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_________________________________________________________________________ Fatec Garça CURSO DE TECNOLOGIA EM MECATRÔNICA INDUSTRIAL CARLOS MASSAAKI OMURA WILLIAN ANTÔNIO BRICHI AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL: IMPLANTAÇÃO DE ROBÔS GARÇA 2013

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_________________________________________________________________________

Fatec Garça

CURSO DE TECNOLOGIA EM MECATRÔNICA INDUSTRIAL

CARLOS MASSAAKI OMURA WILLIAN ANTÔNIO BRICHI

AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL: IMPLANTAÇÃO DE ROBÔS

GARÇA 2013

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_________________________________________________________________________

Fatec Garça

CURSO DE TECNOLOGIA EM MECATRÔNICA INDUSTRIAL

CARLOS MASSAAKI OMURA

WILLIAN ANTÔNIO BRICHI

AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL: IMPLANTAÇÃO DE ROBÔS

Artigo Científico apresentado à Faculdade

de Tecnologia de Garça – FATEC, como

requisito para a conclusão do Curso de

Tecnologia em Mecatrônica Industrial,

examinado pela seguinte comissão de

professores:

Data da Aprovação: 02 / 12 / 2013

________________________________ Prof. Grad. Yuji Yamamoto

FATEC Garça

________________________________ Prof. Dr. Edson Detregiachi Filho

FATEC Garça

________________________________ Prof. Ms. Gustavo Adolfo M. S. Coraini

FATEC Garça

GARÇA

2013

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AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL: IMPLANTAÇÃO DE ROBÔS

CARLOS MASSAAKI OMURA ¹ [email protected]

WILLIAN ANTÔNIO BRICHI [email protected]

YUJI YAMAMOTO ² [email protected]

Abstract: This article presents the development of a robot manipulator prototype

which was designed in the RPP format (Cylindrical Robot) using servo motors, which

move the joints and the claw (actuator).It uses two-degrees-of-freedom. It is controlled

by a PLC (Programmable Logic Controller) and it is supervised by a PWM interface

software. The purpose of the manipulator is to find the object, catch, transport and put

it in a new location. Thus, through innovation it is promoted the social inclusion, since

job vacancies may be created and national productivity may be increased.

Keywords: Robotic Manipulator, PLC, PWM Control.

Resumo: Este artigo apresenta o desenvolvimento de um protótipo de manipulador

robótico que foi projetado no formato RPP (Robô Cilindrico) com servo motor, que

movimentam as articulações e a garra (atuador). Com dois graus de liberdade.

Controlado por um CLP (Controlador Lógico Programável), e supervisionado por um

software com interface PWM, que ira verificar a operacionalidade de um sistema

robótico controlado por microcontrolador, CLP e software supervisório. O objetivo do

manipulador é localizar o objeto, pegar, transporta-lo e coloca-lo em um novo local.

Dessa maneira, mediante a inovação permite promover a inclusão social pela

possibilidade de gerar empregos e aumentar a produtividade nacional.

Palavras-chave: Manipulador Robótico, CLP, Controle PWM.

___________________________________

¹ Alunos do Curso de Tecnologia em Mecatrônica Industrial. Faculdade de Tecnologia de Garça. ² Docente da Faculdade de Tecnologia de Garça.

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1 - INTRODUÇÃO

A automação industrial é um fenômeno que surgiu na Revolução Industrial, a

partir do século XVIII, sendo utilizados na realização de tarefas que eram feitas

manualmente. O ser humano desde sempre vem buscando soluções tecnológicas

para a redução da participação da mão de obra humana nos processos industriais. A

palavra automação está diretamente ligada ao controle automático de processos,

ações que não mais dependerão da intervenção humana. Porém este conceito é

discutível, pois a mão de obra do ser humano sempre será necessária para a

construção e gerenciamento dos processos automáticos (ROSÁRIO, 2009).

Atualmente, a automação e a robótica vêm sendo muito utilizadas, não

somente nas indústrias pesadas, como indústrias automobilísticas, mas também

como na medicina, com próteses robótica, na teleoperação, dentre outros

(ROSÁRIO, 2011). A Mecatrônica está se tornando cada vez mais ativa na

sociedade, provocando alterações nos seus modos de vida.

A definição de um manipulador robótico, segundo Barrientos (1997), enfrenta

certas dificuldades devido a algumas diferenças de conceito adotadas por alguns

mercados, tais como, o asiático e o euro-americano. Para os orientais, um robô é

qualquer dispositivo mecânico constituído de articulações destinadas a manipulação.

Já no ocidente, é mais restritivo, exigindo um maior grau de complexidade, sobre

tudo no que se refere a forma de controle adotada. A definição mais aceita é a

utilizada pela Associação Internacional de Robótica (RIA), na qual define: Um

manipulador robótico é um manipulador multifuncional reprogramável, capaz de

mover materiais, peças, ferramentas ou dispositivos especiais, em trajetórias

variáveis e programadas para realizar diversas tarefas.

Segundo Rosário (2011), o crescimento da tecnologia relacionado a

Mecatrônica tem gerado grandes benefícios. Com isso possibilita grandes

incrementos na produtividade do trabalho, possibilitando que as necessidades

básicas da população possam ser atendidas. Além de ganhos na produtividade,

redução de custos, aumento na competitividade, os equipamentos automatizados

possibilitam uma melhora na qualidade do produto, uniformizando a produção,

eliminando perdas e refugos, com controle eficaz de processos e controle de

qualidade mais eficiente.

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Ela permite também a eliminação de tempos mortos, ou seja, permite a

existência de “operários” que trabalhem vinte e quatro horas por dia sem reclamarem,

pois os manipuladores robóticos não comem, não recebem salários, não bebem, não

tem necessidades fisiológicas, que leva a um grande crescimento na rentabilidade

dos investimentos (ROSÁRIO, 2011).

Sem dúvida a Mecatrônica Industrial foi e é um grande impulsionador da

tecnologia. Cada vez mais tem se procurado aperfeiçoar os dispositivos, dotando-os

com inteligência para executar as tarefas necessárias.

Segundo Rosário (2011).

Um estudo conduzido no Japão em 1983 mostrou que existiam no inicio de 1981, no Japão, cerca de 25.000 robôs, cujo valor médio de mercado era de U$$ 17.000. Desses robôs espera-se uma vida útil de seis anos, desde que trabalhem 22 horas por dia, durante os sete dias por semana. Fazendo-se as contas, percebe-se que nesses seis anos o robô trabalhará cerca de 48.000 horas. Isso equivale ao que o operário médio japonês consegue trabalhar em 30 anos, já que trabalha apenas 40 horas por semana. O custo do operário médio para as empresas japonesas, sendo de U$$ 13.000 por ano.

Com o CLP e o sistema supervisório, é possível o controle a distância através

de redes de comunicação, monitoramento de dados em tempo real, processamento

de dados em alta velocidade, proporcionando confiabilidade ao sistema, fácil

entendimento (visualização e operação).

Com o uso do CLP, além de controlar o manipulador, é possível controlar todo

o processo ao redor do manipulador (planta).

O projeto descrito ao longo desse artigo teve como foco de pesquisa o

manipulador robótico, articulado verticalmente com dois graus de liberdade, e uma

garra robótica. No projeto foi implementado um sistema supervisório, o controle de

todo o sistema por CLP e uma placa para controle dos servomotores. O artigo por

sua vez, descreve os componentes para o desenvolvimento do manipulador robótico,

assim como cálculos de dimensionamento, programação, implementação e sistema

supervisório.

Objetivo do Trabalho

Desenvolver um manipulador robótico cuja principal função é manipular,

carregar, operar objetos, com precisão e agilidade, através de sensores, atuadores,

softwares, câmeras, etc.

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Criar um protótipo funcional que atenda as necessidades para que ele foi

desenvolvido. Buscando conhecimento, e levando tecnologia para os alunos e

sociedade. Procuramos buscar novos conhecimentos para aplicar na vida acadêmica

e profissional, visando sempre aprendizado, buscando e desenvolvendo novas

tecnologias.

2 – REVISÃO BIBLIOGRÁFICA.

Fundamentalmente os robôs industriais apresentam dois grupos de aplicações

(ARMADA, 1995), a saber: a manipulação de materiais diversos e a fabricação. Em

ambos os casos o robô industrial modifica o ambiente, quer por mudar as peças de

lugar, quer por criar um ambiente novo mediante a fabricação.

Segundo Rosário (2011), as aplicações dos robôs nas industrias brasileiras

são diversas. Em termos percentuais, por exemplo, os robôs da ABB são utilizados

para soldagem por resistência por pontos (33%), manipulação de

materiais/paletização (25%), solda arco (18%), pintura (10%), e em outras aplicações

como corte a jato de água, corte por gás, acabamento e montagem (14%), conforme

Figura 2.1.

Figura 2.1 – Aplicação de robôs na Indústria.

Fonte: Adaptado de Rosário (2011).

Para desenvolver esse protótipo, foi necessário estudar vários tipos de

manipuladores.

Alguns tipos de manipuladores robóticos, conforme Figura 2.2:

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- Manipulador Articulado (RRR): Caracteriza-se por possuir três juntas de

revolução.

- Manipulador Cartesiano (PPP): Possuem três articulações deslizantes nos

eixos x, y e z.

- Manipulador Esférico ou Polar (RRP): Possuem duas juntas de revolução e

uma deslizante.

- Manipulador Cilíndrico (RPP): Consiste em uma junta de revolução e duas

juntas deslizantes (ROSÁRIO, 2011).

Figura. 2.2 – (A) Manipulador Articulado, (B) Manipulador Cartesiano, (C)

Manipulador Esférico ou Polar, (D) Manipulador Cilíndrico.

Fonte: Princípios da Mecatrônica (Rosário 2011).

2.1 – Conceitos Básicos

2.1.1 – Braço Mecânico

O braço mecânico consiste de um robô motorizado programável que apresenta

algumas características antromórficas (semelhante ao homem), conforme Figura 2.3,

e um cérebro na forma de um computador que controla seus movimentos. O

computador guarda em sua memória um programa que detalha o curso a ser seguido

pelo braço. Quando programa está em funcionamento, o computador envia sinais

ativando motores que movem o braço e a carga no final dele, mantida sob controle

pelo atuador (ROSÁRIO, 2011).

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Ainda segundo Rosário (2011), o braço mecânico é um manipulador projetado

para realizar diferentes tarefas e ser capaz de repeti-las. Os manipuladores possuem

cerca de seis graus de liberdade, sendo três de posicionamento do punho, e os

outros três para a movimentação do restante do manipulador.

Figura. 2.3 – Conceitos básicos de um robô.

Fonte: Princípios da Mecatrônica (Rosário 2011).

2.1.1.1 – Graus de liberdade

Na área da mecânica geral, segundo Carrara (2008), a expressão graus de

liberdade é usada para determinar um número independente de parâmetros que

definem uma configuração qualquer. Reduzindo a área de estudo para os

manipuladores robóticos, temos que os graus de liberdade são os delimitadores de

movimentos de um manipulador em um espaço bidimensional ou tridimensional. Para

fazer os movimentos (graus de liberdade) são utilizados motores, neste protótipo

foram utilizados servomotores.

2.1.2 – Servomotor

Servomotor é uma máquina elétrica que converte energia elétrica em energia

mecânica. Os três tipos de servomotores mais utilizados são:

- servomotores de corrente continua;

- corrente alternada síncronos;

- corrente alternada assíncronos.

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A utilização de um determinado tipo de servomotor com seu respectivo

servoconversor depende de vários critérios, tais como: dinâmica, torque máximo,

capacidade de sobrecarga, velocidade, manutenção, regime de trabalho, preço entre

outros.(FAVRETTO-2010)

Segundo Ottoboni (2002), servomotor de corrente continua é uma máquina

síncrona, que apresenta movimento proporcional a um comando, como mostra a

Figura 2.4, ao invés de girar ou mover livremente em um controle mais efetivo de

posição como a maioria dos motores. São dispositivos de malha fechada, ou seja,

recebem um sinal de controle, verifica a posição atual, atua no sistema indo para a

posição desejada. De um Servomotor são exigidos dinâmica, controle de rotação,

torque constante e precisão de posicionamento.

Figura. 2.4 - Sinal de controle de Servomotor.

Fonte: Adaptado – Posicionamento de câmera por acelerômetro (Júnior e Siqueira

2008)

.

Ainda segundo Ottoboni (2002), todo servomotor possui três componentes

básicos:

Sistema Atuador – É formado por um motor elétrico, embora também são

encontrados servos com motores de corrente alternada (CA), mas a grande maioria

utiliza corrente continua (Cc). Possui também um conjunto de engrenagens (caixa de

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redução) que dão maior torque ao sistema. O tamanho, torque e velocidade do motor,

material das engrenagens, liberdade de giro do eixo e consumo são características

chave para especificação de servomotores.

Sensor – É normalmente um potenciômetro solidário ao eixo do servo. O valor

de sua resistência elétrica indica a posição angular em que o eixo se encontra.

Circuito de controle – É formado por componentes eletrônicos discretos ou

circuitos integrados e geralmente é composto por um oscilador e um controlador PID

(controle proporcional integrativo e derivativo) que recebe um sinal de sensor

(posição do eixo) e o sinal de controle aciona o motor no sentido necessário para

posicionar o eixo na posição desejada.

Os Servomotores possuem três fios de interface: dois de alimentação e um de

sinal de controle, conforme Figura 2.5. Para controlar os servomotores foi utilizado o

controle PWM.

Figura 2.5 – Servomotor.

Fonte: Os Autores.

2.1.3 - Controle PWM

PWM é a sigla para Modulação por Largura de Pulso, ou do inglês Pulse Width

Modulation, técnica que permite o controle da velocidade dos motores, mantendo o

torque ainda que em baixas velocidades, garantindo partidas suaves mesmo quando

há uma carga maior sobre os motores. Aspecto que caracterizam o controle PWM

como ideal para aplicações em robótica. PWMs são por definição sistemas de

Freqüência (F) e Período (P) constantes e de Largura de Pulso (ciclo ativo) ajustável.

(SILVA, 2007). De uma maneira mais simples, esta técnica pode ser explicada como:

utilizando bases de tempo, é possível ligar e desligar uma porta tão rapidamente que

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para os olhos humanos parece estar sempre ligado, e o que muda é a intensidade

com a qual a porta está ligada, conforme Figura 2.6.

Figura 2.6 – Potência do Duty Cycle (Ciclo Ativo).

Fonte: Apostila RoboCore Arduino Kit Iniciante V5.0.

O período é fixo. Por exemplo, se o período for de dez milisegundos e ligar o

PWM em cinqüenta por cento (50%), ou seja, cinco milisegundos ligado e cinco

milisegundos desligado, a lâmpada (ilustrada pelo raio amarelo) será vista acessa

com metade da intensidade luminosa que teria se deixasse a lâmpada ligada os dez

milisegundos. Existe um tempo de varredura, que quando um período chega ao fim,

outro começa instantaneamente e a lâmpada permanece ligada, conforme a Figura

2.7. (APOSTILA ROBOCORE – 2012).

Figura 2.7 – PWM com 50% - Vários ciclos com uma varredura muito rápida.

Fonte: Apostila RoboCore Arduino Kit Iniciante V5.0.

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Como o tempo que isso ocorre é muito rápido não é possível enxergar a

lâmpada ligar e desligar. Mas, se tivesse um período de dez segundos, e a lâmpada

ficasse acessa cinco segundos e apagada por outros cinco segundos, seria possível

ver o tempo acesso e apagado, pois os olhos humanos conseguem distinguir o que

são cinco segundos, mas não o que são cinco milisegundos. (APOSTILA

ROBOCORE – 2012).

Conforme Ghirardello (2002) Este princípio é utilizado justamente para controle

PWM: Modulando (variando) a largura do pulso de modo a controlar o ciclo ativo do

sinal aplicado a uma carga e, com isso, a potência aplicada a ela.

Ainda conforme Ghirardello (2002), as aplicações do controle por PWM são

diversas e abrange tanto uso industrial como doméstico. Nas indústrias, o PWM pode

ser usado para controlar elevadores de carga, esteiras rolantes e guinchos. No uso

doméstico, podem ser utilizados para controle de iluminação, portões, cortinas.

2.1.4 – CLP – Controlador Lógico Programável

Segundo Franchi e Camargo (2011) Controlador lógico programável (CLP) ou

da sigla inglesa PLC (Programmable logic controller), é um computador

especializado, baseado em um microprocessador que desempenha funções de

controle através de softwares desenvolvidos pelo usuário, de diversos tipos e níveis

de complexidade. Normalmente as famílias dos CLP’s são definidas pela capacidade

de processamento de um determinado número de pontos de entradas e/ou saídas.

2.1.4.1 – Arquitetura de um CLP

De acordo com a Figura 2.8, um CLP pode ser dividido em:

Fonte de Alimentação

Processador (CPU)

Memória de Programa

Memória de Dados

Módulos de entrada e saídas

Podem ser construídos no CLP ou módulos de plug in separados

Barramento do CLP (FRANCHI E CAMARGO 2011)

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Figura. 2.8 - Arquitetura de um CLP Modular.

Fonte: Franchi e Camargo (2011).

2.1.4.2 – Descrição de um CLP

Um CLP possui dispositivo para conectar-se com outros equipamentos

externos, o que permite o recebimento e/ou o envio de variáveis de entrada ou

variáveis de saída. É capaz de realizar operações dedicadas de automação, tais

como controle e supervisão de processos específicos. Além disso, o CLP foi

idealizado para suportar as condições mais adversas de uma industria, como por

exemplo: ruído, temperatura, eletromagnetismo, poeira entre outros. (ROSÁRIO,

2011) (FRANCHI E CAMARGO, 2011).

2.1.4.3 - Vantagens dos CLPs

De uma maneira geral, a arquitetura dos CLPs é flexível e modular, permitindo

que elementos de hardware sejam expandidos de acordo com o necessário pela

aplicação. (FRANCHI E CAMARGO, 2011).

A Tabela 2.1 lista uma série de benefícios obtidos com o uso de CLPs.

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Tabela 2.1 – Características e benefícios do CLP.

Características Benefícios

Componentes de estado sólido Alta confiabilidade

Memória programável Simplicidade de modificações

Controle flexível

Pequeno tamanho Requer pouco tamanho

Baseado em microprocessador Capacidade de comunicação

Alto nível de performance

Produtos de alta qualidade

Capacidade multifuncional

Contadores e temporizadores

em software

Eliminação de hardware

Fácil alteração

Controle de relé por software Redução de custos com fiação

Diminuição de espaço necessário

Arquitetura modular Flexibilidade de instalação

Instalação fácil

Custo de hardware reduzido

Expansibilidade

Variedade de interfaces de I/O Controle de uma variedade de

dispositivos

Estações remotas Eliminação de longos dutos e fios

Indicadores de diagnósticos Redução do tempo de parada

Indicação de operação

Interface modular de I/O Ligação fácil

Manutenção fácil

Desconexão rápida Manutenção fácil

Fonte: Franchi e Camargo. – Controladores Lógicos Programáveis – Sistemas

Discretos (2011).

Um item fundamental para a utilização de um CLP é a seleção da linguagem

de programação a ser utilizada.

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2.1.5 – Introdução a Programação Linguagem Ladder

Conforme Franchi; e Camargo (2011), Ladder é uma linguagem baseada na

lógica de relês e contatos elétricos para a realização de circuitos de comandos de

acionamentos. Por ser a primeira linguagem utilizada pelos fabricantes, é a mais

difundida e encontrada em quase todos os CLPs atualmente. Recebeu vários nomes

desde a sua criação, entre eles diagrama escada, diagrama de contatos e linguagem

de contatos. A linguagem Ladder foi a primeira que surgiu para a programação dos

CLP. Para que obtivesse aceitação imediata no mercado, os projetistas consideraram

que ela deveria evitar uma mudança de paradigma muito brusca. Considerando que

na época, os técnicos e engenheiros eletricistas eram normalmente os encarregados

da manutenção no chão de fábrica, a linguagem Ladder deveria ser algo familiar para

esses profissionais.

A Tabela 2.2 mostra as vantagens e desvantagens de se utilizar a

programação Ladder.

Tabela 2.2 – Vantagens e desvantagens da programação Ladder.

Vantagens de Ladder Desvantagens de Ladder

Possibilidade de uma rápida adaptação

do pessoal técnico. Sua utilização em programas extensos

ou com lógicas mais complexas é

bastante difícil.

Possibilidade de aproveitamento do

raciocínio lógico na elaboração de um

comando feito com reles.

Fácil composição do diagrama original

a partir do programa de aplicação. Programadores não familiarizados com

a operação de relés tendem a ter

dificuldades com essa linguagem.

Documentação fácil e clara.

Técnica de programação mais

difundida e aceita industrialmente.

Símbolos padronizados e

mundialmente aceitos pelos fabricantes

e usuários.

Edição mais lenta.

Fonte: Adaptado de Franchi; de Camargo (2011).

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A principal função de um programa em linguagem Ladder é controlar os

acionamentos de saídas (motores, Led’s, etc), dependendo da combinação lógica

dos contatos de entrada (botões, sensores, etc).

2.1.6 – Sensor Indutivo

Segundo Thomazini e Albuquerque (2011), Sensores Indutivos são

dispositivos de proximidade sem contato que utilizam um campo de freqüência de

rádio com um oscilador e uma bobina. A presença de um objeto altera esse campo e

o circuito eletrônico do sensor pode descobrir a alteração. Um sensor indutivo é

formado de um circuito oscilador LC (composto por um indutor e um capacitor em

paralelo), um comparador de sinal e um chaveador. A bobina do circuito oscilador

gera um campo eletromagnético, que é emitido a face do sensor.

Ainda segundo Thomazini e Albuquerque (2011), quando um objeto metálico

passa a frente do sensor ele é detectado. Essa detecção é feita através da incidência

de um campo eletromagnético oscilante sobre o espaço conforme Figura 2.9, quando

um metal entra nesse campo, ele absorve parte do campo tornando-o mais fraco.

Essa “perda de força” do campo é detectada pelo circuito eletrônico do sensor que

transforma em um sinal de saída, que dependendo do tipo pode ser de um contato

NA (normalmente aberto) ou NF (normalmente fechado) para corrente alternada ou

contínua, um transistor ou ainda um sinal variável de tensão ou de corrente (saída

analógica).

Figura 2.9 – Detalhes da Bobina dos Sensores Indutivos.

Fonte: Adaptado de Thomazini; de Albuquerque (2011).

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Esse tipo de sensor é principalmente aplicado para substituir chaves tipo fim

de curso, pois oferecem maior vantagens em relação a essas chaves tradicionais. A

maior vantagem é dada pelo fato deste sensor não necessitar de um contato físico

para atuar, ou seja, a detecção é realizada com uma simples aproximação do objeto.

Isso proporciona maior durabilidade, alta velocidade de comutação e maior nível de

confiabilidade se comparar com as chaves fim de curso. Há também aplicações que

só são possíveis com o uso desse tipo de sensor, como por exemplo, para contar

peças, medir velocidade, detectar material de baixa resistência mecânica, entre

muitas outras. (THOMAZINI E ALBUQUERQUE, 2011).

2.1.7 - Software Supervisório

Software supervisório ou software de supervisão é uma ferramenta de

desenvolvimento de aplicativos que se presta a fazer a comunicação entre um

computador e uma rede de automação, e que traz ferramentas padronizadas para

construção de interfaces entre o operador e o processo.

No protótipo foi utilizado o software Rsview 32, conforme Figura 2.10.

Figura 2.10 – Software Rsview.

Fonte: Os autores.

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3 – MATERIAL E MÉTODOS

Baseado nos princípios estudados foi desenvolvido um Protótipo composto

por três partes: o manipulador robótico, programação da placa de controle dos servos

e o CLP que irá controlar todo o sistema através do Software Supervisório (IHM).

Com o estudo de diversos tipos de manipuladores, analisando cada item

(conceitos básicos), optou-se por construir um manipulador cilíndrico, utilizando um

trilho de impressora para reduzir custos, no formato RPP, com dois graus de

liberdade e uma garra robótica, um protótipo experimental, para demonstrar o

transporte de peças, a integração do sistema supervisório, CLP e o microcontrolador.

Para construção do protótipo foi utilizado o CLP da Allen Bradley Micrologix

1000, que é responsável por toda a lógica de controle do sistema, é o CLP que

recebe e processa os dados emitindo sinais de saída. Três servomotores, que

movimentam a estrutura do manipulador robótico. Uma garra robótica MKII, para

pegar as peças. Uma placa controladora de servos, que é responsável pelo controle

dos servomotores, através de PWM. Sensor indutivo, responsável pela verificação da

existência ou não de peças. Quatro chave fim de curso, utilizado para limitar o curso

do elevador e a rotação do corpo do manipulador. Um trilho de impressora (corpo do

manipulador). Oito borne relês, utilizados para proteção das saídas do CLP. Fios,

para interligação de todo o circuito.

No inicio do desenvolvimento deste projeto, foi feito um cálculo de gasto

estimado em aproximadamente dois mil reais (R$ 2000,00), no qual está incluso o

metal para fazer o corpo, garra e suporte do manipulador, servomotores, mão de obra

pra usinagem das peças, dentre outros. A idéia original era construir o corpo do

manipulador feito de metal, mas devido ao alto custo de material (aço) e usinagem do

mesmo, foi necessário o estudo de outros materiais, como por exemplo, o acrílico,

nylon, madeira, e suas respectivas viabilidade. Por fim teve-se a idéia e a criatividade

de fazer o corpo do manilpulador com trilho de impressora, por ser um item pré-

existente e reaproveitar materiais (reciclagem), além de reduzir o custo do projeto

substancialmente, se obteve também um ganho de tempo, com isso foi possível

implementar o projeto original com o uso do CLP, o software supervisório e a

utilização de sensor indutivo e chave fim de curso. O protótipo foi finalizado com um

gasto aproximado de apenas duzentos e cinqüenta reais (R$ 250), conforme

Apêndice A – Gastos protótipo real. O custo do projeto foi reduzido substancialmente,

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por se utilizar peças recicladas, e já possuir alguns produtos. Mas o gasto real, caso

fosse necessário comprar todas as peças, seria em torno de mil e quinhentos reais

(R$1500,00), conforme Apêndice B – Gastos protótipo.

As dificuldades encontradas no decorrer da elaboração do protótipo foram

várias, tais como acoplar os servomotores no trilho da impressora, como diminuir o

atrito do corpo do manipulador com a base, como estabilizar o trilho, pois este

balançava muito ao se movimentar, fixar a garra robótica ao corpo do manipulador,

acoplar o sensor capacitivo na garra robótica, programação Ladder, programação

para controle dos servomotores, dentre outros.

Através de pesquisas em livros, internet e na própria instituição de ensino, foi

possível contornar todas as dificuldades encontradas no decorrer do

desenvolvimento do protótipo. O corpo do manipulador, a principio balançava muito

ao se movimentar, devido ao peso da garra. Foi necessário modificar o local da garra

para balancear o peso do corpo do manipulador, e também o acoplamento de um CD

na base do manipulador, tanto para diminuir o atrito do manipulador com a base,

como também para melhorar o ponto de equilíbrio do manipulador. Outro problema

encontrado foi à fixação da garra e do sensor indutivo, ambos resolvidos com

adaptações de peças de acrílico para a fixação tanto da garra como do sensor

indutivo nos locais adequados. Na programação do microcontrolador de servomotor,

houve dificuldade na lógica de interligação do microcontrolador com o CLP, que foi

resolvido com testes, até atingir o resultado esperado para o bom funcionamento do

protótipo.

Outra dificuldade encontrada no decorrer do desenvolvimento do protótipo, foi

como limitar o curso do servomotor de rotação continua, já que este não possui um

ponto de referência como os servomotores convencionais de 180º (cento e oitenta

graus), a solução encontrada foi a utilização de dois sensores chave fim de curso, um

na parte superior do trilho (corpo do manipulador), e outro na parte inferior do trilho,

para limitar o percurso da garra, senão o servomotor de rotação continua ficaria

funcionando sem parar, até que este fosse desligado, e com o sensor chave fim de

curso, junto com a programação foi obtido um bom resultado, para esse problema.

No protótipo, conforme Figura 3.1, utilizou-se um trilho de impressora, para ser

o corpo do manipulador, com a função de transportar um material de um local para

outro. Com o uso de três servomotores, sendo dois servomotor da marca Futaba Mg

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995 e um servomotor médio 360º rotação continua SPRINGRC. O servo Futaba tem

um torque especificado no datasheet de 15 Kgf.cm. O torque necessário para

movimentar o manipulador é de T = 0.1617 N.m, isso equivale a 1.648 Kgf.cm,

conforme os cálculos de dimensionamento que se encontra no Apêndice C –

Dimensionamento de servomotores. O servomotor utilizado possui um torque de

T=1.47 N.m, nesse tipo de manipulador. Foi utilizado esse servomotor por causa do

baixo preço e também para superdimensioná-lo, para não haver o risco do mesmo

não possuir torque suficiente para movimentar o manipulador.

Figura 3.1 – Protótipo manipulador robótico.

Fonte: Os Autores.

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A programação da placa controladora, que é responsável pelo controle dos

servomotores (controle PWM), encontra-se no Apêndice D – Programação Arduino,

ocorreu sem muitos problemas.

Na sequência encontra-se uma explicação sobre alguns conceitos da

programação do arduino, que é baseado na linguagem C e C++.

#include <Servo.h> Inclui a biblioteca servo na programação.

const int Declara pino tipo entrada.

const int servo Declara pino tipo saída.

int ângulo Controle de posição do eixo.

void setup() Declara.

digitalWrite Declara que irá escrever na entrada.

O CLP foi utilizado para otimizar todo o sistema, sendo responsável por toda a

lógica de controle. O software supervisório faz a integração Homem-máquina (IHM),

permitindo que se possa obter o controle a distância. Com o ganho de tempo devido

a utilização do trilho de impressora para o corpo do manipulador, foi possível a

implementação do protótipo com o CLP e o software supervisório. O uso do CLP,

também foi de grande utilidade para fazer a interligação entre o software supervisório

e a placa controladora de servomotor, e também para a utilização dos sensores, pois

não seria possível o uso dos sensores na placa controladora de servos, pois esta

possui um número limitado de entradas e saídas, que no caso deste protótipo, já

estavam todas utilizadas, com os servomotores.

Toda a lógica contida neste projeto foi desenvolvida através da linguagem

Ladder, conforme Apêndice E – Programação CLP, o que propiciou otimizar de forma

garantida o funcionamento do protótipo. Através de sinais de feedback (respostas

dos sensores, fim de cursos, etc) o manipulador executa as ações comandadas pelo

CLP, o qual processa a programação Ladder que esta gravada em sua memória

atuando sobre as saídas do CLP. Toda a programação foi feita no software RSLogix

500 Pro, que se encontra na Figura 3.2.

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Figura 3.2 – Software RSLogix 500 Pro.

Fonte: Os Autores.

Para desenvolvimento do programa, utilizou-se entradas e saídas digitais

físicas (CLP), bits de memória, temporizadores entre outras ferramentas do

programa. Os bits auxiliares têm como finalidade auxiliar nas criações das lógicas

facilitando a programação.

No protótipo optou-se por utilizar o sistema supervisório, conforme Figura 3.3,

pois possibilita monitorar o que esta acontecendo em tempo real, facilitando muito a

visualização do funcionamento do manipulador. No sistema supervisório encontra-se

as botoeiras responsáveis pelos acionamentos como o liga/desliga, reset, botão de

emergência, controle manual para movimentar os eixos no modo manual, encontra-

se também uma janela que mostra em tempo real a movimentação do manipulador,

indica status das entradas e saídas do CLP, gera ícones indicando possíveis falhas,

alarmes decorrentes no processo.

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Figura 3.3 – Sistema Supervisório (IHM).

Fonte: Os Autores.

O protótipo funcionará a partir de uma necessidade estabelecida, neste caso o

manipulador pegará a peça em um local e ira transporta-la a outro local estabelecido.

Primeiramente o operador terá de pressionar o botão “Inicio de processo”, com isso o

elevador subirá a garra até a altura máxima, sendo limitado pelo sensor chave fim de

curso, que mandará um sinal para o CLP, e este desligará o motor. Em seguida o

servomotor localizado na base do manipulador, moverá o corpo no sentido ciclo de

carga (sentido horário), sendo limitado pelo incremento de ângulos gerado pelo

servomotor, o qual é coletado pela placa microcontroladora.

Foram utilizadas duas chaves fim de curso, fixadas na base do manipulador,

que tem por finalidade enviar um feedback (sinal de resposta) para o CLP. Na

seqüência a garra será aberta sendo este o ponto inicial do processo, e ficará em

aguardo do operador para “inicio de produção” (Start Auto). Após o operador iniciar a

produção, o elevador desce para pegar a peça, novamente o limite de altura mínimo

será delimitado pelo sensor chave fim de curso, a qual é confirmada sua presença ou

não, pelo sensor indutivo, que quando não confirmada, o elevador retorna ao estado

inicial de carga, e fica aguardando o inicio de ciclo novamente, este deve ser

acionado pelo operador, na interface de operação. Quando a peça é confirmada, o

servomotor da garra é acionado, e a garra fecha, pegando a peça. O elevador sobe,

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o corpo gira em sentido anti-horário, entrando em ciclo de descarga. No ciclo de

descarga o elevador desce, a garra abre, liberando a peça. E em seguida retornando

ao estado inicial, repetindo os ciclos continuamente até o cancelamento da operação,

ou devido a falta de peças.

A movimentação do manipulador poderá também ser feita manualmente,

selecionando a opção “Manual”, na interface de operação. Podendo também ser

monitorado a quantidade de operações realizadas no dia, ou em determinado

período.

No diagrama elétrico, que se encontra no Apêndice F – Diagrama elétrico, foi

utilizado CLP, placa microcontroladora de servos, borne relês, fios, servomotores,

sensores e chave fim de curso.

4 – RESULTADOS

O resultado esperado foi obtido, que foi demonstrar o funcionamento de um

manipulador robótico para pegar e transportar produtos de um lugar para outro, junto

com um sistema integrado utilizando CLP, software supervisório, e uma placa

microcontroladora de servomotores, através de controle PWM. Podemos concluir

também que pode ser viável, o reaproveitamento (melhoramento) de máquinas na

indústria, por um preço reduzido. Ao invés de se comprar uma nova máquina, pode

ser mais viável economicamente adaptar (melhorar) uma máquina pré-existente, por

um custo muito mais baixo do que a aquisição de uma nova máquina, trazendo

economia e produtividade para a empresa.

Ao inicio do projeto foi feito uma estimativa de custo (custo A), e ao termino da

construção do protótipo foi obtido uma redução (custo B) de aproximadamente vinte e

nove por cento (29%), entretanto, devido a reutilização e reciclagem de materiais

obteve-se uma redução de gastos (custo C) de aproximadamente oitenta e nove por

cento (89%) em relação ao custo A.

5 - CONCLUSÃO

O objetivo do trabalho foi atingido, que foi desenvolver um manipulador

robótico autônomo, capaz de mover as peças de um local para o outro, sem a

intervenção humana, com o auxilio de sensores, atuadores, softwares. Ganhando

qualidade, produtividade, redução de custo, aumento da competitividade, dentre

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outros. Pois no mundo atual com a globalização, e constante aperfeiçoamento da

tecnologia. As indústrias buscam sempre otimizar a produção, visando melhoria da

produtividade, da qualidade, das condições de segurança e qualidade de vida que a

utilização de manipuladores robóticos traz, com isso os Tecnólogos em Mecatrônica

Industrial precisam sempre buscar conhecimento, para poder suprir a necessidade do

mercado de trabalho, e por isso foi de suma importância a pesquisa para a criação

deste trabalho.

Referências

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Aguadulce, Jun.1995.

CARRARA, Prof. Valdemir. Apostila de Robótica. Mogi Das Cruzes: Universidade

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1997.

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Uem, 2010. Disponível em: <http://www.din.uem.br/ia/robotica/index.htm>. Acesso

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FRANCO, Rafael. Manipuladores: As ferramentas utilizadas na robótica. São Paulo:

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GEORGINI, J.M. Elementos para estruturação e implementação de sistemas

automatizados de produção. Dissertação de mestrado – Faculdade de Engenharia

Mecânica, Unicamp, Campinas, 1999

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ROSÁRIO, João Mauricio. Princípios de Mecatrônica. 6ª São Paulo:

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THOMAZINI, Daniel; ALBUQUERQUE, Pedro Urbano de. Sensores

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VELOSO JR, Adalberto; DE SIQUEIRA, Rodolfo Barbosa. Posicionamento de

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Apêndice A

Gastos Protótipo Real

Servo motor Futaba Mg 995 2 x R$ 38,40 ................. R$ 76,80

Servo motor médio 360º SPRINGRC (SM-S3317S ) ................ R$ 70,00

Garra Robótica MK II ............................................................ R$ 58,60

Acrílico ........................................................................................ R$ 5,00

Trilho impressora .......................................................................... R$ -----

Madeira ........................................................................................ R$ -----

CLP Micrologix 1000 .................................................................... R$ -----

Arduino ......................................................................................... R$ -----

Chave fim de curso 4 x R$ 4,00 ................... R$ 16,00

Sensor Indutivo ...................................... ..................................... R$ -----

Borne relê ............................................... 8 x R$ 00,00 ................. R$ -----

Cabos ........................................................................................... R$ -----

Parafusos ..................................................................................... R$ -----

Outros .......................................................................................... R$ 20,00

Total ............................................................................................ R$ 246,40

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Apêndice B

Gastos Protótipo

Servo motor Futaba Mg 995 2 x R$ 38,40 ................. R$ 76,80

Servo motor médio 360º SPRINGRC (SM-S3317S ) ................ R$ 70,00

Garra Robótica MK II ............................................................ R$ 58,60

Acrílico ........................................................................................ R$ 5,00

Trilho impressora .......................................................................... R$ 50,00

Madeira ........................................................................................ R$ 15,00

CLP Micrologix 1000 .................................................................... R$ 800,00

Arduino ......................................................................................... R$ 50,00

Chave fim de curso 4 x R$ 4,00 ................... R$ 16,00

Sensor Indutivo ...................................... ..................................... R$ 80,00

Borne relê ............................................... 8 x R$ 25,00 ................. R$ 200,00

Cabos ........................................................................................... R$ 10,00

Parafusos ..................................................................................... R$ 5,00

Outros .......................................................................................... R$ 20,00

Total ............................................................................................ R$ 1456,00

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Apêndice C

Dimensionamento de Servomotores

F = P x a T = F x D/2 x 10 ˉ ³

F = Força (N) T = Torque (N.m)

P = Peso (Kg) F = Força (N)

A = Aceleração da gravidade (m/s²) D = diâmetro (mm)

Cálculo de Força Cálculo de Torque

F = P x a T = F x D/2 x 10 ˉ ³ F = 3 x 9.8 T = 29.4 x 11/2 x 10 ˉ ³

F = 29.4 N T = 29.4 x 5.5 x 10 ˉ ³

T = 161.7 x 10 ˉ ³

T = 0.1617 N.m

1Kgf.m = 9.8066 N.m 1Kgf.m = 9.8066 N.m

x = 0.1617 N.m 0.15 Kgf.m = x

x = 1.166/9.8066 x = 1.47099 N.m

x = 0.01647 Kgf.m

0.01647 Kgf.m x 100 = 1.648 Kgf.cm

É necessário um servomotor com torque mínimo de 1.648 kgf.cm ou

0.1617 N.m

Torque máximo do servomotor utilizado = 15 Kgf.cm ou 1.47099 N.m

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Apêndice D

Programação ARDUINO #include <Servo.h>

const int giracorpoh = 2; // pino de entrada do comando gira horário

const int giracorpoa = 4; // pino de entrada do comando gira anti-horário

const int sobecarro = 7; // pino de entrada do comando sobe carro

const int descecarro = 8; // pino de entrada do comando desce carro

const int abregarra = 9; // pino de entrada do comando abre garra

const int fechagarra = 10; // pino de entrada do comando fecha garra

const int servo1 = 3; // pino de saída do servomotor_1 mov.gira corpo

const int servo2 = 5; // pino de saída do servomotor_2 mov. sobe/desce carro

const int servo3 = 6; // pino de saída do servomotor_3 mov.abre/fecha garra

Servo servoMotor1; // descrição do servomotor_1

Servo servoMotor2; // descrição do servomotor_2

Servo servoMotor3; // descrição do servomotor_3

int angulo1 = 90; // controla a posição do eixo_1

int angulo2 = 90; // controla a posição do eixo_2

int angulo3 = 90; // controla a posição do eixo_3

void setup() {

pinMode(giracorpoh, INPUT); // declara que este pino é uma entrada

digitalWrite(giracorpoh, HIGH); // declara que ira escrever na entrada nível alto

pinMode(giracorpoa, INPUT); // declara que este pino é uma entrada

digitalWrite(giracorpoa, HIGH); // declara que ira escrever na entrada nível alto

pinMode(sobecarro, INPUT); // declara que este pino é uma entrada

digitalWrite(sobecarro, HIGH); // declara que ira escrever na entrada nível alto

pinMode(descecarro, INPUT); // declara que este pino é uma entrada

digitalWrite(descecarro, HIGH); // declara que ira escrever na entrada nível alto

pinMode(abregarra, INPUT); // declara que este pino é uma entrada

digitalWrite(abregarra, HIGH); // declara que ira escrever na entrada nível alto

pinMode(fechagarra, INPUT); // declara que este pino é uma entrada

digitalWrite(fechagarra, HIGH); // declara que ira escrever na entrada nível alto

servoMotor1.attach(servo1); // conecta o motor ao pino de controle

servoMotor2.attach(servo2); // conecta o motor ao pino de controle

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servoMotor3.attach(servo3); // conecta o motor ao pino de controle

servoMotor1.write(angulo1); // gira o servo ate o ponto do meio

servoMotor2.write(angulo2); // gira o servo ate o ponto do meio

servoMotor3.write(angulo3); // gira o servo ate o ponto do meio

}

void loop()

{

if(digitalRead(giracorpoh) == LOW) // entrada ativada elevador gira sentido horário

{

if(angulo1 < 160)

{

angulo1 = angulo1 +10; // incremento angular

}

}

else

{

if(digitalRead(giracorpoa) == LOW) // entrada ativada elevador gira sentido

//anti-horário

{

if(angulo1 > 10)

{

angulo1 = angulo1 -10; // decremento angular

}

}

}

servoMotor1.write(angulo1);

delay(5);

if(digitalRead(sobecarro) == LOW) // entrada ativada carro sobe

{

if(angulo2 < 180)

{

angulo2 = angulo2 + 100; // incremento angular

}

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}

else

{

if(digitalRead(descecarro) == LOW) // entrada ativada carro desce

{

if(angulo2 > 0)

{

angulo2 = angulo2 - 100; // decremento angular

}

}

}

servoMotor2.write(angulo2);

delay(5);

if(digitalRead(abregarra) == LOW) // entrada ativada abre a garra

{

if(angulo3 < 120)

{

angulo3 = angulo3 + 5; // incremento angular

}

}

else

{

if(digitalRead(fechagarra) == LOW) // entrada ativada fecha a garra

{

if(angulo3 > 20)

{

angulo3 = angulo3 - 5; // decremento angular

}

}

}

servoMotor3.write(angulo3);

delay(5);

}

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Apêndice E

Programação CLP

Programação Ladder – Principal

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Programação Ladder – Lógica

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Programação Ladder – Saídas

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Programação Ladder – Entradas

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Apêndice F

Diagrama Elétrico