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ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR CADA SEGUNDO PARECE UMA ETERNIDADE PARA QUEM ESTÁ AGONIZANDO A ESPERA DE SOCORRO FAÇA A DIFERENÇA

CINEMÁTICA DO TRAUMA

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Page 1: CINEMÁTICA DO TRAUMA

ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR

CADA SEGUNDO PARECE UMA ETERNIDADE PARA

QUEM ESTÁ AGONIZANDO A ESPERA DE SOCORRO

FAÇA A DIFERENÇA

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Objetivos

• Atualização • Saber como pedir socorro à autoridade

competente• Avaliar e controlar o risco do local• Identificar situações de risco imediato• Tomar providências para manter a vida• Evitar o agravamento das lesões pré-existentes

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Introdução a APH

Aspectos legais.

Consentimento. Antes de tocar na vítima o socorrista deverá,solicitar e obter permissão, tocar em alguém sem permissão pode ser considerado como agressão e invasão de privacidade.

Consentimento expresso. Pode ser obtido por gestos ou palavras de uma vitima que esteja consciente e apta a assumir responsabilidade por seus atos, por exemplo, menores de idade e pessoas com problema de desenvolvimento mental não podem responder juridicamente por seus atos.

Consentimento implícito. Só no caso em que a vitima esteja inconsciente e sua vida esteja correndo risco.

Page 4: CINEMÁTICA DO TRAUMA

Introdução a APH

Aspectos Legais.

Negligência. É atender uma vitima sem observa técnicas adequadas e os protocolos estabelecidos,provocando com isso:

-Agravamento ou lesão adicionais;

-Omitir socorro quando há obrigatoriedade implícita a função;

-Prestar socorro com qualidade inferior a que seria possível.

Obrigatoriedade de Socorro. prestar socorro nem sempre significa tocar na vítima ,mais sim obter auxílio, chamar o resgate ou ambulância e nunca deixar a vítima a sua própria sorte.

Omissão de socorro. Fica caracterizada se houver falha em cumprir

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Primeiros Socorros

Primeiros socorros.

É o tratamento imediato e provisório ministrado a uma vitima de trauma ou doença,fora do ambiente hospitalar,com,o objetivo de prioritariamente evitar o agravamento das lesões ou até mesmo a morte.

Resgate. É o grupo de providências técnicas para a retirada

de vitima de locais de onde não conseguem sair por si e sem risco.

Page 6: CINEMÁTICA DO TRAUMA

Qualificação no atendimento

Cursos que encontram-se na área de atendimento de urgência e Emergência:

• BLS – Suporte básico de vida

• APH – atendimento pré-hospitalar conhecido também como segundo socorros e resgate destinado á Profissionais de saude e bombeiros.

• PHTLS – Suporte Pré-Hospitalar de Vida no Trauma. preconiza evitar a perda tempo no local, minimizando o dano ao traumatizado grave,

• Básico- a técnicos ,auxiliares de enfermagens,bombeiros,profissionais da área de emergências.

• Avançado- destinados á médicos e enfermeiros.

• ACLS - Suporte Avançado de Vida em Cardiologia são cursos em ciência e evidências médicas.(destinados a médicos )

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Qualificação no atendimento

. BTLS para ITLS-

• ATCN - Advanced Trauma Care for Nurses - destinados a enfermeiros formados interessados em aprimorar seu conhecimento no atendimento ao paciente traumatizado.

• PALS -Capacitação avançada para o atendimento às emergências pediátricas , destinado a Médicos, Doutorandos e Enfermeiros .

• ATLS e PHTLS -Médicos que trabalham ou desejam trabalhar em serviço de emergência, Outros profissionais da saúde podem participar na condição de ouvintes.

• SVTTA – destina-se á acadêmicos, técnicos e auxiliares de enfermagem.

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Compromissos do socorrista

• Manter-se atualizado em técnica e conhecimento

• Ser honesto e autêntico com a vítima• Ter uma atitude de responsabilidade com as

vítimas• Aprender a ouvir, integrar e liderar as

equipes

Page 9: CINEMÁTICA DO TRAUMA

Segurança eproteção pessoal

• O socorrista estará sob risco em qualquer socorro. O contato com sangue, saliva e outros fluídos corpóreos serão sempre uma ameaça para se contrair doenças infecciosas. Por outro lado, deixar o material usado no socorro exposto no local, torna-se o um novo foco de infecção para outras pessoas.

• Procure usar luvas, máscaras, proteção ocular e aventais ou gandolas. Ao término do socorro, entregue o material usado à equipe especializada para que seja feito descarte correto.

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Chegada ao sinistro

• Pedido de socorro– É a primeira ação do socorrista na chegada a emergência

• Informações no pedido de socorro

– A quem pedir– Como pedir

Page 11: CINEMÁTICA DO TRAUMA

Chegada ao sinistro

Avaliação do Local

• Exemplos de locais e situações– Vias de tráfego intenso– Curvas com zonas cegas– Áreas sujeitas a vazamento de produtos químicos– Áreas de desmoronamentos

Choque de carro em poste de iluminação Colisão entre dois veículos Atropelamento Queda de andaime Mal súbito em ambiente fechado

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Chegada ao sinistroCONTENÇÃO DO PERIGO IMINENTE

Técnicas para diminuição do risco do local

– Balizamento

• manter distante o risco de invasão na área de socorro .

– Sinalização

• manter aviso para uma área de acesso restrito ou impedido .

– Isolamento• manter afastado do acidente toda e qualquer pessoa

– Prevenção• evitar que novos acidentes ocorram por falta de precauções , com

vazamentos , descargas elétricas, desmoronamentos, tiros e etc...

Page 13: CINEMÁTICA DO TRAUMA

CINEMÁTICA DO TRAUMA

Page 14: CINEMÁTICA DO TRAUMA

Cinemática do trauma

O que é Cinemática do Trauma ?

É um estudo das manifestações dos traumas em acidentes de aceleração ou desacelerações

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Cinemática do trauma

• 1º lei de Newton – Um corpo em movimento ou em repouso,tende a ficar neste estado até que uma energia externa atue sobre ele.

Page 16: CINEMÁTICA DO TRAUMA

12 mandamentos no atendimento ao politraumatizado

1-Garantir a segurança dos socorristas e da vitima.

2- Avaliar a situação para determinar a necessidade de recursos adcionais.

3-Reconhecer a cinemática envolvidas nas lesões.

4- Reconhecer as lesões com risco de vida já no exame primário.

5- Manter a coluna estabilizada,enquanto se faz o atendimento adequados da vias aéreas.

6- Providenciar suporte ventilatório e oferecer oxigênio para manter SaO2 acima de 95%.

7- controlar toda hemorragia externa significativa.

Page 17: CINEMÁTICA DO TRAUMA

12 mandamentos no atendimento ao politraumatizado

8-tomar as medidas iniciais para controle do choque,incluindo a manutenção e restauração da temperatura normal do organismo e a imobilização adequada das lesões músculo –esqueléticas.

9- Manter a estabilização manual da coluna até que o paciente esteja imobilizado em prancha longa.

10- Quando se tratar de pacientes traumatizados graves, iniciar o transporte para o hospital apropriado dentro de 10 minutos após a chegada ao local.

11- Uma vez adequadamente tratadas ou descartadas as lesões com risco de vida ,obter a história médica do paciente e realizar exame secundário.

12- Acima de tudo , não causar mais danos..

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Cinemática do trauma

• A Seqüência do trauma dividi-se em três fases:

1º - Pré - impacto

2º- Impacto

3º - Pós - impacto

Page 19: CINEMÁTICA DO TRAUMA

Cinemática do Trauma

Tipos de acidentes:

-Vitima usando o cinto de segurança “condutor”.

-Vitima não fazendo o uso do cinto “condutor”.

-Vitima no banco carona sem cinto “posição do morto”.

-Vitima do banco Traseiro não fazendo uso do cinto.

-Vitima, Criança sem cinto no banco traseiro.

-Vitimas ,todas fazendo uso dos cintos de segurança.

-Air Bag.

Vitima de atropelo

-Vitima de atropelo por carro de passeio.

-Vitima de atropelo por veiculo de maior porte.

-Vitima de atropelo por motocicleta.

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Cinemática do Trauma

Batida de veiculo frontal.

Batida de veiculo na traseira.

Batida de veiculo na lateral.

Capotamento.

Engavetamento.

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Batida de veículo frontal

Page 22: CINEMÁTICA DO TRAUMA

Batida de veiculo na lateral

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Capotamento

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Engavetamento

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Cinemática do trauma

Condutor e passageiros

• Traumas em membros:

• Cabeça - o crânio sofre compressão,contusão,laceração;

• Pescoço - a coluna cervical é flexível e pode ocorrer angulação;

• Tórax- cinto e volante comprimem o tórax;

• Abdômen- lacerações, rompimentos dos vasos.esmagamentos ;

• Pélvis- complicações severas lesão de bexiga e etc...

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Acidente com Air bag

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Acidentes com Air bag

Page 28: CINEMÁTICA DO TRAUMA

Acidentes com Air bag

Page 29: CINEMÁTICA DO TRAUMA

Cinemática do trauma

Comparações velocidade X queda de alturas

FIGADO 1,700 Kg 47Kg

CORAÇÃO 0,300gr 8Kg 50Km/h 10 metros de altura

RINS 1,500Kg 8Kg 75Km/h 22 metros de altura

CÉREBRO 0,150gr 4Kg 100km/h 40 metros de altura

A 100 KM/h Velocidade X altura

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FAF e FAB

Page 31: CINEMÁTICA DO TRAUMA

Cinemática do trauma & Balística

O QUE É BALÍSTICA ?

É a ciência que estuda o movimento de um projétil

e se dividem em :

Balística interna;

Balística Externa;

Balística Terminal;

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Cinemática do trauma & Balística

Velocidade dos Projéteis

CATEGORIA VELOCIDADE

BAIXA < que 500 mt/s ex. revólver de calibre 38 desenvolve 349m/s; o de calibre 22, 308m/s;

MÉDIA 1.000 a 2.000 pés/s

ALTA >2.000 pés/s . ex. metralhadora especial como a minigun destinada a ser montada em helicópteros, pode atingir os 100 tps (6000 tpm).

Page 33: CINEMÁTICA DO TRAUMA

Cinemática do trauma & Balística

Cavitação dividem em :

- Temporária

- Permanente

Aspecto externo das lesões. - Tatuagem

É causada por um tiro dado a pequena distância,

a pólvora ainda não deflagrada penetra na pele.

- Queimadura Também por curta distância, a pólvora não deflagrada causa uma

queimadura superficial.

- Sulco É produzido quando o projétil tangencia o tecido formando uma goteira.

Page 34: CINEMÁTICA DO TRAUMA

Cinemática do trauma & Balística

Tipos de Feridas:

- Ferida sega ou em fundo se saco É quando apenas mostra o orifício de entrada

- Ferida em golpe de contorno Quando o projétil, encontrando o plano ósseo, desvia sua

trajetória, percorrendo os trajetos

- Ferida Incisa Causada por estilhaços de vidros que acompanham o projétil em

sua trajetória.

- Ferida Contusa Quando é causada por estilhaços de granada

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Avaliação de Sinais Vitais e Sinais de Apoio

• SINAIS VITAIS– São evidências que devem ser encontradas em todo ser

humano e que através de sua avaliação podemos estabelecer parâmetros de normalidade ou anormalidade

• Os mais importantes para nós serão :– Respiração– Pulso– Temperatura

Page 36: CINEMÁTICA DO TRAUMA

Avaliação de Sinais Vitais

• Respiração

– Uma vez que a respiração pare, o coração também parará de bater pouco tempo depois.

– Após quatro ou seis minutos começarão os danos irreversíveis as células do cérebro.

– Após dez minutos , as células do cérebro começam a morrer....

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Ventilação

• Freqüência Respiratória

– Bebês 25 a 50 – Crianças 15 a 30– Adolescentes e Adultos 12 a 20

• Volume Respiratório no adulto

– Volume corrente em uma inspiração 500 ml– Volume de reserva inspiratória 3000 ml– Volume residual que permanecem

nos alvéolos e bronquíolos apósexpiração 1200 ml

Page 38: CINEMÁTICA DO TRAUMA

Avaliação de Sinais Vitais

• Encontrando uma respiração normal

– Veja os movimentos respiratórios

– Ouça o ar

– Sinta o ar

Page 39: CINEMÁTICA DO TRAUMA

Avaliação de Sinais Vitais

• Pulso

...expansão rítmica de uma artéria que é causada pela ejeção de sangue do ventrículo cardíaco esquerdo. Pode ser sentido onde uma artéria estiver mais próxima da superfície...

Freqüência Cardíaca

Recém-nascidos 85 a 205 bpmCrianças 60 a 140 bpmAdultos 60 a 100 bpm

Dados da American Heart AssociationPALS 1994

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Avaliação de Sinais Vitais

• Encontrando um pulso normal– Pulso Carotídeo– Pulso Radial– Pulso Femural

• Classifique o pulso em:– Freqüência normal, rápido ou lento– Ritmo regular ou irregular– Força cheio ou fraco

Page 41: CINEMÁTICA DO TRAUMA

Circulação

• Sinais de Parada Cardio-respiratória

– Perda da consciência

– Ausência de respiração

– Ausência de pulso

– Midríase

ParadaRespiratória

ParadaCardíaca

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Coluna vertebral

Nas lesões medulares completas, há paralisia, perda de todas as modalidades sensitivas (tátil, dolorosa, para temperatura, pressão ) abaixo da lesão e alteração do controle esfincteriano (urinário e fecal). As lesões cervicais altas determinam tetraplegia (paralisia dos quatro membros). Na tetraplegia, a insuficiência respiratória é freqüente, devido ao comprometimento do nervo que comanda a contração do diafragma (nervo frênico).

Page 43: CINEMÁTICA DO TRAUMA

Avaliação deSinais de Apoio

• Sinais de Apoio

• Como sinais de apoio temos:– as convulsões– paralisia– perda de sensibilidade– níveis de consciência– diâmetro das pupilas– cor da pele.

Page 44: CINEMÁTICA DO TRAUMA

Avaliação deSinais de Apoio

• Convulsões– Aparecem praticamente em todo tipo de lesão cerebral

• Paralisias e Perda de Sensibilidade– Unilateral - lesão cerebral ou local– Bilateral - lesão medular

Alerta AEstímulo verbal VEstímulo doloroso DInconsciente I

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Avaliação deSinais de Apoio

Escala de Coma de Glasgow

Avaliação pontos

ABERTURA OCULAR

Abertura Ocular Espontânea -------------------------------------------------------------------------------------------4

Abertura Ocular sob Comando Verbal -------------------------------------------------------------------------------3

Abertura Ocular Sob Estimulo Doloroso ----------------------------------------------------------------------------2

Sem abertura Ocular -------------------------------------------------------------------------------------------------------1

MELHOR RESPOSTA VERBAL

Respostas adequadas (orientado) ------------------------------------------------------------------------------------5

Respostas Confusas -------------------------------------------------------------------------------------------------------4

Respostas inadequadas ---------------------------------------------------------------------------------------------------3

Sons Ininteligíveis -----------------------------------------------------------------------------------------------------------2

Sem respostas verbal ----------------------------------------------------------------------------------------------------1

MELHOR RESPOSTA MOTORA

Obedece a Comandos -----------------------------------------------------------------------------------------------------6

Localiza estímulos dolorosos -------------------------------------------------------------------------------------------5

Retira o Membro a Dor (movimento não localizado a dor ) ---------------------------------------------------4

Responde com Flexão Anormal aos estímulos dolorosos ( decorticação) -----------------------------3

Responde a Extensão Anormal aos estímulos Dolorosos ( descerebração) --------------------------2

Sem resposta Motora ----------------------------------------------------------------------------------------------------1

Page 46: CINEMÁTICA DO TRAUMA

Avaliação deSinais de Apoio

• Dilatadas ou Midríase– Falta de oxigênio no

cérebro, choque, parada cardíaca, sangramento ou medicamento.

• Contraídas ou Miose– Lesão no SNC e

medicamentos ou drogas derivados de opiáceos

• Assimétricas ou Anisocoria

– Trauma craniano ou AVE

Page 47: CINEMÁTICA DO TRAUMA

Avaliação deSinais de Apoio

• Cor da Pele– Cor azulada ou cianótica

Sinal de insuficiência respiratória, presença de gás carbônico no organismo.

– Pálida Possível sangramento ou obstrução dos vasos sanguíneos

para a área pálida.

Page 48: CINEMÁTICA DO TRAUMA

Reanimação Cardiopulmonar

5 PARÂMETROS DE PARADA CARDÍACA

• 1. TAQUICARDIA VENTRICULAR SEM PULSO• 2. ATIVIDADE ELÉTRICA SEM PULSO• 3. ASSISTOLIA• 4. BRADICARDIA SINTOMÁTICA• 5. FIBRILAÇÃO VENTRICULAR

Page 49: CINEMÁTICA DO TRAUMA

Reanimação Cardiopulmonar

1.Fibrilação ventricular

2.Taquicardia ventricular . com pulso

=antiarrítmicos sem pulso =desfibrilação

Page 50: CINEMÁTICA DO TRAUMA

Reanimação Cardiopulmonar

• Protocolo para Adulto – 1 ou 2 socorristas

Em anteparo rígido Verifique as vias aéreas e a respiração. Se estiver parado, Verifique o pulso e constate que não há pulso, faça 30 compessões e 2 ventilações

Mantenha 30 compessões e 2 ventilações Ritmo 100 compressões por minuto

AHAGUIDELINES 2005

Page 51: CINEMÁTICA DO TRAUMA

Reanimação Cardiopulmonar

• Compressão Torácica– No adulto, – Na criança– Idosos– Recém-nascidos

Page 52: CINEMÁTICA DO TRAUMA

Reanimação Cardiopulmonar

RCP EM GESTATES

A compressão da Veia Cava Inferior faz com que a quantidade de sangue que retorna ao coração seja reduzida,

Diminuição da freqüência cardíaca materna. Esse conjunto pode levar a sensação de mal-estar, turvação visual (escurecimento da visão), aumento do suor (sudorese fria), náuseas e vômitos, podendo causar desmaios.

Page 53: CINEMÁTICA DO TRAUMA

Avaliação deSinais Vitais e de Apoio

• Aula Prática

– Abordagem – Manobra olhar, escutar e sentir– Checagem de pulso– Rotação

Page 54: CINEMÁTICA DO TRAUMA

Respiração

• Técnicas de desobstrução de vias aéreas

– Lateralização com um socorrista

– Lateralização com dois socorrista

– Tração da mandíbula

– Manobras de Heimlich para Vitima Consciente

Page 55: CINEMÁTICA DO TRAUMA

Hemorragias

Hemorragias

Internas Externas

Leves Graves

Page 56: CINEMÁTICA DO TRAUMA

Hemorragias

• Tipos de sangramentos

– Boca

– Nariz

– Ouvido

– Ânus

– Uretra

– Vagina

Page 57: CINEMÁTICA DO TRAUMA

Hemorragias

• O que fazer ?

• Relação sinais vitais/perda sanguínea– até 15% do volume sanguíneo, discreta

taquicardia– de 15% a 30 % , taquicardia ( FC >100) e

aumento da FR– de 30% a 40%,taquicardia, taquipnéia, palidez e

queda da pressão sistólica– mais de 40%, taquicardia, taquipnéia e pressão

arterial muito baixa

Page 58: CINEMÁTICA DO TRAUMA

Circulação

• Choque hipovolêmico– Choque é a reação do organismo ao fracasso do sistema

circulatório em fornecer sangue suficiente para todos os órgãos vitais do corpo.

Aumento dos batimentos cardíacos

Perdade sangue

Perdade sangue

Aumento da frequência respiratória

Pulso rápido e fraco

Respiraçãorápida e superficial

Pelefria e pálida

Respiraçãodebilitada

Paradarespiratória

Paradacardiorespiratória

Page 59: CINEMÁTICA DO TRAUMA

Exame físico

• Vítima Consciente ou Inconsciente– O Protocolo ABC

• Seqüência do Exame Físico ( secundário )

– Cabeça e a Face

– Pescoço e Coluna Cervical

– Tórax

– Membros Superiores

– Abdome e a Pélvis

– Membros Inferiores

Page 60: CINEMÁTICA DO TRAUMA

Exame físico

• Cabeça, face e pescoço– Manter a cabeça estabilizada.– Verificar sangramentos e ferimentos – Verificar se há possíveis fraturas.– Verificar veias e músculos do pescoço

• Tórax e membros superiores– Verificar simetria na caixa torácica– Verificar sangramentos , ferimentos ou inchaços– Verificar se sente dor ao respirar– Verificar se consegue mover os braços

• Abdome e membros inferiores– Verificar sangramentos ou inchaços– Verificar pélvis– Verificar sinais de fratura– Verificar se consegue mover as pernas

Page 61: CINEMÁTICA DO TRAUMA

Exame físico

Aula Prática

Ventilação boca-bocaRCP

Exame FísicoSimulação de atendimento

Page 62: CINEMÁTICA DO TRAUMA

Traumas na Cabeça e na Coluna Vertebral

Sinais e Sintomas de Traumas na Cabeça

Trauma Craniano

InconsciênciaCortes profundos na cabeçaTecido cerebral expostoEdema e descoloração da peleEdema ou descoloração na região atrás das orelhasEdema ou descoloração das pálpebras ou dos tecidos abaixo dos olhosPupilas desiguaisSangramento pela orelha e pelo narizFluído claro ou sanguinolento saindo pelas orelhas e narizAlteração nos sinais vitais .

Page 63: CINEMÁTICA DO TRAUMA

Traumas na Cabeça e na Coluna Vertebral

Sinais e Sintomas de Traumas na Cabeça

Trauma Cerebral

Qualquer sinal de trauma cranianoPerda de consciência ou Estado Mental AlteradoMudanças de comportamentoParalisia ou perda de função de um lado do corpoParalisia dos músculos faciais ( interfere na fala e na respiração)Visão, audição e equilíbrio alteradoNáusea e /ou vômitosConvulsãoEnxaqueca após acidenteAumento da freqüência respiratória; respiração superficial; respiração forçada com o diafragma sem movimento torácico.

Page 64: CINEMÁTICA DO TRAUMA

Traumas na Cabeça e na Coluna Vertebral

Sinais e Sintomas de Traumas na Cabeça

Page 65: CINEMÁTICA DO TRAUMA

Traumas na Cabeça e na Coluna Vertebral

Coluna Vertebral e Medula Espinhal

Page 66: CINEMÁTICA DO TRAUMA

Traumas na Coluna Vertebral

Coluna Vertebral e Medula Espinhal

Page 67: CINEMÁTICA DO TRAUMA

Traumas na Cabeça e na Coluna Vertebral

Sinais e sintomas do Trauma na Coluna Vertebral

Dificuldade para respirarDormência, fraqueza, perda de sensibilidade nos membrosParalisia dos membrosDor e muita sensibilidade na parte posterior do pescoço ou na colunaPerda de controle da bexiga e do intestinoPriapismo

Page 68: CINEMÁTICA DO TRAUMA

Traumas na Cabeça e na Coluna Vertebral

Imobilização

Prática de imobilização

Com possibilidade da

coluna estar lesada não

utilize o método normal

de abrir as vias aéreas

Utilize a manobrajaw thrust modificada

Page 69: CINEMÁTICA DO TRAUMA

Ferimentos em Tecidos moles

• Tipos de Ferimentos– Feridas Fechadas

Contusões– Feridas Abertas

Arranhões, Cortes, Perfurações, Avulsões, Amputações, Ferimentos por Esmagamento.

Page 70: CINEMÁTICA DO TRAUMA

Ferimentos em tecidos moles

• Ferimentos Perfurantes

Page 71: CINEMÁTICA DO TRAUMA

Ferimentos em Tecidos moles

-Escoriações

-Avulsões

-Amputações

-Pneumotórax

-Hemotórax

Page 72: CINEMÁTICA DO TRAUMA

Amputações

Perna direita amputadaPerna direita amputada Perna esquerda seriamente Perna esquerda seriamente atingidaatingida Perda de aprox 50% do sanguePerda de aprox 50% do sangue Chegou a ter 90% de chance de Chegou a ter 90% de chance de óbitoóbito

Page 73: CINEMÁTICA DO TRAUMA

Ferimentos em Tecidos moles

- Órgãos Expostos (Eviscerações)

Page 74: CINEMÁTICA DO TRAUMA

Ferimentos em Tecidos moles

• Ferimentos Faciais

– Priorize os problemas

respiratórios

– Controle o sangramento

por compressão direta

– Objeto empalado na

bochecha

Page 75: CINEMÁTICA DO TRAUMA

Aula prática

Bandagens

braçoobjeto transfixado na mão

abdomepescoçocabeça

Page 76: CINEMÁTICA DO TRAUMA

Queimaduras

TIPOS DE QUEIMADURAS

Físicos:

temperatura: vapor, objetos aquecidos, água quente, chama, etc.eletricidade : corrente elétrica.radiação : sol.

Químicos:

produtos químicos: ácidos, bases, álcool, gasolina, etc. e

Biológicos:

animais: lagarta-de-fogo, água-viva, medusa, etc. vegetais : o látex de certas plantas, urtiga.

Page 77: CINEMÁTICA DO TRAUMA

Queimaduras

PROFUNDIDADE OU GRAU DA QUEIMADURA • 1o. grau , da pele, ou superficial : só atinge a epiderme

ou a pele (causa vermelhidão). • 2o. grau , da derme, ou superficial : atinge toda a

epiderme e parte da derme (forma bolhas). • 3o. grau , da pele e da gordura, ou profunda : atinge toda

a epiderme, a derme e outros tecidos mais profundos, podendo chegar até os ossos. Surge a cor preta, devido a carbonização dos tecidos.

Page 78: CINEMÁTICA DO TRAUMA

Queimaduras

• 9% = rosto9% = tórax9% = abdômen9% = perna direita9% = perna esquerda9% = os 2 braços1% = órgãos genitais.55%=Sub-total

• Agora, de costas :9% = costas9% = abdômen9% = perna direita9% = perna esquerda9% = os 2 braços45%=Sub-total55%(frente) + 45%(costas) = 100% da área do corpo.

Page 79: CINEMÁTICA DO TRAUMA

Trauma nos Membros

Fraturas Qualquer quebra,rachadura,lasca, trinca ou esmigalhamento de um osso

Aberta

Fechada

Dê prioridade ao ABC

Page 80: CINEMÁTICA DO TRAUMA

Trauma nos Membros

Luxações

Entorses

Page 81: CINEMÁTICA DO TRAUMA

Trauma nos Membros

Sinais e sintomas luxação e entorse

Sinais idênticos a fraturaSensibilidade a pressãoDeformidade no local da articulação

Page 82: CINEMÁTICA DO TRAUMA

Trauma nos Membros

Sinais e sintomas de fratura

DorEdemaDeformidadePerda da função Dormência ou sensação de formigamentoDiminuição da perfusão capilarCrepitaçãoOsso exposto

Page 83: CINEMÁTICA DO TRAUMA

Aula Prática

Talas Punho e Mão

Braço , Antebraço e OmbroPerna e CoxaCintura Pélvica