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Patient Safety Movement Foundation | patientsafetymovement.org | @0X2020 Página 1 de 19 Solução Prática para Segurança do Paciente #6: Comunicação nas Transições do Cuidado (Hand-offs) Checklist do Sumário Executivo Comunicações na Transferência de Responsabilidade do Paciente (CTRP) completas e acuradas são vitais à segurança do paciente. Quando informação da CTRP está ausente, incompleta, incorreta ou atrasada, dano grave ao paciente pode ocorrer. A realização de CTRP acurada, completa, oportuna e efetiva requer que a administração desenhe e apoie um plano de implementação que inclua os seguintes passos factíveis: - A administração hospitalar deve estar ciente desta lacuna de performance já que acontece em sua própria instituição e deve participar e apoiar as seguintes ações. - Estabelecer um núcleo de Comunicações na Transferência de Responsabilidade do Paciente que inclua um apoiador relevante (diretoria administrativa sênior e clínica são fortemente recomendados para este papel), representante médico, representante de enfermagem e líder do projeto. Outros membros incluem médicos do corpo clínico, enfermeiros, fisioterapeutas, técnicos e especialistas em tecnologia da informação - Definir os papéis exatos do remetente e do destinatário em cada categoria de CTRP para torná-las efetivas e confiáveis. - Educar a todos os funcionários do hospital os seguintes princípios e exigências para CTRP efetiva: - Transferência de Responsabilidade do Paciente ocorre quando o cuidado do paciente é transferido para um profissional, equipe, unidade hospitalar ou local de cuidado diferente Cada CTRP envolve um “remetente” e um “destinatário”. - Falhas de CTRP ocorrem quando (1) o “remetente “ omite informação vital do paciente de seu relato, ou (2) o “destinatário” falha em em entender ou registrar apropriadamente informação vital dada pelo remetente. - Um processo de CTRP completo e sistemático é semelhante aos procedimentos para decolagem e aterrissagem usados pelas tripulações de aeronaves. A Aviação fez grandes progressos em Aperfeiçoamento de Qualidade nestes procedimentos através do uso de checklists. Utilizaremos uma abordagem similar aqui. - A PSMF identificou dezessete categorias diferentes de CTRP que comumente ocorre em hospitais ou outras unidades de cuidado. Cada uma destas categorias exige um checklist específico de CTRP. a PSMF desenvolveu os primeiros seis, prontos para serem implementados: - 1b - serviço de emergência a sala de cirurgia (Apêndice A); - 2f - Unidade hospitalar para casa (alta hospitalar) (Apêndice B); - 2g - Mudança de plantão na unidade hospitalar (Apêndice C); - 3b - Sala de cirurgia a unidade de internação (Apêndice D); - 3c - Sala de cirurgia para casa (Apêndice E); - 4c - Hospital para unidade de cuidado externa (Apêndice F).

Checklist do Sumário Executivo · Patient Safety Movement Foundation | patientsafetymovement.org | @0X2020 Página 2 de 19 - Medir a efetividade dos atuais processos de CTRP e construir

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Solução Prática para Segurança do Paciente #6:

Comunicação nas Transições do Cuidado (Hand-offs)

Checklist do Sumário Executivo

Comunicações na Transferência de Responsabilidade do Paciente (CTRP) completas e acuradas são vitais à segurança do paciente. Quando informação da CTRP está ausente, incompleta, incorreta ou atrasada, dano grave ao paciente pode ocorrer. A realização de CTRP acurada, completa, oportuna e efetiva requer que a administração desenhe e apoie um plano de implementação que inclua os seguintes passos factíveis:

- A administração hospitalar deve estar ciente desta lacuna de performance já que acontece em sua própria instituição e deve participar e apoiar as seguintes ações.

- Estabelecer um núcleo de Comunicações na Transferência de Responsabilidade do Paciente que inclua um apoiador relevante (diretoria administrativa sênior e clínica são fortemente recomendados para este papel), representante médico, representante de enfermagem e líder do projeto. Outros membros incluem médicos do corpo clínico, enfermeiros, fisioterapeutas, técnicos e especialistas em tecnologia da informação

- Definir os papéis exatos do remetente e do destinatário em cada categoria de CTRP para torná-las efetivas e confiáveis.

- Educar a todos os funcionários do hospital os seguintes princípios e exigências para CTRP efetiva:

- Transferência de Responsabilidade do Paciente ocorre quando o cuidado do paciente é transferido para um profissional, equipe, unidade hospitalar ou local de cuidado diferente Cada CTRP envolve um “remetente” e um “destinatário”.

- Falhas de CTRP ocorrem quando (1) o “remetente “ omite informação vital do paciente de seu relato, ou (2) o “destinatário” falha em em entender ou registrar apropriadamente informação vital dada pelo remetente.

- Um processo de CTRP completo e sistemático é semelhante aos procedimentos para decolagem e aterrissagem usados pelas tripulações de aeronaves. A Aviação fez grandes progressos em Aperfeiçoamento de Qualidade nestes procedimentos através do uso de checklists. Utilizaremos uma abordagem similar aqui.

- A PSMF identificou dezessete categorias diferentes de CTRP que comumente ocorre em hospitais ou outras unidades de cuidado. Cada uma destas categorias exige um checklist específico de CTRP. a PSMF desenvolveu os primeiros seis, prontos para serem implementados:

- 1b - serviço de emergência a sala de cirurgia (Apêndice A); - 2f - Unidade hospitalar para casa (alta hospitalar) (Apêndice B); - 2g - Mudança de plantão na unidade hospitalar (Apêndice C); - 3b - Sala de cirurgia a unidade de internação (Apêndice D); - 3c - Sala de cirurgia para casa (Apêndice E); - 4c - Hospital para unidade de cuidado externa (Apêndice F).

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- Medir a efetividade dos atuais processos de CTRP e construir metas de performance. A Lacuna no Desempenho

Uma CTRP bem sucedida entre cuidadores é definida como uma transferência e aceitação de responsabilidade pelo cuidado que é atingida pela comunicação efetiva. É um processo em tempo real de transmitir informação específica do paciente de um cuidador ou equipe para outro, para garantir a continuidade e segurança do cuidado. O processo de transferência de responsabilidade do paciente envolve “remetentes” - os cuidadores transmitindo informação e transicionando o cuidado ao próximo cuidador, e “destinatários” - os cuidadores que aceitam a informação sobre e cuidado do paciente. Risco ao paciente na CTRP ocorre quando médicos falham em comunicar informações de tratamento e cuidado médicos específicos do paciente (por exemplo, a condição do paciente, terapias e planos de tratamento ou quaisquer outras considerações especiais) de uma maneira completa, acurada e oportuna. Comunicação é tanto inerente quanto essencial ao cuidado do paciente, e ainda assim é frequentemente incompleta, inefetiva ou inexistente nas transições mais essenciais de cuidado. A Agency for Healthcare Research and Quality (AHRQ) relata que quase metade dos funcionários de hospital acreditam que informação do paciente é perdida durante transferências pelas unidades do hospital ou durante passagens de plantão.1 Falha de comunicação era a causa raiz principal de eventos sentinela reportados a The Joint Comission entre 1995 e 20062 CTRPs deficientes causou, e continua a causar, lesão e morte preveníveis ao paciente, e aumento dos custos em saúde. Fechar a lacuna de performance exigirá que instituições de saúde se comprometam a ações específicas. Plano de Liderança

- A administração hospitalar e diretoria administrativa sênior devem se comprometer em se tornar cientes desta séria lacuna de performance em sua própria instituição.

- A administração hospitalar, a diretoria administrativa sênior e diretorias clínica e de segurança devem fechar esta lacuna de performance implementando uma abordagem detalhada à Comunicação na Transferência de Responsabilidade do Paciente.

- Direções hospitalares devem reforçar seu comprometimento assumindo um papel ativo em defender o processo de aprimoramento, dedicando seu tempo e atenção, removendo barreiras e provendo os recursos necessários.

- A Direção deve demonstrar seu comprometimento e apoio desenhando uma visão do futuro, definindo metas claramente, apoiando a equipe enquanto eles trabalham em iniciativas de aprimoramento, medindo resultados e comunicando progressos em direção às metas. Ações

1 Agency for Healthcare Research and Quality. (2009). Hospital survey on patient safety culture: 2009 comparative database report. Retrieved from: https://archive.ahrq.gov/professionals/quality-patient- safety/patientsafetyculture/hospital/2009/hospsurv091.pdf 2The Joint Commission. (2013). Sentinel Events (SE). Retrieved from: https://www.jointcommission.org/assets/1/6/CAMH_2012_Update2_24_SE.pdf

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falam mais alto que palavras, Como role models, a direção deve demonstrar suas ações no que tange a apoiar processos de aprimoramento pela instituição.

- Há muitos tipos de direções dentro de uma instituição de saúde e para que o processo de aprimoramento seja bem sucedido, comprometimento e ação das diretorias são necessários em todos os níveis. O Conselho Diretor, a Diretoria Executiva, diretorias sênior, médicos, diretores, gerentes e encarregados de unidades todos tem papéis importantes e devem ser envolvidos.

Gerenciamento de mudanças é um elemento crítico que deve ser incluído para manter aprimoramentos. Reconhecer as necessidades e ideias das pessoas que são parte do processo - e que são encarregadas de implementar e manter uma nova solução - é crítico na construção da aceitabilidade da e responsabilidade pela mudança. Uma solução técnica sem aceitabilidade das mudanças propostas não irá ser bem sucedida. Construir uma estratégia de aceitabilidade da e responsabilidade pela iniciativa de mudança aumenta a oportunidade de sucesso e sustentabilidade das melhorias. “Facilitating Change” (do inglês, Facilitando a Mudança), o modelo de gerenciamento de mudanças desenvolvido pela The Joint Comission, contém quatro elementos-chave para considerar no desenvolvimento de uma iniciativa de mudança em Comunicação na Transferência de Responsabilidade do Paciente.

- Planeje o projeto - construa uma fundação firme para mudança avaliando a cultura de mudança,

definindo a mudança, construindo uma estratégia, envolvendo as pessoas certas e representando uma visão do futuro. Isto deve ser feito ao início do projeto

- Inspire pessoas - solicite apoio e envolvimento ativo no plano em aprimorar CTRP, obtenha apoio e

construa responsabilidade pelos desfechos. - Identifique um líder para a iniciativa de Comunicação na Transferência de

Responsabilidade do Paciente. Isto é crítico ao sucesso do projeto. - Entenda de onde pode vir resistência. - Desenvolva um plano de ação ou estratégia para trabalhar com quaisquer

resistências. - Lance a iniciativa

- Alinhe as operações e garanta que a Instituição tenha a capacidade de mudança, não apenas a habilidade de mudar.

- Lance a iniciativa de Comunicação na Transferência de Responsabilidade do Paciente com um defensor claro e uma visão clara definida pela direção.

- Apoie a mudança - Apoie a mudança, a capacidade para fazê-lo é crítica; portanto, todos os líderes dentro

da organização devem ser uma parte visível da iniciativa de Comunicação na Transferência de Responsabilidade do Paciente.

- Comunique-se frequentemente acerca de todos os aspectos da iniciativa para destacá-la.

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- Comemore o sucesso da iniciativa. - Identifique resistência a iniciativa assim que ela ocorra.

Plano Prático

Não há “um tamanho que sirva para todos” na abordagem da Comunicação na Transferência de Responsabilidade do Paciente; isto exige uma abordagem orientada por dados para determinar os fatores contribuintes únicos a cada transição de cuidado específica e as soluções direcionadas apropriadas a implementar. Nós identificamos pelo menos 17 tipos distintos de CTRP no hospital. conforme descrito abaixo. The Joint Commission Center for Transforming Healthcare Targeted Solutions Tool (do inglês, Ferramenta de Soluções Direcionadas do Centro para Transformação do Cuidado em Saúde, TST®) fornece às instituições de saúde uma abordagem sistemática passo-a-passo detalhada que aprimore a Comunicação na Transferência de Responsabilidade do Paciente. A TST ajuda instituições a medir acuradamente sua verdadeira performance, identificar suas barreiras a performance excelente e dirigi-las a soluções comprovadas que são personalizadas para abordar suas barreiras específicas relacionadas a Comunicação na Transferência de Responsabilidade do Paciente.3 Instituições de saúde que usaram esta abordagem e a TST relataram um aumento na satisfação do paciente e da família, satisfação da equipe e transferências bem sucedidas de pacientes. Uma instituição reduziu suas readmissões em 50% enquanto outra reduziu o tempo necessário para transferir o paciente da emergência a unidade de internação em 33%. Instituições de saúde são capazes de completar um projeto de Comunicação na Transferência de Responsabilidade do Paciente em aproximadamente quatro meses, utilizando recursos mínimos. Utilizando soluções direcionadas às causas raiz específicas de sua instituição, você pode começar a ver resultados dentro de 16 a 21 semanas. A TST recomendas os seguintes passos para aprimorar a CTRP:

- Estabelecer a Comunicação efetiva na Transferência de Responsabilidade do Paciente como uma prioridade institucional e expectativa de performance.

- Estabelecer um time núcleo. O time deve incluir um apoiador relevante (diretoria sênior é recomendada para este papel), apoiadores médico e de enfermagem e um líder do projeto. O líder do projeto facilitará reuniões e ajudará a ganhar apoio das partes interessadas. Nós recomendamos que o líder do projeto tenha compreensão operacional das áreas do projeto.

- Identificar e considerar as partes interessadas no projeto. Uma análise das partes interessadas pode ajudar o time núcleo a identificar os papéis e indivíduos que são chave ao sucesso do projeto.

- Definir Comunicação efetiva na Transferência de Responsabilidade do Paciente e os papéis do remetente e destinatário.

- Transferência de Responsabilidade do Paciente: a transferência e aceitação da responsabilidade do cuidado do paciente alcançada através de comunicação efetiva. É um processo em tempo-real de passar informação específica do paciente de um

3 Joint Commission Center for Transforming Healthcare. Targeted solutions tool for hand-off communications. Retrieved from: http://www.centerfortransforminghealthcare.org/tst_hoc.aspx

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cuidador a outro ou de uma equipe a outra com o propósito de garantir a continuidade e segurança do cuidado do paciente.

- Remetente: responsável por emitir ou transmitir a informação do paciente e delegar os cuidados do paciente a outro cuidador (o destinatário).

- Destinatário: responsável por receber a informação do paciente e aceitar a responsabilidade pelo cuidado do paciente.

- Medir a efetividade dos processos atuais de Comunicação na Transferência de Responsabilidade do Paciente

- Identificar um grupo de coletores de dados da Comunicação na Transferência de Responsabilidade do Paciente (remetentes e destinatários do processo que está sendo medido)

- Criar um formulário de coleta de dados para remetente ou destinatário para que o coletor de dados preencha após a Transferência de Responsabilidade do Paciente e transferência física do paciente tenham ocorrido.

- Coletar dados para análise. - Avaliar se a Transferência de Responsabilidade do Paciente alcançou suas

necessidades (do remetente ou destinatário) para cuidado do paciente (taxa de defeito) e, caso contrário, quais os fatores contribuintes causaram a falha.

- Revisar a análise de dados inseridos para identificar os principais fatores contribuintes - Compartilhar os resultados basais.

- Divulgar os dados em áreas restritas a funcionários e marcar reuniões frequentes com toda a equipe para revisar os dados e oportunidades de aprimoramento, assim como realizar treinamentos.

- Implementar soluções direcionadas aos principais fatores contribuintes identificados em sua instituição.

- Descrever cada solução com ações a serem implementadas, identificar quem irá liderar cada ação e definir quando as ações serão implementadas.

- Exemplos de fatores contribuintes específicos e soluções direcionadas que possam ser identificados em seu projeto incluem:

- Fator contribuinte: destinatário incapaz de concentrar a atenção. Solução: Criar um ambiente para Comunicação efetiva na Transferência de Responsabilidade do Paciente.

- Fator contribuinte: incapacidade em contatar destinatário. Solução: Formalizar como estabelecer contato.

- Medir o progresso e efetividade da mudança - Progresso e efetividade podem ser medidos utilizando os mesmos dados e

ferramentas de análise utilizados no cálculo da performance basal. - Compartilhar os resultados do projeto

- Implementar um plano com o responsável pelo processo para garantir que o processo e ganhos sejam sustentados.

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Plano Tecnológico

As recomendações de tecnologias específicas ou produtos aqui contidos são aqueles do Patient Safety Movement Foundation e não necessariamente representam as opiniões da The Joint Commission Center For Transforming Healthcare ou suas afiliadas. The Joint Commission Center for Transforming Healthcare não foi consultada nem participou na decisão ou escolha de qualquer produto ou tecnologia e como parte de sua política The Joint Commission Center for Transforming Healthcare não endossa quaisquer tecnologias específicas, equipamento ou outros produtos. As tecnologias utilizadas devem focar em garantir que no momento da Transferência de Responsabilidade do Paciente, todos os dados críticos ao cuidado do paciente sejam comunicados pelo remetente e sejam utilizados em tempo real pelo destinatário para garantir que o cuidado requerido seja executado numa maneira acurada e oportuna.

- Implementar tecnologias que apoiem a utilização eficiente e o registro de dados dos métodos de checklist.

- Tais como CareInSync CarebookTM ou iPatient SignOut por Fluent Medical. - Implementar tecnologias que apoiem a comunicação médica

- Tais como Vocera Hand-Off Communications, Vocera Care Transitions, and Doctella - Implementar tecnologias que apoiem a habilidade dos médicos em detalhar informação

específica a respeito de condições emergentes ou novas que possam ter ocorrido durante o último turno ou no último ambiente de cuidado.

- Utilizar uma plataforma de TI confiável que minimize a dependência de experiência da equipe. - Tal como CHARTSaas RA

Solução com uso de Checklist A mais comum falha de Comunicação na Transferência de Responsabilidade do Paciente são que o remetente omita dados essenciais de sua apresentação ou que o destinatário falhe em entendê-los ou recordá-los. Isto foi uma fonte muito comum de erros na aviação, e sua abordagem é utilizar um sistema de checklist para cada tarefa maior, tais como antes do voo, decolagem, gerenciamento de emergência e pouso. O checklist não é uma receita fixa para pilotar a aeronave - ele não pretende prevenir a resolução criativa de problemas. Seu propósito é prevenir uma tripulação de voo estressada e sobrecarregada de esquecer coisas. A mesma lógica se aplica no uso de checklists no campo da medicina. Isto foi reconhecido pelo Dr. Atul Gawande, entre outros, em sua criação de um Checklist para uso de cirurgiões em salas de cirurgia. (Referência: “Checklist - Como Fazer As Coisas Benfeitas”) Três questões tornam checklists na aviação mandatórios são: (1) estresse da carga de trabalho, (2) distrações, (3) níveis crescentes de complexidade. Estes três problemas são abundantes em cenários clínicos em que deve ocorrer Comunicação na Transferência de Responsabilidade do Paciente. Por exemplo:

- Estresse da carga de trabalho - paciente está muito grave, pode mesmo ser uma situação de emerg6encia - a fadiga é comum, “eu permaneci acordado durante todo o plantão noturno” - prioridades múltiplas, “este não é meu único paciente!”

- Distrações

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- Barulho e trânsito no corredor durante as visitas - Disparo de pagers durante a Transferência de Responsabilidade do Paciente. - Surgimento de uma emergência em outro paciente.

- Níveis crescentes de complexidade - Exigências do prontuário eletrônico - Documentação em conformidade - Monitores e outros dispositivos mais complexos

Todos esses fatores aumentaram significativamente nos últimos anos, tornando o uso de checklists obrigatório na medicina atualmente. CTRP é uma aplicação chave para checklists médicos, porque os mais comuns erros em CTRP são a omissão de fatos ou dados vitais. Há muitos tipos diferentes de CTRP no ambiente hospitalar: nós identificamos pelo menos 17, listados abaixo. Cada um destes exigirá seu checklist específico. Tabela 1. Lista de Checklists de CTRP

Remetente Destinatário

1. Serviço de Emergência a. Equipe da enfermaria b. Sala de cirurgia

i. equipe de anestesiologia ii. equipe de cirurgia

c. Unidade de terapia intensiva d. Setor de exames complementares

(radiologia, etc)

2. Unidade de internação (enfermaria ou UTI) a. unidade hospitalar (unidade diferente ou nova equipe)

b. sala de cirurgia c. ambulatório d. unidade de cuidado externa e. Setor de exames complementares

(radiologia, etc) f. Domicílio (orientações de alta) g. Mudança de turno na mesma unidade

3. Sala de cirurgia a. unidade de recuperação pós-anestésica b. unidade de internação (enfermaria ou

UTI) c. Domicílio (procedimento ambulatorial)

4. Serviço de Transporte médico a. Serviço de Emergência b. Unidade de internação (enfermaria ou

UTI) c. Unidade de cuidado externa

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Em 2016, nós desenvolvemos versões preliminares de seis destes checklists de CTRP. Nós obteremos feedback de avaliações clínicas informais antes de fazer refinamentos e desenvolver os checklists remanescentes. Os seis checklists iniciais são:

- 1b - Serviço de emergência para sala de cirurgia (Apêndice A); - 2f - Unidade de internação para domicílio (alta) (apêndice B); - 2g - Mudança de turno em unidade de internação (Apêndice C); - 3b - Sala de cirurgia para unidade de internação (Apêndice D); - 3c - Sala de cirurgia para domicílio (Apêndice E); - 4c - Hospital para Unidade de cuidado externa (Apêndice F).

Enquanto cada um destes checklists serão distintamente diferentes, todos eles devem conter a informação vital necessária pelo cuidador/equipe destinatário(a) para fornecer o melhor cuidado ao paciente. Esta informação incluirá, mas não será limitada a, os seguintes:

- queixa principal: por que ele está no hospital? - lista de problemas: todos os problemas médicos, mesmo se não relevantes nesta internação - anamnese e exame físico: incluir partes relevantes da revisão dos aparelhos. - exames laboratoriais e outros resultados de exames complementares. - Medicações e tratamentos - atuais e planejados. - Balanço hídrico; cateteres (intravenosos, urina, etc) - evolução hospitalar, complicações e progresso. - Plano de alta hospitalar: como levar este paciente para casa? (transferência de

responsabilidade do paciente final?) - Recomendações: isto é o que penso e sugiro.

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Grupo de Trabalho Presidência Steven J. Barker, PhD, MD, Patient Safety Movement Foundation, Masimo, University of Arizona Membros Victoria Baskett, Patient Advocate, Victoria Baskett Patient Safety Foundation Misti Baskett, Patient Advocate Michael Becker, PhD, RN, Masimo Hisham El-Bayar, MD, Global Transitional Care Frank Gencorelli, MD, University of Miami Amer Haider, MD, Doctella Ariana Longley, MPH, Patient Safety Movement Foundation David Lubarsky, MD, University of Miami Health System Peter Melrose, BA, Independent Healthcare Provider, Information Technology Consultant Michael Ramsay, MD, FRCA, Baylor Research Institute Patricia Roth, MD, University of California San Francisco Laura Batz Townsend, Louise Batz Patient Safety Foundation Histórico de revisão

Versão Autores principais Descrição da Versão Data de conclusão

Versão 1 Paul Jansen Lançamento inicial Janeiro de 2014

Versão 2 Steven Barker, Victoria Baskett, Michael Becker, Jim Bialick, Hisham El-Bayer, Leila Entezam, Drew Fuller, Ernest Kestone, Ariana Longley, David Lubarsky, Michael Ramsay, Patricia Roth, Annamarie Saarinen, Rochelle Sandell, Laura Batz Townsend

Revisão pelo grupo de trabalho

Janeiro de 2016

Versão 3 Steven Barker, Michael Ramsay, Joe Kiani, Ariana Longley

Revisão executiva Abril de 2016

Versão 4 Steven Barker, Pete Melrose, Michael Ramsay, Ariana Longley, Joe Kiani

Revisão executiva e pelo grupo de trabalho

Janeiro de 2017

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Apêndice A: Checklist do Serviço de Emergência para a Sala de Cirurgia

1. Principais Queixas - Por que o paciente está indo para sala de cirurgia? É uma emergência? - Se é uma doença crônica, quais são sua evolução, tratamentos, complicações e prognóstico? 2. Planejamento cirúrgico - Exatamente qual o procedimento proposto? - Quais os maiores riscos cirúrgicos conhecidos? 3. Necessidades anestésicas especiais - Posicionamento do paciente, paralisia ou sua ausência, perdas sanguíneas previstas, etc 4. Estado da coluna cervical - Estabilizada? Se sim, como? - Antecedente pessoal de doença ou lesão cervical? 5. Outras lesões ou doenças agudas - Outras doenças agudas conhecidas, além do motivo de realização do procedimento cirúrgico? - Se trauma, há outras lesões além daquelas relacionadas ao procedimento cirúrgico? 6. Antecedentes pessoais e cirúrgicos - Tanto quanto conhecido e o tempo permitir. Revisão por sistemas se disponível 7. Achados de exame físico: dados positivos somente, incluir ABC - Via aérea: patente? assistência necessária? - Respiração: ventilação e oxigenação - Circulação: sinais vitais, incluindo PA e outros achados de circulação 8. Perda sanguínea e Infusão volêmica - Perda sanguínea estimada decorrente da doença ou lesão atual - Infusão volêmica realizada: tipo, volume e via - Outros balanços: ingesta oral recente, débito urinário, vômitos, drenagem 9. Invasões e acessos - Todos os acessos venosos, seus calibres e localizações - Todas as outras invasões, incluindo acesso venoso central, tubo endotraqueal, cateter de

Foley, cânulas intra-arteriais, etc 10. Exames laboratoriais e de imagem - Resultados laboratoriais atuais e resultados anteriores relevantes - Resultados de radiografias, TCs, RMs entre outros exames 11. Drogas - Analgesia fornecida nas últimas 24h. Uso de opióides? - Todas as outras medicações tomadas pelo paciente - Quaisquer outras medicações desde que o problema atual começou, com dose, frequência e

resposta 12. Orientações especiais e outros achados - Achados incomuns ou notáveis, não descritos acima?

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- Quaisquer orientações ou restrições especiais? (Por exemplo, paciente recusa transfusão sanguínea por motivos religiosos)

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Apêndice B: Checklist de Unidade hospitalar para Domicílio (resumo de alta)4 Contato de transição de cuidado inicial Nome do paciente:__________________________________________________________ Data de contato:__/__/____ Fontes de informação paciente, familiar ou cuidador (nome): ___________________________________________ Resumo de alta hospitalar Fax hospitalar Lista de hospitalizações e ida a PS recentes Outros:____________________________________________________________________ Local de atendimento:______________________________________________________ Data de alta:__/__/____ Diagnósticos / problemas __________________________________________________________________________ Mudanças de medicação: ( ) Sim ( ) Não Atualização de prescrição médica: ( ) Sim ( ) Não Necessidade de referenciamento: ( ) Sim ( ) Não Necessidade de exames laboratoriais: ( ) Sim ( ) Não Necessidade de consulta médica de seguimento: ( ) Sim ( ) Não Dentro de sete dias a partir da alta (visita altamente complexa). Dentro de 14 dias a partir da alta (visita moderadamente complexa). Data de consulta de retorno: __/__/____ Informações adicionais necessárias ou solicitadas: ( ) Não ( ) Sim ___________________________________________________________________________

4 Alder, K., Bloink, J. (2013). Transitional care management services: New codes, new requirements. Family Practice Management, 20(3), 12-17.)

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Documentação de Visita de transição de cuidado face-a-face Para uso no registro em prontuário do planejamento da visita Reconciliação medicamentosa: Prescrição médica atualizada Lista de novas medicações fornecidas ao paciente Referenciamento ( ) Nenhuma necessária ( ) Referenciamento para:______________________________________________ Recursos da comunidade identificados para paciente/família ( ) Nenhum necessário ( ) Serviço de atenção domiciliar ( ) Abrigo / Asilo ( ) Hospice ( ) Grupo de apoio ( ) Programa de educação: Equipamentos e provisões de saúde solicitados ( ) Nenhum necessário ( ) Equipamentos solicitados:____________________________________________ Outras comunicações realizadas ou planejadas ( ) Família / Cuidador:__________________________________________________ ( ) Especialistas:______________________________________________________ ( ) Outros:___________________________________________________________ Educação do paciente Tópicos discutidos ___________________________________________________________________ Comunicados fornecidos ___________________________________________________________________ Data de contato para transição inicial de cuidado:__/__/____

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Apêndice C: Checklist de Passagem de Plantão A seguinte técnica chamada Situação, Background, Avaliação e Recomendações (SBAR) é a melhor prática para comunicação padronizada entre provedores de cuidado.5 A técnica SBAR foi desenvolvida na Marinha dos Estados Unidos para uso em submarinos nucleares. Ela foi introduzida na atenção à saúde em no final da década de 1990 e é reconhecida como uma maneira simples e efetiva de padronizar a comunicação entre provedores de cuidado em hospitais por todo o mundo. Situação Motivo de admissão hospitalar Informações de contato Alergias Médico encarregado atual Background (antecedentes) Diretivas antecipadas de vontade e status de código azul Antecedentes pessoais pertinentes Exames laboratoriais: resultados anormais do plantão, resultados pendentes ou exames a fazer Exames e procedimentos: turno atual e previstos para o próximo turno Problemas atuais: médicos e de enfermagem Avaliação Avaliação de dor das últimas 24 horas / último plantão Neurológico Cardiovascular Respiratório Gastrointestinal / genitourinário (incluir ingesta e eliminações) Pele Mobilidade Problemas de segurança do paciente: atuais e previstos Atualizações e preocupações quanto a medicação Recomendações Testes e procedimentos pendentes ou previstos Outras preocupações Problemas familiares atuais ou previstos Estado dos objetivos e problemas atuais do plantão Objetivos e problemas antecipados ao próximo plantão Outros “A Fazer”/”Alguma pergunta?” Apresentação do paciente e enfermeiro Revisão conjunta de acessos, infusões, estado neurológico, etc

5 Schick, L. & Windle, P. (2016). Discharge Criteria, Education and Postprocedure Care. PeriAnesthesia Nursing Core Curriculum. 1281-1282.

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Apêndice D: Checklist da Sala de Cirurgia para a Unidade de Internação Equipe Nome do paciente, sexo e número do prontuário Anestesiologista Cirugião Avaliação Pré-operatória Idade: __ ASA:__ Peso:__ Altura:__ Tutela, representante designado, familiares, diretivas antecipadas e status de código azul Alergias Sinais vitais pré-operatórios PA:__ FC:__ SpO2:__ Temp:__ FR:__ Medicações atuais Antecedentes pessoais Antecedentes cirúrgicos Antecedentes anestésicos Exames laboratoriais e de imagem pré-operatórios pertinentes Estado cognitivo pré-operatório e idioma nativo Jejum Aceitação de transfusão sanguínea Eventos Intra-operatórios Procedimento cirúrgico realizado Técnica anestésica e manejo de via aérea Acessos venosos: infusão de fluidos, localização, dificuldade de acesso Balanço hídrico: infusão volêmica, débito urinário, perda sanguínea estimada, transfusão de hemoderivados Medicações dadas (inclusive antibióticos) Complicações e intervenções Cuidados Pós-operatórios Procedimento cirúrgico realizado Técnica anestésica e manejo de via aérea Sinais vitais Avaliação por sistemas: neurológico, cardiovascular, respiratório, gastrointestinal, genito-urinário, pele Plano de manejo da dor pós-operatória Exames laboratoriais recentes ou pendentes e medicações Instruções especiais e preocupações Perguntas do provedor destinatário

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Apêndice E: Checklist da Sala de Cirurgia para o Domicílio6 Checklist de alta hospitalar após procedimento cirúrgico Responsável adulto para permanecer com o paciente nas próximas 24 horas Orientação de não dirigir ou tomar decisões críticas nas próximas 24 horas Orientação dos cuidados pós-anestesia

- Sonolência - Julgamento prejudicado e tempo de reação mais lento - Dor na garganta - Dores musculares - Orientação quanto a bloqueios anestésicos

- incapacidade de sentir dor, calor ou frio no local - Orientação de iniciar medicação analgésica antes que o bloqueio passe

Atividade - repouso pelo restante do dia - Mudança de decúbito lenta (tontura é normal) - Aumento gradual de atividades a cada dia - Seguir recomendações do cirurgião para retorno às atividades habituais - Não dirigir se estiver utilizando medicações analgésicas sedativas como Oxycontin® ou

Mytedom® Melhores resultados

- É importante a deambulação precoce e frequente, mudança de posição e movimentação das pernas se permanecer deitado ou sentado.

- Faça 10 inspirações profundas e tussa a cada uma ou duas horas enquanto estiver acordado. - Lembre-se de segurar um pequeno travesseiro ou toalha sobre a incisão abdominal

enquanto fizer suas inspirações profundas e exercícios de tosse Medicação

- Medicações serão revistas, bem como quando reiniciar e tomá-las - Siga as instruções da prescrição - Medicação analgésica deve ser tomada antes que a dor se torne forte durante os primeiros 2

a 3 dias após o procedimento - Medicações como Paco® e Ultracet®, entre outros, contém paracetamol (Tylenol®);

não tome Tylenol® simples enquanto em uso destas medicações. - Medicação analgésica pode causar constipação e náusea

- Lembre-se de seguir as instruções de uso de laxativos, se necessário - Folhetos informativos a respeito de náusea pós-operatória pode ser usado para

sugestões para este efeito colateral Dieta e eliminações

- Progrida para dieta geral conforme tolere - Comece com alimentos leves: sopa, bolacha água e sal, gelatina, sucos

6 Bloink, J., Adler, K. G. (2013). Transitional care management services: New codes, new requirement. Retrieved from: http://www.aafp.org/fpm/2013/0500/p12.html

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- Fique longe de alimentos que possam aumentar o risco de náuseas e vômitos (apimentados, gordurosos)

- Se você sentir desconforto ao urinar (queimação ou urgência), entre em contato com o seu cirurgião

- Se você for capaz de urinar quando chegar em casa, peça que alguém o leve ao serviço de emergência

- Não consumir bebidas alcoólicas, maconha ou outras drogas por 24 horas ou enquanto utilizar medicação analgésica.

Importância da lavagem de mãos para evitar infecções - Mantenha curativos secos e proteja curativos, incisões e gessos - Quando puder, tome um banho ou higienize-se dependendo do procedimento

Equipamentos especiais (de acordo com o procedimento) - Cuidados com a incisão e troca de curativos - Orientações a respeito dos drenos - Orientações a respeito do cateter de Foley - Andar com muletas - Espirometria de incentivo

Motivos para entrar em contato com o cirurgião - Dor que não alivie com a medicação analgésica - Sangramento - Ligue para:__________________________

- Se não conseguir entrar em contato, procure o serviço de emergência - Febre acima de 38,3oC - Náusea contínua e incapacidade de reidratação oral - Vermelhidão e inchaço ao redor da ferida operatória ou secreção que mude para amarelo ou

esverdeado - Acesso venoso com vermelhidão ou presença de secreção - Ligue para 192 se você tiver dor no peito ou dificuldade respiratória - Faça acompanhamento com seu cirurgião em sua consulta de retorno - Data:__/__/____ Hora:__:__

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Apêndice F: Checklist de Unidade de internação hospitalar para unidade de cuidado externa Este checklist deve ser usado quando um paciente está sendo transferido do hospital para uma unidade externa, tal como instituições de longa permanência

1. Queixa principal - Por quê o paciente foi admitido no hospital?

- Se resultado de uma doença crônica, quais são sua evolução, tratamentos, complicações e prognóstico?

2. Evolução hospitalar - Tempo de permanência em cada unidade de internação - Procedimentos terapêuticos realizados: indicações e resultados - Medicações no hospital, sua efetividade e complicações - Condição geral a alta 3. Dieta - Dieta atual, restrições e preferências 4. Alergias - A medicações assim como a qualquer outra coisa. Incluir tipos específicos de reação (urticária,

broncoespasmo, anafilaxia, etc), gravidade, tipo de exposição-gatilho (ingerido, tópico, inalado)

5. Atividade - Duração, tipo e frequência de exercício - Restrições de atividade? - Uso do toalete 6. Higiene - Banho e outras necessidades: frequência e necessidade de supervisão ou assistência 7. Estado neurológico - Habilidade de se comunicar e entender orientações, idiomas e hábitos de sono 8. Outras doenças e lesões conhecidas - Todas as doenças que necessitem de cuidados e tratamento contínuo - Estado atual de cada uma: curado, recorrente, crônica 9. Antecedentes pessoais e cirúrgicos - Internações hospitalares: causas, tratamentos e desfechos - Procedimentos cirúrgicos: procedimentos, datas, indicações e resultados 10. Achados de exame físico - Achados positivos somente 11. Invasões e balanço hídrico - Acessos venosos e invasões: acessos venosos, suas localizações e calibres; todas as invasões,

incluindo cânulas, drenos e cateter de Foley - Infusão ou débito diário de cada invasão, incluir ingestão oral, micção e drenagem de ferida 12. Exames laboratoriais e de imagem - Resultados laboratoriais atuais, atentar para todos os anormais - Resultados antigos relevantes - Resultados recentes de radiografias, TCs, RMs, entre outros estudos

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13. Medicação - Analgesia diária necessária? Uso de opióides? Se sim, como monitorizar a respiração? - Todas as outras medicações que o paciente faz uso: dose, via (oral ou outra) e frequência - Quaisquer outras medicações dadas para a condição atual: dose, frequência e resposta 14. Suporte social - Informações de contato de familiares e/ou amigos e necessidades de visita 15. Orientações e achados especiais - Quaisquer observações incomuns ou notáveis, não descritas acima? Quaisquer orientações

ou restrições especiais?