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> 2014 | Edição 14 ESPECIAL FUTURECOM 2014: Cisco apresenta inovações ligadas às grandes tendências do mercado de TI e Telecom CISCO INTERCLOUD IoE: Fast IT coloca governo e empresas na era da Internet de Todas as Coisas SEGURANÇA: Cisco lança solução de UTM exclusiva para a América Latina VOZ DO CLIENTE: Renovação tecnológica dita ritmo de expansão da Cia. Sulamericana de Distribuição RECEBE APOIO DE GRANDES OPERADORAS DE TELECOM E DATA CENTER

Cisco Live Magazine 14

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Cisco Live Magazine é uma publicação trimestral focada no ecossistema Cisco do Brasil, com as ações de mercado e as novas tecnologias nas áreas de rede local e de longa distância, cloud computing, segurança, telepresença, comunicações unificadas, colaboração, transmissão de vídeo e call center

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> 1º semestre 2013 | edição 10

LIDERANÇARodrigo Dienstmann assume presidência da Cisco do Brasil

VOZ DO CLIENTENET expande serviço NOW e instala hotspots em ruas de grande circulação

INOVAÇÃONovas tecnologias revolucionam sala de aula ;Colégio Porto Seguro adere ao WiFi

Bancos adotam ferramentas decolaboração e personalizam atendimento

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agência

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> 2014 | Edição 14

ESPECIAL FUTURECOM 2014: Cisco apresenta inovações ligadas às grandes tendências do mercado de TI e Telecom

CISCOINTERCLOUD

IoE: Fast IT coloca governo e empresas na era da Internet de Todas as Coisas

SEGURANÇA: Cisco lança solução de UTM exclusiva para a América Latina

VOZ DO CLIENTE: Renovação tecnológica dita ritmo de expansão da Cia. Sulamericana de Distribuição

ReCebe ApoIo De gRAnDeSopeRADoRAS De TeLeCoM e DATA CenTeR

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EDITORIAL

Conselho Editorial Adriana Bueno, Cristiane Guimarães, Eduardo Campos de Oliveira, Fabricio Mazzari, Fernanda Arajie, Isabela Polito, Isabella Micali, Jackeline Carvalho, Mauricio Portella, Monica Lau David, Renata Barros e Vanessa Correa

PRODUçãO Comunicação Interativa Editora

Jornalista Responsável Jackeline Carvalho MTB 12456

Diretora de Redação Jackeline Carvalho

Reportagem Jackeline Carvalho Daniel Loeneff

Edição Luciana Robles

Revisão Comunicação Interativa

Foto de CapaGregory Grigoragi

Assessoria de Imprensa In Press Porter Novelli

Diretor de Arte Ricardo Alves de Souza

Assistente de Arte Josy Angélica

Impressão Nywgraf

Tiragem 6000 exemplares

SUMÁRIO

2015, ano da “Internet de todas as CoIsas”

Um novo ano se aproxima e o setor de tecnologia da informação e comunicação (TIC) continua a avançar e a impor ritmos acelerados de mudanças e oportunidades de negócios às empresas. Com Internet

de Todas as Coisas (IoE) assistiremos novas quebras de paradigmas em vários setores. Começam a surgir novas empresas, assim como ocorreu no início dos anos 2000, na primeira fase da internet. Agora, há um adicional de forte participação dos usuários, sejam eles corporativos ou usuários finais, na configuração de novos produtos e oferta de serviços. A soma de IoE com Big Data resulta em oportunidades e, novamente, em desafios inimagináveis aos líderes empresariais.

A última edição do HSM Management deu o tom da importância da conectividade nas decisões de negócios, como mostra a nossa reportagem sobre a participação da Cisco neste grande evento, que aconteceu no final de outubro, em São Paulo. A forma de relacionamento entre empresas e delas com os seus consumidores está cada vez mais distante das convenções com as quais lidamos até aqui. A conectividade a qualquer hora e lugar proporcionada pela mobilidade dá aos consumidores uma grande força de influência nas decisões tanto de empresas como do setor público, trazendo a estes atores a urgência do investimento na atualização e no gerenciamento da infraestrutura tecnológica que suportará o desenvolvimento, o lançamento e a manutenção da evidência de produtos e serviços.

Neste novo ambiente de Internet de Todas as Coisas, as oportunidades estão completamente abertas para inovações e novos modelos de negócio, haja vista o sucesso de alguns empreendimentos inimagináveis até pouco, como os aplicativos para pedido de táxi ou os serviços de geolocalização nos celulares. Uma explosão de novos negócios digitais suportados, em sua maioria, pela infraestrutura de computadores em nuvem. Mas como manter um ambiente de fácil administração e interoperável, que permita a migração de informações de uma nuvem para outra sem restrições? Desenvolvemos e estamos fomentando o conceito Intercloud, alvo da nossa reportagem de capa. O modelo é crescente e já conta com o apoio das maiores operadoras de telecomunicações, data centers e integradores globais e no Brasil. O ano de 2015 bate às portas trazendo muitas oportunidades tanto para as empresas do setor de tecnologia quanto para grandes, médias e pequenas organizações usuárias dos sistemas e da infraestrutura desenvolvida pelo nossos parceiros no Brasil. Basta ficar com os olhos bem abertos e manter uma estratégia flexível o suficiente para surfar nesta nova onda que ainda está em formação.

Boas Festas e Excelentes Negócios no próximo ano!

CISCO LIVE MAGAZINE É UMA PUBLICAÇÃO DA CISCO DO BRASIL

CURTAS

4 notícias • Distrito Federal lança projeto

inédito de Wi-Fi grátis• Estudo revela que TI tradicional

está com os dias contados

6 notícias • AES Eletropaulo escolhe tecnologia Cisco

para projeto de Smart Grid• Conectividade vai demandar robustês

dos data centers

INOVAçãO

08 ColaboraçãoNova Cisco BE6000S foca em médias empresas e oferece nova oportunidade de negócios aos parceiros

10 segurançaCisco lança plataforma de UTM exclusiva para a América Latina

12 MetamorfóseNovas referências no mercado de segurança provocarão crescimento de 8,2% em 2015, segundo o Gartner

14servidoresCartão BNDES financia a compra Roteadores, Switches e Servidores UCS fabricados no Brasil

16 Internet de todas as CoisasUma nova revolução social e dos negócios

20 especial FuturecomEstratégia Intercloud da Cisco avança atraindo grandes integradores e telcos

28 Apoio financeiroVenture Capital Day apresenta as startups patrocinadas pela Cisco

29 e-CommerceVenda de produtos Cisco pela Web alavanca negócios dos parceiros

VOZ DO CLIENTE

30 Varejo Renovação tecnológica marca nova era da Cia. Sulamericana de Distribuição (CSD)

34 atendimentoEnergisa integra canais de relacionamento com o cliente no Contact Center

36 referência global Aeroporto de Guarulhos amplia eficiência com nova rede de comunicação

VOZ DO PARCEIRO

39 sala de aula Mercado de educação exige treinamento para revendas

40 serviços gerenciados NEC inaugura oferta de serviços inteligentes

41 oportunidade Cresce demanda por certificação profissional

42 ARTIGO dario Meneghel CIO da Odebrecht, fala sobre as quatro habilidades essenciais ao líder de TI

EDuARDO CAmpOS DE OLIvEIRA,DIRETOR DE MARkETING DA CISCO DO BRASIL

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curtas

à�Distrito FeDeral lança projeto inéDito De Wi-Fi grátis

à�estUDo reVela a DeCaDÊnCia Da ti traDiCional

à�seCUritY sUMMit

O Distrito Federal deu o pri-meiro passo para se tornar

uma “cidade inteligente”. A cidade investirá R$ 22 milhões até o fim do ano para garantir conectividade Wi-Fi gratuita em espaços públicos para até 30 mil habitantes simul-taneamente, sob o projeto Sinal Livre, o maior de conexão gratuita do Brasil.

A tecnologia implementada inclui soluções completas de Wireless Outdoor Metro Ethernet e Seguran-ça da Cisco. O projeto, que contou com o apoio técnico e operacio-nal da empresa, é amparado por um consórcio formado por quatro companhias – entre elas a MTel Tecnologia, integradora Cisco para o setor público.

Uma nova pesquisa divulgada pela Cisco revela que o investimento em um modelo de TI ágil, o Fast

IT, reduz os custos e estimula inovação mais rápida, com um benefício anual de 20% a 25% do custo total de propriedade (TCO, Total Cost of Ownership). O estudo também constatou que a atual infraestrutura de TI está limitando a capacidade de execução e de inovação em muitas empresas e indica o Fast IT como o modelo operacional de TI para a era da Internet de Todas as Coisas (Internet of Everything, IoE).

Ao aderir ao Fast IT, as organiza-ções de TI estarão se preparando para colher os frutos da Internet de Todas

as Coisas. Algo que a TI tradicional, focada simplesmente em “manter as luzes acesas”, garantindo o fun-cionamento do sistema e mantendo a infraestrutura existente, não está pronta a executar.

O Fast IT é uma abordagem de TI que, em geral, reduz a complexidade e aumenta a velocidade com extrema segurança. O conceito transforma e simplifica as operações de TI, tornando--as mais inteligentes e seguras. O mo-delo abrange as principais transições da tecnologia atual incluindo nuvem, mobilidade e segurança, análise de dados, novos aplicativos, bem como a Internet das Coisas.

O Cisco Security Partner Sum-mit, organizado pela Cisco, em setembro, no Guarujá (litoral

paulista) reuniu 110 executivos para conhecer as inovações, tendências e o modelo de negócio da Cisco na área de segurança. Dentre os participantes, 78 pessoas representavam os parceiros da companhia e todos avaliaram positiva-mente a iniciativa. Alexandro Martins, da Capgemini, classificou o evento como excelente e sugeriu que ele seja incluído na agenda anual da Cisco. “O grande número de executivos da Cisco presente no evento mostra a relevância do tema segurança dentro da companhia”, disse Andrea Campelo Dias, da Tecnoativa.

A Cisco atingiu a posição núme-ro 1 no ranking de provedores de soluções de segurança na

América Latina, em termos de receita de fornecedor, de acordo com o estudo semestral IDC Latin American Sem-miannual Security Appliances Tracker 2014H1. O levantamento indica a Cisco também como o provedor número 1 de segurança em todos os principais países da região.

Com este relatório, a Cisco reforça

a sua posição como líder na América Latina, atingindo 25,4% do mercado de segurança na região no primeiro semestre de 2014, com alta de 5,7% em market share em relação ao mesmo período de 2013. No Brasil, a Cisco é líder em soluções de segurança des-de 2012, e, no México, desde 2009, com base nos relatórios da IDC. No primeiro semestre de 2014, a Cisco atingiu 27,1% de market share no Brasil e 26,5% no México.

à�no topo Da segUrança

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curtas

à�CONECTIVIDADE VAI DEMANDAR ROBUSTEZ DOS DATA CENTERS

à�AES ElETROpAUlO ESCOlhE TECNOlOgIA CISCO pARA pROjETO DE SMART gRID

A projeção da população mun-dial para 2018 é de 7,6 bi-lhões de pessoas, segundo

a Organização das Nações Unidas. Nesse ano, metade da população do mundo terá acesso à internet residencial, com mais da metade do conteúdo desses usuários (53%) suportada por serviços de armaze-namento em nuvem pessoal.

Esta foi uma das constatações do estudo divulgado recentemente pela Cisco, segundo o qual haverá um cres-cimento forte e contínuo de tráfego, workloads na nuvem e armazenamen-

to em nuvem, com a nuvem privada tornando-se consideravelmente maior que a nuvem pública. Ao longo dos próximos cinco anos o estudo prevê que o tráfego de data center deverá quase triplicar, sendo que 76% do total desse tráfego estarão na nuvem.

O estudo prevê que o tráfego glo-bal de data center vai quase triplicar de 2013 a 2018, com crescimento de 23% ao ano, subindo de 3,1 zettabytes/ano, em 2013, para 8,6 zettabytes/ano, em 2018. Um zettabyte equivale a um trilhão de gigabytes.

Outra constatação do estudo é que

o tráfego global na nuvem cresce com mais rapidez que o tráfego global de data center. Em 2013, os serviços em nuvem representavam 54% do tráfego total de data center, em 2018, esse número subirá para 76%.

De acordo com o levantamento, em 2018, 53% de todos os inter-nautas residenciais do mundo vão utilizar armazenamento em nuvem pessoal. Nesse ano, o tráfego mé-dio de armazenamento em nuvem, por usuário, será de 811 megabytes/mês, comparado a 186 megabytes/mês, registrado em 2013.

A Cisco dá mais um passo em seu propósito de fomentar a inova-ção no Brasil ao fazer parte do

projeto de Smart Grid mais inovador do país, que a AES Eletropaulo lançou na cidade de Barueri, na região me-tropolitana de São Paulo. O projeto de Pesquisa e Desenvolvimento da con-cessionária, de R$ 75 milhões financia-dos pela FINEP, prevê a instalação de 62 mil medidores inteligentes, dos quais 2 mil em comunidades de baixa renda, impactando diretamente 250 mil pessoas.

A tecnologia Smart Grid permitirá uma nova forma de gestão da rede elétrica, com automatização das ope-rações, e de planejamento de capa-cidade das redes de energia da AES Eletropaulo, a partir de seu Centro de Operações da Distribuição.

Falhas ou interrupções na distribui-

ção de energia poderão ser identificadas e corrigidas com mais agilidade. “Antes que o cliente ligue para a central de atendimento, a distribuidora já terá identificado o problema e enviado um SMS informando a previsão de restabelecimento do fornecimento de energia”, explica Maria Tereza Vellano, Diretora da AES Eletropaulo.

O cliente, por sua vez, poderá acom-panhar o seu consumo diariamente, por meio da página da concessionária na internet, e com isso administrar melhor seus gastos. Numa segunda fase, o Smart Grid permitirá o pré-pagamento da fatura elétrica (como acontece com os celulares), microgeração em larga escala de energia renovável e a aplica-ção de tarifa diferenciada de acordo com o horário de consumo.

O módulo de comunicação co-desen-

volvido pela Cisco é um componente essencial desses medidores inteligen-tes. A solução integra as tecnologias de radiofrequência – que transmite as informações por meio de rede sem fio (RF MESH 6LowPAN) – e PLC (Power Line Communication) – proto-colo que utiliza o próprio cabo elétrico para transmissão de dados.

Para Rodrigo Dienstmann, presidente da Cisco do Brasil, esse projeto marca a maturidade da Cisco no setor de ener-gia elétrica. “O desenvolvimento desta tecnologia inovadora em conjunto com a AES Eletropaulo e players da indústria local atesta nossa expertise em Smart Grid. Além disso, o projeto reforça nosso compromisso com a inovação no País e com o desenvolvimento de soluções com padrões abertos para atender às necessidades de nossos clientes”, afirma.

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inovação

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Cisco simplifica soluções de colaboração e leva conceito a empresas de todos os tamanhos

SIMPLES E FÁCIL

E m resposta direta à forte de-manda de clientes e parceiros por soluções capazes de criar um ambiente de colaboração

para empresas de todos os portes, a Cisco anunciou a Business Edition 6000S (BE6000S), uma plataforma de colaboração tudo-em-um construída em um roteador integrado, para oferecer recursos de voz, vídeo e colaboração, essenciais para os clientes a partir de 25 usuários. O anúncio também in-clui um novo modelo de instalação da plataforma, capaz de reduzir o tempo e o custo do serviço oferecido pelo parceiro Cisco.

As médias empresas lideram a eco-nomia, o crescimento econômico e os investimentos em novos talentos e em inovação. No entanto, de acordo com um estudo feito pela Deloitte, apesar destas organizações verem o investi-mento em tecnologia como a melhor maneira de sustentar um crescimen-to rápido, muitas vezes elas têm sido desassistidas pela oferta de soluções simplificadas.

A Cisco entende que, apesar das limitações financeiras, os clientes de médio porte têm necessidades

semelhantes às grandes corpora-ções. E, com o lançamento, capacita este grupo de organizações com as mesmas ferramentas de colaboração utilizadas pelas corporações listadas na Fortune 500.

BE 6000SO BE6000S inclui voz, vídeo,

mensagens instantâneas e presen-ça para organizações de 25 a 150 usuários. Pela primeira vez, os clientes podem obter recursos de colaboração integrados ao Cisco 2921 Integrated Services Router (ISR), com funções de roteamento, segurança, serviços de telefonia móvel e de colaboração líderes de mercado.

Outra vantagem do BE6000S é a instalação e a manutenção simplifi-cadas por novas ferramentas, como os assistentes de gerenciamento, que reduzem o custo de propriedade para as empresas com equipes de TI mais enxutas.

A Cisco também simplificou o pro-cesso de migração para as plataformas Business Edition 6000 (BE6000 pla-taformas), protegendo o investimen-to inicial do cliente e permitindo a

migração conforme a necessidade. O BE6000, o principal produto da

carteira midmarket da Cisco, tem sido muito popular desde o seu lançamento em 2011, com mais de 2 milhões de usuários globalmente.

O novo pacote também traz facilida-des para os parceiros, com o objetivo de ajudá-los a crescer no no ambiente de médias empresas. Todos os mode-los BE6000 são entregues com opção de definições pré-configuradas, o que reduz o tempo de instalação em até 30%. Os serviços de comunicações serão configurados no núcleo unificado antes de chegar ao parceiro.

Distribuidores autorizados, como Comstor, Ingram Micro, KBZ e Scan-Source, serão capazes de fornecer a configuração e implementação per-sonalizada do BE6000 e BE6000S, com base em requisitos específicos do cliente. Além do tempo, que pode ser reduzido em até dois dias, esta nova oferta também diminui os custos de implementação no cliente, permitindo que os parceiros sejam ainda mais competitivos.

A nova BE 6000S deve estar dispo-nível no mercado já no início de 2015.

PLataForMa dE CoLaboração CisCo BE6000

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inovação

Mercado passará por mudanças e registrará crescimento de 8,2% em 2015, segundo o Gartner

A METAMORFOSE DA SEGURANÇA

A crescente adoção de dispositivos móveis, nuvem, mídias sociais e informação vai impulsionar o uso de novas tecnologias e serviços de segurança até 2016, informa o Gartner. “Este Nexo das Forças

está impactando a segurança com o surgimento de novas vulnerabilidades”, justifica Lawrence Pingree, Diretor de Pesquisas da consultoria.

Segundo ele, a principal tendência em 2013 foi a demo-

cratização das ameaças à segurança, impulsionada pela fácil disponibilidade de software malicioso (malware) e infraestrutura, que podem ser utilizados para lançar ata-ques dirigidos avançados. “Isso levou a um aumento da conscientização entre as empresas que, tradicionalmente, tratariam as ameaças à segurança como uma função de TI e um centro de custos”, afirma Pingree.

Entre outras tendências do mercado de segurança da informação que formam as hipóteses da previsão do Gartner estão:

• Até 2015, aproximadamente 10% das capacidades de produtos empresariais de segurança de TI serão entregues na nuvem – Um número significativo do setor de segurança está sendo influenciado pelos modelos de entrega recente. Isso é resultado do crescimento dos serviços de segurança baseados em nuvem, que estão transformando a forma como a segurança é fornecida e consumida pelos clientes.

• No final de 2015, cerca de 30% dos produtos de proteção de infraestrutura serão comprados como parte de uma oferta privada – A presença de tecnologias altamente qua-lificadas, como plataforma de proteção de endpoint (EPP) e segurança de e-mail, será contrastada por oportunidades de crescimento oferecidas por segmentos como segurança da informação e gerenciamento de eventos, prevenção contra perda de dados (DLP) e tecnologias emergentes no âmbito da “outra garantia”.

• Em 2018, mais da metade das organizações usarão fornecedores de serviços de segurança especializados para proteção de dados, gerenciamento de riscos e ge-renciamento de infraestrutura de segurança – Muitas empresas continuam sem as competências adequadas para definir, implementar e operar níveis de proteção de dados e controles de segurança específicos de privacidade. Esta falta de habilidade leva as organizações a contratarem em-presas de segurança especializadas em proteção de dados e gerenciamento de risco para atenderem às demandas regulatórias e melhorar suas políticas de segurança.

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inovação

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Solução combina licenças de Firewall, IPS e VPN e inclui assinatura de três anos da solução Cisco Cloud Web Security

CISCO LANÇA PLATAFORMA DE UTM EXCLUSIVA PARA A AMÉRICA LATINA

O mercado latino americano de UTM (Unified Threat Management) representa atualmente cerca de US$

350 milhões, segundo estudo da IDC. Nos últimos anos, este tipo de solução ganhou market share devido ao baixo custo e à flexibilidade de recursos e configuração. Um comportamento que levou a Cisco a desenvolver e lançar com exclusividade na região o novo Ap-pliance Cisco UTM, uma combinação de licenças de Firewall, IPS e VPN, que inclui assinatura de três anos da solução Cisco Cloud Web Security.

Baseado na reconhecida solução de Integrated Services Router, o Appliance UTM integra as melhores soluções de segurança para proteger empresas de todos os portes e suas filiais contra as ameaças atuais, através de um único equipamento e com um valor fixo, in-cluindo hardware e todas as licenças.

A previsão é que Brasil e México juntos gerem receita aproximada de US$ 100 milhões nesta área em 2015.

A liderança da Cisco, não apenas no mercado de segurança, mas também de roteamento e segmentos de comutação na região, viabilizou o desenvolvimento do Cisco UTM Solution.

Serviços gerenciadosA estratégia da companhia traz como

diferencial a capacidade de adicionar ser-viços no mesmo hardware, que integra: UCS Express (servidor com VMware instalado), Gerente de Colaboração (para VoIP e videoconferência) e Controladores (sem fio, para acesso com mobilidade).

A fabricante planeja estimular a oferta de serviços gerenciados de segurança por meio da sua rede de parceiros. Segundo Ghassan Dreibi Junior, Gerente de Desenvolvimento e Negócios de Segurança da Cisco Amé-rica Latina, a expectativa da Cisco é captar 10% de participação no mercado de segurança latino-americano já no primeiro ano de comercialização da plataforma e 15% no segundo ano. “Este novo mercado representa uma enorme oportunidade para a Cisco”, finaliza o executivo.

1•Licenças de Firewall2•IPS e VPN3• Assinatura de três anos do

Cisco Cloud Web Security

à LANÇAMENTO

O novo Appliance Cisco UTM combina:

“A expectativa da Cisco é captar 10% de

participação no mercado de segurança na América Latina já no primeiro ano

de comercialização da plataforma”

GhAssAn DREibi JUniOR, Gerente de desenvolvimento e neGócios de seGurança da cisco américa latina

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inovação

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PAGUE COM CARTÃO BNDES

Micros, pequenas e médias empresas podem agora ad-quirir soluções de rede e servidores da Cisco pelo

sistema de financiamento do cartão BNDES, exclusivo para esse segmento, com a disponibilização de crédito de até R$ 1 milhão para a aquisição de bens e serviços.

A Cisco está cadastrada no por-tal de operações do cartão BNDES (www.cartaobndes.gov.br) com Switches, Roteadores e Servidores UCS, para a venda de produtos por meio de seus distribuidores parceiros em todo o país. Em breve, a linha de Access Points Wi-Fi, fabricada no Brasil, também fará parte do programa. Entre os benefícios do Cartão BNDES está o financiamento automático em até 48 meses, com prestações fixas e taxas de juros atrativas.

A Cisco tem investido fortemente para incentivar a inovação, a trans-formação e o desenvolvimento socio-econômico do Brasil. De 2012 a 2016 serão aplicados mais de R$ 1 bilhão

ção de soluções que se encaixem em diversos segmentos de negócios. A inclusão de soluções na linha de financiamento do Cartão BNDES irá beneficiar os pequenos e médios empreendedores em pontos-chave, como qualidade de produtos, preço, facilidade de crédito e rapidez no prazo de entrega”, explica Ana Clau-dia Plihal, diretora de Commercial da Cisco Brasil.

Além do benefício para PMEs, a companhia faz parte do programa de financiamento FINAME, para grandes empresas, cujo sistema também exige índice de nacionalização mínimo de 60% e cadastramento no CFI – Cre-denciamento de Fabricantes Informa-tizados do BNDES.

Switches, roteadores e servidores UCS fabricados no Brasil estão na lista de produtos para financiamento

nessas áreas. Entre os pilares estra-tégicos de atuação está a expansão da produção local, o que favoreceu a adesão da companhia a esse benefício do governo para estimular a manufa-tura nacional.

As soluções da Cisco, disponibili-zadas hoje para financiamento pelo Cartão BNDES, possuem índice de nacionalização superior a 60%. Além disso, a empresa está de acordo com o PPB, Processo Produtivo Básico, do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação, o que possibilitou o creden-ciamento da Cisco como fornecedora nesse sistema.

“Todos os nossos esforços estão direcionados ao desenvolvimento do mercado, com a disponibiliza-

SERviDORES CiSCO uCS estão cadastrados no Portal de oPerações do cartão Bndes

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INOVAÇÃO

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INTERNET DE TODAS AS COISAS: UMA REVOLUÇÃO SOCIAL E DOS NEGÓCIOSSetor público, empresas e pessoas podem se beneficiar da conectividade de tudo e de todos

Mesmo sem a conexão de todas as coisas à internet, já é possível identificar inúmeras mudanças no

comportamento social e dos negócios a partir da expansão da rede e, prin-cipalmente, da conectividade sem fio. Quem imaginaria, há cerca de cinco anos, que a forma como solicitamos um serviço de táxi hoje, por um app no smartphone, seria diferente do ato de discar um número telefônico, passar as coordenadas de localização e aguardar o carro previamente identificado?

Esse exemplo dos apps dos táxis não apenas mudou o comportamento dos usuários como afetou os negócios de taxistas e cooperativas. Está em curso a Internet de Todas as Coisas (Internet of Everything, IoE), uma nova referên-cia social e dos negócios que, segundo

levantamento feito pela Cisco, gera US$ 19 trilhões em oportunidades de ne-gócios nos setores público e privado, sendo US$ 14,4 trilhões potenciais para o setor privado e US$ 4,6 trilhões em ganhos de receita ou redução de custos para o setor público.

No limite da criatividade, a Internet de Todas as Coisas é apontada como a nova revolução nos negócios, assim como foi a revolução industrial e a era da informação no final dos anos de 1900. Aliás, estudos indicam que a velocidade de adoção dessa tecnologia chega a ser cinco vezes mais rápida do que outras evoluções industriais, como a eletricidade e a telefonia.

À medida que se adicionam às coisas recursos como sensibilidade, maior capa-cidade de processamento e independência energética; e à medida que pessoas e

informações estiverem conectadas, estará estabelecida a Internet of Everything (IoE), em que as coisas que estavam em silêncio passam a ter voz a partir de sensores que as conectam à rede.

InteligênciaDe que forma? “IoE se torna não

apenas uma revolução no mundo de TI, mas uma das esperanças-chave de evo-lução global”, diz Nina Lualdi, Diretora Sênior de Estratégia e Planejamento da Cisco do Brasil. “É uma oportunidade para as empresas de todas as verticais, criada a partir da necessidade de fa-zer com que os cidadãos possam ter acesso a uma alta qualidade de vida através de um gerenciamento eficiente dos recursos”, completa.

Duas questões são importantes em IoE, segundo Nina: “A primeira é que a conectividade irrestrita irá revolucionar o jeito como conduzimos as nossas vi-das. A segunda, é que a IoE não é uma oportunidade de crescimento apenas para empresas de tecnologia, é uma oportu-nidade imensa para todas as empresas, porque vai permitir a criação de novos negócios, produtos e serviços, além de aperfeiçoar aquilo que já existe”.

Amri Tarsis, Diretor de Vendas – IoT/IoE para América Latina, arremata: “As empresas que se anteciparem ao fenô-meno da IoE serão mais produtivas, aperfeiçoarão processos e, por con-sequência, terão lucratividade maior, porque vão capturar essa eficiência antes dos concorrentes”.

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INOVAÇÃO

Segundo a consultoria de pesquisas ABI Research, US$ 39,5 bilhões devem ser gastos com tecnologias

ligadas a implantação de cidades inteligentes em 2016. Do transporte coletivo a centros de compras, a previsão é de grande potencial de transformação da vida urba-na, algo que está mais próximo do que imaginamos, segundo a Cisco.

As possibilidades de aplicação do conceito de smart city são muitas, segundo Nina Lualdi, Diretora Sênior de Estratégia e Planejamento da Cisco Brasil. Porém, ainda é

pouco usual no Brasil a relação de áreas estratégicas como saúde, educação e segurança pública com o termo smart city. “A tendência é lembrarmos mais de estacionamentos inteligentes, iluminação pública, trânsito, etc.”, comenta.

Extrapolando as mudanças, a executiva da Cisco afirma que os governos podem promover a inclusão do cidadão a partir de uma administração participativa, utilizando a conectividade. “É possível fazer a gestão e o planejamento de uma cidade com base nas opiniões e necessidades dos cidadãos avaliadas em tempo real”, indica.

CIDADES INTELIGENTES COM SABOR NACIONAL

Smart+ConnectEspaços Personalizados50%do espaço corporativo é utilizado

A ocupação dos espaços por trabalhadores é ineficiente

US$1000 é o custo mensal do aluguel por empregado assumindo 54 m2 por empregado e uma média de US$ 68 ao ano por m2

Em 2011, o estudo Cisco Connected World Technology reportou:

66%

dos empregados preferem mais flexibilidade no trabalho do que salário

54%

dos empregados são classificados como móveis

Novo Paradigma do Espaço de Trabalho

Telefone multiusuário com personalizaçãoAlto uso de tecnologias de colaboração

Mais espaços coletivos para trabalho e de reuniões

ICT: para reduzir o consumo de energia

• Permitir uma melhor utilização dos espaços de escritório usando recursos dos dispositivos IP

• Garantir o sucesso do escritório multiusuário, oferecendo uma experiência sem atrito e personalização

• Garantir da adoção de local de trabalho flexível pela força de trabalho

Melhorar a eficiência de espaço de

escritório, permitindo melhor experiência no

local de trabalho

Benefícios Para a organização:• Baixo custo por empregado• Simplifica a adoção e a

alavancagem de novas tecnologias e tendências no espaço de trabalho

• Melhora a experiência da força de trabalho – o que leva à satisfação geral do empregado

• O retorno financeiro permite às equipes fazer mais gastando menos

• Alinhar objetivos e iniciativas de sustentabilidade das empresas

Para a Força de Trabalho• Melhoria da produtividade devido

ao tempo reduzido de tomada de decisão

• Rica experiência através da personalização

Para a equipe de TI:• Facilidade de integração de

sistemas tradicionais com Calendários, telefones IP, quiosques de sinalização, etc.

• Aproveita sistemas existentes para reduzir Capex incrementais e Opex sobre as iniciativas de locais de trabalho inteligentes

• Melhora o negócio com alinhamento significativo

Para o time Operacional• Menores custos imobiliários por

empregado devido à melhoria da localização

• Redução dos serviços de instalações e custos de energia

• Visibilidade do uso do espaço para otimizar custos de locação

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inovação | ESPECiaL FUTURECoM 2014inovação | ESPECiaL FUTURECoM 2014

A TENDÊNCIA TRADUZIDA EM REALIDADE

Se há uma marca registrada para o Futurecom 2014, ela se traduz em um pot-pourri de novos conceitos. A saber: Computação em Nuvem (Cloud Computing); Virtuali-zação das redes (SDN/NFV); Mobilidade; Segurança e Privacidade; Internet

das Coisas; Big Data; e Inovação. Estes conceitos monopolizaram os debates durante o evento, e a Cisco não deixa de participar de nenhum deles. Está preparada e alinha-vando alianças em diferentes áreas para levar ao mercado essas tendências, traduzidas em produtos e infraestrutura de rede. Nesta cobertura especial, a Cisco Live Magazine traz uma visão de como a Cisco está desenhando o futuro, não apenas das redes, mas de todo o universo das Comunicações e da Infraestrutura de TI.

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A Cisco anunciou que mais de 30 empresas, incluindo PT/O, no Brasil, a Deutsche Telekom

(DT), a BT, a NTT DATA, e a Equi-nix, estão apoiando a Intercloud, uma rede mundial de nuvens interligadas desenvolvida pela Cisco e seus parcei-ros. Com isso, o alcance da Intercloud cresce para mais 250 data centers em 50 países e favorece seu objetivo de atender às exigências de clientes para uma plataforma em nuvem distribuída mundialmente, segura e capaz de aten-der às grandes demandas da Internet de Todas as Coisas.

Marcelo Moreira, Gerente Sênior de Engenharia de Sistemas da Cisco, explica que o conceito de Intercloud tem como objetivo principal criar um padrão de comunicação entre diferen-tes nuvens. “Hoje as nuvens não se comunicam, o que tira a flexibilidade de escolha do usuário de migrar de uma nuvem para outra ou mesmo de hospedar dados corporativos em di-ferentes nuvens”, afirma. “Brinca-se que é muito fácil entrar em um serviço de nuvem pública, mas é difícil sair”, acrescenta.

A ideia é que, a partir de nuvens híbridas seguras, o cliente possa mover aplicações de uma nuvem para outra de forma simples. “Este é o conceito de Intercloud: unir nuvens privadas, nuvens públicas, nuvens dos parceiros

Cisco e a nuvem da Cisco, a partir de interfaces e padrões abertos”, sentencia.

Projetada para cargas de traba-lho de aplicações de alto valor, com análises em tempo real e escalabili-dade “quase infinita”, a abordagem aberta da Cisco para a Intercloud permite opções de hospedagens e de provedores locais que garantem a soberania dos dados.

“Desde que anunciamos a nossa estratégia de nuvem habilitada pelo sistema OpenStack, recebemos um grande apoio de toda a indústria. A estratégia está ganhando força na

comunidade de código aberto (Open Source) e proporcionando aos parcei-ros uma plataforma de nuvem potente com alcance global, além de escala e eficiência de Internet”, disse Rob Lloyd, Presidente de Desenvolvimento e Vendas da Cisco.

Segundo Moreira, o apoio das Ope-radoras de Telecomunicações permitirá um novo salto ao conceito, pois, ao contrário do esforço individual das empresas, da própria Cisco e de seus parceiros, o ambiente receberá esforço coletivo, o que facilita a criação de padrões abertos.

CISCO INTERCLOUD RECEBE APOIO DE GRANDES

OPERADORAS DE TELECOM E DATA CENTER

30 empresas passaram a apoiar conceito de rede mundial de nuvens interligadas

“Hoje as nuvens não se comunicam e isso

tira a flexibilidade de escolha do

usuário de migrar de uma nuvem para outra ou mesmo de

hospedar aplicações corporativas em

infraestruturas diversas”

MaRCELO MOREIRa, Gerente da CisCo

A TENDÊNCIA TRADUZIDA EM REaLIDaDE

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inovação | ESPECiaL FUTURECoM 2014

Capgemini, Dualtec, O4IT e Sonda fazem parte do Cisco Cloud Services para impulsionar a implementação

de serviços baseados em nuvem em toda a região

PARCEIROS DA AL APOIAM NOVO MODELO

A Cisco anunciou a adesão de novos provedores de nuvem da América Latina ao ecos-

sistema de parceiros da Intercloud. Capgemini, Dualtec, O4IT e Sonda somaram seus esforços e apoio para a consolidação da Cisco Intercloud.

O grupo se junta à Dimension Data, o primeiro integrador global a aderir à iniciativa Intercloud e que também será um dos pioneiros no suporte ao Intercloud Fabric. A nova plataforma visa facilitar a construção de clouds híbridas e a movimentação de servi-dores virtuais entre as clouds.

“A Dimension Data é o primeiro parceiro da Cisco no mundo a per-mitir que a sua cloud se integre ao Intercloud Fabric. A plataforma prevê a instalação de um equipamento na casa do cliente e que o provedor de cloud esteja preparado para receber a

conexão do Intercloud Fabric”, explica Augusto Panachão, Gerente de Novos Negócios da Dimension Data.

Um terceiro ponto na estratégia da Dimension Data é a adesão ao Inter-cloud Alliance. Assim, a integradora passa a compor o grupo de provedores de serviços nos quais a Cisco vai co-locar serviços de cloud, como Webex e Segurança, entre outros.

Entre os parceiros que apoiam a estratégia Cisco Intercloud, Lauro de Lauro, CEO Dualtec, afirma que: “a Dualtec acredita que os benefícios--chave da computação em nuvem são a portabilidade e a liberdade, essenciais para economias emergentes como o Brasil”. Segundo ele, a empresa está trabalhando desde 2011 para oferecer o uso da tecnologia OpenStack, e a Intercloud complementa o portfólio for-necendo uma nuvem pública 100% com

OpenStack “Ao oferecer a plataforma Cisco Cloud, estaremos habilitados para entregar serviços híbridos para os nos-sos clientes de todo o Brasil”, destaca.

A O4IT discute, desde a sua criação, a importância de trabalhar em conjunto com outros players de mercado para ampliar o alcance dos serviços em nuvem, lembra Efraín Soler, CEO da empresa. Segundo ele, a computação em nuvem realmente cumprirá essa proposta quando se tornar globalmen-te interconectada e padronizada, da mesma forma que a Internet fez dé-cadas atrás para se tornar a principal ferramenta de produtividade do século. “Estamos felizes e orgulhosos de fazer parte desta iniciativa”, diz.

Sergio Rademacher, Diretor de Nu-vem Latam Sonda, diz que a empre-sa “tem o compromisso de entregar o Cisco Cloud Services para seus clientes em toda a América Latina”. Ele acredita que o Intercloud é uma das estratégias mais importantes do mercado de Tecnologia porque ao se criar uma federação de provedores de nuvem, haverá inovação nos serviços, que estarão em uma plataforma esca-lável, flexível e segura.

“A combinação da nossa capacida-de de entregar soluções de alcance mundial com serviços baseados na tecnologia Cisco com mais de 40 anos de experiência em TI, permite que os clientes vejam o poder da nuvem híbrida”, finaliza.

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FLORIAn HARtmAnn, DiREToR DE vEnDaS Da CiSCo PaRa SERviCE PRoviDERS na aMéRiCa LaTina

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PARCEIROS DA AL APOIAM NOVO MODELO

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inovação | ESPECiaL FUTURECoM 2014

Tecnologia evolui e já pode conectar e gerenciar estacionamentos, sistemas de controle de iluminação pública e auxiliar a segurança.

Bem-vindo ao conceito City Wi-Fi

QUE TAL UMA CIDADE WI-FI?

I luminação inteligente, mo-nitoramento de segurança 24X7, cobrança automática

de estacionamento e agilidade na localização de vagas para carros e motos. Demandas bá-sicas de um cidadão em uma grande cidade têm se tornado uma dor-de-cabeça para a ad-ministração pública, que não consegue equacionar demandas e orçamentos.

Mas a tecnologia está fazendo, mais uma vez, seu papel disrupti-vo, com um empurrão particular das redes Wi-Fi associadas às redes móveis (3G e 4G). A Cisco batizou de City Wi-Fi a adoção das redes sem fio para a cobertura de áreas públicas. Trata-se de redes que conectam diferentes dispositivos utilizados em ser-viço diversos à população. Algo que, na visão da Cisco, prepara os municípios para a Internet de Todas as Coisas (IoE).

Essas aplicações foram detalha-das durante o Futurecom 2014, período em que a Cisco detalhou, em seu estande, o papel do City Wi-Fi na Internet de próxima geração, a IoE. “A tendência é que haja cada vez mais sensores, de diversos tipos, conectados à Internet”, diz Amri Tarsis, Gerente de Desenvolvimento de Negócios da Cisco Latin America (Latam).

Para a solução de estacionamento inteligente, a Cisco selou parceria com a StreetLine, que provê uma plataforma

nesta área, e já implementou alguns projetos fora do Brasil. “Instalamos um sensor de rede sem fio em cada vaga para fazer a atualização do sistema de localização e cobrança. Algo que pode ser aplicado ao serviço de Zona Azul, em São Paulo, por exemplo”, diz o executivo. “O usuário para o carro e paga pela internet ou por meio de um sistema eletrônico na rua”, completa.

Já o sistema de iluminação pública

no Brasil passa por um processo de transição, com a substituição das lâmpadas de vapor de sódio por LED, o que reduz o consumo em 50% a 60%. O LED tem, adi-cionalmente, garantia de 10 anos e, por isso, exige um reforço na área de gerenciamento de ativos, que passa a ser mais eficiente se a luminária estiver conectada à Internet e daí a um sistema de gestão de ativos.

“Hoje há um aparato tecnoló-gico para conectar todas as redes de iluminação de uma cidade. A economia no consumo e o po-tencial de melhoria operacional compensam o investimento”, de-fende Tarsis.

A terceira aplicação que impul-siona o conceito de City Wi-Fi é a videovigilância. As câmeras usadas para controle de tráfego, de segurança pública e estacio-namentos, quando integradas à solução da StreetLine, fomentam o conceito de videoanalytics, que pode ser usado não só para au-

mentar a segurança à população como para agilizar o serviço da polícia.

“Estas são as três áreas que vão de-mandar muita conectividade em uma cidade. E, pensando nisso, a arquitetura de rede passa a ter dois sabores: a última milha e um segundo nível de rede que se assemelha a um grande backbone formado por fibra óptica e Wi-Fi. Daí a importância do City Wi-Fi”, finaliza Amri Tarsis.

nOvAS SOLuçõES DE MobiLiDaDE, REDES E inTERnET DaS CoiSaS

DEDiCaDaS a ToRnaR aS CiDaDES MaiS EFiCiEnTES

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Operadoras de telecom e data center concluem fase de testes e iniciam projetos com a nova tecnologia

SDn E nFv: UM NOVO RITMO PARA AS ENTREGAS DE SERVIÇOS

N ão há mais dúvida: as solu-ções SDN (Software Defined Network) vieram para ficar.

Segundo a Infonetics Research, o crescimento global deste segmento já é real e variou 192% entre 2012 e 2013, podendo gerar receitas de US$ 9,5 bilhões em 2018.

Junto com as SDNs, os ambientes de virtualização de data centers e de serviços na nuvem ganham força. Isso porque, enquanto a arquitetura SDN facilita a interação entre aplicações e a infraestrutura de rede através de interfaces abertas de programação, a arquitetura NFV (Network Func-tions Virtualization) – cujo conceito permite implementar serviços de rede virtua lizados em servidores e máqui-nas virtuais – utiliza esses ambientes como opção ao modelo tradicional.

Emerson Moura, Consultor Sênior de Engenharia da Cisco, explica que há, atualmente, um compromisso entre a flexibilidade da arquitetura NFV e o desempenho dos dispositivos de rede dedicados. “A combinação desses dois elementos traz agilidade e flexibilidade à operadora, possibilitando automatizar processos de operação de rede e de provisionamento de serviços fim a fim, criar novos serviços e até mesmo novos modelos de consumo de serviços, além de permitir escolher entre construí-los usando métodos tradicionais ou uma infraestrutura de data center”, relata.

Alinhada a essa nova realidade, a Cisco definiu a arquitetura Open Network Environment (Cisco ONE) e vem desenvolvendo inúmeras soluções utilizando SDN e NFV que abran-gem vários ambientes de infraestru-tura, física ou virtualizada, tanto em hardware quanto em software.

Apresentadas durante o Futurecom, estas soluções atendem às necessidades de operadoras fixas, móveis e de TV por assinatura com diferentes núme-ros de usuários. “Chamamos isso de elasticidade. Um diferencial da solução da Cisco, que está extremamente com-promissada com o desenvolvimento e evolução dos conceitos SDN e NFV”, finaliza o especialista.

VIRTUALIzAÇãO DOS SERVIÇOS DE VíDEO E DA PROGRAMAÇãO DA tv PAGA

A Cisco apresentou ao mercado brasileiro soluções de virtua-lização e otimização da oferta

de serviços de vídeo e de programa-ção de TV. Tendo como referência a computação em nuvem, as soluções visam simplificar o lançamento de novos produtos, ampliar a oferta de serviços e reduzir custos de trans-missão, além de viabilizar o acesso multi-tela.

No estande da companhia no Fu-turecom 2014 foram apresentadas as soluções: Cisco Videoscape Cloud DVR e o conceito Elastic Virtual CDN, além da Orquestração de Vídeo. Voltada ao usuário final, a primeira solução, a Cisco Videoscape Cloud DVR, permite gravar e assistir a programas a partir de qualquer dispositivo.

A segunda solução apresentada pela Cisco é o conceito Elastic Virtual CDN (Content Delivery Network), que trans-porta o conteúdo até o servidor mais perto do usuário. Algo como mover o CDN para o ambiente de cloud com-puting e permitir que o serviço seja dinamicamente provisionado.

Durante o Futurecom, além de apre-sentar o conceito de elasticidade de rede, a Cisco demonstrou modelos de execução da orquestração em vídeo. Já estão disponíveis para o mercado as soluções Cloud DVR, com casos reais de uso ao redor do mundo, e o processamento de sinais de vídeo em data center.

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inovação

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VENTURE CAPITAL DAY FOMENTA OPORTUNIDADES DE NEGÓCIOS ENTRE A CISCO E STARTUPS

O “1o VC Day da Cisco Bra-sil” ocorreu no início de novembro no Centro de Inovação no Rio de Ja-

neiro, um ambiente desenhado para abrigar o desenvolvimento de soluções voltadas para as necessidades de ne-gócios do Brasil e da América Latina. A parceria com o ecossistema local e com a comunidade de startups é um dos pilares da estratégia da Cisco para o fomento da inovação e faz parte do enorme plano de investimentos da empresa no país.

Em 2012, a Cisco anunciou um pacote de investimentos de R$ 1 bilhão no Brasil. Esse pacote tem quatro pilares: expansão da fa-bricação local, acordos com empresas nacionais para desenvolvimento de tecnologia, implantação de um Cen-tro de Inovação no Rio de Janeiro e o aporte de recursos em fundos de investimento de capital de risco que apoiam startups (Venture Capital Funds, ou VC Funds).

Monashees e Redpointe.ventures foram os fundos escolhidos pela Cis-co para implementar esta estratégia. “Investimos em fundos de capital de risco que fomentam empresas alinhadas com o modelo da Cisco e estabilidade gerencial e financeira”, explica Nina Lualdi, Diretora Sênior de Estratégia e Planejamento da Cisco do Brasil e

Diretora do CoI. Um dos objetivos do Centro de Inovação é promover o em-preendedorismo e o desenvolvimento de novas empresas de tecnologia no país, incentivando e viabilizando a criação de soluções de Internet de To-das as Coisas (Internet of Everything, IoE) sobre a plataforma conectada da Cisco. O equipamento também con-ta com um Centro de Demonstração, onde as soluções integradas podem ser vistas in loco e funcionando ao vivo.

Segundo Nina, a Cisco está entrando em um segundo estágio da estratégia de investimentos em startups no Brasil: “Nossa intenção é criar soluções que respondam às necessidades dos clientes

que precisam integrar as soluções da Cisco com terceiros. Não são exclusi-vamente empresas de tecnologia, mas também usuários de tecnologia, como internet, cloud e IoE”

Anderson Thees, Diretor Executi-vo da Redpointe.ventures, revela que, em dois anos, foram selecionadas 18 startups, com faturamento agregado de R$ 1 bilhão e ocupando 600 funcio-nários. “O perfil dessas empresas é o de atuar na internet, usar computação em nuvem e utilizar redes sociais e recursos de mobile para otimizar o processo de venda. São empresas com potencial para revolucionar o mercado em que atuam”, resume.

Doze empresas estiveram no evento, que reuniu executivos de diferentes nichos de mercado

“Não são exclusivamente empresas de tecnologia, mas também usuários de tecnologia, como internet, cloud e IoE”

NINA LUALDI, Diretora Sênior De eStratégia e Planejamento Da CiSCo Do BraSil e Diretora Do Coi

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Equipamentos da Cisco fabricados no Brasil também podem ser adquiridos via web com cartão BNDES

E-COMMERCE DE TECNOLOGIA ALAVANCA NOVOS NEGÓCIOS

A estratégia de venda dos produtos Cisco pela internet ganhou um novo tempero desde o início deste quarto

trimestre: os equipamentos fabricados no Brasil podem ser adquiridos com o cartão BNDES também quando a compra for eletrônica.

Micros, pequenas e médias empresas

podem comprar soluções de rede e servidores da Cisco pelo sistema de financiamento do cartão BNDES em até 48 meses, com prestações fixas e taxas de juros atrativas.

A estratégia de comércio eletrônico, lançada em meados de 2013, ganha força dia-a-dia alavancada pelos seis parceiros da Cisco nessa área: Best-

Market, CN Store, FourServ, Multine-twork, Timix e Shop TI. “A adesão ao programa pelos parceiros é crescente não só pela acreditação nas vendas pela internet, mas também por termos encontrado uma forma eficiente de atender os clientes que necessitam de uma compra rápida e, na maioria das vezes, de forma desassistida”, diz Ana Claudia Plihal, Diretora de Commercial da Cisco do Brasil.

O e-commerce da Cisco já representa mais de 7% do total de vendas da área de Novos Negócios – há 12 meses era menos de 5%. “Os canais que já ven-diam pela web antes da estratégia de e-commerce cresceram 42%”, destaca Ana Plihal. Em 18 meses da estratégia de e-commerce, a venda eletrônica de produtos Cisco passou a representar 25% da receita destes parceiros.

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voz do cliente

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A Companhia Sulamericana de Distribuição, CSD, detém as marcas dos supermercados Ci-dade Canção, São Francisco e, recentemente, adquiriu a rede de Supermercados Amigão,

totalizando 45 lojas no Paraná, Mato Grosso do Sul e interior de São Paulo. Para suportar esse crescimento, o departamento de TI teve papel chave na reorganização e modernização dos processos de negócio.

Antes, o abastecimento de todas as lojas da rede era feito por três Centros de Distribuição distintos. Mas, para o cres-cimento da organização, havia a necessidade de um Centro de Distribuição (CD) maior, mais moderno e com capacidade de expansão futura. Por isso, foi construído um novo CD na

cidade de Paiçandu, no Paraná – um complexo com 30 mil metros quadrados de área construída e três prédios.

Além de atender à governança do complexo, a área de tecnologia se viu com mais um desafio: “definir o padrão tecnológico que seria o divisor de águas da companhia para os próximos anos, atendendo, além do CD, todas as unidades da empresa”, explica Fabrício Rocha Alexandre, Coordenador de Infraestrutura e Service Desk de TI da CSD.

Com o intuito de conhecer as melhores opções do mercado, a empresa optou por realizar uma RFP (Request for Propo-sal), dividida em verticais. “O projeto mais aderente à nossa necessidade, com uma tecnologia que nos atenderia hoje e no futuro, tanto próximo quanto a longo prazo, utilizava

RENOVAÇÃO TECNOLÓGICA MARCA NOVA ERA EM

REDE VAREJISTACompanhia Sulamericana de Distribuição, CSD, investe em complexa infraestrutura de comunicação para suportar expansão e modernizar processos de negócio. Tecnologia Cisco, com plataforma unificada

de comunicação, escalabilidade e capacidade de integração, foi determinante para o sucesso do projeto

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tecnologia Cisco”, conta Alexandre.James Mommensohn, Gerente de Tec-

nologia da CSD, destaca que a junção de tecnologia e qualidade dos equipamentos da Cisco, a forma de abordagem técnica e comercial e o projeto desenvolvido pela integradora Exata TI foram os grandes diferenciais da proposta escolhida, na qual a integradora apresentou um pro-jeto que atendia a todas as demandas – switch core, acesso, wireless e telefonia. “O que chamou muito a atenção neste projeto foi, não só a complexidade da rede, mas a expansão futura, prevendo teleconferência, vídeo e outros recursos”, afirma Aryane Mincovschi, Gerente de Negócios da Cisco Brasil.

Disponibilidade e Wi-FiHavia dois pontos críticos na opera-

ção do novo CD e que foram contem-plados no projeto, segundo Alexan-

dre. O primeiro deles era a comunica-ção externa, já que o data center, onde estão os softwares corporativos, fica na sede administrativa da empresa, na cidade de Maringá (PR). O segundo era a operação através dos coletores de dados wireless, o core da logística.

Para garantir alta disponibilidade ao ambiente corporativo, a conectividade do CD com o data center seguiu um modelo de redundância: link principal com fibra e backup com rádio, integra-dos ao switch core da Cisco. Na mesma linha, foram adotados dois switches e dois controles para a rede sem fio em cada prédio. “Toda a configuração levou em conta que a nossa operação 24x7 não pode sofrer interrupção. Por isso, todos os equipamentos têm redundân-cia, para termos alta disponibilidade”, explica Alexandre.

Para a operação através dos coletores, James mommensohn, Gerente de tecnoloGia da cSd

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voz do cliente

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foram implementados equipamentos wireless que agilizam as entradas e saídas de todos os itens do CD. “Tudo no Centro de Distribuição funciona de forma integrada e automatizada. Por isso, a rede wireless é de extrema importância. No caso específico da logística, poderíamos até ficar sem rede cabeada, mas não sem rede wireless, porque isso pararia a nossa operação”, continua Alexandre. Hoje, a empresa tem cerca de 100 coletores de dados ligados à atual infraestrutura de rede, o que perfaz uma capacidade de movimen-tar em torno de 50 mil caixas por dia.

Colaboração

Na área de comunicação, a CSD ado-tou o sistema de colaboração BE 6000 (Business Edition 6000), instalado no data center, com o intuito de expandir a telefonia IP para toda a companhia. “Apesar de, neste primeiro momento, ela atender apenas o CD, a solução é tão robusta que vai conseguir atender toda a companhia”, avalia Alexandre.

A infraestrutura de telefonia foi inte-grada na mesma rede, em parceria com a Exata TI, que também configurou a rede local virtual (VLAN) para integração do sistema. O modelo adotado para as demais unidades da CSD possui QoS

Fabrício rocha alexandre, coordenador de infraestrutura e

service desk de ti da csd

alexandre rodoski, gerente da exata ti

(Quality of Service) e prioridade para a telefonia IP e para os coletores de dados do CD. Alexandre explica que como o Centro de Distribuição é uma área muito grande, os três prédios são ligados internamente por fibra óptica formando um anel, uma topologia que dá maior segurança de conectividade

em 50% o cabeamento estruturado”, relata Alexandre.

A central telefônica tem capacidade para atender até 1500 usuários, depen-dendo da quantidade de recursos utili-zados, como videoconferência, reunião WebEx, etc., sendo totalmente escalável se houver a necessidade de expansão. Alexandre Rodoski, Gerente da Exata TI, conta que essa foi uma das principais razões para a indicação da tecnologia Cisco para a CSD. “Ter uma plataforma unificada de comunicação, assim como todas as virtudes de integração, foram determinantes para apoiarmos essa solução com total confiança”, afirma.

Foram investidos cerca de R$ 700 mil em tecnologia e a expectativa é que, em 2015, entre oito a dez lojas estejam equipadas com o mesmo padrão tecno-lógico do CD e da sede administrativa, além daquelas que serão reformadas e construídas já com o novo padrão.

“Estamos extremamente satisfeitos com a qualidade e performance da so-lução. E nos impressiona a quantidade de recursos e funcionalidades que são possíveis de implantar, integrar e con-vergir com as soluções da Cisco, com destaque para a BE 6000, que fornece uma solução completa de colaboração” finaliza James Mommensohn

“Toda a configuração levou em conta que

a nossa operação 24x7 não pode sofrer interrupção. Por isso,

todos os equipamentos têm redundância,

para termos alta disponibilidade”

Conectados à nova infraestrutura,

cerca de 100 coletores wireless

gerenciam a movimentação

diária de 50 mil caixas

ao ambiente, pois se a rede de um prédio cair, a comunicação se mantém, chegando pelo outro lado do anel.

“Como os prédios são muito grandes e demandavam uma estrutura cabe-ada muito robusta, foi fundamental a utilização da Telefonia IP. Em um único ponto de rede eu ligo o tele-fone e o computador, o que reduziu

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Após análise consultiva, integradora Wittel projeta um conjunto de soluções focadas na convergência dos canais de comunicação, como telefone, e-mail, chat e redes sociais

ENERGISA INTEGRA CANAIS DE ATENDIMENTO NO CONTACT CENTER

voz do cliente

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Atuando de forma consultiva, a Wittel considerou o momento atual em que as fornecedoras têm custos mais elevados para atender a demanda de abastecimento devido a diminuição da oferta de geração de energia provocada pelo longo período de estiagem. O projeto desenhado pela integradora visou a otimização do investimento em tecnologias e resultados opera-cionais efetivos.

Dentro de seu recente plano de expan-são, com a compra do Grupo Rede, a distribuidora está focada no alinhamento de sua infraestrutura e do atendimento aos consumidores. Além da Paraíba, a Energisa atua em mais oito estados brasileiros – Sergipe, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Tocantins, Mato Gros-so, Mato Grosso do Sul, São Paulo e

O setor elétrico tem sua efici-ência medida e auditada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), órgão regu-

lamentador que atua dentro de norma-tizações específicas. O atendimento ao cliente é um dos indicadores avaliado pela Aneel e uma das preocupações das empresas fornecedoras, uma vez que elas buscam a satisfação do cliente.

A fim de melhorar ainda mais o atendi-mento a seus clientes, o Grupo Energisa, que tem a distribuição de energia como um dos seus principais negócios, investiu na inovação das tecnologias em suas centrais de atendimento ao cliente. Para chegar a melhor tecnologia, a empresa contratou a Wittel, parceira da Cisco na área de integração de soluções de comunicação e relacionamento.

Paraná, entregando energia para mais de 15 milhões de consumidores.

Com isso, foi oferecido um conjunto de soluções focadas na convergência dos canais de comunicações entre con-sumidores e concessionária – como telefone, e-mail, chat na página da web e redes sociais – com atenden-tes treinados e capacitados a prestar informações sobre todos os serviços e ocorrências de forma completa e objetiva.

Somando a proposta de convergência à capacidade dos atendentes, o contact center transpassa as paredes de um site de Posições de Atendimento (PAs) e faz com que o contato do consumidor chegue à mesa do atendente de uma agência de atendimento nas cidades em que a concessionária atua.

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TecnologiaA solução projetada para a Energisa se

baseou na arquitetura Cisco Customer Collaboration, por meio da solução Cisco UCCE Package, que oferece funções para o DAC, CTI, Voice Portal, Outbound Dialer, mídia social, e-mail e chat. Du-rante a etapa de planejamento do projeto, ficou estabelecido o foco, inicialmente, nos recursos de voz da solução para as operações inbound (recebimento) e ou-tbound (chamada), sendo a integração dos demais canais de atendimento objeto de um novo ciclo do projeto.

Considerando o atendimento em todas as distribuidoras do Grupo, a central de atendimento recebe um volume médio de 1.048 mil chamadas mensais.

Para as funções da WorkForce Op-timization, a solução Impact 360, da Verint, foi integrada à plataforma Cisco

à PAs em OPerAçãO

286 PAs distribuídas entre as empresas Energisa Paraíba, Energisa Sergipe, Energisa Borborema, Energisa Minas Gerais e Energisa Nova Friburgo;

Mais 25 posições multicanal para email, chat e redes sociais;

162 PAs foram colocadas na Energisa Centro-Oeste cobrindo, por enquanto, Cuiabá-MT (Cemat), além das 15 posições multicanal para email, chat e redes sociais.

O Grupo Energisa instalou:

para fazer as gravações de todas as po-sições de atendimento e monitoramento, pelo sistema de gravação de voz Qua-lity Monitoring (QM) e o WorkForce Management (WFM).

A capacidade de performance e co-nhecimento dos atendentes é medida e

calculada dentro da solução de Scorecard e Quality Monitoring, permitindo o me-lhor gerenciamento da força de trabalho em cada momento conforme a demanda de serviços, seja por datas específicas ou pela situação da distribuição de energia elétrica nas regiões de concessão.

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Concessão exigiu investimento em inovação e aumento de eficiência; nova configuração da rede está preparada para suportar expansão pelos próximos 20 anos

O GRU Airport – Aeroporto Internacional de São Paulo – é o principal e o mais movimentado aeroporto do Brasil, localizado na cidade de Guarulhos (SP), há 25 quilômetros da capital

paulista. É também o maior hub da América do Sul, com 114 destinos, sendo 58 internacionais. Diariamente, acontecem, em média, 830 pousos e decolagens, com movimento de 107 mil passageiros. A estrutura para passageiros é dividida em quatro terminais (TPS1, TPS2, TPS3 e TPS4), sendo o Terminal 3 tratado como um grande marco na infraes-trutura aeroportuária do País. Inaugurado em 2014, para a Copa da Fifa, o TPS3 recebeu investimento aproximado de R$ 28 milhões somente em infraestrutura tecnológica.

Isso porque a privatização, em novembro de 2012, trouxe consigo algumas obrigações essenciais à modernização do terminal aeroportuário de São Paulo. “Tínhamos o com-promisso de entregar um novo Terminal para a Copa do Mundo de 2014, totalmente informatizado e condizente com os 20 maiores Aeroportos do mundo”, conta o Gerente de Operações de TI do GRU Airport, Pedro Baleeiro.

Tecnologicamente falando, nenhum sistema era automati-zado, o que resultava em limitações de segurança, controle da rede e, principalmente, comprometia o gerenciamento da rede. A infraestrutura herdada da antiga gestão Aeropor-tuária, com equipamentos descontinuados trabalhando em camada 2 somente, apresentava uma topologia obsoleta e

AEROPORTO DE GUARULHOS AMPLIA EFICIÊNCIA COM NOVA REDE DE COMUNICAÇÃO

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voz do cliente

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com vários pontos de falha, segundo a equipe de TI.

“Entre as principais limitações desta-cavam-se a dificuldade de crescimento e de absorção das novas tecnologias do Aeroporto, além da incapacidade de admissões de falhas, o que nos causava várias indisponibilidades de serviços vitais para o Aeroporto”, diz o Gerente de Operações de TI do GRU Airport.

Vários fornecedores participam do processo de seleção da nova tecnologia e composição da rede que suportaria o crescimento do GRU Airport a partir do momento da privatização. “Ao final, a Cisco se mostrou tecnicamente e comercialmente superior às demais”, conta Baleeiro. A solução apresentada, segundo ele, aderiu por completo às novas necessidades e estava alinhada com as perspectivas de investimento.

AutomaçãoO projeto, cuja implementação

demandou oito meses de trabalho, contou com forte empenho da equipe de TI do aeroporto, em especial do Coordenador de Telecomunicações, Teowaldo Monteiro, e do Especialis-ta em Redes, Henrique Rogge (veja quadro), para, ao final, possibilitar a integração de diversas tecnologias de automação, desde computadores até sistemas mais complexos de contro-le de voo e check-in de passageiros. Todos os pontos com tecnologia PoE

(Power over Ethernet) proporciona-ram a instalação de dispositivos em qualquer localidade sem necessidade de instalação elétrica.

“A performance da rede como um todo melhorou significativa-mente e aumentamos a velocidade final de cada host em pelo menos 10 vezes e a velocidade de backbone em 4 vezes”, destaca Pedro Baleeiro, Gestor de TI do Aeroporto.

Com tecnologia Cisco e imple-mentação da Medidata/Grupo Amper, a infraestrutura foi formada por switches Cisco Catalyst 6513E (Core), 6509E (Distribuição) e 3750X (1000 unidades, Acesso), além de gerência PRIME. O primeiro backbone entrou em operação em setembro de 2013 e o Terminal 3 de Passageiros passou a operar, com a nova tecnologia, em maio de 2014. Baleeiro destaca que o comprometimento da Medidata/Grupo Amper foi fundamental para o sucesso do projeto, com destaque para a gestão do projeto, o comprometimento com a entrega, o cumprimento dos prazos de entrega e o foco no cliente.

Arnaldo Carvalho, Gerente de Produto da Medidata/Grupo Amper, conta que a indicação da Cisco ocor-reu porque a tecnologia atendeu aos requisitos de preço e, principalmente, funcionalidades. Entre elas, estavam as funções Multicast, VPLS (Virtual Private LAN Service), VSS (Volume

Snapshot Service), portas de 1 Gbps e segurança inclusive para os clien-tes – empresas instaladas dentro do aeroporto que possuem duas, três ou mais pontos no aeroporto. “Ou seja, precisávamos permitir ao cliente fe-char uma rede dentro da própria rede de Guarulhos”, reforça o executivo.

A atual infraestrutura do Aeroporto tem capacidade para trafegar até 40 Gbps.

Equipe colaborativaO projeto prevê a instalação de 24

mil portas de acesso, sendo 18 mil já instaladas e 14 mil em uso. “Te-mos ainda a necessidade de trocar a rede legada H3C nos terminais 1 e 2 e no terminal de cargas, um projeto previsto para o final de 2015”, acres-centa Baleeiro. A rede suporta toda a parte de carga, o edifício garagem do aeroporto, o data center e o prédio administrativo.

O gerente de TI do GRU Airport destaca que a Cisco teve participação especial no projeto, apresentando ca-sos de sucesso em aeroportos com o mesmo perfil do GRU, “Este é o nosso maior caso de sucesso de aeroportos na América Latina”, afirma Gerson Orlando, Executivo de Contas da Cisco do Brasil. A tecnologia, segundo ele, permite escalar experiências diferen-ciadas inclusive em aplicativos base-ados em analytics para, não apenas melhorar a informação apresentada ao passageiro, como também à com-panhia áerea, com custos operacionais mais atrativos.

A fabricante também apresentou so-luções e inovações tecnológicas para aeroportos que podem ser acopladas à solução adquirida pela GRU Airport. Além da instalação, o projeto inclui o contrato de operação assistida e su-porte técnico, pela Medidata/Grupo Amper, por três anos – entre 2013 e 2016, na primeira etapa –, mais dois anos a critério do GRU Airport.

à�Conheça o time que Comandou o projeto do Gru airport:

• Luiz ritzmann (Diretor de TI)• pedro Baleeiro (Gerente de TI)• teowaldo monteiro (Coordenador de Telecomunicações)• henrique rogge (Especialista de Redes)• rodney Bernardo (Especialista de Segurança da Informação)• marcelo Carmo (Especialista de Infraestrutura)• aguinaldo nogueira (Especialista de Infraestrutura)

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voz do parceiro

MERCADO DE EDUCAÇÃO EXIGE TREINAMENTO PARA REVENDASComstor e Cisco promovem rodada de treinamento para as revendas dedicadas à vertical Educação

Em 14 e 15 de outubro, a Comstor e a Cisco promoveram mais um treinamento para as revendas voltadas para a vertical Edu-

cação. Esse quarto encontro ocorreu no COI da Cisco, no Rio de Janeiro, e reuniu mais de dez revendas, que pu-deram conhecer as novas tecnologias e, principalmente, a abordagem estratégica para venda das novas soluções.

Ricardo Santos, Business Development do Mercado de Educação da Cisco, des-

taca que “temos uma equipe dedicada e parceiros de ecossistema que ajudam na verticalização dos canais, com soluções prontas para várias áreas. A vertical Educação hoje representa 25% da área de Public Sector da Cisco e a expectativa é que cresça 30% até o final de 2014”.

Segundo Carolina Gomes, Gerente de Desenvolvimento de Negócios na área de educação na Comstor, a principal finalidade do encontro foi mostrar às revendas toda a potencialidade desse

mercado. “O treinamento quer levar um discurso alinhado para todas as reven-das. Há quatro anos estamos investindo fortemente na vertical Educação, que já representa, para a Comstor, 50% da área de Public Sector”.

Durante o treinamento, as revendas puderam conhecer casos de sucesso, mostrando a melhor forma de enten-der as “dores do cliente” e oferecer pacotes completos, de modo a firmar parcerias duradouras.

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Voz do parceiro

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Novo modelo de serviço garante mais visibilidade e disponibilidade às redes corporativas compostas com soluções da Cisco

Segundo Denise Yadoya, Gerente de Marketing de Serviços da NEC no Brasil, dois fatores motivaram a iniciativa. O primeiro deles é a oferta PSS – Cisco Partner Support Services – por meio da qual a NEC enxergou uma oportunidade de po-tencializar as ofertas de serviços co-laborativos, proporcionar mais valor para o cliente final e aumentar os negócios de serviços.

Outro fator é a evolução do am-biente de IT para terceira plataforma

A NEC, provedora global de soluções de comunicação e tecnologia da informação, apresenta ao mercado o NEC

SmartWorks, primeira solução da famí-lia NEC Smart Services, que tem como público-alvo as empresas usuárias de soluções Cisco na infraestrutura de rede. Parceira Gold da Cisco, a NEC tem o objetivo de garantir total visibilidade da rede ao cliente, o que permitirá a redução dos gastos operacionais e alto nível de disponibilidade.

NEC LANÇA OFERTA DE SERVIÇOS INTELIGENTES

que reúne mobilidade, redes sociais, cloud e big data, e que aumentará o desafio de manter a infraestrutura das empresas simplificadas e sempre “up and running”.

De acordo com a gerente, o objetivo central da solução é oferecer ferra-mentas para que o cliente utilize a totalidade do potencial de sua rede, mantendo a estrutura funcionando a 100%. “O NEC SmartWorks contribui para a redução de interrupções e acelera a solução de problemas”, explica.

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[email protected]

consultoria fi nanceira em um processo interativo, no qual gerente e cliente movi-mentam telas e, eventualmente, assistem a vídeos explicativos.

“Esta é a aplicação que hoje temos com a Cisco. Com altíssima resolu-ção, os clientes são atendidos e inte-ragem em ambiente seguro, fechado.

Pode-se abrir um gráfi co grande, e conversar com o analista, gerente ou diretor do banco, sem qualquer restrição”, diz Cavalcanti.

Para ele, a relação banco-cliente muda quando se adotam tecnologias que privilegiam o contato humano.

“Com esta visão, podemos ter uma sala de vídeo, em uma cidade peque-na, para clientes e funcionários aces-sarem a matriz em uma apresentação de investimento, crédito ou compra de ações”, completa o executivo.

Rodrigo Gonsales, da Cisco, refor-ça que o vídeo aumenta a produtivi-dade dos bancos, por conta da escala.

“Há bancos do segmento Premium que têm especialistas circulando pelas agências. Se este profi ssional não precisar ir à agência, podendo

dar um atendimento personalizado com alta defi nição, o banco ganha produtividade, cobertura e aumenta a disponibilidade”, argumenta.

E as soluções ainda podem explo-rar a mobilidade, com transações e relacionamentos feitos por meio de smartphones. Aliás, a mobilidade, diz Cavalcanti, é a primeira etapa na fase de transformação do Bradesco. O Next funciona não apenas como laboratório, mostrando tudo que há de inovação, como, junto com a Cisco, faz o clien-te perceber que as novas tecnologias fazem sentido no dia a dia.

“Esta solução já está em teste em uma agência”, revela Cavalcanti, ao explicar que a ideia é levar o con-ceito Next para as agências e para os smartphones. •

O Bradesco lançou, no fi nal de maio, o

depósito em cheque via smartphone

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Empregabilidade e boa remuneração atraem profissionais para treinamento e cursos preparatórios para certificação no ambiente Cisco

CRESCE DEMANDA PORCERTIFICAÇÃO PROFISSIONAL

Quase uma centena de profissionais de TI e Telecom passam mensal-mente pelas estações de

treinamento da 4Bios IT Academy, uma parceira recente da Cisco espe-cializada em treinamentos e cursos preparatórios para certificação em diferentes tecnologias. Cerca de 60% desses alunos têm interesse direto na formação em redes de comuni-cação Cisco.

Segundo o diretor da empresa, Vi-nicius Revitte, a demanda por pro-fissionais certificados é crescente, o que garante empregabilidade e remuneração diferenciada àqueles que se certificam. “Essa é a forma que o profissional tem para comprovar seus conhecimentos no mercado”, diz o executivo.

A 4Bios registrou crescimento de 40% na demanda por treinamentos e cursos preparatórios neste primeiro ano de operação da parceria com a Cisco. Em fevereiro, saiu o primeiro contrato com a fabricante, renovado neste segundo semestre até 2016.

A chancela “Learning Partner”, segundo o diretor da 4Bios, alavan-cou os negócios não apenas em São Paulo, sede da empresa, como em outras regiões, a exemplo do Rio de Janeiro e Brasília, especialmente junto a médias empresas e grandes corporações. “As empresas passa-ram a nos solicitar mais depois da

parceria”, reconhece Revitte, citando entre os clientes o Bradesco, a Vale e a Cooperativa Poupex, de Brasília.

A 4Bios oferece o treinamento oficial, que segue o currículo e o conteúdo fornecidos pela Cisco, e uma revisão para quem já possui co-nhecimentos e quer apenas se prepa-rar para os exames de certificação. A diferença está na profundidade do conteúdo e no tempo de forma-ção. “Muitos já têm conhecimento e querem apenas se preparar para a prova. Outros não se sentem segu-ros, principalmente em relação ao idioma, e nos procuram para suprir essa deficiência”, finaliza Revitte.

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A Virgo Group leva ao mercado a mais estruturada oferta de soluções da cisco de ponta a ponta. Esse completo portfólio é fruto de sólida aliança com os principais players globais do mercado de tecnologia, dentre eles a Cisco. Homologada sempre nos mais altos níveis de parceria, a Virgo Group sempre norteia suas atividades como canal em profundo conhecimento nas tecnologias de seus parceiros.

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Equipe de profissionais experientes no mantenimento dos níveis de serviço do ambiente de TI, com vasto currículo de atuação nos segmentos de Gestão de Projetos de infraestrutura da camada física à lógica, alinhados às melhores práticas do PMO BOOK e a norma ISO 27001:2005, que auxiliam sua empresa na qualidade dos processos e projetos, onde destacamos:

• Avaliação de maturidade dos processos de TI;

• Definição, desenho e implantação dos processos e projetos;

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VirgoGroup_[umterco].indd 1 14/07/2014 22:45:23

VINICIuS REVITTE, DIRETOR Da 4BIOs IT acaDEmy

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ARTIGO

Por Dario Meneghel*

QUATRO HABILIDADES ESSENCIAIS AO LÍDER DE TIComo extrair o máximo do potencial da sua equipe.

T odo líder de TI dever ser incansável em desenvolver algumas habilidades essenciais para que possa gerir bem sua área. Com esforço e dedicação, será pos-

sível desenvolvê-las. Procurei colocá-las de uma maneira prática, sendo que, se aplicadas, garanto que construirão uma equipe de sucesso.

Hoje em dia, manter uma equipe motivada não é uma tarefa fácil. Eu vejo quatro itens básicos para qualquer liderança extrair o máximo do potencial da sua equipe.

1 Criar um ambiente de trabalho saudável. Os profissionais de TI conhecem as ofertas de trabalho

que existem no mercado. Então, primeiramente devemos criar um ambiente de trabalho saudável. Hoje, passamos a maior parte de nossas vidas convivendo com colegas de trabalho, muitas vezes mais do que com a própria fa-mília. Temos a obrigação de MANTER UM BOM CLI-MA. Gaste tempo conversando com sua equipe, conheça as pessoas, participe ativamente das entrevistas. Procure pessoas competitivas, mas essencialmente parceiras. É aí que começa todo o ciclo.

2 Exercer o papel da liderança. O segundo item está na liderança: entender e ter sempre em mente que

este é mais um papel na cadeia de trabalho. Ou seja, como equipe, todos devem saber que cada um tem que fazer sua parte para que, no todo, possamos entregar o que o negó-cio precisa. Como líderes, devemos criar meios para que as pessoas possam desenvolver suas atividades da melhor

maneira possível. Temos que DERRUBAR AS BARREI-RAS e permitir que o trabalho seja feito. Esse papel é do líder e muitos se esquecem disso.

3 Colocar desafios. Para qualquer profissional, in-dependentemente do tempo de casa, o terceiro item

chama-se DESAFIO. Particularmente para o profissional de TI, como a tecnologia evolui em uma velocidade ab-surda, temos que constantemente colocá-lo em contato com “coisas novas”. Isso não significa reinventar a roda, mas utilizar a inovação na sua mais pura essência. Sem-pre há o que melhorar, sempre existe alguma coisa nova para ser implementada. Desafie seus liderados, provoque a mudança, instigue para que pensem de forma diferen-te, dê a eles a oportunidade de errar. Isso não é custo, é investimento.

4 Construir confiança. O quarto item (e o mais im-portante) chama-se CONFIANÇA. As pessoas so-

mente entregam todo o seu potencial a quem confiam. A confiança é sempre uma via de mão dupla, mas como pro-fissionais temos sempre que fazer a nossa parte. Faça sem esperar nada em troca. Garanto que naturalmente os be-nefícios virão. Seja líder ou liderado, dê sempre seu me-lhor. Seja disciplinado e não prometa nada que não possa cumprir – e se falou cumpra. Disciplina gera respeito e o respeito, com o tempo, leva à confiança.*Dario Meneghel, CIO da Odebrecht, e as quatro habilidades essenciais ao líder de TI

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Para mais informações sobre performance, acesse cisco.com/go/ucsbenchmarks.1. Veja “Cisco Unified Computing System and Intel Xeon Processors: 81 World-Record Performance Results” disponível em http://www.cisco.com/en/US/prod/collateral/ps10265/le_32801_pb_ucs_worldrecords.pdf (informações disponíveis em inglês).©2013 Cisco e/ou suas afiliadas. Todos os direitos reservados. Os produtos de terceiros são propriedade dos respectivos proprietários. Cisco, o logotipo da Cisco e o Cisco UCS são marcas comerciais ou marcas registradas da Cisco. Intel, a logomarca Intel, Xeon e Xeon Inside são marcas comerciais ou registradas da Intel Corporation nos Estados Unidos e/ou em outros países. Todas as outras marcas comerciais pertencem a seus respectivos proprietários.

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