Dicionário Arquitetura Dictionary Architecture Vortaro Arkitekturo

09/10/13 Dicionrio Arquitetura Dictionary Architecture Vortaro Arkitekturo

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Aba

1. Genericamente, qualquer salincia em um elemento ou uma pea da construo, ou parte de umelemento ou uma pea da construo em balano, em obras de carpintaria, serralharia e alvenaria. svezes tambm o beiral do telhado chamado aba. 2. Tbua disposta no beiral de telhados, unindo etapando os topos de caibros ou cachorros. Nela fixada a calha. tambm chamada testeira (3). 3.Tbua presa parede junto ao teto servindo de arremate para o forro. Pode ser utilizada associada amolduras e cimalhas danto um maior efeito decorativo ao forro. tambm chamada rodateto.

Abacisco

Ver abculo (1 e 2).

baco

Parte superior do capitel de uma coluna (1). Sua funo transmitir as cargas vindas do coroamentoda edificao ou de pavimentos superiores para a coluna. De seo quadrada nos capitis antigos dasordens toscana, drica e jnica. De seo quadrada cncava, em poro de crculo, e chanfrado nosquatro ngulos, nos capitis mais recentes, das ordens corntia, jnica moderna e compsita. Deseo poligonal ou circular no gtico. [ENG] Abacus [EPO] Abako

Abculo

1. Pequeno baco; abacisco. 2. Pequeno paraleleppedo (1) ou cubo, de vidro ou de outro materialcolorido, usado em mosaicos (1) de piso (1). Tambm chamado abacisco, tssera e tessela. 3.Termo antigo para mesa pequena.

bato

Ver dito (1).

Abaulado

Que se abaulou, que tem forma convexa.

Abaular

Dar ou adquirir forma convexa, semelhante das tampas dos bas; arquear, curvar.

bax

Ver baco.

Abertura

1. Genericamente, qualquer vazio, oco, fenda ou recorte em elementos de construo e volumesconstrudos ou afastamento entre volumes ou elementos da construo. 2. Especificamente, rasgo (1)nas paredes e lajes (2) do edifcio, principalmente de portas e janelas.

Abbada

Teto ou cobertura (1) curva que tem, pelo menos uma de suas sees em linha curva, vertical ouhorizontalmente, e cuja forma tem sua origem no deslocamento ininterrupto de um ou mais arcos aolongo do espao que recobre e, neste caso, uma abbada de bero; no giro de um ou mais arcosem torno de um eixo que, neste caso, uma abbada de revoluo chamada cpula (1); ou nosvrios tipos de interseces de abbadas. Difere do arco quanto funo e forma. Enquanto umarco delimita um vo em paramento (1) vertical, a abbada cobre uma superfcie. Na abbada, a planta(1) pode circunscrever, no mnimo, um quadrado cujo lado igual envasadura (1). Superfcies eelementos que compem a abbada, bem como os espaos compreendidos por ela, recebemdenominaes especiais. Sua face externa chama-se extradorso e a interna ou teto, intradorso. Asparedes ou suportes isolados que a sustentam so os ps-direitos (2) ou encontros (2). O planohorizontal que separa a abbada dos ps-direitos chama-se plano das impostas. A superfcie onde seinicia a curvatura chama-se nascena. A distncia entre e o plano das impostas e o ponto mais altodo intradorso a flecha (2). H espaos cheios ou vazios chamados rins. Construda em pedra outijolo, foi utilizada em prdios antigos e na cobertura de prdios suntuosos como igrejas, teatros epalcios. Quando feito de pedras ou tijolos, o conjunto formado pelas dimenses, disposies e peloajustamento do material chama-se aparelho (1). As pedras ou tijolos componentes da abbada



chamam-se aduelas. As aduelas que se apoiam diretamente nas nascenas chamam-se saimis; aaduela situada no topo da abbada o fecho (1) ou chave (1); e as aduelas que ladeiam o fecho soos contrafechos. As aduelas so separadas por juntas (1). A abbada pode possuir muitas formas, edependendo de sua forma, seus sistema construtivo ou sua disposio no espao, recebe um nomeespecfico. O uso do concreto na construo possibilitou o emprego de amplas abbadas em edifciosmodernos.

Abbada abaixada

Ver abbada rebaixada.

Abbada abatida

Abbada cujo perfil (1) o de um arco abatido, sendo sua flecha (2) menor que a metade da distnciaentre as impostas. A sua curvatura muito semelhante a uma seo de elipse tendo por largura oeixo maior. um tipo de abbada policntrica. Tambm chamada abbada de asa de cesto,abbada de sarapanel, abbada de volta de sarapanel e abbada de volta abatida.

Abbada aviajada

Abbada de bero formada por um arco aviajado, portanto com ps-direitos (2) desiguais. Tambmchamada abbada de escaro, abbada esconsa, abbada oblqua e abbada de lado.

Abbada cilndrica

Ver abbada de bero e abbada de plena volta.

Abbada cocleria

Ver abbada de caracol.

Abbada cnica

Abbada que a metade de uma superfcie cnica ou troncocnica disposta horizontalmente, larganuma extremidade e estreita na outra. usada na cobertura (1) de edifcio ou ambiente com ps-direitos (2) diferentes. Tambm chamada abbada de volta cnica.

Abbada de abside

Semicpula na abside (1) ou na cabeceira oriental de uma igreja. s vezes tambm chamadasimplesmente abside.

Abbada de ngulo

Ver abbada em arco de claustro.

Abbada de aresta

Abbada resultante da interseco em ngulo reto de duas abbadas de bero de mesmo tipo, commesma altura e flecha (2), formando quatro tringulos esfricos salientes. Os seus arcos mestreslimitam um tramo (2). Comparar com abbada em arco de claustro.

Abbada de asa de cesto

Ver abbada abatida.

Abbada de barrete de clrigo


Abbada de bero

Abbada construda basicamente como um arco contnuo em linha reta, adquirindo profundidade.Comumente um arco pleno, gerando um semicilindro. Recebe nomes especficos quando formadapor outros tipos de arco, ou segundo o perfil (1) assumido por sua seo vertical. a que mais se usana construo. Quando formada especificamente por um arco pleno, recebe vrios nomes: abbadamestra (1), abbada de bero direito, abbada cilndrica, abbada semicilndrica, abbadade canho, abbada de meio canho, abbada de canudo, abbada de tubo, abbada detumba, abbada de um s centro, abbada de meio ponto, abbada de volta de bero,abbada de volta perfeita, abbada de pleno cimbre e abbada de plena volta. Compararcom abbada de revoluo ou cpula (1).

Abbada de bero com luneta



Ver abbada de luneta.

Abbada de bero direito


Abbada de canho


Abbada de canudo


Abbada de caracol

Abbada esfrica ou cpula (1) formada por um arco que gira em espiral (2), gerando uma superfcieespiralada. Tambm chamada abbada espiral, abbada de espiral, abbada cocleria,abbada helicoide, abbada helicoidal e abbada de corno de vaca.

Abbada de cebola

Ver cpula de cebola.

Abbada de corno de vaca


Abbada de declive

Abbada, em geral com a forma da abbada de bero, disposta inclinadamente em uma construo,servindo de cobertura (1) a rampas ou escadas, seguindo-as paralelamente. Tambm chamadaabbada em declive, abbada descente e abbada montante.

Abbada de engras


Abbada de escaro

Ver abbada aviajada.

Abbada de espiral


Abbada de lado


Abbada de luneta

Abbada formada pela interseco de duas abbadas de bero de tamanhos e alturas diferentes. Adesigualdade na altura proporciona abertura na cobertura. Essa abertura chamada luneta (1), quepermite iluminar e ventilar o interior do edifcio. Tambm chamada abbada de lunetas e abbadade bero com luneta.

Abbada de lunetas

Ver abbada de luneta.

Abbada de meio canho


Abbada de meio ponto


Abbada de nvel

Ver abbada extradssea.

Abbada de plena volta

Abbada de bero cuja seo vertical um semicrculo. Tambm chamada abbada mestra (1),abbada de bero direito, abbada cilndrica, abbada semicilndrica, abbada de canho,abbada de meio canho, abbada de canudo, abbada de tubo, abbada de tumba,



abbada de um s centro, abbada de meio ponto, abbada de volta de bero, abbada devolta perfeita e abbada de pleno cimbre.

Abbada de pleno cimbre


Abbada de quadrante

Abbada que metade de uma abbada cilndrica ou de volta perfeita, como se resultante doprolongamento ininterrupto de um arco aviajado cujo perfil um quarto de crculo.

Abbada de quarto de crculo

Ver abbada de quadrante.

Abbada de revoluo

Ver cpula (1).

Abbada de sarapanel

Ver abbada abatida.

Abbada de tubo


Abbada de tumba


Abbada de um s centro


Abbada de volta abatida

Ver abbada abatida.

Abbada de volta cnica

Ver abbada cnica.

Abbada de volta de bero


Abbada de volta de sarapanel

Ver abbada abatida.

Abbada de volta perfeita


Abbada descente

Ver abbada de declive.

Abbada em arco de claustro

Abbada resultante da interseco em ngulo reto de duas abbadas de bero de mesmo tipo, commesma altura e flecha (2), formando quatro tringulos esfricos reentrantes. Diferencia-se da abbadade aresta porque nesta o encontro das duas abbadas de bero resulta na formao de tringulosesfricos salientes. Foi muito usada na cobertura de torres (2), principalmente de igrejas. Tambmchamada abbada de barrete de clrigo, abbada de ngulo e abbada de engras.

Abbada em cpula

Ver cpula (1).

Abbada em declive


Abbada esconsa




Abbada esfrica

Ver cpula (1).

Abbada espiral


Abbada extradorsada


Abbada extradorsada horizontalmente


Abbada extradssea

Abbada que tem como extradorso uma superfcie plana, enquanto que o intradorso permanece umasuperfcie curva. Tambm chamada abbada de nvel, abbada extradorsada e abbadaextadorsada horizontalmente.

Abbada helicoidal


Abbada helicoide


Abbada mestra

1. Ver abbada de bero. 2. A abbada principal de um edifcio.

Abbada montante


Abbada oblqua


Abbada policntrica

Abbada cuja curvatura determinada por mais de uma seo de crculo e com centros diversos,portanto tem o perfil de um arco policntrico. A abbada abatida um tipo de abbada policntrica.

Abbada rebaixada

Abbada de bero cuja flecha (2) menor que a metade da distncia entre as impostas. gerada damesma maneira que uma abbada de bero, porm a curvatura de sua superfcie menor do que umsemicilindro, pois o arco que a gerou tem o centro abaixo da linha das impostas.Tambm chamadaabbada abaixada. Comparar com abbada abatida.

Abbada semicilndrica


Abobadado

Relativo a abbada, tal como uma cobertura (1) abobadada.

Abobadar

Fechar um espao com uma abbada.

Abobadela

Abbada muito pequena.

Abobadilha

Pequena abbada empregada, geralmente em srie, como elemento estrutural para apoio do piso (1)de um pavimento (2) e que foi muito usada na construo (1) de sobrados (4). Foi muito empregadaantes da introduo do concreto armado na construo (2). Era feita de tijolos ou ladrilhos cermicoscolocados de chapa, e suas nascenas apoiavam-se quase sempre em vigas metlicas. Comumentetem a forma de uma pequena abbada de bero. Atualmente s vezes utilizada para possibilitar a



reduo da espessura da laje (2).

Abbeda

Ant. Termo antigo para abbada.

Abocadora

Ver seteira (1).

Absida

Ver abside.

Absidado

Que tem forma de abside (1), abobadado, arqueado.

Absidal

Relativo a abside (1) ou que tem forma de abside (1).

Abside

1. Construo com planta em forma de semicrculo, polgono ou lbulos, coberta por meia abbada ousemicpula situada na parte posterior de igreja, capela ou baslica, geralmente atrs do altar-mor. Asnaves laterais e os transeptos tambm podem terminar em absides. 2. Nas baslicas (2) romanasantigas, recinto (1) semicircular de teto abobadado, situado na extremidade final da nave principal,construdo em plano mais elevado, ocupado pelo juiz e seus assessores. 3. Espcie de xedra (1) ourecinto (1) reservado ao clero, onde geralmente fica a cadeira episcopal. 4. Designao incorreta paracapela-mor que, com o advento dos retbulos situados atrs dos altares, o emprego da plantasemicircular do recinto (1) caiu em desuso para aqueles locais onde esto os altares-mores. 5. Capela(6) ou oratrio (1) reservado, situado atrs do altar-mor. 6. Relicrio cilndrico com ossos de santos,exposto no altar. 7. Ant. Dossel sob o qual se expe a custdia com a hstia consagrada. Tambmchamada absida e bsis em todas as acepes.

Absidola

Diminutivo de abside (1). Pequena capela, nicho (1) ou abside secundria. As absidolas rodeiam aabside propriamente dita de uma igreja. Em geral, internamente, utilizada como capela.

Absidolo

Ver absidola.

bsis

Ver abside.

Absistrio

Ver acistano.

Acabamento

1. Na obra, refere-se s tarefas de finalizao e arremate final de todos os elementos constitutivos daedificao, no sentido amplo da tcnica e da esttica, com o fim de deix-lo pronto para ocupao.Em geral, o revestimento de paredes, pisos e tetos, colocao de peas relativas a instalaes eequipamentos, e incluso de elementos funcionais e decorativos. Frequentemente a qualidade de umaconstruo relaciona-se com o acabamento, quer seja na quantidade e qualidade dos elementosutilizados, quer na competncia e cuidado na execuo das tarefas. 2. Nos materiais, refere-se aalgum tipo de textura, efeito ou aplicao de outro material, tal como levigado em granitos, acetinadoem pinturas e pisos (4) cermicos, envernizado em madeira, acidado em vidro, etc.

Acanaladura

Ver canelura.

Acanalar

Colocar caneluras em um elemento, canelar.

Acanto

Ornato que a principal caracterstica do capitel corntio. As folhas de acanto (Acanthus mollis) so



de bonita forma, largas e recortadas. Foram usadas tambm no capitel compsito e nas artesromnica, renascentista e barroca.

Acetinado

Acabamento (2) dado a um material ou superfcie, para que tenha textura semelhante ao cetim (tecidode seda lustroso e macio). Possui um brilho suave, mais prximo do fosco que do polido ou dobrilhante, ou seja, entre o semibrilho e o fosco. comumente utilizado em pinturas de parede e desuperfcies metlicas, assim como em pastilhas e pisos (4) cermicos. s vezes chamado foscoacetinado ou usada a expresso brilho acetinado.

Acidado

Acabamento (2) dado aos vidros com o objetivo de torn-lo opaco. Pode ser feito de forma artesanal ouindustrial. O vidro submetido a uma soluo cida que age no vidro de modo controlado, criandofaixas, texturas, desenhos e letras, dando um aspecto translcido.

Acistano

Mosteiro, especialmente de monjas. Tambm chamado absistrio, acitano, acistrio e acitrio.

Acistrio

Ver acistano.

Acitano

Ver acistano.

Acitrio

Ver acistano.

Acoplamento

Colocao de duas colunas (2), ou semicolunas ou pilastras, a grande proximidade entre si, formandopares. comum as faces das bases (2) ou dos pedestais (2) praticamente se tocarem ou formaremum s volume.

Aoteia

Terrao (1) descoberto no topo (1) de um edifcio, que substitui total ou parcialmente o telhado e emgeral ladrilhado. comum sobretudo nas casas (1) do Algarve, em Portugal, e pode ter vriasutilizaes, desde aproveitamento de guas, secagem de frutos e como espao de lazer. Elementoarquitetnico introduzido pelos rabes. Usualmente torres (1 e 2) e torrees (2) tm aoteias comocobertura (1). O termo mais aplicado quando referido a prdios (1) antigos; nos mais recentes, chamado terrao (1). Tambm chamado soteia e eirado.

Acrotrio

1. Qualquer elemento decorativo no ponto mais elevado, ou cimo, de edifcio. 2. Pequeno pedestalsem ornatos, geralmente colocado nas extremidades ou no cume do fronto; usado tambm paraespaar balaustradas, servindo de suporte para esttuas e vasos, entre outros ornamentos.

dito

1. Cmara (3) ou santurio (2, 3 e 4) secretos a que s tinham acesso os sacerdotes, nos templosantigos da Grcia. Pode ser uma subdiviso da nau, aberta para ela, ou uma cmara (3) isolada nocentro da nau, ou um nicho (1) na parede posterior da nau. Tambm chamado bato. 2. Por extenso,qualquer recanto (1 e 2) secreto, reservado. 3. Lugar de passagem, espao que liga um lugar a outro;acesso, porta (1), portal (1).

Adro

rea na frente ou em volta de uma igreja, muitas vezes cercada por muro baixo, podendo ser plana ouescalonada. Por extenso, tambm pode designar as reas em volta de uma construo (2). Pode serchamado perbolo (2) e, mais raramente, trio (6). Algumas vezes encontram-se implantados no adroedificaes ou elementos construdos que fazem parte da igreja, como batistrio (2), cemitrio oucampanrio.

Aduela

1. Pedra talhada ou tijolo seccionado, em forma de cunha (1), que compe toda a volta de arco ou



abbada. mais comum em elementos de cantaria. Tambm chamada cunha (2). 2. Pea (1),geralmente de madeira, fixa e vertical, voltada para a face interior do vo de portas e janelas, e ondearticulam-se as folhas (2) das esquadrias, quando existentes; alizar (3). 3. Pea encurvada demadeira, que corresponde ao arco ou arquivolta no coroamento de retbulos. 4. Na pr-fabricao,viga de concreto que ligada a outras vigas, formando uma superfcie. 5. O mesmo que caixo (3).

Aduela central

Aduela (1) que est no topo do arco ou da abbada. Tambm chamada aduela de topo, pedra-chave, chave (1), fecho (1) ou verbo.

Aduela de arranque

Ver aduela de nascena.

Aduela de nascena

Primeira aduela (1) de arcos e abbadas de tijolos ou pedras, que repousa diretamente sobre o p-direito (2). Tambm chamada saimel, arranque, aduela de arranque, rumpante e seguintes denascena.

Aduela de topo

Ver aduela central.

Adssia

Ant. 1. Espao compreendido pelo arco cruzeiro (2) e a capela-mor. Tambm chamada dssia.Comparar com ousia, oussia e ussia. 2. Cadeira de espaldar (1) alto.

Afestoar

Ver afestonar.

Afestonar

Ornar com festes; festonar, afestoar, festoar.

gua

1. Substncia lquida incolor, inspida e inodora natural, essencial vida e de larga aplicao naarquitetura por constituir a base de preparo de vrios materiais, conglomerados, tintas, cimento,concreto, argamassa etc. empregados na construo (2). Tambm torna-se elemento decorativoquando usada em tanques, piscinas, espelhos d'gua, cascatas etc. 2. Ver gua de telhado.

gua de telhado

Superfcie geralmente plana e inclinada, usada como cobertura (1) de uma edificao, que vai doespigo (4) ao beiral, sobre a qual escoam as guas pluviais numa nica direo. Sua inclinaodepende do elemento e do material utilizado na cobertura, condies climticas do local e do partidoarquitetnico adotado. Comumente designa-se o telhado pelo nmero de planos inclinados que possui,podendo ser de duas guas, quatro guas etc. Mais de quatro guas do ao telhado designaesdiferentes. Tambm chamado gua (2), pano de telhado, pano, vertente de telhado, vertente (1) e,no estado de Sergipe, nordeste do Brasil, corte de telhado.

gua-furtada

Espao compreendido entre a cobertura (1) do telhado e o teto do ltimo pavimento (2) da edificao,provido de abertura para o exterior atravs da prpria cobertura e geralmente aproveitado comocmodo habitvel, embora seja pouco recomendvel para construes localizadas em reas de climamais quente. A abertura para o exterior chamada trapeira (1), que tambm pode designar a prpriagua-furtada. Tambm chamada mansarda quando possui telhado de mansarda. s vezes chamadasto, quando usada apenas como depsito ou para arejar o desvo do telhado. Comparar comcamarinha (1).

Agulha

1. Arremate de forma cnica ou piramidal de seo quadrangular, hexagonal ou octogonal, de pequenabase e grande altura, que lhe d um aspecto comprido e delgado. colocada no ponto mais alto deum edifcio, de um campanrio ou de uma torre, principalmente de igreja. Pode ser de pedra, metal oumadeira. Tambm chamada pinculo, amortido, flecha (1), flecha de campanrio e grimpa (1).[ENG] Spire 2. Na taipa-de-pilo, pequena pea de madeira, de forma cilndrica, disposta



horizontalmente, com orifcios nas suas extremidades e que suportava as duas tbuas paralelas dotaipal. Nos seus dois orifcios eram encaixados os sarrafos ou pontais (1), que garantiam averticalidade da parede. Quando colocada na parte de cima do taipal chamada agulha superior oucangalha (1) de cima; e na parte de baixo, agulha inferior ou cangalha de baixo. 3. Monumento emforma alongada; obelisco. 4. Haste de ferro cilndrica, usualmente com cerca de 2 m de comprimento,com uma de suas extremidades dotada de ponta aguada e provida de farpas, que se introduz nocho, por meio de bate-estaca, para que seja avaliada a resistncia do solo compresso. o tipo desonda mais elementar, usada em sondagem rpida em terrenos pouco consistentes. Permiteconhecer sem preciso a natureza do solo pelos fragmentos que ficam aderentes s farpas.

Ajuntoira

Ver ajuntoura.

Ajuntoura

Pedra que atravessa uma parede em toda a sua espessura, tornando-se saliente, ultrapassando oparamento (2), e serve como elemento de amarrao entre alvenarias contguas, fazendo parte de umsistema construtivo usado em construes antigas. Tambm chamada ajuntoira, juntoira,juntoiro, juntora, juntoura e juntouro.

Ajuntourado

Parede, muro ou mureta que possuem ajuntouras.

Ala

Parte do edifcio que constitui prolongamento do corpo principal. Diz-se ala direita ou ala esquerda emrelao ao prprio edifcio, com o observador de costas para o edifcio, e no em relao pessoa queo observa de frente.

Alarife

Termo antigo que podia designar o arquiteto, o construtor ou o mestre-de-obras.

Alado

Desenho em projeo vertical da fachada de um edifcio ou parte deste. O termo comumenteaplicado quando refere-se a fachadas de construes antigas. Atualmente, nos projetosarquitetnicos, o alado de fachada comumente chamado de fachada ou elevao; e o alado departes do edifcio, vista.

Alcova

(pr. ) 1. No Brasil, dormitrio (1) situado no interior de uma residncia, sem janelas ou portas para oexterior. Em geral insalubre pela dificuldade de renovao de ar. Nas construes mais importantesdo sculo XIX as alcovas eram iluminadas, durante o dia, por portas envidraadas que davam acesso acmodos com luz direta. Em certos casos, a alcova conseguia iluminao e ventilao atravs deporta com bandeira (1) envidraada ou sem vidro, que dava acesso a cmodos iluminados e ventilados,tais como a sala de jantar e a antealcova. 2. Por extenso, modernamente passou a designar pequenodormitrio. 3. Antigamente, tabernculo, ermida ou pequena edificao levantada em memria depessoa importante.

Aldeamento

Ver aldeia (2).

Aldeia

1. Pequena povoao, menor do que vila (2); povoao rural. 2. No Brasil, povoao habitada apenaspor ndios; maloca (1), aldeamento. 3. No estado do Rio Grande do Sul, Brasil, grupo de casas (1)humildes de construo (1) barata, geralmente perto de quartis e acampamentos, onde vivem asfamlias dos soldados. 4. No estado da Bahia, Brasil, nos candombls de caboclo, ou que por elesso influenciados, o terreiro (7) e o conjunto de pessoas que ali se renem.

Aldeola

Pequena aldeia (1); aldeota.

Aldeota

Ver aldeola.



Aldraba

1. Pequena pea de metal de formato varivel, geralmente em forma de argola (2), mo, carranca etc.,afixada na parte exterior da folha (2) da porta (2) para se bater a ela, ou para ajudar a cerr-la. Tambm chamada batente (4). 2. Pequena tranca metlica para fechar a porta, com dispositivo porfora para abrir e fechar; ferrolho. 3. Tranca usada para escorar portas (2) e janelas.

Aldrabagata

Ver aldrabagato.

Aldrabagate

Ver aldrabagato.

Aldrabagato

Espcie de pequena aldraba (2), onde uma barrinha de ferro desliza atravs de um suporte e uma dasextremidades entra numa argola ou encaixe.

Aldrava

Ver aldraba.

Aleta

1. Pequena ala. 2. Cada uma das faces de um p-direito, ou membro, comum a dois arcos, voltadaspara o vo (3). Neste caso tambm chamada alheta (2). 3. Elemento arquitetnico, curva (1),contracurva ou voluta com a qual se atenuava a dureza dos ngulos retos formados por dois corpos ouandares de altura desigual. Recurso muito utilizado no sculo XVII, principalmente no barrocobrasileiro.

Algeroz

1. Condutor de guas pluviais, embutido no interior das paredes, substituto das incmodas grgulasque despejavam gua sobre os transeuntes. 2. Parte saliente para desviar as guas que caem dotelhado na parede que o sustenta, geralmente constituda por duas fiadas de telhas sobrepostas,engastadas no alto das paredes. Ver beira-sobeira.

Alheta

1. Reentrncia horizontal deixada entre a pedra e a alvenaria nos paramentos (1) dos edifcios. 2. Omesmo que aleta (2).

Alhete

Pequeno canal aberto no peitoril da janela, ou no piso (1) da calada, para favorecer o escoamento deguas pluviais.

Aliax

Ver camarinha (3)

Alizar

1. Faixa estreita, em geral uma rgua (2) de madeira fixa disposta horizontalmente ao longo deparedes internas, na altura do encosto das cadeiras, a cerca de 1,00 m de altura. Tambm chamadoguarda-cadeira e rodameio. 2. Faixa revestida de azulejos decorados, ladrilhos, mrmore ou madeira,na parte inferior das paredes internas, geralmente at a altura de 1,50 m a 1,80 m, usada para suaproteo ou ornamentao. Tambm chamada lambri, principalmente quando o revestimento vai at oteto. mais frequente o termo no plural: alizares. 3. Pea (1), em geral, de madeira, dispostaverticalmente, voltada para a face interna dos vos (2) e onde se articulam as folhas das esquadrias.Tambm chamado aduela (2). 4. Em alguns lugares, como no Rio de Janeiro, Brasil, rgua (2) demadeira disposta verticalmente para cobrir a junta entre a superfcie da parede e a ombreira de portasou janelas. Tambm chamado guarnio (2).

Altar

Nas igrejas, mesa de pedra ou madeira, elevada e quadrilonga, em que o sacerdote celebra os ritosreligiosos. Alguns antiqurios distinguem altar e ara, este ltimo reservado aos pagos. O altar doscristos tem sempre a forma de mesa, porque em uma ceia que foi institudo por Jesus Cristo osacrifcio a ele destinado. A trpode porttil era uma espcie de altar, e, segundo parece, a primeira



de que os gregos costumavam servir-se. Os altares portteis estavam em uso entre os romanos, ealgumas vezes o altar entre estes era, como entre os hebreus, um monumento votivo, levantado nocampo, ou em qualquer parte, em memria de algum sucesso extraordinrio, atribudo proteoespecial da divindade.

Altar-mor

Altar principal de uma igreja, localizado em ponto oposto porta de entrada, na capela-mor.

Alto-relevo

Relevo esculpido ou fundido sobre um elemento de construo, em que os motivos representadosressaltam-se inteiramente ou quase que inteiramente da superfcie em que se encontram, como queestivessem somente pregados ao fundo. Em geral, considera-se alto-relevo quando a salinciaultrapassa dois teros da sua profundidade real. Comparar com baixo-relevo, meio-relevo e relevogravado.

Alvar de utilizao

Ver habite-se.

Alvenaria

1. Elemento macio e compacto resultante de blocos justapostos unidos ou no com argamassa.Pode ser composta por pedras, tijolos, adobes, blocos de cermica, blocos de concreto, etc., com ofim de construir paredes, muros ou alicerces. Cada uma das fileiras horizontais de alvenaria chamada fiada. A linha formada pela unio de seus elementos componentes chamada junta. 2.Arte ou mister do pedreiro ou alvanel, que consiste em dispor pedras, tijolos ou blocos comargamassa ou no, segundo projeto arquitetnico. 3. O mesmo que alvenaria de tijolo.

Alvenaria de pedra seca

Alvenaria formada por pedras de diversos tamanhos, arrumadas umas sobre as outras, sem utilizaode um material ligante, tal como argamassa, e caladas com lascas da mesma pedra. As pedras sograndes, achatadas e com faces planas. Deve constituir paredes ou muros com espessuras pelomenos igual a 1/5 da sua altura. Foi muito utilizada nas construes antigas, e ainda hoje usa-se emmuros de arrimo, onde a permeabilidade indispensvel. Tambm chamada alvenaria seca,alvenaria insossa, parede insossa e muro insosso.

Alvenaria de tijolo

Alvenaria constituda por tijolos dispostos a prumo e ligados por argamassa. o tipo de alvenariautilizado mais amplamente, principalmente na execuo de paredes. Tambm chamada simplesmentealvenaria.

Alvenaria insossa

Ver alvenaria de pedra seca.

Alvenaria seca

Ver alvenaria de pedra seca.

Amarrao

1. Disposio de elementos construtivos, tais como tijolos, pedras ou blocos, de modo a obter umajuno eficaz entre eles e formarem um conjunto slido e estvel. O termo mais comumenteempregado para alvenaria. Para que seja conseguida uma boa amarrao existem vrias maneiras deserem colocados os elementos construtivos. Tais maneiras so chamadas aparelhos (1). 2. Ligaoentre elementos construtivos atravs de pequenas peas (1) com o objetivo de dar melhor solidez eestabilidade ao conjunto.

Amazonomaquia

Representao da luta das amazonas com os gregos. Faz parte da representao das lutas mticasnas mtopas, frisos e frontes do Partenon. A amazonomaquia est situada no lado ocidental. Acentauromaquia no lado sul, a gigantomaquia no lado oriental e, no lado norte, cenas do saque deTroia.

Amortido

Termo antigo para pinculo.



Anglifo

Obra gravada a cinzel em baixo-relevo.

Andar

Ver piso (2); qualquer pavimento (2) de uma edificao.

ndito

1. Passagem estreita e elevada para pedestres ao longo das pontes, cais, tneis e mesmo ruas. 2.Espao reservado para se andar volta de alguma coisa, especialmente prdios (1) e monumentos. 3.Caminho estreito.

Anel

Moldura chata, de perfil reto e fino, colocada como elo entre duas partes separadas do fuste dacoluna, com funo estrutural e decorativa. Tpico do estilo romnico tardio e do gtico primitivo.

Anfiprostilo

Templo (1) que apresenta colunas (1) nas fachadas anterior e posterior. Comparar com prostilo.

Angular

1. Relativo a ngulo ou elemento que se situa em um ngulo. 2. O mesmo que pilastra angular.

ngulo

1. Em geometria, figura formada por duas semirretas com a mesma origem, ou por dois semiplanos apartir de uma aresta comum. 2. Canto, esquina (2 e 3), aresta (1).

Anta

1. Nos templos gregos, cada uma das pilastras levantadas, ou salientes na face das paredes.Modernamente, pilastras angulares dos edifcios; os cunhais (2), em geral, de cantaria. Tambmchamada angular (2). 2. Monte de terra usado como marco (1) ou baliza. 3. Ver dlmen.

Antealcova

Cmodo, geralmente com iluminao direta, que antecede a alcova (1).

Antecmara

1. Cmodo que antecede a outro. Pequeno compartimento que antecede outro de maiores dimensese com uma funo definida, tal como o espao que antecede sanitrios, em prdios pblicos ecomerciais. Nas antigas construes funcionava muitas vezes como sala de espera, nesse casotambm chamada antessala. Nos grandes palcios (1), o cmodo em que os criados esperam aspessoas antes de serem admitidas sala, havendo s vezes duas dessas casas (2); diz-se primeiraantecmara e segunda antecmara. 2. Antigamente referia-se com mais preciso ao compartimentosituado antes do dormitrio (1). O mesmo que antealcova.

Antecoluna

Coluna (1) na fachada principal do edifcio, isolada das outras, no unida a algum corpo (2) em toda asua circunferncia.

Antefixo

Ornamento usado pelos arquitetos antigos, da forma de uma pequena palma, ou de uma cabea, oumscara de leo, aplicado nas extremidades dos telhados, para encobrir, ou mascarar os lugaresvazios.

Anteigreja

Ver nrtex.

Anteporta

1. Folha (2) da porta (1) que precede a outra em um mesmo vo. Porta dobrada, segunda porta ouporta anterior a outra, considerada principal. Antigas construes do sculo XIX possuam, no mesmovo, porta externa constituda por anteporta de veneziana abrindo para fora e porta interna de vidraaabrindo para dentro. 2. Espao imediatamente anterior porta. 3. Reposteiro ou cortina.

Antessala



O mesmo que antecmara (1). Nas antigas construes de maior porte, sala (1) de pequenasdimenses que antecede a sala principal, e que, em geral, funcionava como sala de espera,permitindo maior privacidade, sendo a recebidas as pessoas que no tinham intimidade com osmoradores.

nulo

1. No capitel drico, filete (1) que forma um anel ao longo da parte inferior do equino. So trs ao todoe de mesma altura. Os seus dimetros so decrescentes; o maior em cima e o menor embaixo. 2.Filete (1) colocado por sob o bocel (1) da cornija (2) do capitel jnico.

Aparelhar

1. Genericamente, dispor convenientemente, preparar, organizar, arranjar. Ver aparelho (1 e 2). 2.Enfeitar, ornar, adornar. 3. Desbastar, lavrar, aplainar madeira ou pedra para obra; paramentar (1).

Aparelho

1. Disposio ou maneira de assentar as pedras ou os tijolos na construo de paredes, arcos oucpulas (1), com objetivo de obter boa amarrao. Nas alvenarias, as fileiras horizontais de pedras outijolos so chamdas fiadas e as fileiras verticais, prumadas. Nos arcos e abbadas, as pedras outijolos so chamados aduelas. O encontro dos materiais chamado junta. As juntas verticais soquase sempre desencontradas. Existem vrios tipos de aparelho que formam alvenarias, ecaracterizam pocas e regies. 2. Primeira mo (1) de tinta a leo, tinta-base ou cal sobre assuperfcies de alvenarias ou peas (1) de madeira ou ferro, preparando-as para a pintura definitiva.Tambm chamado apresto. 3. Aparelho sanitrio (1). 4. Latrina (1).

Aparelho sanitrio

1. Cada uma das peas (1) do equipamento dos banheiros, lavabos (2), etc., tais como a pia, abanheira, o chuveiro, o bid, a bacia sanitria, com os respectivos acessrios; loua sanitria. 2.Aposento (1) dotado do conjunto, ou de parte, de tais peas; banheiro.

Apartamento

Partio de um edifcio em espaos individualizados, cada um deles sendo uma unidade de moradiaem prdios de habitao coletiva, ou uma unidade comercial, em prdios para escritrios. O termo mais comumente usado para referir-se a uma residncia.

Apartamento conjugado

Apartamento que possui um banheiro e um cmodo nico, multifuncional, que serve de quarto (1) esala (1), com uma pequena copa-cozinha integrada sala, separada por um balco (2 ou 3); vercozinha americana. Anexa cozinha geralmente h uma pequena rea de servio. s vezes, emboramantenha-se a designao devido s dimenses reduzidas do apartamento, o quarto e a copa-cozinhaso independentes, separados da sala por paredes. Tambm chamado conjugado, quarto e sala,quitinete e kitchenette.

pice

Extremo superior, cimo, topo, ponta de um elemento. Ver cume (1), vrtice.

Apicoado

Acabamento (2) dado s pedras, principalmente o granito, que resulta em uma superfcieantiderrapante. O apicoamento um processo manual ou mecnico que utiliza o pico, ferramentaprpria para desgastar pedras, atravs de impactos. Confere um aspecto furadinho ou poroso detextura uniforme. Aconselhado para reas externas.

Apfige

Na coluna jnica, modelagem cncava, menor que um quarto de crculo, que faz concordncia outransio, por toda a volta, entre o p do fuste e a base, ou entre a parte superior do fuste e o capitel;apfise.

Apfise

Ver apfige.

Aposento

1. Compartimento, cmodo de uma casa (1), especialmente o quarto de dormir. mais usado no



plural. 2. Local onde se mora, casa (1) , residncia, habitao. pouco usado neste sentido.

Apresto

Ver aparelho (2).

Ara

Entre os pagos, espcie de mesa, quase sempre de pedra quadrada, redonda ou triangular, muitomais baixa que o altar dos cristos, em que os pagos queimavam incenso e faziam sacrifcios divindade. Entre os cristos, mesa, bancada sobre a qual se colocam o clice e a hstia, nascerimnias religiosas. Tambm chamada altar.

Arcada

1. Srie de arcos contguos ao longo de um mesmo paramento (2). Comumente usada em fachadas.2. Passagem ou galeria (1) que possui pelo menos ao longo de um dos seus lados uma srie de arcoscontguos. comumente usada em ptios internos. 3. Conjunto de arcos em sequncia e emalinhamento em um mesmo ambiente, geralmente formando uma galeria (1). 4. Atribuio dada aqualquer vo (1 e 2), geralmente de portas e janelas, em forma de arco. 5. Duas ou mais abbadasarqueadas e em sequncia formando um espao. Nos sentidos 1, 2 e 3, tambm chamada arcaria.

Arcadura

1. Curvatura, arqueadura. 2. Elemento de construo de forma curva.

Arcaria

O mesmo que arcada (1, 2 e 3).

Arcatura

Arcos fingidos (1), formando salincias nos paramentos (2). Comumente usada na ornamentao defachadas.

Archete

pr. ch 1. Ver arco de escaro. 2. Ver contrapadieira. 3. Ornato em forma de arco (2). Tambmchamado arquete (1, 2 e 3).

Arciforme

Que tem forma de arco.

Arco

1. Elemento estrutural curvo que cobre um vo (3), entre dois apoios tais como paredes, ombreiras oups-direitos (2). Originalmente usado para suportar o peso da parede sobre o vo, atualmente possuifrequentemente funo decorativa. Distingue-se da abbada por ter profundidade bem menor.Comumente de alvenaria (1), metlico ou de concreto armado. Linhas e planos que compem o arcorecebem denominaes especiais, muitas vezes iguais s correspondentes na abbada. A superfcieexterna do arco o extradorso e a interna o intradorso. A superfcie onde comea a curvatura do arcochama-se nascena. O plano que passa pelas nascenas chamado plano das impostas. A distnciaentre o plano das impostas e o ponto mais alto do intradorso a flecha (2). A distncia entre oextradorso e o intradorso chama-se altura e a linha mdia entre o extradorso e o intradorso chamadacomprimento do arco. Quando feito de pedras ou tijolos, o conjunto formado pelas dimenses,disposies e pelo ajustamento do material chama-se aparelho (1). As pedras ou tijolos componentesdo arco chamam-se aduelas. As aduelas que se apoiam diretamente nas nascenas chamam-sesaimis; a aduela situada no topo do arco o fecho (1) ou chave (1); e as aduelas que ladeiam o fechoso os contrafechos. As aduelas so separadas por juntas (1) dispostas no sentido normal aosesforos gerados no arco. Os arcos possuem muitas variantes na sua forma e recebem nomesespecficos. 2. Na geometria, segmento de uma circunferncia ou uma curva (1).

Arco abatido

Arco formado por crculos de centros e raios diferentes entre si. Sua flecha (2) menor que a metadede sua corda, ou seja, a distncia entre seus pontos de origem no plano das impostas. Quanto maisrebaixado, mais curvas e centros possui. Tem aspecto de um arco semielptico e so mais comuns osde 3, 5 e 7 centros. No Brasil, foi usado nos vos (2) de esquadrias (1) em construes influenciadaspelo romantismo em finais do sculo XIX. Tambm chamado arco em asa de cesto, arco decarpanel, arco de sarapanel, arco policntrico, arco de volta abatida, arco de gerao,



carpanel e sarapanel. Comparar com arco rebaixado.

Arco abatido falso

Arco (1) que se curva em pequeno quadrante, prximo s impostas e depois vence o vo (3) de formareta, maneira de um arco adintelado. Tambm chamado arco pseudoabatido.

Arco abaulado

Ver arco rebaixado.

Arco acairelado

Arco (1) que tem o intradorso adornado com recortes em arqueaduras (2), criando ornato em forma depequenos lbulos, chamados cairis. Tambm chamado arco angrelado.

Arco achatado

Ver arco adintelado.

Arco adintelado

Arco que possui o seu intradorso plano e horizontal. Na realidade uma verga formada por vriasaduelas (1). Tambm chamado arco achatado, arco degenerado, arco degenerado em linhareta, arco em nvel e arco plano.

Arco alteado

Ver arco peraltado.

Arco apontado

Arco (1) que tem um ponto de quebra no topo, portanto sem concordncia entre suas duas curvaturas. um tipo de arco quebrado. So exemplos o arco ogival, o arco lanceolado e o arco mouriscoapontado, entre outros.

Arco rabe

Ver arco mourisco.

Arco ascendente

Ver arco aviajado.

Arco aviajado

Arco apoiado sobre ps-direitos (2) com alturas desiguais, portanto suas nascenas esto em planoshorizontais diferentes. Tambm chamado arco ascendente, arco em rampa, arco obliquo, arcorampante e arco esconso.

Arco bizantino

Ver arco mourisco.

Arco califal

Tipo de arco mourisco em que o seu centro est perpendicularmente acima da linha das impostas, distncia correspondente a metade do raio. Tambm chamado arco de ferradura califal, arco deferradura islmico, arco islmico e arco islmico califal. Comparar com arco de ferradura e arcovisigodo.

Arco canopial

Ver arco conopial.

Arco capaz

Ver arco mourisco.

Arco catenrio

Arco (1) que tem a forma de uma catenria.

Arco cego

Arco que no ladeia uma passagem ou abertura e cujo vo (3) tapado e geralmente surge comorelevo em uma parede. Tambm chamado arco cheio.



Arco cheio

Arco cujo vo (3) preenchido, no havendo portanto a abertura. O vo pode ou no ser preenchidocom o mesmo material com que feito. Tambm chamado arco cego.

Arco circular

Arco (1) constitudo de um ou mais segmentos de crculo de forma contnua, com concordncia, semqualquer ponto de quebra, tais como arco pleno, arco abatido, arco rebaixado, arco mourisco etc.Comparar com arco no circular e arco quebrado.

Arco conopial

Arco formado, no mnimo, por quatro segmentos de arco de crculo, com dois centros em cima e doisembaixo, que geram duas curvas convexas em baixo que se prolongam para o vrtice do arco emduas curvas cncavas. As curvas e contracurvas lhe do um aspecto ondulado. Est muitorelacionado com o estilo gtico flamejante e a arte manuelina. Tambm chamado arco canopial,arco contracurvado, arco conupial, arco de carena, arco de querena, arco de colchete, arcoflamejante e arco infletido (1). [ENG] Ogee arch

Arco contracurvado

Ver arco conopial.

Arco conupial

Ver arco conopial.

Arco cruzeiro

1. Arco situado diagonalmente no intradorso de uma abbada de aresta. Tambm chamado arco deencontro. 2. Nas igrejas, arco que separa a nave, ou o transepto, da capela-mor ou do coro (2),situando-se no cruzeiro (2), transversalmente ao eixo principal da construo. Pode ter uma trave (1 e2) unindo as aduelas de arranque.

Arco de abbada

Arco (1) que formado no local onde uma abbada intercepta uma parede. Comparar com arco depenetrao.

Arco de alvio

Ver arco de escaro.

Arco de carena

Ver arco conopial.

Arco de carpanel

Ver arco abatido; carpanel.

Arco de cinco centros

Ver arco abatido.

Arco de crculo redondo

Ver arco pleno.

Arco de colchete

Ver arco conopial.

Arco de cruzeiro

Ver arco cruzeiro.

Arco de descarga

Ver arco de escaro.

Arco de encontro

Ver arco cruzeiro (1).



Arco de escaro

Arco cheio, geralmente de tijolos e embutido na parede, que serve de estrutura suplementar a outroarco ou a uma verga, que pela sua forma torna-se insuficiente para suportar as cargas concentradassobre a envasadura (1). Usado quando se deseja uma verga de alvenaria muito abatida ou mesmo reta,e por isso capaz de receber somente cargas pequenas. Antigamente era usado quando se pretendiavencer um grande vo (2). O arco de escaro situa-se acima do outro arco ou da verga e apoiava-senos ps-direitos (1) ou encontros (2) recebendo e isolando as solicitaes verticais. Tornou-se umelemento construtivo desnecessrio com o uso do concreto armado nas vergas das construes.Tambm chamado arco de descarga, arco de alvio, arco de ressalva, sobrearco (1), archete(2), arquete (1) e enxalo (2).

Arco de ferradura

Tipo de arco mourisco em que o seu centro est perpendicularmente acima da linha das impostas, distncia correspondente a dois teros do raio. Comparar com arco califal e arco visigodo.

Arco de ferradura apontado

Arco de ferradura com um ponto de quebra na sua parte superior central. Ver arco mourisco apontado.

Arco de ferradura califal

Tipo de arco mourisco. Ver arco califal.

Arco de ferradura islmico

Tipo de arco mourisco. Ver arco califal.

Arco de ferradura peraltado

Arco de ferradura em que a curva (1) comea a uma certa distncia acima das impostas.

Arco de ferradura visigtico

Ver arco mourisco.

Arco de gerao

Ver arco abatido.

Arco de meio-ponto

Ver arco pleno.

Arco de penetrao

Arco resultante da interseco entre duas abbadas de bero. Comparar com arco de abbada.

Arco de ps desiguais

Ver arco aviajado.

Arco de plena volta

Ver arco pleno.

Arco de pleno centro

Ver arco pleno.

Arco de pleno cimbre

Ver arco pleno.

Arco de pleno cintro

Ver arco pleno.

Arco de quadrante

Arco aviajado em forma de quarto de crculo. Configura-se a metade de um arco semicircular tomadodesde o fecho (1).

Arco de quarto de crculo

Ver arco de quadrante.



Arco de quatro centros

Ver arco abatido.

Arco de querena

Ver arco conopial.

Arco de ressalva

Ver arco de escaro.

Arco de sarapanel

Ver arco abatido; sarapanel.

Arco de trs centros

Ver arco abatido.

Arco de volta abatida

Ver arco abatido.

Arco de volta inteira

Ver arco pleno.

Arco de volta perfeita

Ver arco pleno.

Arco de volta redonda

Ver arco pleno.

Arco degenerado


Arco degenerado em linha reta


Arco deprimido

Arco formado por dois quartos de crculo, um em cada nascena, e por uma reta horizontal, ou umacurva muito suave, na parte superior.

Arco elptico

Arco composto por um segmento de elipse. Pode ser um arco semielptico se o segmento for meiaelipse, mas tambm pode ser um segmento menor, deixando-o com o aspecto de um arco abatido.

Arco em asa de cesto

Ver arco abatido.

Arco em balano

Ver arco misulado.

Arco em catenria

Ver arco catenrio.

Arco em ferradura

Tipo de arco mourisco. Ver arco de ferradura.

Arco em nvel


Arco em rampa

Ver arco aviajado.

Arco em triflio



Ver arco trilobado.

Arco esconso

Ver arco aviajado.

Arco falso

Ver arco misulado.

Arco flamejante

Ver arco conopial.

Arco gtico ingls

Ver arco tudor.

Arco infletido

1. Ver arco conopial. 2. Ver arco invertido.

Arco interrompido

Ver arco partido.

Arco invertido

Arco (1) que se constri nas fundaes, com o objetivo de descarregar pontos de apoiosobrecarregados. Tambm chamado arco infletido (2).

Arco islmico

Tipo de arco mourisco; ver arco califal.

Arco islmico califal

Tipo de arco mourisco; ver arco califal.

Arco joanino

Arco (1) formado alternadamente por segmentos cncavos e convexos. Prximos s impostas ossegmentos de crculos so invertidos, isto , cncavos, e so complementados por um segmentoconvexo de crculo na parte superior.

Arco lanceolado

Arco ogival cujos segmentos de crculo possuem seus centros acima da linha das impostas,assemelhando-se ponta de uma lana. Tambm chamado de arco de ferradura apontado, arcomourisco apontado e arco tmido.

Arco maia

Ver arco misulado.

Arco mistilneo

Arco (1) composto de linhas retas e curvas.

Arco misulado

Falso arco (1) construdo atravs de balanos sucessivos em cada lado de uma abertura at oencontro destes em um ponto intermedirio, no qual colocada uma pedra de remate para completara obra. possvel suavizar o contorno escalonado, mas no se tem nenhuma ao de arco, comdistribuio de carga, pois os elementos que o constituem no so cunhas (2) e portanto no estodispostos de forma radial. Tambm chamado arco falso, arco em balano, arco maia epseudoarco.

Arco mourisco

Arco (1) formado por um segmento de crculo cujo centro est acima da linha das impostas, fazendocom que a curvatura ultrapasse a semicircunferncia, medindo mais que 180. No Brasil, foi utilizadoem edificaes eclticas no incio do sculo XX influenciadas pelo estilo mourisco. O termo arcomourisco abrangente e representa vrias outras denominaes: arco rabe, arco bizantino, arcocapaz, arco revindo, arco ultracircular, arco ultrapassado e arco ultrassemicircular. Possuialgumas variaes, que recebem nomes especficos: arco califal, arco de ferradura, arco de ferradura



califal, arco de ferradura islmico, arco de ferradura visigtico, arco em ferradura, arco islmico, arcoislmico califal, arco visigodo e arco visigtico. O arco mourisco caracterstico da arquitetura rabeda Espanha e do norte da frica. Na arquitetura islmica, alm do arco mourisco, foram utilizados nosvos (2 e 3) os arcos tudor, otomano e mitral.

Arco mourisco apontado

Arco (1) semelhante ao arco mourisco, mas a sua curvatura no contnua, formando um ponto dequebra na sua parte superior central. Tambm chamado arco de ferradura apontado e arcotmido. Quando o ponto de quebra mais pronunciado, tambm chamado arco lanceolado, poisassemelha-se extremidade de uma lana.

Arco no circular

Qualquer arco (1) que no seja arco circular, tal como arco elptico, arco parablico, arco catenrio; ouque tenha pontos de quebra, tais como arco gtico, arco otomano, arco polilobado etc.

Arco oblquo

Ver arco aviajado.

Arco otomano

Arco (1) amplamente usado na arquitetura islmica, principalmente na cultura prsica, constitudo porquatro sees de crculo. Nas impostas forma uma curva prxima a um oitavo de crculo e depois oarco completado com duas curvas suaves, que se encontram no vrtice. O arco otomano um tipode arco apontado de quatro centros, mais alto que o arco tudor, o qual tem aparncia abatida.

Arco parablico

Arco (1) que tem a forma de uma parbola.

Arco partido

Arco (1) aberto, que tem descontinuidade na sua curvatura, geralmente no topo e no centro, que omitido e substitudo por um ornato. Usado no coroamento (2) de elementos ornamentados, porexemplo, em portadas (1). tambm chamado arco rompido e arco interrompido.

Arco peraltado

Qualquer arco (1), geralmente o arco pleno, em que a curva (1) comea a uma certa distnciaperpendicularmente acima das impostas, portanto a flecha (2) maior do que o raio ou a semiluz doarco (1). O centro do arco tambm est situado acima da linha das impostas, no mesmo nvel desua nascena. O arco ampliado para cima mediante a incluso de aduelas (1) colocadas sobre asimpostas. Tambm chamado arco alteado e arco sobrelevado. Quando o peralte claramentepronunciado, recebe o nome de arco peraltado realado, caracterstico da arte pr-romnica,concretamente da arte asturiana. H casos em que a curva (1) do arco (1) ultrapassa o semicrculo,isto , vai alm da prumada (1) do p-direito (2), com o centro do arco situado acima das impostas,sendo denominado arco de ferradura peraltado. Comparar com arco rebaixado.

Arco peraltado realado

Arco peraltado cujo peralte retilneo bem pronunciado, caracterstico da arte asturiana.

Arco plano


Arco pleno

Arco formado por uma semicircunferncia, sendo portanto a sua flecha (2) igual ao seu raio. Tambmchamado arco de crculo redondo, arco de meio-ponto, arco de plena volta, arco de plenocentro, arco de pleno cintro, arco de pleno cimbre, arco de volta inteira, arco de voltaperfeita, arco de volta redonda, arco redondo, arco romnico, arco romano e arcosemicircular.

Arco pleno falso

Ver arco rebaixado.

Arco policntrico

Ver arco abatido.



Arco polilobado

Arco (1) formado por vrios segmentos de crculo, ou polilbulos.

Arco polilobulado

Ver arco polilobado.

Arco pseudoabatido

Ver arco abatido falso.

Arco quebrado

Qualquer arco (1) que tem pelo menos um ponto de quebra, no sendo contnua a sua curvatura. svezes tambm chamado arco apontado. um tipo de arco no circular. Comparar com arco partido earco circular.

Arco rampante

Ver arco aviajado.

Arco rebaixado

Arco formado por um segmento de crculo cujo centro est abaixo da linha das impostas. Foi muitousado na arquitetura colonial brasileira a partir de meados do sculo XVII. Tambm chamado arcoabaulado e arco pleno falso. Comparar com arco abatido e arco peraltado.

Arco redondo

Ver arco pleno.

Arco reto

Arco em que a reta que une os arranques perpendicular flecha (2).

Arco revindo

Ver arco mourisco.

Arco romnico

Ver arco pleno.

Arco romano

Ver arco pleno.

Arco rompido

Ver arco partido.

Arco semicircular

Ver arco pleno.

Arco semielptico

Arco que se curva em metade de uma elipse. Comparar com arco elptico e arco abatido.

Arco sobrelevado

Ver arco peraltado.

Arco trifoliado

Ver arco trilobado.

Arco trilobado

Arco (1) formado por trs segmentos de crculo, compondo um perfil semelhante a um trevo. No Brasil,foi usado em edificaes eclticas do incio do sculo XX, influenciadas pelo estilo mourisco. Tambmchamado arco em triflio, arco trifoliado e arco trilobulado.

Arco trilobulado

Ver arco trilobado.

Arco tudor



Arco (1) caracterstico do gtico ingls tardio, constitudo por quatro sees de crculo. Nas impostasforma uma curva prxima a um quinto de crculo e depois o arco completado com duas curvassuaves, quase retas, que se encontram no vrtice. um tipo de arco apontado de quatro centros.Tambm chamado arco gtico ingls. Comparar com arco otomano.

Arco tmido

Ver arco mourisco apontado.

Arco ultracircular

Ver arco mourisco.

Arco ultrapassado

Ver arco mourisco.

Arco ultrassemicircular

Ver arco mourisco.

Arco visigodo

Tipo de arco mourisco em que o seu centro est perpendicularmente acima da linha das impostas, distncia correspondente a um tero do raio. Comparar com arco califal e arco de ferradura.

Arco visigtico

Tipo de arco mourisco. Ver arco visigodo.

Arcobotante

Elemento em forma de arco aviajado situado entre a parede externa da edificao e um contraforte(1) chamado botaru. Sua funo tranferir os esforos de empuxo lateral da cobertura ou da abbodapara o botaru. Pode ser simples ou duplo, um acima do outro. pea caracterstica da arquiteturagtica, que pode ter duas fileiras de arcobotantes, paralelas entre si, que proporcionam grandes vosnas igrejas. Tornou-se desnecessrio na construo a partir do uso de elementos e materiaisestruturais mais modernos. [ENG] Flying buttress [EPO] Abutmento

Arcosslio

Tmulo cavado na espessura da parede, em forma de nicho com arco, numa catacumba crist. Eracomum durante o perodo paleocristo, nas catacumbas romanas.

Areossistilo

1. Segundo Vitrvio, disposio de colunas (1) cujos espaos so sistilos e areostilos alternadamente.2. Colunata em que se alternam grupos de duas colunas separadas entre si por um mdulo (1), ousemidimetro, enquanto cada grupo est espaado sete mdulos. Um arranjo na qual foramintroduzidas as colunas acopladas. Este intercolnio foi inventado por Perrault e usado por ele nafachada do Museu do Louvre, em Paris.

Areostilo

Intercolnio de grande largura, com quatro dimetros, ou oito mdulos (1), e s vezes cinco dimetros.Usado somente na arquitetura toscana quando as arquitraves (1) eram de madeira. Termo criado porVitrvio, assim como outros de significado anlogo (areossistilo, diastilo, eustilo, picnostilo e sistilo) eso puramente convencionais. Nas estruturas das colunas (1) antigas pouco se consideravam essaspropores.

Aresta

1. Linha formada pelo encontro de duas superfcies de peas ou elementos da construo; quina. Vercunhal (2). 2. Na arquitetura clssica, linha formada pelas caneluras da coluna drica.

Aresta viva

Aresta (1) formada por duas superfcies ou peas fazendo um ngulo reto ou prximo de reto; quinaviva.

Arqueao

Ao de arquear ou a prpria curvatura de um arco.



Arqueada

1. Construo que depende estruturalmente do arco; construo sobre arcos. 2. Que tem forma dearco.

Arqueado

Curvado; que tem a forma de arco.

Arqueadura

1. Ao ou resultado de arquear; arqueamento. 2. Curvatura em arco.

Arqueamento

Ver arqueadura.

Arquear

Curvar ou curvar-se em forma de arco.

Arquete

1. Ver arco de escaro. 2. Ver contrapadieira; enxalo (1). 3. Ornato em forma de arco (2). Tambmchamado archete, em todas as acepes. 4. Sepultura, urna cinerria.

Arquitetao

Ato ou resultado de arquitetar.

Arquitetado

Termo empregado para designar o que foi projetado, idealizado ou s vezes o que j foi construdo.

Arquitetar

1. No sentido mais amplo, designa planejar, conceber um plano, traar uma ideia. 2. Edificar,construir, fabricar, levantar um edifcio. 3. Atividade peculiar do arquiteto.

Arquiteto

Pessoa que exerce a atividade da arquitetura (1, 3 e 4). Segundo a UIA (Unio Internacional deArquitetos), " aquele que, sendo mestre na arte de construir, ordena o espao, cria e anima oslugares destinados ao homem, a fim de assegurar-lhe melhores condies de vida. Ele possui a arteda composio, o conhecimento dos materiais e suas tcnicas e a experincia na execuo deobras". O arquiteto aquele que desenha, projeta ou idealiza os edifcios.

Arquitetnica

Ver arquitetura (4).

Arquitetnico

Designao de tudo aquilo referente ou pertencente arquitetura.

Arquitetonografia

Descrio de um edifcio ou obra de arquitetura. Arte de conhecer e descrever as construes.

Arquitetonogrfico

Relativo arquitetonografia.

Arquitetongrafo

Aquele que estuda e descreve os edifcios ou os monumentos arquitetnicos.

Arquitetor

Ant. (pr. ) O mesmo que arquiteto. Forma antiga e de rara aplicao, quase que exclusivamente nosentido figurado ou potico.

Arquitetura

1. A arte e a cincia de projetar, compor e construir edificaes ou grupos de edificaes, de acordocom critrios estticos e funcionais, com a inteno de ordernar plasticamente o espao, em funode uma determinada poca, de um determinado meio, de uma determinada tcnica e de um



determinado programa. 2. Um exemplar ou o conjunto das obras (2) de arquitetura (1 e 3) realizadasem cada pas ou continente, cada civilizao, cada poca, cada arquiteto, etc. 3. Disposio daspartes ou elementos de um edifcio ou conjunto arquitetnico. 4. Os princpios, as normas, osmateriais e as tcnicas utilizados para criar o espao arquitetnico. Tambm chamada arquitetnica.5. O conjunto de conhecimentos relativos arquitetura (4), ou que tm implicaes com ela,ministrados nas respectivas faculdades. 6. Boa forma de arquitetura (3).

Arquitetura clssica

Arquitetura da Grcia Antiga e do Imprio Romano no qual se basearam o renascimento, oneoclssico e, de uma certa maneira, o ps-modernismo. Os seus princpios se expressam nas cincoordens: drica, jnica, corntia, toscana e compsita.

Arquitetura neoclssica

Ver neoclssico.

Arquitetural

Relativo a tudo aquilo concernente arquitetura. O mesmo que arquitetnico.

Arquiteturismo

1. Atividade especialista na pintura, no desenho ou na fotografia da arquitetura (2 e 3). 2. No Brasil,neologismo que designa uma atividade que une arquitetura e turismo, com o fim de adquirirconhecimento e experincias na rea, atravs de viagens programadas livres ou em excurses comguias especializados.

Arquiteturista

1. Pintor, desenhista ou fotgrafo especialista na reproduo da arquitetura (2 e 3) dos edifcios. 2.Praticante do arquiteturismo (2).

Arquitrave

1. Na arquitetura clssica, parte inferior do entablamento, logo abaixo do friso, que repousa noscapitis das colunas (1). Chamada de epistlio quando de pedra ou mrmore. 2. Viga mestra,assentada horizontalmente sobre colunas ou pilares para vencer o vo (intercolnio) entreeles, recebendo e transmitindo para os apoios as cargas de enventuais pavimentos superiores e dacobertura. 3. Moldura situada na parte inferior da aba (3), decorando elementos que fazemconcordncia entre a parede e o teto.

Arquivolta

Moldura ou molduras, com ornatos ou no, que guarnecem o arco na altura de sua parte externa(extradorso). Nos portais de muitos edifcios romnicos e gticos, as molduras so concntricas edecrescentes.

Arrancamento

Lus. Nascena.

Arranque

Ver nascena, quartilha e saimel.

Arrematar

Ver rematar.

Arremate

Ver remate.

Arrendado

1. Ver rendilhado e traceria. 2. Laaria.

Arrendados

1. Ver arrendado (1 e 2).

Artes plsticas

Na antiguidade designava escultura, cermica e arquitetura. Na renascena foram acrescentadas



desenho, pintura e artes grficas. Atualmente, juntam-se as novas formas de representao tais comofotografia, cinema e vdeo, suportes numricos (via computador) e numerosas prticas artsticasexperimentais. Ver belas-artes (2).

Arteso

1. Lavor (2) ou ornato delimitado por molduras ou caixotes, em forma de painis (1) quadrangulares,poligonais ou circulares, que se aplicam na decorao de tetos, abbadas, voltas de arcos, etc. Osornatos geralmente so feitos com motivo de escultura, talha (roscea, etc.) ou pintura. (pl. arteses)2. Artista que exerce uma atividade produtiva de carter individual; indivduo que exerce por contaprpria uma arte, um ofcio manual; artfice. (pl. artesos)

Artesoado

Abbada, teto ou intradorso de arco guarnecido de arteses (1).

Artesoar

Ornar com arteses (1); artesonar.

Artesonado

Ver artesoado.

Artesonar

Ver artesoar.

Artfice

Operrio ou arteso que trabalha em determinados ofcios; artista.

Artista

Em geral, todo o criador na rea das belas-artes. O artista o que concebe, inventa a obra de arte e,por oposio, o arteso o que a realiza. O artista pode ser o executante e realizador de suasconcepes prprias, sem auxlio de um prtico.

Assento

1. Superfcie, ou parte do mvel em que se pode sentar. 2. Mvel apropriado para sentar, como umbanco (1 e 2), uma cadeira etc. 3. Lugar em que est ou esteve erguida uma edificao, ou umconjunto delas. 4. Termo antigo para residncia, habitao.

Astrgalo

1. Na arquitetura clssica, moldura arredondada e estreita, com seo semicircular convexa, queserve de base (1) ao capitel, logo acima do fuste de uma coluna (1); varinha, junquilho. Tambm usadopara compor a base (2) de vrios tipos de colunas (1). 2. Genericamente, d-se o nome aos filetes (1)e molduras de arremate. Podem ser lisos ou contnuos ou fracionados por outros ornatos; bagueta,baguete. 3. Nas grades metlicas, cordo que liga os extremos superiores de balastres ouelementos verticais. Nos sentidos 2 e 3, o mesmo que cordo (1) ou redondo. [ENG] Astragal [EPO]Astragalo

tico

1. Nas antigas construes, elemento situado acima das cornijas (2), guarnecido ou no de balastresou pilastras que serviam para ocultar o telhado. Atualmente chamado com frequncia de platibanda.2. Por extenso, o ltimo pavimento (2) da edificao, de menor altura que os demais, coroando oedifcio e aproveitando o desvo do telhado. Comparar com sto, gua-furtada e mansarda. 3.Modernamente, em prdios de vrios pavimentos e nos arranha-cus, o lltimo pavimento, ondesituam-se as casas de mquinas, caixas d'gua, depsito etc. 4. Consultar base tica. 5. Relativo tica, regio da Grcia; aticurgo.

Aticurgo

Feito do modo tico (5). Todo vo (2), porta ou janela, que mais estreito na verga, no possuindo,portanto, ombreiras paralelas. Ver janela e porta aticurgas.

Atlante

Esttua em figura ou meia figura de homem que sustenta entablamento ou cornija. Muito usado naornamentao das antigas igrejas barrocas brasileiras, onde sustentava geralmente o coro. Tambm



chamado telamo ou tlamon. A esttua correspondente com figura feminina chamada caritide.

Atocho

(pr. t) Ver cunha (1).

trio

1. Recinto (1) ou compartimento na entrada do prdio. O termo mais aplicado quando referido aantigas construes. Quando se constitui em um compartimento, frequentemente chamado vestbulo(1), geralmente espaoso, servindo de sala de estar, particularmente em casas (1) comuns e edifciosno suntuosos. 2. Em prdios de maior porte, em geral suntuosos, amplo recinto (1) de distribuio dacirculao. Comumente possui esmerado acabamento (1) com o uso de materiais nobres.Recentemente tambm usado o termo hall. 3. Antigamente referia-se ao ptio central das casas (1)gregas e romanas. Nas casas (1) romanas, tambm era o segundo vestbulo (1), o lugar do fogosagrado, dos altares dos deuses-lares e de distribuio dos demais espaos. 4. Vestbulo (1) de umaigreja paleocrist ou o espao coberto que antecede uma igreja; nrtex. 5. Ptio interno, fechado poralas de construes, geralmente vazadas em arcadas (2). 6. Termo pouco usado modernamente paradesignar ptio externo; adro.

Auto de concluso

Ver habite-se.

Auto de vistoria

Ver habite-se.

Babilnia

1. Edifcio grande cujo tamanho causa admirao. 2. Cidade grande que cresceu de formadesordenada, sem planejamento urbano.

Babilnico

1. Que apresenta grandiosidade, imponncia; majestoso. 2. Arquitetura babilnica.

Babilonismo

Aspecto ou carter gigantesco dos edifcios, dos monumentos ou das cidades.

Bacia

1. Base (1) saliente em balces (1) ou sacadas (2), que serve de apoio para o guarda-corpo,geralmente na fachada do edifcio. Designa tambm salincia sobre a qual se apoia o peitoril doplpito. s vezes chamada base (1), soleira sacada, soleira ressaltada e, quando em balano,sacada (2 e 3). 2. Nos chafarizes, reservatrio onde a gua se deposita. Tambm chamada tanque (3).3. O mesmo que latrina (1) ou bacia sanitria.

Bacia sanitria

Ver latrina (1).

Bagueta

Ver baguete.

Baguete

1. Moldura estreita arredondada, pouco saliente, lisa ou ornamentada com um padro qualquer, usadapara realar um elemento decorativo ou estrutural. mais estreita que o astrgalo (2). 2. Moldurasimples, de seo reduzida, cujo perfil, em geral, de um arco de crculo, em madeira, plstico oumetal, usado em aplicaes ornamentais, arremates, fixao de vidros etc.

Baixo-relevo

Relevo esculpido ou fundido sobre um elemento de construo, em que os motivos representadosressaltam-se somente uma parte, s vezes apenas ligeiramente. Em geral, considera-se baixo-relevoquando a salincia ultrapassa at um tero da sua profundidade real. o relevo mais utilizado naarquitetura. Tambm chamado celatura. Comparar com meio-relevo, alto-relevo e relevo gravado.

Balaste

Ver balastre.



Balaustrada

Fileira de balastres dispostos ao longo balco, terrao, alpendre e coroamento de prdio. A distnciaentre os balastres feita de modo a haver um equilbrio entre cheios e vazios. Serve como proteo,apoio, vedao, ornamentao e guarda-corpo de balces e escadas.

Balaustrado

Elemento guarnecido com balastres.

Balaustrar

Guarnecer um elemento da edificao com balastres.

Balastre

1. Pequena coluna (1) que serve de elemento de sustentao de travessa ou corrimo, geralmente deforma torneada, disposta em intervalos regulares, que formam uma balaustrada. Possui altura e seovariveis, podendo ser feitos de metal, madeira, pedra e, mais recentemente, cimento e areia. O tipomais comum constitudo de capitel, colarinho, fuste e base (2). O fuste estreito e cncavo na partesuperior, chamada colo, e bojudo na parte inferior, chamada pana. O capitel, na parte superior seliga ao fuste pelo colarinho, uma moldura de seo varivel. O balastre foi muito utilizado paraornamentar o coroamento dos edifcios do sculo XIX. Frequentemente composto de capitel,colarinho, fuste e base (2) emoldurados. [ENG] Baluster [EPO] Balustro 2. Em marcenaria, osbalastres so peas torneadas de madeira que formam o espaldar (1) da cadeira, a cabeceira (3) oua pezeira (1) de uma cama, ou o guarda-corpo de escada ou balco (1), e tm o perfil mais estreito. [ENG] Banister [EPO] Balustro 3. Balastre do capitel jnico, parte da voluta deste capitel. Tambmchamado pulvino, coxim (2) ou balastre lateral. [ENG] Baluster side [EPO] Flanka balustro.

Balastre lateral

Na arquitetura clssica, o balastre (3) situado nos lados do capitel jnico, entre as faces frontal eposterior. Tambm chamado pulvino ou coxim (2).

Baldaquim

1. Dossel sustentado por colunas (1). 2. Pea em balano, geralmente talha de planta (1) retangular,usada como ornamentao ou proteo sobre retbulos nas igrejas. Tambm chamado guarda-p(3), sanefa (3), baldaquino e baldoquino.

Baldaquinar

Adornar, guarnecer ou proteger com baldaquim.

Baldaquino

Ver baldaquim.

Baldio

Lote ou qualidade do lote sem trato, cultura ou edificao; nesta ltima acepo refere-se ao loteurbano.

Baldoquino

Ver baldaquim.

Balesteiro

Ver balestreiro.

Balestreiro

Pequena abertura nas fortificaes medievais, para permitir que se atire com besta ou balestra;balesteiro, seteira (1).

Balhestreira

Ver balesteiro.

Balteu

Faixa entalhada que normalmente circunda o pulvino do capitel jnico, parecendo comprimi-lo.

Banco



1. Assento (2) comprido, para vrias pessoas, com ou sem encosto. 2. Assento (2) individual, semencosto, geralmente pequeno; tamborete. 3. Mesa de tampo espesso onde carpinteiros, marceneirose outros artfices assentam e fixam as peas que trabalham; bancada (2). 4. Instituio, agncia ou oprprio prdio de estabelecimento ou sociedade mercantil de crdito, que tem por objetivo principalreceber depsitos de dinheiro em conta-corrente e de poupana, realizar pagamentos e emprstimos,efeturar cobranas, operar em cmbio etc.

Banda

Ver faixa (2).

Bandeira

1. Caixilho (1) situado na parte superior de portas e janelas destinado a melhorar a iluminao eventilao no interior da edificao. Pode estar situada em uma parede externa, principalmente nafachada, ou em uma parede interna. Em geral envidraada, podendo ser simplesmente vazada. svezes possui venezianas. Quando na fachada, orna a parte superior da porta principal e geralmentetem forma semicircular ou de um setor circular, e em ambos os casos chamada bandeiraarqueada. Ainda na fachada, com funo tambm decorativa, muitas vezes ornamentada. Emantigas construes (2), frequentemente possua subdivises formadas por rendilhados ou torneadosde madeira ou peas (1) de ferro forjado. Quando interna, geralmente tem forma retangular, seguindo alargura de porta interna, com subdivises de madeira, com o propsito de iluminar peas (2) da casa(1) sem aberturas (2) para o exterior, como por exemplo alcovas (1). Pode ser fixa ou mvel. Quandomvel, sua abertura usualmente feita por meio de basculante manobrado atravs de alavanca. Foimuito utilizada nas construes (2) brasileiras do sculo XIX at as primeiras dcadas do sculo XX,quando foi substituda por amplas esquadrias (1) possibilitadas pelo emprego do concreto armado. s vezes tambm chamada sobreporta. 2. Elemento de sinalizao que possui dupla face e colocado perpendicularmente a uma parede ou a outro elemento de sinalizao, como por exemploum letreiro. Geralmente externa e pode ser iluminada pela frente ou por trs.

Bandeira arqueada

Bandeira (1) que tem forma de um semicrculo ou setor de crculo, e geralmente orna a parte superiorda porta principal do edifcio.

Banqueta

1. Pequeno banco (2) sem espaldar (1) e geralmente guarnecido de estofo 2. Primeiro degrau situadoatrs da mesa do altar, onde so colocados os castiais que ladeiam o crucifixo central. Termogeralmente empregado em antigas especificaes de construes religiosas. 3. Degraus altos queladeiam, como caladas (1) estreitas ao longo das ruas ou em torno dos parapeitos das fortalezas. 4.O mesmo que peitoril ou guarda-corpo de baixa estatura. 5. O mesmo que poial (1), quando situada aolongo da fachada de um edifcio. 6. Ver andito (1). 7. Valo que separa propriedades agrcolas outerrenos urbanos. 8. Conjunto de madeiramento empregado na execuo de janelas de uma obra (1).

Banzo

1. Viga onde se engastam os degraus das escadas fixas ou mveis. Nas escadas fixas, geralmenteh dois banzos, o externo, tambm chamado banzo da bomba ou simplesmente bomba (3), e o banzointerno, que se encontra junto parede, tambm chamado perna. 2. Nas vigas metlicas, com perfist e duplo t, cada uma das abas (1) normais alma (1). Tambm chamado mesa (1).

Baquetilha

Ver junquilho, varinha e astrgalo (1).

Bareta

Moldura estreita cncava, cuja seo transversal se assemelha a uma meia circunferncia; meio-redondo, meia-cana (1), junquilho inverso.

Base

1. A parte inferior de um elemento ou elemento que sustenta outro, como o pedestal (1), o soco ou oembasamento. Apoio, planta, fundamento. 2. Na arquitetura clssica, parte inferior de coluna (1),pilastra ou pedestal (2), podendo ser lisa ou emoldurada. Nas colunas jnicas, corntias, compsitas etoscanas, adornada com toro (1). esccia e filetes. Sua funo original era distribuir melhor ascargas sobre os alicerces da construo (2). Passa a ter funo decorativa e de acabamento com aintroduo de novas tcnicas construtivas, entre elas o concreto armado. 3. Componente da tinta que



responsvel pela aglutinao e aderncia. 4. Em pavimentaes, a camada sobre a qual colocadoo revestimento (3). 5. Ver bacia (1).

Base tica

Uma base (2) que consiste de uma esccia entre dois toros (1) sem plinto (4), ou maisfrequentemente com um plinto na parte inferior. O toro inferior um pouco mais largo e tem o dimetromaior, tambm chamado bocelo. Seu uso era prprio debaixo das colunas jnica e corntia.

Base aticurga

Ver base tica.

Base compsita

Na arquitetura clssica, base (2) que possui um toro (1), e abaixo dele duas esccias separadas porum astrgalo (1); logo abaixo um outro toro (1) mais largo e de maior dimetro, tambm chamadobocelo, apoiado sobre um plinto (1) ou soclo (1).

Base corntia

Na arquitetura clssica, base (2) que possui um toro (1), e abaixo dele duas esccias separadas pordois astrgalos (1); logo abaixo um outro toro (1) mais largo e de maior dimetro apoiado, tambmchamado bocelo, sobre um plinto (1) ou soclo (1).

Base drica

Na arquitetura clssica, base (2) que possui um astrgalo (1), que foi acrescentado pelos modernos,sobre um toro (1), por sua vez apoiado sobre um plinto (1) ou soclo (1).

Base jnica

Na arquitetura clssica, base (2) que possui um toro (1) e abaixo dele duas esccias separadas pordois astrgalos (1), e logo abaixo um plinto (1) ou soclo (1).

Base toscana

Na arquitetura clssica, base (2) que possui apenas um toro (1), geralmente apoiado em um plinto (1)ou soclo (1).

Basto

Ver toro (1).

Bastilha

Forte pequeno. Por extenso, o mesmo que fortaleza.

Bastilho

Ver torreo (1 e 2).

Bastone

It. Termo italiano para basto; toro (1).

Bataru

Ver botaru.

Bate-cadeira

Ver bate-maca e alizar (1). Tambm chamado guarda-cadeira.

Bate-carrinho

Barra que protege balces e gndolas de supermercado, a cerca de 0,20 m do piso, contra batidas decarrinho de compra. Faixa colocada ao longo de paredes em ambientes onde utilizam-se carrinhospara os mais variados fins. Em ambos os casos a altura de colocao do bate-carrinho em funodo tipo de carrinho utilizado. Se existir mais de um tipo de carrinho, pode haver a colocao de bate-carrinhos em alturas diferentes. As barras geralmente so metlicas, parecidas com corrimo e umpouco afastadas do objeto que protegem. As faixas em geral so de madeira, afixadas com parafusos.

Bate-maca

Faixa geralmente de madeira, para proteo das paredes, contra batidas de macas, mveis e outros



tipos de objetos. Bate-cadeira. s vezes chamado de rodameio.

Bate-pneu

Elemento fixado ao cho ou na parte inferior de muro ou parede, para evitar que um veculo avancedeterminado ponto, para evitar choques com paredes, vidraas ou outros veculos. Geralmente usadoem estacionamentos e garagens, na forma de barra de cano aproximadamente na altura do pneu doveculo. Tambm chamado bate-rodas.

Bate-porta

Pequeno elemento metlico com uma esfera emborrachada na ponta, fixado no cho ou no rodap, ouna parte inferior da parede ou da porta, para que a porta, ao abrir-se, no atinja e danifique a superfcieda parede com a folha (2) ou a maaneta (1). Comparar com trava-porta.

Bate-rodas

Ver bate-pneu.

Batistrio

1. Lugar ou capela (6) dentro de um templo (3) onde est a pia batismal, que ordinariamente fica dolado esquerdo ao entrar da igreja. 2. Pequena igreja edificada no adro ou ao p de algumas catedrais,para nela se administrar o batismo. Antigamente era vedada ao pago a entrada no templo cristo, eos batistrios eram localizados em construes (2) executadas nos adros, fora, portanto, do recintosagrado. Nos tempos modernos, os batistrios passaram para o interior da igreja. A pia batismal athoje, assim como os antigos batistrios dos templos cristos, tm forma octogonal, como smbolo davida nova aps o batismo.

Bauhaus

Escola alem de arquitetura fundada pelo arquiteto Walter Gropius em 1919, em Weimar. Foitransferida para a cidade de Dessau em 1925 e, mais tarde, em 1932, para Berlim. A escola foidissolvida por presso dos nazistas em 1933. inovadora na medida em que procura quebrar adicotomia entre arte e indstria. Ver mais [+].

Beira

Aba (1) de telhado.

Beira e bica

Telhado que contm beiral cujas telhas da extremidade se apoiam e despejam guas pluviais (por issochamadas bicas) em uma fiada ou beira de telhas engastadas no alto da parede externa, conhecidascomo cimalha de boca de telha.

Beira-seveira

Ver beira-sobeira.

Beira-sob-beira

Ver beira-sobeira.

Beira-sobeira

Beiral de telhado cujas telhas da extremidade se apoiam em cimalha de boca de telha feita com duasfiadas de telhas engastadas no alto da parede externa. A fiada superior chamada de beira e a inferiorchamada de sobeira. Conhecido tambm como beiral em algeroz, beira-seveira e beira-sob-beira.

Beirada

Ver beiral.

Beirada de cachorrada

Ver beiral de cachorrada.

Beirado

Ver beiral.

Beiral



Prolongamento do telhado alm da prumada das paredes. composto por uma ou mais fiadas detelhas. Geralmente est em balano, mas pode ser sustentado por mos francesas. Quando est embalano, h dois sistemas de sustentao: ou parte do madeirame do telhado se prolonga para foradas paredes, como por exemplo nos beirais de cachorrada; ou a parede, nas proximidades dosfrechais se alarga em cimalha (1) de alvenaria em balano, como se fosse uma mo francesa (1) dealvenaria macia e contnua. Tambm chamado beirada e beirado.

Beiral de cachorrada

Beiral que tem cachorros como seu elemento de sustentao, ou com cachorros pregados a ele,apenas como elemento de decorao.

Beiral em algeroz

Ver beira-sobeira.

Beiral encachorrado.

Ver beiral de cachorrada.

Belas-artes

1. Estilo arquitetnico florescente no final do sculo XIX na Frana, seguindo os ensinamentos dacole des Beaux Arts de Paris. Corresponde arquitetura do Segundo Imprio francs. Caracteriza-sepelo uso dos princpios do classicismo, de formas pesadas e excessiva ornamentao. Teve amplapenetrao por toda a Europa. No Brasil usado no incio do sculo XX em prdios pblicos de cartermonumental. 2. Designao a um conjunto de artes, cuja natureza variou desde a Idade Mdia,modificando-se na renascena e no sculo XIX, at os dias de hoje, e so elas: arquitetura, escultura,pintura, msica, poesia e dana (incluindo artes cnicas), s quais, no sculo XX, foram includascinema, televiso, fotografia, banda desenhada (ou histria em quadrinhos), arte numrica (viacomputador) e modelismo.

Belveder

Ver belvedere.

Belvedere

1. Torre (2), pavilho (3), ou terrao elevado, que remata (2) um edifcio, ou casa de campo, de onde sepode ver uma bela paisagem e um vasto panorama. 2. Pequena casa (3) ou gabinete (1) naextremidade de um jardim (2) ou parque, para gozar de algum ponto de vista agradvel. Tambmchamado belveder, belver e mirante (1 e 2).

Belver

Ver belvedere.

Beto

Lus. Ver concreto.

Beto armado

Lus. Ver concreto armado.

Biblioteca

1. Edifcio ou recinto (1) onde ficam depositadas, ordenadas e catalogadas diversas colees de livros,peridicos e outros documentos. Geralmente o pblico, os estudantes ou membros da instituio aque pertencem, sob certas condies, podem consultar no local ou levar para emprstimo domiciliarpor um perodo limitado de tempo e devoluo posterior. Neste caso, chamada biblioteca circulante.Tambm chamada gabinete de leitura. 2. Aposento (1) ou gabinete (1) privado de trabalho queencerra colees de livros. 3. Por derivao, mvel ou conjunto de mveis para livros; estante.

Biblioteca circulante

Biblioteca (1) que empresta livros por um perodo.

Bico

1. Ornato saliente e pontiagudo em forma de pequenas pirmides (1) empregadas no frontispcio deconstrues de alvenaria de pedra. Tambm chamado bico-de-diamante (1), ponta-de-diamante ediamante; foi comum nas ornamentaes dos sculos XVII e XVIII, principalmente na marcenaria. 2.



O mesmo que talo (2). 3. Massa de pedra que forma ngulo saliente nas extremidades dos pilaresdas pontes, e que lhes servem de contrafortes (1) e de dividir a gua e os gelos.

Bico-de-diamante

1. Ornato semelhante ao talhe do diamante lapidado, em forma de pequenas pirmides (1) agrupadasque formam uma superfcie uniforme e spera. Caracterstico da arquitetura romnica, surgida nosculo X. Tambm chamado ponta-de-diamante, diamante e bico (1). Usado tambm narenascena italiana, nos Palcios dos Diamantes, de Ferrara e Verona, e na Casa dos Bicos, emLisboa, Portugal. 2. Padro ornamental de azulejo na forma de diamante lapidado, tpico da pennsulaIbrica, nos sculos XVI e XVII.

Bico-de-mocho

1. Pequeno filete saliente na parte inferior da cornija, para impedir que as guas pluviais escorram pelaparede; pingadeira. 2. Moldura cncava na parte inferior e convexa na parte superior, geralmente usadaem decorao interna.

Biqueira

No alto de construes (2) antigas, canal (1) ou tubo de barro cozido, ou folha (1) de ferro por onde sed sada s guas que caem dos telhados, e so recebidas nos algerozes dos edifcios, e da passamao campo ou rua, longe das paredes externas. Evita que as guas escorram pelas paredes dafachada, deteriorando-as. Tambm chamada goteira (2) e calha (1). Quando constitui um pequeno tuboque despeja as guas da chuva, sem passar por condutores (1), frequentemente chamada grgula(1), buzinote e, tambm neste caso, goteira (1).

Bisel

Chanfro feito na extremidade ou borda de uma pea, cortado obliquamente ao seu eixo longitudinal, demodo a no deixar aresta ou quina viva. Termo muito utilizado quando se refere a vidros, espelhos(9) e azulejos

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