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DISCURSO DO SAUDOSO PAPA PAULO VI MENSAGEM À COMUNIDADE “A viagem que fizemos além do oceano, graças a Deus, aqui termina, onde começou. Levamos à assembleia ex- traordinária das Nações Unidas a saudação e a mensagem de paz a nós confiada pelo Concílio. Falamos aos membros dessa organização mun- dial, que dirigem mais de cem países no mundo inteiro, confirmamos sua vontade comum de concórdia e de paz e os exortamos a continuar o trabalho começado há 20 anos, para acabar com as guerras e procurar resolver com honra e dignidade os conflitos surgidos entre os povos, buscando remédios para as necessidades e para os males que ainda constituem obstáculos a uma cidadania plena entre os seres humanos. Lembra- mos que para levar adiante tão graves iniciativas se requer um trabalho contínuo, com base na sa- bedoria que provém de Deus e que nos foi comu- nicada por Cristo. Não temos necessidade de vos dizer como fomos bem recebidos, com que atenção fomos ouvidos, com que emoção nos cercaram, a ama- bilidade que não só eles, mas todos os filhos da metrópole americana, nos demonstraram. A televisão divulgou amplamente todas essas ima- gens que chegaram até vós como se estivésseis presentes num evento duplamente singular: o pontífice romano pela primeira vez visita a terra encontrada há quase cinco séculos por Cristóvão Colombo associando-a ao mundo civil e o suces- sor de Pedro, como vigário de Cristo, participa da assembleia suprema dos responsáveis por quase todas as nações da terra, reunidos para ouvir o chefe da Igreja católica. A viagem foi rapidíssima. Ficamos pouquís- simo tempo naquele continente. Mas sua finali- dade é da mais alta significação, digna de nosso pleno empenho: a causa da paz no mundo. Agradecemos a Deus, veneráveis irmãos, por ter-nos permitido anunciar a paz, de certa forma, a todo o mundo. O anúncio do Evangelho, até en- tão, nunca havia sido feito a auditório mais amplo e, permiti-nos acrescentar, mais preparado para ouvi-lo e ainda mais ávido. Nunca tal anúncio uniu tão intimamente a voz cheia de misericórdia Não é justamente o que está fazendo o Con- cílio, ao procurar tornar eficazes e salutares as relações entre a Igreja e o mundo? Contribuímos para a paz de maneira válida e eficaz, na medi- da em que nos convencemos de que se baseia na justiça, de que devemos ser os patronos. A socie- dade humana precisa de justiça. Cristo quer que a desejemos e que dela tenhamos sede. Sabemos que a justiça progride lentamente, à medida que avança a sociedade. Não é de modo algum per- feita nem absoluta. Vai parecendo insuficiente à consciência, que busca sempre aperfeiçoá-la das falhas que ainda pesam sobre o gênero humano. Tais progressos, quando sobem à consciência dos cidadãos ou das nações, podem constituir graves ameaças à paz. Tudo isso é sabido. Somos exor- tados, porém, a buscar os remédios, para estabe- lecer comunicação com o sentimento dos povos que progridem civilmente, fazendo-os compre- ender nossa verdadeira caridade para com os “pobres”, que são a maioria da população, sempre com maior solicitude, eficácia e generosidade. Todas essas considerações giram em torno da religião e da ética. Nossa fé deve-se colocar a serviço da caridade, tanto no diálogo ecumênico, como no diálogo a respeito das coisas espirituais e sociais, com todos os seres humanos de boa von- tade, de todas as religiões. É este o caminho da paz apontado pelas nossas orientações. Meditemos no que dissemos e aconselhamos, para tornarmos eficaz a palavra, fortificada pelo exemplo, de autênticos defensores da paz, que deve ser o objetivo de todos nós. Que Deus nos conceda testemunhar pela ação o que testemu- nhamos com palavras. Vós todos, que assumistes conosco o “mi- nistério da reconciliação” (2 Cor 5, 18) e vós, representantes das nações aqui presentes e vós, digníssimos observadores, desejai conosco a paz, orando e agindo em seu favor. Concedendo-lhes a bênção apostólica, pedimos a Deus que a paz esteja com todos vós (Rm 15,33).” Fonte: Discurso de Paulo VI, na 142ª Congregação Geral do Concílio, de volta da viagem à ONU [5 de outubro de 1965]. In: VATICANO II – Mensagens, Discursos e Documentos. Edições Paulinas, p. 106-109. do céu com a voz tão suplicante da terra, manifes- tando que o mistério do conselho divino a respei- to da humanidade corresponde aos mais íntimos anseios da família humana. Nunca o papel me- diador da Igreja entre Deus e os seres humanos foi tão claramente proposto, em consonância com o desígnio divino e com a forma de apresentá-lo aos seres humanos nos dias de hoje. Lamentamos que o protagonista de tão signi- ficativo evento tenha sido nossa humílima pessoa (mas não é que Deus, para que lhe seja atribuí- da a glória das grandes coisas comemoradas na história, escolhe sempre ministros que nenhuma proporção têm com sua grandeza?). Lamenta- mos, mas por isso mesmo alegra-nos considerar o valor profético de nosso anúncio: em nome de Cristo pregamos a paz a todos os seres humanos. Damo-nos conta de uma consequência sub- jetiva dessa missão, com a qual queremos encer- rar essa viagem. Sabeis que as palavras proferidas são um gra- ve compromisso para quem as profere. Para que os deveres lembrados por quem os profere pos- sam ser considerados pelos outros, é preciso que ele mesmo comece por dar o exemplo. Que valor tem a palavra se não é comprovada pelos fatos de quem a pronunciou e pelo esforço em torná-la efetiva? A autoridade das palavras vem da verdade, de que é como o eco ou a imagem, mas nas coisas humanas é tanto mais eficaz quanto aquele que a pronuncia e a põe em prática. A voz anuncia o Evangelho, mas é o que persuade as almas. Daí a gravidade de havermos anunciado a paz. A Igreja Católica assumiu a responsabilidade maior de se colocar a serviço da causa da paz, desde que a de- fendamos com nossas palavras. Não é nossa nem vossa intenção ou propósito empenharmo-nos em negócios políticos ou eco- nômicos, em cuja esfera própria deve ser realiza- da a paz civil. Mas podemos e devemos contribuir para que a paz civil seja estabelecida e conte com o sustento moral e da caridade, que se exprime de maneira real e efetiva no cumprimento dos deveres.

Boletim Novo Mundo - Agosto 2012

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Paróquia N. Sra. da Esperança

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Page 1: Boletim Novo Mundo - Agosto 2012

DISCURSO DO SAUDOSOPAPA PAULO VI

MENSAGEM À COMUNIDADE

“A viagem que fizemos além do oceano, graças a Deus, aqui termina, onde começou. Levamos à assembleia ex-

traordinária das Nações Unidas a saudação e a mensagem de paz a nós confiada pelo Concílio. Falamos aos membros dessa organização mun-dial, que dirigem mais de cem países no mundo inteiro, confirmamos sua vontade comum de concórdia e de paz e os exortamos a continuar o trabalho começado há 20 anos, para acabar com as guerras e procurar resolver com honra e dignidade os conflitos surgidos entre os povos, buscando remédios para as necessidades e para os males que ainda constituem obstáculos a uma cidadania plena entre os seres humanos. Lembra-mos que para levar adiante tão graves iniciativas se requer um trabalho contínuo, com base na sa-bedoria que provém de Deus e que nos foi comu-nicada por Cristo.

Não temos necessidade de vos dizer como fomos bem recebidos, com que atenção fomos ouvidos, com que emoção nos cercaram, a ama-bilidade que não só eles, mas todos os filhos da metrópole americana, nos demonstraram. A televisão divulgou amplamente todas essas ima-gens que chegaram até vós como se estivésseis presentes num evento duplamente singular: o pontífice romano pela primeira vez visita a terra encontrada há quase cinco séculos por Cristóvão Colombo associando-a ao mundo civil e o suces-sor de Pedro, como vigário de Cristo, participa da assembleia suprema dos responsáveis por quase todas as nações da terra, reunidos para ouvir o chefe da Igreja católica.

A viagem foi rapidíssima. Ficamos pouquís-simo tempo naquele continente. Mas sua finali-dade é da mais alta significação, digna de nosso pleno empenho: a causa da paz no mundo.

Agradecemos a Deus, veneráveis irmãos, por ter-nos permitido anunciar a paz, de certa forma, a todo o mundo. O anúncio do Evangelho, até en-tão, nunca havia sido feito a auditório mais amplo e, permiti-nos acrescentar, mais preparado para ouvi-lo e ainda mais ávido. Nunca tal anúncio uniu tão intimamente a voz cheia de misericórdia

Não é justamente o que está fazendo o Con-cílio, ao procurar tornar eficazes e salutares as relações entre a Igreja e o mundo? Contribuímos para a paz de maneira válida e eficaz, na medi-da em que nos convencemos de que se baseia na justiça, de que devemos ser os patronos. A socie-dade humana precisa de justiça. Cristo quer que a desejemos e que dela tenhamos sede. Sabemos que a justiça progride lentamente, à medida que avança a sociedade. Não é de modo algum per-feita nem absoluta. Vai parecendo insuficiente à consciência, que busca sempre aperfeiçoá-la das falhas que ainda pesam sobre o gênero humano. Tais progressos, quando sobem à consciência dos cidadãos ou das nações, podem constituir graves ameaças à paz. Tudo isso é sabido. Somos exor-tados, porém, a buscar os remédios, para estabe-lecer comunicação com o sentimento dos povos que progridem civilmente, fazendo-os compre-ender nossa verdadeira caridade para com os “pobres”, que são a maioria da população, sempre com maior solicitude, eficácia e generosidade.

Todas essas considerações giram em torno da religião e da ética. Nossa fé deve-se colocar a serviço da caridade, tanto no diálogo ecumênico, como no diálogo a respeito das coisas espirituais e sociais, com todos os seres humanos de boa von-tade, de todas as religiões. É este o caminho da paz apontado pelas nossas orientações.

Meditemos no que dissemos e aconselhamos, para tornarmos eficaz a palavra, fortificada pelo exemplo, de autênticos defensores da paz, que deve ser o objetivo de todos nós. Que Deus nos conceda testemunhar pela ação o que testemu-nhamos com palavras.

Vós todos, que assumistes conosco o “mi-nistério da reconciliação” (2 Cor 5, 18) e vós, representantes das nações aqui presentes e vós, digníssimos observadores, desejai conosco a paz, orando e agindo em seu favor. Concedendo-lhes a bênção apostólica, pedimos a Deus que a paz esteja com todos vós (Rm 15,33).”Fonte: Discurso de Paulo VI, na 142ª Congregação Geral do Concílio, de volta da viagem à ONU [5 de outubro de 1965]. In: VATICANO II – Mensagens, Discursos e Documentos. Edições Paulinas, p. 106-109.

do céu com a voz tão suplicante da terra, manifes-tando que o mistério do conselho divino a respei-to da humanidade corresponde aos mais íntimos anseios da família humana. Nunca o papel me-diador da Igreja entre Deus e os seres humanos foi tão claramente proposto, em consonância com o desígnio divino e com a forma de apresentá-lo aos seres humanos nos dias de hoje.

Lamentamos que o protagonista de tão signi-ficativo evento tenha sido nossa humílima pessoa (mas não é que Deus, para que lhe seja atribuí-da a glória das grandes coisas comemoradas na história, escolhe sempre ministros que nenhuma proporção têm com sua grandeza?). Lamenta-mos, mas por isso mesmo alegra-nos considerar o valor profético de nosso anúncio: em nome de Cristo pregamos a paz a todos os seres humanos.

Damo-nos conta de uma consequência sub-jetiva dessa missão, com a qual queremos encer-rar essa viagem.

Sabeis que as palavras proferidas são um gra-ve compromisso para quem as profere. Para que os deveres lembrados por quem os profere pos-sam ser considerados pelos outros, é preciso que ele mesmo comece por dar o exemplo. Que valor tem a palavra se não é comprovada pelos fatos de quem a pronunciou e pelo esforço em torná-la efetiva?

A autoridade das palavras vem da verdade, de que é como o eco ou a imagem, mas nas coisas humanas é tanto mais eficaz quanto aquele que a pronuncia e a põe em prática. A voz anuncia o Evangelho, mas é o que persuade as almas. Daí a gravidade de havermos anunciado a paz. A Igreja Católica assumiu a responsabilidade maior de se colocar a serviço da causa da paz, desde que a de-fendamos com nossas palavras.

Não é nossa nem vossa intenção ou propósito empenharmo-nos em negócios políticos ou eco-nômicos, em cuja esfera própria deve ser realiza-da a paz civil. Mas podemos e devemos contribuir para que a paz civil seja estabelecida e conte com o sustento moral e da caridade, que se exprime de maneira real e efetiva no cumprimento dos deveres.

Page 2: Boletim Novo Mundo - Agosto 2012

em comunhão com Jesus alimentando- nos das espécies eucarísticas e recebamos a infusão do Espírito Santo por meio da unção do sacramento da Confirmação.

Fortalecidos por esses três Sacramen-tos de iniciação cristã, será mais fácil nos despojarmos do velho homem, de coração de pedra, para renascermos cheios de amor para a Vida, com um novo coração de car-ne. Assim, impulsionada pelo Espírito, a nossa vontade humana comungará mais docilmente com a divina, por meio de uma obediência livre e incondicional, que nos torna semelhantes a Ele, e só desta forma, podermos entrar no Reino dos céus.

Jovens a partir de 16 anos completos e adultos de qualquer idade, mesmo que ainda não tenham recebido algum dos sacramentos de iniciação cristã, que se sintam chamados a responderem ao apelo que nos faz Jesus através de Nicodemos, estão convidados a fazerem sua inscrição para o próximo ciclo anual de catequese da Confirmação, com início previsto para 04 de agosto próximo. Haverá uma turma diferenciada para os adultos.

As fichas de inscrição podem ser obti-das: na secretaria da paróquia, no horário comercial; na mesa do dízimo; e no site da paróquia (http://paroquiansesperanca.org.br/crisma).

NOVO MUNDO BOLETIM INFORMATIVO PAROQUIALPG 2

A PASTORAL PAROQUIAL

NECESSÁRIO VOS É NASCER DE NOVOCATEQUESE DA CONFIRMAÇÃO

I maginemos a seguinte situação: uma pessoa, atolada em areia movediça, ten-tando se salvar puxando-se para cima

pelos próprios cabelos. Essa imagem se as-semelha ao que nos acontece quando nos julgamos autossuficientes em nossa vida espiritual. Mas sabemos que isso não pode dar certo, já que, em situações como essa, a salvação só será possível se vier de fora.

Analogamente, o renascimento para uma vida em plenitude só pode se concre-tizar se for externo ao ser humano, se vier de Deus, o Senhor da Vida, pois é impos-sível ao homem vivificar a si próprio. Esse renascer, obra da graça do Espírito Santo, independe da vontade humana, por maior que seja nosso esforço para nos aperfeiço-armos em virtudes e moral.

Mas todo ser humano precisa renascer continuamente na sua caminhada para o céu: Jesus replicou-lhe: Em verdade, em verdade te digo: quem não nascer de novo não poderá ver o Reino de Deus. Nicodemos perguntou-lhe: Como pode um homem renascer, sendo velho? Por-ventura pode tornar a entrar no seio de sua mãe e nascer pela segunda vez? Res-pondeu Jesus: Em verdade, em verdade te digo: quem não renascer da água e do Espírito não poderá entrar no Reino de Deus. O que nasceu da carne é carne, e o que nasceu do Espírito é espírito. Não te maravilhes de que eu te tenha dito: Ne-cessário vos é nascer de novo. (Jo 3, 3-7)

Recorramos então, com ardor e hu-mildade, à graça de Deus, que nos é pro-digamente distribuída através dos Sacra-mentos. Busquemos nossa inserção no Corpo de Cristo pelo Batismo, entremos

FORMAÇÃO TEOLÓGICADia 16 de Agosto acontecerá o primeiro encontro de Formação Teológica com o Padre

Ney de Souza neste 2º. Semestre. O local: Salão Superior da Paróquia. O horário: às 20h30.

PASTORAL DO DÍZIMO“Recebei Senhor, minha oferta! Não é uma

esmola, porque não sois mendigo. Não é uma contribuição, porque não precisais. Não é o resto que me sobra que vos ofereço. Esta im-portância representa Senhor, meu reconheci-mento, meu Amor. Pois, se tenho é porque me destes!” [Oração do Dizimista]

Com alegria acolhemos os novos Dizimistas da Paróquia Nossa Senhora da Esperança: José Ayres de Campos, Marta Cosimo, Luiz Alves Netto, Márcia Maria Meira Costa e Marolí S. Pereira. Que Nossa Senhora da Esperança inter-ceda por todos os dizimistas e suas famílias!

CURSO BÍBLICO 2012No dia 02 de Agosto será retomado o

encontro de estudo bíblico, cujo tema é a Cristologia nas Cartas Paulinas, coordenado pelo Prof. Dr. Carlos Mario. O local: Salão Superior da Paróquia. O horário: às 20h30.

CATEQUESE DA 1ª. EUCARISTIACom o objetivo de formar e informar os

catequizandos e familiares, o Padre Boim, desde 2011, tem realizado Celebrações Litúrgicas ao longo do ano para explicar o significado da Missa, parte por parte, bem como tem explicado o sentido dos rituais praticados durante a celebração.

No dia 08 de Agosto, às 20h15, será realizada mais uma Missa da Catequese. Nessa celebração lembraremos, em espe-cial, a vocação de ser pai e a de constituir uma Família, já que agosto é o mês das vo-cações. Convidamos os catequizandos, fa-miliares e paroquianos, para celebrarmos em comunidade nossa fé e vida.

PASTORAL DO BATISMO

Nossa Paróquia teve a alegria de aco-lher no final de Junho novos membros em nossa família cristã, através do Batismo realizado pelo padre Boim, cujos nomes são: Alice Lopes Ruiz; Alvarim Pires do Couto Neto; Ana Beatriz Monteiro de Carvalho Capellini; Carolina de Toledo Piza Bathaus; Davis White Figuti; Enrico Ferrari Fratini; Gabriele Cruz Santos; Gio-vana Pascoalino Carrara; Gustavo Luis de Castro; Heloisa Bastos Chaves; Henrique Bastos Mesquita; Inacio Ferrari Fratini; Lorenzo Akimura Giacomini; Luisa Vi- llas Bôas e Silva; Matheus Cosenza Tho-mé; Nadia Pires do Couto; Oto Romero Lima; Sophie Taniguchi de Souza; Thomas Rocha Sernaglia; Vitor Souza dos Santos. Que nosso testemunho de fé possa animar na vida cristã todos os que foram, com Cristo, mergulhados nas águas da vida!

VOLUNTARIADO “Estive doente e viestes me visitar!” Eis

a oportunidade para exercer o voluntari-ado junto aos enfermos do Hospital Dante Pazzanese. Se você quer exercitar a solida-riedade, entre em contato com a Secretaria Paroquial e manifeste sua disponibilidade. A recompensa é a partilha dos dons!

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NOVO MUNDO BOLETIM INFORMATIVO PAROQUIAL PG 3

MISSAS Terça à Sexta, às 18h.Sábado, às 16h.Domigo, às 8h30,11h e 19h.

SERVIÇOS PASTORAISGrupo Gente Ativa Segunda-feira, das 13h30 às 17h30, no Salão Paroquial.

Grupo de Oração Terça-feira, das 14h às 15h30, na Igreja.

Pastoral da CaridadeTerça-feira, das 14h às 16h30.

CatequeseTerça-feira, das 18h30 às 19h45. Quarta-feira, das 18h30 às 19h45.Quinta-feira, das 8h30 às 9h45 e das 14h às 15h15. Nas Salas Inferiores.

Pastoral da AmizadeQuarta-feira, às 20h, no Salão Paroquial.

Narcóticos AnônimosSegunda a sexta-feira, das 20h às 22h, nas Salas Inferiores.

AONDE FORAM NOSSAS CRIANÇAS E JOVENS?

G uardar o Dia do Senhor (cf. Ex 20,8): O Terceiro Mandamento da Lei é tão impor-tante para nós que todas as semanas nos

leva à missa, aos domingos. Leva também à igreja famílias cristãs inteiras, de outras denominações, que ali passam boa parte do dia do Senhor, adul-tos em culto, crianças na escola dominical.

A frequência permanentemente baixa de fi-lhos de católicos à Santa Missa nos alerta que o simples bom exemplo que lhes damos tem sido claramente insuficiente para convencê-los da im-portância dessa atividade dominical.

Por questão de coerência, o imenso valor da Santa Missa, que reconhecemos e tanto nos motiva, torna imperiosa uma urgente atuação nossa, como pais, aplicando às nossas crianças e jovens encora-jamentos mais eficazes que o simples bom exemplo.

O mundo em que vivemos nos pressiona, consumindo e exaurindo nossas forças. Esse mundo exige que imponhamos polivalência tam-bém às nossas crianças, e por isso, durante toda a semana, até com apoio e estímulo nosso, elas esgotam seu tempo e energia em um programa difícil de executar, até mesmo para um adulto. Embora diversas dessas atividades lhes possam ser necessárias ou benéficas, de muitas outras nem sempre se pode afirmar o mesmo.

No final de semana, compadecidos, concluem muitos pais que o melhor a fazer é deixar que seus exaustos filhos descansem ao máximo da marato-na integralmente cumprida, nos únicos momentos livres que ainda não lhes foram ocupados.

Muitos pais costumam então justificar-se, de maneiras variadas, da ausência de seus filhos à missa, por exemplo, alegando que estão muito

CALENDÁRIO PASTORAL PAROQUIAL1 REINÍCIO DAS ATIVIDADES PASTORAIS2 Curso Bíblico: no Salão Superior, às 20h30.4 Início da Catequese da Confirmação: no Salão Superior, das 8h30 às 12h30.4 Dia do Padre6-9 Curso Atualização dos Presbíteros (Itaici)7 Conselho Pastoral Paroquial: no Salão Superior, às 20h30.8 Missa Catequese 1ª. Eucaristia: na Igreja, às 20h15.11 Catequese da Confirmação: no Salão Paroquial, às 15h.11 Missa (Apresentação dos Crismandos): na Igreja, às 16h.12 Missa “Dia dos Pais”: na Igreja, às 8h30, 11h e 19h.12 INÍCIO DA SEMANA DA FAMÍLIA14 Missa na Casa de Repouso Anapurus: na Casa Repouso, às 9h30.14 Conselho Administrativo Paroquial: no Salão Superior, às 18h.14 Formação Pastoral do Batismo: no Salão Superior, às 20h30.15 Formação Pastoral Família/Noivos: no Salão Superior, às 20h30.16 Formação Teológica (padre Ney): no Salão Superior, às 20h30.17 Encontro Fraternal das Pastorais: no Salão Paroquial, às 19h30.18 Formação dos Ministros Extraordinários Sagrada Comunhão: no Salão Superior, às 17h.21 Conselho Pastoral Setor: N.Sra. Lourdes, às 20h30.22 Reunião Catequese 1ª. Eucaristia: no Salão Superior, às 20h.25 Preparação para Batismo: no Salão Paroquial, das 8h30 às 12h.26 Celebração do Batismo: na Igreja, às 9h30.29-31 Semana Regional de Liturgia: às 20h.31 Pastoral do Dízimo: às 20h30.

cansados, e que de nada adiantaria sobrecar-regá-los ainda mais com atividades religiosas, já que por serem ainda muito jovens, não ti-rariam o mesmo proveito da religião como poderiam se estivessem mais maduros.

Com esse argumento, justificam que adiam a instrução religiosa dos filhos para a época da sua maturidade, para não influen-ciá-las tão cedo em algo de tão grande im-portância, nem expô-las prematuramente a questões tão complexas.

Dessa forma, os próprios pais, infelizmen-te, acabam dispensando tantas crianças católi-cas das suas atividades religiosas, a cujo valor raramente dão, nessas circunstâncias, aquela importância que lhes deveria ser atribuída.

Assim, justamente nessa importante fase da vida, em que se delineia e cristaliza o seu caráter, a criança vai crescendo, mas pouco sabendo de Deus, pelas raras oportunidades e estímulos que recebe em casa, de aproximar-se das coisas sagradas e de se familiarizar com elas.

Para essa criança, um ateu ou agnóstico já em formação, Deus é algo abstrato, distante, talvez inexistente: se nunca Deus lhe for apre-sentado adequadamente, e se nunca lhe for devidamente valorizado, deduzirá que jamais lhe virá a fazer qualquer falta em sua vida.

Como pais, nós, que juramos no dia do nosso matrimônio educar nossos filhos na re-ligião, temos o dever de reconhecer os efeitos

da desvalorização que a sociedade tem imposto aos as-suntos sagrados, e ao menos tentar corrigir seus maus efeitos, enquanto há tempo.

Na prática está a nosso alcance (re)incluir gradati-vamente nossos filhos em atividades religiosas, mas isso só terá eficácia se coerentemente valorizarmos a religião na vida dos filhos, dando aos assuntos sagrados a correta importância relativa frente às atividades do mundo, e as-sim transmitindo aos pequenos os nossos autênticos va-lores, e passando-lhes também a segurança de que tanto precisam enquanto ainda moldam seu caráter definitivo.

PENSANDO NA VIDA DE FÉEm nosso último número, discutíamos

que muitíssimos católicos, a despeito dos tão preciosos benefícios da Eucaristia, negam-se a ir à Missa, justificando-se com todo tipo de escusas. Apontamos hoje o permanente descuido religioso como principal causa da escassez crônica de crianças e jovens nos templos católicos, em oposição ao que se observa em igrejas de outras denominações.

Page 4: Boletim Novo Mundo - Agosto 2012

NOVO MUNDO BOLETIM INFORMATIVO PAROQUIALAno XVI – Edição 169 – Agosto/2012 Tiragem: 1.000 exemplares • Periodicidade: mensal

Distribuição: gratuita • Responsável: Cônego Dagoberto Boim • Projeto gráfico e diagramação: Minha Paróquia (minhaparoquia.com.br) • Impressão: Gráfica Serrano (11) 7733 6247

NOVO MUNDO BOLETIM INFORMATIVO PAROQUIALPG 4

VOCAÇÃO DOS FIEIS CRISTÃOS

PARÓQUIA NOSSA SENHORA DA ESPERANÇAEndereço: Av. dos Eucaliptos, 556 - Moema

São Paulo, SP • CEP 04517-050Tel/Fax.: (11) 5531-9519 • e-mail: [email protected]

ATENDIMENTO DA SECRETARIA: Segunda, das 13h30 às 17h30. Terça à Sexta, das 8h30 às 12h30 e das 13h30 às 17h30. Sábado, das13h30 às 17h30.

Acesse o site www.paroquiansesperanca.org.br

L eigos e a hierarquia – Como todos os fieis, os leigos têm o direito de receber generosamente dos pastores sagrados,

os bens espirituais da Igreja, em particular os auxílios da palavra de Deus e dos sacramen-tos. Que a eles tenham, pois, acesso segundo suas necessidades e desejos, com a liberdade e a confiança que convêm aos filhos de Deus e irmãos em Cristo. De acordo com o saber, a competência e o lugar que ocupam na socie-dade, têm o direito e às vezes até o dever de dar a sua opinião no que diz respeito ao que vem da Igreja. Que isto seja feito, se possível, pelas instituições estabelecidas pela Igreja, sempre, porém, na verdade, com coragem e prudência, com reverência e caridade para com aqueles que agem em nome de Cristo, em virtude do ministério sagrado.

Como todos os fieis, os leigos devem obe-decer cristã e prontamente a tudo que os pas-tores sagrados, representantes de Cristo, es-tabelecem, como mestres e dirigentes da Igreja, seguindo assim o exemplo de Cristo que, por sua obediência até a morte, abriu o caminho da liberdade dos filhos de Deus a todos os homens. Não se esqueçam de reco-mendar a Deus os seus superiores, a fim de que os que devem vigiar sobre as nossas al-mas para dar contas a Deus façam-no com alegria e não na aflição (cf. Hb 13,17).

Amados Paroquianos,Dia 04 de agosto é o dia do padre. Dentre as funções pastorais do padre

destacamos: ser ministro da Palavra; dos sacramentos, em particular, da Euca-ristia; e educador do povo de Deus. Os padres introduzem os seres humanos, pelo Batismo, no povo de Deus. Reconciliam os pecadores pelo sacramento da Penitência. Aliviam os doentes com a Unção dos Enfermos. Oferecem na missa, sacramentalmente, o sacrifício de Cristo. Na Eucaristia reside todo o bem es-piritual da Igreja, que é Cristo, nossa Páscoa. Por isso a Eucaristia é fonte e cume de toda evangelização. O padre deve estar sempre no meio da comunidade, não para mandar, e sim para estar à serviço da palavra de Cristo e ser santificador do povo de Deus. Rezemos para que haja vocações a serviço da messe do Senhor! Rezemos pelas vocações presbiterais – jovens e religiosas, para que se dediquem amorosamente à vida das comunidades.

Fraterno abraço,Cônego Dagoberto Boim

PALAVRA DO PÁROCO

41 ANOS EVANGELIZANDO: DE ESPERANÇA EM ESPERANÇA

Os pastores, por sua vez, reconheçam e promovam a dignidade e a responsabilidade dos leigos na Igreja. Recorram com alegria a seus prudentes conselhos. Confiem-lhes ser-viços para o bem da Igreja, deixando-lhes espaço e liberdade para agir. Mais do que isso, estimulem-nos a tomarem iniciativa. Considerem com amor paterno e grande atenção em Cristo as iniciativas dos fieis, suas expectativas e seus desejos. Numa palavra, reconheçam realmente a liberdade a que to-dos têm direito aqui na terra.

Muitos benefícios advirão à Igreja em vir-tude dessa relação familiar entre leigos e pas-tores. Aumenta nos leigos o sentido da re-sponsabilidade e a disposição de trabalhar, que os leva a se associarem com maior facili-dade às tarefas dos pastores. Estes, por sua vez, ajudados pela experiência dos leigos, julgarão

com maior precisão e aptidão tanto as coisas espirituais como as temporais, de maneira que a Igreja, na sua totalidade, com a colaboração de todos os seus membros, cumprirá melhor sua missão, para a vida do mundo.

Leigos e o mundo – Todo leigo é chama-do a ser testemunho da ressurreição e da vida do Senhor Jesus, sinal de Deus vivo, diante do mundo. Todos e cada um em particular são chamados a alimentar o mundo com os frutos espirituais (cf. Gl 5,22), nele derra-mando o espírito que anima os pobres, os mansos e os pacíficos, proclamados bem-aventurados pelo Senhor, no Evangelho (cf. Mt 5, 3-9). Em síntese, “o que a alma é para o corpo, são os cristãos para o mundo”.

Fonte: VATICANO II – Mensagens, Discursos e Documentos. Edições Paulinas, p. 221-222.