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Detecção Precoce do Câncer do Colo do Útero Divisão de Detecção Precoce e Apoio à Organização de Rede Coordenação Geral de Prevenção e Vigilância Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva Secretaria de Atenção à Saúde Ministério da Saúde *Número de casos novos e taxas brutas por 100 mil mulheres. Números arredondados para 10 ou múltiplos de 10. Localização Primária Estimativa de Casos Novos Estados Capitais Casos Taxa Bruta Casos Taxa Bruta Mama Feminina 57.960 56,2 18.990 79,37 Cólon e Reto 17.620 17,10 6.210 25,95 Colo do Útero 16.340 15,85 4.550 19,07 Traqueia, Brônquio e Pulmão 10.890 10,54 3.230 13,49 Estômago 7.600 7,37 2.180 9,07 Corpo do Útero 6.950 6,74 2.530 10,47 Ovário 6.150 5,95 2.170 8,92 Glândula Tireoide 5.8970 5,70 1.800 7,46 Linfoma não Hodgkin 5.030 4,88 1.670 7,02 Leucemias 4.530 4,38 1.180 4,88 Sistema Nervoso Central 4.830 4,68 1.230 5,20 Cavidade Oral 4.350 4,21 1.230 5,04 Outras Localizações 47.840 46,36 11.820 49,33 Subtotal 205.960 199,57 61.710 257,55 Pele não Melanoma 94.910 91,98 21.910 91,65 Todas as Neoplasias 300.870 291,54 83.620 348,99 Estimativas de incidência de Câncer em Mulheres, segundo localização primária, Brasil, 2017* O câncer do colo do útero é a terceira neoplasia mais incidente na população feminina brasileira, excetuando-se os tumores de pele não melanoma. O risco estimado é de 15,85 casos a cada 100 mil mulheres em 2017. É o tipo de câncer mais incidente na Região Norte (23,97/100 mil) e ocupa a segunda posição no Nordeste (19,49/100 mil) e Centro-Oeste (20,72/100 mil), a terceira no Sudeste (11,3/100 mil) e a quarta no Sul (15,17/100 mil). Magnitude do Problema Taxas de mortalidade por câncer do colo do útero segundo Regiões. Brasil, 1982 a 2014* Fonte: Adaptado do Atlas de Mortalidade por Câncer. INCA, 2017. * Taxas padronizadas por idade, pela população mundial, por 100 mil mulheres Fonte: Estimativa 2016. Incidência de Câncer no Brasil. INCA, 2017. Taxas de mortalidade por câncer do colo do útero, Brasil e Capitais, 1982 a 2014* Fonte: Adaptado do Atlas de Mortalidade por Câncer. INCA, 2017. * Taxas padronizadas por idade, pela população mundial, por 100 mil mulheres No Brasil, em 2014: Número de óbitos: 5.448 Taxa de mortalidade padronizada: 4,88 Número de casos novos em 2017: 16.340 Taxa bruta de incidência: 15,85 A taxa de mortalidade padronizada por câncer do colo do útero apresenta discreto declínio no Brasil, com maior redução nas capitais. Na Região Norte a taxa é crescente, na Nordeste apresenta tendência à estabilização e há declínio nas demais regiões. Divisão de Comunicação Social - INCA - maio/2017 [email protected] Telefone: (21)32075512 NÃO JOGUE ESTE IMPRESSO EM VIA PÚBLICA. 3,0 4,0 5,0 6,0 7,0 8,0 9,0 10,0 11,0 12,0 1982 1984 1986 1988 1990 1992 1994 1996 1998 2000 2002 2004 2006 2008 2010 2012 2014 Centro-Oeste Nordeste Norte Sudeste Sul Brasil 4,0 4,5 5,0 5,5 6,0 6,5 7,0 7,5 8,0 8,5 1982 1984 1986 1988 1990 1992 1994 1996 1998 2000 2002 2004 2006 2008 2010 2012 2014 Brasil Capitais

Detecção Precoce do Câncer do Colo do Útero...Estimativas de incidência de Câncer em Mulheres, segundo localização primária, Brasil, 2017* O câncer do colo do útero é a

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Page 1: Detecção Precoce do Câncer do Colo do Útero...Estimativas de incidência de Câncer em Mulheres, segundo localização primária, Brasil, 2017* O câncer do colo do útero é a

Det

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ncer

do

Colo

do

Úter

o

Divisão de Detecção Precoce e Apoio à Organização de RedeCoordenação Geral de Prevenção e Vigilância

Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da SilvaSecretaria de Atenção à Saúde

Ministério da Saúde

*Número de casos novos e taxas brutas por 100 mil mulheres. Números arredondados para 10 ou múltiplos de 10.

Localização Primária

Estimativa de Casos Novos

EstadosCapitais

CasosTaxa BrutaCasosTaxa Bruta

Mama Feminina57.96056,218.99079,37

Cólon e Reto17.62017,106.21025,95

Colo do Útero16.34015,854.55019,07

Traqueia, Brônquio e Pulmão10.89010,543.23013,49

Estômago7.6007,372.1809,07

Corpo do Útero6.9506,742.53010,47

Ovário6.1505,952.1708,92

Glândula Tireoide5.89705,701.8007,46

Linfoma não Hodgkin5.0304,881.6707,02

Leucemias4.5304,381.1804,88

Sistema Nervoso Central4.8304,681.2305,20

Cavidade Oral4.3504,211.2305,04

Outras Localizações47.84046,3611.82049,33

Subtotal205.960199,5761.710257,55

Pele não Melanoma94.91091,9821.91091,65

Todas as Neoplasias300.870291,5483.620348,99

Estimativas de incidência de Câncer em Mulheres, segundo localização primária, Brasil, 2017*

O câncer do colo do útero é a terceira neoplasia mais incidente na população feminina brasileira, excetuando-se os tumores de pele não melanoma. O risco estimado é de 15,85 casos a cada 100 mil mulheres em 2017. É o tipo de câncer mais incidente na Região Norte (23,97/100 mil) e ocupa a segunda posição no Nordeste (19,49/100 mil) e Centro-Oeste (20,72/100 mil), a terceira no Sudeste (11,3/100 mil) e a quarta no Sul (15,17/100 mil).

Magnitude do Problema

Taxas de mortalidade por câncer do colo do útero segundo Regiões. Brasil, 1982 a 2014*

Fonte: Adaptado do Atlas de Mortalidade por Câncer. INCA, 2017.* Taxas padronizadas por idade, pela população mundial, por 100 mil mulheres

Fonte: Estimativa 2016. Incidência de Câncer no Brasil. INCA, 2017.

Taxas de mortalidade por câncer do colo do útero, Brasil e Capitais, 1982 a 2014*

Fonte: Adaptado do Atlas de Mortalidade por Câncer. INCA, 2017.* Taxas padronizadas por idade, pela população mundial, por 100 mil mulheres

No Brasil, em 2014:Número de óbitos: 5.448Taxa de mortalidade padronizada: 4,88

Número de casos novos em 2017: 16.340Taxa bruta de incidência: 15,85

A taxa de mortalidade padronizada por câncer do colo do útero apresenta discreto declínio no Brasil, com maior redução nas capitais. Na Região Norte a taxa é crescente, na Nordeste apresenta tendência à estabilização e há declínio nas demais regiões.

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BrasilCapitais

Page 2: Detecção Precoce do Câncer do Colo do Útero...Estimativas de incidência de Câncer em Mulheres, segundo localização primária, Brasil, 2017* O câncer do colo do útero é a

DETECÇÃO PRECOCE

AÇÕES DO INCA

Resultados do exame citopatológico e condutas recomendadas

Resultado Conduta

Normal ou alterações celulares benignasSeguir a rotina de

rastreamento citológico

Atipias de Significado

Indeterminado

Em células escamosas

Provavelmente não neoplásica

(ASC-US)

Repetir citologia em seis meses para mulheres de 30 anos ou mais e em 12 meses para menores de 30

anos.

Não se pode afastar lesão de alto grau

ColposcopiaEm células glandulares ou de origem indefinida

Provavelmente não neoplásica

Não se pode afastar lesão de

alto grau

Atipias em células

escamosas

Lesão intraepitelial de baixo grau (LSIL)Repetir citologia em seis

meses

Lesão intraepitelial de alto grau ou Lesão intraepitelial de alto grau, não podendo ex-

cluir microinvasão (HSIL) Colposcopia

Carcinoma epidermóide invasor

Atipias em células

glandulares

Adenocarcinoma in situ ou Adenocarcino-ma invasor

Colposcopia

* Para situações especiais consultar a Fonte: Diretrizes Brasileiras para o Rastreamento do Câncer do Colo do Útero. INCA. MS

Diagnóstico PrecoceIdentificação da doença em estágio inicial por meio de

imediata avaliação diagnóstica

RastreamentoAplicação sistemática de exames

para identificar anormalidades sugestivas de câncer

Método População-alvo Periodicidade

Exame citopatológico do colo do útero (Papanicolaou)

Mulheres de 25 a 64 anosA cada três anos, após dois exames consecutivos com resultados normais,

no intervalo de um ano

Diretrizes Técnicas do Rastreamento

Mulheres com sinais e sintomas suspeitos

Mulheres assintomáticas

ObjetivoReduzir a incidência e a

mortalidade

O rastreamento organizado, com garantia de seguimento e tratamento dos casos alterados, tem sido efetivo na redução da incidência e mortalidade por este câncer em paises desenvolvidos.

Produção e Disseminação de Conhecimento

www.inca.gov.br/utero

Informativo Detecção Precoce

Boletim periódico com análises de indicadores de detecção precoce do

câncer e temas relacionados.

www.inca.gov.br/uteroTextos de Referência

Manual de qualidade do exame citopatológico

Publicação voltada para laboratórios vinculados ao Sistema Único de Saúde (SUS) com o objetivo

de contribuir para melhorar a qualidade e a confiabilidade dos exames citopatológicos.

www.inca.gov.br/uteroTextos de Referência

Gestão da Informação

Acompanhamento e análise de dados sobre o câncer e a rede assistencial à saúde, com base no SISCAN (Sistema de Informação do Câncer) e outros sistemas de informação.

Elaboração de Diretrizes Técnicas

Comunicação em Saúde

Produção de materiais informativos e de mobilização social para profissionais e população.

www.inca.gov.br/uteroImpressos e multimídias

Site Controle do Câncer do Colo do Útero

Disponibiliza informações, publicações, materiais técnicos e publicitários na linha de cuidados do câncer do colo do útero.