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KARINA GUALTIERI UEL/CCB/ANATOMIA LONDRINA | SISTEMA NERVOSO CENTRAL 1 SISTEMA NERVOSO O sistema nervoso, coordenador de todas as atividades orgânicas, integra sensações e idéias, conjuga fenômenos da consciência e adapta o organismo às condições de momento. É formado por elementos altamente diferenciados em excitabilidade e condutibilidade, as células nervosas que, sustentadas pela neuroglia, constituem as vias centrípetas, os centros nervosos e as vias centrífugas. As vias centrípetas, aferentes ou sensitivas, conduzem impulsos originados em receptores, corpúsculos especializados e terminações livres, da região estimulada até os centros nervosos; destes, outros impulsos são conduzidos, em sentido inverso, pelas vias centrífugas, eferentes ou motoras, para os órgãos de respostas, os efetores, tecido muscular e glandular. Esse complexo “excitação-resposta” e as vias aferentes, centro nervosos e vias eferentes que o possibilitam, constituem o arco reflexo, substrato morfo-funcional do sistema nervoso. Os centros nervosos situam-se no neuro-eixo, encéfalo e medula espinhal, contido na caixa craniana e canal vertebral. As vias aferentes localizam-se, em parte no neuro-eixo, como vias ascendente, de associação e descendentes, e fora dele são representadas por nervos e gânglios. Portanto, com finalidade didática, pode-se dividir o sistema nervoso, que é um todo único, em uma porção central, representada pelo encéfalo e medula espinhal, e outra periférica, compreendendo os nervos e gânglios. Considera-se ainda no sistema nervoso, sob ponto de vista funcional, um contingente somático, responsável pela vida de relação, que reage a excitações do meio ambiente, e outro visceral, relacionado com a vida vegetativa, que reage a excitações do próprio organismo.

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SISTEMA NERVOSO

O sistema nervoso, coordenador de todas as atividades orgânicas, integra sensações e idéias, conjuga fenômenos da consciência e adapta o organismo às condições de momento. É formado por elementos altamente diferenciados em excitabilidade e condutibilidade, as células nervosas que, sustentadas pela neuroglia, constituem as vias centrípetas, os centros nervosos e as vias centrífugas.

As vias centrípetas, aferentes ou sensitivas, conduzem impulsos originados em receptores, corpúsculos especializados e terminações livres, da região estimulada até os centros nervosos; destes, outros impulsos são conduzidos, em sentido inverso, pelas vias centrífugas, eferentes ou motoras, para os órgãos de respostas, os efetores, tecido muscular e glandular.

Esse complexo “excitação-resposta” e as vias aferentes, centro nervosos e vias eferentes que o possibilitam, constituem o arco reflexo, substrato morfo-funcional do sistema nervoso.

Os centros nervosos situam-se no neuro-eixo, encéfalo e medula espinhal, contido na caixa craniana e canal vertebral. As vias aferentes localizam-se, em parte no neuro-eixo, como vias ascendente, de associação e descendentes, e fora dele são representadas por nervos e gânglios. Portanto, com finalidade didática, pode-se dividir o sistema nervoso, que é um todo único, em uma porção central, representada pelo encéfalo e medula espinhal, e outra periférica, compreendendo os nervos e gânglios.

Considera-se ainda no sistema nervoso, sob ponto de vista funcional, um contingente somático, responsável pela vida de relação, que reage a excitações do meio ambiente, e outro visceral, relacionado com a vida vegetativa, que reage a excitações do próprio organismo.

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1 MEDULA ESPINHAL A medula espinhal é o prolongamento caudal do encéfalo; de forma aproximadamente cilíndrica, apresenta duas intumescências, uma cervical e outra lombar, conseqüente à maior quantidade de células, e portanto, de fibras nervosas emitidas e recebidas dos nervos espinhais destinados respectivamente, aos membros superiores e inferiores. Mede cerca de 44 cm e estende-se do nível do forame magno do osso occipital, ao nível da 1a ou 2a vértebra lombar, onde reduzida de volume, apresenta terminação cônica, o cone medular, de cujo ápice um delgado filamento meníngeo, o filamento terminal, se estende até a face posterior do cóccix, e constitui o ligamento inferior da medula espinhal. A medula espinhal preenche parcialmente o canal vertebral e é envolta, como o encéfalo, por membranas protetoras, as meninges. A porção inferior do canal vertebral contém, além do filamento terminal, as raízes nervosas dos últimos nervos espinhais, lombares, sacrais e cocígeos que dispostos em torno do cone e filamento terminal, constituem, em conjunto, a denominada cauda eqüina. A medula espinhal dá origem a 31 pares de nervos espinhais e é convencionalmente dividida em cinco porções; 1 cervical. 2 torácica, 3 lombar, 4 sacral e 5 coccigea que correspondem à emergência dos respectivos nervos espinhais: 8 cervicais, 12 torácicos, 5 lombares, 5 sacrais e 3 cocigeos.

A secção transversal da medula espinhal mostra figura de contorno aproximadamente circular ou elítico, conforme a altura do corte, e apresenta substância cinzenta, central, em forma de H, envolta pela substância branca. São elementos essenciais da substância cinzenta as células nervosas com seus dentritos e axônios nus, e da substância branca, os prolongamentos mielínicos, que lhe confere o tom branco nacarado.

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2 BULBO OU MEDULA OBLONGA

A medula oblonga ou bulbo é a continuação cranial da medula espinhal. É constituída por tractos de fibras ascendentes e descendentes, que ligam a medula espinhal a centros superiores e por massa isoladas de substância cinzenta, núcleos relacionados a esses feixes de fibras nervosas e a fibras aferentes e eferentes de alguns núcleos de nervos cranianos: nervo hipoglosso (XII) par, nervo acessório (XI), nervo vago (X), nervo glossofaríngeo (IX), parte do nervo vestíbulo-coclear (VIII), parte do nervo facial (VII) e parte do nervo trigêmeo (V). Estes nervos e tractos de fibras são responsáveis por numerosos mecanismos centrais que controlam, entre outras, atividades reflexas da língua, faringe, laringe e, em parte, de vísceras torácicas e abdominais.

Na face lateral da medula oblonga há, de cada lado, uma eminência elipsóide, a oliva, formada por considerável massa irregular de substância cinzenta, o núcleo olivar. A face ventral é caracterizada pelas pirâmides, formadas principalmente por fibras descendentes da grande via motora, que se cruzam com as do lado oposto na chamada decussação das pirâmides. A face dorsal é representada: na porção mais caudal, por tractos e núcleos de vias ascendentes (grácil e cuneiforme Poe ex), e na porção média e cranial da medula oblonga, pelo soalho do IV ventrículo.

O quarto ventrículo é a cavidade de forma losângica que constitui a continuação cranial do canal central da medula espinhal e de parte da medula oblonga.

3 PONTE

A ponte está situada logo acima da medula oblonga e ventralmente ao cérebro. Constitui volumosa massa de tecido nervoso na qual se distinguem duas porções: a dorsal, que representa a continuação direta da medula oblonga e a ela se assemelha; e a ventral, que compreend fascículos de fibras logitudinais e transversas, alem de massas disseminadas de substância cinzenta, os núcleos pontinos. Na ponte origina-se os nervos cranianos facial - intermédio (VII), abducentes (VI) e trigêmeo (V), porção motora. Nela terminam parte das fibras do nervo vestíbulo-coclear (VIII) cujas células de origem estão nos gânglios vestibular e espiral da cóclea, e fibras sensitivas: do nervo intermédio, cujas células de origem estão no gânglio geniculado, e do nervo trigêmeo, cujas células de origem se encontram no gânglio seminular de (Gasser).

O quarto ventrículo na parte superior da ponte estreita-se e continua-se em o aqueduto cerebral (de Sylvius).

4 MESENCEFALO

O mesencéfalo compreende os pedúnculos cerebrais, ventralmente e a lâmina tectal, dorsalmente, da qual proeminam os dois pares de colículos: inferiores e superiores. Em cada pedúnculo cerebral distingue-se: uma porção ventral, a base do pedúnculo, compacto feixe de fibras descendentes que se continua na porção ventral da ponte; uma porção dorsal, o teggmento, continuação cranial da porção dorsal da ponte; e entre ambas, uma lâmina de substância cinzenta, pigmentada, a substância negra.

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No mesencéfalo localizam-se além dos núcleos de origem do IV e III pares de nervos cranianos, respectivamente, nervo troclear e nervo oculomotor, o núcleo mesencefálico do nervo trigêmeo e o núcleo rubro. Estes último esta intimamente relacionado as vias motoras involutárias. Os colículos inferiores participam na tramissão de impulsos acústicos para centros superiores e em arcos reflexos a ele relacionados. Aos colículos superiores chegam impulsos visuais que participam apenas de arcos reflexos.

O mesencéfalo é percorrido longitudinal e centralmente pelo aqueduto cerebral, que intercomunica os ventrículos encefálicos IV e III.

05 CEREBELO

O cerebelo, situado posteriomente à medula oblonga e a ponte é constituído fundamentalmente por numerosas lâminas de tecido nervoso, folhas cerebelares, separadas por sulcos, nas quais as substancias branca e cinzenta se dispõem de modo inverso aquele da medula espinhal, isto é, a substancia branca ou medular é central e a cinzenta, periférica, constitui o córtex cerebelar.

O cerebelo é formado por dois hemisférios cerebelares e uma porção mediana, o verme cerebelar. Possui incluídos no centro branco medular quatro pares de núcleos; denteado, fastigial, globoso e emboliforme, e mantém-se em conexão com a medula epinhal, medula oblonga, ponte, mesencéfalo e mesmo córtex cerebral, por intermédio de três pares de pedúnculos cerebelares; inferior, médio e superior. Estes são constituídos por feixes de fibras que conduzem impulsos para o cerebelo. Sua função está relacionada à coordenação da atividade motora do organismo. O cerebelo controla harmonia dos movimentos da musculatura esquelética e o equilíbrio, mesmo sem interferência da esfera consciente.

06 DIENCEFALO

O diencéfalo, situado superiormente ao mesencéfalo fig 56 e parcialmente escondido pelos hemisférios cerebrais, é constituído por múltiplos e diferentes grupamentos celulares, núcleos diencefálicos relacionados com a maioria das funções do organismo, principalmente vegetativas. Compreendem as seguintes partes principais: tálamos, epitálamo, hipotálamo e metatálamo, às quais pertencem entre outras formações o corpo pineal ( epífise cerebral), os corpos mamilares, o quiasma e tractos ópticos, a neurohipófise e os corpos geniculados medias e laterais; estes dois últimos relacionam-se, respectivamente, à condução dos impulsos acústicos e visuais.

Do diencéfalo primitivo tem origem a retina e o denominado nervo óptico, considerado como II par craniano.

Entre as metades direita e esquerda do diencéfalo existe uma fenda sagital, mediana e impar, o terceiro ventrículo, interrompido parcialmente pela adesão intertalâmica, curta trave de substância cinzenta, que liga um tálamo ao outro. O III ventrículo comunica-se anteriormente com os ventrículos laterais direito e esquerdo, situados no interior dos hemisférios cerebrais correspondentes, através dos forames interventriculares.

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07 TELENCÉFALO

O telencéfalo ou cérebro apresenta duas metades, denominadas hemisférios cerebrais, que são caracterizados externamente por relevos, giros delimitados por sulcos. Giros e sulcos obedecem um esquema geral susceptível no entanto de variações individuais. Cada hemisfério cerebral costuma ser dividido em cinco grandes lobos: fig frontal, parietal, temporal, occipital e insula, delimitáveis por sulcos constantes e bem evidentes: sulco lateral ( de Sylvius), sulco central (de Rolando), sulco parietoccipital e sulco circular da insula. Cada lobo por sua vez é subdividido em giros, por outros sulcos. A insula está situada profundamente ao sulco lateral e é recoberta pelas porções operculares dos lobos frontal, parietal e temporal.

Nos hemisférios cerebrais a disposição das substâncias branca e cinzenta é semelhante à do cerebelo, isto é, a substância branca ou medular é central, e a cinzenta periférica, constitui o córtex cerebral.

Distingue-se no córtex cerebral numerosas áreas, às quais se atribuem determinadas funções mais ou menos estabelecidas. Assim, o córtex motor é localizado no giro pré-central, na margem anterior do sulco central e na face medial do hemisfério, na porção anterior do lóbulo denominado paracentral. No córtex motor há representação, até certo ponto especifica, das diferentes regiões da musculatura corporal, tanto que estimulações bem localizadas provocam, mesmo no homem, com encéfalo exposto sob anestesia local, movimentos de determinados grupos musculares. Deve-se, porém, term sempre em mente, que movimentos sementes também podem ser deflagados por impulsos provenientes de outras procedências, corticais ou não.

Às áreas corticais sensitivas chegam impulsos das sensações gerais; dor, tacto, temperatura e pressão, visuais, acústicas, olfatctórias, gustativas, proprioceptivas e viscerais (interoceptivas).

A área sensitiva principal é localizada no giro pós-central, na margem posterior do sulco central. Recebe através de fibras do tálamo, impulsos relacionados com a sensibilidade corpórea geral, proveniente da pela e tecido profundos, inclusive músculos, articulações e tendões.

A representação cortical dos segmentos corpóreos nas áreas motoras e sensitiva principais é equivalente a uma imagem humana muito grotesca, de cabeça para baixo e com as seguintes particularidades: cabeça e face apresentam-se como na posição ereta; mão,boca e face tem proporcionamente representações mais amplas que o braço perna ou pé, porque as superfícies de representação no córtex são proporcionais à complexidade dos movimentos e não à quantidade de massa muscular ou área cutânea.

O centro receptor visual é localizado no córtex que constitui as paredes e adjacências do sulco calcarino. O centro da visão macular, ou seja, a visão mais nítida, central, situa-se na extremidade da área visual, próximo ao pólo occipital; a representação da visão periférica das retina localizam-se na extremidade anterior da área visual; e as sucessivas zonas concêntricas da retina, da mácula na área visual. A metade superior da retina tem representação superior nas áreas visuais e a inferior, na parte inferior.

O centro receptor acústico é localizado nos giros temporais transversos e superior, situados na margem inferior do sulco lateral.

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Existem ainda outros centros corticais sensitivos: vestibular, gustativo, olfactório, verbais e outros, pouco conhecidos no homem e cuja discussão naturalmente não cabe em livro desta natureza.

Os hemisférios cerebrais são ligados entre si por fibras comissurais, corpo caloso , comissura anterior, comissura posterior, da base , núcleo caudado, núcleo lentiforme, corpo amigdalóide e claustrum, profundamente situados e incluídos no centro branco medular do cérebro, e o rinencéfalo.

O núcleo caudado, o núcleo lentiforme e o tálamo limitam a cápsula interna, larga fita de substãncia branca, constituída por feixes de fibras nervosas corticípetas e corticífugas, isto é, fibras que levam e trazem impulsos nervosos para o córtex e do córtex e córtex cerebral.

O rinencéfalo compreende o conjunto de formações nervosas responsáveis pela percepção, condução e integração das sensações olfactórias. São evidentes na base do cérebro o nervo olfatório ( I par craniano), o nervo terminal, o bulbo, o tracto as estrias e o trígono olfactórios.

O telencéfalo, conforme depreende-se do seu estudo, é constituído de um modo geral, por complexas estruturas pares que formam, em conjunto, os correspondentes hemisférios cerebrais direito e esquerdo. Os centros corticais e os núcleos de cada hemisfério são ligados entre si pela fibras de associação; com os correspondentes contralaterais, que se dispõem praticamente como suas respectivas imagens em espelho, através de fibras comissurais inter-hemisféricas; e com as demais partes do neuro-eixo, através de fibras de proteção, cortifugas e corticípetas. Deste modo, em face de sua constituição, e de suas múltiplas interconexões, o telencéfalo funciona, normalmente, como uma única e complexa estrutura suprasegmentar.

Em cada hemisfério cerebral há uma cavidade, o ventrículo lateral, que varia de tamanho em suas diferentes porções e compreede uma parte central e três prolongamentos: frontal, corno anterior; occipital, corno posterior; e temporal, corno inferior.

Envolvendo o neuro-eixo existem três membranas protetoras, as Meninges, que o separam do seu estojo ósseo. São elas de fora para dentro: dura-máter, aracnóide e pia-máter.

A dura-máter é fibrosa e muito resistente; na altura da medula espinhal está separada do periósteo das vértebras pelo espaço epidural que contém tecido adiposo e vasos sangüíneos; porém sua porção craniana se apresenta quase toda unida ao periósteo. Nas regiões em que esta união não é completa, a camada interna, dura-máter propriamente dita, projeta-se para interior da cavidade craniana, constituindo verdadeiras pregas, tenda do cerebelo, foice do cérebro e foice do cerebelo, ou contribui para a formação de espaços, loja hipofisária e cavum de Meckel, estecontendo o gânglio seminular (de Gasser), gânglio sensitivo do nervo trigêmeo.

A aracnóide e a pia-máter são muito delicadas. A aracnóide é avascular visto que os vasos que nutrem o encéfalo e a medula correm na pia-máter que adere intimamente ao tecido nervoso e acompanha todas as saliências e depressões. A aracnóide está separada da dura pelo espaço sub-dural, virtual, que contém quantidade de mínima de liquido, e da pia-máter, pelo espaço subaracnóideo, cheio de liquor e atravessado por trabéculas aracnoídeas. A amplitude do espaço subaracnóideo varia consideravelmente, sendo mínima ao nível do cume dos giros e máxima ao nível das cisternas; magna, pontina, da fossa latera, onde o encéfalo se afasta da parede craniana.

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08 LIQUIDO CEREBROSPINHAL OU LIQUOR

É um fluido aquoso, cristalino, de peso especifico baixo, que está em equilíbrio osmóstico com o sangue. É produzido, essencialmente, nos ventrículos encefálicos pelos plexos coróides que são emaranhados vasculares contidos pela pia-máter e revestidos por epitélio ependimário. O liquor passa do sistema ventricular encefálico para o espaço subaracnóideo através dos forames do IV ventrículo; é absorvido para a corrente sangüínea de seios venosos da dura-máter, principalmente através de tufos de aracnóide, denominados granulações aracnoídeas.

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