.org/idc/groups/heart-public/@wcm/@ecc/documents/downloadable/ucm_317343.pdf 

    •   Liga Acadêmica de Trauma e Emergência da UFRJ –LATE. Prevençãoe Primeiros Socorros. 6ªEdição, 2013.

     –   COLÉGIO AMERICANO DE CIRURGIÕES. ATLS: Suporte Avançado de Vida no Traumapara Médicos.7. ed.[S.l.]: Ver Curiosidades,2004. 459p.

     –   DE MIRANDA. R. E. et al. Trauma elétrico: análise de 5 anos. Rev. Bras. Queimaduras[online].2009,v.8, n.2, pp.65-9.

     –   GOMES, D. R.; SERRA, M. C.; MACIEIRA, L. Condutas Atuais emQueimaduras. 1.ed. Riode Janeiro: Revinter, 2001. 158p.

     –   PORTUGAL. Ministério da Saúde. Instituto Nacional de Emergência Médica. ManualV.M.E.R. 2.ed. [S.l.],1999. 343p.

    •   Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), 2008.

    •   Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), 2014. Disponível em:http://www.inpe.br/webelat/homepage/menu/noticias/release.php?id=39. Acessado em:

     jan. 2015.

    • NR 10– SEGURANÇAEM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EMELETRICIDADE. Portaria GM n.º 598,de 07 de dezembro de 2004.

    162

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    Queimaduras

    (Aula 5)

    163

    Plano de Aula Anatomia da pele,

    Camadas e função da pele;

    Definição; Fisiopatologia;

    Epidemiologia;

    Classificação;

    Condutas.

    164

    Anatomia da Pele

    165(LATE, 2013)

    Camadas da Pele

    166(LATE, 2013)

    Funções da Pele

    Proteção contra o meio externo; Termorregulação;

    Sensibilidade;

    Homeostase hidroeletrolítica;

    Flexibilidade;

    Lubrificação da superfície corporal.

    167(LATE, 2013)

    Queimadura- Definição-

    Lesão tecidual decorrente de um trauma térmico, elétrico,radioativo ou certos animais e vegetais.

    80,0% dos queimados tem < 20,0% superfície corporalqueimada (SCQ).

    168(LATE, 2013)

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    Fisiopatologia

    Alterações fisiológicas devido a queimadura:

    aumento de permeabilidade capilar,

    edema.

    A lesão térmica causa desnaturação proteica,determinando a exposição do colágeno no tecidoafetado, levando à liberação de mediadoresinflamatórios. Tais mediadores são responsáveis peloaumento da permeabilidade nos capilares,propiciando a formação do edema.

    169(LATE, 2013)

    Queimadura-Epidemiologia -

    No mundo: 300.000 mortes por ano (OMS).

    Brasil: estima-se que ocorra 1 milhão de acidentescom queimaduras por ano, sendo que a maioria

    (79,0%) acontece dentro do ambiente domiciliar.

    Em 2009, 130 mil pessoas foram atendidas em

    hospitais vítimas de queimaduras e 15 mil foram

    internadas.

    40 milhões de reais.170(LATE, 2013)

    Queimadura-Epidemiologia -

    Crianças – 30,0 a 50,0% dos casos

    Curiosidade e maus tratos.

    Casa – cozinha – tipo de moradia – vela – álcool

    Idosos – 10,0% dos casos

    Diminuição de reflexos

     Adultos

    Etilismo, tabagismo e drogas171

    (LATE, 2013)

    Classificação das Queimaduras

    Podem ser classificadas segundo:

    1- Agente causador

    2- Profundidade ou grau

    3- Extensão ou severidade

    4- Gravidade

    172(LATE, 2013)

    Queimadura- Agentes Causador -

    Físicos:Térmicos: vapor, objetos aquecidos, água quente echama.Eletricidade: corrente elétrica e raio.Radiação: sol, aparelhos de raios x, ultra-violeta enucleares.

    Químicos:Produtos à base de ácidos, álcool e gasolina.

    Biológicos: Animais: lagarta-de-fogo, água-viva.Vegetais: o látex de certas plantas, urtiga.

    173(LATE, 2013)

    Figuras comparativas de queimaduras segundoprofundidade ou grau

    174(LATE, 2013)

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    175

    Queimadura- Classificação quanto a Profundidade -

    176

    Queimadura- Classificação quanto a Profundidade -

    Primeiro grau:

     Atinge a camada superficial da pele (epiderme). São dolorosas,

    pele seca, vermelha, sem bolhas

     Causas: Faíscas elétricas,

    sol, escaldaduras, chamas.

    177(LATE, 2013, PHTLS, 2011)

    Queimadura- Classificação quanto a Profundidade -

    178

    Queimadura- Classificação quanto a Profundidade -

    179   180180

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    Queimadura- Conduta -

    •   Retirar a vítima do contato com o agente

    causador da lesão em qualquer tipo dequeimadura.

    181(LATE, 2013)

    Queimadura de 1º Grau- Conduta -

    •   Resfriar a área afetadaem água corrente, àtemperatura ambiente,por pelo menos 10minutos ou até que a dorseja aliviada.

    •   Retire as roupas da parteafetada e os pertences davítima (relógio, pulseiras,anéis).

    182(LATE, 2013)

    Segundo grau:

     Atinge a epiderme e derme. São

    muito dolorosas, pele úmida, com

    bolhas

      Causas: líquidos e sólidos

    quentes, faíscas elétricas,

    chamas, substâncias químicas,

    sol.

    Queimadura- Classificação quanto a Profundidade -

    183(LATE, 2013, PHTLS, 2011)   184184

    185185   186186

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    187

    Queimaduras de 2º Grau não extensas (<20% SCQ) - Conduta -

    •   Mesmasmedidas aplicadas para a queimadura de 1º grau;

    •   Proteja com compressa de gaze ou pano limpo umidecidos;

    •   Tenha cuidado para não romper as bolhas da lesão, pois aexposição da pele abaixo das bolhas pode se tornarimportante fonte de infecções;

    •   Não retirar partes de roupas grudadas no corpo do queimado,nem corpos estranhos que não foram eliminados com alavagem, pois isso pode agravarainda mais as lesões.

    188(LATE, 2013)

    Terceiro grau:

     Atinge tecidos mais internos, músculos

    e ossos. É indolor, tecido branco, cinza,

    preto;

     Causas: contato com líquidos quentes,

    chamas, substâncias químicas,

    eletricidade.

    Queimadura- Classificação quanto a Profundidade -

    189(LATE, 2013, PHTLS, 2011)

    Queimadura- Terceiro Grau -

    190

    Queimaduras de 2º Grau extensas(> 20% SCQ) e 3º Grau - Conduta -

    •   Nesse caso, como há repercussões sistêmicas da queimadura,deve-se seguir o suporte básico de vida;

    •   Observar sinaise sintomas e prevenir o choque;

    •   Remover roupas e joias da vítima, exceto aquelas queestiverem grudadas no seu corpo;

    •   Cobrir as queimaduras com curativo não aderente, gaze oupano limpo umedecidos;

    •   Encaminhar para Centro Especializado de Tratamento deQueimados.

    •   Não permita a ingestão de água e alimentos.

    191(LATE, 2013)

    Queimadura- Classificação quanto a Profundidade -

    Queimadura de Quarto Grau:

    •   OBS: a queimadura que envolve tecidos maisprofundos, como os músculos, ossos e órgãosinternos, é considerada por alguns autores comoqueimadura de 4º grau.

    l192

    (LATE, 2013)

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    Queimadura- Classificação quanto a extensão -

    Regra dos 9Na criança a cabeça

    representa 18,0% e as

    pernas 13,5% cada

    193(LATE, 2013)

    194

    Queimadura- Gravidade -

    Sete fatores são usados para determinar a gravidade da queimadura(críticas, moderadas ou leves):

    Profundidade;

    Extensão (pela regra dos nove);

    Envolvimento de áreas críticas (mãos, pés, face e genitália);

    Idade da vítima (crianças e idosos têm maior risco);

    Presença de lesão pulmonar por inalação;

    Presença de lesões associadas (outros traumatismos);

    Doenças preexistentes (Diabetes mellitus, insuficiência renal etc.).195(LATE, 2013)

    Queimadura Leve

    196

    Queimaduras Moderadas

    197

    Queimadura Grave

    198

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    Prevenindo o Choque

    199(LATE, 2013)

    Cuidados ao Resfriar as Queimaduras

    200

    Nunca se deve resfriar mais que 20% da SCQ de umadulto ou mais que 10% de SCQ de uma criança.

    O resfriamento generalizado pode levar àhipotermia.

    (LATE, 2013)

    Ferroadas de água-viva- Conduta -

    •   Lavar com vinagre (ácido acético de 4 a 6 %) o maisrápido possível, por no mínimo 30 segundos.

    Objetivo: remoção ou desativação dos nematocistos.

    •   Imersão do local em água morna, por no mínimo

    20 minutos.

    Objetivo: alívio da dor.

    201(AHA, 2010)

    Queimadura nos Olhos- Conduta -

    •   Virar a cabeça da pessoa para o lado(mantendo olho íntegro nível acima).

    •   Manter o olho aberto e lavá-lo comÁGUA por 20 minutos (de forma

    suave).

    202(LATE, 2013)

    Queimadura por Produto Químico- Conduta -

    •   Eliminar o agente causal, caso o

    mesmo seja um pó seco, antes delavar a pele, deve-se retirar oexcesso com uma escova.

    •   Lavar imediatamente com

    bastante água corrente por no

    mínimo 20 minutos (sem

    pressão).

    203(LATE, 2013)

    Queimadura por Produto Químico- Conduta -

    •   Remover roupas e joias davítima, exceto aquelas que

    estiverem grudadas no seucorpo (inclusive sapatos emeias);

    •   A área lesionada deve sercoberta com curativo nãoaderente, gaze ou panolimpo úmido;

    •   Encaminhe para atendimentomédico especializado.

    204(LATE, 2013)

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    Em caso de incêndio:

    Ligar para o Corpo de Bombeiro (193)

    Não entre em um edifício em chamas.

    205(LATE, 2013)

    Vítima com Roupas em Chamas- Conduta -

    Não deixá-

    la correr.

    206(LATE, 2013)

    Enrolar a vítima firmemente em pano de algodão(apague o fogo no sentido descendente), sem cobrir o

    rosto.

    207(LATE, 2013)  208(LATE, 2013)

    Deitar a vítima e mandar rolar sobre si mesma

    209(LATE, 2013)

    O que NÃO fazer em caso dequeimaduras!!!

     Não aplicar gelo, pois ele também pode causar queimaduras,

    além de ser um agente vasoconstritor, o que levaria àredução da irrigação sanguínea para a área afetada.

     Não usar nenhum medicamento ou produto caseiros (pastade dente, café, açúcar, manteiga), pois podem agravar alesão por serem fontes de contaminação.

     Não furar as bolhas.

     Não retirar a pele.

    210(LATE, 2013)

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    Referências

    •   American Heart Association. Destaque das Diretrizes da AmericanHeart Association 2010 para RCP e ACE. Disponível em:http://www.heart.org/idc/groups/heart-public/@wcm/@ecc/documents/downloadable/ucm_317343.pdf 

    •   Atendimento pré-hospitalar ao traumatizado (PHTLS). Tradução da6 edição. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011.

    •   Liga Acadêmica de Trauma e Emergência da UFRJ –LATE. Prevençãoe Primeiros Socorros. 6ª Edição, 2013.

    •   Sociedade Brasileira de Queimaduras. Disponível em :http://www.sbqueimaduras.com.br/sbq/category/queimaduras/

    •   SENAC. DN. Primeiros Socorros: como agir em situações deemergências. 2 ed. Rio de Janeiro: Senac Nacional, 2007. 144p.

    211

    Hemorragias

    (Aula 6)

    212

    Plano de Aula

     Hemorragias;

     Epistaxe (Sangramento Nasal);

     Choque Hipovolêmico.

    213   214

    HEMORRAGIAS

    HEMORRAGIADefinição

    • Corresponde a qualquer perda de sangue doespaço vascular para o compartimento

    extravascular (cavidade, interstício ou parafora do organismo), decorrente de uma ouvárias rupturas nos vasos sanguíneos.

    (LATE, 2013)

    HEMORRAGIA

     A severidade   de uma hemorragia residetanto na velocidade quanto na quantidade

    da redução do volume sanguíneo;

    Variação   em relação ao número, tipo elocalização dos vasos acometidos.

    (LATE, 2013)

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    HEMORRAGIAOrigem

    Arterial:   sangramento de fluxopulsátil, expelido em jatos e de

    coloração vermelho-vibrante.Corresponde a uma grande ameaçaà vida, pois um elevado volume desangue pode ser perdido em umcurto período de tempo.

    (LATE, 2013)

    Hemorragia

    Venoso:   sangramento de fluxo constante,apresentando escorrimento, geralmente, de

    coloração escurecida. Raramente fatal.

    (LATE, 2013)

    HEMORRAGIAOrigem

    Hemorragia

    Capilar:   sangramento contínuo, discreto elento, geralmente, coagulando de formaespontânea. Pequena importância.

    (LATE, 2013)

    HEMORRAGIAOrigem

    HEMORRAGIAOrigem

    EXTERNA INTERNA

    (KOTAIT et al, 2009)

    HEMORRAGIATipo

    Hemorragia

    Externa: O sangue perdido é visível ao exameprimário do paciente, sendo relacionado àsestruturas superficiais e exteriorização.Geralmente, pode ser controlada porcompressão local.

    (LATE, 2013)

    HEMORRAGIATipo

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    HEMORRAGIA EXTERNAO que procurar? 

     Visível, porque extravasasangue por algum ferimento ouorifício natural do corpo (boca,nariz, ânus, vagina).

     Conforme o tipo de vasosanguíneo lesado, considera-sea hemorragia mais ou menosgrave.

    (SIATE, 2014)

      Independente do tipo de sangramento e doferimento, os primeiros socorros indicados são

    os mesmos:Controlar o sangramento

     Sempre: usar barreira de proteção (EPI’s), paraprevenir contato com sangue da vítima.

    (ESP/MG, 2012)

    HEMORRAGIA EXTERNAConduta

    PASSO 1

    1. Exponha o ferimento removendo ou cortando aroupa cuidadosamente para encontrar a fonte desangramento;

    (LATE, 2013)

    HEMORRAGIA EXTERNAConduta

    2. Realize a compressão direta do ferimento com umagaze esterilizada ou pano limpo. Não aplique essaconduta em caso de ferimentos oculares ou fraturacraniana.

    (LATE, 2013)

    PASSO 2

    HEMORRAGIA EXTERNAConduta

    3. Caso o curativo aplicado inicialmente saturede sangue, não o retire. Mantenha-o no local,aplicando outra gaze sobre a primeira.

    (LATE, 2013)

    PASSO 3

    HEMORRAGIA EXTERNAConduta

    Hemorragia ExternaControle da hemorragia

    4. Caso o ferimento tenha ocorrido em um dosmembros, eleve-o, se possível, a uma altura logoacima do coração, deixando que a gravidade auxiliena redução da pressão sanguínea local. Evite amanobra em se tratando de fraturas ósseas, traumaespinal ou objeto empalado.

    (LATE, 2013)

    HEMORRAGIA EXTERNAConduta

    PASSO 4

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    5. Para ficar possibilitado de tratar outraseventuais lesões, aplique uma bandagemcompressiva para manter o curativo sobre oferimento.

    (LATE, 2013)

    PASSO 5

    HEMORRAGIA EXTERNAConduta

    6. Na presença de um sangramento no qual a

    compressão   local mostrou-se ineficaz, diantede uma fratura exposta, ferida contendo umcorpo estranho, uma ferida em que a mão dosocorrista que não tenha como ser protegida,pode-se adotar a compressão arterial indireta.

    (LATE, 2013)

    PASSO 6

    HEMORRAGIA EXTERNAConduta

    Facial: ferimentos no rosto;

    Temporal: ferimentos no couro cabeludo;

    Carótida: ferimento no pescoço;

    Subclávia: ferimentos nos ombros;

    Braquial: ferimentos nos MMSS;

    Femoral: ferimentos nos MMII.

    (SIATE, 2007)

    COMPRESSÃO ARTERIAL INDIRETA COMPRESSÃO ARTERIAL INDIRETA

    Compressão direta no local da hemorragia Elevação do braço no qual há hemorragia

    HEMORRAGIA EXTERNAConduta

    HEMORRAGIA EXTERNAConduta

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    HEMORRAGIA EXTERNAConduta

    HEMORRAGIA EXTERNAConduta

    HEMORRAGIA EXTERNAConduta

    Visa reduzir a luz da artéria que nutre a região doferimento, diminuindo o fluxo sanguíneo sem impedir airrigação.

    238

    PRESSÃO INDIRETA (PONTO DE PRESSÃO)

    239

    Hemorragia

      O sangue perdido não évisível e pode serproveniente de lesõestraumáticas de víscerasinternas ou grandes vasos.

     Alta gravidade, havendogrande possibilidade dechoque e óbito em poucotempo.

      Ocorre, principalmente, noabdome e no tórax. (LATE, 2013)

    HEMORRAGIA INTERNA

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    HEMORRAGIA INTERNAO que procurar? 

      Mecanismo de lesão: os traumas contusos são as

    principais causas de hemorragia interna (acidentesde trânsito, quedas, chutes e explosões);

    •   Sinais de fratura de pelve e ossos longos (braço,fêmur);

    • Rigidez do abdome;• Área de equimose em tórax e abdome.

    (SIATE,2014)

    EQUIMOSE X HEMATOMA

    Equimoses:

    Correspondem a sangramentos com difusão sanguíneapelo espaço subcutâneo, formando um “lençol”.

    Hematomas:Há o confinamento do sangue extravasado dentro de umtecido de modo a formar uma cavidade.

    (LATE, 2013)

    Equimose (esq.) e Hematoma (dir.)EQUIMOSE X HEMATOMA HEMORRAGIA INTERNAConduta

     Acalme a vítima e transmita-lhe segurança;

      Posicionar a vítima em decúbito dorsal;

     Vômito: Posição se segurança (lateral);

      Mantenha a vítima aquecida, cobrindo-a com umcobertor.

     Não oferecer nada para vítima beber.

    (LATE, 2013)

    HEMORRAGIA INTERNAConduta

      Suspeita de hemorragia interna, deve-se expor oabdome do paciente para inspecionar e palpar

    procurando sinais de lesão.

     Deve-se palpar a pelve, porque fraturas pélvicas sãofonte de grande sangramento intra-abdominal.

      O controle real da hemorragia interna somentepoderá ser realizado no centro cirúrgico.

    (ESP/MG, 2012)

     É um sangramento nasal, com origem diversa:hipertensão, traumatismo, tumores, influência

    hormonal e outras.

    (ESP/MG, 2012)

    EPISTAXE - SANGRAMENTO NASALDefinição

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    Sangramento NasalO que fazer? 

    Acalmar a vítima;

    Sente-a com a coluna reta e incline-alevemente para frente;

    Apertar a narina que está sangrando porum período de 10 minutos;

    Limpar toda a região com auxílio de umlenço de papel, sem fazer muita força;

    (LATE, 2013)

    EPISTAXE - SANGRAMENTO NASALConduta

    Sangramento NasalO que fazer? 

    Orientar a não assoar o nariz;

    Não engolir o sangue;

    Orientar a respirar pela boca;

    Se o nariz continuar sangrando coloqueuma compressa de gelo na base do nariz(região entre os olhos) e procuraratendimento médico.

    EPISTAXE - SANGRAMENTO NASALConduta

    (LATE, 2013)

    Sangramento Nasal

    Nunca faça a vítima inclinar a cabeça para trás e sim para frente.

    EPISTAXE - SANGRAMENTO NASALConduta

    (LATE, 2013)

    COMPLICAÇÕES DAS HEMORRAGIAS

     As consequências das hemorragias sãovariadas, dependendo da quantidade desangue perdido, da velocidade da perda e dolocal afetado;

     O choque hipovolêmico, o tipo mais comum.

    (LATE, 2013)

     Resulta de uma perda rápida de 1,5L ou mais desangue (cerca de 30,0% do volume corporal).

      Nessa situação a perda de sangue   excede ahabilidade do corpo de compensar e prover umaperfusão e oxigenação adequada   dos tecidos,alterando suas funcionalidades.

    CHOQUE HIPOVOLÊMICODefinição

    (LATE, 2013)

     Alteração nível de consciência;   Sede, paciente ansioso, inquieto;

      Pele pálida, úmida e fria;

     Náuseas e vômito;

     Pulso fraco e rápido;

     Respiração curta e rápida;

     Queda de PA.

    (LATE, 2013; CV/MG, 2012)

    CHOQUE HIPOVOLÊMICOSinais e Sintomas

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    1- Adote os primeiros socorros à situação geradora do

    choque, no caso a hemorragia.2- Afrouxe qualquer vestimenta apertada no pescoço,

    tórax, cintura ou outras áreas (colarinho,manga, cinto).

    (LATE, 2013)

    PASSOS 1 E 2

    CHOQUE HIPOVOLÊMICOCondutas

    3-Mantenha a vítima aquecida, cobrindo-a com umcobertor.

    4-Posicione a vítima em decúbito dorsal de acordocom as seguintes situações.

    (LATE, 2013)

    PASSOS 3 E 4

    CHOQUE HIPOVOLÊMICOCondutas

    POSIÇÃO PARA O ESTADO DE CHOQUE POSIÇÃO PARA O ESTADO DE CHOQUE

    POSIÇÃO PARA O ESTADO DE CHOQUE POSIÇÃO PARA O ESTADO DE CHOQUE

    Vídeo

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    REFERÊNCIAS

    • Liga Acadêmica de Trauma e Emergência da UFRJ –LATE. Prevenção ePrimeiros Socorros, 6ª Edição -2013

    • Escola de Saúde Pública do Estado de Minas Gerais.   Guia curricular:módulo III: participando do cuidado de enfermagem a partir do processo

    saúde doença, atuando na recuperação da saúde do indivíduograve/crítico: unidade 3: cuidados de enfermagem na recuperação dasaúde do indivíduo grave/crítico em situações de urgência e emergência:guia do docente/Escola de Saúde Pública do Estado de Minas Gerais. -Belo Horizonte: ESP-MG, 2012.

    • SIATE (Serviço Integrado de Atendimento ao Trauma em Emergência).Secretaria da Segurança de Saúde Publica do Paraná. 2014. Disponível em:http://www.seguranca.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=22. Acesso: 20 abril 2014.

    • Cruz Vermelha Brasileira Filial do Estado de MG. Curso Básico de Socorroe Resgate. Curso oferecido em 2012.

    Transporte de Acidentados

    Remover a vítima, somente, se for ESTRITAMENTEnecessário e quando estiver completamente pronto parafazê-lo.

    Se for possível esperar por ajuda, NÃO REMOVA a vítimapor conta própria.

    Somente se houver risco real de explosões, incêndios,desabamento, soterramento ou afogamento.

    260(SENAC, 2007)

    Vídeo

    Transporte de Acidentados

     Lembre-se sempre que a vítima pode ter sofrido alguma lesãona coluna.

     A movimentação abrupta ou incorreta pode levar a umaparalisia irreversível dos membros ou até mesmo a morte.

    261(SENAC, 2007)

    Transporte

    O transporte da vítima poderá ser feito, somente,em prancha longa.

     Meios improvisados: Ajuda de pessoas, cadeiras,tábuas, cobertores, portas ou material disponível.

    262(SENAC, 2007)

    Transporte de acidentados

    Colar cervicalMaca Prancha longa

    263(SENAC, 2007)

    Com 3 ou mais socorristas

    Movimentação em bloco

    264

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    3 socorristas

    Sempre que houver suspeita de fratura no crânio, coluna ou no

    quadril, serão necessáriostrês pessoas pelo menos para

    transportar a vítima.

    O transporte em maca é o ÚNICO recomendado nesses casos e a

    maca deve ser dura e plana como as que são feitas com tábuas

    ou porta (preferencialmente).

    Importante: a imbolização do PESCOÇO!! 

    265(SENAC, 2007)

    O socorrista deve:

    1. Realizar o exame primário davítima e proceder àsintervenções necessárias;

    2. Avaliar capacidade motora, aresposta sensitiva e acirculação de sangue nasquatro extremidades;

    266

    Atendimento com Suspeita de Coluna Instável

    (SENAC, 2007)

    Consiste em imobilização na posição supina, sobre umaprancha rígida , seguindo o princípio comum de

    atendimento de fraturas; imobilização acima e abaixo da

    lesão.267

    Atendimento com Suspeita de Coluna Instável

    (SENAC, 2007)

    O tronco é imobilizado antes da cabeça, assim, qualquermovimento da prancha que possa ocorrer durante a

    imobilização do tronco não provocará angulação da coluna

    cervical.268

    Atendimento com Suspeita de Coluna Instável

    (SENAC, 2007)

    ESTABILIZAÇÃO MANUAL ALINHADA DA CABEÇA

    3. Mover a cabeça da vítima para uma posiçãoalinhada e neutra. Manter apoio manual eestabilização alinhada todo o tempo.

    Atendimento com Suspeita de Coluna Instável

    269(SENAC, 2007)

    MANUTENÇÃO DA POSIÇÃO ALINHADA DA CABEÇA

    270

    Atendimento com Suspeita de Coluna Instável

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    4. Examinar o pescoço, medi-lo e aplicar um colar cervicaladequado e eficaz. Enquanto um socorrista mantém aposição neutra e alinhada, o segundo coloca o colar de

    tamanho adequado.

    271

    Atendimento com Suspeita de Coluna Instável

    (SENAC, 2007)

    Imobilização dopescoço

    272

    Atendimento com Suspeita de Coluna Instável

    Como medir o colar cervical

    273

    Como medir o colar cervical

    274

    Como medir o colar cervical

    275

    ROLAMENTO EM BLOCO

    5. Posicionar o dispositivo (prancha) ou colocar a vítima sobreele. A vítima é rolada em bloco sobre seu lado. A prancha é

    posicionada com a borda inferior ficando entre os joelhos eos tornozelos da vítima (a borda superior se estenderá alémda cabeça da vítima).

    276

    Atendimento com Suspeita de Coluna Instável

    (SENAC, 2007)

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    ROLAMENTO EM BLOCO

    5. A prancha longa é mantida angulada contra o dorso davítima. Esta é rolada em bloco sobre a prancha longa,

    que é abaixada ao chão com a vítima.

    277

    Atendimento com Suspeita de Coluna Instável

    (SENAC, 2007)

    ROLAMENTO EM BLOCO

    5. Uma vez no chão, a vítima é pega firmemente pelos ombros,pelve e extremidades inferiores. A vítima é posicionada na

    prancha com sua cabeça no topo da prancha e seu corpocentrado.

    278

    Atendimento com Suspeita de Coluna Instável

    (SENAC, 2007)

    Vídeo

    OUTRA FORMA DE PEGA DA VÍTIMA COM 3 SOCORRISTAS

    279

    Atendimento com Suspeita de Coluna Instável

    (SENAC, 2007)

    Vídeo

    6. Avaliar a necessidade de acolchoar a área que seencontra atrás da cabeça ou do tórax da vítima;

    280

    Atendimento com Suspeita de Coluna Instável

    (SENAC, 2007)

    7. Imobilizar o tronco em um dispositivo de modo que o mesmo nãopossa se mover para cima, para baixo, para esquerda ou direita;

    8. Com a vítima na prancha longa, imobilizar as pernas para impedir

    movimentos anteriores ou laterais;

    9. Amarrar os braços da vítima na prancha longa;

    10. Imobilizar a cabeça  da vítima no dispositivo, mantendo a posiçãoalinhada neutra;

    281

    Atendimento com Suspeita de Coluna Instável

    (SENAC, 2007)

    11. Reavaliar o exameprimário e as funções motora, sensitiva ecirculatória nas quatro extremidades, se a condição da

    vítima assim permitir.

    282

    Atendimento com Suspeita de Coluna Instável

    (SENAC, 2007)

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    Vítima em posição prona ou decúbito ventral

    1. Sempre que possível, girar a vítima em direção opostadaquela para onde sua face está direcionada;

    2. A prancha é posicionada em sua borda lateral com aextremidade inferior situada entre os joelhos e os tornozelosda vítima. Atentar para o cruzamento dos braços dossocorristas.

    283(SENAC, 2007)

    Rolamento da Vítima

    284

    Vítima em posição prona ou decúbito ventral

    3. Ao rolar a vítima, a cabeça roda menos do que o tronco, detal forma que, no momento em que a vítima estiverperpendicular ao chão, a cabeça e o tronco estarão alinhadosadequadamente.

    285(SENAC, 2007)

    Vítima em posição prona ou decúbito ventral

    4. Uma vez deitada em posição supina, a vítima deve sermovimentada para cima e na direção do centro da prancha;

    5. Uma vez posicionado, o colar cervical correto deve sercolocado e a vítima pode,então, ser fixada na prancha longa.

    286(SENAC, 2007)

    287

    Tipos de transportes

     Transporte em braços (1 socorrista):

    - Pegar com duas mãos e apoio paraandar com uma pessoa;

    - Lesões no pé.

    Como fazer?

    - Levar a vítima no colo, porém, bem altopara não cansá-la.

    288(SENAC, 2007)

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    Tipos de transportes

     Transporte de apoio em braços:

    Acidentes com a pessoa consciente ecom ferimentos leves.

    Como fazer?

    Segurar a vítima pelo punho e passarseu braços sob a axila.

    289(SENAC, 2007)

    Tipos de transportes

     Transporte nas costas (1 socorrista):

    Como fazer?

    - Virar as costas para a vítima e passar os braços dela em tornodo seu pescoço. Inclinando o corpo para frente, o socorristalevanta a pessoa conduzindo-a.

    290(SENAC, 2007)

    Tipos de transportes

    Transporte da vítima consciente (1 socorrista):

    Remoção com cobertor

    Remoção comcobertor

    291(SENAC, 2007)

    Tipos de transportes

    Transporte da vítima inconsciente (1 socorrista):

     Remoção com lençol.

    292(SENAC, 2007)

    Tipos de transportes

     Transporte de cadeirinha

    (2 socorristas):- Pegada com quatro mãos;

    - Lesões na perna.

    Procedimento:

    - Um entrelaçamento com osbraços formando um assento paraa vítima, que se apoiará nosocorrista.

    293(SENAC, 2007)

    Tipos de transportes

    Transporte em cadeiras:

    Cadeira deve aguentar o

    peso da vítima.

    294(SENAC, 2007)

  • 8/17/2019 Apostila.eps 20h.profª Janaina

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    Transporte de acidentados

    KED – Colete de imobilização dorsal   295(SENAC, 2007)

    Vídeos

    296(SENAC, 2007)

    Referências•   Calvo Romero JM, Bureo Dacal P, Ramos Salado JL. Síndrome del embolismo

    graso: presenteción de un caso y revisión de Ia literatura. An Med Interna(Madrid) 2001;18(11):612-3.

    •   Garcia SB. Primeiros Socorros: fundamentos e prática na comunidade, noesporte e ecoturismo. São Paulo: Ed. Ateneu, 2005. 178 p.

    •   Hafen BQ  et al  . Primeiros socorros para estudantes. Copyright.1 ediçãobrasileira. 2002.

    •   Liga Acadêmica de Trauma e Emergência da UFRJ –LATE. Prevenção ePrimeiros Socorros. 6ª Edição, 2013.

    •   PHTLS/NAEMT. Atendimento pré-hospitalar ao traumatizado. [traduçãoRenata Scavone... et al.]. - 7.ed. - Rio de Janeiro : Elsevier, 2011.

    •   SENAC. DN. Primeiros Socorros: como agir em situações de emergências. 2ed. Rio de Janeiro: Senac Nacional, 2007. 144p.

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