40
THEATRO MUNICIPAL TEMPORADA 2014 BALÉ DA CIDADE DE SÃO PAULO

Balé da Cidade - Janeiro de 2014

Embed Size (px)

DESCRIPTION

 

Citation preview

Page 1: Balé da Cidade  - Janeiro de 2014

THEATRO MUNICIPAL TEMPORADA 2014

BALÉ DA CIDADE DE SÃO PAULO

Page 2: Balé da Cidade  - Janeiro de 2014
Page 3: Balé da Cidade  - Janeiro de 2014

BALÉ DA CIDADE DE SÃO PAULO

CANTARESOscar Araiz – Coreografia

PAUSA 5’

ABRUPTO.Alex Soares – Coreografia

INTERVALO 20’

CANTATA (ESTREiA)Mauro Bigonzetti – Coreografia

25/01 sáb 20h

26/01 dom 18h

27/01 seg 20h

28/01 ter 20h

29/01 qua 20h

Page 4: Balé da Cidade  - Janeiro de 2014

theatro municipal de são paulo_temporada 2014_pg 4

CANTARES

A voz da mulher espanhola

O grito... A sensualidade

As cores em festa

As múltiplas facetas do feminino

ABRUPTO.

Relações

Desdobramentos... Surpresas

Delicadezas, fragilidades... Agressões

Comunicação e não comunicação

Ameaça e reação

O grito calado

CANTATA

O imigrante italiano

Solar, festivo... Dramático!

O canto e a dança popular

Alegria e simplicidade

Vozes e gestos de um povo

ABERTURA DA TEMPORADA 2014 - ANIVERSÁRIO DE SÃO PAULO

Page 5: Balé da Cidade  - Janeiro de 2014

SÃO PAULO

A metrópole urbana

Terra das diversidades culturais

De todos os cantos e encantos

De todas as danças e movimentos

De todos os sabores, perfumes, formas e cores

Das multiplicações e transformações

Dos encontros, das trocas... e das descobertas!

FELIZ ANIVERSÁRIO!

BOM ESPETÁCULO!

Iracity CardosoDiretora Artística do Balé da Cidade de São Paulo

Page 6: Balé da Cidade  - Janeiro de 2014

theatro municipal de são paulo_temporada 2014_pg 6

Page 7: Balé da Cidade  - Janeiro de 2014
Page 8: Balé da Cidade  - Janeiro de 2014

theatro municipal de são paulo_temporada 2014_pg 8

COSMOPOLITA COMO SÃO PAULO

Em 25 de janeiro de 2014, data em que a capital paulista comemora

460 anos, o Balé da Cidade de São Paulo (BCSP) presta tributo a sua

metrópole-sede, com a primeira temporada do ano.

Estar em cena, nesta ocasião, também reafirma que a companhia

representa uma das referências artísticas da Cidade. Tal status, cons-

truído nos 45 anos de atividades do BCSP, completados em 2013, hoje

é reconhecido inclusive fora do Brasil, em críticas pródigas em elogios

durante a temporada realizada na Alemanha, entre novembro e de-

zembro do ano passado.

Cosmopolitismo somado a brilho técnico e artístico: além de serem

os atributos almejados por toda companhia de dança que representa

uma cidade, também são propriedades que denotam a identificação

do BCSP com a capital paulista. Ao mesmo tempo em que transmite o

caráter cosmopolita de São Paulo, a companhia revela para o Brasil e

o mundo o talento e a potência da dança brasileira e o quanto esta ex-

pressão artística é importante no processo de desenvolvimento cultu-

ral e educacional do País.

No programa que marca a atual temporada, o BCSP leva ao palco

momentos distintos do repertório que tanto reflete sua trajetória, como

também a assinatura que Iracity Cardoso começa a imprimir à direção

da companhia.

Nova diretora artística do BCSP, nomeada há um ano, Iracity promo-

veu remontagens históricas em 2013, para celebrar os 45 anos do grupo.

Uma delas foi Cantares, de Oscar Araiz, coreógrafo argentino que protago-

nizou momentos importantes da dança no Brasil. Dançada pela primeira

vez pela companhia em 1984, a obra reflete a modernização de repertório,

em curso na época, que conduziu o BCSP à identidade que possui hoje.

Page 9: Balé da Cidade  - Janeiro de 2014

Abrupto., de Alex Soares, expressa o tempo presente da compa-

nhia. Representante de uma nova geração de coreógrafos brasileiros,

Soares já pertenceu ao elenco do BCSP e agora trilha a carreira de cria-

dor, na qual a direção da companhia tem bons e justificados motivos

para investir.

Cantata, do italiano Mauro Bigonzetti, que completa o programa, é

a estreia da temporada, que soma mais uma criação ao repertório de

quase 200 obras do BCSP. Concebida pelo coreógrafo em 2001, para

o Ballet Gulbenkian de Portugal, Cantata ganha agora remontagem em

São Paulo, para compor, junto às demais obras desta temporada, uma

amostra das múltiplas faces e possibilidades do Balé da Cidade de São

Paulo e de sua cidade-sede.

Ana Francisca Ponzio

Page 10: Balé da Cidade  - Janeiro de 2014

theatro municipal de são paulo_temporada 2014_pg 10

CANTARES1984 / 1990

Excerto do espetáculo Ibéria, criado em 1982 para o Ballet du Grand

Théatre de Genève.

Cantares é uma peça para mulheres, sobre a temática do feminino his-

pânico. É parte de um conjunto de quatro coreografias que formam a

obra Ibérica, inspirada na poesia, na pintura e na música desta cultura.

É a expressão de nove mulheres que carregam dentro de si a mais pro-

funda essência do espírito feminino. É o grito da mulher, no caso a es-

panhola, mas que traz dentro de si a universalidade.

Coreografia e Desenho de Luz Oscar Araiz

Música Maurice Ravel – Rapsódia Espanhola

Remontagem Andréa Maia

Assistente de Coreografia Suzana Mafra

Figurinos Originais Carlos Cytrynowski

Recriação de Figurino Madalena Machado

Duração 16’

Page 11: Balé da Cidade  - Janeiro de 2014

Solo Vivian Navega Dias

Malageña Camila Ribeiro, Erika Ishimaru,

Fabiana Fornes, Marina Giunti ou

Eugênia Vasconcellos, Thaís França

Habanera Fernanda Bueno, Irupé Sarmiento,

Simone Camargo

Page 12: Balé da Cidade  - Janeiro de 2014

theatro municipal de são paulo_temporada 2014_pg 12

ABRUPTO.Criado para o Balé da Cidade em 2013

Ambientada por duas músicas contrastantes, compostas em épocas dis-

tintas pelo estoniano Arvo Part,  Abrupto. retrata o momento de uma

catarse - quando agimos por um impulso irracional - e o desdobra-

mento que ocorre imediatamente após esse evento - o estado de es-

gotamento, liberação e ampliação de consciência daquilo que acaba

de ocorrer. Abrupto., assim como numa trajetória de vida, também nos

confronta com modelos de relações, onde indivíduo e grupo estão co-

nectados de maneira imprevisível.

Coreografia Alex Soares,

em colaboração com os intérpretes

Desenho de Luz Alex Soares

Música Arvo Pärt – Mein Weg,

Tabula Rasa

(2º Movimento: Silentium)

Assistente de Coreografia Kênia Genaro

Figurinos Cassiano Grandi

Duração 22’

Page 13: Balé da Cidade  - Janeiro de 2014

Irupé Sarmiento, Laura Ávila, Marisa

Bucoff, Renata Bardazzi, Thaís

França, Bruno Gregório, Fabio

Pinheiro, Joaquim Tomé, Jaruam

Miguez, Yasser Díaz

ou

Camila Ribeiro, Erika Ishimaru,

Fabiana Fornes, Fernanda Bueno,

Vivian Navega Dias, Cleber

Fantinatti, Gleidson Vigne, Hamilton

Felix, Jefferson Damasceno,

Leonardo Hoehne Polato

Page 14: Balé da Cidade  - Janeiro de 2014

theatro municipal de são paulo_temporada 2014_pg 14

CANTATA (EsTREIA)

Espetáculo apresentado pela primeira vez pelo Ballet Gulbenkian, no

Teatro Municipal Rivoli, Porto, em 29 de junho de 2001.

“Cantata é uma explosão coreográfica com as típicas cores vibrantes

do Sul. Seus gestos apaixonados e viscerais evocam um tipo de beleza

selvagem do Mediterrâneo. Uma dança instintiva e vital que explora

as várias facetas da relação entre homem e mulher: sedução, paixão,

brigas, ciúme. Cantata homenageia a cultura italiana e a tradição mu-

sical, uma obra popular no sentido mais elevado do termo. Inclui mú-

sica italiana de 1700 e 1800 que vão de canções de ninar até pizziche

Salentina e serenatas Napolitanas. Nesta obra, criada após encontro

com um grupo de músicos de Nápoles e Puglia, dança e música se mis-

turam fortemente”.

Mauro Bigonzetti

Coreografia Mauro Bigonzetti

Música Canções originais e tradicionais

napolitanas e do sul da Itália,

composição e arranjos de Assurd,

com Cristina Vetrone, Lorella Monti,

Enza Prestia e participação especial

de Enza Pagliara.

Remontagem Roberto Zamorano

Assistente de Coreografia Kênia Genaro, Roberta Botta e

Suzana Mafra

Desenho de Luz Carlo Cerri

Figurinos Helena de Medeiros

Confecção de Figurinos Madalena Machado

Duração 38’

Page 15: Balé da Cidade  - Janeiro de 2014

Solo Irupé Sarmiento ou Laura Àvila ou

Simone Camargo

Trio Renata Bardazzi, Jefferson

Damasceno e Joaquim Tomé

ou

Vivian Navega Dias, Leonardo

Hoehne Polato e Yasser Díaz

Conjunto Camila Ribeiro, Erika Ishimaru,

Fabiana Fornes, Fabio Pinheiro,

Fernanda Bueno, Gleidson Vigne,

Hamilton Felix, Igor Vieira, Irupé

Sarmiento, Jaruam Miguez,

Jefferson Damasceno, Joaquim

Tomé, Laura Ávila, Manuel Gomes,

Marcos Novais, Marisa Bucoff,

Renata Bardazzi, Thaís França, Vivian

Navega Dias, Yasser Díaz

ou

Bruno Gregório, Leonardo Hoehne

Polato, Marina Giunti, Simone

Camargo, Victor Hugo Vila Nova,

Wagner Varela

Page 16: Balé da Cidade  - Janeiro de 2014

theatro municipal de são paulo_temporada 2014_pg 16

MÚSICAS

Stu Core Mio (C. Vetrone – C. Olivero)

Nonnanonna (C. Vetrone)

Tango e Vai (C. Vetrone)

Cantatampruvvisata (C. Vetrone)

Fimmene Fimmene (Tradicional)

Girasole (C. Vetrone)

Stu Core Mio (C. Vetrone – C. Olivero)

Christ Addore (C. Vetrone)

Pizzica (Tradicional)

Stu Core Mio (C. Vetrone – C. Olivero)

Miez a na Via (C. Vetrone)

NOTAS ADICIONAIS

“Mas eu creio que, para se estar bem neste mundo, ou todos os homens

deveriam ser mulheres, ou todas as mulheres deveriam ser homens, ou

não deveriam ser nem homens nem mulheres, para todos terem uma

vida tranquila. E tenho dito.”

Concetta Barra, artista napolitana

“O vigor, a dinâmica, a energia que Cantata liberta é única. A velocidade,

a originalidade dos encadeamentos, muitas vezes quase acrobáticos, o

trabalho extremamente interessante dos braços, das mãos, do tronco,

surpreendem ao mesmo tempo.”

Célia Barbier, Danse, Paris, Setembro 2001

“As mulheres, em Cantata, não são estáticas, imóveis, olhos fixos num

ponto vago. Nem o seu lugar é o fim do mundo. Esbracejam, correm,

erguendo-se como quem castiga a morte no júbilo e na agonia de

viver…

…fala do amor e desse poder sobre as coisas, na cadeia do tempo, que

faz ganhar volume no corpo, depois de tudo se aquietar na evoca-

Page 17: Balé da Cidade  - Janeiro de 2014

ção do esplendor, ou do abraço fecundo no rumo amargo de um frio

sibilante…

Apropria-se do temor, o discurso coreográfico, mas ouve-se o riso e a

galhofa, pressentem-se cenas de rua, a pequena discussão de quase

mão na anca, desenvolve-se um ritmo a lembrar o trabalho não à ma-

neira lírica de um quadro de Millet, mas, mais cruamente, na peculiari-

dade psicológica que interfere na configuração do simbólico...

… o restante é corpo agitado e musical na recordação do cheiro das

flores e da terra molhada, no imaginário múltiplo de uma inocência

brusca que assiste à presença de mitos arcaicos…

…esta obra fixa-se também aí, na afirmação de uma liberdade que re-

jeita o cativeiro da transformação do Outro em escravo. E o faz na

verdade secreta de uma terra-mãe, na demarcação de um território ma-

terializado por uma tão sutil como quase rude violência, que nos recon-

duz ao húmus existencial e a uma poética de reminiscências e imagens,

ainda com assento nas sociedades modernas. A mulher é retratada por

Mauro Bigonzetti como memória, mas também destino, frágil e forte,

presença telúrica e paisagem nascente.”

Ana Marques Gastão - Not@s Soltas, Lisboa, 03 de Março de 2002

Page 18: Balé da Cidade  - Janeiro de 2014

theatro municipal de são paulo_temporada 2014_pg 18

Iracity Cardoso

Oscar Araiz

Alex Soares

Mauro Bigonzetti

Andréa Maia

Madalena Machado

Cassiano Grandi

Roberto Zamorano

Carlo Cerri

Helena de Medeiros

Maurice Ravel

Arvo Pärt

Assurd

Page 19: Balé da Cidade  - Janeiro de 2014
Page 20: Balé da Cidade  - Janeiro de 2014

theatro municipal de são paulo_temporada 2014_pg 20

BALÉ DA CIDADE DE SÃO PAULO

O Balé da Cidade de São Paulo foi criado em 07 de Fevereiro de 1968,

com o nome de Corpo de Baile Municipal. Inicialmente com a proposta

de acompanhar as óperas do Theatro Municipal e se apresentar com

obras do repertório clássico, teve Johnny Franklin como seu primeiro

diretor artístico.

Em 1974, sob a direção de Antonio Carlos Cardoso, a companhia

assumiu o perfil de dança contemporânea, que mantém até hoje. A

partir daí tornou-se presença destacada no cenário da dança sul-ame-

ricana, marcando época por inovar na linguagem e mostrar ao público

um elenco afinado.

Em 25 de Setembro de 1981 passou a se chamar Balé da Cidade

de São Paulo.

Nos anos 80, o experimentalismo marcou a trajetória da companhia.

Os bailarinos eram encorajados a contribuir com suas próprias ideias

coreográficas que resultaram em trabalhos marcantes.

A bem-sucedida carreira internacional da companhia teve iní-

cio com a participação na Bienal de Dança de Lyon, França, em 1996.

Desde então suas turnês europeias têm sido aclamadas tanto pela crí-

tica especializada quanto pelo público de todos os grandes teatros

onde se apresenta.

Desde 2001 a atuação do Balé da Cidade de São Paulo se estende

também a programas de formação de plateia e de ações culturais pa-

ralelas, principalmente em mostras didáticas pela cidade de São Paulo,

partilhando seu patrimônio artístico com a população da cidade.

A longevidade do Balé da Cidade de São Paulo, o rigor e padrão

técnico do elenco e equipe artística, atraem os mais importantes core-

ógrafos brasileiros e internacionais, interessados em criar obras para

seus bailarinos e artistas.

Page 21: Balé da Cidade  - Janeiro de 2014

IRACITY CARDOSODiretora Artística

Formada pela Escola de Dança de São Paulo, teve sua primeira expe-

riência internacional como bailarina em 1964/67, na Alemanha, França

e México. Foi professora do Ballet Stagium e diretora do Balé da Ci-

dade de São Paulo.

Em 1980 foi assistente de direção e bailarina no Ballet Du Grand

Theatre de Genebra, até que em 1988 se tornou diretora artística ad-

junta. Depois de 1996 passou a trabalhar como diretora artística do Bal-

let Gulbenkian em Portugal.

De volta ao Brasil, em 2006/07 foi assessora de dança da Secretaria

Municipal de Cultura de São Paulo, reativando o Centro de Dança da

Galeria Olido. Promoveu a publicação do Primeiro Edital de Fomento

à Dança e iniciou um projeto de dança vocacional.

De 2008 a 2012 foi diretora artística fundadora da São Paulo Com-

panhia de Dança e, em 2010, foi jurada no Concurso Internacional de

Dança do Prix de Lausanne, na Suíça.

Em 2013 foi convidada pelo maestro John Neschling a assumir a di-

reção artística do Balé da Cidade de São Paulo.

OSCAR ARAIZCoreógrafo

Natural da Argentina, estudou dança com Dore Hoyer, Renate Schotte-

lius, María Ruanova e Tamara Grigorieva. Criou e dirigiu o Ballet del Te-

atro San Martín, apresentando Symphonía, Magnificat, Romeu e Julieta

e A Sagração da Primavera. Como diretor do Ballet del Teatro Colón,

em 1979 e 2005/2006 coreografou Estancia, O Mandarin Maravilhoso,

Sonhos de uma Noite de Verão e um Tributo a Stravinsky/Diaghilev,

com as obras Les Noces, O Rouxinol e Petroushka.

Colaborou com o Royal Winnipeg Ballet do Canadá criando Eter-

nity is now - Gustav Mahler, 4th Symphony – Como Diretor de Dança

do Grand Théâtre de Geneve, de 1980 a 1988, coreografou Pulcinella,

Page 22: Balé da Cidade  - Janeiro de 2014

theatro municipal de são paulo_temporada 2014_pg 22

O Beijo, Rapsodia, Tango, Ibérica, Mathis o Pintor, O Mar, Os Sete Peca-

dos Capitais, A Noite Transfigurada, O Carnaval dos Animais, O Público,

Child Alice, Os Quatro Temperamentos e encenou La Cenerentola de

Rossini.

De 1990 a 1997 dirigiu o Ballet Contemporáneo del Teatro San Mar-

tín, estreando Numen, Noche de Ronda, Bestiario e Boquitas Pintadas,

uma versão dirigida em colaboração com Renata Schussheim, pela qual

recebeu cinco nominações da Asociación de Cronistas del Espectá-

culo em 1997.

Coreografou para a Opera de Paris, Berlim, Roma, Ballet Nice Me-

diterranée, Finnish Ballet, Balé da Cidade de São Paulo, Teatro Munici-

pal do Rio de Janeiro, Joffrey Ballet de New York, Ballets Nacionales de

Chile, Portugal, SODRE de Uruguay, Ballet Gulbenkian, Grupo Corpo

e Group Motion Multimedia Dance Theater da Philadelphia. Recebeu

prêmios da Cámara Juniors, Universidad de Buenos Aires, Prêmio Go-

vernador do Estado de São Paulo, Associação Paulista de Críticos de

Arte, Segundo Concurso Mundial no Japão, Asociación Argentina de

Actores, María Ruanova, Konex, ACE pelo arranque do Complexo Cul-

tural Margarita Xirgu e o Laurel de Plata del Rotary Club. É membro da

Academia Nacional de Música da Argentina.

ALEX SOARESCoreógrafo

Natural de São Bernardo do Campo, dançou no Balé da Cidade de São

Paulo, Balé Teatro Guaíra e Cisne Negro Cia. de Dança. Sua estreia core-

ográfica ocorreu em 2006, com Antiprisma, apresentado no workshop

para novos coreógrafos do Balé da Cidade.

Alex estudou cinema e utiliza esse conhecimento em produções

cênicas e também na criação de videodanças. Sua videodança Por um

momento perdido, de 2009, recebeu o prêmio de melhor vídeo no

Festival do Minuto de 2010.

Em 2009 criou a obra WiiPrevisto, trabalho que entrou para o reper-

tório do Balé da Cidade. No ano seguinte, Alex decidiu deixar o Balé

Page 23: Balé da Cidade  - Janeiro de 2014

da Cidade para dedicar-se exclusivamente a arte da criação e aprofun-

dar sua pesquisa de linguagem.

No final de 2010 fundou sua própria companhia, o Projeto Mov_

oLA, e foi convidado pelo Centro Cultural São Paulo para criar estudos

em Chrom.aqui, que estreou em 2011. No mesmo ano foi convidado

pela Noord Nederlandse Dans, da Holanda, para criar uma videodança

para a companhia e criou, para o Projeto Mov_oLA, Desorientações

de Wii e Som, comissionado pelo 15º. Cultura Inglesa Festival, em São

Paulo.

Em 2012 criou para o Mov_oLA o dueto Coup de grace, selecionado

para o 26th International Choreography Competition, na Alemanha. Ga-

nhou no final de 2012 o 4th Pretty Creatives International Choreogra-

phy Competition, o que possibilitou criar a coreografia Trace in Loss

para a Northwest Dance Project, companhia sediada em Portland- USA.

Em 2013, graças ao XIII Edital do Fomento a Dança, ampliou o Pro-

jeto Mov_oLA e criou em conjunto com Paula Zonzini sua primeira obra

de noite inteira, intitulada OroborO.

Como coreógrafo convidado tem criações agendadas em 2013 com

a Ribeirão Preto Cia de Dança, Balé Teatro Castro Alves e a Hubbard

Street Dance - Chicago.

Obra de Alex Soares para o Balé da Cidade

2009 Wii Previsto

Música: Johnny Greenwood

MAURO BIGONZETTICoreógrafo

Mauro Bigonzetti nasceu em Roma e formou-se na Scuola del Teatro

dell’Opera em sua cidade natal. Após dez anos no Teatro dell’Opera

di Roma, integrou a Compagnia Aterballetto, em 1982-83, sob a dire-

ção artística de Amedeo Amodio. Bigonzetti participou de todas as

coreografias do repertório da companhia e dançou vários trabalhos

Page 24: Balé da Cidade  - Janeiro de 2014

theatro municipal de são paulo_temporada 2014_pg 24

de George Balanchine e Leonide Massine. Destacou-se como um dos

principais solistas, interpretando as criações de Alvin Ailey, Glen Tetley,

William Forsythe e Jennifer Muller.

Em 1990, criou seu primeiro trabalho, Sei In Movimento, com mú-

sica de J.S. Bach, que estreou no Teatro Sociale em Grassina. Após dei-

xar o Aterballetto, tornou-se coreógrafo freelancer, trabalhando com

o Balletto di Toscana, English National Ballet (Londres), Ballet Natio-

nal (Marseille), Stuttgarter Ballett, Deutsche Oper Berlin, Staatsoper

Dresden, Ballet Teatro Argentino, Balé da Cidade de São Paulo (Bra-

sil), Ballet Gulbenkian (Lisboa), State Ballet Ankara e Ballet du Capi-

tole (Toulouse).

Mauro Bigonzetti também criou para companhias italianas in-

cluindo as companhias: Teatro alla Scala de Milão, Opera de Roma,

Arena Verona e Teatro San Carlo de Nápoles.

De 1997 até 2007, foi diretor artístico da Compagnia Aterbal-

letto. Em 2008, passa a ocupar a função de coreógrafo residente do

Aterballetto.

Seus trabalhos mais significativos para o Aterballetto são Pression,

Cantata, Rossini Cards, Les Noces, WAM, Romeo and Juliet, InCanto,

Certe Notti, Le Sacre e Canto per Orfeo.

Além disto, ele foi comissionado para criar e remontar seus traba-

lhos para o Stuttgarter Ballett (I Fratelli and Il Concertone), Alvin Ailey

Dance Theatre (Festa Barocca), New York City Ballet (Vespro, In Vento,

Oltremare and Luce Nascosta), Les Grands Ballets Canadiens (Le Quat-

tro Stagioni), Ballets Jazz de Montreal, the Staatsoper Berlin (Caravag-

gio), the Staatsoper Hannover (La Piaf), Ballett Basel, entre outros.

Obra de Mauro Bigonzetti para o Balé da Cidade

2003 Zona-Minada

Música: Mina, Ivano Fossati, Daniele Silvestre, Migliacci,

De Filippi, Pisano, Rizza, Mogol, Ascri, Sofficci, Calabresi,

Rossi, Testa, Cortez, Amurri, Canfora

Page 25: Balé da Cidade  - Janeiro de 2014

ANDRÉA MAIARemontagem

Natural de Belo Horizonte, iniciou a atividade artística profissional em

1982, com o Grupo de Dança Camaleão, onde também desenvolveu o

trabalho de ensaiadora e assistente de coreografia até 1986. De 1986

a 1988 integrou a Cia. de Dança de Minas Gerais (Palácio das Artes –

Belo Horizonte), sendo indicada ao prêmio de melhor bailarina pela

Fundacem.

Em 1989 ingressou no elenco do Balé da Cidade de São Paulo e,

em 2000, passou a integrar a Cia. 2 dessa companhia, tendo desenvol-

vido também o trabalho de ensaiadora e assistente de coreografia. No

período de 1980 a 1986, ministrou aulas de dança clássica, moderna,

jazz e sapateado no Studio Núcleo Artístico e preparou alunos para o

Exame da Royal Academy of Dance.

Desde 2006 desenvolve junto ao Dr. Ricardo Ghelman e a Robson

Lourenço uma pesquisa sobre a Embriologia, que aborda o estudo da

origem da vida, aqui relacionado com o desenvolvimento do seu tra-

balho artístico que vem construindo ao longo de sua carreira.

Em Abril de 2010 deixou de fazer parte do elenco do Balé da Ci-

dade de São Paulo para assumir a Direção Artística e Ensaios do Balé

Jovem do Palácio das Artes de Minas Gerais.

Foi premiada em 2011 como melhor ensaiadora pelo SESC/SATED.

MADALENA MACHADOFigurinista

Psicóloga de formação, Madalena Machado atua como figurinista desde

1978. Começou no teatro em 1978 com o Grupo Boca Aberta, e por volta

de 1982 começou a criar também para a dança. Trabalhou com diretores

como Claudio Mendel, Antonio Araújo e Alberto Soares e com os core-

ógrafos Ismael Guiser, Luis Arrieta, Ilara Lopes, Ricardo Sheir, Raymundo

Costa, Flávio Lima, Luiz Fernando Bongiovanni, Itzik Galili, entre outros.

De 1997 a 2011 atuou junto ao Corpo de Baile Jovem da Escola Mu-

Page 26: Balé da Cidade  - Janeiro de 2014

theatro municipal de são paulo_temporada 2014_pg 26

nicipal de Bailados, destacando-se as produções de O Quebra Nozes,

Coppelia, Por que Cinderela vai ao Baile?e Anlage. A partir de 1998

trabalhou com grupos e companhias internacionais, no Canadá, Ingla-

terra, USA, Irlanda, entre outros.

A partir de 2005 trabalhou com o Balé da Cidade de São Paulo,

criando e executando figurinos para A Linha Curva, Constanze, Dicoto-

mia, Uneven, entre outros. Trabalhou também com a Cisne Negro Cia.

de Dança no espetáculo A Viagem de Quixote.

Com a São Paulo Cia de Dança esteve presente nas montagens

de Serenade em 2008, Legend em 2011, Supernova e In the midle so-

mewhat elevated em 2012.

Em 2013 trabalhou com a Cisne Negro Companhia de Dança e com

o espetáculo Nossos Sapatos, de Luiz Fernando Bongiovanni.

CASSIANO GRANDIFigurinista

Cassiano começou a carreira como modelo e atualmente é fotógrafo

profissional e visagista. Em 2009 assinou os figurinos de Wii Previsto,

do coreógrafo Alex Soares para o Balé da Cidade de São Paulo. Desde

então colaborou com o mesmo, criando e confeccionando os figurinos

das coreografias Paralaxe de Paranóias, apresentada no Centro Cultural

de São Paulo em 2010, Chroma.Aqui e Desorientações de Wii e Som,

em 2011, e OroborO em 2013.

Realizou cursos de maquiagem, caracterização e produção de

moda na Ásia; Realizou a Exposição fotográfica INSTANTE no MAC –

Cascavel, sob curadoria de Luiz Carlos Brugnera e West Side – Casca-

vel, sob curadoria de Andrés Castillo Vildósola.

Nos últimos anos, dedica-se a produções não só de moda, mas ar-

tísticas, onde encontra terreno fértil para exercitar sua criatividade e

talento, misturando elementos, causando sensações, envolvendo o pú-

blico por meio da arte. Uma mistura de música, cor, movimento, dese-

jos, pintura e demais elementos artísticos, congelados através de uma

imagem, que pode possuir muitos significados.

Page 27: Balé da Cidade  - Janeiro de 2014

ROBERTO ZAMORANORemontagem

Roberto Zamorano nasceu em Cali, Colômbia, e começou seu treina-

mento em balé no Ballet Clássico Incolballet. Dançou em companhias

como o Ballet de Cali, Ballet Contemporaneo de Caracas, Northern Bal-

let Theatre, Florida Ballet, Ballet Biarritz e Aterballetto.

Em sua cidade natal, se apresentou principalmente com repertó-

rios clássicos e contemporâneos, sob a direção de Gloria Castro, sua

professora, e sob a direção do Ballet Nacional de Cuba. Teve também

oportunidade de apresentar trabalhos de grandes coreógrafos como

Gustavo Herrera, Maria Eugenia Barrios, Massimo Moricone, Thierry

Malandine, Michael Pink, Christopher Gable, Jacopo Godani, Neel Ver-

doon, Christian Spuck, Fabrizzio Monteverde, Mauro Bigonzetti, George

Balanchine, Vicente Nebrada, Ben Stevenson, entre outros.

Como professor de balé e coreógrafo assistente, começou a ensi-

nar no Aterballetto, durante a direção de Mauro Bigonzetti, e continuou

com o Les Ballet jazz de Montreal em 2009, tendo a oportunidade de

ensinar o repertório dos coreógrafos Cayetano Soto, Aszure Barton, An-

nabelle Lopez Ochoa e Wen Wei Wang.

Como professor convidado trabalhou com Alvin Ailey American

Dance Theater, Staatsoper Hannover Ballet, Ballet Santiago de Chile,

Ballet Sancarlo di Napoli, Noor Nederlandse, Balleto del Teatro di To-

rino e Aterballetto.

Em 2011, começou a trabalhar como freelancer e tem participado

no programa de TV Amici, em Roma, Itália.

CARLO CERRIDesenho de Luz

Nasceu em Roma em 1957. Trabalhou na companhia Balletto di Tos-

cana de 1989 a 2000, como designer de luz residente, e em 2001 as-

sumiu a mesma posição no Aterballetto.

Como designer de luz ele colaborou com o Ballet Gulbenkian, Com-

Page 28: Balé da Cidade  - Janeiro de 2014

theatro municipal de são paulo_temporada 2014_pg 28

panhia Nacional de Bailado (Portugal), Bat Dor Tel Aviv (Israel), English

National Ballet (Inglaterra), Ballett du Capitol de Toulouse (França), Stut-

tgarter Ballet, Basel Ballet e Ballet Dortmund (Alemanha), Les Grands

Ballets Canadiens de Montréal e Ballet Jazz Montréal (Canadá), Natio-

nal Ballet of China (Beijing) e Alvin Ailey Dance Company (New York)

Ele também foi designer de cenário e luz para Giulietta e Romeo

(coreografia de Fabrizio Monteverde, Balletto di Toscana), Don Gio-

vanni (coreografia de Mauro Bigonzetti, Balletto di Toscana), Barba-

blù (coreografia de Fabrizio Monteverde, Maggio Musicale Fiorentino),

Next (coreografia de Fabrizio Monteverde, Aterballetto), Caravaggio

(coreografia de Mauro Bigonzetti, Staatsballett Berlin), Casanova (co-

reografia de Richard Wherlock, Ballet Basel), Le Sacre (coreografia de

Mauro Bigonzetti, Aterballetto), La Piaf (coreografia de Mauro Bigon-

zetti, Staatsoper Hannover) e Canto per Orfeo (coreografia de Mauro

Bigonzetti, Aterballetto).

HELENA DE MEDEIROSFigurinista

Natural do Porto, Portugal, foi responsável por projetos em prestigiadas

casas de ópera e companhias de dança em vários países, dedicando-

-se principalmente à dança contemporânea.

A artista trabalhou ao lado de grandes nomes da dança contempo-

rânea, como Gradimir Pankov, Iracity Cardoso, Louis Robitaille, Mauro

Bigonzetti, Richard Wherlock

Vasco Wellemkamp e Xin Peng Wang.

Elaborou figurinos admiráveis para peças como The Fairy Queen (2012),

Gisele (2011), Carmen (2010), Traviata (2008), Bolero (2008), Four Seasons

(2008), The Last Future (2009), Rossini Cards (2004) e Cantata (2001).

Trabalhou no Ballett Basel (Suíça), Ballett Dortmund (Alemanha),

Ballett Hannover (Alemanha), balé de Santiago (Chile), Fondazione de

la Danza Aterballetto (Itália), Gauthier Dance / Dance Company Thea-

terhaus Stuttgart (Alemanha), Les Grands Ballets Canadiens de Mon-

tréal (Canadá), Les Ballets Jazz de Montréal (Canadá), National Ballet

Page 29: Balé da Cidade  - Janeiro de 2014

of China (China), Teatro di San Carlo (Itália) e Teatro Municipal Santiago

de Chile (Chile).

Trabalhou também em companhias de referência em Portugal,

como o Balé Gulbenkian (Lisboa), Balé Teatro Companhia do Porto

(Porto), Companhia Nacional de Bailado (Lisboa), Companhia Portu-

guesa de Bailado Contemporâneo (Lisboa), Companhia de Dança de

Almada (Almada), Teatro Rivoli (Porto) e Teatro Camões (Lisboa).

MAURICE RAVEL (1875-1937)

Compositor

Compositor e pianista francês, nasceu em Ciboure e começou a manifestar

interesse pela música aos 7 anos. Desde então dedicou-se ao estudo do

piano, mas só começou a frequentar o Conservatório de Paris aos 14 anos.

Em 1895 passou a estudar sozinho e retornou ao Conservatório so-

mente em 1898, para estudar composição com Gabriel Fauré.

Considerado um dos favoritos à conquista do Grande Prêmio de

Música de Roma em 1900, foi derrotado e, desde então, passou a ser

uma pessoa arredia, chegando a recusar a Legião de Honra, principal

condecoração francesa. Não frequentava eventos sociais, preferindo

dedicar sua vida inteiramente ao trabalho musical. Naquela época, Ra-

vel confidenciou aos amigos que precisava criar uma obra especial,

que caísse no gosto do público e, ao mesmo tempo, agradasse a crí-

tica. Foi quando compôs o ciclo de canções Shéhérazade. Obteve rela-

tivo êxito, mas só alcançou maior reconhecimento quando apresentou

o balé Daphnis et Chloé em 1912, música encomendada pelo empre-

sário russo Serge Diaghilev.

Influenciado por Claude Debussy, mas também por compositores

como Mozart, Liszt e Strauss.

Ficou mundialmente conhecido por seu Bolero. A composição foi enco-

mendada pela bailarina Ida Rubistein e estreou na Ópera de Paris em 1928.

Faleceu em 1937 das consequências de um acidente de táxi ocor-

rido em 1932.

Page 30: Balé da Cidade  - Janeiro de 2014

theatro municipal de são paulo_temporada 2014_pg 30

ARVO PÄRTCompositor

Nascido em Paide, na Estônia, ingressou no conservatório de Tallinn

em 1957 e, paralelamente, trabalhou em uma emissora de rádio como

engenheiro de som.

Em 1962, com a composição Nosso jardim, ganhou o Prêmio dos

Jovens Compositores da URSS. Em 1963, foi diplomado pelo conserva-

tório de Tallinn. Ainda no início dos anos 1960 começou a se interessar

pela composição serial, o que provocou críticas e inimizades. Durante

vários anos também dedicou-se ao estudo do cantochão gregoriano

e dos compositores renascentistas franco-flamengos.

Sua evolução estilística é particularmente notável em 1976, com

a composição de uma peça para piano que se tornou célebre, Für

Alina, que marca uma ruptura com as primeiras obras e prepara o

terreno para seu novo estilo, qualificado por ele mesmo de “estilo

tintinnabulum”.

No ano seguinte, Pärt escreveu, nesse novo estilo, Fratres, Cantus

in Memoriam Benjamin Britten e Tabula rasa.

Os problemas com a censura soviética o levam a emigrar em 1980,

inicialmente para Viena, onde obteve a cidadania austríaca, e poste-

riormente para Berlim. Por volta do ano 2000 voltou à Estônia, onde

hoje vive, em Talinn.

Em 10 de dezembro de 2011 foi apontado para o Conselho Pontifí-

cio da Cultura, em termo do papa Bento XVI.

Page 31: Balé da Cidade  - Janeiro de 2014

ASSURD(1993)

Música

Cristina Vetrone – Voz e Acordeão

Lorella Monti – Voz e Percussão

Enza Prestia – Voz e Percussão

Enza Pagliara – Voz e Percussão

O grupo musical foi fundado em 1993 e tem como principal foco as

canções e a música popular tradicional do Sul da Itália. A banda inicial-

mente foi formada por três mulheres: Cristina Vetrone, Lorella Monti

e Enza Prestia.

A inspiração vem diretamente dos cantores antigos, renovando re-

gistros existentes sobre o assunto, por meio da fusão da metodologia

da cultura camponesa, onde há séculos as festa são lugares de trans-

missão oral da cultura tradicional.

Uma das fontes de pesquisa do grupo foi o material coletado, em

anos pós-segunda guerra, por Alan Lomax, Diego Carpitella, Ernesto

De Martino e Roberto Leydi, que deixaram pistas de interesse sobre

esta música e estas tradições.

E a partir destas fontes, o Assurd retomou, entre outras coisas, o

Tammurriate (canções e danças da tradição local), o Pizziche (a partir

da tradução italiana de Beliscar, ligado ao fenômeno do Taranto da re-

gião de Pugliese), as Tarantellas, as canções de protesto ligadas à es-

fera do trabalho e da emigração, e as Serenatas.

Ao longo dos anos, o repertório enriqueceu-se com composições

originais, proporcionando uma sensação de continuidade e constante

movimento no sentido da tradição.

Page 32: Balé da Cidade  - Janeiro de 2014

theatro municipal de são paulo_temporada 2014_pg 32

TEMPORADAS DO BALÉ DA CIDADE NO THEATRO MUNICIPAL EM 2014

BALÉ II - Maio04 dom | 05 seg | 06 ter | 07 qua | 08 quiOrquestra Sinfônica Municipal

Victor Hugo Toro – Regente

Uneven de Cayetano Soto

Nova criação de Luis Arrieta

Nova criação de Itzik Galili

BALÉ III - Agosto15 sex | 16 sáb | 17 dom | 18 seg | 19 terOrquestra Sinfônica Municipal

Luis Gustavo Petri – Regente

Cacti de Alexander Ekman

Nova criação de Mauro Bigonzetti

BALÉ IV - Dezembro21 dom 18h | 22 seg 20h | 23 ter 20h26 sex 20h | 27 sáb 20h | 28 dom 18hOrquestra Experimental de Repertório

Jamil Maluf – Regente

O Quebra-Nozes de Goyo Montero

Page 33: Balé da Cidade  - Janeiro de 2014

BALÉ DA CIDADE DE SÃO PAULODestaques da imprensa em 2013

“O início de Iracity Cardoso na direção do Balé da Cidade de São Paulo

aconteceu com um programa que se anuncia como um marco sim-

bólico (...) com este programa-marco, algo já se iniciou: o Balé da Ci-

dade de São Paulo demonstra saber como embrulhar o passado para

presente.”

Por Helena Katz, O ESTADO DE SÃO PAULO - 12/07/2013

“Um festival de brilhantismo técnico: dois pares de dança se movimen-

tam em perfeita sintonia um com o outro. Na apresentação em Fürth,

a companhia do Brasil lida com os obstáculos e os grandes sentimen-

tos da vida (...) a expressão que transmitem os excelentes bailarinos e

bailarinas à primeira vista, é antes de tudo uma incrível perfeição téc-

nica, acompanhada por um cosmopolitismo que quase parece excluir

apenas o consciente individual. (...) os cinco homens e cinco mulheres

estão em união todo momento. Cada movimento vai demandar um mo-

vimento contrário. Tudo flui, todos são, afinal, querendo ou não, parte

do grupo. Até o último passo os componentes do Balé da Cidade de

São Paulo ficam fiéis a esta exigência fora de série“.

Por Sabine Rempe, FÜRTHER NACHRICHTEN, ALEMANHA - 15/11/2013

“Emocionante reencontro com o Balé da Cidade de São Paulo. Não só

em casa, mas em todo o mundo o “balé” é celebrado como uma das

melhores companhias de dança da América do Sul. Um conjunto que

não usa o folclore sul-americano, mas retoma a linguagem da dança

contemporânea a partir do neoclássico e da dança moderna.”

Christel Voith, SWEBISCHE ZEITUNG, ALEMANHA – 21/11/2013

Page 34: Balé da Cidade  - Janeiro de 2014

theatro municipal de são paulo_temporada 2014_pg 34

“Charme brasileiro nas Semanas de Dança. Quem esperava tempera-

mento quente, sensualidade brilhante e paixão ardente na apresenta-

ção dos sul americanos no Stadthalle, precisa rever seus preconceitos.

No entanto, não é para o pior, porque, o que o atlético grupo de dança

tem para oferecer com seu minimalismo moderno, mesmo no cenário,

figurino e iluminação, não é a cor, mas o mais alto nível técnico e artís-

tico. A plateia conhecedora das semanas de dança homenageou este

desempenho com grande atenção. Especialmente nas sequências sem

música, o público mantinha a respiração, a fim de acompanhar com

precisão os movimentos silenciosos e suaves dos bailarinos.”

Por Barbara Steingiesser, DO NEUSSER ZEITUNG, ALEMANHA

– 24/11/2013

Page 35: Balé da Cidade  - Janeiro de 2014

BALÉ DA CIDADE DE SÃO PAULO

Diretora ArtísticaIracity CardosoAssistentes de DireçãoAlexandra ItacarambiRaymundo CostaSilvana MaraniCoordenação de EnsaiosSuzana Mafra Assistentes de CoreografiaKênia GenaroRoberta BottaSuzana Mafra Maitre de BalletLiliane BeneventoProfessor ConvidadoMilton KennedyPianistaWirley FranciniBailarinosBruno GregórioCamila RibeiroCleber FantinattiErika IshimaruEugênia VasconcellosFabiana FornesFabiana IkeharaFabio PinheiroFernanda BuenoGleidson VigneHamilton FelixIgor VieiraIrupé SarmientoJaruam MiguezJefferson DamascenoJoaquim ToméLaura ÁvilaLeonardo Hoehne PolatoLiliane de GrammontLuiz OliveiraManuel GomesMarcos NovaisMarina GiuntiMarisa BucoffRebeca FerreiraRenata BardazziShamara BacelarSimone Camargo

Thaís FrançaVictor Hugo Vila NovaVictoria OggiamVivian Navega DiasWagner VarelaYasser DíazCoordenadora TécnicaMelissa GuimarãesIluminadorCristiano PedottSonoplastaLeandro LimaCoordenadora do FigurinoBruna FernandesCamareiraJuliana AndradeMaquinistaJosé Hilton Jr.SecretariaDoralice de QueirózExpedienteLenira Alberto Coordenação do AcervoRaymundo CostaAtendimento de FisioterapiaReactive Reabilitação Funcional e Estética Ltda.

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULOPrefeitoFernando HaddadSecretário Municipal de CulturaJuca Ferreira

FUNDAÇÃO THEATRO MUNICIPAL DE SÃO PAULODireção GeralJosé Luiz HerenciaDiretora de GestãoAna Flávia Cabral Souza Leite

INSTITUTO BRASILEIRO DE GESTÃO CULTURALPresidente do ConselhoWilliam NackedDiretora ExecutivaIsabela Galvez

Diretor ArtísticoJohn Neschling

Diretora de ProduçãoCristiane SantosDiretora de Desenvolvimento InstitucionalAline Sultani

DIRETORIA GERALAssessoraMaria Carolina G. de FreitasSecretáriaAna Paula Sgobi MonteiroMarcia de Medeiros SilvaCerimonialEgberto CunhaSofia Amaral RamosMaria Rosa Tarantini Sabatelli

DIRETORIA ARTÍSTICAAssessoria de Direção ArtísticaStefania GambaLuís Gustavo PetriClarisse de ContiSecretáriaEni Tenório dos SantosCoordenação de Programação ArtísticaJoão MalatianDiretor TécnicoJuan Guillermo NovaAssistente de Direção TécnicaGiuseppe CangemiDiretor de Palco CênicoRonaldo ZeroAssistente de Direção CênicaJulianna SantosAssistente de Direção Cênica e CastingSérgio SpinaFigurinista ResidenteVeridiana Piovezan

ARQUIVO ARTÍSTICOCoordenadoraMaria Elisa P. PasqualiniAssistenteAna Raquel Alonso

Page 36: Balé da Cidade  - Janeiro de 2014

theatro municipal de são paulo_temporada 2014_pg 36

ArquivistasAriel OliveiraGuilherme PrioliKaren FeldmanLeandro LigockiLeandro José SilvaCopistaAna Cláudia Oliveira

DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONALCoordenadora de ProjetosViolêta Saldanha KubruslyAção EducativaAureli Alves de AlcântaraCristina Gonçalves Nunes

CENTRO DE DOCUMENTAÇÃOChefe de seçãoMauricio StoccoEquipeLumena A. de Macedo Day

PRODUÇÃO EXECUTIVAGabriel BaroneWanderley Santos da Silva

DIRETORIA DE PRODUÇÃO Produtora ExecutivaAnna Patrícia AraújoProdutoresRosa CasalliAelson LimaPedro GuidaAssistentes de ProduçãoArthur CostaMiguel Teles

PALCOChefe da CenotécnicaAníbal Marques (Pelé)Técnicos de PalcoAntonio Carlos da SilvaEdival DiasLourival Fonseca ConceiçãoRodrigo NascimentoThiago Panfieti

AssistentesElisabeth de PieriIvone DucciContrarregrasAlessander de OliveiraRodriguesBruno FariasCarlos BessaDiogo ViannaEneas LeiteJulio de OliveiraMarcelo Luiz FrosinoPiter SilvaChefe de SomSérgio Luis FerreiraOperadores de SomGuilherme RamosDaniel BotelhoKelly Cristina da SilvaIluminadoresCristiano PaesValéria LovatoAlexandre de SouzaIgor de OliveiraLuciano PaesFernando AzambuzaUbiratan NunesCamareirasAlzira CampioloLindinalva Margarida CelestinoMaria AuxiliadoraMaria Gabriel MartinsMarlene ColléNina de MelloRegiane BierrenbachTonia Grecco

CENTRAL DE PRODUÇÃO – CHICO GIACCHIERICoordenação de CosturaEmília ReilyAssistente de CosturaIvani Rodrigues UmbertoAcervo de FigurinosMarcela de Lucca M. DutraAcervo de CenárioAloísio SalesAderecistaCláudio Henrique da Cruz

CarpinteirosCláudio Nunes PinheiroErmelino Terrible SobrinhoExpedienteJosé Carlos SouzaJosé LourençoPaulo Henrique Souza

DIRETORIA DE GESTÃODiretora de FormaçãoLais Gabriele WeberAssessoraJuliana do Amaral TorresSecretáriaOziene Osano dos Santos

NÚCLEO JURÍDICOAssessoraCarolina Paes SimãoAssistente JurídicoJoão Paulo Alves Souza

ASSISTÊNCIA ADMINISTRATIVAAlexandro Robson Bertoncini

SEÇÃO DE PESSOALCleide Chapadense da MotaJosé Luiz P. NocitoSolange F. França ReisTarcísio Bueno Costa

PARCERIASSuzel Maria P. Godinho

CONTABILIDADEAlberto CarmonaCristiane Maria SilvaDiego SilvaLuciana CadastraMarcio Aurélio Oliveira CameirãoMeire Lauri

COMPRAS E CONTRATOSGeorge Augusto RodriguesJessica Elias SeccoMarina Aparecida B. Augusto

Page 37: Balé da Cidade  - Janeiro de 2014

CORPOS ESTÁVEISPaula Melissa NhanJuçara Aparecida de OliveiraVera Lucia Manso

INFRAESTRUTURAMarly da Silva dos SantosAntonio Teixera LimaCleide da SilvaEsmeralda Rosa dos PrazeresEva RibeiroIsrael Pereira de SáLuiz Antonio de MattosMaria Apª da Conceição LimaPedro Bento NascimentoTherezinha Pereira da SilvaAlmoxarifadoNelsa Alves Feitosa da SilvaBens PatrimoniaisJosé Pires Vargas

INFORMÁTICARicardo Martins da SilvaRenato DuarteEstagiáriosVictor Hugo A. Lemos

ARQUITETURALilian JahaEstagiáriosMarina CastilhoVitória R. R. dos Santos

SEÇÃO TÉCNICA DE MANUTENÇÃOEdisangelo Rodrigues da RochaEli de OliveiraNarciso Martins LemeEstagiárioVinícius Leal

COMUNICAÇÃOEditorMarcos FecchioAssistenteCharles BosworthAssistente de Mídias EletrônicasDesirée FuroniAssessora de ImprensaAmanda Sena

DESIGN GRÁFICOKiko Farkas/ Máquina EstúdioDesigner assistenteAndré KavakamaRoman Iar AtamanczukAtendimentoMichele AlvesImpressãoImprensa Oficial do Estado de São Paulo

IMAGENSpp. 6-7Sylvia MasiniP. 34João Mussolin

Page 38: Balé da Cidade  - Janeiro de 2014

co-realização

apoio cultural

Page 39: Balé da Cidade  - Janeiro de 2014
Page 40: Balé da Cidade  - Janeiro de 2014

MUNICIPAL. O PALCO DE SÃO PAULO