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CIRURGIA ESTÉTICA DAS MAMAS Profª. Keliane C. Rocha

Cirurgia estética das mamas

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Page 1: Cirurgia estética das mamas

CIRURGIA ESTÉTICA DAS MAMAS

Profª. Keliane C. Rocha

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ANATOMIA DA MAMA As mamas são formadas por um conjunto de glândulas,

que tem como função principal a produção de leite. Apresentam a forma cônica ou pendular, variando de

acordo com as características biológicas corporais e com a idade da pessoa.

A mama, além do tecido glandular, é composta por gordura, tecido conjuntivo, vasos sanguíneos, vasos linfáticos e fibras nervosas.

1. Parede Torácica2. Músculos peitorais3. Lobo mamário4. Mamilo5. Aréola6. Ductos lactíferos7. Tecido adiposo8. Pele

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As principais cirurgias efetuadas nas mamas são:

Mamoplastia Redutora Lifting de Seios Mamoplastia de aumento

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MAMOPLASTIA REDUTORA

Mamas muito grandes geralmente causam dor nas costas e pescoço, além de marcar os sutiãs e irritação por causa das alças nos ombros.

Maior chance de desenvolvimento de lesões, como irritações cutâneas e infecções por cândida ou outros fungos nas dobras abaixo das mamas.

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MAMOPLASTIA REDUTORA DEVE TER OS SEGUINTES OBJETIVOS:

manter a fisiologia glandular, garantir uma boa forma a longo prazo, reduzir a extensão das cicatrizes e assegurar a sensibilidade desse órgão, de tanta

importância sensual.

“Quando o volume da ma é exagerado, a cirurgia tem também como objetivo a correção dos aspectos funcionais, pois a diminuição significativa do se peso pode melhorar a postura corporal e minimizar as dores nas costas, além de prevenir deformidades na coluna vertebral.”

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A redução remove tecido mamário em excesso proporcionando aparência mais saudável e tamanho mais confortável, dando nova forma às mamas, tornando-as mais firmes e elevadas, em posição mais jovem. Outro beneficio é a simetria entre mamas eventualmente desiguais.

Técnica realizada em 1952 - Gillet

Suspensão e sustentação da glândula mamária por meio de uma rede de fios de náilon ancorada na clavícula.

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QUEM PODE SUBMETER-SE A CIRURGIA E QUANDO.

A partir dos 15 anos de idade pode se realizar a técnica, desde que as mamas não estejam aumentando de tamanho e a paciente esteja com peso corporal adequado.

Não há uma idade limite, desde que a paciente apresente condições clínicas para se submeter a uma cirurgia.

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COMPLICAÇÕES

Podem ser inespecíficas ou relacionadas diretamente ao procedimento.

As inespecíficas podem ser: Troboembolismo, Intercorrências respiratórias, Parestesias nos membros superiores. As relacionadas diretamente ao procedimento podem

ser: Hematomas Infecções, Cicatrizes de má qualidade, Necrose cutânea, Comprometimento da sensibilidade papilar, Mau resultado estético.

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TÉCNICAS As técnicas de redução variam dependendo do: tamanho das mamas forma das mamas, quantidade de tecido removido, fatores de cicatriz necessidade de aleitamento futuro

Os procedimentos habituais incluem:o incisão em T invertido, o incisão vertical, o Enxerto livre de mamilo,

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O T invertido, ou técnica em âncora

Prolonga-se ao redor do topo da aréola, para baixo e em direção lateral e central ao longo da curvatura natural da mama.

O excesso de tecido glandular, gordura e pele sãoremovidas. Em seguida, o mamilo e a auréola são movidos para a sua nova posição superior.

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Incisão vertical

A técnica de incisão vertical se estende ao redor do topo da aréola com incisão em forma de V para baixo em direção a linha média.

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Enxerto Livre de mamilo

A técnica remove o mamilo e a aréola da mama após remoção de tecido.

Neste procedimento, a aréola e o mamilo são completamente removidos para arelocação e substituição como um enxerto de pele mais alto no peito. Nestes casos, a sensitividade da área da aréola é perdida e elimina-se a capacidade de lactação.

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REESTRUTURAÇÃO DAS MAMAS Mamilos e aréolas mantêm o aporte

sanguíneo e nervoso e são elevados à nova posição mais jovem.

A seguir, as áreas abaixo das aréolas são unidas e fechadas com suturas dando às mamas nova forma, agora menores, mais leves e firmes.

Pode ser colocado um pequeno dreno cirúrgico em cada mama permitindo a drenagem de líquido à medida que ocorre a cicatrização.

Aplicam-se curativos, e utilizam-se bandagens elásticas, roupas compressivas ou sutiãs cirúrgicos, que auxiliam a manter a forma durante a cicatrização.

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LIFTING DE SEIOS (MASTOPEXIA)

As mamas sofrem alterações decorrentes da genética, envelhecimento, gravidez e amamentação, ganho ou perda de peso e mudanças hormonais.

O lifting nos seios, tecnicamente conhecido como Mastopexia, é um procedimento cirúrgico utilizado para erguer e remodelar seios flácidos.

A mastopexia pode ajudar a mama a ficar firme novamente, que definirá as curvas do corpo edará aos seios uma aparência jovial.

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QUEM PODE SUBMETER-SE A CIRURGIA

As melhores candidatas para o lifting dos seios são mulheres:

com mamilos e auréolas que apontam para baixo (ptose mamária)

com a pele esticada  e auréolas muito grandes

com um dos seios menor que o outro

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PTOSE MAMÁRIA E TÉCNICA CIRÚRGICAO médico avaliará o grau da ptose, para determinar o

procedimento mais adequado. Existem três graus de ptose, classificados como: Leve, Moderado e Acentuado, São determinados pela posição da aréola em relação à

prega inframamária e ao esterno. Ptose leve: se a aréola estiver na prega inframamária. Ptose moderada: se a aréola estiver aproximadamente um

ou dois centímetros abaixo da prega inframamária. Ptose mamária acentuada: a aréola pode estar dois ou

três centímetros abaixo da prega inframamária e inclinar para baixo.

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TÉCNICAS CIRÚRGICAS DE MASTOPEXIA

Existem quatro técnicas: periareolar, circumareolar, vertical e em âncora,

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TÉCNICA PERIAREOLAR A técnica periareolar, ou em crescente,

envolve uma incisão em meia lua no topo da aréola.

Essa técnica é o procedimento menos invasivo que chega a um pequeno grau de elevação.

Por esse motivo, é indicada para pessoas com mamas pequenas ou que apresentam ptose mamária leve.

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TÉCNICA CIRCUMAREOLAR A circumareolar, ou em rosca (doughnut), é

uma técnica que envolve uma incisão circular em torno da aréola.

Essa técnica é o procedimento menos invasivo que chega a um pequeno grau de elevação.

Por esse motivo, é indicada para pessoas com mamas pequenas ou que apresentam ptose mamária leve.

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TÉCNICA VERTICAL Estende no contorno superior da aréola e

abaixo da linha média da mama. Esse tipo de incisão é indicado para pessoas

com mamas grandes e que apresentam ptose mamária moderada ou acentuada.

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TÉCNICA EM ÂNCORA

Técnica mais invasiva, chega a um maior grau de elevação. Por esse motivo, é indicada para pessoas com mamas grandes e que apresentam ptose mamária acentuada.

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MAMOPLASTIA DE AUMENTO A cirurgia de aumento das mamas se tornou

muito comum em nosso meio Adolescentes e mulheres jovens com mamas

pequenas que não se desenvolveram, ou jovens senhoras com involução mamária pós-gravidica, são as que mais procuram essa cirurgia.

Mamoplastia de aumento utiliza implantes de silicone para dar volume, projeção e aumentar os seios.

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O implante de silicone gel começo a ser utilizado em 1964, após os trabalhos de Croin e Gerow.

Desde então vários tipos de implantes foram lançados no mercado.

Recomenda-se trocar os implantes de silicone a cada 15 anos, porém muitos cirurgiões recomendam não substituir os implantes caso eles não apresentem problemas.

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Os implantes possuem uma variedade de formas, texturas e perfis.

Podem ser anatômicos ou redondos . Formato de gota (anatômicos) imita a forma dos

seios oferecendo um resultado muito natural, são mais bem indicado para preencher seio moderadamente caído ou para mulheres magras com seios muito pequenos.

Formato redondo é o preferido dos pacientes pois custa menos, desenvolvido para deixar os seios bem redondos e com maior plenitude na parte superior, também resulta muito natural em mulheres magras se colocado abaixo do músculo peitoral.

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o Os implantes de silicone possuem sempre a mesma largura, porém eles variam em três diferentes perfis (alto - médio - baixo).

o Quanto mais alto o perfil, maior a projeção dos seios para frente.

o O implante de perfil alto pode se tornar aparente e resultar menos natural. No entanto, é o preferido dos cirurgiões e pacientes

o Os implantes estão disponíveis em volumes de 200 ml a 600 ml. Quanto maior o volume do implante, maior a altura e a largura.

o Mulheres mais altas, assim como mulheres com quadris mais largos alcançam melhor aparência com implantes maiores.

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TÉCNICAS CIRÚRGICAS

Quem deseja fazer mamoplastia de aumento tem três opções de local para incisão

Técnica submamária (Dobra embaixo do seio) Incisão areolar (Periareolar) Incisão axilar

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TÉCNICA SUBMAMÁRIA É a mais utilizada na mamoplastia de aumento porque

deixa cicatriz que cura-se bem e porque preserva melhor a função dos seios. Todos os dutos mamários, nervos e vasos sanguíneos permanecem intactos.

Cuidadosamente, separa-se o tecido mamário com um dispositivo cauterizador menos invasivo possível e um bisturi para chegar à área da mama em que a bolsa será formada.

Com o auxílio de um instrumento e dos próprios dedos, o médico criará uma bolsa onde colocará o implante.

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INCISÃO AREOLAR (PERIAREOLAR) Incisão ao redor da aréola deixa cicatriz muito fina e

bem camuflada por causa da transição natural da cor na área. No entanto, uma vez que a aréola é o ponto central do seio, qualquer imperfeição torna-se evidente.

Cuidadosamente, separa-se o tecido mamário com um dispositivo cauterizador e um bisturi para chegar à área da mama em que a bolsa será formada.

Com o auxílio de um instrumento e dos próprios dedos, o médico criará uma bolsa onde colocará o implante.

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INCISÃO AXILAR Indicada apenas para paciente que por algum motivo

não pode utilizar nenhum dos outros tipos de incisão. Algumas considerações: Tem maior risco de assimetria porque o implante não

pode ser colocado exatamente onde o cirurgião deseja. É a menos disponível porque requer um cirurgião

especializado que consiga criar bolsas simétricas através de um fino endoscópio

Permite colocar o implante apenas abaixo do músculo.

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POSIÇÃO DOS IMPLANTES DENTRO DOS SEIOS

Acima do músculo peitoral (Subglândular)Oferece recuperação rápida e confortável. A desvantagem é que o implante pode interferir na mamografia e oferecer maior risco de contratura capsular. Pode ser vantajoso para preencher seios levemente caídos.

Abaixo do músculo peitoral (Submuscular)Ooferece menor taxa de contratura e menos interferência na mamografia. No entanto, a cirurgia resulta em um período mais longo de recuperação com maior desconforto e inchaço. É vantajoso para seios com pouco tecido mamário porque o músculo funciona como uma almofada de camuflagem.

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COMPLICAÇÕES PÓS OPERATÓRIOS

Os problemas mais frequentes são: Hematoma Seroma Infecções Contraturas Capsulares Assimetrias

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PRÉ-OPERATÓRIO

Para se obter máxima eficácia, o acompanhamento estético nessa fase deve ser realizado de maneira regular, uma a duas vezes por semana, durante pelo menos um mês antes da cirurgia.

O objetivo é estimular a elasticidade cutânea, utilizando produtos com maior concentração de princípios ativos e observando os procedimentos:

Preparação prévia da pele Hidratações locais Afinamentos (esfoliações suaves) Exercicios isométricos (de peitorais e posterior de costas) Microcorrentes Drenagem linfática Ionizações e iontoforeses

Devera ser feito aproximadamente 5 sessões, e parar 10 dias da cirurgia.

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PÓS-OPERATÓRIO O uso de um sutiã especial ou uma malha de

compressão auxilia no processo de cicatrização. As malhas de compressão proporcionam conforto e sustentação, diminuem o inchaço e ajudam a manter a posição dos implantes.

Poderá voltar ao trabalho após 20 dias. No entanto, é importante evitar atividades intensas e carregamento de peso por três ou quatro semanas.

O resultado definitivo será visível depois que os implantes estiverem adaptados e o inchaço tiver desaparecido por completo.

É importante lembrar que a forma das mamas continuará sofrendo mudanças ao longo do tempo.

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PÓS-OPERATÓRIO

É importante que o paciente tenha cuidados gerais em relação:

À movimentação do braço Ao edema À manifestação dolorosas que ocorrerá À ausência de sensibilidade À a diminuição da circulação venosa A possíveis equimoses

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PÓS-OPERATÓRIO

O objetivo visa: Reduzir edema Diminuir a dor Realizar varias sessões de drenagem linfática Melhoras a microcirculação Utilizar aparelho como corrente galvânica e

microcorrentes. Trabalhar sobre a cicatriz

“Para qualquer procedimento pós-cirúrgico, é necessário, que o médico autorize.”

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Pós cirúrgico imediato

Proceder a drenagem linfática. Melhorar o quadro doloroso. Incrementar a microcirculação. Melhorar a hidratação cutânea.

Pós cirúrgico Tardio

Aplicar microcorrentes Manipulação manual Micromanipulação sobre a cicatriz Aplicar mascaras Finalizar com cremes hidratantes.

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RECURSOS UTILIZADOS

Drenagem linfática: pode se usar a partir de 48h após cirurgia. Ajuda a reduzir o edema

Recursos manuais: massagem clássica nas regiões mais distantes da cirurgia.

Crioterapia: realizado na fase inicial, com a intenção de conter o edema e aliviar dor.

Termoterapia: melhorar a qualidade do tecido cicatricial, tratar as fibroses e aderências.

Agentes mecanoterapêuticos : a vacuoterapia promove um “deslocamento” tecidual. Sua utilização na cirurgia plástica deve ser extremamente cautelosa, uma vez que os tecidos precisam se reconstituir para cicatrizarem.

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Ultra-som: prevenir e tratar contratura capsular, auxilia na redução de edemas e equimoses. Nos primeiros dias pode se usar no modo pulsado com frequências entre 0,4 e 06 W/cm² por 2 a 3 minutos nas áreas que apresentarem hematomas e equimoses.

Com o decorrer das sessões caso haja alguma área de endurecimento ou de contratura pode se usar no modo pulsado com uma frequancia um pouco maior entre o6 e 0,8 W/cm².

No pós tardio em que a paciente apresente contraturas capsulares usa-se o ultra-som como tratamento e não como prevenção.

Usa-se no modo continuou com frequências mais altas entre 0,8 e 1,0 W/cm².

Microcorrente: Estes recursos apresentam indicação para acelerar o processo de reparo tecidual e melhora retorno venoso e absorção do edema. Pode se usar nos primeiros dias de pósóperatório.