Colegio Regina Coeli 2014

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    COLGIO REGINA COELI

    Projeto de Incentivo Leitura e Escrita Sarau Artstico e Literrio 2014: Alice em Terras Gachas

    9 Prmio Responsabilidade Social SINEPE RS

    Categoria: Desenvolvimento Cultural

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    1. APRESENTAO DO PROJETO

    1.1 Colgio Regina Coeli

    Originrias da Frana, em 1917, um grupo de religiosas da Congregao de So Jos fundou, em

    Alfredo Chaves, uma escola exclusivamente dedicada formao crist das moas, inicialmente com o

    nome de So Jos.

    Em 1946, a comunidade mobilizou-se num movimento em apoio s atividades educacionais dos

    Irmos Maristas e das Irms de So Jos, tendo como objetivo a ampliao do Ensino formal e a

    construo de dois Ginsios: O Divino Mestre, dos Irmos Maristas e a Escola Normal Regina Coeli, das

    Irms de So Jos, que em 1979 se unificaram, formando a Escola de 1 e 2 Graus Regina Coeli.

    Em 30 de maio de 1948 foi inaugurado o prdio, onde funciona atualmente o Colgio Regina Coeli.

    No dia 26 de fevereiro de 1969, fundou-se uma entidade comunitria, que passou a administrar a

    Escola, com a denominao de Centro Comunitrio Veranense de Educao e Assistncia, CECOVEA,

    desvinculando-se da Congregao de So Jos.

    O Ensino Mdio (Cientfico) foi criado em 1991 atendendo um apelo dos pais para manterem os

    filhos mais tempo prximos famlia e prepar-los para o Vestibular e para o ENEM.

    Conforme Ata n 205/99 de 8/12/99 e atendendo normas do CEED houve necessidade de nova

    designao passando a Escola a denominar-se Colgio Regina Coeli, situado na Avenida Jlio de

    Castilhos, 453, na cidade de Veranpolis.

    O Colgio Regina Coeli oferece hoje, Creche, Educao Infantil, Ensino Fundamental, Ensino Mdio

    e Curso Normal. Tambm oferece Ensino Superior, na modalidade Educao Distncia em parceria com a

    Universidade Norte do Paran UNOPAR VIRTUAL.

    Atualmente, a funo de Diretor est representada pelo Senhor Gustavo Moro Bissani e Vice-

    Diretora Pedaggica Eliana Felcia Vuelma Festa.

    1.2 Cenrio e Justificativa

    A leitura de clssicos da literatura universal tem se tornado uma tarefa cada vez mais desafiadora

    no contexto escolar. Ao longo dos anos de experincia com alunos do Ensino Mdio, podem-se perceber a

    resistncia e as dificuldades encontradas pelos adolescentes ao tentar penetrar nesse mgico mundo da

    literatura universal. Entretanto, no decorrer dessa prtica educativa, descobre-se a existncia de reescritas

    de alguns desses clssicos que foram feitas com o intuito de auxiliar nesse processo. Mas ser vlida essa

    substituio da obra original por uma releitura?

    1.2.1 A importncia da leitura dos clssicos

    Antes de iniciar a discorrer sobre a importncia dos clssicos, h que se definir o que se entende

    por um livro literrio clssico. De acordo com Calvino (1993, p.11), um clssico um livro que nunca

    terminou de dizer aquilo que tinha para dizer; so aqueles livros que chegam at ns trazendo consigo as

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    marcas das leituras que precederam a nossa e atrs de si os traos que deixaram na cultura ou nas culturas

    que atravessaram (na linguagem ou nos costumes). Assim, um clssico um livro que quanto mais

    pensamos conhecer por ouvir dizer, quando so lidos de fato, mais se revelam novos, inesperados, inditos.

    Nesse contexto, a obra literria possui duas caractersticas fundamentais: a leitura de mundo que o

    artista faz e o especial trabalho com a linguagem, caracterstica de todo o texto literrio. Assim, de acordo

    com Cahu (1995, p. 27), o artista um ser social que busca exprimir seu modo de estar no mundo na

    companhia dos outros seres humanos, reflete sobre a sociedade, volta-se para ela, seja para critic-la, seja

    para afirm-la, seja para super-la.. Dessa forma, torna-se indispensvel disponibilizar o contato com essas

    diferentes vises do mundo aos adolescentes, que esto formulando suas crenas e que podero se tornar

    os futuros escritores, ou seja, podero escrever a histria de nosso pas.

    talo Calvino, em um de seus textos intitulado Por que ler os clssicos? (1993, p.13), afirma que a

    escola deve fazer com que o aluno conhea bem ou mal um certo nmero de clssicos, dentre os quais ele

    poder depois reconhecer os seus clssicos e, assim, desfrutar de um repertrio condizente com a leitura

    de diversas vises do mundo. Alm disso, ao faz-lo, poder vivenciar em seu imaginrio as mais diversas

    situaes e refletir sobre elas, alm de poder relacion-las com os fatores histricos que norteiam a

    produo do poema.

    Entretanto, Calvino tambm afirma que a seleo dos seus clssicos s se dar fora da escola,

    em um contexto no qual no haja presso para a leitura ou a entrega de uma resenha. Como lidar ento

    com essa dualidade? Qual o papel da escola nesse contexto? O papel da escola disponibilizar uma

    gama de possibilidades de leitura para que o jovem possa entrar em contato e descobrir os tipos de leituras

    que existem no mundo, para que assim, posteriormente, eleja as suas preferidas.

    Todavia, esse processo apresenta algumas lacunas que precisam ser suprimidas a fim de que tal

    tarefa possa ser realizada. A primeira delas se refere linguagem utilizada em determinadas obras, pois

    como afirma Sartre (2004, p. 15) ningum escritor por haver decidido dizer certas coisas, mas por haver

    decidido diz-las de determinado modo. Assim, ao deparar-se com o texto literrio, o aluno encontra um

    grande abismo entre a sua linguagem e aquela presente no livro. Uma segunda dificuldade apresentada

    a referente ao contexto scio-histrico e cultural em que a obra foi produzida, visto que para compreend-la

    necessrio entender a realidade na qual ela foi produzida. E mesmo que sejam oferecidos materiais que

    facilitem a leitura, comum ouvir comentrios e questionamentos sobre a relevncia e/ou necessidade de

    tais leituras. Mas qual o papel da escola nesse processo? Ou melhor, qual o papel da disciplina de

    literatura na vida dos alunos? O que fazer enquanto professor frente a esse desafio?

    De acordo com Zinani e Santos (2002, p. 107), a literatura, por tratar do que essencial e universal

    ao homem, est aberta a vrias leituras e possibilita inmeros enfoques de estudo. Por conseguinte,

    embora o enfoque predominante seja o histrico, o professor no deve perder de vista o texto, uma vez que

    ele o elo que une leitor, autor, estilo e poca. Como faz-lo, ento, visto que as dificuldades encontradas

    so to grandes?

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    2.1.2 Uma proposta de trabalho

    O surgimento do projeto de incentivo leitura deu-se h mais de vinte anos, atravs de uma

    proposta pedaggica formulada pela ento professora de Lngua Portuguesa e Literatura, Elinara Maria

    Farina Mendo, que, na poca, encontrou na dramatizao o caminho para incentivar a leitura das obras

    obrigatrias para o vestibular da UFRGS. Desde ento, as apresentaes dos alunos do Ensino Mdio

    Cientfico foram fomentando a curiosidade dos demais alunos da escola. Tal mobilizao levou o grupo de

    professores da rea das Linguagens, em 2004 a desenvolverem um projeto focado na criao de filmes

    sobre as obras obrigatrias. Logo em seguida, constatou-se que ainda se faziam necessrias mudanas no

    formato Sarau Artstico Literrio visando melhora do desempenho dos alunos do Ensino Fundamental

    (sries finais) e Mdio (cursos Cientfico e Normal) no que se referia s competncias de leitura e escrita.

    Nesse contexto, o aprimoramento dessa modalidade foi iniciado em 2006, quando cada turma era

    responsvel pela leitura de uma obra de destaque no contexto literrio, assim como a produo de um

    roteiro para a sua representao para os alunos da prpria escola e das demais entidades do municpio.

    Com o passar dos anos, essa ideia foi aprimorada para que chegssemos unificao das turmas

    de Ensino Fundamental e Mdio, abrangendo alunos das sries finais do Ensino Fundamental ao 3 ano do

    Ensino Mdio em um nico espetculo que envolve a dramatizao de uma obra pertencente Literatura

    Universal, musicais e declamaes. Atravs desse formato atual de apresentao, j foram encenadas

    peas como: O Mgico de Oz (2008), Peter Pan(2009) e Sonho de Uma Noite de Vero (2010).

    O projeto do espetculo Alice em terras gachas iniciou-se no ano letivo de 2012, com a leitura da

    obra original Alice no Pas das Maravilhas, de Lewis Carrol, por todos os alunos envolvidos no projeto.

    Aps a anlise do texto, foram analisadas duas verses cinematogrficas, uma da Disney, em desenho

    animado, e outra dirigida por Tim Burton, de 2010. Aps esse trabalho, surgiu a ideia de criar uma nova

    verso, sendo que dessa vez, a Alice, ao cair no buraco do coelho, acorda-se em terras gachas (veja

    sinopse).

    A culminncia desse projeto ocorreu nos dias 15 e 16 de julho de 2014, na Sociedade Alfredo

    Chavense (SOAL), em Veranpolis, com entrada franca.

    1.3 Sinopse

    ALICE EM TERRAS GACHAS

    Alice caiu, mas no foi na toca do coelho! Surpreendentemente foi em terras gachas. Convidativo e

    mgico, Alice em Terras Gachas uma nova e imaginativa abordagem de uma das histrias mais

    adoradas de todos os tempos. Alice descobre, nos pampas gachos, uma reinveno da prpria histria.

    Depara-se com um mundo alm da sua imaginao que no se parece em nada com que j tenha visto.

    Os extraordinrios personagens que voc j conhece ganham vida com muito mais riqueza de

    detalhes e mais coloridos do que nunca. Para tornar a histria ainda mais envolvente, a jovem confronta

    seus costumes com os gauchescos. Se essa mistura parece um tanto inspita, voc se surpreender com o

    resultado: uma experincia multicultural, um banquete para os olhos, ouvidos e coraes de todas as

    idades.

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    A jovem inglesa Alice chega aos pampas gachos para reinventar a prpria histria. O coelho a

    leva no mais para uma toca, mas sim para um baile tipicamente gacho. Maravilhada, tenta aprender um

    pouco dos costumes dessa regio. Tarefa a princpio fcil, porm, na bagagem de Alice, vieram tambm

    seus afetos e desafetos j to conhecidos. Ter ela que enfrentar novamente a Rainha Vermelha, seus

    comparsas, assim como o temvel Jaguadarte.

    Ser que algum peo poder tornar a sua tarefa menos rdua? Que o passo maluco transformar-se-

    em chula? O ch ser substitudo pelo chimarro? E a Rainha Branca, aprender danar vanero? E o

    exrcito dos Farrapos se unir a Rainha Branca para derrotar a irm Vermelha?

    O My God! e o Bah, tch! estaro to intimamente ligados que ser impossvel voc no se

    encantar!

    Tudo isso s ser possvel se voc se permitir entrar nesse pas e nessa histria livre de quaisquer

    preconceitos e disposto a aprender com a singularidade de cada cultura.

    1.4 Objetivos e desafios

    O projeto do Sarau Artstico e Literrio Alice em terras gachas tem como objetivos:

    a) Incentivar os alunos a lerem tanto a obra original, quanto outras relacionadas ao tema;

    b) Desenvolver a capacidade de estabelecer relaes entre o texto original e os aspectos voltados

    s culturas brasileira e gacha.

    c) Aprimorar a dico e expresso corporal ao ensaiar e apresentar a pea teatral;

    d) Estimular a busca por formas de solucionar problemas relacionados com o decorrer do processo

    de criao, assim como lidar com um oramento restrito.

    e) Pesquisar sobre figurinos, msicas e cenrios referentes tanto obra original quanto

    adaptao.

    f) Praticar a construo de textos de diferentes gneros textuais que venham a estar relacionados

    tanto com a pea em si, quanto com a sua divulgao.

    g) Construir a conscientizao que todo o trabalho deve ser fundamentado em um trabalho de

    pesquisa.

    h) Desenvolver a habilidade de expor e argumentar suas sugestes ao grande grupo, buscando a

    sua aceitao ou compreendendo a sua refutao.

    i) Despertar no pblico o interesse pelo projeto, assim como motivar os alunos pertencentes s

    turmas anteriores 7 srie a participarem do projeto futuramente.

    Tendo em vista que os espetculos culturais de relevante envergadura esto centralizados na

    capital do estado (180km de distncia), o grande desafio para uma comunidade tipicamente interiorana

    valorizar e estimular a participao em espetculos artsticos. Alm desse, o desenvolvimento de diferentes

    competncias como dana, oratria, expresso corporal, socializao entre os diferentes nveis de ensino e

    interao com a comunidade.

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    2. ENVOLVIMENTO COM OS PBLICOS DE INTERESSE

    2.1 Pblicos de interesse do projeto

    O envolve projeto envolveu os seguintes pblicos:

    2.1.1 O pblico diretamente envolvido com a realizao do projeto est relacionado 7 srie do

    Ensino Fundamental at o 3 ano do Ensino Mdio, totalizando 180 alunos, assim distribudos:

    Obs.: veja mais fotos ao final do projeto.

    Ncleo Central: 21 alunos

    Musical Alice: 12

    Musical Pezinho e Milonga: 22 alunos

    Musical dos Chapeleiros: 11 alunos

    Musical das Cartas: 8

    Musical das Rainhas: 18 alunas

    Musical Brasilidade: 21 alunas

    Cartas: 36

    Declamadores: 4 alunos

    Personagens Principais homnimos da recepo: 20 alunos

    Bastidores: 7 alunos

    2.1.2 Familiares: cerca de 470 famlias

    2.1.3 Escolas convidadas (Redes Municipal, Estadual, Particular): em torno de 1.800

    espectadores, divididos entre as trs sesses.

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    2.1.4 Equipe diretiva, supervisores, coordenadores, professores e funcionrios do

    Colgio Regina Coeli.

    2.1.5 Autoridades dos Poderes Executivo, Legislativo, Direes de Escolas, Presidente do CPM,

    CECOVEA, Presidente da SOAL, Imprensa escrita e falada.

    2.1.6 Entidades: APAE e CTG Rinco da Roa Rena.

    2.2 Formas de envolvimento

    Para que o projeto fosse executado, os alunos deveriam envolver-se nos trs passos principais do

    projeto: pesquisa e anlise da obra Alice no Pas das Maravilhas; anlise crtica e comparativa dos textos

    original e da pea; e participao da culminncia apresentao da produo final e avaliao da mesma.

    3. GESTO DO PROJETO

    3.1 Estratgias e aes adotadas para atingir os objetivos

    Todos os alunos envolvidos no projeto deveriam atender aos seguintes passos:

    3.1.1 realizar a leitura da obra Alice no Pas das Maravilhas, de Lewis Carrol (1

    trimestre de 2013);

    3.1.2 produzir textos relacionadas a gneros textuais similares aos utilizados no processo

    de criao da pea, tais como: contos, texto teatral, descrio e apresentao de personagens,

    dissertaes, cartazes publicitrios, propagandas escritas e orais, dilogos, resumos, etc. (2

    trimestre de 2013)

    3.1.3 participar de pequenas encenaes criadas pelos prprios alunos a partir de obras

    lidas, a fim de desenvolver a expresso corporal, dico e oratria. (3 trimestre de 2013)

    3.1.4 Assistir e criticar os filmes Alice no Pas das Maravilhas, tanto o cartoon da Disney,

    quanto a produo de dirigida por Tim Burton. (1 trimestre de 2014)

    3.1.5 Participar dos debates comparativos sobre as culturas brasileira e inglesas

    presentes no texto da pea. (1 trimestre de 2014)

    3.1.6 Ler o texto base desenvolvido para a apresentao e analis-lo a fim de sugerir

    mudanas no enredo. (1 trimestre de 2014)

    3.1.7 Inscrever-se para a realizao dos testes seletivos das personagens da

    apresentao. Essa inscrio poderia ser realizada tanto no mbito das personagens principais,

    quanto a todas as demais funes disponveis, como: bastidores, musicais, declamadores,

    recepcionistas, maquiadores, figurinistas, sonoplasta, etc. sendo que todos os alunos tinham a

    liberdade para sugerir alteraes no texto inicial. (abril de 2014)

    3.1.8 Frequentar os ensaios semanais de cada ncleo. (abril, maio, junho e julho de 2014)

    3.1.9 Participar da culminncia do projeto em todas as apresentaes agendadas. (15 e

    16 de julho de 2014)

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    3.1.10 Envolver-se no processo avaliativo dos resultados do projeto, realizado aps a

    culminncia. (18 de julho de 2014)

    3.2 Metodologia de aplicao e execuo do projeto

    Aps leitura, anlise, interpretao e debate da obra original foi estimulado o confronto com

    releituras do texto de Carrol. Em continuidade houve a fase das produes textuais referentes aos gneros

    textuais condizentes com o projeto. A partir disso, ocorreu a seleo dos alunos de acordo com seus

    interesses e habilidades e estes passaram a participar de oficinas semanais de dana, oratria e expresso

    corporal.

    Em meados de junho, iniciou-se o processo de integrao das oficinas, dando forma e ritmo pea

    teatral.

    3.3 Recursos necessrios humanos, financeiros e materiais

    A realizao de um projeto de tamanha estrutura necessitou de um investimento considervel da

    direo da instituio.

    Em relao aos recursos humanos envolvidos, foram designados:

    Quanto aos aspectos financeiros e materiais, a escola adquiriu livros e filmes para a realizao das

    leituras, os figurinos para os alunos, os materiais que compuseram o cenrio, a decorao, a maquiagem,

    frete para o transporte de materiais diversos e equipe de sonorizao e iluminao. Nesse contexto,

    podemos expor os seguintes investimentos:

    03 professores coordenadores 5h semanais

    04 professores responsveis pelos musicais 6h semanais

    02

    professores pertencentes ao CTG Rinco da Roa

    Rena de Veranpolis

    2h semanais voluntrias

    03 professores responsveis pela decorao 3h semanais em junho e

    julho de 2014

    01 professor responsvel pela sonoplastia 2h semanais

    03 costureiras 160 figurinos

    05 maquiadoras 45 horas nos dias da

    culminncia

    01 cozinheira para produo dos biscoitos-convites 8h

    01 Taxa de inscrio para o aluno participante R$ 30,00, utilizado para compra de material e pagamento de parte do figurino.

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    Recurso Valor

    Pagamento de professores R$ 4.000,00

    Sonorizao e Iluminao R$ 1.650,00

    Figurinos (material e costureiras) R$ 3.500,00

    Adereos R$ 3.000,00

    Maquiagem R$ 800,00

    Cenrio R$ 850,00

    Material didtico R$ 500,00

    Frete R$ 100,00

    Decorao R$ 600,00

    Total R$ 15.000,00

    4. RESULTADOS

    4.1 Avaliao da continuidade do projeto ou da ao.

    Aps o trmino do projeto, possvel concluir que a sua validade bastante relevante. Todos os

    alunos envolvidos avaliaram terem apresentado um grande crescimento em relao ao conhecimento das

    culturas envolvidas, alm de terem melhorado a sua expresso em frente ao pblico e habilidade de

    comunicao. Alm disso, os resultados referentes ao trabalho de produo textual foram bastante

    significativos, ao observar a maior facilidade no processo criativo e as avaliaes que a escola participou

    em relao a esse tpico, tais como estar entre as 10 melhores mdias do estado na redao do

    Enem/2013.

    Nesse contexto, , sim, relevante a reaplicao do projeto em anos posteriores, bem como por

    diferentes instituies, visto que o ponto de partida simples e o incentivo a leitura e escrita uma

    constante no cotidiano escolar.

    4.2 Resultados alcanados (quantitativos e qualitativos)

    4.2.1 Socializao: houve uma interao real entre os alunos dos diferentes nveis e cursos da

    escola, como relata uma aluna do Curso Normal em seu primeiro ano na escola O pessoal do

    Cientfico passou a conversar conosco.

    4.2.2 Aumento de livros lidos: a descoberta pela leitura f-los aumentar a retirada de livros na

    biblioteca, sendo que a maioria dos alunos passou a ler no mnimo um livro por ms. Alm disso, os

    alunos no participantes da pea passaram a disputar o livro Alice no Pas das maravilhas.

    4.2.3 Aumento do pblico espectador: o projeto como um todo iniciou com a participao de um

    pblico em mdia de 300 espectadores. Hoje, esse nmero sextuplicou, atingindo uma mdia de

    1.800 espectadores.

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    4.2.4 Melhora no desempenho da escrita: a comprovao efetiva de todo o projeto deu-se mediante

    a conquista do 10 lugar referente nota da redao do ENEM/2013, do Rio Grande do Sul.

    4.2.5 Incentivo s razes da cultura gacha: alguns dos alunos participantes da oficina e aqueles

    que assistiram ao espetculo manifestaram interesse em frequentar uma oficina extraclasse na

    escola.

    4.2.6 Dico e oratria: desenvolveu-se a habilidade comunicativa e interacional, bem como a

    postura diante do pblico. Aprendizado este que ultrapassa a escola e serve de suporte e apoio

    para novas conquistas.

    5. DEPOIMENTOS

    Visito escolas h mais de 25 anos, so quase 1.200 escolhas visitadas, e pedi Eliana o microfone para falar para vocs que comum eu assistir s produes teatrais das escolas; no entanto, hoje, aqui, fiquei positivamente impressionado com a desenvoltura do elenco, com a excelncia atingida, com o profissionalismo de todos. Na verdade, fiquei de queixo cado com o que vi, ouvi, bebi e at chorei no final. Com alegria, tiro o chapu diante de tanto talento e poesia. Vocs pensaram at numa maneira original de receber o pblico com parte do elenco no saguo. Figurino, integrao de todos, adereos, cenrio. Gostaria de assistir outra vez. Nota mil para tudo, para todos. Agradeo a Editora do Brasil que me trouxe de So Paulo para conversar com os alunos do Colgio Regina Coeli. Agora, estou com uma baita vontade de levar a Alice das terras gachas para So Paulo...

    Jonas Ribeiro, escritor

    Em nossa participao como espectador no Sarau do Regina nesse ano, tivemos uma surpresa quando vimos a tradio gacha ser misturada com uma pea teatral mundial. A Alice que vimos foi surpreendente pela bela interpretao das jovens alunas do Regina, que sem "formao de palco", pareciam ter sempre estado interpretando. Com mais de 1000 pessoas assistindo, vimos tambm a dedicao de todos (independente do papel) quando de seus momentos de participao no espetculo apresentado, cada um vibrando com seu papel e com o do colega. Desenvoltura de principiante com coragem de equipe. Figurinos que foram feitos pela mesma equipe de coordenao e apresentao, fizeram com que todos ns vibrssemos em muitos momentos. Foi muito interessante tambm a "acolhida" desde a recepo do salo da SOAL at as cadeiras, onde tudo j criava o clima e vamos nos olhos dos alunos (as) a expectativa de comear a apresentao. De nossa parte, foi emocionante e participativo a mescla do RS com um "conto mundialmente conhecido".

    Carlos Alberto Spagnol, Prefeito Municipal de Veranpolis

    O Sarau Literrio do Regina Coeli tornou-se um evento cultural de nossa cidade, sendo aguardado com ansiedade por todos alunos, pais e comunidade. Como me de um aluno da escola que fez parte do teatro, considero essa proposta de suma importncia para o desenvolvimento cultual e artstico das crianas e adolescentes por revelar talentos, despertar o interesse pela literatura, auxiliar na oratria e integrar educandos de diferentes faixas etrias. Parabenizo a escola por esse espetacular evento e aguardo ansiosa a prxima edio, assim como meu filho, que alm de amar participar do Sarau, sente orgulho de representar sua escola.

    Cynthia Pessin Conte, me do aluno Bernardo, da 7 srie

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    Quando fui convidada para participar do sarau, no tinha noo do que ele seria, mas a emoo de estar l, fazendo parte de um grande espetculo como foi e, ao mesmo tempo, mostrar para a Alice que o Pas das Maravilhas o Rio Grande do Sul, algo inexplicvel. Fazer parte do Musical da Alice foi uma responsabilidade como para todos os que participaram, mas representar a delicadeza da Alice foi uma honra. Foram muitos os ensaios. No incio parecia que tudo ia dar errado, mas ento tudo foi se encaixando e a vontade de largar tudo e ir embora foi dando lugar s risadas, mas sem deixar de lado o nosso objetivo. Os musicais foram se encaixando na pea, dando corpo ao espetculo e criando momentos inesquecveis para mim e para todos os participantes.

    Paola Ramon, aluna da 8 Srie

    Nos dias 15 e 16 de julho, os alunos do Colgio Regina Coeli integraram arte, literatura, cultura e diverso, atravs da apresentao da pea: Alice em Terras Gachas, uma releitura de Alice no Pas das Maravilhas, de Lewis Carrol. Ns, como pais, queremos deixar registrado os enormes benefcios que esse Sarau trouxe para os nossos filhos, bem como para toda Comunidade em geral. Foi um show de talentos, valorizando no somente a cultura gacha, mas todas as culturas de Norte a Sul do Pas, nas quais nem a Voz do Brasil foi esquecida! Agradecemos aos professores de Lngua Portuguesa e Literatura, Direo, alunos e todos queles que contriburam para o sucesso desse evento. Os pais, alunos e pessoas que assistiram esto pedindo bis, insistentemente, sugerindo at que seja levado para outros municpios da regio. Que bom! o progresso cultural chegando em nosso Municpio atravs da nossa Escola, onde uma obra literria est sendo aplaudida por um pblico imenso. E vejam bem: uma obra artstica literria e muitas pessoas participando de um Sarau Artstico Literrio! Com certeza, alm desse momento estar registrado em muitas fotos e vdeo, ficar registrado eternamente em nossa memria e tambm em nossos coraes. Parabns, Colgio Regina Coeli! Sucesso, queridos filhos!

    Teresinha e Edemilson Simonato, pais do aluno Christian Simonato, do 2. ano Cientfico.

    Participar do Sarau do Colgio Regina Coeli 2014, pra mim, foi muito bom e emocionante! Senti um orgulho imenso em participar desse evento mostrando meus talentos junto com meus colegas em nome dessa escola... Adorei ter participado desse espetculo maravilhoso que emocionou e encantou a todos... Escuto elogios at hoje por onde passo, de pessoas parabenizando o nosso trabalho... Isso s foi possvel graas ao empenho de cada um que participou!

    Jefferson Ghenes, aluno do 1 ano do Curso Normal O sarau Alice em Terras Gachas, foi um evento fantstico, no qual a verdadeira histria Alice no Pas das Maravilhas, se mesclou com vrias culturas brasileiras, tendo como principal enfoque a gacha. Acredito que a passagem dessa histria nos deixou marcas muitos boas, que jamais sero esquecidas. Foi algo simplesmente fascinante, que todos os personagens (alunos) aprenderam uns com os outros atravs da unio em cada ensaio e da fora de vontade para realizar as melhores apresentaes possvel ao pblico.

    Marcela Medeiros Biasin, aluna do 2 ano do Curso Cientfico

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    6. REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

    CALVINO, talo. Por que ler os clssicos.2. ed. So Paulo: Companhia das Letras, 1993. SARTRE, Jean Paul. Que a literatura. 3. Ed. So Paulo: tica, 2004. ZINANI, Cecil, Jeanine Albert et al. Transformando o ensino da literatura: anlise da realidade e propostas metodolgicas. Caxias do Sul: EDUCS, 2002.

    7. FOTOS

    Ncleo Personagens da Recepo Ncleo Principal

    Musical Alice Musical Brasilidade

    Cartas Musical Chapeleiros

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    *Obs: Nem todos os alunos-atores esto presentes nas imagens.

    Declamadores Musicais Milonga e Pezinho

    Musical Cartas Av e Criana

    Bastidores Musical Rainhas

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