Arco Eletrico

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Conceitos Arco eletrico

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  • Arco eltrico

    Anlise, deteco e preveno dos seus efeitos

  • ASSUNTOS ABORDADOS:

    1) O PRINCPIO DA ELETRICIDADE

    2) ACIDENTES ELTRICOS COMUNS

    2.1) PRINCIPAIS CAUSAS

    2.2) QUEM CORRE OS RISCOS?

    2.3) EFEITOS FISIOLGICOS

    3) NR 104) ACIDENTES ELTRICOS - ARCO ELTRICO

    4.1) O QUE O ARCO

    4.2)ORIGEM E CAUSAS

    4.3) EFEITO

    4.4) RISCOS

    4.5) MEDIDAS GERAIS DE PREVENO

    5) ANLISE

    5.1)NORMAS ROUPA DE PROTEO5.2)NORMAS CLCULO DE ENERGIA INCIDENTE

    6) VAMP

    6.1)SISTEMA DE DETECTOR DE ARCO

    6.2)APLICAO

  • 1) O PRINCPIO DA

    ELETRICIDADE

  • OS CAMINHOS DA ELETRICIDADE

  • A eletricidade natural

    e....

    ...Sempre existiu!!!

  • O caminho natural

    Analogia

  • Exemplo Caminho da Eletricidade

  • 2) ACIDENTES ELTRICOS

    COMUNS

  • 2.1) PRINCIPAIS CAUSAS DOS ACIDENTES ELTRICOS

    Defeitos nas instalaes

    Falta de segurana no mtodo aplicado

    Negligncia

    Despreparo

    Desconhecimento de normas e leis vigentes

    Impudncia

  • ACIDENTES ELTRICOS

    Defeitos nas instalaes

    Inexistncia de aterramento 15,4%

    Cabo de aterramento desconectado ou seccionado 28,8%

    Inexistncia de dispositivos diferenciais 3,8%

    Falha do dispositivo diferencial 23,1%

    Isolamento de proteo defeituoso 1,9%

    Sistema de proteo contra contatos diretos inadequado 26,9%

  • ACIDENTES ELTRICOS

    Falhas humanas na operao

    Sabia que estava energizado 26,8%

    No sabia que estava energizado 9,9%

    Desconhecia as caractersticas das instalaes 8,6%

    Utilizao de ferramentas no isoladas 11,9%

    Manipulao incorreta 20%

    Outros ( reposio de fusveis, instalao de dispositivos, etc)

    22,8%

  • Instaladores de cabos subterrneos

    Eletricistas

    Operadores de subestaes

    Engenheiros e tcnicos

    Trabalhadores em Gerao de Energia

    Leitores de Consumo/Pessoal de Servio

    Trabalhadores de linhas vivas

    2.2) QUEM CORRE RISCOS

  • 2.3) EFEITOS FISIOLGICOS DA ELETRICIDADE

    GRFICO TEMPO(T) X CORRENTE(I)

    0,50,20,1 10.000

    I (mA)

    2.0002 50050 100205 101

    15 30

    T (ms)

    10.000

    5.000

    2.000

    1.000

    500

    200

    100

    50

    20

    10

  • 3) NORMA

    REGULAMENTADORA 10

    NR-10

  • 10.1 OBJETIVO E CAMPO DE APLICAO

    10.1.1 - Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece os

    requisitos e condies mnimas objetivando a implementao

    de medidas de controle e sistemas preventivos, de forma a

    garantir a segurana e a sade dos trabalhadores que, direta ou

    indiretamente, interajam em instalaes eltricas e servios

    com eletricidade.

    10.1.2 - Esta NR se aplica s fases de gerao, transmisso,

    distribuio e consumo, incluindo as etapas de projeto,

    construo, montagem, operao, manuteno das instalaes

    eltricas e quaisquer trabalhos realizados nas suas

    proximidades, observando-se as normas tcnicas oficiais

    estabelecidas pelos rgos competentes e, na ausncia ou

    omisso destas, as normas internacionais cabveis.

  • 10.2 MEDIDAS DE CONTROLE

    10.2.1 - Em todas as intervenes em instalaes eltricas

    devem ser adotadas medidas preventivas de controle do risco

    eltrico e de outros riscos adicionais, mediante tcnicas de

    anlise de risco, de forma a garantir a segurana e a sade no

    trabalho.

    Riscos adicionais:

    Altura, umidade, campo eletromagntico, proximidade e contatos com partes energizadas, cargas estticas,comunicao, identificao e sinalizao.

  • 10.2.4 Devem constituir e manter o pronturio de instalaes eltricas todo estabelecimento com carga instalada superior a

    75kV

    Pronturio: Sistema organizado de forma a conter uma memria

    dinmica de informaes pertinentes s instalaes e os

    trabalhadores.

  • 10.2.9.1 - Nos trabalhos em instalaes eltricas, quando as

    medidas de proteo coletiva forem tecnicamente inviveis ou

    insuficientes para controlar os riscos, devem ser adotados

    equipamentos de proteo individual especficos e adequados

    s atividades desenvolvidas, em atendimento ao disposto na

    NR 6 ( Equipamento de proteo individual EPI).

    Medidas coletivas:

    Desligar o equipamento, proteo das partes energizadas,

    condies de contorno, lencis isolantes.

    EPIs:

    culos, luva isolante, calado especial, protetor facial,

    vestimenta.

  • 10.2.9.2 - As vestimentas de trabalho devem ser adequadas s

    atividades, devendo contemplar a condutibilidade,

    inflamabilidade e influncias eletromagnticas.

    Eletricista que vai atuar no painl - Vestimentas FR(Fire Resistente)

    para proteo do possvel calor emitido pelo arco eltrico.

  • Proteo dos Membros Superiores

    Luva de Segurana Isolante de Borracha.

    TIPO CONTATO TARJA

    Classe 00 500V Bege

    Classe 0 1000V Vermelha

    Classe I 7,5 kV Branca

    Classe II 17 kV Amarela

    Classe III 26,5 kV Verde

    Classe IV 36 kV Laranja

  • 10.3.1 - obrigatrio que os projetos de instalaes eltricas especifiquem dispositivos de desligamento de circuitos que possuam recursos para impedimento de reenergizao, para sinalizao de advertncia com indicao da condio operativa.

    OBS.: Desde que desligado, o equipamento de conter dispositivos que no permitam a reenergizao involuntria. Deve ser dotado de bloqueadores de rels e disjuntores, tomadas de energia.

    10.3.3 - O projeto de instalaes eltricas deve considerar o espao seguro, quanto ao dimensionamento e a localizao de seus componentes e as influncias externas, quando da operao e da realizao de servios de construo e manuteno.

    10.3 SESURANA EM PROJETOS

  • 10.3.9 Memorial descritivo do projeto, deve conter no mnimo:

    A) Especificar das caractersticas relativas proteo contra choques eltricos, queimaduras etc.

    D) Recomendaes de restries e advertncias quanto ao acesso de pessoas aos componentes das instalaes;

    Deve conter sinalizao no local para advertncia.

    F) O princpio funcional dos dispositivos de proteo, constantes do projeto, destinados segurana das pessoas.

    10.3.10 - Os projetos devem assegurar que as instalaes proporcionem aos trabalhadores iluminao adequada e uma posio de trabalho segura, de acordo com a NR 17 - Ergonomia.

    Faz referncia ao esforo para realizar o trabalho de manuteno, perfi de estatura e peso do empregado e iluminao e as influncias externas, quando da operao e da realizao de servios de construo e manuteno.

  • 10.4.4 As instalaes eltricas devem ser mantidas em condies

    seguras de funcionamento e seus sistemas de proteo devem

    ser inspecionados e controlados periodicamente, de acordo com

    as regulamentaes existentes e definies de projetos.

    10.4.4.1 Os locais de servios eltricos, compartimentos e

    invlucros de equipamentos e instalaes eltricas so exclusivos

    para essa finalidade, sendo expressamente proibido utiliz-los

    para armazenamento ou guarda de quaisquer objetos.

    10.4 SESURANA NA CONSTRUO, MONTAGEM, OPERAO E MANUTENO

  • Ferramentas

  • 10.5.1 - Somente sero consideradas desenergizadas as instalaes

    eltricas liberadas para trabalho, mediante os procedimentos

    apropriados, obedecida a seqncia abaixo:

    a) seccionamento;

    b) impedimento de reenergizao;

    c) constatao da ausncia de tenso;

    d) instalao de aterramento temporrio com equipotencializao dos condutores dos circuitos;

    e) proteo dos elementos energizados existentes na zona controlada (Anexo I); e

    f) instalao da sinalizao de impedimento de reenergizao.

    10.5 SEGURANA EM INSTALAES ELTRICAS DESENERGIZADAS

  • 10.6.1 As intervenes em instalaes eltricas com tenso igual ou

    superior a 50 Volts em corrente alternada ou superior a 120 Volts em

    corrente contnua somente podem ser realizadas por trabalhadores

    que atendam ao que estabelece o item 10.8 desta Norma.

    10.6 SEGURANA EM INSTALAES ELTRICAS ENERGIZADAS

  • 10.6.2 - Os trabalhos que exigem o ingresso na zona

    controlada devem ser realizados mediante procedimentos

    especficos respeitando as distncias previstas no Anexo I.

    10.6.3 - Os servios em instalaes energizadas, ou em suas

    proximidades devem ser suspensos de imediato na iminncia

    de ocorrncia que possa colocar os trabalhadores em perigo.

  • Faixa de tenso Nominal

    da instalao eltrica

    (KV)

    Rr - Raio de delimitao entre ZR e ZC em metros

    Rc - Raio de delimitaoentre ZC e livre em metros

  • 10.10.1 Nas instalaes e servios em eletricidade deve ser adotada sinalizao adequada de segurana, destinada advertncia e identificao, obedecendo ao disposto na NR-26 -Sinalizao de Segurana, de forma a atender, dentre outras, as situaes a seguir:

    a) identificao de circuitos eltricos;

    b) travamentos e bloqueios de dispositivos e sistemas de manobra e comandos;

    c) restries e impedimentos de acesso;

    d) delimitaes de reas;

    f) sinalizao de impedimento de energizao; e

    g) identificao de equipamento ou circuito impedido.

    10.10 SINALIZAO DE SEGURANA

  • BLOQUEIO PARA DISJUNTOR

  • BLOQUEIO PARA PLUG

  • CADEADO MULTIOLHAL

  • Bloqueio do disjuntor lock out & tag out

    OUTROS TIPOS DE BLOQUEIOS

  • NORMAS REGULAMENTADORAS

    PORTARIA N 3214/78 Ministrio do Trabalho

    NR-10: Portaria n 598 de 07/12/2004

    QUANTO A RESPONSABILIDADE CIVIL

    Quem cria o risco, tem o dever de evitar o dano.

    Quem cria o perigo, ainda que no tenha culpa, tem o dever de elimin-lo.

    ATENDER A NORMA

  • NBR 5410 Instalaes eltricas em baixa tensoNBR 14039 Instalaes eltricas em mdia tenso

    Extra baixa tenso < 50VBaixa tenso 50V a 1000V

    Mdia tenso 1000V a 36.200V

    Alta tenso acima de 36.200V

    NORMAS BRASILEIRAS

  • 4) ACIDENTES ELTRICOS

    ARCO ELTRICO

  • ARCO ELTRICOCURTO CIRCUITO

    DIFERENA ENTRE ARCO ELETRICO E CURTO CIRCUITO

  • Corrente eltrica passando atravs de ar ionizado

    Curta Durao (menos de 1 segundo)

    Libera altssima de energia

    Temperatura de at 30.000C

    Ocorre meio aberto ou painis eltricos fechados

    4.1) O QUE O ARCO ELTRICO?

  • Contatos acidentais de membros docorpo humano, ferramentas ou peas

    no interior de painis;

    A insero ou remoo de partes oucomponentes que esto energizados;

    Falta de conhecimento no manuseiode instrumentos de medio e

    aferio;

    As manobras indevidas em circuitoseltricos de potncia.

    FALHA HUMANA:

    4.2) ORIGEM E CAUSAS

  • Isolao eltrica deteriorada;

    Umidade e Condensao doambiente;

    Sobretenso ;

    Vibrao no painel

    Resultam em um curto circuito entreuma fase-terra ou fase-fase.

    FALHA DE CONEXO:

    ANIMAIS E SUJEIRAS:

  • Liberao de calor intenso

    Elevadas correntes

    Alta presso no interior decubculos

    Raios Ultravioletas

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    4.3) EFEITO DO ARCO ELTRICO

  • 43

    50 cal/cm22000 psi

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    Desempenho dos materiais.

    CURVA CARACTERSTICA DO ARCO

    Queima

    do cabo

    Queima do

    Cu, Al

    Queima do

    Ao

    Tempo de operao

    do rel num arco

    7 + (35 .. 60)ms

    0 100 200 400 ms

    I(t), kA (s)

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    0 100 200 500 ms

    Grau de risco s pessoas e aos equipamentos.

    I(t), kA(s)

  • 46

    Eletrocuo /Eletroplesso

    Acidentes fsicos devido s foras explosivas

    Ignio e derretimento das roupas e

    Danos a audio (presso)

    Danos a viso (radiao luminosa)

    Danos por Queimaduras (sem contato eltrico):

    Intensa energia radiante (UV)

    Respingos de metal derretido

    Fogos Secundrios, ex., transformadores de leos

    4.4) RISCOS DO ARCO ELTRICO

  • 49

  • Alta Energia Incidente

    50

  • A caloria de um isqueiro equivalente a 1 cal/cm

    acessa apenas durante 1

    segundo.

    A chama provacada pelo isqueiro possui

    aproximadamente 600C

  • 52

    Fatores que afetam na extenso e na gravidade dos danos ao

    trabalhador:

    Intensidade do Arco

    Durao do Arco

    Distncia do Arco

    Tipo e forma da roupa

    Percentual de queimadura pelo corpo

    Fatores Pessoais (idade, condio mdica)

  • 53

    0

    20

    40

    60

    80

    100

    Age Range, Years

    % S

    urv

    ival

    25% Body Burn 50% Body Burn 75% Body Burn

    Fonte: American Burn Association(1991 - 1993 Study)

    Chances de sobrevivncia decrescem:

    Se as queimaduras aumentam (extenso)

    Se voc fica mais velho

    20-29 30-39 40-49 50-59

    Riscos Arco Eltrico & Acidentes com Queimaduras

    %So

    bre

    viv

    nci

    a

    25% Corpo Queimado 50% Corpo Queimado 75% Corpo Queimado

    Faixa de idade, Anos

  • t2 t1 depende da energia (calor) liberado pela fonte.

    Transferncia do calor funo da temperatura t1 e t2e

    do tempo de exposio.

    t2 funo da energia (calor) que recebe.

    Limiar para queimadura de

    segundo grau no corpo

    humano - 1,2 cal/cm

    Calort1

  • 55

    A energia trmica pode causar queimaduras de 2o ou 3o grau na pele sem proteo.

    As queimaduras mais severas, no entanto, so causadas pelas roupas queimadas que derretem, e

    no pela exposio ao calor do arco eltrico.

    Roupas de alta combusto/ignio podem causar queimaduras de 3o e 4o graus.

    Gravidade das Queimaduras

    oriundas do Arco eletrico

  • 56

    reas do corpo

    com roupas do dia-

    a-dia pegam fogo e podem causar

    queimaduras mais

    severas que a rea

    de pele exposta!

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    Realizao de estudos de curto circuito e fluxo de carga

    Estudo de energia incidente do arco eltrico

    Utilizar dispositivos digitais com deteco de arco eltrico

    Painis prova de arco interno

    Todos os painis devem possuir etiqueta com o grau de

    risco e para a utilizao do EPI apropriado.

    Programa de treinamento e reciclagem

    Metodologia de trabalho padronizada

    Verificao peridica dos sistemas de inter travamentoseltricos e mecnicos

    4.5) MEDIDAS GERAIS PARA PREVENO

  • 5) ANLISE

  • International Electrotechnical Commission

    European Committee for Electrotechnical Standardization

    Normas para testes de tecidos e roupas de proteo contra

    energia incidente de arco eltrico

    5.1) NORMAS ROUPA DE PROTEO

    American Society for Testing and Materials

  • ATPV

    (Arc Thermal Performance Value)

    ASTM 1999

  • VESTIMENTAS

  • Nvel do Visor de acordo com o

    Risco do Arco

    Nvel de Proteo Auditiva de

    acordo com o Risco do Arco

    Nvel de Proteo s mos e aos

    ps de acordo com o Risco do

    Arco

    Longevidade/Durabilidade

  • ROUPAS DE PROTEO TRMICA

    Contra queimaduras provocadas por arcos-eltricos

    Capa 7/8 , Bluso e Cala

    Macaco

    Capuz com visor de policarbonato

    Luvas e Balaclavas

  • NFPA 70E

    A NFPA 70E possuiequaes tanto para clculo da energa de umarco eltrico como tambmdo risco de fogo.

    1584Este mtodo foi criado em 2002, para

    determinar o fluxo de calor existente num

    arco eltrico.

    A norma possui muitos exemplos

    prticos.

    NEC 2002 110.16

    Flash Protection

    5.2) NORMAS CLCULO DE ENERGIA INCIDENTE

  • GRANDEZAS ELTRICAS PARA O CLCULO

    Tenso do sistema (KV).

    Corrente de curto circuito (KA).

    Tempo de desarme do sistema p/ extino do

    arco (seg).

    Distancia de trabalho do operador p/ o local (cm).

    Modelo NFPA - Consideraes

  • FRMULAS - NFPA Tendo base no estudo de Ralph Lee

    ]8938,0.0076,0.0016,0.[..5271 29593,1 bfbfi IItDE

    ]9675,5.3453,0.0093,0.[..7,1038 24738,1 bfbfi IItDE

    Para tenses inferiores a 0,60 kV com correntes entre 16 50 kA aberto

    Para tenses inferiores a 0,60 kV com correntes entre 16 50 kA fechado

    O clculo baseado na NFPA 70E estima a energia mxima

    incidente baseado no valor terico mxima da potncia

    dissipada por uma falta a arco, baseada nas equaes de

    Ralph Lee.

  • NFPA

    2

    ...793

    D

    tVIE

    bf

    i

    Para valores acima dos limites estabelecidos (>0,60 kV e

    >50kA)

    Ei Energia mxima Incidente [cal/cm2]D Distncia do arco eltrico[in]t Tempo de durao do arco ou tempo de atuao da proteo[s]

    Ibf Corrente de Curto Circuito [kA] dentro dos limites de 16 50 kA

  • Categoria

    de Risco

    Descrio da Roupa (n total de

    camadas)

    Gramatura

    (grama/m) ATPV (cal/cm)

    0 Algodo no tratado(153 237

    g/m) No aplicvel

    1Cala e camisa ou macaco Confeccionado

    com uma camada de tecido resistente a

    chamas

    (153 271 g/m)

    4,0 cal/cm

    2Roupa interna de algodo mais cala e camisa

    ou macaco confeccionado com uma camada

    de tecido resistente a chamas

    (305 407 g/m)

    8,0 cal/cm

    3

    Roupa interna de algodo mais cala e camisa

    ou macaco ou cala e capa confeccionado

    com duas camadas de tecido resistente a

    chamas

    (542 678 g/m)

    25,0 cal/cm

    4

    Roupa interna de algodo mais cala e camisa

    ou macaco ou cala e capa confeccionado

    com trs camadas de tecido resistente a

    chamas

    (813 1,107 g/m)

    40,0 cal/cm

    Caractersticas de

    vestimentas

    Traduo da tabela 130.7(C)(11)

  • NFPA 70E H/R

    Categorias

    Original da NFPA 70E

  • Modelo IEEE - Consideraes

    Tempo de durao do arco;

    Distncia do arco;

    Tenso eltrica do circuito;

    Corrente de curto circuito;

    Relao X/R do circuito;

    Distncia de eletrodos;

    Nmero de fases;

    Aterramento do sistema;

    Aberto ou fechado

    Tamanho do invlucro;

    Formato do invlucro;

    Configurao dos eletrodos;

    Freqncia da rede.

    GRANDEZAS ELTRICAS PARA O CLCULO

  • Clculo da Energia Incidente

    IEEE 1584

    O clculo da energia incidente na IEEE baseado em equaes empricas atravs de anlise estatstica das medies obtidas em diversos testes de laboratrio.

    O mtodo do IEEE tende a ser mais realista do que o mtodo conservador (Ralph Lee) no levando a uma proteo excessiva do trabalhador.

  • Para tenses 0,208 a 15 kV

    )log(.00304,0)log(..5588,0..000526.0.0966,0)log(.662,0(10 bfbfbf

    IIVGVIK

    aI

    Ibf Corrente de curto circuito franca [kA]V Tenso [kV]G Distncia entre condutores[mm]Ia Corrente de arco [kA]

    K = - 0,153 arco local aberto

    K = - 0,097 arco local fechado

  • Clculo da Energia Incidente

    conforme IEEE 1584))log(.983,00042,0(

    10 bfI

    aI

    ].0011,0)log(.081,1[ 2110

    GIKK

    NaE

    ENEnergia normalizada [J/cm2]

    G Distncia entre condutores[mm]Ia Corrente de arco [kA]

    Clculo da Energia Normalizada :

    x

    ND

    tEE

    610.

    2,0.5,1.184,4

    Clculo da energia incidente

    Clculo da distncia segura

    de trabalho

    2

    610.142,2

    D

    tVIE bf

  • COMPARAO

    Tanto o mtodo da NFPA como o mtodo do IEEE apresenta valores prximos nos nveis de tenso at 600V. Para nveis de tenso superiores a

    Tanto o mtodo da NFPA como o mtodo do IEEE apresenta valores prximos nos nveis de tenso at 600V. Para nveis de tenso superiores a discrepncia entre o resultado muito grande.omo o mtodo do IEEE apresenta valores prximos nos nveis de tenso at 600V. Para nveis de tenso superiores a discrepncia entre o resultado muito grande.Os dois mtodos voltam a ter valores semelhantes quando a faixa permitida pelo IEEE ultrapassada e as equaes se tornam as de mxima energia incidente variando inversamente proporcional com o quadrado da distncia.

    At 15 KV utilizar mtodo IEEE 1584 e acima dessa tenso,

    e nas condies no aceitas pelo mtodo IEEE, utilizar NFPA

    70 E Ralph Lee

    MODELOS NFPA X IEEE

  • Outras Normas Cabveis

    Normas para clculo do calor liberado pelo arco eltrico.

    Modelos tericos:

    RALPH LEE - 1982

    Softwares:

    Arc Flux e Arc Pro

  • I - A vestimenta a ser utilizada deve ser especificada como um EPI e no como um simples uniforme;

    II - A anlise quantitativa da Energia Incidente, deve

    considerar o melhor mtodo, e, deve ter como

    responsvel tcnico um Profissional Habilitado.

    VESTIMENTAS E MTODOSCONSIDERAES FINAIS:

  • 6) VAMP

  • www.vamp-reles.com.br

    A VAMP rels de proteo e

    detector de arco eltrico possui

    um sistema pioneiro capaz de

    detectar o arco eltrico em

    menor tempo de atuao dos

    dispositivos convencionais.

    Assim permite o acionamento

    instantneo, seccionando o

    circuito e, assim diminuindo

    os danos causado pelo arco.

    6.1) DETECTOR DE ARCO ELTRICO

  • www.vamp-reles.com.br

    Unidade Mestre VAMP 221

    Indica ponto de falta

    Medio de corrente

    02 zonas

    02 grupos de contatos ( 4 contatos)

    Unidade de medio de corrente VAM 4C

    Medio de corrente

    01 zona

    01 grupo de contato ( 1 contato)

    Unidade de deteco de arco pontual VAM 10L

    10 sensores pontuais

    01 zona

    01 grupo de contato ( 1 contato)

    Unidade de deteco de arco fibra VAM 3L

    03 loops sensores

    01 zona

    01 grupo de contato ( 1 contato)

    Sensor pontual

    tipo basto

    Sensor tipo

    fibra

    Sensor pontual

    de supercie

    Sensor para

    proteo pessoal

  • I>

    51

    I (A)

    t (ms)

    50

    I>>

    CURVA NORMALMENTE INVERSA

    t= K x dt

    (M - 1)

    t tempo da atuao (simbologia)

    K Curva caracterstica do rel

    dt derivao do tempo

    M mltiplo da corrente de atuao (I de entrada e I partida)

    - Costante que caracteriza a curva

    6.2) APLICAO

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    Empresa A Aplicao

    Exemplo CCM:

    0,5 m - Distncia do operador fonte 45 kA - Corrente de curto circuito 480 V Tenso nominal do circuito

  • 1 Situao : Curto Circuito Franco ANSI funo 50

    Atuao instantnea do dispositivo de proteo (ICC=IARCO)

    Pode ocorrer quando:

    Descargas atmosfricas Animais Contato acidentais de ferramentas ou membros do corpo

    Sem detector de arco VAMP Com detector de arco VAMP

    EMX.= 10,86 cal/cm EMX.= 6,88 cal/cm

    E = 4,0 cal/cm

    40 ms tempo de atuao do dispositivo de proteo convencional50 ms tempo de atuao do disjuntor

    7 ms tempo de atuao do detector de arco VAMP50 ms tempo de

    atuao do disjuntor

  • 2 Situao : Curto Circuito Parcial ANSI funo 51

    Atuao do dispositivo de proteo 2XIN(ICC>IARCO)

    Pode ocorrer quando:

    Descargas parciais Vibrao Acmulo de sujeiraUmidade e/ou condenso

    Sem detector de arco VAMP Com detector de arco VAMP

    EMX.= 48,30 cal/cm EMX.= 6,88 cal/cm

    E = 40 cal/cm

    400 ms tempo de atuao do dispositivo de proteo convencional50 ms tempo de atuao do disjuntor

    7 ms tempo de atuao do detector de arco VAMP50 ms tempo de

    atuao do disjuntor

  • DO = Distncia entre o operador e a fonte [" ou in] - cmx0,39 0 "

    tA = Durao do arco [s ] 0 s

    ICC = Corrente de curto [kA ] 0 kA

    EMA = 1038.7 x DO-1,4738

    x tA x (0,0093 x ICC - 0,3453 x ICC + 5,9675)

    EMA = Energia incidente mxima [cal/cm ] 0,0000 cal/cm

    Equao da NFPA

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    Equao da NFPA

    *O clculo da energia do arco um estudo de anlise de risco de segurana, e assim como todos os clculos de engenharia devem ser realizados

    por profissionais habilitados. O resultado dos clculos pela simples utilizao da frmula no reflete o nvel de energia existente. Todos os

    parmetros devem ser analisados assim como a aplicabilidade do modelo matemtico na respectiva instalao.

    Tabela ATPV correspondente

    Descrio da roupa:

    Vestimenta antichama FR Roupa de baixo em algodo antichama FR2 ou 3 camadas

    EMA = 1038.7 x DO-1,4738 x tA x (0,0093 x ICC - 0,3453 x ICC + 5,9675)

    Descrio da roupa - Risco 2:

    Vestimenta antichama FR 1 camada

  • ARC1SL-XX

    VAMP 221

    VAM 3L

    VX001;XX

    TRIP

    SENSOR TIPO FIBRA PTICA

  • 88

    VAMP221

    VAM10L VAM10L

    151 2 3 4

    Compartimento de barra

    Compartimento de disjuntor

    Compartimento de cabos

    SENSOR PONTUAL

    Cabo de comunicao

    Linhas de disparo

    Sensor pontual

    DADOS:

    02 cubculo de entrada

    15 cubculos de sadas

    03 sensores por coluna

    01 compartimento de cabos

    01 compartimento de disjuntor

    01 barra

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    Em ambos os casos houve um reduo da Energia Incidente,

    diminuindo os riscos que o operador e o painel eltrico fica

    exposto. Em consequncia disto h a mudana no nvel ou

    Valor de Performace Trmica do Arco (sigla em ingls ATPV Arc Thermal Performance Value), que corresponde autilizao da roupa adequada para a manuteno eltrica,

    conforme estabelece as normas regulamentadoras, NR 6 e

    NBR 5410.