Cristofani Estudo Biblico Oração

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Dr. Cristofani Estudo Biblico Oração

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  • Jesus nos ensina a orarEstudo bblico sobre a orao

    Jos Roberto Cristofani

  • Jesus nos ensina a orar

    Estudo bblico sobre a orao

    Jos Roberto Cristofani

    Boa Nova Educacional

    2015

  • Este um estudo bblico dirigido.

    Voc l.Voc preenche.Voc aprende.

    s clicar nos campos destacados e preench-los.Bom trabalho!

  • Jos Roberto Cristofani 4

    Jesus nos ensina a orar Estudo bblico sobre a orao

    Introduo

    Nossa vida com Deus uma vida de dilogo. Deus estabeleceu canais para que estivssemos sintonizados com Ele o tempo todo. A Bblia o canal que Deus utiliza para que conheamos sua bendita vontade. A orao o canal que usamos para responder vontade do nosso Pai celestial.

    Atravs da orao que podemos apresentar ao Senhor nossos anseios, nossa splica e nossa ao de graa. por meio da orao, tambm, que podemos interceder pelos nossos irmos e por nossas irms.

    Assim, neste estudo, vamos aprender algumas lies preciosas sobre a orao e seus desdobramentos. E para isso, nada melhor do que iniciarmos pela orao que o Senhor Jesus ensinou aos seus discpulos, a assim chamada Orao Dominical ou, mais propriamente, O Pai Nosso.

    I. E orareis assim ...

    A orao que Jesus ensinou aos seus discpulos foi preservada e transmitida em dois textos: Mateus 6.9-13 e Lucas 11.1-3. Vamos considerar o texto de Mateus em primeiro lugar. Depois trataremos do registro de Lucas.

    9 Pai nosso, que ests nos cus, santificado seja o teu nome; 10 venha o teu reino; faa-se a tua vontade, assim na terra como no cu; 11 o po nosso de cada dia d-nos hoje; 12 e perdoa-nos as nos-sas dvidas, assim como ns temos perdoado aos nossos devedores; 13 e no nos deixes cair em tentao; mas livra-nos do mal pois teu o reino, o poder e a glria para sempre. Amm! (Mateus 6.9-13)

    Ao lermos atentamente essa orao podemos notar que ela gira em torno de duas pessoas: Deus Pai, a quem dirigida as peties, e a comunidade que ora. Com base

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    Jesus nos ensina a orar Estudo bblico sobre a orao

    nessa observao, ento, podemos dividir assim a orao:

    Primeiro grupo - Trs peties acerca de Deus Pai:

    1. Santificado _____________________________. 2. Venha _____________________________. 3. Faa-se _________________________________.

    Segundo grupo - Quatro peties a favor da prpria comunidade:

    1. _______________________________________________. 2. _______________________________________________. 3. _______________________________________________. 4. _______________________________________________.

    Cada grupo de peties tem em vista um ensinamento para ns. Assim, o primeiro grupo, as peties acerca de Deus Pai, quer mostrar que a pessoa (teu nome), o projeto (teu reino) e a vontade (tua vontade) de Deus devem ocupar o primeiro lugar em nossas preocupaes e oraes.

    Em sua opinio, o que significa que Deus deva ocupar o primeiro lugar em nossas oraes?

    Escreva uma pequena orao na qual apaream apenas as peties dirigidas a Deus.

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    Jesus nos ensina a orar Estudo bblico sobre a orao

    O segundo grupo, as peties a favor da prpria comunidade, quer ensinar que as nossas necessidades de alimento (po nosso), de perdo (dvidas) e de livramento (cair em tentao, livra-nos do mal) so preocupaes legtimas que devemos apresentar diante de Deus.

    Em sua opinio, quais outras necessidades dirias ns deveramos apresentar em orao ao Pai Celeste?

    Note, tambm, que a orao feita toda no plural. Anote quantas vezes aparece o plural.

    Anotou? Ento diga: Em sua opinio o que pode significar o uso do plural nes-sa orao?

    Apesar de o Pai Nosso girar em torno de Deus e da comunidade de f, h outro elemento importante a ser notado. Na segunda petio do segundo grupo, aquela sobre o pedido de perdo, h uma condio para que se possa fazer essa petio.

    Qual essa condio?

    ... assim como ns _____________________________________.

    Uma pequena explicao sobre essa condio dada nos versculos 14 e 15.

    14 Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, tambm vosso Pai celeste vos perdoar; 15 se, porm, no perdoardes aos

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    Jesus nos ensina a orar Estudo bblico sobre a orao

    homens as suas ofensas, tampouco vosso Pai vos perdoar as vossas ofensas. (Mateus 6.14 e 15)

    Esses versculos explicam a condio para o perdo e ampliam o significado da palavra dvidas. Ao substitui-la por ofensas os vv.14-15 tornam mais abrangente o mbito do perdo, isto , no perdoar apenas as dvidas, mas tambm as ofensas que cometemos contra o nosso prximo. Portanto, para pedir perdo a Deus necessrio estar com a vida em dia com o prximo.

    Faa uma comparao do que acabamos de afirmar entre Mateus 5.23-24 e Marcos 11.25.

    23 Se, pois, ao trazeres ao altar a tua oferta, ali te lembrares de que teu irmo tem alguma coisa contra ti, 24 deixa perante o altar a tua oferta, vai primeiro reconciliar-te com teu irmo; e, ento, voltando, faze a tua oferta. (Mateus 5.23-24)

    25 E, quando estiverdes orando, se tendes alguma coisa contra al-gum, perdoai, para que vosso Pai celestial vos perdoe as vossas ofensas. (Marcos 11.25)

    O que podemos concluir dessa comparao?

    O texto de Lucas 11.1-3 traz uma verso modificada da orao do Pai Nosso que encontramos em Mateus.

    1 De uma feita, estava Jesus orando em certo lugar; quando ter-minou, um dos seus discpulos lhe pediu: Senhor, ensina-nos a orar como tambm Joo ensinou aos seus discpulos. 2 Ento, ele os ensinou: Quando orardes, dizei: Pai, santificado seja o teu nome; venha o teu reino; 3 o po nosso cotidiano d-nos de dia em dia; 4 perdoa-nos os nossos pecados, pois tambm ns perdoamos a todo o que nos deve; e no nos deixes cair em tentao. (Lucas 11.1-3)

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    Colocando as duas oraes lado a lado voc seria capaz de apontar as dife-rena entre as duas?

    As diferenas apontadas acima indicam, entre outras coisas, que possvel fazer variaes na orao a partir de um modelo bsico.

    II. E no orareis assim ...

    O texto de Mateus sobre a orao tem, tambm, um lado negativo, ou seja, ele ensina como no devemos orar. Para mostrar isso o texto apresenta dois exemplos de orao feita de maneira errada. A primeira forma a seguinte:

    5 E, quando orardes, no sereis como os hipcritas; porque gostam de orar em p nas sinagogas e nos cantos das praas, para serem vistos dos homens. Em verdade vos digo que eles j receberam a recompensa. 6 Tu, porm, quando orares, entra no teu quarto e, fechada a porta, orars a teu Pai, que est em secreto; e teu Pai, que v em secreto, te recompensar.(Mateus 6.5-6)

    Segundo sua compreenso dos versculos acima qual o problema com a orao dos hipcritas? O modo (em p nas sinagogas e ... praas) ou a motivao (para serem vistos)?

  • Jos Roberto Cristofani 9

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    Explique:

    Jesus faz uma crtica em relao motivao dos hipcritas, pois gostam de ser vistos pelos homens. Assim, j receberam sua recompensa que a admirao e os aplausos da plateia.

    H, no texto, alguma indicao de como essa prtica pode ser evitada?

    ( ) sim ( ) no

    Qual? _______________________________________________________.

    Em sua opinio, mesmo uma pessoa estando a ss no quarto possvel que ela tenha uma motivao errnea para orar?

    Explique:

    A segunda maneira errada de orar expressa nos versculos 7-8:

    7 E, orando, no useis de vs repeties, como os gentios; porque presumem que pelo seu muito falar sero ouvidos. 8 No vos asse-melheis, pois, a eles; porque Deus, o vosso Pai, sabe o de que ten-des necessidade, antes que peais a ele. (Mateus 6.7-8)

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    Qual o problema na orao dos gentios?

    Mateus 26.44 registra que Jesus estava orando e ...foi orar pela terceira vez, repetindo as mesmas palavras.

    Comparando os dois textos de Mateus, podemos entender que vs repeties no se referem insistncia na orao, e, sim, ao uso de palavras desnecessrias e vazias de significado. Talvez vs repeties se refiram, tambm, s frmulas de rezas que os fariseus faziam na poca de Jesus.

    Pense nisso: Se Deus sabe do que necessitamos antes que lhe peamos, para que orar?

    Se a orao no para informar a Deus sobre nossas necessidades, pois Ele as conhece todas, no seria, ento, a orao a expresso da nossa dependncia de Deus?

    O que voc acha?

    Outra maneira errada de orar pode ser encontrada em Tiago.

    1 De onde procedem guerras e contendas que h entre vs? De onde, seno dos prazeres que militam na vossa carne? 2 Cobiais e nada tendes; matais, e invejais, e nada podeis obter; viveis a lu-tar e a fazer guerras. Nada tendes, porque no pedis; 3 pedis e no recebeis, porque pedis mal, para esbanjardes em vossos prazeres. (Tiago 4.1-3)

    Deste texto podemos aprender duas lies. Primeiro, que o resultado de uma

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    Jesus nos ensina a orar Estudo bblico sobre a orao

    orao feita de forma errnea devastador. Segundo, que o problema desse tipo de orao no saber pedir.

    Diga com suas palavras qual o motivo que impede Deus de responder a nossa orao?

    Qual o resultado dessa orao?

    Em sua opinio, como possvel evitar as consequncias descritas no texto de Tiago?

    Podemos acrescentar mais um texto para aprender como no se deve orar.

    9 Props tambm esta parbola a alguns que confiavam em si mes-mos, por se considerarem justos, e desprezavam os outros: 10 Dois homens subiram ao templo com o propsito de orar: um, fariseu, e o outro, publicano. 11 O fariseu, posto em p, orava de si para si mesmo, desta forma: Deus, graas te dou porque no sou como os demais homens, roubadores, injustos e adlteros, nem ainda como este publicano; 12 jejuo duas vezes por semana e dou o d-zimo de tudo quanto ganho. 13 O publicano, estando em p, longe, no ousava nem ainda levantar os olhos ao cu, mas batia no peito,

  • Jos Roberto Cristofani 12

    Jesus nos ensina a orar Estudo bblico sobre a orao

    dizendo: Deus, s propcio a mim, pecador! 14 Digo-vos que este desceu justificado para sua casa, e no aquele; porque todo o que se exalta ser humilhado; mas o que se humilha ser exaltado. (Lu-cas 18.9-14)

    Na verdade o trecho acima fala da atitude na orao mais do que da orao em si.

    Qual foi o motivo de Jesus ter contado essa parbola?

    Qual foi a atitude do fariseu ao orar?

    Qual a disposio do publicano ao orar?

    Qual deve ser nossa atitude interior ao orarmos?

  • Jos Roberto Cristofani 13

    Jesus nos ensina a orar Estudo bblico sobre a orao

    III. Deus responde a Orao

    Muitas vezes pensamos que a prtica da orao tem poder em si mesmo. Algum j disse, por exemplo, que a orao a alavanca que move o corao de Deus. No resta dvida que essa frase de efeito tem sua beleza. Contudo, o ensino bblico parece apontar numa outra direo, na direo do amor e da graa de Deus.

    a. Deus ouve nossa orao por causa da sua bondade

    O evangelho de Mateus aponta para a necessidade de pedir. Porm o texto parece tratar do motivo pelo qual Deus ouve a orao.

    7 Pedi, e vos ser dado; buscai e achareis; batei, e vos ser aberto. 8 Pois todo o que pede recebe; o que busca encontra; e, a quem bate, se abre. 9 Ou qual dentre vs o homem que, se porventura o filho lhe pedir po, lhe dar pedra? 10 Ou, se lhe pedir um peixe, lhe dar uma cobra? 11 Ora, se vs, que sois maus, sabeis dar boas ddivas aos vossos filhos, quanto mais vosso Pai, que est nos cus, dar boas coisas aos que lhe pedirem? (Mateus 7.7-11)

    A certeza que temos de que Deus vai atender nossas peties est expressa nos versculos 7-8. H uma exortao para que o cristo se achegue a Deus em orao. Na verdade, h uma insistncia para isso.

    Lendo o texto, quais as palavras que indicam essa insistncia?

    Na continuao do texto (versos 9 e 10) so feitas duas perguntas.

  • Jos Roberto Cristofani 14

    Jesus nos ensina a orar Estudo bblico sobre a orao

    Qual resposta essas perguntas exigem: Sim ou no? Justifique.

    Na concluso do trecho (v.11) apresentada uma oposio entre os homens (maus) e Deus.

    Voc seria capaz de dizer, em suas prprias palavras, que oposio esta?

    Portanto, parece claro que a motivao de Deus em atender as oraes dos fiis no a orao em si, mas a sua bondade para com todos os que pedem e buscam e batem.

    Leia com ateno o texto idntico de Lucas 11.1-13 e procure anotar as seme-lhanas e as diferenas com Mateus 7.7-11.

    b. A certeza de sermos atendidos

    O fato de que Deus responde s oraes tendo por base unicamente a sua bondade, no deve nos levar a uma atitude de desnimo na prtica da orao. Pelo contrrio, somos exortados a orar em todo tempo, mesmo que por vezes Deus parea demorado em responder.

    No evangelho de Lucas lemos ...

  • Jos Roberto Cristofani 15

    Jesus nos ensina a orar Estudo bblico sobre a orao

    1 ... uma parbola sobre o dever de orar sempre e nunca esmorecer: 2 Havia em certa cidade um juiz que no temia a Deus, nem respei-tava homem algum. 3 Havia tambm, naquela mesma cidade, uma viva que vinha ter com ele, dizendo: Julga a minha causa contra o meu adversrio. 4 Ele, por algum tempo, no a quis atender; mas, depois, disse consigo: Bem que eu no temo a Deus, nem respeito a homem algum; 5 todavia, como esta viva me importuna, julgarei a sua causa, para no suceder que, por fim, venha a molestar-me. 6 Ento, disse o Senhor: Considerai no que diz este juiz inquo. 7 No far Deus justia aos seus escolhidos, que a ele clamam dia e noite, embora parea demorado em defend-los? 8 Digo-vos que, depressa, lhes far justia ... (Lucas 18.1-14)

    Do texto acima podemos aprender que a demora em receber a resposta s nossas oraes no significa o desinteresse de Deus em nos ouvir. Pelo contrrio, parece claro que Deus agir com certeza no momento oportuno e atender os clamores de seu povo.

    Vejamos outra parbola sobre a orao que encontramos em Lucas.

    5 Disse-lhes ainda Jesus: Qual dentre vs, tendo um amigo, e este for procur-lo meia-noite e lhe disser: Amigo, empresta-me trs pes, 6 pois um meu amigo, chegando de viagem, procurou-me, e eu nada tenho que lhe oferecer. 7 E o outro lhe responda l de dentro, dizendo: No me importunes; a porta j est fechada, e os meus filhos comigo tambm j esto deitados. No posso levantar-me para d-lo a voc; 8 digo-vos que, se no se levantar para dar a ele por ser seu amigo, todavia, o far por causa da importunao e lhe dar tudo o de que tiver necessidade. 9 Por isso, vos digo: Pedi, e vos ser dado; buscai, e achareis; batei, e vos ser aberto. 10 Pois todo o que pede recebe; o que busca encontra; e a quem bate, se abre. (Lucas 11.5-8)

    A parbola acima continuao do texto que registra a orao que o Senhor ensinou aos seus discpulos. Portanto, faz parte da catequese sobre orao.

    No versculo 8 Jesus diz que o amigo ir atender o pedido do outro por um dos dois motivos, seja pela amizade ou pelo fato da importunao (insistncia, perseverana).

  • Jos Roberto Cristofani 16

    Jesus nos ensina a orar Estudo bblico sobre a orao

    Por qual dos dois motivos voc acha que Deus nos atende a orao?

    Qual o ensinamento que Jesus tira da parbola?

    Podemos dizer que o texto bblico ensina a insistncia no pedir ou a certeza do atendimento?

    IV. Orar em todo tempo

    Orai sem cessar exorta 1 Tessalonicenses 5.17. O que significa essa exortao?

    Por todo o Novo Testamento h vrias outras advertncias para orar em todo tempo. Contudo, vamos selecionar algumas passagens que podem nos dar uma ideia do ensino global da Bblia acerca das ocasies nas quais devemos orar.

    Antes de tudo, muito instrutivo ver em quais ocasies Jesus orou. Confira voc mesmo.

    Lucas 3.21-22 ________________________________________________. Lucas 5.15-16 ________________________________________________.

  • Jos Roberto Cristofani 17

    Jesus nos ensina a orar Estudo bblico sobre a orao

    Lucas 6.12 __________________________________________________. Lucas 9.18 __________________________________________________. Lucas 9.28-29 ________________________________________________. Lucas 10.21ss ________________________________________________. Lucas 22.31-32 _______________________________________________. Lucas 22.39-46 ______________________________________________.

    Vemos que Jesus orava em toda e qualquer circunstncia de seu ministrio.

    a. Orar na escolha e envio de missionrios

    A misso de Deus requer uma escolha acertada. Lucas 6.12-13 registra que Jesus ao escolher seus doze apstolos para envia-los em misso passou a noite orando.

    12 Naqueles dias, retirou-se para o monte, a fim de orar, e passou a noite orando a Deus. 13 E, quando amanheceu, chamou a si os seus discpulos e escolheu doze dentre eles, aos quais deu tambm o nome de apstolos:

    A igreja de Antioquia, ao enviar Barnab e Saulo para uma viagem missionria, seguiu o exemplo dado por Jesus.

    2 E, servindo eles ao Senhor e jejuando, disse o Esprito Santo: Sepa-rai-me, agora, Barnab e Saulo para a obra a que os tenho chamado. 3 Ento, jejuando, e orando, e impondo sobre eles as mos, os des-pediram. (Atos 13.2-3)

    Nesse texto, a orao de envio vem acompanhada de __________________ e ________________ de mos.

    Leia o texto de 2 Tessalonicenses 3.1-2 e responda:

    1 Finalmente, irmos, orai por ns, para que a palavra do Senhor se propague e seja glorificada, como tambm est acontecendo en-tre vs; 2 e para que sejamos livres dos homens perversos e maus; porque a f no de todos.

  • Jos Roberto Cristofani 18

    Jesus nos ensina a orar Estudo bblico sobre a orao

    Em sua opinio, suficiente orar apenas no envio dos missionrios?

    b. Orar na enfermidade

    Uma das experincias de orao mais difceis e tambm mais gratificantes a orao pelos enfermos. Tiago 5.13-18 o texto clssico para estudar esse assunto.

    13 Est algum entre vs sofrendo? Faa orao. Est algum alegre? Cante louvores. 14 Est algum entre vs doente? Chame os presbteros da igreja, e estes faam orao sobre ele, ungindo-o com leo, em nome do Senhor. 15 E a orao da f salvar o enfer-mo, e o Senhor o levantar; e, se houver cometido pecados, ser-lhe-o perdoados. 16 Confessai, pois, os vossos pecados uns aos outros e orai uns pelos outros, para serdes curados. Muito pode, por sua eficcia, a splica do justo.( Tiago 5.13-16)

    Qual a necessidade apresentada pelo texto pela qual devemos orar?

    Qual o procedimento recomendado neste caso?

  • Jos Roberto Cristofani 19

    Jesus nos ensina a orar Estudo bblico sobre a orao

    O que salvar o enfermo: a orao ou o leo?

    O versculo 16 relaciona a mtua confisso orao mtua. Isso pode ser entendido como a ntima relao entre as pessoas fiis da comunidade. Talvez o texto queira mostrar que todos so igualmente pecadores e, como seres humanos, sujeitos ao pecado e enfermidade. Nesta direo parece apontar a continuao do texto de Tiago.

    17 Elias era homem semelhante a ns, sujeito aos mesmos senti-mentos, e orou, com instncia, para que no chovesse sobre a terra, e, por trs anos e seis meses, no choveu. 18 E orou, de novo, e o cu deu chuva, e a terra fez germinar seus frutos. (Tiago 5.17-18)

    Leia Atos 28.8

    Aconteceu achar-se enfermo de disenteria, ardendo em febre, o pai de Pblio. Paulo foi visit-lo, e, orando, imps-lhe as mos, e o cu-rou.

    Como Paulo curou o doente?

    c. Orar em tempo de tentao

    e disse-lhes: Por que estais dormindo? Levantai-vos e orai, para que no entreis em tentao. (Lucas 22.46)

    As tentaes esto sempre presentes em nossas vidas. No h como evit-la. Porm, a Bblia ensina que devemos orar para que no entremos em tentao.

  • Jos Roberto Cristofani 20

    Jesus nos ensina a orar Estudo bblico sobre a orao

    De acordo com a orao do Pai nosso, estudada no incio deste estudo, pedimos a Deus que no nos deixe cair em tentao (Mateus 6.13).

    Parece claro, portanto, que o tema da nossa orao sob a presso da tentao deve ser para que o Senhor nos livre dela.

    Em outro texto lemos: Vigiai e orai, para que no entreis em tentao; o esprito, na verdade, est pronto, mas a carne fraca. (Mateus 26.41).

    O que esse texto acrescenta em relao ao texto de Lucas 22.46 citado acima?

    d. Orar na luta contra o inimigo

    Mas esta casta no se expele seno por meio de orao e jejum. (Mateus 17.21)

    A tentao no o nico obstculo que enfrentamos com a orao. Tambm as foras inimigas devem ser debeladas por meio da orao.

    A exortao de Orai sem cessar se aplica a todos os cristos em qualquer situao.

    V. Tipos de orao

    Antes de tudo, pois, exorto que se use a prtica de splicas, oraes, intercesses, aes de graas, em favor de todos os homens (1 Timteo 2.1)

    Falamos de orao de uma forma genrica. Mas possvel fazer algumas distines entre os vrios tipos de orao.

  • Jos Roberto Cristofani 21

    Jesus nos ensina a orar Estudo bblico sobre a orao

    O texto acima menciona, alm das oraes, trs outros tipos que seriam: _______________, ____________________, ______________________.

    A favor de quem devemos fazer splicas, intercesses e aes de graas?

    a. Splicas

    Podemos dizer que splica a intensificao da orao. Isso quer dizer que a splica tem um carter de insistncia naquilo que pedido. O melhor meio de compreender isso verificar os exemplos.

    Irmos, a boa vontade do meu corao e a minha splica a Deus a favor deles so para que sejam salvos. (Romanos 10.1)

    Paulo roga a Deus em favor daqueles que so zelosos pela lei de Deus, mas ainda no chegaram ao entendimento da salvao. preciso, ento, suplicar pela misericrdia de Deus a favor dessas pessoas.

    Ao falar da armadura com a qual os santos devem se vestir Efsios 6.18 insiste que tal armadura deve ser tomada

    com toda orao e splica, orando em todo tempo no Esprito e para isto vigiando com toda perseverana e splica por todos os santos

    Paulo, novamente, em Filipenses, que numa situao de aprisionamento, espera que a splica dos filipenses resulte na sua libertao da priso.

    Porque estou certo de que isto mesmo, pela vossa splica e pela proviso do Esprito de Jesus Cristo, me redundar em libertao (Filipenses 1.19)

    Ao que tudo indica, splica um tipo de petio intensificada que se usa em momentos crticos. Um texto de Hebreus parece confirmar essa ideia.

    7 Ele, Jesus, nos dias da sua carne, tendo oferecido, com forte clam-

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    Jesus nos ensina a orar Estudo bblico sobre a orao

    or e lgrimas, oraes e splicas a quem o podia livrar da morte e tendo sido ouvido por causa da sua piedade (Hebreus 5.7)

    Escreva uma breve orao de splica.

    b. Intercesso

    Intercesso parece ser o tipo de orao na qual pedimos no em benefcio prprio, seno em favor de algum. O exemplo mais claro dessa verdade Cristo. Leia Hebreus.

    Por isso, tambm pode salvar totalmente os que por ele se chegam a Deus, vivendo sempre para interceder por eles. (Hebreus 7.25)

    Tambm o Esprito Santo nos serve de parmetro. Veja Romanos.

    26 Tambm o Esprito, semelhantemente, nos assiste em nossa fraqueza; porque no sabemos orar como convm, mas o mesmo Es-prito intercede por ns sobremaneira, com gemidos inexprimveis. 27 E aquele que sonda os coraes sabe qual a mente do Esprito, porque segundo a vontade de Deus que ele intercede pelos san-tos. (Romanos 8.26-27)

    A intercesso sempre a favor de algum, como podemos aprender do ministrio de Cristo e do Esprito Santo.

    Relendo 1 Timteo constatamos que o alvo de nossas intercesses so todas as pessoas que dela necessitam.

    Antes de tudo, pois, exorto que se use a prtica de splicas, oraes, intercesses, aes de graas, em favor de todos os homens (1 Timteo 2.1)

  • Jos Roberto Cristofani 23

    Jesus nos ensina a orar Estudo bblico sobre a orao

    Escreva uma pequena orao de intercesso por algum do seu convvio.

    c. Aes de graas

    Aes de graas a orao de gratido pelas bnos recebidas, pelas vitrias alcanadas, pelo livramento da tribulao e por tudo que o Senhor nos tem permitido usufruir.

    Porque todas as coisas existem por amor de vs, para que a graa, multiplicando-se, torne abundantes as aes de graas por meio de muitos, para glria de Deus. (2 Corntios 4.15)

    Quem est dando graas e a respeito do que?

    No andeis ansiosos de coisa alguma; em tudo, porm, sejam con-hecidas, diante de Deus, as vossas peties, pela orao e pela s-plica, com aes de graas. (Filipenses 4.6)

    As aes de graas est conectada s peties, atravs da ______________ e __________________.

    nele radicados, e edificados, e confirmados na f, tal como fostes instrudos, crescendo em aes de graas. (Colossenses 2.7)

  • Jos Roberto Cristofani 24

    Jesus nos ensina a orar Estudo bblico sobre a orao

    H a possibilidade de crescimento em aes de graas? Justifique:

    Aes de graas pela alegria.

    Pois que aes de graas podemos tributar a Deus no tocante a vs outros, por toda a alegria com que nos regozijamos por vossa causa, diante do nosso Deus, (1 Tessalonicenses 3.9)

    Aes de graas pelo alimento.

    3 que probem o casamento e exigem abstinncia de alimentos que Deus criou para serem recebidos, com aes de graas, pelos fiis e por quantos conhecem plenamente a verdade; 4 pois tudo que Deus criou bom, e, recebido com aes de graas, nada recusv-el, (1 Timteo 4.3-4)

    Portanto, aes de graas se constitui na orao de agradecimento a Deus por tudo o que Ele tem nos proporcionado: pela salvao, pelos irmos e irms, pela famlia, alimento, etc.

    Escreva uma pequena orao de aes de graas por algo ou por algum.

    Portanto

    Agora continuar praticando a orao, como nos exorta o apstolo: Orai sem cessar. Pois, nossa conexo com Deus tem duas vias e uma a orao.

    Deus vos guarde pelo seu poder, consolados e contentes, achegados sem aos crentes, Deus vos guarde pelo seu poder. Pelo seu poder e pelo seu amor. Amm!

  • Jesus nos ensina a orarEstudo bblico sobre a orao

    Jos Roberto Cristofani

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