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CONDUTA NO NÓDULO DE TIREOIDE Hospital Geral de Jacarepaguá Serviço de Cirurgia Geral Renata Pozzi Pereira 05/04/2007

Conduta no nódulo de tireoide

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Page 1: Conduta no nódulo de tireoide

CONDUTA NO NÓDULO DE

TIREOIDE

Hospital Geral de Jacarepaguá

Serviço de Cirurgia Geral

Renata Pozzi Pereira

05/04/2007

Page 2: Conduta no nódulo de tireoide

Introdução

50% da população com mais de 50 anos

5% são malignos

5 a 10 vezes mais freqüente em

mulheres

Page 3: Conduta no nódulo de tireoide

Anamnese e exame físico

Idade, sexo, história familiar, história de

irradiação

Características dos nódulos

Paralisia das cordas vocais

Linfadenopatia cervical

Sintomas compressivos

Metástase a distância

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Laboratório

Sem grande utilidade

TSH

Anti-TPO

Page 5: Conduta no nódulo de tireoide

USG

Vantagens:

► nódulos não palpaveis;

► tamanho e características dos nódulos;

► baixo custo;

► PAAF

Desvantagem:

► operador dependente

Page 6: Conduta no nódulo de tireoide

USG :caracteristicas dos nódulos

Comprimento, largura e profundidade

Contorno

Ecogenicidade

Halo

Calcificação

Principais características de malignidade:

hipoecoicos, contorno irregular, halo parcial ou

ausente e microcalcificações

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USG: classificação dos nódulos

Grau I: nódulo anecoico, de paredes lisas, conteúdo líquido

Grau II: nódulo misto e nódulo hiper ou isoecoico com ou sem calcificações grosseiras, componente líquido em glândula de textura heterogênea

Grau III: nódulo hipoecoico de contornos regulares sem microcalcificações; nódulo iso ou hiperecoico único em glândula homogênea

Grau IV: nódulo hipoecoico de contorno irregulares com microcalcificações

Tomimore, 2004: Avaliação ultra-sonografica dos nódulos tireoideanos: Comparação com exame

citológico e histopatológico

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USG COM DOPPLER

Classificação de Chammas:

Padrão I: sem vascularização

Padrão II: vascularização periférica

Padrão III: vascularização periférica> central

Padrão IV: vascularização central> periférica

Padrão V: vascularização central

Índice de resistencia

Chammas, 2005. Thyroid nodules: Evaluation whith power Doppler and duplex Doppler ultrasound

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Chammas I

Page 10: Conduta no nódulo de tireoide

Chammas II

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Cammas III

Page 12: Conduta no nódulo de tireoide

Chammas IV

Page 13: Conduta no nódulo de tireoide

Chammas V

Page 14: Conduta no nódulo de tireoide

Incidentalomas

Nódulos < 1cm, detectados na USG

Acompanhamento clínico

Indicação de PAAF: microcalcificação,

vascularização central predominante,

história de irradiação; adenomegalia

cervical; suspeita de NEM 2

Page 15: Conduta no nódulo de tireoide

Quando indicar PAAF

Características clínicas:

Sintomas compressivos

Crescimento rápido

Aderido a estruturas adjacentes

História de irradiação e hist. Familiar

Adenomegalia cervical

Nódulos > 4cm

Page 16: Conduta no nódulo de tireoide

Quando indicar PAAF

USG sem Doppler:

Graus III e IV

Graus I e II: acompanhamento clínico

● USG com Doppler:

Padrões IV e V

Padrão III: correlacionar com outros dados e índice de resistência

Padrões I e II: acompanhamento clínico

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PAAF

Padrão ouro

Rápido e barato

Pode ser terapeutico

Diminuiu o número de cirurgias em 50%

Desvantagens: patologista dependente

material pode ser

insuficiente

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PAAF

Classificação:

►Grau I: benigno

Imagem anecoica arredondada, de paredes lisas e conteúdo totalmente líquido

►Grau II: indeterminado

Nódulo de textura mista ou complexa, predominantemente líquido.

Nódulo sólido isoecoico ou hiperecoico, acompanhado ou não de calcificações grosseiras, componente líquido e com o restante do parênquima de ecogenicidade normal e textura heterogênea, podendo se identificar outras imagens nodulares sólidas, mistas ou císticas

Page 19: Conduta no nódulo de tireoide

PAAF

►Grau III: duvidoso

Nódulo sólido hipoecóico, de contornos regulares e sem microcalcificações.

Nódulo sólido isoecóico ou hiperecóico, único, em uma glandula de textura homogênea.

Nódulo sólido com área líquida central.

Cisto com massa sólida em sua parede

►Grau IV: suspeito para malignidade

Nódulo sólido hipoecoico, de contornos irregulares e com microcalcificações.

Tomimore, 2004. Avaliação ultra-sonografica dos Nódulos Tireoideanos: comparação com exame citológico e histopatológico

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Outros Exames

CINTILOGRAFIA

► Nódulo quente versus frio

► Indicado antes da iodoterapia

TC e RNM

► Avaliação de bócio mergulhante

► Essencial antes de iodoterapia em bócio mergulhante

FDG-PET*

► 50% dos nódulos identificados incidentalmente são maligos

► Pouco accessível

* Graf, 2004: Doença nodular da tireóide

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Tratamento

Escleroterapia:

Nódulos autônomose e císticos;

Rápido e ambulatorial;

Ef. colaterais: dor( 90%), febre, disfonia

transitória, hematoma cervical, trombose

de v. jugular ipsilateral

Page 22: Conduta no nódulo de tireoide

Tratamento

Cirurgia

►PAAF Grau IV e III

►Baixa taxa de complicações

►Permite histopatológico

►Outras indicações

nódulos benigos com sintomas

compressivos

opção do paciente

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Tratamento

Cirurgia:

►Tireoidectomia total: lobectomia bilateral

com istimectomia

►Tireoidectomia parcial: lobectomia

unilateral com istimectomia

►Tireoidectomia subtotal

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Tratamento

BMN

Cirurgia

I¹³¹

● CA papilifero

Tireoidectomia total

Tireoidectomia parcial: nódulo < 2 cm em pc de 15 a 40 anos

●CA folicular

Tireoidectomia total

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Tratamento

PAAF suspeito:

Tireoidectomia parcial

Totalização conforme o resultado da

parafina