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FENOMENOS CORRELATOS

Aula 17 Fenomenos Correlatos

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FENOMENOS CORRELATOS

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Desdobramento Processo de exteriorização do perispírito, dele decorrem vários

outros fenômenos

Espírito, no veículo menos denso do

perispírito, abandona o corpo carnal,

permanece ligado pelo cordão de prata

Estado de relativa liberdade, como o

sono, pode afastar-se a grandes distâncias

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Inconsciente por hipnose: pode ser provocado por encarnados ou desencarnados, se utilizam de processos hipnóticos, mergulhando o paciente

em sono sonambúlico, sonambulismo origina-se do latim somnus = sono + ambulare = marchar, passear

Podem ocorrer em casos de morbidez psíquica, doença: emoções profundas, depressões graves, misticismo exagerado, desejo de

desencarne, quando o indivíduo, por efeito desses estados anormais, fica sujeito a forças estranhas e imprevistas

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DESDOBRAMENTO INCONSCIENTE

a) Operador encarnado: inicia o processo com passes longitudinais, desligando o períspirito dos centros da atividade sensorial, os plexos e nervos, apagam as percepções do

Espírito com o corpo físico e com o mundo exterior, permanece

semiconsciente como no sonho

Ação dos passes é intensificada e mergulha o Espírito em sono sonambúlico, perde a consciência e a vontade e

determinação, passando a ser instrumento obediente às influências mentais dos operadores que podem impulsioná-lo

na direção que desejarem

Prática perigosa, na maioria das vezes não se pode confiar no critério ou

penetrar nas intenções dos operadores, apometria, finalidades

inferiores

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b) Operador desencarnado: pode ser bem feitor espiritual que provoca a exteriorização com fins educativos, ou para a obtenção de efeitos morais,

permitindo visitas e contatos benéficos, o paciente regressa reconfortado e esclarecido

Obsessores e vampiros, que agem com intenção de vingança, dominação ou perversão, e que conduzem o paciente a lugares maus e contatos impuros,

regressa em estado de terror ou perturbação

Casos de vampirismo o corpo físico do paciente corre também sério risco porque, por reflexo, se sobressalta enquanto dura a exteriorização

Pode ser vítima, nesse estado, de incorporações abusivas de Espíritos maldosos ou afins, com permanência às vezes demorada, não permitindo mesmo a

recuperação do corpo físico, por parte do legítimo possuidor, verdadeiros casos de possessão transitória e nem sempre podem ser impedidos pelos protetores

individuais da vítima quando esta, pela sua conduta e condições morais, é solidária na responsabilidade do acontecimento que lhe traz prazer

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DESDOBRAMENTOS CONSCIENTES

Voluntário, provocado pelo

próprio interessado,

exercício de auto realização

Regras:

1º) Esforço por conservar a consciência em todo o processo e

estar certo de que realiza a prática com objetivo nobre e elevado, assegura proteção

espiritual em todas as situações

2º) Apelar para o protetor espiritual, sem auxílio não se aventurar, enquanto dura o desdobramento, qualquer violência ou golpe sobre o

perispírito reflete no corpo denso

3º) Início: não ir para longe do corpo físico e do local antes que

tenha conseguido plena consciência fora do corpo,

contato com o protetor espiritual e ausência de temor

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4º) Certeza de que o corpo físico repousa em segurança em lugar adequado, podendo voltar, sem impedimento

Tentativas não demoradas, máximo de 30 minutos e de preferência na madrugada, após um sono reparador de

algumas horas, permanecer local

Observe modo por que sai do corpo, pela cabeça, pelas laterais, pelos pés, a posição em que se encontra após a exteriorização,

a impressão que lhe causa o corpo físico adormecido, o ambiente em que se desdobrou, tudo para conservar a

consciência desperta

Mais tarde, o protetor individual se mostra, tudo é ampliado, terá o médium segurança para se aventurar no exterior

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Nas primeiras vezes pode haver tensão, ansiedade, pela interferência da vontade no processo natural do desprendimento,

mas no primeiro sucesso, a tensão desaparece, bem-estar

Desenvolvimento da capacidade psíquica deve ser realizado em pleno entendimento

com o protetor individual

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Sensações:Catalepsia: pessoa acorda, descobre que não consegue se mexer, parece

paralisia do corpo, tenta chamar, mas não sai a voz, luta para sair desse estado, quer acordar do pesadelo, mas está acordada, não consegue se mover. O pânico que a pessoa sente, acelera seus batimentos cardíacos, adrenalina se espalha pela circulação e estimula o corpo, recuperando os movimentos com um solavanco físico, espasmo muscular, em poucos momentos, seu cérebro racionaliza como pesadelo.

Acordou no meio de um processo vibratório de mudança do padrão de vibrações do corpo espiritual em relação ao corpo físico, um estado transicional dos corpos, situação que ocorre todas as noites quando dorme, acordou bem no meio da transição.

Se a pessoa ficar quieta e não tentar se mover, sentirá uma sensação de flutuação pelo corpo, um desprendimento espiritual consciente, poderá comprovar na prática que aquilo é realmente uma saída do corpo, é só tentar mover o dedo indicador de uma das mãos ou uma das pálpebras e recupera o movimento tranquilamente.

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Ballonement: acorda e sente a sensação de estar inflando, a aura está dilatando, pensa que o corpo está crescendo e inchando em todas as direções, se ficar quieta e deixar a sensação continuar, se projetará suavemente para fora do corpo, não há perigo, essa sensação é familiar a médiuns, com tendência de soltura energética.

Sensação de falsa queda durante o sono ou cochilo: cochilando e repentinamente tem a sensação de estar escorregando ou caindo abruptamente da cama, desperta com um solavanco físico e susto, seu corpo espiritual deslocou-se para fora do alinhamento vibratório com o corpo físico e foi tracionado vigorosamente para dentro, pois o metabolismo ainda estava ativo e impediu uma soltura maior.

Estado vibracional: desperta no meio do sono e sente uma série de vibrações, descargas energéticas, propagando-se pelo seu corpo, parece uma tempestade elétrica, o corpo espiritual acelera as vibrações para escapar das lentas vibrações do corpo denso, se ficar quieto e deixar a sensação continuar, se projetará em instantes.

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Bilocação

Presença de um mesmo Espírito encarnado em dois lugares, aparentemente ao mesmo tempo

Aparentemente, porque os Espíritos superiores, mesmo irradiando seus

pensamentos para muitos lugares ao mesmo tempo não possuem

realmente o dom de ubiquidade

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A bilocação não é uma faculdade mediúnica mas um fato que se verifica em determinadas circunstâncias e

que decorre do desdobramento, porque para encarnados não se pode dar bilocação sem

exteriorização do Espírito

Allan Kardec, em "O Livro dos Médiuns" detém-se na bicorporeidade, não se refere à bilocação, dando a

entender que se trata do mesmo fenômeno visto de outro ângulo, diz:

“tem, pois, dois corpos o indivíduo que se mostra simultaneamente em dois

lugares diferentes, desses dois corpos, um é real, o outro é simples

aparência, o primeiro tem vida orgânica, corpo físico e o segundo o períspirito, ao

despertar os dois corpos se unem e a vida da alma volta ao corpo material”

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Fenômeno, do ponto de vista mediúnico, é

sempre passageiro e tem dois aspectos:

desdobramento no primeiro e

incorporação, vidência ou

materialização, no segundo

Incorporação quando o Espírito,

abandonando seu corpo carnal no local onde se

encontra, dá uma

comunicação, falada ou escrita,

em local diferente

Vidência quando,

exteriorizado do corpo em um local, se manifesta

astralmente em outro

Materialização quando,

desdobrado num local, condensa-

se de forma a poder ser visto em outro, por uma ou mais

pessoas, mesmo não dotadas da capacidade de

vidência

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Bicorporeidade

Fenômeno da mesma natureza que bilocação, diferença que

mostra o acontecimento em seu local de manifestação enquanto a

bicorporeidade o mostra em relação ao veículo de

manifestação

Bilocação significando dois lugares e bicorporeidade significando dois corpos

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Fenômeno, em si mesmo, é semelhante: o Espírito exterioriza-se no local onde está e

mostra-se no local para onde se locomoveu

“Doublés”: indivíduos se deparam com um corpo físico duplo do seu, dotado ainda mais,

em algumas vezes, da faculdade de falar

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Espíritos desencarnados, grau superior, podem fazer-se visíveis em lugares

diferentes, forma animada e possui o aspecto e características que desejar

A duplicata tanto pode ser uma projeção ideoplástica, construção mental, do indivíduo base, criada consciente ou inconscientemente (muda), ou se trata de

uma simulação feita por um Espírito desencarnado, manifestando-se com aspecto físico e veste semelhante ao indivíduo base, e o doublé pode falar

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São Francisco de Assis: 1182 – 1226. Um ex-leproso não é aceito em sua casa. Ora e pede socorro a Frei Francisco. Nesse instante, Francisco balbucia uma breve oração e entra em transe profundo. Os frades estavam se familiarizando com esses momentos da vida do Apóstolo e entraram em profunda concentração. Francisco desdobra-se, vai àquela casa e se materializa a todos os que ali se encontram causando grande admiração porque era noite e a casa era distante de onde moravam os frades._“Mulher, porque relutas em receber de volta teu marido?”_“Frei Francisco! -exclamou a mulher,- tuas palavras são como ordens de Deus!” Abraça o marido e lhe pede perdão. A seguir, encaminha-se para Francisco e, quando tenta abraçá-lo, ele não está mais na sala.

Frei Galvão: Franciscano, Antonio de Sant’Anna Galvão, nasceu em Guaratinguetá, São Paulo, em 1739 e morreu aos 84 anos, no Mosteiro da Luz. Aparecia em dois lugares ao mesmo tempo, levitava e tinha premonições. Em 1810, Frei Galvão apareceu para um capataz que fora apunhalado por um escravo. Mas, nesse mesmo tempo, o frei interrompeu uma missa para que todos orassem por um cristão que agonizava longe dali.

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Eurípedes Barsanulfo: viveu em Sacramento – MG, 1880 – 1918, educador, farmacêutico, político e médium, dotado de moral irrepreensível, por várias vezes se fez notar no fenômeno da Bicorporeidade. Encontramos alguns relatos bastante interessantes, principalmente por terem sido presenciados por testemunhos não Espíritas, era professor, fundador do Colégio Allan Kardec em Sacramento (primeiro colégio espírita em todo o mundo), médium dotado de variados tipos de mediunidade, destacando-se a mediunidade de cura e o receituário mediúnico. Muitas vezes entrava em transe durante a aula e prestava socorro através da Bicorporeidade; certa vez, dirige-se aos alunos e diz: “Prestem atenção. Acabo de fazer um parto difícil, numa residência atrás da Igreja do Rosário. O marido não sabe que a criança já nasceu e está a caminho daqui, para solicitar ajuda. Quando ele entrar na sala os senhores devem ficar de pé para cumprimentá-lo”.O homem entrou em seguida, muito aflito, de roupa de montaria e chapéu, pedindo a Eurípedes que fosse até a sua residência com urgência, fazer o parto, sua mulher estava muito mal e a parteira não estava conseguindo resolver o caso. - “Acalme-se, -respondeu o médium sorrindo,- já fiz o parto há 5 minutos atrás...” – “Não é possível -disse o homem,- há 5 minutos eu o teria visto no caminho. ” – “O senhor não me viu porque eu fui em Espírito, mas eu vi o senhor, -respondeu Eurípedes,- e pode voltar para sua casa sossegado, a menina que nasceu é linda e forte.” O homem, porém duvidou e só saiu dali com Eurípedes junto. Chegando a casa se deparou com a esposa que segurava no leito a filhinha. A parturiente ao ver o médium exclamou: - “O senhor não precisava vir de novo seu Eurípedes, eu e o bebê estamos passando muito bem!”

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Não é possível a um mesmo Espírito animar ao

mesmo tempo a dois corpos, a personalidade é

variável, mas a individualidade é

indivisível

Seria necessário que o Espírito se bipartisse o

que não é possível, porque as ligações

perispirituais da encarnação só se dão com

um corpo material determinado e são tão

individualizadas que somente com a morte se

rompem

Em todos os casos o Espírito se exterioriza do seu corpo carnal no local onde se encontra e assim desdobrado se manifesta

em outros lugares em variadas condições, jamais em dupla individualidade

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Dupla

personalidade

Um mesmo

indivíduo apresenta profundas alterações de sua personalidade comum ou

costumeira, no temperamento, no caráter, na cultura, na

educação, na

voz, nos hábitos

, alternando as

diferentes

personalidades às vezes

durante

meses e

anos

Casos de

tripla e quádrupla personalidade

, alternando-se sucessivamente meses e

anos, no mesmo

indivíduo

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Não se trata de desdobramento

Na dupla personalidade, se não se tratar de

incorporações de entidades estranhas, dilata-se para o

médium o campo da mente menor, usualmente utilizada,

e o indivíduo passa a viver, temporariamente, com uma

consciência diferente, da mente maior, que por algum

motivo se integrou

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Confunde-se com a

dupla personalidade, reingressa

na mente maior, ma

s por reativações momentâneas

das le

mbranças guardadas no sub consciente, que

perduram mesmo

após o

desencarne e o

renascimento

Sup

õe encarnar uma

perso

nalidade

diferente,

mas na realidade somente exterioriza o mundo

de si mesma

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Cerca de 13% das pessoas tem alto nível de dissociações, não se

reconhecem em uma situação, esquecem acontecimentos

desagradáveis ou se recusam a perceber certos eventos aversivos, antipatia, ódio

Dissociação: processo mental que promove um mecanismo que possibilita enfrentar situações

traumáticas ou dolorosas, com a desintegração do ego, centro da

personalidade

Integração do ego é a habilidade em perceber, de forma bem

sucedida, acontecimentos ou experiências externas, e lidar com

elas consistentemente, sólida, através de situações sociais, se for

incapaz disso pode passar por uma desequilíbrio emocional, um

potencial colapso do ego

Estado de desequilíbrio emocional é, em alguns casos, tão intenso a

ponto de causar uma desintegração do ego, ou o que,

em casos extremos, tem sido diagnosticado como uma

dissociação

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O indivíduo que sofre uma dissociação não se desliga totalmente da realidade, ele pode aparentar ter múltiplas personalidades para lidar com diferentes situações

Quando outro “eu“ não pode lidar com uma situação particularmente estressante, a consciência do indivíduo acredita estar dando à outra personalidade a chance de eliminar a causa da situação, subnível da encarnação atual

Estresse causado pelo trauma é aliviado pelo afastamento parcial da resposta emocional, que faz com que o mesencéfalo (funções: visão, audição, movimento dos olhos e do corpo) aprenda a dissociar como forma de reação

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E assim como o médium pode manifestar personalidade dupla, vivendo em dois

setores da mente maior, pela mesma razão e pelas mesmas leis poderá aparentar

personalidade tripla ou quádrupla, mais raro

Como a mente total é uma só, mesmo que possa entrar em atividade parcelada, e

como sucede nas exteriorizações, nunca se dá divisão do Eu, que é sempre uno,

indivisível

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Leon Denis, no livro O Problema

do Ser, do Destino e da Dor

“, esclarece: casos aparece em nós um ser muito

diferente do normal,

possuindo conhecimentos e

aptidões mais extensas e

percepção mais poderosa e variada, nos

fenômenos de segunda

personalidade, o caráter se modifica

Compreensão espírita: somos a soma de nossas

experiências passadas,

chegamos à conclusão que

sofremos a interferência do que já fomos ou

fizemos em outras

experiências na carne em nossa

atual encarnação, que podem se fazer presentes quando alguns

fatos nos remetem a

medos e traumas antigos

Para Carl Gustav Jung, 1875 -1961, psiquiatra suíço e

fundador da psicologia analítica, um

trauma nunca desaparece,

apenas se torna, ao longo dos

anos (e de nossas existências), mais conhecido de nós

mesmos

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Trazemos em nós muitas pessoas, e todos esses “eus” possuem capacidades e possibilidades que podem nos ajudar em nossa evolução, isso quando temos a consciência de utilizar essas qualidades para favorecer a nossa atual vivencia

O fenômeno das múltiplas personalidades, psicopatologias e possessões, pode ser um sintoma de que o individuo não se encontra bem, e que esse espírito pode se encontrar gravemente doente

Necessário avaliar cada personalidade que se manifesta, saber diferenciar a manifestação de nossas vivencias passadas, de um quadro de distúrbio psíquico mais grave, aproveitar essas manifestações e integrar as antigas experiências ao nosso Espírito, fazendo com que a cada encarnação possamos ser uma alma muito mais evoluída e experiente