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  • UNIVERSIDADE TECNOLGICA FEDERAL DO PARAN

    DEPARTAMENTO ACADMICO DE ELETROTCNICA

    CURSO DE ENGENHARIA INDUSTRIAL ELTRICA / ELETROTCNICA

    LINHAS DE TRANSMISSO

    TRABALHO DE GRADUAO.

    CURITIBA PR

    JUNHO/2009

  • RENATA FRANCIANE DE OLIVEIRA

    LINHAS DE TRANSMISSO

    Trabalho escrito de graduao a

    ser apresentado Disciplina de

    Materiais e Equipamentos Eltricos

    do Departamento acadmico de

    Eletrotcnica da Universidade

    Tecnolgica Federal do Paran.

    CURITIBA PR

    JUNHO/2009

  • LINHAS DE TRANSMISSO

    RENATA FRANCIANE DE OLIVEIRA

    Trabalho acadmico submetido ao docente do Curso de

    Engenharia Eltrica da Universidade Tecnolgica Federal do Paran

    (Campus de Curitiba), como parte dos requisitos necessrios para

    aprovao na disciplina de Materiais e Equipamentos Eltricos.

    Aprovado por:

    ________________________________

    Prof. Walmir Eros Wladika DAELT.

  • SUMRIO

    1. SIMBOLOGIA..................................................................................................1

    2. DEFINIO.....................................................................................................2

    3. FUNO.........................................................................................................3

    4. APLICAO...................................................................................................4

    5. TERMINOLOGIA.............................................................................................6

    5.1 SISTEMA ELTRICO.......................................................................6

    5.2 OPERADOR NACIONAL DO SISTEMA ELTRICO (ONS)............6

    5.3 SISTEMA INTERLIGADO NACIONAL (SIN)...................................6

    5.4 CONCESSIONRIA.........................................................................7

    5.5 AMPACIDADE.................................................................................7

    5.6 EFEITO CORONA...........................................................................7

    5.7 COMPENSAO DE LINHAS.........................................................8

    5.8 FAIXA DE LINHA DE TRANSMISSO............................................8

    5.9 NVEL DE TENSO.........................................................................8

    5.10 TORRE DE TRANSMISSO.........................................................8

    5.11 RISCO DE FALHA DO ESPAAMENTO......................................9

    5.12 FERRAGENS.................................................................................9

    5.13 CONDUTORES MLTIPLOS........................................................9

    5.14 ARCO-ELTRICO........................................................................10

    5.15 FREQUNCIA DO SISTEMA.......................................................10

    6. CLASSIFICAO.........................................................................................11

    6.1 NVEL DE TENSO..........................................................................11

    6.2 FORMAS DE CONSTRUO..........................................................12

    6.3 TIPO DE CORRENTE TRANSPORTADA........................................13

    6.4 TIPO DE LINHA DE TRANSMISSO...............................................14

    7. CONSTITUIO............................................................................................15

    7.1 CABOS CONDUTORES................................................................15

    7.2 ATERRAMENTO............................................................................15

    7.3 FUNDAES.................................................................................15

    7.4 ISOLADORES................................................................................15

    7.5 PRA-RAIOS.................................................................................15

    7.6 ESFERAS DE SINALIZAO........................................................16

    7.7 ESTRUTURAS OU SUPORTE......................................................16

    8. FUNCIONAMENTO.......................................................................................18

  • 9. ESPECIFICAO.........................................................................................19

    9.1 CORRENTE...................................................................................19

    9.2 TIPO DE LINHA.............................................................................19

    9.3 TIPO DE ESTRUTURAS................................................................20

    9.4 CABO CONDUTOR.......................................................................23

    10. ENSAIOS.....................................................................................................27

    10.1 - ENSAIOS EM FERRAGENS........................................................27

    10.2 ENSAIOS EM ISOLADORES......................................................30

    11. INSTALAO.............................................................................................33

    12. MANUTENO...........................................................................................37

    12.1 MANUTENO DO TERRENO ONDE EST INSTALADO A

    TORRE..............................................................................................................38

    12.2 MANUTENO DA TORRE........................................................39

    12.3 MANUTENO DOS ISOLADORES E CABOS CONDUT.........39

    13. NORMAS.....................................................................................................43

    14. PREOS......................................................................................................45

    15. ANEXOS......................................................................................................47

    16. FONTES DE CONSULTA...........................................................................48

  • 1. SIMBOLOGIA

    As linhas de transmisso, diferentemente da maioria dos equipamentos

    eltricos, no possui uma simbologia detalhada, pois, como veremos a seguir,

    ela apenas uma ligao entre outros equipamentos. A simbologia que diz

    respeito s linhas de transmisso a simbologia representada na figura 1.1.

    Figura 1.1 Simbologia da entrada e sada de energia de subestaes.

    Um exemplo da utilizao dessa simbologia esta na representao do

    diagrama unifilar da figura 1.2, que representa, ainda, um gerador e um

    transformador.

    Figura 1.2 Diagrama unifilar simplificado dos sistemas de gerao e transmisso.

  • 2. DEFINIO.

    Linha de transmisso um circuito eltrico que interliga diferentes tipos

    de subestaes (elevadora, abaixadora, de transmisso), cujo objetivo o

    transporte da energia eltrica.

    Para se caracterizar esse transporte de energia eltrica como linha de

    transmisso, a tenso da linha deve ser superior a 138kV. Abaixo desses

    valores, temos linhas de subtransmisso e distribuio.

  • 3. FUNO

    As bases do sistema eltrico so as geradoras e os consumidores da

    energia. Na maioria dos casos, a gerao ocorre a uma distancia grande do

    centro consumidor. Para interligar a gerao com o centro consumido, so

    utilizadas as linhas de transmisso, e, para evitar perdas dessa energia durante

    o trajeto, ela deve ser transportada em tenses elevadas.

    Portanto, a linha de transmisso tem a funo de transportar a energia

    eltrica gerada nas usinas geradoras at o centro consumidor, em uma tenso

    elevada, de modo a evitar maiores perdas.

  • 4. APLICAES

    Como foi visto anteriormente, a linha de transmisso transporta a

    energia eltrica das usinas geradoras at o centro consumidor, mas com uma

    tenso elevada. Para obtermos essa tenso elevada, so utilizadas

    subestaes elevadoras, que, prximas s usinas, elevam a tenso gerada, e

    subestaes abaixadoras, que, prximas aos centros consumidores, abaixam a

    tenso transportada para ela ser utilizada. Alm dessas existem outros tipos de

    subestaes no caminho da linha de transmisso.

    As linhas de transmisso so utilizadas, basicamente, entre as subestaes

    elevadora e abaixadora. A figura 4.1 uma representao desse local onde a

    linha utilizada. J nas figuras 4.2 e 4.3, temos imagens da entrada das linhas

    de transmisso em subestaes.

    Figura 4.1 Representao do sistema eltrico, com a linha de transmisso destacada.

  • Figura 4.2 Entrada da linha de transmisso em uma subestao.

    Figura 4.3 Entrada da linha de transmisso em uma subestao.

    Alguns autores consideram uma aplicao da linha de transmisso o

    transporte de energia eltrica em tenses de 69kV e 138kV para consumidores

    especiais, mas nesse trabalho, esse nvel de tenso, como ser visto

    posteriormente, considerado subtransmisso.

  • 5. TERMINOLOGIA

    5.1 SISTEMA ELTRICO

    O sistema eltrico engloba todas as partes por onde a energia eltrica

    passa. Ele compreende, no geral, a gerao, a transmisso e o consumo da

    energia eltrica. A figura 5.1.1 um esquema simplificado do sistema eltrico.

    Figura 5.1.1 Sistema eltrico simplificado.

    5.2 OPERADOR NACIONAL DO SISTEMA ELTRICO (ONS).

    Responsvel pela coordenao e controle da operao da gerao e

    transmisso de energia eltrica no Sistema Interligado Nacional. Regulador das

    concessionrias.

    5.3 SISTEMA INTERLIGADO NACIONAL (SIN).

    Sistema formado por concessionrias de todas as regies do Brasil, que

    interliga grande parte das usinas e das linhas de transmisso do pas. O

    sistema operado pela ONS. Apenas 3,4% da capacidade de produo de

    eletricidade do pas encontra-se fora do SIN. A figura 5.3.2 representa as linhas

    e usinas desse sistema.

  • Figura 5.3.1 Sistema Interligado Nacional.

    5.4 CONCESSIONRIA

    Empresa proprietria ou responsvel pela linha de transmisso, que

    deve manter o seu funcionamento e realizar manuteno para isso. Algumas

    concessionrias so responsveis pela construo da linha de transmisso.

    5.5 AMPACIDADE

    Corrente mxima que a linha capaz de transmitir sem que haja um

    aquecimento elevado dos condutores que provocam sua dilatao,

    aumentando a flecha da linha e diminuindo a distancia do cabo ao cho,

    tornando perigoso o local da instalao.

    5.6 EFEITO CORONA.

    Efeito decorrente do rompimento do dieltrico do ar ao redor dos

    condutores, que cria pequenas descargas ao redor do condutor, com forma

    similar de uma coroa. Ele provoca perdas elctricas no sistema e interferncia

    em rdio e TV em localidades prximas. J na ocorrncia de sobretenses na

    linha, o efeito corona um meio importante de amortecer tais falhas, agindo

    como um "escape" desta energia excedente. As linhas de EAT sao projetadas

  • de forma a terem seu campo eltrico proximo desse valor limite. Utiliza-se

    multiplos condutores por fase para evitar esse efeito.

    5.7 COMPENSAO DE LINHAS

    Para linhas com grandes comprimentos, acima de 400 km, necessrio

    o uso de equipamentos de compensao, tais como reatores em paralelo e

    capacitores em srie, para aumentar a capacidade da linha.

    5.8 FAIXA DE LINHA DE TRANSMISSO

    Caracterizam-se como locais com restries ou com limitaes no

    tocante implementao de uso e ocupao que configurem violao dos

    padres de segurana estabelecidos nas normas tcnicas e procedimentos das

    concessionrias de energia.

    5.9 NVEL DE TENSO

    A tenso das linhas de transmisso varia de acordo com a potncia a

    ser transportada. Mas a tenso da linha no pode ser escolhida ao acaso.

    Normas estabelecem os nveis de tenso a serem transmitidos. No Brasil, por

    exemplo, alguns nveis de tenso praticados, para linhas de transmisso, so

    765 kV, 500 kV, 440 kV, 345 kV e 230 kV e 600kVcc. Para subtransmisso

    temos 138kV e 69kV.

    5.10 TORRE DE TRANSMISSO

    Estruturas metlicas, normalmente de ao galvanizado, que sustentam

    os cabos condutores nas linhas de transmisso. So classificadas em

    autoportante, que so sustentadas pela prpria estrutura, e estaiadas, que so

    sustentadas por cabos tensionados no solo. As figuras 5.10.1 e 5.10.2 so

    representaes de estruturas autoportante e estaiada, respectivamente.

  • Figura 5.10.1 Estrutura autoportante Figura 5.10.2 Estrutura estaiada

    .

    5.11 RISCO DE FALHA DO ESPAAMENTO

    Probabilidade de falha da linha de transmisso por ocorrncia de

    rompimento do isolamento do espaamento do condutor ao solo ou aos

    obstculos atravessados pela linha ou que dela se aproximem.

    5.12 - FERRAGENS

    As ferragens, tambm chamadas ferragens eletrotcnicas, so

    dispositivos para fins de fixao, sustentao, emenda, proteo eltrica ou

    mecnica, reparao, separao, amortecimento de vibraes de cabos.

    5.13 CONDUTORES MLTIPLOS

    Para evitar a ocorrncia do efeito corona, em linhas de EAT so

    normalmente utilizados mais de um condutor por fase, para reduzir as linhas de

    fluxo do campo eltrico. A figura 5.13.1 uma foto de uma linha com mltiplos

    condutores.

  • Figura 5.13.1 Linha de transmisso com mltiplos condutores.

    5.14 ARCO-ELTRICO.

    Fluxo de corrente entre dois eletrodos condutivos, em meio normalmente

    isolante, como o ar, por exemplo. O resultado dele temperatura bastante

    elevada, capaz de fundir alguns materiais. Causa grandes danos na instalao.

    5.15 FREQUNCIA DO SISTEMA.

    O sistema eltrico , em geral, trifsico com corrente alternada

    (senoidal). A freqncia do sistema a quantidade de revolues feitas pela

    senoide em um segundo. A freqncia do sistema normalmente 50/60 Hz. O

    sistema eltrico brasileiro tem freqncia nominal de 60 Hz.

  • 6. CLASSIFICAO

    Existem diferentes tipos de linha de transmisso. Por isso, elas seguem

    alguns critrios de classificao. Esses critrios esto listados a seguir.

    6.1 NVEL DE TENSO

    As linhas de transmisso so classificadas, em primeiro lugar, de acordo

    com seu nvel de tenso. Algumas variveis influenciam no nvel de tenso a

    ser transportada por uma linha. Essas variveis so a potncia a transportar, o

    comprimento dessa linha e o custo para sua instalao. O nvel de tenso deve

    ser alto para reduzir as perdas, pois a seo do condutor menor. Abaixo

    temos um exemplo da diferena da seo do condutor para diferentes nveis de

    tenso.

    Para transmitir a potncia de 50 MW com fator de potncia de 0,85, por

    meio de uma linha de transmisso trifsica com condutores de alumnio, desde

    a usina hidroeltrica, cuja tenso nominal do gerador 13,8 kV, at o centro

    consumidor situado a 100 km, admitindo-se uma perda por efeito Joule de

    2,5% na linha, o dimetro do cabo determinado segundo as seguintes

    formulas: considerar a resistividade do alumnio (0,02688 m

    mm2 )

    , e

    Para a transmisso em 13.8kV, a seo do condutor deve ser 130mm,

    enquanto para 138kV, essa seo deve ser de 13mm.

    possvel perceber a economia que feita ao utilizar uma tenso

    elevada nas linhas de transmisso. As linhas de transmisso so classificadas

    de acordo com os seguintes nveis de tenso:

    6.1.1 Subtransmisso

    Nesse trabalho sero consideradas linhas de subtransmisso as

    linhas que operam em 69kV e 138kV, que, normalmente passam nos

    centros urbanos.

  • 6.1.2 - Alta tenso (AT)

    So as linhas de transmisso com tenso entre 36kV e 230kV.

    6.1.3 - Extra Alta Tenso (EAT)

    So as linhas de transmisso com tenso entre 230kV e 765kV.

    6.1.4 - Ultra Alta Tenso (UAT)

    So linhas ainda em desenvolvimento e com pouca utilizao

    atualmente. A sua tenso acima de 765kV e j existem estudos para

    transmisso em 1MV.

    6.2 FORMAS DE CONSTRUO

    Outra forma de classificar a linha de transmisso segundo a sua forma

    de construo. A linha pode ser construda de duas maneiras:

    6.2.1 - Circuito simples. Nesse tipo de construo, a torre de

    transmisso leva apenas um grupo de fases. A figura 6.2.1 um exemplo

    desse tipo de construo.

    Figura 6.2.1 Linha de transmisso de circuito simples

    6.2.2 - Circuito duplo

    Nesse outro tipo de construo, a torre de transmisso leva dois

    grupos de fases. A figura 6.2.2 um exemplo dessa construo.

  • Figura 6.2.2 Linha de transmisso de circuito duplo.

    6.3 TIPO DE CORRENTE TRANSPORTADA.

    A gerao de tenso, no atual sistema eltrico, se d por meio de

    corrente alternada. Por essa razo, a grande maioria dos equipamentos

    trabalha com esse tipo de tenso. A transmisso da energia eltrica pode

    ocorrer com dois tipos de corrente.

    6.3.1 - Corrente alternada. Forma mais usual para transporte de

    energia por linhas de transmisso, j que no necessita alteraes em

    sua forma para ser transmitida.

    6.3.2 - Corrente continua. Esse tipo de transmisso mais atual,

    e se mostra mais vivel para linhas, de tenses elevadas, com

    comprimento bastante grande. A sua utilizao gera uma srie de

    vantagens, tais como o desacoplamento entre sistemas e a economia de

    cabos, usando de estruturas mais leves. Ela j utilizada na usina de

    Itaip. A figura 6.3.1 um exemplo de linha de transmisso em corrente

    contnua.

  • Figura 6.3.1 Linha de transmisso em corrente continua.

    6.4 TIPO DE LINHA DE TRANSMISSO

    As linhas de transmisso podem ser classificadas de acordo com o local

    por onde ela passa. A partir desse critrio, as linhas so classificadas em:

    6.4.1 - Linhas Areas

    So o tipo mais comum de linhas de transmisso. So suportadas

    por torres, e seus cabos ficam expostos.

    6.4.2 - Linhas Subterrneas

    So pouco comuns, mais utilizadas em centros urbanos. Custo

    bastante elevado por conta da blindagem dos condutores.

    6.4.3 - Linhas Submarinas

    Bem pouco utilizadas. Especificas para travessia de rios e canais,

    que, por linhas areas demanda um projeto especial, pois a catenria

    formada pelos cabos ser imensa, necessitando o uso de cabos com

    liga especial e torres gigantescas.O uso de linhas submarinas evita o

    uso destas estruturas, reduzindo a poluio visual e evitando problemas

    em locais com travessias de navios. Mas essa linha tem a limitao de

    possuir uma grande capacitncia, reduzindo o seu alcance prtico para

    aplicaes em corrente alternada, facto no qual prefervel o uso de

    linhas em corrente contnua.

  • 7. CONSTITUIO

    7.1 CABOS CONDUTORES

    So considerados os elementos ativos das linhas de transmisso, so

    dimensionados para transportar uma potncia compatvel com a sua

    capacidade trmica. Os condutores devem apresentar alta condutibilidade

    eltrica, baixo custo, boa resistncia mecnica, baixo peso especfico e

    elevada resistncia a oxidao.

    Os cabos condutores so formados de vrias comandas de fios

    encordoados. So utilizados como materiais o alumnio (AAC), alumnio-liga

    (AACC) - alumnio com alma de ao (ACSR).

    7.2 ATERRAMENTO

    O aterramento geralmente feito por cabos de cobre e/ou ao cobreado,

    tem a funo de descarregar as tenses excedentes para a terra.

    7.3 FUNDAES

    As fundaes servem de base para as estruturas, o tipo adotado

    depende das caractersticas do solo, podendo ser do tipo grelha (estrutura de

    ao enterrada) ou em concreto.

    7.4 ISOLADORES

    Os isoladores so instalados em conjunto denominado de cadeias de

    isoladores, e servem juntamente com as ferragens, para fixar os condutores

    nas estruturas, mantendo-se o isolamento necessrio entre eles. Em geral os

    isoladores so discos de vidro ou porcelana e polimricos, as ferragens so

    dimensionadas para suportarem as cargas mecnicas transmitidas pelos cabos

    condutores e as solicitaes eltricas pelas sobretenses que ocorrem numa

    linha de transmisso.

    7.5 PRA-RAIOS

    Os pra-raios mais utilizados para linhas de transmisso so do tipo

    xido de Zinco (ZnO) sem centelhadores, sua funo evitar que as

  • sobretenses causadas pelas descargas eltrica provenientes de raios cause

    um arco entre a linha e a estrutura da torre.

    7.6 ESFERAS DE SINALIZAO

    As esferas so geralmente laranja e constitudas feitas em resina

    polimrica reforada com fibra de vidro. So colocadas com um espaamento

    pr-determinado nas LTs com o intuito de sinalizar a presena dos cabos,

    evitando acidentes por aeronaves ou outros deslocamentos sobre a rea de

    ao do cabo. Pesa aproximadamente 4,6 kg e fixada por flanges que

    associadas ao elemento pr-formado garantem uma proteo efetiva linha.

    No requerem manuteno, no se deslocam, no giram, no ocorre

    atrito com o cabo nem causam eletrlise ou ressonncia harmnica na

    vibrao.

    7.7 ESTRUTURAS OU SUPORTE

    As estruturas de uma linha de transmisso servem de suporte para os

    cabos condutores e pra-raios, so dimensionados para manterem os cabos

    condutores com distncias eltricas das partes aterradas compatveis com

    nvel de tenso, alm de suportarem mecanicamente os esforos transmitidos

    pelos cabos. So utilizadas estruturas em concreto, metlicas com perfis de

    ao galvanizado ou em postes de ao.

  • Figura 7.1 Tipos de estrutura

  • 8. FUNCIONAMENTO

    O funcionamento de uma linha de transmisso baseado no fato de que

    quanto maior a tenso menor sero as perdas ao longo do trajeto, perdas com

    aquecimento, causado pela sua resistncia interna, e perdas eletromagnticas

    causadas pela sua indutncia prpria.

    Aps sair da gerao a linha de transmisso segue para a subestao

    de transmisso aonde seu potencial elevado. Quanto maior a distncia entre

    os pontos extremos das linhas de transmisso, maior dever ser a tenso,

    sendo menores as perdas.

    Estudos atuais visam o melhoramento dos cabos condutores, para que

    esse aumento de tenso no seja necessrio, pois com um cabo mais eficiente

    (aquele em que existem menos perdas), a tenso exigida pode ser menor.

    Essas so as pesquisas dos supercondutores.

  • 9. ESPECIFICAO

    9.1 CORRENTE

    A transmisso de energia eltrica pode ser feita em corrente contnua ou

    corrente alternada. Hoje, s em alguns casos utilizada a transmisso em

    corrente contnua.

    As vantagens da utilizao de alternadores (mquinas de corrente

    alternada) relativamente aos dnamos (mquinas de corrente contnua) na

    produo da energia eltrica, matria a ser estudada em outras disciplinas, a

    facilidade de converso dos nveis de tenso para adequ-los s diferentes

    etapas da cadeia de energia, e a necessidade de muitos equipamentos

    terminais serem alimentados em corrente alternada, levaram a que se use

    quase exclusivamente a corrente alternada.

    No entanto convm referir, que o uso de corrente contnua no foi

    completamente abandonado, h casos em que utilizada na transmisso de

    energia eltrica, como o caso do transporte de grandes quantidades de

    energia a longa distncia em meios ambientes adversos (efeito pelicular) ou

    quando necessrio efetuar a interligao de dois sistemas a freqncia

    diferente.

    9.2 TIPO DE LINHA

    A linha area e o cabo subterrneo diferem consideravelmente na sua

    constituio e conseqentemente nas suas propriedades.

    A linha area formada por condutores nus ou em torada, dependendo

    do nvel de tenso, montados em apoios por intermdio de peas isoladas que

    se designam por isoladores.

    O cabo subterrneo constitudo por condutores isolados ao longo de

    todo o seu comprimento e reunidos num invlucro comum convenientemente

    protegido.

    Dado que o custo das linhas areas substancialmente mais baixo, este tipo

    de linhas usado sempre que possvel.

  • 9.3 TIPO DE ESTRUTURAS

    Estruturas ou suportes das linhas de transmisso so elementos de

    sustentao dos cabos condutores e pra-raios e tem tantos pontos de fixao

    de condutores e pra-raios quanto forem os mesmos. Suas dimenses e

    formas so variveis e dependem da classe de tenso, da funo mecnica, do

    tipo de material empregado, da disposio dos condutores e pra-raios, etc.

    Por conta disto, existe uma variedade muito grande de estruturas ou

    suportes. Padres estruturais so famlias de estruturas que atendem ao

    projetista, permitindo especificar corretamente a LT, indicando a estrutura

    adequada para cada caso, luz dos estudos feitos, os quais visam criar

    suportes seguros, porm econmicos.

    9.3.1 Quanto classe de tenso

    Para cada classe de tenso, necessrio projetar padres

    estruturais que atendam a cada nvel de isolamento, com vistas a

    segurana e a economia, na medida em que necessrio estabelecer

    as distncias fase-fase e fase-terra, levando inclusive em conta o

    balano das cadeias.

    9.3.2 Quanto ao material empregado

    Podem ser de madeira, ao (trelia e pilares + vigas) e concreto

    armado (convencional e contraventada).

    9.3.3 Quanto ao espaamento

    Podem ser estruturas convencionais (so anteeconmicas e em

    geral ocupam grandes espaos) e estruturas compactas (aumento de

    energia transportada, otimizando e reduzindo o custo do

    empreendimento aumentando assim a eficincia da LT).

    9.3.4 Quanto funo mecnica

    No que tange funo que desempenham as estruturas pode,

    muito simplesmente, ser classificadas em:

  • 9.3.4.1 Suspenso

    As estruturas de suspenso so as mais comuns, inclusive

    por serem as mais simples e as mais econmicas. Sua finalidade

    precpua simplesmente apoiar os cabos condutores e pra-

    raios, mantendo-os afastados do solo/terra e entre si, de acordo

    com normas de segurana bem definidas. Conforme j mostrado,

    elas podem ser de alinhamento reto e de ngulo pequeno ou

    grande, a depender das necessidades do projeto. As de

    alinhamento usadas em tangentes (grandes trechos retos),

    normalmente pequenos ngulos (de 5 a 20). De qualquer forma,

    as estruturas de suspenso tm como caracterstica comum o fato

    de que os condutores nelas tm continuidade, no sendo

    seccionados mecanicamente e sim apenas grampeados, atravs

    dos chamados grampos de suspenso, que pode, ser do tipo

    comum, ou pr-formados, com armadura de vergalho, que so,

    em ltima anlise, excelente proteo contra as vibraes elicas.

    9.3.4.2 Amarrao ou Ancoragem

    Ao contrrio das estruturas de suspenso, elas seccionam

    mecanicamente as LTs, servindo de ponto de reforo e abertura

    eventual em eventos especficos. So suportes de segurana das

    LTs e normalmente so projetadas para resistirem s cargas

    assimtricas, acidentais ou no, provocados por ocorrncias

    fortuitas de porte. Elas podem ser de alinhamento ou de ngulo

    grande (muito eventualmente ngulos pequenos e praticados com

    ancoragens). As de alinhamento suportam deflexes pequenas

    sem maiores problemas, mas, em princpio, so projetadas para

    serem instaladas em tangentes. As de ngulo so normalmente

    estruturas muito resistentes e podem suportar ngulos de 15 a

    35 (mdias) e at ngulos de 90. evidente que h um

    compromisso entre os ngulos e os vos de peso e de vento, da

    resulta que durante os estudos e projetos dos padres estruturais,

    este aspecto exaustivamente examinado e do ao final

    caractersticas definitivas a cada estrutura.

  • 9.3.4.3 Transposio

    So estruturas destinadas a facilitarem a execuo das

    transposies nas linhas de transmisso.

    9.3.4.4 ALS

    So estruturas hbridas, verdadeiros arranjos que visam

    resolver cabos baixos e de arrancamentos, entre outros. So

    obtidas a partir de estruturas de suspenso, mediante marcao

    da posio do condutor no grampo de suspenso, em seguida

    baixando ao solo e seccionando o condutor para inserir uma

    cadeia de ancoragem dupla ou simples, que depois so

    suspensos novamente e fixados na estrutura, agora bem perto

    das vigas (cruzetas). Os pulos (jumpers) so colocados dando

    continuidade eltrica s LTs. Com isto possvel ganhar altura

    equivalente cadeia ou cadeia completa, a depender do uso de

    uma ou de duas estruturas tipo ALS (suspenso e ancoragem),

    respectivamente. Em classe elas sero mostradas em detalhes e

    suas vantagens e desvantagens sero analisadas, luz de sua

    aplicao. De qualquer forma trata-se de uma estrutura tpica de

    manuteno e normalmente no constam de nenhum padro

    estrutural corrente de nenhuma empresa.

    9.3.5 Configurao dos condutores

    As estruturas, segundo a configurao fsica dos condutores,

    podem se classificar como segue: triangular, horizontal e vertical.

    9.3.6 Forma da resistncia da estrutura

    As estruturas podem, segundo a forma de resistir aos esforos

    que lhe so impostos, ser de dois tipos principais: autoportantes (rgidas,

    flexvel e semi-rgida) e estaiadas.

  • 9.3.7 Nmero de linhas

    As estruturas podem conter mais de um circuito, caso em que so

    chamadas de estruturas de circuitos duplos, triplos, etc.

    9.4 CABO CONDUTOR

    Os condutores das linhas de transmisso, so considerados os elementos ativos por estarem normalmente energizados, sendo a sua escolha baseada em funo das caractersticas tcnicas e econmica, ou seja assegurar que a linha transfira a potncia necessria a um custo razovel, visando o bom desempenho do sistema de transmisso. Para atendimento a esta premissa, os condutores devem ser selecionados com suficiente capacidade tcnica para atender as condies de regime normal e de emergncia. O custo dos condutores representa cerca de 60% do custo dos materiais de uma linha de transmisso, restando 40% para os demais componentes, da a importncia para o dimensionamento correto dos mesmos.

    Na escolha do material que deve ser utilizado para os condutores, fundamental considerar as seguintes caractersticas:

    9.4.1 Alta condutibilidade

    O material deve ter baixa resistncia eltrica, de modo que as perdas por efeito joule possam ser mantidas, dentro de limites economicamente rentveis, considerando o custo de transporte de energia.

    9.4.2 Elevada resistncia mecnica

    A resistncia mecnica responsvel pela integridade fsica dos condutores, garantindo a continuidade do servio e segurana das instalaes. Quanto maior for a resistncia mecnica, mais econmico ser o projeto da linha, com o aumento do rendimento de utilizao das estruturas.

    9.4.3 Baixo peso especifico

    Quanto menor o peso especfico dos condutores, menores sero os esforos mecnicos transmitidos as estruturas, conseqentemente sero utilizadas estruturas mais leves e mais econmicas.

    9.4.4 Alta resistncia a oxidao

  • O material deve ser resistente s condies agressivas do ambiente uma vez que com a oxidao ocorre a, perda da seco til do condutor, provocando a reduo da sua resistncia mecnica e eventual ruptura do condutor.

    Os materiais que atendem a estas caractersticas so: cobre, alumnio, bem como ligas de alumnio, que so empregados em larga escala comercial atualmente.

    Inicialmente foram utilizados os cabos de cobre que apresentavam como vantagens, alta condutibilidade, elevada resistncia mecnica, alm de alta resistncia corroso e elevado peso especfico exigindo estruturas mais robustas. Em 1895 foram construdas as primeiras linhas de transmisso com cabos de alumnio, que naquela poca apresentavam as desvantagens de ter um preo mais elevado e de menor resistncia mecnica quando comparado com o cobre.

    A partir de 1908, com a inveno dos cabos de alumnio com alma de ao, CAA ou ACSR (Aluminium Conductor Steel Reinforced) foram utilizados com sucesso em 1913 na linha BIG CREER na Califrnia. Estes apresentam todas as vantagens quando comparado com o cobre, sendo portanto largamente utilizado at os dias de hoje.

    Se por um lado os condutores de alumnio conduzem menos que os de cobre, por outro lado apresentam menores perdas por efeito corona, uma vez que para transportar a mesma corrente, so necessrios condutores de alumnio com dimetro 1,6 maiores que o de cobre e o investimento representa cerca de 25% do investimento necessrio para a bitola de cobre equivalente.

    Os tipos de cabos condutores mais empregados em linhas de transmisso so:

    9.4.5 - ACSR (Aluminum Conductor Steel Reinforced)

    O cabo ACSR constitudo de uma ou mais camadas concntricas de fios de alumnio ECH-19 encordoados sobre uma alma de ao de alta resistncia, galvanizado, constitudo de um nico fio ou de vrios fios encordoados, dependendo da bitola do cabo.

    A funo da alma de ao dar maior resistncia mecnica ao cabo. A corrente eltrica circular praticamente nos fios de alumnio, tanto devido a diferena de condutividade, quanto ao efeito pelicular.

    O nmero de fios de alumnio e de fios de ao d a formao do cabo. Diferentes formaes correspondem a diferentes relaes peso/carga de ruptura e, para cada peso especfico haver uma relao alumnio/ao tima no cabo.

    Em geral o cabo denominado pela sua bitola e formao. A bitola pode ser dada em MCM que corresponde somente a rea de alumnio no cabo. Um CM uma unidade de rea que corresponde

  • rea de um crculo cujo dimetro igual a um milsimo da polegada, ou 0,00064516 mm2.

    9.4.6 - AAC (All Aluminum Condutor)

    O cabo AAC composto de vrios fios de alumnio ECH-19 encordoados. Para um mesmo percentual de tenso em relao carga de ruptura, esse tipo de cabo apresenta flechas superiores s do cabo ACSR, pois apresenta relaes peso/carga de ruptura superior s do cabo ACSR.

    Cabos AAC podem ser uma alternativa para as linhas de transmisso urbanas, onde os vos so menores e as deflexes no traado so maiores, utilizando dessa forma estruturas mais econmicas.

    A escolha do tipo de condutor a ser utilizado nas linhas de transmisso dever levar em conta as diferentes relaes peso/carga de ruptura, resistncias eltricas custos associados, alm de outras caractersticas, como por exemplo a definio de um padro adotado em cada empresa.

    O dimensionamento dos cabos condutores de um sistema de

    transmisso funo basicamente da potncia necessria a ser transportada,

    da distncia entre subestaes fonte e carga, do nvel de tenso de operao e

    finalmente em funo de consideraes de ordem econmica.

    Para dimensionamento dos cabos condutores, so considerados

    diversos fatores os quais esto inter-relacionados entre si:

    Nveis de Tenso;

    Queda de Tenso Admissvel;

    Perdas e Custos Conseqentes e o custo dos condutores;

    Condies ambientais.

  • 10. ENSAIOS.

    As linhas de transmisso, como outros equipamentos eltricos, devem

    passar por alguns ensaios que tm o objetivo de garantir o seu correto

    funcionamento. Como j foi visto, essas linhas no so um equipamento nico,

    e sim formadas por diferentes peas e estruturas. Por isso, os ensaios feitos

    nas linhas de transmisso so diferentes ensaios realizados nessas peas.

    10.1 - ENSAIOS EM FERRAGENS

    Os ensaios realizados nas ferragens da linha de transmisso, como

    representado na figura 10.1.1, so divididos nos seguintes grupos:

    Figura 10.1.1 Ensaio de carga em estrutura de linha de transmisso.

    10.1.1 - Ensaios de prottipo.

    Os ensaios de prottipo so ensaios de verificao

    eletromecnica do projeto. Eles se restringem, geralmente, s provas de

  • verificao da tenso de radio-interferncia corona e arco de potncia. A

    ferragem em si no precisa da realizao desse ensaio, pois o seu

    anteprojeto passa por diversos desenvolvimentos, aperfeioamentos e

    ensaios em prottipos antes de ser liberada para comercializao.

    10.1.2 - Ensaios de tipo da ferragem em geral.

    Os ensaios de tipo correspondem verificao de determinadas

    caractersticas fsicas, qumicas e de desempenho eltrico. So

    realizados com matria-prima, produtos semi-acabados durante o ciclo

    industrial, acabados ou conjuntos.

    Nas ferragens em geral das linhas de transmisso, o ensaio de

    tipo [e subdividido, basicamente, nos seguintes ensaios:

    10.1.2.1 - Determinao da composio qumica

    Esse ensaio normalmente realizado na recepo da

    matria-prima. Ele destinado verificao de elementos que

    poderiam causar fragilidade, reduo de condutibilidade e

    resistncia mecnica ou corroso.

    10.1.2.2 - Ensaios de descontinuidade

    Esse ensaio aplicado em componentes fabricados com

    materiais ferrosos pelo forjamento, no qual verificado a

    existncia de trincas e outras descontinuidades na pea; pela

    fundio,no qual verifica-se falhas pela irradiao de

    componentes com raios X ou gama; e pela soldagem em geral,

    que utiliza um liquido penetrante para detectar descontinuidades

    superficiais como fendas, fissuras, etc.

    10.1.2.3 - Ensaios de aquecimento

    Esse ensaio define dois defeitos que podem ocorrer nas

    estruturas. Um deles a gerao de calor, que juntamente com a

    umidade acelera o processo de corroso. A outra so as perdas

    em Watts, que podem acarretar um aumento significativo nas

    perdas da linha.

  • 10.1.2.3.4 - Ensaios de condutividade

    Nesse ensaio so submetidas apenas ferragens condutivas.

    Ele consiste na comparao da resistncia eltrica de dois

    pedaos de cabo fixado no componente em teste e pedao de

    condutor, com comprimento equivalente nos coligados. A

    resistncia eltrica dos dois deve ser igual.

    10.1.2.3.5 - Ensaios de envelhecimento da ferragem

    Esse ensaio feito atravs da aplicao de 200 ciclos

    trmicos, aquecimento a 120C, durante 12 minutos e sucessivo

    resfriamento temperatura ambiente. A qualidade da amostra

    definida pela medio da sua resistncia eltrica.

    10.1.2.3.6 - Ensaios de resistncia corroso

    A ferragem galvanizada ensaiada em um cmara de

    nevoa salina, na qual se verifica a sua resistncia corroso em

    funo do tempo que demora para manchas aparecerem.

    10.1.3 - Ensaios de tipos especiais.

    So ensaios diferenciados realizados apenas em algumas peas

    da ferragem. Essas peas que merecem maior ateno so:

    Grampos de ancoragem para estruturas metlicas;

    Amortecedores Stockbridge;

    Amortecedores Preformados;

    Espaadores amortecedores;

    Esferas de sinalizao.

    10.1.4 - Ensaios de aceitao.

    So ensaios realizados na hora da entrega do produto, na

    presena do cliente. So ensaios mais simples, com o objetivo de

    verificar o correto funcionamento das peas. Eles so divididos em dois

    tipos de ensaios, basicamente. Um deles o ensaio no destrutivo, que

  • engloba o exame visual das peas, o seu controle dimensional, sua

    correta montagem sem haver esforos e a mobilidade das articulaes

    das peas. O outro ensaio o ensaio de rotina, que verificam os

    revestimentos das peas, as espessuras do revestimento e a aderncia

    do revestimento.

    10.2 ENSAIOS EM ISOLADORES

    Outro componente da constituio da linha de transmisso, os

    isoladores so peas que tambm precisam passar por alguns ensaios para

    verificar o seu correto funcionamento. Eles podem passar por trs tipos de

    ensaios:

    10.2.1 - Ensaio eltrico

    Nesse ensaio, so verificadas as propriedades eltricas do

    isolador, tais como os nveis de tenso que o isolador suporta sem haver

    perfurao e aquecimento anormal, como ocorreu na imagem 10.2.1,

    seu funcionamento em tenso normal de servio e em tenses anormais

    causadas por sobtenses, abertura de circuito, fechamento de circuito e

    descargas atmosfricas. Esse ensaio verifica, ainda, o comportamento

    do isolador em condies climticas diferenciadas, tais como aumento

    da temperatura ambiente, umidade elevada, poluio e atmosfera salina.

    Figura 10.2.1 Dissipao anormal de calor em isolador polimrico.

  • 10.2.2 - Ensaio mecnico

    Ensaio no qual verificada a resistncia do isolador quanto a

    solicitaes mecnicas. Essas solicitaes podem ser normais, como a

    carga do cabo condutor, e excepcionais, como uma tempestade ou uma

    rajada de vento.

    10.2.3 - Ensaio trmico

    Nesse ensaio faz-se a verificao do comportamento dos

    isoladores quando expostos em mudanas bruscas de temperatura. Ele

    feito a partir do mergulho do isolador em gua quente e, logo em

    seguida, em gua fria, por diversas vezes. Aps esse teste, no deve

    haver nenhuma falha ou fissura no isolador.

    Esses ensaios, relatados acima, so classificados em trs tipos

    de ensaios. O primeiro deles o ensaio de tipo, que realizado em uma

    amostra de isoladores, quando fabricados, para verificar suas

    caractersticas com as do projeto. So, em geral, ensaios destrutivos.

    Outro tipo de ensaio o de rotina, que feito em todos os isoladores

    fabricados, para verificar se no h nenhum defeito de fabricao, ou

    problema que possa afetar o funcionamento do equipamento. O terceiro

    ensaio o de recepo, que realizado na presena do comprador. Ele

    verifica a qualidade do produto, se no h nenhum defeito ou dano. Os

    dois ltimos ensaios so ensaios no destrutivos.

    Figura 10.2.2 Realizao de ensaio em isolador polimrico.

  • Figura 10.2.3 Isolador sendo preparado para ensaio.

    Alm dos ensaios nesses componentes da linha de transmisso, existem

    ensaios para outros componentes, tais como ensaios em cabos condutores,

    para verificar sua resistncia interna, por exemplo, nos cabos pra-raios, entre

    outros componentes.

  • 11. INSTALAO

    A instalao de uma linha de transmisso no simples, devendo ser

    executada por empresas especializadas e com autorizao da ANEEL

    (Agncia Nacional de Energia Eltrica).

    Como foi visto, a linha de transmisso constituda de vrios

    componentes, cuja quantidade e caractersticas, dependem, basicamente, do

    nvel de tenso, distncia a ser percorrida, padro estrutural e quantidade de

    condutores por fase.

    Para proceder essa instalao, primeiramente deve ser feito um estudo

    preliminar, que engloba a viabilidade dessa construo, os custos, o trecho por

    onde ela deve passar, entre outros.

    Concluda essa fase, aps verificar a viabilidade tcnica e econmica da

    implantao dessa linha, faz-se um projeto bsico e executivo, determinando

    as caractersticas de funcionamento dessa linha, tais como o nvel de tenso

    para o qual a linha ser projetada.

    Com o projeto preliminar, so feitos estudos mais especficos da regio

    por onde essa linha ira passar, como temperatura ambiente, condio da

    atmosfera, topografia do terreno, travessias no caminho da linha, avaliao

    patrimonial das reas por onde a linha passar, estudos ambientais, entre

    outros.

    Com esses estudos, a ANEEL abre licitaes para a construo da linha

    de transmisso. Com um valor limite para construo, operao e manuteno

    da linha. Ganha o direito de construir a linha a concessionria que oferecer o

    menor valor para a obra.

    Vencida a concorrncia, a concessionria realiza os projetos de

    definio dos componentes a serem usados na construo da linha. Nessa

    fase so definidos os tipos de estrutura (estaiada ou autoportante), as quais

    sero utilizadas na obra, e a geometria dessas estruturas (cabea de gato,

    delta, etc.); o material dos cabos condutores, que podem ser o alumnio (AAC),

    alumnio-liga (AACC) - alumnio com alma de ao (ACSR), que dependem,

    entre outras coisas, do nvel de tenso da linha; o tipo da fundao das

    estruturas, que dependem do tipo de terreno; e os isoladores a serem

    utilizados.

  • Terminada a fase de projeto da linha, inicia-se a sua instalao

    propriamente dita. A primeira parte a ser construda a fundao das torres,

    como representado na figura 12.1.

    Figura 12.1 Funcionrios fazendo a escavao para fundao de torre de transmisso.

    Com a fundao concluda, a montagem das torres iniciada. Essa

    montagem feita no local da instalao, onde so fixadas a base da torre, o

    seu corpo e a sua cabea, como visto na seqncia de figuras a seguir.

    Figura 12.2 Montagem da base da torre. Figura 12.3 Montagem do corpo da torre.

    Figura 12.4 Montagem da cabea da torre. Figura 12.5 Finalizao da montagem da torre.

  • Aps a concluso da montagem das torres da linha de transmisso, so

    instalados os isoladores e ferragens em geral na estrutura, que sustentaro os

    cabos condutores e cabos pra-raios. O tipo de isolador e sua forma dependem

    do nvel de tenso e do tipo e forma da estrutura da torre.

    Com os isoladores corretamente instalados, inicia-se a passagem dos

    cabos, condutores e pra-raios da linha de transmisso. Os cabos devem

    manuseados cuidadosamente para no haver nenhum dano sua estrutura, os

    quais podem causar problemas de efeito corona e perdas alem do esperado.

    Alm disso, eles devem ser corretamente instalados e fixados nos isoladores

    para evitar acidentes. Nas figuras 12.6 e 12.7 temos imagens de cabos sendo

    instalados em linhas de transmisso.

    Figura 12.6 Instalao de cabos condutores de linha de transmisso.

    Figura 12.7 Instalao de cabos condutores de linha de transmisso.

  • Aps a instalao dos cabos condutores, inicia-se a ultima fase da

    instalao de uma linha de transmisso. Nessa fase, so instalados os

    acessrios da linha, normalmente de segurana. Esses acessrios so as

    esferas de sinalizao, pra-raios de sistema, reatores shunt, pintura da torre

    para sinalizao, entre outros.

    Figura 12.8 Instalao de esfera de sinalizao.

    Figura 12.9 pra-raios de sistema em torre de transmisso com pintura para sinalizao.

    A instalao completa de uma linha de transmisso demorada,

    demandando meses ou at anos para sua concluso. Por isso, o projeto de

    construo de uma linha de transmisso deve contemplar um possvel aumento

    na demanda de energia a ser transportada. Ou seja, ao projetar uma linha de

    transmisso, deve-se levar em conta projees futuras da utilizao da energia

    eltrica no centro consumidor onde a linha ser instalada.

  • 12. MANUTENO

    As linhas de transmisso so o elo entre a gerao e o consumo da

    energia eltrica. Com isso, um enorme problema para as concessionrias de

    energia eltrica se algum problema ocorrer com essas linhas, pois o centro

    consumidor ficar sem energia, e muitos podero ocorrer. Por essa razo, a

    manuteno algo to importante nesse equipamento, principalmente a

    manuteno preventiva, que evita a ocorrncia de falhas e acidentes.

    Inmeros autores so unnimes quanto importncia de fazer a

    manuteno em qualquer equipamento. Abaixo, temos uma lista de alguns

    benefcios que ela pode proporcionar.

    Segurana melhorada: instalaes bem mantidas tendem a

    apresentar um menor desvio do comportamento previsto e a

    proporcionar menores riscos ao pessoal;

    Confiabilidade aumentada: menos tempo perdido com consertos

    e menores gastos com possveis interrupes da produo;

    Maior qualidade: representada pelo melhor desempenho dos

    equipamentos que se comportam segundo um padro determinado,

    de modo a no comprometer a qualidade dos produtos ou servios;

    Tempo de vida mais longo: os cuidados direcionados aos

    equipamentos permitem uma reduo de problemas de operao,

    desgastes, deteriorao e outros que podem reduzir o tempo de

    vida das instalaes;

    Custos de operao mais baixos: instalaes que recebem

    manuteno regularmente funcionam de forma mais eficiente.

    A atividade de manuteno em linhas de transmisso regulamentada

    pela ONS (Operador Nacional do Sistema Eltrico). Para um melhor

    desempenho do sistema eltrico nacional foram criados os Procedimentos de

    Rede referentes ao Acompanhamento da Manuteno dos Sistemas

    Eltricos. Eles tm como objetivo padronizar a operao, de modo a

    proporcionar um servio de fornecimento de energia eltrica nos nveis e

  • padres de qualidade e confiabilidade requeridos pelos consumidores e

    aprovados pela ANEEL.

    O trabalho de manuteno das linhas de transmisso realizado em trs

    dos seus componentes.

    12.1 MANUTENO DO TERRENO ONDE EST INSTALADO A

    TORRE

    Essa manuteno importante para evitar a interferncia da vegetao

    local no bom funcionamento da linha de transmisso e para que os acessos

    torre estejam em condies que permitam o transito dos veculos de

    manuteno que transportam pessoal, ferramentas e instrumentos. Essa

    manuteno segue normas da ABNT com relao altura mxima da

    vegetao abaixo das linhas. Esse servio deve ser feito, de modo que, alm

    de cortar a vegetao, essa vegetao cortada deve ser retirada do local para

    evitar incndios com a vegetao seca. A figura 12.1 mostra essa manuteno

    sendo realizada.

    Figura 12.1 Manuteno do terreno de uma linha de transmisso.

  • 12.2 MANUTENO DA TORRE

    A manuteno das torres de transmisso de energia eltrica deve ser

    feita de modo a conservar a estrutura, evitando acidentes. Ela contempla o

    aperto ou troca de parafusos, troca de isoladores, substituio de peas

    corrodas e retencionamento dos tirantes de ao que sustentam torres

    estaiadas. Na figura 12.2 h a imagem de trabalhadores re3alizando a

    manuteno em uma torre de transmisso.

    Figura 12.2 Manuteno em torre de transmisso de energia eltrica.

    12.3 MANUTENO DOS ISOLADORES E CABOS CONDUTORES

    Nessa manuteno, so contemplados os isoladores e seus acessrios,

    os cabos pra-raios, e o correto funcionamento dos cabos condutores. Esta

    atividade possibilita corrigir defeitos nos isoladores, espaadores-

    amortecedores, cabos condutores e demais componentes da linha, como

    mostra a figura 12.3.

  • Figura 12.3 Manuteno de isoladores em linha de 500kV.

    A manuteno desses componentes da linha de transmisso pode

    ocorres de trs formas, que so:

    12.3.1 - Corretiva

    A manuteno ocorre para consertar algum componente da linha

    que sofreu algum dano. Esse tipo de manuteno deve ser evitado ao

    mximo, pois caso ocorra algum problema na linha, haver falta de

    energia no centro consumidor. Essa falta pode gerar multa para a

    concessionria e problemas nos centros. Ela necessria, normalmente,

    por ocorrncia de fenmenos naturais, como tempestades e vendavais.

    12.3.2 - Preventiva

    Manuteno com objetivo de substituio de componentes da

    linha que necessitam de troca em intervalos de tempo regulares e pr-

    determinados. Ela pouco utilizada, pois existem poucos equipamentos

    que precisam de troca nesse tipo de intervalo. Mais utilizado para definir

    a manuteno anual que deve ocorrer nas linhas de transmisso.

  • 12.3.3 - Preditiva

    Manuteno mais realizada em linhas de transmisso. Ela

    consiste na verificao visual ou por intermdio de equipamentos

    especiais, da necessidade de manuteno em determinados

    componentes. caracterizada, basicamente, pelo aperto, troca e

    regulagem de parafusos, e ferragens em geral; medies de rudo

    eltrico, medies de resistncia do aterramento e as medies de

    campo eltrico que podem resultar na troca de diversos componentes

    como cabos pra-raios, isoladores, conversores, entre outros. Outra

    manuteno preditiva a manuteno da vegetao atravs da poda

    das rvores de acordo com a taxa de crescimento da vegetao local.

    Alm disso a verificao e o retencionamento, se necessrio, dos

    tirantes de ao que sustentam torres estaiadas.

    Outro fator importante a ser levado em considerao na manuteno

    das linhas de transmisso, a sua possvel realizao em linhas vivas

    (energizadas), como mostrado na figura 12.4. Com isso, no necessria a

    interrupo do fornecimento de energia eltrica, que pode causar problemas.

    Para realizar manuteno em linha viva, as equipes devem ser bem treinadas e

    seguir alguns procedimentos de segurana. Alguns acessrios tambm so

    necessrios, tais como roupa metlica especial condutiva, bota condutiva,

    bastes e escada constitudos de fibra de vidro e resina epxi, basto para

    equiparao de potencial e corda especiais. A realizao dessa manuteno,

    sem riscos, segue o principio da gaiola de Faraday, que demonstra que uma

    superfcie condutora eletrizada possui campo eltrico nulo em seu interior. A

    roupa metlica do eletrecista equipotencializada com a tenso da linha e se

    transforma numa gaiola de Faraday, garantindo o campo eltrico zero em seu

    interior, onde se encontra o eletrecista.

  • Figura 12.4 Manuteno em linha de transmisso energizada de 500kV

  • 13.NORMAS

    NBR5422 (1985) - Projeto de linhas areas de transmisso de energia

    eltrica

    NBR6535 (2005) - Sinalizao de linhas areas de transmisso de

    energia eltrica com vista segurana da inspeo area -

    Procedimento

    NBR6547 (1986) - Ferragem de linha area

    NBR6548 (1981) - Eletrotcnica e eletrnica - Transmisso de energia

    eltrica em corrente contnua de alta tenso

    NBR7095 (1981) - Ferragens eletrotcnicas para linhas de transmisso

    e subestaes de alta tenso e extra alta tenso

    NBR7276 (2005) - Sinalizao de advertncia em linhas areas de

    transmisso de energia eltrica - Procedimento

    NBR7430 (1982) - Manuseio e lanamento de cabos CAA em linhas de

    transmisso de energia eltrica

    NBR7563 (1982) - Grupo de acoplamento para sistemas de ondas

    portadoras em linhas de alta tenso

    NBR8146 (1983) - Equipamento terminal de ondas portadoras em linhas

    de alta tenso

    NBR8449 (1984) - Dimensionamento de cabos pra-raios para linhas

    areas de transmisso de energia eltrica

    NBR8664 (1984) - Sinalizao para identificao de linha area de

    transmisso de energia eltrica

    NBR8842 (1985) - Suportes metlicos treliados para linhas de

    transmisso - Resistncia ao carregamento

    NBR8850 (1985) - Execuo de suportes metlicos trelicados para

    linhas de transmisso

    NBR8853 (1982) - Porca sextavada de segurana para estruturas

    metlicas de linhas de transmisso e subestaes

    NBR9980 (1987) - Parafuso de cabea redonda, para uso como escada

    de torres de linha de transmisso de energia eltrica - Caractersticas e

    dimenses

  • NBR9319 (1986) - Linhas areas de trao eltrica - Disposies gerais

    NBR9381 (1986) - Projeto de linhas areas de trolebus e bondes

    NBR12524 (1991) - Smbolos grficos de usinas geradoras, subestaes

    e linhas para sistemas energticos e para sistemas de telecomunicao

    NBR13018 (1993) - Corda para trabalho em instalao energizada -

    Transmisso

    NBR14074 (2004) - Cabos pra-raios com fibras pticas (OPGW) para

    linhas areas de transmisso

    NBR15237 (2005) - Esfera de sinalizao diurna para linhas areas de

    transmisso de energia eltrica - Especificao

    NBR15238 (2005) - Sistema de sinalizao para linhas areas de

    transmisso de energia eltrica

    14. PREO

  • O custo de uma linha de transmisso depende de seis fatores, so eles:

    Tenso;

    Tipo de circuito;

    Tipo de terreno;

    Distncia da linha

    Cabo condutor e

    Temperatura do projeto. Assim, pode-se elaborar uma tabela relacionando todos esses dados (Tabelas com exemplos de custos em redes de 138kV e 230kV).

  • 15. ANEXOS

    Anexo 01 - Clculo de sobretenses em LT's oriundas da interao

    direta com descargas atmosfricas. Autores: Marco Aurlio O.

    Schroeder, Amilton Soares Jr. e Silvrio Visacro.

    Anexo 02 - Guia para Medio de Vibrao em Linhas de Transmisso

    Anexo 03 - Sinalizador Noturno Fotovoltaico da Linhas de Transmisso

    Anexo 04 - Estudo sobre Vibrao Elica em Linhas de Transmisso

    Anexo 05 - Reisolamento para 138 kV em uma LT de 69 kV com

    estruturas de concreto armado Fonte:XIV SNPTEE, Autor: Diversos

    (Copel)

    Anexo 06 - Aplicao de Pra-Raios ZnO em linha de 138 kV Fonte:

    XIV SNPTEE, Autor: Diversos (Furnas-USP)

    Anexo 07 - Nova LT - Um Novo Conceito de Linha de Transmisso

    Fonte: XVII SNPTEE, Autor: Hildebrando Cndido Coelho - Sinergia E C

    Ltda.

    Anexo 08 - Gesto Ambiental em Linhas de Transmisso Fonte: XVII

    SNPTEE, Autores: Diversos (Chesf)

    Anexo 09 - Anlise dos custos de medidas de reduo de impacto de

    linhas areas de transmisso sobre vegetao nativa Fonte:XVII

    SNPTEE, Autores: Diversos (Engetran).

    Anexo 10 - Repotencializao de Linhas de Transmisso - Aspectos Tcnicos e Ambientais. Fonte: XVI SNPTEE, Autor: Diversos (EPTE).

    Video 01 - Manuteno de Linhas de Transmisso com o uso de

    helicptero

    Video 02 - Ensaio Para-Raio para LT 63kA

  • 16. FONTES DE CONSULTA

    Fuchs, Rubens Dario. Projeto Mecnico de Linhas Areas de

    Transmisso; So Paulo-SP 1978.

    Basto, Oscar Teixeira. Apostila de Transmisso de Energia Eltrica 1

    3 parte; Recife-PE 2002.

    Santos, Reive Barros dos. Apostila de Transmisso de Energia Eltrica

    2 Aspectos Eltricos; Recife-PE 2003.

    Pavlik, B.L., Tecnologia de ferragem para linhas de AT e EAT,

    Elgerd, Olle I.,Introduo teoria de sistemas de energia eltrica

    Celpe, Padro de Estruturas de Linhas de Transmisso 69kV PE-002

    1999.

    Celpe, Padro de materiais de 69kV PM-002 1999.

    www.linhadetransmissao.com.br

    http://www.bimetal.eng.br/conteudo.php?sid=43&parent=28

    http://www.furnas.com.br/hotsites/sistemafurnas/

    http://www.linhadetransmissao.com.br/links/eletrosul.htm

    http://www.copel.com/hpcopel/root/nivel2.jsp?endereco=%2Fhpcopel%2

    Froot%2Fpagcopel2.nsf%2Fdocs%2F5112236FF3E3BABD0325740900

    681598?OpenDocument&secao=Transmissao%3AAtivos

    http://www.artigos.com/artigos/sociais/administracao/manutencao-das-

    linhas-de-transmissao-de-energia-eletrica:-um-estudo-de-caso-na-

    cotesa-engenharia-169/artigo/

    http://www.furnas.com.br/arqtrab/ddppg/revistaonline/linhadireta/rf339_to

    rres.pdf

    http://www.themag.com.br/Docs/LINHAS%20CD.pdf

    http://www.epte.com.br/faixa.html

    http://www.dsee.fee.unicamp.br/~sato/ET515/node49.html#SECTION006

    11000000000000000

    http://www.dsee.fee.unicamp.br/~ccastro/cursos/et720/Cap5-parte1.pdf