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PUB 7 de março de 2013 N.º 413 ano 11 | 0,60 euros | Semanário Diretor Hermano Martins Acidente pÆg. 20 Atualidade pÆgs. 8-13 Mais de 120 mil na Feira GNR fiscalizou cafØ Polcia pÆg. 3 Mais de 120 mil na Feira TrŒs feridos em despiste TrŒs feridos em despiste

edição 413

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Edição de 7 de março de 2013

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7 de março de 2013N.º 413 ano 11 | 0,60 euros | Semanário

DiretorHermano Martins

Acidente pág. 20

Atualidade págs. 8-13

Maisde120milnaFeira

GNR fiscalizou café

Polícia pág. 3

Maisde120milnaFeira

Três feridosemdespisteTrês feridosemdespiste

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www.onoticiasdatrofa.pt 7 de março de 2013

Agenda

2Atualidade

Fundadora: Magda AraújoDiretor: Hermano Martins (T.E.774)Sub-diretora: Cátia Veloso (9699)Editor: O Notícias da Trofa, PublicaçõesPeriódicas Lda.Publicidade : Maria dos Anjos AzevedoRedação: Patrícia Pereira (9687), Cátia Veloso (9699)Setor desportivo: Diana Azevedo, Marco Monteiro(C.O. 744), Miguel Mascarenhas (C.O. 741)Colaboradores: Atanagildo Lobo, Jaime Toga,José Moreira da Silva (C.O. 864), Tiago

Vasconcelos, Valdemar Silva, Gualter CostaFotografia: A.Costa, Miguel Trofa Pereira (C.O.865)Composição: Magda Araújo, Cátia VelosoImpressão: Gráfica do Diário do Minho, Lda,Assinatura anual: Continente: 22,50 euros; Extraeuropa: 88,50 euros; Europa: 69,50 euros;Assinatura em formato digital PDF: 15 eurosNIB: 0007 0605 0039952000684Avulso: 0,60 EurosE-mail: [email protected]

Os artigos publicados nesta edição do jornal“O Notícias da Trofa” são da inteira responsabilidadedos seus subscritores e não veiculam obrigatoria-mente a opinião da direção. O Notícias da Trofa res-peita a opinião dos seus leitores e não pretende demodo algum ferir suscetibilidades.

Todos os textos e anúncios publicados nestejornal estão escritos ao abrigo do novo Acordo Orto-gráfico. É totalmente proibida a cópia e reproduçãode fotografias, textos e demais conteúdos, sem au-torização escrita.

Nota de redaçãoFicha TécnicaSede e Redação: Rua das Aldeias de Cima, 280 r/c -4785 - 699 TrofaTelf. e Fax: 252 414 714Propriedade: O Notícias da Trofa - PublicaçõesPeriódicas, Lda.NIF.: 506 529 002Registo ICS: 124105 | Nº Exemplares: 5000Depósito legal: 324719/11Detentores de 50 % do capital ou mais: MagdaAraújo

Farmáciasde Serviço

Telefones úteis

Bombeiros Voluntáriosda Trofa

252 400 700GNR da Trofa252 499 180

Polícia Municipal da Trofa 252 428 109/10

Jornal O Notícias da Trofa252 414 714

O Agrupamento de Centrosde Saúde (ACES) Grande PortoI Santo Tirso/Trofa é uma das 43instituições que vai ser apoiadapela Missão Sorriso 2012. Qua-tro mil e duzentos euros é o va-lor atribuído ao ACES de SantoTirso/Trofa para usar na adminis-tração de hipodermóclise (é aadministração de fármacos ouhidratação por via sub cutânea)no domicílio.

Foi numa cerimónia que de-correu na quinta-feira, dia 27 defevereiro, no Auditório do EdifícioEgas Moniz da Faculdade de Me-

Patrícia [email protected]

A Associação para a Pro-tecção do Vale do Coronadomarcou presença na FeiraExponor InHouse, em Matosi-nhos, que decorreu de 22 defevereiro a 3 de março.

Numa “maratona” de dezdias, “alguns voluntários” daAPVC - Associação para a Pro-teção do Vale do Coronado repre-sentaram-na na feira ExponorInHouse – Salão da Casa ao Jar-dim – Mobiliário, Iluminação ePiscinas, através de “vários coló-quios”, um stand e um “mercadi-nho biológico”, que serviu deapoio à “promoção e divulgaçãodo Vale do Coronado”.

De acordo com fonte da cole-tividade, no stand, os painéis so-bre “A Produção de Arte Sacrano Vale do Coronado” e seisobras de Jorge Brás, escultor deS. Mamede do Coronado, susci-taram “a atenção do público e aurgência em salvaguardar e asse-gurar o futuro desta nobre arte”.Também a exposição de fotogra-fias do Vale do Coronado, da au-toria dos fotógrafos mameden-ses Pedro Duarte e Fábio Aran-tes, deram ainda “mais visibilida-de à região”, acrescentou.

O salão nobre da AssociaçãoHumanitária dos Bombeiros daTrofa vai ser palco da apresenta-ção e tomada de posse da novadireção da Delegação da Trofa daCruz Vermelha Portuguesa(CVP), no próximo sábado, dia9 de março.

De forma a “angariar fundos”para as festas em honra do Divi-no Espírito Santo, em S. Mame-de do Coronado, a comissão defestas vai levar a palco o espetá-culo musical “Ele pagou pornós”, bem como organizar um al-moço onde a feijoada é a rainha.

As iniciativas vão decorrer nodia 17 de março, na antiga fábri-ca Pesafil, situada na Rua VilaS. Mamede do Coronado. Oespetáculo musical, com iníciopelas 16 horas, tem o custo decinco euros. Caso também pre-tenda almoçar, antes da sessão,o preço é de dez euros, comacesso ao musical. O almoço in-clui a feijoada e sobremesas,sendo que as bebidas são pa-

Missão Sorriso 2012

ACES Santo Tirso/Trofarecebe apoio de 4200 euros

dicina de Lisboa – Hospital deSanta Maria, que foram apresen-tadas as instituições e os proje-tos meritórios, que este ano vãoreceber o apoio da Missão Sorri-so, nas áreas da Saúde Infantil,Envelhecimento Ativo e Luta Con-tra a Fome.

No ano em que comemora oseu 10º aniversário a ajudar“quem mais precisa”, a MissãoSorriso angariou “cerca de 1.4milhões de euros”, dos quais 912mil foram distribuídos, durantequinta-feira, por 43 instituiçõesportuguesas. P.P.

Cruz Vermelha da Trofacom nova direção

Numa cerimónia presididapela Direção Nacional da CVP,será ainda condecorada OdeteSousa Pedroso, ex-presidente dadelegação da Trofa.

Após o evento, que terá iní-cio pelas 16 horas, será servidoum Porto de Honra. P.P.

Espetáculo musical“Ele pagou por nós”em S. Mamede

gas separadamente.Devido ao local do espetácu-

lo, as “entradas são limitadas”.Para reservar os bilhetes, podecontactar os membros da comis-são Jorge Moreira (936 170 720/938 761 186), Manuel Silva (912599 738) ou Joaquim Moutinho(934 283 545).

O espetáculo musical “Elepagou por nós”, levado à cenapelo Coro Infantil do Menino Je-sus da Paróquia de Gulpilhares,é baseado nos últimos momen-tos de Jesus antes da crucifica-ção, encenado de “uma formamoderna” para poder ser visto emfamília ou por crianças dacatequese. P.P.

Feira Exponor InHouse

Participaçãoda APVC combalanço “positivo”

As árvores de floresta autóc-tone e de jardim, bem como “al-gumas dezenas” de vasos de er-vas aromáticas, vincaram “a com-ponente agroecológica”.

No “mercadinho biológico”podiam encontrar-se “colheitasda horta e do pomar” de produto-res certificados da Trofa, comoJoana Teixeira, do Cantinho Bio-lógico, bem como de Vila Novade Famalicão e da Maia.

Já nos colóquios da APVC,com “vários palestrantes”, trêsdeles oriundos de S. Romão doCoronado, foram abordados “te-mas tão variados”, como a cons-trução de jardim, vermicompos-tagem, tratamento de água emanutenção de lago, produçãode cerveja caseira, alternativasaos produtos de beleza e de lim-peza, ervas aromáticas, cogume-los, orquídeas e flores comestí-veis. Segundo a mesma fonte daassociação, estes registaramuma “boa adesão do público”.

Tendo a coletividade angariado“mais sócios/amigos para a nobrecausa do Vale do Coronado”, obalanço da presença da APVC naExponor InHouse 2013 só poderiaser “positivo”. “Muita gente dita ur-bana ficou surpreendida por, noconcelho na Trofa, mesmo em tem-pos de crise, existir uma associa-ção tão ativa”, concluiu.

Dia 099.30-13 horas: Colheita de san-gue, no salão polivalente dosBombeiros Voluntários da Trofa15 horas: Inauguração Exposi-ção “Vinte e um poetas maisum” de Avelino Leite, na Casada Cultura da Trofa16 horas: Chá de Afetos, naEscola Secundária da Trofa- Cerimónia de tomada de pos-se da nova direção da Delega-ção da Trofa da Cruz VermelhaPortuguesa, no salão nobre dosBombeiros Voluntários da Trofa16:30 horas: Compromisso dosacólitos da Vigararia Trofa/Vilado Conde, na Igreja Nova de S.Martinho de Bougado

Dia 1011 horas: Marítimo B-Trofense15 horas: Vila Chã-Bouga-dense- S. Romão-Medense

Dia 1120.30 horas: Jantar interclubesdo Rotary Club da Trofa, no res-taurante Julinha

Dia 1210 horas: Comemoração doDia Mundial da Proteção Civil,no monte de Santa Eufémia,em Alvarelhos

Dia 07Farmácia Nova

Dia 08Farmácia Moreira Padrão

Dia 09Farmácia de Ribeirão

Dia 10Farmácia Trofense

Dia 11Farmácia Barreto

Dia 12Farmácia Nova

Dia 13Farmácia Moreira Padrão

Dia 14Farmácia de Ribeirão

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www.onoticiasdatrofa.pt7 de março de 2013 Polícia3

Patrícia PereiraHermano Martins

Os militares da GuardaNacional Republicana daTrofa levaram a cabo umaoperação de fiscalização aum café em S. Martinho deBougado. Várias pessoas fo-ram identificadas.

O aparato montado junto àrotunda do Catulo, em S. Marti-nho de Bougado, cerca das 15horas de terça-feira, dia 5 de mar-ço, não passava despercebido aquem passava nas imediações.

Quatro viaturas e vários mi-litares da Guarda Nacional Re-publicana (GNR) da Trofa fecha-ram durante cerca de 30 minu-tos a Rua Infante D. Henrique,para procederam a uma opera-

GNR fiscalizou caféção de fiscalização a um caféaí situado.

Resultado: Várias pessoasforam identificadas pelos milita-res, sendo que duas delas tive-ram que ser levadas para o pos-to da Trofa, por não terem consi-go nenhuma identificação.

Nada de ilícito foi encontra-do e ninguém foi constituído ar-guido.

Segundo fonte da GNR, a ope-ração faz parte de um plano defiscalização a estabelecimento.

A hora escolhida tem a vercom o facto de ser considerada,pelas forças da autoridade, oponto alto, devido à presença demuitos clientes.

Carteirista furtousenhora na Feira AnualA afluência de pessoas du-

rante a tarde de domingo, dia 3de março, na Feira Anual daTrofa, no Mercado/Feira, permi-tiu a um carteirista furtar a car-teira a uma senhora.

A moradora em S. Martinhode Bougado, com 45 anos, tinhaa carteira no bolso direito, quan-do um indivíduo se apoderoudela. Além dos cartões demultibanco, a carteira continha80 euros.

Dois condutores de ciclomo-tor foram detidos e notificadospara comparecerem em tribunalpelos militares da Guarda Nacio-nal Republicana (GNR) da Trofa,por terem violado o Código daEstrada. Na quinta-feira, dia 28de fevereiro, cerca das 15 horas,um homem foi detido na Rua Ho-rizonte, em S. Romão do Corona-

Condutores de ciclomotordetidos por infração

do, por conduzir um ciclomotorcom uma taxa de 2.36 gramasde álcool por litro de sangue. AGNR notificou o indivíduo paracomparecer em tribunal na sex-ta-feira, onde lhe foi aplicada co-mo medida de coação três me-ses de prisão, que foram substi-tuídos por 90 dias de multa, a7.50 euros diários, num total de

675 euros, e 12 meses de penasuspensa. Já na manhã de terça-feira, dia 5 de março, um homemde 37 anos foi detido em Covelas,por conduzir um ciclomotor semhabilitação para o efeito, uma vezque a licença tinha expirado. Foinotificado para comparecer duran-te a tarde no tribunal, no entanto ohomem foi absolvido. P.P.

Os responsáveis de uma empresa de metalurgia, situada naTrofa-Velha, em Santiago de Bougado, apanharam em flagranteum funcionário a furtar materiais ferrosos, no valor de cerca de 250euros.

Tudo terá acontecido cerca das 20.10 horas de quinta-feira, dia28 de fevereiro, quando um homem com cerca de 40 anos, funcio-nário da empresa, estava a furtar os materiais ferrosos. Foi atravésdo sistema de videovigilância, que os responsáveis da empresaviram o funcionário a cometer o delito e chamaram de imediato osmilitares da Guarda Nacional Republicana da Trofa, que o deteve enotificou para comparecer em tribunal na manhã de sexta-feira. Amedida de coação aplicada pelo juíz foi 70 dias de multa, a cincoeuros diários, num total de 350 euros. P.P.

Indivíduos partem vidropara furtar dinheiro

O interior de uma viatura, queestava estacionada junto à Es-cola Básica e Jardim de Infânciade Bairros, em Santiago deBougado, foi alvo de uma visitados amigos do alheio.

Quando a condutora, mãe deuma aluna da escola, estacionoua viatura junto ao estabelecimen-to de ensino para ir buscar a sua

filha, cerca das 17.15 horas desegunda-feira, dia 4 de março,não imaginava o que lhe iria acon-tecer.

Enquanto foi buscar a filha,desconhecidos aproveitaram omomento para se apoderarem dodinheiro e documentos da senho-ra, que estavam no interior doveículo. Quando a condutora re-gressou à viatura, encontrou ovidro partido.

GNR identificou várias pessoasApanhado a furtar no local de trabalho

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www.onoticiasdatrofa.pt 7 de março de 20134 Atualidade

Daniela Ferreira

Autarquia promoveu maisum debate integrado no Pro-jeto Educativo Municipal, des-ta vez sobre a educação e for-mação de adultos.

No âmbito do Projeto Educa-tivo Municipal e da Carta Educati-va, a Câmara Municipal da Trofaorganizou a primeira sessão dedebate a 28 de fevereiro, no au-ditório da Escola Secundária daTrofa, sob a temática “Educaçãoe Formação de Adultos: contri-butos para o Projeto EducativoMunicipal”. Luís Rothes, da Es-cola Superior de Educação doInstituto Politécnico do Porto, eJoaquim Coimbra, da Faculdade

Pelo “terceiro ano consecuti-vo” a Associação de Pais da Es-cola Básica e Jardim de Infânciade Fonteleite, em S. Romão doCoronado, organizou na noite desexta-feira, dia 1 de março, o Diade Fonteleite.

Uma data que junta antigose atuais funcionários, professo-res, alunos e membros da asso-ciação num momento de “confra-ternização”, onde “não faltou aalegria e a boa disposição”. De-pois da conversa acompanhadapor “um pequeno lanche”, seguiu-se o cortar do “tradicional bolode Fonteleite”, pelo presidente daAssociação Carlos Fernandes.

“Foi mais um excelente dia

A Casa da Cultura da Trofaassinala o centenário do nasci-mento da escritora Ilse Losa, coma exposição “Um mês, um au-tor”. Esta iniciativa é promovidapela Câmara Municipal através

A importância da educaçãoe formação de adultos

de Psicologia e Ciências da Edu-cação da Universidade do Porto,foram os oradores presentes nodebate, sob a moderação deOlívia Santos Silva, coordenado-ra da Plataforma Interinstitucio-nal para a Formação e a Qualifi-cação no concelho.

A sessão de debate foi “pro-dutiva com o público a intervir ea contribuir para traçar várioscaminhos a seguir na área daformação de adultos, concluindoque a necessidade de formaçãoao longo de toda a vida aplica-sea todos os níveis de aprendiza-gem e diz respeito a todas asfases da vida”, afirmou fonte daautarquia.

Esta iniciativa tem comoobjetivo a “definição de uma polí-

tica educativa local, para o pla-neamento estratégico e susten-tado da educação”.

Para a presidente da Câma-ra Municipal da Trofa, JoanaLima, é “essencial olhar e atuarno campo educativo numa pers-petiva integradora, visando elimi-nar fragilidades, mobilizando oscolaboradores em relação àsnecessidades dos educandos edos educadores”.

Ainda no âmbito do projetoEducativo Municipal e da CartaEducativa, a autarquia trofensevai organizar novas sessõestemáticas como “As Políticas deJuventude”, em março, “A Esco-la a Tempo Inteiro”, em abril, e“A Educação Especial”, no mêsde maio.

“Um mês, um autor” começacom homenagem a Ilse Losa

da Biblioteca Municipal Prof.Doutor António Cruz.

Ilse Losa nasceu a 20 demarço de 1913, em Hanôver, Ale-manha, e faleceu na cidade doPorto, a 6 de janeiro de 2006.

Autora de obras de literatura in-fantil, traduziu para portuguêsvários escritores de língua alemãe dinamarquesa e para alemãovários autores portugueses. Asua obra narrativa e poética édirecionada a crianças e jovens.Esta escritora recebeu mais dedez prémios e distinções e, ain-da hoje, é uma referência na lite-ratura infanto-juvenil.

Através desta exposição bi-bliográfica, a autarquia trofensepresta a sua homenagem à es-critora que esteve radicada emPortugal.

Esta será a primeira expo-sição enquadrada no ciclo anu-al “Um mês, um autor” que, co-mo o nome indica, homenage-ará um autor, mensalmente. Es-ta mostra dedicada a Ilse Losaestá patente até 28 de março.

D.F.

Dia de Fonteleitejunta comunidade educativa

de Fonteleite. De entre os con-tactos que temos dos antigosmembros, há sempre outros quenão conseguimos contactar. La-mentamos quem não veio, poisfoi um reviver de situações nestaescola. Fonteleite é comum a to-dos e deixa sempre marcas posi-tivas em quem passa por aqui.Para o próximo ano, há mais”,mencionou Carlos Fernandes.

A Associação de Pais ponde-ra que este evento seja semprerealizado na primeira sexta-feirade março, por ser uma altura emque não haja “grandes eventos”quer na vida das pessoas querna própria escola.

P.P.

A sessão de debate contou com um público participativo

Com 65 por cento dos votos dosinquiridos, a MultiOpticas foi eleitaMarca de Confiança dos portugue-ses, num estudo levado a cabopelas Seleções Readers Digest.

O estudo “pan-europeu anu-al” é levado a cabo simultanea-mente em 13 países e auditadopela consultora inglesa Dalton,com um questionário de oito pá-ginas, que demora cerca de 55minutos a ser respondido pelosleitores da publicação, que tem85 mil assinaturas. Identificandoo que as marcas precisam de terpara serem consideradas de con-fiança, destacam-se atributoscomo “o bom serviço e qualidade,o bom atendimento, ser social-mente responsável, conhecer bemo cliente e ser uma marca fiável”.

No ano em que celebra 25anos, este “voto de confiança”vem acentuar o compromisso damarca MultiOpticas, reconheci-da agora neste estudo pelos por-tugueses, liderando fortemente omercado e distinguindo-se daconcorrência. “Ser eleita ‘Marcade Confiança’ é muito gratifican-te e prestigiante para a nossa

MultiOpticas eleitaMarca de Confiança

marca. Ao longo dos anos, con-tinuamos a surpreender os por-tugueses com os nossos produ-tos eyewear, sempre acompanha-dos de excelentes ofertas, nun-ca descurando a qualidade e oprofissionalismo que nos carac-terizam. Esta distinção é a pro-va que o nosso caminho é o cer-to, reforçando a continuidade danossa estratégia”, afirmou RuiBorges, CEO da MultiOpticasPortugal.

A MultiOpticas vê assim re-conhecida “a contínua apostanum serviço mais focado” na ne-cessidade dos clientes, aumen-tando os seus níveis de confian-ça através de “ofertas mais trans-parentes, muito claras e com amelhor relação qualidade/preço”.No ano em que comemora 25anos de existência, a marcamostra-se “empenhada na estra-tégia de uniformização” das lo-jas já existentes, bem como naaposta no mercado português,com um plano de expansão quevisa atingir um total de 190 lojasaté 2015.

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www.onoticiasdatrofa.pt7 de março de 2013 Atualidade5

Patrícia [email protected]

A Assembleia de Fregue-sia de Alvarelhos aprovou porunanimidade, em sessão or-dinária, o relatório e contasde 2012 e os protocolos deDelegação de Competênciaspara o ano de 2013 e da repa-vimentação da Rua Santa Ma-ria, entre a Junta e a Câmarada Trofa.

Numa sessão ordinária ondeos membros do PSD SérgioQuelhas e Camilo Carneiro falta-ram “por motivos profissionais”,a Assembleia de Freguesia de Al-varelhos discutiu e aprovou o re-latório de atividades e contas degerência de 2012, bem como osprotocolos de competências en-tre a Junta e Câmara Municipalda Trofa, para o ano de 2013 epara a repavimentação da RuaSanta Maria.

Na discussão do relatório deatividades e conta de gerência de2012, o membro do Partido So-cialista (PS), José Júlio, quis seresclarecido sobre as rubricas“materiais de escritório” no valorde “2228 euros”, “encargos dasinstalações” em “2592 euros”, eem “outras” a seguir ao GrupoCultural e Recreativo de Alvare-lhos no valor de “1540 euros”,presentes nas despesas emaquisições e serviços.

Em resposta, Joaquim Olivei-ra, presidente da Junta de Fre-guesia, explicou que a primeirarubrica tem a ver com o materialque “foi gasto ao longo do ano”.Já o valor dos encargos das ins-talações é referente às “despe-sas da água, das taxas de sa-neamento mais a energia elé-trica”. Quanto à rubrica “outras”,Joaquim Oliveira pensa tratar-sede “um donativo” que foi entre-gue ao Rancho Folclórico de Alva-relhos.

O presidente da Junta infor-

A Juventude Social Democratada Trofa está a preparar para estesábado, dia 9 de março, um “megajantar” de tomada de posse dosnovos órgãos da Comissão Políti-ca Concelhia, bem como dos nú-cleos residuais de Santiago e S.Martinho de Bougado, Alvarelhos e

Assembleia de Alvarelhos

Contas de 2012 aprovadas por unanimidademou ainda que a nível de “recei-tas correntes” estava previsto re-ceber cerca de “116 mil” euros,mas acabou por ser cerca de“130 mil”. Este “acréscimo” estárelacionado com “receitas extra-ordinárias relativas ao cemitério”.

Colocado à votação, o relató-rio de atividades e contas de ge-rência de 2012 foi aprovado porunanimidade.

No terceiro ponto da ordem detrabalhos, referente ao Protocolode Delegação de Competênciaspara o ano de 2013, Joaquim Oli-veira explicou que em termos deverbas é “igual ao do ano passa-do”, em que se regista uma “redu-ção muito significativa em relaçãoao protocolo de 2011”. Já os “en-cargos e obrigações” é que “au-mentaram muito”. “Como diz o dita-do, a gente vai tentando segurar evamos tentando levar a bom portoas situações de forma a que a gen-te minimize os efeitos colateraisque isso possa ter nas nossas po-pulações”, declarou.

Não havendo questões por co-locar por parte dos membros daAssembleia, o documento foiposto à votação e aprovado porunanimidade.

O último ponto a ser discuti-do foi o Protocolo de Delegaçãode Competências para a repavi-mentação da Rua Santa Mariajunto à ponte Juncal, que vai pôrfim a uma “polémica” que já dura“há mais de três anos”, afirmouo autarca.

Recorde-se que o problemana Rua Santa Maria, junto à“ponte Juncal”, surgiu numas“obras” que a empresa “Águas doNoroeste” fez e que, segundo Jo-aquim Oliveira, ficaram “mal fei-tas em termos de execução”.Aquando das obras, a empresautilizou “uma giratória” que “es-cavou de um lado e depois dooutro, meteu o tubo e depois pe-gou na terra e empurrou com apá”. Com a utilização da via, prin-cipalmente pelos camiões, a es-

trada foi “abatendo” e, com a vin-da do “primeiro inverno”, come-çou a “funcionar como uma ba-cia”. “Houve uma primeira faseem que defendi que quem deve-ria corrigir aquilo era a Águas doNoroeste, mas os nossos técni-cos da Câmara e da Trofáguassão ouvidos de mercador e mes-mo com uma reunião aqui, ondeestava a Junta de Freguesia, aCâmara, a Trofáguas e a Águasdo Noroeste, não valeu de nadaestar a explicar tudo o que foi fei-to e que a responsabilidade eraúnica e exclusivamente da Águ-as do Noroeste”, contou, menci-onando que a empresa ilibou-sede “qualquer tipo de responsabili-dade, com a conivência dos téc-nicos da Câmara”.

Por essa razão, para o presi-dente da Junta “os técnicos daCâmara é que deviam ser res-ponsabilizados”, sendo que o di-nheiro que vem da Câmara e oque “a Junta vai gastar” devia serpago “dos bolsos dos técnicos”.“Se pagassem do bolso deles decerteza que, no futuro, acautela-vam muito mais os interesses dequem eles têm a obrigação dedefender”, acrescentou.

Joaquim Oliveira contou que“não é com mil euros que se vairesolver aquele problema”, no en-tanto, prefere “resolvê-lo e gas-

tar alguma coisa que devia sergasto noutro tipo de trabalho”.

Também para José Júlio, mileuros “não é dinheiro para a inter-venção que se tem a fazer”. Omembro do PS disse ao autarcaque esta intervenção podia “virmais à frente um bocadinho”, poisé necessário levantar “os parale-los” que estão no “final da RuaSanta Isabel”.

O presidente da Junta res-pondeu que a “área que estavaprevista intervir” era “desde o ta-buleiro da ponte até dez metrospara cá (do edifício da Junta)”,correspondendo à “área abatida”.

Posto à votação, também oProtocolo de Delegação de Com-petências foi aprovado por una-nimidade.

Joaquim Oliveira ameaçaagir judicialmente contra

presidente da Câmara

No período de intervenção dopúblico, Pedro Sousa, relativamen-te ao protocolo da repavimentaçãoda Rua Santa Maria, recordou“uma moção” que a Assembleiade Freguesia de Alvarelhos entre-gou na Assembleia Municipal.Sendo “membro suplente” da mes-ma, fez questão de “chatear a ca-beça ao presidente da mesa”, JoãoFernandes, ao questionar a razão

pela qual a moção “não era discu-tida”, tendo-lhe este respondidoque como “só se referia a Alvare-lhos, não ia estar a abrir um assun-to apenas e só relativo” à fregue-sia. “Como se a freguesia não fos-se suficientemente importantepara ter um assunto discutido naAssembleia Municipal. Se o pre-sidente da Junta estivesse a rou-bar algum dinheiro, de certeza queesse tema era debatido na Assem-bleia Municipal de fio a pavio”, sa-lientou.

Pedro Sousa lamentou quenão tenham conseguido “conven-cer a Câmara Municipal a acio-nar as tais garantias bancárias”,questionando Joaquim Oliveira“se tem noção se a autarquia asvai acionar” e, se não, “se man-tém a palavra de avançar por viajudicial”.

O autarca respondeu que“não tem a informação se a Câ-mara já mandou acionar ounão”, mas que “dentro em bre-ve” vai questionar a autarquia.Caso a Câmara não prossiga, aJunta de Freguesia vai agir “ju-dicialmente contra a CâmaraMunicipal da Trofa e a Trofá-guas” e apresentar uma “quei-xa” ao “Ministério Público” con-tra “a presidente da Câmara,Joana Lima, e o presidente daTrofáguas”, Luís Rebelo.

Assembleia foi unânime na aprovação dos pontos

Tomada de posseda direção da JSD Trofa

Covelas.Na tomada de posse, com iní-

cio pelas 20 horas, no Solar daPedra, antiga Quinta Zé Emílio, emSantiago de Bougado, estarão pre-sentes Sérgio Humberto, candida-to à Câmara Municipal da Trofa pelacoligação PSD/CDS-PP, Renato

Pinto Ribeiro, presidente da Comis-são Política Concelhia do CDS-PPda Trofa, Hugo Soares, deputadoda Assembleia da República e pre-sidente da JSD Nacional, e SimãoRibeiro, deputado da Assembleiada República e presidente da JSDDistrital do Porto. P.P.

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www.onoticiasdatrofa.pt 7 de março de 20136Atualidade

Cátia [email protected]

Alunos da APPACDM tive-ram oportunidade de con-tactarem com cães, numa ses-são de cinoterapia promovi-da com a colaboração da clí-nica veterinária Casa de Saú-de Animal.

Sabia que um humano, du-rante o contacto com o cão, li-berta noradrenalina (neurotrans-missor do sistema nervoso) quemelhora o sistema imunológicoe reduz o cortisol, diminuindo ostress e relaxando a musculatu-ra de todo o corpo?

Esta é uma das mais-valiasda cinoterapia, que utiliza oscães como instrumento terapêu-tico e que foi utilizada na APPACDM (Associação Portuguesa dePais e Amigos do Cidadão Defi-

Sessão de cinoterapiana APPACDM da Trofa

ciente Mental) da Trofa, no dia26 de fevereiro.

A iniciativa contou com a co-laboração da clínica veterináriaCasa de Saúde Animal, represen-tada por Daniela Pinheiro, MárcioSilva (acompanhado da cadelalabrador Maggie), Pedro Baptista(acompanhado com a cadelarottweiler Sacha), Suzana Cor-reia (acompanhada com o cão deraça indefinida Rafa), AlexandraCorreia (acompanhada com agata Triskle) e Cláudio Pinto(acompanhado com a cadelalabrador Maggie).

Nesta terapia, “o cão servecomo um agente facilitador paraque os terapeutas desempe-nhem as suas atividades”, nasquais “são aplicadas técnicas deacordo com cada grupo de pes-soas selecionadas”.

“As atividades dependem danecessidade e da patologia pre-

sente”, no entanto, a sessão “giraem torno da afetividade e do vín-culo que o paciente passa a tercom o animal”, afirmou fonte daCasa de Saúde Animal.

Junto dos portadores de ne-cessidades especiais, a ci-

noterapia ajuda “a desenvolver asua independência, auxilia nasatividades da vida diária, aumen-ta a autoestima e melhora a qua-lidade de vida dos seus assisti-dos”.

Cerca de 30 alunos da APPA

CDM da Trofa praticaram na ses-são “num ambiente de alegria eboa disposição, tendo os cãesestimulado os alunos às brinca-deiras, carícias e conversas, no-vos estímulos e conquistas”, con-cluiu.

Devido às condições meteorológicas adversas, as atividades

programadas para assinalar o Dia Mundial da Proteção Civil na

Trofa, marcadas para o dia 5 de março, foram adiadas para a

próxima terça-feira, dia 12 de março.

O programa preparado pela Câmara Municipal da Trofa man-

tém-se e o executivo espera que seja “uma jornada de

sensibilização e informação”, com “diversas atividades” ao ar livre

e em contacto com o meio ambiente para as crianças das esco-

las do concelho.

“Cerca de 200 crianças” vão invadir o Monte de Santa Eufémia,

em Alvarelhos, para participarem nas ações de informação, pro-

movidas e dinamizadas pelos Bombeiros Voluntários da Trofa, e

nas demonstrações protagonizadas pelos técnicos da ASVA –

Associação dos Silvicultores do Vale do Ave e técnicos da BMIF

– Brigada Municipal de Intervenção Florestal. O dia contará igual-

mente com ações de sensibilização ambiental organizadas pe-

los técnicos da autarquia.

Nas atividades, que vão decorrer durante todo o dia, entre as

10 e as 12 e as 14.30 e as 16.30 horas, vão estar presentes os

Clubes de Proteção Civil do Jardim de Infância (JI) de Feira Nova,

da Escola Básica (EB) 1/JI de Paradela, da EB1/JI de Querelêdo,

da EB1/JI de Cedões e da EB 2/3 de Alvarelhos, que aceitaram o

desafio lançado pela autarquia.

Como forma de comemorar o Dia Mundial da Proteção Civil,

será ainda apresentado o projeto “Escola Segura” por parte da

GNR. P.P.

Cerca de 30 alunos da APPACDM participaram na sessão

AtividadesdoDiaMundialdaProteçãoCiviladiadasOs moradores do empreendi-

mento de habitação social de S.Martinho de Bougado receberamum desafio da Câmara Munici-pal da Trofa: requalificar os es-paços verdes integrados no com-plexo habitacional.

Esta ação tem como principalobjetivo sensibilizar e envolver osmoradores na manutenção e pre-servação dos espaços verdes.

A última iniciativa realizou-seno passado dia 25 de fevereiro,em colaboração com a Divisãode Ambiente, e o balanço finalfoi “francamente positivo”, realçoufonte da Câmara Municipal.

Nesta iniciativa “continuaramos trabalhos já iniciados em ses-sões anteriores de requalificaçãodos espaços comuns e o grupo

Câmara “empenhada”na requalificação de espaços verdes

de formandos manteve-se empe-nhado em manter os jardins e as

hortas do empreendimento cui-dadas”.

Os moradores encontram-se“empenhados nesta atividade”que, para além da requalificaçãodos espaços verdes, visa tam-bém a convivência entre todos osenvolvidos.

Este projeto insere-se na es-tratégia de intervenção social daautarquia nos empreendimentoshabitacionais, onde pretende“continuar a desenvolver projetose ações que conduzem à promo-ção do bem-estar da populaçãoe à sua plena inclusão cívica esocial”. D.F.

Requalificação teve balanço “positivo”

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www.onoticiasdatrofa.pt7 de março de 2013 Atualidade7

Patrícia PereiraCátia Veloso

Não só uma aposta no de-senvolvimento local, a FeiraAnual da Trofa continua a seruma mostra do setor primário,sendo importante a nível eco-nómico para as empresas quenela participam. Nesta ediçãode 2013, a Feira Anual daTrofa contou com a participa-ção de cerca de 150 exposi-tores.

Foi em 2003, que a recém-fundada Gondimil esteve pela pri-meira vez na Feira Anual da Trofae, a partir daí, não falhou umaedição do certame. “Resistente”na Feira, o responsável AvelinoOliveira afirmou ser “importante”marcar presença, pois é destaforma que dá “a conhecer” e “di-vulga” os produtos que tem, ten-tando “sempre ter algumas novi-dades” e aproveitando para “con-viver, conversar e ver as necessi-dades dos agricultores” em ter-mos de equipamentos agrícolas.

Nesta 67ª edição da FeiraAnual, a empresa tinha no seu

Cátia [email protected]

O espírito popular invadiua Feira Anual nas suas maisdiversas formas, tornando oevento numa ocasião inéditano concelho para se viver astradições de um país que ain-da sorri, apesar dos temposde austeridade.

No segundo dia do certame,as concertinas atraíram as aten-ções dos curiosos e adeptos doscantares ao desafio. O tocadorArmindo Silva, de Braga, afirma-va que “quando os amigos apa-recem com o mesmo espírito, afesta torna-se engraçada”. A elejuntaram-se outros tocadores deGuimarães, Vila Nova de Famali-cão e Trofa.

Mas não foram só os homensda concertina que vieram de lon-ge para visitar a Feira Anual daTrofa. O NT e a TrofaTv cruza-ram-se com muitos populares devários concelhos vizinhos quenão quiseram perder esta edição.

A última vez que Júlia Viana,da Maia, visitou o certame aindaeste se realizava no Parque Nos-sa Senhora das Dores. Na hora

Evento foi uma festa com boa comida, música e até com o “bispo do Benfica”

Feira Anual exalta tradições e outras paixõesde avaliar o crescimento do even-to, é perentória: “Evoluiu muitomesmo”.

Joaquim Ferreira viajou deSanto Tirso com os mais peque-nos para lhes mostrar “as máqui-nas e os animais”. Estreante avisitar a Feira, elogiou as poten-cialidades do certame e mostrou-se agradado com que viu: “Estáa ser interessante”.

Também tirsense, ManuelMartins já é um habitué nestasandanças, até porque é “da arte”.O agricultor aproveitou para “veros animais” e visitar “o senhor”que lhe vendeu “um trator”, hátrês anos, durante o certame.

Carlos Moreira, de Vila do Con-de, também é agricultor e felicitou“a organização”, porque “continuaa ser ímpar nas atitudes e nos pro-cedimentos para com a agricultu-ra e para com os cidadãos desteconcelho”. “Esta feira continua amotivar os consumidores para ad-quirir produtos nacionais. Édiversificada e enquadra-se bemcom a evolução do setor agrícola,assim como com as campanhasde produção que se vão desenvol-ver de imediato, que são o milho ea batata, proporcionando quer aprodutores, quer a consumidores,

um equilíbrio económico-financei-ro”, afirmou.

“Bispo do Benfica”faz furor na Feira

Se no sábado havia já quemapontava para um acréscimo donúmero de visitantes, no domin-go as filas repletas e o recinto aabarrotar eram sinónimo de su-cesso. Valeu a ajuda de S. Pedropor afastar as nuvens carregadasque as previsões meteorológicasapontavam para a Trofa.

E por falar em crenças, a Fei-ra Anual também foi poiso de umbispo, não ligado à igreja, mas àCatedral lisboeta. Miguel Costa,mais conhecido pelo bispo doBenfica, estreou a sua nova bati-na no dia em que o Benfica iriatirar o 1º lugar ao Futebol Clubedo Porto. Posicionado em frenteao fumeiro da Salgueirinha, localde trabalho, o benfiquista expli-cou que a ideia surgiu “numa brin-cadeira de Carnaval” em 2012 edesde aí faz furor por onde pas-

sa. “Quando vou a Lisboa é qua-se como ir o Papa a Roma. Sãomilhares e milhares de fotografi-as, há pessoas que chegam aoponto de se ajoelharem e pedi-rem um milagre. Eu não souDeus, mas às vezes até pareço”,disse, em tom de brincadeira.

A nova indumentária pareceter dado sorte ao Benfica que,mesmo sem fazer muito, lá ven-ceu o Beira-Mar e tomou o 1º lu-gar. Valeu também a oração dequem acredita até ao fim: “O Ben-fica é um clube com culto paramilhões de pessoas. Uma mani-festação desta grandeza preci-sava da sua bíblia, por isso cáestá ela. Ao ler este livro eu fi-quei a saber coisas que desco-nhecia, outras que até nem melembrava. O glorioso Artur Seme-do é que sintetizava bem estapaixão pelo clube e dizia em vozalta ‘o Benfica é a maior religiãoe o maior clube do mundo’. Vivao Benfica, viva ao Fumeiro daSalgueirinha e obrigado ao meupatrão, do fundo do coração”.

Clubismos à parte, a FeiraAnual foi para muitos uma festa,onde não podia faltar a boagastronomia, o convívio e a mú-sica. Para o ano há mais.

Empresas aproveitam certame para apresentar novidades

expositor “camas”, “uma cobertu-ra em miniatura”, sistemas deaquecimento de água, que foram“bastante melhorados” no senti-do de os agricultores terem“aquecimento de água a custozero”, e uma máquina de orde-nha que apresenta “melhorescondições” e que permite que se-ja “mais rápida”. “A nossa empre-sa faz praticamente tudo para aagricultura, é chave na mão. Sealguém pretende fazer uma ex-ploração, nós começamos do ze-

ro até deixar a obra completa-mente pronta”, acrescentou.

Para o responsável da Gondi-mil, a agricultura é “um setor pre-ponderante” e “muito importantepara o país”, salientando que o“grande problema” de Portugal foi“deixar a agricultura para trás”,chegando ao ponto de “se pagarpara não produzir”. “Agora nota-se um impulso, porque se que-remos estar na média europeiatemos que produzir, pois semprodução não vamos lá. Ao com-

prar tudo sai o nosso dinheiro pa-ra fora do País e não entram divi-sas. Então temos é que produ-zir para não ir buscar fora e ten-tarmos ser nós a exportar”, men-cionou.

Sendo parceira da Cooperati-va dos Agricultores de Santo Tir-so e Trofa, a Sorgal, do grupo So-ja de Portugal, também marcoupresença na Feira, onde apresen-tou produtos alimentícios para osanimais. Para Francisco Torrinha,diretor comercial da Sorgal, é“sempre importante” participarneste evento, pois, além do “con-vívio”, existe “um contacto comos clientes” e “a disponibilidadepara ouvir os clientes e agriculto-res e ajudá-los”. A empresa conti-nua a criar alimentos que vão aoencontro das “necessidades daprodução”, com “alimentos per-sonalizados” e “soluções integra-das”. “Estamos sempre disponí-veis para ouvir e criar novos pro-dutos”, declarou.

Apesar dos “70 anos” que aSoja de Portugal assinala esteano, um “marco importantíssimo”para a empresa, Francisco Tor-rinha asseverou: “Estamos sem-

pre jovens, sempre a criar e a ino-var”.

Presença assídua é tambéma MJ Araújo, que aproveita paraapresentar as novidades emmáquinas agrícolas, como porexemplo “novos modelos e má-quinas” de tratores.

A nível de máquinas “maissofisticadas”, a MJ Araújo apre-sentou “um novo robô com maismétodos de corte”, que permiteque os agricultores se cansem“menos” no desenvolvimento doseu trabalho. Relativamente aocertame, Manuel Araújo, geren-te da empresa, afirmou este semantém “sempre a mesma coi-sa”, não tendo “notado melho-rias”.

Para o responsável da CAFO,Carlos Oliveira, a edição 2013 daFeira Anual estava a correr “me-lhor do que o ano passado” devi-do ao bom tempo, tendo já ven-dido “algumas máquinas”. A em-presa, que representa a marcaSTIHL, tinha no seu expositor “to-do o tipo de material”, nomeada-mente motosserras e corta-rel-vas.

Cerca de 150 expositores marcaram presença no certame

“Bispo do Benfica” estreou nova indumentária na Feira Anual

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www.onoticiasdatrofa.pt 7 de março de 20138Atualidade

A descendência “forte” eas características fisiológicasforam determinantes paraconsagrar uma das vacas daexploração Senras como agrande campeã do concursoda Raça Holstein Frísia, naFeira Anual da Trofa.

“Fabulosa”. Foi desta formaque Bonet Cid Salgado caracte-rizou a Vaca Grande Campeã do11º Concurso da Raça HolsteinFrísia, na Trofa, que contou com120 animais em competição.

A vaca pertence à exploraçãoSenras Dairy, de Ribeirão, em Vi-la Nova de Famalicão, e conquis-tou o júri do concurso, que tam-bém elogiou a qualidade dos ani-mais presentes.

“Escolhi a vaca adulta cam-peã que me parece realmente fa-bulosa e a vice-campeã, uma va-ca jovem que em breves concur-sos será também grande cam-peã. Ontem (sábado) fiz um con-curso de vitelas e novilhas magní-fico, com animais com grandequalidade, morfologicamente ex-celentes, com boas patas, bemdesenvolvidos e com boas estru-turas leiteiras”, afirmou.

A vice-campeã pertence à So-ciedade Agro-Pecuária Vilas Bo-as e Pereira, enquanto a grande

Vaca Grande Campeã é da exploração Senrascampeã jovem é da exploraçãoVale de Leandro.

Já em 2012, a vaca vencedo-ra tinha dado nas vistas (foi vice-campeã adulta) e este ano arre-cadou o prémio mais desejadodo concurso. Marta Santos, re-presentante da exploração Sen-ras, tinha “a esperança” de queo animal vencesse já que “temtodas as características para sercampeão”. “A descendência delajá é conhecida por ter atributosfortes”, explicou. A exploraçãoSenras levou 13 animais a con-curso e conquistou vários pré-mios ao longo das 25 secções.A genética é o fator “mais impor-tante” para se ter um animal ven-cedor, seguido da “preparação edo maneio diário”, que pode pas-sar por mais de 12 horas. A orga-nização do concurso deste anofoi elogiada pelos intervenientes.

Bonet Cid Salgado conside-rou o concurso “excelente”, comum “ambiente formidável, boa re-lação entre os criadores e um pú-blico encantador”.

Apesar de considerar queexiste “um ou outro ponto em quepode melhorar”, Marta Santosafirmou que a Feira “correu mui-to bem” e que o concurso “tinhaexcelentes animais”, que sãoprova de que “a genética tem evo-

luído bastante no País”.Já Carlos Salgueiro, presiden-

te da Associação Portuguesa deCriadores da Raça Frisia, desta-cou o “profissionalismo dos cria-dores e o bom julgamento”. “No-ta-se ao longo dos anos um me-lhoramento. Os criadores têmapostado em ter animais cadavez mais funcionais e por issoestão de parabéns”, sublinhou.Já sobre a organização do cer-tame, de forma geral, Carlos Sal-gueiro considerou que foi “a me-lhor dos últimos anos”.

O facto de os expositores es-tarem presentes em grande nú-mero “apesar do clima que se viveno país”, foi realçado por Vítor

Maia, presidente da Cooperativados Agricultores de Santo Tirsoe Trofa. Para além disso, subli-nhou, nota-se também que “osjovens estão a apostar na agri-cultura”, mas para isso é neces-sário “o apoio das autarquias edo Governo, para ajudarem a quetenham sucesso”. “Pode não sersó através de subsídios, mastambém em canais de venda. Épremente que haja exportaçãodos produtos nacionais e que agrande distribuição nacional pre-fira os produtos feitos no país”,salientou.

Santos Gomes, presidente daCONFAGRI (Confederação Naci-onal das Cooperativas Agrícolas

e do Crédito Agrícola de Portu-gal) vai mais longe e afirma que“hoje, ser agricultor, é moderno”.“Durante muitos anos, a agricul-tura esteve esquecida e noutrosgovernos quase não se falavanela, inclusive houve verbas doPRODER (Programa de Desen-volvimento Rural) que eram des-viadas para outras rubricas. Muitagente está, atualmente, a enve-redar por esta área, em determi-nados nichos de mercado”, fri-sou. O responsável pela CONFAGRI salientou ainda que “20 porcento das exportações nacionaisestão na agricultura e floresta”,por isso “o caminho para se sairda crise passa por aí”. C.V.

Vaca da Exploração Senras conseguiu o prémio mais almejado do concurso

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www.onoticiasdatrofa.pt7 de março de 2013 Atualidade9

Programa “Somos Portugal” atraiu milhares de pessoas Grupo Sons e Cantares do Ave brindou público com músicas tradicionais

Horse ball regressou à Feira Anual da Trofa Reprise da GNR foi a surpresa da noite de sábado

Banda de Música iniciou época de espetáculos Rancho Etnográfico de Santiago de Bougado também subiu ao palco

Horse Paper também passou pelo Parque Nossa Senhora das DoresGrupo Danças e Cantares de Santiago animou público, na tarde de sábado

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www.onoticiasdatrofa.pt 7 de março de 201310Atualidade

Cátia VelosoPatrícia Pereira

A edição 67 da Feira Anual da Trofa“superou as expectativas”. Organiza-ção estima que “mais de 120 mil pes-soas” passaram pelo recinto da Fei-ra/Mercado da Trofa.

A manhã já fazia prever que o dia iaser concorrido. A tarde trouxe a confirma-ção: o último dia da Feira Anual da Trofafoi o expoente do certame, no qual cadametro quadrado do recinto era palmilhadoa custo, tal foi a afluência do público.

A organização estima que “mais de 120mil pessoas” passaram pela Feira/Mer-cado da Trofa nos dias 1, 2 e 3 de março.A 67 ª edição da Feira Anual será lembra-da como uma das mais concorridas epara isso muito contribuiu a realização doprograma da TVI “Somos Portugal”. E seeste é um argumento de peso, tambémnão se podem esquecer os trunfos gas-tronómicos, as oportunidades de negócioe a exposição de animais, que fizeramcom que o certame saísse revitalizado edesse estímulo ao setor primário.

Feira Anual 2013 foi uma das mais concorridas

Organização estima que maisde 120 mil visitaram Feira Grande

Para Joana Lima, presidente da Câma-ra Municipal da Trofa, que é parceira dapromotora Junta de Freguesia de S. Marti-nho de Bougado, a organização deu uma“prova muito importante” de que “estáatenta” e pretende “contrariar a crise” para

“poder projetar o concelho”. “Penso queas empresas saíram mais fortes e conhe-cidas, para poderem fazer face a mais umano de trabalho. Esta feira movimentoumuitos milhares de pessoas que vieramdar um grande contributo à economia lo-cal”, evidenciou.

Na reta final do certame, a organiza-ção fazia um balanço “positivo” desta edi-ção. Para José Sá, presidente da Juntade Freguesia de S. Martinho, as expectati-vas “foram superadas”. O autarca não con-seguiu eleger apenas um ponto alto: “Hou-ve muitos, desde a presença do secretá-rio de Estado e do deputado da Comis-

são de Agricultura, aos concursos pecuá-rios e equestres e ao programa da TVI”.

José Sá agradeceu “a todos quantoscolaboraram para que este certame fos-se uma realidade” e “ao muito público quemarcou presença”.

Por seu lado, Joana Lima destacou “osmuitos elogios dos expositores”. “De acor-do com as pessoas que fui falando ao lon-go do dia (domingo), esta edição exce-deu todas as expectativas, das mais oti-mistas que pudessem existir”, frisou.

Concluída mais uma edição da FeiraAnual da Trofa, impõe-se a questão: Comoserá para 2014, quando já estiver oficiali-

O programa da TVI “Somos Portugal”, que foi transmitido em direto do recinto daFeira Anual da Trofa, na tarde de domingo, foi o terceiro programa mais visto do dia,com 32 por cento de share, ou seja, cerca de um milhão e 150 mil pessoas viram oprograma. O barómetro de audiências da JFK, aponta ainda para 11,9 por cento derating (taxa média de audiência por segundo).

�Somos Portugal� foi o 3º programamais visto do diaIniciativa “Tardes divertidas” proporcionou passeio a cavalo às crianças, no Parque

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zada a União de Freguesias deS. Martinho e Santiago de Bou-gado? José Sá considera “inopor-tuno” antecipar cenários, masafirmou que “se for o presidentena altura, a Feira realizar-se-á nomesmo âmbito, com a mesmaou mais qualidade”. “A dimensãoaumenta e o evento tem possibili-dade de alargar até à freguesiavizinha”, afirmou.

Ao longo de três dias, o recin-to da Feira/Mercado da Trofa foipalco de várias atividades, comoos concursos das raças autóc-tones e Holstein Frísia e as ini-ciativas no picadeiro, com apresença de centenas de cava-los. Durante a tarde de sábado, oGrupo Sons e Cantares do Ave, oGrupo Danças e Cantares e oRancho Etnográfico de Santiagode Bougado animaram o públicocom músicas e coreografias tra-dicionais. De manhã, a Bandade Música da Trofa deu início amais uma época de espetáculos.

No primeiro dia do certame,as crianças das escolas básicasdo concelho puderam visitar oevento e contactar com todos osanimais em exposição. À tarde,tiveram oportunidade de con-tactar com os cavalos nas ativida-des programadas no Parque Nos-sa Senhora das Dores, no âmbi-to da iniciativa “Tardes de Anima-ção”, incluída no projeto de di-

Algumas personalidades nacionais estiveram na Trofa e confir-maram a importância do evento para a atividade agropecuária.

Francisco Gomes da Silva, secretário de Estado das Florestase do Desenvolvimento Rural, visitou a Feira “pela primeira vez” eficou “muito bem impressionado” não só pela sua dimensão, comopelo “grande número de expositores e visitantes”, que manifesta-ram “entusiasmo” em torno do evento. “(Estes eventos) são impor-tantes, em primeiro lugar, porque dão a oportunidade de fazer negó-cio. Falei com alguns expositores, que referiram que não é só onegócio que fazem aqui, mas os negócios que daqui resultam fru-tos dos contactos que estabelecem”, afirmou. Depois, porque “aspessoas juntam-se em torno de objetivos comuns e apoiam-se”.

Também Miguel Freitas, deputado e elemento na Comissão deAgricultura e Mar, foi um estreante na Feira, a qual considera “im-portante para mostrar os bons produtos da região”.

O deputado direcionou o seu discurso, essencialmente, para osetor leiteiro, também representado no evento: “Temos que conti-nuar a ter os apoios necessários para manter a produção de leite.Somos um país autossuficiente e não queremos passar a impor-tar leite sem necessidade. Este é um momento importante, por-que as negociações estão a decorrer, em Bruxelas, e é fundamen-tal que o Governo perceba que tem que defender o setor e encon-trar os apoios necessários para que os nossos produtores pos-sam continuar a fazer o que gostam”.

O deputado também se referiu “ao setor cooperativo ligado aoleite”, que é “muito forte”, como a Cooperativa de Agricultores deSanto Tirso e Trofa, que “está a trabalhar muito bem, no sentidode conseguir boas parcerias, a nível nacional e em Espanha”.

A aposta dos jovens na agricultura é cada vez mais notória, porisso é imperativo um apoio incisivo que estimule os novos produto-res. Os apoios passam, segundo Francisco Gomes da Silva, pelo“financiamento através do PRODER (Programa de DesenvolvimentoRural)” e pela “medida recente vocacionada para estágios remune-rados das atividades económicas neste setor”.

Secretário de Estado e deputado daComissãodeAgriculturaelogiaramevento

namização e Requalificação Ur-bana dos Parques Nossa Senho-ra das Dores e Dr. Lima Carnei-

ro, abrangido pela Candidatura aoPrograma de Ação (PRU/2/2008)– Grandes Centros”.

Secretário de Estado ficou “muito bem impressionado” com evento

Garraiada atraiu muitos curiosos e aventureiros

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www.onoticiasdatrofa.pt 7 de março de 201312Atualidade

Patrícia Pereira

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Os concursos pecuáriosdas raças Arouquesa, Minhotae Barrosã contaram com “osmelhores exemplares”. Asso-ciações e criadores notarama evolução da Feira Anual daTrofa.

As raças Arouquesa, Minhotae Barrosã contaram com os “me-lhores exemplares” nos concur-sos pecuários da Feira Anual daTrofa. Este ano, as competiçõesdecorreram durante os três diasdo certame e a raça Arouquesafoi a primeira a entrar “em cam-po”, na tarde de sexta-feira.

Segundo Fernando Moreira,presidente da ANCRA - Associa-ção dos Criadores da Raça Arou-quesa, os animais a concurso fo-ram “magníficos”, o que compro-va os “27 anos” de “desenvolvi-mento e melhoramento da raça”,que cada vez mais vai tendo “me-lhores exemplares”. “Dada a dis-tância”, o efetivo de animais pre-sentes “não foi na sua totalida-de”, mas, para o presidente, osque estiveram presentes “repre-

Raças Autóctones com os melhores exemplaressentaram bem a raça”, o que “or-gulha muito” a associação.

Quanto ao alargamento demais um dia para o concurso dasraças autóctones, o presidenteda ANCRA declarou que era“bom” não só para “a região”, co-mo também para “os exposito-res e criadores de gado”, para apopulação local e para “as pes-soas que vêm de fora”. “É nestetempo conturbado que fazemosesforços para transformar as ad-versidades em oportunidades eem expectativas futuras que onosso povo bem precisa”, men-cionou, concluindo que a organi-zação “está de parabéns”.

Também Nélson Valente, vi-ce-presidente da associação ecriador de gado, elogiou a organi-zação do certame, que tem “me-lhorado o espaço”. Quanto aoconcurso, o criador estava “mui-to feliz” por mais uma vez estara participar, pois “continua a serum grande concurso” onde sãotodos “bem acolhidos”.

O criador José António Ribo-lhos sentia-se “feliz” por ter gan-ho “três prémios”, dois primeirose um quarto. “Gosto de tratar des-tes animais e tenho o melhorexemplar. Também a filha deste

é a melhor que anda aí”, contou.O criador, que já há “uns

anos” vem à Feira Anual, menci-onou que esta está “cada vezmelhor”, mesmo na qualidadedos animais participantes.

Como já vem sendo habitual,a manhã de sábado foi dedicadaà raça Minhota. Este ano, o con-curso contou com a presença dosecretário de Estado, FranciscoGomes da Silva, que entregou o1º lugar ao criador do melhorexemplar de novilhos inteiros ede vacas após o primeiro parto.

Para Teresa Moreira, presi-dente da APACRA - AssociaçãoPortuguesa dos Criadores de Bo-vinos da Raça Minhota, estes são“animais excelentes”, “com du-pla e até tripla aptidão”: produ-ção de carne, leite e trabalho,apesar de nos dias de hoje ser“pouco utilizado no trabalho”.

Para a presidente da APACRA, os animais a concursoeram “geneticamente muitobons”, tendo notado “uma dife-rença muito grande em relaçãoaos anos anteriores”. “É de lou-var o sacrifício que os criadoresfazem para suportar as despe-sas para conseguirem animaiscom este porte. Não imagina aquantidade das rações e de co-mida que um animal destes jácomeu para estar neste ponto”,enalteceu.

Quanto ao certame, TeresaMoreira denotou a sua evolução,reconhecendo que tem sido fei-to “um esforço muito grande” porparte da Junta de Freguesia deS. Martinho de Bougado e daComissão de Agricultores “emmelhorá-lo”. “Têm dado mais dig-nidade ao espaço para exposi-ção de animais e para a realiza-ção do concurso. Mesmo estan-do na crise em que estamos,tem-se notado uma grande evo-lução e, contrariamente àquiloque acontece, a Trofa vai mos-trando bastante dignidade”, con-cluiu.

“Contente” com este certameestava também António Sousa,criador de Lousada, que arreca-dou “dois primeiros lugares e umterceiro”. “É uma feira bem orga-nizada, com bons prémios e umgado da raça que não tem para-lelo”, denotou.

O último dia do certame ficoudestinado à raça Barrosã, que,segundo José Leite, secretárioTécnico do Livro Genealógico daRaça Bovina Barrosã, contou

com “os melhores animais”, noque diz respeito aos bois de tra-balho, às vacas, às novilhas eaos touros. Tendo sido realizadono domingo, o concurso contoucom “uma maior assistência” re-lativamente a anos anteriores.“Um concurso de elevado nível,com grande participação e gran-de participação do público tam-bém. É para nós salutar ver aspessoas a baterem palmas, por-que de facto valeu a pena e foium concurso que me deixoucompletamente realizado”, frisou.

Para José Leite, a Feira Anu-al da Trofa, bem como a Agro,em Braga, são as que têm “asmelhores condições”. No caso daTrofa, dá para trabalhar com o“grande apoio” da Junta de Fre-guesia e da Comissão de Agricul-tores. “Vemos que há muito tra-

balho por trás e depois há muitaentrega e empenho destas pes-soas para que este evento corracomo sempre correu que é deuma maneira maravilhosa”, fina-lizou.

No balanço dos concursospecuários das raças autóctones,António Sá Padrão, elemento daComissão de Agricultores, esta-va satisfeito com os “muitosexemplares” presentes. Esteano as competições decorreramnum só local, o que para AntónioSá Padrão “melhorou” a realiza-ção das mesmas, uma vez quehavia “mais espaço” o que trou-xe “mais ânimo às associações”.“Foi bom, teve mais público, queencheu o nosso recinto, onde de-correu a exposição de gado e on-de se entregou os prémios”, sa-lientou.

Raça arouquesa teve “os melhores exemplares” a concurso

Exemplares da raça minhota estão “geneticamente, muito bons”

Concurso da Barrosã teve mais público

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Cátia VelosoPatrícia Pereira

A Confraria do Cavalo pre-parou a vertente equestre daFeira Anual da Trofa e consi-dera que evento “é um dostrês melhores” do País. Puro-Sangue Lusitano da Coudela-ria Santa Margarida foi, pelasegunda vez, o Campeão dosCampeões.

“A nível nacional, há três fei-ras de topo no que diz respeitoao mundo do cavalo lusitano e ada Trofa é uma delas”. Esta foi agarantia deixada por Hélder San-tos, grão-mestre da Confraria doCavalo, no rescaldo de maisuma cerimónia de entronização,que já é marca da Feira Anualda Trofa.

Na noite de sábado, foram en-tronizados mais cinco novosconfrades: Piedade Pidwell (Cou-delaria Santa Margarida), Celes-te Correia (Coudelaria ManuelMaia Correia), Jorge Oliveira(Coudelaria Quinta de Santo Isi-dro), Nuno Costa (Coudelaria Va-le do Ave) e João Ralão (Secretá-rio Geral da Associação Portu-guesa de Criadores de CavalosPuro Sangue Lusitano).

Os confrades são escolhidosem sede de assembleia, na qual“os nomes são discutidos” e osrequisitos passam por ter “um re-conhecido mérito no mundo doscavalos ou uma relação estreitacom a Feira da Trofa”. “Com osconfrades honorários procuramostrazer figuras de reconhecidomérito internacional e muito rela-cionadas com o cavalo lusitano,ou tenham uma longa história detrabalho em prol do Puro SangueLusitano ou que por outros moti-

“No mundo do cavalo, a Feira da Trofaé uma das três melhores do País”

vos, mas que sendo ainda maisjovens, têm reconhecimento porfeitos desenvolvidos em torno dapromoção do cavalo lusitano”, ex-plicou Hélder Santos.

“Filho da terra”, Jorge Olivei-ra estava “muito orgulhoso” de tersido convidado para fazer partedo quadro de honra da Confraria.Ligado ao setor leiteiro, atravésda Quinta de Santo Isidro, situa-da em Santiago de Bougado,Jorge Oliveira aventurou-se no hi-pismo e o objetivo é “atingir umnível de qualidade igual ou mai-or” como tem com a exploraçãode gado Holstein Frísia.

“Na Trofa, o hipismo é umaatividade que tem crescido mui-to em relação a outras. O cavaloé hoje uma referência e prova dis-so é a Feira”, afirmou em jeitode argumento que sustente aexistência da Confraria do Cava-lo na Trofa. “Ter nascido na Trofaé uma mais-valia para a nossaterra. O facto de o cavalo não terorigem no Norte não será descul-pa para que não fosse assim”,acrescentou.

Hélder Santos complementa,

referindo que “no concurso demodelo e andamentos, que é aprova rainha, houve 108 efetivosde elevada qualidade, reconhe-cida pelo júri e confirmada pelaquantidade de medalhas de ouroatribuídas”. “A medalha é um títu-lo de mérito que se dá a partir dedeterminado valor que se atribuiao cavalo, por isso quer dizer quea qualidade do evento é muita. Enão só em termos de seleção,também se nota o esforço queos criadores fazem para trazeros melhores da sua coudelaria àTrofa”. A Confraria do Cavalo es-pera “atrair outras coudelarias”para participarem na próxima edi-ção, mas já garantiu que em2014 “haverá surpresas muitoagradáveis”.

Coudelaria Santa Margaridafaz pleno

E pelo segundo ano conse-cutivo, El Rei da Sernadinha arra-sou a concorrência e arrecadouo título de Campeão dos Cam-peões da Trofa. O Puro-SangueLusitano castanho, pertencenteà Coudelaria Santa Margarida, deLuís Pidwell, conquistou o júri evenceu a prova rainha da verten-te equina da Feira Anual da Trofa:o concurso de modelo e anda-mentos. “Para quem cria cava-los, este é o prémio máximo”, su-blinhou Luís Pidwell, que acres-centou que este cavalo é “umvencedor”, já que, para além de doistítulos na Trofa, já conquistou “vá-rios prémios na sua classe”, in-clusive “na Golegã e Lisboa”.

“Há três anos que vimos aquie gostamos muito, pois somosbem recebidos. Tem um ambien-te muito agradável”, afiançou.

A Coudelaria Santa Margari-da fez o pleno, ao ser consagra-da como melhor coudelaria e ao

ver distinguido um dos seus apre-sentadores: Fábio Ventura.

“Não esperava a distinçãoporque, como é óbvio, quandovimos, sabemos que há semprevários apresentadores e nuncasabemos com o que podemoscontar. Depende muito dos ani-mais, da forma como eles nosdeixam trabalhar. Para ser o me-lhor apresentador é preciso mui-to trabalho, ver e procurar saberquais são os critérios do júri, sa-ber como eles querem que o ca-valo seja apresentado e, acimade tudo, estar muito atento àsoutras apresentações para sa-bermos o que podemos melho-rar nas nossas”, referiu o jovem,em declarações ao NT e àTrofaTv.

Para Joana Matos, Chancelerda Confraria do Cavalo, este anoficará marcado como “uma dasmelhores edições” da Feira, pelo“feedback dos criadores, convi-dados e público”. “Tentamos me-lhorar ao nível da organização nachegada dos animais, da sua ins-talação e tentamos preencher oprograma para que não houvessemomentos mortos no picadeiro e,assim, conseguirmos ter públicosempre presente”, explicou.

Um dos momentos altos foi “atarde de domingo, altura que con-tou com mais público”, a par “dagala de sábado à noite”, que foi“um espetáculo bonito”, adiantou.

No recinto da Feira estiveram“entre 350 a 380 cavalos”, queparticiparam em atividades comomodelo e andamentos, horsepaper, cavalhadas, equitação detrabalho (maneabilidade, ensino evelocidade), horse ball e atrelagem.

Na sexta-feira à noite, o pi-cadeiro foi palco da já tradicio-nal garraiada, que atraiu váriascentenas de pessoas.

Coudelaria Santa Margarida teve o campeão dos campeões e o melhor apresentador

Confraria do Cavalo entronizou cinco novos confrades

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www.onoticiasdatrofa.pt 7 de março de 201314Região

Patrícia [email protected]

No âmbito da campanha“Procuram-se Abraços” daAssociação Mundos de Vida,a Câmara Municipal de VilaNova de Famalicão substitui“temporariamente” o nomede algumas ruas por apelosaos direitos das crianças.

“Vila Nova de Famalicão é acidade dos abraços”. Palavras deArmindo Costa, presidente daCâmara Municipal, depois deManuel Araújo, presidente daAssociação Mundos de Vida, terproferido que o concelho de VilaNova de Famalicão regista “omaior número de famílias de aco-lhimento familiar do País”.

Os números foram avança-dos na sequência do lançamen-to de mais uma iniciativa inéditano âmbito da campanha “Procu-ram-se Abraços”, que consistena “substituição temporária” donome de algumas ruas, largos oupraças da cidade por apelos aosdireitos das crianças. Assim, nos

Dado o “sucesso” da 1ª edição, o Lago Discount, em Vila Novade Famalicão, decidiu dar continuidade ao “serviço exclusivo” deFashion Adiviser, que presta aconselhamento a nível de imageme styling. As próximas sessões serão nos dias 17 de março e 14de abril, domingos, entre as 14 e as 19 horas.Patrícia Pereira, consultora com uma vasta experiência na áreado styling e rosto do projeto, vai continuar a oferecer conselhosna área da moda e imagem aos clientes do “maior discount doPaís”. Além dos conselhos de styling gratuitos, a consultora ofe-rece aos participantes vales de descontos no valor de cinco eurospara quem pretenda renovar a sua imagem nas lojas do LagoDiscount.O grande objetivo da iniciativa é “ajudar as pessoas a fazerem amelhor decisão na hora de comprar, permitindo economizar tem-po e dinheiro”.

Tomar um café enquanto saboreia um “bom momento cultural” éo mote para a iniciativa “Conversas Partilhadas com Camilo Cas-telo Branco”, promovida pelo Clube de Cultura e Desporto de Ri-beirão (CCDR) para as 21 horas desta sexta-feira, dia 8 de mar-ço.A tertúlia, que decorre no salão nobre da sede do CCDR (antigaescola de Santa Ana), terá como orador José Manuel Oliveira,diretor do Centro de Estudos Camilianos, que vai dar a conhecereste “vulto da literatura portuguesa” e “um dos símbolos da cultu-ra famalicense”. P.P.

Será na segunda-feira, dia 11 de março, a apresentação públi-ca da edição 2012 da iniciativa “A Poesia está na rua”, que teráinício pelas 11 horas no salão nobre dos Paços do Concelho. Aedição deste ano, que decorre entre os dias 21 de março e 30 deabril, denomina-se “O País das pessoas de pernas para o ar”.

Está será uma forma da Câmara Municipal de Santo Tirsoprestar “um tributo nacional” ao poeta Manuel António Pina, de-pois do seu “súbito desaparecimento” no ano passado. Recorde-se que em 2006, o poeta já tinha sido homenageado no conce-lho.

Assim, todo o programa da edição deste ano de “A poesiaestá na rua” é dedicado à vida e obra do poeta Manuel AntónioPina, congregando em torno dele as escolas e os agentes cultu-rais do concelho, vários especialistas e amigos.

“A poesia está na rua” é um evento cultural promovido anual-mente pela Câmara Municipal de Santo Tirso, desde 2004, como objetivo de “dar uma expressão festiva à palavra poesia, fazen-do-a comungar da vida comunitária do concelho, homenageando,em cada edição, um poeta português”. P.P.

Famalicão tem o “maiornúmero” de famíliasde acolhimento do País

próximos dois meses, a PraçaD. Maria II vai chamar-se “PraçaProcuram-se Abraços”, a Rua deSanto António recebe o nome de“Rua Cidade Amiga da Infância”,enquanto a Rua Adriano PintoBasto adota o nome de “RuaFamílias de Acolhimento”.

Segundo Manuel Araújo, estaé uma forma de “sensibilizar asociedade” para o direito da cri-ança em crescer no seio famili-

ar, bem como “uma homenagem”às famílias de acolhimento.Quanto ao concelho, o presiden-te da associação garantiu queeste responde a “40 por cento dasmedidas de acolhimento familiaraplicadas no distrito de Braga”.Recorde-se que em Portugal,estima-se que “8500 crianças”vivem em instituições, separadasdos seus pais.

Para Armindo Costa, os nú-meros do acolhimento familiarsão “encorajadores” e ajudam aafirmar Vila Nova de Famalicãocomo um concelho “verdadeira-mente solidário”. “Temos um con-junto de instituições sociais comgrande dinâmica e sentido em-preendedor, como resulta clarodo trabalho inovador desenvolvi-do pela Mundos de Vida”, acres-centou.

A campanha decorre em dezconcelhos dos distritos de Bragae do Porto durante os dois próxi-mos meses, procurando captarnovas famílias de acolhimentopara crianças e jovens.

O objetivo principal da cam-panha é “alargar a bolsa de fa-mílias da Mundos de Vida”,como forma de dotar estes con-celhos de “mais recursos” quepossam responder às deman-das de CPCJ (Comissão deProteção de Crianças e Jovens)e tribunais, no sentido de aco-lher “temporariamente criançasem perigo”.

Recorde-se que a Mundos deVida é uma instituição que tra-balha pela infância, num quadrode cooperação com a Seguran-ça Social e com o apoio da Rede“Procuram-se Abraços” da quala Câmara de Famalicão faz par-te.

Ruas vão mudar de designação temporariamente

“A Poesia está na rua”

SantoTirsoprestatributoaManuelAntónioPina

ConversasPartilhadascomCamilo

LagoDiscountdácontinuidadeaoserviçode�FashionAdviser�

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www.onoticiasdatrofa.pt7 de março de 2013 Desporto 15

Cátia VelosoPatrícia Pereira

Trofense venceu Atléticonum jogo impróprio para car-díacos. Balanço final: duasgrandes penalidades e cincogolos.

Na corrida pela busca da ma-nutenção, a comitiva do Trofensesabia que o jogo com o Atléticoera uma oportunidade soberanapara ganhar fôlego na tabela clas-sificativa.

A jogar em casa, o Trofensepermitiu que o adversário dispu-sesse da primeira oportunidade.Julian não aproveitou o espaçoconcedido e rematou por cima,aos nove minutos.

Mas a permissividade duroupouco tempo, já que aos 11 mi-nutos, João Amorim aproveitou aassistência soberba de Magiquepara dar vantagem à formação daTrofa.

Cinco minutos volvidos, a ale-gria trofense esvaneceu-se. Duar-te Gomes entendeu que Josi fezfalta sobre Julian dentro da gran-de área e assinalou grande pena-lidade, que Marco Bicho conver-teu, estabelecendo a igualdade.

Se o golo do empate surgiucedo, o que devolveu a vantagem

Os juniores do Clube Desportivo Trofense amealharam a quartaderrota da fase de subida, tornando cada vez mais difícil o trabalhode conquistar um dos três primeiros lugares de acesso à 1ª Divi-são Nacional.

No sábado, o Trofense jogou em casa com o Merelinense, quenão se fez de rogado em campo alheio e venceu a equipa da Trofapor 0-2, conquistando a primeira vitória. Com o quarto desaire con-secutivo, os jovens treinados por Jorge Gonçalves vêm a tarefacada vez mais dificultada para inverter os maus resultados e con-seguir um dos três primeiros lugares, que dão acesso à 1ª DivisãoNacional, uma vez que estes estão ocupados por Beira-Mar (dezpontos), Vizela (oito pontos) e Chaves (sete pontos).

No próximo sábado, dia 2 de março, a formação da Trofa deslo-ca-se ao reduto do Feirense, 4º classificado, com cinco pontos.

P.P.

A atleta da Associação Cultural e Recreativa Vigorosa, DeolindaOliveira, participou no Campeonato Nacional Veterano de Corta-mato, que se realizou em Coimbra, no sábado, 2 de março.

Na prova, a atleta veterana conquistou o 10º lugar. C.V.

Os infantis do Centro Recre-ativo de Bougado perderam a 22ªjornada frente ao JD Gondomar,por 3-4, num jogo a contar paraa 2ª série da 2ª Divisão distrital.Em 10º lugar, com 25 pontos, aequipa de Santiago desloca-seno próximo sábado, dia 9 de

Trofense vence Atlético por 3-2

aos homens da Trofa foi aindamais rápido. Bastaram 120 se-gundos para Rateira ganhar inspi-ração e rugir mais alto que Leão.

Até ao intervalo, assistiu-sea um jogo dominado pelo Atléti-co que não queria ir para o des-canso a perder. No duelo comMarco Gonçalves, Julian saiu aperder (20 minutos), Adilson nãoacertou no alvo (21) e Fernandesnão teve cabeça para acertar nabaliza (27).

Na etapa complementar, oAtlético manteve a superiorida-de nas investidas ofensivas, obri-gando Marco Gonçalves a traba-lho redobrado na baliza.

João Amorim quis respondermelhor e de forma eficaz, mas

quis o destino (e a barra) impe-dir o golo.

A emoção no jogo não se re-sumiu à primeira parte. Aos 60minutos, o Atlético conseguiuchegar novamente ao empate,num lance em que Marco Gon-çalves apenas adiou o que pare-cia inevitável. Voltou a sair ven-cedor do duelo com Julian, emdois lances consecutivos, mas,na recarga, foi Hugo Pina que foimais forte.

A partir daí, foi o Trofense quecorreu atrás da vitória, nem sem-pre com sucesso, como o rema-te desorientado de Paulinho, quesubstituiu Magique no ataque. Ainsistência acabou por dar frutosaos 89 minutos, quando Duarte

Gomes assinalou grande penali-dade de Sereno sobre Luiz Al-berto. Hélder Sousa fez o 3-2 e,praticamente, colocou ponto fi-nal numa partida que muitos ape-lidaram de grande espetáculo defutebol.

Para António Pereira, treina-dor do Atlético, os seus jogado-res “deram uma excelente ima-gem do que é o futebol da equi-pa”, que foi “a melhor em termosde futebol jogado”. “Quem pare-cia estar a jogar em casa éra-mos nós. Sofremos dois golosfortuitos em desatenções, masfiquei orgulhoso dos meus joga-dores”, frisou.

O técnico fez ainda “uma crí-tica” às “condições” que estão a

dar ao clube: “Levantamo-nos àscinco da manhã para vir para aquie deram-nos um autocarro horrí-vel, onde quase não cabemosnos espaços dos bancos. Quan-do se trabalha nestas condiçõese os jogadores fazem aquilo quevocês viram, é de lhes dar osparabéns”.

Já o treinador do Trofense,Micael Sequeira, quis que as “pri-meiras palavras” fossem para osjogadores, que foram “grandes”.“Temos vindo a trabalhar muito,numa caminhada longa, sob mui-ta ansiedade. Por vezes, as pes-soas esquecem-se de que esta-mos a trabalhar há muito temponestas condições e não é fácil”,sublinhou.

Para o técnico o triunfo “saivalorizado”, já que foi consegui-do diante de um “adversário for-tíssimo e com muita qualidade”.“Parabéns aos adeptos que sem-pre acreditaram e apoiaram. Têmsido muito importantes”, con-cluiu.

Com este resultado, e com28 pontos na 19ª posição, o Tro-fense deixou os lugares de des-promoção, dos quais está a doispontos de distância. No domin-go, 10 de março, o Trofense via-ja ao reduto do Marítimo B, 17ºclassificado.

Futsal

Equipas da Trofa perdem jornadamarço, ao reduto de FC UnidosPinheirense.

Também as equipas femini-nas do Grupo Desportivo deCovelas (7º lugar, 22 pontos) edo Futebol Clube de S. Romão(11º lugar, três pontos) perderama 21ª jornada da 1ª Divisão

distrital. Enquanto as covelensesperderam por 3-0 frente ao ACDMindelo, as romanenses perde-ram por 2-4, frente à Escola DCGondomar. Na última ronda docampeonato, as equipastrofenses vão defrontar-se no pró-ximo sábado, pelas 21 horas, nopavilhão desportivo de S. Romãodo Coronado.

Os seniores da AssociaçãoRecreativa Juventude do Muro(ARJM) defrontaram o Salgueiros08, num jogo a contar para a 20ªjornada da série 1 da 1ª Divisãodistrital. A equipa murense per-deu por 4-3, ficando em 14º lu-gar, com 17 pontos.

Na próxima jornada, a ARJMrecebe, pelas 21.30 horas desexta-feira, dia 8 de março, OsAmigos da Cave 94.

Depois de uma jornada defolga, os juniores da ARJM, quemilitam na série 2 da 2ª Divisãodistrital, deslocam-se ao redutoda Escola DC Gondomar. P.P.

Josi em apuros tenta segurar a bola

Trofenseperdeueestáisoladonoúltimolugar

Juniores

DeolindaOliveirafoi10ª

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www.onoticiasdatrofa.pt 7 de março de 201316 Desporto

Cátia [email protected]

O Bougadense recebeu oFoz e saiu goleado por 1-5. To-dos os golos do adversário fo-ram marcados na primeiraparte.

Uma tarde de pesadelo,aquela que o Atlético Clube Bou-gadense viveu no domingo, 3 demarço, no jogo a contar para a24ª jornada da série 1 da 1ª Divi-são da Associação de Futebol doPorto.

Diante do Foz, a formação deSantiago de Bougado foi forte-mente penalizada pelos erros co-metidos na primeira parte e aos40 minutos já perdia por 5-0.

O primeiro tento dos forastei-ros aconteceu aos dez minutos,na sequência de um canto, emque o jogador do Foz cabeceousozinho ao segundo poste e den-tro da pequena área de forma cer-teira.

Diana Azevedo

Eficácia resumiu a presta-ção do Águas Santas, nojogo frente ao S. Romão. Naspoucas finalizações à balizade David, a equipa da casafoi certeira e assim conse-guiu amealhar mais três pon-tos.

O campo do Águas Santasera semelhante ao terreno dosromanenses, pelo que os foras-teiros conseguiram adaptar-secom facilidade. Desde início, oadversário assumiu maior possede bola, insistindo nas subidasaté ao último terço do campo,anunciando que seria “osso durode roer”.

Aos 15 minutos, a equipa dacasa inaugurou o marcador. A fal-ta de contenção a Pires foi cru-cial e, em frente à baliza, o ho-mem do Águas Santas colocoua bola dentro da baliza do guar-dião David.

Ao S. Romão faltou maior mo-bilidade no ataque e mais dinâmi-ca de jogo, que pudesse surpre-ender e fragilizar o oponente, peloque as oportunidades de finali-zação foram escassas no primei-ro tempo.

O S. Romão entrou mais con-fiante no segundo tempo, com a

CD Trofense

Juniores A - 2ª Divisão NacionalFase Subida

Trofense 0-2 Merelinense(6º lugar, 0 pontos)

Juvenis A - 1ª Divisão NacionalFase Manutenção

Trofense 1-0 Merelinense(6º lugar, 25 pontos)

Juvenis B - 2ª Divisão DistritalSérie 5ºs Classificados

Trofense 2-1 SC Rio Tinto(2º lugar, 12 pontos)

Iniciados A - 1ª Divisão NacionalFase Manutenção

Paços Ferreira 2-3 Trofense(3º lugar, 37 pontos)

Iniciados B1ª Divisão Distrital

Vila Meã 1-0 Trofense(13º lugar, 23 pontos)

Infantis 111º Divisão Distrital

Rio Ave FC 3-1 CD Trofense(9º lugar, 38 pontos)

Infantis 7Campeonato Distrital

UDS Roriz 3-8 CD Trofense(2º lugar, 32 pontos)

Escolas Sub 11Campeonato Distrital

CD Trofense 1-4 FC Porto B(2º lugar, 42 pontos)

Boavista FC 3-1 CD Trofense B(10º lugar, 15 pontos)

Escolas Sub 10Campeonato Distrital

CD Trofense 1-7 Varzim SC(6º lugar, 22 pontos)

AC Bougadense

Juniores2ª Divisão distrital

Bougadense 4-4 Progresso(5º lugar, 26 pontos)

Juvenis2ª Divisão distrital

Série 6ºsBougadense 1-3 SC Nun’Alvares

(5º lugar, 9 pontos)

Iniciados2ª Divisão distrital

Série 3ºsRaimonda 2-1 Bougadense

(8º lugar, 10 pontos)

Série 8ºsBougadense 1-3 Gens

(7º lugar, 10 pontos)

FC S. Romão

Juvenis2ª Divisão distrital

Série 10ºsFC S. Romão 1-2 Ermesinde

(6º lugar, 4 pontos)

Bougadense goleado em casa

Os dois golos seguintes, aos15 e 20 minutos, surgiram atra-vés de defesas incompletas deFlávio, que largou a bola e o atle-ta do Foz só teve que encostar.

O quarto golo foi conseguidona sequência de uma grande pe-nalidade cometida pelo guardião

Flávio e o último do Foz foi feitode cabeça.

Na etapa complementar, oBougadense conseguiu o golode honra, através de um penálticonvertido por Tó Maia, mas oFoz conseguiu dominar o querestou da partida, segurando o

triunfo mesmo a jogar com nove.Na equipa de Bougado, tambémhouve uma expulsão.

“Na minha análise, a equipafoi punida severamente sempreque cometia erros, cada rematee cada bola parada na nossaárea era um enorme foco de pe-rigo e quase sempre resultavanum golo da equipa adversária.Estávamos intranquilos e deso-rientados e só após o intervalovoltamos a ser a equipa que de-vemos ser. Foram só três pon-tos perdidos e espero que nãotenha repercussões negativas narecuperação que a equipa vinhafazendo com grande mérito pró-prio”, adiantou Pedro Pontes aoNT.

Com 23 pontos, a formaçãobougadense ocupa o 14º lugar,mas está mais perto da zona dedescida, já que o Custóias ven-ceu, somando 21 pontos, deixan-do o penúltimo lugar para o Leçado Balio, que tem os mesmospontos.

S. Romão deixou pontos em Águas Santas

equipa a movimentar-se mais de-vido à energia trazida pelas subs-tituições. Aos três minutos, a pro-gressão de Oliveira tentou sertravada por dois defesas da ca-sa, mas o jovem romanense in-sistiu e aproximou-se das redes,mas a finalização foi intercetada.

Perante o aumento da agres-sividade ofensiva dos visitantes,a equipa de Rui Soares respon-deu com um incremento da suadinâmica de jogo, o que trouxeàs quatro linhas do ComplexoDesportivo de Águas Santas umjogo mais disputado.

O 2-0 final estabeleceu-se nu-ma bola parada, aos 83 minutos.Choquinhas marcou livre e fez a

bola passar bem perto do posteesquerdo, sem que o guarda-re-des forasteiro conseguisse anu-lar a trajetória do esférico.

O treinador romanense, Pe-dro Ribeiro, confessou ao NT queeste “foi um jogo que custa per-der” e que “a equipa está semsorte”. “Tivemos três ou quatrooportunidades, mas não se mar-cou. Temos uma boa atitude, tive-mos momentos fortes, mas de-pois não se concretizam os go-los e a equipa acaba por deixarde acreditar”, acrescentou.

Já Rui Soares, treinador doÁguas Santas, referiu que a suaequipa correspondeu às expec-tativas criadas durante a sema-

na de treino. “O jogo correu beme a vitória foi justa, talvez umamargem de golos menor seriamais correta”, afirmou.

Questionado sobre os pontosfortes da equipa, que justifiquema vitória, o treinador referiu ser “atransição defesa/ataque”, onde“rapidamente colocou a bola noúltimo terço do campo, conse-guindo surpreender o adversário”.

Os jogos em casa foram du-rante muito tempo sinónimo depontos, por isso Pedro Ribeiroespera que a receção ao Meden-se, no domingo, volte a trazer re-sultados positivos ao grupo. O S.Romão tem 23 pontos e ocupa o14º lugar.

Resultados CamadasJovens

Movimentações rápidas do Águas Santas deram a vitória ao clube

Tó Maia marcou o golo de honra do Bougadense

arqu

ivo

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www.onoticiasdatrofa.pt7 de março de 2013 Atualidade17

No passado 2 de março de 2013 participei numa das maiores manifestações desempre, e diga-se, que sou um homem vivido nestas experiências. Da Batalha aosAliados, a cidade do Porto transbordou em emoções contraditórias. A Raiva e a Ale-gria de mãos dadas desceram Santa Catarina. Em Passos Manuel nasceu a espe-rança que superou o desalento e nos Aliados desaguou a vontade de intensificar aluta, derrubar muros, soltar ventos de liberdade e multiplicar a ânsia da libertação dastroikas que nos amordaçam, sugam e empobrecem. Sim, desta vez foi claro o objetivopolítico: A demissão do governo, o termo desta política de direita, a expulsão datroika. As palavras de ordem, os objetivos anunciados pela organização, a larga mai-oria dos cartazes, tarjas e panos refletiam essa vontade indomável de ressuscitar osvalores de Abril, a democracia de Abril, a liberdade de Abril. «O Povo unido jamaisserá vencido», «25 de Abril sempre, fascismo nunca mais», «demissão», e as pala-vras messiânicas daquela canção que seria senha da mais bela revolução do mundo,porque foi a minha e foi a nossa revolução, «Grândola vila morena, terra da fraternidade,o povo é quem mais ordena, dentro de ti ó cidade», troavam com vigor, passo apasso, conquistando a esperança, adquirindo a força e a energia necessárias na lutapela saúde, pela educação e pelos direitos ameaçados e roubados ditatorialmentepelo governo e pela troika.

O governo do PSD/CDS, que apenas faz mal aos portugueses, a quem retiradireitos e sobrecarrega de impostos para enriquecer os ditos mercados ( bancos )através de um juro altíssimo e indevido, o presidente da república que não sai do seupalácio, que apesar de dizer umas coisas acertadas de vez em quando, nada faz emsocorro do povo português e de Portugal e a maioria parlamentar do PSD e do CDSque apoia esta politica e de onde saíram homens «decentes» como Dias Loureiro eDuarte Lima, apenas merecem uma resposta do povo português: um estrondosopontapé no traseiro e serem corridos o mais rapidamente possível do poder. Depoisnecessitam de um fracasso aparatoso nas urnas nunca antes visto em Portugal.Espero que o povo português tenha memória e que não se esqueça de todo o mal queesta gente lhe fez e faz.

Em termos políticos necessitamos de uma alternativa. Esta só poderá residir naEsquerda. Com algumas das forças políticas de esquerda, nomeadamente do PCP,do PEV e do BE, já contamos. E com o PS contaremos? Ou irá o PS continuar apersistir no cumprimento do memorando que assinou e nesta política que nos condu-ziu aqui?

Esta política produziu uma queda do PIB de 7,7% desde o pedido de resgate,queda do investimento na ordem dos 50%, queda da procura interna de 20%. Estapolítica aumentou a dívida pública (50,8 pontos percentuais do PIB, metade da rique-za produzida pelo País, desde 2008), produziu centenas de falências, disparou odesemprego, agigantou a miséria e a exclusão social. Mais de um milhão e quatro-centos mil desempregados, dos quais menos de um terço recebe subsídio de de-semprego, significa que a simples satisfação das necessidades básicas está emcausa, significa um ilimitado contingente de homens e mulheres, jovens e menosjovens, sem recursos para pagar a casa, a água, a luz, a escola dos filhos, a comidaque era suposto pôr na mesa.

As políticas das troikas e do memorando estão condenadas ao fracasso. E quan-do Passos Coelho diz que está tudo «em linha» com as previsões do Governo, maisnão quer dizer que todo o dito plano de ajustamento é um plano deliberado com o fimde reduzir o País e o povo à miséria e que está tudo a correr nesse sentido.

Está o PS de acordo com isto? Ou estará disposto a romper com o memorando ecom a Troika?

A manifestação nacional do passado 2 de março, com mais de dez por cento dapopulação na rua, é bem representativa da vontade de romper com esta política, como memorando e com a Troika. Só a renegociação da divida, como já amiúde se disse,deixará espaço para o investimento e o desenvolvimento de industrias produtivas,uma melhor distribuição da riqueza e o aumento da procura interna. E das duas uma:ou a Europa aceita isto, ou teremos de romper também com a Europa e com o Euro,reconquistando definitivamente a soberania nacional. A «Grândola Vila Morena» já acantamos em protesto pelas ruas deste país. Reconquistando a soberania confirma-mos ser «o povo quem mais ordena». Com uma política verdadeiramente de esquerdacom o povo e ao serviço do povo, definitivamente fundaremos a «Terra da Fraternidade».

Guidões, 4 de março de 2013

O Parque da Canção, em Coimbra, foio local onde se realizou a prova de Corta-mato Nacional do Desporto Escolar, quena assistência tinha Jorge António deCampos Vieira, presidente da FederaçãoPortuguesa de Atletismo, e das atletasAurora Cunha e Fernanda Ribeiro.

No escalão de juvenis femininos, asalunas que representaram a Escola Se-cundária da Trofa venceram, por equipas,o título de vice-campeãs de Corta-matoNacional do Desporto Escolar.

Na prova, que decorreu nos dias 1 e 2de março, a Secundária foi representada

Com uma política verdadeiramente deesquerda com o povo e ao serviço do povo,definitivamente fundaremos a «Terra daFraternidade».

Secundária da Trofavice-campeãde Corta-mato nacional

pelas alunas Andreia Rodrigues (juvenis),Elsa Maia (juvenis), Ana Ribeiro (juvenis),Ana Carvalho (juvenis), Sara Barradas (ju-venis), Jéssica Pinto (juvenis) e SaraTeixeira (iniciados), acompanhadas pelasprofessoras Rosa Manuela Araújo e CarlaVaranda.

“A Escola Secundária da Trofa, as suasalunas e professoras, estão de parabénspela forma brilhante como defenderam ascores do nosso concelho e do nosso dis-trito”, avançou fonte do estabelecimentode ensino.

P.P.

“Ensino e a Saúde” são as “principaisprioridades” da Missão Dulombi que par-te hoje, quinta-feira, dia 7 de março, rumoa Guiné-Bissau.

A Missão Dulombi é uma organizaçãosem fins lucrativos, de ajuda humanitária àGuiné-Bissau, que foca a sua atividade nasaldeias de Dulombi e Galomaro, locais ondea presença dos portugueses deixou marcana altura colonial. Neste momento, a orga-nização está a reconstruir e a reabilitar umCentro de Saúde e duas escolas na Guiné-Bissau e vai ainda, iniciar a construção deuma creche em Dulombi.

A Câmara Municipal da Trofa está aapoiar a Missão Dulombi em mais umainiciativa humanitária, através da doaçãode “algum material logístico”. Este mate-rial, bem como uma Bandeira do municí-pio da Trofa foi entregue hoje, pelas 10

Missão Dulombi parteda Trofa rumo à Guiné-Bissau

horas, no Parque Nossa Senhora dasDores e contou com a presença de JoséMagalhães Moreira, vice-presidente daautarquia. “Com mais esta iniciativa, aCâmara Municipal da Trofa materializa oapoio e a solidariedade de toda a popula-ção Trofense, habituada a desenvolver umacidadania ativa e participada”, avançoufonte da Câmara.

Recorde-se que em fevereiro de 2012,esta organização levou um contentor com“11 toneladas de ajuda” para as escolasde Dulombi e Galomaro, assim como parao Hospital de Galomaro.

Caso queira ficar a par da Missão e/ou ajudar nesta causa, pode fazâ-lo atra-vés do email ([email protected]), número de telemóvel (911 019706) ou através das redes sociais(facebook.com/missaodulombi.pt). P.P.

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www.onoticiasdatrofa.pt 7 de março de 201318Região

S. Martinho de Bougado-Gondim (Peso da Régua)Georgina da Conceição MonteiroFaleceu no dia 3 de março, com 93 anos.Viúva de Joaquim Ribeiro.

Santiago de BougadoAvelino Moreira de AzevedoFaleceu no dia 3 de março, com 76 anos.Casado com Maria da Conceição Ferreira de Sá.

Funerais realizados por Agência Funerária Trofense, Lda. Gerência de João Silva

“A Mulher” é o nome da exposição detrabalhos do concurso de artes, que es-tará patente no Museu da Indústria Têx-til, em Vila Nova de Famalicão.

Armindo Costa, presidente da autar-quia famalicense, e o mestre CruzeiroSeixas inauguram a mostra no Dia Inter-nacional da Mulher, 8 de março, sexta-feira, pelas 11 horas.

O júri, que inclui “personalidades derenome do mundo das artes e da juventu-de”, presidido por Cruzeiro Seixas, vaiavaliar os trabalhos, que estarão em ex-posição até ao dia 10.

Para além da mostra, a Câmara de

Necrologia

Exposição, música e dançapara homenagear a mulher

Famalicão, através do Gabinete do Patri-mónio Cultural Imaterial, tem outrasatividades ligadas à dança e música parahomenagear a mulher.

Para as 15 horas de sexta-feira estámarcada uma tertúlia dançante, em quetodas as mulheres são convidadas a par-ticipar. No fim, há uma sessão de ioga doriso.

Já no sábado, está agendado um con-certo, com músicas da Época de Ourodo Cinema Português, no Museu da In-dústria Têxtil, às 21 horas, com a atuaçãodas “Contratadeiras”, acompanhadas pe-los Glauco. C.V.

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www.onoticiasdatrofa.pt7 de março de 2013 Opinião19

Viva a VidaParte 4

Pode ser repetitivo para quem lê, mas podem ter a certeza que não o é para quemvive a experiência… A experiência de ser novamente pai.

Pode parecer lamechas, mas não consigo evitar a partilha de um sentimentoimpar, mesmo sendo o quarto filho.

Para quem tem mais de um filho, sabe bem que tudo é diferente de gravidez paragravidez, de nascimento para nascimento e de ser para ser. Das poucas coisasidênticas é a intensidade do sentimento de alegria, da vivência do conceito de família,da partilha, da existência de um turbilhão de emoções, das cumplicidades e, nonosso caso, de mais uma gravidez de risco, mais uma luta diária para que tudochegasse a bom porto.

Enfim, nasceu a Maria do Rosário, uma lutadora como sua mãe, que aguentou osúltimos meses no ventre de sua mãe entre casa, hospital, a enorme solidariedadedos avós, tio e primos (Diogo e Carolina), e a infinita paciência da Dra. ManuelaMiranda e a Enf. Adelaide. A par dos seus irmãos (Manuel, Francisca e Miguel) já sãolutadores antes de nascer, tal qual sua mãe, e trofenses de gema, para o bem e parao mal.

Os momentos difíceis que todos atravessamos e da óbvia dificuldade de educarquatro filhos são ultrapassados pelo sonho de um dia ter uma família unida, solidáriae capaz de resistir a tempestades naturais ou provocadas, ensinamentos que tive afelicidade de me transmitirem.

Sim, é nos tempos difíceis que todos atravessamos que é importante a solidarie-dade da família, dos amigos, dos colegas de trabalho ou dos vizinhos. Nesta altura, apartilha e a tolerância assumem papel primordial para poder ultrapassar os momen-tos complicados que muitos teimam em não entender, sejam banqueiros ou políticosem exercício.

Por isso, junto-me a todos aqueles que se manifestaram no último sábado, ape-lando aos candidatos a autarcas nas próximas eleições de outubro que pensem empolíticas sociais de emergência. Pensem nas pessoas e ponham a sua “pequena”vaidade de lado, que não os engrandece, nem a terra merece!

As marionetas são bonecos articulados, direta ou indiretamente animados por

mão humana, cuja origem remonta há milhares de anos e deixaram marcas indelé-

veis desde os momos da antiga Grécia, em festividades romanas e durante a longa

Idade Média onde tiveram um papel relevante na celebração da liturgia cristã. Todo o

Oriente tem tradições deste boneco e não será difícil descobrir traços de semelhança

entre as marionetas da India e o nosso roberto.

Por toda a Europa e nesses tempos tão longínquos, o teatro de marionetas tem

muita aceitação popular; é um teatro que o povo gosta, pois está perto dos seus

anseios e é apresentado nas ruas e nas feiras, com um forte cunho político, uma

tribuna para criticar os poderosos, um espaço de catarse popular. A partir dos finais

do século XVI começam a chegar a Portugal muitos artistas itinerantes estrangeiros,

principalmente franceses e italianos, que encontraram, nas grandes cidades, um

numeroso público fiel e generoso.

A irreverência destes bonecos, o seu espírito crítico e a sua natural tendência para

a representação burlesca, que no passado chegaram a ser banidos dos locais de

culto, deram lugar às novas marionetas, que fomentam o culto da personalidade, o

espírito acrítico e amorfo e convidam à não participação cívica, tão ao gosto de mui-

tos eleitos, que preferem afastar o povo das decisões e da democracia, para assim

despolitizarem o seu “quintal”, com uma consequência nefasta para a Cidadania ativa

e plena.

Nos tempos atuais, assiste-se a um renascimento vertiginoso destes bonecos

articulados, principalmente em áreas não habituais e fora do género teatral tradicio-

nal, concretamente na vida política. No passado, este tipo de teatro, apesar de viver

principalmente do improviso, foi bem servido por Shakespeare, Goethe, Cervantes e

também por António José da Silva, o Judeu. Esta variante do teatro constituía uma

forma de entretenimento para adultos e crianças. Na atualidade, estes bonecos, os

robertos ou fantoches, atuam em muitos dos palcos da nossa vida e são movidos por

pessoas ocultas, que se escondem, não atrás de uma tela, mas atrás, ao lado e à

frente de muitas e muitas decisões, que dão cabo da vida aos cidadãos.

A necessidade excessiva de falar, comum em certos débeis mentais, é a forma,

que os novos robertos encontram para explicar o inexplicável.

É a verborreia inútil das marionetas, salvo-seja! As marionetas tradicionais são

agradáveis e representam através das suas palavras e ações em corpos de madeira

e cortiça e os espectadores podem encontrar uma real ressonância com as suas

vidas, ao contrário das novas marionetas de carne e osso, que não pensam pela

sua cabeça, têm atuações maquiavélicas a mando de qualquer diretório, utilizam

um palavreado inútil e estão constantemente a armarem-se em «carapaus de corri-

da».

Nos tempos que aí estão, tem-se assistido à proliferação de diversos robertos

feitos fantoches, travestidos de democratas, que tentam ficar locupletados através

das estâncias do poder. Estas marionetas, que têm medo da sua própria sombra,

são por demais conhecidas e não sabem, nem nunca saberão o que é a Honra, a

Ética e a Cidadania.

São pessoas sem ideias e vontade própria, que se curvam desmesuradamente

perante o poder, para gáudio dos diretórios a quem prestam um desprezível e vergo-

nhoso servilismo bacoco. Não sabem que existem derrotas mais triunfantes que cer-

tas vitórias.

[email protected]

A verborreia inútildas marionetas,salvo-seja!

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www.onoticiasdatrofa.pt 7 de março de 201320Atualidade

Uma colisão entre duas viaturas estaquarta-feira, cerca das 14.50 horas na Ruada Liberdade, em Lemende, Covelas, pro-vocou três feridos. Um despiste numa cur-va terá originado o embate frontal entreas duas viaturas ligeiras de passageiros,uma de marca Renault e outra de marcaAudi.

Uma mulher e dois homens foramassistidos no local por sete elementos dosBombeiros Voluntários da Trofa, apoiadospela equipa médica da VMER do CentroHospitalar do Médio Ave (CHMA) e da SIV

Despiste provocoutrês feridos

de Santo Tirso. Acabaram por ser trans-portados à unidade de Vila Nova deFamalicão do CHMA.

Já na manhã desta quarta-feira, cercadas 7.55 horas, de uma colisão entre umaviatura ligeira de passageiro e um moto-ciclo resultou um ferido. Um homem com30 anos de idade, condutor do motocicloe residente em Alvarelhos, sofreu ferimen-tos no baço e teve de ser submetido auma intervenção cirúrgica na unidade deFamalicão do Centro Hospitalar do Mé-dio Ave. H.M.