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UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Ponta Grossa Desenvolvimento de Produtos Professora: Denise Milléo Acadêmicos: Kelly Ami; Paula schirlo; Paulo Baggio 1- Empresa: Iceland Missão: A empresa Iceland tem como missão, desenvolver, produzir e disponibilizar aos nossos clientes, gelados com excelente qualidade, saudáveis e pronto serviço. Objetivo da empresa: Gerar um ambiente de trabalho que permita o desenvolvimento de nossos colaboradores; levar adiante com nossos sócios-distribuidores e fornecedores um relacionamento baseado na cooperação e na busca de oportunidades de benefício mútuo; contribuir com valores para a comunidade, por meio de uma política de excelência quanto á responsabilidade social e uma cuidadosa gestão do meio ambiente. Objetivo do P&D: Produzir um sherbet de acerola, que além do diferencial do sabor exótico terá níveis reduzidos de açúcar e gordura, se comparado com os sorvetes tradicionais. 2- Concepção do produto: A ideia desse novo produto no mercado brasileiro foi cogitada para aumentar a diversificação de sobremesas de frutas e atender os consumidores de gelados comestíveis. Nesse sentindo, tivemos algumas ideias de novos produtos, como: sorvete de mirtilo, sorvete de cupuaçu, sorvete de caju.

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1- Empresa: Iceland

Missão: A empresa Iceland tem como missão, desenvolver, produzir e

disponibilizar aos nossos clientes, gelados com excelente qualidade, saudáveis

e pronto serviço.

Objetivo da empresa: Gerar um ambiente de trabalho que permita o

desenvolvimento de nossos colaboradores; levar adiante com nossos sócios-

distribuidores e fornecedores um relacionamento baseado na cooperação e na

busca de oportunidades de benefício mútuo; contribuir com valores para a

comunidade, por meio de uma política de excelência quanto á responsabilidade

social e uma cuidadosa gestão do meio ambiente.

Objetivo do P&D: Produzir um sherbet de acerola, que além do diferencial do

sabor exótico terá níveis reduzidos de açúcar e gordura, se comparado com os

sorvetes tradicionais.

2- Concepção do produto: A ideia desse novo produto no mercado brasileiro

foi cogitada para aumentar a diversificação de sobremesas de frutas e atender

os consumidores de gelados comestíveis. Nesse sentindo, tivemos algumas

ideias de novos produtos, como: sorvete de mirtilo, sorvete de cupuaçu, sorvete

de caju.

Analisando a tecnologia disponível no mercado, o aumento da

preocupação de ingestão de alimentos saudáveis, a pouca utilização de frutas

exóticas na fabricação de sobremesas e o aumento cada vez mais significativo

no consumo de sorvetes, decidimos em seguir a idéia das frutas exóticas e

elaborar o Sherbet de Acerola.

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Conceito do Produto

→ Conceito 1: O Sherbet de acerola é um produto destinado para todas as

pessoas que apreciem saborear e consumir sorvetes de frutas. É um produto

com sabor característico, que pode ser consumido a qualquer hora do dia, no

entanto, é preferencialmente consumido como sobremesa.

→ Conceito 2 : O sherbet de Acerola è um produto com aroma e sabores

característicos, destinados ao público que se preocupa com alimentação

saudável, e será comercializado em potes de polipropileno de 200g.

→ Conceito 3: O sherbet de acerola é um produto saudável, com aroma

característico, rico em vitamina C, destinado às classes A e B, com média e

alta escolaridade. Será comercializado em potes de 500g na região dos

Campos Gerais.

→ Conceito 4: O sherbet de acerola é um produto doce e sólido, bem aerado e

homogeneizado, utilizado preferencialmente como sobremesa. Possui

característica inovadora, apresentando sabor e odor característico, devido à

presença da acerola, cor própria e marcante além de ser rico em vitamina C.

Embalado em copos plásticos de polipropileno, com peso de 1000g e envolvido

por um invólucro adesivo cartonado, para proteção e marketing, o produto será

comercializado em toda região dos Campos Gerais ao preço de 8 reais.

→ Conceito 5: O sherbet de acerola é um produto doce e sólido, bem aerado e

homogeneizado, que pode ser utilizado em qualquer momento como

sobremesa. Possui característica inovadora, apresentando sabor e odor

característico, devido à presença da acerola, cor própria e marcante além de

ser rico em vitamina C. Embalado em potes plástico de biodegradáveis, com

peso de 500g e envolvido por um invólucro adesivo cartonado, para proteção e

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Acadêmicos: Kelly Ami; Paula schirlo; Paulo Baggiomarketing, o produto será comercializado em toda região dos Campos Gerais

ao preço de 6 reais.

Análise das Funções do Produto

Função principal: Sobremesa refrescante com composição saudável

Função Básica:. : Sobremesa gelada com grande quantidade de vitaminas,

principalmente vitamina C.

Função Secundária: Com base de água o produto terá grande quantidade de

polpa de acerola (25%), e quantidade de gordura reduzida.

Conceito de o produto á ser desenvolvido: O sherbet de acerola é um

produto doce e sólido, bem aerado e homogeneizado, utilizado

preferencialmente como sobremesa. Possui característica inovadora,

apresentando sabor e odor característico, devido à presença da acerola, cor

própria e marcante além de ser rico em vitamina C. Embalado em copos

plásticos de polipropileno, com peso de 1000g e envolvido por um invólucro

adesivo cartonado, para proteção e marketing, o produto será comercializado

em toda região dos Campos Gerais ao preço de 8 reais.

.

3- Imagem do produto( o q lembra o produto)

→ Produto saudável, com grande quantidade de vitamina C, e sabor

diferenciado.

4- Posicionamento de Produto e da Marca:

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→ Posicionamento do Produto:

Posicionamento da Marca:

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5- Estudo de Mercado: A indústria de sorvete no Brasil deve produzir mais

de um bilhão de litros em 2010. A informação é da Associação Brasileira das

Indústrias de Sorvete (ABIS), que prevê que o setor vai ultrapassar os 998

milhões de litros produzidos em 2009, quando o mercado cresceu 3% em

relação a 2008. Segundo a ABIS, entre 2002 e 2009, o consumo total de

sorvetes no Brasil cresceu 39,5%, passando de 713 milhões de litros para 995

milhões de litros consumidos por ano. O consumo individual cresceu 28,71%

no período. Cada brasileiro toma, em média, 5,20 litros por ano. Em 2002,

esse número era de 4,04 litros.

Os números mostram que, aos poucos, esta mudança cultural está

sento atingida: entre 2002, ano de fundação da ABIS, e 2009, o consumo total

de sorvetes no Brasil cresceu 39,5%, passando de 713 milhões de litros/ano

para 995 milhões de litros/ano, enquanto o consumo per capita teve um

aumento de 28,71%, passando de 4,04 para 5,20 litros/ano.

Hoje os picolés representam 19% deste mercado, ou seja, aproximadamente

191 milhões de litros. O sorvete soft também vem crescendo no mix:

atualmente são produzidos 89 milhões de litros, o que significa 9 % do

mercado. Os sorvetes de massa são responsáveis por um volume estimado

de 718 milhões de litros, 72% do total.

De acordo com dados do Euromonitor, os 10 sabores mais

consumidos no mundo são: Chocolate (21%), Baunilha (13,7%), Morango

(6,3%), Caramelo (4%), Limão (3,1%), Framboesa (2,5%), Laranja (2,5%),

Café (2,4%), Foundant (2,2%) e Amêndoa (2%). No Brasil o ranking é um

pouco diferente: Chocolate (28,8%), Baunilha (10,3%), Morango (9%), Creme

(3,8%), Caramelo (3%), Coco (3%), Abacaxi (2,2%), Passas (2,2%), Maracujá

(1,9%) e Rum (1,9%).

A tendência do setor aponta para a entrada definitiva de produtos

saudáveis, onde o sherbet se encaixa, já que tem níveis de gordura reduzidos

e maiores quantidades de polpa de fruta.

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6- Briefing

Identificação:

Kelly Ami Furuki – Tecnóloga em Alimentos – UTFPR Campus Ponta

Grossa – Responsável pelo Controle da Qualidade;

Paula Rufino Schirlo – Tecnóloga em Alimentos – UTFPR Campus

Ponta Grossa – Responsável pela Gestão da Produção;

Paulo Baggio – Tecnólogo em Alimentos – UTFPR Campus Ponta

Grossa – Responsável pelo Departamento Financeiro e Marketing da

empresa.

Elaborado em: 20/10/2010.

→ Marca: Iceland

→ Dados do Mercado: O Brasil tem um mercado de sorvetes ainda muito

sazonal, com 70% das vendas concentradas na temporada de verão, que

compreende os meses de setembro a março.

Grande parte do mercado de sorvete está nas regiões sudeste e sul, que

detêm juntas aproximadamente 81%, ficando 13% com a região nordeste. A

indústria do setor convive com a sazonalidade até mesmo no nordeste, que

com temperaturas altas durante o ano todo apresenta alterações de consumo

nos meses em que o turismo aumenta, o que coincide com o verão no sul do

País

→ Definição do Público Alvo É destinado para pessoas de ambos os sexos

entre 15 a 40 anos, pertencentes às classes sociais B, C e D, que possuem

nível de escolaridade médio que procuram alimentos saudáveis e sabores

diferenciados.

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→ Concorrência: Apesar de bastante concorrido – com atuação de

cerca de 10 mil fabricantes no País, segundo dados da Associação

Brasileira das Indústrias de Sorvetes (ABIS) –, o mercado local tem

bastante espaço para crescer. Isso porque, atualmente, o Brasil ainda

ocupa a 10ª posição no ranking mundial de

consumo de sorvetes, perdendo para países de clima gelado como

Canadá, França e Suíça.

Mas o consumo per capita do produto vem crescendo ao longo

dos anos. Entre 2003 e 2008, ele aumentou 24%. Atualmente,

calcula-se que um brasileiro ingere anualmente entre quatro e cinco

litros de sorvete. Em alguns países nórdicos, esse número chega a ser

cinco vezes maior. Os grandes nomes no mercado brasileiro são:

Kibon, Nestlé e Parmalat. Já em nossa região os maiores concorrentes

são: Paviloche e Polar Sorvetes.

Quadro 1- Principais concorrentes, pontos fortes e fracos:

EMPRESA LOCALIZAÇÃOPONTOS FORTES

PONTOS FRACOS

NestleSão José dos

Campos

TradiçãoInovaçãoQualidade

Preço Elevado

Kibon Campo GrandeQualidade

Credibilidade

Preço elevado e

pouco inovador

Paviloche JoinvillePreço

AcessívelTextura, maciez e aeração

Polar Ponta Grossa Preço Acessível

Local

Textura, maciez, aeração,

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Acadêmicos: Kelly Ami; Paula schirlo; Paulo Baggiosabor

→ Distribuição e Pontos de Venda: Primeiramente, o produto será

comercializado apenas na região dos Campos Gerais, no varejo, panificadoras,

lanchonetes, grandes mercados e demais centros comerciais que tenham

interesse pelo produto. A forma de venda será por venda direta, ou seja, por

meio de equipe de vendedores e representantes comerciais, até que o produto

esteja consolidado no mercado. A entrega dos produtos será realizada por

meio de veículo próprio da empresa e devidamente de acordo com as

necessidades que o produto exige, ou seja, adequadamente refrigerado.

→ Volume de Venda: Aproximadamente 10.000 unidades/Kg mensais,

chegando a um volume de venda de 120.000 unidades ao ano. Essa estimativa

pode sofrer grandes variações em determinadas épocas do ano, em

decorrência das variações de temperatura.

Conceito Técnico do Produto

→ Geral: Gelados comestíveis, segundo a portaria n° 379, são produtos

alimentícios obtidos a partir de uma emulsão de gorduras e proteínas, com ou

sem adição de outros ingredientes e substâncias, ou de uma mistura de água,

açúcares e outros ingredientes e substâncias que tenham sido submetidas ao

congelamento, em condições tais que garantam a conservação do produto no

estado congelado ou parcialmente congelado, durante a armazenagem, o

transporte e a entrega ao consumo.

E segundo a legislação RDC nº 266, sorvetes ou gelados comestíveis,

são os produtos congelados obtidos a partir de uma emulsão de gorduras e

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Acadêmicos: Kelly Ami; Paula schirlo; Paulo Baggioproteínas; ou de, uma mistura de água e açúcar (es). Podem ser adicionados

de outro(s) ingrediente(s) desde que não descaracterize(m) o produto.

→Sherbet são produtos elaborados basicamente com leite e ou derivados

lácteos e outras matérias-primas alimentares que contem apenas uma pequena

porção de gordura, as quais podem ser total ou parcialmente de origem não

láctea, podendo ser adicionado de outros ingredientes alimentares ou são

espumas congeladas feitas de água, adoçantes dietéticos, frutas ou aromas de

frutas, sólidos do leite, estabilizantes e corantes (ANVISA, 1999).

→ Descrição do Produto Propriamente Dito

O produto desenvolvido é uma “espuma” congelada, feita com água,

adoçantes, polpa de fruta, sólidos do leite, espessante e estabilizante, tendo a

seguinte formulação:

25,8% de polpa de acerola, 0,4% de goma guar, 4% de leite em pó, 18% de

sacarose, 5% de dextrose monoidratada, 2% de creme de leite, 0,3% de

alginato propilenoglicol e 45% de água.

→ Descrição das Características Sensoriais:

Aspecto: agradável, característico de sorvetes.

Cor: massa rosada; em decorrência da coloração da fruta (acerola).

Sabor: suave, levemente acidificado;

Odor: suave, com aroma semelhante ao de maçã;

Textura: cremosa.

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→Embalagem: A embalagem utilizada para acondicionar, proteger e auxiliar

como ferramenta de marketing para divulgação e posicionamento do nosso

produto no mercado será a embalagem plástica de polipropileno, com

capacidade de 1000g, transparente para mostrar ao consumidor as cores do

produto, afinal a acerola por si só já tem um tom bastante atraente; tendo o

formato de um copo, tornando-se algo não tão comum no mercado.

→ Shelf Life: Se conservado em freezer a - 15ºc ou mais frio, a validade é de

06 meses. Deve ser consumido em até 5 dias após aberto a embalagem.

→ Descrição quanto à Quantidade de Venda/Porção: Será comercializado

em potes individuais de 1000g. Com valor aproximado de R$ 8,00.

→Custo máximo por Kg do Produto (sem embalagem): O produto sem a

embalagem terá o custo máximo de R$ 5,32.

→Custo máximo da embalagem por unidade de venda (incluindo

participação da unidade de expedição correspondente): A embalagem mais

os custos de armazenamento e distribuição terão o custo máximo de R$ 2,05

→ Prazo de Lançamento: 12/12/2010

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→ Cronograma:

Atividades Jul./2010 Ago./2010 Set./2010 Out./

2011

Nov./

2010

Dez./

2010

Elaboração

do ProdutoX

Análises

SensoriaisX

Pesquisa de

MercadoX X

Correções X X

Propagandas X

Lançamento

do ProdutoX

7- Marca e Logotipo:

→ Marca: Iceland

→Logotipo:

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8- Fórmula do produto:

→ A água utilizada no processo deve ser potável e, estar de acordo com a

Portaria do Ministério da Saúde N.º 518, de 25 de março de 2004.

→A polpa ou purê de acerola deverá obedecer às características abaixo: Cor: variando de amarelo ao vermelho, sabor ácido aroma característico e a seguinte composição:

    Mínimo Máximo

Sólidos solúveis em o Brix, a 20o C 5,5 - PH 2,80 -

Acidez total expressa em ácido cítrico (g/100g)

0,80 -

Ácido ascórbico (mg/100mg) 800,00 - Açúcares totais naturais da

acerola (g/100g) 4,00 9,50

Sólidos totais (g/100g) 6,50 -  

→ O creme de leite deve ser pasteurizado, conter entre 30 e 35% de matéria gorda, coloração branca ou levemente amarelada, com sabor e odor característico, sem ranço, sem ácido e isento de odores e sabores estranhos, com acidez máxima de 0,20 % (método de análise AOAC 15 Ed. 947.05), com os seguintes requisitos microbiológicos:

REQUISITOS CRITÉRIO DE ACEITAÇÃO I.C.M.S.F.

CATEGORIA MÉTODO DE ANÁLISE

Aeróbios mesófilo s/g

n=5 c=2

m= 10.000

M= 100.000

 

5

 

FIL 100B: 1991

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Acadêmicos: Kelly Ami; Paula schirlo; Paulo BaggioColiformes totais /g m= 5 c= 2

m=10 M=100

 

 

5

 

FIL 73A: 1985

Coliformes a 45º C/g n=5 c= 2

m< 3 M=10

 

5

 

APHA (*) 1992 Cap. 24

Estafilococos coagulase positivo /g

n= 5 c= 1

m= 10 M=100

 

8

 

FIL 145: 1990

(*) Compendium of Methods for the Microbiological Examination of Foods.

→ O leite em pó utilizado deve ser integral, com aspecto de pó uniforme sem grumos. Não conterá substâncias estranhas macro e microscopicamente visíveis, de cor branco amarelada com odor e sabor agradáveis, semelhantes ao do leite fluído, podendo ser utilizado como emulsionante a lecitina na proporção máxima de 5g/kg e com as seguintes características físico químicas (Quadro 1) e microbiológicas (Quadro 2):

Quadro 1.

Requisitos Metodologia

Matéria Gorda (% m/m)

Maior ou igual a 26,0

FIL 9C: 1987

Umidade (% m/m) Máx. 3,5 FIL 26: 1982

Acidez titulável (ml NaoH 0,1 N/10g sólidos não gordurosos)

Máx. 18,0 FIL 86: 1981

Índice de solubilidade (ml)

Máx. 1,0 FIL 81: 1981

Quadro 2

MICROORGANISMO CRITÉRIO DE ACEITAÇÃO (CODEX, Vol H CAC/RPC

CATEGORIA I.C.M.S.F

MÉTODOS DE ENSAIO

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31/1983)

Microorganismos aeróbicos mesófilos estáveis/g

 

n=5 c=-2

m=30.000 M=100.000

 

5

 

FIL 100A: 1987

 

Coliformes a 30º C/g n= 5 c = 2

m= 10 M= 100

  5

FIL 73A: 1985

Coliforme a 45º C/g n= 5 c = 2

m < 3 M= 10

  5

APHA 1992 (Cap. 24) (*)

Estafilococos coag.pos./g n= 5 c = 2

M= 10 m= 100

  8

FIL 60A: 1978

Salmonella (25g) n = 10 c = 0 m = 0 11 FIL 93A: 1985

(*) Compendium of Methods for the Microbiological Examination of Foods.

→ O açúcar utilizado deve ser o refinado granulado, livre de sujidades, com teor de sacarose mínimo 99,8%, com resíduo mineral fixo máximo 0,04% , cor "ICUMSA" (420nm) máximo 45 e umidade máxima de 0,04%.

→ A dextrose deve ser em forma de pó cristalino branco, inodoro, com pH de 4,0 a 6,0 (10 g/L a 20 °C) com grau de pureza mínima de 99,4 %.

→Como aditivo o produto terá a goma guar, com função de espessante e o

alginato protanal éster (E 405 ),como estabilizante.

→Embalagem: A embalagem será de polipropileno em formato cilíndrico com

base inferior de 10 cm de diâmetro e base superior de 14 cm. O polipropileno é

um termoplástico, pois quando submetido ao aquecimento sofre alteração na

sua estrutura química, e após o resfriamento pode ser novamente fundido. Esta

embalagem ajuda no controle de fatores ambientais que podem alterar

características do produto, tais como oxigênio, luz e temperatura.

O fornecedor para esta embalagem é a Poly- Vac, empresa localizada

na Avenida das Nações Unidas, n. 21313, no bairro Santo Amaro em São

Paulo- SP.

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Acadêmicos: Kelly Ami; Paula schirlo; Paulo Baggio→ Rótulo: rótulo de papel cartonado adesivo (gramatura de 200g/m²e

espessura de 0,30 mm), impresso em rotogravura, formato retangular, com

coloração predominante de rosa, utilizando da acerola e bolas de sorvete como

elementos visuais e destacando o alto teor de vitamina C.

Na rotulagem consta: ingredientes, dados do fabricante e denominação

do produto, informação nutricional, peso líquido, identificação do lote, data de

fabricação e validade, código de barras e o número de telefone do serviço de

atendimento ao consumidor.

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9- Descrição do Processamento e forma de armazenamento do produto

→Fluxograma de produção do sherbet:

→Preparação da calda: os ingredientes secos e líquidos devem ser adicionados no pasteurizador durante o processo de aquecimento, sob agitação contínua.

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Acadêmicos: Kelly Ami; Paula schirlo; Paulo Baggio→Pasteurização: a calda deve ser pasteurizada a 80 °C por 25 segundos em trocador de calor a placas.

→Homogeneização: no processo de homogeneização a pressão utilizada varia conforme o tipo de sorvete, a pressão média utilizada na homogeneização do sherbet de acerola é de 75 kgf.cm–2.

→Maturação: a calda resfriada será transferida para as tinas de maturação, onde permaneceu sob agitação lenta, a uma temperatura de 4 °C, por um tempo mínimo de 2 horas.

→Congelamento e incorporação de ar: A calda maturada será batida e congelada em um processo contínuo, à temperatura de –8 °C. A incorporação de ar (overrun) esperada deve ser de 45%. Nesta etapa, cerca de 50% da água foi congelada.

→Envase: na saída da produtora, o sherbet será acondicionado em embalagens plásticas de polipropileno injetado com capacidade de 1000g.

→Endurecimento: o sorvete envasado deve ser levado para uma câmara frigorífica, com temperatura de –22 °C, onde continuou o seu processo de congelamento. Com o endurecimento, cerca de 90% da água foi congelada.

→Fabricação do sherbet – utilização de uma máquina de alta produção contínua com capacidade de produção de 450 litros por hora. Composto de comando digital, sem contato manual no processo de fabricação, fabricada em aço inox. Para a realização do processo industrial, estão interligadas as máquinas: tina de maturação de calda, tina de aquecimento e pasteurizadora de calda

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Este sistema consiste:

1 - Tina de aquecimento de 150 litros à gás com emulsor e agitador.

2 - Bomba sanitária para transferência de calda com filtro.

3 - Bomba de homogeneização 250 litros/h.

4 - Trocador de calor à placas

5 - Tina tripla de maturação com capacidade para 450 litros (3 x 150) com banco de água gelada

6 - Produtora Lasho 250/300 litros.

→ Tipos de Conservação: O produto deve ser acondicionado em embalagens

adequadas às condições de transporte e armazenamento e que confiram ao

produto a proteção necessária. O produto deve ser mantido sob-refrigeração

nas seguintes condições:

Temperatura máxima de -18 ºC (no produto);

Exposição de venda -12ºC (no produto);

→ Modo de Preparo: Produto pronto para consumo.

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10- Registro do produto: As legislações específicas para gelados comestíveis

são:

Portaria Nº 379, de 26 de abril de 1999 - Regulamento Técnico para

Fixação de Identidade e Qualidade de Gelados Comestíveis, Preparados, Pós

para o Preparo e Bases para Gelados Comestíveis.

Resolução RDC nº 267, de 25 de setembro de 2003–“Regulamento

Técnico de Boas Práticas de Fabricação para Estabelecimentos

Industrializadores de Gelados Comestíveis.”

Resolução RDC nº 266, de 22 de setembro de 2005-"Regulamento

Técnico para Gelados Comestíveis e Preparados para Gelados Comestíveis".

11- Teste de Mercado : Será fabricado como teste piloto 1000 kg do produto,

que serão comercializados na cidade de Ponta Grossa nos supermercados Big

(Av. Gal Carlos Cavalcanti, 22), e no supermercado Condor (Rua Dr. Vicente

Machado, 98), por possuírem localização central com grande fluxo de pessoas.

Também serão contratados 2 promotores que estarão divulgando o produto,

fornecendo informações e oferendo amostras para os consumidores.

12- Estudo de Custos do produto:

→Custos: O mercado de sorvetes é um ramo com empresas tradicionais e

marcas fortes, por isso a empresa adotará uma política de preços mais baixos

inicialmente, a fim de chamar a atenção dos consumidores e conseguir

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Acadêmicos: Kelly Ami; Paula schirlo; Paulo Baggiopenetração no mercado, sempre observando a percepção dos clientes e o

preço dos concorrentes.

→Fórmula para 41kg/41 unidades de 1000g:

Formulação com base em uma batelada de 41 kg

Formulação/embalagem Unidade Quantidade Preço R$

Total R$

Valor por unidade R$

Polpa de acerola kg 10,578 8,00 84,624 2,064Goma Guar Kg 0,164 4,50 0,738 0,018Leite em pó Kg 1,64 4,00 6,56 0,16Sacarose Kg 7,38 1,00 7,38 0,18Dextrose Kg 2,05 7,0 14,35 0,35Creme de leite Kg 0,82 4,0 3,28 0,08Alginato Kg 0,123 80,00 9,84 0,24Pote Plástico com tampa Unidade 41 0,65 26,65 0,65Lacre de alumínio kg 0,4 30,00 12,00 0,29Rótulo Unidade 41 0,06 2,46 0,06 Custo de produção por unidade 4,092Custo de produção por unidade + 30% 1,2276

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Desenvolvimento de ProdutosProfessora: Denise Milléo

Acadêmicos: Kelly Ami; Paula schirlo; Paulo Baggio(custos fixos)Custo de fabricação por unidade +20% (custos de processo, armazenamento, distribuição) 0,8184Lucro definido por unidade 5% 0,2046Total 6,3426

→Relação dos principais fornecedores:

EMPRESA PRODUTO LOCALIZAÇÃOTop Milk Creme de leite CarambeíAçúcar Guarani S.A Sacarose São PauloCorn Products Dextrose São PauloDuas Rodas alginato protanal

ésterJaraguá do Sul

Nestlé Brasil Ltda Leite em pó São PauloFrutmix Polpa de Acerola CuritibaSanepar Água Ponta Grossa

Bandeirante Brazmo Indústria e Comércio Ltda.

Goma guar São Paulo

Polivac Embalagem ( copo com tampa)

São Paulo

Logoplaste Rótulo e lacre de Carambeí

Page 22: Briefing Sorvete

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Desenvolvimento de ProdutosProfessora: Denise Milléo

Acadêmicos: Kelly Ami; Paula schirlo; Paulo Baggioalumínio

ItaTex Materiais de Limpeza Palmeira