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MENSAGEM À COMUNIDADE O Tríduo Pascal começa com a cele- bração da Missa da Ceia do Se- nhor, preâmbulo para a Páscoa de Jesus. Na conhecida missa “do lava-pés” os cristãos se confrontam com o modelo do Senhor e Mestre que assume o lugar do servo ao lavar os pés de seus discípu- los. Preanuncia seu máximo despojamen- to diante da humanidade quando, do alto da cruz e da ressurreição, presta a ela seu maior serviço, a doação de sua vida. À or- dem “façam isto em memória de mim” do relato institucional corresponde o outro mandato “vós deveis lavar os pés uns dos outros. Dei-vos o exemplo para que façais o que vos fiz”. Aos gestos fundamentais da “AMOR E ENTREGA NO CORAÇÃO DA LITURGIA” ceia – tomar, dar graças, partir, comer e beber – devem ser associados o serviço da entrega e doação de si ao próximo. Não foi outra a atitude de Cristo. Sua doação e oferenda perpassam seus gestos, palavras e sentimentos. Jesus viveu toda a sua vida em contínua dádiva de si mesmo. Essa doação culmina no calvário e no jardim do sepulcro. Este evento resulta para nós em salvação e em missão. Quem assume a lógica do amor, na entrega de si, par- ticipa da morte e ressurreição do Senhor, prolonga na sua vida a entrega de Cristo, celebrados na ceia. Na Sexta-feira da Paixão e Morte do Senhor, a ação litúrgica comemora a morte redentora de Jesus. Sobressai o rito da ado- ração da cruz, que dever ser entendido como beijo da cruz (do latim ad + oris, isto é, pela boca, beijo). O sinal remete à comunicação da vida e do Espírito, a co- munhão íntima entre as pessoas. Beija o crucificado quem também reconhece os sofrimentos de tantos irmãos e irmãs ainda pregados na cruz, nos quais se pro- longam e se completam os sofrimentos de Cristo. Quem beija a cruz assume o mesmo espírito de entrega e de amor de Jesus crucificado, recebendo dele mesmo, forças para realizar o mesmo na sua vida. O amor, segundo 1Jo 3,14 é a única coisa capaz de nos transportar da morte para a vida. Sem a belíssima afirmação do Cân- tico dos Cânticos fica difícil entender a morte redentora de Jesus e a liturgia da Sexta-feira: “O amor é mais forte do que a morte”. No Sábado Santo erguem-se as testemunhas da ressurreição para nar- rar a vitória de Cristo sobre o pecado e sobre a morte - a noite (fogo), o ar (pa- lavra), a água (batismo), a terra (euca- ristia). Ajuntam-se à grande testemunha, a Igreja, que na fé proclama: pela salva- ção do mundo “ressuscitou de verdade, aleluia!”. Alegram-se os irmãos e irmãs na esperança de um mundo novo, pas- calizado, renovado pela grandeza deste acontecimento. Mais alegres porque ex- perimentam, segundo as palavras de um evangelho apócrifo. “Por que vos admirais que Cristo tenha ressuscitado dos mortos? Admirável não é isto, admirável é que não ressuscitou sozinho!”. A comunidade que a ele se associou no serviço, na entrega, no amor e na doação, goza então do festim nupcial do Cordeiro. Toda a criação festeja a renovação da vida que Jesus nos conferiu pela sua morte e ressurreição, celebrados no Tríduo Pascal.

Boletim Novo Mundo - Março 2013

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Boletim da Paróquia N. S. da Esperança

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MENSAGEM À COMUNIDADE

O Tríduo Pascal começa com a cele-bração da Missa da Ceia do Se-nhor, preâmbulo para a Páscoa de

Jesus. Na conhecida missa “do lava-pés” os cristãos se confrontam com o modelo do Senhor e Mestre que assume o lugar do servo ao lavar os pés de seus discípu-los. Preanuncia seu máximo despojamen-to diante da humanidade quando, do alto da cruz e da ressurreição, presta a ela seu maior serviço, a doação de sua vida. À or-dem “façam isto em memória de mim” do relato institucional corresponde o outro mandato “vós deveis lavar os pés uns dos outros. Dei-vos o exemplo para que façais o que vos fiz”. Aos gestos fundamentais da

“AMOR E ENTREGA NO CORAÇÃO DA LITURGIA”

ceia – tomar, dar graças, partir, comer e beber – devem ser associados o serviço da entrega e doação de si ao próximo. Não foi outra a atitude de Cristo. Sua doação e oferenda perpassam seus gestos, palavras e sentimentos. Jesus viveu toda a sua vida em contínua dádiva de si mesmo. Essa doação culmina no calvário e no jardim do sepulcro. Este evento resulta para nós em salvação e em missão. Quem assume a lógica do amor, na entrega de si, par-ticipa da morte e ressurreição do Senhor, prolonga na sua vida a entrega de Cristo, celebrados na ceia.

Na Sexta-feira da Paixão e Morte do Senhor, a ação litúrgica comemora a morte

redentora de Jesus. Sobressai o rito da ado-ração da cruz, que dever ser entendido como beijo da cruz (do latim ad + oris, isto é, pela boca, beijo). O sinal remete à comunicação da vida e do Espírito, a co-munhão íntima entre as pessoas. Beija o crucificado quem também reconhece os sofrimentos de tantos irmãos e irmãs ainda pregados na cruz, nos quais se pro-longam e se completam os sofrimentos de Cristo. Quem beija a cruz assume o mesmo espírito de entrega e de amor de Jesus crucificado, recebendo dele mesmo, forças para realizar o mesmo na sua vida. O amor, segundo 1Jo 3,14 é a única coisa capaz de nos transportar da morte para a vida. Sem a belíssima afirmação do Cân-tico dos Cânticos fica difícil entender a morte redentora de Jesus e a liturgia da Sexta-feira: “O amor é mais forte do que a morte”.

No Sábado Santo erguem-se as testemunhas da ressurreição para nar-rar a vitória de Cristo sobre o pecado e sobre a morte - a noite (fogo), o ar (pa-lavra), a água (batismo), a terra (euca-ristia). Ajuntam-se à grande testemunha, a Igreja, que na fé proclama: pela salva-ção do mundo “ressuscitou de verdade, aleluia!”. Alegram-se os irmãos e irmãs na esperança de um mundo novo, pas-calizado, renovado pela grandeza deste acontecimento. Mais alegres porque ex-perimentam, segundo as palavras de um evangelho apócrifo. “Por que vos admirais que Cristo tenha ressuscitado dos mortos? Admirável não é isto, admirável é que não ressuscitou sozinho!”. A comunidade que a ele se associou no serviço, na entrega, no amor e na doação, goza então do festim nupcial do Cordeiro. Toda a criação festeja a renovação da vida que Jesus nos conferiu pela sua morte e ressurreição, celebrados no Tríduo Pascal.

RETIRO PAROQUIALSerá no dia 16 de Março, desde a

manhã até à tarde, no Colégio Pio XII. Faz-se necessária a inscrição, pois há uma taxa para alimentação e ônibus, que estará disponível para quem precisar. Pregador: Dom Antonio Celso Queiroz. REZAI E VIGIAI, DIZ O SENHOR!

NOVO MUNDO Boletim informativo ParoquialPG 2

A PASTORAL PAROQUIAL

Por estes motivos, esforçai-vos quanto possível por unir à vossa fé a virtude, à virtude a ciência, à ciência a temperança, à temperança a paciência, à paciência a piedade, à piedade o amor fraterno, e ao amor fraterno a caridade. Se estas virtudes se acharem em vós abundantemente, elas não vos deixarão inativos nem infrutuo-sos no conhecimento de nosso Senhor Jesus Cristo. (2Pd 1,5-8)

Os dicionários definem a palavra Vir-tude como sendo: uma disposição moral constante, habitual e firme da alma, que impele a praticar o bem e evitar o mal; o conjunto de todas ou qualquer das boas qualidades morais; austeridade no viver; qualidade própria para produzir certos e determinados resultados; propriedade, eficácia; validade, força, vigor.

No Catecismo da Igreja Católica, lemos o seguinte texto definindo as virtudes:

As virtudes humanas são disposições estáveis da inteligência e da vontade, que

RESGATEMOS E VALORIZEMOS A PRÁTICA DAS VIRTUDES

PENSANDO NA VIDA DE FÉ

PASTORAL DO DÍZIMO IO cristão certamente tem muitas per-

guntas sobre o Dízimo. Neste espaço nós, os agentes de Pastoral de Dízimo, gosta-ríamos de dizer o QUE O DÍZIMO NÃO É. Dízimo não é Imposto – A Igreja não cobra imposto de seus fiéis. Dízimo é par-tilha, é ir ao encontro das necessidades da Comunidade. Dízimo não é Mensalidade – Não podemos pensar no Dízimo como mensalidade obrigatória para participar da Igreja. A Igreja está aberta e sempre estará aberta à participação de todos. O Dízimo é uma oferta livre e espontânea. Sinal de nosso compromisso com Deus e com a Comunidade. Dízimo não é Inves-timento – Precisamos ter muito cuidado com a ideia de Dízimo como um Inves-timento. “Vou dar o meu Dízimo para que Deus me abençoe e me dê tudo o que quero.” Dízimo é ação de graças, é reco-nhecimento de que tudo o que temos vem de Deus. Nada é nosso.

Assim, nos resta fazermos uma leitura de nossa vida cristã e refletirmos, com dis-cernimento, se estamos realmente com-prometidos com a obra de Deus, com-prometidos com a Igreja, comprometidos com nossa Comunidade. Dízimo é sinal de compromisso. É sinal de fidelidade ao projeto de Deus, é sinal de responsabilidade pela Comunidade em que participamos.

PASTORAL DO DÍZIMO II

Em nosso último NOVO MUNDO tivemos a oportunidade de ver que, “con-forme a Ação Evangelizadora da Igreja, o Dízimo assume as dimensões Religiosa, Missionária e Social, que se referem, respectivamente, à manutenção do Tem-plo, da Liturgia e dos Sacerdotes; à missão de anunciar o Evangelho aos quatro can-

FORMAÇÃO BÍBLICO-TEOLÓGICA

No próximo dia 07 de Março o prof. Dr. Carlos Mário apresentará o tema “Je-sus: sua terra, seu povo e sua proposta”. O assunto é peculiar para nós cristãos que celebramos a Quaresma, cujo desfecho é a Paixão, Morte e Ressurreição de Cristo. Compreender o contexto social, político, religioso e econômico onde Jesus exerceu seu ministério público é uma exigência para compreender o alcance de sua Boa Nova sobre a chegada do Reino de Deus. Participe!

CATEQUESE DA CONFIRMAÇÃONo dia 06 de Abril realizaremos o

CRI-CRI 2013 (V Encontro de Crisma-dos e Crismandos com Cristo), cujas inscrições já podem ser realizadas na Se-cretaria Paroquial até o dia 31 de Março. A programação do CRI-CRI consistirá numa visita monitorada ao Museu de Arte Sacra, com a saída às 9h defronte a Igreja em ônibus que conduzirá os participantes até o local. Os participantes deverão che-gar às 8h30. O retorno à Igreja ocorrerá por volta das 12h. Após o almoço comunitário haverá uma palestra com o Prof. Marcio A. de Almeida, cujo tema será Música Sacra. O encerramento do CRI-CRI se dará com a Santa Missa das 16h na Paróquia.

GESTO CONCRETOCaríssimos paroquianos, para que

saibam da destinação dada aos alimentos que são doados mensalmente em nossa comunidade seja no Domingo do Quilo ou as cestas básicas que chegam graças à

GRUPO DE ORAÇÃOSenhor, aumentai a nossa fé! Vamos

juntos rezar e pedir a Maria, nossa Mãe, que nos envolva em seu manto de silêncio e comunique-nos a fortaleza de sua Fé, a altura de sua esperança e a profundidade de seu amor. Participe às terças-feiras à tarde conosco!

tos do mundo; e à opção pelos empobre-cidos e ajuda aos que sofrem.”

Com alegria comunicamos a adesão de novos Dizimistas, que certamente acreditam nos valores apresentados acima: Aida Neiva Tasquetto, Ester Gonçalves Cruz Martin, Fernando Luis de Castro, Priscila Mei de Oliveira, Rachel Theresa Cavalcanti de Moura, Cristianne Matos Guerino, Marcela Gonçalves Batista, Le-onor Alves Araujo, Margarida Mulotto, Ângela Maria Rodrigues da Cruz, Ana Carolina de Castro Rodrigues da Cunha, Mônica Serafim dos Santos e Anna Maria Schroeder Mitchell.

generosidade de vocês, seguem os locais que foram agraciados com estas doações no ano de 2012: Casa de Convivência (Ir. Rosina); Favela do Moinho; Creche Reino dos Pequeninos; Moradores de Rua do Centro; Centro Comunitário Nossa Se-nhora de Fátima (Cocaia); Itaquaquecetuba (Ir. Lucimara); e Amparo Maternal. Foram arrecadadas 2.200 sacolinhas no Domingo do Quilo e 1.126 cestas básicas. Seja nossa generosidade tão abundante em 2013 quan-to foi em 2012. Deus lhes abençoe!

NOVO MUNDO Boletim informativo Paroquial PG 3

Missas Terça à Sexta, às 18h.Sábado, às 16h.Domigo, às 8h30,11h e 19h.

serviçOs pastOraisGrupo Gente Ativa Segunda-feira, das 13h30 às 17h30, no Salão Paroquial.

Grupo de Oração terça-feira, das 14h às 15h30, na igreja.

CALENDáRIO PAsTORAL PAROqUIALregulam os nossos atos, ordenam as nos-sas paixões e guiam o nosso procedimen-to segundo a razão e a fé. Podem ser agru-padas à roda das quatro virtudes cardeais: prudência, justiça, fortaleza e temperança. [CIC 1834]

Na antiguidade grega, e do início da era cristã até a Idade Média, muito se cultivaram e valorizaram as virtudes, seu conhecimento e sua prática. Cristo, em particular, as enalteceu sobremaneira em seu maravilhoso Sermão da Montanha (Mt 5-7), praticando-as à perfeição em seu exemplo de vida, testemunhado por tantos Santos, que as vêm defendendo até o martírio, mesmo nos dias de hoje.

Em frontal desprezo ao ensinamento de Jesus, que em primeiro lugar delas nos deu o exemplo e pregou a prática, a so-ciedade atual se afasta cada vez mais das virtudes, rotulando-as e tratando-as como conceitos superados, anacrônicos, inúteis e até prejudiciais, de modo que, aos pou-cos, o mundo as vai esquecendo, desva-lorizando, desprezando, até o extremo de tantas vezes combatê-las ferrenhamente, em favor de suas antíteses.

Assim, notamos com tristeza muitos católicos assiduamente apoiando tantas práticas anti-evangélicas, aplaudindo-as vergonhosamente em nome da moder-nidade e de uma falsa liberdade, egocên-trica, materialista e consumista.

Enquanto isso, nós católicos amiúde nos posicionamos como vítimas dessa lamentável desenfreada atitude social, outros, como seus cúmplices passivos, outros, pior ainda, em muitos casos até mesmo como seus protagonistas.

Para ilustrar, com dois casos apenas, basta prestarmos atenção à postura fron-talmente anticristã que tantos católicos assumem quando se discutem temas liga-dos às questões sexuais ou assuntos refe-rentes à defesa da vida.

Enquanto na antiguidade clássica Aristóteles já associava a felicidade do homem não à glória, riqueza ou prazer, mas às suas virtudes, o homem moderno faz hoje o contrário, cultuando o “ter”, na forma de prazer, posses, status social, influência, poder sobre os outros, domi-nação profissional, etc., e isso acabou por escravizar a mente das pessoas, tomando o lugar de desejos mais nobres: de “ser” gente, irmão, bom, solidário, generoso, sóbrio, humilde, complacente, etc.

Alinhado à helênica sabedoria aristo-télica, Jesus pregou e praticou de forma insuperável todas as virtudes, ensinando-nos a cultivá-las como caminho para a felicidade, a santidade e a Vida Eterna.

A felicidade do cristão se condiciona então a seu efetivo crescimento na virtude, que lhe devem permear a vida: fé, espe-rança, caridade, generosidade, bondade, justiça, paciência, temperança, prudência, fortaleza, sinceridade, laboriosidade, hu-mildade, alegria, ordem, aproveitamento do tempo, e tantas outras, cuja prática nos promove em todos os aspectos: trabalho, obrigações, deveres de estado (como

marido, esposa, namorado, filho, irmão, pai, mãe, amigo, etc.).

Cuidemos para não usarmos a virtude em autopromoção, só para que os outros vejam ou imaginem que a estamos prati-cando, pois não é apenas proferindo belos discursos a seu respeito, e sim, pratican-do-as de forma honesta que realmente nos convertemos em pessoas retas, estáveis e confiáveis.

Convém dedicarmos diariamente parte do nosso tempo ao aperfeiçoamento de

Pastoral da Caridadeterça-feira, das 14h às 16h30.

Pastoral da Amizadequarta-feira, às 20h, no Salão Paroquial.

Narcóticos AnônimosSegunda a sexta-feira, das 20h às 22h, nas Salas inferiores.

1 Missa Penitencial: na Igreja, às 6h.1 Via Sacra: na Igreja, às 17h30.2 Catequese da Confirmação: no Salão Superior, das 8h30 às 12h30.3 Missa: na Igreja, às 8h30, 11h e 19h.5 Reunião Clero Ipiranga5 INÍCIO CATEQUESE 1ª. Eucaristia: nas Salas Inferiores, às 18h.5 Conselho Administrativo Paroquial: no Salão Superior, às 18h.6 Confissão Crianças Catequese: na Igreja, às 8h30 e 14h30.6 Confissão dos Pais da Catequese: na Igreja às 20h30.7 Formação: Jesus [sua terra, povo e proposta]: no Salão Superior, às 20h30.8 Missa Penitencial: na Igreja, às 6h.8 Via Sacra: na Igreja, às 17h30.9 Catequese da Confirmação: no Salão Superior, das 8h30 às 12h30.9 Celebração 1ª. Eucaristia: na Igreja às 10h.10 Missa: na Igreja, às 8h30, 11h e 19h.10 Preparação para o Matrimônio: no Salão Paroquial, das 8h às 17h30.12 Missa (Anapurus): na Casa de Repouso, às 9h30.12 Conselho Pastoral Paroquial: no Salão Superior, às 20h30.14 Confissão Crianças Catequese: na Igreja, às 14h30.15 Missa Penitencial: na Igreja, às 6h.15 Via Sacra: na Igreja, às 17h30.

16 Celebração 1ª. Eucaristia: na Igreja, às 10h.16 Preparação para Batismo: no Salão Paroquial, das 8h30 às 12h.16 RETIRO PAROQUIAL: no Colégio Pio XII, das 8h às 18h.17 Missa: na Igreja, às 8h30, 11h e 19h.17 Celebração do Batismo: na Igreja, às 9h30.19 Celebração Penitencial Quaresma: na Igreja, às 15h e 20h30.20 Missa da Catequese: na Igreja, às 20h15.20 Pastoral do Dízimo: às 20h30.22 Missa Penitencial: na Igreja, às 6h.22 Via Sacra: na Igreja, às 17h30.23 Catequese da Confirmação: no Salão Superior, das 8h30 às 12h30.23 Missa (Bênção Ramos): na Igreja, às 16h.24 Missa (Bênção Ramos): na Igreja, às 8h30, 11h e 19h.27 Missa do Crisma (Regional): São Judas Tadeu, às 20h.28 Bênção dos Santos Óleos: na Catedral Sé, às 9h.28 Missa Santa Ceia e Lava-pés: na Igreja, às 20h.28 Vigília Eucarística: no Salão Paroquial, das 21h às 22h.29 Celebração Penitencial: na Igreja, às 10h.29 Via Sacra na Rua: às 15h.29 Liturgia da Paixão: na Igreja, às 16h.30 Missa da VIGÍLIA PASCAL: na Igreja, às 19h.31 Missa da Páscoa: na Igreja, às 8h30, 11h e 19h.

SEMAN

A SANTA

NOVO MUNDO Boletim informativo ParoquialAno XVI – Edição 175 – MARÇO/2013 Tiragem: 1.000 exemplares • Periodicidade: mensal

Distribuição: gratuita • Responsável: Cônego Dagoberto Boim • Projeto gráfico e diagramação: Minha Paróquia (minhaparoquia.com.br) • Impressão: Gráfica Serrano (11) 7733 6247

NOVO MUNDO Boletim informativo ParoquialPG 4

O DIA DO ALELUIA: PásCOA DA REssURREIÇÃO

PAróquiA NOssA seNhOrA dA esPerANçAEndereço: Av. dos Eucaliptos, 556 - Moema

São Paulo, SP • CEP 04517-050Tel/Fax.: (11) 5531-9519 • e-mail: [email protected]

atendiMentO da seCretaria: Segunda, das 13h30 às 17h30. Terça à Sexta, das 8h30 às 12h30 e das 13h30 às 17h30. Sábado, das13h30 às 17h30. acesse o site www.paroquiansesperanca.org.br

41 ANOS EVANGELIZANDO: DE ESPERANÇA EM ESPERANÇA

O “Aleluia” preso na garganta se solta efusivamente da devida reserva qua-resmal. Povoa os cantos, saudações,

narrativas e proclama jubilosamente a vitória de Cristo. Sim, louvar a Deus tem sentido de justiça e salvação. Mas não é mérito, sequer re-sultado de esforço humano, mas graça e con-sequência do grande agir de Deus em favor do seu povo: ao ressuscitar Jesus fomos com ele ressuscitados. A derrota e o desânimo que da cruz poderiam surgir se esvanecem diante do inaudito fato da ressurreição. Animam-se os discípulos de Emaús a empreender ime-diato caminho de volta.

Madalena enxuga as lágrimas e corre a anunciar. Pedro, que outrora quase se afogara ao sair ao encontro do Mestre sobre as águas, atira-se às águas para encontrar o amado às margens. Tomé adere à bem-aventurança da comunidade fiel, depois de ter duvidado. Mentes e corações se abrem para compreender o sentido das Escrituras, fazendo fugir as confusões que obscureciam a fé. Perfumes mortuários são esquecidos no sepulcro na urgência do anúncio: “O Senhor ressuscitou!”.

As solenes testemunhas da Noite Santa se assentam no tribunal da redenção: a noite re-corda seu véu dilacerado pela coluna de fogo; o vento relata pelas narrativas algo mais mara-

vilhoso que a imensa planície de ossos revivi-ficados; a água relembra seu ventre rasgado pelo novo Moisés que fez toda humanidade atravessar para a casa de Deus; a terra apre-senta as provas da vitória, pão e vinho que trazem as marcas das mãos que o rasgaram e dos pés que o amassaram. A Igreja preside o depoimento dessas augustas testemunhas e, de cabeça erguida, reconhece o feito maravi-lhoso: Deus fez em Cristo toda a humanidade ressuscitar pronunciando sobre o Filho a feliz sentença: “Eis o meu Filho amado”.

A feliz sentença ressoa ao coração de toda a humanidade exultante com o canto da vitória. Ele ressuscitou para nós e nos fez adentrar no jardim do Paraíso, donde outrora fôramos expulsos pelos nossos pecados. Deus caminha de novo entre os homens e nos põe a mesa: ceia abundante e vinho transbordante, de qualidade ainda não degustada. Fartam-se os pobres de pão e aprendem a partilhar os ricos. Rolou a pedra do sepulcro e fugiram amedrontados os soldados diante do anjo anunciador. Os violentos finalmente enten-deram e hastearam a bandeira da paz e na prisão foi jogado o inimigo da humanidade, o divisor. Nenhuma língua desconhecerá o gri-to alvoroçado da vitória. O “Aleluia” chegou depois de longa espera e encheu a boca dos redimidos, por justiça e salvação.

ABRIL VEM AÍ. PREPARE-sE PARA PARTICIPAR:1 Noite de Formação: A FÉ DOS APÓSTOLOS, no Salão Superior da Paróquia em 04 de Abril às 20h30.2 O CRI-CRI 2013 será no dia 06 de Abril, com inscrições na Secretaria Paroquial até dia 31 de Março: visita ao Museu de Arte Sacra.3 A FAMÍLIA, COMO VAI? Será um encontro voltado para casais que acontecerá em nossa paróquia, no dia 20 de Abril. Participe!

nossa conduta, e dar ao próximo o exem-plo concreto de um contínuo exercício de virtude, estimulando-o assim a seguir Cristo pela imitação dos nossos gestos.

A carência de virtudes suscita os ví-cios, dos quais emanam todos os pro-blemas humanos. Ilustrando, a ausência de paz surge da falta de fé; a falta de es-perança provoca a tristeza; insegurança e ansiedade nascem da falta de confiança; não perdoar denuncia falta de humil-dade; solidão e vazio da vida denunciam ausência de caridade, e assim por diante. A Sagrada Escritura é uma riquíssima fonte de exemplos de vícios e das virtudes que se lhes contrapõem.

É particularmente útil e eficaz um constante empenho de nossa parte para tornarmos nossa vida uma permanente cruzada contra os vícios, já que, distantes de virtudes que lhes opõem resistência, eles mais cedo ou mais tarde nos acabarão induzindo ao pecado, e este, ao afasta-mento de Deus.

Oração diária, leitura e meditação pro-longada da Palavra de Deus são caminhos seguros para adquirirmos os conheci-mentos necessários para plasmar nossa vida à vontade de Deus, através da busca das virtudes e afastamento dos vícios.

Muito enriquecedor também é, para quem deseja crescer nas virtudes, dedi-car-se a boas leituras, e procurar conhecer por meio delas as vidas e os exemplos que nos deram os santos, nossos precursores e modelos de virtude, para trilharmos nós também o mesmo caminho que já lhes rendeu a glória eterna.

Como exercício para este mês, pro-curemos no dia a dia, buscar a semelhan-ça com o Senhor, crescendo nas virtudes, particularmente na caridade, na paciên-cia, na humildade e na generosidade, es-senciais para a melhoria do nosso rela-cionamento com todos aqueles que nos rodeiam.

Leitura complementar: ARISTÓTE-LES. Ética a Nicômaco. Este clássico tem um conteúdo muito atual e de leitura rela-tivamente acessível, desenvolvendo uma ética da prevalência do “ser” sobre o “ter”. Disponível em: http://portalgens.com.br/portal/images/stories/pdf/aristoteles_etica_a_nicomaco_poetica.pdf.