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Uma alimentação saudável é impor-tante. Afi nal, somos o que come-mos. Se o alimento é saudável, ob-viamente colheremos o fruto em

termos um corpo sadio. Já se abusarmos de frituras, carnes gordurosas etc, podere-mos enfrentar graves problemas de saúde. No chamado “mundo moderno” a correria do dia a dia faz com que o ser humano dei-xe de lado uma alimentação boa e acabe optando por lanches, salgados, refrige-rantes, aliados a uma vida sedentária, seu organismo pode se transformar em uma bomba-relógio. Além da alimentação, te-mos que realizar regulamente atividades físicas que diminui a ansiedade e melhora

VAMOS SAIR DO SOFÁ?a autoestima. O primeiro passo é sair do sofá onde alguns passam horas e horas em frente à TV ou até mesmo dias diante de um computador. Procure um profi ssional médico para fazer uma avaliação e indicar o melhor ou melhores exercícios que deva praticar. Essa primeira atitude é de extrema importância.

Qualidade de vida

Os profi ssionais da área de saúde ci-tam a prática da atividade física como um dos pontos para a melhora da qualidade de vida. Essa opinião é avalizada pelo personal trainer Adriano Lima, que diariamente tra-balha de forma planejada com dezenas de

BENEFÍCIOSO personal trainer Adriano Lima elenca quais os principais benefícios proporcionados pela atividade física:

■ Melhora a fl exibilidade e postura;■ Auxilia no controle de peso;■ Aumenta a energia;■ Contribui para o bom funcio-namento dos órgãos, principal-mente o coração; ■ Diminui o risco de doenças cardiovasculares; ■ Ajuda a construir e manter as articulações, músculos e ossos saudáveis;■ Reduz a depressão e ansie-dade;■ Melhora a disposição física para as atividades do dia a dia;■ Regula o sono;■ Aumento a resistência e a força muscular;■ Melhora o humor

O personal trainer Adriano Lima explica que o ideal é iniciar com duas a três vezes por semana, com sessões que variam entre 40 a 60 minutos. A dica do especia-lista é que, se você tiver orientação de um profi ssional, esse calendário poderá ser estendido, assim como o tempo. Para que isso ocorra com segurança é importante

alunos e prestação de serviço fora das aca-demias. Para Lima, os exercícios rotineiros funcionam como elemento-chave para que busque a longevidade, uma vida mais feliz, saudável e, consequentemente, com quali-dade, além de proporcionar uma sensação agradável de bem-estar, afirma Lima. O personal trainer ressalta ainda que esse hábito ajuda no convívio social: “Acre-dito muito também que auxilia no comportamento direto do praticante, pois a atividade física aumenta o con-vívio social e diminui a ansiedade e es-tresse, melhorando, sem dúvida, a au-toestima e mantendo o corpo e mente mais saudáveis”.

Quantas vezes por semana devo praticar exercícios?

para o profi ssional saber a capacidade e potencial de cada pessoa, e principal-mente o objetivo de aulas a ser traçado. Quando se fala em atividade física, Lima observa que o mais importante é que cada um escolha e pratique exercícios dos quais goste e que possa adaptar-se ao seu estilo de vida. “A atividade física tem que ser prazerosa, caso contrário, são muitas as chances de interrupções. Então a escolha deve ser de acordo com seu gosto, tempo, preferência pessoal e adequações à sua rotina”, defi ne Lima e assim, evitar frustrações e o famoso entrar para uma academia e desistir em poucos dias, conforme já ouvimos diversas vezes relatos parecidos.

A preocupação em praticar um treino de maneira correta não quer dizer somente a regu-laridade ou o tipo de atividade, mas a alimentação antes da prática de atividades físicas é algo que também não pode ser esquecido, orienta Lima. O corpo precisa de alimento para ser transformado em fonte de energia. “Uma boa alimentação pré-treino é indispensável. Faz com que o praticante tenha melhor rendimento, melhor recuperação e menor risco de lesão muscular. Essa alimentação visa basicamente fornecer a energia para a reali-

Qual a alimentação ideal para quem pratica exercícios?

zação do exercício, ela deve ser rica em fonte de carboidratos leves e ser feita de 30 a 60 minutos antes da prática da atividade física”, recomenda o personal trainer.

Lima comenta ainda que nossa alimentação deve ser variada. “O corpo necessita de uma fonte de energia durante a realização do exercício físico; se você faz uma alimentação adequada para a sua atividade você terá disposição para praticá-la. A alimentação vai desempenhar um papel impor-tante no seu dia a dia e na sua atividade, pois pre-para o organismo para o esforço, fornecendo os nutrientes necessários que irão variar de acordo com o tipo de exercício e o objetivo que se pre-tende alcançar como, por exemplo, perda de peso ou ganho de massa muscular”, afi rma.

Antes de iniciar a prática de qualquer ativida-de física, Lima aconselha que se procure a orienta-ção de um profi ssional da área de nutrição.

EXPEDIENTEDiretoriaFrancisco Pagliato Neto Juliana Pagliato

EditorUrbano Martins MTB 36504

Coordenação e reportagensCida Haddad

Capa e diagramaçãoJeff erson Cascali de Lima

Fotos:Sérgio Ratto e Diego Gama

O personal trainer Adriano Lima diz que o ideal é iniciar a atividade física de duas a três vez por semana

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Devemos comer durante uma atividade física?

Muitas são as dúvidas de quem pratica atividade física quanto à alimentação antes, durante e depois dos exercícios. A endocrinologista e nutróloga pós-gradua-

da em Medicina do esporte e Nutrologia esportiva, Tatiana Camargo Pereira Abrão, explica que, cada esporte tem um tipo de porcentagem ideal de cada componente da alimentação pré e pós treino, mas no básico, sempre devemos nos alimentar de três em três horas com alimentos saudáveis e nutritivos durante o dia. “No pré-treino, o que ainda acho que é muito individual, devemos ingerir alimentos que sejam fonte de energia para os exercícios, como carboidrato como uma fruta, ou podemos ainda incluir também gorduras do bem como oleaginosas, tipo amêndoa, castanha do pará, castanha de caju, pistache, macadâmia… ou al-guma fonte de cereal, ou um iogurte, mas como disse é individualizado, e seria interessante comer pelo menos meia hora antes”, ressalta.

Para a especialista Tatiana Abrão, o consumo durante o treino também está relacionado à individualidade do esportista ou praticante de atividade física, ou seja, depende do tempo de duração da atividade física, da intensidade do treino e de como estão as reservas energéticas da pessoa. “Sempre devemos estar bem hidratados para praticar-mos a atividade física e nos hidratar durante a mesma, ou seja, andar com uma garrafi nha de água durante a atividade física, ainda mais quando expostos ao ar livre, calor, ou quando praticarmos exercícios aeróbicos ou de alta intensidade, nosso consumo é maior. Se consumimos muita proteína também au-menta nossa necessidade de água”, explica a endocrinologista. Segundo Tatiana, a sede já é um sinal de desi-dratação, então se tomarmos água somente quando temos sede, estaremos ingerindo o líquido já desidratados.

Já o personal trainer Adriano Lima lembra que, quando o assunto é água, ela além de hidratar, lubrifi ca, transporta nutrientes, elimina toxinas e ainda ajuda a repor as energias, aumentando a disposição para sua malhação. Tatiana cita que quanto mais intensa e de longa duração a atividade física (geralmente após uma hora), po-demos precisar introduzir carboidratos de rápida absorção devido ao fato de caírem as reservas de glicogênio hepático e muscular e o organismo já estar usando outros substratos como gordura e proteínas para obtenção de energia. “A melhor coisa é lembrar que tudo isso e todas estas suple-mentações, tirando a água, devem ser prescritas e orientadas por profi ssional que entenda e possa lhe acompanhar no uso, inclusive para não levar a ganho de peso ou até consumo menor que o necessário, correndo o risco, neste caso, de uma hipoglicemia, ou fraqueza, desempenho prejudicado e rendimento pela queda de energia e de água no organismo”, afi rma.

Tatiana Camargo Pereira Abrão é endocrinologista e nutróloga

SEMPRE DEVEMOS ESTAR BEM HIDRATADOS

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Após o exercício o organismo age como uma esponja, diz o personal trainer Adriano Lima, ou seja, tudo que é ingerido é absorvido rapidamente, pois o corpo está necessitando de nu-trientes para repor o que foi perdido, sendo assim, o ideal são

alimentos ricos em proteína. A endocrinologista e nutróloga pós-gra-duada em Medicina do esporte e Nutrologia esportiva, Tatiana Camar-go Pereira Abrão afi rma que muitos estudos mostram que devemos consumir uma fonte de carboidrato e proteína na proporção de 4:1 (4 carboidrato: 1 proteína), afi m de aumentarmos a síntese de proteína, evitar catabolismo muscular e reposição do estoque de glicogênio dos músculos, pois o usamos como fonte de energia no exercício. Ela explica que, para treinos leves, essa necessidade é menor. Pensar em consumir um alimento que contenha proteína e carboidrato como uma fruta com chia, quinoa, ou ainda um iogurte rico em proteínas com algum cereal, enfi m, tem que ser individualizado e levado em conta o tipo de treino, intensidade, duração e objetivo da pessoa, ou seja, ganhar massa magra, perder peso, perder gordura corporal etc.

E NO PÓS-TREINO, O QUE É RECOMENDADO?

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DEVE SER RICO EM FRUTAS E VERDURAS“DETOX”O programa Meu Prato Saudável, desenvolvido

pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP em parceria com a LatinMed Editora em Saúde, dá dicas de alimentação

para que o organismo possa se recuperar mais rápi-do após exageros. Segundo a médica Elisabete Almeida, coordenadora do programa, o “detox” deve consistir em uma dieta diurética, indicada para aqueles que exageraram no consumo de produtos industrializados e de bebidas alcoólicas, para diminuir a retenção de líquidos e eliminar toxinas. A recomendação é apostar em frutas e verduras, incluindo alimentos como couve, pepino, melancia e gengibre. “Esse tipo de dieta deve ser feita por um período curto, de no máximo 15 dias, porque junto com a eliminação

de líquidos o corpo perde também minerais essenciais para o organismo”, alerta. A especialista do “Meu Prato Saudável” orienta ser importante garantir todos os tipos de alimentos na quantidade adequada. Metade das calorias diárias deve ser proveniente dos carboidratos, que são os alimentos responsáveis para garantir um bom funcionamento do metabolismo e for-necer energia necessária para as atividades do dia a dia. Os carboidratos integrais e com baixo índice glicêmico, como cereais, batata doce, aveia e outros produtos são mais efi cientes para o organismo, pois não permitem a elevação dos picos de glicose no sangue e ainda fornecem fi bras importantes para reduzir a absorção de gordura da dieta.

Exemplo de cardápio Detox Café da manhã:Suco neutralizante: 2 fatias de abacaxi + 2 rodelas grossas de gengibre + 1 folha grande de couve + 6 folhinhas de hortelã + 200ml de água de coco.3 biscoitos de arroz integral Lanche da manhã:Salada de frutas frescas com 1 colher (sobremesa) de farinha de linhaça dourada

Almoço:3 colheres (sopa) de grão-de-bico com salsa2 pegadores de agrião1 colher (sopa) de pepino2 colheres (sopa) de arroz integral com quinoa1 colher (sopa) de abóbora refogada com cebolinha2 colheres (sopa) de tiras de frango

com cebola e pimentão1 fatia de melão Lanche da tarde:1 copo de suco de uva integral2 castanhas-do-pará Jantar:Salada de folhas verdes (rúcula, agrião, escarola) com 1 palmito picado e 5 tomates cereja2 colheres (sopa) de purê de inhame com gergelim preto1 posta de peixe assado com azeite de oliva extravirgem4 aspargos cozidos com especiarias1 laranja inteira

lo de io Detox

nte: 2 fatias de abacaxi sas de gengibre + 1couve + 6 folhinhas deeeeede água de coco.roz integral

com cebola e pimentão1 fatia de melão

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Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), milhões de mortes poderiam ser evitadas por meio dos benefícios da alimentação. Uma dieta

relativamente equilibrada junto à atividade física pode diminuir em até 80% a taxa de mortalidade geral por quaisquer doenças, ou seja, existe uma relação direta entre a alimentação e a vida longa. A má alimentação pode gerar problemas sérios, seja no excesso quanto na falta. Pode afetar e prejudicar a saúde. Já que saúde e alimentação an-dam juntas, qual é a alimentação certa que deve ser ingerida pelos seres humanos? Especialista no assunto, a médica especialista em Nutrologia e Prá-tica Ortomolecular Katia Baida afi rma que para atingirmos uma alimentação ideal devemos levar em consideração alguns pontos, como faixa etária, sexo, doenças pré-existentes, ob-jetivos individuais que pretendemos alcançar com a melhora da alimentação, como, por exemploperda de peso ou melhorar o rendi-

AFINAL, QUAL A ALIMENTAÇÃO CORRETA?

mento em atividades esportivas, entre outros. “De um modo geral a boa alimentação deve con-ter alimentos com boas qualidades nutricionais, macronutrientes (carboidratos, proteínas e gor-duras) e micronutrientes (vitaminas e minerais) e em quantidades adequadas na proporção destes nutrientes”, diz.

Para o dia a dia, há mais dicas como: não realizar jejum prolongado, ou seja, devemos comer a cada três horas; é essencial ter café da manhã, almoço, jantar e uma colação no meio da manhã e meio da tarde; dar preferência a frutas, verduras, le-gumes, alimentos integrais, grãos, frutas secas e castanhas; evitar alimentos industrializados, em-butidos, enlatados, assim como farinha e açúcar e ingerir, pelo menos, dois litros de água por dia.

A especialista afi rma que o importante é ter o acompanhamento de um profi ssional da área de Nutrição. “Não devemos nos deixar enganar pe-las dietas da moda, quando queremos melhorar a qualidade da alimentação temos que procurar

profi ssionais capacitados em orientar cada pessoa, como médicos e nutricionistas, nem tudo que está na mídia serve para 100% da população, exis-tem informações de grande importância, assim como existe informações totalmente descabidas”, comenta.

Outro assunto muito discutido é sobre alimen-tos com e sem glúten. Segundo Kátia, glúten é uma proteína encontrada no trigo, cevada e centeio. “Não são todas as pessoas que devem abolir o glú-ten da alimentação, mesmo que a intenção seja a perda de peso. Por exemplo, existe uma doença em que há a intolerância ao glúten, chama-se doen-ça celíaca, ou seja, essas pessoas têm a necessidade absoluta de excluir o glúten do dia a dia”, diz.

Ela explica que as demais pessoas acabam se benefi ciando porque quando diminuímos o glúten, não estaremos ingerindo alimentos com farinha, que por sua vez são muito calóricos, também es-taremos diminuindo alimentos industrializados, estaremos favorecendo um melhor processo de

digestão, já que esta proteína é difícil digestão e introduzindo alimentos saudáveis no lugar des-tes, como consequência de tudo isto iremos per-der peso, e diminuir distensão abdominal, dando uma sensação que se eu tirar o glúten acabo fa-zendo milagres, é isso que as pessoas precisam saber diferenciar.

Outro modismo são os chamados sucos de-tox. A nutróloga explica que esses sucos, contêm ingredientes que podem auxiliar em algu-mas funções de nosso organismo, como por exemplo, diuréticos, termogênicos, digesti-vos, antioxidantes, mas se temos a preocu-pação com calorias devemos tomar cuidado na mistura destes ingredientes, pois pode-mos estar tomando um suco muito saudá-vel, porém hipercalórico.

“Uma alimentação deve ser rica em nutrientes”, diz a médica especialista em Nutrologia e Prática Ortomolecular, Kátia Baida

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Uma alimentação saudável requer a utilização de alimentos naturais, ou seja, sem mudanças nas características de legumes, verduras e frutas. A nutricionista Amélia Tsujino afi rma que no dia a dia é importante utilizar fru-tas frescas, verduras cruas e não enlatados e até mesmo congelados. Isso evita a perda de nutrientes. Outra dica de Amélia é que o tempero das saladas deve ser feito com limão, azeite e, de preferência, não temperos prontos encon-trados em supermercados, por exemplo. “Entre as vantagens dos temperos naturais está a diminuição da quantidade de sódio, que ajuda na retenção de líquido, problemas renais, por exemplo”, diz. Amélia comenta ainda que em relação aos alimentos é possível aproveitar muitas coisas, sem desperdício. Por isso, ela separou algumas receitas para os leitores do Jornal Ipanema.

Torta de rúcula com mussarelaIngredientes

Massa: 1 xicaras (chá) de leite , 2 ovos, ½ xicaras (chá) de óleo, 2 e ½ colheres (sopa) de queijo ralado, 1 colher (sobremesa) de sal, 2e ½ xi-caras (chá) de arroz cozido, 1 colher (sopa) de fermento em pó.

Recheio: 1 colher (sopa) sal, 1 cebola media picada, 300g de mussarela picada, 1 colher (café) de orégano, 3 tomates médios picados, 1 colher (sopa) de azeite, 1 maço de rúcula

Modo de preparo

Massa: bata todos os ingredientes no liquidifi cador. Unte e enfarinhe uma forma de pizza e despeje a massa. Reserve.

Recheio: tempere a mussarela, os tomates e a cebola com sal, orégano e azeite. A rúcula será colocada na massa depois de assada.

Montagem: distribua o recheio sobre a torta e leve ao forno médio por 40 minutos. Depois de assada, tire do forno e coloque a rúcula devidamente higienizada sobre a massa assada.

Recheio: tempere a mussarela os

Rendimento: 27 porções.Peso da Porção: 48gValor Calórico da Porção: 121,9 cal.

Amélia Tsujino, nutricionista: “no dia a dia é importante utilizar frutas e frescas e não enlatados e até mesmo congelados

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Ingredientes: 6 abobrinhas grandes, 430g de peito de frango, 3 tomates grandes picados.orégano a gosto, 1 maço de agrião picado, 3 colheres (sopa) de queijo ralado,1/2 cebola picada,1 dente de alho amassado, ¼ xícara (chá) de óleo, sal a gosto

Modo de preparo: Cozinhe o peito de frango com um pouco de sal, depois desfi e e reserve. Fervente as abobrinhas cortadas ao meio em água e sal. Aqueça o óleo e doure o alho e a cebola, acrescente os toma-tes picados o agrião com os talos pi-cados e o frango desfi ado. Tempere com o sal e orégano e deixe refogar. Recheie as abobrinhas com o refoga-do, coloque queijo ralado por cima e leve ao forno para gratinar.

Abobrinha recheada com frango e talos de agrião

Rendimento: 12 porçõesPeso da Porção: 130gValor Calórico da Porção: 119,5cal

Ingredientes: 3 e ½ xicaras (chá de farinha de trigo, ½ xicaras (chá) de casca de abóbora, ¼ xicaras (chá) de leite morno, 1 e ½ colher (sopa) de manteiga, 1 colher (sopa) de açúcar, ½ colher (chá) de canela em pó, ½ colher (chá) de sal, 2 ovos, 1 ½ tabletes de fermento biológico fresco, ½ lata de leite condensado

Modo de Preparo: Lave a casca da abóbora, pique e cozinhe em água ate fi car macia. Bata no liquidifi ca-dor, passe pela paneira e reserve. Numa tigela, misture o fermento fresco com o açúcar, junte o leite morno e acrescente uma xícara de chá de farinha de trigo. Misture bem, cubra e deixe crescer por 30 minutos. Coloque ovos, canela, a

Pão de casca de abóbora

manteiga, o sal, a casca de abóbora, o leite condensado e a farinha de trigo e sove (misture bem). Enrole a massa, coloque na forma e deixe cres-cer por 30 minutos. Aqueça o forno em temperatura média. Asse por 45 minutos ou até dourar.

Rendimento: 11 porçõesPeso da Porção: 70gValor Calórico da Porção: 214,4 cal

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Alimentação saudável é aquela em que se consegue comer adequadamente, ou seja, de maneira equilibrada. É as-sim que o funcionário público Hudson

Carvalho de Camargo defi ne a alimentação que faz parte do seu dia a dia. “No meu caso, como sou vegetariano, não se trata apenas da escolha dos alimentos por seu valor nu-tricional para garantir os nutrientes necessá-rios. Acredito que há um critério intelectual envolvido também. Não basta ser nutritivo; o alimento que estou ingerindo deve também estar intimamente ligado à ética, meio am-biente, estética, e porque não, às questões econômicas. Não se trata apenas de manter o peso ideal, mas sim de obter saúde e paz em plenitude”, afi rma.

Ele explica que vegetariana é a alimenta-ção livre de carnes de origem animal, seja ela

ALIMENTO LIGADO AO

MEIO AMBIENTE Strogonoff de Queijo Ingredientes: 1 colher de sopa de óleo 5 colheres de sopa de extrato de tomate1 cebola ralada2 copos de caldo de legumes (guardar a água de cozimento de legumes e depois reduz o volume no fogo)1 colher de sopa de mostarda5 colheres de sopa de palmito picado5 colheres de sopa de champignon500g de queijo meia cura em cubos (pode ser tofu)1 lata de creme de leite (ou creme de ricota)Alecrim (opcional) Modo de preparo: Numa panela, refogar a cebola adi-cionar todos os demais ingredientes, exceto o queijo, o creme de leite e o tofu e deixar na panela até ferver.Assim que ferver, apagar o fogo e acres-centar os três últimos ingredientes.

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branca ou vermelha. Segundo ele, a fi losofi a vegana está bastante ligada às convicções éticas relacionadas também aos direitos dos animais, evitando qualquer tipo de explora-ção dos mesmos. “Uma pessoa que adota a fi losofi a vegana não só se abstirá de ingerir ali-mentos de origem animal, como também não utilizará qualquer produto que seja obtido de algum animal, como por exemplo, utilizar rou-pas em couro”, diz.

Segundo Camargo, desde pequeno ele relutava com os pais quanto à ingestão de carnes. “Desde que me lembro nunca comi carne. Segundo a minha mãe eu parei de co-mer carne por volta dos 5 ou 6 anos. Com essa idade, acredito que não houve uma motiva-ção fática para que isso acontecesse. Encaro a minha opção pelo vegetarianismo como um processo natural”, diz.

Hudson Carvalho de Camargo é vegetariano

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Retirar o glúten da dieta não ajuda a combater o sobrepeso ou a obesidade infantil. O alerta é do programa Meu Pratinho Saudável, desenvolvido pelo

Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP em parceria com a LatinMed.

Segundo a médica Elisabete Almeida, coordenadora do programa, o glúten é uma proteína que está presente em diver-sos alimentos que devem ser consumidos em quantidades adequadas pelas crianças, como pães, bolachas e massas, entre outros,

DIETA SEM GLÚTEN

OBESIDADE INFANTILNÃO COMBATE

e que levam em sua composição trigo, aveia, cevada ou centeio.

Esses alimentos, diz a especialista, fazem parte do grupo dos carboidratos, que devem compor 25% do prato e são responsáveis por fornecer energia para o organismo.

“Portanto, quem ingere pouca quanti-dade de carboidratos pode sentir tontura, cansaço, confusão mental e ter o rendimen-to reduzido no trabalho, nos esportes, nos estudos e na rotina diária em geral”.

Durante o dia, explica Elisabete, uma criança precisa, em média, de 1.200 kcal, e a

quantidade de carboidratos corresponde a 50% disso. “Considerando que cada grama de carboidrato fornece 4 Kcal, uma crian-ça precisa de 150 gramas de alimentos que contenham carboidrato diariamente. Divi-dindo essa quantidade por seis refeições, chega-se a porções de 25 gramas”

A médica explica que a retirada do glú-ten da dieta, sem uma orientação médica precisa, vai contra as diretrizes de insti-tuições respeitadas, como a Organização Mundial de Saúde (OMS) e a American Die-tetic Association (ADA).

“O glúten isolado não é responsável pelo aumento de peso. Naturalmente, os carboidratos são alimentos ricos em calo-rias. Por isso, recomendamos escolher as versões integrais dos pães, arroz e mas-sas, e não ultrapassar a recomendação diária, de seis porções, distribuídas entre as principais refeições do dia”, afi rma a coordenadora do Meu Pratinho Saudável.

Segundo a especialista, não há relatos na literatura médica que comprovem o acúmulo de glúten no intestino, uma das justifi cativas mais usadas para a prescrição da dieta sem ele. “A única restrição com respaldo científi co é para as pessoas que têm sensibilidade ao glúten ou doença ce-líaca, mediante a realização de exames e por orientação do médico”, conclui.

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A boca é a “porta de en-trada” dos alimentos em nosso organismo. Parece que não, mas

um dos grandes momentos para que se tenha uma qualidade de

vida melhor começa justamente na hora de comer. É preciso que se

habitue com alimentação saudável e dirigi-la com prazer, ou seja, sem pres-

sa, mastigando bem antes de engolir irá facilitar a digestão. Não ter pressa. A

boca também é constituída pelos dentes que irão fazer esse processo, portanto, a prevenção dos mesmos é de extrema im-portância, de acordo com a odontóloga Renata Marins. “A prevenção não deve ser localizada, mas a que envolve as con-dições sistêmicas gerais, da pessoa como um todo”, salienta. Renata explica que a cavidade oral faz parte de nosso sistema digestório, estando diretamente ligada à digestão em um sentido mais abrangente. Sendo assim, nossa alimentação é parte

integrante de uma organização sistêmica saudá-vel, tornando dessa maneira a cavidade oral co-laboradora importante para nossa saúde geral.

A odontóloga afi rma que quando nos res-tringimos aos alimentos saudáveis para uma saúde bucal adequada, não podemos diferen-ciá-los do que consideramos saudável sistemi-camente. “Lógico que temos tipos de alimen-tações específi cas para cada organismo, com necessidades diferenciadas, porém, poderemos considerar como saudável para a cavidade oral aquilo que não determinará uma doença bucal, tais como a cárie e doenças gengivais (doenças periodontais). Esses alimentos distanciam-se de carboidratos e aproximam-se de proteínas e vita-minas. Ainda podemos acrescentar que alguns alimentos podem também ser considerados como ‘detergentes’ ou até equilibradores do ph salivar como a maçã, cenoura, laranja etc”, explica. Ela conclui que a restrição de carboidra-tos associada à higienização de qualidade serão colaboradores importantes para a saúde bucal, sendo o ditado conhecido de “a saúde começa pela boca”, uma realidade.

A SAÚDE COMEÇA PELA BOCAAtenção aos idosos Quando centramos atenção na dieta, cavidade oral e idosos, a dentista diz que precisamos dar atenção às suas limita-ções motoras, como também ao uso de próteses fi xas ou móveis, que poderão ser determinantes para a realização correta de uma higienização adequada, ou seja, de qualidade. Renata explica que quanto mais saudável e rica a alimen-tação em termos nutricionais, rica em nutrientes, mais saudável será sua saúde geral, e isto determinará uma condição importante de defesa do organismo para possíveis agressores. “Em termos locais, uma dieta muito rica em carboidratos poderá determinar uma qualidade de saliva favorável ao desenvolvimento de bactérias, sendo assim, a dieta e a higiene bucal poderão ser determinantes ao desenvolvimento de uma doença no idoso”, comenta.

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A higienização bucal é a principal pre-venção, porém estará acompanhada da alimentação e saúde geral de cada um, afi rma a odontóloga Renata Marins.

Segundo ela, há assim uma tríade para a prevenção, na qual cada pessoa torna-se cola-borador atuante de sua saúde bucal. “Quan-do eu me alimento com excesso de calorias e carboidratos e isso modifi ca minha qualidade salivar, determinando um ambiente favorá-vel ao desenvolvimento de bactérias, e se somado eu não tenho uma higiene de qua-lidade, estarei assim proporcionando uma condição destrutiva para os tecidos den-tários e também os outros tecidos bucais, como a gengiva”, afirma.

Sendo assim, então, como deve ser a hi-giene bucal? Deverá ser completa, ou seja, em toda a cavidade bucal, e não somente nos dentes como acreditava-se no passado, ressalta Renata. “Com isso devemos não so-

Renata Marins é odontóloga

COMO DEVE SER AHIGIENE BUCAL?

mente higienizar todas as faces dos dentes, como também massagear e limpar as gengi-vas e a língua”, diz. Podemos então utilizar escovas dentais, fi o dental e raspadores de língua. “Além disso, temos também como auxiliar químico nesta higiene os enxaguan-tes bucais, que poderão ser indicados pelo odontólogo de acordo com as necessidades individuais”, complementa.

Renata explica que a base da higieni-zação é igual para todos: crianças, jovens, adultos e idosos, devendo apenas uma atenção especial aos usuários de próteses e de aparelhos ortodônticos, sendo necessá-rios, nestes casos, a utilização de auxiliares na higiene tais como: escovinhas interproxi-mais, escovas bitufos, passa fi o, e auxiliares químicos em próteses totais ou parciais, como as dentaduras. Isto sempre indicado através de seu odontólogo que fará uma correta instrução de sua higiene.

Sem bactériasDe uma maneira geral, quem não dá atenção aos tecidos bucais está sujeito a problemas locais, como a doença cárie (desmineralização dos dentes por ação de bactérias) e as doenças gengivais, assim como problemas sistêmicos, podendo, a falta de higiene, um elemento colaborador negativo para doenças sistêmicas (doenças do corpo), afi rma Renata. Ela destaca que a higiene bucal não pode estar centrada apenas nos tecidos dentários, mas também em todos os tecidos da cavidade bucal, tais como gengivas e a língua. “E, para concluir podemos afi rmar que a higiene bucal de qualidade transformará o ambiente bucal em um ambiente melhor, onde as bactérias causadoras de doenças locais não con-seguirão proliferar, e que somada a esta higiene local, precisamos sempre cuidar da pessoa como um todo. A higiene somente não poderá determinar uma condição sau-dável bucal, somada à ela precisamos ter uma dieta saudável e um sistema imunoló-gico adequado”, diz Renata.

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