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jornal do ISCAP edição 6 Junho’08

coluna Jun08

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jornal do ISCAPedição 6Junho’08

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jornal do ISCAP edição 6 Junho’08

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Associação de Estudantes do ISCAPDEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO

design gráfico | paginação | ilustraçãoRICARDO GOMES [email protected] CARLA ESTRADA [email protected] sponsor AEISCAPCAIXA GERAL DE DEPÓSITOSINSTITUTO POLITÉCNICO DO PORTOPÉROLA DA ARROTEIAÓPTICA ARCO ÍRISSABOR TRANSMONTANO

impressão CORIDEAL tiragem 700 unidades

índice

4// e... I Feira Internacional do I.S.C.A.P.

5//...ven... (vários)

6// ...tos VII Edição das Jornadas de Marketing

7// notícias Viagem de Finalistas ‘08

8// opini... Inquérito a Alunos

9// ...ões Erasmus no I.S.C.A.P. + 8h51min

10// quei...

11// ...ma’08

12// ilustra...

13// ...ção queima das fitas ‘08

14// opiniões A Reputação do Marketing

15// entrevista Empreendedorismo em Portugal

16// grupos...

17// ...académicos

18// actual A tua segunda vida... virtual

19// invicta Porto com Vida

20// cool...

21// ...tura

22// desportivo

23// saúde

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eventos04 | A COLUNA

A ideia estava em cima da mesa ha muito tempo, no entanto nunca se tinha proporcionado a sua realizacao. Criar a I Feira Internacional foi um dos grandes objectivos da AE deste mandato.

O trabalho começou logo desde Setembro do ano passado, as primeiras tarefas foram: contactar os consulados e embaixadas, criar acordos com IPP, ISCAP e GRI (Gabinete de Relações Internacionais do ISCAP).Do GRI surgiu o primeiro grande entusiasmo em relação à Feira, gostaram muito do projecto e como tal tornamo-nos aliados. Faríamos a I Feira Internacional do ISCAP em simultâneo com o evento organizado por estes, que é já um sucesso dentro do IPP: a Semana Internacional do ISCAP. A partir daqui foi sempre a crescer, obtivemos imenso apoio da Vice-presidente do IPP, que por sua vez também adorou o projecto, do ISCAP e da generalidade dos consulados e embaixadas. Falo da generalidade uma vez que foram contactados com bastante antecedência e alguns nem sequer responderam ao pedido de apoio. Seria portanto à partida difícil representar um país sem possuirmos absolutamente nada desse país. Mas não foi assim!!! O objectivo geral seria fazer representar TODOS os alunos que se encontravam inscritos no ISCAP neste ano lectivo, que houvesse um Stand por cada país e que cada país fosse representado pelo respectivo aluno. ¶ A adesão dos alunos foi óptima. Mesmo aqueles que não tinham nada mais do que apenas uma bandeira que nós comprámos, visto não ter havido qualquer contacto por parte dos consulados, mesmo esses mostraram uma enorme vontade em querer representar o seu país da melhor forma. Trouxeram objectos de casa, pesquisaram imagens, cozinharam… E então nasceu a I Feira Internacional do ISCAP, com 20 países representados, com fotografias, vídeos, panfletos, cd’s para oferecer, bebidas para provar, etc. ¶ De repente o jardim do ISCAP tinha-se transformado num espaço em que a um pequeno passo de nós poderíamos como que “visitar”, “experimentar”, “provar” e ver coisas de diferentes países. ¶ O ISCAP está cada vez mais internacional e isso carece do contributo de cada um de nós, num mundo cada vez mais global. ¶ Deixo o agradecimento a todos aqueles que directa ou indirectamente ajudaram na organização, aos alunos que magnificamente representaram os seus países, aos alunos internos e de Erasmus, ao Gri e à Dra. Alexandra Albuquerque, ao ISCAP e a todos os Consulados e Embaixadas que ajudaram à realização deste evento.

JOEL VAZ

...stand com sabor a caipirinha...

O Consulado brasileiro fez muitas colaborações, oferecendo e emprestando coisas para enfeitar o stand do Brasil. Havia revistas, livros, cartazes, fotografias... até palhas para rodear a mesa, contudo o que mais atraiu o público foram as comidas e bebidas típicas do Brasil. Algumas delas não eram conhecidas pelos visitantes e constituintes da feira pelo que tinham receio de experimentar, talvez por não gostarem do aspecto ou do cheiro. Na maioria das vezes que as experimentavam, gostavam, não esquecendo de perguntar se não iria haver a famosa caipirinha brasileira.

Sou brasileira e sei que as pessoas já vêm com a opinião formada sobre o Brasil e o povo brasileiro. Isso, quase sempre, é perjurativo. E a verdade, é que grande parte formam essa ideia sem conhecer a realidade sobre o que falam, e generalizando um todo por causa de poucos. Alguns tinham vontade de conhecer o Brasil, mas têm medo! Perguntavam-me como era viver lá, se eu tenho vontade de voltar, se eu já estive numa situação de violência, etc.

O Stand esteve sempre cheio. Só esvaziava com as diferentes actuações que teve no decorrer dos dois dias. Músicas ao vivo, dança com o GDI, Tunas, feminina e masculina, do ISCAP.

Foi um evento muito bem organizado e divertido. Descobrimos as diferentes culturas existentes no ISCAP, que participam no Erasmus ou não. Pudemos ter um contacto mais próximo com cada um. Somos todos diferentes, mas tão iguais. Todos, num só, querendo mostrar um pouquinho do seu país para os outros.

Raphaella Cristófano

I FEIRA INTERNACIONAL DO ISCAP

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eventosA COLUNA | 05

II Encontro de Comunicação Empresarial

O II Encontro de Comunicação Empresarial foi um evento realizado no Iscap no dia 12 de Março do presente ano.¶Antes da realização do evento, tiveram lugar no Iscap variadíssimas reuniões com o intuito de decidirmos questões relativas à organização do encontro, nomeadamente a escolha dos oradores que queríamos convidar e que achámos interessantes trazer ao Iscap por se tratarem de pessoas prestigiadas nas áreas em que exercem funções e com isso representarem um estímulo extra para os alunos e professores ao comparecerem em massa às comunicações de cada um dos oradores.¶Relativamente à organização em si, todas as tarefas foram distribuídas, sendo que a comissão organizadora foi constituída por 15 pessoas, cada uma com funções específicas na organização do Encontro, como sendo tratar do catering, convidados, parte logística, cartazes, ou seja, tudo aquilo que uma organização deste tipo requer.¶Considero ter sido um sucesso a todos os níveis o Encontro, que nem a ausência de um dos oradores (porventura o mais desejado, Dr. Mário Augusto por motivos de doença) veio pôr em causa a credibilidade e a qualidade da organização.¶Todas as comunicações foram bastante interessantes e foram transmitidas muitas ideias relevantes para termos sucesso na área em que se insere o nosso curso e considero que saímos mais enriquecidos depois de termos contado com a presença de tão grandes nomes da área da Comunicação, como o Dr. Manuel Serrão, um MESTRE em Organização de Eventos, a Dra. Florbela Guedes, que demonstrou ser alguém bastante competente na Câmara, depois do seu passado jornalístico e o nosso convidado de última hora, o Dr. Júlio Magalhães, que mais uma vez abrilhantou a tarde com uma comunicação bastante direccionada para o público - alvo do nosso Encontro - e que deixou bem patenteado que se trata de um expert em televisão e em tudo aquilo que implica trabalhar com os media e nos media. ¶No fim, toda a comissão organizadora ficou satisfeita com o evento e como tudo se desenrolou durante o encontro.

Tiago Campos Comunicação Empresarial 3º Ano

V Fórum de Comércio Internacional

Realizou-se no passado dia 15 de Maio o “V Fórum de Comércio Internacional” com o tema “União Europeia: um só país”. Este evento decorreu a partir das 14h na Sala de Actos do nosso instituto.Este ano, contamos com a presença de um variado leque de oradores prestigiados nas suas áreas. ¶O Doutor Milan Rados, professor universitário no nosso país e em Espanha, elucidou-nos de uma forma eficaz sobre a situação actual da União Europeia.¶Do ICEP- Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal, contamos com a Dra. Maria Antónia Nunes que explicou a evolução da União Europeia.¶Como prova de que quem sai do curso de Comércio Internacional tem sucesso na sua vida profissional, a Alfândega de Leixões destacou o Dr. Carlos Vicente (antigo aluno do ISCAP) para nos mostrar como funciona este organismo na nossa área.Com este evento foi possível proporcionar uma tarde agradável aos alunos e corpo docente permitindo-lhes tomar conhecimento sobre matérias actuais.

Sara RamosMariana Oliveira

Profiscap 1ªa Feira de emprego do Iscap

Realizou-se entre os dias 27 e 29 de Maio a 1ª feira de emprego do ISCAP organizada pela AE ISCAP. Contou com a presença de vários expositores como a Anje, Mazars, Oriflame, Altavisa, Appam Financeiros, Appam Consultores, Academia Appam, Egor, Santander Totta, Star Lusitana, IPP, que além dos stands expostos também realizaram várias conferências no nosso Auditório Magno versando temáticas de interesse elevado para os nossos alunos, como fossem a apresentação das respectivas empresas e as várias envolventes relacionadas com o mercado de trabalho e a vida pós-estudo.¶Esta iniciativa tinha como propósito proporcionar um contacto efectivo entre os nossos alunos e o mercado de trabalho, dar a conhecer os nossos cursos e alunos ao mercado de trabalho, proporcionar formação e informação na área do empreendedorismo.Apesar da baixa participação por parte dos alunos, acreditamos que nas próximas edições esta situação se vai alterar, uma vez que sabemos que estes estão sempre preocupados com as questões da procura de emprego, inserção no mercado de trabalho e busca de boas oportunidades para o futuro.¶Também acreditamos que as próximas edições terão um número superior de expositores, pois após este sucesso, acreditamos que suscitaremos interesse por parte de mais empresas para a participação na nossa feira.Para finalizar gostaríamos de agradecer a todos os expositores que nos honraram com a sua presença e nos apoiaram nesta iniciativa desde a 1ªa hora, ao Conselho Directivo pelo apoio disponibilizado e sobretudo a todos os nossos colegas que visitaram a feira e participaram nas apresentações, pois eles são a razão de ser da nossa feira. ¶ A todos o nosso Muito Obrigado e desejos dos maiores sucessos.

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06 | A COLUNA

eventos

Como é do conhecimento de toda a comunidade iscapiana, realizou-se este ano mais uma edição das Jornadas de Marketing, que, pela qualidade demonstrada ao longo dos seus anos de existência, se tem vindo a tornar num dos mais importantes eventos organizados no ISCAP, sendo de ressalvar a formação da organização que é totalmente constituída por alunos. ¶Este ano não foi excepção e as jornadas decorreram com enorme sucesso, demonstrado no feedback por nós recebido, tanto de fontes internas, como externas. Os oradores eram de qualidade inegável e todo o processo de organização foi cumprido de forma exemplar (visite www.marketing-iscap.com).¶Foram abordados temas muito em voga como o Marketing infantil, Marketing desportivo, Marketing no ponto de venda, etc., cujos oradores ofereceram a todos os presentes intervenções bastante produtivas e conhecedoras dos temas abordados. ¶Tentamos introduzir algumas novidades nesta VII Edição, como a transmissão on-line do evento a partir do site do ISCAP, venda de livros alusivos ao Marketing, exposição de automóveis, uma Wings team da Red Bull, entre outras.Gostava de salientar um ponto que penso ser do interesse de todos (e neste ponto dirijo-me principalmente aos alunos de Marketing): a importância de integrar a organização deste evento.¶As cadeiras leccionadas ao longo dos 3 anos de curso ensinam-nos as várias vertentes e funções do Marketing, como também nos dão conhecimentos noutras áreas por ele influenciadas. Mas existe um vazio, a aproximação ao mundo do trabalho. Fazemo-la inevitavelmente quando terminamos o curso, mas não seria melhor atenuar o choque da mudança, fazendo desde já esse contacto com o mundo do trabalho? Participar na organização deste oferece-nos essa possibilidade de conhecer um pouco mais o nosso futuro, o nosso mercado, de criarmos relacionamentos profissionais, de aprendermos a “andar da perna”, isto é, saber e ter vontade de tomar iniciativa, ter responsabilidades, ser proactivo. ¶Por todo o enriquecimento pessoal e profissional que obti nos 2 anos de participação na organização das jornadas, aconselho os alunos para que se inscrevam como membros da organização.

Carlos Carvalho

VII EDIÇÃO

DAS JORNADAS DE MARKETING

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A COLUNA | 07

notícias

VIAGEM DE FINALISTAS 2008!Tudo começou em Abril do ano passado, quando um grupo de alunos do curso de Marketing teve a ideia de realizar uma viagem de Finalistas, inicialmente para alunos de Marketing, depois também para os alunos de Comércio Internacional e, finalmente, para toda a comunidade ISCAPIANA.

Várias actividades se desenvolveram, de forma a diminuir o valor da viagem, tais como, a venda de bilhetes para Festas Académicas, venda de rifas, canetas e isqueiros, bares em Festas Académicas e Praxistas como Festas no Mantra e Festa do Magusto e Festa de Natal, respectivamente.Destino de eleição: Praia, Sol e Calor. E assim aconteceu!Apesar dos interessados inicialmente serem muitos, apenas um grupo de 10 alunos, dos cursos de Marketing e Comércio Internacional, viveram uma semana incrível nas Canárias!

Destino Playa del Inglês na ilha de Gran Canaria. Temperatura 30º C. Guarda-roupa roupa reduzida, bikinis e calções de banho. Requisitos muito boa disposição, alegria, diversão e vontade de conhecer novos lugares e pessoas novas. Partida 2 de Março. Chegada 9 de Março.

Para além de muita praia, saídas à noite e compras, os estudantes realizaram outras actividades como passear de camelo, andar de catamaran, banana, mota de água, mergulho e canoa em águas calmas, límpidas e quentes.Na bagagem estes alunos trouxeram novas amizades, quase 2000 fotos e vídeos, momentos inesquecíveis e recordações de uma viagem de Finalistas fantástica!

Eles acreditaram, lutaram e foram…

20 8!

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entrevista08 | A COLUNA

opiniões

1 Qual a tua opinião do ISCAP?

2 Qual a tua opinião acerca do teu Curso?

1 É um estabelecimento de ensino fixe. Há um funcionamento deficiente da Secretaria. Detesto a Praxe! É muito dura!2 O Curso não era o que queria, logo, não gosto! Não me sinto motivada! No entanto, os Professores são melhores do que o que esperava.(Caloira, Contabilidade)

1 As instalações são muito boas, salvo as indicações das salas. Existem várias escolhas a nível de bares. A comida da Cantina devia ser melhor em termos de Qualidade. Considero a Praxe normal: era o que estava à espera.2 O Curso é bom mas, um pouco confuso. Não foi muito bem adaptado a Bolonha.(Caloiro, Marketing)

1 O I.S.C.A.P. é uma entidade bastante competente a nível de Ensino Superior mas tem alguns serviços que deixam muito a desejar, principalmente no que diz respeito à organização.2 O meu Curso está muito virado para o Mercado de Trabalho. Dá-nos a possibilidade de optar por algumas disciplinas, o que é muito bom. As Saídas Profissionais parecem estar, no entanto, um tanto mal definidas.(Quartanista, Assessoria e Tradução)

1 Para mim o I.S.C.A.P. é como a minha primeira casa, já que passo a maioria do meu tempo nesta instituição. Acho que é uma instituição com boas condições e com muitas actividades extra-curriculares. Uma casa que será para mim sempre uma referência, já que passei grandes momentos, tanto a nível de curso como a nível de praxe (já que esta actividade para mim é um vício). Em termos de instalações, apesar de vermos buracos no tecto e baldes no chão no Inverno, acho que esta instituição está a mudar e a actualizar-se, na medida do possível.2 Apesar de gostar muito do meu curso, acho que é ensinado de uma forma um pouco desactualizada (embora saiba que estamos em mudanças), acho que deveriam apostar numa aprendizagem extra-curricular, como a aprendizagem de línguas (já que neste curso também são muito importantes) , mostrar-nos uma realidade do “mundo” do trabalho e interagir com mais empresas da nossa área. Apesar de todos os aspectos menos positivos, acho que esta instituição está a mudar estes aspectos todos e que o I.S.C.A.P. será sempre uma referência na área da Contabilidade.Anónimo

1 O I.S.C.A.P. é bom, é bom, é bom, é muito bom! Bom ambiente e bons cursos.2 O meu curso sem dúvida é o melhor, uma vez que abrange uma vasta área de saídas profissionais. É um curso interessante por estar relacionado com o dia-a-dia.Pedro Ribeiro

1 O I.S.C.A.P. a nível de ensino tem algumas falhas entre as quais má organização a nível de horários e salas. Os professores não facilitam e não apoiam muito os alunos, isto falando em contabilidade o resto não sei. Os horários até que fiquem estabilizados é uma tortura e sempre cheios de problemas como a sobreposição de aulas. A secretaria funciona mal e Bolonha nem se sente, pelo menos em contabilidade.2 O curso que frequentei é o de contabilidade e exige demasiado para aquilo que no futuro se faz a nível profissional. Saí do curso porque não estava motivada para continuar, não gostava do que estudava, do método dos professores...Acabava por não gostar do curso mas o meio envolvente também não ajudou em nada.Rita Gomes (Ex-aluna)

1 Acho que o I.S.C.A.P. é uma instituição de renome, com óptimas condições e bons equipamentos complementares ao estudo. Contudo acho que a nível dos serviços poderia funcionar de um modo bastante mais organizado e eficiente.2 O meu curso (assessoria e tradução) melhorou bastante depois da reestruturação de Bolonha, estando mais adaptado às exigências do mercado de trabalho da área. Porém acho que sendo um curso com uma vasta componente prática deveria ter estágio integrado.Filipa Gouveia (finalista)

1 O I.S.C.A.P. para mim é um estabelecimento de ensino público que se preocupa em formar os seus alunos e integrá-los no mercado de trabalho. Pelo menos deveria ser esse um dos seus principais objectivos.2 O curso de marketing no meu entender fica aquém das expectativas. Deveria estar melhor estruturado e as unidades curriculares deveriam ser mais práticas.Pumba (Nuno Gonçalves_quartanista)

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A COLUNA | 09

opiniões

8h51min...O carro desliza pelo paralelo molhado em direcção ao lugar do costume. Tenho a sensação que se o largasse, o rumo traçado seria o mesmo que há dez anos ele percorre. O motor cala-se, olho em volta, alguns alunos correm a fugir da chuva miúda que cai lá fora. Estamos em Maio, mais um dia de trabalho se inicia e faltam apenas dois meses e meio para eles partirem de férias. Mas em Setembro este ritmo voltará a emergir num saudável reboliço que eu tantas vezes sinto falta...

São dez anos mas parece que foi ontem. Uma nova cantina, uma nova realidade. Os anos passaram, as pessoas foram-se renovando mas a mesma alegria percorre o balcão onde os tabuleiros deslizam nas mãos daqueles que serão o amanhã.

Neste momento não trocava isto por nada neste mundo. Quando saio de casa pela manhã com o meu filhote (que já está quase um homem) preparo-me para mais um dia recheado de peripécias, boa disposiçãoe alegria no trabalho. Enquanto deixo o meu filhote na escola já vou pensando nas muitas dezenas daqueles a quem também já tenho como filhos, no ISCAP.

Nas primeiras vezes, alguns envergonhados, pois é um mundo novo para eles, mas pouco tempo depois, tornam-se no que de melhor esta casa tem para oferecer. Além do alimento para o corpo também encontraram em mim um refúgio para as horas mais difíceis. Mas é de muita felicidade que vive este espaço sempre rodeada de companheirismo e amizade. Mesmo no dia em que as horas se acumulam no corpo, e umas horas extra (festas nocturnas na cantina) ainda faltam passar, este ritmo contagiante faz-me levar o meu trabalho a bom porto. Podia agora enumerar algumas pessoas, mas entre os alunos diurnos e nocturnos, os professores, os funcionários, os colegas de trabalho, os amigos, (espero não ter deixado ninguém de fora) todos eles contribuem para este espírito que aqui abunda, logo seria de mau tom dar relevo a algumas. E é com um sorriso nos lábios que espero continuar a servir nesta casa por muitos e longos anos.

Maria das Dores Lopes Sumaviele

Jitka and Jana (CZECH)

Did you feel well received in ISCAP community?Yes. Of course people here were really welcoming and willing to help. We appreciate the thing about having a “godfather/godmother” and the tutor teacher, both of them are really helpful and friendly.

How do you describe your experience in Portugal?First we did a lot of sightseeing and of course we experienced nightlife hereas well. In the beginning of the semester we had to solve a lot of problems with our schedule and we were surprised that nobody came to first lessons, even the teachers. This could never happen in the Czech Republic.

How do you feel about Portuguese people?You are really nice people. Very helpful, friendly, welcoming, but really relaxed and never on time.

Did you have any difficulties here in Portugal? What kind?Not at all. We got used being here very quickly. The only thing which was hard in the beginning was that at our residence nobody speaks English. Now they are at least trying.

Do you think being in Portugal in this project was an enriching experience? In what ways?In meeting new people, learning a bit Portuguese, experience another lifestyle, food and culture.

Justas V. Velicka ( Lituânia )

Did you feel well received in ISCAP community?Yes, pretty well.

How do you describe your experience in Portugal?I’m getting a lot of useful experience here; I’m becoming independent, getting use to be on my own.

How do you feel about Portuguese people?Well it’s a lot different than Lithuania, but there is also a many similarities, one thing I didn’t like really much is a pollution. Besides that everything is ok, people are really friendly and helpful.

Did you have any difficulties here in Portugal? What kind?Not very much, maybe except that many people don’t understand English language.

Do you think being in Portugal in this project was an enriching experience? In what ways?I saw another country, I saw how people live here, I experienced the way of teaching in this country, I was managing to live here on my own.

erasmus no I.S.C.A.P.

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10 | A COLUNA

queima’08

Entrevista a Paulo Pereira, Vice-presidente do Departamento de Eventos da AEISCAP e responsável pela Barraca da AEISCAP na Queima das Fitas.

Quais foram os episódios mais cómicos que aconteceram na barraca da AEISCAP?Todos os anos existem coisas divertidas que podemos contar. Este ano, uma das mais cómicas, foi pedir aos caloiros para irem lavar copos para continuarem a servir, e os caloiros lá foram lavar os copos, mas depois explicamos-lhes que era uma brincadeira e que os copos não são reutilizáveis.

Quais foram os dias em que a cerveja atingiu o máximo de vendas?Foi na sexta-feira, no dia de Xutos & Pontapés e também na Noite da Cerveja, vendemos cerca de oito barris de cerveja (400 litros).

Quais os dias mais calmos?O dia mais calmo foi sem dúvida na quarta-feira, estiveram menos estudantes, certamente ainda de ressaca do cortejo.

Qual o pior dia?Não há dias piores! Todos os dias da Queima são diferentes uns dos outros, no fundo todos são bons, é uma semana fantástica.

Valeu a pena a presença da barraca na queima?Se valeu a pena?! Vale sempre a pena, a queima é um meio de mostrar e de dar a conhecer a marca ISCAP para o exterior, logo é algo que nos motiva a participar. E também é uma semana para conviver e ver caras que certamente não são do nosso tempo.

E quanto ao lucro?O principal objectivo não é a obtenção de lucro. A principal finalidade é conseguir transmitir uma óptima imagem do ISCAP, demonstrar a sua grandeza, e além disso a Queima das Fitas é para os estudantes, e nós como estudantes estávamos presentes a representar o ISCAP. No entanto posso dizer que obtivemos receitas suficientes para cobrir as despesas que tivemos.

Sónia Ferreira

POR DETRAS DA BARRAQUINHA,O RELATO!

Começou! Era esta a exclamação sentida que pairava nas cabeças daquele grupo. Mas na verdade, para a Comissão de Barraquinhas da Queima das Fitas 2008, o início da grande festa estudantil não se verificou no dia 4 de Maio, mas muito antes. A organização de um evento de tal magnitude implica, como é óbvio, uma preparação antecipada.

À AEISCAP ficou incumbida, entre outras, a responsabilidade na organização daquilo que é fulcral nas noites da queima, as Barraquinhas. Com uma equipa encabeçada pelo Zé e seus “fiéis seguidores” (Amarante, China, Pires, Seita e Tiger), aos quais se juntaram outros tantos da FEUP, o evento começou a ganhar asas. Foram vários os trâmites ultrapassados até meados de Abril.

Por esta altura, quando os alunos começavam a cheirar a queima, já a Comissão de Barraquinhas a respirava. Chegou o dia da liberdade. Não houve feriado. A queima estava à porta e era preciso marcar posições no Queimódromo. Debaixo de um sol tórrido iniciavam-se as marcações. O “bronzeado à trolha” começou a evidenciar-se e já não havia memória de se beber tanta água. Dois dias restavam e o recinto estava em condições de receber - para montagem na semana seguinte - as mais de 100 barracas que dariam “cor” às Noites da Queima das Fitas 2008.

Chegamos então ao dia 4 de Maio. Os sons dos martelos, dos berbequins e das motosserras deram lugar a outra música. Ouvia-se o tio Quim, o Bob, o Gary, entre outros. Ao ritmo do som bebiam-se uns canecos. As ambulâncias começavam a recolher os excessos da noite. Toda esta azáfama era vislumbrada pelos comissionistas. Soltava-se o grito: “vamos equipa!”. Entravam e saíam das barraquinhas para efectuarem rondas, cujo objectivo se prendia com a verificação de situações anómalas, que de alguma forma pudessem pôr em causa o bem-estar estudantil. Contudo aqui e ali bebiam um copo para animar a fiscalização. É a Queima das fitas do Porto e ninguém leva a mal. Acabavam-se as rondas e ganhavam o direito à diversão total. Aí sim, transformavam-se em verdadeiros estudantes. Nem mais, nem menos. Um copo aqui, outro ali, e a luz do dia remetia-os para a consciência de que a semana era mais longa e diferente do que o habitual.

Chegados ao último dia a sensação de dever cumprido estava presente. Não houve casos extraordinários a registar. A manhã emergia, era domingo e as Noites da Queima das Fitas 2008 terminavam. É o fim! A expressão tantas vezes proferida pelo Zé ganhava, naquele momento, o verdadeiro sentido. Pró ano há mais…

Hélder Pereira(Amarante)

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queima’08

Entrevista a Pedro Barroco, Executivo do Cortejo da Queima das Fitas 2008

Sendo executivo do cortejo, o que achaste do cortejo este ano?Correu bastante bem, dentro dos moldes dos últimos anos, o tempo esteve bom o que por si só ajudou que ao espírito da queima se junte uma moldura humana numa festa ímpar na cidade do Porto.

A organização do cortejo exige muito trabalho?Bastante, implica muita ocupação de tempo e uma preparação de vários meses de antecedência para que tudo corra perfeitamente e caso surja algum problema se possa solucionar com tempo.

É um trabalho recompensado?Não, isto é voluntariado estudantil, mas vale a pena o esforço pois conheces imensa gente e o ambiente que se vive no cortejo ou mesmo no armazém onde se constrói os carros alegóricos é excelente.

Quais os momentos mais marcantes?Os momentos mais marcantes são o carregamento dos carros alegóricos nos camiões e a chegada dos estudantes à tribuna, pois para muitos é o culminar do primeiro ano de ensino superior e para outros a meta pela qual tanto lutaram em longos anos de estudo para concluir o curso.

Houve alguns problemas?Sim, há sempre alguns problemas entre alunos participantes no cortejo, sejam eles entre faculdades diferentes ou até das mesmas casas de ensino, mas nenhum problema foi muito grave e os que apareceram foram prontamente resolvidos pela comissão executiva do cortejo.

O carro que ganhou este ano foi o ISCAP. Concordas?Acho que o prémio foi bem atribuído, pois foi sem dúvida um carro que primou pela elaboração, formato e originalidade.

O que mudarias na organização?Já foram mudadas algumas coisas este ano, sinceramente acho que está bem assim, trata-se de uma tradição com vários anos e assim deve continuar.

Sónia Ferreira

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14 | A COLUNA

O senso comum considera que o marketing é publicidade, muitas das vezes enganosa, que é uma maneira de conseguir manipular os consumidores a adquirirem determinados produtos e serviços que não necessitam e com dinheiro que não possuem. É mais ou menos desta forma que a população (que não contém as bases mínimas acerca do marketing) vê o marketing: como um engenho de manipular e enganar o ingénuo consumidor.

Mas estão redondamente enganados.

O Marketing não é a publicidade, a publicidade é apenas uma pequena parcela das estratégias adoptadas pelas empresas para promoverem os seus produtos e/ou serviços.

O Marketing, como qualquer outra ciência, é composta por múltiplas e variadas teorias que apesar de actualizadas ao longo dos anos, não conseguem explicar o significado do Marketing como um todo. Tudo isto porque o Marketing abrange um enorme conjunto de procedimentos, estudos, pesquisas, investigações entre muitos outros factores, que se tornam impossíveis de traduzir numa única definição.

Ainda dentro do Marketing existem aplicações mais específicas como é o caso do Marketing de Serviços, Desporto, Moda, Eventos, Música, Ambiente... Dada a sua enorme complexidade é impossível construir uma única definição acerca do Marketing. É mais ou menos nesta fase que o Marketing consegue transformar-se em algo curiosamente impressionante, complexo e interessante.

A partir do momento em que uma empresa sugere introduzir no mercado um novo produto/serviço ou até mesmo actualizar os que já existem, inicia-se uma investigação acerca daquilo que o consumidor procura ou valoriza. Estamos a falar de necessidades passivas e latentes que todos nós possuímos.

As variáveis a serem levadas em consideração vão desde os seus gostos pessoais até ao seu perfil sócio-demográfico (sexo, idade, residência, ocupação). Nesta fase inicial tudo é importante e encontrar um produto/serviço que se enquadre perfeitamente no perfil do consumidor é uma tarefa árdua. Depois de recolhidos os dados, é necessário tratá-los, interpretá-los e retirar as conclusões mais significativas. Após as formulações das ideias básicas do produto/serviço que o consumidor procura, seguem-se as fases de determinação do segmento de mercado, o posicionamento, a análise da concorrência, o preço a praticar e só depois

de todo este estudo intensivo é que se torna possível passar à fase da promoção do produto/serviço, feito muitas vezes através da publicidade.

Desta forma acho que tudo se torna muito mais claro e definitivamente o Marketing não é a publicidade. Existem até alguns produtos que não necessitam da publicidade para vender e que no entanto o marketing tem um papel fundamental: o exemplo dos automóveis Ferrari ou até mesmo a Coca-Cola (que apesar de ultimamente ter apostado na publicidade televisiva, a verdade é que sem isso, a empresa continuaria a vender).

Talvez por culpa, ou não, de maus publicitários ou de marketeers que não desempenharam as suas funções correctamente, muitos consumidores sentiram-se enganados várias vezes na aquisição de determinados produtos/serviços que não corresponderam às suas expectativas nem satisfizeram as suas necessidades conforme tinham prometido. Mas isso não é culpa do Marketing, não é o Marketing que incentiva as empresas a ocultarem informações dos seus produtos/serviços aos consumidores, nem é o Marketing que engana de forma a vender mais e a produzir mais capital. Isso é obra do ser humano, não da ciência.

Ainda continuam a existir pessoas que atiram a reputação do Marketing para o chão, afirmando que o marketing é simplesmente uma forma de enganar as pessoas e que mais cedo ou mais tarde esta ciência acabará por desaparecer como consequência da forma como os consumidores se sentem enganados.

Eu acredito que quando as nossas funções são bem desempenhadas e bem fundamentadas, as coisas tendem sempre para o lado positivo. E acredito que o Marketing terá ainda mais força no futuro. Lamento apenas que existam pessoas que não saibam realizar as suas funções devidamente e que provoquem desconfiança por parte dos consumidores porque a verdadeira função dos marketeers é

A REPUTACAO DO MARKETING

trabalhar para o consumidor, perceber o que ele procura, de que forma procura, onde procura e só depois disso oferecer o produto/serviço que poderá ser adquirido ou não. Há até quem diga que o Marketing é uma ciência altruísta porque as necessidades dos consumidores vêm sempre em primeiro lugar.

Por isso, como futura marketeer, aconselho todos os consumidores a analisarem os produtos/serviços que pretendem adquirir, percam tempo a ler os rótulos, a ler as pequenas letras que aparecem nos anúncios, a pegar nas embalagens e não se deixem enganar... o Marketing existe para servir os consumidores e quem sabe fazer isso, definitivamente, é um bom marketeer. Quem não sabe tenta encobrir o seu mau trabalho através da publicidade enganosa e depois quem sofre as consequências da má reputação é o Marketing. Se se sentirem enganados denunciem, a DECO serve para defender os consumidores das empresas que tentam enganá-los. O Marketing nada tem a ver com isso.

Na minha opinião o Marketing é uma ciência fantástica. Consegue englobar dentro de si um conjunto de outras ciências bastante interessantes, algumas delas ligadas à psicologia, ao comportamento organizacional, à economia, à matemática e estatística, design e desenvolve capacidades a nível de adaptação, criatividade, pesquisa, investigação e apresentação. E quem conhece e estuda o marketing sabe que este é provavelmente um dos cursos mais completos em formação pessoal e profissional.

É um curso versátil que se adapta a inúmeras áreas que o senso comum julga que nem existem.

Por isso não julguem o Marketing sem antes saberem o que é exactamente.

Márcia Monteiro

opiniões

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A COLUNA | 15

Como surgiu a ideia de criar uma unidade curricular em que é leccionado o empreendedorismo?

A ideia teve origem na área científica de gestão, onde muitos dos seus docentes exercem ou já exerceram funções de direcção nas empresas. O contacto diário com a realidade empresarial levou a área a propor a criação de uma unidade curricular, que sistematiza-se as principais ferramentas disponíveis para a detecção de oportunidades de mercado e a criação de novos negócios, bem como a elaboração e implementação do respectivo plano de negócio. Convém, no entanto, baixar as expectativas em relação à unidade curricular uma vez que não é num semestre que se forma um empreendedor. Existem mesmo alguns autores que pensam que ou se nasce com um espírito empreendedor ou então dificilmente se conseguirá ensinar alguém a sê-lo. O desafio é, por isso, aliciante. Acredito, porém, que o conteúdo programático da disciplina oferecerá um espaço de melhoria gradual uma vez que está a ser leccionada pela primeira vez. Nesta medida, o feedback que os alunos fazem chegar ao docente poderá ser um grande contributo para os ajustamentos que se venham a fazer no desenho do programa, em especial, nos resultados que os alunos esperam obter desta aprendizagem, na definição das metodologias de ensino-aprendizagem e no sistema de avaliação a aplicar.

Com a criação dessa unidade curricular podemos acreditar que o empreendedorismo não é só uma carência em Portugal, mas também uma questão de mentalidade?

Portugal é culturalmente um país avesso ao risco, como evidencia Hofstede nos seus estudos sobre as diferenças culturais. Como o risco é intrínseco a qualquer actividade empreendedora não é de estranhar que a carência seja significativa no nosso país. Convém acrescentar que o empreendedorismo, para além de ser um problema de mentalidade que leva tempo a mudar, é também um problema de atitude

face à vida. Os que têm espírito empreendedor normalmente procuram fazer a vida acontecer, os que não o têm deixam a vida acontecer. Por isso, acho importante que a par da componente técnica inerente a qualquer curso, seja desenvolvida nos alunos a capacidade para gerar novas ideias (criatividade) e que sejam incentivados a envolver-se em actividades fora da escola (voluntariado, prestação de serviços à comunidade envolvente, etc.). É que ser-se empreendedor não se restringe apenas à esfera económica, em qualquer actividade socialmente útil são necessários empreendedores.

Costuma dizer-se que “os melhores profissionais vão para o estrangeiro”. Acredita que é realmente o que acontece?

A globalização da actividade empresarial faz com que nos dias de hoje nenhum profissional possa dizer que o seu mercado de trabalho potencial é apenas o território nacional. Por um lado, as empresas nacionais têm cada vez mais negócios no estrangeiro, o que exige disponibilidade dos seus quadros para acompanharem a localização das empresas nacionais nos mercados externos. Por outro, as multinacionais estrangeiras presentes no nosso país têm uma abordagem global da gestão dos seus recursos humanos, permitindo que profissionais nacionais consigam fazer uma carreira internacional na sede da empresa multinacional ou nas suas filiais espalhadas pelo mundo. Finalmente, as oportunidades de trabalho ao nível internacional tenderão a aumentar nas profissões mais qualificadas, havendo registo de alguns casos de sucesso ao nível da investigação e desenvolvimento, inovação, software, design, etc..

E pode acontecer o mesmo com um empreendedor?

Claro que pode acontecer. Não são raros os casos em que um empreendedor assume uma postura global desde a criação do negócio. Sendo mais difícil, não é de todo impossível. Em Portugal, encontramos casos de

empreendedores que quando lançaram o seu negócio pensaram logo no mercado global. Porém, na maioria dos casos o empreendedor começa por explorar uma oportunidade no mercado doméstico, projectando-se, depois, para o estrangeiro. Esta abordagem compreende-se uma vez que o empreendedor precisa de ganhar experiência internacional antes de investir no estrangeiro. Para isso há que conhecer os mercados externos, de modo a conseguir adaptar a sua ideia a novos contextos culturais e a práticas empresariais distintas. Depois, há que encontrar um segmento de consumidores no mercado de destino que possa ser atractivo, sem que isso seja uma garantia de sucesso. Finalmente, estar disposto a investir no longo prazo e a correr os riscos do lançamento de um negócio num mercado frequentemente adverso.

Qual o conselho que pode dar aos futuros empreendedores?

O conselho que daria a um futuro empreendedor é que deve manter sempre activa uma rede de contactos profissionais e sociais, que pode usar para se aconselhar e receber informação e apoio. Apesar das adversidades que podem acontecer no mundo dos negócios é preciso também que o empreendedor acredite na sua ideia (se ele não acredita, quem vai acreditar?) e mantenha uma visão de longo prazo sobre o negócio, de modo a ultrapassar as crises temporárias que acabarão inevitavelmente por surgir. Depois, aceitar a mudança como uma oportunidade a explorar, orientando-se por objectivos realistas e não tendo medo de enfrentar situações adversas. Finalmente, ser resistente em relação aos pequenos obstáculos do dia a dia, que muitas vezes minam a confiança do empreendedor, afectam a sua auto-estima e o desmotivam para as tarefas mais importantes do negócio.

Rubens Pereira

Empreendedorismo em Portugal

Dr. Freitas Santos

entrevista

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16 | A COLUNA

tuna feminina do iscap

A 19 de Março de 1993, fruto do golpe de estado mais pacífico da História, nasce a Tuna Feminina do ISCAP, num meio onde as poucas Tunas de saias estavam para as restantes Tunas como David para Golias, mas sem pedras nem fundas!

Apadrinhada pela Tuna de Engenharia da Universidade do Porto, acolheu entretanto como Tunas afilhadas a Tunaite - Tuna Feminina da FPCEUP e a Invictuna - Tuna Feminina ESEPF.

Com o coração na tradição e a alma na ousadia, a Tuna cultiva um trinar sem fronteiras: já visitou “nuestros hermanos”, sambou na cidade maravilhosa, provou a insularidade dos nossos arquipélagos, cantou e encantou em holandês e só não testou a temperatura do Mediterrâneo, porque o navio que a levou a Malta, Cecília, Roma, Florença, Mónaco e Barcelona era um primo rico do “Barco do Amor”!

É pela mão da Tuna Feminina do ISCAP que surge, em 1995, um dos primeiros festivais nacionais organizados por tunas de cabelos longos - o FETUF. O VIII FETUF dá nome ao primeiro rebento da Tuna, o cd do festival!

Nos passados dias 25, 26 e 27 de Abril, no Cais de Gaia, decorreu a XII edição do FETUF. O Festival trocou as grandes salas de espectáculo que o têm acolhido, por uma das paisagens mais emblemáticas da nossa região. Num ambiente de festa permanente e de animada interacção com a população, a música das 8 Tunas participantes invadiu completamente as margens do Rio Douro, resultando daí um sucesso indiscutível, bem como um festival inesquecível para participantes e público.

Consequência do espírito de iniciativa que nos persegue, fazemos sempre questão de participar na Semana mais importante da nossa Academia. Mais uma vez, nesta queima das Fitas, a Tuna instalou-se no Queimódromo de pedra e cal com a sua Super Barraquinha TFDI! Foi uma semana simplesmente fantástica tanto para a Tuna, como para todos os que lá passaram para provar as nossas bebidas musicais e partilhar um sorriso afinado!

Fazer música em abundância, misturar um pouco de irreverência, regar com empenho e tradição q.b., rechear com muita alegria e temperar com as cores que erguemos na voz!

Esta é a receita da Tuna Feminina do ISCAP.

grupo de dança do iscap

Ai ai como aqueçeram as noites da queima!

Mais uma vez – e como não podia deixar de ser – o Grupo de Dança do ISCAP (GDI) voltou a brilhar na Queima das Fitas do Porto. Cumprindo uma tradição quase tão antiga como o Grupo (fundado em 1991, o “conjunto” de dança mais antigo da Academia do Porto), voltamos a ter uma barraquinha. E que barraquinha!!! Ao sabor de sons tropicais – africanos e sul-americanos – o GDI destacou-se pela vitalidade, ritmo, cor e espírito de festa, conferindo assim um “elan” e magia muito especiais às Noites da Queima.A chuva e frio que fustigaram várias noites da Queima foram substituídos por um “calor” intenso na barraquinha do GDI, visitada por um número (certamente recorde) de sequiosos estudantes.

Esquecendo as múltiplas propostas de casamento – e outras menos “religiosas” – sobraram motivos para que esta Queima fosse única…especial… memorável! Vários dos mais de 300 elementos que dedicaram anos da sua vida académica ao GDI apareceram para revisitar os amigos e conhecer as caras novas, que tanto sucesso fizeram e prometem fazer. Um convívio entre gerações que não será esquecido: bem pelo contrário! A ideia é reforçar os laços, recuperar e reunir parte da história deste grupo que muito orgulha os ISCAPianos, Politécnico do Porto e Academia.

Neste “nosso” jornal, anunciamos – em primeira mão – que o GDI vai ter um novo e actualizado site na Internet, sendo que as novidades serão conhecidas oportunamente. Quando estiver operacional, todas as informações relacionadas com actuações, actividades ou ensaios poderão ser consultadas na página. Será uma boa oportunidade para mostrar aos ISCAPianos fotos e momentos destes 17 anos de actividade, com actuações por todo o país (continente e ilhas), bem como na Europa.

Entretanto, relembramos que o GDI ensaia às segundas e quartas-feiras (aqui com professora de dança) no edifício do IPP.Atreve-te e vem visitar-nos, sentir a magia deste Grupo…

Se tiveres duvidas, escreve-nos para [email protected] ou contacta as responsáveis Amarílis Lemos(96-3840543) ou Agira Assumane (91-6695148).

Saudações Mágicas de um Grupo que não o é menos!

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TUNA MASCULINA DO ISCAPENTREVISTA AO MURALHAS

1 Como membro da tuna há alguns anos, como podes resumir a vida da mesma?A vida da tuna é baseada acima de tudo em momentos muito bem passados, com pessoal divertido. Entre nós reina um espírito de tuna, é isso que faz esta tuna evoluir, a vontade de vencer, a amizade que nos une, a nossa troca de músicas e a nossa diversão conjunta.

2 Qual a situação do próximo CD da Tuna?O próximo CD está em estúdio, estamos a reunir-nos e a avaliar o trabalho e neste momento não há muito mais para adiantar.

3 A agenda da tuna masculina tem frequentes marcações para actuações? Temos marcadas algumas actuações, não tantas como as que gostaríamos de ter, no entanto não dá para ter muitas mais marcações uma vez que as nossas actuações estão resumidas aos fins-de-semana. Já tivemos actuações no iscap, actuações para turistas, entre outras…

4 Em média quantos novos alunos se juntam à tuna por ano?Em média entram muito poucos, mas este ano por acaso foi bom, tivemos cerca de 10 aprendizes. No entanto, todos os anos temos cerca de um ou dois alunos em média por ano a entrar para a tuna.

5 Achas que o interesse pela tuna está a aumentar de ano para ano?Se calhar o interesse aumenta, pelo menos as pessoas têm vontade em saber o que é a tuna masculina, mas se calhar devido a nossa actual vida académica, a pressão exercida nos alunos para acabarem o curso, de tirarem boas notas e o encarecimento do curso leva a que certas prioridades tenham de ser efectuadas e as actividades académicas, não só a tuna mas também a associação de estudantes, tal como as festas académicas tenham de ser por vezes postas de lado.

6 Mas o curso não é compatível com a tuna?Claro que sim, todos nós conciliamos, muitos dos membros da tuna aliás acabaram este ano. No meu caso eu chumbei dois anos e nada teve a ver com a tuna, alias só após as minhas duas primeiras matrículas é que entrei para a tuna.

7 Já actuaram longe do nosso país. A experiência foi benéfica?Pessoalmente, adorei ter estado no Brasil 15 dias em contacto com os emigrantes. Fomos extremamente bem recebidos, deram-nos um óptimo à-vontade. Após isso estivemos em Andorra onde tudo correu igualmente bem.

8 Verificaram muita diferença entre a actuação no nosso país e no estrangeiro?Sinto me bastante melhor se estiver a actuar para emigrantes, pois estamos a levar algo do nosso país de origem ao encontro de emigrantes, levá-los a sentir um pouco do espírito português.

9 Qual foi o melhor momento que tiveste com a tuna?As minhas melhores passagens, foram sem dúvida como caloiro na tuna e também como aprendiz. Após aprendermos a tocar e a cantar, passamos a caloiros passado algum tempo, passamos a tugas que é uma posição que já nos privilegia com algum carisma tal como actuações em palco, tocar no coliseu, tocar na casa da música, tocar no estrangeiro… são sempre acontecimentos com bastante carisma que todos ambicionamos obter.

10 Por último poderias deixar um apelo, uma frase ou descrição da nossatuna masculina?É a melhor tuna do mundo, 15 anos da melhor tuna do mundo, deixo igualmente o convite a todos os elementos do iscap: que apareçam pois eu não me arrependi.

grupos académicos

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Second Life é talvez um dos nomes mais pronunciados nas novidades tecnológicas de comunicação. Para quem ainda não conhece aqui vai uma breve explicação.

por Márcia Monteiro

Como o próprio nome indica, este jogo virtual permite aos seus utilizadores criarem uma segunda vida bem diferente da que possuem na vida real. Após o registo cria-se um "avatar" (nome que se dá à identidade criada) e caracterizam-na a nível de vestuário, posturas, fisionomias entre muitas outras características. Os avatares circulam virtualmente por espaços 3D construídos à escala e bem semelhantes à realidade.

Violeta Yakan, Ronin Devinna e Nuno Chapmann são os criadores das três ilhas em território português: Lisboa, Porto e Algarve (Portugal Main Laind). Também podemos encontrar a Universidade de Aveiro e a do Porto encontra-se em construção. Para além destes locais, existem muitos outros territórios nacionais e nestes espaços, habitualmente frequentados por avatares portugueses, a comunicação é feita não só pelo chat como também por voice, utilizando um microfone ligado ao computador. No Coliseu do Porto (virtual) já se realizaram concertos ao vivo como por exemplo no mês de Setembro com OrangeLife Holmer. Um espectáculo bastante atractivo que levou dezenas de avatares portugueses a este espaço virtual e onde a música cantada e tocada ao vivo em versão acústica (através do voice) deliciou todos os utilizadores.

Ainda antes disto, no mês de Agosto de 2007 realizou-se (na realidade) a Concentração de Motards, em Faro, e o SecondLife não deixou passar em branco este evento e por isso foi recriada uma concentração motard virtual com palco, música (Concerto dos Tara Perdida), parques de campismo e muita animação para todos os avatares interessados.

Mas quem fala sobre os espaços portugueses também pode falar da infinidade de espaços além fronteiras criados e recriados à escala. Neste jogo tudo é possível e numa pequena fracção de segundos é possível estar a tomar um copo num bar em Londres e de seguida ir apanhar sol nas belas praias do Brasil.

Mas atenção, nada disto se consegue sem trabalho. Nos espaços portugueses as actividades que mais atraem os utilizadores são as festas e os eventos, na sua maioria nocturnos. São festas temáticas pensadas ao pormenor com avatares no papel de Dj´s, Relações Públicas, Promotores de Eventos, Bailarinas...e recebem salários virtuais que lhes permitem comprar vestuário, alugar uma casa ou adquirir um automóvel. Por norma, as maiores festas realizam-se no Mood Club, uma discoteca virtual situada na Praça do Comércio em Lisboa. Já se realizaram festas que contaram com mais de 75 avatares em simultâneo dançando e falando como se de uma discoteca verdadeira se tratasse.

Por norma as festas realizam-se quase todos os dias a partir das 23h mas, com maior incidência em época de férias.

Existe uma infinidade de actividades que se podem realizar neste jogo e são tantas que por vezes até se torna difícil fazer uma distinção daquilo que pode ser real ou virtual. Actualmente não são apenas os utilizadores "normais" que utilizam este meio de comunicação. Existem empresas bem reais que utilizam o SecondLife para estarem mais próximas dos consumidores como é o exemplo da loja de vestuário Bershka que possui uma loja virtual no jogo e onde o link se encontra no site oficial da marca. Marcas como a Nike, Puma, BMW, Ferrari, Rolex, PlayBoy e até Hello Kitty também estão presentes neste mundo virtual em vestuário e acessórios que os avatares podem adquirir. E como não podia deixar de ser o futebol está presente com casas do Benfica, Porto e Sporting estrategicamente recriadas nestes espaços virtuais.

As criações são tão reais que um simples avatar pode facilmente comunicar (por escrita ou por voz) com uma infinidade de outros avatares e passear na cidade do Porto. Comprar uma peça de roupa na Praça do Comércio em Lisboa ou ir à praia no Algarve é tão simples como fazer um clic. E ainda há mais… neste jogo é possível namorar, casar e até ter relações sexuais.

O SecondLife tem sido objecto de estudo de muitas entidades e também tem sido noticiada na SIC (onde um jornalista criou um avatar para perceber o funcionamento do jogo e posteriormente fazer uma reportagem bem real). O jornal SOL e muitos outros sites retratam a verdadeira história do Second Life.

Para mais informações façam um registo em: http://www.secondlife.com/ e divirtam-se.

A TUA SEGUNDA VIDA......VIRTUAL

Concerto OrangeLife no Coliseu do Porto

Festa de aniversário em Território Nacional

em Lisboa com avatares junto da lareira a conversar

Praça do Comércio

actual

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2

invicta

#1LIVRARIA LELLOConsiderada pelo The Guardian como uma das mais belas do mundo, a Livraria Lello é uma preciosidade, é um segredo para partilhar a dois, um refúgio para o reboliço diário do qual nem sempre conseguimos escapar. A sua beleza é indiscutível e o ambiente intimista e cheio de história cativa qualquer um. Quantas vezes passamos pela Rua das Carmelitas sem nunca nos apercebermos que ali mesmo, sob o olhar da Torre dos Clérigos, se encontra desde 1906 um local que a cada passo nos fascina e surpreende. O convite para o segundo andar parte da escadaria circular vermelha que nos oferece, a luz suave, um local que nos permite sentar, relaxar enquanto podemos saborear as páginas de um dos 120 mil títulos dispostos por estantes e bancas. É possível apreciar também várias pinturas distribuídas pelos recantos desta livraria cujo amplo vitral ilumina e apaixona os que ousam viver e sentir aquilo que de mais requintado a nossa cidade nos oferece.

#2CENTRO COMERCIAL BOMBARDAUm centro comercial, 27 lojas distintas, com uma característica em comum: a ruptura com a massificação a que estamos habituados. É um centro alternativo com uma vasta panóplia de conceitos específicos em cada uma das lojas existentes. Ali podes encontrar roupa de grandes marcas, arte, música, artesanato e um restaurante com uma agradável esplanada.

#3ROTA DOS CHÁSNem todos os que passam pela Rua Miguel Bombarda se apercebem do cantinho fantástico de inspiração oriental escondido por uma entrada discreta e subtil. Aqui é possível desfrutar de scones, quiches e bolos caseiros acompanhados, claro, de chás de mil sabores. Os espaços estimulam os sentidos e o jardim de influências marroquinas deve ser explorado sem pressas e com uma boa companhia. De segunda a sábado são servidos almoços em buffet em salas que parecem contar histórias.

#4GALERIA CLUB Quantas vezes sais da disco ao amanhecer e ainda estás cheio de “pica” para continuar a curtir? A resposta é simples: Galeria Club. O Galeria é um espaço na Rua das Flores, perto da Ribeira, com uma decoração rústica e um staff cinco estrelas. Os afters duram das sete às duas da tarde ao sábado e ao domingo sempre com Dj’s convidados. Ao longo da semana funciona como um café com muito bom ambiente, mas não há nada como veres com os teus próprios olhos.

#5MAUS HÁBITOSSituado mesmo em frente ao Coliseu do Porto este é um espaço de intervenção cultural. Torna-se inconfundível na medida em que quebra com todos os conceitos pré estabelecidos em relação a casas culturais e nocturnas. De entre um vasto leque de actividades artísticas,

PORTO COMvIDA...já passaram pelas cerca de vinte salas bandas como os Slimmy, JP Simões assim como várias exposições fotográficas e multimédia. Como se não bastasse, ainda se destaca como um dos espaços nocturnos obrigatórios para quem se considere um “animal nocturno”. Há hábitos que te estão a passar ao lado...

#6GUARANIInaugurado a 29 de Janeiro de 1933, e muito conhecido pelo acrílico de Graça Morais, o Café Guarani conjuga um ambiente tropical inspirado nos índios da América Meridional com um requinte muito próprio. Há uma grande preocupação em organizar momentos culturais e artísticos através de variadas formas de animação desde música ao vivo, tertúlias e uma longa tradição de apresentação de obras de autores consagrados como Agustina Bessa Luís e Alice Vieira. É o local perfeito para acabar uma tarde e observar o cair da noite, enquanto saboreias uma melodia serena que só o piano te pode proporcionar.

#7LOST UNDERGROUNDNo cimo da Rua do Almada, no nº349, esconde-se uma loja de música que apesar de abranger todos os géneros musicais é especializada em metal, rock, punk passando por jazz, blues e experimental. Aqui poderás encontrar raridades ao nível de cd’s, dvd’s, vinis, livros e revistas. É importante mencionar que estão disponíveis materiais usados em bom estado basta acederes a www.lost-underground.com e ver os mais de 600.000 títulos disponíveis que podes encomendar por e-mail ou por telefone.

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cooltura20 | A COLUNA

26, 27, 28 e 29 JUNHO

FESTIVAL MESTIÇO - CASA DA MÚSICA

26 Jun | Quinta - feira | 22h | 10 EUR

SEÑOR COCONUT (ALEMANHA / CHILE) BOBAN MARKOVIC (SÉRVIA)KUMPANIA ALGAZARRA (PORTUGAL)

27 Jun | sexta - feira | 22h | 10 EUR

MARCELO D2 (Brasil)MC K (Angola)MANIF3STOS + DANY SILVA (Cabo Verde | Portugal)AZAGAIA (Moçambique)

28 Jun | sábado | 22h | 10 EUR

TOOTS & MAYTALS (JAMAICA) THE DYNAMICS (FRANÇA/CAMARÕES, EUA/INGLATERRA) FREDDY LOCKS (PORTUGAL)

29 Jun | domingo | 22h | 10 EUR

AMADOU & MARIAM (MALI) TIMBILA MUZIMBA (MOÇAMBIQUE) EXTRA GOLDEN (EUA / QUÉNIA)

4 e 5 JULHO

14º Super Bock Super Rock 1º acto | PARQUE DA CIDADE | PORTO

4 Jul PETE THA ZOUKXUTOS & PONTAPÉS+ORQUESTRA DE JAZZ DO HOT CLUBZZ TOPLOVE AND ROCKETSDAVID FONSECACROWDED HOUSETHE PROFILERS

5 JulSEXY SOUNDSYSTEMJAMIROQUAIPAOLO NUTINIMORCHEEBAJORGE PALMACLÃ BRAND NEW HEAVIES

diário:35€ Passe 2 dias 60€

6 JULHO

DJAVAN

COLISEU DO PORTODesde 18 a 50 €

17, 18 e 19 JULHO

FESTIVAL MARÉS VIVAS’08 - V.N.GAIA - CABEDELOwww.festivalmaresvivas.com

17 Jul PETER MURPHYTHE SISTER OF MERCYSHOUT OUT LOUDS

18 JulTHE PRODIGYDA WEASELTRICKYSLIMMY

19 JulRIDERS ON THE STORMJAMESMACY GRAY

22 JULHO

KINGS OF CONVENIENCE

CASA DA MÚSICA | 22h | 30 EUR

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A COLUNA | 21

A História à volta do ISCAP

¶ Entre o andar apressado a caminho das aulas, no percurso quotidiano e repetitivo, enquanto tomamos o autocarro, estacionamos o automóvel no parque, ou simplesmente enquanto deitamos aquele incontornável olhar da janela durante uma aula “menos entusiasmante”, ter-nos-á ocorrido, ainda que por breves instantes, o que é que as páginas da história contarão acerca deste nosso tão bem conhecido espaço geográfico? ¶ Será que tudo aquilo que hoje é um Instituto de Ensino Superior, aquilo que conhecemos e identificamos hoje como sendo um parque, um lago, um pavilhão, terá sido noutras eras palco de interessantíssimos acontecimentos históricos ou tão simplesmente parte de um todo rico em tradição? Será à descoberta dessa envolvência histórico-cultural, à volta do nosso Instituto que nos vamos debruçar em seguida...

S. Mamede de Infesta ou a “Sintra do Porto”

¶ Intimamente ligadas ao Mosteiro de Leça, as terras coutadas de S. Mamede compreendiam no séc. XVII (1643) entre os seus vários lugares, os da Asprela e Arroteia e que são, geograficamente, os mais próximos do nosso Instituto. Mas vamos antes de mais ocupar-nos da toponímia. ¶ Começamos pelo orago ou santo a que os seus populares são por longa tradição especialmente devotos. São Mamede ou Sanctus Mamethus é o ancestral nome da localidade. Era apenas e inicialmente São Mamede, depois S. Mamede de Manualdi (séc. X ou XI), depois S. Mamede de Tresorres (Três Orres ou «três vales» - Gr. Enc. Port. e Bras.) e, finalmente, tomou o nome do lugar de Infesta. Este topónimo não vem propriamente de “festa”, mas sim de «enfesta», «assomada», lugar elevado. Subida ou costa. S. Mamede é de Infesta por estar na riba encosta que desce até ao Leça (Hélder Pacheco – “O Grande Porto”). ¶ Está situada nos arrabaldes da cidade portuense e aquela que é a parte central desta terra, onde foi implantada a Igreja Matriz é, nos dias de hoje, como escreveu Hélder Pacheco, um «emaranhado urbano» que conheceu há não muitas décadas um cenário onde «dominava extensa campina de casa de lavoura e prédios rústicos e o seu frontal, onde passa a estrada de Matosinhos - aqui chamada Avenida do Conde - era um simples caminho de casinhas de aldeia». No séc. XIX as lutas liberais entre os irmãos D. Pedro e D. Miguel também aqui se fizeram sentir nomeadamente durante as operações do Cerco do Porto. ¶ O monarca absolutista chegou mesmo a escolher a Quinta da Pedra para sua residência (in Sítio da J. F. S. Mamede de Infesta). Mas ainda antes disso, em 1809, também nesta povoação se havia quedado o General Soult e suas tropas durante a segunda invasão napoleónica. Em 1836 já em pleno liberalismo, época de importantes reformas desencadeadas por Passos Manuel, a localidade passou a pertencer ao concelho de Bouças (Matosinhos). Muito rica em história, tradições e lendas, S. Mamede de Infesta tem muito para contar e a historiografia não é escassa. ¶ Um dos centros de culto religioso que enriquecem o património da cidade - a Capela de Santo António do Telheiro – tem, segundo a lenda, esta designação porque Santo António ali se teria abrigado sob um telheiro quando ia em peregrinação a Santiago de Compostela. ¶ Quanto a ilustres personalidades é incontornável não falar do conhecido médico, professor, investigador e pintor, Abel Salazar. Na casa onde residiu, no lugar da Devesa, foi construído um museu pela fundação homónima (1950) e que, por todos os motivos e mais alguns, vale a pena visitar. ¶ Para terminar esta pequeníssima suma de tão imensa história, citamos “Um pouco da história de S. Mamede Infesta” (Esc. Sec. Abel Salazar, 2002) onde se pode ler que esta localidade “Foi considerada como a «Sintra do Porto» por ser uma encosta frondosa, as ruas eram frescas e ladeadas de grandes árvores e de bosques tranquilos”.

por Ivo Rafael Silva

A ler ...

Germano Silva é um conhecido historiador e jornalista portuense que se dedica há vários anos ao estudo e investigação dos factos históricos directa ou indirectamente relacionados com a cidade invicta. Tem um vasto leque de obras literárias publicadas e assina crónicas historiográficas semanalmente no Jornal de Notícias (ao domingo) e no suplemento “Sete” da revista Visão, tendo sempre como base a história da cidade, os seus monumentos, a toponímia e o que resta da memória colectiva que encerra a «Muy Nobre e Sempre Leal Cidade Invicta». Ler o seu último livro “O Porto, da História e da Lenda” é verdadeiramente um prazer da primeira à última página. A escrita é sem sombra de dúvidas um ponto forte. A narrativa é clara e os textos, muitos deles acompanhados por fotografias ou ilustrações, são de fácil leitura e compreensão. Para além disso, merece realce aquele cunho pessoal que Germano Silva sempre faz questão de dar aos seus artigos… fazer de cada passagem, de cada momento histórico, um comovente e solene conto. É um trabalho encantador, cheio de curiosidades interessantíssimas que certamente fará as delícias de todos os que se aventurarem nesta «viagem no tempo».

A ouvir…

O documentário “Portugal, um Retrato Social” da autoria de António Barreto e Joana Pontes, recentemente transmitido pela RTP e agora também disponível em DVD, será talvez o que de melhor a televisão pública nos ofereceu nos últimos anos. E repito, “anos”. Quem somos, o que somos, o que fazemos, são algumas das interrogações a que este trabalho dá resposta, recorrendo ao poder da imagem, da experiente análise dos seus autores, sem esquecer a componente da música que lhe serve de banda sonora e que aqui queremos salientar. Se houver, por ventura, obras musicais em que a assinatura seja sinónimo de qualidade, em Portugal, a de Rodrigo Leão será uma delas. Este trabalho, com o mesmo título do documentário, é um conjunto de 18 temas instrumentais, de entre os quais destacamos “As cidades”, que é possível ouvir desde já no popular sítio da Internet, YouTube. É daquelas músicas que nos convidam a fechar os olhos e a conseguir reproduzir mentalmente o Portugal de ontem e o de hoje, a sociedade portuguesa e toda a ambiência que nos rodeia.

cooltura

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desportivo22 | A COLUNA

INTER-ISCAS 2008

A XII edição do INTER-ISCAS realizada entre os dias 15 e 17 Maio de 2008 na cidade Invicta promoveu mais um ameno e saudável convívio entre casas com espírito comum. A “fava” da realização do evento saiu este ano à AEISCAP, mas no final os elogios pela soberba realização eram proferidos por todos os participantes. ¶

O Porto foi durante três dias a casa de estudantes dos ISCA’s de Aveiro, Coimbra e Lisboa. A vontade de levar a Taça Magna estava bem patente no espírito com que chegaram. A sessão de abertura, no dia 15, permitiu um primeiro contacto entre os jogadores e as primeiras picardias em tom de festa. Eram oito as modalidades em disputa e para isso era preciso que uma das casas ganha-se o maior número de pontos nas diversas modalidades. Os palcos de jogos – Complexo IPP, FADEUP Complexo Fut11, FADEUP Pavilhão de Voleibol, IPP Complexo Voleibol de praia – receberam ao longo do evento disputados jogos, em que acima de tudo o espírito de confraternização esteve em evidência. ¶

Esta edição ficou marcada pelas excelentes prestações das equipas da nossa casa, que permitiram revalidar o título de vencedor da Taça Magna. Repetiu-se assim a conquista do ano anterior. Estiveram em evidência as equipas de Andebol, Basquetebol Feminino, Futsal Feminino, Futebol de 11 e Voleibol Masculino. Cada uma venceu sem margem para dúvidas as respectivas modalidades e permitiram assim a revalidação. Contudo, de referir ainda as boas prestações das equipas de Basquetebol Masculino, Futsal Masculino e Voleibol Feminino, com o segundo e terceiros lugares, respectivamente. De entre todas as modalidades houve uma que se evidenciou claramente pela inquestionável superioridade. A equipa de Futsal Feminino apresentou uma forma inalcançável pelos opositores e foi meritoriamente campeã. ¶

Mas nem só de desporto reza a história do evento. Para elevar o espírito de confraternização as noites também foram preenchidas. No dia 15 foram proporcionadas as actuações das tunas de cada ISCA seguidas de performances de DJ Mercê e DJ Farms. No dia 16 o segundo acto das noites aconteceu numa das discotecas em evidência nas Noites do Porto. No dia 17 realizou-se o jantar de encerramento e a entrega das taças em profundo clima festivo.

Hélder Pereira (Marante)

futsal FEMININO

A equipa de futsal feminino do ISCAP tem uma história recente (três anos) mas com saldo positivo, visto que as vitórias têm sido em maior número do que as derrotas.

É uma equipa com um excelente espírito de camaradagem e acolhe os novos elementos de forma maternal, isto é, as novas aquisições são tratadas como se já pertencessem à equipa desde sempre.

Este ano o “plantel” foi “formatado”, já que saíram algumas jogadoras (com o diploma na mão!) e entraram cerca de dez, tendo sido até agora o ano de maior aderência.

No início deste ano a equipa já conta com duas vitórias e acredita ser possível o apuramento para o campeonato nacional, podendo até ficar nos três primeiros lugares. Visto também que a equipa ganhou dois Inter-ISCAs consecutivos (05/06 e 06/07) espera-se que consiga este ano a mesma proeza.

Nuno B

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saúde

Como já é habitual neste jornal, procuramos sempre abordar a importância da saúde para a nossa vida, não só a saúde física e mental, mas também a saúde espiritual (alma), que é o complemento da triologia elementar da nossa existência. Nesta edição vamos dar algumas dicas (consoante os ambiente em que estamos), essenciais para praticarmos no dia a dia, que vos ajudarão a manter uma alimentação mais saudável e ver a balança como uma amiga e não uma inimiga.

em casa:1 Não leves as panelas ou as travessas para a mesa, sirve o teu prato com as doses adequadas na cozinha;2 Não comas enquanto vês televisão, assim tendes a distrair-te e acabas por comer uma maior quantidade de alimento;3 Para quem está mais preocupado e tiver mais paciência, aponta tudo o que comes por dia, é um meio de controlares as calorias ingeridas.

(O controlo das calorias será abordado mais à frente.)

fora de casa:1 Tem sempre um lanche (fruta, iogurte, batido, bolacha, etc.) e uma garrafa de água (1,5L por dia);2 Afasta-te do fast-food ;3 Pelo menos três vezes por semana, no minímo durante 30 minutos, faz uma caminhada, anda de bicicleta, salta à corda ou vai ao ginásio.

no trabalho:1 Opta pelas escadas e/ou estaciona mais longe;2 De 3 em 3 horas faz uma pausa para um lanche (fruta acompanhada de uma bolacha água e sal, iogurte, batido, etc.) e não te esqueças da água (1,5L por dia).

nas festas:Este 4º ambiente é o mais complicado, mas resiste e mantem-te longe dos pratos mais tentadores.

à mesa:1 Mastigua bem os alimentos e a cada garfada pousa os talheres, contribui para uma melhor satisfação e melhor digestão.2 Prefere as proteínas(peixes e carnes brancas) aos hidratos de carbono (pão, massas, pizzas);3 Fritos e açúcares refinados…nem pensar! Opta pelos grelhados, geleias e gelatinas;

na cozinha:1 Substitui o óleo pelo azeite, experimenta iogurte sem sabor no lugar da maionese e como na alínea anterior opta por grelhados, refogadose assados aos fritos;

no supermercado:1 Não vás às compras com fome! Faz uma lista e não percas tempo nas guloseimas.2 Para quem quiser controlar as calorias, é preciso saber ler os rótulos dos alimentos. Ou seja, ao comprares um produto, verifica as calorias que esse produto contém.

Como nem todas as calorias são iguais, é importante saberem que:

- 1g hidratos de carbono contém: 4 colorias;- 1g de proteínas contém 4 calorias;- 1g de lipídios/gorduras contém: 9 calorias.

Então quando comprar um pacote de batatas fritas que venha com a indicação light (pobre em gordura), lembre-se que mesmo assim pode conter uma percentagem de calorias elevadas.

Supondo que no rótulo contenha a indicação de 8g, ao fazer as contas, (8 x 9 = 72) teremos 72 calorias. Para aqueles que querem resultados mais rápidos e sem agredir o corpo com dietas malucas. Pode-se sempre recorrer à Fitoterapia.

A fitoterapia é usada há milhares de anos e é nada mais do que a medicina energética que utiliza as qualidades e a energia das plantas para influenciar e harmonizar as qualidades e a energia do homem.

As plantas inibidoras do apetite são:

KONJAC: forte acção saciante. As fibras do konjac absorvem os líquidos, produz satisfação e absorve os hidratos de carbono de forma lenta e gradual, evitando os picos dos níveis de açúcares e a estimulação da insulina.

GARCINIA CAMBOGIA: menos apetite por açúcares.Este fruto aumenta os níveis de serotomina no cérebro inibindo o apetite e a necessidade de açúcar. Pode ser consumido por longo períodos de tempo e é ideal para estados depressivos associados às dietas.

GOMA DE ALFARROBA: corta o apetite.Esta goma provém da casca da castanha e contém um tecido vegetal que atrasa a digestão provocando maior satisfação.Também contém cálcio, fósforo, magnésio, silício, ferro, e pectina.

ALGAS MARINHAS: acelera o metabolismo.O iodo contido nas algas acelera o metabolismo dos lipídios (gorduras)e a sua combustão, por estimular a produção de hormonas tiróideias.

As plantas que queimam calorias são:

MATE: moderador do apetite.Suas folhas são ricas em mateína, uma substância estimulante do organismo e a combustão de gorduras. Para além de moderar o apetite, também é estimulante muscular e tonificante.

LARANJA AMARGA: lipolítico intensivo.Provoca a eliminação da gordura acumulada, através do aumento do consumo energético e da termogénese.

CHÁ VERDE: antioxidante.Também aumenta a termogénese e activa o metabolismo, acelerando o processo de perda de peso.

GUARANÁ: anti-fadiga.Originário do Brasil, o Guaraná para além de possuir propriedades revigorantes e estimulantes aumenta o consumo de energia do organismo, utilizando as gorduras (por lipólise).

Rubens Pereira

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pão quente, cafetaria, pizzaria

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