DESPERTAR ESPIRITUAL

  • Upload
    madge

  • View
    32

  • Download
    2

Embed Size (px)

DESCRIPTION

DESPERTAR ESPIRITUAL. REUNIÃO LITERÁRIA GRUPO DE ALCOÓLICOS ANÔNIMOS ARAÇÁS. PREÂMBULO DE AA. - PowerPoint PPT Presentation

Citation preview

  • Em A.A. buscamos no apenas a sobriedade - tentamos voltar a ser cidados do mundo que rejeitamos e que tambm nos rejeitou. Essa a demonstrao mxima de que o trabalho do Dcimo Segundo Passo o primeiro e no o ltimo.

    NA OPINIO DO BILL PG. 21

  • A velha frase diz: "Apronte-se e aparea"! Esta ao to importante que gosto de consider-la como minha mxima preferida. Posso optar, todo dia para me aprontar e comparecer, ou no. Comparecendo nas reunies, nasce em mim um sentimento de ser uma parte dessa reunio, pois assim posso fazer o que digo que farei. Posso conversar com os novatos e posso compartilhar minha experincia; isto o que realmente significa credibilidade, honestidade e cortesia. Ao me aprontar e comparecer, realizo as aes concretas para um retorno progressivo vida normal. REFLEXO DIRIA (ADAPTADA)

  • DESPERTAR ESPIRITUALEXPERINCIA ESPIRITUAL"Tendo experimentado um despertar espiritual, graas a estes passos, procuramos transmitir esta mensagem aos alcolicos e praticar estes princpios em todas as nossas atividades. "

  • No Dcimo Segundo Passo de AA, o prazer de viver o tema e a ao sua palavra chave. Chegou a oportunidade de nos voltarmos para fora em direo de nossos companheiros alcolicos ainda aflitos. Nessa altura, estamos experimentando o dar pelo dar, isto , nada pedindo em troca. Agora comeamos a praticar todos os Doze Passos em nossa vida diria para que possamos todos, ns e as pessoas que nos cercam, encontrar a sobriedade emocional. Pag. 94

  • Quando conseguimos ver em que o Dcimo Segundo Passo implica, vemos que se trata do amor que no tem preo. Este passo tambm nos diz que, como resultado da prtica de todos os passos, cada um de ns foi descobrindo algo que se pode chamar de "despertar espiritual". Para os AAs novos, este estado de coisas pode parecer dbio ou improvvel. Eles perguntam: Que querem dizer quando falam em "despertar espiritual"? Pag. 94

  • Pag. 94 possvel que haja uma definio de "despertar espiritual" para cada pessoa que o tenha experimentado. Contudo, os casos autnticos, na verdade, tm algo comum entre si. Estas coisas comuns entre eles so de fcil compreenso. Quando um homem ou uma mulher experimenta um despertar espiritual, o significado mais importante disso que se torna capaz de fazer, sentir e acreditar em coisas como antes no podia.

  • A ddiva recebida consiste em um novo estado de conscincia e uma nova maneira de ser. Um novo caminho lhe foi indicado, conduzindo-o a um lugar determinado, onde a vida no um beco sem sada, nem algo a ser suportado ou dominado. Foi transformado em um sentido bem real, pois lanou mo de uma fonte de fora que, de um modo ou de outro, havia negado a si prprio at aqui. Encontrou-se possuindo um grau de honestidade, tolerncia, dedicao, paz de esprito e amor, dos quais se supunha totalmente incapaz. O que recebeu foi um presente de graa, contudo, geralmente, pelo menos em uma pequena medida, tornou-se pronto para receb-lo.

  • despertar 1. Acordar.2. Atiar; provocar.3. Dar origem a.

    experimentao (experimentar + -o) 1. Ato de experimentar. = EXPERIENCIAO2. Mtodo cientfico que preconiza o conhecimento adquirido por prtica, estudos, observao, etc experimentar (latim experimento, -are) 1. Verificar por meio de experincia.2. Ensaiar, provar, tentar.3. Ver-se se pode conseguir.4. Sentir, ter.5. Receber, achar, passar por.6. Adestrar-se, exercitar-se.7. Provar as prprias foras ou faculdades. Sinnimo Geral: EXPERIENCIAR

  • Os termos "Experincia Espiritual" e "Despertar Espiritual" so usados muitas vezes neste livro, demonstrando, atravs de uma leitura cuidadosa, que a mudana de personalidade necessria para efetuar a recuperao do alcoolismo manifesta-se entre ns de muitas formas diferentes.

  • Dr. Brian WeissAcredito que no somos somente humanos, nem mesmo seres humanos que, eventualmente, desfrutam de experincias espirituais, mas seres espirituais que tm experincias humanas.A ps-graduao da Universidade de Columbia e Yale Medical School, Brian L. Weiss MD Presidente Emrito de Psiquiatria do Mount Sinai Medical Center, em Miami. Dr. Weiss conduz seminrios nacionais e internacionais e workshops vivenciais, bem como programas de formao para profissionais.

  • Possumos diversas dimenses que podemos vivenciar e das quais podemos usufruir. Temos em nosso esprito possibilidades acima do tempo e das limitaes fsicas. E h muitas formas de entrarmos em contato com o Eu Superior que abrigamos. Trata-se de um caminho no qual quanto mais avanamos, mais nos tornamos capazes de alcanar graus cada vez mais altos de espiritualidade.

  • ...Quanto mais profundamente nossa prtica de meditao nos leva, mais nos distanciamos do plano das aparncias e das tentaes, da importncia que damos s frustraes, aos rancores e ressentimentos, e mais e mais nos envolvemos com esse Eu Superior, com sua capacidade de amar.

  • Por conseqncia, ao compreender que essa viso da vida e do mundo, esse amor, est dentro de ns, ao descobrir que possumos esse dom to precioso, repleto de beleza, nos sentimos seres dignos de ser amados e de alcanar a felicidade. Somos ,sim, seres luminosos e iluminados.

  • A espiritualidade que cura e traz o equilbrio essa capacidade de amar e de nos sentirmos amados. o que nos devolve o mundo munidos de habilidades impressionantes. Menos sujeito a inibies e constrangimentos, o subconsciente uma matriz de criatividade e de respostas intuitivas. Criatividade e intuio, duas fontes de realizao, mas que, habitualmente, subestimamos ou mesmo reprimimos... A verdadeira cura e o verdadeiro equilbrio dependem de nos reencontrarmos com nossa essncia espiritual.

  • Sem o rancor trazido de muitas e muitas brigas ao longo dos anos, poluindo a capacidade de amar entre dois seres, muitos atritos aparentemente irreversveis podem ser resolvidos. Com uma declarao e amor, com um abrao espontneo, sincero, dado do fundo do corao (ou da alma). A espiritualidade maior est na maneira como buscamos: voltados para nosso ntimo, compreendemos que somos responsveis por nosso aprendizado. Os nicos responsveis. No h outra maneira de aprender a no ser nos conhecendo, transformando nossos medos e limitaes em fora e alegria. Essa a principal lio.

  • Nossa tarefa no plano fsico aprender. Aprender no sentido mais amplo, mais ilimitado: aprender a amar. Amar os outros e a ns mesmos. Esse o conhecimento que nos torna divinos. Voc maior que seu corpo, maior do que sua mente. Voc maravilhoso ser de luz e amor, imortal e eterno. Voc maior do que seus medos, do que sua ansiedade, seus rancores e preocupaes. Voc maior at mesmo do que o seu sofrimento.

  • Voc est sempre rodeado de amor, um amor que pode proteg-lo e confort-lo. Que pode aliment-lo e lhe oferecer realizaes. E voc pode visualizar o amor que o circunda. Pode reencontr-lo nas profundezas do seu prprio eu, na sua imensido interior, de onde voc conseguir sempre olhar o mundo e sentir-se capaz de torn-lo um lugar mais feliz para voc e para os demais.

  • ... Fixe sua mente na luz, apenas luz. Sinta-a como uma beno. Ela de fato, uma beno. E pertence a voc. Vem de voc e destinada a voc, desde o incio dos tempos. Dentro de voc h um magnfico universo sua espera. Palavras de Dr. Brian Weiss

  • George Eman VaillantGeorge Vaillant Eman, MD (nascido em 1934) um psiquiatra americano e professor da Harvard Medical School e diretor de pesquisa do Departamento de Psiquiatria, Hospital Brigham and Women. Dr. Vaillant pesquisa de desenvolvimento de carreira adulto grficos e do processo de recuperao da esquizofrenia, dependncia de herona, alcoolismo e transtorno de personalidade. Ele passou os ltimos 30 anos como Diretor de Estudos do Desenvolvimento Adulto no Servio de Sade da Universidade de Harvard. O estudo prospectivo traado a vida de 824 homens e mulheres de mais de 60 anos.

  • a funo de viver de um indivduo deve sintonizar-se com a funo de viver do seu grupo, da sua espcie e, nessas condies, todo o seu sistema nervoso, integrado, comanda a necessria sintonia, limitando as autonomias individuais.No Homem a liberdade deve ser modulada pelo seu desenvolvimento espiritual, considerando-se a espiritualidade como:

  • O processo interno de buscar autenticidade pessoal, genuna, e de total inteireza, como um aspecto do desenvolvimento da identidade.O processo de transcender continuamente o prprio eu.O desenvolvimento de um maior contato consigo mesmo e com os outros, atravs do relacionamento e da unio com a comunidade. O processo que proporciona o significado, propsito e direcionamento para nossa vida.O desenvolvimento de uma crescente abertura para explorar o relacionamento com um poder intangvel e superior a si mesmo.

  • Dr. Vaillant, diz ainda que distanciam o tratamento da Dependncia Qumica dos procedimentos psicoterpicos habituais, e considerando o local de ao das drogas o Circuito de Recompensa como referencial importante na evoluo dos animais no que se refere liberdade, e que a prpria liberdade deve ser modulada pela espiritualidade, conclumos que o desenvolvimento espiritual deve fazer parte importante de todo e qualquer tratamento que se estabelea para um dependente qumico, o qual dever, portanto, incluir um programa de reviso e aprimoramento espiritual, do mesmo modo com que o fizeram os co-fundadores de A.A., Bill W. e Dr. Bob, h mais de 60 anos.

  • Eles frequentaram as reunies dos Grupos Oxford, uma sociedade religiosa onde se preconizava o altrusmo, amor, honestidade e pureza, todos de forma absoluta. Esta imposio comprometia a aderncia dos alcolicos quele programa, os quais tambm se sentiam pressionados pela severidade do grupo. Mas ali j se enfatizava a necessidade do trabalho pessoal de um membro com o outro, e se praticava um tipo de confisso, a reparao de danos causados e a meditao.

  • De todo modo, os Grupos Oxford reuniam pessoas com outros padecimentos que no s os do alcoolismo, e por isso os co-fundadores de A.A. resolveram organizar grupos de mtua-ajuda especficos para alcolicos, estabelecendo um programa de seis etapas, com o objetivo de um aprimoramento permanente e gradual da espiritualidade. Inspiraram-se nos pensamentos de Santo Agostinho, So Toms de Aquino com suas quatro virtudes capitais, Prudncia, Justia, Fortaleza e Temperana

  • e William James, o grande psiclogo e filsofo do pragmatismo americano, autor da obra As Variedades da Experincia Religiosa, que compartilhou com Karl Gustav Jung, eminente mdico e psiclogo suo discpulo de Freud, as ideias sobre a importncia da experincia espiritual nos casos de difcil tratamento psicolgico convencional (em correspondncia com Bill, Jung chegou a mencionar a necessidade de uma "deflao do ego" e a convenincia de um contato pessoal e honesto com outro semelhante).

  • De toda essa experincia resultou o Programa dos Doze Passos de Alcolicos Annimos, que foi rpida e universalmente aprovado por clrigos de todas as religies, por psiquiatras e outros profissionais dedicados ao tratamento do alcoolismo e, o que mais importante, pelos prprios alcolicos em busca da sua sobriedade.

  • Prefcio a segunda edio livro azulA centelha que daria origem ao primeiro grupo de AA foi acesa em Akron, Ohio, em junho de 1935, durante uma conversa entre um corretor da Bolsa de Valores de New York e um mdico de Akron. Seis meses antes, o corretor havia sido libertado de sua obsesso pela bebida por uma repentina experincia espiritual, aps um encontro com um amigo alcolico que havia estado em contato com os Grupos Oxford daquela poca

  • Captulo 2H UMA SOLUOAo ouvir isto, nosso amigo sentiu-se um pouco aliviado, pois refletiu que, afinal de contas, era um bom membro da igreja. Esta esperana, entretanto, foi destruda quando o mdico lhe disse que, embora suas convices religiosas fossem muito boas, no significavam, no seu caso, a experincia espiritual vital necessria. Eis o terrvel dilema no qual se encontrava nosso amigo quando teve a extraordinria experincia que, conforme dissemos, fez dele um homem livre.

  • Captulo 4NS, OS AGNSTICOSSe for este o caso, voc pode estar sofrendo de uma doena que somente uma experincia espiritual poder controlar. Para aquele que se sente ateu ou agnstico, tal experincia parece impossvel, mas continuar como est, para ele, significa desgraa, sobretudo se ele for um alcolico do tipo irrecupervel. Estar condenado morte por alcoolismo ou viver em bases espirituais nem sempre so alternativas fceis de encontrar.

  • Captulo 5COMO FUNCIONA evidente que uma vida que inclui profundos ressentimentos s leva futilidade e infelicidade. Na mesma proporo em que os permitimos, desperdiamos horas que poderiam valer a pena. Mas para o alcolico, cuja esperana a manuteno e o desenvolvimento de uma experincia espiritual, este negcio de ressentimento infinitamente srio. Acreditamos que seja fatal. Porque, ao alimentar tais sentimentos, impedimos a passagem da luz do Esprito. A insanidade do lcool volta e ns bebemos novamente. E, para ns, beber morrer. Se pretendamos viver, precisvamos nos livrar da raiva. O mau-humor e os acessos de fria no eram para ns. Podem ser um luxo duvidoso para os homens normais, para os alcolicos so veneno.

  • A EXPERINCIA ESPIRITUALOs termos "Experincia Espiritual" e "Despertar Espiritual" so usados muitas vezes neste livro, demonstrando, atravs de uma leitura cuidadosa, que a mudana de personalidade necessria para efetuar a recuperao do alcoolismo manifesta-se entre ns de muitas formas diferentes. No entanto, certo que nossa primeira edio deixou em muitos leitores a impresso de que estas mudanas de personalidade, ou "experincias religiosas", so necessariamente sbitas e espetaculares. Felizmente para todos, esta concluso est errada.

  • Nos primeiros captulos se descrevem vrias mudanas revolucionrias. Embora no fosse nossa inteno causar essa impresso, muitos alcolicos chegaram concluso de que para se recuperarem teriam de adquirir uma imediata e profunda "conscincia de Deus", seguida logo por uma grande mudana de sentimentos e de atitudes. Entre nossa Irmandade de milhares de alcolicos, tais transformaes so frequentes, porm no regra. A maioria das nossas experincias se desenvolvem devagar atravs de um perodo de tempo.

  • Com muita frequncia, os amigos do recm-chegado notam a mudana nele antes do que ele mesmo; finalmente, ele nota que se manifesta nele uma mudana profunda na sua reao vida, e que tamanha mudana dificilmente se teria realizado somente pelo seu prprio esforo. O que acontece dentro de poucos meses raramente se poderia lograr em anos na base da autodisciplina. Com poucas excees, nossos membros notam que descobriram um insuspeitado recurso interior que logo identificam com seu prprio conceito de um Poder superior a eles mesmos. A maioria de ns acredita que esta conscincia de um Poder superior ao nosso a essncia da experincia espiritual. Nossos membros mais religiosos a chamam de "conscincia de Deus".

  • Queremos frisar que qualquer alcolico capaz de encarar seus problemas com honestidade, pode luz da nossa experincia se recuperar, sempre que no fechar sua mente a todos os conceitos espirituais. Somente poder ser derrotado por uma atitude de intolerncia ou de negao beligerante. Verificamos no haver necessidade de que ningum tenha dificuldade com a espiritualidade do programa. A boa vontade, a honestidade e uma mente aberta so os elementos necessrios recuperao. E so indispensveis.

  • Para a grande maioria das pessoas passar um Natal e fim de ano sem bebida pode parecer uma ideia meio louca, sem sentido e altamente frustrante. Mas ns de A.A. temos passado sbrios as festas mais felizes de nossas vidas, o que nunca sequer havamos imaginado quando bebamos. Para os recm ingressados, aqui vo algumas sugestes de como se divertir sem uma gota de lcool, durante as festas de final de ano.

  • DOZE SUGESTES PARA PASSAR UM FINAL DE ANO SBRIO E FELIZ 1 Participe de atividades de A.A. nestes dias de festas. Disponha-se a levar alguns companheiros a uma reunio. V at seu Grupo, converse com outros companheiros. 2 Receba em sua casa alguns amigos de A.A. especialmente recm ingressados como voc. A sua famlia no far nenhuma objeo que esses novos familiares participem da ceia. 3 Tenha sempre consigo uma lista de telefones de AAs. Caso sinta um daqueles desejos, ao embalo do clima e do ambiente prprios dessas festas, a ponto de sentir-se em pnico, telefone a um amigo de A.A., mas lembre-se: telefone antes de, no depois de...

  • 4 Informe-se sobre possveis festas, reunies ou outras atividades natalinas programadas por grupos da sua comunidade. Se voc se considera um tmido, lembre-se que antes de qualquer coisa, voc um AA que ser bem recebido em qualquer outro grupo que no o seu. Em grupo de A.A. no h penetra, h um irmo que ser sempre bem-vindo, principalmente num dia como este. 5 Evite aquele convite que lhe possa deixar a ponto de ir ao primeiro gole. (fuja da oportunidade de beber) 6 Se tem que ir a uma festa onde h bebida alcolica e no pode levar um amigo de A.A., se sua sade permitir, coma doces, bombons e caramelos. Normalmente, estas coisas no rimam muito bem com aperitivos e bebidas. Depois, tem mais: para ns AAs a pior dor de barriga muito melhor, mas muito melhor mesmo, que a mais leve ressaca... 7 No se disponha a ficar at mais tarde. Arranje, de antemo, um motivo muito importante para retirar-se. A certa altura dos comes e bebes as outras pessoas nem vo notar a sua ausncia.

  • **