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OFICINA DE SUICIDOLOGIA CAPS – TERESINA CARLOS HENRIQUE DE ARAGÃO NETO Psicólogo Clínico. Especialista em Tanatologia. Mestre em Antropologia. Doutorando em Psicologia Clínica e Cultura (UnB). Membro-associado da International Association for Suicide Prevention (IASP).

Apresentação Caps Teresina

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Centro de Atenção Psicossocial II

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OFICINA DE SUICIDOLOGIA CAPS TERESINA

CARLOS HENRIQUE DE ARAGO NETO

Psiclogo Clnico. Especialista em Tanatologia. Mestre em Antropologia. Doutorando em Psicologia Clnica e Cultura (UnB). Membro-associado da International Association for Suicide Prevention (IASP).

O GRITO - Munch

PESQUISA E.U.A. (2004)

ASPECTOS CLNICOS

Quadros clnicos desafiadores: Dr., eu quero me matar! Dr., estou pensando em me matar! Dr., ontem eu me cortei!Dr., eu vou me matar!Dr., eu vou matar minhas filhas e me matar depois! Dr., estou com vontade de explodir a escola e me matar depois!

ASPECTOS CLNICOSO comparecimento de pacientes suicidas pode ser espordico: vidas no estruturadas e mltiplos estressores (Ex: DEPENDENTE QUMICO).Pacientes que esto em risco: podem requerer a ateno do terapeuta entre as sesses para garantir sua segurana.

ASPECTOS CLNICOS

Clnicos que trabalham com pacientes suicidas devem ter um plano acessvel para gerenciamento de risco: avaliao de fatores de risco e de proteo; plano de ao para reduzir o risco. (CASO CLNICO: VIA CEL)

ASPECTOS CLNICOSTERAPEUTAS: muitas vezes experimentam seus prprios pensamentos e emoes pertubadoras que afetam o desempenho no tratamento.ANSIEDADE: acreditam que no sero capazes de lidar com mltiplas crises do paciente.Pope e Tabachnick (1993): 97% dos psiclogos clnicos endossam medo de perder um paciente por suicdio.

POPE E TABACHNICK (1993)

97% dos psiclogos clnicos endossam medo de perder um paciente por suicdio.RAIVA E DEFENSIVIDADE: 65% dos psiclogos clnicos indicaram que sentem raiva dos pacientes que fazem ameaas ou T.S.Sentem-se manipulados.Acham que podem ter maiores expectativas para seus pacientes do que estes teriam para si mesmos (Desesperana e Burnout).

CARACTERSTICAS DO TERAPEUTAEstabelecer um vnculo de tima qualidade.Preparo emocional.Disponibilidade.Questes ticas de sigilo.Pesquisador da rea.

QUESTES IMPORTANTESSono.Atividade fsica.Anamnese: saber das perdas do paciente.Falar abertamente sobre aspectos da morte e de suicdio.Espiritualidade na clnica.

QUESTES IMPORTANTESIdentificar variveis que possam servir como fatores de proteo.Buscar postura ativa do paciente. Capacitao dos profissionais para as demandas de suicdio. Plato de atendimento (PROVIDA).

FATORES DE RISCO

Transtornos mentais.Histrico familiar.Tentativas prvias.Crise de orientao sexual.Ambiente familiar catico.Doenas crnicas.Alunos que migram para estudar (Teresina e Parnaba).

INSTRUMENTOS DE AVALIAO DE RISCO

LADO POSITIVOTestemunhar a transformao de um paciente sem esperana e potencial suicida em uma pessoa ativa no gerenciamento dos problemas de sua vida gratificante, mesmo para o mais experiente terapeuta.

PREVENO MODELOS CONCEITUAIS (GORDON, 1987)UNIVERSAL: toda a populao independentemente do grau de risco; impedir o incio de um dado comportamento; no h seleo de indivduos (Dia 10/9 IASP).SELETIVA: populaes ou indivduos com baixo risco; no comearam a apresentar um comportamento-alvo; impedir a instalao de um dado comportamento / consequncias pela reduo dos fatores de risco (busca ativa; ind. com transtornos associados ao suicdio).INDICADA: risco evidente ou j iniciaram comportamentos suicidas; processo suicida iniciado e em andamento (acompanhamento de pessoas com T.S. dias, semanas e meses aps o evento).

PESQUISA NO REINO UNIDOQuando voc est no hospital, voc est numa espcie de bolha.

ENTENDENDO O ALTO RISCO DE AUTO-MUTILAO E SUICDIO DEPOIS DA ALTA PSIQUITRICA: UM ESTUDO QUALITATIVO.

PESQUISA NO REINO UNIDOAlto risco de suicdio e de auto-mutilao nos meses subsequentes alta de hospital psiquitrico.Investigar as experincias de vida e atitudes dos pacientes aps a alta hospitalar.Pacientes que no participaram ou no concordaram com a alta hospitalar, experienciaram impulsos de auto-mutilao; revelaram um perodo de muita dificuldade com o retorno de sintomas de estresse.CONCLUSO: importncia da preparao adequada para a alta; continuar em contato com os cuidadores conhecidos, sempre que possvel.

PESQUISA NOS E.U.A.Desejando ser ouvido

O QUE OS VETERANOS NOS ENSINAM SOBRE RISCO DE SUICDIO E INTERVENES EFICAZES.

PESQUISA NOS E.U.A.Transtornos mentais severos representam um alto risco para o suicdio.Poucos estudos qualitativos que contemplem a experincia de indivduos em eventos suicidas.Pacientes no Hospital de Veteranos que apresentavam quadros graves de transtornos mentais e haviam feito tentativa de suicdio.Mtodo fenomenolgico; perguntas sobre o tratamento e a experincia dos pacientes; recomendaes dos pacientes.

PESQUISA NOS E.U.A.RESULTADOS: solido; isolamento; depresso; desesperana; alucinao auditiva (esquizofrnicos) - eventos que antecederam eventos suicidas: comum a todos. CONCLUSO: recomendao mais comum para melhorar os cuidado - aumentar a empatia, compaixo e habilidades de escuta dos clnicos;pedido para clnicos aprenderem mais sobre eventos suicidas e suas causas; dedicarem mais tempo s questes relacionadas a tentativas de suicdio.- sugesto para reforar o suporte social aos pacientes como maneira de diminuir eventos suicidas.

PESQUISA NA HOLANDA E BLGICA

O QUE OS ENLUTADOS DE UM SUICDIO COMUNICAM EM GRUPOS DE SUPORTE ONLINE?

PESQUISA NA HOLANDA E BLGICASobreviventes: risco maior para transtornos mentais e de suicdio.Estigma social: dificuldade adicional para falar da dor da perda.O que os enlutados falam em frum online?Dividem experincias pessoais; expressam contedos emocionais do luto; expressaram ter apoio e empatia; aconselhamento e reconhecimento.CONCLUSO: FRUM ONLINE TEM VALOR RELEVANTE COMO PLATAFORMA PARA EXPRESSAR A DOR DA PERDA E ENCONTRAR APOIO.

PREVENO NA SUA

PREVENO NO CANAD

PESQUISA CAMPINAS (2005)515 pessoas foram sorteadas e entrevistadas face-a-face.Ao longo da vida: 17,1% pensaram seriamente em por fim vida; 4.8% chegaram a elaborar um plano para tanto; 2,8% efetivamente tentaram o suicdio. De cada trs pessoas que tentaram o suicdio, apenas uma foi, logo depois, atendida em um pronto-socorro.

TERESINA (MESTRADO)

Solido, angstia e desespero.Ausncia do Pai (declnio da figura paterna).Sade Mental.Violncia sexual.Espiritualidade.Relaes afetivas.

TERESINA - JOVENSAuto mutilao.Migrao de jovens.Qualidade de vida dos jovens. Esporte, cultura e lazer X sade mental. Abuso de lcool e outras drogas. Escolas X famlias.

PESQUISA E.U.A. (1989)