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Proposta de inclusão da Universidade Federal de Sergipe no Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades FederaisREUNI-UFSOutubro de 20071 – DADOS DA UNIVERSIDADENome da Universidade: Fundação Universidade Federal de Sergipe Endereço: Cidade Universitária Profº José Aloísio de Campos, Av. Marechal Rondon, s/n, Bairro Jardim Rosa Elze. Cidade: São Cristóvão UF: SE CEP: 49.100-000 Telefone: (79) 2105 6404 Fax: (79) 2105 6474 E-mail: [email protected] Dirigente: Josu

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Proposta de incluso da Universidade Federal de Sergipe no Programa de Apoio a Planos de Reestruturao e Expanso das Universidades Federais

REUNI-UFS

Outubro de 2007

1 DADOS DA UNIVERSIDADENome da Universidade: Fundao Universidade Federal de Sergipe Endereo: Cidade Universitria Prof Jos Alosio de Campos, Av. Marechal Rondon, s/n, Bairro Jardim Rosa Elze. Cidade: So Cristvo UF: SE CEP: 49.100-000 Telefone: (79) 2105 6404 Fax: (79) 2105 6474 E-mail: [email protected] Dirigente: Josu Modesto dos Passos Subrinho CPF: 072.925.035-00 N RG/rgo Expedidor: 264.398-SSP/SE Matrcula: 04264062

Caracterstica atual da instituioA Universidade Federal de Sergipe optou, nos ltimos trs anos, pelo caminho do crescimento. Externamente, intensificou relaes interinstitucionais, possibilitando maior ingresso de recursos e maior divulgao de suas potencialidades. Melhorias nas estruturas fsicas foram ou esto sendo implementadas nos seus quatro campi, graas a convnios com instituies. Cedeu uma rea do campus de So Cristvo ao Tribunal de Justia, propiciando a implantao de um frum, que servir como laboratrio de estgio em diversas reas do direito. Pesquisas na rea de petrleo e gs recebero impulso com a construo de oito laboratrios, em parceria com a PETROBRAS, que est investindo R$ 30 milhes de reais na montagem de uma infra-estrutura laboratorial e em bolsas para pesquisadores. Em dezembro de 2006 foi aprovado repasse de verbas para a sua infra-estrutura. Os recursos oriundos da emenda de bancada junto ao Congresso Nacional totalizaram R$ 4 milhes de reais, destinados a construes nos campi de So Cristvo e da Sade. No primeiro, esto em fase de concluso os prdios de Didtica V, da Rdio UFS e do Departamento de Matemtica. No segundo, o Centro de Vivncia e um prdio de Didtica. Internamente, implementou o processo de otimizao da mquina administrativa e redistribuiu mais racionalmente os recursos atravs do Programa Ensino de Qualidade, iniciativa pioneira de aplicao descentralizada de recursos e de democratizao das decises de investimentos para aquisio de equipamentos e material bibliogrfico, da ordem de R$ 1,5 milhes de reais em 2007. Na expanso de vagas e cursos ampliou a oferta geral: no ano-base de 2007, 2.915 vagas para a graduao; no ano de 2008, 4.070 vagas, 39,62% a mais que em 2007 e o dobro de 2006, resultado do aumento de vagas em cursos j existentes e da criao de 19 novos cursos, em diversas reas do conhecimento.

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Em agosto de 2006 foi inaugurado o campus Prof. Alberto Carvalho, na cidade de Itabaiana, propiciando a entrada de 500 alunos, j considerados na expanso. Em setembro de 2007, nesse mesmo compus foi inaugurado o Centro de Vivncia, com rea construda em torno de 200 m, estando ainda em construo o Bloco D, para atividades didtico-pedaggicas. Esse espao ter, no total, 2.000 m de rea construda. A biblioteca ter sua rea atual triplicada. Ainda na perspectiva de interiorizao foi celebrado, tambm em agosto de 2006, um protocolo de cooperao para instalao do campus de Laranjeiras, projetado para abrigar os cursos de graduao em Arquitetura e Urbanismo, Arqueologia, Museologia, Teatro e Dana, firmado entre a UFS, a Unio, atravs do Ministrio da Cultura, o Estado de Sergipe e o municpio de Laranjeiras. Recentemente, a UFS pleiteou e o MEC acolheu a insero do campus de Laranjeiras no Programa de Expanso das Instituies Federais de Ensino Superior do MEC, um investimento de R$ 3.908.973,00 nos prximos dois anos. Os primeiros investimentos foram assegurados pelo Projeto Monumenta, em parceria com o Governo do Estado, da ordem de R$ 4,2 milhes de reais, para a restaurao dos prdios antigos que abrigaro esse campus. Na ps-graduao stricto sensu a UFS tem avanado a cada ano. Em 2006, dois novos programas foram recomendados pela CAPES. Em julho de 2007, conseguiu a aprovao, desse mesmo rgo, para mais 07 cursos de mestrado e 02 novos cursos de doutorado, atingindo 17 programas de ps-graduao stricto sensu, sendo quatro deles ao nvel de doutorado. A UFS tambm est integrada Universidade Aberta do Brasil (UAB)/MEC, programa que levar formao superior a regies do estado de Sergipe onde no h campus da UFS. Todos os municpios sergipanos foram contatados e nove foram selecionados para abrigar, em 2007, os primeiros plos locais da UAB, ofertando, neste ano, 2.250 vagas. As atividades de pesquisa envolveram 954 participantes, 226 docentes foram ligados iniciao cientfica. H 119 grupos de pesquisa cadastrados no CNPq e 260 projetos de iniciao cientfica. Foram concedidas 286 bolsas de iniciao cientfica para alunos, sendo 119 do CNPq, 47 da COPES/POSGRAP e 120 voluntrias. A parceria com a PETROBRAS redundou na implantao de um dos sete ncleos de Competncia Regional a serem instalados no Brasil. Na extenso, em 2006, foram cadastrados 128 projetos, com 279.062 pessoas beneficiadas, envolvendo 147 docentes e 269 estudantes e 13 tcnicos administrativos. No programa de treinamento profissional, concedeu 1.891 bolsas de extenso a estudantes. Foram realizados 39 cursos envolvendo 1.641 alunos de extenso e 6.475 alunos de alfabetizao de jovens e adultos; realizou 68 fruns com um pblico participante de 22.580 pessoas. Na assistncia estudantil, em 2006, foram feitos 345 acompanhamentos do desempenho acadmico, 560 atendimentos em psicoterapia; concedidas 161 bolsas de trabalho e 214 bolsas de residncia. Houve iseno de 87 taxas de matrcula e 4.610 taxas de vestibular.

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SmulaPlano de Reestruturao e Expanso da Universidade Federal de Sergipe para o perodo 2008-2012 - REUNI-UFS tem como objetivo criar condies para a ampliao do acesso e permanncia dos estudantes de graduao, para a elevao do nvel de qualidade dos cursos e para melhor aproveitamento da estrutura fsica e de recursos humanos existentes na UFS. O REUNI-UFS tem como meta global a elevao gradual da taxa de concluso mdia dos cursos de graduao presenciais para noventa por cento e da relao de alunos de graduao em cursos presenciais, por professor, para dezoito, ao final do perodo que se estende de 2008 a 2012. Suas diretrizes so: reduo das taxas de evaso, ocupao de vagas ociosas e aumento de vagas de ingresso, especialmente no perodo noturno; ampliao da mobilidade estudantil, com a implantao de regimes curriculares e sistemas de ttulos que possibilitem a construo de itinerrios formativos, mediante o aproveitamento de crditos e a circulao de estudantes entre instituies, cursos e programas de educao superior; reviso da estrutura acadmica, com reorganizao dos cursos de graduao e atualizao de metodologias de ensino-aprendizagem, buscando a constante elevao da qualidade; diversificao das modalidades de graduao, preferencialmente no voltadas profissionalizao precoce e especializada; ampliao de polticas de incluso e assistncia estudantil; articulao da graduao com a ps-graduao e da educao superior com a educao bsica. A UFS dever garantir ao longo do perodo de execuo do REUNI-UFS, atravs dos processos seletivos regulares, a oferta mnima de 4.885 vagas anuais nos cursos de graduao presenciais, correspondendo, em relao s 4.070 vagas do ano de 2008, a uma ampliao de 815 vagas, ou seja, um crescimento de 20,02%. Com respeito ao quantitativo das vagas noturnas dever ser assegurada a oferta mnima, ao longo do perodo de execuo do REUNI-UFS, de 1.805 vagas anuais nos cursos de graduao presenciais, correspondendo, em relao s 1.355 vagas do ano-base de 2008, a uma ampliao de 450 vagas, ou seja, um crescimento de 33,21%. A UFS dever elevar o nmero de matrculas projetadas nos cursos de graduao presenciais de 19.422, no ano-base de 2008, para, no mnimo, 23.315 no final do perodo de execuo do REUNI-UFS, correspondendo a um aumento de 3.893 matrculas, ou seja, uma ampliao de 20,04%. Com o REUNI-UFS a Universidade Federal de Sergipe poder implementar com segurana um forte impulso quantitativo e qualitativo em suas atividades fins. Entre 2008 e 2012 dever ocorrer uma grande mudana na dinmica acadmico-pedaggica, com a modernizao consistente de currculos e prticas pedaggicas, com novos itinerrios formativos, com maior mobilidade estudantil, com poltica de incluso social mais eficaz. Ao final do REUNI-UFS em 2012, teremos uma universidade com aproximadamente 23,3 mil alunos de graduao presencial e mais de 1,5 mil estudantes de ps-graduao stricto sensu. Teremos uma universidade melhor, maior e mais eficiente em atendimento das demandas educacionais, culturais, sociais, cientficas, tecnolgicas e artsticas da nossa comunidade.

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2 AS DIMENSES DO PLANO DE REESTRUTURAOAs dimenses analisadas no plano so as seguintes: a) ampliao da oferta de educao superior pblica; b) reestruturao acadmico-curricular; c) renovao pedaggica da educao superior; d) mobilidade intra e inter-institucional; e) compromisso social da instituio; f) suporte da ps graduao e aperfeioamento qualitativo dos cursos de graduao.

A Ampliao da oferta de educao superior pblicaEssa ampliao envolve as seguintes variveis: aumento de vagas de ingresso, especialmente no perodo noturno, reduo das taxas de evaso e ocupao de vagas ociosas.

A.1 Aumento de vagas de ingresso, especialmente no perodo noturno Diagnstico da situao atualNo primeiro semestre do ano-base de 2007, a Universidade Federal de Sergipe apresentou comunidade 54 opes de cursos e habilitaes, com uma oferta de 2.415 vagas. No segundo semestre do ano-base de 2007, o Campus Prof. Alberto Carvalho, na cidade de Itabaiana/SE, iniciou suas atividades com 10 opes de curso, ofertando mais 500 vagas e ampliando a oferta total de vagas em 20,70%. Assim, ao final do ano-base de 2007, a UFS colocou disposio da comunidade 64 opes de curso e habilitaes e uma oferta de 2.915 vagas. Dessas 64 opes de cursos e habilitaes, 22 funcionam no turno noturno, com 1.085 vagas, representando 37,22% das vagas ofertadas. No processo seletivo de 2008 a UFS ofereceu 4.070 vagas.

Metas a serem alcanadas com cronograma de execuoi) A UFS dever garantir ao longo do perodo de execuo do REUNI-UFS, atravs dos processos seletivos regulares, a oferta mnima de 4.885 vagas anuais nos cursos de graduao presenciais, correspondendo, em relao s 4.070 vagas do ano-base de 2008, a uma ampliao de 815 vagas, ou seja, um crescimento de 20,02%. ii) Com respeito ao quantitativo das vagas noturnas dever ser assegurada a oferta mnima, ao final de 2012, de 1.805 vagas anuais nos cursos de graduao presenciais, correspondendo, em relao s 1.355 vagas do ano-base de 2008, a uma ampliao de 450 vagas, ou seja, um crescimento de 33,21%. iii) A UFS dever elevar o nmero de matrculas projetadas nos cursos de graduao presenciais de 19.422, no ano-base de 2008, para, no mnimo, 23.315 noPgina 5

final do perodo de execuo do REUNI-UFS, correspondendo a um aumento de 3.893 matrculas, ou seja, uma ampliao de 20,04%.Ampliao de vagas por unidade acadmica da UFS, em 2008 e com o REUNI-UFS Unidade CCET CCBS CCSA CECH CAC CL Total da UFS Vagas ofertadas Ano-base 2008 REUNI-UFS 910 1.080 850 1.070 650 700 910 985 500 650 250 400 4.070 4.885 % de ampliao 18,68 25,88 7,69 8,24 30,00 60,00 20,02

Legenda: CCET - Centro de Cincias Exatas e Tecnologia CCBS - Centro de Cincias Biolgicas e da Sade CCSA - Centro de Cincias Sociais Aplicadas CECH - Centro de Educao e Cincias Humanas CAC - Campus Prof. Alberto de Carvalho CL - Campus de Laranjeiras

Nmero de opes de cursos por unidade acadmica da UFS, em 2008 e com o REUNI-UFS Unidade CCET CCBS CCSA CECH CAC CL Total da UFS Opes de cursos e habilitaes Ano-base 2008 REUNI-UFS 19 22 17 21 11 12 20 21 10 13 05 08 82 97 % de ampliao 15,79 23,53 9,09 5,00 30,00 60,00 18,29

Cursos noturnos por unidade acadmica da UFS, em 2008 e com o REUNI-UFS Unidade CCET CCBS CCSA CECH CAC CL Total da UFS Cursos e habilitaes noturnos Ano-base 2008 REUNI-UFS 5 7 1 1 6 7 7 8 5 8 2 4 26 35 % de ampliao 40,00 0,00 16,67 14,29 60,00 100,00 34,62

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Oferta de vagas noturnas por unidade acadmica da UFS, em 2008 e com o REUNIUFS Unidade CCET CCBS CCSA CECH CAC CL Total da UFS Vagas noturnas Ano-base 2008 REUNI-UFS 260 360 040 040 390 440 315 365 250 400 100 200 1.355 1.805 % de ampliao 38,46 0,00 12,82 15,87 60,00 100,00 33,21

Para atender a meta de crescimento estabelecido pelo REUNI, a UFS criar 15 novos cursos de graduao e ampliar 65 novas vagas em cursos j existentes, como mostrado na tabela a seguir:Cursos Novos Campus Cincias Atuariais So Cristvo Engenharia Agrcola So Cristvo Engenharia Ambiental So Cristvo Engenharia de Computao So Cristvo Matemtica Aplicada e Computacional So Cristvo Medicina Veterinria So Cristvo Oceanografia So Cristvo Publicidade e Propaganda So Cristvo Relaes Internacionais So Cristvo Computao Itabaiana Engenharia de Produo Itabaiana Letras Ingls Itabaiana Biblioteconomia Laranjeiras Cinema Laranjeiras Design Laranjeiras TOTAL DE VAGAS EM CURSOS NOVOS Ampliao de Cursos Odontologia So Cristvo Cincias Biolgicas Licenciatura So Cristvo Cincias Biolgicas Bacharelado So Cristvo Comunicao Social Radialismo So Cristvo TOTAL DE VAGAS EM AMPLIAES TOTAL DA AMPLIAO DE VAGAS Turno Noturno Diurno Diurno Diurno Noturno Diurno Diurno Noturno Noturno Noturno Noturno Noturno Noturno Diurno Noturno Vagas 50 50 50 50 50 50 50 50 50 50 50 50 50 50 50 750 20 10 10 25 65 815 Ano 2009 2010 2009 2010 2009 2009 2010 2010 2009 2010 2010 2010 2010 2010 2010

Diurno Diurno Diurno Diurno

2009 2009 2009 2010

Estratgias para alcanar as metasPara consolidar o processo de expanso, a Universidade Federal de Sergipe precisa:

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a) ampliar e melhorar a infra-estrutura fsica (obras e instalaes, equipamentos e biblioteca) dos campi; b) ampliar gradativamente o quadro docente, mantendo a relao de 18 alunos/ professor; c) ampliar gradativamente o quadro tcnico administrativo; d) criar central de laboratrios multi-usurio para graduao; e) elaborar, implantar e acompanhar os projetos pedaggicos dos cursos para buscar o aprimoramento da qualidade da formao profissional e cientfica do corpo discente; f) instituir parcerias Universidade/Empresas.

EtapasAs etapas devero ser realizadas simultaneamente, visando constante elevao da qualidade das aes acadmicas: 1) elaborar, implantar e acompanhar os projetos pedaggicos dos cursos para buscar o aprimoramento da qualidade da formao profissional e cientfica do corpo discente; 2) ampliar e melhorar a infra-estrutura fsica (obras e instalaes, equipamentos e biblioteca) dos campi; 3) ampliar gradativamente o quadro docente, mantendo a relao de 18 alunos/ professor; 4) ampliar gradativamente o quadro tcnico-administrativo; 5) criar central de laboratrios multi-usurio para graduao; 6) instituir parcerias Universidade/Empresa.

Indicadores1) Nmero de vagas na graduao. 2) Nmero de vagas no turno noturno. 3) Nmero de cursos de graduao. 4) Nmero de cursos de graduao noturno. 5) Matrculas projetadas.

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A.2 Reduo das taxas de evaso Diagnstico da situao atualA Universidade Federal de Sergipe apresenta, na atualidade, um percentual em torno de 58% de taxa de concluso relacionado ao seu corpo discente, o que representa um ndice semelhante mdia nacional. As causas da evaso so de natureza diversa, pois acontecem motivadas por condies econmicas desfavorveis que impedem os alunos de permanecer no curso pleiteado, devido a razes subjetivas, difceis de constatao. Mesmo diante dessa dificuldade de apreenso real das causas da evaso, podemos realar as seguintes: a) ausncia de condies econmicas para a permanncia/freqncia do estudante, o que o leva a trabalhar em detrimento do estudo; b) o estudante universitrio inspira mais confiana no mercado de trabalho, ento, logo que consegue emprego, abandona os estudos; c) muitos alunos, j freqentando regularmente um curso superior, lutam, por mudana ou transferncia de curso; como no a conseguem, optam pelo abandono; d) outras causas, de natureza pessoal.

Meta a ser alcanada com cronograma de execuoO REUNI-UFS tem como meta a elevao gradual da taxa de concluso mdia dos cursos de graduao presenciais para 90% ao final do perodo que se estende de 2008 a 2012. Cronograma:2008 56% 2009 57% 2010 76% 2011 89% 2012 90%

Estratgias para alcanar a metaa) Promover, atravs da Pr-Reitoria de Graduao, regularmente, estudos sistemticos sobre as causas de evaso nos cursos de graduao da UFS. b) Adotar dois tipos de pr-requisitos para as disciplinas de graduao: PrRequisito Obrigatrio (PRO), a disciplina essencial para a aprendizagem de outra disciplina; Pr-Requisito Recomendativo (PRR), a disciplina de contedo considerado importante, sendo recomendado ser cursada antes da outra disciplina. c) Ofertar em perodos letivos especiais as disciplinas identificadas como bloqueadoras do desenvolvimento curricular dos alunos de graduao. d) Priorizar a ocupao de vagas de cada disciplina de graduao pelo aluno com maior ndice de regularidade no curso.

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e) Permitir que o aluno de graduao com mdia geral ponderada (MGP) maior ou igual a 7,0 possa solicitar matrcula em nmero de crditos semestral superior ao nmero mximo estabelecido no Projeto Pedaggico do curso. f) Permitir que qualquer aluno de graduao com MGP maior ou igual a 7,0 possa submeter-se a Aproveitamento Especial de Estudos (AEE). O AEE ser feito por submisso do aluno s avaliaes regulares aplicadas aos alunos de uma das turmas ofertadas para a disciplina de seu interesse. No poder ser objeto de AEE disciplina que, pelo seu carter eminentemente prtico, torne inadmissvel a dispensa de freqncia regular s aulas. g) Declarar aprovado em disciplina de graduao o aluno que, mesmo no alcanando 75 % de freqncia, obtiver mdia igual ou superior a 7,0, exceto no caso de disciplina que, pelo seu carter eminentemente prtico, torne inadmissvel a dispensa de freqncia regular s aulas. h) Permitir que o aluno com freqncia mnima de 75% em disciplina de graduao, mas reprovado por mdia, possa, no semestre seguinte, submeter-se apenas s avaliaes regulares aplicadas aos alunos de uma das turmas ofertadas da mesma disciplina. i) Permitir a solicitao de equivalncia de estudos visando ao aproveitamento dos crditos de disciplinas de graduao cursadas em outra instituio no decorrer do curso. j) Permitir a solicitao de equivalncia de estudos visando ao aproveitamento dos crditos de disciplinas de graduao cursadas na modalidade semipresencial, em cursos oferecidos pela Universidade Aberta do Brasil (UAB) do sistema pblico de ensino superior. l) Garantir a colao de grau do aluno que integralizar todos os crditos exigidos e atender s demais exigncias do Projeto Pedaggico de um curso de graduao, independentemente do curso de graduao em que o aluno efetivamente esteja matriculado. m) Disponibilizar para os cursos de graduao presenciais o material didtico e as ferramentas educacionais do Centro de Educao Superior a Distncia (CESAD). n) Adotar como atividade regular dos cursos presenciais, nas diversas reas do conhecimento, a atividade de monitores que devero apoiar oportunamente os alunos em suas atividades didtico-pedaggicas. o) Criar programa regular de apoio extracurricular a alunos recm-ingressos em cursos de graduao que demonstrem deficincias de formao em contedos curriculares do ensino mdio, visando melhorar o aproveitamento destes durante o curso de graduao. p) Estimular, fortemente, em todos os cursos de graduao da UFS, o aproveitamento de crditos obtidos em atividades complementares, seguindo as Diretrizes Curriculares Nacionais estabelecidas pelo Conselho Nacional de Educao.Pgina 10

q) Disponibilizar os mecanismos de incluso social a fim de garantir igualdade de oportunidades de acesso e permanncia na UFS a todos os cidados que quiserem ter curso superior. r) Adotar uma poltica de oferta das disciplinas obrigatrias dos cursos de graduao presencial, nos cursos em que isso seja possvel, em apenas um dos trs turnos de funcionamento didtico da UFS, visando permitir ao aluno trabalhador a oportunidade de freqentar com regularidade seu curso de graduao.

Etapas1a) Aps a aprovao, pelo MEC, do REUNI-UFS, as pr-reitorias responsveis por este programa devero, num prazo de seis meses, tomar as providncias para encaminhar ao CONEPE as propostas para regulamentao dos dispositivos que no sejam auto-aplicavis e para a adequao de normas acadmicas e de projetos pedaggicos dos aspectos do REUNI-UFS que assim o exijam. 2) A Pr-Reitoria de Graduao dever promover regularmente estudos sistemticos sobre as causas de evaso nos cursos de graduao da UFS.

IndicadorTaxa de concluso mdia dos cursos de graduao presenciais.

A.3 Ocupao de vagas ociosas Diagnstico da situao atualO DAA/PROGRAD j disponibiliza, semestralmente, vagas oriundas da situao de ociosidade. Contudo, essa questo merece um estudo/diagnstico mais preciso e mais completo, visando a uma oferta mais substancial e diversificada. Pela forma de clculo atual, para se obter o quantitativo de vagas ociosas, soma-se a entrada de alunos via vestibular, durante um perodo igual ao tempo padro de cada curso e se subtrai, deste valor, o nmero de alunos matriculados no curso. O tempo padro definido como o nmero de semestres letivos em que um aluno regular, aquele que cursa todas as disciplinas do perodo letivo, necessita para a concluso do curso. Utilizando tal metodologia, a UFS, a cada semestre, publica edital para preenchimento de vagas ociosas. Em 2006, a UFS disponibilizou 129 vagas ociosas, o que representou 1,2% do nmero de alunos matriculados nos cursos regulares com ingresso via vestibular. No entanto, verifica-se que, em perodos letivos de final de curso, a quantidade de alunos matriculados bem inferior ao nmero de alunos que ingressam via vestibular.Pgina 11

Meta a ser alcanada com cronograma de execuoReduzir sistematicamente, a partir de 2009, o percentual de vagas ociosas de forma que, at 2012, as disciplinas ofertadas para alunos dos ltimos perodos de final de curso tenham uma taxa de ocupao (percentual de alunos matriculados) no-inferior a 90% daquela de incio de curso.

Estratgias para alcanar a metaa) Utilizar uma nova metodologia para o clculo das vagas ociosas onde o nmero de vagas ociosas do curso (VO) igual a diferena entre o nmero ideal de alunos matriculados (NI) e o nmero de alunos matriculados com tempo de permanncia igual ou inferior ao tempo mdio de concluso do curso (NM), ou seja, VO = NI NM. b) Permitir a solicitao de transferncia interna de alunos com base no nmero de vagas ociosas de cada curso de graduao por perodo letivo. c) Havendo vagas ociosas, permitir a solicitao de transferncia interna de alunos entre dois cursos de graduao de quaisquer reas do conhecimento, desde que o aluno tenha cursado um mnimo de 25% dos crditos em disciplinas obrigatrias do curso pretendido. d) Permitir a solicitao de transferncia interna de alunos entre modalidades e habilitaes de um mesmo curso de graduao, desde que o aluno tenha integralizado um mnimo de 50% dos crditos em disciplinas obrigatrias, independentemente do nmero de vagas ociosas.

Etapas1) Reformular, em 2008, as normas acadmicas. 2) Calcular, a partir de 2008, o nmero de vagas ociosas usando a nova metodologia. 3) Adaptar o sistema acadmico informatizado para refletir as alteraes das normas acadmicas em 2009. 4) Acompanhar criteriosamente, a partir de 2009, atravs do Departamento de Administrao Acadmica, a disponibilidade e preenchimento de vagas, conforme as condies de recepo dos cursos em questo.

IndicadorNmero de vagas ociosas.

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B Reestruturao acadmico-curricular B.1 Reviso da estrutura acadmica buscando a constante elevao da qualidadeO ensino de graduao deve possibilitar a conquista de instrumentos para a autonomia profissional, tcnica e tica e a ampliao da prtica da cidadania. Para tanto, corpo docente, corpo discente, organizao didtico-pedaggica e infraestrutura devem ser articulados e mobilizados. Conforme o Plano Nacional de Graduao (PGN): ... a formao para o exerccio de uma profisso em uma era de rpidas, constantes e profundas mudanas, requer, necessariamente, atenta considerao por parte da Universidade. A decorrncia normal deste processo parece ser a adoo de nova abordagem, de modo a ensejar aos egressos a capacidade de investigao e a de aprender a aprender. Este objetivo exige o domnio dos modos de produo do saber na respectiva rea, de modo a criar as condies necessrias para o permanente processo de educao continuada. Segundo a Conferncia Mundial sobre o Ensino Superior (Paris, 1998), O ensino superior no pode contentar-se em formar estudantes ou adultos; deve ir alm e fortalecer sua misso educativa, isto , contribuir para o desabrochar do homem em todos os seus aspectos e melhorar o seu bem-estar na terra e ainda: um curso no pode ser jamais neutro; preciso, portanto veicular, atravs dele, os valores humanistas. Os discentes sujeito e objeto principal das aes da UFS so jovens e adultos. Por exemplo, dos ingressantes de 2007, 87,4% encontram-se na faixa etria de at 24 (vinte e quatro) anos; 10,6% encontram-se na faixa etria de 25 a 34 anos e apenas 2,0% encontram-se acima de 34 anos. Os acadmicos - trabalhadores, j inseridos no mundo produtivo (formal e informal), constituem a grande maioria do corpo discente. Ao final do curso o egresso estar habilitado a exercer funes/ocupaes no mercado de trabalho, uma vez que a instituio: visa formar e qualificar profissionais no mbito da educao tecnolgica, nas modalidades de ensino, para os diversos setores da economia; estimular pesquisa aplicada e promover o desenvolvimento tecnolgico de novos processos, produtos e servios, em consonncia com os aspectos sociais, ambientais, culturais, polticos e econmicos, enfrentando os problemas e demandas sociais com competncia, profissionalismo e tica, estimulando-o a uma formao continuada e participativa, de forma que ele se adapte dinmica do mercado de trabalho. A concepo de currculo se traduz em polticas norteadas pelas Diretrizes Curriculares Nacionais, aprovadas pelo Conselho Nacional de Educao. Elas possibilitam a formao profissional e do cidado, para atuar em sua rea e nos processos de transformao social e criar alternativas com potencial para enfrentar as problemticas do mundo contemporneo. Norteiam as nossas aes os seguintes referenciais:Pgina 13

i) a concepo de que o currculo um processo de construo e, como tal, deve propiciar experincias que possibilitem a compreenso das mudanas sociais e dos problemas delas decorrentes e, ainda, propiciar experincias que habilitem o indivduo a participar dessas mudanas. Assim, o professor deve ser intelectualmente capacitado para selecionar e decidir qual a habilidade mais pertinente e relevante para cada situao; ii) currculo vai muito alm das atividades convencionais de sala de aula e deve considerar atividades complementares, tais como: iniciao cientfica e tecnolgica, programas acadmicos amplos, a exemplo do Programa de Treinamento Especial da CAPES (PET), programas de extenso universitria, visitas tcnicas, eventos cientficos, atividades culturais, polticas e sociais, entre outras, desenvolvidas pelos alunos durante o curso de graduao. Essas atividades complementares visam ampliar os horizontes de uma formao profissional, proporcionando uma formao sociocultural mais abrangente; iii) o aprendizado s se consolida se o estudante desempenhar um papel ativo de construir o seu prprio conhecimento e experincia, com orientao e participao do professor; iv) a estruturao curricular de cada curso deve estar centrada no aluno, preocupando-se com o seu percurso, com o tempo que deve ter para a integralizao de seu curso e ser estimulado a buscar o conhecimento por si s; v) a concepo de escola voltada para a construo de uma cidadania consciente e ativa, que oferea aos alunos as bases culturais que lhes permitam identificar e posicionar-se frente s transformaes em curso e incorporar-se na vida produtiva e scio-poltica; vi) a concepo de professor como profissional do ensino que tem como principal tarefa cuidar da aprendizagem dos alunos, respeitada a sua diversidade pessoal, social e cultural.

Diagnstico da situao atualNos ltimos trs anos 68,29% das opes de cursos ofertadas pela UFS sofreram reviso da estrutura curricular; 3,60% esto no Departamento de Apoio DidticoPedaggico (DEAPE), para anlise tcnica (fase que antecede a aprovao final); 28,11% encontram-se na fase de discusso ou elaborao final, nos colegiados dos cursos. Optou-se por uma estrutura curricular disciplinar onde as disciplinas so consideradas como recursos para a formao profissional, fugindo de uma viso de disciplinas meramente conteudistas. So constitudas por ncleos, cuja interrelao deve possibilitar uma slida formao bsica, para trabalhar e aprofundar os contedos necessrios ao desenvolvimento de competncias e habilidades. A maioria dos cursos j reestruturados buscou manter uma slida formao em contedos fundamentais e necessrios formao de um futuro profissional, com uma viso generalista respeitando-se a especificidade de cada rea doPgina 14

conhecimento, permitindo ao futuro profissional implementar o seu prprio percurso no curso, estimulando-o a uma formao continuada e participativa, de forma que se adapte dinmica do mercado de trabalho.

Metas a serem alcanadas com cronograma de execuoi) Reestruturar todos os projetos pedaggicos dos cursos que ainda no foram reestruturados via construo coletiva dos colegiados, subsidiada pelo Projeto Pedaggico Institucional e pelas Diretrizes Curriculares Nacionais do MEC de 2007 a 2009. ii) Revisar e atualizar os currculos dos cursos luz das teorias da sociedade contempornea e de suas conseqncias na rea da educao superior, a cada dois anos em 2008, 2010 e 2012. iii) Promover seminrios visando apresentar novas opes de currculos e alternativas didticas e pedaggicas, a exemplo dos projetos vinculados PRODOCNCIA (2006/2007). Os seminrios ocorrero anualmente - de 2007 a 2012. iv) Promover a avaliao da Instituio com base no Projeto Pedaggico Institucional, considerando seus princpios, objetivos, a partir de indicadores elaborados em sintonia com os objetivos da UFS em 2008, 2010 e 2012.

Estratgias para alcanar as metasa) Revisar as normas do sistema acadmico. b) Implantar e acompanhar o Projeto Pedaggico Institucional em todos os cursos para aprimorar a qualidade da formao profissional e cientfica do corpo discente. c) Definir os critrios de avaliao internos dos cursos, vinculados distribuio de recursos. d) Construir uma central de laboratrios multi-usurios para graduao. e) Informatizar e modernizar o sistema acadmico. f) Revisar os princpios do Programa de Monitoria - possibilidade de articulao entre o ensino e a pesquisa didtica. Caracterizar o monitor-tutor para casos especficos de acompanhamento discente. g) Adotar como atividade regular dos cursos presenciais, nas diversas reas do conhecimento, a atividade de monitores que devero apoiar oportunamente os alunos em suas atividades didtico-pedaggicas. h) Implantar nos cursos de graduao que venham a ser criados e na reestruturao curricular dos cursos de graduao j existentes, a oferta sistemtica dePgina 15

disciplinas optativas de carter interdisciplinar nas estruturas curriculares, visando estimular a flexibilidade curricular. i) Analisar a situao de alunos que excederam o tempo mdio de concluso do curso e definir um plano especial de estudo evitando a reteno. j) Articular interdisciplinarmente a pesquisa, o ensino e a extenso atravs de atividades complementares e nos estgios visando realimentar o ensino, o que, certamente, revelar contradies e propiciar espao para discusso e efetiva participao de alunos e professores.

l) Flexibilizar os pr-requisitos das disciplinas com a criao de dois tipos de prrequisitos. No Pr-Requisito Obrigatrio (PRO), a disciplina essencial para a aprendizagem de outra disciplina; no Pr-Requisito Recomendativo (PRR), a disciplina de contedo considerado importante, sendo recomendado ser cursada antes da outra disciplina. m) Flexibilizar o encadeamento de disciplinas ligadas por pr-requisito obrigatrio em cada currculo padro. n) Instituir a vdeo-aula interativa. o) Integralizar os estgios sem obrigatoriedade de computar a carga horria no plano de atividades do aluno; somente ser computada a carga horria correspondente orientao. p) Estimular em todos os cursos de graduao da UFS o aproveitamento de crditos obtidos em atividades complementares, seguindo as Diretrizes Curriculares Nacionais estabelecidas pelo Conselho Nacional de Educao. q) Otimizar a utilizao da infra-estrutura existente. r) Melhorar a infra-estrutura fsica (obras e instalaes, equipamentos e biblioteca): ampliar a infra-estrutura laboratorial e construir uma central de laboratrio multiusurio para graduao; adquirir recursos de multimdia; adquirir e atualizar acervo bibliogrfico; melhorar o setor de manuteno, entre outros.

EtapasAs etapas devero ser realizadas simultaneamente, visando constante elevao da qualidade das aes acadmicas. 1) Revisar as normas do sistema acadmico visando criar condies para operacionalizao das metas. Dever ser definida toda a parte de legislao acadmica. 2) Completar a reestruturao dos projetos pedaggicos dos cursos.

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3) Promover seminrios anuais visando consolidar os espaos de participao dos diversos segmentos na construo da melhoria da qualidade do ensino, da pesquisa e da extenso. 4) Promover a avaliao interna dos cursos, concebendo a avaliao como uma ao diagnstica. A partir de 2008, iniciar um novo processo de reviso e atualizao curricular dos cursos, por se considerar o currculo um processo de construo e em construo.

Indicadores1) Percentual de currculo de cursos reestruturados. 2) Nmero de seminrios pedaggicos realizados. 3) Nmero de reunies de estudo para atualizao de normas.

B.2 Reorganizao dos cursos de graduao Diagnstico da situao atualComo j foi citado, optou-se por uma estrutura curricular disciplinar onde as disciplinas so consideradas como recursos para a formao profissional, fugindo de uma viso de disciplinas meramente conteudistas. So constitudas por ncleos, cuja inter-relao deve possibilitar uma slida formao bsica, para trabalhar e aprofundar os contedos necessrios ao desenvolvimento de competncias e habilidades. Na maioria dos cursos j reestruturados buscou-se manter uma slida formao em contedos fundamentais e necessrios formao de um futuro profissional, com uma viso generalista, respeitando-se a especificidade de cada rea do conhecimento, permitindo ao futuro profissional implementar o seu prprio percurso no curso, estimulando-o a uma formao continuada e participativa, de forma que ele se adapte dinmica do mercado de trabalho. importante destacar que a organizao e a reestruturao curricular esto relacionadas principalmente no que se refere a uma organizao e gesto institucional que assegure os direcionamentos do ensino, da pesquisa e da extenso.

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Meta a ser alcanada com cronograma de execuoImplantar novos desenhos curriculares tendo como eixos norteadores as discusses e decises resultantes dos seminrios pedaggicos coletivos e/ou especficos elaborao dos projetos em 2008 e implementao em 2009.

Estratgias para alcanar a metaa) Adotar dois tipos de pr-requisitos para as disciplinas de graduao da UFS: Pr-Requisito Obrigatrio (PRO), a disciplina que essencial para a aprendizagem de outra disciplina; Pr-Requisito Recomendativo (PRR), a disciplina de contedo considerado importante, sendo recomendado ser cursada antes da outra disciplina. b) Permitir a solicitao de matrcula em disciplinas de graduao no constantes do currculo do curso, em percentual superior a 8%, ao aluno com MGP maior ou igual a 7,0 e que j tenha cursado, com aprovao, um mnimo de 25% das disciplinas obrigatrias do seu curso. Os crditos cursados alm dos 8% sero registrados no Histrico Escolar do aluno como disciplinas extracurriculares, no computadas para integralizao curricular. c) Implantar nos cursos de graduao que venham a ser criados e na reestruturao curricular dos cursos de graduao j existentes, a oferta sistemtica de disciplinas optativas de carter interdisciplinar nas estruturas curriculares, visando estimular a flexibilidade curricular. d) Estimular em todos os cursos de graduao da UFS o aproveitamento de crditos obtidos em atividades complementares, seguindo as Diretrizes Curriculares Nacionais estabelecidas pelo Conselho Nacional de Educao.

Etapas1) Em 2008 acontecero: discusses para a definio do novo desenho cur-ricular; definio dos cursos que sero reorganizados com o novo desenho curricular; elaborao do Projeto Pedaggico e sua aprovao nos conselhos superiores. 2) Em 2009 acontecer a implantao do curso com o novo desenho curricular. importante destacar que, quando do desenvolvimento do item B.1, j estar acontecendo um novo desenho curricular uma vez que, mesmo optando pela estrutura disciplinar, os currculos esto norteados para a busca de uma formao generalista, humanista, crtica e reflexiva, permitindo que o futuro profissional tenha opes de reas de conhecimento e atuao, articulao permanente com o seu campo de atuao, abordagem pedaggica centrada no aluno, preocupao com a valorizao do ser humano e preservao do meio ambiente, integrao social e poltica do profissional, possibilidade de articulao direta com a ps-graduao e com a extenso e forte vinculao entre teoria e prtica.

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IndicadorPercentual de cursos com o novo desenho curricular.

B.3 Diversificao das modalidades de graduao, preferencialmente com superao da profissionalizao precoce e especializada Diagnstico da situao atualNos ltimos anos os cursos de graduao da Universidade Federal de Sergipe foram se tornando mais especializados, com estrutura curricular cada vez mais precocemente profissionalizante, significando que o nmero de disciplinas bsicas e optativas foi sendo proporcionalmente reduzido ao atendimento mnimo de dispositivos legais.

Meta a ser alcanada com cronograma de execuoAmpliar significativamente at 2012 o nmero de crditos de carter bsico e/ou interdisciplinar na integralizao curricular e extra-curricular dos alunos.

Estratgias para alcanar a metaa) Implantar nos cursos de graduao que venham a ser criados e na reestruturao curricular dos cursos de graduao j existentes, a oferta sistemtica de disciplinas optativas de carter interdisciplinar nas estruturas curriculares, visando estimular a flexibilidade curricular. b) Viabilizar a criao de cursos de bacharelado e de licenciatura em reas interdisciplinares, tais como bacharelado e licenciatura em Artes, bacharelado e licenciatura em Cincias Naturais, bacharelado e licenciatura em Cincias Humanas e outros. c) Permitir a solicitao de matrcula em disciplinas de graduao no constantes do currculo do curso, em percentual superior a 8%, ao aluno com MGP maior ou igual a 7,0 e que j tenha cursado, com aprovao, um mnimo de 25% das disciplinas obrigatrias do seu curso. Os crditos cursados alm dos 8% sero registrados no Histrico Escolar do aluno como disciplinas extracurriculares, no computadas para integralizao curricular. d) Permitir a solicitao de equivalncia de estudos visando ao aproveitamento dos crditos de disciplinas de graduao cursadas em outra instituio no decorrer do curso. e) Permitir a solicitao de equivalncia de estudos visando ao aproveitamento dos crditos de disciplinas de graduao cursadas na modalidade semipresencial,

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em cursos oferecidos pela Universidade Aberta do Brasil (UAB) do sistema pblico de ensino superior. f) Estimular em todos os cursos de graduao da UFS o aproveitamento de crditos obtidos em atividades complementares, seguindo as Diretrizes Curriculares Nacionais estabelecidas pelo Conselho Nacional de Educao.

Etapas1) Reestruturao acadmico-pedaggica das estruturas curriculares dos cursos de graduao da UFS, a partir de 2008, para implantao das estratgias definidas. 2) Implantao das diretrizes anteriormente definidas nas estratgias, a partir de 2008, quando da montagem das estruturas curriculares de novos cursos que venham a ser criados.

IndicadorPercentual do nmero de crditos cursados pelos formados em disciplinas de carter bsico e/ou interdisciplinar.

B.4 Implantao de regimes curriculares e sistemas de ttulos que possibilitem a construo de itinerrios formativos Diagnstico da situao atualAtualmente, na UFS, os estudantes tm muito pouca flexibilidade na escolha de disciplinas e, excetuando-se a possibilidade de fazer um novo vestibular, no podendo obter ttulo em curso diferente do qual est matriculado.

Metas a serem alcanadas com cronograma de execuoi) Viabilizar que o estudante de graduao da UFS possa escolher com maior flexibilidade as disciplinas que deseja cursar, sejam elas dos diversos cursos da UFS ou de outras instituies de ensino superior. ii) Viabilizar que o estudante de graduao da UFS possa obter titulao em curso diferente do que esteja matriculado.

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Estratgias para alcanar as metasa) Permitir ao aluno de graduao com mdia geral ponderada (MGP) maior ou igual a 7,0 solicitar matrcula em nmero de crditos semestral superior ao nmero mximo estabelecido no Projeto Pedaggico do curso. b) Permitir que qualquer aluno de graduao com MGP maior ou igual a 7,0 possa submeter-se a Aproveitamento Especial de Estudos (AEE). O AEE ser feito por submisso do aluno s avaliaes regulares aplicadas aos alunos de uma das turmas ofertadas para a disciplina de seu interesse. No poder ser objeto de AEE disciplina que, pelo seu carter eminentemente prtico, torne inadmissvel a dispensa de freqncia regular s aulas. c) Permitir a solicitao de matrcula em disciplinas de graduao no constantes do currculo do curso, em percentual superior a 8%, ao aluno com MGP maior ou igual a 7,0 e que j tenha cursado, com aprovao, um mnimo de 25% das disciplinas obrigatrias do seu curso. Os crditos cursados alm dos 8% sero registrados no Histrico Escolar do aluno como disciplinas extracurriculares, no computadas para integralizao curricular. d) Permitir a solicitao de equivalncia de estudos visando ao aproveitamento dos crditos de disciplinas de graduao cursadas em outra instituio no decorrer do curso. e) Permitir a solicitao de equivalncia de estudos visando ao aproveitamento dos crditos de disciplinas de graduao cursadas na modalidade semipresencial, em cursos oferecidos pela Universidade Aberta do Brasil (UAB) do sistema pblico de ensino superior. f) Garantir a colao de grau do aluno que integralizar todos os crditos exigidos e atender s demais exigncias do Projeto Pedaggico de um curso de graduao, independentemente do curso de graduao em que o aluno efetivamente esteja matriculado. g) Implantar nos cursos de graduao que venham a ser criados e na reestruturao curricular dos cursos de graduao j existentes, a oferta sistemtica de disciplinas optativas de carter interdisciplinar nas estruturas curriculares, visando estimular a flexibilidade curricular. h) Estimular em todos os cursos de graduao da UFS o aproveitamento de crditos obtidos em atividades complementares, seguindo as Diretrizes Curriculares Nacionais estabelecidas pelo Conselho Nacional de Educao.

Etapas1) Regulamentao das estratgias acima pelo Conselho do Ensino, da Pesquisa e da Extenso (CONEPE) em 2008.

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2) Reestruturao acadmico-pedaggica das estruturas curriculares dos cursos de graduao da UFS, a partir de 2008, para implantao das estratgias anteriormente definidas. 3) Implantao, a partir de 2008, das diretrizes definidas nas estratgias quando da montagem das estruturas curriculares de novos cursos que venham ser criados.

Indicadores1) Percentual do nmero de formados pela UFS que obtiveram titulao em mais de um curso. 2) Percentual do nmero de formados pela UFS que obtiveram titulao em curso diferente do que estava originalmente matriculado.

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C Renovao pedaggica da educao superiorAs diretrizes metodolgicas devero ser traadas nos projetos pedaggicos especficos. Elas se constituem em parmetros bsicos a serem adotados na ao pedaggica do processo educativo. Sero respeitadas as diferenas, a heterogeneidade e a diversidade de alunos e professores, adotando-se, como requisitos fundamentais e insubstituveis, a tica e a transparncia das aes educativas. Devem estar evidentes tambm os elementos constitutivos dessa organizao do trabalho pedaggico: o currculo, o tempo escolar, o processo de deciso, as relaes de trabalho e a avaliao.

C.1 Articulao da educao superior com a educao bsica, profissional e tecnolgica Diagnstico da situao atualA Universidade Federal de Sergipe vem participando do Programa de Consolidao das Licenciaturas (PRODOCNCIA). Em 2006 foi aprovado o projeto Desafios da formao de professores para o sculo XXI O que deve ser ensinado? O que aprendido?, com a participao dos cursos de Biologia, Educao Fsica, Letras, Qumica, Matemtica, Pedagogia e Geografia, visando estabelecer um fluxo de atuao orientada para a formao de professores que leve o profissional a refletir sobre a sua prtica pedaggica mediante a inovao, a investigao e a contextualizao no local de trabalho, com implicaes na melhoria da qualidade de ensino. Para 2007 j foi aprovado o projeto: Desafios da formao de professores para o sculo XXI: a construo de um novo olhar sobre a prtica docente, aguardando liberao dos recursos. Existe, na Pr-Reitoria de Graduao, o Ncleo de Integrao Universidade/ Ensino Fundamental e Mdio (NIUFEM), com o objetivo de promover aes para a integrao da UFS com a educao bsica e atividades desenvolvidas pela PrReitoria de Extenso e Assuntos Comunitrios. Anualmente, a UFS realiza o seminrio Vestibular versus Profisso: uma escolha consciente? visando subsidiar os alunos do ensino mdio com informaes sobre o processo seletivo e criando um espao de discusso sobre cada curso ofertado, o papel social dos profissionais e o mercado de trabalho. Desde 2006, atravs do Departamento de Apoio Didtico e Pedaggico, vem sendo realizada a Semana de Estudos da Graduao, um espao de socializao do conhecimento produzido atravs das aes pedaggicas recprocas materializadas na prtica de ensino de cada curso de graduao, possibilitando aos professores da educao bsica um momento de formao continuada, atravs de cursos, oficinas, palestras, mesas-redondas e comunicaes orais. Tambm nesse ano a UFS ofertou 50 bolsas para o Programa de Monitoria, ampliando-o, em 2007, em 80%. Esse programa visa contribuir para o aperfeioaPgina 23

mento do processo de formao e melhoria da qualidade do ensino, sob a orientao do professor responsvel pela disciplina.

Metas a serem alcanadas com cronograma de execuoi) Fortalecer as Licenciaturas. O Programa de Consolidao das Licenciaturas iniciado com o PRODOCNCIA/ 2006 ser complementado com as seguintes aes, que se iniciaro a partir do primeiro semestre de 2008 de 2008 a 2012: criar o Programa de Iniciao Profissionalizao Pedaggica objetivando oportunizar aos alunos dos cursos de licenciatura sua insero em projetos disciplinares ou interdisciplinares; ampliar os convnios com as Secretarias de Educao do Estado e dos Municpios; criar programa de qualificao e atualizao pedaggica permanente dos docentes atuantes na Rede Pblica de Ensino. ii) Fortalecer as Engenharias/Bacharelados de 2008 a 2012. Integrar a relao Universidade-Empresa. Criar um programa de formao continuada. Integrar as engenharias. Integrar os bacharelados. Intensificar a articulao com a extenso. Ampliar as empresas juniores. iii) Promover o seminrio Vestibular versus Profisso: uma escolha consciente? de 2008 a 2012. iv) Promover a Semana de Estudos da Graduao de 2008 a 2012. v) Promover a iniciao cientfica jnior de 2009 a 2012.

Estratgias para alcanar as metasa) Disponibilizar, na UFS, a oferta sistemtica de formao e apoio pedaggico aos docentes dos sistemas de educao bsica, profissional e tecnolgica que permitam a utilizao de prtica pedaggica moderna e o uso de tecnologias de apoio aprendizagem. b) Permitir a solicitao de matrcula em disciplina de graduao, como disciplina isolada, de aluno regularmente matriculado em uma das duas ltimas sries do ensino mdio e que possua em seu Histrico Escolar mdia igual ou superior a 8,0, limitada a um mximo de uma disciplina por perodo letivo. c) Criar programa regular de apoio extracurricular a alunos recm-ingressos em cursos de graduao que demonstrem deficincias de formao em contedos curriculares do ensino mdio, visando melhorar o aproveitamento destes durante o curso de graduao.

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d) Implementar parcerias Universidade/Empresa. e) Ampliar a celebrao de convnios e parcerias com instituies pblicas e privadas. f) Ampliar o nmero de empresas juniores. g) Aprovar, nos Conselhos Superiores, o Programa de Iniciao Profissionalizao Pedaggica. h) Apoiar a participao de docentes nos programas de iniciao cientfica jnior.

EtapasAs etapas a seguir relacionadas devero ser realizadas simultaneamente, visando constante elevao da qualidade das aes acadmicas, promovendo a articulao da educao superior com a educao bsica, profissional e tecnolgica. 1) Aprovar, nos Conselhos Superiores as normas que viabilizem as estratgias de articulao: 2008. 2) Criar o Programa de Fortalecimento das Licenciaturas. 3) Criar o Programa de Fortalecimento das Engenharias/Bacharelados. 4) Implementar parcerias Universidade/Empresa. 5) Ampliar a celebrao de convnios e parcerias com instituies pblicas e privadas. 6) Ampliar o nmero de empresas juniores. 7) Aprovar, nos Conselhos Superiores, o Programa de Iniciao Profissionalizao Pedaggica. 8) Apoiar a participao de docentes nos programas de iniciao cientfica jnior.

Indicadores1) Nmero de convnios com as empresas. 2) Nmero de empresas juniores. 3) Nmero de projetos de iniciao a profissionalizao pedaggica. 4) Nmero de estudantes do ensino mdio freqentando disciplinas de graduao.

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5) Nmero de estudantes do ensino bsico realizando iniciao cientfica jnior sob orientao de docentes da UFS.

C.2 Atualizao de metodologias (e tecnologias) de ensinoaprendizagem Diagnstico da situao atualAtualmente est sendo ofertado o curso de Formao de Professores Universitrios, que se encontra na sua ltima etapa, a ser concludo em novembro de 2007 e que dever se transformar em Programa de Profissionalizao Pedaggica Continuada, com oferta contnua. A UFS promoveu, em 2006, a I Semana de Estudos da Graduao, com o objetivo de possibilitar um espao de socializao do conhecimento produzido atravs das aes pedaggicas recprocas materializadas na prtica de ensino de cada curso de graduao. Sua clientela foi constituda de participantes da UFS (11 professores e 392 estudantes de graduao) e de outras instituies de ensino superior do estado, sendo 3 professores e 22 estudantes.

Metas a serem alcanadas com cronograma de execuoi) Implantar o Curso de Ps Graduao lato sensu em Docncia para o Ensino Superior em 2008, 2010 e 2012. ii) Promover seminrios pedaggicos de avaliao e a semana de planejamento pedaggico visando socializao de experincias, discusso de problemas pertinentes ao desenvolvimento do projeto pedaggico de cada curso e soma de esforos para enfrentamento dos desafios do ensino superior atravs da vivncia de prticas inovadoras de 2008 a 2012. iii) Consolidar o Programa de Profissionalizao Pedaggica Continuada de 2008 a 2012. iv) Realizar semanas de estudos da graduao de 2008 a 2012.

Estratgias para alcanar as metasa) Disponibilizar para os cursos de graduao presenciais o material didtico e as ferramentas educacionais do Centro de Educao Superior a Distncia (CESAD). b) Disponibilizar a oferta de formao e apoio pedaggico aos docentes de graduao que permitam a utilizao de prtica pedaggica moderna e o uso de tecnologias de apoio aprendizagem.

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c) Divulgar os eventos atravs de folder, cartaz e home page da UFS e enviar convite ao corpo discente. d) Realizar reunies setoriais para definir a programao dos seminrios. e) Definir a programao de futuros cursos de Formao de Professores Universitrios tendo por base as avaliaes dos cursos j realizados. f) Solicitar aos docentes sugestes de temas para o Programa de Profissionalizao Pedaggica Continuada.

EtapasEssas etapas devero ser realizadas simultaneamente, visando constante elevao da qualidade das aes acadmicas. 1) Realizar curso de ps-graduao em Docncia para o ensino superior. 2) Promover programa de Profissionalizao Pedaggica Continuada. 3) Instituir seminrios pedaggicos de avaliao. 4) Promover semanas de estudos da graduao. 5) Disponibilizar material didtico e ferramentas educacionais do Centro de Educao Superior a Distncia. 6) Ofertar apoio pedaggico aos docentes.

IndicadorNmero de docentes em atividades de atualizao de metodologias.

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D Mobilidade intra-institucional e inter-institucionalD.1 Promoo da ampla mobilidade estudantil mediante o aproveitamento de crditos e a circulao de estudantes entre cursos e programas de educao superior

Diagnstico da situao atualAtualmente a mobilidade intra-institucional ocorre quando do ingresso do aluno proveniente de outros cursos da UFS e dentro da mesma rea de conhecimento. J a mobilidade inter-institucinal ocorre quando do ingresso do aluno de outra instituio e para o mesmo curso de origem. Como j referido sobre as taxas de evaso, a mobilidade estudantil uma possibilidade j em curso na UFS, devendo-se apenas aprimor-la e ampli-la nas condies apresentadas anteriormente.

Metas a serem alcanadas com cronograma de execuoi) Ampliar as possibilidades de aproveitamento das disciplinas cursadas em outra instituio de 2008 a 2012. ii) Propiciar transferncia intra-institucional de alunos nas seguintes modalidades (de 2008 a 2012): entre dois cursos de quaisquer reas; entre modalidades e habilitaes de um mesmo curso; com base no nmero de vagas ociosas de cada curso. iii) Propiciar transferncia inter-institucional de 2008 a 2012.

Estratgias para alcanar as metasa) Realizar um diagnstico das possibilidades atuais de mobilidade estudantil na prpria UFS e com outras instituies. b) Permitir a solicitao de equivalncia de estudos visando ao aproveitamento dos crditos de disciplinas de graduao cursadas em outra instituio no decorrer do curso. c) Permitir a solicitao de equivalncia de estudos visando ao aproveitamento dos crditos de disciplinas de graduao cursadas na modalidade semipresencial, em cursos oferecidos pela Universidade Aberta do Brasil (UAB) do sistema pblico de ensino superior. d) Garantir a colao de grau do aluno que integralizar todos os crditos exigidos e atender s demais exigncias do Projeto Pedaggico de um curso de graduao,

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independentemente do curso de graduao em que o aluno efetivamente esteja matriculado. e) Permitir a transferncia interna de alunos entre dois cursos de quaisquer reas desde que o aluno tenha cursado um mnimo de 25% dos crditos em disciplinas obrigatrias do curso pretendido. f) Permitir a transferncia interna de alunos entre modalidades e habilitaes de um mesmo curso, desde que o aluno tenha integralizado um mnimo de 50% dos crditos em disciplinas obrigatrias, independentemente do nmero de vagas ociosas. g) Permitir que o aluno de graduao com mdia geral ponderada (MGP) maior ou igual a 7,0 possa solicitar matrcula em nmero de crditos semestral superior ao nmero mximo estabelecido no Projeto Pedaggico do curso. h) Permitir que qualquer aluno de graduao com MGP maior ou igual a 7,0 possa submeter-se a Aproveitamento Especial de Estudos (AEE). O AEE ser feito por submisso do aluno s avaliaes regulares aplicadas aos alunos de uma das turmas ofertadas para a disciplina de seu interesse. No poder ser objeto de AEE disciplina que, pelo seu carter eminentemente prtico, torne inadmissvel a dispensa de freqncia regular s aulas. i) Declarar aprovado em disciplina de graduao o aluno que, mesmo no alcanando 75 % de freqncia, obtiver mdia igual ou superior a 7,0, exceto no caso de disciplina que, pelo seu carter eminentemente prtico, torne inadmissvel a dispensa de freqncia regular s aulas. j) Permitir que o aluno com freqncia mnima de 75% em disciplina de graduao, mas reprovado por mdia, possa, no semestre seguinte, submeter-se apenas s avaliaes regulares aplicadas aos alunos de uma das turmas ofertadas da mesma disciplina. l) Permitir a solicitao de matrcula em disciplinas de graduao no constantes do currculo do curso, em percentual superior a 8%, ao aluno com MGP maior ou igual a 7,0 e que j tenha cursado, com aprovao, um mnimo de 25% das disciplinas obrigatrias do seu curso. Os crditos cursados alm dos 8% sero registrados no Histrico Escolar do aluno como disciplinas extracurriculares, no computadas para integralizao curricular. m) Permitir ao aluno a solicitao de at duas dispensas de matrcula e um trancamento total, desde que tenha ele cursado, no mnimo, um semestre letivo.

Etapas1) Realizar diagnstico das possibilidades de mobilidade estudantil. 2) Desencadear o processo de transferncia intra-institucional e inter-institucional. 3) Rever as normas do sistema acadmico.Pgina 29

Indicadores1) Nmero de transferncias intra-institucionais efetuadas. 2) Nmero de transferncias inter-institucionais efetuadas.

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E Compromisso Social da Instituio E.1 Polticas de incluso Diagnstico da situao atualO Estado de Sergipe, situado no Nordeste do Brasil, possui apenas uma universidade pblica, gratuita e de reconhecida qualidade, socialmente referendada: a Universidade Federal de Sergipe. A UFS conta, atualmente, com 13.325 alunos matriculados nos campi de So Cristvo, da Sade, de Itabaiana e de Laranjeiras. A Universidade Aberta do Brasil (UAB), recm-criada na UFS, poder ampliar para 15.575 essas matrculas, por ter oferecido 2.250 vagas no seu primeiro vestibular, ocorrido no ltimo ms de julho/2007. O nmero de matrculas da UFS ganha relevncia, quando atentamos para os dados oferecidos pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica (IBGE 2004), os quais do conta das ofertas de vagas oferecidas pela rede pblica e privada do ensino superior em Sergipe, contemplam 11,9% de jovens na faixa etria de 18 a 24 anos. A criao e consolidao de cursos de graduao noturnos, a abertura de novos cursos de graduao e ps-graduao, a interiorizao da UFS com abertura dos campi de Itabaiana e Laranjeiras, a criao da UAB e a perspectiva de abertura de mais trs campi animam a administrao superior da UFS. Para o professor Dr. Josu Modesto dos Passos Subrinho, reitor da UFS, o crescimento da instituio demonstra que a administrao quer contribuir para o cumprimento das metas do Plano Nacional de Educao (PNE) no que diz respeito ao atendimento, em nvel superior, de 30% dos jovens de 18 a 24 anos at 2011 (Carta Resposta aos Estudantes da UFS, 22 de junho de 2007). A sociedade civil sergipana h muito tempo vem reivindicando a expanso das universidades pblicas, gratuitas e de qualidade. As manifestaes de apoio de vrios segmentos da sociedade civil ao reitor da UFS, por ocasio da criao do campus de Itabaiana foram bastante emblemticas. Para ela, a ampliao de vagas, do nmero de cursos noturnos e a interiorizao da UFS democratizariam o ensino superior visto que abriria maiores possibilidades para segmentos sociais variados, e, principalmente, para aqueles oriundos de categorias sociais de baixa renda ou da classe trabalhadora. Os gestores da UFS esto considerando ainda as polticas pblicas do Governo Federal, centradas no ensino mdio, que vm apontando para a recuperao das unidades escolares e a ampliao do sistema de educao pblica, a qualificao de professores e tcnicos e o investimento financeiro para equipar as unidades escolares, entre outros. A melhoria do ensino mdio ampliar a presso por vagas nas instituies de ensino superior, mais especificamente, por vagas na UFS. No por acaso que nos ltimos dez anos surgiram novas unidades de ensino superior particular, sediadas na capital do estado e em alguns municpios do interior. Mesmo assim, a UFS detm o maior nmero de matrculas: 11.208, contra 16.459 em todas as instituies particulares, conforme dados do INEP (2005).Pgina 31

Metas a serem alcanadas com o cronograma de execuoi) Consolidar o programa de iseno de taxas do vestibular nas escolas pblicas da capital e do interior de 2008 a 2012. ii) Ampliar o nmero de estudantes de nvel superior na UFS de 2008 a 2012. iii) Intensificar o programa de recepo de estudantes da UFS de 2008 a 2012. iv) Propiciar aos alunos do ensino mdio o conhecimento dos resultados das pesquisas desenvolvidas por professores e alunos da UFS de 2008 a 2012. v) Dotar a PROEST/CODAE de espao para atender alunos dos campi de Itabaiana e Laranjeiras em 2008. vi) Oferecer espao para cultura, esporte e lazer nos campi de Itabaiana e Laranjeiras em 2008. vii) Disponibilizar mais um espao para eventos no campus de So Cristvo em 2008.

Estratgias para alcanar as metasa) Disponibilizar mecanismos de incluso social a fim de garantir igualdade de oportunidades de acesso e permanncia na UFS a todos os cidados que quiserem ter curso superior. b) Adotar uma poltica de oferta das disciplinas obrigatrias dos cursos de graduao presencial, nos cursos em que isso seja possvel, em apenas um dos trs turnos de funcionamento didtico da UFS, visando permitir ao aluno trabalhador a oportunidade de freqentar com regularidade seu curso de graduao. c) Disponibilizar, na UFS, a oferta sistemtica de formao e apoio pedaggico aos docentes dos sistemas de educao bsica, profissional e tecnolgica que permitam a utilizao de prtica pedaggica moderna e o uso de tecnologias de apoio aprendizagem. d) Permitir a solicitao de matrcula em disciplina de graduao, como disciplina isolada, de aluno regularmente matriculado em uma das duas ltimas sries do ensino mdio e que possua em seu Histrico Escolar mdia igual ou superior a 8,0, limitada a um mximo de uma disciplina por perodo letivo. e) Divulgar o programa de iseno de taxas do vestibular junto s escolas pblicas no Estado. f) Divulgar o programa da UAB nas escolas pblicas da capital e do interior. g) Recepcionar os estudantes do ensino mdio.

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h) Apresentar aos alunos do ensino mdio os resultados das pesquisas realizadas na UFS. i) Alocar espao para a PROEST/CODAE nos campi de Itabaiana e Laranjeiras. j) Reformar a concha acstica do campus de So Cristvo.

Etapas1) Divulgao de programas de incluso social. 2) Recepo de alunos do ensino mdio nos quatro campi da UFS.

Indicadores1) Nmero de eventos divulgados. 2) Nmero de alunos do ensino mdio recepcionados nos campi. 3) Nmero de estudantes de graduao atendidos nos programas da PROEST.

E.2 Programas de Assistncia Estudantil Diagnstico da situao atualA Universidade Federal de Sergipe, para alm do acesso e da incluso do estudante deve garantir a sua permanncia, princpio em que se fundamenta a educao brasileira, como dever do Estado e direito do cidado. A preocupao da UFS com o acesso tem sido demonstrada pela expanso das vagas, pela criao de novos cursos e por uma maior interao da instituio com os movimentos sociais. importante assinalar que em 2005 foram oferecidas 2.010 vagas no vestibular da UFS para 54 cursos e habilitaes, enquanto que com o REUNI-UFS passamos a 4.885 vagas para 97 cursos e habilitaes. neste quadro que a Pr-Reitoria de Assuntos Estudantis vem refletindo uma poltica de assistncia estudantil que possibilite aos alunos provenientes das escolas pblicas ter acesso UFS, nela permanecerem e conclurem os seus cursos de graduao. Segundo pesquisa realizada pelo Frum Nacional de Pr-Reitores de Assuntos Comunitrios e Estudantis (FONAPRACE 2004), 84,4% dos alunos matriculados nas IFES dependem do ensino pblico e gratuito para concluir os seus cursos de graduao.Pgina 33

O ndice de Desenvolvimento Humano (IDH) determinado por dados referentes ao grau de escolarizao, esperana de vida e renda per capita importantssimo para as reflexes dos gestores da PROEST, neste momento de expanso. As disparidades de IDH, no estado, devem ser consideradas tendo em vista as desigualdades sociais da populao de cada municpio de per si e das vrias regies, o que tem influncia na localizao dos campi existentes e ter naqueles cuja criao uma perspectiva. Pelo IDH da populao sergipana no que diz respeito renda, esta se encontra bastante concentrada e a sua distribuio desigual. No conjunto da populao, 64,44% das famlias percebem at 3 salrios mnimos mensais, 26,12% percebem entre 3 e 10 salrios mnimos e 6,78% percebem acima de 10 salrios mnimos. A PROEST, tendo por base as suas experincias, introduz mais dois fatores importantes que comprimem a renda familiar dos alunos assistidos por seus programas: o transporte e a alimentao. A localizao do campus de So Cristvo bastante atrativa para os alunos provenientes do interior do estado e dos estados vizinhos, devido rede viria estadual e federal direcionada para a capital, prxima a esse campus, fator que desonera a renda familiar. Em contrapartida, traz conseqncias para os estudantes, tais como: o servio prestado pelas empresas de transportes coletivos, cujos horrios, muitas vezes, so incompatveis com os horrios das aulas; por isso eles recorrem s Prefeituras Municipais, com as suas demandas por transportes e horrios compatveis com as suas aulas; e buscam alternativas nos programas de assistncia estudantil da PROEST (Bolsa Trabalho, Residncia Universitria ou Bolsa Alimentao). O fator transporte, alm de onerar a renda familiar, pressiona a demanda por alimentao, solucionado no campus de So Cristvo graas ao Restaurante Universitrio, mas est em vias de soluo nos campi de Itabaiana e de Laranjeiras, com a possibilidade do Programa Bolsa Alimentao. Na pesquisa do FONAPRACE/2004 foi constatado que 43% dos alunos das IFES provm de famlias cuja renda familiar mdia mensal de, no mximo, R$ 927,00. Os alunos assistidos pela PROEST encontram-se a inseridos; sua renda familiar mdia mensal de R$ 207,00. Os programas da UFS que mais assistem aos alunos vulnerveis socialmente so: Iseno de Taxas do Vestibular, Bolsa Residncia, Bolsa Trabalho e Alimentao. Os alunos assistidos pela PROEST oriundos de escolas pblicas ou escolas particulares, recebem bolsas de estudo totais ou parciais. As suas famlias no fogem regra daquelas detectadas pelo FONAPRACE, porm, dois dados podem ser acrescentados ao perfil socioeconmico dos mesmos: 45% das famlias tm por chefe as mes (separadas, solteiras, vivas), so trabalhadoras assalariadas rurais ou proprietrias de pequenos imveis rurais, tm renda familiar per capita inferior a 80% do salrio mnimo. O esforo dessas mes para melhorar o nvel de escolaridade dos seus filhos e o desejo de que eles tenham acesso Universidade foram reconhecidos pela Comisso Auxiliar de Gesto, organismo criado pela UFS

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para selecionar e acompanhar o Programa Bolsa Residncia e que se tornou um critrio de desempate na seleo. Diante do exposto e de discusses mais amplas, que vm sendo travadas pelo FONAPRACE que a PROEST entende a assistncia estudantil como um direito garantido pela Constituio Federal de 1988 e de outras legislaes complementares, tais como: LDB de 1996, LOAS 1980, PNE de 2001, SINAES de 2004 e o REUNI de 2007. Tais legislaes trazem embutida uma concepo que inverte o eixo assistencialismo para Assistncia, e esta ltima passa a ser um dever de Estado, delimitada como um direito, distribuio de justia social e exerccio de cidadania, para os alunos universitrios vulnerveis socialmente. Investir financeiramente na assistncia estudantil e ampliar os recursos humanos da PROEST faz-se premente, para a viabilizao dessa poltica no mbito dos campi em questo. Entender a assistncia ao estudante como um direito, distribuio de justia social e exerccio de cidadania rompe com o assistencialismo, com a prtica do favor ou como concesso do Estado; percebla como um investimento social, cujo retorno para a sociedade se tornar eficaz. A qualidade da assistncia estudantil se refletir no trip da Universidade (ensino, pesquisa e extenso) e a formao acadmica na sua mais alta magnitude formar profissionais e cidados qualificados para interferirem na realidade.

Metas a serem alcanadas com o cronograma de execuoi) Intensificar os programas de assistncia estudantil de 2008 a 2012. ii) Ampliar o nmero de bolsas visando permanncia do aluno na UFS de 2008 a 2012. iii) Disponibilizar informaes relacionadas aos programas de residncia, bolsa trabalho, bolsa alimentao, iseno de taxas acadmicas de 2008 a 2012.

Estratgias para alcanar as metasa) Garantir a permanncia e integrar os estudantes de graduao, socialmente vulnerveis, durante todo o curso. b) Inscrever e selecionar os alunos de baixa renda para o Programa Residncia Universitria. c) Visitar as famlias dos inscritos no programa e daqueles que j participam do Programa Residncia Universitria. d) Visitar as residncias universitrias para estreitar relaes com as diretorias dos residentes e do conselho de residentes. e) Realizar reunies de rotina com a Comisso Auxiliar de Gesto. f) Divulgar o Programa Bolsa Trabalho em todos os campi da UFS.Pgina 35

g) Inscrever e selecionar os alunos de baixa renda para o Programa Bolsa Trabalho. h) Ampliar o nmero atual de bolsistas de trabalho. i) Acompanhar o desempenho acadmico em todos os campi e promover encontro de bolsistas de trabalho. j) Integrar o banco de dados da PROEST/CODAE com PROGRAD/DAA. l) Integrar os bancos de dados do programa residncia, iseno de taxas acadmicas, bolsa trabalho e bolsa alimentao. m) Estimular os alunos a desenvolver seus conhecimentos cientficos lecionando (aulas remuneradas) para alunos do ensino mdio, atravs do programa aulas particulares. n) Divulgar o programa aulas particulares. o) Reativar o Programa Alternativa de Moradia, auxiliando os recm-ingressos da UFS, a encontrar moradias nos municpios em que esto localizados os campi. p) Avaliar a freqncia dos bolsistas e o alcance do programa. q) Informatizar o agendamento do Programa Planto Social para os bolsistas de trabalho e bolsistas residentes. r) Ampliar o atendimento psicossocial ao estudante. s) Consolidar ao preventiva com regularidade de palestras. t) Executar oficinas preventivas para bolsistas residentes de acordo com as necessidades apresentadas. u) Estimular a participao dos estudantes em eventos cientficos, culturais e esportivos, regionais e nacionais, fornecendo ajuda de custo, atravs do Programa Bolsa Viagem. v) Apoiar eventos cientficos, artsticos e culturais em nvel local. w) Aprimorar o Caderno do Estudante, estimulando a produo e divulgao cientfica, artstica e cultural dos alunos. x) Aprimorar o Projeto Cinema no Campus, contribuindo para a formao acadmica dos alunos e para o acmulo intelectual nas artes e na cultura. y) Realizar anualmente o Programa Voc a Universidade, voltado para adaptao e integrao dos recm-ingressos na UFS. z) Fazer a reposio e ampliao do quadro de recursos humanos da PROEST.

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Etapas 1) Intensificar os programas de assistncia estudantil. 2) Ampliar o nmero de bolsas visando permanncia do aluno na UFS. 3) Disponibilizar informaes relacionadas aos programas de residncia, bolsa trabalho, bolsa alimentao e iseno de taxas acadmicas. Indicadores 1) Nmero de alunos atendidos nos programas de assistncia estudantil. 2) Nmero de eventos cientficos, artsticos e culturais realizados na UFS. 3) Nmero de visitas realizadas s famlias dos estudantes.

E.3 Polticas de extenso universitria Diagnstico da situao atualConsoante com o Plano Nacional de Extenso Universitria (PNE, 2003), a poltica de extenso da UFS tem como pressupostos o processo educativo, cultural e cientfico, articulador do ensino e da pesquisa de forma indissocivel e viabilizador da integrao Universidade/Sociedade. Sua execuo operacionaliza-se atravs de atividades pautadas pelos princpios de formao da cidadania e incluso social, num permanente movimento de articulao e parceria com governos e movimentos sociais. Desde a fundao da UFS, a extenso vem estabelecendo marcos delineadores dessa articulao, com destaque para o Festival de Arte de So Cristvo (1972), o primeiro Seminrio de Extenso (1983), o Frum Sergipe em Exame/Brasil em Debate (1993), o Frum Pensar Sergipe (1999) e a publicao de fruns e seminrios. A Pr-Reitoria de Extenso e Assuntos Comunitrios (PROEX) conta, em sua estrutura administrativa, com dois centros responsveis pela execuo da poltica de extenso. O Centro de Atividades de Extenso (CECAC) responsvel pela integrao e articulao tcnica e cientfica; o Centro de Cultura e Arte (CULTART), pela integrao e articulao cultural e artstica com a sociedade. Afora esses centros, a PROEX gerencia o Museu do Homem Sergipano (MUHSE) e, em articulao com os diversos rgos internos e externos, vrios ncleos de estudos e pesquisas. Quando da elaborao do Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI 2005/2009), o planejamento das metas e estratgias da extenso foi pautado no enfrentamento dos desafios postos nacionalmente pelo movimento de sistematizao e fortalecimento de aes comuns da pr-reitoria de extenso e, internamente, peloPgina 37

seu programa de expanso e interiorizao que almeja, entre outros objetivos, assegurar que a excelncia acadmica e a pertinncia cientfica estejam associadas sua responsabilidade social, atenta s carncias da sociedade e aos desafios do desenvolvimento social. Para tal, a necessria institucionalizao e ampliao das aes de extenso, mantendo-se a qualidade e o alcance estabelecidos pelos princpios de sua poltica, colocaram-se como balizadoras das metas e estratgias a serem perseguidas para a sua consolidao. A adequao s orientaes desses instrumentos traduz o atual projeto de gesto de nossa prtica extensionista, sintetizado em estratgias polticas, normativas, operativas e avaliativas que se encontram em diferentes nveis de implementao. Duas frentes sinalizam as prioridades, quais sejam, a poltica e a institucional, mas tambm reforam o papel da extenso da UFS para com a sociedade. A poltica de extenso relaciona-se nova concepo de extenso e teve incio com a reviso dessa poltica na UFS, resultando no direcionamento do foco das aes para as polticas de desenvolvimento econmico, social, cultural e poltico. Os editais pblicos foram privilegiados com o objetivo de fortalecer ncleos e, em paralelo, dar maior visibilidade de atuao nas reas temticas do PNE. A poltica institucional voltou-se para as aes de regulamentao normativa e adoo de procedimentos que, em ltima instncia, traduzem a intencionada extenso, vinculada s unidades acadmicas, ao processo ensino-aprendizagem e integrada sociedade. Nesse contexto, destacam-se avanos na divulgao e socializao das aes, entre as quais: integrao s estratgias do PDI (metas articuladas com o ensino, com os museus e com o Centro de Cultura e Arte); institucionalizao da extenso como atividade acadmica, com a criao do PIBIX (Programa Institucional de Bolsas de Iniciao Extenso); priorizao de editais de polticas pblicas e, com ela, a institucionalizao da poltica afirmativa de cidadania, com a adeso ao Programa Conexes de Saberes, e uma maior aproximao com movimentos sociais, conselhos e comisses, atravs de representao e atuao formal. Considere-se ainda a implantao do Sistema de Informao e Banco de Dados de Extenso (SIEX, 2005) e do Sistema de Informao Profissional (SIPEX, 2006), que sinalizam esforos da PROEX. As estratgias e aes apresentadas se complementam no processo de execuo que, cremos, sero to mais visveis e duradouras quanto melhor aprimorados forem os instrumentos avaliativos das aes. Em outras palavras, logrou-se xitos com a internalizao e o reconhecimento da extenso como instrumento fundamental e viabilizador da relao transformadora entre universidade e sociedade, mas a organizao do sistema de gesto ainda impe metas a cumprir, sobretudo aquelas referentes estrutura administrativa de pessoal e informatizao. A consolidao da extenso no curso deste plano (2008-2012) exige investimentos na rea de pessoal, aquisio e qualificao, bem como na estrutura organizacional, pois a atual estrutura insuficiente para o pleno desenvolvimento das aes decorrentes da institucionalizao e expanso em processo.

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Metas a serem alcanadas com o cronograma de execuoAs metas e estratgias da extenso a seguir constituem ferramentas do plano de reestruturao e expanso da UFS e que, internalizadas em seus objetivos, contribuiro para o alcance dos indicadores definidos na proposta. i) Consolidar a institucionalizao das aes de extenso em 2008. ii) Integrar a extenso s unidades acadmicas de 2008 a 2012. iii) Ampliar a infra-estrutura de apoio extenso de 2008 a 2012. iv) Ampliar a relao com instituies de polticas pblicas de 2008 a 2012. v) Intensificar relaes com setor produtivo de 2008 a 2012. vi) Intensificar relaes com os movimentos sociais de 2008 a 2012. vii) Fomentar a divulgao e a produo da extenso de 2008 a 2012.

Estratgias para alcanar as metasMeta: Consolidar a institucionalizao das aes de extenso a) Implantar o Programa de Apoio Extenso (PAEX) de acordo com a Resoluo n 116/06/CONEP: regulamentar o PAEX no CONEP. b) Ampliar o Programa de Bolsas de Iniciao Extenso (PIBIX): garantir dotao oramentria. c) Incluir atividades de extenso na estrutura curricular da graduao, discutindo e promovendo sua articulao com a PROGRAD e os departamentos. d) Reformular as rotinas administrativas das atividades de extenso de acordo com a Resoluo 116/06/CONEP, elaborar instrues normativas e aquisio de pessoal. Meta: Integrar a extenso s unidades acadmicas a) Ampliar os programas e projetos de extenso, ampliando o PIBIX e participando de editais. b) Ampliar os cursos de extenso, a captao de recursos, nmero de convnios e o quadro de pessoal. c) Articular prticas pedaggicas com a extenso em todos os departamentos, ampliando o PIBIX, os programas e projeto e o quadro de pessoal. d) Ampliar a rede de ncleos e grupos de extenso.

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e) Realizar anualmente a Semana de Extenso integrada Semana Acadmica da UFS, articulado com departamentos, ncleos, rgos, instituies e movimentos sociais. Meta: Ampliar a infra-estrutura de apoio extenso a) Ampliar o quadro tcnico da PROEX: abertura de vagas em concurso. b) Informatizar as rotinas administrativas das atividades de extenso, desenvolvendo programas e qualificando o pessoal. c) Oferecer espaos adequados para a instalao e funcionamento dos ncleos de extenso: desenvolvendo projetos junto COGEPLAN. d) Revitalizar as instalaes do MUHSE e do CULTART: captando recursos e desenvolvendo projetos junto COGEPLAN. e) Revitalizar o projeto expogrfico do MUHSE: captando recursos e contratando consultoria. Meta: Ampliar a relao com instituies de polticas pblicas a) Ampliar a participao em editais nas reas do PNE, ampliando a rede do Informe Proex, mantendo a integrao com a Rede Nacional de Extenso (RENEX) e aumentando o quadro de pessoal. b) Realizar anualmente o Frum Pensar Sergipe, captando recursos, ampliando articulao com ncleos, departamentos, rgos, instituies e movimentos sociais. c) Ampliar a participao em fruns de discusso com instituies, intensificando a articulao com ncleos e departamentos. d) Ampliar a articulao com movimentos sociais, intensificando a celebrao de convnios, consolidando parcerias na execuo de eventos e projetos e articulando com ncleos e departamentos. e) Ampliar celebrao de convnios e parcerias com instituies pblicas e privadas. f) Ampliar o pblico beneficiado pelas aes de extenso, intensificando o nmero das atividades de extenso, ampliando a articulao e a divulgao com ncleos e departamentos e aumentando o quadro de pessoal. g) Ampliar a atuao das aes de extenso nos municpios de Sergipe, ampliando o nmero das atividades de extenso e a articulao com ncleos e departamentos. Meta: Intensificar relaes com o setor produtivo

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a) Ampliar o nmero de empresas juniores, estimulando a criao de novas empresas juniores e ampliando a articulao e divulgao com departamentos. b) Ampliar o nmero de projetos com o mundo do trabalho, intensificando a relao com o Unitrabalho, ITEES, Sergipe TEc, etc. c) Apoiar o desenvolvimento de programas de incluso digital, captando recursos e ampliando a articulao com ncleos e departamentos. d) Ampliar a captao de demandas do setor produtivo, intensificando a relao com o setor produtivo e ampliando o nmero de convnios e parcerias. Meta: Fomentar a divulgao e a produo da extenso a) Reestruturar e manter a home page da PROEX ampliando as informaes. b) Publicar, anualmente, os anais do Frum Pensar Sergipe e o catlogo de extenso. c) Apoiar as publicaes dos ncleos, programas e projetos, captando recursos.

Etapas1) Consolidar as aes de extenso com aquisio de pessoal, reformulao de processos e incluso das atividades na estrutura curricular da graduao. 2) Ampliar as atividades de extenso e a infra-estrutura de apoio. 3) Apoiar e fomentar a produo e divulgao das atividades de extenso.

Indicadores1) Nmero de bolsas do PIBIX concedidas. 2) Nmero de ncleos e grupos criados. 3) Nmero de programas e projetos realizados. 4) Nmero de cursos realizados. 5) Nmero de eventos realizados. 6) Nmero de editais participados. 7) Nmero de convnios e parcerias realizados. 8) Nmero de municpios de atuao.

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F Suporte da ps-graduao ao desenvolvimento e aperfeioamento qualitativo dos cursos de graduao F.1 Articulao da ps-graduao: expanso-qualitativa da psgraduao orientada para a renovao pedaggica da educao superior Diagnstico da situao atualAt o momento as atividades de graduao e de ps-graduao so independentes. No existe articulao. Os programas foram criados e continuam sendo criados independentemente. No h suporte da ps-graduao ao desenvolvimento e aperfeioamento qualitativo dos cursos de graduao.

Metas a serem alcanadas com o cronograma de execuoi) Viabilizar a participao de bons estudantes dos ltimos perodos da graduao em atividades de ps-graduao de 2008 a 2012. ii) Institucionalizar a atuao dos professores que atuam na ps-graduao simultaneamente com as atividades de graduao presencial em 2008. iii) Viabilizar a implantao nos cursos de ps-graduao stricto sensu atividades que visem renovao pedaggica dos cursos de graduao de 2008 a 2012. iv) Viabilizar a atuao direta dos estudantes de ps-graduao no apoio s atividades curriculares de alunos de graduao presencial de 2008 a 2012. v) Ofertar na ps-graduao programas de formao e apoio pedaggico aos docentes de graduao que permitam a utilizao de prtica pedaggica moderna e o uso de tecnologias de apoio aprendizagem de 2008 a 2012.

Estratgias para alcanar as metasa) Permitir a solicitao de matrcula em disciplinas de ps-graduao stricto sensu de aluno de graduao com MGP maior ou igual a 8,0 e que j tenha cursado, com aprovao, um mnimo de 50% das disciplinas obrigatrias de seu curso. As disciplinas cursadas podero ser consideradas eletivas at o limite regulamentar de 8%. Os crditos cursados alm dos 8% sero registrados no Histrico Escolar do aluno como disciplinas extracurriculares, no computadas para integralizao curricular. b) Considerar obrigatrio que todo professor do quadro efetivo da UFS ministre disciplina de ps-graduao stricto sensu tambm ministre, no mesmo ano letivo, disciplinas constantes das estruturas curriculares dos cursos de graduao presencial.Pgina 42

c) Implantar nos cursos de ps-graduao stricto sensu que venham a ser criados e estimular quando das reestruturaes pedaggicas dos cursos de psgraduao stricto sensu j existentes, atividades que visem renovao pedaggica dos cursos de graduao. d) Criar programa de tutoria para apoio s atividades curriculares de alunos de graduao presencial, a ser desenvolvido por estudantes de ps-graduao stricto sensu. e) Disponibilizar, no mbito da ps-graduao, a oferta de formao e apoio pedaggico aos docentes de graduao que permitam a utilizao de prtica pedaggica moderna e o uso de tecnologias de apoio aprendizagem.

Etapas1) Regulamentao nos conselhos superiores da UFS dos dispositivos acadmicos em 2008. 2) Implantao dos dispositivos regulamentados em 2008.

Indicadores1) Nmero de alunos de graduao cursando disciplinas de ps-graduao. 2) Nmero de atividades simultneas de professores da ps-graduao tambm na graduao. 3) Nmero de atividades de ps-graduao que visem renovao pedaggica dos cursos de graduao. 4) Nmero de alunos de ps-graduao stricto sensu vinculados ao programa de tutoria para apoio s atividades curriculares de alunos de graduao presencial. 5) Nmero de docentes de graduao envolvidos na formao e apoio para a utilizao de prtica pedaggica moderna e o uso de tecnologias de apoio aprendizagem.

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3 PLANO GERAL DE IMPLEMENTAO DA PROPOSTAEsta etapa inclui os seguintes aspectos: reordenao da gesto acadmica da UFS, formao docente para a proposta, programao da transio entre modelos, plano de contratao docente e tcnico e plano diretor da infra-estrutura fsica.

3.1 Reordenao da gesto acadmica da UFSA gesto acadmica da UFS foi reestruturada h poucos anos com o advento da aprovao de um novo Estatuto. Esto diretamente vinculadas gesto acadmica, quatro pr-reitorias: Pr-Reitoria de Graduao, Pr-Reitoria de Ps-Graduao, Pr-Reitoria de Extenso e Assuntos Comunitrios e Pr-Reitoria de Assuntos Estudantis; quatro centros acadmicos distribudos por reas de conhecimento e que englobam 27 departamentos. Os campi universitrios de Itabaiana e de Laranjeiras tm status de centros. Os cursos de graduao so coordenados por colegiados que possuem representao interdepartamental. Os cursos de ps-graduao stricto sensu so coordenados por ncleos de ps-graduao tambm com caractersticas interdepartamentais. Visando agilizar as adaptaes curriculares e os aproveitamentos de estudos dos alunos, em decorrncia da implantao do REUNI-UFS, ser criada uma comisso de aproveitamento de estudos e adaptao curricular de carter permanente.

3.2 Formao docente para a propostaNossa proposta tem caractersticas que permitem a fcil adaptao docente. Sero feitas, sistematicamente, para agilizar a adaptao docente e discente, seminrios e debates sobre o REUNI-UFS e sobre as implicaes acadmicas, pedaggicas e curriculares de sua implantao. A UFS desenvolver aes para a qualificao e atualizao pedaggica permanente dos docentes atravs do Programa de Profissionalizao Pedaggica Continuada. Oferecer, ainda, curso de ps-graduao lato sensu em Docncia para Ensino Superior, seminrios pedaggicos e capacitao para uso de novas tecnologias e atualizao de metodologias de ensino-aprendizagem.

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3.3 Programao da transio entre modelosLogo aps a regulamentao dos dispositivos do REUNI-UFS, pelos conselhos superiores, ser feita a adaptao curricular de todos os estudantes nos termos regimentais.

3.4 Plano de contratao docente e tcnicoPara a implementao da proposta REUNI-UFS sero necessrios a contratao de 400 docentes e 130 servidores de nvel intermedirio.Docente Servidor de nvel intermedirio 2008 31 9 2009 78 9 2010 92 9 2011 108 0 2012 91 103

3.5 Plano diretor de infra-estrutura fsicaA expanso, consolidao e interiorizao da Universidade Federal de Sergipe, a aparelhagem e a sofisticao de seus laboratrios so etapas essenciais para a formao de recursos humanos e a gerao de novos conhecimentos fundamentais ao processo de desenvolvimento econmico e social do Estado de Sergipe, de aprimoramento da cidadania e da construo democrtica. Algumas aes j foram implementadas e outras importantes propostas para o crescimento e desenvolvimento da UFS esto sendo discutidas e aplicadas, como apontaremos a seguir. O crescimento substancial do nmero de alunos esbarra em problemas por conta da rea construda da UFS, o que aponta para possveis dificuldades de alocao, de forma eficiente, dos alunos ingressantes, assim como das atividades administrativas. Tendo em vista tais dificuldades e a necessidade premente de investimentos em infra-estrutura fsica, cabe detalhar quais seriam os projetos prioritrios a ser edificados nas reas pertencentes Universidade Federal de Sergipe nos anos de 2008 a 2011:

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EDIFICAES EM 2008 - Laboratrios e Salas de ApoioCusto unitrio/m2 786,71 786,71 786,71 786,71 786,71 786,71 Custo SINAPI/m2 541,33 541,33 541,33 541,33 541,33 541,33 Diferena entre custo unitrio e custo SINAPI 245,38 245,38 245,38 245,38 245,38 245,38

Nome da Obra Ncleo de Engenharia de Alimentos Ncleo de Engenharia de Materiais Ncleo de Engenharia de Pesca Ncleo de Engenharia Mecnica Ncleo de Farmcia Ncleo de Geologia TOTAIS

rea 1.000 1.000 1.000 1.000 1.000 1.000 6.000

Total 786.710,00 786.710,00 786.710,00 786.710,00 786.710,00 786.710,00 4.720.260,00

EDIFICAES EM 2009 - Laboratrios e Salas de ApoioCusto unitrio/m2 786,71 786,71 786,71 786,71 786,71 786,71 786,71 786,71 786,71 786,71 786,71 786,71 786,71 786,71 786,71 786,71 786,71 786,71 786,71 786,71 Custo SINAPI/m2 541,33 541,33 541,33 541,33 541,33 541,33 541,33 541,33 541,33 541,33 541,33 541,33 541,33 541,33 541,33 541,33 541,33 541,33 541,33 541,33 Diferena entre custo unitrio e custo SINAPI 245,38 245,38 245,38 245,38 245,38 245,38 245,38 245,38 245,38 245,38 245,38 245,38 245,38 245,38 245,38 245,38 245,38 245,38 245,38 245,38

Nome da Obra Depto. de Administrao Depto. de Artes e Comunicao Social Depto. de Cincia da Computao Depto. de Educao Fsica Depto. de Engenharia Agronmica Depto. de Engenharia Civil Depto. de Fsica Depto. de Letras Depto. de Odontologia Ncleo de Engenharia Eltrica Ncleo de Engenharia Florestal Ncleo de Engenharia Produo Ncleo de Estatstica Ncleo de Fisioterapia Ncleo de Fonoaudiologia Ncleo de Msica Ncleo de Nutrio Ncleo de Secretariado Executivo Ncleo de Turismo Ncleo de Zootecnia TOTAIS

rea 400 1.000 1.000 1.000 1.000 1.000 1.000 400 1.00