13
REVISTA DO PROGRAMA DE EDUCAçãO AMBIENTAL // ESTALEIRO ERG2 N˚ 1 // ANO 01 // SETEMBRO – DISTRIBUIçãO GRATUITA – VENDA PROIBIDA

Boletim rev6

Embed Size (px)

DESCRIPTION

 

Citation preview

Page 1: Boletim rev6

revista do programa de educação ambiental // estaleiro erg2n˚ 1 // ano 01 // setembro – distribuição gratuita – venda proibida

Page 2: Boletim rev6

índiceeditorial

programa de educação ambiental 4

estaleiro ambiental 6

cria.sol 18

ação reciclado 12

uma perspectiva em aceleraçãoCaros leitores, esta publicação apresenta os programas de educação ambiental do Estaleiro ERG2, cuja união resultou em uma PLATAFORMA com o objetivo comum dos programas: desenvolvimento de práticas socialmente sustentáveis e ambientalmente conscientes, que estimulem o crescimento saudável para a cidade do Rio Grande.

A PLATAFORMA é formada por três programas:

Estaleiro Ambiental – Treinamento IntegradoVoltado ao público interno, ou seja, aos colaboradores da obra do ERG2. A proposta é transmitir conhecimentos gerais sobre a região, questões ambientais, sociais e culturais. Além disso, busca conscientizar os colaboradores quanto às melhores práticas para a preservação ambiental, saúde e segurança no trabalho.

Cria.Sol – Laboratório de Criação SocialVoltado à comunidade da zona oeste do Rio Grande, este projeto tem por objetivo a identificação de problemas.Dessa forma, atua de maneira criativa nas possíveis alternativas a fim de que os conflitos sejam resolvidos, por meio de recursos próprios e também da união de esforços.

Ação Reciclado – Desenvolvimento de ProjetosVoltada às associações de reciclagem de lixo do Rio Grande, a ação procura integrá-las por meio do desenvolvimento de estratégias de valorização dos serviços e incremento de práticas de trabalho.

A aceleração do crescimento dessa atividade é uma grande oportunidade, mas para que seja efetivamente relevante para o desenvolvimento da cidade é necessária a criação de sistemas e ações que as tornem evidentes.

Daniel Caminha Equipe do PEA ERG2

Ficha técnica

RG EstalEiRo ERG 2

Roberto B. DuarteDiretor

ECoViX

Ricardo MenezesAssessor de Licenciamento

PolaR iNtEliGENCia EM MEio aMBiENtE

Leticia Seibel HummesDiretora de Operações

Roberta DalsottoCoordenadora Ambiental

Vicente PetruzziSupervisor Ambiental

Jeferson MachadoRevisor Textual

REVista PlataFoRMa

Estúdio NôMadE

Aron LitvinDaniel CaminhaCoordenação

Luiza MullerConteúdo

KBUMM dEsiGN

Egberto EsmerioSaue FerlautoProjeto gráfico

Page 3: Boletim rev6

4 | 5programa de educação ambiental

estudantes e proFessores da rede municipal

associações de reciclagem de lixo do rio grande

PROGRAMADE EDUCAÇÃOAMBIENTAL

estaleiro ambientaltreinamento integrado

cria.sollaboratÓrio de criação social

ação recicladoplaneJamento estratégico de proJetos

colaboradores da erg2

público interno

público externo

educaçãoambiental paratransFormarPrograma de Educaçãoambiental do EstaleiroRio Grande ERG 2implementa projetosde transformação social.

A Educação Ambiental constrói valores so-ciais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas à conservação do meio ambiente, essenciais à qualidade de vida, conforme estabelece a Lei nº 9795 de abril de 1999, direcionada a temas de preservação, conservação e educação ambiental.

O PEA é peça chave para conectar o sujeito aos efeitos de suas atitudes e ações, quanto ao bom relacionamento com o meio ambiente. Além disso, desenvolve o entendimento de que a utilização dos recursos naturais deve ser re-alizada com inteligência, compreendendo-se os processos da natureza para um comporta-mento sustentável.

Essa mesma Lei enumera alguns aspectos, os quais considera essenciais à educação ambiental.

1. Enfoque humanista, holístico, democrático e participativo.

2. A concepção do meio ambiente em sua totalidade, considerando a interdependência entre o meio natural, o socioeconômico e o cultural, sob o enfoque da sustentabilidade.

3. O pluralismo de ideias e concepções pedagógicas, na perspectiva da inter, multi e transdisciplinaridade.

4. A vinculação entre ética, educação, trabalho e práticas sociais.

Para viabilizar essa conexão o Estaleiro Rio Grande ERG 2 desenvolve o Programa de Educação Ambiental (PEA), que atua em três frentes.

– Estaleiro Ambiental – Treinamento Integrado: promove estudo em parceria com o público interno.

– Cria.Sol – Laboratório de Criação Social: ativa moradores, estudantes, professores e líderes comunitários da zona oeste da cidade do Rio Grande.

– Ação Reciclado: projeto que une as associações de reciclagem do Rio Grande.

Esses programas buscam capacitar os participantes tornando-os agentes transformadores de sua realidade.

Page 4: Boletim rev6

6 | 7estaleiro ambiental

compartilhar para conectarDe diferentes Regiões do Brasil, colaboradores do Estaleiro Rio Grande ERG2, por meio do Treinamento Integrado, compartilham ideias e adquirem conhecimento sobre o ecossistema local.

Os colaboradores do empreendimento agregam ao espaço de trabalho uma variedade de cul-turas e costumes. Diretamente envolvidos na construção civil, esses profissionais são contra-tados por diferentes prestadoras de serviço, o que se torna um empecilho inicial para a inte-gração dos trabalhadores. Além disso, a ligação desses colaboradores com a empresa se torna um tanto superficial devido a sua característica de trabalho temporário.

Em busca de soluções para essas questões, o ERG 2 criou um espaço de interação, com-partilhamento de experiências e produção de conhecimento, buscando estimular a integração das atividades na obra. Conteúdos relacionados ao meio ambiente são estudados e debatidos, bem como os aspectos específicos e de interes-se direto dos trabalhadores, que podem afetar diretamente o desenvolvimento do trabalho. Também são tomados como exemplos os pro-cessos de adaptação e renovação observados na natureza, sendo debatido no grupo a intera-ção e os novos comportamentos interpessoais. Isso agrega valores e conhecimentos aos cola-boradores, estabelecendo assim uma relação de trabalho saudável.

novos prismas para velhas prÁticasOs profissionais envolvidos na obra do ERG2, em sua maioria, possuem experiência na área da construção civil. Entretanto, não é prática das empresas levar esses trabalhadores a refletir sobre as atividades que realizam. Muitas vezes poucos sabem sobre a finalidade da obra.

Para melhor integrar essas pessoas ao traba-lho e conscientizá-las, o Treinamento Integrado trata das funções e das atividades por elas de-senvolvidas, além de informar sobre o contexto social, econômico e cultural da região do em-preendimento.

A abordagem de temas como vida, trabalho, família e culturas possibilita a reflexão e troca de experiências entre os funcionários.

O treinamento tem como foco a educa-ção ambiental e a saúde do trabalhador, relacionando a ecologia com o sistema na-tural das relações.

Page 5: Boletim rev6

8 | 9estaleiro ambiental

depoimentos

O primeiro contato do funcionário que entra no Estaleiro ERG2 é com o nosso treinamento de Integração previsto na NR 18, onde são abordados temas como segurança, meio ambiente, saúde e questões relativas à administração e recursos humanos. Ao longo do tempo, o funcionário tem contato com o SMS, através das análises de risco, permissões de trabalho, que são dadas na obra, e dos diários de segurança, meio ambiente e saúde, que são feitos junto com os técnicos. Esse é o contato direto que os colaboradores têm.

Roberto SugimotoGerente de SMS da Engevixna Obra do Estaleiro ERG2

No setor do meio ambiente, a partir da integração (que é o primeiro contato que temos com eles) implantamos uma visão mais ampliada, não só direcionada para o trabalho dos colaboradores, mas para outras áreas, onde eles possam ter práticas de reaproveitamento e reciclagem. Passamos uma mensagem que eles possam usar para além daqui, atingindo a família e, dessa forma, promovendo uma transformação mais efetiva. Compartilhar informações de um bom uso do meio ambiente, dos produtos que temos, do consumo, reciclagem e aproveitamento e espalhar essa cultura que nós brasileiros ainda não temos, é o real significado da educação ambiental. Nós só pensamos em consumir, consumir, consumir e ainda não temos uma consciência sustentável.

Cleitón Vieira FariasTécnico em Meio Ambiente do ERG2

relatÓrio estaleiro

agosto33 participantes2011

2012

2013

setembro86 participantes

Janeiro17 participantes

Fevereiro128 participantes

abril86 participantes

maio79 participantes

março73 participantes

novembro39 participantes

dezembro16 participantes

Junho0 participantes

setembro50 participantes

outubro45 participantes

Julho42 participantes

agosto18 participantes

Janeiro56 participantes

abril20 participantes

maio18 participantes

Fevereiro18 participantes

março11 participantes

Page 6: Boletim rev6

10 | 11estaleiro ambiental

O Treinamento Estaleiro Ambiental é uma importante ferramenta, que busca trabalhar a autoestima dos colaboradores, valorizando o conhecimento que estes possuem sobre os procedimentos de segurança, saúde e meio ambiente. Com o treinamento, os trabalhadores são estimulados a compartilhar suas experiências na realização de suas tarefas e também na identificação das formas mais adequadas. O Estaleiro Ambiental possibilita aos colaboradores o exercício da convivência entre os seres e o planeta. A comunicação é essencial para uma convivência saudável, e o entendimento de cooperação torna-se indispensável para a produtividade no trabalho.

O treinamento contou com a participação de 835 pessoas, distribuídas em 19 turmas.

estaleiro ambiental Uma avaliação crítico-construtiva

Page 7: Boletim rev6

12 | 13ação reciclado

integrar para empreenderAs quatro associações de reciclagem de lixo de Rio Grande unem-se para melhorar sua gestão e encontrar novas alternativas de negócio

A reciclagem de materiais é um serviço im-portante para a sustentabilidade das mais variadas práticas humanas. Desde o comér-cio e consumo de produtos até a preserva-ção dos recursos naturais e da saúde pública, as entidades que se dedicam a essa prática ocupam um papel essencial, principalmente em tempos em que a reutilização e a redução tornaram-se regras para o uso sustentável, possibilitando um futuro mais otimista.

Atualmente, existem quatro associações de reciclagem na cidade do Rio Grande: a As-tar, no bairro Castelo; a Ascalixo, no Centro; a Vitória, no bairro Vila Quinta e a Associação do Cassino. A Ascalixo é a associação mais antiga do País e seus integrantes, devido a sua história de atuação, possuem um vasto conhecimento empírico adquirido. No entan-to, essa sabedoria ainda não é articulada em favor do negócio ou mesmo compartilhada estre as demais associações. As informações adquiridas ao longo dos anos estão desor-ganizadas e pouco articuladas entre essas instituições, levando à perda da capacidade produtiva e, consequentemente, financeira em seus negócios.

Essas associações de reciclagem lutam diariamente para manter suas atividades, e o projeto Ação Reciclado interage como faci-litador, auxiliando as entidades no compar-tilhamento de técnicas e conhecimento, bem como no desenvolvimento conjunto de novas alternativas de gestão e negócios. O objetivo é trabalhar com essas quatro organizações de forma focada para facilitar um processo de incremento de seus modelos de gestão, fo-mentando um crescimento saudável e retorno sobre o investimento.

O Ação Reciclado busca ainda, facilitar o trabalho de compartilhamento de inteligência explicando os benefícios de uma cooperação estratégica entre as associações, observando de que maneira uma associação pode contri-buir com a outra no momento de empreender.

Novos modelos de gestão complementa-res são apresentados, inserindo referências contemporâneas de negócio para a prática de reciclagem com os olhos no futuro do planeta. Para tanto, está focado no fortale-cimento da rede institucional de apoio e da cadeia produtiva, além de fomentar uma re-lação harmônica com as entidades públicas municipais e estaduais.

Assim, foi criado um grupo de trabalho com a participação ativa de lideranças das associa-ções, cujo objetivo geral é desenvolver o pro-jeto valorizando seus integrantes, trabalhando a autoestima destes por meio da conscientiza-ção e da importância de seu trabalho.

Page 8: Boletim rev6

14 | 15ação reciclado

depoimentos

As pessoas devem chegar à conclusão de que é possível dar um destino adequado a esse material [resíduos sólidos]. Afinal, o que é mais vantajoso: levar para o aterro sanitário ou tentar reciclar? Na cidade de Rio Grande, a prática da reciclagem tem mais de 20 anos e a maioria das pessoas aqui da região já tem consciência da importância desse trabalho. Por ano, nós damos um novo destino a cerca de 400 toneladas de lixo e empregamos diretamente de 8 a 10 pessoas e outros 20 empregos indiretos. O negócio em termos econômicos ainda é pequeno e pode ser melhorado, mas em termos sociais já tem um grande valor.

Honorino RenonPresidente da Associação de Reciclagem Ascar

Sou presidente da Associação de Reciclagem Astar e faço parte da comunidade Castelo Branco há 28 anos. Hoje em dia, as associações são um tanto desunidas. Nós temos que nos aproximar para discutir e planejar condições melhores para o nosso trabalho. Unidos temos mais força. Por parte da comunidade temos uma boa receptividade, pois cuidamos da limpeza das ruas, não é? Mesmo assim, acredito que apenas cerca de 20% da população realmente tenha ciência do nosso trabalho. A reciclagem beneficia a todos: quem cata, tira daí a sua renda, a comunidade tem as ruas limpas e o meio ambiente é preservado.

Luís Ferrugem Presidente da Astar Associação de Reciclagem

Eu faço o que faço porque gosto e valorizo o meio ambiente. Quando criamos a associação, nosso objetivo maior era limpar, dar um destino melhor aos resíduos e proteger a natureza. Muita gente trabalha nesse meio porque tem que trabalhar. Não é assim que eu penso.

Dona DalvaPresidente da Associação de Reciclagem Vitória

Page 9: Boletim rev6

16 | 17ação reciclado

A impressão que se teve ao conhecer as Associações de Reciclagem do Rio Grande foi positiva, pois possuem a capacidade de fazer da cidade a pioneira em um sistema inteligente de reciclagem de resíduos urbanos, o que foi reforçado conhecendo-se o histórico dessas instituições, onde uma delas, com mais de 20 anos de trajetória, é pioneira no Brasil.

O trabalho em grupo com as lideranças dessas quatro associações revelou sonhos muito parecidos e uma verdadeira conexão com propósitos de desenvolvimento social, o que as torna verdadeiros centros comunitários de tecnologias de desenvolvimento local.

No entanto, é importante dedicar atenção direta às associações que acabaram perdendo o acompanhamento do poder público e qualquer incentivo para a sua gestão. Muitos conflitos de relacionamento e diferenças de personalidade entre as lideranças também resultaram no distanciamento das entidades na impossibilidade de entendê-las como equipamentos de inovação social. Apesar disso, existe um grande potencial, pois mesmo operando nessas condições possuem força de trabalho e dedicação.

Com a continuidade do trabalho de acompanhamento, estimulando a união, com olhar estratégico e contando com o apoio dos órgãos públicos, essas associações podem se tornar verdadeiros centros de desenvolvimento de cidadania.

A Ação Reciclado está sendo um ativador de sonhos, dando voz e espaço de criação às associações de reciclagem do Rio Grande.

ação recicladoAvaliação crítico-construtiva

Page 10: Boletim rev6

18 | 19cria.sol

Com a importante e estratégica missão de promover o desenvolvimento social da zona oeste do município do Rio Grande, o projeto Cria.Sol desenvolve atividades de educação ambiental contemplando os problemas iden-tificados pela própria comunidade.

A zona oeste do município apresenta-se como uma das mais deficientes em termos de segurança e urbanização. Assim, o projeto busca unir alunos, professores, moradores e lí-deres comunitários da região a fim de torná-los agentes transformadores de sua realidade.

Dessa forma, uma das primeiras atividades desenvolvidas pelo laboratório foi a estimula-ção da capacidade criativa dos participantes, por meio do exercício de identificação na busca de soluções inovadoras.

O objetivo do Cria.Sol é demonstrar que a união de uma comunidade pode mudar sua realidade a partir da inteligência comparti-lhada, reconhecendo problemas e oportuni-dades, criando alternativas de atuação sobre cada uma delas e desenvolvendo essas inicia-tivas de forma sustentável.

inovar para melhor (con)viverO Cria.Sol – Laboratóriode Criação Social agregamoradores, estudantes e líderescomunitários na tarefa detransformar sua realidade

Para alcançar esses objetivos, o projeto é aplicado de forma integrada com educadores e alunos, de maneira que se crie um grande laboratório de experimentação e aprendiza-gem em rede.

Entende-se que é necessário um trabalho contínuo e intensivo para a formação de mul-tiplicadores e facilitadores desse processo em seu ambiente de convivência, ampliando a rede de impacto transformador dessa atividade.

Na prática, o Laboratório de Criação So-cial é um recurso pedagógico, em que todos os participantes vivem práticas de ecologia, desenvolvimento de habilidades relacionais, criativas e técnicas dentro de uma perspecti-va de trabalho colaborativo, em que por meio de uma jornada de desafios e experimenta-ções, as equipes apresentam soluções inven-tivas para o contexto local (bairros/regiões) através de uma interação e envolvimento di-reto entre os atores sociais.

O resultado é a entrega de benefícios para a vida social e ambiental das comunidades.

Page 11: Boletim rev6

20 | 21cria.sol

depoimento

O Cria.Sol é uma mistura de idealismo, coragem, esperança, sabedoria, respeito e solidariedade com o objetivo de ganharmos dignidade e oportunidade de colaborar para a felicidade daqueles que estão em nossa volta. Com certeza será uma semente plantada hoje e que irá germinar, crescer e gerar muitos frutos no amanhã.

Acima de tudo, o Cria.Sol tem o papel de colocar todo o saber coletivo a serviço de ações humanitárias voltadas à inclusão daqueles que não têm acesso, para gerar melhores oportunidades. Todos formando parte de uma grande rede social e, com melhores condições de vida, para construir uma sociedade mais justa e menos desigual.

Margarette Paz CavalheiroPresidenta da Associação do bairro Santa Rosa

honorino renonascalixo

roseassociação do casino

Ferrugemastar

luis carlosassociação pescadoresdo casino

dalva e carlaassociação vitÓria

andrépresidente curg

JeniFerdona salão de beleza

pipocaempreendedor e liderança do bairro castelo

margaretepresidente associação

bairro santa rosa

eledirsecretÁrio habitação

e regularização FundiÁria

ana cristinaproFª. geÓgraFa,

movimento luta pela moradia

elza e cleuzacoordenadoras do comitê de cidadania

Joãoescola irani

deboradiretora caic

marcos saesdiretor da escola assis brasil

Janainacoordenadora estÁgios caic

marcosrÁdio oceano

rosele rodriguessecretÁria do meio ambiente

rodrigo moreira da silvanema

cristina JulianssecretÁria da assistência social

andré lemesecretÁrio da educação

angélicaprÓ reitora de extensão Furg

andré longarayproF. dr. economia Furg (labsadi)

miguel isoldi coordenador Área de cultura Furg

rede de relações relevantes(inFluenciadores)

Page 12: Boletim rev6

22 | 23cria.sol

O desenvolvimento de um laboratório de criação social apresenta uma gama de desafios, que são vistos como oportunidades de transformação social. A cidade do Rio Grande vive um expressivo crescimento impulsionado pela indústria do Polo Naval, que gera mudanças sociais importantes.

O Cria.Sol traz uma proposta inovadora, pois trabalha questões sociais de profunda relevância, capazes de gerar evoluções significativas na vida dos moradores da cidade. Aspectos como empoderamento cidadão, autogestão e desenvolvimento de autonomia comunitária são alguns norteadores dos processos que estão sendo desenvolvidos. É o início de um trabalho que já mostra o seu potencial de atuação.

A principal dificuldade encontrada é a criação de vínculo com as pessoas da comunidade devido ao número reduzido de encontros. As atividades estão focadas na criação de um sistema de trocas com a comunidade da zona oeste da cidade e professores da escola de turno Integral Valdir Castro, sede oficial dos encontros do laboratório. Para isso, está sendo criada uma rede de aprendizagem informal sobre economia colaborativa para a identificação das potencialidades e recursos. Assim, uma economia de trocas começa a surgir, proporcionando intercâmbios de conhecimentos (saberes) e bens (objetos, roupas, eletrodomésticos e outros itens).

Essa proposta conecta-se às principais linhas de inovação social da atualidade, proporcionando uma conexão inteligente e ativa do empreendimento Estaleiro ERG 2 com a comunidade do Rio Grande. O projeto já conta com uma rede de relacionamento e apresenta proposta de projeção das atividades, prevendo-se trabalhar ainda com o desenvolvimento de empreendedorismo social e atuar na construção de novos projetos de ocupação e renda.

Comunidade envolvida: 25 pessoas.Total de encontros: 06.Projetos em curso: 02.

cria.solAvaliação crítico-construtiva

Page 13: Boletim rev6

REALIZAÇÃO