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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO ESCOLA POLITCNICA PROJETO DE GRADUAO
Slice of Life ESTUDO DE VIABILIDADE INICIAL
Rodrigo Iannibelli 107430663 Rodrigo Naine Reis Pires 108036551 30/1/2015
VIABILIDADE INICIAL
Sumrio
1. Introduo ................................................................................................... 2
2. Regio do empreendimento ........................................................................ 3
2.1 Caractersticas do entorno ....................................................................... 4
2.2 Caractersticas do terreno ........................................................................ 5
3. Concorrncia ............................................................................................... 7
3.1 Riserva Uno (existente) .......................................................................... 7
3.2 Majestic (parcialmente entregue) ............................................................ 7
3.3 Soho (inexistente) ................................................................................... 8
3.4 Scena Laguna (inexistente) ..................................................................... 9
3.5 360 On The Park (inexistente) ............................................................ 10
4. Pesquisa de mercado ................................................................................. 11
4.1 Dados da populao municipal ............................................................. 11
5. Tipologia Proposta .................................................................................... 14
5.1 Proposta A (2 apartamentos por pavimento) ........................................ 14
5.2 Proposta B (4 apartamentos por pavimento) ......................................... 15
5.3 Resumo ................................................................................................. 16
6. Definio do Produto ................................................................................ 17
6.1 Parmetros ............................................................................................ 17
6.2 Sustentabilidade .................................................................................... 17
7. Condies de pagamento .......................................................................... 18
8. Consideraes finais ................................................................................. 19
9. Bibliografia ............................................................................................... 20
1
VIABILIDADE INICIAL
1. INTRODUO
A primeira parte deste trabalho consiste em realizar um estudo de viabilidade de
um empreendimento, estimando o retorno aos seus investidores e os possveis riscos
econmicos do projeto.
No estudo de viabilidade inicial iremos analisar e simular o valor a ser cobrado de
cada unidade, a forma de aquisio e pagamento do terreno, a oferta e demanda da regio,
ofertas de empreendimentos concorrentes, caractersticas do entorno, entre outros. Com
essa anlise podemos conceber um projeto que seja rentvel, atenda s necessidades do
pblico alvo e ainda diminua possveis riscos ou incertezas quanto ao projeto.
O terreno escolhido para o empreendimento fica na Avenida das Amricas na
Barra da Tijuca, zona Oeste do Rio de Janeiro. Uma regio que tem apresentado uma
grande velocidade de crescimento, alm de receber diversas formas de investimentos
pblicos em infraestrutura e obras virias.
A figura apresenta uma foto area do terreno escolhido para o empreendimento.
Figura 1 (retirada do Google Maps, 2014): Terreno do empreendimento
2
VIABILIDADE INICIAL
2. REGIO DO EMPREENDIMENTO
A Barra da Tijuca caracterizada por ter grandes condomnios de luxo sendo
predominantemente de classe alta e mdia alta. tambm uma regio relativamente nova,
sua urbanizao data da dcada de 70, e por isso reserva paisagens paradisacas
emolduradas por 15 km de praias, ruas arborizadas e timas opes de lazer e servios.
A construo da Auto-Estrada Lagoa-Barra e a expanso imobiliria, representada
pela criao de condomnios como Nova Ipanema e Novo Leblon, foram decisivos para
a sua urbanizao.
O bairro classificado como de alto desenvolvimento pelo ndice de
Desenvolvimento Humano (IDH=0,959) e tambm foi a regio que mais cresceu no
municpio na dcada de 1990 (cerca de 44%). A Barra virou sede dos Jogos Olmpicos de 2016 com espao suficiente para as
instalaes e organizao do evento. Com padres internacionais de estrutura, a regio s tende a
se modernizar. Alm de ser o local da Vila Olmpica, tambm sede de multinacionais,
como Shell Brasil, Tim, Esso Brasil e Vale do Rio Doce.
A Avenida das Amricas uma das principais vias da cidade e est em um bairro
que possui boa acessibilidade.
Figura 2: Entorno do empreendimento
3
http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%8Dndice_de_Desenvolvimento_Humanohttp://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%8Dndice_de_Desenvolvimento_Humanohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Vila_Ol%C3%ADmpicaVIABILIDADE INICIAL
2.1 Caractersticas do entorno
Figura 3 (retirada do Google Earth): Raio de 5 km do terreno do empreendimento
Dentro de um raio de 5 km encontramos:
Hospitais como o Rio Mar, o Barra DOr, Centro Internacional Sarah de
Neuroreabilitao e Neurocincias, Hospital Municipal Loureno Jorge,
Perinatal, alm de diversos centros mdicos, como o Centro Mdico do
Barra shopping.
Escolas particulares como Santo Agostinho, pH e o colgio Americano,
alm de escolas municipais Professor Albert Einstein, Professor Zuleika
N. Alencar, entre outras.
Faculdades como a Estcio e a Universidade Veiga de Almeida.
Opes de lazer como os shoppings centers: Barra Shopping e New York
City Center, Rio Design, Barra World, Casa Shopping, entre outros;
tambm tem o Parque Nacional Municipal Bosque da Barra, Rio Centro,
HSBC Arena e o Citibank Hall.
A Praia da Barra se estende por mais de 15 km, sendo um dos locais mais
frequentados nos fins de semana, atraindo banhistas de outros bairros.
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VIABILIDADE INICIAL
Com destaque para as Olimpadas Rio 2016, temos algumas estruturas que
recebero os jogos: Parque Olmpico, Parque Aqutico Maria Lenk, Arena
Olmpica e Veldromo da Barra.
Como o terreno est localizado na Avenida das Amricas existem muitas
opes de acesso como a Avenida Ayrton Senna, a Linha Amarela e a
Autoestrada Lagoa-Barra. Em pontos de nibus prximo ao terreno
existem linhas que atendem as principais localidades da cidade. A Avenida
das Amricas interliga a regio s principais sedes das olimpadas 2016,
como a linha 4 do metr e as vias expressas Transcarioca, Transoeste e
Transolmpica.
2.2 Caractersticas do terreno
Como j foi dito, o terreno est localizado na Avenida das Amricas prximo ao
nmero 10001. De acordo com o decreto 3046/1981, o terreno est na Zona Especial 5,
subzona A-18, que constitudo por duas reas, sendo a desse terreno a rea limitada ao
sul pelo alinhamento norte da Via 2 do PA 8997, ao norte pela Avenida das Amricas, a
leste pela divisa ocidental do Jardim Clube da Barra designado pelo n 1.981 da Avenida
das Amricas e a oeste pela Avenida Arenpolis.
Alm disso, o terreno est localizado tambm na ZOC-1 (zona de ocupao
controlada 1) da rea de proteo Ambiental (APA) do Parque Zoobotnico de
Marapendi, criado no Decreto 10368 de 16 de agosto de 1991 e regulamentado no Decreto
11.990 de 24 maro de 1993.
2.2.1 Dimenses O terreno se encontra no lote 3, segundo o PAL 46627 e possui as seguintes
dimenses conforme figura abaixo:
Medidas do terreno:
Testada: 80,00 m;
Profundidade: 125,00 m;
rea total: 10.000,00 m.
5
VIABILIDADE INICIAL
Figura 4: Loteamento do terreno do empreendimento
2.2.2 Vocao O Decreto 11.990 permite que a ocupao do solo nos terrenos situados na ZOC-
1 seja para uso residencial unifamiliar, residencial multifamiliar, comercial e servios.
Apesar de estar numa via de grande movimentao, o terreno possui vocao
residencial pois aos fundos temos um belo cenrio, misturando a Lagoa de Marapendi, a
Praia da Reserva e uma grande rea verde ainda no desmatada. De forma que pode-se
alcanar um VGV muito superior do que se alcanaria adotando qualquer um dos outros
tipos de ocupao permitidos.
2.2.3 Topografia do terreno Podemos notar que o mesmo se encontra parte limpo, parte arborizado, devendo
inicialmente passar por uma limpeza. O terreno relativamente plano e costeia a Lagoa
do Marapendi. A partir dessas informaes e da sondagem realizada no local, notamos
que o solo constitudo basicamente de areia fina e mdia.
2.2.4 Aquisio O terreno foi comprado atravs de permuta de VGV com o proprietrio, que de
20% do valor geral de venda do empreendimento.
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VIABILIDADE INICIAL
3. CONCORRNCIA
3.1 Riserva Uno (existente)
Endereo: Avenida das Amricas, 10.333, Barra da
Tijuca, Rio de Janeiro;
Status: Pronto;
Blocos: 5 torres;
Total de pavimentos: 15 pavimentos;
rea: 555,80 m;
Vagas: 3 a 5 vagas;
Total de unidades: 240 unidades;
Valor: R$ 11.101,12/m;
Status: Pronto;
Lazer: Lago com quedas d'gua, Ilha do lago, Chafariz do lago, Gazebo
contemplativo, Espelho d'gua, Recreao infantil, Labirinto, Quadra de tnis,
Quadra poliesportiva, Quadra de vlei de praia, Quadra de squash coberta, Estar
esportivo, Parque aqutico do Spazio, Tenda Zen, Bosque do lago, Trilha
esportiva, Piscina aquecida coberta, Hidromassagem, Relax, Duchas, Saunas seca
e mida, Espao gourmet, Salo multiuso, Brinquedoteca, Adega, Fitness, Home
office, Prainha, Piscina infantil, Piscina adulto, Piscina aquecida com raias de 25
m, Deck molhado, Fonte com jatos recreativos, Solarium, Bar da piscina, Piscina
aquecida com nado contra a correnteza (esteira hidrulica), Deck coberto, Tenda
para repouso;
Incorporadora: RJZ Cyrela.
3.2 Majestic (parcialmente entregue)
Endereo: Rua Vice Presidente Jos Alencar, 1455 - Barra da Tijuca, Rio de
Janeiro;
Status da Obra: Lanamento;
Blocos: 8 torres;
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VIABILIDADE INICIAL
Total de Pavimentos: 18 pavimentos;
rea: 166 m privativos;
Vagas /Apt: 2 vagas;
Total de Unidades: 560 unidades;
Quantidade de Dormitrios: 4
dormitrios / 4 sutes;
Lazer: Bicicletrio, sala de jogos adulto e juvenil, salo de festas adulto, juvenil e
infantil, espao gastronmico, longe adultos e teen, salo de festas infantil,
playground, brinquedoteca, brinquedoteca baby, mini cidade, salo multiuso,
spinning, espao coberto para pilates, taichi e lutas, massagem, sauna mida e
seca, spa, fitness, praa teen, piscina com raias de 50 m, piscina infantil e adulto,
deck molhado e adega;
Valor: R$ 9.036,14/m;
Incorporadora: RJZ Cyrela.
3.3 Soho (inexistente)
Endereo: Avenida Embaixador Abelardo Bueno, 600 - Barra da Tijuca - Rio de
Janeiro RJ;
Status da Obra: Lanamento;
Blocos: 2 torres;
Total de Pavimentos: 20 pavimentos;
rea: 172,18 m privativos;
Vagas /Apt: 1 vaga;
Total de Unidades: 582 unidades;
Quantidade de Dormitrios: 1 a 4 dormitrios;
Lazer: Cinema, 2 Sales de festas adulto, Salo de festas panormico, Espao
gastronomia criativa, Espao Vegas, Bar e espao maraca, Salo de festas teen,
Espao art, Studio hits, Fraldrio, Petcare, Brinquedoteca, Espao infantil, Salo
de festas infantil, Sauna seca e mida / Repouso / Sala de massagem, Hidro-bike,
Fitness, Home office, Pilates, Sala de luta e dana, Watertable, Quadra recreativa,
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VIABILIDADE INICIAL
Vertedouro, Painel de atividades, Mesa de jogos, Solarium, Riacho, Halfpipe,
Churrasqueiras, Estar externo, Fitness externo, Espao zen, Playground, Piscina
com raia, Piscina adulto, Piscina infantil, Deck molhado, Bar piscina, Soho open
air, Tenda zen /espao yoga, Espaos pizzaiolo;
Valor: R$ 8.009,64/m;
Incorporadora: Brookfield.
3.4 Scena Laguna (inexistente)
Endereo: Rua Coronel Aviador Antnio Arthur Braga - Barra da Tijuca, Rio de
Janeiro;
Status da Obra: Em construo, entrega: Janeiro de 2015 (previso);
Blocos: 2 torres;
Total de Pavimentos: 7
pavimentos;
rea: 156 m privativos;
Vagas /Apt: 2 vagas;
Total de Unidades: 70
unidades;
Quantidade de Dormitrios: 3 dormitrios / 3 sutes;
Lazer: Bicicletrio, Circuito Aventura, Deck molhado, Espao cinema, Espao
gourmet externo, Espao zen, Fitness, Lobby, Piscina com raia semi-olmpica,
Pista de caminhada, Pista de caminhada com equipamentos de ginstica ao ar
livre, Play kids, Redrio, Repouso com sauna a vapor, Salo de festas adulto com
espao gourmet e longe, Salo de festas teen com lounge externo, Salo de jogos
adulto com longe e Spa;
Valor: R$ 11.538,46/m;
Incorporadora: Gafisa.
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VIABILIDADE INICIAL
3.5 360 On The Park (inexistente)
Endereo: Avenida dos Flamboyants, 300 - Pennsula - Barra - Rio de Janeiro
RJ;
Status da Obra: Construo;
Previso de entrega: Janeiro de 2016;
Blocos: 4 torres;
Total de Pavimentos: 14 pavimentos;
rea: 192 m privativos;
Vagas /Apt: at 4 vagas;
Total de Unidades: 300 unidades;
Quantidade de Dormitrios: 4 dormitrios / 2 a 4
sutes;
Lazer: Sala de Spinning, Sala de Musculao, Salo de Festas/Gourmet, Gazebo
Gourmet, Praa do Encontro, Recreao Infantil, Salo de Recreao Juvenil,
Playground Infanto-juvenil, Playground Infantil, Praa de Chegada com Guarita,
Alameda com Caramancho, Solarium sobre Grama, Piscina de 25 metros,
Piscina Infantil, Deck Molhado, Piscina com Borda Infinita, Solarium com
espreguiadeiras, Bar da Piscina, Sala para Podlogo, Sala para Massagem, Sala
de Ginstica, Repouso, Sauna Seca e a Vapor, Sala de Projeo, Espao Relax;
Valor: R$ 11.562,50/m;
Incorporadora: RJZ Cyrela.
Tabela 1: Tabela de resumo dos empreendimentos analisados como
concorrncia
Empreendimento rea (m) Valor/m Valor Riserva Uno 555,80 R$ 11.101,12 /m R$ 6.170.000,00
Majestic 166,00 R$ 9.036,14 /m R$ 1.500.000,00 Soho 172,18 R$ 8.009,64 /m R$ 1.379.100,00
360 On The Park 192,00 R$ 11.562,50 /m R$ 2.220.000,00
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VIABILIDADE INICIAL
4. PESQUISA DE MERCADO
4.1 Dados da populao municipal
Sendo uma das maiores capitais do pas em termos de densidade demogrfica e
de populao absoluta, o Rio de Janeiro est quase que totalmente inserido no permetro
urbano.
A proximidade dos centros urbanos e a alta densidade populacional faz com que
o acesso escolaridade e servios seja ampliado, melhorando as condies das famlias,
independentemente da renda, todas as classes tm acesso educao (particular ou
pblica).
A populao do Rio de Janeiro est totalmente situada em rea urbana, de acordo
com o censo de 2010 do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica), e tem sua
distribuio em gnero conforme o quadro a seguir:
Tabela 2: Populao residente, total e respectiva distribuio percentual, por
situao do domiclio e sexo, e razo de sexo, segundo os municpios e as classes
de tamanho da populao dos municpios Rio de Janeiro, 2010 (Adaptada de
IBGE Censo 2010)
Municpios e classes de tamanho da populao dos
municpios (habitantes)
Populao residente Razo
de sexo (%) Total
Distribuio percentual (%)
Situao do domiclio Sexo
Urbana Rural Homem Mulher
Rio de Janeiro 15 989 929 96,7 3,3 47,7 52,3 91,2 Mais de 500.000 8 971 479 99,9 0,1 47,1 52,9 89,1 Duque de Caxias 855 048 99,7 0,3 48,1 51,9 92,6
Nova Iguau 796 257 98,9 1,1 47,9 52,1 92,1 Rio de Janeiro 6 320 446 100,0 - 46,8 53,2 88,1 So Gonalo 999 728 99,9 0,1 47,5 52,5 90,6
No sculo XX, graas a imigrao, ao desenvolvimento tecnolgico e a ampliao
das infraestruturas que propiciaram melhores condies de vida e consequente maior
longevidade, a cidade sofre um grande boom populacional. Porm, recentemente o
crescimento no mais exponencial, nos ltimos anos o Rio de Janeiro teve um
crescimento linear como podemos ver na figura abaixo:
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VIABILIDADE INICIAL
Figura 5: Grfico do crescimento populacional do Rio de Janeiro em nmeros
absolutos segundo Censos demogrficos de 1991, 2000 e 2010 e Contagens
Populacionais de 1996 e 2007. (Adaptado de IBGE)
Com esse crescimento, so necessrias mais unidades habitacionais para suprir a
demanda que tambm cresce linearmente, fazendo o dficit habitacional ser constante e
impactando diretamente no setor imobilirio.
Analisando especificamente o bairro do nosso empreendimento, percebemos de
acordo com a tabela 3 abaixo, que a Barra da Tijuca possui 47% da populao (63.871
habitantes) com idade entre 30 e 59 anos, faixa etria essa que costuma representar a
parcela com maior poder aquisitivo.
Tabela 3: Populao residente por grupos de idade, razo de dependncia e ndice
de envelhecimento, segundo as reas de Planejamento, Regies Administrativas e
Bairros - Municpio do Rio de Janeiro - 2010 (Adaptada de IBGE Censo 2010)
Bairro Total Grupos de idade
0 a 6 7 a 14 15 a 19 20 a 29
30 a 49
50 a 59
60 a 64
65 a 79
80 ou mais
Barra da Tijuca 135924 9234 10585 7164 20141 43860 19957 8263 13134 3586
% 100% 7% 8% 5% 15% 32% 15% 6% 10% 3%
5480768 5551538
5857904
6093472
6320446
5300000
5400000
5500000
5600000
5700000
5800000
5900000
6000000
6100000
6200000
6300000
6400000
1990 1995 2000 2005 2010 2015
12
VIABILIDADE INICIAL
Alm disso, de acordo com os dados do IBGE de 2000 e 2010, vemos que o
crescimento da populao no bairro, em funo da renda da pessoa responsvel pelo
domiclio, aumentou em relao queles que recebem de 10 a 20 salrios mnimos, no
s em termos absolutos, mas tambm em porcentagem, passando de 21% para 28%.
Sendo assim, como nosso empreendimento se localiza na Barra da Tijuca, podemos nos
dedicar a lan-lo para esse pblico especfico.
Tabela 4: Moradores em domiclios particulares permanentes, por classes de
rendimento nominal mensal da pessoa responsvel pelo domiclio, segundo as
reas de Planejamento, Regies Administrativas e Bairros - Municpio do Rio de
Janeiro - 2000 e 2010 (Adaptada de IBGE Censos 2000 e 2010)
reas de Planejam
ento Regies Administrativas e Bairros
Moradores em domiclios particulares permanentes
Total
Classes de rendimento nominal mensal da pessoa responsvel pelo domiclio (salrio mnimo)
At 1 De 1 a 3
Mais de
3 a 5
Mais de
5 a 10
Mais de
10 a 15
Mais de
15 a 20
Mais de
20 a 30
Mais de 30
Sem rendi-mento
Barra da Tijuca (2000)
91912 423 3058 2763 7749 7225 12104 13092 41891 3607
% 0% 3% 3% 8% 8% 13% 14% 46% 4% Barra da
Tijuca (2010)
128742 1774 8937 8733 27244 14282 21636 18292 13985 13859
% 1% 7% 7% 21% 11% 17% 14% 11% 11%
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VIABILIDADE INICIAL
5. TIPOLOGIA PROPOSTA
Tendo em vista o tamanho do terreno, o pblico alvo, vizinhana e a legislao
vigente foi escolhido que o empreendimento apresentaria dois blocos de 22 pavimentos
cada. Dentro dessa premissa foram estudadas duas opes:
2 apartamentos por pavimento com 4 quartos;
4 apartamentos por pavimento com 3 quartos.
O valor do m calculado para as opes foi estimado tendo como base o ndice
fornecido pelo Zap imveis.
Na cobertura considerou-se o valor de metro quadrado da mdia dos apartamentos
acrescido de 10% para as reas internas mais o valor da rea livre do terrao, cujo metro
quadrado equivale a cerca de 50% do valor do metro quadrado de um apartamento situado
no andar mdio.
Assim, com reas estimadas para as unidades e os valores do m podemos fazer
um quadro comparativo com um valor geral de venda (VGV) aproximado para as
propostas.
5.1 Proposta A (2 apartamentos por pavimento)
36 unidades por bloco com 210 m cada e 2 coberturas duplex com 420 m;
4 sutes;
1 dependncia;
3 vagas de garagem por unidade e 4 vagas de garagem para a cobertura;
Salo de festas, churrasqueira, piscina, salo de jogos, saunas, quadra
poliesportiva, lobby, playground e academia.
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VIABILIDADE INICIAL
Figura 6: Valor mdio do metro quadrado nos ltimos anos para apartamentos com
4 ou mais quartos situados na Barra da Tijuca (retirado do Zap Imveis)
Tabela 5: Resumo da proposta A
Apto rea til (m)
Nmero de
unidades por bloco
Nmero de
unidades total
Valor do m Valor da unidade VGV
101 ao 2002 210 36 72
R$ 9.857,00 R$ 2.069.970,00 R$ 149.037.840,00
Cobertura 420 2 4 R$ 9.000,00 R$ 3.780.000,00 R$ 15.120.000,00
Total R$ 164.157.840,00
5.2 Proposta B (4 apartamentos por pavimento)
72 unidades por bloco com 150 m cada e 4 coberturas duplex com 300 m
3 sutes
1 dependncia
3 vagas de garagem por unidade
Salo de festas, churrasqueira, piscina, salo de jogos, saunas, quadra
poliesportiva, lobby, playground e academia.
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VIABILIDADE INICIAL
Figura 7: Valor mdio do metro quadrado nos ltimos anos para apartamentos com
3 quartos situados na Barra da Tijuca (retirado do Zap Imveis)
Tabela 6: Resumo da proposta B
Apto rea til (m)
Nmero de
unidades por bloco
Nmero de
Unidades Total
Valor do m Valor da unidade VGV
101 ao 2004 150 72 144 R$ 9.395,00 R$ 1.409.250,00 R$ 202.932.000,00
Cobertura 300 4 8 R$ 8.600,00 R$ 2.580.000,00 R$ 20.640.000,00 Total R$ 223.572.000,00
5.3 Resumo
Tabela 7: Resumo das propostas
Tipologia VGV Total
2 apartamentos por pavimento R$ 164.157.840,00
4 apartamentos por pavimento R$ 223.572.000,00
Dessa forma pode-se notar que a proposta com 4 apartamentos por pavimento
apresenta um VGV maior, alm de ser a que se adequa melhor para a Barra da Tijuca.
16
VIABILIDADE INICIAL
6. DEFINIO DO PRODUTO
Diante dos dados expostos anteriormente a RAGNAR Engenharia apresenta o
Slice of Life, um empreendimento multifamiliar dotado de 2 edifcios de 22 pavimentos
cada, com apartamentos de 3 quartos e cobertura duplex com 4 quartos.
6.1 Parmetros
Edificaes: 2 blocos com 22 pavimentos cada (2 subsolos, trreo, 18 pavimentos
tipo, 2 pavimentos duplex de cobertura e telhado);
Nmero de unidades por andar: 4;
Nmero de dormitrios por unidade: 3;
rea de lazer: lobby, playground, salo de festas, academia, salo de jogos,
piscina, sauna, churrasqueiras e quadra esportiva.
6.2 Sustentabilidade
Vasos de bacia acoplada com dupla vazo, torneiras automticas nas partes
comuns, sensor de presena nas partes comuns e paisagismo com reas verdes.
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VIABILIDADE INICIAL
7. CONDIES DE PAGAMENTO
A primeira condio de pagamento vista. Segundo economistas, a melhor
forma de aquisio de um imvel, j que possibilita um desembolso bem menor do que
qualquer outro tipo de financiamento. Porm a mais cara, pois dificilmente os
interessados tm a disponibilidade imediata de recursos para a compra do imvel. Torna-
se vantajosa especialmente quando os juros cobrados nos financiamentos so mais baixos
que o retorno proporcionado por outra aplicao financeira.
Outra condio de pagamento ser o financiamento. Uma das formas de compra
que mais tem crescido no Brasil, visto que vrias instituies tm facilitado os trmites
para que a maioria consiga, seja por meio dos bancos, seja pelas imobilirias. Nele uma
pessoa ou entidade autrquica fornece o dinheiro necessrio para a aquisio ou
construo de um imvel, geralmente sob garantia hipotecria deste. As prestaes
compreendem a amortizao do capital e respectivo juro, sendo reajustadas por ndices
como IGP-M, INCC e at mesmo CUB. Neste caso, exigido um montante mnimo para
dar de entrada, que varia de 20% a 30% do valor do imvel. O financiamento ser feito
atravs de um agente financeiro como a CAIXA.
18
VIABILIDADE INICIAL
8. CONSIDERAES FINAIS
Diante do exposto acima e da tabela abaixo, pode-se concluir que inicialmente
vivel a construo do empreendimento pretendido. Fatores como crescimento do bairro
escolhido para localizao e da demanda por unidades habitacionais, bem como aumento
do poder aquisitivo da populao, garantem potencial de retorno e lucro para o edifcio
apresentado.
Tabela 8: Viabilidade inicial
19
VIABILIDADE INICIAL
9. BIBLIOGRAFIA
http://www.cyrela.com.br/rj (acesso em 10/2014)
http://www.br.brookfield.com/Empreendimento/Home/RJ (acesso em 10/2014)
http://www.gafisa.com.br/ (acesso em 10/2014)
http://portalgeo.rio.rj.gov.br/indice/flanali.asp?codpal=162&pal=BARRA%20D
A%20TIJUCA%20-%20bairro (acesso em 10/2014)
http://portalgeo.rio.rj.gov.br/bairroscariocas/index_ra.htm (acesso em 10/2014)
http://mapas.rio.rj.gov.br/ (acesso em 10/2014)
http://novo.zapimoveis.com.br/ (acesso em 10/2014)
20
http://mapas.rio.rj.gov.br/http://novo.zapimoveis.com.br/UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO ESCOLA POLITCNICA PROJETO DE GRADUAO
Slice of Life ESTUDO DE MASSA
Rodrigo Iannibelli 107430663 Rodrigo Naine Reis Pires 108036551 30/01/2015
ESTUDO DE MASSA
1
Sumrio
1. Introduo ............................................................................................... 3
2. Legislao ............................................................................................... 4
3. Memorial descritivo ................................................................................. 7
3.1 Pavimento trreo .................................................................................. 7
3.2 Pavimento tipo ..................................................................................... 7
3.3 Pavimento tcnico ................................................................................ 7
3.4 Subsolos ............................................................................................... 8
4. Memria de clculo ................................................................................. 8
4.1 rea do lote .......................................................................................... 8
4.2 Referncia de nvel local e cota da soleira da edificao ....................... 8
4.3 rea livre do lote .................................................................................. 8
4.4 Clculo da ATE (rea Total Edificada) ................................................ 9
4.5 Altura da edificao e afastamentos mnimos ..................................... 10
4.6 Plantio de rvores .............................................................................. 11
4.7 rea Destinada ao Comrcio .............................................................. 11
4.8 rea Destinada Escola ..................................................................... 12
4.9 Volume de lixo ................................................................................... 12
4.10 Estacionamento de veculos ............................................................ 15
4.10 rea Administrativa ............................................................................. 16
4.11 Compartimentos Habitveis ................................................................. 16
4.12 rea para recreao .............................................................................. 17
4.13 Abastecimento de gua......................................................................... 18
4.13.1 Clculo do volume dirio ............................................................ 18
4.13.2 Reserva tcnica de incndio ........................................................ 18
ESTUDO DE MASSA
2
4.13.3 Reservatrios .............................................................................. 19
5. Quadro de reas ..................................................................................... 20
6. Consideraes finais .............................................................................. 21
7. Bibliografia............................................................................................ 22
ESTUDO DE MASSA
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1. INTRODUO
Dando continuidade ao estudo de viabilidade inicial do empreendimento, o estudo
de massa nos fornece as diretrizes para a realizao dos projetos de arquitetura do
condomnio Slice of Life.
O desenvolvimento do projeto arquitetnico atender legislao construtiva
local, conforme mostrado a seguir.
ESTUDO DE MASSA
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2. LEGISLAO
O empreendimento estudado deve obedecer aos seguintes dispositivos legais:
Cdigo de Obras do municpio do Rio de Janeiro
Decreto E n 3.800 de 20 de abril de 1970. Aprova os Regulamentos
complementares Lei do Desenvolvimento Urbano do Estado da Guanabara, e d outras
providncias.
Decreto n 322 de 3 de maro de 1976. Aprova o Regulamento de Zoneamento
do Municpio do Rio de Janeiro.
Decreto n 3046 de 27 de abril de 1981. Consolida as Instrues Normativas e
os demais atos complementares baixados para disciplinar a ocupao do solo na rea da
Zona Especial 5 (ZE-5), definida e delimitada pelo Decreto no 322, de 03/03/1976.
Decreto "N" n 11.990 de 24 de maro de 1993. Regulamenta o Decreto n.
10.368, de 16 de agosto de 1991, que cria a rea de Proteo Ambiental (APA) do Parque
Zoobotnico de Marapendi.
Decreto n 13613 de 24 de janeiro de 1995. Regulamenta o parcelamento e o
uso residencial multifamiliar em edificaes constitutivas de ncleo, previstos para a
Subzona A-18 pelo Decreto-lei n. 42/69 e pelo Decreto n. 3.046/81.
Decreto n 23636 de 30 de outubro de 2003. Modifica o art. 19 do Decreto n
11.990 de 24 de maro de 1993.
Lei complementar n 111 de 1 de fevereiro de 2011. Dispe sobre a Poltica
Urbana e Ambiental do Municpio, institui o Plano Direto de Desenvolvimento Urbano
Sustentvel do Municpio do Rio de Janeiro e d outras providncias.
ESTUDO DE MASSA
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Decreto n 36795 de 20 de fevereiro de 2013. Dispe sobre a fixao dos
parmetros para a construo do Campo de Golfe nos Jogos Olmpicos e Paraolmpicos
de 2016.
Coordenadoria Geral de Planejamento Urbano CGPU. Metodologia sobre
a srie de ndices de Aproveitamento do Terreno (IAT).
Como j foi dito no Estudo de Viabilidade Inicial, o terreno est localizado na
Avenida das Amricas prximo ao nmero 10001. De acordo com o decreto 3046/1981,
o terreno est na Zona Especial 5, subzona A-18, que constitudo por duas reas, sendo
a desse terreno a rea limitada ao sul pelo alinhamento norte da Via 2 do PA 8997, ao
norte pela Avenida das Amricas, a leste pela divisa ocidental do Jardim Clube da Barra
designado pelo n 1.981 da Avenida das Amricas e a oeste pela Avenida Arenpolis.
Alm disso, o terreno est localizado tambm na ZOC-1 (zona de ocupao
controlada 1) da rea de proteo Ambiental (APA) do Parque Zoobotnico de
Marapendi, criado no Decreto 10368 de 16 de agosto de 1991 e regulamentado no Decreto
11.990 de 24 maro de 1993.
De acordo com a lei complementar 111, anexo VIII (coeficientes de
aproveitamento de terreno para aplicao da outorga onerosa do direito de construir), as
reas-objeto sobre influncia da implantao de equipamentos para a Copa do Mundo
2014 e os Jogos Olmpicos 2016 tiveram seus IAT mximos alterados para 4,0. Pela
figura abaixo (retirada do site da prefeitura do Rio de Janeiro) vemos que o lote do
empreendimento est localizado em uma dessas reas-objeto (reas em vermelho).
ESTUDO DE MASSA
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Figura 1 (retirada do site da prefeitura do Rio de Janeiro, em 2014): IAT nas reas
passveis de Outorga Onerosa
Tabela 1: Resumo das caracterst icas do local do
empreendimento, de acordo com as legislaes e
decretos mencionados
PARMETROS DE OCUPAO ZOC-1
Gabarito Mximo 22 pavimentos
ndice de Aproveitamento 4,0
Taxa de Ocupao 30%
Testada Mnima do Lote 50,00 m
rea Mnima do Lote 3.500,00 m
P Direito Mnimo/Mximo do PUC 2,20/3,00 m
rea til Mnima 50,00 m
rea Fechada Mxima do PUC 1/3 do pav. superior
ESTUDO DE MASSA
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3. MEMORIAL DESCRITIVO
O projeto consiste em dois edifcios residenciais de 22 pavimentos, sendo: 1
pavimento trreo, 18 pavimentos tipos, 2 pavimentos de cobertura duplex e um pavimento
tcnico, alm de ter dois subsolos de garagem e trs elevadores.
3.1 Pavimento trreo
Vagas de estacionamento;
Lobby;
Portaria;
Banheiros, incluindo um para PNE (portadores de necessidades especiais);
rea administrativa;
reas de lazer: churrasqueira, piscinas, saunas, quadra esportiva, salo de
jogos, salo de festas, academia e playground;
Elevador e escada.
3.2 Pavimento tipo
4 apartamentos com 3 dormitrios e 1 dependncia de 150 m;
Elevador e escada;
rea de lixo;
rea de circulao.
3.3 Pavimento tcnico
Caixa dgua;
Casa de mquinas;
Casa de incndio;
Telhados.
ESTUDO DE MASSA
8
3.4 Subsolos
Vagas de estacionamento;
rea de lixo;
Reservatrios;
Depsitos;
Casa do zelador;
Vestirios;
Bicicletrios.
4. MEMRIA DE CLCULO
4.1 rea do lote
Testada: 80 m;
Profundidade: 125 m;
rea do terreno de acordo com clculo feito em planta: 10.000 m;
rea do lote pelo estudo recebido: 10.000 m;
rea mostrada em planta: 10.000 m;
rea adotada: 10.000 m.
4.2 Referncia de nvel local e cota da soleira da edificao
A partir do PAA vemos a rua Avenida Projetada 1 com referncia de nvel
+5,50 m.
A cota da soleira da edificao ser 1,50 metros acima da cota do meio-fio
existente, altura mxima permitida pelo Decreto 3046, inciso XXIII.
4.3 rea livre do lote
As caractersticas de ocupao do solo da zona ZOC-1, subzona A18, definem a
taxa de ocupao em 30%, ou seja, as reas cobertas devero ocupar no mximo 30% do
lote, deixando os outros 70% do lote livres. Portanto:
ESTUDO DE MASSA
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= 0,70 = 10.000 0,70 = 7.000,00
Pelo projeto de arquitetura, a rea projetada de construo de 1.584,71 m,
conforme tabela 2.
Tabela 2: Resumo das reas
Com isso temos:
= = 10.000,00 1.584,71 = 8.415,29
= 8.415,290 2 > 7.000,00 2 =
4.4 Clculo da ATE (rea Total Edificada)
Conforme explicado anteriormente o ndice de Aproveitamento da rea 4,00.
Assim sendo, temos:
= 4,00 = 10.000 4,00 = 40.000,00
O empreendimento possui um trreo, 18 pavimentos tipo, 2 pavimentos de
cobertura duplex e um pavimento tcnico com as seguintes reas:
LOCAL REA (m)
Lmina Bloco 01 688,04
Lmina Bloco 02 688,04
Portaria 8,40
Churrasqueira 30,00
Banheiros 16,32
Sauna 27,57
Academia 126,34
TOTAL 1.584,71
ESTUDO DE MASSA
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Tabela 3: ATE por pavimento e total
Pavimento ATE (m) Quantidade
(unid.) Sub Total
(m) ATE total
(m)
Trreo Embasamento 208,63
Portaria 8,4 1 8,4
Churrasqueira 15 2 30
Banheiro masculino 8,16 1 8,16
Banheiro feminino 8,16 1 8,16
Sauna 27,57 1 27,57
Academia 126,34 1 126,34
Bloco 01 13756,44
Pavimento Trreo 257,88 1 257,88
Pavimento Tipo 688,04 19 13072,76
Pavimento Cobertura 290,02 1 290,02
Pavimento Tcnico 135,78 1 135,78
Bloco 02 13756,22
Pavimento Trreo 257,66 1 257,66
Pavimento Tipo 688,04 19 13072,76
Pavimento Cobertura 290,02 1 290,02
Pavimento Tcnico 135,78 1 135,78
Total: 27.721,29
= 27.721,29 2 < 40.000,00 2 =
4.5 Altura da edificao e afastamentos mnimos
Tabela 4: P direito por pavimento e total
Afastamento mnimo frontal: da altura total da edificao com um mnimo de
10,0 m.
P Direitos (m)
Pavimento Altura (m) Quantidade Altura (m)
Trreo 3,00 1,00 3,00
Tipo 3,06 19,00 58,14
Cobertura 3,24 1,00 3,24
Tcnico com caixa dgua
4,32 1,00 4,32
Total: 68,70
ESTUDO DE MASSA
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Afastamento mnimo das divisas: da altura total da edificao com um
mnimo de 10,0 m.
Afastamento entre edificaes: 40% da altura total da edificao mais alta.
Tabela 5: Resumo dos afastamentos mnimos
Afastamentos mnimos (m)
Frontal Divisas Entre edificaes
17,18 17,18 27,48
4.6 Plantio de rvores
Ser necessrio o plantio de 185 rvores de acordo com o artigo 154 do Decreto
3.800 de 20 de abril de 1970, que diz: Na construo de edificaes de uso residencial,
com rea total de edificao (ATE) superior a 150 m (cento e cinquenta metros
quadrados) obrigatrio o plantio de 1 (uma) muda de rvore para cada 150 m (cento e
cinquenta metros quadrados) ou frao da rea total de edificao (ATE).
=27.721,29
150,00 = 184,81
= .
4.7 rea Destinada ao Comrcio
O Decreto 3046 de 27 de abril de 1981, inciso XIX diz: Os grupamentos de
edificaes com mais de 300 (trezentas) unidades residenciais devero ser dotados de
edificao comercial com lojas em 1 (um) pavimento em lote desmembrado da rea do
terreno do grupamento. Esta edificao comercial dever ter rea de construo na
proporo de 1,00m (um metro quadrado) por unidade residencial. [...] A obrigao de
que trata este inciso poder ser dispensada, total ou parcialmente, mediante a construo
e cesso gratuita de equipamento urbano comunitrio pblico, em prprio municipal, por
deciso do Prefeito e de acordo com as prioridades estabelecidas pela Administrao
municipal, com rea equivalente ao da referida edificao comercial, e atendidos os
padres recomendados pelo rgo pblico competente, mantida, contudo, a destinao do
lote construo de lojas com o uso comercial. Para os efeitos do disposto, neste inciso
ESTUDO DE MASSA
12
entende-se por equipamento urbano comunitrio pblico o destinado educao e cultura,
sade, recreao, ao lazer e aos esportes, administrao, ao abastecimento, ao
social e segurana pblica.
O lote destinado ao referido inciso o lote 1, quadra A, representado no PAL
46627.
4.8 rea Destinada Escola
Segundo o Decreto n 322 de 3 de maro de 1976:
Art. 133 - A licena para construo de grupamentos de edificaes com 500
(quinhentos) ou mais unidades residenciais depender da cesso gratuita ao Municpio
de lote e de escola a ser construda, [...]
O total de unidades do Slice of Life de 152 unidades, portanto no ser
necessria a cesso gratuita de lote ao Municpio para a construo de uma escola.
4.9 Volume de lixo
De acordo com o Sistema de Manuseio do Lixo Domiciliar em Edificaes
(Comlurb), o depsito temporrio de lixo dever ter a rea mnima suficiente para abrigar
e permitir a livre movimentao da quantidade mnima de contineres capaz de
acondicionar o volume de lixo gerado na edificao ao longo de 3 (trs) dias.
O clculo do volume dirio de lixo, para fins de dimensionamento dos
compartimentos, dever ser feito com o auxlio dos ndices fornecidos pela Tabela de
Produo Diria de Lixo por Tipo de Construo.
ESTUDO DE MASSA
13
Tabela 6: Tabela estimativa de produo diria de lixo por tipo de construo
Como nosso empreendimento de alto luxo, temos:
. = 3
ESTUDO DE MASSA
14
Tabela 7: Tabela de gerao de lixo por pavimento e total
Local rea (m) Quant. (Unid.) Gerao de lixo
(l/m) Total (l)
2 Subsolo Garagem 7.569,02 1 0,1 756,90
1 Subsolo Garagem 7.544,70 1 0,1 754,47
Trreo
Quadra esportiva
405,00 1 0,1 40,50
Churrasqueira 15,00 2 1,0 30,00
Academia 126,34 1 0,7 88,44
Salo de festa 67,40 1 1,0 67,40
Pav. Tipo rea til 561,72 38 0,1 2.134,54
Pav. Cobertura rea til 207,28 2 0,1 41,46
TOTAL 3.913,71
. = 3.913,71 3 = 11.741,13
Com o valor total de 11.741,13 l sero necessrios 49 contineres de 240 litros
localizados em um depsito de lixo no 1 subsolo.
Alm disso, o compartimento de coleta nos pavimentos, dotado ou no de tubo de
queda, dever ter a rea mnima suficiente para abrigar e permitir a livre movimentao
da quantidade mnima de contineres especificada na Tabela 8.
Tabela 8: Quantidade mnima de contineres para edificaes residenciais
Como temos mais de 600 m de rea privativa por pavimento, sero previstos 2
contineres de 240 litros por pavimento.
ESTUDO DE MASSA
15
4.10 Estacionamento de veculos
De acordo com o artigo 152 do Decreto n 322 de 3 de maro de 1976 o
dimensionamento de reas para estacionamento ser feito de acordo com o Quadro XII.
No qual a Regio Administrativa do empreendimento (RA XXIV) corresponde rea B
coluna 1.
Tabela 9: Estacionamento e guarda de veculos
Sendo assim, temos a relao mnima de vagas por unidade igual a 3:1, com
dimenses de 2,5 x 5,0 m. Portanto, temos:
= 3 152 = 456
Alm disso, previsto no artigo 155 uma vaga adicional para portadores de
necessidades especiais com dimenso de 5,0 m x 7,0 m e nas instrues normativas que
acompanham o decreto n 3046 27/04/81, captulo 2, item XXI, nos grupamentos de
edificaes devero ser previstas vagas suplementares de 2,5 m x 5,0 m no vinculadas
s unidades na proporo de 1 vaga para cada 5 unidades residenciais. Totalizando dessa
forma 31 vagas suplementares.
Para efeitos de clculo da rea total destinada guarda dos veculos dever ser
considerado 25 m de rea til para cada veculo segundo artigo 156, sendo que as reas
de circulaes horizontais e verticais cobertas ou descobertas para o ingresso no local de
estacionamento ou guarda de veculos no so computados. Deste modo contabilizamos
uma rea total de (456 + 32) x 25 = 12.200 m, destinada apenas guarda de veculos.
ESTUDO DE MASSA
16
Por fim, o artigo 147 determina que Os locais cobertos para estacionamento ou
guarda de veculos, quando em subsolo, constituindo um ou mais pavimentos enterrados,
podero ocupar toda a rea do terreno (inclusive o subsolo da rea coletiva), com excluso
das reas de afastamento mnimo frontal exigido para o local de acordo com o Art. 100.
Para atender rea total foram projetadas 215 no 1 Subsolo e 278 no 2 Subsolo,
totalizando 493 vagas totais.
4.11 rea Administrativa
De acordo com o Decreto E n 3800 de 20 de abril de 1970, subseo 2.3, artigo 10,
para edificaes com mais de 7 unidades residncias ou ATE superior a 800,00 m, dever
existir uma rea administrativa com rea equivalente a 0,5% da ATE, sendo que a rea
mnima de 4,00 m e se a rea resultante for maior que 50,00 m ser aceitvel esse
limite.
= 0,5% 26.525,00 = 132,63
= 50,96
4.12 Compartimentos Habitveis
Temos por unidade tipo 5 compartimentos habitveis (sala + 3 quartos + 1
dependncia), por cobertura 6 compartimentos habitveis (sala + 4 quartos + 1
dependncia) e 2 no apartamento do zelador (sala + quarto). Assim temos:
Tabela 10: Resumo dos compartimentos habitveis
Compart.
C.H. Unid./Pav. Emb.
Bloco 01
Bloco 02
Total Quant. Total
Tipo Dormitrios 4
5 4 - 18 18 720 Sala 1
Cobertura Dormitrios 5
7 4 - 1 1 56 Sala 2
Apt Zelador
Dormitrios 1 2 1 1 - - 2
Sala 1
Total: 750
ESTUDO DE MASSA
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4.13 rea para recreao
De acordo com o Decreto E n 3800 de 20 de abril de 1970, subseo 2.3, artigo
10, para edificaes com mais de 7 unidades residncias ou ATE superior a 800,00 m,
dever existir uma rea de recreao com proporo mnima de 1,00 m por
compartimento habitvel, no podendo ser inferior a 40,00 m.
= 750 1,00 = 750,00
Tabela 11: Resumo das reas
para recreao e total
RECREAO REA (m)
Salo de Festas 67,40
Salo de Jogos 34,91
Piscina 178,71
Playground 77,91
Quadra Poliesportiva 405,00
Churrasqueira 30,00
Sauna 18,00
TOTAL 811,73
`
= 750,00 2 < 811,73 2 =
ESTUDO DE MASSA
18
4.14 Abastecimento de gua
Tabela 12: Estimativas de consumo mnimo de gua para dimensionamento de
reservatrios (volumes em litros)
4.14.1 Clculo do volume dirio
Conforme visto anteriormente, temos 746 compartimentos habitveis com 456
vagas para os moradores.
Para o clculo do consumo dirio temos 300 l/comp. hab. e 50 l/vaga, portanto:
=300
. . 750 . . +
50
493 = 249.650,00
4.14.2 Reserva tcnica de incndio
De acordo com o Cdigo de Segurana contra o Incndio e Pnico do CBERJ a
reserva tcnica de incndio deve ser calculada pelo nmero de hidrantes, conforme a
frmula a seguir:
= [( 4) 500 + 6000] ,
O projeto contempla um hidrante por andar de pavimento tipo, um na cobertura,
um no trreo, um no 1 subsolo e um no 2 subsolo, totalizando 22 hidrantes por bloco,
portanto:
= [(22 4) 500 + 6000] = 15.000
ESTUDO DE MASSA
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Alm do sistema de hidrantes, tambm haver sprinklers (chuveiros automticos),
portanto o valor da RTI ser dobrado para atender a esse sistema. Assim sendo, temos:
= 30.000
4.14.3 Reservatrios
O reservatrio superior deve ser capaz de atender o consumo dirio mais a reserva
tcnica de incndio, portanto:
= + = 124,82 + 30 = 154,82
= 154,82
E para o reservatrio inferior, o mesmo deve ter a capacidade de suprir o consumo
dirio mais uma reserva de 50%, desse modo temos:
= 1,5 = 124.820 1,5 = 187.230
= 187,23
ESTUDO DE MASSA
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5. QUADRO DE REAS
Tabela 13: Quadro de reas equivalentes
Pavimento Item rea Bruta
(m) Custo da
construo rea equivalente de
construo (m)
Subsolos
rea de estacionamento
14.403,14 50% 7201,57
rea fechada 927,26 100% 927,26
Trreo
rea aberta 7.940,59 50% 3970,30
rea fechada 747,51 100% 747,51
Tipo
Varandas 3.500,56 50% 1750,28
rea fechada 26.215,06 100% 26215,06
Cobertura
rea aberta 982,94 50% 491,47
rea fechada 582,74 100% 582,74
Telhado
rea fechada 270,92 100% 270,92
Telhado 554,56 25% 138,64
Total: 42.295,75
ESTUDO DE MASSA
21
6. CONSIDERAES FINAIS
Analisando a legislao local, as normas tcnicas, as demandas do mercado e
observando o entorno do empreendimento, conseguimos definir as condies mnimas
dos ambientes, o uso do terreno e a tipologia do empreendimento.
Atravs deste estudo podemos desenvolver e adequar os projetos de arquitetura
do empreendimento legislao local para obter aprovao junto aos rgos municipais.
ESTUDO DE MASSA
22
7. BIBLIOGRAFIA
Vasquez, E. G. (2014). Material de Aula Arquitetura. Rio de Janeiro:
UFRJ
Cdigo de Obras do municpio do Rio de Janeiro
Decreto E n 3.800 de 20 de abril de 1970
Decreto n 3046 de 27 de abril de 1981
Decreto "N" n 11.990 de 24 de maro de 1993
Decreto n 13613 de 24 de janeiro de 1995
Decreto n 23636 de 30 de outubro de 2003
Lei complementar n 111 de 1 de fevereiro de 2011
Decreto n 36795 de 20 de fevereiro de 2013
Coordenadoria Geral de Planejamento Urbano CGPU
Comlurb Sistema de Manuseio do Lixo Domiciliar em Edificaes
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO ESCOLA POLITCNICA PROJETO DE GRADUAO
Slice of Life CLCULO DO TRFEGO DOS ELEVADORES
Rodrigo Iannibelli 107430663 Rodrigo Naine Reis Pires 108036551 02/01/2015
CLCULO DO TRFEGO DOS ELEVADORES
Sumrio
1. Introduo ................................................................................................... 2
2. Dimensionamento ....................................................................................... 3
2.1 Populao ................................................................................................ 3
2.2 Mnimo a ser Transportado em 5 minutos .............................................. 4
2.3 Nmero de Paradas Provveis ................................................................ 4
2.4 Percurso e Velocidade ............................................................................ 5
2.5 Tempo Total de Viagem ......................................................................... 6
2.6 Intervalo de Trfego ................................................................................ 9
2.7 Capacidade de Transporte e Capacidade de Trfego ............................ 10
3. Concluso ................................................................................................. 11
4. Bibliografia ............................................................................................... 12
1
CLCULO DO TRFEGO DOS ELEVADORES
1. INTRODUO
Este memorial apresenta os clculos para o dimensionamento dos elevadores dos
blocos do Condomnio Slice of Life bem como a especificao dos elevadores.
Os critrios adotados seguiram s recomendaes da Associao Brasileira de
Normas Tcnicas (ABNT).
2
CLCULO DO TRFEGO DOS ELEVADORES
2. DIMENSIONAMENTO
De acordo com a norma NBR-5665 Clculo de Trfego nos Elevadores, sero
dimensionadas as reas das caixas e a quantidade de elevadores necessrias para
proporcionarem um transporte vertical adequado ao fluxo de pessoas dos edifcios.
2.1 Populao
A populao de um edifcio residencial calculada com base nas seguintes
relaes (conforme item 5.1 da NBR-5665):
2 pessoas por 1 dormitrio;
4 pessoas por 2 dormitrios;
5 pessoas por 3 dormitrios;
6 pessoas por 4 dormitrios ou mais;
1 pessoa por dormitrio de servial.
Os edifcios do Slice of Life so constitudos por apartamentos de 3 dormitrios
e mais 1 dormitrio de servial, porm, para garantir um fluxo mais adequado de pessoas
no edifcio, usaremos no clculo da populao duas pessoas por cada dormitrio mais
uma pessoa por dormitrio de servial, totalizando 7 pessoas por apartamento por
apartamento do pavimento tipo e 9 pessoas por apartamento da cobertura duplex (4
dormitrios mais 1 dormitrio servial)
Alm disso, em qualquer tipo de edifcio podem ser computados s 50% da
populao do pavimento imediatamente acima e/ou imediatamente abaixo do pavimento
de acesso, desde que estes pavimentos estejam situados a uma distncia mxima de 5m
em relao ao pavimento de acesso.
Temos por pavimento tipo e cobertura 4 apartamentos, potanto o total da
populao ser dado por:
= 7 (1 4 50% +
17 4 ) + 9 4
=
3
CLCULO DO TRFEGO DOS ELEVADORES
2.2 Mnimo a ser Transportado em 5 minutos
O elevador ou conjunto de elevadores deve ser capaz de transportar, em 5 minutos,
no mnimo 10% da populao de um edifcio residencial (conforme item 5.2 da NBR-
5665), portanto:
=
2.3 Nmero de Paradas Provveis
O nmero de paradas provveis que o elevador pode efetuar em uma viagem
funo da capacidade da cabine e da quantidade de pavimentos a serem atendidos.
A quantidade de pavimentos servidos pelo elevador so 22 pavimentos (2
subsolos, 1 trreo, 18 pavimentos tipo, 1 pavimento da cobertura duplex) e considerando
os elevadores para residncias da fabricante Atlas, temos capacidade de cabine de 9 e 11
passageiros.
Figura 1 (retirada da NBR-5665): nmero de paradas provveis por nmero de
passageiros na cabina
Portanto, utilizando a tabela fornecida no item 6.2 da NBR-5665, temos:
Tabela 1: nmero de paradas provveis para 9 e 11 passageiros
Nmero de Passageiros na Cabine
Nmero de Paradas Provveis
9 8,46 11 9,72
4
CLCULO DO TRFEGO DOS ELEVADORES
2.4 Percurso e Velocidade
O percurso a distncia percorrida do piso acabado da primeira parada ao piso
acabado da ltima parada. Dessa forma, teremos:
Tabela 2: p direito dos edifcios
Pavimento P direito (m)
2 Subsolo 3,96 1 Subsolo 3,60
Trreo 3,00 Tipo 3,06
1 pav. Cobertura 3,06
= 3,96 + 3,60 + 3,00 + 3,06 18 + 3,06
= ,
A velocidade estabelecida, inicialmente, de forma compatvel com a altura do
prdio, conforme a tabela a seguir para edifcios residenciais:
Tabela 3: velocidade recomendada no trfego de elevadores
Percurso (m) Velocidade (m/s)
at 29 de 0,75 a 1,00 de 30 a 44 de 1,00 a 1,50 de 45 a 59 de 1,25 a 2,00 de 60 a 74 de 1,75 a 2,50 de 75 a 90 de 2,50 a 3,50
Note-se que estas velocidades so apenas recomendadas visando um melhor
atendimento aos passageiros, no sendo portanto obrigatrias. Ao final, o clculo de
trfego pode nos indicar velocidades maiores ou menores do que a inicialmente prevista.
5
CLCULO DO TRFEGO DOS ELEVADORES
De acordo com a Tabela 3 o recomendado seria uma velocidade entre 1,75 a 2,50
m/s, entretanto usaremos 1,60 m/s pois a velocidade indicada para os elevadores de 9 e
11 passageiros no catlogo da Atlas em estudo.
2.5 Tempo Total de Viagem
a soma dos seguintes tempos: percurso total (T1), acelerao e retardamento
(T2), abertura e fechamento das portas (T3), entrada e sada dos passageiros (T4) e mais
um tempo adicional de 10% sobre (T3 + T4) devido ao tempo que o elevador espera no
andar pelos passageiros distanciados, retardatrios, distrados, etc. Formando a frmula:
= 1 + 2 + 1,1 (3 + 4)
Percurso Total (T1)
o tempo gasto pela cabina para percorrer o percurso, de ida e volta, sem parar
em nenhum pavimento. Sendo S o percurso (em metros) e V a velocidade do elevador
igual a 1,60 m/s, teremos:
= 2 68,70 = 137,40
1 =SV
Tabela 4: dados e resultado para T1
Nmero de Passageiros na Cabine
Nmero de Paradas Provveis
Velocidade (m/s) T1 (s)
9 8,46 1,60 85,90 11 9,72 1,60 85,90
Acelerao e Retardamento (T2)
O tempo de acelerao e retardamento de cada parada obtido pela tabela a seguir,
em funo da velocidade (conforme item 6.1 da NBR-5665).
6
CLCULO DO TRFEGO DOS ELEVADORES
Tabela 5 (retirada da NBR-5665): tempo de acelerao/retardamento por
velocidade
Velocidade (m/s) Tempo Por Parada (s)
0,75 2,5 1,00 3,0 1,25 3,0 1,50 3,5 1,75 4,0 2,00 4,5 2,50 5,5
acima de 2,50 6,0
Assim, para o clculo de T2 durante o percurso iremos multiplicar o nmero de
paradas provveis pelo tempo de acelerao e retardamento (3,5 segundos) de cada
parada divididos por 2.
Assim, teremos:
Tabela 6: dados e resultado para T2
Nmero de Passageiros na Cabine
Nmero de Paradas Provveis T2 (s)
9 8,46 14,8 11 9,72 17,0
Abertura e Fechamento das Portas (T3)
O tempo gasto para a abertura e fechamento das portas do elevador em cada
parada. obtido pela tabela 7 (conforme item 6.1 da NBR-5665), em funo do tipo de
porta.
Tabela 7: tempo de abertura/fechamento das portas por tipo de abertura
Abertura de Porta Tempo Por Parada (s)
Abertura Central (AC) 3,9 Abertura Lateral (AL) 5,5
Eixo Vertical (EV) 6,0
7
CLCULO DO TRFEGO DOS ELEVADORES
Portanto, para o clculo de T3 iremos multiplicar o nmero de paradas provveis
pelo tempo de abertura e fechamento das portas de cada parada.
De acordo com o catlogo do fabricante, os elevadores s possuem dois tipos de
abertura de porta: abertura central para cabines de 9 e 11 passageiros e abertura lateral
para cabines de 9 passageiros somente.
Assim, teremos:
Tabela 8: dados e resultado de T3
Nmero de Passageiros na Cabine
Nmero de Paradas Provveis T3 (s)
9 - AC 8,46 32,99 9 - AL 8,46 46,53
11 - AC 9,72 37,91
Entrada e Sada de Passageiros (T4)
o tempo gasto para a entrada e sada de passageiros da cabina, em cada parada.
obtido na Tabela 9 (conforme item 6.1 da NBR-5665), em funo da abertura livre da
porta.
Tabela 9: tempo de entrada e sada de passageiros
Abertura de Porta Tempo Por Parada (s)
menor que 1,10 m 2,4 maior que 1,10 m 2,0
De acordo com o catlogo da Atlas, todas as portas das cabines de 9 e 11
passageiros tem abertura menor que 1,10 m, portanto o tempo por parada ser de 2,4
segundos.
Portanto, para o clculo de T4 iremos multiplicar o tempo gasto para a entrada e
sada de passageiros da cabine pelo valor correspondente capacidade da cabina
(excludo o ascensorista).
Assim:
8
CLCULO DO TRFEGO DOS ELEVADORES
Tabela 10: tempo T4
Nmero de Passageiros na Cabine T4 (s)
9 - AC 21,6 9 - AL 21,6
11 - AC 26,4
Tempo Total (Ttotal)
O tempo total ser calculado de acordo com a frmula:
= 1 + 2 + 1,1 (3 + 4)
Tabela 11: tempo total de viagem
Nmero de Passageiros na
Cabine
Nmero de Paradas
Provveis
Velocidade (m/s) T1 (s) T2 (s) T3 (s) T4 (s) T (s)
9 - AC 8,46 1,60 85,9 14,8 32,99 21,6 160,7 9 - AL 8,46 1,60 85,9 14,8 46,53 21,6 175,6
11 - AC 9,72 1,60 85,9 17,0 37,91 26,4 173,6
2.6 Intervalo de Trfego
o Tempo Total de Viagem (item 2.5 anterior), dividido pelo nmero de carros
ou seja:
I =n
I = intervalo de trfego
T = tempo total de viagem, em segundos
n = nmero de elevadores do grupo
Para edifcios que atendam exclusivamente a apartamentos, no h intervalo de
trfego mximo admissvel. Inicialmente vamos considerar o nmero de elevadores do
grupo igual a 3. Desta forma, o intervalo de trfego ser:
9
CLCULO DO TRFEGO DOS ELEVADORES
Tabela 12: intervalo de trfego
Nmero de Passageiros na Cabine T (s) I (s)
9 - AC 160,7 53,58 9 - AL 175,6 58,54
11 - AC 173,6 57,87
2.7 Capacidade de Transporte e Capacidade de Trfego
A Capacidade de Transporte (Ct) de um elevador, em 5 min, calculada em
funo da seguinte expresso:
I = 300
T
L = Lotao da cabine.
T = Tempo total da viagem
A Capacidade de Trfego (CT) a soma da Capacidade de Transporte de cada
elevador do conjunto, que dever ser superior ao nmero de passageiros a ser transportado
em 5 minutos, ou seja, dever ser maior do que 53 pessoas.
Tabela 13: capacidade de trfego
Nmero de Passageiros na
Cabine
Nmero de Paradas
Provveis
Velocidade (m/s) T (s) I (s)
Ct (passageiros)
CT (passageiros)
9 - AC 8,46 1,60 160,7 53,58 16,80 50,39 9 - AL 8,46 1,60 175,6 58,54 15,37 46,12
11 - AC 9,72 1,60 173,6 57,87 19,01 57,02
Portanto, somente o elevador de 11 passageiros com abertura de porta central
satisfaz o projeto.
10
CLCULO DO TRFEGO DOS ELEVADORES
3. CONCLUSO
Foi verificado o clculo de trfego dos elevadores, atendendo norma NBR 5665,
tanto para o intervalo de tempo quanto para a populao a ser transportada em 5 minutos
e de acordo com o dimensionamento usaremos um grupo de 3 elevadores do modelo do
Catlogo do Fabricante Atlas Schindler 5300, sem casa de mquinas, de 11
passageiros, com velocidade de 1,60 m/s e de abertura de portas central (conforme
catlogo anexo).
O projeto deve atender a todas as especificaes do fabricante para a correta
instalao do dispositivo.
11
CLCULO DO TRFEGO DOS ELEVADORES
4. BIBLIOGRAFIA
Catlogo de Elevadores ATLAS SHINDLER. Rio de Janeiro, maio de 2014.
NBR 5665 Clculo de Trfego de Elevadores. Associao Brasileira de Normas
Tcnicas, 1983.
12
Suporte para o seu planejamento.
Capa
cidad
e
Cabi
na
Velo
cidad
e
Caixa
Porta
s
Perc
urso
(mx
.)
Nm
ero
de p
arad
as (m
x.)
Aces
sos d
ispon
veis
(mx
.)
Pass
ageir
os
GQ CapacidadeVKN VelocidadeHQ PercursoZE Paradas
BK Largura de cabinaTK Profundidade de cabinaHK Altura de cabina
T2 Portas de abertura lateral, 2 folhasC2 Portas de abertura central, 2 folhasBT Largura de portaHT Altura de porta
BS Largura da caixaTS Profundidade da caixaHSG Profundidade do poo HSK Altura da ltima parada
Novos dimensionamentos Schindler 5300
Importante*As medidas BSxTS so consideradas aprumadas e acabadas na obra civil. Recomenda-se que para o projeto sejam acrescentados 50 mm a cada uma delas.
GQkg
VKNm/s
HQm
ZE BKmm
TK mm
HKmm
T2 / C2Tipo
BT mm
HT mm
BS*mm
TS*mm
HSGmm
HSK1
mm
675 9 1.6 75 25 1 1200 1400 2300 T2 800 2100 1650 1750 1500 37502
675 9 1.6 75 25 1 1200 1400 2300 T2 800 2100 1650 1750 1500 41502
675 9 1.6 75 25 1 1200 1400 2300 C2 800 2100 1780 1700 1500 37502
675 9 1.6 75 25 1 1200 1400 2300 C2 800 2100 1780 1700 1500 41502
675 9 1.6 75 25 1 1200 1400 2300 T2 900 2100 1650 1750 1500 37502
675 9 1.6 75 25 1 1200 1400 2300 T2 900 2100 1650 1750 1500 41502
675 9 1.6 75 25 1 1200 1400 2300 C2 900 2100 1960 1700 1500 37502
675 9 1.6 75 25 1 1200 1400 2300 C2 900 2100 1960 1700 1500 41502
825 11 1.0 60 20 1 1375 1400 2300 C2 800 2100 1870 1720 1250 37502
825 11 1.0 60 20 1 1375 1400 2300 C2 800 2100 1870 1720 1250 39502
825 11 1.0 60 20 1 1375 1400 2300 C2 900 2100 1970 1720 1250 37502
825 11 1.0 60 20 1 1375 1400 2300 C2 900 2100 1970 1720 1250 39502
825 11 1.6 75 25 1 1375 1400 2300 C2 800 2100 1870 1720 1700 37502
825 11 1.6 75 25 1 1375 1400 2300 C2 800 2100 1870 1720 1700 41502
825 11 1.6 75 25 1 1375 1400 2300 C2 900 2100 1970 1720 1700 37502
825 11 1.6 75 25 1 1375 1400 2300 C2 900 2100 1970 1720 1700 41502
975 13 1.0 60 20 1 1575 1400 2300 C2 800 2100 2070 1720 1250 37502
975 13 1.0 60 20 1 1575 1400 2300 C2 800 2100 2070 1720 1250 39502
975 13 1.0 60 20 1 1575 1400 2300 C2 900 2100 2070 1720 1250 37502
975 13 1.0 60 20 1 1575 1400 2300 C2 900 2100 2070 1720 1250 39502
975 13 1.6 75 25 1 1575 1400 2300 C2 800 2100 2070 1720 1700 37502
975 13 1.6 75 25 1 1575 1400 2300 C2 800 2100 2070 1720 1700 41502
975 13 1.6 75 25 1 1575 1400 2300 C2 900 2100 2070 1720 1700 37502
975 13 1.6 75 25 1 1575 1400 2300 C2 900 2100 2070 1720 1700 41502
1 Recomendamos adicionar 150 mm s medidas mnimas abaixo para permitir instalao de perfis metlicos pela obra civil destinados suspenso de cargas durante a instalao ou manuteno do elevador. Medidas de ltima parada ajustadas ao requerimento da NBR 16042 de abril/2012.2 Medida mnima permitida para altura de ltima parada:a) desde que o elevador seja instalado exclusivamente em caixa isolada e,b) que as medidas mximas em caixa isolada sejam iguais a BS + 100 mm e TS + 100 mm, acabadas e
aprumadas na obra civil e tambm,c) que sejam instalados ganchos de ao no teto da caixa (em substituio a perfis metlicos indicados
na legenda HSK2) para suspenso de cargas de 2000kg aps ensaio prvio de esforo na obra civil.
Capacidade de 675kg: especficaes mnimas para DF.Nota: Elevador com segurana no contrapeso HSKmin= 4000 mm
Elevador de trao eltrica sem casa de mquinas, com mquina e inversor de frequncias variveis - VVVF.Capacidades de 675 - 825 - 975 kg, de 9 a 13 passageiros.
Impr
esso
em
mai
o de
201
4
RodrigoRealceHK
HT
HSK H
T
HSK
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HE
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HSG
HQ
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BS
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BK
BS
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BK
BS
TK TS TK TS
BS
BK
BT
HK
HT
HSK H
T
HSK
HK
HE
HT
HSG
HQ
HE
HE
min
.H
SG
HT
HQ
TSTK
BS
BK
BT BT
BK
BS
TK TS
BT
BK
BS
TK TS TK TS
BS
BK
BT
Corte e Planta
Porta de abertura central(Cabinas de 9, 11 e 13 passageiros)
HK
HT
HSK H
T
HSK
HK
HE
HT
HSG
HQ
HE
HE
min
.H
SG
HT
HQ
TSTK
BS
BK
BT BT
BK
BS
TK TS
BT
BK
BS
TK TS TK TS
BS
BK
BT
Porta telescpica(Cabinas de 9 passageiros)
Distncia entre pisos (HE):mn. 2600 mm (para 1,0 e 1,6 m/s)
Not
a: r
eque
r vi
gas
adic
iona
is n
a ca
ixa
entr
e os
pav
imen
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sem
pre
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cia
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que
320
0 m
m (p
ara
1,0
m/s
) e 3
000
mm
(par
a 1,
6 m
/s).
Outras informaes tcnicas esto disponveis em nosso site:www.atlas.schindler.com, na seo Solues em Mobilidade.
SANIT. MASC.
SANIT. FEM.
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ARQUITETURA 20/01/2015
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8PL
12/01/1500
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Data:
Escala
DATA
Desenho
Disciplina
Etapa
Orientadora
SLICE OF LIFERUA PROJETADA 1, S/N
PROJETO LEGAL
RODRIGO IANNIBELLIRODRIGO NAINE REIS PIRES
ELAINE GARRIDO VAZQUEZ
Arquivo
SOL-PL-ARQ-09-R1-TERREO_BL1
AR
00 19/01/15
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9
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Mureta 1,10 m
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Data:
Escala
DATA
Desenho
Disciplina
Etapa
Orientadora
SLICE OF LIFERUA PROJETADA 1, S/N
PROJETO LEGAL
RODRIGO IANNIBELLIRODRIGO NAINE REIS PIRES
ELAINE GARRIDO VAZQUEZ
Arquivo
SOL-PL-ARQ-09-R1-TERREO_BL1
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Data:
Escala
DATA
Desenho
Disciplina
Etapa
Orientadora
SLICE OF LIFERUA PROJETADA 1, S/N
PROJETO LEGAL
PLANTA BAIXA PAV. TIPO - BLOCO 1 E 2
RODRIGO IANNIBELLIRODRIGO NAINE REIS PIRES
ELAINE GARRIDO VAZQUEZ
Arquivo
SOL-PL-ARQ-11-R1-TIPO
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Telefonia
Data:
Escala
DATA
Desenho
Disciplina
Etapa
Orientadora
SLICE OF LIFERUA PROJETADA 1, S/N
PROJETO LEGAL
PLANTA BAIXA PAV. DUPLEX - BLOCO 1 E 2
RODRIGO IANNIBELLIRODRIGO NAINE REIS PIRES
ELAINE GARRIDO VAZQUEZ
Arquivo
SOL-PL-ARQ-12-R1-DUPLEX
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Data:
Escala
DATA
Desenho
Disciplina
Etapa
Orientadora
SLICE OF LIFERUA PROJETADA 1, S/N
PROJETO LEGAL
PLANTA BAIXA COBERTURA - BLOCO 1 E 2
RODRIGO IANNIBELLIRODRIGO NAINE REIS PIRES
ELAINE GARRIDO VAZQUEZ
Arquivo
SOL-PL-ARQ-13-R1-COBERTURA
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Data:
Escala
DATA
Desenho
Disciplina
Etapa
Orientadora
SLICE OF LIFERUA PROJETADA 1, S/N
PROJETO LEGAL
PLANTA BAIXA TELHADO - BLOCO 1 E 2
RODRIGO IANNIBELLIRODRIGO NAINE REIS PIRES
ELAINE GARRIDO VAZQUEZ
Arquivo
SOL-PL-ARQ-15-R1-LAJE
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Escala
DATA
Desenho
Disciplina
Etapa
Orientadora
SLICE OF LIFERUA PROJETADA 1, S/N
PROJETO LEGAL
PLANTA BAIXA LAJE SUPERIOR - BLOCO 1 E 2
RODRIGO IANNIBELLIRODRIGO NAINE REIS PIRES
ELAINE GARRIDO VAZQUEZ
Arquivo
SOL-PL-ARQ-15-R1-LAJE
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Data:
Escala
DATA
Desenho
Disciplina
Etapa
Orientadora
SLICE OF LIFERUA PROJETADA 1, S/N
PROJETO LEGAL
PLANTA BAIXA CASA DO ZELADOR
RODRIGO IANNIBELLIRODRIGO NAINE REIS PIRES
ELAINE GARRIDO VAZQUEZ
Arquivo
AR
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Escala
DATA
Desenho
Disciplina
Etapa
Orientadora
SLICE OF LIFERUA PROJETADA 1, S/N
PROJETO LEGAL
CORTES DO BLOCO 1
RODRIGO IANNIBELLIRODRIGO NAINE REIS PIRES
ELAINE GARRIDO VAZQUEZ
Arquivo
SOL-PL-ARQ-17-R1-CORTES
ARQUITETURA 19/01/2015
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PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT
Data:
Escala
DATA
Desenho
Disciplina
Etapa
Orientadora
SLICE OF LIFERUA PROJETADA 1, S/N
PROJETO LEGAL
FACHADAS DO BLOCO 1
RODRIGO IANNIBELLIRODRIGO NAINE REIS PIRES
ELAINE GARRIDO VAZQUEZ
Arquivo
SOL-PL-ARQ-18-R2-FACHADAS
ARQUITETURA 19/01/2015
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19/01/1500
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PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO ESCOLA POLITCNICA PROJETO DE GRADUAO
Slice of Life PROJETO ESTRUTURAL
Rodrigo Iannibelli 107430663 Rodrigo Naine Reis Pires 108036551 10/03/2015
PROJETO ESTRUTURAL
Sumrio
1. Introduo ..................................................................................................... 4
2. Pr-dimensionamento ................................................................................... 5
2.1 Laje L2 Pavimento Tipo .................................................................... 5
2.1.1 Classificao da laje ......................................................................... 6
2.1.2 Estimativa da espessura .................................................................... 6
2.1.3 Cargas atuantes ................................................................................. 6
2.1.4 Momento fletor negativo mximo .................................................... 7
2.1.5 Armadura de trao .......................................................................... 7
2.2 Viga V29 .............................................................................................. 8
2.2.1 Dimenses estimadas da viga ........................................................... 9
2.2.2 Clculo dos carregamentos ............................................................... 9
2.2.3 Clculo dos esforos e diagramas ................................................... 14
2.3 Pilares ................................................................................................. 16
2.3.1 Pilar P8 = P12 = P40 = P44 ............................................................ 21
2.3.2 Cargas das lajes .............................................................................. 22
2.3.3 rea de influncia das lajes ............................................................ 22
2.3.4 Carga no nvel da fundao ............................................................ 23
2.3.5 Estimativa das dimenses ............................................................... 23
2.3.6 Armadura longitudinal .................................................................... 23
2.3.7 Armadura mxima e mnima .......................................................... 24
3. Dimensionamento detalhado ...................................................................... 25
3.1 Laje L2 Pavimento Tipo .................................................................. 25
3.1.1 Dados .............................................................................................. 25
3.1.2 Determinao da flecha na laje ....................................................... 25
1
PROJETO ESTRUTURAL
3.1.3 Determinao do momento da laje ................................................. 26
3.1.4 Momento negativo das lajes vizinhas ............................................. 26
3.1.5 Compatibilizao dos momentos negativos ................................... 27
3.1.6 Momentos resultantes (valores em kNm/m) ................................... 28
3.1.7 Armadura longitudinal .................................................................... 28
3.1.8 Comprimento das barras ................................................................. 31
3.1.9 Detalhamento da armadura ............................................................. 31
3.2 Viga V29 - Pavimento Tipo ............................................................... 32
3.2.1 Dados .............................................................................................. 32
3.2.2 Momento de solidariedade nos extremos da viga ........................... 32
3.2.3 Clculo dos esforos e diagramas ................................................... 33
3.2.4 Armadura longitudinal mnima ...................................................... 34
3.2.5 Armadura longitudinal mxima ...................................................... 34
3.2.6 Armadura longitudinal .................................................................... 35
3.2.7 Armadura transversal ...................................................................... 37
3.2.8 Distribuio transversal das barras longitudinais ........................... 42
3.2.9 Distribuio das barras pelo diagrama de momento deslocado ...... 44
3.2.10 Distribuio da armadura transversal ............................................ 50
3.2.11 Detalhamento da viga V29 ............................................................ 50
3.3 Pilar P8 ............................................................................................... 51
3.3.1 Dados .............................................................................................. 51
3.3.2 Efeito normal de clculo ................................................................. 51
3.3.3 Comprimento equivalente do pilar ................................................. 51
3.3.4 Clculos dos ndices de esbeltez ..