Colégio Estadual José Ludovico de Almeida

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Colgio Estadual Jos Ludovico de AlmeidaPROJETO POLTICO PEDAGGICOColgio Estadual Jos Ludovico de Almeida

PROJETO POLTICO PEDAGGICO

2012/2013

Colgio Estadual Jos Ludovico de Almeida Dilma Vana Roussef Presidenta da Repblica Federativa do Brasil Marconi Ferreira Perillo Junior Governador do Estado de Gois Aloizio Mercadante Ministro de Estado da Educao Thiago Peixoto Secretria de Educao do Estado de Gois Gabriela Campos de Souza Subsecretria de Educao de Anpolis Edilso Peixoto da Silva Diretor Colgio Estadual Jos Ludovico de Almeida

Colgio Estadual Jos Ludovico de AlmeidaDiretor:Edilso Peixoto da SilvaVice-Diretora:Guaraci Eterna de RezendeSecretria Geral:Daniela Regina de ResendeEquipe Pedaggica:Auristela Maria da Penha Silva AlvesGina Gonalves Veloso LopesMaria de Ftima SiadeRogrio Daniel P. RamosZilda das Graas AbrahoSUMRIO1. Introduo05

2. Justificativa.07

3. Identificao da escola.09

4. Histrico da Criao..12

5. Legislao que credencia a escola14

6. Viso Estratgica15

7. Recursos e financiamentos..17

8. Diagnstico da Situao Atual ..23

9. Tipo de Sociedade que se quer construir e do papel da escola na formao do cidado29

10. Concepo de Educao..31

11. Os Princpios da Educao .39

12. Organizao Administrativa, Pedaggica e dos servios de Apoio..40

13. Organizao do Ensino61

14. Princpios Norteadores da ao didtico-pedaggica diretrizes curriculares.82

15. Currculo do Ensino Fundamental.98

16. Currculo do Ensino Mdio.135

17.Registro Escolar e Documentao ..179

18.Proposta de formao continuada de professores.182

19. Anexos 188

INTRODUODesde 1996, com o advento da Lei de Diretrizes e Bases da Educao, Lei 9394/96, o projeto poltico pedaggico vem sendo construdo com propostas de novos caminhos, para uma escola diferente. Todas as questes que envolvem o fazer pedaggico e as suas relaes com o currculo, conhecimento e funo social da escola, obrigam a um pensar e a uma reflexo contnua de todos que esto envolvidos neste processo. Que escola queremos construir?Que conhecimentos nossos alunos/as precisaro ter para de fato, exercer a sua cidadania nesta sociedade to cheia de conflitos? Conflitos estes que esto presentes no espao escolar, nas relaes pessoais, no confronto das idias, e tambm no surgimento de novas concepes, das dvidas e da necessidade do dilogo entre os sujeitos aprendentes (comunidade escolar).Tais situaes sero apresentadas no decorrer deste documento, nas linhas e entrelinhas de cada pargrafo, resgatando o aspecto histrico de como cada momento foi sendo produzido e construdo. Pois este documento o resultado de um esforo conjunto dos profissionais da educao desta unidade escolar com o objetivo de respaldar as aes administrativas e pedaggicas no mbito deste estabelecimento educativo.H conscincia, por parte dos educadores e da Comunidade Escolar desta Instituio de Ensino, de que este documento representa apenas um germe de projeto poltico pedaggico e se encontra aberto a todo e qualquer tipo de sugesto e encaminhamentos. Sabemos que nenhum projeto poltico pedaggico pode ser dado como pronto e acabado sob pena de se cristalizar e deixar de acompanhar os movimentos da histria.Portanto, nossa reflexo continua baseada principalmente na prtica pedaggica cotidiana e na discusso dos referenciais tericos que nos encaminhem para uma prxis responsvel e compromissada com uma escola pblica de qualidade.A busca de coerncia entre o que se pretende ensinar aos alunos e o que se oferece a eles fundamental. Uma formao rodeada de descobertas, de desejos, com certeza ir fazer da sala de aula um local onde circula aprendizagem, onde o contedo no procurado s em livros empoeirados, cheirando a mofo, e nem em cadernos amarelados. Mas onde, vida e sabores pulsam na sala de aula e se misturam, fazendo com que os alunos aprendam e se comprometam com este aprender e que os professores sejam apenas os facilitadores desse processo.Conscientes que somos de nosso papel na sociedade e tendo claro que os nossos desejos de alcanarmos uma sociedade mais justa, incluem prioritariamente, a educao das novas geraes, trabalharemos pela garantia de um ensino de qualidade que assegure o pleno desenvolvimento do potencial do aluno. A escola comprometida com o contedo de formao da cidadania do aluno tenta amenizar seus rgidos tempos para incorporar a idia de se construir um centro de formao coletiva de cultura.Enfim, a busca do conhecimento transforma-se no s em um meio de alcanar um fim, mas um fim em si mesmo, no sentido de acompanhar as rpidas mudanas da sociedade.JUSTIFICATIVATendo como referencial tericometodolgico a Lei de Diretrizes e Bases da Educao nacional, Lei 9394/96, as Orientaes Curriculares para o ensino fundamental e mdio, o grupo gestor juntamente com os professores, pais, alunos e comunidade, elaboraram o Projeto Poltico Pedaggico do Colgio Estadual Jos Ludovico de Almeida onde o resultado de todo o trabalho seria um documento que viesse avaliar, discutir e aprofundar todo o sistema educacional do colgio. A inteno deste documento , fundamentalmente, retomar o exerccio da discusso e encaminhamento coletivo, no nvel do processo ensino-aprendizagem.O Colgio Estadual Jos Ludovico de Almeida tem como funo principal respeitar e valorizar as experincias de vida dos educandos e de suas famlias. Temos como propsito, fortalecer nos mesmos; a postura humana e os valores aprendidos, tais como: a criticidade, a sensibilidade, a contestao social, a criatividade diante das situaes difceis e a esperana. Queremos deste modo, formar seres humanos com dignidade, identidade e projeto de futuro.O objetivo do nosso Projeto Poltico Pedaggico oferecer aos professores, alunos, pais e todos aqueles que esto direta ou indiretamente ligados a este Colgio uma viso da realidade educacional.Este documento constitui um referencial de qualidade para a fundamentao pedaggica no Ensino Fundamental e no Ensino Mdio. Nele esto inseridos o pensamento e o trabalho de todo o corpo docente do colgio.Por sua natureza aberta, configura uma proposta flexvel a ser concretizada nas decises dos projetos educacionais empreendidos no Colgio. Nele esto contidas as tendncias pedaggicas praticadas na escola, bem como o sistema de avaliao e a prtica disciplinar desenvolvida pelos professores.As metas aqui propostas se efetivaro em parceria com toda a comunidade escolar e com o real comprometimento dos profissionais que o elaboraram.Esta proposta tem seu fundamento na construo de um conhecimento que no pronto e acabado, mas que est em permanente avaliao e/ou reformulao, de acordo com os avanos dos principais paradigmas educacionais da atualidade. nesta perspectiva que o Projeto Poltico Pedaggico do Colgio Estadual Jos Ludovico de Almeida, dever ser trabalhado e enriquecido na dinmica da prtica pedaggica. Desta forma, no se pretende oferecer um manual para o corpo docente, sua proposta dialogar a respeito da estrutura educacional, dos contedos e da metodologia deste, bem como ter claro seus fins e objetivos.Assim, a abordagem desta proposta objetiva situar o corpo docente, quanto aos procedimentos essenciais pertinentes ao Projeto Poltico Pedaggico do Colgio Estadual Jos Ludovico de Almeida. Mais do que as teorias pedaggicas ou vises tericas, torna-se necessria a viabilizao efetiva deste documento.

1 Identificao da EscolaO Colgio Estadual Jos Ludovico de Almeida est situado Rua Erasmo Braga S/N. Vila Brasil em Anpolis.Segundo a certido emitida pelo cartrio de registro de imveis da cmera de Anpolis, datada aos 18 de junho de 1976, foi adquirida pelo estado de Gois, em 17 de fevereiro de 1956, toda a quadra A da Vila Brasil, desta cidade, quadra essa que composta de 25 lotes, onde hoje est situado o Colgio Estadual Jos Ludovico de Almeida.A referida quadra A na sua totalidade se confronta de um lado com a Rua lvaro Reis, de outro com a Rua Erasmo Braga, de outro com a Rua Martinho de Oliveira e de outro, com a Rua Miguel Torres. Uma rea total de 10.510 m, assim distribudos:v rea construda: 5.066,55 m2v Prdio com dois andares, um anexo grupinho, uma quadra de esportes coberta e duas descobertas, um salo de eventos, sala improvisada cantina, sala do grmio, biblioteca, sala de leitura.v A escola possui 21 salas, em bom estado de conservao, aps a reforma.O ambiente administrativo e tcnico pedaggico, consta de:v Sala da direo com dois ambientes;v Sala dos professores, ampla e arejada;v Banheiros para pessoal docente e administrativo, masculino e feminino;v Secretaria e arquivo anexo mecanografia;v Sala de coordenao pedaggica;v Departamento de educao fsica;v Cantina (sala improvisada)O ambiente pedaggico, alm das 21 salas de aula, consta de:v Banheiros masculinos e femininos, no primeiro andar, no trreo e no grupinho.v Sala de recursos audio-visuais;v Biblioteca;v Laboratrio de informtica com 23 computadores todos com acesso Internet;v Laboratrio de cincias necessitando de equipamentos;v Uma sala de Fanfarra;v Uma sala do grmio com ambiente para reunies;Ambiente cultural e lazer:v Salo, bastante amplo com dois camarins e dois banheiros, necessitando de mobilirio, como cadeiras para reunies;v Quadra coberta com problemas srios na cobertura e calhas favorecendo a grandes vazamentos no perodo de chuvas e impedindo sua utilizao para a prtica da educao fsica, vale ressaltar que no houve troca da cobertura da quadra;v Duas quadras descobertas, reformadas, que aguardam cobertura;v A escola possui uma vizinhana praticamente residencial, servida de comrcio nas proximidades; como padaria, aougue, frutaria, armazm, bares e lanchonetes. Est bastante prximo do centro comercial, servida por comrcio variado, bancos, hospitais e linhas de nibus, provenientes de quase todos os bairros da cidade, fato que contribuiu para conseguirmos uma clientela de variadas localidades da cidade, como tambm de distritos e municpios vizinhos.v A Rua Erasmo Braga, que situa em frente ao colgio, bastante larga e muito movimentada, oferecendo perigo constante aos alunos que aqui estudam, principalmente nos horrios de entrada e sada de alunos, devido ao grande nmero de pessoas coincidindo com a circulao de veculos.v A regio onde est o colgio urbanizada, e contamos com o sistema de gua tratada, rede de esgoto, coleta de lixo, energia eltrica, telefone pblico e rede telefnica.Perfil scio-econmicoO Colgio Estadual Jos Ludovico de Almeida recebe alunos provenientes de diversos bairros da cidade e alunos residentes nos municpios em torno de Anpolis. Esses alunos pertencem a classes scio-econmicas diversificadas e trazem para a escola uma variada educao moral, religiosa e cultural.Clientela AtendidaO Colgio Estadual Jos Ludovico de Almeida atende alunos do 6 ao 9 ano do Ensino Fundamental de nove ( 9 ) anos e alunos de 1 a 3 sries do Ensino Mdio. Atendemos tambm os alunos do ensino fundamental no contra turno com o Programa Mais Educao e alunos da Correo de Fluxo com a correo de tarefas e aulas de msica. E, alunos do ensino fundamental e mdio com os PRAECs.Perfil CulturalA maioria dos alunos tem acesso apenas televiso e rdio como meios de informao e nos ltimos anos os alunos tm procurado lan house para obter informao e entretenimento. A leitura se restringe ao ambiente escolar. No costumam freqentar teatros, cinemas ou outras apresentaes artsticas.

2 Histrico da Criao O ponto inicial que marcou o nascimento do Colgio Estadual Jos Ludovico de Almeida foi o anteprojeto de lei, apresentado pela professora Francisca Miguel cmara municipal de Anpolis, no ano de 1948.Depois de sancionada a lei n. 69 de 30 de junho de 1948, pelo prefeito Carlos de Pina, instalou-se em 02 de junho de 1948 o Ginsio Municipal de Anpolis, tendo como diretor o Bacharel em Direito, Benedito Loureno Dias. A partir desse momento o ginsio passa a funcionar nas dependncias do grupo escolar Antensina Santana no perodo noturno.O Ginsio Municipal de Anpolis preencheu uma grande lacuna existente no ensino desta cidade, favorecendo o ingresso de grande nmero de alunos carentes, sobretudo, daqueles que trabalhavam durante o dia.Em 16 de Maro de 1950 foi autorizado, por portaria do Ministrio da Educao e Cultura n. 180, o funcionamento do curso cientfico. No possuindo instalaes capazes de abrigar esse curso nem corpo docente credenciado e capaz de ministrar as aulas, foi celebrado entre o Estado atravs da Secretaria de Educao e a direo do Colgio So Francisco de Assis, um convnio para que esse Educandrio ministrasse as aulas do curso cientfico, a partir de 1951, nas dependncias do Colgio So Francisco de Assis. pela portaria n 79, de 17 de Setembro de 1958 que o Colgio passa a se denominar Colgio Estadual Jos Ludovico de Almeida, nome dado em homenagem ao ento Governador Jos Ludovico de Almeida. A sesso solene de inaugurao do prdio prprio realizou-se no dia 21 de setembro de 1958 com a presena de uma grande parte da comunidade anapolina e goiana que compareceram para prestigiar o evento.Os diretores que atuaram no Colgio, desde a criao como Ginsio Municipal de Anpolis, at o ano de 2009, que antecede a atual diretoria, foram os seguintes professores:1)Dr. Benedito Loureno Dias 1948 a 1950.2)Prof. Heli Alves Ferreira 1951 a 1958.3)Prof. Adolfo Sindulfo Teixeira 1959.4)Dr. Geraldo Vieira Guimares 1960.5)Prof. Agenor Pedroso 1961.6)Dr. Roland Vieira Nunes 1961 a meados de 1963.7)Dr. Jos da Cunha Bastos Junho Setembro de 1963.8)Prof. Eurpedes Barsanulfo Junqueira Setembro de 1963 a 1964.9)Prof. Joo Jorge, 1965 a 1968.10)Prof. Jos Alves dos Santos 1969 a 1971.11)Prof. Ilion Fleury 1972 a outubro de 1976.12)Prof. Paulo Rocha - outubro de 1976 197813)Prof. Antonio Afonso de Almeida janeiro a maio de 197914)Prof. Maria Isabel Gaia Elias junho de 1979 a 198015)Dr. Geraldo Vieira Guimares 1981 a maro de 198316)Prof. Elci Gomides Holanda abril de 1983 a julho de 198717)Prof. Maria do Carmo Martins Arajo agosto de 1987 a agosto de 199218)Prof. Eurpedes Gomides agosto de 1992 a fevereiro de 199819)Prof. Lcia Silva Jardim Lima 199820)Prof. Lygia Portenha Borges Ferreira janeiro de 1999 a julho de 200021)Prof. ber Divino Dias de Moraes agosto de 2000 a junho de 200322)Prof. Maria Jos Pontes Braga julho de 2003 a agosto de 200423)Prof. Paulo Roberto Paulino dos Santos agosto de 2004 a agosto de 200724)Prof Edevar Borghi Junior agosto de 2007 a agosto de 200925)Prof Simone Cintra Duarte Amorim agosto de 2009 a julho de 2012.Exerce atualmente a funo de Diretor desta Unidade de Ensino o professor Edilso Peixoto da Silva que ocupa o 26 lugar na galeria de diretores, que juntamente com o grupo gestor tem a honra e a responsabilidade de levar avante o nome de sucesso e competncia na Educao em Anpolis, nestes 61 anos de existncia do Colgio Estadual Jos Ludovico de Almeida.3 Legislao que Credencia a Escola necessrio que as Unidades Escolares se organizem de forma operante e que suas legislaes estejam estruturadas e sedimentadas nas leis que regem o pas e notadamente, nosso Estado. O Colgio Estadual Jos Ludovico de Almeida preocupa-se em manter sua organizao funcional dentro do que norteado pelas leis educacionais.Portanto, esta Unidade Escolar ministra a 2 fase do Ensino Fundamental do 6 ao 9 aluno e o Ensino Mdio de 1 3 sries.Os cursos oferecidos possuem atos legais que regulamentam o seu funcionamento, conforme Resolues: Lei da Criao: Lei n 69 de 30/06/48. Autorizao de Funcionamento: Resoluo n203/81 de 15 de dezembro de 1981 CEE Reconhecimento: Portaria n1923/97 de 30 de maio de 1997-SEE.4 Viso Estratgica4.1) Nossos ValoresNossa escola a partir principalmente do prprio histrico realizado nesses 59 anos de existncia elege como seus valores:1)A PROCEDNCIA: Honramos nossa origem e histria e preservamos o nome da escola como referncia em ensino de qualidade junto comunidade.2)A QUALIDADE: Oferecemos aos nossos alunos um ensino de qualidade que os capacite a desempenharem bem seu papel na sociedade.3)A PARTICIPAO: Proporcionamos entre nossos profissionais o trabalho em equipe, onde cada pessoa dentro da escola contribui e partilha suas tarefas de conhecimentos, para enriquecimento do processo ensino-aprendizagem.4)A CRIATIVIDADE: Valorizamos e incentivamos a criatividade e a inovao na realizao das atividades dos profissionais e dos alunos.4.2) Nossa Viso de FuturoSeremos uma escola de referncia e qualidade de ensino em nossa cidade, primando pela qualidade e criatividade no ensino que ministramos, pelo trabalho participativo, eficaz, inovador e responsvel desenvolvido pela nossa equipe, respeitando nossos alunos, pais e comunidade escolar, contribuindo para uma sociedade onde se efetive o princpio da igualdade.4.3) Nossa MissoSentindo-nos orgulhosos da origem que ostentamos, estabelecemos como nossa misso preservar o nome da escola como referncia em proporcionar um ensino de qualidade em nossa cidade, assegurando aos nossos alunos uma educao crtica, participativa e de excelncia.4.4) Nossos Objetivos Estratgicos1. Melhorar a qualidade do processo ensino-aprendizagem;2. Melhorar o resultado da escola5 Recursos e Financiamentos5.1 FUNDEBEsta Unidade Escolar recebe recursos do FUNDEF, o qual est sendo extinto e substitudo pelo FUNDEB. Antes, o Recurso era destinado apenas para o Ensino Fundamental, hoje, a pretenso que se estenda ao Ensino Mdio. Este recurso oriundo do Governo Federal e podemos sempre contar com ele em meados de julho.O FUNDEB o Fundo de Manuteno e Desenvolvimento da Educao Bsica e de Valorizao dos Profissionais da Educao. O novo fundo ser criado para substituir o FUNDEF (Fundo de Manuteno e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorizao do Magistrio), lei aprovada em 1996 e vigente desde 1998.Enquanto o FUNDEF destina-se exclusivamente ao ensino fundamental, o FUNDEB dever financiar toda a Educao Bsica. Ela envolve as etapas da educao infantil (creches para crianas de 0 a 3 anos e pr-escola para crianas de 4 a 6 anos), do ensino fundamental e do ensino mdio, alm das modalidades: educao de jovens e adultos, educao indgena, educao profissional, educao do campo e educao especial destinada aos portadores de deficincias.Recebemos outro recurso chamado PROESCOLA, destinado aos alunos do Ensino Fundamental e Mdio oriundo do Governo Estadual. Este recurso dividido em duas parcelas. A 1 parcela vem em meados de julho e a 2 no fim de cada ano. No entanto, s vezes, ocorre atraso ou mesmo falta do envio da ltima parcela.Todo ano fazemos o planejamento estratgico de acordo com a tabela nos enviada. Este planejamento o PDE (Plano de Desenvolvimento da Escola), nele planejamos 50% do custeio.Esta instituio tambm recebe verbas destinadas ao Programa Mais Educao. O repasse feito pelo governo federal atravs do FNDE e h tambm uma complementao por parte do governo estadual.O Valor dos recursos calculado de acordo com o nmero de alunos matriculados.5.2 Merenda EscolarOs recursos para aquisio de gneros alimentcios so provenientes do Programa Nacional de Alimentao Escolar (PNAE), repassado pela Secretaria da Educao diretamente para a conta da Merenda Escolar desta Unidade.A verba recebida de R$ 0.30 (trinta centavos) por dia para cada aluno do Ensino Fundamental e do Ensino Mdio.Para os alunos do Programa Mais Educao, repassado pelo governo federal atravs do FNDE, o valor de R$ 0,60 (sessenta centavos) por aluno e um complemento do governo estadual no valo de R$ 0,14 (quatorze centavos), totalizando R$ 0,74 (setenta e quatro centavos) por aluno.O cardpio elaborado pela gerente de merenda escolar, tomando-se o cuidado de observar a listagem de alimentos proibidos, a quantidade estabelecida para cada refeio e o valor mdio por refeio (trinta centavos).Os valores diferenciados para o Programa mais Educao se justifica pelo fato de que os alunos vinculados a esse programa, fazem duas refeies durante o perodo em que se encontram na escola. realizada cotao de preos em no mnimo trs estabelecimentos, efetuando-se a compra dos gneros no estabelecimento que oferecer menor preo e tiver nota fiscal.Na prestao de contas da merenda escolar exigido: notas fiscais, cpias dos cheques, canhotos dos cheques, extratos bancrios com entradas e sadas de recursos, cardpio, balancete, planilhas oramentrias, anexos (listagem de gneros adquiridos, de cheques emitidos para cada fornecedor c/ n. de Nota fiscal e CGC, relatrio do perodo) alm do livro de movimentao de conta-corrente.Todo o processo de aquisio de gneros alimentcios e prestao de contas so fiscalizados pela comisso de execuo financeira do Conselho Escolar.5.3 Projeto Jovem de Futuro PJFO Projeto Jovem de Futuro trata-se de uma ao concebida pelo Instituto Unibanco, e desenvolvida em parceria com governos, para escolas pblicas de Ensino Mdio, com o objetivo de aumentar o desempenho escolar dos alunos e diminuir os ndices de evaso. Para atingir esses objetivos, as escolas participantes recebem apoio tcnico e financeiro para a concepo, implantao e avaliao de um Plano de Melhoria de Qualidade, com durao de trs anos, ou seja, o ciclo das trs sries do Ensino Mdio.As escolas pblicas participantes recebem apoio tcnico para a elaborao de um plano estratgico, utilizando a metodologia do Marco Lgico, assistncia tcnica para uma gesto para resultados destinada ao aluno do Ensino Mdio/ ano, para a implantao desse plano. Em contrapartida, comprometem-se a melhorar substancialmente o desempenho de seus alunos no SAEB Sistema de Avaliao da Educao Bsica na 3 srie do Ensino Mdio, em Lngua Portuguesa e em Matemtica e a diminuir seus ndices de evaso.Essas escolas tm autonomia para decidir sobre prioridades na alocao dos recursos j que a comunidade escolar deve ser a protagonista das transformaes que considera necessrias desde que priorizem estratgias de incentivo a professores (fundo de apoio a projetos pedaggicos, capacitao, premiao por frequncia e rendimento dos alunos), incentivos para alunos (programa de monitoria, fundo para atividades, premiao por desempenho, fundo para necessidades especiais, acesso cultura) ou melhoria da infraestrutura.O Projeto Jovem de Futuro: Melhoria da Qualidade do Ensino Mdio baseia-se no princpio de que um pequeno investimento de recursos tcnicos e financeiros, colocado disposio de qualquer escola pblica, o qual respeite a autonomia e o protagonismo da comunidade escolar, pode trazer um impacto significativo nos resultados, desde que esteja direcionado para que a comunidade escolar se mobilize em torno de metas e estratgias pactuadas; reforce a gesto para resultados e oferea incentivos para professores e alunos.So os seguintes os princpios e premissas do Projeto Jovem de Futuro:I. Melhorar as condies humanas e materiais do ambiente escolar traz resultados positivos aos estudantes.II. Todas as partes integrantes da unidade escolar devem estar envolvidas em torno do objetivo comum de transformar a realidade da escola.III. Envolvimento e compromisso da comunidade escolar se conquistam com motivao.IV. Indivduos motivados so causas geradoras de transformao social.Assim, o Projeto Jovem de Futuro estimula as escolas a implementarem: incentivos para professores, no sentido de melhorarem sua prtica pedaggica incentivos para alunos, fundos para desenvolvimento de projetos tais como atividades culturais;. melhorias no ambiente fsico, por meio da aquisio de equipamentos, novos recursos didticos, materiais pedaggicos e pela realizao de pequenos reparosA melhoria da qualidade da escola e do ensino depende de um processo que garanta a autonomia da comunidade escolar (direo, professores, alunos e pais) na identificao dos fatores que interferem nos resultados de sua ao educativa, alm da concepo, implantao e avaliao de um Plano Estratgico de Melhoria de Qualidade.O Projeto Jovem de Futuro tambm parte do pressuposto de que cada escola apresenta especificidades que devem ser apuradas e respeitadas, ou seja, que cada escola apresenta necessidades especficas, relacionadas ao clima escolar ou ao apoio e desenvolvimento de projetos pedaggicos. Considerando a pluralidade de circunstncias das escolas, e as mltiplas dificuldades que encontram, o Projeto prev a cuidadosa elaborao de um Plano Estratgico de Melhoria de Qualidade, cujo sucesso depender de uma anlise preliminar e minuciosa das condies e deficincias de cada escola, passo necessrio para a imaginao e a realizao das solues adequadas.MetasA execuo do Projeto Jovem de Futuro est orientada para o alcance de algumas metas fundamentais: reduzir em 40% os ndices de evaso/abandono escolar, desta etapa de escolaridade; aumentar a mdia da escola, do Ensino Mdio em, no mnimo, 25 pontos; diminuir em 50% o percentual de alunos no padro de desempenho Baixo, nas disciplinas avaliadas.Como conseqncia, o projeto tem ainda como meta a melhoria do IDEB ndice de Desenvolvimento da Educao Bsica das escolas envolvidas. Nesse passo, vale lembrar que o IDEB constitudo por indicadores de rendimento e fluxo escolar, em harmonia com as metas fundamentais do Projeto Jovem do Futuro.Sabemos que essas metas, mensurveis atravs de indicadores, s sero alcanadas por uma mudana mais ampla, e para melhor, de toda a escola. Por isso, o Projeto Jovem do Futuro abriga ainda a ambio de:(a) fomentar a melhoria do clima escolar, no que se refere ao respeito, solidariedade, disciplina e diminuio da violncia;(b) oferecer condies para a melhoria da formao e das condies de trabalho dos profissionais da escola;(c) promover uma cultura de avaliao como instrumento de aperfeioamento do processo ensino-aprendizagem;(d) apoiar a gesto participativa e guiada por resultados;(e) contribuir para a melhoria do ambiente fsico escolar com relao a instalaes e equipamentos.5.4- Livro didticoOs livros didticos so escolhidos pelos professores atravs do Guia do Livro Didtico fornecido pelo MEC.So enviados de acordo com censo do ano anterior e, caso no sejam suficientes h um remanejamento (troca de livros) entre escolas da rede estadual de ensino. Recebem livro didtico todos os alunos do Ensino Fundamental e do Ensino Mdio.5.5 BibliotecaA Biblioteca deste Estabelecimento de Ensino de mdio porte e estar aberta diariamente nos trs turnos para atendimento aos alunos, professores e funcionrios do colgio.Possui um acervo razovel de livros didticos, paradidticos e literrios, bem como revistas de diversas editoras para pesquisa dos alunos e professores.As dinamizadoras de biblioteca seguem a proposta do grupo gestor do colgio dando especial ateno aos alunos e incentivando-os leitura ldica e literria.

6 Diagnstico da Situao AtualFoi aplicado nos trs turnos um questionrio para professores, alunos, pais e funcionrios, tendo como objetivo identificar os pontos positivos e negativos apresentados pelos diversos personagens que constituem o cenrio educacional do CEJLA.De acordo com as informaes obtidas atravs dos dados registrados em tabelas (anexo), identificou-se:Segmento de alunosv Praticamente no se observa o fenmeno da distoro idade/srie. (2)v A clientela atendida por este Colgio diversificada e a maioria dos alunos mora em bairros prximos e em residncia prpria. A renda mensal familiar para a maioria varia entre 2 e 3 salrios mnimos. (3)v Pelo fato de os alunos visarem entrar na Universidade, observa-se que grande parte dos mesmos no trabalha para que tenham tempo de estudar e se preparar tecnicamente fazendo outros cursos, porm parte significativa trabalha e precisa ajudar no sustento familiar, o que os impede muitas vezes de continuarem seus estudos. (6)v O grau de instruo dos pais dos alunos, em quase sua totalidade, de nvel fundamental (7)v Quanto prtica da leitura mais de 56,8% dos alunos entrevistados disseram que lem entre 1 e 2 livros, num perodo correspondente a 1 ms. (9)v Os meios de comunicao acessveis a grande maioria dos alunos se d atravs da televiso e Internet, todavia observa-se que este ltimo ainda de acesso a uma pequena parte dos nossos alunos. A maioria j possui computador em casa e outros acessam na escola ou em lan house. (12)v Uma das perspectivas dos alunos em relao ao Colgio a formao terica voltada para o vestibular. A clientela CEJLA enxerga esta instituio como sria e comprometida com um trabalho de qualidade. (13)v A forma de tratamento dos professores para com os alunos e vice-versa identificada de forma moderada e carinhosa de ambas as partes e a maioria dos professores buscam encontrar paliativos atravs do dilogo. (14,15, 16 e 17)v Na opinio dos alunos o mais importante em uma escola o nvel da aprendizagem, seguida de bons professores e de uma boa Direo. (18)v Com relao s disciplinas crticas, os alunos apontam como as de menor rendimento na aprendizagem, Biologia, Fsica, Matemtica e Qumica, e maior rendimento, Cincias, Geografia, Sociologia, Filosofia e Espanhol. (19)v As aspiraes dos alunos sobre o professor e suas aulas caracterizam-se pela nsia dos mesmos em terem professores que dominem o contedo, explicando-os de forma prazerosa e que sejam inovadores e atualizados. (20 e 21)v O nvel de satisfao dos alunos com relao s aulas ministradas nos laboratrios de Cincias e de Informtica se d entre mdio e baixo. (23 e 24)v O nvel de satisfao dos alunos com relao ao trabalho da Diretora, da Secretria, da Coordenao Pedaggica, da Coordenao de turno e servios de limpeza, varia em sua grande maioria entre timo e bom (24,25 26 e 27)v Sobre a avaliao, os alunos preferem aquela que seja dada de acordo com o contedo dado em sala, compreensvel e com aulas de reforo para os que apresentam dificuldades de aprendizagem. (28)Segmento Paisv A maioria dos pais entrevistados afirma j ter participado do processo de elaborao do Projeto Poltico Pedaggico do CEJLA (4.1)v Quanto ao conhecimento da existncia do Conselho Escolar, muitos dos pais no tm conhecimento sobre o que seja este conselho e qual a sua importncia nas decises sobre os problemas da escola. (4.2)v Sobre a existncia do Conselho de Classe, grande parte dos pais tem conhecimento sobre o mesmo e tambm sobre as suas finalidades (4.3)v Dos pais entrevistados 90,9%, afirmaram participar das reunies promovidas pelo colgio quando so convocados. Uma pequena parcela 9,1% no participa. (4.4)v Parte significativa dos pais ou responsveis (36,4%) procura a escola por iniciativa prpria para saberem sobre a vida escolar dos seus filhos. Outros, porm, procuram algumas vezes ou nunca procuram. (4.5)v Segundo a opinio dos pais a diretora envolve os mesmos nas decises a serem tomadas na escola para a melhoria da instituio. Mais de 70% dos entrevistados confirmam que essa participao se efetiva na prtica. (4.6 e 4.7)v No que se refere participao dos pais nas decises administrativas e pedaggicas mais de 75% afirmaram participar de forma efetiva das dimenses referentes a esse segmento. (4.8)v Sobre o funcionamento das questes legais relativas transferncia compulsria e suspenso a maioria (63,6%) afirma no ter conhecimento sobre as normas que regulamentam esse processo na escola. (4.9)Segmento Professoresv Observa-se segundo os dados que 86,1% dos professores e funcionrios apontam de forma unnime que o Colgio realiza planejamento, desenvolvendo aes escolares de forma participativa, com envolvimento do conselho escolar, professores, funcionrios, pais e alunos. (1)v Quanto atuao do Colgio com relao a parcerias com empresas e comrcios visando a melhoria da gesto escolar e o enriquecimento do currculo, identifica-se que em mdia 63,9% dos professores e funcionrios apontam como satisfatrio esse trabalho de parceria, enquanto que 30,6% apontam como insatisfatrio. (2)v Quanto atuao do Colgio em relao ao estmulo e apoio aos alunos para organizao do Grmio Estudantil com vistas a aes conjuntas e solidrias, 97,2% dos professores e funcionrios apontaram como satisfatria a atuao da gesto, enquanto 2,8% apontaram como insatisfatria. (3)v Dos professores entrevistados, 91,7% afirmaram que h um esforo constante em atualizar o currculo de acordo com as Orientaes Curriculares Nacionais para o ensino fundamental e ensino mdio. (4)v Com relao s dificuldades de aprendizagem dos alunos e apresentao de propostas para elevao do rendimento, 83,3% dos professores afirmaram que o grupo gestor identifica as dificuldades de aprendizagem dos alunos e apresentam sugestes para elimin-las e 11,1% disseram que no. (5)v A viso dos professores 94,4% aprovada, a respeito dos projetos desenvolvidos para a melhoria da auto-estima dos alunos, tais como, combater a violncia escolar. (6)v Quanto integrao, 91,7% dos professores afirmam estar satisfeitos com a escola, enquanto 8,3% afirmam estar insatisfeitos. (7)v Com relao adoo por parte do Colgio sobre avaliao do desempenho de professores e funcionrios 86,1% dos entrevistados consideraram a medida importante para o desenvolvimento da qualidade do trabalho dos professores e funcionrios. (8)v Quanto adoo por parte do Colgio de prticas de valorizao e reconhecimento do trabalho dos professores e funcionrios, visando o aprimoramento do seu desempenho, 80,6% dos entrevistados consideraram valiosa a atitude para o crescimento da equipe de trabalho, uma vez que h valorizao e respeito por parte da equipe gestora em relao aos professores e funcionrios. (9)v Os servios de secretaria foram considerados eficientes por 94,4% dos professores entrevistados. (10)v Com relao promoo do Colgio com aes de conservao, higiene, limpeza e manuteno do patrimnio escolar, 88,9% dos entrevistados afirmaram que o trabalho desenvolvido para este fim, tem alcanado bons resultados e proporcionado um ambiente confortvel de trabalho. (11)v Quanto disponibilidade do espao fsico da escola nos fins de semana e nas frias para realizao de atividades que integrem a comunidade, apenas 20% dos entrevistados consideraram eficiente essa prtica enquanto que 80% afirmaram ser ineficiente. (12)v Quanto aos objetivos e metas propostos no Projeto Pedaggico, 94,4% dos entrevistados consideraram que os mesmos so atingidos com xito. (13)v Com relao utilizao por parte do Colgio de referenciais para analisar seu nvel de desempenho, tais como SAEB e outras escolas, 83,3% dos entrevistados consideraram eficiente a ao adotada por esta Instituio de Ensino. (tab. 14)v Quanto transparncia do Colgio em relao prestao de contas apresentada aos pais e comunidade, 88,9% dos entrevistados consideraram eficiente essa tomada de atitude no sentido de se efetivar a idia da gesto democratizada implantada neste estabelecimento de ensino. (15)Segmento Funcionrios Administrativo/Servios GeraisPara os funcionrios da secretaria e dos servios gerais foi aplicado tambm questionrio para identificar o nvel de satisfao dos mesmos com relao ao trabalho desenvolvido no colgio bem como com os chefes de trabalho.v A maioria dos funcionrios desses segmentos (69,2%) trabalha na escola h mais de 11 anos e pertencem ao quadro de funcionrios efetivos (76,9%). Para o quadro de servios gerais e merendeira h um percentual de 15,4% contratados. (tab. 1)v Um dos questionamentos feitos para os funcionrios foi com relao ao grau de satisfao dos mesmos com as lideranas do colgio e com o exerccio de liderana pelo chefe de servio. Os itens abordados foram: clima de confiana, valorizao do trabalho, comunicao favorvel, incentivo ao trabalho em equipe, motivao, flexibilidade, reunies, valorizao, relacionamento com o chefe de servio e outros. De maneira geral os funcionrios esto satisfeitos (nveis 4 e 5) com o trabalho desenvolvido nessa instituio de ensino no que diz respeito s lideranas. (tab. 2 e 3)v Outro ponto abordado junto aos mesmos foi com relao ao grau de satisfao com as condies de trabalho oferecidas pelo colgio. A maioria dos funcionrios (nveis 4 e 5) sentem-se valorizados, reconhecidos e respeitados pelos alunos e professores. Afirmam tambm que gostariam de permanecer trabalhando no colgio. (tab. 4)v Com relao satisfao com o desenvolvimento da carreira e com o grau de motivao (nveis 4,5 e 6) os funcionrios de maneira geral esto satisfeitos. Alguns so recm-contratados e no quiseram opinar a respeito. (tab.5 e 6)v Tambm se procurou detectar junto aos mesmos o grau de satisfao com relao s condies de higiene, segurana, equipamentos e servios. Com relao a equipamentos, vestirios e cantina os funcionrios do quadro de servios gerais, esto satisfeitos (nvel 4). Quanto aos produtos de limpeza, higiene e segurana os mesmos esto entre satisfeitos e muito satisfeitos com o que a escola oferece (nveis 4 e 5).Identificao das principais dificuldades enfrentadas, as causas provveis e as principais aes que a escola pretende executar com base na anlise efetuada.ProblemasCausas provveisPrincipais aes

Desempenho acadmico dos alunos. Desinteresse dos alunos Infrequncia dos alunos Falta criatividade dos professores(aulas montonas) Aulas nos laboratrios de CFB e Informtica. Aulas de monitoria Desenvolvimento de projetos pedaggicos Uso da biblioteca Aulas com recursos audiovisuais Metodologias diferenciadas Permanncia do aluno no turno noturno. Exausto devido jornada de trabalho no turno diurno Falta de maturidade Falta de incentivo dos pais Interclasse Desenvolvimento de projetos pedaggicos Utilizao da Rdio-escola Estimulo para o acesso Universidade Prticas efetivas dentro da sala de aula. Carga horria excessiva Falta de tempo para planejamento No utiliza as inovaes que o grupo gestor prope Aulas diversificadas Aulas nos laboratrios de CFB e Informtica. Aulas com utilizao de recursos audiovisuais Aulas na biblioteca Viagens Projetos Avaliao contnua. Infrequncia dos alunos No fazem as atividades propostas em sala de aula No fazem tarefas para casa Diagnostico das dificuldades Acompanhamento individualizado aos alunos Realizao de trabalhos individuais ou em grupos Comunicao freqente entre o corpo docente e pais. Ausncia dos pais nas reunies Dificuldades para entrar em contato com os pais por telefone Realizao de reunies Promoes de eventos culturais e projetos Envolvimento dos pais na aprendizagem. Desinteresse dos pais Falta de incentivo Ausncia familiar Confeco de informativos Montagem de painis fotogrficos dos eventos realizados na escola Desinteresse dos educandos. Aulas sem motivao Alunos sem perspectivas para o futuro Aulas mais criativas Aulas com recursos audiovisuais Desenvolvimento de projetos pedaggicos Visitas s Universidades e Faculdades Indisciplina de alguns alunos. Desajuste familiar Alunos sem limites Alunos intolerantes Aplicar o regimento interno Entrar em contato com os pais Trabalho de conscientizao dos educandos7 Tipo de sociedade que se quer construir e do papel da escola na formao do cidadoNo nos difcil comumente entendermos a escola como uma organizao cujo sentido se encontra na necessidade de preparar os indivduos para o desempenho de papeis sociais. O seu papel difundir a sabedoria e esta necessria para o funcionamento da sociedade. Reduz a ignorncia e, por isso, permite que os indivduos tenham uma conduta esclarecida. Assegura o ajustamento profissional, pois qualquer profisso requer uma quantidade considervel de conhecimentos (Lobrot, 1992:81).De acordo com determinadas categorias funcionais, compete escola a manuteno de padres atravs de um processo de generalizao dos valores que constituem a componente estrutural do subsistema social primrio em que se insere (Parsons, 1977, In Berian e Iturrate, 1998:181-2).Deveremos deste modo, entender a escola e o conjunto de conhecimentos que ministra como elementos fulcrais da cultura que a legtima, fruto e co-construtora de um aparelho simblico de que toda a ao social se inspira (Rocher, 1989:186). A Complexificao crescente da realidade social (e as necessidades que determina) vem fazendo com que, ao longo dos tempos, a escola venha evoluindo tambm, tendo a sua existncia tomado forte sentido a partir do momento em que, h quatro milnios, a humanidade inventou a escrita e assim a necessidade de a ensinar, consagrando-lhe tempo, adultos preparados para o fazer, edifcios que acolhessem estes e os que aprendem. Lobrot (1992:9) relaciona-a ainda na sua expanso com a produo de aprendizagens imanentes, interiores ao indivduo. Obtm, com a possibilidade do registro das idias, uma outra fora, encontrando o homem a possibilidade de nela encontrar refgio Lobrot (1992:10) e doutrina nas religies que a utilizam, resposta ao despotismo que os vrios imprios, primeiro a ocidente, depois a oriente, vo fazendo da existncia humana campo de dominao, escravatura e explorao social.No obstante, na realidade, a escola continua a ser gerida por professores que so fundamentalmente, melhores ou piores, preparados para ensinar e que, pouco a pouco, vo integrando os saberes necessrios funo social da escola. Se a crise da escola tem sido marcada por algum imobilismo, fruto tambm da simplicidade e constncia dos processos que tem utilizado, atualmente so a grande dinmica e complexidade que parecem difceis de incorporar, comprometendo a aprendizagem dos alunos.Neste plano, a descentralizao burocrtica e administrativa e a emergncia de novos decisores, de forma mais ou menos explcita, tm como contraponto a responsabilizao dos vrios atores para com a realidade social que integram, e que, cada vez mais, vo percepcionando poder construir. Lentamente, so introduzidas nos currculos experincias de aprendizagem mais efetivas.A cultura escolar criada ou recriada no dia-a-dia pelo professor, atravs de aplicao diversa, prpria, de um currculo formal que o seu habitus profissional transforma nas verdadeiras aprendizagens: o currculo real. Interpretar os fenmenos educativos ao que Perrenoud, considera parte obrigatria e da sua correo e projeo depende, em grande medida, o correto exerccio da funo docente. Da sua interao social resulta a construo de uma escola que, fundada no conhecimento das realidades individuais do ser-social, das circunstncias educativas e dos meios convenientes, promova a possibilidade de transmisso de valores humanos s geraes futuras e a incluso dos atores num mundo social gratificante.8 Concepo de Educao8.1) O que educao? O que o processo ensino-aprendizagem? Como se aprende?Educao engloba ensinar e aprender. tambm algo menos tangvel, mas mais profundo: passar o conhecimento, bom julgamento e sabedoria. A educao tem nos seus objetivos fundamentais a passagem da cultura de gerao para gerao.Aprender como se aprende tambm tarefa do professor. O professor que ensina precisa aprender como as pessoas aprendem, para que possa decidir o que ensinar e como ensinar. Mas, antes de tomar essas decises, preciso ter em mente algumas consideraes sobre o ensinar e o aprender.O ensinar vai alm da boa vontade do professor ou do seu grande conhecimento tcnico. E o aprender exige do aluno muito mais do que a vontade de ou a necessidade de. Tanto quem ensina quanto quem aprende tem responsabilidades no processo ensino-aprendizagem.Ao professor cabe a responsabilidade no s de transmitir conhecimentos, como tambm de facilitar o processo de aprendizagem. O velho paradigma da Educao eu ensinei, mas o aluno no aprendeu porque no quis deve ser substitudo com urgncia em prol da aprendizagem. Experincias mostram que se o professor ensina, o aluno aprende (logicamente, desde que atendidas as condies bsicas para que a aprendizagem ocorra: o aluno aprender; domnio dos pr-requisitos e planejamento criterioso dos eventos que sero desenvolvidos em situao de ensino).Quando o aluno no aprende, no devemos trabalhar com acusaes improdutivas: culpa do aluno que, culpa do professor que. Quando os resultados previstos no so atingidos, algo no ocorreu como deveria ou da parte do aluno ou do professor ou de ambos. O importante identificar o que deve ser replanejado para que os resultados se tornem satisfatrios para todos. O que fazer para facilitar a aprendizagem do aluno? A est um dos grandes desafios para o professor.Uma das causas que tem levado a educao a resultados aqum do esperado que o professor, com freqncia, privilegia o contedo que deseja transmitir e no a aprendizagem. Esta preocupao se reflete, por exemplo, quando as primeiras questes que o aflige so: O que que eu vou falar para o pessoal?, O que que eu vou escrever na apostila?. A preocupao tanta que geralmente, a apostila costuma ficar pronta antes mesmo do planejamento da aula. Estas preocupaes so vlidas e necessrias, mas no devem anteceder oplanejamento. A preocupao primordial do professor deve ser com os resultados que deseja obter com aquela situao de ensino. S a partir da, que ele deve determinar as estratgias para proporcionar a aprendizagem e avaliar se a mesma est correndo. A escola necessita de professores que estejam preocupados em proporcionar mudanas de desempenho.Devemos agir como prope o processo ensino-aprendizagem: o ensinar e o aprender devem ser trabalhados em conjunto, isto , professor e aluno trabalhando para alcanar os resultados esperados.Aprender uma construo que envolve toda a atividade do ser humano: biolgica, psicolgica, social e cultural, nos seus mltiplos aspectos.8.2) Por que se aprende?Etimologicamente, aprender significa apreender, adquirir conhecimentos.A Aprendizagem uma ao dinmica que se estabelece entre um conhecimento j apreendido de um novo conhecimento a adquirir, que ao passar atravs de processos conscientes e inconscientes do nosso psiquismo torna possvel a criao de um esquema mental que serve de suporte a toda essa atividade.O dinamismo do ato de aprender, reflete-se no fato de quando um sujeito aprende, adquire e produz conhecimento mais ou menos inovador.Apesar de frequentemente se afirmar que o homem quando nasce uma tbua rasa ou uma folha de papel em branco e que com as experincias, que decorrero ao longo da vida, que se adquire conhecimentos, o certo que nascena este j vem dotado de capacidades de iniciativa instintivas ou reflexas. A este propsito, Piaget (1973:69) afirmara que uma aprendizagem jamais parte do zero..Porm, capacidade que o Homem possui de aprender (sempre com todos e em qualquer lugar) que lhe permite a adaptao s condies do ambiente sempre em mudana. esta interao mais ou menos estimulante que estabelece com os objetos e com o mundo das coisas, que lhe permitir aprender, isto , adquirir e produzir novos saberes, novos mtodos que depois poder transmitir aos outros.Por que se aprende? ento uma questo que nos intriga e que no possui resposta mas sim respostas, dependendo do contexto em que forem analisadas.Por exemplo, para haver sucesso ou desempenho com qualidade necessrio que ao longo da vida a aprendizagem se imponha. Isso assim na atualidade como o foi no tempo da evoluo das espcies em que o Homem para se adaptar ao meio, levou a cabo, passo a passo, o processo de aprendizagem de modo a garantir a sua sobrevivncia, e perante um habitat desconhecido, aprendeu a socorrer-se de atividades fsicas e mentais, que foram progressivamente melhoradas e transmitidas de gerao em gerao.Ao perguntarmos: por que se aprende?Estamos interessados em encontrar respostas para questes mais tcnicas, como sejam? Ser o conceito de motivao necessrio para a compreenso (e interveno) da aprendizagem e do sucesso escolar? Por que que h alunos que tm maior disponibilidade para o saber do que os outros? Isto , por que que existem desigualdades para a aprendizagem? Expressando-nos de outra forma, por que que existem diferenas na motivao para aprendizagem e, consequentemente, para o sucesso escolar?E havendo alguma relao entre aprendizagem e motivao, ser a motivao antecedente ao processo de aprendizagem, ou resultar como conseqncia desta?Ou ainda, partilhando a opinio de Santos (1997), no ser que a desmotivao para aprendizagem constitui s por si um ndice mais que fundamental do insucesso escolar, no havendo que lhe atribuir um estatuto de isolamento epistemolgico relativamente a esta questo? que, em nossa opinio, a questo da motivao para a aprendizagem abordada enquanto dimenso causal s faz sentido de entendermos a aprendizagem como realidade meramente quantitativa, no domnio do fazer ou da aquisio de informao puramente cognitiva. Explicitando esta idia, diramos que algumas crianas e jovens, ou pelas suas excepcionais caractersticas cognitivas ou pela sua estrutura de personalidade (obsessiva/compulsiva) so excelentes atores em ternos de desempenho, aprendizagem e sucesso escolar. Mas muitos deles no possuem a menor motivao para essas realidades; so mesmo, alguns, diramos, infelizes. Com essas crianas e jovens, porque aprendem, por que tm sucesso, no se coloca habitualmente a questo da motivao para a aprendizagem.Mas de que aprendizagem estamos a falar? Da aprendizagem para o desempenho? Aprender aSERno tambm tarefa que deva preocupar os professores, os educadores? Bastar conhecer as letras, aprender a somar e a dividir, discutir os Lusadas, analisar o Pavlov? No ser tambm necessrio aprender a gostar de aprender, por muito bem que se aprenda?Pensamos, pois, que motivao e aprendizagem so faces da mesma moeda, e que no podem, como afirma Santos (1997), ser separadas esquizoidemente.Porque se aprende portanto uma questo de elevado grau de complexidade e se tentarmos responder com base na noo da motivao, concluiremos que a motivao poder ser para a aprendizagem mais um problema do que uma tentativa de resposta. Em todo o caso, teremos que falar sempre dela para podermos compreender o processo de aprendizagem, uma vez que o seu lado negativo, isto , a desmotivao, a principal causa de fraco rendimento escolar, do abandono escolar e de conseqncia a nvel emocional dos jovens e famlias.O Ser aluno e o Ser do aluno so no conjunto uma realidade psicossociolgica que tem que ser entendida na sua globalidade, como resultado da interao com a famlia, escola e grupo social.Se a desmotivao for encarada como um efeito e no uma causa, devemos ento procurar as causas para alm do contexto psicolgico do aluno, mas na interao entre o Ser aluno e a cultura escolar.Mais do que incentivar terapias personalizadas de ordem psico-afetiva nos alunos ditos desmotivados, devemos repensar a escola como um todo.8.3) Para que se aprende?Aprendemos para nos podermos adaptar e responder melhor aos problemas que surgem no dia a dia.Ao aprendermos adquirimos a capacidade de controlar e interpretar a realidade e desta forma no nos limitamos apenas a refleti-la ou a reproduzi-la, como tambm a categorizamos e ordenamos.Uma coisa certa, aprendemos sempre, at morte, modificando sempre o nosso comportamento e no nos fossilizamos naquilo que julgamos estar certo. Caminhos sempre no sentido da auto-edificao enquanto pessoa, isto porque somos algo no feito, mas em construo.Porm, importante reter que a edificao da pessoa do aluno, no apenas uma auto-edificao, pois neste processo intervm a ao do mestre, do professor que ao longo do tempo construir a sua prtica educativa, fazendo parte das suas representaes, a noo de ser nico.A condio de Ser aluno acompanha-nos desde o nascimento ao longo de toda a vida.Aprender uma capacidade inata que nos permite desenvolver em todos os sentidos, de forma a nos auto-construirmos e nos adaptarmos aos diferentes obstculos que se atravessam no nosso caminho.O caminho para uma aprendizagem mais eficaz faz-se atravs do conhecimento: De si mesmo; Da sua capacidade de aprender; Do processo que se utilizou com sucesso no passado; Do interesse e conhecimento do assunto que est a querer aprender.A pessoa do aluno no algo de feito, mas algo em ao de se fazer.A pessoa , pois a sua prpria obra, todavia como o Homem um ser social, impensvel no atribuir um valor significativo influncia solidria da pessoa do outro, seja colega, professor ou outro profissional.8.4) Proposta PedaggicaSegundo as orientaes advindas das Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental e Ensino Mdio que tem como marco a presena da teoria histrico-cultural, a Direo do CEJLA atravs da coordenao pedaggica, busca hoje num processo de discusso constante com seus professores estabelecer parmetros para uma prtica pedaggica, alcanando assim ao longo do tempo a sua identidade no campo das relaes entre ensino e aprendizagem.Considerando a importncia do contexto vivenciado pelos alunos, os professores so orientados a ousarem na sua prtica educativa dando nfase contextualizao e a interdisciplinaridade e o respeito individualidade, procurando atender as diversidades de forma a colaborar para que este sujeito se torne crtico e transformador da sociedade em que est inserido. Aqui se valoriza o trabalho do professor em sala de aula na perspectiva do desenvolvimento no aluno, de habilidades e competncias necessrias para a aquisio de uma aprendizagem significativa e para a humanizao dos indivduos, proporcionando um ambiente adequado aos alunos, inclusive os portadores de necessidades especiais.Vale ressaltar que nesse processo de transformao e de busca de identidade, a diversidade de professores gera naturalmente uma diversidade de concepes, sendo assim, percebe-se uma transio entre a concepo tradicional e aquelas em que o professor no considerado o dono do saber, mas que trabalha numa perspectiva de troca de experincias e de aquisio de aprendizagens. Sem dvidas esse processo de transformao, de busca do novo, muitas vezes se torna rduo em funo da resistncia de alguns, porm o trabalho realizado junto aos mesmos para que alcancemos um ponto comum, que atenda concepo adotada pela maioria dos nossos professores seguindo assim as orientaes advindas das diretrizes curriculares, que defende a idia de um currculo que seja vivenciado na escola de acordo com a realidade e as necessidades dos alunos.Partindo da concepo acima mencionada em que o sujeito adquire novos conhecimentos na troca de experincias com o outro, os professores do CEJLA tm utilizado metodologias, em sala, que permitam efetivar essa proposta do desenvolvimento nos alunos da aprendizagem significativa dos contedos. Para que isso ocorra a direo tem buscado atender as necessidades dos professores e procurado adquirir os materiais didtico/pedaggicos necessrios para que os mesmos consigam por em prtica suas aes conforme foram estruturadas em seus planejamentos.As principais estratgias utilizadas pelos professores para o alcance do desenvolvimento das abordagens de ensino, que tem como referencial a contextualizao e a interdisciplinaridade so; aula expositiva dialogada, seminrios, estudo do meio, desenvolvimento de projetos, jogos, debates, simulao, trabalho em grupo, aulas experimentais e pesquisas em internet, livros, revistas e jornais dentre outras.Como a sala de aula e a prpria aula no so uniformes devido ao fato de que cada sala constitui um cenrio educacional diferente, o professor utilizar de formas diferenciadas de trabalho para alcanar os objetivos propostos no seu planejamento. O importante aqui que no se perca de vista a relao ntima que existe entre as categorias objetivo/contedo/mtodo/avaliao no desenvolvimento do processo de ensino e aprendizagens dos contedos de todas as reas do conhecimento.Como nossa proposta pedaggica considera alguns valores imprescindveis, como o direito educao e conscincia de que todos os alunos so capazes de aprender, estabelecemos como metas a atingir nos prximos dois anos:- A reduo das taxas de evaso e repetncia;- A implementao de uma proposta curricular com novos recortes de abordagens de contedos e prticas docentes que assumam as aprendizagens especficas de cada rea e as aprendizagens ligadas leitura e escrita, como compromisso de todos;- A ampliao dos espaos de discusso coletiva.8.5) Atendendo as Diversidades e Necessidades EspeciaisNa busca pelo alcance da insero desta instituio de Ensino nos apontamentos legais pela LDB 9394/96, no que se refere a uma educao na perspectiva da incluso e da diversidade, a filosofia aqui adotada aquela que contempla a escola como um espao para todos com a presena marcante da heterogeneidade que revela princpios, atitudes, culturas e formao diferenciadas, criando as relaes interpessoais que tanto enriquecem e contribuem para o desenvolvimento da aprendizagem e aquisio de cultura entre professores e alunos.Quanto incluso, a proposta maior buscar adaptar as estruturas de natureza fsica, humana e pedaggica oferecidas pelo colgio aos anseios dos alunos que apresentam algum tipo de necessidade especial, propiciando assim uma relao tranqila e harmoniosa no desenrolar de todo o processo educativo. Vale salientar que a estrutura fsica da parte inferior do prdio j possui rampas e banheiros adaptados, estando de acordo com asexigncias necessrias para atender a alunos que so portadores de necessidades especiais. Sendo assim, na medida do possvel procuramos atend-los dentro das nossas possibilidades sempre primando pela valorizao humana do educando.Quanto questo da diversidade o objetivo promover situaes variadas em que o convvio na sala de aula e nos espaos distintos do Colgio possa despertar nos alunos, professores, funcionrios e comunidade em geral o respeito pelas diferenas.De acordo com as orientaes do CEE/CP atravs da resoluo N. 05 de 03/04/09 o Colgio desenvolver o Programa de Combate Homofobia envolvendo todas as disciplinas no sentido de implantar a cultura do respeito dignidade humana e diversidade social.Vale ressaltar ainda que nesta mesma resoluo, os travestis e transexuais tero direito insero do seu nome social nos registros escolares, manifestando tal interesse no ato da matrcula.No momento da entrega dos documentos oficiais prevalecer o nome original do indivduo.O corpo docente e administrativo constantemente estimulado a estar em processo contnuo de formao para que possam aprender a lidar com essas questes que se fazem presentes no cotidiano da vida escolar, enriquecendo e criando espaos para discusses que visem alcanar o melhor a cada ano letivo.9 Os Princpios da EducaoO ensino desta Unidade Escolar ser ministrado com base nos seguintes princpios:v Igualdade de condies para o acesso e permanncia na escola;v Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber;v Pluralismo de idias e de concepo pedaggicas;v Respeito liberdade e apreo tolerncia;v Coexistncia de instituies pblicas e privadas de ensino;v Gratuidade do ensino pblico em estabelecimentos oficiais; valorizao do profissional da educao escolar;v Gesto democrtica do ensino pblico, na forma de Lei de Diretrizes e Bases da Educao;v Garantia de padro de qualidade;v Valorizao da experincia extra-escolar;v Vinculao entre educao escolar, o trabalho e as prticas sociais.10- Organizao Administrativa, Pedaggica e dos Servios de ApoioEntende-se por estrutura organizacional, a disposio e a ordem das partes fsicas e hierrquicas que compem a unidade escolar. O Colgio Estadual Jos Ludovico de Almeida se estrutura da seguinte forma:Grupo Gestor que composto por Diretor (a), Vice-Diretor (a), Secretrio (a), Coordenadores Pedaggicos (Professor Dinamizador de Tecnologias Interativas aplicadas a Educao, Professor Dinamizador de Laboratrio de Laboratrio de Cincias, antigo coordenador de turno), representante do Conselho Escolar e representante do Grmio Estudantil.Segue abaixo a lista do pessoal na qual se pode identificar o grupo gestorCdigoFunoQuantidadeJ.T.

1Diretor1 por U.E.60

2Secretria Geral1 U.E.60

159Vice-diretora1 U.E.60

140Coordenador4 por U.E.40

24Auxiliar de Administrao4 por U.E.40

27Merendeira2 por U.E.30

27Merendeira1 por U.E.40

94Gerente de Merenda1 por U.E.60

28Auxiliar de Servios Gerais8 por U.E.30

29Vigia2 por U.E.30

36Professor Ens. Fund.(6 ao 9 ano)Matriz curricular-

36Professor Ens. Mdio(1 a 3 srie)Matriz curricular-

112Dinamizador de biblioteca3 por U.E.30

Corpo AdministrativoFunoNomeCargo

Auxiliar de Servios GeraisAgostinho Neves da SilvaAAE-A

Gerente de merendaWaldirene Silva Xavier de MatosP-III

Auxiliar de Servios GeraisAntonia da Cunha SantosAAE-A

VigiaLuiz Carlos da CostaAAE-A

CoordenadoraAuristela Maria da P. S. AlvesP-IV

Auxiliar de Servios GeraisBenedita Ramos FerreiraAAE-A

VigiaManoel Batista RibeiroESA

MerendeiraNeusa Maria de PaulaESA

CoordenadoraZilda das Graas AbrahoP-IV

MerendeiraDivina Rosa do Prado BatistaAAE-A

Vice-diretoraGuaraci Eterna de RezendeP-IV

Dinamizadora de BibliotecaIvete Aparecida de OliveiraP-IV

Auxiliar de AdministraoElza Aparecida Sousa SantosAAE-T

CoordenadoraGina Gonalves Veloso LopesP-IV

MerendeiraVilma Ribeiro Vaz CostaAAE-A

MerendeiraMaria Jos Matias de OliveiraESA

Secretria GeralDaniela Regina de ResendeAAE-T

Auxiliar de AdministraoLuciane Aparecida da S.CrovinelAAE-T

Auxiliar de Servios GeraisMrcia Barbosa da SilvaAAE-A

Auxiliar de Servios GeraisMaria da Luz de OliveiraAAE-A

CoordenadoraMaria de Ftima SiadeP-III

Auxiliar de Servios GeraisMarlene Maria Silva NunesAAE-A

Auxiliar de AdministraoNilzimar Srvula de BritoAAE-T

DiretorEdilso Peixoto da silvaP-IV

Dinamizadora de BibliotecaVania Cleria Noberto PinheiroP-IV

Auxiliar de AdministraoRita de Cssia Santos DiasAAE-A

Aux. CoordenaoRogrio Daniel P RamosP-IV

Auxiliar de Servios GeraisRosngela Maria FerreiraAAE-A

Dinamizadora de BibliotecaKatia Soares RodriguesP-III

Auxiliar de Servios GeraisSirlene Silva ArrudaAAE-A

MerendeiraSuely de Lima PachecoAAE-A

Auxiliar de AdministraoTereza Rosa da CruzAAE-A

Corpo DocenteNome do ProfessorGraduaoFuno

Adriana Aparecida de LimaP-IVProf. Arte

Eduardo Batista de SouzaP-IVProf. Fsica

Ana Cssia de OliveiraP-IIIProf. Espanhol

Aureliana Cristina Rezende OzrioP-IIIProf.Qumica

Auristela Maria da P S AlvesP-IVProf.Biologia

Carlos Roberto LisboaP-IVProf.Ling. Port.

Clodoaldo Ferreira FernandesP-IVProf.Ling. Port.

Charla Simonela Barros GarciaP-IVProf.Qumica

Chrystianne Ferreira da SilvaP-IIIProf.Biologia

Dalva Macedo Pontes HeroldP-IVProf.Histria

Darlenice Vieira L. dos SantosP-IVProf.Ling. Port.

Denise Cristina de SouzaP-IIIProf.Geografia

Edevar Borghi JniorP-IVProf.Ed. Fsica

Edith Paulino dos SantosP-IIIProf. Ingls

Eduardo Barbaresco FilhoP-IIIProf. Msica

Eduardo Batista de SouzaP-ADProf. Fsica

Elizete Mendes FlorentinoP-IVProf. Ling. Port.

Elvira Maria da Silva GarciaP-IIIProf. Ingls

Erusa Cristina Pinto PereiraP-IVProf.Filosofia

Francisca Maria da C. A. SilvestreP-IIIProf. Ingls

Geraldo Caixeta FilhoP-IVProf.Matemtica

Gina Gonalves Veloso LopesP-IVProf. Histria

Gleidson Ferreira da CruzP-ADProf.Ed. Fsica

Grace Rosenary O. FerreiraP-IIIProfLing..Port/Ingls

Guaraci Eterna de RezendeP-IIIProf. Geografia

Heleny Mariana Santana BarbosaP-IVProf.Mat

Herclia Arantes Loureno PimentaP-IIIProf.Biol/Cin

Iber Nazareth Dujardim JuniorP-IIIProf.Matemtica

Jeane Rezende de OliveiraP-IVProf. Geografia

Joslia Medeiros de A. RamosP-IIIProf. Fsica

Juversino de Jesus JuniorP-IIIProf.Histria

Karla Fabiane DutraP-ADProf Libras

Laysla Ribeiro da SilvaP-IIIProf. Ling. Port/Redao

Llian Luza PereiraP-IIIProf.Sociol/Hist

Gilberg Vieira da SilvaP-ADProf. Matemtica

Luzinete Maria de Melo SilvaP-ADProf. Ling. Port.

Marcos Delson da SilveiraP-IIIProf. Filosofia

Marcos Jos RodriguesP-ADProf. Geografia

Maria Auxiliadora Di ClementeP-IVProf. Geografia

Maria Madalena M OliveiraP-IVProf. Recursos

Nilton Matias Barreto JniorP-IIIProf. Biologia

Odete Maria de OliveiraP-IVProfessora de Mat. e coordenadora do Mais Educao

Rodrigo Araujo da SilvaP-ADProf. Fsica

Silvia Joventina Regis PiresP-IVProf. Artes

Sonia Cintra Duarte AlecrimP-IIIProf. Ed. Fsica

Suely Alves de Paula SantosP-IIIProf.Mat/Fisica

Sueli Lemos da SilvaP-IVProf.Espanhol.

Tereza das Dores BrandoP-IVProf. Ling. Port.

Vitail Jos da RochaP-IVProf.Matemtica

10.1 Atribuies da Equipe Escolar direo da escola e demais funcionrios seguem as atribuies contidas no Regimento Escolar nico (cpia em anexo), buscando a integrao de todos os setores com a finalidade de melhor atender as exigncias de nossa clientela e assim alcanar maior xito em nosso objetivo: preparar o indivduo para o exerccio da cidadania.No geral, as responsabilidades, so distribudas entre todos os membros da equipe escolar, pois cada um dentro do contexto, apresenta igual peso para um funcionamento eficiente do processo educacional. Assim procuramos valorizar e acatar sugestes dos diversos setores para agilizao dos trabalhos e bom desempenho da equipe atendendo as necessidades da comunidade escolar.A Equipe Escolar do Ensino fundamental e Mdio sero assim constitudos:I Grupo gestor: diretor, vice diretor, secretrio-geral, coordenadores pedaggicos, representante do Conselho Escolar e representante do Grmio Estudantil;II Conselho Escolar;III Equipe tcnico pedaggica: vice diretor, coordenadores, dinamizadores de biblioteca. Conta tambm do dinamizador da rdio-escola e em parceria com a subsecretaria conta com a dupla pedaggica e a equipe da REAI: pedagogo, psiclogo, fonoaudilogo, assistente social, intrprete e instrutor.IV Corpo docente;V Corpo discente alunos devidamente matriculados;VI Equipe tcnico administrativa: auxiliares administrativos secretaria, coordenador de merenda escolar, auxiliar de servios gerais, auxiliares de merenda e vigia/porteiro.VII Grmio Estudantil;VIII Pais ou responsveis do ncleo discente.Pargrafo nico A comunidade escolar formada por todos que compem esta constituio.10.1.1) Grupo GestorComposioO Grupo Gestor da Unidade Escolar Jos Ludovico de Almeida composto por Diretor (a), Vice-Diretor (a) e Secretrio (a), Coordenadores Pedaggicos, representante do Conselho Escolar e representante do Grmio Estudantil.AtuaoO Grupo Gestor de cada unidade escolar deve concentrar esforos para melhoria dos processos de gerenciamento da escola como estratgia para obter a melhoria do desempenho acadmico e o sucesso dos alunos. Neste sentido, o grupo deve ainda:v Incentivar a construo coletiva do Projeto Pedaggico, do PDE e da autonomia da escola, que contemplam prticas participativas e colegiadas de gesto;v Apoiar uma poltica de formao que privilegie o aprender do grupo, a auto-capacitao, o fazer coletivo e que promova o intercmbio, a formao de redes e outras prticas baseadas na experincia do grupo;v Realizar auto-avaliao peridica da unidade escolar para promover sua melhoria;v Participar dos processos avaliativos da SEE e do Ministrio da Educao;v Promover a organizao do dia do trabalho coletivo, incentivando o estudo, a reflexo sobre a ao pedaggica e providenciar os encaminhamentos necessrios para a sua efetivao;v Manter atualizados os dados do SIGE.10.1.2) DiretorSegundo os conceitos modernos de gesto escolar, que favorecem a responsabilidade coletiva, o diretor no o mero administrador, mas sim um lder que monitora e acompanha todo o processo educativo. Isso significa estar ligado ao cotidiano da sala de aula, conhecer alunos, professores e pais, no tendo apenas a autoridade legal do cargo, mas autoridade legtima que nasce do reconhecimento pelo desempenho das funes e a busca da excelncia acadmica na escola pblica.Neste contexto, alm de tornar-se imprescindvel seu papel de articulador e defensor da democracia interna na unidade escolar, o diretor deve posicionar-se como o primeiro responsvel pelos resultados pedaggicos da escola e pelo sucesso dos alunos.Atribuiesv Organizar, administrar e articular o funcionamento da unidade escolar;v Garantir o cumprimento dos 200 dias letivos;v Estar sempre presente na Unidade Escolar, zelando pela pontualidade e freqncia de seus servidores, pelo cumprimento integral da carga horria das aulas e pelo cumprimento das horas-atividade dos professores;v Encorajar e garantir na escola uma gesto participativa, envolvendo os vrios segmentos da comunidade escolar;v Sensibilizar e organizar a participao dos pais, dos alunos e da comunidade local na vida escolar, no Conselho Escolar e nos Grmios Estudantis;v Coordenar a elaborao, a implementao, o monitoramento e a avaliao do Plano de Desenvolvimento da Escola (PDE), do Projeto Pedaggico e do Regimento Escolar;v Encorajar exemplarmente a tica da responsabilidade, segundo a qual as pessoas so responsveis por suas aes, devendo prestar contas das mesmas, na esfera da ao pblica;v Conhecer, interpretar, analisar, respeitar, difundir e criar, na escola, oportunidades de discusso e reflexo sobre assuntos como financiamento da educao, polticas pblicas educacionais, nacional e estadual, planos educacionais, etc;v Fortalecer a autonomia escolar e a cooperao entre a sua escola e as demais escolas e a comunidade em que se localiza;v Encorajar e garantir na escola, a reflexo sobre a prtica da educao para o exerccio da cidadania, num clima de confiana e credibilidade, de aprendizagem e de compromisso com o sucesso, permanncia e promoo dos alunos.v Ser responsvel pela qualidade acadmica da escola, coordenando e acompanhando os trabalhos da equipe pedaggica;v Acompanhar o desempenho de professores e alunos;v Divulgar, encaminhar e discutir na escola todos os comunicados pertinentes rea pedaggica pelas Subsecretarias, Superintendncias ou outros rgos;v Estimular a prtica da avaliao como instrumento gerencial;v Contribuir para que o processo de ensino garanta sua relao com o processo de construo do conhecimento;v Participar dos diversos momentos de estruturao da atividade escolar seja na reestruturao do espao fsico, na organizao do trabalho na escola, na relao escola-comunidade, ou na avaliao do rendimento escolar;v Acompanhar a atualizao dos dados da unidade escolar no SIGE;v Estimular e participar dos processos de avaliao do estgio probatrio;v Garantir o cumprimento do plano de trabalho dos coordenadores pedaggicos;v Prestar contas de todos os recursos recebidos, dentro do prazo legal;v Tombar os bens e zelar pelo patrimnio em geral.10.1.3) Vice-diretoraAtribuiesv Substituir o diretor nos casos de afastamento, impedimento ou de vacncia do cargo;v Efetivar a articulao, integrao e desenvolvimento dos nveis de ensino ministrados na unidade escolar;v Apoiar, acompanhar e orientar o grupo de coordenadores da escola no atendimento aos projetos: Aprender, Se Liga, Reorientao Curricular e todos os projetos propostos pela SEE;v Apoiar, acompanhar, monitorar e avaliar o trabalho das demais coordenaes existentes e dos projetos em desenvolvimento na unidade escolar;v Prestar assistncia ao sistema de acompanhamento do AMAI, Salrio Escola, Coordenao dos projetos e Programas da SRE;v Estabelecer escalas de execuo do trabalho referente limpeza, segurana e merenda escolar, acompanhando, monitorando, avaliando e garantindo a qualidade dos servios prestados em prol do bom desenvolvimento das atividades pedaggicas e gerenciais da escola;v Cumprir com todas as atribuies inerentes sua funo;10.1.4)Secretria GeralCom uma funo administrativa, o secretrio geral o responsvel pela documentao dos alunos e da escola. Seu papel fundamental para o sucesso da administrao escolar, e o seu trabalho deve interagir com todos os segmentos da comunidade escolar visando o cumprimento das diretrizes da Secretaria da Educao e do prprio Regimento Interno da UE.Na organizao de uma unidade escolar, a secretaria o setor responsvel pelo servio de escriturao escolar, regra na grafia e correspondncia, sob a responsabilidade do secretrio-geral e superviso da direo.Atribuiesv Fornecer em tempo hbil as informaes solicitadas;v Organizar e manter em dia coletnea de Leis, regulamentos, resolues, diretrizes, ordens de servio e demais documentos;v Coordenar as atividades da Secretaria da Unidade Escolar;v Secretariar os Conselhos de Classe e outras reunies similares;v Organizar e manter atualizados os documentos da Unidade Escolar e da vida escolar do aluno, de forma a permitir sua verificao em qualquer poca utilizando para isto as ferramentas do SIGE;v Capacitar e incentivar seus auxiliares o SIGE;v Utilizar os instrumentos e documentos do SIGE, para registrar e manter atualizados os dados dos alunos, professores da escola;v Expedir e autenticar os certificados de concluso de curso e outros documentos pertinentes;v Coordenar o preenchimento das fichas do AMAI, Salrio Escola, Censo escolar e outros;v Lavrar em atas as anotaes de resultados finais, de recuperao, de exames especiais, de classificao e de outros processos avaliativos;v Orientar professores quanto escriturao escolar sob sua responsabilidade;v Responsabilizar-se juntamente com o diretor, pela freqncia dos servidores;Da Equipe Tcnico-PedaggicaA Equipe Tcnico-Pedaggica composta pelo vice-diretor, os Coordenadores Pedaggicos, a tutora pedaggica, o REAI Rede de Apoio Incluso com sua equipe Multiprofissional: Intrprete, Instrutor de BRAILLE, Soraban, Instrutor de Libras, Fonoaudilogo, Assistente Social, Pedagogo e Psiclogo, os quais sero responsveis pela dinamizao do processo educativo, promovendo e assessorando as atividades de natureza tcnico-cientfica e pedaggica em ao integrada com a comunidade escolar.Na inexistncia da Equipe Tcnico Pedaggica na Unidade Escolar, caber ao setor competente da Secretaria Estadual de Educao garantir o suporte pedaggico e a Unidade Escolar solicitar o suporte por meio de ofcios.So atribuies da Equipe Tcnico Pedaggica:I Participar, com a comunidade escolar, na construo do Projeto Poltico-Pedaggico;II Promover a integrao escola-famlia-comunidade, envolvendo-as nas aes educativas da unidade de ensino;III Fornecer subsdios ao trabalho docente, visando melhoria da qualidade do processo ensino-aprendizagem;IV Orientar, acompanhar e avaliar, em conjunto com os demais tcnicos, as atividades desenvolvidas pelo Ncleo Docente e coordenador de laboratrio;V Informar, continuamente, aos pais ou responsveis sobre a freqncia e o rendimento dos alunos, bem como a execuo da proposta pedaggica da escola;VI Elaborar, programar e avaliar, juntamente com os demais ncleos, o plano anual do ncleo pedaggico a partir do diagnstico das necessidades do Estabelecimento de Ensino;VII Interagir, com os demais profissionais do Estabelecimento de Ensino, visando melhoria da qualidade do processo ensino-aprendizagem;VIII Fomentar discusses, debates, palestras e seminrios junto comunidade escolar;IX Organizar e participar de Fruns de discusso pedaggica como: Conselho de Classe e outras reunies para conhecimento e intervenes, quando for o caso;X Apresentar estudos, relatrios, informaes tcnicas e pareceres especficos direo;XI Identificar as barreiras que possam dificultar ou impedir a aprendizagem;XII Participar da elaborao e programao de cursos de capacitao para professores;XIII Elaborar, em conjunto com o Diretor e o Secretrio-Geral, o Calendrio Escolar;XIV Coordenar o processo de seleo de livros didticos e materiais pedaggicos adotados pelo Estabelecimento de Ensino;10.1.5) Coordenadores PedaggicosO Coordenador Pedaggico de extrema importncia no acompanhamento do trabalho dos professores, visando fortalecer a equipe escolar para garantia da aprendizagem do aluno. Assim, esse profissional precisa estar atento sua funo pedaggica, de forma a apoiar os docentes no exerccio de suas funes, tomando como referncia as metas estabelecidas coletivamente na Proposta Pedaggica da UE.Os Coordenadores Pedaggicos da escola compem a equipe pedaggica da unidade escolar que responsvel pela operacionalizao da proposta pedaggica da escola, pelo acompanhamento e orientao do trabalho desenvolvido pelos professores, pela qualidade do processo de ensino e pela efetiva aprendizagem dos alunos. A equipe pedaggica ser coordenada pelo (a) diretor (a) da escola.Atribuiesv Divulgar, encaminhar e discutir na escola todos os comunicados pertinentes rea pedaggica enviados pelas Subsecretarias, Superintendncias ou outros rgos;v Conhecer e socializar os programas desenvolvidos na rede estadual, compreendendo seus fundamentos, seus objetivos e sua operacionalizao;v Incentivar a equipe de professores para estudo e incorporao das propostas metodolgicas dos vrios programas em suas atividades de sala de aula;v Coordenar o planejamento das atividades de ensino, dando apoio aos professores;v Participar do processo de elaborao do Projeto Pedaggico da escola e do PDE, contribuindo para a compreenso de que esse plano deve ser um instrumento para a construo ou reavaliao do projeto educativo da escola, no podendo ser visto nem executado como algo separado do conjunto de suas atividades;v Coordenar, acompanhar e orientar no s o trabalho dos professores de recursos, de apoio e regentes no que diz respeito ao Plano Individualizado de Educao e as adequaes curriculares, como tambm os outros procedimentos pedaggicos no atendimento aos alunos com necessidades educacionais especiais;v Orientar e acompanhar o trabalho no levantamento, organizao e elaborao dos dados estatsticos de cada turma;v Organizar, junto com o diretor e o vice-diretor, os momentos de trabalho coletivo na escola, garantindo que eles contemplem: O planejamento peridico das atividades de ensino; A discusso das formas de organizar as atividades de ensino, numa perspectiva interdisciplinar; A discusso da importncia de garantir na sala de aula o tempo necessrio formao de habilidades e procedimentos; A avaliao constante do andamento das atividades de ensino de modo a fazer seu re-planejamento quando necessrio;v Coordenar as atividades de anlise e escolha dos livros didticos; otimizar o uso dos materiais pedaggicos; organizar levantamento bibliogrfico sobre assuntos de interesse dos professores, bem como incentivar o acesso de professores e alunos biblioteca da escola e aos laboratrios;v Dinamizar as atividades de formao continuada nos momentos de planejamento coletivo e/ou nos grupos de estudo, mediante o uso constante de vdeos e publicaes disponveis na Unidade Escolar; organizar e orientar o funcionamento dos Conselhos de Classe, de modo a transform-los em mais um momento de reflexo sobre a relao entre ensinar, aprender e avaliar;v Coordenar o planejamento e a execuo das atividades de recuperao e apoio aos alunos com baixo rendimento ou que apresentem dificuldades especficas;v Monitorar os resultados da aprendizagem dos alunos;v Articular e acompanhar aes de interveno sugeridas pelos Conselhos de Classe;v Colaborar para construir parcerias com os pais de alunos e demais instituies da sociedade, entre elas o Conselho Tutelar, visando melhoria do processo de aprendizagem dos alunos;v Mobilizar a equipe docente para a discusso das concepes de aprendizagem, para a troca de experincias e o desenvolvimento do trabalho em equipe;v Acompanhar o trabalho docente em sala, apoiando o professor e monitorando a execuo dos planejamentos docentes: semanais, bimestrais e anuais.Da Reai Rede Educacional de Apoio InclusoA REAI composta pela Equipe Multiprofissional que, por sua vez, constituda por: pedagogo, psiclogo, fonoaudilogo, assistente social, intrprete e instrutor.Pargrafo nico Os integrantes da equipe devero ser portadores de certificado de Especializao nas reas em que iro atuar, segundo, orientaes das Diretrizes Operacionais da Rede Pblica de Ensino de Gois;A equipe multiprofissional dever:I Atuar na Unidade escolar em processo de incluso, como mediador da interao escola/comunidade/famlia, no processo educacional;II Orientar o processo de elaborao do regimento interno, do projeto pedaggico e do planejamento pedaggico, viabilizando o processo de incluso educacional e atendimento diversidade;III Acompanhar e orientar o processo ensino-aprendizagem do aluno nas suas interfaces: aluno/professor, condies ambientais da escola, interao aluno/aluno e estilo preferencial de aprendizagem do aluno;IV Elaborar, em parceria com os demais profissionais da Equipe de Apoio Incluso, pareceres que caracterizem as habilidades e as dificuldades do aluno com deficincia ou necessidade especial na Unidade Escolar;V Viabilizar encaminhamentos externos dos alunos, quando necessrio;VI Desenvolver programas de orientao para as famlias e para a comunidade, tendo em vista a desejada integrao ao processo de incluso educacional;VII Sistematizar as aes destinadas comunidade escolar, tais como: palestras, ciclos de estudos, seminrios, orientaes especficas, enfocando seu carter preventivo, envolvendo os conhecimentos da rea de psicologia que possam auxiliar a Unidade Escolar;VIII- Participar da elaborao e acompanhar o sistema de avaliao de aprendizagem da escola, bem como contribuir para a superao das dificuldades detectadas, numa perspectiva de avaliao para a diversidade;IX Participar da elaborao de projetos e da efetivao de aes de adaptao necessrias ao atendimento das diferenas individuais dos alunos com necessidades educativas especiais.X O Intrprete de Lngua de Sinais dever dominar Libras e participar do processo ensino aprendizagem do estudante surdo, compreendendo as implicaes da surdez e as necessidades educacionais particulares da pessoa surda na comunidade escolar;XI O Instrutor de Lngua de Sinais dever ser surdo, ter domnio da Lngua de Sinais como primeira lngua e noes didtico-pedaggicas;Da Tutora PedaggicaA Tutora Pedaggica a responsvel pela implantao, implementao, acompanhamento, monitoramento e avaliao dos projetos e programas de gesto pedaggica da Secretaria Estadual de Gois (Seduc/GO) com atuao nas subsecretarias, auxiliando a Unidade Escolar no cumprimento das diretrizes pedaggicas curriculares. responsabilidade da tutora pedaggica:I Elaborar materiais didtico-pedaggicos que sirvam de instrumento para a formao continuada em servio, com destaque s seqncias pedaggicas, atendendo aos docentes da rede estadual de ensino e tcnicos das secretarias municipais de Educao;II Elaborar textos de orientao de trabalhos de contedo e metodologias das diversas disciplinas que compem o Ensino Fundamental, Ensino Mdio e a modalidade Educao de Jovens e Adultos;III Organizar os contedos para manuteno de ferramenta tecnolgicaon-lineque possibilite a criao e manuteno de uma rede colaborativa de docentes das diferentes disciplinas que compem o Ensino Fundamental e o Ensino Mdio da Unidade Escolar.IV Estabelecer com os coordenadores pedaggicos, vice-diretores e os coordenadores pedaggicos das unidades escolares de educao bsica as diretrizes norteadoras para a elaborao de currculos, propostas e de projetos pedaggicos das unidades;V Acompanhar, assessorar, avaliar e retroalimentar a operacionalizao do trabalho pedaggico dos coordenadores pedaggicos, vice-diretores e dos coordenadores pedaggicos das unidades escolares;VI Promover encontros de estudo, cursos de formao e efetivar o processo de formao continuada, envolvendo coordenadores pedaggicos, vice-diretores, coordenadores pedaggicos, para desenvolvimento de competncias pedaggicas, socializao de experincias e crescimento profissional;VII Promover encontros de estudo, cursos de formao e efetivar o processo de formao continuada da equipe docente das unidades escolares, para desenvolvimento de competncias pedaggicas, socializao de experincias e crescimento profissional nas disciplinas especficas do ensino fundamental e ensino mdio.VIII Observar e orientar os coordenadores pedaggicos, vice-diretores e os coordenadores pedaggicos, de forma centrada, nos professores das unidades escolares de educao bsica, quanto ao cumprimento da rotina da aula, do planejamento a partir das matrizes de habilidades e da avaliao da aprendizagem;IX Observar a utilizao dos materiais pela escola: Material Dourado, livros literrios, alfabeto mvel, coletnea para estudo etc.10.1.6) Equipe DocenteA funo docente um dos principais pontos de sustentao do processo ensino-aprendizagem. O exerccio da docncia no uma tarefa solitria, uma prtica que deve se fundamentar no trabalho coletivo, nos estudos individuais e grupais e na troca de experincia pautada na ao e reflexo.Para que esses princpios se configurem em realidade, faz-se necessrio organizar reunies pedaggicas, oficinas, conselhos, assemblias, seminrios, horas de estudo etc. Como tambm utilizar os momentos das horas-atividade, que devem ser entendidas como oportunidades de aquisio de embasamento terico para uma prtica mais democrtica e eficaz.A modulao do professor em sua rea de formao interfere positivamente na qualidade de ensino. A jornada de trabalho dos professores em efetivo exerccio da docncia constituda por horas-aulas e hora-atividade (30% da carga horria total da modulao), destinada aos momentos de planejamento, estudos e correo de atividades desenvolvidas e na realizao das aes previstas no projeto pedaggico em desenvolvimento. Trinta por cento (30%) da hora-atividade dever ser cumprida na escola, sob a superviso da coordenao pedaggica e responsabilidade da direo da escola.Atribuiesv Participar do planejamento e execuo dos projetos coletivos da unidade escolar, especialmente do Projeto Pedaggico e PDE;v Elaborar previamente seu Plano de Curso, a partir do Projeto Pedaggico da escola, em parceria com os professores da mesma disciplina e nveis de ensino e com a colaborao da equipe pedaggica da escola;v Elaborar regularmente o seu plano de aula;v Participar do Conselho de Classe e reunies pedaggicas e encontros coletivos convocados pela direo da escola;v Participar de programas de capacitao continuada buscando aperfeioar-se na sua rea de atuao;v Manter atualizados os documentos de escriturao escolar sob sua responsabilidade (registro de presena, registro de notas) conforme orientaes da subsecretaria da Educao.v Elaborar e executar, em parceria com o professor de recursos e professor de apoio, se for o caso, o Plano Individualizado de Educao, atendendo as necessidades especficas dos alunos com necessidade educacionais especiais e dos alunos que apresentam dificuldades de aprendizagem ou de acompanhamento da turma;v Cumprir os 200 dias letivos, a carga horria mnima de cada curso e o horrio integral das aulas;v Iniciar e terminar as aulas no horrio previsto;v No dispensar as turmas antes do encerramento das aulas;v Evitar marcar consulta mdica durante o perodo do trabalho;v Cumprir as horas-atividade;v Zelar pelo patrimnio pblico;v Promover atividades de recuperao contnua com os alunos;v Informar aos alunos sobre o processo de avaliao da aprendizagem;v Comprometer-se com o sucesso da aprendizagem dos alunos sob sua responsabilidade, com vistas melhoria da escola como um todo;v Utilizar os resultados da avaliao no replanejamento das aulas e do plano de curso.10.1.7) Dinamizadores da BibliotecaO dinamizador da biblioteca o professor leitor responsvel pelo projeto de incentivo formao de leitores da escola, responsabilizando-se por criar situaes, metodologias e ambientes propcios leitura e criao do hbito de leitura, crtica literria por meio de projetos, aes e atividades motivadoras, inovadoras, ldicas, cnicas, etc.AtribuiesDinamizar o uso pedaggico da biblioteca em parceria com os professores e a equipe pedaggica da escola;v Elaborar, executar e avaliar projetos de incentivo formao de leitores;v Realizar projetos inovadores de acesso leitura: crculos de leitura e crtica literria, oficinas de dramatizao, oficinas de contador de histrias, momentos de leitura de poesias, oficinas de leitura e de produo de textos, dentre outros;v Catalogar o acervo e registrar em livro prprio;v Orientar os alunos na busca de material para pesquisa;v Orientar visitantes e usurios;v Organizar e manter arquivos fotogrficos e/ou outros da histria da escola;v Controlar a entrada e a sada dos livros e materiais;v Elaborar relatrio do movimento e das atividades desenvolvidas na biblioteca;v Manter organizado e atualizado o arquivo eletrnico do acervo e o movimento da biblioteca;v Controlar a entrega e a devoluo do livro didtico;v Conservar o acervo da biblioteca.v Manter o SISCORT atualizado com os dados de recebimento e remanejamento do livro didtico;v Responsabilizar-se pela entrega e recebimento (juntamente com a secretaria) do livro didtico aos responsveis alunos e pais, estes devero assinar o termo de responsabilidade;v Participar das discusses do Projeto Poltico Pedaggico, Regimento Escolar, o PDE da Unidade Escolar e das aes de planejamento e desenvolvimento da proposta curricular, com a finalidade de articular as aes pedaggicas a serem desenvolvidas; 10.1.8) Conselho EscolarO Conselho Escolar uma entidade autnoma, sem fins lucrativos, institudo por prazo determinado, para funcionar como rgo deliberativo e fiscalizador, agente da gesto democrtica da unidade escolar, conforme CF,art.206, item VI; Lei 9.394/96-LDB, art. 3, item VIII e art. 14, item II; responsvel pelo recebimento e aplicao dos recursos do PROESCOLA, de acordo com os dispositivos legais Lei n. 13.666 de 27/07/2000, alterada pela Lei 14.306 de 12/11/2002.Podemos entend-lo tambm como um frum permanente de debates, de articulao entre os vrios setores da escola, tendo em vista o atendimento das necessidades comuns de melhoria da aprendizagem e do desempenho da escola. Deve ser visto como um instrumento de democratizao das relaes da gesto da escola. Os conselhos escolares, enquanto entidades democrticas e representativas dos diversos segmentos atuantes da escola, devem estimular na comunidade o processo de formao nos eixos pedaggico, financeiro, relacional e administrativo, visando uma educao de qualidade.Atribuiesv Elaborar a programao e o plano de aplicao dos recursos financeiros recebidos pela escola;v Acompanhar a aplicao dos recursos estaduais transferidos conta do PROESCOLA e de outros recursos financeiros;v Zelar pela qualidade dos produtos adquiridos e servios contratados, em todos os nveis, desde sua aquisio, distribuio e utilizao, observando sempre a legislao pertinente;v Receber, analisar e remeter ao Conselho Fiscal, para parecer, as prestaes de contas do PROESCOLA, na forma da Lei n. 13.666, de 27/07/2000;v Constituir Comisso de Execuo Financeira;v Discutir e participar da elaborao do Regimento Escolar e da Proposta