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Geotecnia de Fundações Prof. M. Marangon 2 a Parte Previsão do Comportamento de Fundações Conceitos (NBR6122): Inicialmente apresentaremos alguns conceitos adotados na área de Engenharia de Fundações e que são considerados na norma NBR 6122 - Projeto e Execução de Fundações. 1 - Fundação em Superfície (também chamada Rasa, Direta ou Superficial) Fundação em que a carga é transmitida ao terreno, predominante pelas pressões distribuídas sob a base da fundação e em que a profundidade de assentamento em relação ao terreno adjacente é inferior a duas vezes a menor dimensão da fundação; compreende as sapatas, os blocos, as sapatas associadas, os “radiers” e as vigas de fundação. - Sapata Elemento de fundação superficial de concreto armado, dimensionado de modo que as tensões de tração nele produzidas não podem ser resisitidas pelo concreto, de que resulta o emprego de armadura. Pode ter espessura constante ou variável e sua base em planta é normalmente quadrada, retangular ou trapezoidal. - Bloco Elemento de fundação superficial de concreto, dimensionado de modo que as tensões de tração nele produzidas possam ser resistidas pelo concreto, sem necessidade de armadura. Pode ter as faces verticais, inclinadas ou escalonadas e apresentar planta de seção quadrada ou retangular. - Sapata Associada

Considerações Sobre Fundações Diretas

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Conceitos adotados na área de Engenharia de Fundações e que são considerados na norma NBR 6122 - Projeto e Execução de Fundações.

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Geotecnia de Fundaes Prof. M. Marangon2 a PartePreviso do Comportamento de FundaesConceitos (NBR6122):Inicialmente apresentaremos alguns conceitos adotados na reade Engenharia deFundaes e que so considerados na norma NBR 6122!ro"eto e E#ecuo de Fundaes$1 - Fundao em Superfcie (tambm camada !asa" #ireta ou Superficia$%Fundao em&ue acarga % transmitida ao terreno& predominante pelas pressesdistri'u(das so' a 'ase da )undaoe em &ue a profundidade de assentamento em re$ao aoterreno ad'acente inferior a duas (e)es a menor dimenso da fundao* compreende as sapatas"os b$ocos" as sapatas associadas" os +radiers, e as (igas de fundao.- Sapata-$ementodefundaosuperficia$deconcretoarmado" dimensionadodemodo&ueastensesdetraone$eprodu)idasnopodemserresisitidaspe$oconcreto" de&ueresu$taoemprego de armadura. Pode ter espessura constante ou (ari.(e$ e sua base emp$anta norma$mente &uadrada" retangu$ar ou trape)oida$.- /$oco-$emento de fundao superficia$ de concreto" dimensionado de modo &ue as tenses detrao ne$e produ)idas possam ser resistidas pe$o concreto" sem necessidade de armadura. Podeter as faces (erticais" inc$inadas ou esca$onadas e apresentar p$anta de seo&uadrada ouretangu$ar.- Sapata 0ssociadaSapatacomuma(.riospi$ares" cu'oscentros" emp$anta" noeste'amsituadosemummesmo a$inamento.- +!adier,Sapataassociada&ueabrangetodos ospi$aresdeobrasoucarregamentodistribudos(tan&ues" dep1sitos" si$os" etc.%.- 2igas de FundaoFundao comum a (.rios pi$ares" cu'os centros" em p$anta" este'am situados no mesmoa$inamento ou para carga $inear.3 - Fundaes ProfundasGeotecnia de Fundaes Prof. M. Marangon0&ue$as em&ue o e$emento de fundao transmite acargaao terreno pela 'ase*resist+nciadeponta,& porsuasuper)(cielateral *resist+nciadeatritodo)uste,ouporumacom'inao das duas" e est. assente em profundidade em re$ao ao terreno ad'acente superiorao dobro de sua menor dimenso em p$anta.- -staca1-$emento estrutura$ esbe$to &ue" co$ocado ou mo$dado no so$o por cra(ao ouperfurao" tem a fina$idade de transmitir cargas ao so$o" se'a pe$a resist4ncia sob sua e5tremidadeinferior (resist4ncia de ponta ou de base%" se'a pe$a resist4ncia ao $ongo de sua superfcie $atera$(resist4ncia de fuste% ou por uma combinao das duas.1 6o e5iste uma distino ntida entre o &ue se cama de estaca" o &ue se cama de tubu$o e ocai5o. Procurou-se nesta 6orma seguir o atua$ consenso brasi$eiro a respeito.- 7ubu$o1-$ementodefundaoprofunda" ci$ndrico" em&ue" pe$omenosnasuaetapafina$deesca(ao" . descida de oper.rio. Pode ser feito a cu aberto ou sob ar comprimido(pneum.tico%" e ter ou no base a$argada.- 8ai5o1-$emento de fundao profunda de forma prism.tica" concretado na superfcie e insta$adopor esca(ao interna.- -staca 8ra(ada por Percusso0&ue$a em &ue a pr1pria estaca ou um mo$de so introdu)idos no terreno por go$pes demarte$o (de gra(idade" de e5p$oso" de (apor ou de ar comprimido%.- -staca 8ra(ada por 2ibrao0&ue$a em&ue a pr1pria estaca ou ummo$de so introdu)idos no terreno pore&uipamento (ibrat1rio.- -staca 8ra(ada por Prensagem0&ue$a em &ue a pr1pria estaca ou um mo$de so introdu)idos no terreno atra(s de ummacaco idr.u$ico.- -staca 9n'etada-staca na &ua$ atra(s de in'eo sob presso de produtos ag$utinante" norma$mente ca$dade cimento" procura-se aumentar a resist4ncia de atrito $atera$" de ponta ou ambas.- -staca /roca-staca e5ecutada por perfurao com trado e posteriormente concretada.- -staca tipo StraussGeotecnia de Fundaes Prof. M. Marangon-staca e5ecutada por perfurao atra(s de ba$de sonda (piteira%" com uso parcia$ ou tota$de re(estimento recuper.(e$" e posterior concretagem.- -staca -sca(ada-stacae5ecutadapor esca(aomec:nica" comusoounode$amabentonticaedere(estimento tota$ ou parcia$" e posterior concretagem. Sua forma pode ser circu$ar ou &ua$&ueroutra.- -staca tipo Fran;i8aracteri)adapor ter umabasea$argada" obtidaintrodu)indo-senoterrenoumacerta&uantidade de materia$ granu$ar ou concreto" por meio de go$pes de um pi$o. s suas fundaes. Permite-se nodimensionamento da fundao do pi$ar" $e(ar em conta um a$(io de at ACD do (a$or ca$cu$ado.-mnenum caso$e(adoemconta uma$(iotota$ (soma dosa$(iosde(idosa(.rias(igasdee&ui$brio cegando num mesmo pi$ar% superior a ACD da carga mnima do pi$ar.4Consideraes so!re Fundaes "iretas4#1Prescries e Consideraes da Norma So apresentados a&ui o &ue prescre(e a 6orma /rasi$eira sobre a e$aborao de pro'eto ea e5ecuo de fundaes particu$armente em superfcie.4#1#1Presso admiss$ve%#e(emser considerados os seguintes fatores na determinao da pressoadmiss(e$Ea% profundidade da fundaoEb% dimenses e forma dos e$ementos da fundao*c% caracterstica do terreno abai5o do n(e$ da fundao*d% $eno$ dF.gua*e% modificao das caractersticas do terreno por efeito de a$(io de presses" a$terao do teor de umidade de ambos*f% caractersticas da obra" em especia$ a rigide) da estrutura.4#1#1#1&etodo%o'ia para determinao da presso admiss$ve%0 presso admiss(e$ pode ser determinada por um dos critrios descritosE* !or meio de teorias desen-ol-idas na .ec/nica dos 0olos1a% uma (e) conecida as caractersticas de compressibi$idade" resist4ncia aocisa$amentodoso$oeoutrospar:metros" asuapressoadmiss(e$podeserdeterminadapormeio de teoria desen(o$(ida na Mec:nica dos So$os" $e(ando em conta e(entuais inc$inaes dacarga e do terreno e e5centricidades*b% fa)-se um c.$cu$o de capacidade de carga > ruptura* apartir desse (a$or" a presso admiss(e$ obtida mediante a introduo de um coeficiente de segurana" &ue de(e ser igua$ ao recomendadope$o autor da teoria* caso no a'a essa recomendao" adota-se um coeficiente de seguranacompat(e$ com a preciso da teoria e o grau de conecimento das caractersticas do so$o" nuncamenor &ue tr4s. 0 seguir" fa)-se uma (erificao de reca$&ues para essa presso" &ue" se condu)irGeotecnia de Fundaes Prof. M. Marangona (a$ores aceit.(eis" ser. confirmada como admiss(e$* caso contr.rio" o seu (a$or de(e serredu)ido at &ue se obtenam reca$&ues aceit.(eis. !or meio de pro-a de cargas so're placa& de-idamente interpretada *-er NBR 6234,$ !or m%todos semiemp(ricosSocamadosdemtodossemi-empricosa&ue$esem&ueaspropriedadesdosmateriais so estimadas com base em corre$aes e so usadas em teorias de Mec:nica dos So$os"adaptadas para inc$uir a nature)a emprica do mtodo.apro5imadamente C"BB (BB D% dos (a$ores sugeridos na tabe$a 1,. (M. Marangon%Geotecnia de Fundaes Prof. M. Marangon4#1#1#2Prescries para determinao da presso admiss$ve%6a determinao da presso admiss(e$ de(e-se considerar os itens a seguir.* Fundao sobre rocas -m &ua$&uer fundao sobre roca" de(e-se para a fi5ao da presso admiss(e$"$e(ar em conta a continuidade da roca" sua inc$inao e inf$u4ncia da a$titude da roca sobre asuaestabi$idade. Pode-seassentar fundaosobrerocadesuperfcieinc$inadadesde&ueseprepare" se necess.rio" essa superfcie (cumba mentos" esca$onamentos emsuperfciesori)ontais" etc.%" de modo a e(itar um des$i)amento da fundao. Pressoadmiss(e$ nasareias mdiase finas"fofas*argi$as mo$es*si$tesfofos* aterroseoutros materiais6esses so$os a imp$antao de fundaes s1 pode ser feita ap1s cuidadoso estudocom base em ensaios de $aborat1rio e campo" compreendendo o c.$cu$o de capacidade de carga" oc.$cu$o e a ana$ise da repercusso dos reca$&ues sobre o comportamento daestrutura. So$os e5pansi(os 6ocasodeso$os e5pansi(os" apressoadmiss(e$de(e-se$e(ar emconta apresso de e5panso e nunca ser inferior a essa. Prescries especiais para so$os granu$ares e5ecuoda fundao uma camada de concreto de regu$ari)ao de" no mnimo" 1Ccm ocupando toda a.rea da ca(a de fundao.4#2Capacidade de Car'a dos .o%os5pro'lemadadeterminaodacapacidadedecargadossolos%dosmaisimportantes para o engenheiro$6o &ue se segue" referir-nos-emos >s fundaes superficiais em&ue aprofundidadedeassentamentodafundaonoso$omenorouigua$>sua$argura" segundoabordagem apresentada pe$o Prof. Somero Pinto 8aputo. 7uando uma car'a proveniente de uma -undao 3 ap%icada ao so%o* estede-ormase e a -undao reca%ca* comosa!emos# 7uanto maiora car'a* maiores osreca%6ues. 8omoindicadonaFig.1"parape&uenas cargasosreca$&ues so apro5imadamenteproporcionais.Geotecnia de Fundaes Prof. M. MarangonFigs. 1 e 3 - 2ariao do reca$&ue em funo da presso ap$icada no so$o.#as duas cur(as presses-reca$&ues mostradas" obser(a-se &ue uma de$asapresentaumabemdefinidapressoderupturapr, que, atingida, osrecalquestornam-seincessantes. -ste caso" designadoporrupturageneralizada" corresponde aossolos poucocompressveis (compactos ou rijos).0outra cur(a mostra &ue osreca%6ues continuamcrescendocomoaumentodas presses" pormnoe(idencia" como anteriormente" umapressoderuptura* esta ser.ento arbitrada(prF% emfunodeumreca$&uem.5imo(rF%especificado. 6esse caso" denominadoruptura %oca%i8ada" en&uadram-se osso%os muitocompress$veis (-o-os ou mo%es).6tingidaaruptura& oterrenodeslocase& arrastandoconsigoa)undao&comomostrado na Fig$2$5 solo passa& ento&do estado 7elstico8 ao estado 7plstico8$5desli9amento ao longo da super)(cie 6B: % de-ido a ocorr+ncia de tenses de cisalhamento *,maiores que a resist+ncia ao cisalhamento do solo *r,$!ecentemente tem sido mencionado um outro tipo de ruptura" &ue ocorre porpuncionamento" ainda em fase de in(estigao.6o so muito comuns os acidentes de fundao de(idos a ruptura do terreno.Mais comuns so os causados por reca$&ues e5cessi(os. 8aputo re$ata um e5emp$o c$.ssico da$iteratura tcnica o caso indicado es&uematicamente na Fig. =. 7rata-se de um con'unto de si$osconstrudo sobre um +radier, gera$" com 3= 5 AH m.Fig. 1 Fig. 3Geotecnia de Fundaes Prof. M. MarangonFig. = (8aputo%-m conse&u4ncia de uma dissimetria de carregamento" ou(e a ruptura do so$oe o co$apso da obra" &ue em 3? oras tombou para a posio mostrada. Pro(a(e$mente a e$e(ao $atera$ do n(e$ do so$o a'udou a mant4-$o" impedindo&ue tombasse comp$etamente. -ntre n1s" um e5emp$o de acidente de(ido a ruptura de fundao foi o caso do-difcioSoJui)!ei"no!iodeTaneiro" ocorridoem=Cde'aneirode1IAG. Pcontro$edereca$&ues" iniciado no dia 3H do mesmo m4s" registrou uma (e$ocidade de reca$&ues de 3 mmU"atingindo no dia do acidente a ? mmU.Presso de Ruptura + Presso 9dmiss$ve%0 presso de ruptura ou capacidade de carga de um so$o " assim" a presso pr &que aplicada ao solo causa a sua ruptura. 0dotando um ade&uado coeficiente de segurana" daordem de 3 a =" obtm-se a presso admiss(-el" a &ua$ de(er. ser 7admiss(-el8 no s; < rupturacomo as de)ormaes e#cessi-as do solo.P c.$cu$o da capacidade de carga do so$o pode ser feito por diferentes mtodose processos" embora nenum de$es se'a matematicamente e5ato.:oe)icientes de segurana- 6o simp$es a esco$a do ade&uado coeficientede segurana nos c.$cu$os de Mec:nica dos So$os.7endo em (ista &ue os dados b.sicos necess.rios para o pro'eto e e5ecuo deumafundaopro(mdefontesasmaisdi(ersas"aesco$adocoeficientedeseguranadegrande responsabi$idade.P &uadro 1 resume os principais fatores a considerar.Fatores 6ue in-%uenciam aesco%(a do coe-iciente dese'urana8oeficiente de Segurana Pe&ueno GrandePropriedades dos materiais So$o omog4neo9n(estigaes geotcnicaamp$asSo$o no omog4neo9nestigaes geotcnicasesca(adasGeotecnia de Fundaes Prof. M. Marangon9nf$u4ncias e5teriores taiscomo (ento" .gua" tremoresde terra" etc.Grande n@mero de informaes"medidas e obser(aes dispon(eisPoucas informaes dispon(eisPreciso do mode$o dec.$cu$oMode$o bem representati(o dascondies reaisMode$o grosseiramente repre-sentati(o das condies reais8onse&u4ncias em caso deacidente8onse&uencia finan-ceiras $imitadas e semperda de (idasumans.8onse&uencias finan-ceiras consider.(eis erisco de perda de (idasumanas.8onse&uencia finan-ceiras desastrosas ee$e(adas perdas de(idas umanas.F:rmu%a de ;er8a'(i:!ara dedu9ila& consideremos emumsolo no coesi-o uma 7)undaocorrida8& ou se"a& uma )undao com )orma retangular alongada$0 teoria de 7er)agi se originou nas in(estigaes de Prandt$" re$ati(as > rupturap$.stica dos metais por puncionamento.!etomandoessesestudos" 7er)agiap$icou-os aoc.$cu$odacapacidadedecarga de um so$o omog4neo &ue suporta uma fundao corrida e superficia$.Segundo esta teoria e como i$ustrado nas Figs. ? e A" o so%o imediatamentea!ai+o da -undao -orma uma + + Pbser(a-se &ue os (a$ores apresentados em +tabe$as, como (a$ores admiss(eis no discutem a condio de estar ou no sob a ao do 60.7em [se (a$ores desob 60 sempre menores &ue na condio de no ocorrer.8onsidere agora a ip1tese dos dois materiais ocorrerem em posio in(ersaE 'ila aareia 'arg %%8oeficientes de forma diferentes [ +argi$a, (!uptura Joca$i)ada% '1 `C `A `NqNNc?]% 8apacidade de carga para as condies apresentadas no 1] e5emp$oE_ U AH " C=H1 " 1arg_ U H1 " 1 1 " 1H GA " 3 3A " 1?C C " 1 A " 1 I " 1 H " A A " 3cm @gcoesoa so'rec parcelacm @g qq'N N h N : qrra q ' ' c a r + + + + + Se coeso pouco maior" por e5emp$oE c K ="A tUm_ &r K 3"3G YgUcm_ e K C"HB YgUcm_0n.$ise do (a$or da ta5a do terreno estimadaEC"AH YgUcm_ aceit.(e$ Z2e'amosEi% 6orma 6/! B133 sugereE 0rgi$a de consist4ncia mdia KR 1 YgUcm_Geotecnia de Fundaes Prof. M. Marangon P 6 [ SP7 K B indica o menor (a$or para a consist4ncia mdia. Pbser(a-se &ua a norma no sugere (a$or para argi$a mo$e Se BBD de 1 YgUcm_ K C"BB YgUcm_ii% 2a$ores sugeridos pe$a M\ Tos do PortoE#e C"B a 1"3" como temos o (a$or inferior de 6-SP7 para a consist4ncia mdia KR K C"B YgUcm_.A]% Se argi$a com 6 [ SP7 K 13 ao n(e$ da sapataE6 K 13 KR consist4ncia ri'aPar:metrosE^ tab. = ^ K1"I 1"I tUm_ tab. ? ^ K 1"HB [ 3"CG 8tab. 3C"A O 8 O 1"CG O 6 O 1A 6 K 13 8 K C"HA YgUcm_tab. = A O 8 O 1A% 1I 11 ( 1A 1C a de ri"a N como : como 13 O 1A " $ogoE H"A O 1C tUm_PYa tab. A HA O Su O 1ACSu K 8 K HAYnUm_ K H"A tUm_ K C"HA YgUcm_(0s tabe$as mostram uma certa re$ao entre os (a$ores sugeridos%-ntoE_ U A3 " 1=AG " ?_ U AG " ? G " ?A GA " 3 HA " ?3C C " 1 A " 1 I " 1 A " H H " Acm @gmaior coeso parcelacm @g qqrr + + + 0n.$iseEi% 6orma sugere 3 YgUcm_BBD de 3"C K 1"=3 YgUcm_ii% M\ Tos Porto sugere 1"3 a 3"?" obser(ado o (a$or de 6 [ SP7 no inter(a$o para +ri'a, "_ U AC " 1 13 cm @g P/S.E P dimensionamento da capacidade de carga ( e conse&bente ta5a admiss(e$ % pode serca$cu$ado para uma argi$a [ desconsiderado o :ngu$o de atrito" c K C" independente da dimensoda fundao. 0 partir do (a$or de " obtm-se a sua dimenso b" ca$cu$ando-se a .rea necess.riaEF6 8onc$usoEGeotecnia de Fundaes Prof. M. Marangon+ 0 capacidade de carga de uma +areia, proporciona$ a dimenso da Fundao e da presso desobrecarga en&uanto &ue" a capacidade de carga de uma +argi$a, no proporciona$ > dimensoda Fundao" s1 sendo da presso de sobrecarga e do (a$or da coeso,.B]%