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As 100 maiores e melhores empresas do distrito de Santarém 243 309 600 Telefone 243 333 766 Fax · CNE - Quinta das Cegonhas - Apartado 355 - 2000-471 Santarém · [email protected] · www.oribatejo.pt DIRECTOR Joaquim Duarte SEMANÁRIO 14 de Agosto de 2009 | Ano XXIII | N. 1241 | €0,80 (IVA 5% incluído) l revista nesta edição Moita Flores e CIMLT trocam acusações | página 6 A guerra das águas Santarém Candidato do PS defende fusão dos bombeiros página 8 Negócios Cartaxo vai ser a 1ª cidade do “conhecimento” página 16 Almeirim Pai suspeito de violar e engravidar filha página 40 Região Jerónimo de Sousa lança campanha da CDU página 14 Rota das Freguesias Póvoa de Santarém aposta na cultura páginas 9 a 11 Especial Coruche Festas prometem bater recorde de visitantes páginas 17 a 24

Edição 1241

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Jornal O Ribatejo

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Page 1: Edição 1241

As 100 maiores e melhores empresasdo distrito de Santarém

243 309 600 Telefone 243 333 766 Fax · CNE - Quinta das Cegonhas - Apartado 355 - 2000 -471 Santarém · [email protected] · www.oribatejo.pt

DIRECTOR Joaquim Duarte

SEMANÁRIO 14 de Agosto de 2009 | Ano X XIII | N. 1241 | €0,80 (IVA 5% incluído)

l revista nesta edição

Moita Flores e CIMLT trocam acusações | página 6

A guerra das águas

SantarémCandidato do PS defende fusão dos bombeiros

página 8

NegóciosCartaxo vai ser a 1ª cidade do “conhecimento”

página 16

AlmeirimPai suspeito de violar e engravidar filha

página 40

RegiãoJerónimo de Sousa lança campanha da CDU

página 14

Rota das FreguesiasPóvoa de Santarém aposta na cultura

páginas 9 a 11

Especial CorucheFestas prometem bater recorde de visitantes

páginas 17 a 24

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praçapública

elesdizem

PRAÇA PÚBLICA | OPINIÃO O Ribatejo14 | Agosto | 2009

r Os ganhos de

capital genericamen-

te estão isentos e os

lucros pagam taxa

liberatória de 20%.

Ninguém fica rico a

trabalhar”.Luís Campos e Cunha

Ex-ministro das Finanças de José Sóocrates

r Os visados não só

desafiam os partidos e lhes

ganham as autarquias, mas

também desprezam a Justiça

- em parte porque ela se tem

desconsiderado a si própria

-, como agora acontece com

Isaltino Morais”

Fernando MadrinhaExpresso

r Agora fala-se muito

em taxar os riscos, mas

os ricos não são as pes-

soas que pagam IRS.

Os ganhos dos ricos

são lucros e ganhos de

capital”. Luís Campos e Cunha

Ex-ministro das Finanças de José Sóocrates

rPedro Passos Coe-

lho ficar de fora das

listas, ainda é como o

outro. O meu proble-

ma é mesmo quem

entrou lá para dentro”.João Miguek Tavares

Diário de Notícias

sopa da pedra

O Ribatejo com a família alargada

Carro vassoura IO deputado Miguel Relvas veio

de propósito a Santarém, esta se-mana numa estirada desde o Al-garve, para onde foi de férias logo que soube que o seu nome foi reti-rado por Manuela ferreira leite da lista de candidatos a deputados. Relvas veio a Santarém para par-ticipar na apresentação da lista de candidatos do PSD/Moita Flores à Câmara de Santarém. “Hoje, o PSD até já fornece candidatos ao partido que esteve 30 anos na Câ-mara de Santarém - é sinal que es-tamos no bom caminho e o PS pa-rece o carro vassoura que recolhe os que desistem do PSD”, disse um Miguel Relvas bem humora-do e que até chamou a Moita Flo-res “grão-vizir dos campinos”.

Carro vassoura IIEm Santarém, as eleições parecem oferecem a oportunidade para os partidos fa-

zerem uma daquelas antigas trocas de cromos repetidos. Assim como o PSD tem fornecido nomes para a lista do PS, também alguns militantes do PS decidiram en-tregar o seu apoio à candidatura apoiada pelo PSD. Foi o caso de Graça Morgadinho, ex-vereadora do PS, que figura na comissão de honra de apoio à candidatura.

Carro vassoura IIIA CDU é de longe o maior contribuidor para o carro vassoura. Vítor Gaspar, an-

tigo presidente da Junta da Ribeira de Santarém e ex-chefe de divisão de cultura da Câmara, do PSD, surge em quinto lugar na lista de candidatos à Câmara do PSD. Rosalina Melro saiu do PCP e surge como mandatária das mulheres da candida-tura de Moita Flores. Já para não falar nas listas de antigos candidatos da CDU às juntas de freguesia que surgem agora em movimentos independentes com o apoio da candidatura de Moita Flores.

Entre nascimentos e casamentos, O Ribatejo continua a alargar a família. Esta semana foi o nosso colega Bruno Oliveira que se casou. A boda teve lugar na Igreja de Malhou, Alcanena, onde a tradição ainda é o que era e o Bruno e a Ana Luísa foram “bom-bardeados” com bagos de arroz. Aos noivos, as maiores felicidades.

A equipa dos “casados” do nosso jornal já conta com mais um reforço nos sempre ape-tecíveis derbys contra os “solteiros”. O nosso colega Bruno Oliveira mudou de equipa no sábado, 8 de Agosto, ao jurar amor eterno à Ana Luísa, na Igreja do Malhou, Alcanena. Aos noivos, todos desejamos as maiores fe-licidades. Já a equipa dos “solteiros”, ficou sem jogadores…

Bruno já joga por outra equipa

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CartoondeAntónio Maia

Onde vai passar férias este Verão?

José MarcelinoCandiato da CDU

à Câmara de Santarém

Já fui de férias e tive azar porque sofri uma deslocação da re-tina e tive de voltar para Santarém, por indicaçãodo médico. Agora, é trabalhar para as eleições autárquicas. Ainda há muita gente de férias e alguns esqueceram-se de assinar e tivemos de ir à praia ter com eles para recolher as suas assinaturas. Vamos apresentar a lista no tribunal de santarém na sexta-feira.

Já fui uma semana ao Algarve. O resto das férias vou reservá-las para a campanha autárquica. Agora é voltar ao trabalho e aproveitar o tempo também para preparar a campanha do Bloco de Esquerda à Câmara de Santarém. Estou surpreeendido com a boa recepção das pessoas à nossa candidatura. Esperemos que cointinue assim até ao dia das eleições.

Carlos MarecosCandidato do Bloco

de Esquerda à Câmara de Santarém

a pergunta da semana

O Ribatejo14 | Agosto | 2009

138 mil fora da almofada social

3OPINIÃO | PRAÇA PÚBLICA

editorialF

Estou a passar uns dias de férias em Peniche, o que me per-mite vir a Santarém em 40 minutos, o que faço frequentemente para acompnhar o processo de elaboração e entrega das listas de candidatos às eleições autárquicas no concelho. Na próxi-ma sdegunda-feira, iremos apresentar as listas no tyribunal de Santarém.

Além disso, procuro estar presente em todas as actividades comunitárias, com as festas populares que percorrem as nossas freguesias nesta altura do ano. António Carmo

Candidato do PS à Câmara de Santarém

Já não vou mais de férias este ano. A minha esposa (Filome-na Gonçalves) está a fazer um trabalho grande para uma nove-la da TVI que começará a ser emitida a 21 de Setembro, e está a trabalhar com grande intensidade nestes mesesd ee Agosto e Setembro, que são também aqueles em que vamos ter aqui a campanha para as eleições autárquicas, além do muitro traba-lho que temos na Câmara de Santarém.

Francisco Moita FloresCandidato independen-

te pelo PSD à Câmara de Santarém

Foi notícia esta semana que o número de desem-pregados sem direito a subsídio de desemprego chegou aos 138 mil. Quan-do vemos esta cifra impres-sionante, a primeira inter-rogação que nos ocorre é a de como sobreviverão es-sas pessoas? Se mesmo com direito a subsídio (sempre limitado no tempo) a situ-ação já é suficientemente dramática, imagine-se ago-ra a condição do desempre-gado sem qualquer tipo de apoio. Contudo, esta dura realidade com que alguns dos nossos semelhantes es-tão confrontados continua em crescendo nestes tem-pos de crise.

Para que se saiba, o direi-to a subsídio de desemprego só o tem quem tenha feito

pelo menos 450 dias de des-contos em dois anos, ou en-tão um mínimo de 180 dias para poder aceder ao subsí-dio social de desemprego. Isto significa que uma parte considerável do mercado de trabalho não possui esses períodos de desconto. Um em cada cinco empregados está neste limbo laboral. Ou seja, cerca de 900 mil tra-balhadores não têm contra-to de trabalho permanente. Logo, estão sujeitos à maior das adversidades em caso de desemprego, sem direito a qualquer almofada social – é aqui que se incluem os tais 138 mil desempregados. Invariavelmente, são os jo-vens que acedem ao merca-do de trabalho os mais du-ramente afectados: ou por-que formalmente não têm

qualquer tipo de contrato, ou porque têm dificulda-de em encontrar empregos com prazos suficientemen-te prolongados de desconto para aceder ao subsídio.

O crescimento do nú-mero de desempregados, e entre eles os que não têm direito a qualquer apoio, evidencia a sociedade mar-cadamente dual que conti-nuamos a construir, onde a pobreza convive necessa-riamente mal com o exces-so de algumas mordomias. Efectivamente, persiste um ciclo vicioso na economia portuguesa determinado por três vértices de um tri-ângulo perverso: baixos sa-lários, baixas qualifi cações e, sobretudo, baixa capaci-dade de gestão. Esta situa-ção é responsável pela per-

sistência das desigualdades de rendimento da popula-ção, de que um dos indi-cadores mais demonstra-tivos se expressa na multi-plicação por sete entre os rendimentos auferidos pe-los 20% mais ricos face aos 20% mais pobres.

Para quebrar este ciclo é necessário incrementar um conjunto de políticas públi-cas, algumas delas siste-matizadas por organiza-ções interna cionais como a Organização Internacional do Trabalho, que defende a promoção da contratação colectiva e incentiva os par-ceiros sociais a prevenir a escalada das desigualdades salariais, tal como o salário mínimo e o seu respectivo aumento gradual. Tudo isto como meio imprescindível

para a promo ção da justiça social.

Por cá, o salário mínimo continua a ser o mais baixo do grupo de países do euro, quase metade do espanhol e um terço do francês. Infe-lizmente, nem a crise eco-nómica nem os escândalos públicos a ela associada pa-recem ter força suficiente para abanar este modelo de desenvolvimento que, paulatinamente, nos tor-nou campeões da dispari-dade de rendimentos entre os nossos parceiros euro-peus. Este escandaloso ní-vel de desigualdades sociais tem de ser contrariado. Mas como, se mesmo em cam-panha eleitoral o debate po-lítico lhe passa ao lado?

Joaquim Duarte

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4

foto denúncia

Autorizado pelos CTT a circular em invólucro fechadode plástico envoi fermé autorisé par les PTT Portugais

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DirectorJoaquim Duarte [email protected] CP. n.º 867

Redacção - 243 309 601João Baptista (chefe) [email protected] - CP. n.º 1157João Nuno [email protected] - CP. n.º 6911Bruno [email protected] - CP. nº 8754Jorge Guedes - CP. nº 2798Maria João Ricardo - CP. nº 6383 (Abrantes)

ColunistasArmando Fernandes, Beja Santos, Carlos Chapar-ro, Daniel Abrunheiro; Eurico Heitor Consciência, Luís Eugénio Ferreira, Renato Campos, Rosalina Melro, António Maia (Cartoon)

ColaboradoresAntónio Branquinho Pequeno, António Brotas, Alexandre Manuel, André Lopes (desporto), Adol-fo Luís (fotografi a futebol), Carlos Alberto Cruz, Hélder Duque (fotografi a futebol), Jerónimo Belo Jorge (Abrantes), Joaquim Dâmaso (fotografi a), João Grego Esteves, José A. Costa (fotografi a futebol), Júlio Freches, Nuno Abreu (fotografi a futebol), Nuno Matos (fotografi a futebol), , Rogério Rodrigues, Vítor Gomes (fotografi a futebol)

Departamento GráficoVítor Arsénio (chefe), António VieiraProjecto Gráficodefrank - Comunicação [email protected]

Departamento Comercial - 243 309 602Rita Duarte (directora comercial)962 108 [email protected]ís Silva - 962 108 756Ana Marecos - 962 108 762Sandra Amendoeira - 961 736 350

Secretariado - 243 309 600Ana Sousa - 962 108 760

Sede:Centro Nacional de ExposiçõesQuinta das Cegonhas Apartado 3552000-471 SantarémGeral: 243 309 600

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DistribuiçãoVasp

Assinaturas (52 Números)Portugal: 25 €Europa: 50 €Resto do Mundo: 75 €Preço Avulso 0.80 €(IVA incluído)

Editora e proprietária:Jortejo, Lda.Apartado 355 2002 SANTARÉM Codex

GERÊNCIAFrancisco Santos, Ângela Gil, Albertino Antunes

Departamento FinanceiroÂngela Gil (Direcção) Catarina Branquinho, Celeste Pereira, Gabriela Alves e João [email protected]

Departamento de MarketingPatricia Duarte (Direcção), Catarina Fonseca e Catarina Silva. [email protected]

Departamento Recursos HumanosSónia Vieira (Direcção) [email protected]

Departamento Sist. InformaçãoTiago Fidalgo (Direcção) Hugo [email protected]

Tiragem semanal 9.500 exemplaresDepósito Legal 13 983/86

Sócios com mais de 10% de capitalSojormédia: 83%

Nº Registo no ICS: 111209 (20.11.85)Nº Contribuinte: 501636110

Como abrigo de paragem de autocarros, junto à estrada na-cional, na zona industrial de Rio Maior, sempre deixou mui-to a desejar. Viesse chuva, ven-to ou sol era o mesmo. Agora, está pior. O vento levou parte da cobertura. As silvas e ervas daninhas tomaram conta do ve-lho abrigo. Mais valia levá-lo para o ferro-velho, sempre se aproveitava alguma coisa para a reciclagem. Assim, até afasta as pessoas que usam os auto-carros. Que ainda os há. Apesar destes e outros maus-tratos.

PRAÇA PÚBLICA | OPINIÃO O Ribatejo14 | Agosto | 2009

Opinião

“Geração mil euros” é uma outra abordagem possível de uma parte con-siderável da população activa europeia com menos de 35 anos, boas habilita-ções literárias, excelentes capacidades de trabalho e condições de segurança profissional mínimas. Ganham pouco mais de mil euros por mês. Este livro nasceu da ideia original de dois jovens italianos a escrever um blogue sobre a situação precária desta geração, inspi-ram-se nas suas vidas e criaram Cláu-dio, o protagonista deste romance (“Ge-ração mil euros”, por Antonio Incorvaia e Alessandro Rimassa, Editorial Pre-sença 2008).

Cláudio tem 27 anos, é licenciado e ju-nior acount numa multinacional ligada ao marketing. Vive num apartamento com outros colegas, é um anti-herói do nosso tempo, é um membro combativo da geração low cost obrigada a adiar in-definidamente os seus sonhos e expec-tativas de futuro.

Na MRW Internacional, no centro financeiro de Milão, Cláudio é respon-sável por lançar um produto novo, um revestimento sintético para um telemó-vel. É chamado por Mark Porter, o seu director de marketing, um inglês de 37 anos que o manda a Barcelona para uma reunião referente ao lançamento do Ka-Ty, o tal revestimento para o telemóvel. A empresa paga o avião e o hotel, to-das as outras despesas são adiantadas e depois reembolsadas passadas umas semanas. Para quem ganha uns mise-ráveis mil euros por mês, viajar nestas condições é um exercício de ginástica.

O regresso não traz novidades. Em casa é preciso ir fazer compras para uma comunidade de 4, todas as pes-soas da geração mil euros sabem fazer contas aos encargos com transportes, despesas da casa incluindo o abaste-cimento em comida e material de con-

servação. Quem quer viver um pouco melhor, faz biscates, mas a escolha não é muita, jantar fora é praticamente im-possível, beber um copo ainda vá, ver filmes em DVD é uma solução.

Mark Porter parece contente com o trabalho de Cláudio, o lançamento ofi-cial de Ka-Ty está próximo, Cláudio tem direito a dois dias de férias. Mas o fan-tasma da precariedade reaparece: “lem-bre-se que depois temos de falar sobre a situação do seu contrato para perceber de que modo poderá progredir ou con-tinuar a nossa colaboração” não se fa-lou em aumento, o futuro de Cláudio na MRW continua precário. Para aliviar a tensão, ele vai jogar no totoloto e enfia-se num ginásio.

A geração mil euros conhece truques e expedientes para poupar: produtos em promoção, como telefonar pelo Skype, fazer vendas pelo eBay, quais as festa-rolas mais baratas, como frequentar os espectáculos com desconto, como fazer a pirataria informática. É uma geração com poucas ilusões, estão cercados pela

flexibilidade, pela muita mão-de-obra barata mesmo que eles sejam altamen-te qualificados. Viver em low cost é o primeiro dos cenários possíveis: via-jar em low cost, dormir em hotéis low cost, comprar guias que propõem mil e uma actividades em low cost. Diver-tem-se em supermercados, fazem parte do shopping people, calcorreiam esses espaços com dezenas de cafés e restau-rantes, hipermercado, livraria, megas-tore de desporto e até cinemas multi-salas, tudo atravessado por escadas ro-lantes, havendo na atmosfera um cheiro da comida fast-food. Quando surge uma oportunidade de melhorar as condições de trabalho não se volta atrás. Aceita-se o desafio. É o que fazem estes jovens que não hesitam em mudar de profissão por mais 50 ou 100 euros. Vestem rou-pa normalizada, põe gravatas ciclâmi-cas, usam vários cartões e não hesitam em mudar de banco quando se promete uma redução da taxa de juro. Têm he-róis de entretenimento e encolhem os ombros quando se fala de aquecimento global ou de responsabilidade social.

Actuam como consumidores astutos, sempre à procura da pechincha, do bó-nus ou das promoções repentinas. De algum modo, são consumidores em-preendedores, conhecem os riscos do endividamento e, maior parte dos casos afrontam-nos, são naturalmente hedo-nistas, aceitam consumir agora e pagar depois. Não pensam em poupar pura e simples razão que não sabem onde nem como.

É muito útil comparar este livro com os “Mileuristas”, de Laura Espido Frei-re, Ambar 2008, que descreve a situa-ção espanhola, manifestamente distinta da italiana. Podem fazer parte da gera-ção call center mas, acima de tudo têm poucas ilusões acerca da estabilidade profissional.

Beja Santos

“A geração mil euros é uma parte considerável da população europeia com menos de 35 anos... Conhece truques e expedientes para pou-par... Viver em low-cost é o primeiro cenário pos-sível”

Cenas de uma geração descartável

snapeanden

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Page 5: Edição 1241

OPINIÃO | PRAÇA PÚBLICA

estrelas

Os camaradas socialistas do Cartaxo andam desavindos. Pau-lo Caldas apresentou a demissão de todos os cargos partidários no PS. Tudo porque a Concelhia lo-cal lhe chumbou a primeira ver-são da lista de candidatos à Câ-mara do Cartaxo, onde tentou incluir como 2º da lista o nome de Paulo Varanda, um desconhe-cido militar com antigas ligações ao PSD que acabou por conse-guir impor em 3º lugar.

Paulo CaldasEx-presidente do PS

Cartaxo

O Ribatejo14 | Agosto | 2009

5

há vinte anos números

30Em média, o Banco de Por-

tugal recebe cerca de 30 recla-mações por dia. Em 2008, o número de reclamações au-mentou 63%. Depósitos, con-tas de poupança, crédito ao consumo e à habitação são as matérias de que os portugue-ses mais se queixam. Em cer-ca de metade dos casos, o Ban-co de Portugal deu razão aos queixosos.

No início do mês de Junho convidaram-me a participar num almoço onde a maté-ria-prima a discutir era lis-ta laranjinha às eleições le-gislativas. Disse não saber muito acerca da receita em causa por razões de distan-ciamento, no entanto, ten-tei fazer perceber as motiva-ções da princesa Manuela e os desejos dos cortesãos que a cercam. Por esse facto alvi-trei a possibilidade de Pache-co Pereira poder encabeçar a lista, com o consequente afastamento de Miguel Rel-vas. As respostas foram de incredulidade. Enumerei ar-gumentos a favor da minha tese, deixando em aberto um possível colocar de Relvas no círculo da emigração. Na Assembleia Distrital do PSD, retomei o tema referindo, novamente, Pacheco Perei-ra e mais duas personalida-des. Na altura Vasco Cunha fez uma intervenção serena, mas carregada de subtilezas a denunciarem tempos pró-ximos agitados por paixões causa de grandes mudanças. Em breve troca de opiniões sacudimos a ganga da retó-rica, relativamente a Pache-co Pereira aludi ao simbó-lico de ser o mandatário da candidata à Câmara de Rio Maior. A conversa ficou por aí. Os factos são conhecidos: num abrir e fechar de olhos sem surpresa para mim, a Dra. Manuela fulminou Mi-guel Relvas, em Santarém co-locou Pacheco Pereira. O in-

fluente estratega e aguerrido defensor da leader tem casa na Marmeleira, lá instalou a sua enorme biblioteca, será eleito deputado pelo distrito onde Relvas na esfera laran-ja é figura preponderante há largos anos. No discurso de Pacheco topamos fortes crí-ticas aos dirigentes originá-rios das juventudes, caso de Miguel, Vasco, Carlos Coe-lho e outros, coisa que terá de equacionar ao fazer o pla-neamento da campanha elei-toral. Valerá a pena seguir a sua actuação como deputa-do por Santarém, apesar da muito provável subida a pre-sidente do grupo parlamen-tar ou aceder a uma pasta mi-nisterial caso o PSD ganhe as eleições. Uma coisa é certa: o historiador tem pela fren-te alguns obstáculos, mas a sua preparação, o grau de re-conhecimento obtido graças ao meios de comunicação so-cial (tremendo rival de Moi-ta Flores), e o cheiro a poder vão permitir-lhe ultrapassá-los, vencendo facilmente as guerras passageiras. A guerra dura fica para depois, estan-do o seu virulento e rápido estalar dependente dos resul-tados eleitorais. Só os distraí-dos ou tontos julgam que Rel-vas acabou. Neste processo Vasco Cunha demonstrou possuir qualidades que mui-to prezo: lealdade à amizade, solidariedade e desapego.

PS. O telefone de PP deve estar entupido!

A espuma dos dias

Pacheco Pereira

Valerá a pena seguir a actuação de Pache-co Pereira como deputado (...) Tem pela fren-te alguns obstácu-los (...) A guerra dura fica para depois (...) Só os dis-traídos ou tontos jul-gam que Miguel Relvas acabou.

Armando Fernandes

Opinião

Os pactos interpartidários

O novo governador civil de Santarém teve a iniciativa de reunir todas as entidades com responsabilidades na área da saúde para discussão e prepa-ração de medidas de combate à gripe A. Joaquim Botas Casta-nho mostra que o distrito está atento à situação, e a preparar acções de resposta articula-das para a inevitável chegada da pandemia que não conhece fronteiras.

Joaquim Botas CastanhoGovernador Civil de

Santarém

Os centros de saúde afirmavam não ter meios para fiscalizar os estabelecimentos de venda, arma-zenamento e fabrico de produtos alimentares. As intoxicações ali-mentares eram vulgares e nem se falava na ASAE.

A estátua do Marquês Sá da Ban-deira, em entrevista a O Ribatejo, comentava a vida de Santarém e punha a hipótese de concorrer contra Ladislau Botas.

Quem tem salários para pagar, obrigações fiscais e bancárias para cum-prir, e a mis-são de cria-ção de valor no País, não entende a rejeição obstinada de pactos ou acordos interparti-dários.

A Câmara de Santarém acaba de pôr em funcionamento, no Sal-meirim/Alto do Bexiga, o primei-ro de vários mini-campos des-portivos com relvado sintético no concelho de Santarém. A obra re-sulta de um protocolo com o Ins-tituto do Desporto, com a Federa-ção Portuguesa de Futebol e a As-sociação de Futebol de Santarém. Os jovens agradecem e bem pre-cisam, especialmente agora, nes-tes longos dias de férias e ócio.

Ricardo GonçalvesVereador do Desporto

da Câmara de Santarém

As últimas previsões sobre a evolução da economia portu-guesa publicadas pela OCDE na Economic Outlook deixaram apreensivos, aqueles que já an-davam preocupados com a situ-ação do nosso país (empresários, economistas descomprometidos com o poder, e população que não vive do orçamento geral do estado) e, parece, que indiferen-tes, os que se propõe desempe-nhar funções governativas.

Prever que possamos regis-tar a maior recessão desde 1960 (ultimo ano em que há dados da Comunidade Europeia) com o PIB a cair 4,5%, um défice de 6,5%, uma taxa de desemprego de 9,6%, e uma previsão que vol-taremos a passar por outro longo período de divergência no cres-cimento económico em relação aos países da União Europeia, é um cenário negro que deveria merecer uma atenta e preocu-pada reflexão.

Conseguimos ser indulgentes com todas as previsões e criticas desfavoráveis relativamente a 2009. Interiorizamos que o ano de 2009 seria um ano perdido cujo objectivo primacial seria a sobrevivência. Diferente é a dis-posição para aceitar conjunturas como aquela que a OCDE prevê com um crescimento anual de 1,5% entre 2011 e 2017 contra 2,3% da Zona Euro.

Parece incontornável que até Setembro, as corajosas pesso-as que se predispõe a governar um país quase inviável, se pos-sam pronunciar sobre a adop-ção ou não de medidas que se julgam oportunas e inadiáveis

para contrariar estas sombrias previsões.

Parecerá normal que alguém com sentido de responsabilida-de, possa admitir a configura-ção de cenários governativos de curto prazo, desperdiçando-se os próximos dois anos por me-ras razões de gestão de politi-ca partidária? Alguém enten-de o desvelado prazer com que decisores políticos e “fazedo-res de opinião” traçam estes ce-nários, apostando em governos minoritários, fracos e sem con-dições politicas para gerir de forma eficiente os graves pro-blemas do país? Quem não de-seja um acordo partidário que dure uma legislatura e que con-siga consensualizar uma opção estratégica para o país e refor-mas essenciais no Estado, na qualificação dos recursos hu-manos e no mercado de traba-lho? Quem não quer um pacto interpartidário que evite duran-te uma legislatura, contendas inúteis sobre a implementação de medidas e politicas públicas que façam crescer a oferta de bens e serviços exportáveis; re-dução da carga fiscal sobre as empresas; moratória de amor-tização do capital em divida; mecanismos de reforço de capi-tais próprios e permanentes das empresas e redimensionamento das mesmas?

Quem tem salários por pagar, responsabilidades fiscais e ban-cárias por cumprir, e a missão de criação de valor no país, não entende a rejeição obstinada de acordos ou pactos interpartidá-rios.

José Eduardo Carvalho

Page 6: Edição 1241

Os dirigentes da Comu-nidade Intermunicipal da Lezíria do Tejo (CIMLT) afirmam que “os municí-pes de Santarém teriam ficado a ganhar muito se o Município tivesse man-tido na empresa Águas do Ribatejo, em vez de sair e constituir a empresa Águas de Santarém”.

A conferência de im-prensa do dia 7, em res-posta às declarações do presidente da Câmara Municipal de Santarém, no dia 4, quando anun-ciou a aprovação de um financiamento de 6,8 mi-lhões de euros para obras de saneamento no conce-lho.

Participaram na confe-rência de imprensa, Sousa Gomes, presidente da CI-MLT, e os vice-presiden-tes António José Ganhão, e Dionísio Mendes, e o ad-ministrador delegado da CIMLT, António Torres.

António José Ganhão recordou que “a Câmara de Santarém decidiu, nes-te mandato, sair da em-presa Águas do Ribatejo,

num processo em que Moita Flores foi o prin-cipal protagonista, acu-sando o administrador delegado da CULT Antó-nio Torres de ser pessoa envolvida em processos pouco transparentes”.

Na sequência dessas acusações, “a direcção da CULT pediu por escrito a Moita Flores a funda-mentação das razões por que António Torres deve-ria ser afastado das suas funções, mas Moita Flo-res não só não o fez como

continuou a sua saga pes-soal contra o administra-dor delegado da CULT”, disse António Ganhão.

O presidente da Câ-mara de Coruche Dioní-sio Mendes sublinhou a “consideração que Antó-nio Torres e os restantes técnicos da CIMLT me-cerem”.

O presidente da Câmara de Benavente disse que “a CULT tudo fez para que Santarém se tivesse man-tido na Águas do Ribatejo e, se tivesse ficado já teria

15 milhões de euros apro-vados para obras de sa-neamento em vez dos 6,8 milhões que anunciou”.

Os dirigentes da CIMLT disseram “nada ter contra a Câmara de Santarém, que continua a participar, através do seu vereador, nas reuniões da CIMLT e que funciona com toda a normalidade e mantém níveis de investimento ao nível dos melhores da Eu-ropa”.

“Apenas estamos contra a postura de Moita Flores

que é transversal, mesmo em relação aos seus vere-adores, à oposição e mes-mo a outras instituições da região”, disse.

Ganhão desejou a Moi-ta Flores “o maior sucesso no projecto da Águas de Santarém e consiga ainda os 11 milhões que faltam para os 18 milhões neces-sários para conseguir a entrada do parceiro pri-vado na empresa munici-pal”.

O autarca adiantou que “a diferença fundamental é que a Águas do Ribatejo tem 100% de capital pú-blico, dos seis municípios, não vamos necessidade de ter um parceiro privado com 49% do capital como a Águas de Santarém”.

Ganhão acrescentou que “se Santarém tivesse ficado na AdR teria entra-do no capital com apenas 3 milhões de euros em es-pécie, e agora vai ter de alienar 49% do seu patri-mónio que avaliou em 30 milhões de euros”.

João [email protected]

ÁGUAS DE SANTARÉM TEM TARIFAS MAIS ALTAS

O vice-presidente da Comunidade Intermu-nicipal da Lezíria do tejo, António José Ganhão disse que “os munícipes de Santarém teriam fi-cado ainda a ganhar se Santarém tivesse ficado nas Águas do Ribatejo, pois as tarifas praticadas são mais baixas do que as que estão a ser aplicadas no concelho de Santa-rém , entre os 40 % (para uma facturação de 5 m3 e os 25% para 15 m3”.

O administrador de-legado da CIMLT An-tónio Torres recordou que “a única obra de sa-neamento realizada no concelho de Santarém neste mandato foi o sis-tema da Póvoa de San-tarém/Verdelho, reali-zada pela CULT, e que todos os projectos técni-cos de saneamento para o concelho de Santarém, no valor de 16 milhões de euros, foram ainda ela-borados pela Águas do Ribatejo”.

O administrador dele-gado da CIMLT acres-centou que “a Câmara de Santarém accionou uma providência cautelar contra o Ministério do Ambiente que perdeu no Tribunal Administrati-vo de Leiria, pois de fac-to é falso que tenhamos escrito ao Ministério do Ambiente que Santarém saiu da CULT, apenas informámos da sua saí-da da empresa Águas do Ribatejo”.

António Torres disse que “a Câmara de San-tarém perdeu o acesso aos fundos de coesão por ter saído da Águas do Ribatejo, o que obri-gou a uma reprograma-ção e tecnicamente não foi possível manter os financiamentos para Santarém porque esta-va fora da empresa; nin-guém tirou nada a nin-guém; o que houve foi uma decisão impensa-da da Câmara ao sair da empresa sem avaliar as consequências negati-vas dessa decisão, em-bora Moita Flores tenha sido avisado”.

A “guerra das Águas” continuaPolémica ∑ CIMLT acusa a Moita Flores de ter prejudicado os municípes ao sair da Águas do Ribatejo

A Sousa Gomes, presidente da CIMLT, com os vice-presidentes António Ganhão e Dionisío Mendes e o administrador António Torres

∑ O presidente Moita Flores disse a O Ribatejo que “o tarifário da Águas do Ribatejo é artificial e aquilo não é uma empresa, porque eles não sabem fazer contas, só cambalachos”. Moita Flores afirma que “Santarém vai ter muito mais investimentos no saneamento, pois ficará fechada no dia 15, mais uma candidatura no valor de 23 milhões de euros para obras de saneamento no concelho e com a entrada do parceiro privado no próximo manda-to, virá ainda muito mais investimento para Santarém do que aquilo que nos quiseram roubar na CULT”.

“Em resposta ao Sr. Ganhão, digo-lhe que desprezo as justificações , as simulações e dissimulações de negócios e a amiga dele no Ministério do Ambiente sabe que eu sei que o documento que o ministro assinou a dizer que tinhamos saído da CULT era uma falsidade”.

Moita Flores: “desprezo essas justi-ficações de simulações de negócios”

6 O Ribatejo14 | Agosto | 2009

santarém O Agrupamento de Danças e Cantares da Povoa da Isenta, vai realizar nos dias 14,15 e 16, a Festa do Povo que este ano tem Mónica Sintra como cabeça de cartaz, dia 16, às 23 horas. Bailes, folclore, torneios desportivos e churrasco animam os 3 dias.

D Festa na Póvoa da Isenta

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Moita Flores apresenta lista de candidatos à CâmaraAutárquicas ∑ Candidatura de Moita Flores já entregou a lista no tribunal

A O deputado Miguel Relvas interrompeu as férias no Algarve para vir à apresentação da lista em Santarém

Francisco Moita Flores apresentou, na segunda-feira, a lista de candida-tos à Câmara Municipal de Santarém, num restau-rante da cidade. A lista in-clui os nomes de Ricardo Gonçalves, Catarina Maia João Leite, Vítor Gaspar, Luísa Féria, António Va-lente, Teresa Azóia e João Lucas.

O presidente da Câmara Municipal de Santarém, novamente candidato pelo PSD à presidência da au-tarquia escalabitana, Fran-cisco Moita Flores, disse ter escolhido uma equipa “com uma eficácia maior e um peso político menos apoteótico” para a corrida eleitoral autárquica de 11 de Outubro.

Com quatro indepen-dentes e cinco militantes social-democratas entre os nove primeiros nomes da lista, Moita Flores dis-se que esta é a única candi-datura autárquica do PSD no distrito que inclui os presidentes da concelhia (Ricardo Gonçalves, que surge em segundo lugar) e da JSD local (João Leite, em quarto).

A lista entregue, na se-

gunda-feira, no Tribunal de Santarém inclui os no-mes Ricardo Gonçalves (actuyal vice-presidente), da jurista Catarina Maia, de Vítor Gaspar (que dei-xou o lugar de chefe da di-visão de Cultura na sexta-feira por incompatibilida de de funções), de Luísa Féria (chefe de gabinete do presidente), António Valente (actual vereador), a fadista Teresa Azóia e o empresário João Lucas. Segundo Ricardo Gonçal-ves, a lista foi aceite por unanimidade na reunião da concelhia social-demo-crata.

Moita Flores sublinhou “a baixa média de idades da lista, numa aposta na preparação dos jovens para o futuro, num con-celho que é dos que apre-sentam maior potencial no país”.

Para o autarca, além das obras em curso na cidade e dos projectos apresenta-dos durante o actual man-dato e que espera concre-tizar - o plano de recupe-ração da zona ribeirinha e a criação da Fundação da Liberdade -, e ainda a rea-bilitação do Campo Emí-

lio Infante da Câmara, a autarquia tem pela frente a “aposta essencial da mo-bilidade eléctrica”.

Exemplo disso é a co-missão de honra que está a constituir, com uma cen-tena de pessoas de todas as áreas políticas e que é presidida pelo empresário Joaquim Louro.

A sua candidatura volta igualmente a apoiar listas de independentes a várias freguesias, tendo Moita Flores confirmado o apoio aos presidentes de junta eleitos pela CDU há qua-tro anos e que entraram em ruptura com o PCP na sequência do processo de expulsão da vereadora e deputada Luísa Mesquita.

A candidatura com a si-

gla “Viva Santarém” vol-ta a apresentar o médi-co e ex-director do Hos-pital de Santarém Pinto Correia para a presidên-cia da Assembleia Muni-cipal e tem como man-datário o ex-dirigente do PRD Pedro Canavarro e a mandatária das mulheres é Rosalina Melro, ex-mi-litante do PCP que acom-panhou a deputada Luísa Mesquita na ruptura com o partido.

Como mandatários para a juventude estão Gonçalo Veloso (forcado), Ana Pi-res (ginasta), Marco Cres-po (estudante), Francisco Gonçalves (estudante), João Correia (estudante), Joana Braz (estudante) e Artur Casaca (skater).

A CDU entregou, na quarta-feira, a lista dos can-didatos a deputados pelo distrito no Tribunal de San-tarém. O cabeça de lista da CDU António Filipe disse a O Ribatejo que a CDU está a ultimar o programa elei-toral. “As diferentes forças políticas que integram a CDU vão aprovar uma pla-taforma eleitoral para o dis-trito que se conjugam com as prioridades nacionais de-finidas”.

Afirmou que a CDU vai dar “prioridade a um con-junto de aspectos relaciona-dos com a situação do dis-trito de Santarém que mui-to nos preocupam e que estão relacionados com o tecido produtivo, com a si-tuação das empresas, dos trabalhadores, dos peque-nos e médios empresários, dos produtores agrícolas”. Uma das principais preo-cupações do candidato da CDU é o problema do aces-so á saúde, relacionado com a a escassez de médicos de família. “Este distrito exige que haja na Assembleia da República quem se preocu-

pe com os seus problemas, além das políticas nacionais que, naturalmente, influen-ciam esta população”.

Sérgio Ribeiro, mandatá-rio distrital da candiudatura da CDU às legislativas, afir-ma que “a CDU apresenta uma lista equilibrada, tan-to no plano da representa-ção regional, como no pon-to de vista etário, com bas-tantes jovens, e que cumpre a lei da paridade. “Antó-nio Filipe, vice-presidente da AR, um deputado com muita experiência e com-petência, reconhecido pe-los seus pares, é uma mais-valia para o nosso distrito que ficará muito bem repre-sentado com ele e com os que com ele venham a ser eleitos”, disse Sérgio Ribei-ro. O mandatário distrital da candidatura da CDU às legislativas está confiante no reforço da representa-ção da CDU, de forma que se possam mudar as políti-cas no País em ruptura com esta alternância do PS e do PSD no poder e que são responsáveis pela situação do país”.

CDU apresentou lista de candidatos a deputados

A terceira edição das “Tardes do Emprego” rea-lizou-se no dia 29 de Julho, na Sala de Leitura Bernardo Santareno. As entidades que estiveram presentes re-ceberam, com surpresa, os numerosos visitantes que faziam fila na abertura do evento. Este evento que con-ta com o apoio do Centro de Emprego e do Centro Re-gional de Segurança Social de Lisboa e Vale do Tejo, é organizado pela PMECon-sult e pela Câmara Munici-pal de Santarém, através da sua Bolsa de Emprego e tem como objectivo a promoção

do emprego e do empreen-dedorismo na região de Santarém. As “Conversas de Emprego” também con-tinuaram, com a participa-ção de mais um empresá-rio (João Diogo Nogueira & Associados) que relatou a sua experiência de empre-endedorismo.As “Tardes do Emprego” são um exem-plo de promoção do desen-volvimento económico e social e vão voltar em Se-tembro. Se pretender parti-cipar neste evento contacte a PMEConsult ou a Bolsa de Emprego da Câmara Muni-cipal de Santarém.

“Tardes do Emprego” voltam em Setembro

∑ A comissão de hon-ra da candidatura de Moita Floresconta com gente das diversas áre-as políticas, incluindo a socialistas Graça Mor-gadinho. A comissão de honra da candidatura de Moita Flores é liderada por Joaquim Louro, e in-tegra Natércia Maia, a vi-úva de Salgueiro Maia.

Comissão de honra com pessoas de vários quadrantes políticos

O Ribatejo14 | Agosto | 2009

7SANTARÉM

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A Junta de Freguesia de Marvila homenageou como instituições do ano o Lar de Santo António, que acolhe 31 meninas, e a Fundação Luiza Andaluz, que tem ac-tualmente 21 crianças a seu cargo.

A homenagem teve lugar num jantar realizado no Lar de Santo António. Um jan-tar de cinvívio, partilhado por algumas dezenas de meninas das duas institui-ções e que contou entre os convidados com o presiden-te da Câmara Municipal de Santarém, Francisco Moita Flores, e os vereadores Vâ-nia Neto e Ricardo Gonçal-ves, os presidentes das jun-tas de freguesia de Salva-dor, Abílio Ribeiro, e de S. Nicolau, Luís Arrais, mem-bros da assembleia de fre-guesia de Marvila e mem-bros da direcção e técnicos dos dois lares de raparigas de Santarém.

O presidente da Junta de Marvila Carlos Marçal testemunhou o o respeito e admiração que a cidade dedica a estas duas institui-

ções, e deixou o apelo a que a população, as empresas e instituições participem e apoiem mais estas institui-ções sociais.

Moita flores citou a dedi-catória do livro “Estyeiros” de Alves Redol, “Aos filhos dos homens que nunca fo-ram meninos”, para se as-sociar a esta “homenagem a todos aqueles que que to-dos os dias fazem com que os filhos dos homens tam-bém sejam meninos, e fa-zem um combate militante de denúncia destas causas sociais”. A presidente da di-recção do Lar de Santo An-tónio, Maria Emília Rufi-no, afirmou a sua satisfação por este prémio que serve de incentivo a esta direcção que é apenas um elo numa cadeia iniciada há 135 anos, por aqueles que fundaram o Lar. Lucília Gaspar, dirigen-te da Fundação Luiza Anda-luz, agradeceu a distinção e o apoio, mas sublinha que o maior prémio é vermos as nossas meninas a crescer, organizadas na vida e inte-gradas na sociedade”.

Junta de Marvila homenageia “lares das raparigas”

Um novo mini-campo desportivo já ao serviço da população no Salmeirim/Alto do Bexiga. O novo campo, da propriedade do Município de Santarém, tem a dimensão de 22x12m2, é dotado de relvado sinté-tico e permite a prática in-formal de futebol, ande-bol, ginástica, basquetebol e voleibol. Com esta medi-da, a Câmara de Santarém

pretende estimular a práti-ca desportiva e de proximi-dade, ao levar novos equi-pamentos desportivos para junto das pessoas.

Santarém tem novo mini-campo

Candidato do PS defende unificação dos bombeirosProtecção Civil ∑ António Carmo e Ludgero Mendes apresentaram propostas

A O candidato do PS à Câmara dedicou uma conbferência de imprensa á problemática da protecção civil.

O candidato do PS à presidência da Câma-ra de Santarém, Antó-nio Carmo, defendeu a unificação das duas corporações de bombei-ros da cidade de Santa-rém – os Municipais, fun-dados há 180 anos, e os Vo-luntários, criados em …

Em conferência de im-prensa realizada, no dia 3, António Carmo aprovei-tou este encontro com os jornalistas para anunciar que se vencer as eleições o pelouro da protecção civil será entregue ao número dois da lista de candidatos Ludgero Mendes, e para apresentar as propostas do programa do PS para a área da protecção civil.

“ J á d e f i n i m o s o s pelouros a atribuir a cada um dos elementos da equi-pa e não precisamos de es-perar pela noite das elei-ções para cada um saber

o que terá de fazer”, disse António Carmo. O candi-dato do PS disse que reu-niu com os comandos das três corporações de volun-tários do concelho – Alca-nede, Pernes e Santarém -, só não o tendo feito com o comando dos Municipais porque estão dependen-tes da hierarquia da Câma-ra. Isto, embora os Bom-beiros Municipais sejam

a corporação mais antiga do concelho, a mais qua-lificada e operacional e a primeira responsável pela protecção civil do conce-lho.

Ludgero Mendes disse que depois de ter reunido com os responsáveis dos bombeiros verifica que “embora sem alarmis-mos, há motivos para pre-ocupação, pois pouco se

tem feito nesta área e, por exemplo, as barreiras con-tinuam a ser um constran-gimento para a cidade e es-tão na primeira linha das nossas preocupações e de-verão ser uma prioridade de intervenção da Câma-ra juntamente com o Go-verno”. Ludgero Mendes defendeu ainda a instala-ção de pontos de água no centro histórico e a manu-tenção dos existentes, de forma a facilitar o trabalho dos bombeiros em caso de incêndio nesta zona críti-ca”. Adiantou que “pre-tende manter os protoco-los com as corporações de voluntários do concelho, sendo que naturalmente Alcanede e Pernes ficarão responsáveis pela princi-pal mancha florestal do concelho”.

João [email protected]

∑“Seja através de uma fusão ou unificação, o im-portante é termos uma corporação na cidade que garanta as melhores condições de protecção civil”, disse Ludgero Men-des. “Propomos uma úni-ca corporação mista, com voluntários e um batalhão de sapadores, profissio-nais com capacidade para intervir no centro históri-co e nas áreas urbanas.

“Fusão ou unificação dos municipais com os voluntários”

8 O Ribatejo14 | Agosto | 2009SANTARÉM

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Depois de um início de mandato algo conturba-do, com a freguesia virada do avesso com as obras da nova conduta das Águas do Oeste, em simultâneo com o saneamento bási-co, o presidente da Junta de Freguesia da Póvoa de Santarém Eurico Ribeiro afirma que neste momen-to é possível fazer um ba-lanço muito positivo des-te mandato. “Foi preciso muita paciência nos dois primeiros anos, porque a realização das obras acar-reta sempre incómodos para as populações, mas depois conseguimos al-gumas obras que nos dão uma enorme satisfação”, disse Eurico Ribeiro.

Habitação social. A compra do terreno para a habitação social na fregue-sia é uma das medidas de que o autarca mais se orgu-lha. “Tínhamos uma famí-lia a viver numa casa sem as mínimas condições de habitabilidade e, mais gra-ve, com o telhado em ris-

co de cair sobre as pessoas e com o apoio da Câmara conseguimos resolver esta grave situação social que já estava há anos esqueci-da numa gaveta”, afirma o presidente da Junta. Hoje a família, está a viver numa casa pré-fabricada com melhores condições, em-bora seja intenção da Junta, com a colaboração da Câ-mara, construir habitação social neste terreno.

Requalificação dos es-paços públicos. O presi-dente da Junta de Fregue-

sia da Póvoa de Santarém destaca entre os melho-ramentos realizados nes-te mandato as obras de re-qualificação dos espaços públicos. “Recuperámos alguns espaços que esta-vam esquecidos, porque deixaram de ter uso, como a Fonte das Murteiras que hoje é um aprazível espaço de merendas e de convívio, ainda com água potável, e recuperámos o velho Poço da Póvoa, que era usado como lavadouro público e também como fonte e be-bedouro para o gado, e re-

cuperámos também o es-paço exterior da Igreja Ma-triz da Póvoa, o largo que recebeu o nome do antigo pároco da freguesia padre José Marques Baptista.

Obras na escola. Os melhoramentos feitos no pátio e do interior das es-colas do 1º ciclo é outra das obras que o presidente da Junta destaca deste man-dato. “As nossas crianças têm agora melhores condi-ções”, afirma o autarca.

EN3 mais segura. Outro

importante melhoramen-to na freguesia foi a cor-recção do traçado da Es-trada Nacional nº 3. “Com a cedência de um terreno por Lúcio Antunes, foi possível melhorar muito a segurança na entrada da povoação, com o alarga-mento da curva que per-mite uma melhor visibili-dade para os automobilis-tas e mais segurança para as pessoas”, disse Eurico Ribeiro.

Limitadores de veloci-dade. “Finalmente conse-guimos a instalação de se-máforos limitadores da ve-locidade na estrada para o Verdelho, o que já era exi-gido pela população, por razões de segurança, des-de há dois mandatos”, disse Eurico Ribeiro. O autarca referiu que os semáforos ficarão a funcionar em pleno depois da requalifi-cação da via pela empre-sa Águas de Santarém. A Rua das Figueiras benefi-ciará ainda da construção dos passeios.

EURICO RIBEIRO RECANDIDATA-SE COM O SONHO DE UM PROJECTO COMUNITÁRIO

Eurico Ribeiro tem um sonho para a fregue-sia de criar um projecto comunitário, envolven-do todas as colectivida-des e instituições, com destaque para as crian-ças das escolas e jardim-de-infância e os idosos do Centro de Dia N. S. da Luz. “O projecto co-munitário terá valências desportiva, cultural, de lazer e convívio, e inclui-rá a biblioteca, sala de lei-tura, cursos de forma-ção, entre outros”. Para que isso se possa tornar possível, a Junta de Fre-guesia está a desenvol-ver um trabalho exausti-vo de licenciamento dos diversos espaços a utili-zar pelo projecto, como o campo de jogos, posto médico, instalações da junta de freguesia, entre outros.

Eurico Ribeiro destaca a importância do traba-lho realizado pelo Centro de Dia de Nossa Senhora da Luz, que abrange tam-bém as freguesias vizi-nhas de Salvador, Azóia de Cima, Azoia de Baixo, Pernes e Achete. O Cen-tro de dia é frequentado em média por 4º utentes e presta ainda serviços de apoio domiciliário a 20 pessoas. O autarca foi um dos fundadores e dinamizadores deste Centro de Dia.

Eurico Ribeiro real-ça ainda o facto de ter funcionado na freguesia um centro de validação de competências, através de um protocolo com o ISLA - Santarém, que permitiu pôr em prática o programa Novas Opor-tunidades, oferecendo a possibilidade de muitos povoenses concluírem o 9º ou o 12º ano.

Entre eles, destacou-se Eurico Ribeiro que con-cluíu o 12º ano, com o avaliador a considerá-lo “um cidadão de mérito pelo trabalho que tem re-alizado ao longo de toda a vida em prol da comu-nidade”.

Depois do saneamento, a culturaProjectos ∑ Após a conclusão da Etar, a freguesia tem projectos para o desporto e a cultura

A O presidente da Junta de Freguesia da Póvoa de Santarém quer construir um parque desportivo e de lazer na freguesia.

∑ O presidente da Junta de Freguesia da Póvoa de San-tarém afirma que “as obras das condutas do saneamento básico foram um problema que transtornou o dia a dia das pessoas da freguesia e o problema ainda não está re-solvido, porque não há ainda Etar que faça o tratamen-to dos esgotos”. O presidente Moita Flores disse que “de futuro, primeiro serão construídas as Etar’s e só depois as redes de esgotos, ao contrário do que aconteceu na Póvoa. “As obras da Etar da Póvoa já começaram e só esperamos que se concretizem o mais depressa possível para que se possa começar a tratar os esgotos da fregue-sia”, disse Eurico Ribeiro.

Entretanto, quase todas as ruas e estradas danificadas pelas obras estão recuperadas.

Obras da Etar da Póvoa já tiveram início

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póvoa de santarémROTA DAS FREGUESIAS

texto e fotos ∑ João Baptista

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10 O Ribatejo14 | Agosto | 2009ROTA DAS FREGUESIAS | PÓVOA DE SANTARÉM

Póvoa de Santarém está em festa entre os dias 13 e 16 de Agosto. Este ano, a comissão de festas tem como juízes Sílvia Fole, de 22 anos, empregada de es-critório, e Luís Asseiceira, de 26 anos, empregado de comércio.

É um dos mais jovens pares de juízes das festas e, por isso, o programa das festas inclui este ano pela primeira vez algumas no-vidades para os jovens, com destaque para uma festa no sábado de madru-gada com o DJ Geada.

Na Póvoa de Santarém, a tradição ainda é o que era, e entre as responsabi-lidades dos juízes conta-se a de dar de comer e beber aos elementos da banda fi-larmónica que vai acom-panhar os peditórios e a procissão.

Já os eventuais lucros da festa deste ano irão re-verter a favor das obras na Igreja e do SCP Os Leões da Póvoa de Santarém.

O juiz transporta uma vara de prata com a altu-ra de um homem que, se-gundo a tradição, no sécu-lo XIX, Vicente Cordeiro, antigo tesoureiro da Jun-ta de freguesia, todos os anos depois da festa de 15 de Agosto usava este mes-mo bastão para demarcar os lotes de terreno que ele oferecia aos casais que se casavam nesse ano.

A procissão continua a ser um dos pontos altos da festa de Nossa Senhora da Luz na Póvoa de Santarém. No recinto da festa haverá quermesse, tasquinhas de petiscos e um restaurante com pratos regionais pelo chefe Luis Asseiceira.

Mas o programa é diver-sificado e começou logo na quinta-feira, com a abertura do arraial popu-lar, missa e procissão das velas pelas ruas da fregue-sia que não irão fazer par-te do itinerário da procis-são do dia 15. Esta procis-são das velas foi retomada h+a dois anos atrás e inclui

apenas a imagem da santa Padroeira.

Sexta-feira, dia 14, o pro-grama, inclui às 22 horas, um baile com o conjunto “Saca-Rolhas”. Às 24 horas terá lugar a actuação do grupo de flamenco “Ca-reos”, com direcção artís-tica de Sara Prino, e depois a continuação do baile.

Sábado, dia 15, depois do repicar dos sinos terá iní-cio o peditório pelas ruas da freguesia com o gru-po “Zés Pereira”. Às 14 ho-ras, é aguarda a chegada da Banda Filarmónica de Paialvo, Tomar.

Às 15 horas realiza-se a

missa celebrada pelo pa-dre Luciano Oliveira, se-guindo-se a procissão em honra de N.S. da Luz, que culminará com a o leilão das oferendas, as fogaças e as ofertas da população para a festas.

Às 22 horas, haverá baile com o grupo “Impacto” e grupos de dança moderna, que a organização espe-ra que, a exemplo do ano passado, ponham o públi-co a dançar até de madru-gada. A partir das 2 horas da madrugada, haverá um “fora de horas” com o DJ Geada. No domingo, ha-verá um peddy paper pe-

las ruas da freguesia a par-tir das 9h30. O tradicional jogo solteiros/casados rea-liza-se às 11 horas. À tarde, depois da abertura do ar-raial e da quermesse, rea-liza-se às 15 horas um rally-paper. A partir das 16h30, haverá karaoke. Às 21h30, terá lugar o espectáculo com os “Fruta Madura”, e à meia-noite os festejos irão encerrar com a apre-sentação dos juízes da fes-ta de 2010.

Sílvia Fole e Luís Assei-ceira estiveram à frente de uma comissão de dez elementos que começou a trabalhar em Janeiro.

“Preparar a festa dá bas-tante trabalho - até tive-mos de alugar um gera-dor para aguentar com a potência exigida pelo som e a luz dos espectáculos, especialmente do grupo Impacto sobre o qual te-mos grande expectativa que venha agradar à po-pulação”, disse Luís Assei-ceira.

Sílvia Fole destaca o facto da festa envolver um grupo alargado de meia centena de pessoas que colaboram nos diversos sectores da festa, desde a quermesse ao serviço nas tasquinhas e quermesse.

Póvoa de Santarém está em festa Tradição ∑ A freguesia vai engalanar-se para estes quatro dias de festa

A Sílvia Fole e Luís Asseiceira são os juizes da festa de 2009.

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O Ribatejo14 | Agosto | 2009

11PÓVOA DE SANTARÉM | ROTA DAS FREGUESIAS

“Depois de concluída a ETAR - estação de tra-tamento de águas resi-duais, a prioridade para a freguesia é a criação de um par que desporti-vo e de lazer na fregue-sia”, afirmou o presidente da Junta da Póvoa de San-tarém, Eurico Ribeiro. O autarca já apresentou a sua recandidatura pelo Movi-mento Independente da Póvoa de Santarém, con-tando com o apoio do Mo-vimento Viva Santarém da candidatura de Moita Flo-res, com o apoio do PSD.

O campo de futebol do Sport Clube Povoense Os Leões, abandonado já há alguns anos, já começou a receber algumas obras de melhoramentos. “A Junta de Freguesia, em colabora-ção com a actual direcção do Clube, instalou a ilumi-nação nos balneários, co-locou balizas de futebol de sete para os mais jovens jo-garem futebol e fez outros arranjos nas instalações,

que já permitiram que a Associação Académica de Santarém tenha começa-do a usar este campo pe-lado aos fins de semana”, disse Eurico Ribeiro. “Há projectos para instalação de iluminação no campo e construção de um poli-desportivo, mas antes é

necessário que os sócios do Clube aprovem um protocolo com a Câmara, que permita a realização de obras pela autarca, com contrapartidas para o Mu-nicípio”, adiantou Eurico Ribeiro.

“Agora está tudo nas mãos dos sócios do Clu-

be que terão de aprovar o protocolo que p+ermitirá à Câmara a realização das obras”, disse o autarca.

Arranjo de estradas. O arranjo da estrada Pó-voa-Verdelho, as Ruas da Póvoa dos Galegos e da Água Peneira foi outra im-

portante obra realizada neste mandato. “O arran-jo destas vias permite-nos retirar algum trânsito do centro da povoação, além de ter permitido fazer ar-ranjos urbanísticos com a construção de passeios ao longo destas ruas”, disse o autarca.

BIBLIOTECA DOADA À JUNTA DE FREGUESIA

A doação de milhares de livros de uma biblio-teca particular permi-tiu lançar a semente da criação de uma bibliote-ca pública na freguesia. Embora já seja possível consultar alguns exem-plares na sede da Junta de Freguesia, aguarda-se a realização do inventá-rio dos livros pela Rede Nacional de Bibliotecas, para que se possa abrir a biblioteca ao público, ocupando as salas dis-poiníveis na see da Jun-ta de Freguesia, onde já funciona o espaço de internet gratuita, com grande afluência da po-pulação.

O edifício da antiga es-cola primária da Póvoa de Santarém está a be-neficiar de obras. “Esta-mos a construir um te-lhado novo e a recuperar as paredes para poder-mos conservar o edifício que deverá servir no fu-turo como espaço mul-tifunções, para todas as associações da freguesia e centro de apoio a pere-grinos.

Campo de jogos à espera de obrasParque desportivo ∑ O projecto está dependente de um protocolo a assinar entre o Clube e a Câmara

A Eurico Ribeiro diz que as obras no campo estão à espera da decisão do Clube.

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MINISTÉRIO APROVA PLANO PARA ÁGUAS E SANEAMENTO

O Instituto da Água (INAG), organismo tu-telado pelo Ministério do Ambiente e Orde-namento do Território, aprovou o Documento de Enquadramento Es-tratégico (DEE) do sis-tema de águas e sanea-mento básico do municí-pio do Cartaxo. Segundo uma nota de imprensa da autarquia, a Câmara já está em condições de apresentar a sua candi-datura nesta área no âm-bito do Programa Ope-racional de Valorização Territorial (POVT), e de-verá fazê-lo até 15 de Se-tembro.

Com um invest i-mento elegível global de 12 milhões de euros, com cerca de 50% de comparticipação a fundo perdido proveniente dos fundos de coesão, “o pra-zo de investimento é de quatro anos e vai permi-tir a cobertura a 100% de todo o concelho, adianta a mesma nota. “Este pa-recer positivo do Minis-tério do Ambiente é mais uma confirmação de que a estratégia da Câmara Municipal nesta área é a correcta”, assinala Pau-lo Caldas, acrescentan-do que “a parceria com a EPAL para o abaste-cimento de água, com qualidade, e a concessão a privados, em alta e bai-xa, dos sistemas de água e saneamento é o cami-nho que melhor defen-de o interesse público e o interesse e bem estar dos munícipes”.

O autarca salientou ainda que, para além da salvaguarda dos direi-tos dos trabalhadores do sector e dos investi-mentos previstos, o mu-nicípio fica também a ga-nhar com uma valoriza-ção patrimonial de cerca de 23 milhões de euros (do sistema já existen-te) e os munícipes a usu-fruir de uma baixa tarifa de água e saneamento. Segundo garante Paulo Caldas, é “a mais baixa da região e uma das mais baixas do país”.

Lista de Caldas lança discórdia no PS CartaxoPaulo Caldas ∑ “Não sou eu que ando a desestabilizar o PS no concelho”

A A liderança política de Paulo Caldas vive dias bastante agitados

A lista de candidatos do PS à Câmara Muni-cipal do Cartaxo ficou definida numa reunião “escaldante e como há muito tempo não se via”, referiu ao nosso jor-nal uma fonte do partido, acrescentando que os no-mes propostos “são tudo menos consensuais” en-tre os próprios militantes. Em consequência da reu-nião de quinta-feira, 6 de Agosto, e invocando “ra-zões pessoais”, Paulo Cal-das apresentou a demissão de presidente da comissão política concelhia e da vi-ce-presidência da federa-ção distrital do PS. Chegou ainda a anunciar que iria deixar de ser membro da comissão política nacio-nal, mas recuou.

A primeira versão da lis-ta apresentada por Paulo Caldas, recandidato à pre-sidência da autarquia, foi chumbada com 16 votos contra e 14 a favor. O pon-

to da discórdia foi a posi-ção do independente Pau-lo Varanda, nome que Cal-das queria impor como o número 2 na lista à Câma-ra. Depois do chumbo, Va-randa acabou por trocar de posição com Rute Ouro, passando a actual verea-dora para 2º lugar, e o ca-pitão do exército, formado em engenharia civil, para número 3. Nesta segunda versão da lista, aprovada com 18 votos a favor e 11 contra, seguem-se o enó-

logo Pedro Gil no número 4, seguido por Rita Gamei-ro (filha de José Gameiro, eleito na Assembleia Mu-nicipal).

“Não me revejo neste PS do Cartaxo”, desaba-fou ao nosso jornal Paulo Caldas. “Na comissão, há pessoas com uma visão di-ferente do projecto que te-mos para o concelho, as-sim como das pessoas que escolhi, sendo por isso na-tural haver votos contra”, disse o autarca, desvalo-

rizando o facto dos 11 vo-tos contra indicarem que os próprios socialistas não acreditam na sua equipa. “Não sou eu que estou a destabilizar o PS no con-celho”, concluiu.

O nome de Paulo Varan-da provocou tanta celeu-ma na reunião “porque é um grande quadro e é uma promessa de futuro para o Cartaxo, no qual eu aposto com a máxima força”, dis-se Caldas, desvalorizando o facto do militar já ter es-tado ligado ao PSD e apon-tando-o mesmo como um possível próximo líder lo-cal dos socialistas. “Da lis-ta que apresentei, há três pessoas que podem no fu-turo desempenhar o car-go de presidente de Câma-ra com muita dignidade”, referiu Caldas, apontando os nomes de Paulo Varan-da, Rute Ouro e João Soa-res, que é o último da lista à Câmara.

João Nuno Pepino

PEDRO RIBEIRO ESCOLHIDO PARA COORDENADOR DAS LEGISLATIVAS

Pedro Magalhães Ri-beiro, que saiu da Câ-mara do Cartaxo para desempenhar funções no Ministério da Justiça, foi escolhido para ser o coordenador do progra-ma de governo do PS no distrito de Santarém, du-rante a campanha para as próximas legislativas. Ao nosso jornal, con-firmou ter “aceite com muito orgulho” o convi-te formulado por Paulo Fonseca, presidente da federação distrital socia-lista, Jorge Lacão, cabeça de lista do PS pelo círcu-lo de Santarém, e Idália Moniz, membro do se-cretariado nacional do partido.

Sobre a atribulada es-colha da lista de candi-datos do PS à Câmara Municipal do Cartaxo nas próximas autárqui-cas, o ex-vice presidente da autarquia, que se in-compatibilizou a meio do mandato com Paulo Caldas, prefere “man-ter um silêncio respon-sável”. “Garanto apenas que tudo continuarei a fazer para que o PS con-siga obter um grande re-sultado nos próximos dois actos eleitorais”, acrescentou Pedro Ma-galhães Ribeiro.

CDU DE ALPIARÇA EM DEFESA DO MELÃO

A CDU de Alpiarça vai apresentar um con-junto de propostas para a defesa e valorização do melão no concelho de Alpiarça, no dia 18 de Agosto, às 21h30, no lar-go dos “Águias”. As me-didas farão parte do pro-grama eleitoral da can-didatura às próximas autárquicas, liderada por Mário Pereira.

∑ Com a demissão de Paulo Caldas, Câncio Ri-beiro assumirá as fun-ções de presidente da co-missão política da con-celhia do PS Cartaxo. O atleta Rui Silva, campeão europeu e mundial de atletismo, foi entretanto anunciado como manda-tário político e para a ju-ventude da candidatura de Paulo Caldas.

Câncio Ribeiro assume presidênciada concelhia

12 O Ribatejo14 | Agosto | 2009

D Faleceu Carlos RebochoCarlos Rebocho, antigo líder do PSD de Rio Maior e eleito da Assembleia Municipal durante 17 anos, faleceu na semana passa-da. O corpo de Carlos Manuel Batista Rebocho foi a enterrar para o cemitério de Rio Maior, no sábado, 8 de Agosto.

regiãolezíria do tejo

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ACIDENTE NA EN 118 PROVOCA DOIS MORTOS

Dois mortos e dois fe-ridos em estado grave foi o balanço de um despiste ocorrido junto ao Cam-po de Tiro de Alcochete, na EN 118, perto do Por-to Alto, Benavente. O acidente ocorreu na se-gunda-feira, 10 de Agos-to, quando uma carri-nha “pick-up” se despis-tou por causas que estão a ser investigadas pelo destacamento de trânsi-to da GNR de Santarém e embateu com grande violência numa árvore, a seguir a uma longa rec-ta. Morreram o condu-tor, Juvenal Lameiras, de 50 anos, e a sua esposa, Natalina Azevedo, de 49, tendo os outros dois ocu-pantes sido transporta-dos de emergência aos hospitais de Vila Fran-ca de Xira e São José, em Lisboa. Os sinistrados residiam em Santa Ma-ria da Feira e seguiam para Palmela, para vi-sitar alguns familiares. No local, estiveram 20 elementos dos bombei-ros de Samora Correia e Alcochete, apoiados por oito viaturas.

GNR DE ALMEIRIM APANHA DOIS SEM CARTA

A GNR de Almeirim deteve dois indivídu-os em flagrante delito a conduzir sem carta, du-rante uma operação rea-lizada na madrugada de sábado, 8 de Agosto. Um deles é menor de idade e foi apanhado numa moto que tinha sido roubada em Fazendas de Almei-rim. Foi presente ao Tri-bunal de Almeirim, que o condenou a uma pena de multa de 45 dias a sete euros diários, o que per-faz um total de 315 euros. O segundo indivíduo foi detido nas Fazendas de Almeirim, tendo tam-bém sido condenado em pena de multa de 210 euros, por 30 dias a uma taxa de sete euros.

Carlos Frazão é o número dois na lista de Isaura MoraisRio Maior ∑ Associação cívica independente chegou a acordo com PSD e CDS/PP

Carlos Frazão, que saiu recentemente do Movi-mento Independente do Concelho de Rio Maior para fundar a Associação Cívica Independente do Concelho de Rio Maior (ACIRM), vai ser o número dois da lista da coligação PSD / CDS à Câmara Municipal nas próximas eleições autár-quicas. O ex-vereador so-cialista na Câmara de Rio Maior assinou no passado sábado, 8 de Agosto, um acordo de princípios com os responsáveis locais da coligação “Juntos pelo Fu-turo”, Isaura Morais, cabe-ça de lista e representante do PSD, e Nuno Malta, da concelhia do CDS/PP.

Os responsáveis da coli-gação, contudo, não adian-taram ainda quem preen-cherá o número três da lista. Segundo o acordo inicial feito entre social-democratas e centristas, caberá ao CDS/PP indi-car o quarto nome da lista, que deverá ser Nuno Mal-

ta. Também ainda não foi tornado público qual será o lugar de Mafalda Fon-seca, que criou a ACIRM juntamente com Carlos Frazão.

A divulgação completa dos candidatos da coliga-ção – para a Câmara, As-

sembleia Municipal e Jun-tas de Freguesia - será fei-ta na segunda-feira, 17 de Agosto, após a formaliza-ção oficial da candidatura junto do Tribunal Judicial de Rio Maior.

Pacheco Pereira, ca-beça de lista pelo círculo

de Santarém nas próxi-mas eleições legislativas e mandatário da campa-nha autárquica no conce-lho, estará presente na en-trega das listas.

Segundo o texto do acordo de princípios as-sinado no sábado, esta

união de esforços parte do reconhecimento da “ne-cessidade de uma alter-nativa política de gover-nação para o concelho de Rio Maior”.

João Nuno [email protected]

A acção administrativa interposta pelo vereador independente Francisco Maurício, onde contestava as deliberações favoráveis da Câmara de Almeirim à suspensão do PDM para a instalação do estabeleci-mento prisional na Herdade dos Gagos, foi considerada improcedente pelo Tribu-nal Administrativo e Fiscal de Leiria (TAFL). Segundo o despacho, a que o nosso jornal teve acesso, o TAFL considera que a Câmara de Almeirim, a 22 de Setembro e 6 de Outubro de 2008, se limitou a pronunciar-se fa-voravelmente à suspensão parcial do PDM para a área

da prisão, uma decisão que já tinha sido tomada em Conselho de Ministros, e sobre a qual a autarquia não emite parecer vinculativo.

Francisco Maurício re-correu ao TAFL pedindo a suspensão das deliberações, que o tribunal considerou não serem impugnáveis por não constituírem um acto administrativo deliberativo, mas sim um mero parecer. Neste sentido, o único acto sobre o qual poderia ser re-querida a suspensão seria a própria deliberação do go-verno, tomada em Conse-lho de Ministros, segundo a decisão do juiz Quintino Lopes Ferreira. “Em tese”,

a decisão da Câmara de Al-meirim “apenas é susceptí-vel de censura política, que aliás lhe foi dirigida, em sede própria”, lê-se no des-pacho saneador do TAFL.

A Câmara de Almeirim continua também a recu-sar suportar as custas desta acção judicial. Recorde-se que o ex-vice presidente da autarquia, que se incompa-tibilizou com Sousa Gomes a meio do mandato, solici-tou à Câmara o pagamen-to 2.768 euros de despesas e honorários ao advogado Vítor Figueiredo pelo pro-cesso que levantou à pró-pria Câmara. Francisco Maurício alega tê-lo feito na

qualidade de vereador, ten-do por isso direito ao res-sarcimento das despesas ao abrigo do Estatuto dos Elei-tos Locais. Só que a Câma-ra, baseada num parecer do jurista Vítor Batista, consi-dera que Francisco Maurí-

cio demandou o município enquanto cidadão, e não en-quanto titular de cargo pú-blico, defendendo que não há lugar a qualquer repre-sentação jurídica suportada pelo município.

João Nuno Pepino

Tribunal de Leiria dá razão à Câmara de Almeirim

A Nuno Malta, Isaura Morais e Carlos Frazão assinaram um acordo de princípios

A Sousa Gomes

O Ribatejo14 | Agosto | 2009

13RIO MAIOR | ALMEIRIM | REGIÃO

Page 14: Edição 1241

FARIA PAIXÃO É CANDIDATO DA NOVA DEMOCRACIA

O partido Nova De-mocracia vai apresen-tar como cabeça de lis-ta pelo distrito de San-tarém nas próximas eleições legislativas José Faria Paixão, professor de matemática no Ins-tituto Politécnico de Tomar. Américo Rosa Francisco, um empresá-rio de Tomar, será o nú-mero dois da lista do par-tido fundado por Manuel Monteiro, ex-líder do CDS/PP, ao passo que Nuno Remédios, um advogado do Entronca-mento, surge na 3ª posi-ção e Cátia Martins, ges-tora de empresas, no 4º lugar. As próximas elei-ções legislativas estão marcadas para o próxi-mo dia 27 de Setembro.

MOVIMENTO INDEPENDENTE CONCORRE ÀS AUTÁRQUICAS EM FÁTIMA

Alberto Caveiro vai ser o cabeça de lista de um movimento indepen-dente apoiado pelo PS e CDS/PP que vai concor-rer à Junta de Freguesia de Fátima, concelho de Ourém, nas próximas autárquicas de 11 de Ou-tubro. Esta candidatura chama-se “Movimento Dignificar Fátima”, e terá Rui Vieira como o núme-ro um para a Assembleia de Freguesia.

Durante a apresen-tação da candidatura, Alberto Caveiro expli-cou que esta candida-tura reúne apoiantes de vários sensibilidades políticas, à esquerda e à direita, e até de pessoas que não se revêem em nenhum partido. O ca-beça de lista defendeu a abertura de uma delega-ção da Câmara a funcio-nar a tempo inteiro em Fátima, com serviços deslocalizados, e reivin-dicou a construção de um parque de lazer afas-tado do centro da cidade e de mais ciclovias.

Cerca de 760 residentes de Alburitel, Ourém, subs-creveram um abaixo-assi-nado a reclamar a manu-tenção do nó do IC9 na fre-guesia. No documento, os subscritores exigem que o nó “seja construído no lo-cal para onde está projec-tado, aprovado e adjudica-do”. “Grandes expectativas foram criadas às popula-ções, às quais foi anuncia-da a construção do nó de Alburitel do IC9 e a sua deslocalização será tudo menos pacífica”, lê-se no abaixo-assinado, enviado a Mário Lino, ministro das Obras Públicas, Transpor-tes e Comunicações. O pre-sidente da Junta de Fregue-sia, Elias da Silva, disse à Lusa que a população “irá lutar, por todos os meios que sejam possíveis”, in-cluindo o recurso ao tribu-nal.

Este abaixo-assinado se-gue-se a outro, promovido

pela Assembleia Municipal de Ourém e as duas jun-tas de freguesia da sede do concelho, que pediu à tute-la o mês passado a altera-ção do nó de Alburitel para sul do concelho. “O que pre-tendíamos é que o nó fosse deslocalizado alguns qui-lómetros, de forma a ser-vir melhor os munícipes”, disse à Lusa a presidente da Assembleia Municipal, Deolinda Simões, conside-rando que “a freguesia não ficaria muito prejudicada com esta alteração”.

Fonte oficial do Ministé-rio das Obras Públicas es-clareceu à Lusa que a deci-são sobre o nó de Alburitel “ainda não foi tomada”. “Es-tão a ser feitos estudos so-bre as localizações possí-veis para tomar a melhor decisão”, explicou a mesma fonte, acrescentando que os dois abaixo-assinados “fo-ram recepcionados e devi-damente encaminhados”.

Alburitel reclamamanutenção do nó do IC9 na freguesia

Tal como há quatro anos, o Bloco de Esquerda (BE) apresenta Guilherme Pin-to e António Gomes como cabeças de lista à Câmara e Assembleia Municipal de Torres Novas, respectiva-mente, nas próximas au-tárquicas. Segundo o BE, o grande objectivo é eleger Guilherme Pinto, que con-corre como independente, como vereador na autar-quia e aumentar o núme-ro de eleitos na Assembleia Municipal, órgão onde conseguiu eleger António Gomes em 2005. Miguel Cunha, ex-jogador do Atlé-tico Riachense, será o man-datário para a juventude.

A apresentação dos can-didatos, que decorreu no au-

ditório da biblioteca muni-cipal de Torres Novas, ficou marcada por fortes críticas à gestão socialista do con-celho, liderada pelo históri-co António Rodrigues. Os problemas ambientais, so-bretudo no que se relaciona com o Rio Almonda, a falta de cobertura de saneamen-to básico nas freguesias, a não conclusão da revisão do Plano Director Munici-pal (PDM) ou a ausência da zona industrial no norte do concelho, entre outras, fo-ram algumas das questões apontadas como promessas por cumprir da maioria PS, acusada também de desba-ratar recursos e aumentar o endividamento da autar-quia.

Guilherme Pinto concorre pelo BE em Torres Novas

Jerónimo de Sousavisitou ConstânciaLíder do PCP ∑ António Mendes foi presidente exemplar

A O secretário-geral comunista ouviu muitas queixas em relação à ponte velha

Numa acção de apoio à candidatura autárquica de Máximo Ferreira, Jerónimo de Sousa, se-cretário-geral do PCP, vi-sitou o concelho de Cons-tância na sexta-feira, 7 de Agosto, tendo sido rece-bido na Câmara Munici-pal e visitado o Parque de Astronomia. Durante a vi-sita, o líder dos comunis-tas ouviu muitas queixas em relação ao problema da ponte velha de Cons-tância Sul, tendo deixado a garantia de que o PCP vai continuar a colocar esta questão na Assembleia da República.

Jerónimo de Sousa des-tacou ainda o exemplo da liderança da CDU no município de Constância, que representa “o modelo de gestão democrática e a confirmação de que é pos-

sível que a CDU seja po-der”. Com cerca de 3.800 habitantes divididos por três freguesias, o municí-pio é liderado desde 1989 por António Mendes, que já anunciou que não será recandidato, dando o lu-gar de cabeça de lista a Máximo Ferreira, direc-tor do Centro de Ciência Viva. Nas últimas eleições autárquicas a CDU con-quistou quatro vereadores e o PS um vereador para o actual executivo.

À margem da visita, Jerónimo de Sousa não quis comentar o caso concreto da inclusão de dois arguidos nas lis-tas do PSD por Lisboa às eleições legislativas, designadamente António Preto e Helena Lopes da Costa mas referiu que, por princípio, não rejeita a in-

clusão de arguidos em lis-tas partidárias, “desde que não haja sentença”. “Con-sidero que, por princípio ético, todos os que este-jam condenados em pro-cesso judicial, não deve-riam participar em listas a eleições”, frisou Jerónimo de Sousa, acrescentando que, no caso de não haver condenação, “deve ser res-peitado o princípio da pre-sunção de inocência até a sentença transitar em jul-gado”. Recorde-se que o Conselho Nacional do PSD aprovou na passada quarta-feira, dia 5, as listas de candidatos a deputados às legislativas de 27 de Se-tembro, nas quais cons-tam os nomes de António Preto e Helena Lopes da Costa, arguidos em pro-cessos ainda a correr nos tribunais.

14 O Ribatejo14 | Agosto | 2009

O PS de Ferreira do Zêzere vai apresentar as listas completas de candidatos à Câmara, Assembleia Municipal e Juntas de Fregue-sia no próximo dia 30 de Agosto, no cine-teatro Ivone Silva, às 16 horas.

D PS apresenta candidatosregiãomédio tejo

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CÂMARA DE ALCANENA QUER CRIAR ACADEMIA PARA IDOSOS

A Câmara Municipal, o Conselho Local de Ac-ção Social e a Associação de Reformados, Pensio-nistas e Idosos do Con-celho de Alcanena (AR-PICA) estão a desenvol-ver um projecto que visa criar a futura academia sénior do concelho de Alcanena. As inscrições, tanto para alunos como para professores (em re-gime de voluntariado) estão abertas até ao pró-ximo dia 15 de Setem-bro.

Os interessados po-dem solicitar mais infor-mações junto do sector de desenvolvimento so-cial da autarquia, pelo te-lefone 249 891 455 ou pelo e-mail [email protected], ou contac-tando a ARPICA, pelo telefone 249 881 667 ou do e-mail [email protected].

No site da Câmara, em www.cm-alcanena.pt, está disponível para do-wnload a ficha de inscri-ção de aluno e a ficha de inscrição de professor.

JOÃO OLIVEIRA É CANDIDATO DA CDU EM OURÉM

A CDU vai candidatar à Câmara Municipal de Ourém o professor João Filipe Oliveira, com o objectivo de aumentar o número de votos da coli-gação, disse à Lusa o pró-prio cabeça de lista.

Com 42 anos e na-tural da freguesia de Formigais, João Oliveira concorre como indepen-dente, depois ter integra-do a Assembleia Munici-pal como eleito pelo PS, no mandato 1997-2001.

O candidato justifi-cou que esta candidatu-ra teve duas etapas: “al-gum afastamento em re-lação ao PS da linha de Sócrates e, depois, uma aproximação, por via de Sérgio Ribeiro [candi-dato da coligação à As-sembleia Municipal], cuja postura admiro, à CDU”. “Fez-me o con-vite e aceitei com todo o gosto”, afirmou, admitin-do que esta é “uma elei-ção difícil para a CDU”, dado que Ourém “é um concelho que habitual-mente não se revê nesta coligação”.

Estradas de Portugal não compensa sobreirosQuercus ∑ Acusa empresa pública de não cumprir imposição legal

A a s s o c i a ç ã o ambientalista Quercus acusa a Estradas de Por-tugal de não estar a cum-prir a imposição legal de compensar o abate de azi-nheiras e sobreiros ocor-rido durante a construção do sublanço do IC9 Car-regueiros/Tomar. Em co-municado enviado à Lusa, a Quercus “lamenta a fal-ta de responsabilidade das Estradas de Portugal” por não ter cumprido ainda o projecto de compensa-ção obrigatório “que pre-via a plantação de 5.560 azinheiras e sobreiros em cerca de 10 hectares no Pe-rímetro Florestal do Cas-tro em Ferreira do Zêzere, disponibilizados pela Au-toridade Florestal Nacio-nal”.

Segundo a associação ambientalista, o despacho

que emitiu a Declaração de Imprescindível Utilidade Pública para abate e con-versão dos povoamentos de sobreiros e azinheiras, datado de 20 de Novem-bro de 2006, dava à EP um ano para a concretização do projecto, mas este “não foi executado até à presen-te data”.

“A Quercus alerta para a falta de fiscalização do

cumprimento da legisla-ção ambiental e florestal, a qual é manifesta neste caso, e espera que os Mi-nistérios do Ambiente e da Agricultura esclareçam devidamente a situação”, afirma o comunicado.

O sublanço do IC9 Car-regueiros/Tomar, inau-gurado em Abril de 2008, foi construído, junto ao rio Nabão, em área de Re-

serva Ecológica Nacio-nal/Rede Natura, denun-ciando a Quercus, des-de Novembro de 2005, o “incumprimento da legis-lação ambiental nacional e comunitária, dado que existiam alternativas de lo-calização que não foram consideradas, mas tam-bém por não existir pare-cer prévio da Comissão Europeia”.

A Estão por plantar sobreiros e azinheiras

O Ribatejo14 | Agosto | 2009

15 TOMAR | ALCANENA | OURÉM | REGIÃO

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“Knowledge city” será uma segunda cidade no CartaxoDimensão ∑ 190 hectares para construção, junto ao nó de ligação à A1

A Projecto envolve a Câmara do Cartaxo, o Banco Efisa e o grupo indiano Pitroda

O projecto é ambicio-so, muito ambicioso, mas concretizável. Quem o diz são os próprios pro-motores da “Cidade do Co-nhecimento” do Cartaxo, que se reuniram na quin-ta-feira, 6 de Agosto, para assinar o primeiro me-morando de entendimen-to. Câmara Municipal do Cartaxo, o grupo indiano Pitroda e o Banco de In-vestimentos Efisa devem reunir-se novamente em Setembro, desta feita para formalizar o protocolo fi-nal para avançar com a concretização deste pro-jecto, que querem ver a ser executado no terreno nos próximos três anos.

O conceito desta “know-ledge city” passa por con-jugar no mesmo espaço o local de trabalho com a residência, agregando empresas de forte com-ponente tecnológica com áreas habitacionais servi-das por serviços de saú-de, educação e entreteni-mento e lazer. “É um local onde pessoas e empresas vivem, trabalham, colabo-

ram e inovam em conjun-to” explicou Sam Pitroda, o mentor deste conceito e presidente do Pitroda Group, que está a desen-volver cidades do conheci-mento na Índia e no Méxi-co. Reputado especialista na área das telecomunica-ções, Sam Pitroda é tam-bém presidente do “Natio-nal Knowledge Commis-sion” da Índia, um órgão consultivo do primeiro-ministro indiano para as questões do desenvolvi-mento.

Em Portugal, o Cartaxo “foi mais persistente, cora-joso e empenhado”, disse Abdool Vakil, presidente do Banco Efisa, acrescen-tando que Oeiras e Aveiro na corrida, mas acabaram preteridos. Para o respon-sável, “a nova economia baseia-se na informação, no desenvolvimento tec-nológico e na inovação”, pelo que “as empresas e os empreendedores por-tugueses têm muito a ga-nhar se explorarem as re-lações com a Índia”, país que apresenta um volume

de negócios de 30 mil mi-lhões de euros na área do software e da tecnologia.

“Esta é uma hora fe-liz para o concelho”, afir-mou no final da cerimó-nia Paulo Caldas, para quem este projecto “é um passo em frente para Por-tugal e para toda a Euro-pa, pois o Cartaxo vai fa-zer parte de uma rede de cidades da inovação e do conhecimento”. A cidade tem já um terreno reser-vado com um total de 190 hectares, em paralelo com os 185 hectares da Área de Localização Empresarial

(ALE) do Falcão. “Estão aqui as bases para lançar-mos uma nova cidade jun-to ao nó de acesso à A1, que sempre dissemos ser uma porta aberta ao desenvol-vimento”, continuou o autarca, que acredita que o governo vai considerar este projecto como de inte-resse nacional, o que per-mitirá “ultrapassar muito mais rapidamente todas as burocracias, licencia-mentos para garantir a sua concretização”.

João Nuno [email protected]

O grupo ETSA, detido em 80% pela Semapa, investiu 1,5 milhões de euros numa unidade de desembalamen-to em Coruche, com o ob-jectivo de dominar todo o processo de reciclagem de restos alimentares de ori-gem animal. “Com este in-vestimento, a ETSA passa a ser a única entidade em Portugal licenciada para proceder ao desembala-mento de subprodutos ani-mais fora do prazo”, disse à Lusa o administrador, Luís Realista.

Dono de metade do mer-cado português de recolha, transporte e valorização de subprodutos de origem ani-mal, o grupo investiu nesta uma unidade para desem-balar os resíduos provenien-tes de cadeias de distribui-ção de Portugal e Espanha. Com o investimento con-cluído, a Abapor, a empresa do grupo dedicada ao fabri-co de matéria-prima para alimentação para cães e ga-tos, propôs o tratamento dos subprodutos de origem animal embalados às gran-des cadeias de distribuição do mercado ibérico.

“Passámos a mensagem de que temos uma solução que mantém a cadeia de

valor”, sublinhou Luís Re-alista, realçando as vanta-gens para o ambiente e saú-de pública, já que “os restos animais crus têm elevados riscos de desenvolver doen-ças e, por isso, não devem ser encaminhados para o aterro”.

Os restos animais, expli-cou, têm três destinos: maté-ria-prima para alimentação de cães e gatos, uma farinha destinada à co-incineração e uma gordura que satisfaz as necessidades térmicas do grupo português. De-pois dos resíduos alimen-tares serem sujeitos a tem-peraturas elevadas, na uni-dade de Coruche, a Abapor pica e congela os restos em paletes, que são exportados para a França, abastecendo as grandes fábricas de pro-dução de alimentação para cães e gatos.

Uma outra unidade do grupo, a ITS, processa “os piores subprodutos”, como os cadáveres de vaca e de porco, que são sujeitos a um processo térmico que gera uma farinha e uma gordu-ra. O grupo Etsa emprega 180 pessoas e registou, em 2008, um volume de ne-gócios de 32,8 milhões de euros.

Grupo ETSA investe 1,5 milhões em Coruche

A Nersant está a concluir as negociações para a aber-tura de uma delegação na província de Huíla, concre-tizando um dos objectivos da missão empresarial que se deslocou recentemente a Angola.

Segundo um comunica-do da própria associação empresarial, “nesta fase, é mais adequado enquadrar o apoio às empresas no de-senvolvimento dos seus ne-gócios na região de Luban-

go, do que em Luanda”. A futura delegação terá

como objectivo apoiar, em Huíla, os processos de inter-nacionalização das empre-sas da região e desenvolver apoio local à sua instalação. “Tem também como objec-tivo apoiar e incrementar o empreendedorismo local e desenvolver competências na área de gestão do empre-sariado local”, acrescenta o mesmo comunicado da Nersant.

Nersant pretendeabrir delegaçãoem Angola

∑ Segundo Paulo Cal-das, não há ainda um número que traduza o investimento previsto, “mas serão certamente dezenas de milhões que se traduzirão em mui-tos milhares de postos de trabalho, porque es-tamos a falar de áreas da educação, das energias, das novas tecnologias, da saúde, do lazer, entre ou-tras áreas do futuro”.

Promotoresprometemmilhões de investimentoe milhares deempegos

16 O Ribatejo

14 | Agosto | 2009

negócios A Comissão Vitivinícola Regional do Tejo, o Cnema e o Grupo Auchan, estão a promover o I concurso de iguarias e vinhos do Tejo. As inscrições estão abertas até 2 de Setembro, para todos os restaurantes do distrito de Santarém.

D Concurso de iguarias do Tejo

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coruche17ESPECIALO Ribatejo

14 | Agosto | 2009

Até ao próximo dia 18 de Agosto, Coruche veste o fato de gala para receber os 40 a 50 mil visitantes esperados na vila durante as secula-res festas em honra de Nossa Senhora do Caste-lo. Nas últimas duas edições, o número de pes-soas que passaram pela capital do Sorraia terá aumentado significativamente, o que deixa a or-ganização esperançada em conseguir atrair ain-da mais público.

Tony Carreira, que dispensa apresentações, é o nome mais sonante do programa de anima-ção dos festejos, que mantêm como pontos altos a procissão religiosa em honra da padroeira de Coruche, o cortejo etnográfico (dia 17), o grande espectáculo de fogo de artifício no Sorraia (dia 14) e toda uma série de actividades ligadas ao touro

e ao campino, símbolos ancestrais deste conce-lho ribatejano.

Estas festas têm a particularidade de se divi-direm entre a vertente religiosa e a vertente pro-fana. No capítulo dedicado à religião, e cuja or-ganização está entregue à Irmandade de Nossa Senhora do Castelo, fundada em 1657, o grande destaque vai inteiramente para a procissão em honra de Nossa Senhora do Castelo. A imagem da padroeira percorrerá as principais ruas da vila no sábado, dia 15, a partir das 18 horas, num acto de culto que arrasta milhares de fieis não só de Coruche, mas também de outros concelhos vizi-nhos, casos de Almeirim, Montemor e Mora, en-tre outros. No final, realiza-se a habitual bênção dos campos e dos lares do Vale do Sorraia.

Festas de Nossa Senhora do Castelo prometem bater recordes de afluência

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ESPECIALESPECIAL | CORUCHEO Ribatejo

14 | Agosto | 200918

Elaborado por uma equipa coordenada por Augusto Mateus ao lon-go de um ano, o plano es-tratégico de desenvol-vimento Coruche 2020 pretende ser uma espécie de mapa com GPS incor-porado para um desenvol-vimento equilibrado do concelho. Tendo por base as transformações econó-micas e demográficas que virão inevitavelmente a reboque da construção do Novo Aeroporto de Lisboa (NAL) no Campo de Tiro de Alcochete, o plano pre-tende definir as áreas es-tratégicas de crescimento e assinalar quais os erros e armadilhas a evitar ao lon-go do caminho.

“A melhor maneira de prever o futuro é inventá-lo”, costuma afirmar Au-gusto Mateus. O plano, apresentado publicamente há cerca de duas semanas no novo Observatório do Sobreiro e da Cortiça, tra-ça uma estratégia que as-senta essencialmente em três eixos: na atractividade residencial de Coruche, no

fortalecimento do tecido empresarial, e no contro-lo dos impactos sobre os recursos ambientais e ter-ritoriais do concelho.

De modo a conseguir atrair novos residentes, sobretudo quadros mé-dios / altos que se desloca-rão para a região durante a fase de construção e de funcionamento do novo aeroporto, Coruche terá que oferecer espaços resi-denciais de excelência. O perfil sócio-económico do novo residente tipo obriga a que tudo seja diferente da construção em altura que caracteriza as cidades periféricas da área metro-politana de Lisboa, onde a qualidade de vida foi hipo-

tecada em nome do cresci-mento urbano.

O plano aconselha a concretização de um es-tilo de vida urbano inseri-do no ambiente rural que caracteriza o concelho. A qualidade habitacional tem que ser complemen-tada por serviços de apoio indispensáveis ao dia a dia, casos de escolas, uni-dades de saúde, serviços públicos, espaços verdes e equipamentos culturais e desportivos.

Fortalecer a actividade económica de Coruche significa, segundo o docu-mento, diversificar o actu-al tecido empresarial, ten-do em conta os novos eixos de circulação rodoviários

e ferroviários e todas as actividades de apoio liga-das à logística dos grandes projectos, trazidos sobre-tudo pelo aeroporto. Para ter capacidade de captação de investimento, a instala-ção de empresas terá que ser rápida e fácil, sem en-traves burocráticos, e com oferta de espaços, equipa-mentos e serviços de apoio à actividade empresarial.

Equilibrar os impac-tos sobre os recursos ter-ritoriais de Coruche é o terceiro eixo estratégico contemplado no plano. O concelho situa-se em ple-na zona de expansão e consolidação da Área Me-tropolitana de Lisboa, su-jeito à influência imediata

de impactos que se podem revelar indesejáveis, casos da concentração e densi-ficação urbana e empre-sarial.

Segundo o plano, este tipo de questões têm que ser evitadas de for-ma a preservar a matriz ambiental e os recursos endógenos característi-cos da lezíria ribatejana. Há investimentos de índo-le nacional que precisam de ser pensados em ter-mos dos seus impactos no território, casos da cons-trução do IC10 e IC13, pre-vistos no plano rodoviá-rio nacional, a reformula-ção da Linha Ferroviária do Alentejo e a sua ligação à Linha do Norte pelo ra-mal Setil / Vendas Novas, em consequência da opção pelo corredor ferroviário de alta velocidade Lisboa / Caia / Badajoz. E tudo isto sem esquecer o novo ae-roporto. A exigência, nes-te capítulo, é que Coruche continue a crescer, mas in-serida numa base territo-rial e rural de excelência, assinala o estudo.

Um plano estratégico quevisa “inventar o futuro”

∑ Segundo o presidente da Câmara Municipal de Coruche, Dionísio Mendes, que se diz bastante satisfei-to com o trabalho apresentado pela equipa de Augusto Mateus, “o trabalho reflecte dois níveis de abordagem ao futuro do concelho”. Haverá um plano de acção até 2013, numa visão mais de curto prazo, e a estratégia de desen-volvimento Coruche 2020 propriamente dita, “num hori-zonte de médio prazo”, explica o autarca, acrescentando que este documento de trabalho poderá ser readaptado há medida que for concretizado.

Doisníveis deabordagemtemporal

PROPOSTAS INOVADORAS PARA PROBLEMASCONCRETOS

Tendo como ponto de partida a “encruzilhada es-tratégica” em que o conce-lho se encontra, e além dos três eixos estruturantes de desenvolvimento, o plano assinala também quais três “linhas estratégicas” a se-guir, que “sintetizam as pro-postas de visionamento do futuro de Coruche”.

Em primeiro lugar, os au-tores do estudo chamam a importância para o facto de Coruche optimizar o seu posicionamento dentro da grande “cidade-região” de Lisboa, mas permanecen-do “fora” da sua área me-tropolitana. A periferia da capital, sobretudo na mar-gem sul do rio Tejo e a nor-te de Lisboa, cresceu de for-ma desordenada e desequi-librada. A capital do Sorraia deve diferenciar-se em ter-mos de oferta e ficar “longe das lógicas suburbanas de dormitórios congestiona-dos, menos seguros e me-nos dotados de qualidade de vida”, se se quer afirmar como pólo de atractividade populacional.

Preparar o futuro com os mais novos é a segunda li-nha estratégica, mas estes “mais novos” surgem no estudo com uma conota-ção diferente e mais abran-gente. Além da fixação dos mais jovens, que devem en-contrar no concelho opor-tunidades de aprendizagem e de emprego, este conceito abrange também os “mais novos” dos que ocupam o mercado de trabalho, e que querem começar a sua emancipação profissional e familiar, e também os “mais novos” daqueles que já abandonaram a vida ac-tiva, mas que querem ini-ciar novos projectos nas décadas de vida que lhes restam. Por fim, “conciliar as dimensões urbana e ru-ral”, num território com o “melhor dos dois mun-dos”. Para eleger o conce-lho como local para viver, os futuros novos residen-tes têm que encontrar em Coruche a disponibilida-de de serviços e algum co-mércio e dinamismo cos-mopolita típico da cidade, equilibrado com a qualida-de de vida proporcionada pela fruição de uma nature-za conservada, a pela tran-quilidade característica do mundo rural. Aliás,

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O Ribatejo14 | Agosto | 2009 CORUCHE | ESPECIAL 19

Plano é uma reunião de vontadesEste Plano Estratégico não foi

pensado por uma equipa de es-pecialistas num gabinete em Lis-boa, pois, ao longo de um ano, acolheu contributos dos vários actores locais, desde técnicos do município, autarcas e forças po-líticas, empresários, comercian-tes e investidores, instituições sociais, associações do tecido as-sociativo e até a população do concelho, amplamente auscul-tada através de inquéritos de rua

e entrevistas individuais. Além das potencialidades, o estudo apresenta ainda um diagnósti-co exaustivo do concelho, onde aparecem os seus pontos fracos e as suas principais debilidades. Das quais também é preciso ter uma clara noção, para saber o que fazer para as combater, se-gundo afirmou o próprio “pai” deste documento, Augusto Ma-teus, durante a sua apresentação pública.

Dos projectos que têm sido desenvol-vidos em Coruche nos últimos anos, o plano estratégico 2020 destaca três, “considerados emblemáticos e decisi-vos nos impactos que podem difundir no concelho”. Além de serem impor-tantes em termos de perspectivas de desenvolvimento, podem ser enqua-drados numa estratégia mais ampla de divulgação das suas potencialidades e servirem de motor para futuras inter-venções estruturantes que se venham a fazer no concelho.

São eles- O parque urbano do Sorraia, projec-

to que motivou toda a requalificação ur-bana do espaço público ribeirinho, com medidas preventivas para a ocorrência de cheias e para a conclusão do sanea-mento básico na vila, retirando final-mente os esgotos do rio. Este projecto “abriu uma nova relação entre a vila e a fruição do espaço público ribeirinho”, assinala o documento.

- O Observatório do Sobreiro e da Cortiça, dando o devido destaque ao peso social e económico que o sector corticeiro assume em Coruche. Depois da concretização da obra, “dar vida ao projecto” e garantir que este equipa-mento é realmente colocado ao serviço das empresas da fileira da cortiça, atra-vés do seu laboratório de investigação e centro de documentação, é a fase que se segue.

- “Coruche Inspira”, a campanha de marketing territorial que se destina à publicitação de um conjunto de even-tos que, antes deste chapéu-de-chuva da imagem institucional do concelho, eram promovidos separadamente. As-sociar Coruche a uma imagem de di-namismo, actividades contínuas e di-versidade de realizações, mesmo para diferentes públicos, é o grande desafio desta campanha.

Nem tudo está por fazer

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ESPECIALESPECIAL | CORUCHEO Ribatejo

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“Queremos evitar erros que outras cidades já cometeram”Dionísio Mendes ∑ Autarca acredita que o novo aeroporto de Lisboa vai marcar uma nova etapa de crescimento no concelho

O Plano Estratégico 2020 foi apre-sentado publicamente há poucos dias. Que documento é este e com que objectivos foi delineado?Em primeiro lugar, o documen-

to consegue materializar a nossa realidade actual e aquilo que são as nossas perspectivas de futuro. Logo, serve para nós termos uma noção do que vão ser os próximos dez anos, preparando-nos para esse futuro. O professor Augusto Mateus, autor do plano, costuma dizer que “a melhor maneira de prever o futuro é inventá-lo”, e eu estou de acordo com isso. Nes-te caso concreto, não se trata de inventar mas sim de encontrar caminhos para perceber aquilo com que podemos contar. Há al-gumas certezas que são impor-tantíssimas para o concelho de Coruche, e que vão condicionar o futuro, caso do novo aeroporto de Lisboa em Alcochete.

É o ponto de partida que pode po-tenciar todo o desenvolvimento do concelho?Sim, porque acaba por atingir

todos os sectores. Estamos numa sociedade em transformação e temos que perceber quais as di-nâmicas que estão em cima da mesa. Por exemplo, do ponto de vista agrícola, as culturas extensi-vas tradicionais, como o milho, o arroz, o tomate, a beterraba, etc., são culturas que poderão vir a ser substituídas. É preciso estarmos preparados para um outro tipo de agricultura, mais voltada para as chamadas culturas hortícolas, os perecíveis, os frescos. O aero-porto abre grandes portas a este tipo de produtos, que poderão ser colocados nos grandes mercados

europeus. Os agricultores da re-gião já estão a trabalhar nisto.

Ou seja, nós queremos continu-ar a ter a base da nossa economia no sector primário, na produção agrícola e florestal, mas temos que nos abrir à inovação. Temos que aceitar que o futuro será dife-rente e que haverão transforma-ções a fazer.

Que não se ficam só pelo sector agrícola…Não, queremos diversificar o

tecido empresarial. Com o aero-

porto, temos que ter outro tipo de empresas, que aliás é um ca-minho que já estamos a iniciar. Conseguimos algumas empre-sas importantes como as águas da Nestlé, uma fábrica de rações para animais, temos um projecto grande para uma empresa da cos-mética, que deverá arrancar com as obras ainda este ano, entre ou-tros exemplos.

E prevê-se que mais empresas se instalem quando o aeroporto for uma realidade?Exactamente. Mais empresas

significa a necessidade de ter mais área empresarial e nós já comprámos mais 60 hectares de terreno para acolher investimen-tos, na zona industrial do Monte da Barca. Provavelmente, serão empresas mais voltadas para a logística, para os grandes arma-zéns de marcas comerciais, en-tre outras, substancialmente di-ferentes do que temos tido cá no concelho.

E atrás das empresas vêm os tra-balhadores. Prevê-se também um crescimento populacional?O urbanismo de qualidade é

um dos pontos-chave do plano estratégico. Estando a 25 quiló-metros do aeroporto, a capacida-de de acolhermos novos residen-tes depende da capacidade de nos afirmarmos como uma alternati-va a Lisboa e às suas cidades pe-riféricas. Não queremos crescer como outras cidades cresceram, queremos ser diferentes com uma oferta melhor.

Um dos aspectos mais impor-tantes do urbanismo tem a ver com a requalificação do centro

histórico da vila, e já começámos a trabalhar nisso. No âmbito da CIM-LT, vamos integrar uma so-ciedade de reabilitação urbana para intervir precisamente nessa área e estamos a aguardar a pu-blicação da legislação para avan-çar. Para além do centro históri-co, queremos novas áreas urba-nas onde as pessoas possam ter qualidade de vida, espaços verdes e acesso aos serviços essenciais do dia a dia. Na área da saúde, por exemplo, vamos ter um novo Serviço de Urgência Básico com a ampliação das instalações do actual centro de saúde, e vamos ter uma nova unidade de cuida-dos continuados, por iniciativa da Santa Casa da Misericórdia, com 30 quartos para atender a situa-ções mais gravosas. Na área da educação, que também é funda-mental, prevê-se a construção de quatro novos centros escolares, e queremos atrair privados para dar resposta às famílias que tra-balham e precisam de soluções para os seus filhos.

No fundo, trata-se de evitar erros que outros já cometeram…Exactamente. Como temos

muito espaço e tempo, se formos inteligentes, podemos evitar o tipo de desenvolvimento sem qualidade de vida que encontra-mos noutras cidades da área me-tropolitana de Lisboa. Não quere-mos uma construção em altura, desordenada, mantendo as carac-terísticas rurais do concelho.

Este tipo de aposta centra-se so-bretudo numa população alvo mais qualificada e com maior poder de compra?

Estamos a apostar nos quadros médios e superiores das empre-sas que vão construir o aeropor-to e depois nos próprios traba-lhadores do aeroporto, quando já estiver em funcionamento. Que-remos ser atractivos tanto em ter-mos de urbanismo, para as pesso-as, como de investimento, para as empresas. Se projectarmos que o aeroporto pode trazer cerca de 40 mil postos de trabalho para a região, já ficamos satisfeitos em conseguir atrair um quinto des-te número.

Um quinto são 10 mil pessoas, ou seja, cerca de metade da população actual do concelho. A fasquia não estará demasiado elevada?Mesmo sonhando, estamos a

ser realistas. Num horizonte tem-poral de dez a 12 anos, temos tem-po para nos prepararmos para um crescimento que terá que ser moderado, lento e com os pés as-sentes na terra. O fundamental é que nunca se ponha em causa a qualidade de vida e a qualidade ambiental do concelho.

Estão satisfeitos com as indicações dadas pelo plano estratégico, co-ordenado pelo professor Augusto Mateus.Sim, até porque foi um docu-

mento elaborado ao longo de um ano com bastante participação de todos os agentes económicos e sociais do concelho. Houve reu-niões com empresários, agricul-tores, associações e colectivida-des, responsáveis políticos, e os técnicos do município acompa-nharam de perto a sua elabora-ção, pelo que não aparece de sur-presa.

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O Ribatejo14 | Agosto | 2009 CORUCHE | ESPECIAL 21

A Dionísio Mendes deixa um convite para uma visita a Coruche durante esta edição das festas grandes do concelho. “Ninguém se vai arrepender”, garante.

Com o fim da intervenção nas pontes e com a requa-lificação das margens do Sorraia, Coruche está de “cara lavada” para receber os milhares de visitantes que se deslocam à vila nas festas da Senhora do Castelo?Eu penso que sim. A re-

qualificação das pontes veio ajudar a compor este cenário bastante simpáti-co e agradável junto ao rio Sorraia. Estamos em condi-ções de receber muito bem todos os coruchenses que nos visitam, tanto os emi-grantes como os que estão espalhados pelo país e re-gressam a Coruche nesta altura das festas para vi-sitar a família e reviver as

suas tradições. Com certe-za que sentem um prazer enorme em ver a sua ter-ra limpa, bonita, agradável e com a frente ribeirinha toda recuperada.

As obras do emissário estão concluídas?Sim, está a funcionar em

pleno. Já não há esgotos a correr para o rio Sorraia, que foi novamente eleito como o melhor pesqueiro de Portugal.

A organização fez um balan-ço muito positivo da edição das festas do ano passado. Esperam um sucesso ainda maior este ano, ou pelo me-nos igual?

Este ano há condições para melhorar. Em termos artísticos, a comissão apos-tou num artista muito for-te, o Tony Carreira. Apesar de ser um dia de semana, 17 de Agosto, é feriado mu-nicipal em Coruche e isso deixa antever uma grande afluência. Penso que vai ser um dia muito em destaque, embora o público venha to-dos os dias.

Para além disso, a orga-nização tem apostado mui-to na componente taurina, com as entradas de toi-ros, largadas e concursos de campinos, entre outros exemplos, que são tradi-ções do Ribatejo e que têm valorizado muito as festas.

A reintrodução das tradições ligadas ao toiro é uma expli-cação para o crescimento das festas, sobretudo nas últimas edições?Sem dúvida, porque es-

sas tradições foram reto-madas com muita força. Voltámos a ter touros nas ruas, o que já não acontecia há vários anos. Com as tou-radas à corda e com outras iniciativas, como o troféu “bola de prata” para cam-pinos, por exemplo, conse-guimos trazer aqui outro tipo de público. A compo-nente taurina é muito im-portante porque permite ver muita gente nas ruas, a assistir aos espectáculos, o que só valoriza as festas.

O facto do cortejo continuar a crescer, em termos de par-ticipantes e de carros, é uma prova do envolvimento da população?Os coruchenses sentem

muito esta festa e o cortejo de dia 17 é sem dúvida um dos pontos altos.

Todas as oito freguesias do concelho estão repre-sentadas, e a preparação obriga a um grande en-volvimento sobretudo das Juntas de Freguesias, mas também dos ranchos fol-clóricos, das colectivida-des e de algumas empre-sas, que dão uma grande animação e que colocam a tradição e a cultura popu-lar na rua.

Isto não tem a ver com cachets ou investimentos, tem a ver com a dedicação da população a esta festa. Os outros artistas e activi-dades são obviamente es-pectáculos que ajudam ain-da a trazer mais gente.

O orçamento mantém-se?Desde há quatro anos

para cá, a Câmara mantém um apoio de 100 mil euros, embora o orçamento total seja maior porque a comis-são de festas arranja outros apoios e patrocínios. Além do dinheiro, a autarquia presta também um apoio logístico que é fundamen-tal para a realização das festas.

Ex-forcado e aficionado confesso da festa brava, Dionísio Mendes sustenta que a reintrodução das tradições taurinas no programa das festas em Honra de Nossa Senhora do Castelo é uma aposta ganha pela organização. “As largadas e entradas de toiros na vila trouxeram muita gente para as ruas e é isso que conta”, afirma o presidente da Câmara.

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O cortejo etnográfico, um dos pontos altos das festas em honra da Nos-sa Senhora do Castelo, é este ano dedicado às artes e aos ofícios ancestrais. A 17 de Agosto, dia do cam-pino, desfilam pelas ruas de Coruche perto de 400 figurantes em mais de 30 carros e veículos agrícolas, trazendo à memória o que de mais genuíno se fazia no concelho, em tempos idos. “Apesar de recriar o passa-do, tentamos que o cortejo seja sempre uma novida-de”, disse ao nosso jornal o presidente da Comissão de Festas, Filipe Justino, expli-cando que, apesar do tema ser comum, cada uma das oito freguesias coordena a sua própria apresentação. O resto é surpresa.

“O cortejo, que se cha-ma precisamente etnográ-fico e do trabalho, perdeu um pouco da sua força nos anos que se seguiram ao 25 de Abril, mas temos con-seguido reavivar essa tra-dição nos últimos anos”, acrescentou Filipe Justi-

no. Outro dos hábitos an-cestrais que a comissão de festas tem tentado reintro-duzir na festa liga-se às tra-dições taurinas do conce-lho, e o programa reflecte essa aposta, com largadas e entradas de toiros nas ruas da vila, todos os dias. “Há sempre quem goste e quem não goste, mas o fac-to é que isso tem ajudado a

trazer mais público à festa, sobretudo aficionados. Se calhar nunca chegaremos ao que se faz em Alcochete ou Vila Franca, mas o facto é que estas largadas eram habituais em tempos anti-gos”, justifica.

Os pontos altos da festa, como habitualmente, serão o fogo de artifício, a procis-são em honra da padroeira,

o festival de folclore, o cor-tejo e o concerto de Tony Carreira. Com um progra-ma de actividades para to-dos os gostos, o responsá-vel pela organização prevê um ano de grande afluên-cia, a exemplo do que acon-teceu em 2008. “Como as datas da festa nunca mu-dam, são sempre de 14 a 18 de Agosto, é importante

que haja um fim-de-sema-na pelo meio. E isso aconte-ce este ano, com o feriado do concelho à segunda-fei-ra”, afirma.

O dia 17, feriado munici-pal, junta o cortejo com o espectáculo de Tony Car-reira, uma “aposta forte” que deixa antever uma en-chente. “Há rumores que vêm bastantes autocarros e eu começo a ficar preocu-pado com a capacidade do recinto para acolher tan-ta gente”, desabafa o res-ponsável, acrescentando que, mesmo assim, o Par-que Sorraia tem capaci-dade para cerca de 30 mil

pessoas.O orçamento para este é

sensivelmente igual ao dos anos anteriores, e deverá andar pelos 185 mil euros. Contudo, a Comissão de Festas “tem sentido mais dificuldades em angariar patrocínios junto das em-presas, o que em boa par-te se deve à crise”, afirma Filipe Justino. No Parque do Sorraia, à espera dos vi-sitantes com a melhor gas-tronomia regional da le-zíria ribatejana, vão estar também 10 tasquinhas, ex-ploradas por colectivida-des e associações das fre-guesias.

Iluminação nova nova nas ruas da vilaA iluminação das ruas da vila é

um dos aspectos mais típicos das festas de Nossa Senhora do Caste-lo, e algo em que os habitantes de Coruche sentem com particular carinho. Este ano, a comissão de festas apresenta uma nova decora-ção de luzes e aumentou mesmo o número de ruas iluminadas. “Sen-

do sempre as mesmas, as ilumina-ções já estavam a cair na rotina. Mudámos e ainda conseguimos poupar dinheiro, porque contratá-mos uma nova empresa”, explica Filipe Justino, que se diz bastante agradado com o resultado final. “É uma surpresa agradável para os coruchenses”, acrescenta.

Cortejo dedicado às artes e ofícios

A Filipe Justino e Carlos Galamba

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ESPECIALESPECIAL | CORUCHEO Ribatejo

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Tony Carreira é cabeça de cartaz em programa de luxo

Recortadores prometemespectáculo em Coruche

A monumental praça de toiros do Sorraia vai ser pal-co de um concurso de re-cortadores com toiros de Fernando Palha em pon-tas, espectáculo que prome-te trazer muita “afficion” a Coruche no sábado, dia 15, às 22h30. O público pode-rá ver os sempre arriscados recortes, quiebras e saltos executados pelos melhores recortadores espanhóis e portugueses, num espectá-

culo cheio de emoção, pu-reza e risco que tem feito grande sucesso nas praças do país vizinho. Os bilhe-tes custam 12 euros, e have-rá uma largada de vacas no final.

Na segunda-feira, 17 de Agosto, terá lugar a tradi-cional corrida de toiros em honra da padroeira Nossa Senhora do Castelo, e que marca também o X aniver-sário da empresa organi-

zadora, a Toirolindo. Num cartaz de luxo, vão passar pela arena de Coruche João Moura, António Ribeiro Telles, Rui Fernandes e Isa-bel Ramos, para lidar toiros da ganadaria Passanhas. As pegas serão da responsabi-lidade do Grupo de Forca-dos Amadores de Coruche, antigos e actuais. Os preços são a partir de 9 euros e as reservas podem ser feitas pelo telefone 912 034 500.

UM SALTO AO MUSEUMUNICIPAL

Aos visitantes que se des-loquem a Coruche durante as festas em honra de Nos-sa Senhora do Castelo, acon-selha-se uma visita ao mu-seu municipal, que já recebeu o prémio de melhor museu português, atribuído pela Associação Portuguesa de Museologia. No passado dia 8 de Agosto, foi inaugurada a exposição comemorativa dos 60 anos de alternativa do bandarilheiro António Bada-joz, que ficará patente até dia 5 de Dezembro no antigo edi-fício dos CTT, junto ao mu-seu. No dia 14 de Agosto, abre ao público uma nova expo-sição temporária intitulada “Caminhos de terra... cons-truções em pedra: o mega-litismo em Coruche”, reali-zada em parceria com o Mu-seu Nacional de Arqueologia (MNA). Apresenta alguns dos materiais recolhidos por Manuel Heleno, então direc-tor do MNA, no contexto das escavações por ele realizadas em 1930 no extremo sudeste do concelho de Coruche.

O nome dispensa quaisquer apresentações, tendo em conta o verdadeiro fenómeno de popu-laridade em que se tornou. Tony Carreira é o grande cabeça de cartaz do programa de anima-ção das festas em honra de Nossa Senhora do Castelo, em Coruche. O autor de “Ai Destino, Ai Desti-no” ou de “Mãe Querida” sobe ao palco na segunda-feira, 17 de Agosto (dia do campino), às 22 horas, para um espectáculo que promete levar milhares de fãs à capital do Sorraia, tal como em todos outros os concertos que Tony Carreira dá de norte a sul do país.

No encerramento dos festejos, a 18 de Agosto (dia da juventude), os UHF serão a banda que vai su-bir ao palco principal, para um concerto às 22 horas. Mas segue-se ainda um encerramento sur-presa com fogo de artifício jun-to ao Parque do Sorraia, e uma largada de toiros nas ruas da vila com duas vacas e uma “mesa da

coragem”. Aliás, as fortes tradi-ções taurinas do concelho vão estar em destaque durante toda a programação das festas, com entradas e largadas de toiros nas principais ruas da vila a 14, 15, 16 e 18 de Agosto, quer durante o dia, quer no período nocturno. Des-taque ainda para as duas toura-das à corda (à moda dos Açores), que se realizam nos dias 16 e 18 de Agosto, às 18h30, junto ao pos-to da GNR. Antes, pelas 17 horas, haverá uma largada de bezerras bravas para senhoras, crianças e jovens. A 16 de Agosto, dia do aficionado, haverá também, às 16 horas, uma prova de condução de jogos de cabrestos com obstá-culos, no antigo campo Horta da Nora. Do cartaz de animação, há ainda a destacar dois espectácu-los: o festival de folclore António Neves, no sábado, 15 de Agosto (dia da padroeira), a partir das 21 horas, com a participação do Rancho Folclórico e Etnográfico “Danças e Cantares da Mugidei-

ra” (Torres Vedras), o Rancho Folclórico “Morangueiros do So-bral da Abelheira”, o Rancho Fol-clórico “As Lavradeiras de Pe-namaior” (Paços de Ferreira), o Rancho Folclórico de São José da Lamarosa, o Rancho Folclórico Arrozeiros do Sorraia (de Santa Justa), e o Rancho Folclórico Re-gional do Sorraia, de Coruche. Para o dia seguinte, 16 de Agos-to, está agendada um noite de fa-dos a partir das 22 horas, com os fadistas António Pinto Bastos,

Vicente da Câmara, Maria João Quadros, Francisco Sobral, Ma-ria Armanda, Manuel da Câmara e Teresa Tapadas.

Além do palco principal, o pal-co das tasquinhas também terá animação todas as noites. Os ContraBanda actuam no dia 14 (00h30), os coruchenses Hangar 7 – Diana e David a 15 (00h00), os Snowflakes a 16 (00h00), os Stepsons a 17 (00h00), e a banda Filhos da Terra no último dia, 18 de Agosto (00h30).

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desportoO Ribatejo14 | Agosto | 2009

D Canoagem em AbrantesO plano de água do Aquapolis de Abrantes recebe um torneio aberto de canoagem da fase zonal no próximo dia 30 de Agosto, organizado pela Federação Portuguesa de Canoagem e Associação de Canoagem do Distrito de Santarém.

Miguel Arraiolos prepara mundial

BOAVISTA APADRINHA ESTREIA DO TRAMAGAL NO FUTSAL

O Boavista Futebol Clube vai apadrinhar a apresentação da equi-pa de futsal sénior do Tramagal Sport União (TSU), num jogo mar-cado o dia 13 de Setem-bro, às 17 horas, no pa-vilhão municipal de Tramagal. Além do en-contro frente aos axa-drezados, o programa de jogos de pré-tem-porada inclui ainda a participação no 1º Tor-neio do Tramagal, que se realiza no dia 19 de Setembro, com a par-ticipação do Eléctrico de Ponte de Sôr e do Externato da Benedi-ta, duas formações que militam na 3ª divisão nacional.

A turma orienta-da por Ricardo Bento, que vai participar na 1ª divisão distrital da As-sociação de Futebol de Santarém, inicia os tra-balhos a 24 de Agosto, no campo comenda-dor Eduardo Duarte Ferreira. Antes do Bo-avista, o TSU joga fren-te ao Comenda no pa-vilhão municipal do Gavião a 29 de Agos-to, e frente ao Riachen-se, nos Riachos, a 5 de Setembro.s

CÂMARA VAI RENOVAR RELVADOS SINTÉTICOS

A Câmara de Rio Maior vai substituir os actuais relvados sintéti-cos dos campos de fute-bol de 7 e de futebol de 11, no complexo despor-tivo. “Os actuais relva-dos apresentam-se bas-tante desgastados, dado o elevado índice de uti-lização a que são su-jeitos diariamente por desportistas, estudan-tes e munícipes”, expli-ca uma nota da autar-quia, que vai lançar um concurso público para a sua substituição.

Atlético Riachense não é candidato a campeão

Futebol Distrital

Numa altura em que to-das as equipas da Divisão Principal já estão inscritas na época 2009/2010, o em-blema que venceu as duas competições da AFS do ano passado não assume uma candidatura à renova-ção do título. Os objectivos devem ser “realistas e não idealistas”. Deseja-se este ano arrecadar a Superta-ça, ir o mais longe possível na Taça Ribatejo e ficar en-tre os seis primeiros “Lutar sempre, vencer se possível, desistir nunca!” foi a men-sagem de Frederico Ras-teiro, o treinador. Quanto à

intenção da AFS em pena-lizar com a despromoção qualquer clube que vier a recusar a subida, o director do futebol Miguel Cunha declara que ser campeão significa ganhar o direito à promoção, o que não deve ser uma obrigação. Tendo em vista a temporada que começa a 6 de Setembro, o emblema de Riachos man-teve a equipa técnica e os jogadores mais influentes, conseguindo ainda adicio-nar reforços de peso, como Carioca e Leandro, dois no-mes sobejamente conheci-dos do futebol regional.

Triatlo

Fátima prossegue na Taça da Liga

Marítimo e Trofense completam grupo

O Fátima foi à Póvoa do Varzim defender a vanta-gem de dois golos que obte-ve na primeira mão da pri-meira eliminatória da Taça da Liga. Saíu derrotada Pó-voa por 1-0 aguentando as-sim a derrota tangencial principalmente graças ao guarda-redes Nené e pas-sando assim à segunda fase, disputando o grupo onde estão também Marítimo e Trofense.

Liga arranca domingoQuem também ultrapas-

sou a primeira eliminató-ria desta competição foi o Santa Clara, o primeiro ad-versário do Fátima da épo-ca na Liga de Honra, que ar-

ranca já no domingo. Com a presença do Carregado e do Penafiel na Liga Vitalis confirmada, o calendário foi finalmente completado, a menos de duas semanas da primeira jornada. Assim, o Fátima voa até aos Aço-res para defrontar uma das poucas equipas que venceu há dois anos, aquando da sua primeira participação na Liga de Honra. A primei-ra jornada é composta pe-los seguintes jogos: Santa Clara-Fátima; Gil Vicente-Penafiel; Varzim-Olivei-rense; Estoril-Portimonen-se; Desp. Chaves-Feirense; Beira-Mar-Sp. Covilhã; Fre-amunde-Desp. Aves; Tro-fense-Carregado.

Seis ribatejanos nos mundiais de Berlim

Atletismo

Seis atletas do distri-to vão integrar a selecção nacional de atletismo que vai estar nos campeonatos mundiais de Berlim, a par-tir do dia 15 de Agosto. São eles os irmãos Sérgio e João Vieira, Susana Feitor, Inês

Henriques (todos do Clube de Natação de Rio Maior) e Vera Santos, que vão com-petir na prova dos 20 qui-lómetros marcha. O outro é Rui Silva, do Cartaxo, um dos grandes candidatos à vitória nos 1.500 metros.

O triatleta de Alpiarça Miguel Arraiolos está até ao dia 23 de Agos-to em Font Romeu, nos Pirinéus franceses, onde decorre o estágio da se-lecção nacional que visa preparar a participação nos próximos campeona-tos do mundo de triatlo de elites, que se realizam a 13 de Setembro em Gold Co-ast, Queensland, na Aus-trália. A selecção nacio-nal, que parte para está-gio na Austrália no dia 1 de Setembro, é composta por Bruno Pais, Duarte Mar-ques, Vanessa Fernandes

(que vão competir na ca-tegoria de elites), João Pe-reira e João Silva (sub23) e ainda os juniores João Amorim, Pedro Palma e Ruben Costa.

A confirmar a sua boa forma, o jovem alpiarcen-se, que representa o Olím-pico de Oeiras, ficou em 3º lugar na 12ª e penúltima etapa da Taça de Portu-gal de Triatlo, que se rea-lizou no Fundão, no passa-do dia 1 de Agosto. Miguel Arraiolos ficou atrás dos atletas olímpicos Bruno Pais (a correr em casa) e Duarte Marques, que sa-

íram à frente da água, im-pondo no ciclismo um ritmo que lhes permitiu cumprir os 22 quilóme-tros sem perseguidores à vista. Miguel Arraiolos foi 8º na natação, e viria a ser o 4º atleta a iniciar a cor-rida depois de ter cumpri-do o segmento de ciclis-mo em fuga com mais três atletas.

Colectivamente e na pontuação para a Taça de Portugal, o Clube Olím-pico de Oeiras é já o ven-cedor antecipado, tendo vencido 10 das 12 etapas já cumpridas.

“O Alvitejo” domina provarealizada em Vale de Figueira

Atletismo

Com um total de 316 pon-tos, a equipa do C.C.D. “O Alvitejo”, de Vale de Figuei-ra, venceu a V edição da corrida de S. Domingos, que reuniu cerca de 200 atletas de 20 clubes nesta freguesia do concelho de Santarém no passado domingo, 9 de Agosto. Em 2º lugar, ficou o Ateneu Artístico Cartaxen-se, com 128 pontos, seguido pela União Desportiva da Zona Alta, de Torres Novas, com 96 pontos. Individu-

almente, a prova principal masculina, de 3,6 quilóme-tros, foi ganha por João Pais, do Boavista do Pico, ao pas-so que a vencedora na prova feminina foi a júnior Cata-rina Carvalho, da UD Zona Alta. Os atletas do Alvitejo alcançaram a vitória nas ca-tegorias de veteranas 1, por Helena Pereira, veteranas 2, por Ana Margarida, vetera-nas 5, Cacilda Branco, vete-ranos 4, através de João Ja-cinto, veteranos 6, por Fer-

nando Branco, veteranos 7, por Henrique Ruas, e vete-ranos 8, com Albertino Bar-nabé. A equipa do Alvitejo / APPACDM dominou tam-bém as provas do desporto especial, com Alexandra Maria e Miquelina Paulo a sagrarem-se vencedoras na prova feminina, e Carlos Firmino, Gonçalo Heitor, Daniel Rosa e Joaquim Luís a dominarem os quatro pri-meiros lugares da competi-ção masculina.

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culturas

SANTARÉMW Shopping - CinemasTel: 707220220

Castello Lopes 1Idade do Gelo 3 - Desper-tar dos DinossaurosAnimação (M4) - Sessões às 12h50, 14h50, 17h00 e 19h10.

A propostaComédia (M12) - Quando Margaret se vê na iminência de ser deportada para o Canadá, a executiva declara que está noiva do seu assis-tente Andrew. Sessões às 21h20 e 23h40, à sexta-feira e sábado.

Castello Lopes 2Harry Potter e o Príncipe MisteriosoAventura (M12) - Voldemort está de volta e com ele os Devoradores da Morte. Antes de levar a cabo o golpe fi nal, tem uma missão para o rival de Potter, Draco Malfoy, que terá a ajudá-lo Severus Snape, agora professor de Defesa Contras as Artes Negras. Sessões às 15h15, 18h15, 21h15 e 00h15 (sexta-feira e sábado).

Castello Lopes 3Up - Altamente

Uma comédia de aventuras da Disney Pixar sobre um vendedor de balões de 78 anos que fi nalmente realiza o sonho da sua vida quando prende milhares de balões à sua casa e consegue voar à descoberta da América do Sul. Mas o seu maior pesadelo também embarcou nesta viagem… Sessões às 13h00, 15h10, 17h20, 19h30, 21h40 e 23h50 (sexta-feira e sábado)

Castello Lopes 4Inimigos Públicos Sessões às 13h20, 16h00, 18h50 e 21h50

Castello Lopes 5Hanna Montana: o fi lmeComédia Musical (M6) - Mi-ley é a adolescente prodígio que se transformou num fenómeno planetário com a série “Hannah Montana”. Quando a sua popularidade lhe impede uma vida nor-mal, o pai resolve trazê-la de volta a casa. Sessões às 13h20, 16h00, 18h50 e 21h50.

O Mensageiro dos EspíritosSuspense (M16) - Sessões às 00h00, às sextas e sábados

recomenda-se

Festival “Tomate, Azeite e Alho”Até dia 30 de Agosto, 17 restaurantes do distrito de Santarém participam neste festival que pretende revelar sabedorias, segredos e tradições da gastronomia tradicional ribatejana sempre com a caracteristica comum de todas as receitas incluirem tomate, azeite e alho.

destaque

A galeria Pintor José Tagarro, no Cartaxo, tem patente uma exposição sobre os “80 anos da central eléctrica do Cartaxo”, uma mostra que visa “dar a conhecer o património que permitiu abrir as por-tas do concelho ao progresso”, segundo uma nota de imprensa da Câmara Municipal, que organiza esta exposição. Em Agosto de 1929, a central eléc-trica do Cartaxo veio acelerar o desenvolvimen-to e o progresso porque permitiu que empresas de grande dimensão se instalassem no concelho, tor-nando o Cartaxo numa das mais prósperas vilas do Ribatejo. Para assinalar a data da abertura – um ser-viço público proporcionado pela autarquia a partir de 15 de Agosto de 1929 – a Câmara organizou esta exposição que conta a história destas instalações, a evolução da electricidade em Portugal, e no mundo, e o seu contributo para o progresso das sociedades. A exposição documental decorre na antiga central eléctrica – espaço que veio a dar lugar à galeria de exposições pintor José Tagarro – e através dela po-derá contactar-se com as antigas máquinas de pro-dução e fornecimento de energia eléctrica. Está pa-tente até 31 de Agosto.

Electricidade chegou ao Cartaxo há 80 anos

Samora Correia espera meio milhão de visitantes

“África Cristã – a Arte em Ébano” é o título da nova exposição temporária do Museu de Arte Sacra e Etnologia, em Fátima, uma mostra de peças africanas elaboradas em ébano que representam algumas figu-ras da Vida de Cristo, que poderá ser visitada até ao dia 31 de Agosto, das 10 às 19 horas (encerra às segun-das-feiras). As peças expostas, pertencentes ao acervo do Museu dos Missionários da Consolata, estão car-regadas de mensagem, expressivas no acolhimento que manifesta da Boa-Nova. Cristo está cada vez mais no meio da família africana. Ao longo dos tempos, os artistas africanos souberam traduzir em expressões próprias as maravilhas da história salvífica, num mo-vimento que continua hoje a fazer-se.

Mostra de arte africana em Fátima

Até ao próximo domingo, Samora Correia está prepa-rada para receber meio milhão de visitantes por ocasião das suas tradicionais festas em Honra de Nossa Senhora de Oliveira e Nossa Senhora de Guadalupe. O ponto alto são as actividades taurinas, com a passagem dos toiros, entradas de toiros conduzidos por campinos a cavalo, largadas de toiros, corridas de toiros e, este ano, haverá um espectáculo cómico-taurino, algo inédito na festa. Na noite de sábado, a organização oferece três mil quilos de sardinhas, pão e vinho, aos mais de 20 mil convivas que

participam numa sardinhada nas ruas da vila. As provas de picaria à vara larga e condução de jogos de cabrestos com os campinos, o desfile etnográfico, o cortejo de nos-sa Senhora de Alcamé, a procissão com todas as imagens são outros dos destaques da festa. No palco dos espectá-culos de variedades, actuam Miguel e André, Tiago Ri-beiro, e os brasileiros Lucas e Mateus. São cinco dias de plena animação com as ruas engalanadas e repletas de convivas que vivem intensamente as mais puras tradi-ções ribatejanas.

roteiro cinemas ∑

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Rei de Helíria em OurémTeatro

Graffi ti em Almeirim“Graffiti, o Amor e a Filosofia” é o nome da exposição da Urban Zooms que está patente na galeria municipal de Almeirim até 29 de Agosto. As entradas são livres.

PINTURA E ESCUL-TURA NO SARDO-AL ∑ O centro cultural Gil Vicente, no Sardo-al, tem patente até 23 de Agosto uma exposi-ção de pintura e escul-tura da autoria de Ál-varo Mendes e Carlos Oliveira. Álvaro Men-des pinta “Misericór-dia & Sardoal, cinco sé-culos de mãos dadas”. Carlos Oliveira apre-senta “Mundos, Ma-ternidade e a Marcha pela Vida”.

DESIGN CONTÊM-PORÂNEO EM VILA FRANCA DE XIRA ∑“Factory Manufactory – Luísa Coder & José Russel” é a exposição de design contempo-râneo patente no Mu-seu do Neo-Realismo de Vila Franca de Xira, até 25 de Outubro. De terça a sexta-feira, pode ser visitada entre as 10 e as 19 horas, aos sábados entre as 15 e as 22 horas, e aos domin-gos das 11 às 18 horas. Encerra às segundas.

A N T E R O A N A S -TÁ SIOEXPÕE EM R I O M A I O R ∑Até 28 de Agosto, está patente na Casa Senhorial D’El Rei D. Miguel / Casa da Cul-tura João Ferreira da Maia em Rio Maior, uma exposição de pin-tura de Antero Anastá-cio, artista que nasceu e cresceu em Peniche.

exposições

Castello Lopes 6G.I. Joe: O Ataque dos CobraAventura (M12) - Do deser-to do Egipto às profunde-zas geladas dos pólos, a equipa de elite G.I. JOE é dotada da mais avançada tecnologia de espionagem e equipamento militar para enfrentar o corrupto trafi cante de armas Destro e a crescente ameaça das misteriosa organização dos Cobra de forma a evi-tar que o mundo se afunde no caos. Sessões às 13h10, 15h50, 18h40, 21h35 e 00h25 (sexta e sábado).

RIO MAIORCine-teatroA propostaComédia (M12) - Quando Margaret se vê na iminên-cia de ser deportada para o Canadá, a executiva de-clara que está noiva do seu assistente Andrew. Dias 20 e 21 de Agosto, às 21h30.

AZAMBUJAAtrium CinemaHarry Potter e o Príncipe MisteriosoAventura (M12) - Volde-mort está de volta e com

ele os Devoradores da Morte. Antes de levar a cabo o golpe fi nal, tem uma missão para o rival de Potter, Draco Malfoy, que terá a ajudá-lo Severus Snape, agora professor de Defesa Contras as Artes Negras. De 13 a 17 de Agos-to, com sessões às 21h30.

TOMARCine-teatro ParaísoO último Condenado à MorteDrama (M12) - De 13 a 19 de Agosto, com sessões às 21h30.

Fotografi a em Vale de FigueiraO Centro de Bem Estar Social de Vale de Figueira, Santarém, tem patente a exposição “Fotografias de Natureza”, de Francisca Murcott, uma holandesa que reside na aldeia desde 2003. O trabalho retrata a freguesia e está patente até 29 de Agosto.

destaques

Festival da enguiaem Torres Novas

roteiro cinemas

O grupo de teatro Fatias de Cá apresenta pela última vez a peça “Rei Arthur”, dramatizada por Carlos Carvalheiro, no domingos, 16 de Agosto, no miradouro de Almourol, no Arripiado. A peça começa às 18h18, tem a duração de uma hora e meia e é seguida de um jantar.

Fatias de Cá encenampeça “Rei Arthur”

A freguesia do Granho, em Coruche, vai estar em festa de 24 a 27 de Julho. A cantora Micaela actua na segunda-feira, dia 27, pelas 23h30, e a cantora Tucha actua este sábado, dia 25, pelas 22h. Ainda no sábado, vai haver ainda a actuação de Marcus e suas bailarinas e, a fechar as noites há sempre músicas de Dj’s.

Histórias em Constância “Há noite no museu - contos ao luar” é a iniciativa que vai decorrer no jardim do Museu dos Rios e das Artes Marítimas de Constância, a 22 de Agosto, às 21h30, dinamizada por Thomas Bakk, “O Senhor dos Cordéis”.

A 13ª edição do festival gastronómico da enguia de Tor-res Novas realiza-se de 21 a 23 de Agosto, na aldeia ribei-rinha do Boquilobo, num encontro que oferece aos apre-ciadores da gastronomia torrejana várias especialidades de pratos de enguia. Dos restaurantes participantes, cons-tam a Casa das Enguias, o Retiro da Fataça e o Zé das En-guias, que apresentarão no seu cardápio as especialidades de enguia frita e grelhada com migas e do ensopado de enguia, perpetuando assim a tradição gastronómica tor-rejana, num espaço onde haverá também uma mostra de artesanato e doçaria tradicional. Além de participar neste festival de sabores do rio, os visitantes podem ainda visi-tar outros locais de interesse turístico no concelho, como a Casa Memorial Humberto Delgado, que permanecerá aberto durante o certame, e a Reserva Natural do Paul do Boquilobo, classificado pela UNESCO e onde existe um agradável passeio pedestre sinalizado.

“Leandro, Rei de Helíria” é o nome da peça que o Grupo de Teatro Apollo vai apre-sentar no Torreão do Castelo de Ourém, nos dias 15 e 29 de Agosto, sempre às 21 horas. O texto, de tradição popular, foi adaptado para teatro por Alice Vieira. Na peça, encenada por Dora Conde, fala-se de amor, de ingra-tidão e do que acontece a um rei quando a

coroa lhe sai da cabeça. O espectáculo tem a duração de uma hora e meia e dois mo-mentos de refeição. O bilhete normal cus-ta 6 euros, e o ingresso infantil: 2,50 euros. As reservas podem ser feitas pelo telefone 249 540 913, ou pelo e-mail [email protected]. Os bilhetes têm que ser levanta-dos até 30 minutos antes do espectáculo.

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Feira Internacional de artesanato em Santarém

culturas

Artesanato no W Shopping

O W Shopping, centro comercial em Santarém, recebe até dia 31 de Agosto a Feira Internacional de Artesanato.

A feira conta com uma dezena de stands, distri-buídos pelos pisos 0 e 1 do centro comercial, des-tinados à venda de produtos oriundos da África, América do Sul e Ásia e um espaço inteiramente dedicado aos chás do mundo.

Até ao dia 31 de Agosto, quem visitar Santarém poderá conhecer o artesanato e cultura de outros países, na Feira Internacional de Artesanato que vai estar a decorrer nos Pisos 0 e 1 do centro co-mercial W Shopping.

A funcionar diariamente, entre as 10h00 e as 23h00, a Feira Internacional de Artesanato re-úne stands com artesãos oriundos de 8 países: Tanzânia, Egipto, Peru, Quénia, Índia, Senegal, Nepal e Brasil. A Feira oferece ainda um espaço dedicado exclusivamente aos chás do mundo.

Uma oportunidade de comprar peças decora-tivas e de moda de diferentes culturas.

No topo do Mundo

www’s

João Garcia é o conhecido alpinista português que tem o desafio pela frente de escalar as catorze mon-tanhas com mais de 8000 metros de altitude existen-tes no planeta. Já ascendeu a treze delas. A que lhe trouxe mais fama foi a ascensão ao Evereste (8848 metros), tendo sido o primeiro português a alcançar o seu cume, em 18 de Maio de 1999, sem recurso a oxigénio e sem carregadores de altitude. No seu site podemos encontrar toda a informação sobre as suas expedições assim como outros temas ligados ao alpi-nista português, tais como as suas palestras, os seus livros e videos . www.joaogarcia.com

Há festa na Póvoa de SantarémA aldeia da Póvoa de Santarém está em festa até domingo, dia 16 de Agosto. Haverá bailes todas a noites, procissão no sábado á tarde, tasquinhas com petiscos e restaurante com pratos regionais.

MUNICÍPIO DE SARDOALCÂMARA MUNICIPAL

EDITAL N.º 23/2009Ocupação de um lugar para venda de Farturas, Pipocas e/ou

Algodão Doce, nas Festas do Concelho de Sardoal/2009Hasta Pública

Fernando Constantino Moleirinho, PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE SARDOAL, sita na Praça da República, em Sardoal:

TORNA PÚBLICO, que por despacho de 29 de Junho se procede à arrematação, em hasta pública, do direito à ocupação de um lugar, na Rua Bivar Salgado, em Sardoal, para o período de 18 a 22 de Setembro do corrente ano, para venda de farturas, pipocas e/ou algodão doce.

O valor base para a ocupação é de 250 €.Os possíveis interessados deverão apresentar as suas propostas conforme instruções constantes

do processo, que esta patente na Secção de Património, onde poderá ser examinado, durante as horas normais de expediente, desde a data da publicação do anúncio, até ao prazo limite para entrega das propostas.

O referido processo poderá ser fotocopiado e fornecido mediante o pagamento de 1,50 €, acres-cido de IVA, à taxa legal em vigor.

As propostas deverão dar entrada, até às 16h, do dia 31 de Agosto, na Secção de Património,pessoalmente, mediante recibo ou remetidas pelo correio, sob registo e com aviso de recepção.

O acto público de abertura das propostas terá lugar no Edifício dos Paços do Concelho, na reunião da Câmara Municipal, que se realizará no dia 02 de Setembro, do corrente ano, pelas 9h 30m.

A arrematação será feita à proposta de valor mais elevado. Em caso de empate haverá licitação verbal entre os concorrentes, sendo os lanços nunca inferiores a 100€.

O concorrente a quem for feita a arrematação, depositará até ao dia 07 de Setembro, in-clusivé, na Tesouraria Municipal, o valor correspondente ao da proposta.

A participação na hasta pública implica a aceitação, por parte dos concorrentes, do facto de serem conhecedores do conteúdo das Normas da Hasta Pública e do Programa de Procedimento.

Para constar se publica o presente Edital e outros de igual teor, que vão ser afi xados nos lugares públicos de estilo.

Paços do Concelho de Sardoal, 03 de Agosto de 2009.

O Presidente da Câmara,Fernando Constantino Moleirinho

MUNICÍPIO DE SARDOALCÂMARA MUNICIPAL

EDITAL N.º 22/2009Ocupação de um lugar para instalação de máquinas de jogo,

nas Festas do Concelho de Sardoal/2009Hasta Pública

Fernando Constantino Moleirinho, PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE SARDOAL, sita na Praça da República, em Sardoal:

TORNA PÚBLICO, que por despacho de 29 de Junho de 2009, se procede à arrematação, em hasta pública, do direito à ocupação de um lugar, na Rua Lúcio Serras Pereira, em Sardoal, para o período de 18 a 22 de Setembro do corrente ano, para instalação de máquinas de jogo.

O valor base para a ocupação é de 250 €.Os possíveis interessados deverão apresentar as suas propostas conforme instruções constantes

do processo, que esta patente na Secção de Património, onde poderá ser examinado, durante as horas normais de expediente, desde a data da publicação do anúncio, até ao prazo limite para entrega das propostas.

O referido processo poderá ser fotocopiado e fornecido mediante o pagamento de 1,50 €, acrescido de IVA, à taxa legal em vigor.

As propostas deverão dar entrada, até às 16h, do dia 31 de Agosto, na Secção de Património,pessoalmente, mediante recibo ou remetidas pelo correio, sob registo e com aviso de recepção.

O acto público de abertura das propostas terá lugar no Edifício dos Paços do Concelho, na reunião da Câmara Municipal, que se realizará no dia 02 de Setembro, do corrente ano, pelas 9h 30m.

A arrematação será feita à proposta de valor mais elevado. Em caso de empate haverá licitação verbal entre os concorrentes, sendo os lanços nunca inferiores a 100€.

O concorrente a quem for feita a arrematação, depositará até ao dia 07 de Setembro, inclusivé, na Tesouraria Municipal, o valor correspondente ao da proposta.

A participação na hasta pública implica a aceitação, por parte dos concorrentes, do facto de serem conhecedores do conteúdo das Normas da Hasta Pública e do Programa de Procedimento.

Para constar se publica o presente Edital e outros de igual teor, que vão ser afi xados nos lugares públicos de estilo.

Paços do Concelho de Sardoal, 03 de Agosto de 2009

O Presidente da Câmara,Fernando Constantino Moleirinho

28 O Ribatejo14 | Agosto | 2009

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LIVROJesusalém

Mia CoutoPVP: 13.50€

Jesusalém é seguramente a mais madu-ra e mais conseguida obra de um escritor em plena posse das suas capacidades cria-tivas. Aliando uma narrativa a um tempo complexa e aliciante ao seu estilo poético tão pessoal, Mia Couto confi rma o lugar ci-meiro de que goza nas literaturas de língua portuguesa.

CD The José Carreras Collection

José CarrerasPVP: 15,95€

Neste “Collection” podemos desfrutar de grande êxitos na voz de Carreras. José Car-reras, que actuou recentemente em Santa-rém foi agraciado com o prémio “Lifetime Achivement” nos Echo Awards. Um prémio que reconhece a sua longa e bem sucedida carreira e a sua batalha contra o cancro. Al-guns êxitos que destacamos neste disco du-plo: “Granada”, “La Donna è mobile”, “Over The Rainbow”, “Mona Lisa”, “Moon River” entre muitos outros.

DVDHá petróleo no Beato

Oliveira e CostaPVP: 6.99€

Numa conjuntura de instabilidade mun-dial provocada pelas primeiras crises pe-trolíferas do século passado, uma modesta família portuguesa é surpreendida pela des-coberta de que tem no quintal a solução dos seus problemas fi nanceiros e até mesmo os do País. Uma série de TV interpretada pelo saudoso Raul Solnado.

JOGONinja Blade

Plataforma: XBox360PVP: 69,99€

Ninja Blade é um jogo de aventuras e acção na Tóquio moderna. Parasitas co-nhecidos como alfa-vermes surgem miste-riosamente, desencadeando uma onda de destruição humana. Com o futuro da huma-nidade em risco, uma equipa de elite procu-ra eliminar a investida do inimigo e salvar a humanidade da total aniquilação.

Volta a Portugal em BicicletaRTP, RTPNAté 16 de Agosto, durante a tarde

A 71.ª edição da Volta a Portugal em Bi-cicleta, a prova maior do ciclismo nacio-nal, está na estrada entre 5 e 16 de Agos-to. De “Volta” O grande acontecimento mediático que durante duas semanas ca-tiva gente de todas as idades, de norte a sul do país, quer à beira da estrada ou em directo na RTP. Participam na 71.ª Volta a Portugal 16 equipas de 6 nacionalidades diferentes constituindo um pelotão de 144 ciclistas. Destaque para a subida à Torre no sábado dia 15.

A longa sombra de Che GuevaraRTP2Domingo, 16 de Agosto, 22h00

O que se passou nas ultimas horas de vida de Che Guevara?Um documentário inédito e poderoso!... Félix Rodriguez foi o homem que seguiu o rasto de Che Guevara o interrogou e depois matou. Benigno era o braço direito de Che. Benigno, juntou-se a uma unidade de comando cubana que ini-ciou a caça ao alegado assassino do Che... Esta é a história do caçador e da presa, um ódio sem piedade que deu origem a uma amizade crescente.

televisãoescaparate

Poderá ter algumas dúvidas ligadas ao amor, mas deve tentar solucioná-las rapidamente e de forma estritamente prática. O plano profi ssional está favorecido, pelo que não deve arrefecer as-suntos ou dar tempo a outros para se lhe anteci-parem. Novas responsabilidades.

carneiro21/3 a 20/4

touro21/4 a 21/5

gémeos22/5 a 21/6

balança24/9 a 23/10

virgem24/8 a 23/9

leão23/7 a 23/8

caranguejo22/6 a 22/7

peixes20/2 a 20/3

aquário21/1 a 19/2

capricórnio21/12 a 20/1

sagitário23/11 a 20/12

escorpião24/10 a 22/11

horóscopoAtravessa uma boa fase no amor, pelo que deve entregar-se a este sector da sua vida dando a si próprio novas oportunidades sentimentais. Po-derá alcançar êxitos profi ssionais signifi cativos, desde que saiba aproveitar oportunidades ou mesmo criá-las.

No sector amoroso, pode ter surpresas muito positivas. Tendencialmente, as atitudes que vie-rem a tomar consigo serão do seu agrado. Terá facilidade em resolver questões de âmbito pro-fi ssional, mas evite fazê-lo de forma precipitada ou superfi cial.

O campo sentimental está bastante protegido. A semana promete momentos de grande intensi-dade e reciprocidade de sentimentos. Em termos profi ssionais, não mande dizer por outros o que sente ou se propõe fazer. Organize o tempo para não quebrar os compromissos.

O sector amoroso colhe infl uências simultane-amente fortes e positivas, proporcionando-lhe desenvolvimentos auspiciosos e manifestações de apreço consideráveis. Pode lutar contra o que lhe desagradar; acima de tudo, serão recompen-sadas atitudes fi rmes.

Coloca-se-lhe claramente a necessidade de de-fi nir sentimentos e repensar a sua organização de vida ou programação futura. O sector profi s-sional colhe boas infl uências. Seja persistente e, como último argumento, pode dizer que será um erro não seguir as suas opiniões.

Esta semana poderá assistir a um ressurgir de sentimentos. Pairam no ar promessas entusias-mantes. Não se prive de nada que lhe dê prazer. Durante este período, todos os contactos e acti-vidades tendem a dar os melhores resultados e até mesmo a exceder as suas expectativas.

Sentir-se-á seguro nos sentimentos, embora te-nha por vezes difi culdade em manifestá-los na prática. Tendência para cair em excessos com-portamentais ou verbais. O tempo é o seu prin-cipal inimigo, até porque poderá ser solicitado para variadas tarefas.

Pode viver momentos interessantes e entusias-mantes, sobretudo se está livre de compromis-sos. Se não é esse o caso, aconselha-se modera-ção. Empenhe-se em resolver as questões que o preocupam de forma defi nitiva para não ter pro-blemas agravados no futuro próximo.

No sector amoroso, pode conduzir os aconteci-mentos a seu modo, actuando sem reservas e to-mando mesmo iniciativas no sentido da conquis-ta. Novos conhecimentos poderão abrir boas perspectivas. Difi cilmente o baterão ou mesmo enganarão no domínio profi ssional.

Nota-se uma forte tendência para que recaiam sobre si interesses afectivos que o poderão sur-preender. O momento é bastante adequado para mudanças estruturais. O êxito da semana depen-de sobretudo da capacidade de avaliação e obser-vação do que o rodeia.

Tente fazer uma vida calma e familiar, sobretudo se ultimamente o seu ritmo de vida tem sido in-tenso. Interferências de terceiros nos seus planos podem perturbá-la ou trazer confusão de senti-mentos. Não está favorecido no sector profi ssio-nal, onde pode ser posto em causa.

joker2 . 3 2 9 . 3 5 5

euromilhões

sorte

Estes resultados não dispensam a consulta da lista ofi cial do Departamento de Jogos da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa

loto2| | | | | |1 8 19 38 39 40 44

totoloto| | | | | |1 5 12 32 34 38 2

| | | | | |10 20 22 24 31 2 7

Concurso nº 32/2009

totobola1 1 1 x 1 1 x x 1 2 x 1 x Super 14. Porto - Paços Ferreira 1:M

Moedas romanasO museu municipal Carlos Reis, em Torres Novas, tem patente uma exposição de moedas romanas encontradas entre os vestígios arqueológicos da Villa Cardilio, até 30 de Setembro.

Surrealismo em TomarAté 13 de Setembro, pode visitar a exposição “Surrealismo, Porquê? nos 60 anos da Exposição do Grupo Surrealista de Lisboa”, na Casa dos Cubos, em Tomar.

Esculturas do TempoAté 28 de Agosto, a biblioteca municipal de Torres Novas apresenta “Esculturas do Tempo”, uma exposição de objectos construídos para funcionarem como relógios de sol, da autoria de Carlos Flor Dias.

palavras cruzadas Marcos Cruz - Rede Expresso sudoku

3 4 17 8

5 2 9 12 1 6 9 59 3 5 83 8 7 4 2

5 3 2 43 9

4 7 8

HORIZONTAIS: 1 - Esse homem vale por dois. 2 - Dá o tom. Protegem do sol. 3 - Rival de Esparta. Está na parte mais funda. 4 - Grande sova. Divido. 5 - Car deais. Corporação. 6 - Ene grego. É a obra-prima. Meio gagá. 7 - Não tem conserto. 8 - Tomba. Coragem. 9 - Esse dente perfura carne. Reúne em hemiciclo. 10 - Dão cor. 11 - A campa mais simples. Entre as sobrancelhas e o nascer do cabelo (pl.).

VERTICAIS: 1 - Esse amor não leva a vias de facto. 2 - Apanha roedores. Fica aqui. 3 - Há dois em homem. Materialmente, não lhes fal ta nada. 4 - Com ele não se apanham moscas. Pedra de altar. 5 - Pedaço de his-tória. Ave que a águia é. 6 - Fruto. No meio do cinto. 7 - Banhada pelo Tâmega. 8 - Metade de cada. A hiena fá-lo. Ami gos da Branca de Neve. 9 - Certidão que o próprio não assina. O que diz a teste munha ocular. Duas de sete. 10 - Dono. Parte do ovo. 11 - Pode conduzir ao abu so. Frequentes no Verão.

Só há uma regra: completar a grelha, de modo a que cada linha, cada coluna e cada bloco de 3x3 incluam os números de 1 a 9, sem repetições!

2 6 88 9 4

7 14 3 9

8 72 5 8

5 34 2 5

5 6 9

Soluções

HORIZONTAIS: 1 - prevenido. 2 - lamiré; abas. 3 - Atenas; imo. 4 - tosa; parto. 5 - OE; grémio. 6 - ni; rara; ga. 7 - irreparável. 8 - cai; ânimo. 9 - canino. AR. 10 - corantes 11 - rasa; testas.

VERTICAIS: 1 - platónico. 2 - ratoeira; cá. 3 - emes; ricos. 4 - vinagre; ara. 5 - era; rapina. 6 - nêspera; int. 7 - Ama rante. 8 - da; ri; anões. 9 - óbito; vi; st. 10 - amo; gema. 11 - uso; calores.

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11123456789

1011

29O Ribatejo14 | Agosto | 2009

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Frágil como um passarinho o coração do meu amigo deixou de bater. Parou de vez. Já o tinha avisado há muitos anos, estava o Raul na Venezuela. E ele brinca-va com isso: “Tive um enfarte do Caracas”!

O Raul é daquelas pessoas que não deviam morrer. Pelo menos enquanto os seus amigos fossem vivos. Mas as coisas são como são. E esta insuportável certeza do “nunca mais” dói muito, bate forte. Ontem, no cemitério dos Olivais, fui despedir-me dele. Mas será que me despedi?

Conhecemo-nos em 1969, no “seu” Teatro Villaret, um dos grandes sonhos que ele trans-formou em realidade, tal como a Casa do Artista. Fui assistir à gra-vação de um dos primeiros ZIP ZIP. Foi também nessa tarde que conheci o Carlos Cruz e o Fialho Gouveia. Dias depois parti para Angola, para a guerra colonial. Não a guerra de 1908, com a qual o Raul brincava, mas uma guer-ra a sério nas matas do Norte de Angola. E foi lá que fui “ouvindo” os sucessivos ZIPs, que a minha mulher ia gravando em cassetes de som que todas as semanas me enviava. Nestes últimos dias as rádios, as televisões e os jornais muito falaram da fabulosa car-

reira do Raul. O povo português – sobretudo o povo de Lisboa – tal como à Amália, tinha-o no cora-ção. Era como se fosse um santi-nho malandreco e bem disposto que contava histórias e fazia a fe-licidade das pessoas.

Também eu o trago no cora-ção. E guardado na memória das coisas que vivemos e fizemos juntos, um mosaico de fragmen-tos de convívio e amizade que agora me apetece recordar.

O ZIP ZIP, pela inovação que trouxe e pelo contexto históri-co e político em que foi feito foi – para mim – o melhor e mais im-portante programa da história da RTP. Mas A Visita da Corné-lia, a telenovela Gabriela (ambos de 1977) e O Tal Canal (Herman José – 1983), todos da minha res-ponsabilidade enquanto director de programas, não lhe ficaram atrás. ( Perdoem-me a imodés-tia, mas é isso mesmo que reza a já longa história da RTP).

Quando em 1977 fui nomeado para esse cargo já existia a ideia de um concurso concebido pelo Raul e pelo Fialho. Não perdi tempo e combinei uma reunião em casa dele para se decidir o que se ia fazer, como e com quem. Começámos depois de jantar. E às seis da manhã do dia seguinte A Visita da Cornélia estava pron-ta. Nessa longa noite resolvemos tudo: realização, produção, ce-nografia, direcção musical, júri, etc. De Maio a Novembro desse ano, às 2ªs feiras, Portugal para-va para ver a Cornélia, o Raul, os seus inesquecíveis concorrentes

(Fernando Assis Pacheco, Pitum Keil do Amaral, Tózé Martinho e a “Tareca” – sua mãe -, José Fa-nha, Gonçalo Lucena, os heróis).

Pouco tempo depois – já eu ti-nha deixado a RTP – o Raul es-tava a preparar um programa “à brasileira”, no estilo do Fantásti-co, que veio a chamar-se Risof-lé, Risoflá. Para escrever os tex-tos convidou-me a mim, ao Fia-lho Gouveia, e ao António Rolo Duarte. O que nós nos diverti-mos naqueles serões em casa dele! Logo no primeiro progra-ma – coisa rara – cantou o Zeca Afonso! Recordo-me de ter com-posto a música do genérico e de ter criado a figura de um velha-das meio-surdo, que confundia tudo e que o Raul genialmente interpretou.

Outro enorme sucesso dele – já em 1986 – foi o concurso Faz de Conta. Um dia telefonou-me com uma ideia maluca: - nem mais, nem menos, fazer um quarteto de jazz só com políticos! Todos ali-nhámos e lá estivemos em cima do palco do Europa a tocar jazz sob a batuta do Thilo Krassman: o Vasco Vieira de Almeida (pia-no) e o Daniel Proença de Car-valho (baixo eléctrico), ambos ex-ministros; o Francisco Pinto Balsemão (bateria) e ex-primeiro ministro; e eu (guitarra eléctri-ca), modesto deputado da Nação. Esta louca ideia do Raul foi um acontecimento nacional: toda a gente queria saber se éramos me-lhores a tocar ou a governar!

Pouco tempo depois, de novo o Raul. Ele e a Leonor Xavier,

sua biógrafa e companheira, ti-nham visto um casario em ruínas na aldeia de Vila Nova do Coito (Almoster), queriam comprá-lo e queriam saber se eu conhecia o dono. Lá me arranjei. E para o domingo seguinte ficou apala-vrada a reunião com o proprietá-rio. Consegui amortecer os ímpe-tos do vendedor e fez-se um bom negócio. E os trocadilhos que o Raul fazia com a casa e o nome da aldeia!!! Uns meses mais tar-de fui ver a moradia – aliás muito bem recuperada pelo arquitecto Guedes de Amorim – e o Raul foi-me mostrar a piscina. Era re-donda, completamente redonda. Comecei a olhar pr’àquilo e pare-ceu-me que havia qualquer coisa errada. E perguntei-lhe: “Como é que entras prá piscina?” – “De mergulho”, respondeu. “E como é que sais?” – “Como é que saio? Como é que saio? É pá, isto pare-ce um poço! Não há escada! E fal-tam os degraus!”

Há uns dois anos li uma entre-vista dele. Ao contrário do habi-tual era uma entrevista indigna-da e amargurada, de alguém que se sentia ferido. Telefonei-lhe: “Raul, o que é que se passa com a RTP?” O director de progra-mas, Nuno Santos (hoje na SIC) tinha-lhe aprovado um progra-ma. Mas, ao longo de dois anos,

não teve sequer um minuto para falar com ele. E, finalmente, can-celou o projecto. O Raul ficou muito perturbado, não por causa do programa – tinha feito tantos! – mas pela forma como fora tra-tado. De raiva, escrevi uma car-ta muito violenta ao presidente da RTP e meu amigo, Almerin-do Marques, na qual, entre ou-tras coisas, lhe dizia que “sem o Raul a RTP não teria sido a te-levisão que então comemorava meio século de existência”. Dizia-lhe também que “infelizmente os directores de programas de hoje estão mais obcecados com as audiências do que com a qua-lidade dos programas... e tratam as pessoas com a inculta e inso-lente pesporrência que os seus altos estatutos e melhores orde-nados lhes conferem”. E acres-centava: “Penso que a RTP deve-ria apresentar desculpas públicas ao Raul. É o mínimo que pode fa-zer. Não é o Raul que precisa da RTP. A RTP é que precisa dele e lhe deve muito.”

Infelizmente tudo ficou na mesma. Não se fez o programa, e o Raul continuou triste e per-turbado. Tempos depois teve um novo enfarte.

Não! Esta não é a televisão que o Raul ajudou a fazer.

E, muito menos, a minha.

O meu amigo Raul

José Niza

Processo: 681/09.0TBABTCarta Precatória (Distribuída)N/Referência: 1683274 - Data: 24-06-2009Exequente: Banco BPI, S.A.Executado: Maria da Silva Quartilho e outrosProcesso de origem:Processo n.º 301/1998do Lisboa - 13.ª Vara Cível, 13.ª Vara - 2.ª Secção

Nos autos acima identifi cados foi designado o dia 16-09-2009, pelas 14:00 horas, neste Tribunal, para a abertura de propostas, que sejam entregues até esse momento, na Secretaria deste Tribunal, pelos interessados na compra dos seguintes bens:

Bens a vender: Imóvel

Verba n.º 1- Prédio Rústico sito em Lezíria, freguesia de Tramagal, concelho de Abrantes, composto de cultura arvense, com a área de 5.500 m2, a confrontar do Norte com Rio Tejo, do Sul com Capitolina dos Santos Morais Salgueiro, do Nascente com Manuel Alvos Velha Morgado e do Poente com Manuel Marques Mendes, descrito na Conservatória do Registo Predial de Abrantes sob o n.º 00948/290393 Tramagal e inscrito na respectiva matriz rústica da freguesia de Tramagal sob o art.º 26 da secção G, e que será entregue a quem maior preço oferecer, acima do €: 6.050,00.Verba n.º 2- Prédio Rústico sito em Lezíria, freguesia de Tramagal, concelho de Abrantes, composto de cultura arvense de campo, com a área de 1.250 m2, a confrontar do Norte com o Rio Tejo, do Sul e Nascente com Capitolina dos Santos Morais Salgueiro e do Poente com Maria Lopes de Oliveira, descrito na Conservatória do Registo Predial de Abrantes sob o n.º 00949/290393 Tramagal e inscrito na respectiva matriz rústica da freguesia do Tramagal sob o art.º 29 da secção G, e que será entregue a quem maior preço oferecer, acima de €: 937,50.

Durante o prazo dos editais e anúncios é o fi el depositário, Ana Maria Braz, NIF - 133877019, Cartão profi ssional - 1818, Endereço: Rua Luís de Camões, N.º 11, 2.º, 2200-421 ABRANTES

obrigado a mostrar os bens a quem pretenda examiná-los, mas pode fi xar as horas em que, durante o dia, facultará a inspecção, tornando-as conhecidas do público por qualquer meio.

penhorados a:Executado: Maria da Silva Quartilho, casada (regime: Comunhão geral de bens), nascida em 06-10-1931, nacional de Portugal, NIF - 132258943, BI - 1147586, domicílio: Rua de Santo António, 8, Riachos, 2350-000 Torres NovasExecutado: Carlos Manuel Quartilho Rodrigues da Graça, casado (regime: Comunhão de adquiridos), nascido em 17-09-1967, nacional de Portugal, NIF - 186550022, BI - 8442794, domicílio: Rua de Santo António, 8, Riachos, 2350-000 Torres NovasExecutado: Maria Helena Quartilho Rodrigues da Graça, casada (regime: Comunhão de adquiridos), nascido em 21-01-1961, nacional de Portugal, NIF - 132258951, BI - 6467686, domicílio: Rua de Santo António, 8, Riachos, 2350-000 Torres NovasExecutado: António Rodrigues da Graça, casado (regime: Comunhão geral de bens), nacional de Portugal, NIF - 113787278, BI - 466567, domicílio. Rua de Santo António, 8, Riachos, 2350 Torres Novas.

Quantia reclamada ainda em dívida: €: 75.637,97, acrescida de juros e custas prováveis.

Nota: Só serão aceites as propostas apresentadas pelos proponentes que se façam acompanhar de cópia do respectivo BI, no caso de serem remetidas pelo correio, ou mediante exibição do tal documento, se apresentadas pessoalmente.

O Juiz de Direito, - Dr. Pedro Botelho VieiraO Ofi cial de Justiça, - Maria de Lurdes Lopes

(em Jornal “O Ribatejo”, edição n.º 1241 de 14.08.2009)

Tribunal Judicial de Abrantes2º Juízo

Esplanada 1.º de Maio - 2200-320 Abrantes • Tel.: 241360560 Fax: 241365237 Mail: [email protected]

ANÚNCIO1ª PUBLICAÇÃO

30 O Ribatejo14 | Agosto | 2009CULTURAS

Page 31: Edição 1241

O Ribatejo14 | Agosto | 2009

31

comeres & beberesTxakoli

Todos os anos pelo Estio as revistas da especialidade concedem grande atenção e até aparato – não me interes-sa nesta altura discorrer sobre esse facto – aos champanhes, e nós por cá aos espumantes. O vinho repleto de borbulhas está ligado ao triunfo, à rique-za, ao reluzente e inúmeros livros casam-no com o esban-jamento e o escândalo. Des-de há uma década a esta parte têm-se multiplicado as mar-cas de espumantes e qualquer dia não há prateleiras das lojas de vinhos que cheguem para as albergar. Dito isto, vou dar conta das minhas impressões acerca de um vinho intran-quilo denominado Quinta do Boição, pois dessa proprie-dade é oriundo, que fica nas cercanias de Penafiel. Antes disso refiro um nariz de cera tão ao gosto dos publicitários

pouco dados ao estudo, me-lhor dito: trapalhões no fazer os trabalhos de casa. No con-tra-rótulo está escrito: “Pode ser consumido como aperiti-vo e para acompanhar qual-quer tipo de iguarias e so-bremesas conventuais”. Dei-xando de lado o conceito de iguaria e só neste ponto o cal-do entorna-se, no respeitante a sobremesas conventuais a cousa fia muito fino. Adiante. No copo o espumante mos-trou-se brilhante num ama-relo pálido e de bolha muito fina, em matéria de aromas recolhi notas a feno seco e fru-tos verdes, na boca uma es-trutura mais ou menos desen-gonçada com um final fácil de beber. Não deslumbrou tendo em conta a relação qualidade/preço, euros 11.90 numa gran-de superfície.

AF

Quinta do BoiçãoRestaurante basco ∑ Lisboa

A palavra – Txakoli – remeteu-me para o País Basco. Um restau-rante de comida basca em Lis-boa? Ora aqui está uma coisa boa respondi a mim mesmo, pois sou amante da excelsa cozinha daque-las paragens. Entro, luz bruxulean-te, mesas estreitas, predomínio dos tons granadinos. Atrás do balcão muitas garrafas com bebidas em fieira corrida. Sentei-me, pedi a lis-ta. Diversos pratos em meia-dose. Escolho três de uma assentada. O empregado num falar brasileiro dá-me conta da sua inexistência pois os produtos vêm de Espanha e tinham esgotado. Então, por fa-vor, traga choco frito, polvo à bas-ca e lombo com pimentos. E pão, e vinho rosado chaclin ou txakolin, em memória de uma tarde passa-da a beber esta água-pé numa po-voação junto à fronteira francesa.

Não tinha o dito rosado. Resmu n-guei: mas afinal o que têm? Pedi um Alva-rinho, pelo qual paguei 16.00, mais barato que a dita água-pé. O choco frito apa-receu esponjoso, logo sem graça e tempero. O polvo à basca era uma criação descomprometida com o sal, pouco colorau por cima de ba-tatas cozidas às rodelas e nitida-mente a léguas do famoso polvo à moda feira, uma criação dos arriei-ros. Um desastre. Cumpriu-se a lei de Murphy, as finas fatias de lombo de porco com pimentos denotavam requentamento daí a referência à dita lei – quando uma coisa tem de correr mal, corre de princípio ao

fim. O pão aquecido também re-velava a mesma maleita. Pedi uma aguardente de maçã, não tinham. Na carta havia referências a sidra, daí a lógica do pedido. Com dois cafés e um whisky novo a refeição custou 42.55 euros. A cozinha bas-ca é poderosa, cativante e das mais opulentas de matriz regional a ní-vel mundial, não merecia este dis-parate. E mais não digo!

Armando Fernandes

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Page 32: Edição 1241

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33

saúdeComo tratar picadas de insectos

As picadas de insectos são, regra geral, incomo-dativas, mas as das abe-lhas podem ser mais do-lorosas. Há ainda a pos-sibilidade de as pessoas desenvolverem reacções alérgicas, situações que podem mesmo pôr em ris-co a vida devido ao chama-do “choque anafiláctico” (caso da picada da abelha, em pessoas alérgicas).

Os insectos, através da picada, podem transmi-tir doenças generalizadas, como a malária (por pica-da do mosquito Anophe-lis) e a febre Q, pela carra-ça. As reacções habituais à picada são a dor, vermelhi-dão, comichão, inchaço e sensação de calor no local da picada.

A maior probabilidade de ser picado por mosqui-tos ocorre ao amanhecer ou ao anoitecer. Com as abelhas, é necessário ter cuidado e evitar afugentá-las (só atacam se se senti-rem ameaçadas). As car-raças têm um risco acres-cido em jardins ou no campo, em contacto com os animais e as ervas. Há

que manter os animais de companhia isentos destes parasitas.

Como evitar as picadas? Para noitadas ao relento, deve ser aplicado um repe-lente de insectos no corpo e na roupa, havendo toda a conveniência no uso de insecticidas de ambiente, tipo velas e lâmpadas es-peciais.

Há vários tipos de re-pelentes de insectos, que diferem na sua toxicidade e efectividade, razão por que alguns não podem ser aplicados directamente na pele, em crianças, grávidas e mulheres a amamentar. É um cuidado geral para todos os repelentes evitar o contacto com a boca e mucosas, obrigando à la-vagem das mãos após a aplicação.

Deve ainda ter em con-sideração se os repelentes se destinam a aplicação na pele ou exclusivamente no vestuário. Um repelente só para vestuário não deve ser aplicado na pele por-que é absorvido e pode ser tóxico. A aplicação de re-pelente na pele é feita em

toda a área exposta. Que fazer se for picado?

O local da picada pode ser lavado com água e sabão para evitar infecções. Não se deve coçar. Imediata-mente após a picada, po-dem aplicar-se compres-sas embebidas em água fria, porque aliviam a dor e a sensação de calor. Pos-teriormente, podem apli-car-se cremes antialérgi-cos e calmantes.

Para picadas generaliza-das, pode ser necessário tomar anti-histamínicos (antialérgicos) orais, prefe-rencialmente à noite, para ajudar a dormir. A escolha do melhor medicamento a aplicar deve ser feita com auxílio do seu farmacêu-tico.

No caso da picada de abelha, que deixou na pele o ferrão ligado ao saco de veneno, a primeira medida consiste na sua remoção com auxílio de uma pin-ça, tendo o cuidado de não apertar o saco de veneno.

Quanto à carraça, a sua remoção é feita com uma pinça ou com um lenço de papel, agarrando-a o mais

perto possível da pele e pu-xando-a suavemente para que se liberte. Esta opera-ção poderá ser feita com óleo ou éter. Não se deve usar petróleo, verniz ou gasolina porque são pro-dutos que levam a que a carraça feche mais a boca, ficando a armadura bucal presa à pele, o que vai au-mentar a probabilidade de se desenvolver a febre da carraça. Depois de a reti-rar, o local deve ser lava-do com água e sabão e com um antisséptico. Se houver febre, erupção cutânea, borbulhagem, dores mus-culares ou articulares ou dores nas pernas, duran-te ou após a remoção des-te parasita, deve dirigir-se imediatamente ao médico, pois poderá estar a desen-volver febre da carraça.

Beja Santos

Um simples teste, na altura do diagnóstico ao Cancro Colo-Rectal, permite prever quais os doentes que vão res-ponder aos tratamentos. O Instituto de Patologia e Imunologia Molecular da Universidade do Porto, IPATIMUP, disponibiliza o teste KRAS que permite aos médicos decidir qual a melhor terapêutica a administrar aos seus doentes. Este teste é mais um passo no tratamento do Cancro Colo-Rectal e um grande passo na medicina per-sonalizada, no fundo uma ajuda para que o cancro se trate como uma outra doença crónica.

DAvanço no tratamento do cancro colo-rectal

O Ribatejo14 | Agosto | 2009

Picadas de insectos ∑ O que deve saber, como e com quem deve tratar

Page 34: Edição 1241

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OBSTETRÍCIA E GINECOLOGIADr.ª Lígia Ribeiro, Dr. João PinhelOFTALMOLOGIADr. Luís CardigaORTOPEDIADr. Matos MeloOTORRINOLARINGOLOGIADr. João EloiPNEUMOLOGIADr. Carlos Luís LousadaPROV. FUNÇÃO RESPIRATÓRIAPatricia GerraPSICOLOGIADr.ª Odete Vieira; Dr. Michael Knoch;Dr.ª Maria Conceição CaladoPSIQUIATRIADr. Carlos Roldão Vieira; Dr.ª Fátima PalmaUROLOGIADr. Rafael PassarinhoNUTRICIONISTADr.ª Carla LouroSERVIÇO DE ENFERMAGEMMaria JoãoTERAPEUTA DA FALADr.ª Susana Martins

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Page 36: Edição 1241

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A Dr. Marco Pires - Av. do Brasil, 13– 1º Andar – Santarém - Tel. 243372159 Fax 243372159 - [email protected]

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A Dr.º Martins Carreto - Rua Dr. António José de Almeida, 17-2º Dto - 2000-238 Santarém - Telefone 243333519 Fax 243326531 e-mail: [email protected]

A Dr.ª Helena MarquesDuarte - Rua Pedro de Santarém - 2 – 2º A - Tel. 243 352 407 – Fax. 243 352 409 - 2000-223 SANTARÉM (Defronte do W Shopping) - [email protected]

ALMEIRIM

A Dr. Manuel Faustino Silva - PraçaLourenço Carvalho, 23 – 1º D – Almeirim - Tel. 243593626 Fax 243593626 - [email protected]

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A Dr. Vítor Sousa - Praça LourençoCarvalho, 23 – 1º D – Almeirim - Tel. 243593626 Fax 243593626

A Drª Célia Sousa Pinhal - PraçaLourenço de Carvalho, 12 A 1º - 2080-043 Almeirim - Tel. 243593737 Fax 243593737 TLM 966110936 - [email protected]

A Drª Ana Oliveira Simões - Rua 5de Outubro, 63 - 1º A/B – 2080-052 Almeirim - Tel. 243570092 Fax 243570099 - [email protected]

A Drª Ana Gomes Ribeiro - Rua 5de Outubro, 63 - 1º A/B – 2080-052 Almeirim - Tel. 243570093 Fax 243570099 - [email protected]

A Dr. Pedro Borrego - Rua 5 deOutubro, 63 - 1º A/B – 2080-052 Almeirim -Tel. 243570091 Fax 243570099 - [email protected]

A Drª América Cravo - R. Dr. Óscarda Costa Neves, 8 - 1º - 2080-130 Almeirim - Tel. 243597946/8 Fax 243597947 - [email protected]

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Av. 5 de Outubro, Nº 77, 3º Dtº 1050-049 LISBOA

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ADVOGADOS� Eurico Heitor Consciência � Rui Roboredo Consciência� João Roboredo Consciência � Fernando Zuzarte Saraiva� Teresa Roboredo Consciência � Rita Teimão Figueiredo

ABRANTES: Rua de S. Domingos – 336-2º A - Apart. 37 Tel. 241 372 831/2/3 - Fax: 241 362 645

2200 - 397 ABRANTESSANTARÉM: Rua Pedro de Santarém - 2 – 2º A

Tel. 243 352 407 – Fax. 243 352 4092000-223 SANTARÉM (Defronte do W Shopping)

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Sexta 14 Francisco Viegas Rua Pedro Santarém, 2-A 243 330 570

Sábado 15 Oliveira Rua Colégio Militar, 1 243 326 182

Domingo 16 Pereira Av. Grup. Forcados Amadores St - 8 243 325 113

Segunda 17 Sá da Bandeira Av.ª do Brasil, 38 243 322 966

Terça 18 Confi ança Urb. Oliv. Arame - S. Domingos 243 306 410

Quarta 19 Vitorino Av.ª Bernardo Santareno, 24 243 326 704

Quinta 20 Helena R. Dr. Jorge Sena, 12 - Alto do Bexiga 243 420 214

Sexta 21 Flama Vitae Pç. Sá da Bandeira, 4 e 5 243 322 195

TOMARSexta 14 Misericórdia Rua Infantaria, 15, Nº 9 249 312 465

Sábado 15 Torres Pinheiro Rua Serpa Pinto, 27-33 249 312 206

Domingo 16 Ribeiro dos Santos Av. Norton de Matos 249 324 373

Segunda 17 Dias Costa Rua Serpa Pinto, 160-162 249 312 203

Terça 18 Nova Rua Silva Magalhães, 77-79 249 310 360

Quarta 19 Central Rua Marquês de Pombal, 16 249 312 329

Quinta 20 Misericórdia Rua Infantaria, 15, Nº 9 249 312 465

Sexta 21 Torres Pinheiro Rua Serpa Pinto, 27-33 249 312 206

ABRANTESSexta 14 Duarte Ferreira R. Tenente Cor. J. B. Canejo, 13 241 333 222

Sábado 15 Motta Ferraz Largo Mota Ferraz, 7 241 360 520

Domingo 16 Motta Ferraz Largo Mota Ferraz, 7 241 360 520

Segunda 17 Santos Av.ª Dr. Ant. A.S. Mart. 47 241 360 530

Terça 18 Silva Rua José Estevão, 1 241 360 060

Quarta 19 Silva Tavares Rua do Comércio, 56 241 371 713

Quinta 20 Duarte Ferreira R. Tenente Cor. J. B. Canejo, 13 241 333 222

Sexta 21 Motta Ferraz Largo Mota Ferraz, 7 241 360 520

ALMEIRIMSexta 14 Barreto do Carmo Praça da República, 45/7 243 592 379

Sábado 15 Mendonça Praça da República, 12 243 592 265

Domingo 16 Central Rua 5 de Outubro, 58/60 243 592 265

Segunda 17 Barreto do Carmo Praça da República, 45/7 243 592 379

Terça 18 Mendonça Praça da República, 12 243 592 265

Quarta 19 Central Rua 5 de Outubro, 58/60 243 592 265

Quinta 20 Barreto do Carmo Praça da República, 45/7 243 592 379

Sexta 21 Mendonça Praça da República, 12 243 592 265

ALPIARÇASexta 14 Gameiro Rua Silvestre Bernardo Lima, 94 243 558 365

Sábado 15 Leitão Rua José Relvas, 208-A 243 558 435

Domingo 16 Leitão Rua José Relvas, 208-A 243 558 435

Segunda 17 Gameiro Rua Silvestre Bernardo Lima, 94 243 558 365

Terça 18 Aguiar Avenida Casa do Povo, 15 243 558 424

Quarta 19 Leitão Rua José Relvas, 208-A 243 558 435

Quinta 20 Gameiro Rua Silvestre Bernardo Lima, 94 243 558 365

Sexta 21 Aguiar Avenida Casa do Povo, 15 243 558 424

CARTAXOSexta 14 Abílio Guerra Rua de S. Sebastião, 3 243 702 653

Sábado 15 Pereira, Sucrs Rua Serpa Pinto, 8 243 700 130

Domingo 16 Pereira, Sucrs Rua Serpa Pinto, 8 243 700 130

Segunda 17 Abílio Guerra Rua de S. Sebastião, 3 243 702 653

Terça 18 Correia dos Santos Rua da República, 10 243 770 997

Quarta 19 Pereira, Sucrs Rua Serpa Pinto, 8 243 700 130

Quinta 20 Abílio Guerra Rua de S. Sebastião, 3 243 702 653

Sexta 21 Correia dos Santos Rua da República, 10 243 770 997

TORRES NOVASSexta 14 Lima Av. de Sá Carneiro, Lote 7 249 822 067

Sábado 15 Lima Av. de Sá Carneiro, Lote 7 249 822 067

Domingo 16 Lima Av. de Sá Carneiro, Lote 7 249 822 067

Segunda 17 Central Rua de São Pedro, 5 249 822 411

Terça 18 Higiene Lg. Cor. António Maria Batista, 7 249 819 540

Quarta 19 Nicolau Rua 25 de Abril, 7 249 830 180

Quinta 20 Lima Av. de Sá Carneiro, Lote 7 249 822 067

Sexta 21 Central Rua de São Pedro, 5 249 822 411

CORUCHESexta 14 Misericórdia Largo de S. Pedro, 4 243 610 370

Sábado 15 Almeida Rua da Misericórdia, 16 243 617 068

Domingo 16 Frazão Rua Direita, 64 243 660 099

Segunda 17 Higiene Rua da Misericórdia 243 675 070

Terça 18 Misericórdia Largo de S. Pedro, 4 243 610 370

Quarta 19 Almeida Rua da Misericórdia, 16 243 617 068

Quinta 20 Frazão Rua Direita, 64 243 660 099

Sexta 21 Higiene Rua da Misericórdia 243 675 070

SALVATERRA DE MAGOSSexta 14 Martins R. Heróis de Chave 263 504 319

Sábado a Sexta 15 a 21 Carvalho R. Dr. Gregório Fernandes, 20/2 263 504 451

RIO MAIORSexta 14 Cândido Barbosa Rua Serpa Pinto, 50 243 994 700

Sábado a Sexta 15 a 21 Almeida R. Almir. Cândido dos Reis, 19 243 992 255

BENAVENTEFunciona 9 às 22 h Baptista Av. Dr. Francisco S. Dias, 8, 1º 263 580 108

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Page 37: Edição 1241

A ordem económica actual é marcada por uma nova visão da gestão de recursos humanos. A competitividade, a deslocalização da produção, as novas regras de flexibilização, a precarização do trabalho, entre outros factores, estão a ser determinantes nos no-vos processos de qualificação dos recursos humanos. Mas o proces-so é lento e só, talvez dentro de uma década, poderemos ver os efeitos da qualificação e desqua-lificação, que está a ser feita pelas empresas, pelo Estado, pelas fa-mílias e pelo sistema escolar.

A situação é preocupante. O

desgaste gerado pelo défice eco-nómico das empresas e das fa-mílias, a falta de oportunidades dos desempregados e a falta de estratégias sólidas, ao nível dos sistemas de ensino e formação, contribuem para o constante agravamento do panorama da qualificação dos recursos huma-nos portugueses.

Assim, se por um lado temos uma situação de desemprego ge-neralizada, por outro, temos uma considerável oferta de emprego, cujas necessidades não são pre-enchidas, trata-se do emprego muito pouco qualificado ou do emprego altamente qualificado.

Muitas das empresas recruta-doras reconhecem que o mercado tem défice de recursos humanos com qualificações adequadas. Há falta de recursos humanos com boas competências ao nível co-mercial e comportamental. É frequente, as empresas lamenta-rem o facto de ser difícil encon-

trar um bom perfil comercial. As competências comportamentais também têm sido pouco desen-volvidas, ficando, quase sempre, em segundo plano nas escolhas formativas das empresas e mes-mo do próprio Estado.

Por outro lado, apesar da difu-são das novas tecnologias de in-formação e comunicação, o tra-balho em rede, mais conhecido como networking, ainda é um mé-todo de trabalho pouco utilizado.

Num estudo realizado recen-temente pela ESADE Business School e outros parceiros, entre os quais a Universidade Católi-ca Portuguesa, sobre o do Índi-ce de Perspectivas Profissionais, foram realçados alguns aspec-tos relevantes para o emprego e a formação.

Entre as principais conclusões, destaco o facto de cada vez mais as empresas valorizarem as cha-madas soft skills como o relacio-namento interpessoal, o trabalho

em equipa, a comunicação, sendo estas complementares, mas não menos importantes que as hard skills (competências técnicas).

No que diz respeito aos gesto-res, para além das soft skills, já enu-meradas, deverá destacar-se um forte sentido de liderança, senti-do ético e um vasto conhecimen-to dos mercados internacionais.

Neste estudo, foi ainda desta-cado o facto das Instituições de Ensino Superior não desenvol-verem as soft skills, centrando-se muito na ciência e pouco nos co-nhecimentos e nas competências que as empresas realmente valo-rizam. Foi também referido que, apesar da elevada oferta de pes-soas qualificadas, muitas vezes, as empresas vêem-se obrigadas a “caçar” talentos, porque a maio-ria dos recursos humanos dispo-níveis, podem até ser muito bons ao nível das hard skills mas, nor-malmente, carecem de soft skills.

Perante este cenário, o tempo

urge, face à concorrência econó-mica de países terceiros, que ain-da apostam na mão-de-obra ba-rata, a solução nacional passa por qualificar, rapidamente, a popu-lação activa portuguesa, distin-guindo-a entre a mais bem quali-ficada e a mais competente.

À sombra da “Estratégia de Lis-boa”, que defendeu a valorização do capital humano, como meio para o desenvolvimento competi-tivo da União Europeia, Portugal tem o grande desafio de se pro-mover como País do Conheci-mento. Nestes tempos, contur-bados e pré-eleitoralistas, em que a maioria dos nossos políticos se esforça por mostrar obra feita ou prometer obra a futura, será importante que os caminhos da qualificação que leva à criação do conhecimento, sejam uma prio-ridade enquadrada nas grandes obras nacionais.

(*) Investigadora MRC /ISCTEConsultora PMEConsult

Florinda Matos(*)

As competências que faltam em Portugal

37

emprego & formaçãoO Ribatejo14 | Agosto | 2009

Page 38: Edição 1241

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Edital N.º 61/2009

Alteração ao alvará de loteamento n.º 12/96

João Carlos Pina da Costa, Vice-Presidente da Câmara Municipal de Abrantes:

Faz saber, para cumprimento do disposto no n.º 3 do artigo 27.º, do Decreto-Lei n.º 555/99, de 16 de Dezembro, alterado e republicado pela Lei n.º 60/2007, de 4 de Setembro, que por deliberação de 17 de Abril de 2009, e na impossibilidade de o fazer individualmente, foi decidido ao abrigo da alínea d) n.º 1 do artigo 70.º do CPA, notifi car através do presente edital todos os proprietários dos lotes, do alvará n.º 12196, em nome de José Franco Oliveira Falcão que incide sobre o prédio sito na localidade e freguesia de Rio de Moinhos, Abrantes, para que se pronunciem sobre a alteração às condições de ocupação do lote 3, nomeadamente o aumento da área de implantação.

Assim, de acordo com o referido diploma, informam-se todos os interessados que se encontra disponível para consulta, o processo referente à alteração ao alvará de loteamento acima mencionado, na Secção de Atendimento e Licenciamento Geral, da Câmara Municipal de Abrantes, nas horas normais de expediente (das 9:00 às 16:30 horas).

O período de consulta acima referido inicie-se com a publicação do presente edital e prolonga-se por 10 dias. Os interessados podem apresentar, por escrito e dirigidas ao Presidente da Câmara Municipal de Abrantes, reclamações, observações e sugestões.

E para constar se publica o presente Edital e outros de igual teor, que vão ser afi xados nos lugares públicos e do costume.

Paços do Município de Abrantes, aos 5 de Agosto de 2009.

João Carlos Pina da CostaVice-Presidente da Câmara

Tribunal Administrativo e Fiscal de LeiriaRua João Paulo II, cave, r/c, 2410-112 Leiria

Tel.: 244870600 Fax: 213506006 E-mail: [email protected]

ANÚNCIO2ª PUBLICAÇÃO

Proc. n.º 1225/09.9BELRAOutros processos cautelares - [DEL.825/05]Data: 23/07/2009Intervenientes:Autor: QUERCUS - Associação Nacional de Conservação da Natureza (e Outros);Contra-interessado: NÚCLEO DE ENSAIOS E CONTROLO DO ESCAROUPIM - DG Agricultura e Des. Regional (e Outros);Réu: AGÊNCIA PORTUGUESA AMBIENTE - Ministério Ambiente Ord. Território e Des. Regional

Faz-se saber, que na presente Providência Cautelar registada sob o n.º 1225/09.9BELRA,que se encontra a correr termos nesta Unidade Orgânica 1, do Tribunal Administrativo e Fiscal de Leiria, em que são autores: Município de Salvaterra de Magos; Quercus - Associação Nacional de Conservação da Natureza; Campo Aberto - Associação de Defesa do Ambiente; GAIA - Grupo de Acção e Intervenção Ambiental; Maria Helena de Menezes Figueiredo; Pedro João Pires Ferreira Duarte de Oliveira; Pedro Choy de Amélia Cordeiro; Daniel Filipe Moreira Rabita; Gerdus Johannes Brands; Odília Maria Pote; Pedro Miguel da Silva Dimas; Marco Filipe Gravelho de Oliveira Domingos; José Carlos Bonifácio Alves; Isabel Maria Pinto de Almeida; Maria Celeste Miguel Figueiredo Toroais Gaspar; João Manuel Custódio Gomes; Maria Palmira Mendes Rato Hipólito; José Gaspar Santos Silva; Maximino Romão Mendes Ramos e Inês Maria Mendes Viegas Hipólito, movida contra a Agência Portuguesa do Ambiente - Ministério Ambiente do Ordenamento do Território e Desenvolvimento Regional, em que são contra-interessadosNúcleo de Ensaios e Controlo do Escaroupim - Direcção Geral da Agricultura e Desenvolvimento Regional e Monsanto Agricultura Espanha, SL, cujo pedido consiste em que seja suspensa a autorização para o cultivo de milho NK 603 ou ser ordenada a sua destruição caso já tenha sido semeado - cuja consulta pública fi cou disponível na Câmara Municipal de Salvaterra de Magos, durante 30 dias, sendo o período mencionado na comunicação da Agência Portuguesa do Ambiente (098/09/GERA), de 5 de Março a 3 de Abril de 2009 - são os demais titularesdo interesse em causa CITADOS para o efeito de, nos termos previstos no n.º 1 do art.º 15.º, da Lei da Acção Popular (Lei n.º 83/95 de 31 de Agosto), para prazo de 20 dias (o qual corre durante as férias judiciais) a contar da 2.ª publicação deste anúncio, querendo, passarem a intervir no processo a título principal, aceitando-o na fase em que se encontrar e para declararem nos autos se aceitam ou não ser representados pelos autores ou se, pelo contrário, se excluem dessa representação, nomeadamente para o efeito de lhes não serem aplicáveis as decisões proferidas, sob pena de a sua passividade valer como aceitação, sem prejuízo do disposto no n.º 4, do art.º 15.º, da lei da Acção Popular.*Leiria, 23 de Julho de 2007

O Juiz de Direito, de turnoAssinatura electrónica - Beatriz Cruz

O ofi cial de JustiçaAssinatura electrónica - Ana Mestre

(em Jornal “O Ribatejo”, edição n.º 1241 de 14.08.2009)

38 O Ribatejo14 | Agosto | 2009

imobiliário & classificados

Page 39: Edição 1241

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AGRADECIMENTOSeus fi lhos, noras, netos e restante família agradecem muito reconhecidamente a todas as pessoas que se dignaram acompanhar o seu ente querido à sua última morada ou que de qualquer outra forma lhes manifestaram o seu pesar.

Eleição para as Autárquicas Locais - 2009O Grupo de Cidadãos Eleitores “Movimento Independente Freguesia de Moçarria - M.I.M.O.”, vem, nos termos e para os efeitos do artigo 21.º da Lei n.º 19/2003, de 20 de Junho, comunicar que constitui Mandatário Financeiro

Sandra Isabel do Rosário Serrão Lourenço

O Ribatejo14 | Agosto | 2009

39IMOBILIÁRIO & CLASSIFICADOS

Page 40: Edição 1241

Um homem de 41 anos é sus-peito de ter forçado a própria filha a manter uma relação de incesto ao longo de seis anos, desde o tempo em que a jovem ti-nha apenas 15 anos. Na terça-feira ao final da tarde, a vítima, hoje com 21 anos, denunciou o caso às autoridades, após ter sido violen-tamente agredida pelo próprio pai na casa onde viviam, em Azeita-da, Benfica do Ribatejo.

Segundo o relato que fez à Po-lícia Judiciária (PJ), que está a in-vestigar o caso, a jovem chegou mesmo a dar à luz um filho, fruto da relação incestuosa. A criança nasceu quando ela era ainda me-nor, no Hospital de Vila Franca de Xira, mas foi entregue aos cuida-dos da Casa do Gil e encaminha-do para adopção. Terá engravi-

dou novamente, mas foi forçada a abortar.

A vítima foi alvo de perícias ginecológicas no Hospital de Santarém a uma alegada tentati-va de violação ocorrida no pas-sado sábado, 8 de Agosto, e colo-cada posteriormente numa Casa de Acolhimento Temporário da rede da Segurança Social, fora do distrito de Santarém. A jovem foi abandonada pela mãe quando era adolescente e vivia sozinha com o

alegado agressor, que tem cadas-tro criminal e já cumpriu pena de prisão efectiva num processo re-lacionado com tráfico de droga. Pai e filha, oriundos da zona de Vila Franca de Xira, mudaram-se há pouco mais de dois anos para a Azeitada, onde chegaram para ser caseiros de uma quintinha ru-ral, propriedade de uma família de Cascais que está de momento em Angola. Na aldeia, nunca nin-guém suspeitou de nada.

14 | AGOSTO | 2009 Impresso em papel que incorpora 30 por cento de fibra reciclada, com tinta ecológica de base vegetal

tempo: solO tempo vai manter-se ensolarado neste fim-de-semana e durante toda a semana que vem. Céu sem nuvens. Prevê-se que as temperaturas máxi-mas oscilem entre os 25º e os 29º.

SábadoSamora Correia∑Noite de sardinha assada no Largo 25 de Abril e ruas adjacentes, em Samora Correia, a partir das 21h30.

Ourém∑ Teatro no Torreão do Castelo, com a peça “Leandro, Rei de Helíria”, pelo Grupo Apollo, às 21h30.

Segunda-feiraCoruche∑ Tony Carreira actua em Coruche, no dia em que também se realiza o cortejo etnográfico das festas de Nossa Senhora do Castelo. No Parque do Sorraia, às 22 horas

agenda∑ Pai acusado de violar e engravidar a própria filhaDenúncia ∑ Jovem abusada sexualmente durante seis anos Daniel Abrunheiro

rosário breve

Só temosum problema

Portugal tem razões tão justas quão de sobra para se orgulhar da literatura de Edu-ardo Paço, romancista e poe-ta de grande sensibilidade e apurada técnica diegética: os seus romances e a sua poesia são, da primeira à última pá-ginas, o melhor Portugal em papel e tinta.

Razões ibidem para nos or-gulharmos todos mui compa-trioticamente da arte e do ofí-cio arquitectónicos de Braga Quintas, cujas casinhas lito-rais reforçam, por assim di-zer, a qualidade azul da nos-sa costa marítima. Num país de touradas e garraiadas, os avanços heurísticos em Bio-logia Animal do catedrático Pires de Melo seguem nes-ta linha ascendente, até pelo prestígio internacional de que gozam há coisa de década e meia.

Uma vez por outra (digo-vo-lo com comovida sinceri-dade), o nosso País é um sítio bom de gente óptima.

A música orquestral de Ber-nardo Copes, os épicos feitos alpestres de Túlio Brandão, a acção humanitária de Susana Leite, a diplomacia lusíada de Gonzaga Ribeiro e a ecologia lúcida e militante da Associa-ção Poder Azul merecem, de todos nós, honrarias sumas, bem para além dos postiços carnavais peitorais de cada 10 de Junho.

Tenho e mantenho esta opi-nião – e não vou pedir descul-pa por ela a ninguém.

Orgulho-me, sim, e mui portuguesmente, de Paço, de Quintas, de Melo, de Copes, de Brandão, de Leite, de Ri-beiro e dos “Azuis”.

O problema (meu e nosso) é só este: nem a Associação Poder Azul, nem o diplomata Gonzaga Ribeiro, nem a be-nemérita Susana Leite, nem o alpinista Túlio Brandão, nem o compositor Bernardo Co-pes, nem o biólogo Pires de Melo, nem o arquitecto Braga Quintas, nem o escritor Edu-ardo Paço – existem.

E Portugal também não.

MICA entrega listas no Tribunal de AlmeirimO Movimento Indepen-

dente do Concelho de Al-meirim (MICA), encabe-çado pelo actual vereador independente Francisco Maurício, entregou no Tri-bunal de Almeirim 4.752 assinaturas na quarta-fei-ra, 12 de Agosto, legali-

zando assim o movimen-to para poder concorrer a todos os órgãos autárqui-cos do concelho, Câmara e Assembleia Municipal e Juntas de Freguesia. No to-tal, as listas do MICA são compostas por 105 can-didatos, muitos deles jo-

vens, e em que 95% nunca tiveram qualquer partici-pação activa, a qualquer nível, afirma o MICA em comunicado. “Este foi um momento histórico e único no concelho”, sublinhou o cabeça de lista, Francisco Maurício.