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Autarquia ajuda na instalação de município de Ainara-Timor Página 15 Oleiros Seleção do Porto vence torneio Interassociações de futebol feminino Página 19 Desporto PUB Edição 994 Ano XIX 26 de março de 2013 Semanário Gratuito Sai à 3ª feira Diretor: João Tavares Conceição Siga-nos no Autárquicas 2013 Os Chibatas dão música a festas e romarias Página 4 Cultura Castelo Branco Faltou Planeamento diz candidato do PSD Página 2 José Biqueira continua à frente do Núcleo de Castelo Branco Página 19 Sporting Filipe Lourenço candidato do BE à Câmara de Castelo Branco Página 5 Castelo Branco comemorou 242 anos da elevação a cidade Páginas 12 e 13 Joaquim Morão inaugurou os Paços do Concelho e os SMAS renovados e anunciou a pretensão de adquirir a Valnor.

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Edição 994 • 26 de março de 2013 • Povo da Beira · 1·

Autarquia ajuda na instalação de município de Ainara-Timor

Página 15

OleirosSeleção do Porto vence torneio Interassociações de futebol feminino

Página 19

Desporto

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Edição 994 • Ano XIX • 26 de março de 2013 • Semanário Gratuito • Sai à 3ª feira • Diretor: João Tavares Conceição • Siga-nos no

Autárquicas 2013

Os Chibatas dão música a festas e romarias

Página 4

Cultura

Castelo Branco

“Faltou Planeamento” diz candidato do PSD

Página 2

José Biqueira continua à frente do Núcleo de Castelo Branco

Página 19

Sporting

Filipe Lourenço candidato do BEà Câmara de Castelo Branco

Página 5

Castelo Branco comemorou 242 anos da elevação a cidade

Páginas 12 e 13

Joaquim Morão inaugurou os Paços do Concelho e os SMAS renovados e anunciou a pretensão de adquirir a Valnor.

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Povo da Beira • 26 de março de 2013 • Edição 994· 2· Edição 994 • 26 de março de 2013 • Povo da Beira · 3·Destaque Destaque

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As Novas Frentes

DestaqueDestaque

As Novas FrentesAs Novas FrentesDIRETOR

JOÃO TAVARES CONCEIÇÃO

Castelo Branco

Candidato do PSD diz que o ciclo da obra está a chegar ao fi m POR CRISTINA VALENTE

Paulo Moradias, can-didato do PSD à Câmara de Castelo Branco, acredita que há um ciclo que está a terminar, esse ciclo é o da obra, e que urge pensar em politicas para as pessoas.

“O ciclo da realização de obra, da construção de infraestruturas e ultima-mente, daquilo que chamo de Hiper-estruturação está no fim, há que dar aten-ção a novos paradigmas” afirmou o candidato na conferência de imprensa de apresentação.

O desenvolvimento económico, criação de ri-queza e criação de empre-go, são aspetos fundamen-tais para Paulo Moradias, “emprego em quantidade e qualidade que também algo que não tem aconte-cido”.

Para o candidato social-democrata “é cla-ramente tempo” de entrar

num novo ciclo. Alterar politicas e canalizar investi-mentos são a formula para conseguir captar investi-mentos para o concelho, “a crise não pode ser desculpa para a falta de investimen-tos, porque eles continuam a acontecer nos concelhos vizinhos, o que há que ter é a arte da captação dos investimentos” afirmou o candidato.

Paulo Moradias defen-

de que a nível concelhio o desenvolvimento do tecido empresarial é o pilar para o desenvolvimento do conce-lho a vários níveis, “e cria-rá condições para resolver outro tipo de problemas, como os problemas sociais que existem fruto do de-semprego”.

Outras áreas há em que o candidato considera importante investir, desde logo a projeção do conce-

lho, “Castelo Branco tem que ser a capital de uma região, porque atualmente não o é. Tem que ser uma cidade com projeção a ní-vel turístico, comercial, desportivo, na realização de eventos”.

João Paulo Benqueren-ça, presidente da concelhia social-democrata, reafirma que Paulo Moradias se en-caixa no perfil sempre de-sejado pelo PSD de Caste-

lo Branco, “um candidato jovem, dinâmico, aglutina-dor e com um novo olhar sobre Castelo Branco para os desafios do futuro”.

Questionado pelos jor-nalistas, o líder da conce-lhia social-democrata não quis ainda avançar com mais nomes de candidatos, mas adiantou que o PSD vai concorrer a todas as fre-guesias.

António Carvalho,

presidente da Comissão Politica Distrital, destacou a forma “transparente” como decorreu a escolha do candidato. Para o líder distrital do PSD as autár-quicas de outubro serão um “virar de página no concelho, com novos pro-tagonistas e novas politi-cas, essencialmente viradas para o desenvolvimento económico e criação de emprego”. Em representa-ção da Comissão Politica Nacional, na apresenta-ção à comunicação social, Fernando Jorge destacou a unanimidade do partido em torno da candidatura de Paulo Moradia, “vai ser uma candidatura para ganhar Castelo Branco, tal como já aconteceu em eleições anteriores o PSD tem condições para ganhar a Câmara de Castelo Bran-co” afirmou recordado os resultados das eleições Pre-sidenciais, Legislativas e Europeias. ■

Concelhia, Distrital e Nacional do PSD apresentam candidato à Câmara de Castelo Branco

Idanha-a-Nova

Tribunal condena à pena máxima homem que matou presidente de junta e marido

O Tribunal de Idanha--a-Nova condenou à pena máxima de 25 anos de prisão o empreiteiro que matou com tiros de caça-deira a presidente da Junta de Freguesia de Segura e o marido.

José Torres, que não esteve presente na leitura do acórdão, foi condenado a 17 anos de prisão pelo homicídio da autarca, a ou-tros 15 por matar o marido e ainda a dois anos de pri-são por posse de arma proi-bida. Como cúmulo jurí-dico, o tribunal fixou-lhe a pena máxima praticada em Portugal: 25 anos de prisão.

O tribunal deu como provado que o empreiteiro quis matar a presidente da junta por denunciar que o homem despejava ilegal-mente entulho de obras, prejudicando-lhe a ativida-de, enquanto, segundo o arguido, fecharia os olhos a outros casos.

Os crimes aconteceram

na manhã de 12 de junho de 2012, quando José Tor-res entrou na sede da Junta de Freguesia de Segura de caçadeira em punho, carre-gada com dois cartuchos, e disparou contra as vítimas.

O homicida está em prisão preventiva em Cas-telo Branco, completa 63 anos a 17 de abril, é natural de Colares, Sintra, e reside em Segura há 40 anos.

Segundo Augusta Pal-ma, presidente do coletivo de juízas, tratou-se de uma reação incompreensível em relação às motivações, pelo que, referiu, José Torres agiu de forma "censurável e com especial perversida-de".

Para o tribunal, o ho-mem "teve uma atuação in-sidiosa, traiçoeira" em que não deu "possibilidade de defesa", pelo que as juízas descartaram a hipótese de o crime não ser qualificado devido a emoções fortes e desespero, como alegado

pela defesa. Sobre a morte do mari-

do, que também estava no gabinete da autarca quan-do o homicida disparou e que acabou por ser atingido com um segundo tiro, o co-letivo considerou a atuação igualmente qualificada.

O autor dos disparos "sabia e tinha consciência de que estava a tirar qual-quer possibilidade de defe-sa", reitera o acórdão.

No final da leitura do acórdão, Tânia e João, os dois filhos das vítimas, que se constituíram como as-sistentes no processo, abra-çaram-se e choraram, por entre cerca de uma dezena de pessoas presentes na as-sistência.

José Torres foi ainda condenado a indemnizar os dois filhos: vai ter que entregar a cada um 75 mil euros, a que acrescem 7.500 euros pelo sofrimento cau-sado e 30 mil euros a título de danos patrimoniais. ■

Candidato do PSD acusa autarquia de falta de Planeamento na obra da ponte da CarapalhaPOR CRISTINA VALENTE

Paulo Moradias, can-didato do PSD à Câmara de Castelo Branco acusa o atual executivo de falta de planeamento na obra de demolição da ponte da Ca-rapalha.

O candidato, que é mo-rador na Carapalha e Enge-nheiro Civil de formação, lembra que a obra parou um dia depois de começar, “todos nos questionamos porquê.” Paulo Moradias não tem duvidas, “algo foi mal planeado”.

Esta situação está a deixar preocupados os mo-radores do bairro, que dia-riamente têm que atravessar a ponte, “estamos a falar de uma questão de segurança, porque a passagem superior nem sequer tem ilumina-ção” acrescenta o candida-to social-democrata.

“Esta questão deve preocupar-nos a todos, por-

que são centenas de pessoas que diariamente passam a ponte a pé para fazer a sua vida” acrescenta Paulo Mo-radias.

O candidato recorda que foi responsável pela construção de várias pas-sagens desniveladas da ci-

dade, e tecnicamente o que aconteceu com a Ponte da Carapalha é uma, “clara falta de planeamento”.

Como alternativa está a ser construída uma pas-sagem superior pedonal, mas que o candidato diz já devia estar pronta antes

de começar a demolição, “o planeamento devia ter sido feito de modo a que a passagem pedonal estivesse pronta antes de iniciarem a demolição, dando assim alternativas para carros e peões”.

O candidato admite

que possam ter aconteci-do imprevistos, “nas obras acontecem, licenças que se atrasam, autorizações que não chegam quando previsto, mas nesse caso, não começavam a demo-lição, para agora a obra estar parada há cinco se-

manas e obrigar as pessoas a utilizar a ponte naquelas condições”.

POVO DA BEIRA es-teve no local e falou com alguns transeuntes, que de-ram conta do seu desagra-do pela situação, “isto não se entende, porque é que começaram a demolição, se não tinham alternativas para os peões, e agora têm a obra parada tantas sema-nas” disse uma moradora do bairro, que acrescenta que passa a pé pela ponte “pelo menos duas vezes por dia”.

“Parece que se esque-ceram que há gente que uti-liza a pé a ponte” diz Maria Santos.

Outro morador vai mais longe e questiona a construção da nova ponte, “não entendo, numa altu-ra destas, de crise, deitar a baixo uma ponte para construir uma nova, prati-camente igual”. ■

Ainda soam os ecos da moção de censu-ra, do regresso medi-

ático do antigo senhor e das decisões dos tribunais. A cri-se de Chipre, com a hipoté-tica saída da moeda comum e a pretensa ajuda russa, vai limitar os nossos horizontes. Não sabemos que país se seguirá, mas mais uma vez constatamos que a crise é generalizada e que qualquer hipotética saída terá de ter motivações profundas e abor-dagens distintas. A China e a India baralham as cartas, impõem as suas regras, mas não estão livres de se deba-terem com problemas ainda mais graves que os nossos. A Europa está decrépita e a força económica alemã, ao residir nos restantes países europeus, começa a ter difi-culdades. A saída, que se su-punha lucrativa, para Angola e Moçambique, começa a estar restringida a profissões específicas, muito fruto das guerras comerciais que põem em causa as relações com es-tes países. Notam-se as ideias comunistas da terra queima-

da – o nivelamento tem de se fazer, mesmo que seja por baixo.

Parece que, esgotados todos os recursos, os arguidos do caso Casa Pia irão final-mente cumprir as suas penas. No entanto muitos outros casos se mantêm ainda sem decisão. Não fazendo coro dos que acham que todos os políticos são corruptos, reconhecemos que existem muitos que passam entre os pingos da chuva sem se mo-lharem. E outros há que atu-ando com toda a desfaçatez ainda se arrogam, ignorando toda a sua responsabilidade no processo, a fazer comen-tários políticos sobre a go-vernação. É possível que esta situação seja uma cortina de fumo para alguns, como será contagem de espingardas no seu partido, ou um assomo eleitoral para outros fins. De qualquer forma esta brinca-deira é de uma irresponsabi-

lidade enorme, e o apelo aos princípios democráticos é gozar com a própria Demo-cracia.

Temos dúvidas que o rumo tomado nos leve a bom porto. A decisão do Tribunal Constitucional, imprevisível quanto aos seus efeitos, é mais uma machadada neste Governo. Senão cair antes, a governação do partido do Governo acaba em 2015. Não há qualquer luz ao fun-do do túnel, nem o efeito dis-trativo ou separatista do an-tigo senhor poderá inverter o rumo dos acontecimentos. A própria moção de censura é um flop para os partidos do centro: não altera coisa ne-nhuma e vai distrair-nos de algo importante. A remode-lação do Governo impunha--se. Seria a única forma de não se cair no caos político. A alternativa Seguro, como o seu antigo líder já percebeu, ainda seria pior solução. ■

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Povo da Beiradeseja

aos seus leitoresUma Feliz Páscoa!

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Povo da Beira • 26 de março de 2013 • Edição 994· 4· Edição 994 • 26 de março de 2013 • Povo da Beira · 5·Castelo Branco Castelo Branco

Encontro sobre direitos das pessoas com defi ciência

Instituto Nacional para a Reabilitação ouve sugestões das ONG locaisPOR TIAGO CARVALHO

O Instituto Nacional para a Reabilitação (INR) convidou um grupo de Or-ganizações Não Governa-mentais (ONG) para um encontro sobre direitos das pessoas com deficiência, que decorreu na passada quinta-feira, na Escola Su-perior de Saúde Dr. Lopes Dias, em Castelo Branco.

Nesta iniciativa, o pre-sidente do IRN, José Serô-dio, reuniu com dirigentes das ONG do distrito para recolher sugestões e co-nhecer melhor o trabalho desenvolvido por estas ins-tituições, com intervenção no apoio a pessoas com deficiência.

“As organizações apontaram sugestões com vista à resolução de algu-mas das suas preocupa-ções, que têm a ver com o desenvolvimento de certas valências no terreno, no-meadamente os centros de atividades ocupacionais e os lares residenciais”, dis-se ao POVO DA BEIRA o presidente do IRN, orga-nismo tutelado pelo Minis-

tério da Solidariedade e da Segurança Social.

Uma das alternativas aos lares apresentadas foi a criação de residências em regime de autoajuda entre os utentes. “A ideia é colocar grupos de pessoas a viver juntas, de modo a que se ajudem umas às ou-tras no dia a dia, mantendo uma vida ativa”, explicou José Serôdio.

Numa altura em que o Estado dificilmente au-mentará o financiamento das ONG, José Serôdio defende que o caminho é “melhorar a organização

entre as instituições e de-senvolver sinergias para uma melhor cooperação”.

Apostar numa políti-ca de atividades que vise a “empregabilidade” dos utentes, para promover a sua “inclusão” na comuni-dade, é outra das ideias de-fendidas por José Serôdio, que enalteceu o trabalho desenvolvido, neste âmbi-to, por entidades como a Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental (APPA-CDM) de Castelo Branco.

Entre outras entidades, reuniram com o presiden-

te do IRN as APPACDM de Castelo Branco e do Fundão, a Associação de Apoio à Criança do Dis-trito de Castelo Branco, a Associação dos Deficien-tes das Forças Armadas de Castelo Branco e a dele-gação local da Associação dos Cegos e Ambliopes de Portugal.

O evento incluiu ainda um fórum onde as orga-nizações apresentaram os procedimentos desenvolvi-dos no âmbito da aplicação da Convenção sobre os Di-reitos das Pessoas com De-ficiência. ■

José Serôdio, presidente do INR

Grupo de percussão da Associação Juvenil Ribeiro das Perdizes

“Os Chibatas” arrancam para animar festas e romariasPOR TIAGO CARVALHO

O Grupo de Percus-são Tradicional de Caste-lo Branco “Os Chibatas”, o mais recente projeto da Associação Juvenil Ribei-ro das Perdizes (AJRP), estreou-se este mês ao vivo e promete complementar a representação da cultura tradicional nesta cidade.

Uma das mais-valias d’Os Chibatas reside no valor dado à autenticida-de dos instrumentos uti-lizados, que garante uma maior aproximação da mú-sica tocada aos sons tradi-cionais. Usamos “bombos típicos da região, feitos no Paul, que são construídos de forma artesanal com pele de cabra”, explica ao POVO DA BEIRA a res-ponsável pelo grupo de

percussão, Tatiana Resen-de.

A jovem, que faz par-te dos órgãos sociais da AJRP, a estrutura juvenil da Associação Cultural e Recreativa “As Palmeiras”, adianta também que Os

Chibatas destacam-se por “tocar e cantar ao mesmo tempo”, uma abordagem “pouco usual nas atuações de grupos de bombos”.

Este grupo albicastren-se é constituído por cerca de 20 elementos, que em-

bora tenham idades com-preendidas entre os 7 e os 50 anos, são maioritaria-mente jovens.

Sílvia Resende, vice--presidente da AJRP, conta que o “projeto arrancou em outubro do ano passa-

do”, iniciando com uma formação contínua, orien-tada pelo percussionista José Quezada, do grupo Velha Gaiteira. Desde en-tão, pegando em diferentes instrumentos, como bom-bos, caixas e timbalões, e entoando cantigas da Beira Baixa, Os Chibatas sur-giram para animar festas, feiras e romarias.

“Saudades da Beira”, “Senhora do Almortão” e “Marcelada” são algumas das canções de Castelo Branco e Idanha-a-Nova que integram o reportório ao vivo deste grupo de per-cussão.

Após a estreia nas co-memorações do 21º ani-versário da Associação “As Palmeiras”, no pas-sado dia 11, Os Chibatas têm presença confirmada

na romaria da Senhora de Mércoles e na Marcha pelo Coração.

“Não é fácil, mas que-remos que o grupo de per-cussão ultrapasse as fron-teiras de Castelo Branco e se dê a conhecer – junto com a coletividade – nou-tras paragens. Até porque quem vê uma atuação des-te grupo, tem a garantia de que está a assistir a um es-petáculo tradicional, com instrumentos realmente típicos da região”, afirma o presidente da AJRP, Da-vid Jacinto.

Os Chibatas e a Asso-ciação Juvenil Ribeiro das Perdizes estão presentes na rede social Facebook e podem ser contactados através do correio eletróni-co [email protected] ou telemóvel 961 940 703. ■

O grupo de percussão “Os Chibatas” reúne cerca de 20 pessoas

Alcains

Queijo é um dos motores da economia local

POR CRISTINA VALENTE

Alcains recebeu no fim de semana mais uma edição da Feira do Queijo, a oitava. Desta vez o certa-me aconteceu no coração da vila, Largo de Santo António, com o objetivo de dar mais visibilidade à ini-ciativa e dar vida á zona.

“Temos espaço nesta zona da vila, temos um novo parque de estaciona-mento aqui perto, e este largo é o coração da vila,

a sala de visitas de Alcains, por isso achámos por bem fazer esta alteração” expli-cou ao POVO DA BEIRA António Carrega, Presi-dente da Junta de Fregue-sia.

O número de produ-tores presentes no certame tem vindo a crescer e An-tónio Carrega considera que essa é a prova de que o certame está a cumprir os seus objetivos, “esta é a montra do produto, que se vende durante todo o ano,

aqui os produtores dão a conhecer-se para poderem fazer negócio o resto do ano”.

“O queijo é um dos produtos referencia da vila de Alcains, é um car-tão de visita da vila, nós, autarquia, temos vindo a incentivar estes certames, porque consideramos que ajudam à promoção do produto” afirmou Joaquim Morão depois de ter visita-do o certame.

Os certames temáticos

que se realizam em algu-mas freguesias do conce-lho, “promovem e estimu-lam a economia local” diz

o autarca Albicastrense. A iniciativa, promovi-

da pela Junta de Freguesia e Câmara Municipal, vai

ao encontro dos objetivos da autarquia Albicastrense em promover e divulgar os produtos regionais. ■

Amor Picante, Afro-disíaco, Doce de Castanha e Pera Bêbeda são quatro produtos desenvolvidos pelo jovem Frederico Bar-reto, que estão a conquis-tar o mercado nacional.

O jovem de Castelo Branco, desenvolveu estes produtos gourmet que tem vindo a promover em cer-tames nacionais, “estive-mos na Bolsa de Turismo de Lisboa (BTL), numa prova cega, onde obtive-mos 96,4 de pontuação, de zero a cem, o que é exce-lente”.

Estes são produtos, que acompanham com sa-ladas, crepes, gelado, “não são compotas, não são

produtos para comer com pão, são mais que isso” diz Frederico Barreto, que considera estes produtos, quatro bebés que vão cres-cer muito. “Acredito que são produtos para vingar no mercado internacio-nal” diz confiante.

Como resultado da presença na BTL este jo-

vem empresário está a ne-gociar a comercialização do seu produto no Corte Inglês e Barcos do Dou-ro. Em Castelo Branco, os produtos podem ser ad-quiridos em algumas lojas com produtos gourmet e no Restaurante “Aromas e Sabores” do qual é pro-prietário. ■

Produtos Gourmet nascem em Castelo Branco

Morão subscreve moção de censura ao governoPOR CRISTINA VALENTE

Joaquim Morão, pre-

sidente da Federação Dis-trital do Partido Socialista subscreve a moção de cen-sura ao governo que o seu partido vai apresentar ain-da esta semana.

“O Partido Socialista precisa de mostrar ao país que não está de acordo com esta governação e que tem uma alternativa para este governo” afirmou Joaquim Morão, que participou na reunião da Comissão Politica Nacional, onde a moção de Censura foi

aprovada.No domingo o secre-

tário nacional do parti-do João Ribeiro, afirmou numa declaração aos jor-nalistas que a moção será apresentada nos próximos dias, para ser discutida na primeira semana de abril. ■

Autárquicas 2013

Filipe Lourenço candidato do Bloco à Câmara O Bloco de Esquerda apresentou os primeiros candidatos às autárquicas de outubro. Filipe Lourenço é candidato à Câmara Municipal, Luís Barroso à Assembleia Municipal e Pedro Coelho à Assembleia de Freguesia.POR CRISTINA VALENTE

Filipe Lourenço, in-dependente, é a aposta do Bloco de Esquerda para a Câmara Municipal de Castelo Branco. O parti-do apresentou na passada sexta-feira os três cabeça de lista aos órgãos autárquicos do concelho, Câmara, As-sembleia Municipal e As-sembleia de Freguesia.

O candidato à autar-quia, deu a conhecer na cerimónia de apresentação, os três pilares da sua can-didatura, “dinamização da economia local, criação de emprego para os jovens, apoio a idosos e famílias carenciadas” objetivos que a serem cumpridos, diz o candidato, “representarão toda a diferença”.

Luís Barroso, 1º can-didato à Assembleia Mu-nicipal (AM), defende a criação de um fórum mu-nicipal, onde os albicas-trenses possam participar na vida da cidade, dando

opiniões e sugestões, “com a capacidade consultiva e pela positiva, onde te-nham assento os parceiros sociais, para discussão dos documentos estratégicos para a cidade e concelho”.

O cabeça de lista à AM defende a realização des-centralização das reuniões da Assembleia de forma a que, “o órgão cumpra o de-ver de informação publica e aproximação aos muníci-pes”. Luís Barroso, que já faz parte da AM, criticou o facto de apesar de o salão nobre ter sofrido profun-

das obras de remodelação, os deputados municipais, não terem condições de trabalho, “continuaremos a colocar os papeis no chão, a escrever e a utili-zar os computadores nos joelhos”.

O candidato à Assem-bleia de freguesia, Pedro Coelho, tem estado presen-te nas listas do Bloco, como independente, desde as au-tárquicas de 2001. Defende a descentralização das reu-nião da Assembleia de fre-guesia pelos bairros da ci-dade e anexas da freguesia,

“para aproximar os eleitos dos seus eleitores”.

Pedro Coelho, quer que os orçamentos da Jun-ta de freguesia, “promove-remos a participação dos albicastrenses, nas opções a tomar em termos de or-çamento, para que estes se-jam verdadeiros orçamen-tos participativos”. Como profissional ligado à edu-cação Física, o candidato defendeu a criação, “de uma vez por todas” de uma rede de ciclovias que ligue as áreas de lazer, escolas e bairros habitacionais. ■

Luís Barroso, Filipe Lourenço e Pedro Coelho os candidatos do BE com a coordenadora do partido Catarina Martins

Em Nome da BeiraFesta da Ressurreição, em Alcains

Bolo da Páscoa, es-quecidos e borrachões com chá de Alecrim, amêndoas e tradições pas-cais da Beira Baixa, são os ingredientes principais da Festa da Ressurreição que a Alma Azul promove no próximo dia 1 de abril, se-gunda- feira de Páscoa na sua delegação em Alcains integrada no seu projecto de promoção de produtos culturais com tradição, Em Nome da Beira.

Uma Conversa-debate a partir do livro Festivi-dades da Páscoa Beirã, da Professora Antonie-ta Garcia, edição Alma Azul, sobre as múltiplas tradições com que a Beira Baixa celebra a Páscoa, às 17 horas, aberta a todos os interessados, será o ponto principal desta Festa que inclui um lanche com pro-dutos tradicionais da Beira Baixa. A entrada é livre e gratuita. ■

“O Partido Socialista precisa de mostrar ao país que não está de acordo com esta governação e que tem uma alternativa para este governo” afirmou Joaquim

A coordenadora do Bloco de Esquerda, Ca-tarina Martins, considera uma estupidez e violência o que está a acontecer com a Unidade de Cuidados Continuados da Miseri-córdia de Castelo Branco.

A responsável, diz que é uma estupidez, ter-se in-vestido na construção da Unidade, “que neste mo-mento não é colocada ao serviço da população e está a deteriorar-se”. A si-tuação é também, para Ca-tarina Martins, exemplo de violência, “porque há pessoas que precisam de cuidados continuados que estão a ser enviados para longe da sua família, ou que pura e simplesmente ficam sem acesso aos cui-dados continuados”.

A coordenador do Bloco, recorda que o seu partido apresentou um projeto de resolução em fevereiro, que foi aprova-do por unanimidade, onde um dos pontos referia que toda a capacidade priva-da já instalada, “devia ser imediatamente contratua-lizada e colocada ao servi-ço das populações”.

Catarina Martins pro-mete levar o assunto à As-sembleia da Republica e questionar os responsáveis políticos sobre a situação concreta da Unidade de Cuidados Continuados de Castelo Branco, “até porque o provedor nos in-formou que este ano a uni-dade já não ia ser contra-tualizada, o que achamos inqualificável”. ■

Catarina Martins, coordenadora do BE Estupidez e Violência na questão dos Cuidados Continuados

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Povo da Beira • 26 de março de 2013 • Edição 994· 6· Edição 994 • 26 de março de 2013 • Povo da Beira · 7·Castelo Branco Castelo Branco

ACICB

Minhós reeleito por quatro anosO presidente da Asso-

ciação Comercial e Indus-trial de Castelo Branco, Idanha-a-Nova e Vila Velha de Ródão (ACICB) , Adeli-no Minhós, foi reeleito para o segundo mandato. A elei-ção realizou-se no passado dia 20, e apenas concorreu uma lista, que continua a contar com Alfredo da Silva na presidência da as-sembleia geral e de Adriano Martins no conselho fiscal.

este é o primeiro man-dato de quatro anos em vez de três, em consequência

das alterações estatutárias aprovadas recentemente. As novidades na lista ree-leita para a associação são a entrada de uma mulher e a presença de um associado de Idanha-a-Nova para os orgãos da associação. ■

Greve dos enfermeiros contratados com adesão de 100% no HAL

O Sindicato dos Enfer-meiros Portugueses anun-ciou uma adesão total à greve dos enfermeiros no Hospital Amato Lusita-no, de Castelo Branco, na quarta-feira, segundo dia de uma paralisação que começou na terça-feira na Covilhã e Fundão.

Conceição Rodrigues, dirigente distrital do Sin-dicato, garantiu que no hospital de Castelo Branco "houve salas do bloco ope-ratório que não funciona-ram".

O Sindicato entregou no hospital de Castelo Branco um abaixo-assina-do em que pede a revisão desta situação, tendo reuni-do cerca de uma centena de assinaturas de enfermeiros da Unidade Local de Saú-de.

Conceição Rodrigues

garante ainda que foi pedi-do o agendamento de uma reunião com a administra-ção da ULS, mas sem su-cesso.

No primeiro dia de greve, o SEP registou uma adesão de 98% no Centro Hospitalar da Cova da Bei-ra.

A greve foi convocada

em protesto pela situação dos enfermeiros com con-trato individual de trabalho que alegam estar a receber abaixo do valor da remune-ração mínima no Serviço Nacional de Saúde, exi-gindo cerca de 1.200 euros para as 35 horas semanais ou 1.373 euros para as 40 horas semanais. ■

Escola Agostinho Roseta discute Turismo no Interior

A Escola profissional Agostinho Roseta vai reali-zar no próximo dia 8 uma conferência sobre o tema " Turismo no Interior".

Estarão presentes, como oradores, Hortense Martins, deputada do PS,

António Trigueiros de Ara-gão, presidente do NER-CAB e a docente da ESGIN Cristina Estevão.

O evento é aberto a to-dos os interessados e vai ter lugar no auditório do NER-CAB a partir das 14 horas. ■

De 29 a 31 de março na rede museus no centro

Feira Solidária a favor da Cáritas Diocesana

A Direção Regional de Cultura do Centro vai pro-mover uma feira solidária, em prol dos mais carencia-dos, no período da Páscoa. Entre Sexta-feira Santa e o Domingo de Páscoa (de 29 a 31 de Março) edições de qualidade, livros de cultura e de arte, música, CD, vão estar acessíveis ao público em troca de um contributo solidário a ser integralmen-te doado à Caritas Diocesa-na de cada região.

Esta iniciativa solidária vai decorrer em cada um dos serviços que integram a nova rede DRCC - Museus no Centro, nomeadamente

no Museu Francisco Tava-res Proença Júnior de Cas-telo Branco.

A DRCC, implemen-tando uma nova dinâmica na política cultural, está a operar uma mudança nes-tes serviços no sentido de maior aproximação aos cidadãos e identidade ge-ográfica, com exposições renovadas, programação transregional, horários alargados, lojas atraentes e com mais oferta, serviços pedagógicos, projetos de in-clusão, abrindo-os também a esta nova forma de contri-buir para a sociedade civil, em tempos de crise. ■

Convívio de Os Josés em Retaxo30 Josés estiveram em

convívio no passado dia 23 na freguesia de Retaxo. Vindos de diversos locais, mas em que a maioria é residente, mantiveram uma iniciativa que já tem algu-mas décadas.

Pequeno- almoço, al-moço, jantar, uma peque-na volta pela aldeia, em que se fizeram ouvir as vozes e alguns instrumen-tos musicais, muita confra-ternização e a nomeação da comissão para 2014, fizeram parte do programa que decorreu no Centro de

Convívio.O Cónego José da Cos-

ta não quis deixar de estar

presente, e também marcou presença no almoço. Este é um dos grupos onomásti-

cos, que ano após ano, assi-nala o dia do seu Padroeiro: S. José. ■

João Manzarra apresentou o desfi le

Modelos brilham em 'passerelle' no Forum de Castelo Branco

POR TIAGO CARVALHO

O concurso Liga-te à Moda, promovido pelo Forum Castelo Branco, ter-minou em grande, na noite de sexta-feira passada, com um desfile apresentado por João Manzarra.

Os 20 modelos fina-listas desfilaram no centro comercial, vestindo roupas e acessórios de lojas instala-das naquele espaço, perante uma plateia bem composta.

O júri integrou duas

personalidades ligadas à moda, Suzel Silva e a fo-tógrafa Ana Dias, o diretor do Forum, Vasco Varela, e o presidente da Câmara de Castelo Branco, Joaquim Morão.

Nunos Gomes e Sara Guimarães venceram nas categorias meninos e me-ninas, respetivamente, e Elton Freire e Diana San-tos ganharam nos escalões rapazes e raparigas.

O apresentador de te-levisão João Manzarra,

anfitrião do evento, divertiu a plateia com vários apon-tamentos de humor. Recor-dou, por exemplo, as suas raízes em Idanha-a-Nova, concelho de onde é natu-ral, e o namoro com uma rapariga de Castelo Bran-co (“Confesso que não foi bem um namoro… foram apenas uns beijinhos, mas marcou”, disse, arrancando risos e palmas do público).

O desfile de moda de-correu após um espetáculo de ‘video mapping’ (mape-

amento de vídeo), que transformou a fachada norte do Fo-rum Castelo Branco numa imensa tela.

Esta técnica consiste na projeção de vídeo em objetos ou superfícies irre-gulares, tais como estrutu-ras de grandes dimensões.

O ‘video mapping’ foi realizado em parceria com a Escola Superior de Artes Aplicadas de Castelo Bran-co (ESART), que está a de-senvolver esta tecnologia. ■

De 29 a 31 de março na rede museus no centro

Feira a favor da Cáritas DiocesanaCultura do Centro vai pro-mover uma feira solidária, em prol dos mais carencia-dos, no período da Páscoa. Entre Sexta-feira Santa e o Domingo de Páscoa (de 29

POR TIAGO CARVALHO personalidades ligadas à personalidades ligadas à anfitrião do evento, divertiu amento personalidades ligadas à

Alcains

António Carrega não é candidato em outubroPOR CRISTINA VALENTE

Diz que foi uma experi-ência interessante, mas que não está disponível para ser recandidato nas próximas autárquicas. António Car-rega, presidente da Junta de Alcains, diz que a mudan-ça é necessária, “é preciso que entre gente nova, com novas ideias, e com outra forma de agir”.

O autarca admite que no inicio do mandato vi-veu situações difíceis, “mas o apoio da autarquia foi fundamental , e com esse apoio tudo é possível”.

Já em jeito de balan-ço ao POVO DA BEIRA, António Carrega diz que é com muito orgulho, que viu ser construído no seu mandato o novo edifício da Junta de Freguesia, ser

requalificado o Largo da Igreja, construído o parque subterrâneo, “a nossa mis-são está cumprida”.

Os desafios para o fu-turo executivo, são para António Carrega, “criar condições para que os Al-cainenses continuem a viver na sua terra” as in-fraestruturas estão criadas, “é preciso agir na parte so-cial”. ■

Sarzedas

GNR apreende roupa contrafeita no valor de 11 mil euros

O Posto Territorial da GNR de Castelo Branco anunciou a apreensão, no passado dia 20, de roupa contrafeita no valor esti-mado de 11.350,50 euros a dois indivíduos que se en-contravam numa praia flu-vial situada na localidade de Sarzedas, em atividade suspeita.

Os militares do posto da GNR aperceberam-se da presença de uma viatura

de mercadorias num local ermo, próximo da praia fluvial, e abordaram os dois homens que se encontra-vam junto ao veículo.

Após uma abordagem cuidadosa, efetuaram uma busca ao interior da referi-da viatura e encontraram vários artigos de vestuário e calçado, em caixas que se destinariam à comercializa-ção em mercados.

O material foi apre-

endido por suspeitas de contrafação e os dois indi-víduos foram levados ao Comando Territorial, onde foram identificados e onde se apurou tratarem-se de vendedores ambulantes.

Do material apreendi-do constam 776 peças de roupa interior masculina, três pares de botas, cinco camisas e dois polos, de vá-rias marcas conhecidas, su-postamente contrafeitas. ■

GNR cria museu e bibliotecaO Comando Territorial

da GNR de Castelo Branco após a conclusão de algu-mas obras nas suas instala-ções passou a dispor de um espaço que será especial-mente dedicado aos seus novos Museu e Biblioteca.

Os principais objetivos do futuro Museu consistem na incorporação, conserva-ção, inventariação e divul-gação dos testemunhos e memórias da Guarda. Pre-tende-se que o Museu seja um espaço onde se preserve a memória das diferentes passagens da vida da GNR e particularmente desta

unidade, através dos milita-res que servem ou serviram nela.

A Biblioteca surge como espaço agregador do património cultural, nas suas diferentes vertentes e possibilidades, e enrique-cerá a cultura organizacio-nal da instituição secular GNR, ficando o seu conte-údo ao dispor de todos os militares da unidade.

O acervo da Bibliote-ca integrará publicações de muito interesse para as missões da GNR, nome-adamente ao nível da se-gurança interna, atividade

policial, estratégia e infor-mações, entre outras ver-tentes das ciências sociais.

Está já em exposição no Museu um vasto espó-lio relativo a lembranças de convívios a nível nacional de militares da ex-Guarda--Fiscal, oferecido pelo ma-jor na reforma Luís Infante Chasqueira.

A GNR espera que esta dádiva seja um embrião de contribuições de milita-res e seus familiares, que queiram doar ou emprestar para exposição temporária objetos que enriqueçam a Biblioteca ou o Museu. ■

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Povo da Beira • 26 de março de 2013 • Edição 994· 8· Edição 994 • 26 de março de 2013 • Povo da Beira · 9·

A Polícia Judiciária anunciou o desmantela-mento de uma alegada rede criminosa que furtava cartões de débito a clientes de casas de diversão no-turna na Covilhã e Castelo Branco e os usava em compras ilíci-tas de milhares de euros.

Seis pessoas foram detidas, com idades entre 19 e 54 anos: dois homens ficaram em prisão preven-tiva, duas mulheres e um outro homem estão em prisão domiciliária (com vigilância eletrónica) e há ainda uma pessoa sujeita a apresentações periódicas às autoridades.

Sobre o grupo recaem ainda indícios da prática de crimes de lenocínio, asso-ciação criminosa, tráfico de estupefacientes e posse de ama ilegal, explicou fonte policial à agência Lusa.

A operação "Noite Sem Sono" foi conduzi-da pelo Departamento de Investigação Criminal da Polícia Judiciária da Guar-da, em articulação com o Ministério Público da Co-vilhã.

O grupo era responsá-vel por fixar os códigos dos

cartões de débito no mo-mento de pagamento num

estabelecimento de diver-são noturna do con-

celho da Covilhã e numa residên-cia em Castelo Branco.

Os cartões eram depois fur-

t ados e utilizados para a aquisição de vários bens de consumo de uso pesso-al, como relógios, bolsas, material informático e de telecomunicações.

Parte das compras ilíci-tas foi apreendida durante buscas domiciliárias e a es-tabelecimentos comerciais realizadas no âmbito da operação. A PJ estima que tenham sido feitas compras ilícitas da ordem de milha-res de euros.

Durante as buscas do-miciliárias foram apreen-didos vários cartões de dé-bito, documentos, haxixe, cocaína, uma espingarda semiautomática, classifica-da pelas autoridades como "uma arma de guerra", uma caçadeira e munições.

A investigação foi de-sencadeada "depois de te-rem sido recebidas muitas queixas" sobre utilização fraudulenta de cartões de débito. ■

PJ da Guarda desmantela rede que furtava cartões de débito na Covilhã e Castelo Branco

Regional Fundão

De 20 de março a 20 de abrilExposição “35 anos de história da Igreja Católica” na Biblioteca Municipal

A Biblioteca Munici-pal Eugénio de Andrade, no Fundão, recebe até 20 de abril a exposição “35 anos de história da Igreja Católica”, realizada com o fundo que J.-M. Nobre--Correia cedeu à Biblioteca Municipal.

A exposição aborda a eleição, falecimento e de-missão de papas durante o período descrito, patente-ando uma série de jornais alemães, belgas, espanhóis, franceses, ingleses, italia-nos e portugueses cujas pri-meiras páginas são consa-gradas à morte de Paulo VI, à morte de João Paulo I, à eleição de João Paulo II, à morte de João Paulo II, à eleição de Bento XVI e às recentes demissão de Bento XVI e eleição de Francisco, momentos que marcaram a história da Igreja Católica

nos últimos anos do século XX e no início do século XXI.

Esta exposição colo-ca também em evidência a profunda evolução das con-dições de produção técnica da imprensa, a maneira como o grafismo mudou ao longo dos últimos 30 anos e os critérios editoriais es-pecíficos próprios de cada jornal.

Esta é a segunda expo-sição baseada no fundo que J.-M. Nobre-Correia cedeu à Biblioteca Municipal, de-pois de uma primeira expo-sição realizada em dezem-bro e janeiro sobre quatro acontecimentos contem-porâneos, como foram a morte de Mao Tsé-Tung, a queda do Muro de Berlim, o ataque às Torres Gémeas de Nova Iorque e a morte de José Saramago. ■

Quarta-feira, 27

Peça de Teatro “A verdadeira história da Tomada do Carvalhal” na Moagem

De forma a assinalar o Dia Mundial do Teatro, o Município do Fundão irá promover, no próximo dia 27, quarta-feira, às 21.30h, no auditório d’ A Moa-gem – Cidade do Engenho e das Artes, no Fundão, a exibição da peça de teatro “A verdadeira história da Tomada do Carvalhal”, da ESTE – Estação Teatral.

No ano de 1890, a fa-mília Garrett era uma das mais importantes do dis-trito de Castelo Branco. Explorava as pastagens do Carvalhal e as castanhas eram apanhadas pela Ir-mandade do Santíssimo, enquanto o povo do Souto da Casa detinha o cultivo da terra. Mas houve uma época em que o proprietá-rio incumbiu o seu feitor de impedir que se cultivassem esses terrenos. Quando tal

aconteceu, os sinos toca-ram a rebate, o povo jun-tou-se e obrigou o feitor a carregar um pesado tronco de castanheiro às costas.

A ESTE – Estação Te-atral encontrou nesta len-dária história, a base para criar um espetáculo, numa comunicação direta com o espectador, onde o gesto, o movimento, ação e a músi-

ca dos bombos e do pífaro expressam a força telúrica de uma história regional que serviu de inspiração para a Revolução dos Cra-vos.

A encenação da peça é de Nuno Pina Custódio, a cenografia e os figurinos são de Marta Carreiras, a música de José Reis Fon-tão, o desenho de luz de

Pedro Fino, a interpretação de Carlos Pereira, Leonor Cabral e Pedro Luzindro, a interpretação musical de Alexandre Barata, António Supico, Alfredo Abrantes e José Emílio Martins, com a participação especial do Grupo de Bombos do Sou-to da Casa. A entrada para este espetáculo será gratui-ta. ■

Clube de Produtores do Fundão presente na Feira de Nanterre e no Mercado Epicur

O Clube de Produtores do Fundão participou no passado fim de semana na 10ª edição da Feira de Nan-terre, em França, e no Mer-cado Epicur, em Cascais.

A Feira de Nanterre é organizada pela ARCOP (Associação Recreativa e Cultural dos Originários de Portugal) e consiste numa montra de produtos tradi-cionais portugueses, tendo como principal objetivo reforçar a identidade lusa junto da comunidade emi-grante.

Esta feira é conside-rada a maior de produtos portugueses realizada na região de Paris e acolhe

anualmente milhares de vi-sitantes.

O Mercado Epicur faz parte de um projeto integrado de reorganiza-ção, requalificação e de-senvolvimento económico do Mercado Municipal de Cascais. Este evento irá promover uma mostra de produtos gourmet e irá de-correr em pleno espaço do Mercado da Vila de Cas-cais.

O Clube de Produtores do Fundão irá participar nestes eventos apresentan-do um portfólio de diversos produtos agregados numa estratégia conjunta de pro-moção. ■

Quinta-feira, 28

Fundão Music Festival no Pavilhão MultiusosIrá realizar-se, na

próxima quinta-feira, no Pavilhão Multiusos, o Fundão Music Festival, numa organização da FunJovem, com o apoio do Município do Fun-dão.

Este projeto repre-senta a inovação musical, focando-se no Drum and Bass e Dubstep, estilos musicais que surgiram em Inglaterra e que se expandiram Portugal há pouco tempo, contando com a participação de

artistas como DJ Oder, Ninja Kore, Deep:her, DJ Lollipopz, Dj’s Relo-

ad e Broagil. O preço dos bilhetes

será de 7 euros para quem

ainda adquirir a pulseira e de 12 euros no dia do evento nas bilheteiras. ■

DJ Oder

Foto: lastfm.es

Exposição “Mistérios da Semana Santa em terras de Idanha” em Sevilha

A exposição “Mistérios da Semana Santa em Terras de Idanha” está patente até 2 de abril no Consulado de Portugal em Sevilha.

Este evento resultou de um acordo de cooperação entre a Progestur Associa-ção para a promoção, ges-tão e desenvolvimento do turismo cultural português e a Fundação Luso-Espa-nhola. Esta iniciativa em parceria com o Consulado de Portugal em Sevilha, permitiu reunir história, pa-trimónio cultura e promo-ção turístico-cultural entre os mais de 300 convidados, dos quais destacamos di-versas entidades da esfera política, económica e social como o presidente da Fun-dação Luso-Espanhola, a vice-alcaldesa e vereado-res do Ayuntamiento de Sevilha, associações em-presariais da Andaluzia, dirigentes das Irmandades e Confrarias da Semana Santa, elementos de vários corpos diplomáticos, o Tu-rismo de Albufeira, agên-cias de viagem.

Na inauguração, a Pro-gestur para além de divul-gar o património imaterial desta região, promoveu ainda uma degustação de produtos portugueses à res-ponsabilidade da premiada chef Diva do restaurante “ A Eira”, onde foram servi-das mais de 24 “tapas” aos convidados. Dos produ-tos destacamos os beirãos, como os “borrachões”, tí-picos de Idanha-a-Nova, as papas de carolo e os queijos da Cooperativa de Idanha, para além das conservas

Nero, do Sabor Serrano, dos vinhos da Adega Co-operativa da Granja Ama-releja, do vinho do Porto, do ananás dos Açores ou do vinho verde e da broa de Amarante. A animação ficou a cargo da viola beirã por Miguel Carvalhinho.

Em Idanha, as festivi-dades são de uma enorme originalidade em termos mundiais, diferentes nas 17 freguesias, todas elas únicas e de grande beleza, apre-sentando-se num ambiente não só de fé mas também

com influências de rituais pagãos, judaicos ou mesmo Templários.

A exposição “Misté-rios da Semana Santa em Terras de Idanha” ficará patente até dia 2 de Abril no Consulado de Portu-gal em Sevilha. O local de acolhimento da exposição está instalado no antigo pavilhão português da ex-posição de Sevilha de 1929, um espaço histórico e em-blemático de uma das zo-nas mais importantes desta localidade andaluza. ■

CovilhãIluminação azul assinala dia Mundial da Consciencialização do Autismo

Para assinalar o Dia Mundial da Consciencia-lização do Autismo, a Câ-mara Municipal da Covilhã vai iluminar o edifício dos Paços do Concelho na cor azul, durante os dias 1 e 2 de Abril.

Esta efeméride, come-morada a 2 de Abril, foi designada pela Assembleia Geral das Nações Unidas e a Campanha “Light it up Blue” já vai no seu quarto ano de existência, tendo conseguido iluminar edifí-cios como a Torre Eiffel, o Empire State Building e em Portugal, a Torre dos Cléri-gos, o Cristo-Rei, o Estádio do Dragão e vários edifícios de Câmaras Municipais.

Para isso, a Federação

Portuguesa de Autismo, parceira de Autism-Europe e Autism Speaks, a maior organização americana de autismo, assinala este dia com a Campanha Mun-dial “Light it up blue”, que pretende chamar a atenção para esta doença.

Refira-se que o au-tismo é uma perturbação neurobiológica complexa que afecta a comunica-ção, o comportamento e as relações sociais de 1 em cada 110 crianças nos Es-tados Unidos. Trata-se de uma fonte de preocupação crescente no domínio da saúde pública a nível mun-dial pois afecta cerca de 67 milhões de pessoas no mundo. ■

mento de uma alegada rede criminosa que

clientes de casas de diversão no-turna na Covilhã e Castelo Branco e

estabelecimento de diver-são noturna do con-

celho da Covilhã e numa residên-cia em Castelo

eram depois fur-

Covilhã

Feiras temáticas e certame anual vão animar meses de junho e julho

A Câmara da Covilhã vai organizar este ano um conjunto de feiras temáti-cas no mês de junho, que antecedem a feira anual de São Tiago que este ano celebra 602 anos.

As feiras temáticas vão decorrer na Praça do Município, sempre de sex-ta-feira a domingo, e ar-rancam a 31 de maio com a Feira de Velharias.O certame será dedicado aos

amantes de antiguidades e contará com exposição de peças que vão desde mo-biliário a joias.

Segue-se a 19.ª Feira Nacional de Artesanato, que começa no dia 07 e prolonga-se até ao feriado de 10 de junho.Trata-se de uma das feiras temáti-cas mais antigas da cida-de e que vai contar com a participação de mais de 50 artesãos, oriundos de

todo o país.A partir de dia 14

realiza-se a Feira das Tra-dições e Sabores, com gastronomia e bebidas regionais, associadas a receitas tradicionais.A Feira da Música encerra o cartaz, a partir de dia 21, e pretende mostrar as atividades musicais que decorrem em diversas ins-tituições de freguesias do concelho.

Do programa farão parte concertos e atuações no recinto da feira.

A Feira de São Tiago realiza-se de 12 a 28 de julho e é a principal fei-ra anual da Covilhã, que conta com a participação de feirantes e atividades de todo o país. Vai ocu-par uma área de cerca de 12 mil metros quadrados, junto ao complexo des-portivo da cidade. ■

PenamacorMaratona Internacional de BTT quer ajudar a preservar o ambiente

A empresa de anima-ção turística "Recantos de Lazer", de Penamacor, vai organizar no próximo dia 28 de abril, a 2ª Ma-ratona Internacional de BTT - "Trilhos do Lince".

A iniciativa que tem 3 percursos e graus de dificuldade diferentes, 85 Km, 45 Km e 25 Km, é organizada em parceria com a autarquia local,

Reserva Natural da Serra da Malcata, Ayuntamen-to de Valverde del Fresno e Escola EB2/3 e Secun-dária Ribeiro Sanches.

O principal objetivo

da organização é dar a co-nhecer aos participantes, o concelho de Penama-cor, a região da Reserva Natural da Serra da Mal-cata e ajudar a proteger o

meio ambiente, através de reciclagem, preservação e limpeza de trilhos.

A prova tem início às 09 horas, junto ao Pa-vilhão Municipal de Pe-namacor, os interessados podem inscrever-se atra-vés do site www.recantos-delazer.com ou através do Facebook, maratonain-ternacionaltrilhosdolince.pt ■

Fundão tem Gabinete de PsicologiaAbriu recentemente

na cidade do Fundão um Gabinete de Psicologia, Trata-se de um espaço acolhedor, dinâmico e pensado para o desenvol-vimento do bem-estar psi-cológico e emocional dos que o visitam e encontra--se disponível ao público todos os dias da semana. Com a direção técnica da psicóloga clinica Ana Ce-rieiro, membro da Ordem dos Psicólogos, este espa-ço terapêutico, destina-se ao acompanhamento de

crianças, jovens e adultos, com as mais variadas ne-cessidades. Presta serviços de avaliação psicológi-ca, consulta psicológica, orientação vocacional, bem como, um conjunto de programas de interven-ção especializada.

Segundo a psicóloga Ana Cerieiro, “é um espa-ço que na atual conjuntura socioeconómica se reveste de toda a pertinência e in-teresse para a população da cidade e concelho do Fundão”. ■

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Povo da Beira • 26 de março de 2013 • Edição 994· 10· Edição 994 • 26 de março de 2013 • Povo da Beira · 11·EducaçãoEducação

Agrupamento de Escolas Ribeiro Sanches de Penamacor

Comemorações do Dia do Patrono - Ribeiro SanchesO Agrupamento de

Escolas Ribeiro Sanches de Penamacor comemorou no passado dia 7 o Dia seu Patrono – Ribeiro Sanches – com diversas atividades. O ponto de partida foi a en-trega de diversos prémios aos alunos entre os quais o de valor Ribeiro San-ches referente ao ano letivo 2011/12. Esta cerimónia contou com a participação da Banda Filarmónica da União da Aldeia de João Pires.

Seguiu-se a conferên-cia subordinada ao tema «O turismo religioso como indutor do desenvolvimen-to», atividade organizada pela turma do curso profis-sional Técnico de Turismo Ambiental e Rural e que contou com a presença de Jorge Patrão, secretário-ge-ral da rede de Judiarias de Portugal, do rabino da co-munidade Judaica de Bel-monte, Elisha Salas, de Isa-bel Almeida, coordenadora

do Museu Tavares Proença Júnior de Castelo Branco e do Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Penamacor, João Cunha. Estes alunos organizaram também, depois do almo-ço, uma visita guiada ao Convento de Stº António para professores e alunos do ensino secundário.

Durante todo o dia decorreram diversas ati-vidades nas duas escolas do Agrupamento, Escola

Básica de Penamacor e Es-cola Básica e Secundária Ribeiro Sanches, tais como representações teatrais do grupo de teatro da Escola Básica e Secundária Ribei-ro Sanches, Quebra-Gelo, conversas sobre Ribeiro Sanches, com a presença de Joaquim Nabais da Câ-mara Municipal de Pena-macor, o dia das Ciências, com diversas experiências, atividades desportivas, a bi-blioquest que decorreu na

Biblioteca Escolar e o gru-po de teatro Váatão com a peça «Conversas com o Mestre Gil».

Estiveram presentes nestas atividades alunos e professores dos diferen-tes anos de escolaridade, desde o pré-escolar aos se-niores, que se envolveram ativamente na dinamiza-ção das diversas atividades, cativando a participação harmoniosa de todos os presentes. ■

Comemorações dos 500 Anos do Foral da Sertã

Rei falou com as criançasO rei D. Manuel I “es-

teve” no passado dia 15 no Castelo da Sertã, para responder às perguntas das crianças, numa iniciativa da Câmara Municipal da Sertã em parceria com o Agrupamento de Escolas da Sertã.

Após uma breve apre-sentação, em termos pesso-ais e enquanto monarca, o Rei D. Manuel I respondeu às questões colocadas pelos alunos do 4.º ano do 1.º Ciclo do Ensino Básico. As questões incidiram sobre a época em que viveu, o seu reinado e sobre si próprio.

No final da conversa com o monarca, os alu-nos colocaram no “Baú do Tempo” (decorado pe-los alunos do 1º ano do 1º Ciclo do Ensino Básico do Agrupamento de Escolas da Sertã) algumas recor-dações da atualidade (Séc. XXI), em jeito de oferta ao Rei D. Manuel I. O “Baú do Tempo” irá viajar pelas vá-

rias escolas do 1º Ciclo do Ensino Básico do Conce-lho, para que os alunos te-nham contacto direto com o mesmo e possam colocar mais objectos que lembrem o presente momento.

Cláudia André, Vere-adora da Educação, colo-cou no “Baú do Tempo”

duas missivas escritas José Farinha Nunes, Presiden-te da Câmara Municipal da Sertã, e por José Luís de Moura Martins Jacin-to, Presidente da Assem-bleia Municipal da Sertã. As missivas dirigem-se aos alunos que frequentarão as escolas do 1º Ciclo do Ensi-

no Básico do Concelho da Sertã daqui a 50 anos. No final da “viagem” pelas es-colas, o Baú será fechado, lacrado e guardado no Ar-quivo Municipal. Só volta-rá a ser aberto naquele dia daqui a 50 anos (15 de mar-ço de 2063), em cerimónia oficial. ■

Já estreou programa da RTP “Música Maestro” com apoio da Orquestra Sinfónica do IPCB

O programa da RTP “Música Maestro”, dirigi-do pelo maestro Rui Mas-sena e que cujo primeiro episódio foi emitido no passado dia 21, tem como orquestra residente a Or-questra Sinfónica da Esco-la Superior de Artes Apli-cadas.

Como refere a RTP “cada episódio terá sempre um tema clássico como fio condutor do programa e a partir dele surgirão conver-sas informais com compo-sitores, reconstituições e, acima de tudo, uma via-gem, não só musical, mas também por diversas cida-des do país onde o contacto com a população servirá de mote à desconstrução ex-plicativa de cada obra.

O objetivo do “Música Maestro “é proporcionar um contato com a música considerada erudita, for-necendo as ferramentas necessárias, através de um

tipo de entretenimento moderno e com um visual gráfico apelativo, para que se possa compreender e, acima de tudo, a apreciar esta forma de arte”.

O diretor da Escola Su-perior de Artes Aplicadas, José Raimundo, afirma que “ a qualidade e a tipologia da nossa orquestra, associa-das ao número de alunos foram fatores que pesaram na escolha da Orquestra Sinfónica da ESART para dar corpo a este projeto. As peças que vão ser ouvidas são representativas de vá-rios períodos e são obras que precisam de orquestras com 70 a 80 executantes”.

As gravações dos pri-meiros seis episódios de-correram no Instituto Poli-técnico de Castelo Branco, no auditório da Escola Su-perior Agrária, no final do mês de fevereiro e a segun-da série será gravada entre 26 e 30 de março. ■

Na matemática temos os melhores do país

Decorreu na Escola Básica e Secundária de Al-bufeira, de 14 a 17 de Mar-ço de 2013 a Final Nacio-nal das XXXI Olimpíadas Portuguesas de Matemá-tica. Com a modalidades Categoria Júnior (6.º e 7.º anos), Categoria A (8.º e 9.º anos) e Categoria B (10.º, 11.º e 12.º anos).

Estiveram presentes 86 participantes, os finalistas olimpícos de Matemática, seleccionados entre qua-renta mil participantes em todo o países. Estes 86 ver-dadeiros campeões ultra-passam duas provas, uma a nivel de escola e outra a ní-

vel regional para poderem estar na Final Nacional.

O concelho de Castelo Branco esteve presente com 3 finalistas, Luís Pedro Lo-pes Duarte - 12ª ano - cate-goria B - Escola Secundária de Alcains; Inês Margarida Santos Faustino - 8º ano - categoria A - Escola Se-cundária de Nuno Álvares e Tiago Francisco Duarte Afonso - 8º ano - categoria A - Escola Cidade Castelo Branco.

O Luís Duarte foi me-dalhado com um terceiro lugar e os outros dois fina-listas conseguiram um dis-tinto quarto lugar. ■

Mérida e os Romanos

Cidade de Castelo Branco aprende na Emerita Augusta

Os alunos do 7.º ano da Escola Cidade de Cas-telo Branco estiveram em Mérida, no passado dia 15, para um dia diferente, mar-cado pelo contacto com os vestígios da época romana que abundam naquela ci-dade da Extremadura espa-nhola, declarada em 1993 Património da Humanida-de, pela Unesco.

Logo após a passagem da fronteira, fez-se uma primeira paragem junto à ponte de Alcântara, sobre o rio Tejo, a ponte romana mais importante do mundo

no seu género, que facilita-va a ligação entre Emerita Augusta e as terras da Lusi-tânia acima do Tejo.

A visita a Mérida, a antiga capital da província romana da Lusitânia, co-meçou pelo Consórcio Mo-numental, onde se encontra um notável conjunto arqui-tetónico da época romana que compreende o Anfite-atro e o Teatro Romanos, entre outros.

Os alunos tiveram a oportunidade visitar o Mu-seu Nacional de Arte Ro-mana que, didaticamente,

dá a conhecer os vestígios arquitetónicos, a numismá-tica, a cerâmica, as religi-ões, a arte, a cultura e a ad-ministração da cidade e da província. O edifício possui também uma cripta com restos arquitectónicos des-cobertos aquando da cons-trução do próprio museu, destacando-se uma calçada romana, mosaicos e alguns sepulcros.

Seguiu-se um pequeno percurso a pé, desfrutando do esplendor dos inúmeros monumentos que povoam a cidade e que convivem com

construções mais moder-nas. Apreciaram o Templo de Diana, a Ponte romana e também a Alcáçova.

Esta visita foi prepara-da pelas disciplinas de Es-panhol e História e, além de proporcionar um dia marcado pela cultura de um povo decisivo na génese da modernidade, permitiu contactar com a língua e a cultura espanholas, bem como experimentar vivên-cias e fomentar conheci-mentos que em muito con-tribuem para a formação integral do aluno. ■

Cidade de Castelo Branco na XIV Gimnastrada Internacional

O Pavilhão Multiusos de Cáceres recebeu no dia 16 de março a XIV Gim-nastrada Internacional, que contou com participantes de vários pontos da Penín-sula Ibérica, entre os quais uma comitiva bastante representativa do Agrupa-mento Cidade de Castelo Branco e da Associação Ju-venil «Os Perdigotos».

Nesta edição do even-to, subordinada ao tema “Por El Agua”, o Agru-pamento participou com o Grupo de Ginástica do Desporto Escolar, a Clas-se de Ginástica Infantil e o Grupo de Ginástica de Manutenção, coordenados pela professora Magda Ro-cha. Pela primeira vez, o Clube de Dança do Agru-pamento, em parceria com a Associação Juvenil «Os Perdigotos», marcou pre-sença no evento, tendo os participantes vivido uma experiência única, pois além da vertente desporti-

va, estabeleceram um con-vívio muito saudável com participantes espanhóis e portugueses.

Pelo quinto ano con-secutivo, o grupo da Gi-nástica de Manutenção, constituído por Professo-res, Funcionários, Pais e Encarregados de Educa-ção do ACCB, esteve pre-sente, tendo mais uma vez conseguido uma excelente prestação, reflexo da forma como o grupo tem vindo a melhorar cada vez mais o seu trabalho.

A Gimnastrada é um dos maiores eventos gím-nicos da Península Ibérica que, em Cáceres, reúne dos melhores grupos de ginástica e onde a cida-de de Castelo Branco tem sido representada por lar-gas dezenas de atletas, em representação do Agrupa-mento Cidade de Castelo Branco, da Associação Ju-venil «Os Perdigotos» e da Albigym. ■

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Povo da Beira • 26 de março de 2013 • Edição 994· 12· Edição 994 • 26 de março de 2013 • Povo da Beira · 13·

POR CRISTINA VALENTE

Em dia de aniversário da cidade, a Assembleia Municipal voltou a reunir no salão nobre da Autar-quia Albicastrense. Um salão completamente re-novado, onde predomina o branco e onde sobres-saem, uma colcha com o bordado de Castelo Bran-co e algumas obras do mestre Manuel Cargaleiro em tons de azul.

Valter Lemos, Pre-sidente da Assembleia Municipal, centrou o seu discurso no trabalho de-senvolvido por Joaquim Morão e na atual situação da autarquia e da cidade.

“Na última celebra-ção do dia da cidade, no mandato autárquico que terminará este ano, é o dia do elogio da cidade que vai ser legada pela atual administração aos futuros

representantes políticos dos albicastrenses”.

O trabalho realizado nos últimos quinze anos por Joaquim Morão, me-receu rasgados elogios do Presidente da Assembleia Municipal, “a cidade e as freguesias são hoje uma realidade, mais bela, mais arrumada, mais desenvol-vida, mais eficiente, mais amiga das pessoas”.

Também Joaquim Morão aproveitou a ceri-mónia para lembrar a obra realizada, “terminarei o meu mandato com a cons-ciência tranquila. Julgo ter feito o melhor que sabia e podia em cada momen-to…em 15 anos fizemos obra como nunca se fez” afirmou o autarca.

O autarca lembrou uma das suas primeiras obras, “a demolição da Loja do Povo, que estran-gulava o trânsito rodo-

viário entre a rua da Sé e o Largo de D. José” e algumas obras que ainda vai inaugurar até final de mandato, “dentro em bre-ve estará pronto o Centro de Interpretação do Jar-dim do Paço e o Centro de Cultura Contemporânea”.

“O Novo ciclo… no qual estou empenhado já começou” Joaquim Morão

A pouco mais de meio ano de terminar o manda-to, o autarca diz-se cien-te de ter cumprido o seu dever, “pelo trabalho que fizemos, pelo património que construímos, pela excelente situação finan-

ceira em que deixamos a câmara”. E com os olhos postos no futuro, o autarca fala do novo ciclo que já começou, “em cujo suces-so acredito e, mais do que isso, no qual estou empe-nhado” afirmou.

Para o Partido Socia-lista, representado pelo deputado Joaquim Mar-tins, a situação de crise vivida em Portugal invia-biliza a comemoração do dia em festa, mas, “não impede a celebração”. E para Joaquim Martins a cidade tem razões para comemorar, “apesar da idade está mais jovem, mais sedutora, continua a crescer, apesar da opo-sição do Governo. Digo oposição pois, na verda-

de este governo nada nos deu e privou a cidade e a região de vários projetos” e lembrou a barragem do Alvito, Cadeia Regional e a remodelação da Escola Secundária Nun’Alvares.

Joana Megre, felicitou em nome da bancada do PSD o autarca Joaquim Morão, que pela última vez representou a autar-quia nas comemorações da cidade. A deputada lembra que Castelo Bran-co é hoje uma cidade com boa qualidade de vida, dotada de infraestruturas aos mais diversos níveis, “que se numa primeira análise parecem essen-ciais, só o tempo demos-trará se estão ajustadas às reais necessidades dos

albicastrenses”. Para a de-putada Social-Democrata, “a nova realidade econó-mica, financeira e social seguramente exige novas abordagens politicas. Os nossos concidadãos mais desfavorecidos devem ser a prioridade das politicas desta cidade”.

João Salavessa do CDS-PP, diz que os de-safios futuros de Castelo Branco coincidem com os da própria nação, “a necessidade de garantir a subsistência local no con-texto de globalização é de primordial importância e a não concretização deste objetivo comprometerá o bem estar e futuro da po-pulação”.

“É preciso evitar a todo o custo a transfor-mação de Castelo Branco, numa ilha urbana no seio de um vasto território ru-ral decadente” afirmou o deputado centrista. O futuro da cidade passa, segundo João Salavessa, pela afirmação da cidade pela diferença, “tornando--se uma cidade atrativa e inclusiva”.

O deputado do Bloco de Esquerda, Luís Bar-roso, criticou o facto de as comemorações, “pas-sarem ao lado da grande maioria dos albicastren-ses” e considera que a ci-dade tem que escolher os Albicastrenses como a sua prioridade.

“Castelo Branco ex-pulsou a sua população para a periferia, deixou o centro deserto e com um centro deserto é uma ci-dade morta” afirmou Luís Barroso.

As comemorações do dia da cidade incluíram ainda a inauguração do edifício dos Serviços Mu-nicipalizados (ver página 12) e um espetáculo musi-cal à noite no Cine-Teatro Avenida. ■

Castelo Branco Destaque

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Câmara quer adquirir ValnorPOR TIAGO CARVALHO

A Câmara de Castelo Branco quer adquirir uma participação maioritária na Valnor, empresa pública responsável pela gestão dos resíduos sólidos do conce-lho, que o Governo preten-de privatizar.

Atualmente os 25 mu-nicípios da área de inter-venção da Valnor detêm 47 por cento do capital social da empresa, sendo os res-tantes 53 por cento detidos pela Empresa Geral de Fo-mento, do Grupo Águas de Portugal.

Com uma posição maioritária na Valnor, a autarquia poderá “contro-lar a gestão da empresa”, disse o presidente da Câ-mara de Castelo Branco, Joaquim Morão, que fa-lava quarta-feira passada durante a apresentação do novo edifício dos Serviços Municipalizados, no âm-bito das comemorações do Dia da Cidade.

A autarquia “tem con-dições para ter uma posi-ção maioritária na Valnor”, garante Joaquim Morão, que vê na aquisição desta empresa uma decisão “es-tratégica”. “Cada vez são precisos maiores investi-mentos no tratamento de resíduos” e esse já é “um esforço financeiro feito” pelos municípios, afirmou.

Joaquim Morão adian-tou ainda que está a ser construída em Castelo

Branco uma Estação de Tratamento de Águas Resi-duais “topo de gama”, or-çamentada em 15 milhões de euros, que irá substituir as duas que hoje existem na cidade.

“Queremos assegurar que temos uma palavra a dizer” em qualquer medida aplicada, disse o autarca, lembrando que a Câmara decidiu não “repercutir nos consumidores” os au-mentos de 7 por cento para

as tarifas de abastecimento de água e tratamento de águas residuais, e de 15 por cento para o tratamento de resíduos sólidos, apro-vados recentemente pelo Governo.

Mas Joaquim Morão alerta que a Câmara “não pode continuar” a custear estes aumentos, pelo que o “controlo” dos serviços permite “servir cada vez melhor os albicastren-ses”.■

Empresa responsá-vel pela recolha, triagem, valorização e tratamento de resíduos sólidos nos 25 Municípios da sua área de influência, tem como principal missão a preser-vação do meio ambiente onde se insere e a melho-ria do serviço prestado às populações no âmbito da gestão dos resíduos sóli-dos urbanos.

O consumismo que tende a aumentar o des-perdício e as quantidades de todo o tipo de resíduos são, hoje em dia, um dos problemas que as socie-dades modernas se deba-tem.

Segundo a Valnor, a solução para estes pro-blemas passa pela adoção de comportamentos res-ponsáveis por parte das

populações, com o apoio e incentivo dos seus repre-sentantes, as autarquias e os Governos.

Os acionistas da Val-nor são os municípios de Abrantes, Alter do Chão, Arronches, Avis, Campo Maior, Castelo Branco, Castelo de Vide, Crato, Elvas, Fronteira, Gavião, Idanha-a-Nova, Mação, Marvão, Monforte, Nisa, Oleiros, Ponte de Sor, Portalegre, Proença-a--Nova, Sardoal, Sertã, Sousel, Vila de Rei e Vila Velha de Ródão.

Os municípios refe-ridos detêm 47 por cento do capital, sendo os res-tantes 53 por cento deti-dos pela Empresa Geral de Fomento S.A. (deti-da em 100% pela AdP--Águas de Portugal). ■

A VALNOR

Com uma sala to-talmente remodelada, e diga-se em abono da ver-dade muito bonita, onde sobressaem as obras de Manuel Cargaleiro, os jor-nalistas foram esquecidos.

Na sessão comemo-rativa do dia da cidade,

os profissionais da Co-municação Social tiveram que trabalhar literalmente com gravadores, máqui-nas e blocos em cima do joelho. Fica a esperança que nas próximas sessões as condições sejam ou-tras. ■

Jornalistas trabalharam em cima do joelho

Castelo Branco comemorou 242 anos da elevação a cidadeA cidade comemorou mais um aniversário, 242 anos. Data assinalada com Pompa e Circunstancia, nos Paços de Concelho renovados. No último aniversário da cidade com Joaquim Morão à frente dos destinos da cidade a Assembleia Municipal aplaudiu de pé o autarca. À noite a autarquia ofereceu à cidade um espetáculo no Cine-Teatro Avenida.

Joaquim Morão (ao centro) durante a visita aos Serviços Municipalizados

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Povo da Beira • 26 de março de 2013 • Edição 994· 14· Edição 994 • 26 de março de 2013 • Povo da Beira · 15·OleirosProença-a-NovaAjudar na instalação do município de Ainara

Oleiros ajuda Timor LestePOR PAULO JORGE MARQUES

A Câmara Municipal de Oleiros, juntamente com mais 26 autarquias do país estiveram na em-baixada de Timor, em Lis-boa, onde assinaram um protocolo de colaboração com vista a reforçar a ami-zade entre todos e delinear programas de cooperação, embora o objetivo princi-pal, em Timor. As trocas económicas e educativas também serão considera-das. Vila Velha e Castelo Branco também integram este protocolo.

Por exemplo, a Câ-

mara de Oleiros, quanto à ajuda na criação do muni-cípio de Ainara, vai proce-der à formação dos traba-lhadores com programas de estágios, fornecimento de ajuda a projetos muni-cipais e apoiar e financiar projetos locais. O municí-pio de Ainara colaborará com Oleiros dentro das suas possibilidades. Have-rá encontros para a discus-são de possíveis parcerias. Oleiros poderá depois en-viar alguns funcionários a Timor para que prestem apoio a Ainara na instala-ção deste município. Está previsto a realização de

ações de natureza formati-va e estágios. Este acordo de colaboração assina-do tem a duração de dois anos, prorrogável por mais tempo.

Refira-se que em Ti-mor vai haver eleições em três distritos. Assim, pre-tendem colaboração entre as câmaras portuguesas porque estão a instalar os órgãos políticos.

Na assinatura do pro-tocolo esteve presente o secretario de Estado da Administração Local e o secretário de Estado da Descentralização Admi-nistrativa timorense. ■

Esteve presente o próprio autor

Lançamento da obra “A Descoberta Cristã do Tibete”, em OleirosPOR PAULO JORGE MARQUES

O Município de Olei-ros e a editora Modocromia lançaram o livro do autor norte-americano Joseph C. Abdo "A DESCOBERTA CRISTÃ DO TIBETE", em Oleiros, terra natal do padre jesuíta António de Andrade.

A obra é publicada em Língua Portuguesa pela editora Modocromia e na ocasião do seu lançamento, o qual relatou o estudo que fez sobre os vários séculos em que muitos missionários fizeram o seu caminho para

Leste, atingindo o apogeu na era das explorações por-tuguesas, no século XV, em que os descobridores viaja-vam acompanhados pelos missionários jesuítas. O li-vro dá um grande destaque à surpreendente história do padre jesuíta oleirense An-tónio de Andrade, o qual foi até aos Himalaias e daí para o Tibete, local onde fundou uma missão em 1625.

O autor do livro, Jose-ph Abdo, é um americano que viveu em Portugal du-rante muitos anos. Aqui desenvolveu um grande interesse pela história e cul-

tura portuguesa tendo sido um colaborador regular de várias revistas em Portugal e no estrangeiro. É autor de obras como: “Tam Tours of Lisbon”, onde descreve os locais de interesse que se encontram ao longo das rotas dos centenários elétri-cos de Lisboa; “No Limiar da História”, história da família americana Dabney de Boston que viveu nos Açores no sec. XIX; “The Quiet Radical”, biografia de Samuel Longfellow, tu-tor das crianças Dabney, e irmão mais novo de um importante poeta america-

no, Henry Wadsworth Lon-gfellow. Samuel foi influen-te nos movimentos sociais e religiosos mais radicais da América durante século XIX. Joe Abdo vive atual-mente nos Estados, onde es-creveu Mary, um guião para um filme de curta-metra-gem com estreia marcada para breve, o qual aborda a história de uma escrava que foi libertada e posta como espiã na casa de Jefferson Davis, presidente dos Esta-dos do Sul durante a guerra civil americana. Tem estreia marcada para meados de 2013. ■

As obras custam 23 mil e 720 euro

Junta de Freguesia do Sobral vai ser requalificadaPOR PAULO JORGE MARQUES

A sede da junta de Freguesia do Sobral está degradada, pois já possui alguns anos. O Gabine-te Técnico da Câmara de Oleiros já elaborou um or-çamento de requalificação. As obras custam 23 mil e 720 euros. Os trabalhos se-rão da responsabilidade da Junta, mas acompanhadas pela Câmara.

O embelezamento e apetrechamento do inte-rior da Estalagem de Santa Margarida vai custar 10 mil e 300 euros.

O Grupo de Ciclotu-rismo do Vale do Tejo veio pedir a colaboração da

Câmara de Oleiros, uma vez que tem prevista uma

prova que vai passar pelo concelho de Oleiros, pela segunda vez.

Aquele clube pede que a Câmara de Oleiros pro-videncie diversos aspetos, desde a receção às entida-des da prova, disponibilizar o pavilhão gimnodesporti-vo para banho dos ciclistas e entrega de lembranças do município a cada um deles.

Trata-se de um grupo de 60 pessoas, que passam por Oleiros a caminho do Fundão.

A biblioteca de Oleiros vai comprar livros e filmes. Vão ser gastos 120 euros em livros de dvd’s. ■

Oleiros coopera com TarrafalPOR PAULO JORGE MARQUES

O presidente da Câ-mara do Tarrafal esteve em Oleiros de visita aos alunos que ali estudam.

Numa carta enviada ao município agradeceu os apoios disponibilizados pelo município, desde a ali-mentação e o alojamento

dos estudantes. Agradeceu a colaboração com o con-celho do Tarrafal. Mostrou abertura para prosseguir a cooperação.

Refira-se que o conce-lho do Tarrafal está em fase de instalação. Estão a ape-trechar a biblioteca no cen-tro da cidade. Pretendem livros e outro material. ■

Participação de 17 atletas

Torneio do calendário oficial de provas da Federação Portuguesa de TénisPOR PAULO JORGE MARQUES

Proença-a-Nova re-cebeu nos dias 16 e 21 de março o primeiro torneio oficial de ténis “Open Sé-nior Proença-a-Nova”, pro-movido pela Zonameeting, com o apoio da autarquia local e do Riba Clube.

O torneio, inscrito no calendário oficial de provas da Federação Portuguesa de Ténis no escalão de sé-nior, que teve como diretor e juiz árbitro, João Rama-lho e Nuno Pissarra respe-tivamente, contou com a participação de 17 atletas

em representação da Zona-meeting (6 tenistas da Es-cola de Ténis de Proença-a--Nova), Riba Clube e Clube de Campo da Covihã.

A competição, desen-volvida nas variantes de singulares, masculinos e femininos, e de pares mas-culinos, após de ter sido interrompida no dia 16 de março, devido às condições atmosféricas adversas, foi concluída no dia 21.

Na variante de singula-res masculinos, Paulo Mar-tins, do Clube de Campo da Covilhã, depois de ter vencido Pedro Ramalho,

do Riba Clube, pelos par-ciais de 6/3 6/3, defrontou na final Rodrigo Ramalho, atleta de 15 anos do Riba Clube, que na sua meia fi-nal derrotou José António Martins, do Clube de Cam-po da Covilhã, em dois sets com os resultados de 6/1 e 6/2.

Na final, em que o pú-blico teve a oportunidade de assistir a pontos extre-mamente bem disputados, a experiência competitiva de Paulo Martins marcou a diferença com a variação de jogo que apresentou, ten-do este atleta do Clube de

Campo da Covilhã vencido pelos parciais 6/1 6/2.

Na variante de singu-lares femininos, prova que neste escalão não se reali-zava no distrito de Caste-lo Branco há vários anos, Francisca Castelo Branco, tenista do Clube de Campo da Covilhã, venceu no der-radeiro encontro a jogadora Ana Catarina Barroso, do Riba Clube, pelos parciais de 6/3 e 6/1, alcançando assim o primeiro lugar do torneio. Para além do exce-lente segundo lugar alcan-çado pela Ana Catarina, realça-se a prestação das

atletas de Proença-a-Nova, Margarida Bairrada e Dia-na Xavier que, apesar de ser a sua primeira participa-ção num torneio oficial da modalidade, apresentaram um ténis de boa qualidade, alcançando as mesmas, o terceiro e quarto lugar res-petivamente.

Na variante de pares masculinos, a final foi dis-putada por quatro atletas do Riba Clube.

Depois de dois sets bem disputados, com os re-sultados de 6/7 (8/6) e 6/3, a dupla constituída por Eduardo Rodrigues e Mi-

guel Antunes venceu, num super tie-break, os dois ir-mãos Pedro Ramalho e Ro-drigo Ramalho, por 11/9.

No ambiente caracte-rístico dum torneio que, para além da discussão do prémio, está em causa a ob-tenção de pontos que per-mite uma melhor classifica-ção no ranking nacional do escalão, destaca-se o clima bastante positivo e agradá-vel que se estabeleceu entre os jogadores, diretor e juiz árbitro da prova, o que em muito contribuiu para o su-cesso do torneio. ■

I Meeting

Escola de natação em clima competitivoPOR PAULO JORGE MARQUES

A piscina municipal de Proença-a-Nova encheu-se de público para assistir, na sexta-feira passada, ao I Me-eting da escola de natação. Depois de vários anos de ati-vidades e apresentações aos pais, o encontro estreou os alunos no clima de competi-ção, sempre com o convívio como objetivo principal.

Os participantes foram

organizados em diferentes escalões, tendo em conta o ano de nascimento, sendo as características das pro-vas adaptadas às idades. Os mais pequenos nadadores, a partir dos 5 anos, comple-taram a piscina em crawl e costas. Os restantes estilos foram introduzidos para os participantes mais velhos, aumentando também a exi-gência ao nível das distân-cias percorridas.

A diversão foi a pa-lavra de ordem destacada pela equipa de Desporto do município que organizou a prova e, nas boas-vindas iniciais, agradeceu a adesão dos alunos e das famílias. Na subida ao pódio, alguns nadadores de palmo e meio mostraram-se surpreendidos com as medalhas e foi visível o incentivo que a iniciativa deu para uma prática des-portiva regular. ■

Total de 34 equipas

VIII estafeta com recorde de equipasPOR PAULO JORGE MARQUES

Às 10h35 a impaciên-cia começava a tomar conta dos alunos do 4º ano que iam participar pela primei-ra vez na estafeta escolar entre Sobreira Formosa e Proença-a-Nova. “Falta quanto tempo? Quando é que nos dão o testemu-nho?” Ano após ano a esta-feta conquista o entusiasmo das escolas – Agrupamento de Proença-a-Nova e Ins-tituto de São Tiago – e à oitava edição foi atingido um novo recorde de partici-pação, com um total de 34 equipas.

“Façam por se divertir. Claro que todos estão aqui para dar o seu melhor, mas acima de tudo divirtam-se”, desafiava minutos antes do arranque um dos professo-res envolvidos na organiza-ção conjunta do Município e das escolas, num pequeno

briefing para sublinhar as regras de segurança para a prova. Realizada no último dia antes da interrupção letiva da Páscoa, na sexta--feira passada, a estafeta é um dos principais momen-tos de intercâmbio entre as várias escolas e níveis de ensino.

Por volta das 10h40, o presidente da Câmara, João Paulo Catarino, a di-retora do Instituto de São Tiago, Francelina Sousa, e o vereador João Manso deram ordem de partida às equipas do 1º e 2º ciclos, que saíram com alguns mi-

nutos de avanço. Seguiram--se os restantes dois esca-lões – 3º ciclo e secundário. O trajeto Sobreira-Proença foi dividido, como habitu-almente, em dez troços de cerca de um quilómetro cada.

As crianças dos jardins--de-infância e os utentes dos lares de terceira idade de Sobreira Formosa e Pro-ença-a-Nova já se tornaram público habitual da corrida e mais uma vez marcaram presença nas primeiras eta-pas e na penúltima antes da chegada à meta, junto aos Bombeiros Voluntários. ■

No CCVFloresta

Interesse por cogumelos esgota formaçõesPOR PAULO JORGE MARQUES

Perante duas sessões de formação esgotadas num fim de semana, o tro-cadilho feito por Rui Apo-linário é inevitável: “O interesse pelo tema cresce como cogumelos”. O tema é a produção caseira de cogumelos, recorrendo a técnicas simples e materiais como borra do café, casca de cereais ou serradura. No fim de semana, cerca de 40 formandos aprenderam os cuidados a ter na esteriliza-ção dos materiais, para que a inoculação se desenvolva corretamente, assim como as condições de temperatu-ra e humidade necessárias.

Sócios na empresa Gumelo, João Cavaleiro e Rui Apolinário iniciaram--se há pouco no mundo da formação. As primeiras ex-periências foram feitas com as escolas, com o objetivo

de “habituar desde início as crianças a terem uma alimentação saudável”. As duas sessões do último fim de semana, no Centro Ciência Viva da Floresta, iniciam uma nova etapa no envolvimento do público em geral.

Costuma dizer-se que o segredo é a alma do ne-gócio e nas formações não faltaram perguntas sobre a receita do sucesso da Gu-melo, que vende kits de produção de cogumelo com substrato constituído ex-clusivamente por borra de café. “Há segredos que não revelamos”, admite Rui Apolinário. “Ensinamos métodos simples e caseiros, mas a escala a que produ-zimos é mais difícil e exige algumas ferramentas.”

Para chegar à fórmula do EcoGumelo, foram ne-cessários demorados testes, iniciados por João Cavalei-

ro em 2009. Desde então a equipa – que inclui ainda Tiago Marques – tem re-cebido muitas solicitações de pessoas interessadas em iniciar atividade. “O nosso intuito é no futuro dar esse apoio”, explica Rui Apoli-nário. “O objetivo não é só vender o produto, mas criar uma cultura e uma comuni-dade à volta dos cogume-los.”

Além de esgotarem rapidamente as inscrições, os formandos constituí-ram um grupo heterogé-neo que surpreendeu os formadores. A par de uma abordagem teórica sobre as técnicas e materiais a usar, a oficina contemplou uma vertente prática, em que os alunos experimentaram a misturar o substrato, rece-bendo “spawn” (branco de cogumelo) para testarem sozinhos o início da produ-ção. ■

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Povo da Beira • 26 de março de 2013 • Edição 994· 16· Edição 994 • 26 de março de 2013 • Povo da Beira · 17·Vila de ReiSertã

POR PAULO JORGE MARQUES POR PAULO JORGE MARQUESDesorientou-se e perdeu-se na mata

Homem passou uma semana no carro atolado na lamaPOR PAULO JORGE MARQUES

O homem que tinha desaparecido na zona da Sertã, devido a ter-se enga-nado na estrada, uma vez que pretendia dirigir-se a Ferreira de Zêzere, já apa-receu são e salvo. Esteve uma semana dentro da via-tura, num eucaliptal junto a Vilar da Carga. O carro estava atolado na lama e

foi preciso puxá-lo. O homem perdeu-se,

ligou à família dizendo que estava algures num euca-liptal na Sertã, mas ficou sem bateria no telemóvel, as buscas começaram, mas foi o próprio homem a pro-curar socorro uma semana depois. Bastante debilitado e fraco, durante este tempo apenas bebia regularmente uma golada de vinho, mas

“pouco de cada vez” para poupar. Quando saiu do carro, para pedir socorro avistou dois cães e um ho-mem, o pastor Álvaro Fi-gueiredo que de imediato contatou a família em Fer-reira de Zêzere.

Para o local seguiu uma ambulância, sendo levado para o centro de saúde da Sertã para obser-vação.

A população de Vilar da Carga estranha porque é que o homem ficou uma semana dentro do carro sem pedir auxílio. “Qual-quer pessoa, logo que o carro atolava e ficava sem bateria no telemóvel, saia pela mata a pedir socorro, ate encontrar alguém, pois há pois há por ali muitas localidades”, realça um ha-bitante. ■

Na Casa da Cultura

Grupos Corais reuniram na SertãPOR PAULO JORGE MARQUES

No passado dia 16 de março, a Casa da Cultura da Sertã acolheu o concerto “Grupo Coral do Sertanen-se & Amigos”. Este evento representou o culminar do Encontro Internacional de Grupos Corais que decor-reu na Sertã nos dias 15 e 16 de março, que incluiu um Seminário sobre Músi-ca Tradicional Portuguesa e um concerto onde foram interpretadas várias can-ções tradicionais europeias.

O Encontro reuniu na Sertã representantes dos vários parceiros do Grupo Coral do Sertanense nesta iniciativa, designadamen-te o Coro Armonia Onesti (Roménia), Coro Local de Okehampton (Reino Uni-do), Coro Diapason de Montemurlo (Itália), Coro Madrigalchor Weimar,

(Alemanha) e Coral Canti-cum Novum (Espanha).

Segundo Paulo Fa-rinha, Presidente do Ser-tanense, “o Grupo Coral do Sertanense representa o expoente máximo da vertente cultural do Serta-nense Futebol Clube, con-tribuindo para elevar bem alto o nome do Clube e da Região”.

O Presidente da Câma-ra Municipal da Sertã, José

Farinha Nunes, por seu lado, enalteceu o Projeto, que considerou “muito in-teressante, quer a nível cul-tural quer a nível pessoal”, aproveitando para “dar os parabéns aos mentores da iniciativa, esperando que aproveitem as oportunida-des criadas pelo Projeto, certamente muito enrique-cedoras para todos os par-ticipantes”.

Fruto da aprovação

da candidatura do Serta-nense Futebol Clube, em Setembro de 2011, ao Pro-jeto Comunitário TESST - “Traditional European Songs Singing Together”, o Grupo Coral do Sertanense é o representante português nesta parceria GRUN-DTVIG no âmbito do Pro-grama de Aprendizagem ao Longo da Vida PROALV, financiado pela Comissão Europeia. ■

Extensão de 1 km

Troço de estrada na Cruz do Fundão quase intransitável

O troço da estrada nacional entre a Cruz do Fundão e o nó da nova es-trada Oleiros-Sertã, junto à serração de Allcino Cas-tanheira, numa extensão de 1 km, está muito degra-dado, com buracos no as-falto, piso levantado e pe-quenas pedras. Tal deve-se à chuva e à passagem dos camiões e maquinas que laboram na construção da nova via. Uma vez que o tráfego também se proces-sar por ali, contribuiu para esta situação. Os residen-

tes foram mesmo obriga-dos a reparar pedaços da via, tapando buracos e re-tirando pedras de gravilha solta.

Relembre-se que a nova estrada entre Sertã e Oleiros já esta aberta ao trânsito, mas falta con-cluir o troço do Troviscal, o que vai acontecer em Abril. Com uma extensão de dois quilómetros, este troço tem dois viadutos, o que tem atrasado as obras a levar a cabo por uma em-presa espanhola. ■

Sertã comemora Dia Mundial da Água

Exposição alusiva ao Sistema de Abastecimento de Água do CabrilPOR PAULO JORGE MARQUES

A 22 de março assi-nala-se o Dia Mundial da Água. Consciente da im-portância daquele recurso cada vez mais escasso e essencial à vida, o Muni-cípio da Sertã assinalou aquela efeméride com uma pequena exposição alusiva ao Sistema de Abasteci-mento de Água do Cabril.

Trata-se de uma expo-

sição cedida pela empresa Águas do Centro alusiva a um dos principais sistemas do Sistema Multimunici-pal de Abastecimento de Água e Saneamento de Raia, Zêzere e Nabão, que serve cerca de 20% da po-pulação residente na sua área de abrangência, tendo capacidade de abastecer uma população de 51.710 habitantes.

Aquele sistema foi

criado em junho de 2001 com o objetivo de de-senvolver uma solução integrada para o abaste-cimento de água e para o saneamento de águas da região. É composto por uma captação na Albufei-ra do Cabril, uma Estação de Tratamento de Água (ETA), 10 Reservatórios, 16 estações elevatórias e 178Km de extensão de condutas adutoras. ■

16 de Abril

Workshop "Sertã e o Património Natural"

Irá decorrer no próxi-mo dia 16 de Abril, pelas 9:30, na Casa da Cultura e Espetáculos da Sertã, o Workshop "Sertã e o Patri-mónio Natural", inserido na Prova de Aptidão Profis-sional dos alunos Auria Tri-gueiros e Aylton Carvalho, do Curso Profissional Téc-nico de Turismo Ambiental e Rural da Escola Tecnoló-gica e Profissional da Sertã.

O encontro visa salien-tar aspectos preponderan-tes como a conservação e preservação da natureza, sendo apresentado neste

colóquio um conjunto de iniciativas de boas práticas implementadas um pouco por todo o país, com espe-cial enfâse no campo da fauna, da flora e da geolo-gia.

Pelo periodo da tarde, será realizado um percur-so pedestre em Pedrogão Pequeno, onde as pessoas que se queiram inscrever poderão escolher uma abor-dagem no campo da inter-pretação do património geológico, do património natural (fauna e flora) e o património cultural. ■

Enorme adesão de visitantes

Festival Gastronómico do Bacalhau e do Azeite arranca em grande em Vila de ReiPOR PAULO JORGE MARQUES

O primeiro fim-de-se-mana do VI Festival Gas-tronómico do Bacalhau e do Azeite foi marcado por uma enorme adesão de vi-sitantes aos restaurantes Vilarregenses aderentes.

O certame, que irá decorrer até ao dia 24 de Março nos restaurantes Albergaria D. Dinis, Chur-rasqueira Central, O Canti-nho do Petisco, O Cobra e O Paraíso do Zêzere, con-tinua assim a colocar em destaque as melhores igua-rias confeccionadas com Bacalhau e Azeite.

O Grupo de Concerti-nas da Casa do Benfica de Vila de Rei e a Villa d’el Rei Tuna oferecem também o seu contributo na realiza-ção do Festival, prometen-

do muita animação com as suas actuações durante o período da hora de almoço nos fins-de-semana.

Os restaurantes ade-rentes manifestaram o seu

contentamento pela “mui-to boa adesão de clientes que vinham, essencialmen-te, experimentar os mais variados pratos de baca-lhau.” ■

No dia 21 de março

Jovens Vilarregenses celebram Dia Mundial da Árvore e FlorestaPOR PAULO JORGE MARQUES

Os jovens Vilarregen-ses das Férias Desportivas da Páscoa celebraram, no dia 21 de Março, os Dias Mundiais da Árvore e da Floresta, numa iniciativa organizada pela Câmara Municipal de Vila de Rei.

Durante todo o dia, os jovens realizararam actividades relacionadas com temas ambientais, co-meçando com um Passeio Pedestre entre a Bibliote-ca Municipal e o Museu da Geodesia, em que, du-rante o percurso, foram abordados diversos temas relacionados com o Dia da Árvore e da Floresta, caracterizando também as diversas espécies de flora existentes ao longo do tra-jecto.

Já no Museu, realizou--se uma demonstração dos Sapadores Florestais e o Jogo “Glória da Recicla-gem”, promovido pela Valnor. As actividades da manhã terminaram com a plantação de três árvores no espaço anexo ao Museu da Geodesia, numa acção que contou com a presença do Vice-Presidente da Au-

tarquia, Ricardo Aires.Pela tarde, já na Bi-

blioteca Municipal, os jo-vens participaram na acti-vidade “Os Últimos Anos das Comemorações do Dia da Árvore no Concelho”, construindo uma árvore gigante em esferovite, onde colocaram fotografias alu-sivas a esta comemoração em anos anteriores.

A iniciativa terminou com a plantação de outras três árvores no pátio da Biblioteca Municipal José Cardoso Pires.

A iniciativa foi do agrado de todos os jovens participantes que, através de diversas actividades lú-dicas, foram sensibilizados para a importância de ma-térias a nível ambiental. ■

Aquisição de 27 equipamentos de proteção individual

Autarquia apoia candidatura para aquisição de equipamento para BombeirosPOR PAULO JORGE MARQUES

A Câmara Municipal de Vila de Rei apoia a can-didatura, realizada através da CIMPIS – Comunidade Intermunicipal do Pinhal Interior Sul, ao programa POVT – Programa Opera-

cional Temático - Valori-zação do Território.

A candidatura prevê a aquisição de 27 equipa-mentos de protecção indi-vidual para a Associação Humanitária dos Bombei-ros Voluntários de Vila de Rei, composto por capace-

te, cogula, dolmen, luvas, calças e botas.

Ricardo Aires, Vice--Presidente da Autarquia e responsável pelo pelou-ro da Protecção Civil, adianta que “através des-ta iniciativa, a Autarquia de Vila de Rei continua a

fornecer o melhor apoio possível à Associação Hu-manitária dos Bombeiros Voluntários do Concelho, ajudando-a a dispor dos melhores meios para a sua importante e notável mis-são de protecção de pesso-as e bens.” ■

Atividades lúdicas e pedagógicas

Biblioteca Municipal recebe Sarau Cultural

A Biblioteca Municipal José Cardoso Pires recebeu, no final da tarde do dia 14 de Março, o Sarau Cultural, que, uma vez mais, marcou o início das actividades lú-dicas e pedagógicas do final do período lectivo.

A iniciativa, organiza-da por uma parceria entre o Município de Vila de Rei e o Agrupamento de Escolas, pretendeu proporcionar a alunos, agentes educativos e encarregados de educa-ção um final de tarde reche-ado de momentos de músi-ca, teatro e poesia.

Presente na iniciativa,

o Vice-Presidente da Autar-quia e responsável pelo pe-louro da Educação, Ricar-do Aires, salientou que “a Biblioteca Municipal José Cardoso Pires encontra-se sempre de braços abertos para receber este tipo de iniciativas cujo objectivo é, através de demonstrações musicais, teatrais ou rela-cionadas com as letras ou as artes plásticas, estimular os alunos em variadas ver-tentes educativas, através de uma tarde animada de convívio entre estudantes, professores e encarregados de educação.” ■

Exposição de trabalhos do Concurso de Pintura e Desenho no Museu Municipal

O Museu Municipal de Vila de Rei vai receber, entre os dias 22 de Março e 30 de Abril, a exposição das obras participantes na sexta edição do Concurso de Pintura e Desenho Pa-dre João Maia.

A iniciativa, este ano subordinada ao tema

“Rota dos Elementos: A Água – Fontes de Mer-gulho e Moinhos”, tem como objectivo incentivar e premiar a criatividade e a arte na área da pintura e do desenho, ao mesmo tempo que divulga e pro-move o Concelho de Vila de Rei. ■

Dia Mundial da Poesia junta jovens e idosos

A Biblioteca Muni-cipal José Cardoso Pires recebeu, na tarde de 21 de Março, os jovens partici-pantes nas Férias Despor-tivas da Páscoa e os uten-tes do Lar da Santa Casa da Misericórdia de Vila de Rei, Casa do Idoso, Cen-tro de Acolhimento de São João do Peso e do Centro de Dia “Família Dias Car-doso” para as celebrações do Dia Mundial da Poesia.

A iniciativa contou

com a partilha de poesias entre os jovens e os idosos, sendo recitados diversos poemas e quadras relacio-nados com as temáticas da Primavera.

Graças à realização desta actividade interge-racional, todos os partici-pantes saíram satisfeitos com a troca de experiên-cias e convívio que existiu entre os mais jovens e os utentes dos Lares de Vila de Rei. ■

Programa Bandeira Azul 2013A Câmara Municipal

de Vila de Rei vai candida-tar a praia fluvial do Pego das Cancelas e a zona bal-near de Fernandaires ao programa Bandeira Azul 2013-plano de atividades de educação ambiental. Um dos critérios imperati-vos específicos de atribui-

ção da bandeira é a reali-zação de pelo menos seis meses de atividades de educação ambiental. Es-tas devem ser distribuídas por quatro grupos sensi-bilidade ambiental. Que exige o mínimo de pelo menos uma atividade em seis. ■

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Povo da Beira • 26 de março de 2013 • Edição 994· 18· Edição 994 • 26 de março de 2013 • Povo da Beira · 19·DesportoDesporto

12345678910111213141516

Campeonato Nacional da 2ª divisão - Zona Centro

CinfãesAc. ViseuSp. EspinhoPampilhosaOperárioBenfi ca C.B.SousenseS. João VerAnadiaCoimbrõesAD Nogueirense TourizenseCesarenseSp. BusteloLusitâniaTocha

25252525252525252525252525252525

Jgs Pts

25ª Jornada - 24/3/2013

26ª Jornada - 31/3/2013

48474442403636333333312828252014

Ac. Viseu 3 - 0 CinfãesAnadia 0 - 2 Sp. Bustelo

Cesarense 2 - 1 SousenseLusitânia 0 - 3 PampilhosaOperário 2 - 0 Benfi ca C.B.S. João Ver 1 - 1 TourizenseSp. Espinho 3 - 1 AD Nogueirense

Tocha 1 - 1 Coimbrões

Benfi ca C.B. - LusitâniaCinfães - S. João Ver

Coimbrões - Ac. ViseuPampilhosa - AD Nogueirense

Sousense - Operário Sp. Bustelo - Cesarense

Tocha - Sp. EspinhoTourizense - Anadia

12345678910111213141516

Campeonato Nacional da 2ª divisão - Zona Sul

MafraFarenseU. LeiriaSertanenseTorreenseOriental1º DezembroCasa PiaFátimaLouletanoQuarteirensePinhalnovense Fut. Benfi caCarregadoOeirasRibeira Brava

25252525252525252525252525252525

Jgs Pts

25ª Jornada - 24/3/2013

26ª Jornada - 31/3/2013

53504544444242333232262524231813

1º Dezembro 1 - 0 CarregadoCasa Pia 3 - 0 Pinhalnovense

Fátima 1 - 2 Farense Louletano 0 - 0 Oeiras

Mafra 1 - 0 QuarteirenseOriental 1 - 0 U. Leiria

Ribeira Brava 1 - 0 Fut. Benfi caSertanense 2 - 1 Torreense

1º Dezembro - Oriental Carregado - Mafra

Farense - Sertanense Fut. Benfi ca - U. Leiria

Oeiras - Casa PiaPinhalnovense - Ribeira Brava

Quarteirense - FátimaTorreense - Louletano

16161616161616161616

Jgs Pts393727262623221265

Campeonato Distrital

Águias Moradal AlcainsBelmonteEstaçãoAtalaia do CampoOleirosProença-a-NovaTeixosenseVila Velha RódãoPedrógão

16ª Jornada - 10/3/2013

17ª Jornada - 7/4/2013

Águias Moradal 5 - 0 At. do CampoAlcains 1 - 1 Belmonte

Estação 4 - 1 TeixosensePedrógão 0 - 3 Proença-a-Nova

V.V. Ródão 0 - 1 Oleiros

12345678910

At. do Campo - AlcainsEstação - Pedrógão

Oleiros - Águias MoradalProença-a-Nova - V.V. Ródão

Teixosense - Belmonte

POR JOSÉ MANUEL R. ALVES

Indústria Futebol Clube Cebolense realiza BTTPOR JOSÉ MANUEL R. ALVES

O Indústria Futebol Clube Cebolense (IFCC) realizou, no dia 17 de março, a terceira edição do seu Passeio BTT. Ape-sar da chuva que se fazia sentir, estiveram presentes cerca de 105 participantes, entre os quais atletas de equipas nacionais consa-gradas. A organização ti-nha à disposição dos par-ticipantes dois percursos: 35 e 65 quilómetros, respe-tivamente, que percorriam

os trilhos das freguesias de Cebolais de Cima e arre-

dores.A direção do IFCC

ficou bastante agradada com os comentários que os participantes foram proferindo à medida que chegavam à zona de meta, pois a opinião generaliza-da era que se tinha tratado de um evento de elevada qualidade.

S i m u l t a n e a m e n t e também foi realizado um Passeio Pedestre, de apro-ximadamente 10 km, em que participaram cerca de duas dezenas de pratican-tes das mais variadas ida-des. ■

Participação bastante elevada

Associação de karaté Wado de Castelo BrancoAção de Formação de Treinadores

Joaquim Salgueiro, par-ticipou, no Centro de Artes e Cultura de Ponte de Sor, na Ação de Formação de Treinadores intitulada “KA-RATÉQUIPA- Dinâmicas Grupais, Gestão de Conflitos e Traços de Personalidade”, organizada pela Federação Nacional de Karaté e pela As-sociação Nacional de treina-dores, tendo como objetivos: Capacitar os formandos com conhecimentos teóricos sobre a temática; Desenvolver com-petências práticas na gestão de situações de conflito ex-perienciadas durante o treino e/ou competição; Contribuir para a tomada de consciência das dinâmicas grupais envol-

vidas no treino de Karaté, de forma a serem trabalhadas no sentido da prevenção de situ-ações de conflito.

A aplicação do novo Programa Nacional de Formação de Treinadores (PNFT) trás novas exigên-cias relativamente à robustez da Formação Contínua de Treinadores. É cientes des-ta responsabilidade que a Federação Nacional de Ka-raté-Portugal (FNK-P), em conjunto com a Associação Nacional de Treinadores de Karaté (ANTK) tem vindo a construir o denominado Quadro de Referência para a Formação Contínua de Trei-nadores. ■

Torneio Interassociações Futebol FemininoFinal | Porto 3 - Braga 0

POR JOSÉ MANUEL R. ALVES

A seleção da Associa-ção de Futebol de Porto conquistou na passada sex-ta-feira, o Torneio Interas-sociações de Futebol 7 Fe-minino Sub-16, ao vencer a sua congénere de Braga.

Recorde-se que du-rante quatro dias, a cidade albicastrense foi a capital do futebol feminino de Portugal, reunindo neste torneio 250 atletas prove-

nientes dos 18 distritos do país, englobando 40 jogos nos vários pisos sintéticos do Parque Urbano da Zona de Lazer, número conside-rado bastante importante para o desenvolvimento do futebol feminino em Portugal. "Este torneio foi um sucesso, provando que a política de descentraliza-ção de eventos desta natu-reza, está correta. Temos uma projeto de desenvolvi-mento para a modalidade feminina no nosso país", anunciou Hermínio Lou-reiro, vice-presidente da Federação Portuguesa de Futebol, durante o jantar de honra para as delega-ções das seleções. "Pela sua excelente organização, temos que tecer os mais rasgados elogios à Associa-ção de Futebol de Castelo Branco, nomeadamente ao seu presidente, que foi exí-mio na arte de bem receber, deixando a todos os parti-cipantes, a melhor imagem possível", acrescentou o responsável.

Afinando pelo mes-mo diapasão, Manuel Candeias, presidente da

Associação de Futebol de Castelo Branco (AFCB), manifestou a sua enor-me satisfação pela forma como esta prova decorreu, realçando a importância destes eventos para o in-terior do país, que contou com o apoio da autarquia local. "Estamos bastante satisfeitos, e provamos que temos capacidade aos mais variados níveis para a rea-lização de mais torneios

federativos. Sinto-me feliz, por saber que todos aqueles que estiveram nestes dias na nossa cidade, partem com a certeza da nossa hospitalidade", reiterou o dirigente.

O objetivo desta com-petição foi promover o fu-tebol feminino e contribuir para o seu crescimento no nosso país, dando com este torneio uma oportunidade a jogadoras mais jovens de

aumentarem os seus níveis competitivos e terem uma experiência enriquecedora, não só em termos desporti-vos como humanos.

Paralelamente ao Tor-neio tiveram lugar duas ações de formação, para dirigentes e treinador, que visaram enriquecer os di-versos públicos que contri-buem diariamente para o trabalho da Formação no futebol nacional. ■

1.º Porto2.º Braga3.º Leiria4.º Lisboa5.º Santarém6.º Coimbra7.º Vila Real8.º Viseu9.º Setúbal10.º Aveiro11.º Évora12.º Viana do Castelo13.º Beja14.º Algarve15.º Bragança16.º Castelo Branco17.º Guarda18.º Madeira

Classifi cação fi nal da prova: Foto: FPFSeleção de Castelo Branco com bom desempenho

Agentes da Academia de Judo em alta POR JOSÉ MANUEL R. ALVES

Jorge Fernandes treina-dor da Academia de Judo Castelo Branco entre ou-tros clubes e Diretor Técni-co da Associação Distrital de Judo de Castelo Branco, integra a direção da Asso-ciação Nacional de Treina-dores de Judo. A eleição foi realizada em Coimbra, sen-do o seu projeto muito am-bicioso, que visa sobretudo uma maior valorização e desenvolvimento da carrei-ra de treinador.

João Nunes (árbitro) e Nuno Rosa (treinador), também afetos á Academia foram eleitos em Campo

Maior, representantes dos arbitros e treinadores da Zona Centro Sul (Distritos de C.Branco, Portalegre e Evora ), tendo assim lugar efetivo na Assembleia Ge-

ral da Federação Portugue-sa de Judo.

Jorge Fernandes, Ma-nuel Almeida (Ac.Judo C.Branco) e José Melo (Vt.S.Ant.Covilhã) partici-

param na Ação de Forma-ção de Treinadores de Judo conforme estabelecido no Calendário Nacional para 2013. A Federação Portu-guesa de Judo organizou esta ação em Coimbra.Os temas desta Formação integraram os seguintes aspetos: 1. Novas regras de competição; 2.Análise dos testes de capacidades físicas; 3. Análise das Com-petências Psicológicas; 4.Apresentação dos Planos de Cadetes e Juniores; e ainda 5. Aplicação infor-mática de Gestão Despor-tiva -Inscrições e Revali-dações de federados pelos Clubes. ■

Da esquerda para a direita: João, Nuno e Jorge

Enduro Cross em TinalhasO Grupo Motard

T'Atestar e o Centro Re-creativo de Tinalhas orga-nizam, no próximo dia 30 de março, no campo de fu-tebol da aldeia, o "Enduro Cross" com a presença de 45 participantes de todo o país e estrangeiro, espe-rando a organização, que seja um evento de "elevado

nível desportivo", que cer-tamente atrairá inúmeras pessoas a Tinalhas, para assistirem a este espetácu-lo de motos, FMX Spirit, Team traz, freestyle e mo-tocross. Os prémios são aliciantes, com o primeiro, segundo e terceiro classifi-cados a receberem prémios aliciantes. ■

Torneio de Sueca no ValongoA Associação Recreati-

va e Cultural do Bairro do Valongo promove, no pró-ximo dia 7 de abril, pelas 9 horas, no Polidesportivo da coletividade, o Torneio de Sueca - 2013, com a presen-ça de vários participantes da região. "Esperamos que

seja mais um evento em que o convívio e a amizade sejam o momento mais alto deste torneio, como vem sendo tradição na nossa coletividade", acredita Jo-aquim Neto, presidente da direção da Associação do Valongo. ■

Futsal |Campeonato Nacional 3ª Divisão - Série CAlhadense 1 - Boa Esperança 2Vitória na casa do líder

Nesta sua difícil des-locação ao reduto do líder do campeonato, a equipa da Boa Esperança alcan-çou uma preciosa vitória, que certamente lhe permite acalentar, uma maior moti-vação para os jogos que se aproximam, dado que agora ocupa o 5º lugar a cinco pon-tos do atual comandante da série, Elétrico da Ponte Sor. No jogo do passado sábado, os albicastrenses estiveram a

perder por 1-0, resultado que se registava ao intervalo. No entanto, na segunda parte, com uma exibição de gala, a Boa Esperança dominou o adversário, apontando dois golos, o último nos momen-tos finais da partida.

A próxima jornada prossegue no dia 30 de mar-ço, com a formação de Cas-telo Branco a receber no seu pavilhão pelas 17 horas, a equipa do Achete. ■

Academia de Judo viva e solidáriaPOR JOSÉ MANUEL R. ALVES

A Academia de Judo Ginásio de Castelo Bran-co ao longo dos anos tem sido uma parceira ativa com muitas instituições, cujo objetivo principal tem sido a promoção cul-tural e desportiva.

Mais uma vez estas

férias da Páscoa foram preenchidas com grande atividade, cujos alunos das várias escolas usufruí-ram das instalações, equi-pamentos e da equipa téc-nica sempre à disposição.

Sem qualquer custo para as instituições que visitaram a Academia, os alunos das escolas e

sobretudo do agrupamen-to João Roiz de Castelo Branco / Associação de pais, para além da ati-vidade desportiva inte-graram também várias palestras relativas á edu-cação, saúde e ineren-tes assuntos importantes para a sua formação. Es-tas palestras incluem-se

no programa do Estágio de Judo realizado na Aca-demia também nas férias da Páscoa.

As atividades de tem-pos livres realizadas pe-las várias escolas ficaram assim mais enriquecidas com o contributo da Aca-demia de Judo Ginásio de Castelo Branco. ■

Biqueira continua à frente do Núcleo Sportinguista de Castelo Branco

POR JOSÉ MANUEL R. ALVES

José Biqueira, continua à frente dos destinos do Nú-cleo Sportinguista de Caste-lo Branco (NSCB), após as eleições que, decorreram, na passada sexta-feira na sede do núcleo, conseguin-do alcançar 198 votos con-tra 76, da lista concorrente, liderada por José Mocito.

O presidente reeleito, promete continuar neste seu quarto mandato, a de-senvolver o trabalho efe-

tuado ao longo dos anos, nomeadamente as várias atividades, como o futsal, basquetebol e a incentivar mais eventos, para que a cidade se possa vestir de verde e branco. Também o departamento das mulhe-res sportinguistas continua a merecer todo o apoio do dirigente, prometendo a realização do tradicional jantar, considerando ser um evento "único" a nível nacional.

Por outro lado, José

Biqueira, irá realizar várias tertúlias, onde a história do Sporting será o fulcral destas reuniões. Ainda em matéria de novidades, re-velou a realização da pri-meira corrida de atletismo do NSCB denominada co-mendador Joaquim Morão, que decorrerá, no dia 3 de maio.

O responsável leonino, promete igualmente conti-nuar a acompanhar a equi-pa de futebol do Sporting e à Academia do Clube. ■

Escuderia Castelo Branco

Picanços aqueceram noite de sábadoNuma noite de sábado

fria os motores aqueceram em mais uma edição dos Picanços.

Mais de 1.500 pesso-as estiveram presentes na pista do Lanço para parti-cipar e assistir a esta prova tão característica. Vindos de vários pontos da região os amantes dos desportos motorizados não se deixam intimidar pelo frio e a adre-nalina esteve ao rubro.

Como habitualmente houve prémios para os três primeiros de cada classe; 1 - Gasolina atmosférico até 1400cc / Diesel todos até 1400cc , Classe 2 - Gasolina até 1600cc / Diesel todos até 1600cc, Classe 3 - Ga-solina atmosféricos mais de 1600cc / gasolina todas as cilindradas Turbo / Diesel mais de 1600 cc, Classe 4 - Todas as cilindradas e com-bustíveis 4x4. ■

Biqueira continua a presidir Núcleo Sportinguista, Morão assume Assembleia Geral

Os vencedores de mais uma edição dos Picanços

Campeonato Nacional 2ª Divisão Zona CentroOperário dos Açores - 2 Benfi ca e Castelo Branco - 0POR JOSÉ MANUEL R. ALVES

Num jogo com uma péssima arbitragem, preju-dicando os encarnados que aos oito minutos se viram privados do guarda-redes Hélder Cruz, após o árbitro lhe ter mostrado o cartão vermelho, devido a uma falta inexistente, e aponta-do a marca de grande pe-nalidade, os locais viriam a apontar o primeiro golo. Apesar da boa reação por parte dos comandados de Ricardo António, as opor-tunidades criadas, não fo-ram concretizadas, também por culpa do juiz da partida que tudo fez para evitar que o Benfica e Castelo Bran-co empatasse a marcha do marcador. Antes do inter-valo, o Operário elevaria a contagem para 2-0. Na segunda parte, a equipa da casa abusando de entradas

duras sobre os jogadores albicastrenses, sem que fos-sem sancionadas, nomea-damente cargar violentas a João Afonso e a Álvaro, o resultado não viria a sofrer alteração. Com esta derro-ta, perante uma arbitragem intimidatória, os encarna-dos da capital da Beira Bai-xa encontram-se na 6ª posi-ção da tabela classificativa. No dia em que assinalou o seu 89º aniversário, Antó-nio Machado, presidente da coletividade albicastren-se, afirmou no início do jogo, que a maior prenda que gostaria de oferecer ao Clube que dirige, seria a vitória, pormenor que não aconteceu, devido aos mo-tivos apontados.

No próximo sábado o Benfica e Castelo Branco recebe no Estádio Munici-pal a equipa do Lusitânia dos Açores. ■

Fotomontagem

Page 11: edição 994

Povo da Beira • 26 de março de 2013 • Edição 994· 20· Edição 994 • 26 de março de 2013 • Povo da Beira · 21·Cultura Publicidade

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Castelo Branco – Cine-teatro AvenidaDia 26 às 21:30

Esta terça-feira o cine-ma regressa ao grande ecrã do Cine-teatro Avenida, com o filme de Thomas Vinterberg “A caça”.

Depois de um duro di-vórcio, Lucas, 40 anos, tem uma nova namorada, um novo trabalho e está a ten-tar recuperar a sua relação

com o filho adolescente, Marcus.

Mas uma mentira que se espalha como um vírus vai mudar a vida de Lucas. A desconfiança abate-se sobre a pequena comuni-dade e Lucas é obrigado a lutar para salvar a sua dig-nidade.

The Hunt - A Caça

CARTÓRIO NOTARIAL - CASTELO BRANCONOTÁRIA LIC MARIA FERNANDA CORDEIRO VICENTE

JUSTIFICAÇÃO

CERTIFICO que por escritura de vinte de Março de dois mil e treze, lavrada a folhas cento e trinta e seis e seguin-tes, do respectivo Livro de Notas para Escrituras Diversas número Cento e Cinquenta e Dois, do Cartório Notarial, sito na Rua Cadetes Toledo, Lote Cinco-C, rés-do-chão, em Castelo Branco, da Notária Lic. Maria Fernanda Cordeiro Vicente:

Manuel Martins Barata e mulher Maria Fernanda das Neves Martins, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, naturais ele da freguesia e concelho de Castelo Branco e ela da freguesia de Santa Maria dos Olivais, concelho de Lisboa, residentes na Rua da Cruz Cimeira, n° 100, Lentiscais, Castelo Branco, NIFs 113 271 182 e 167 252 186, justifi caram por não possuírem título a aquisição por usucapião do prédio urbano, que se compõe por terreno para construção, sito em Areia Grande, Lugar de Lentiscais, na freguesia e concelho de Castelo Branco, com a área de dois mil e cem metros quadrados, a confrontar do norte, sul, nascente e do poente com Via Pública, inscrito na matriz predial urbana sob o artigo 7 790, com o valor patrimonial tributário e atribuído de quinze mil duzentos e setenta euros, omisso na Conservatória do Registo Predial de Castelo Branco.

Está conforme o original.Castelo Branco, vinte de Março de dois mil e treze.

A Notária,(Maria Fernanda Cordeiro Vicente)

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Em 1998, numa pequena cidade do Texas, Travis Boyette raptou, violou e estrangulou uma rapariga da sua escola. Enterrou o corpo para que nunca fosse en-contrado e, em seguida, assistiu com espanto à prisão e condenação de Donté Drumm, uma estrela local do futebol, cujo destino foi o corredor da morte.

Agora, nove anos depois, Donté está a quatro dias da sua execução e Travis, pela primeira vez na vida, decide fazer o que está certo e confessar.

Mas como pode um homem culpado convencer advogados, juízes e políticos de que estão prestes a exe-cutar um homem inocente?

Nasceu no Arkansas a 8 de fevereiro de 1955. Antes de se tornar escritor a tempo inteiro licenciou--se em Direito, exerceu advocacia e tornou-se profundo conhecedor do sistema jurídico america-no. Inspirou-se na sua ex-periência profissional em toda a sua obra literária que se inicia em 1989 com a publicação de Tempo de Matar. É autor de vinte e quatro romances. Com mais de 250 milhões de exemplares vendidos e traduzi-do para mais de 29 línguas, é um autor que ocupa per-manentemente os lugares cimeiros nas listas dos livros mais vendidos. A sua enorme popularidade e a mestria da escrita fazem de John Grisham um autores com in-tensa atividade na escrita de guiões cinematográficos e de séries televisivas.

Vive na Virginia e no Mississippi.

Covilhã - Auditório do Teatro das Beiras

“O Cerco de Lenine-grado” de José Sanchis Sinisterra, coprodução do Teatro das Beiras e do Imaginário é o espetácu-lo comemorativo do Dia Mundial do Teatro 2013 na Covilhã. No Auditório do Teatro das Beiras em 27 de março às 21,30h.

A peça estará em cena também nos dias 28, 29 e

30 de março, 3, 4, 5 e 6 de abril, sempre às 21,30.

Encenação: Gil Sal-gueiro Nave | Tradução: Ernesto Sampaio |Inter-pretação: Cláudia Lázaro e Isabel Bilou | Cenário e Figurinos: Luís Mouro |Sonoplastia: Wladimiro Garrido |Desenho de luz: Jay Collin |Operação de luz: Pedro Bilou

"O Cerco de Leninegrado" estreia na Covilhã no Dia Mundial do Teatro

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ANÚNCIO DE VENDA(1ª Publicação)

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Execução Comum Processo Executivo n.º 858/08.5TBCTBCastelo Branco - Tribunal Judicial – 1º Juízo

Ref. Interna: PE- 15/2013

Exequente: Finangeste – Empresa Financeira Gestão e Desenvolvimento, SARLExecutado: Mitalbi – Com. e Rep. Veículos Automóveis, Lda.

SUSANA BARRADAS, Agente de Execução, CP 4602, com domicílio profi ssional em Rua Nª Srª das Dores, 146, 2º A, 2420-403 Boa Vista, Leiria.

Nos termos do disposto no artigo 890º do Código de Processo Civil, anuncia-se a venda do bem adiante designado:Bem em Venda

TIPO DE BEM: IMÓVELDESCRIÇÃO: Prédio urbano composto de lote para construção urbana, com 2746,14m2, com a denominação lote

n.º 37, sito em Garroncheiro, freguesia de Tortosendo e concelho da Covilhã, inscrito na matriz predial urbana sob o art.º n.º 2591 e descrito na CRP da Covilhã sob o nº 1720.

PENHORADO EM: 05.08.2010INTERVENIENTE ASSOCIADO AO BEM:EXECUTADOS: Mitalbi – Com. e Rep. Veículos Automóveis, Lda., NIPC 504516531, com domicílio na Rua A Lt.

2, Zona Industrial, 6000-459 Castelo Branco.MODALIDADE DA VENDA: Venda mediante propostas em carta fechada, tendo sido designado para abertura das

propostas o dia 22 de Abril de 2013, pelas 14:00 Horas.VALOR BASE DA VENDA: 35.427,23€, sendo que só serão aceites as propostas, cujo valor seja igual ou

superior a 24.799,06€, correspondente a 70% do valor base. Nos termos do nº1 do art.º 897º C.P.Civil “os proponentes devem juntar à sua proposta, como caução, um cheque

visado, à ordem do solicitador de execução (…) no montante correspondente a 20% do valor base dos bens, ou garantia bancária no mesmo valor”, devendo a mesma ser entregue na Secretaria do supra mencionado Tribunal, em envelope fechado e com a identifi cação completa do proponente, acompanhada de cópia de bilhete de identidade/cartão de cidadão do proponente ou do seu legal representante, caso remetidas pelo correio, ou mediante exibição de tal documento de identifi cação, caso apresentadas pessoalmente, no dia supra designado.

A sentença que se executa está pendente de recurso ordinário NãoEstá pendente oposição à execução NãoEstá pendente oposição à penhora Não

Reclamação de Créditos Não

A Agente de Execução,(Susana Barradas)

Oleiros - Posto de Turismo

Foi prolongada em Oleiros, até ao dia 30 de abril, a exposição de pin-tura "Cantos e Recantos da Cor", da autoria de José de Paula, patente no Posto de Turismo Municipal. O au-tor é o maior especialista em Realismo Mágico em Portugal.

José de Paula é consi-derado um dos 25 melhores pintores portugueses, tendo exposto com outros nomes de relevo da cena artística nacional como Júlio Po-mar, Paula Rego ou Graça

Morais. Os 22 óleos expos-tos no Posto de Turismo de Oleiros evidenciam o talento de José de Paula, o qual estudou em Sevilha e Madrid.

A sua obra encontra-se representada em museus e coleções particulares e os seus trabalhos estão espa-lhados por vários países. O reconhecimento pelo seu talento já lhe valeu a atri-buição de diversos galar-dões, de onde se destaca o 1.º prémio de pintura Luís de Camões.

Realismo mágico para ver até 30 de abril

também nos dias 28, 29 e Alcains – Museu do CanteiroAté 7 de abril

A exposição “Cruzes Credo” que conta uma vez mais com peças do acervo particular do Dr. Francisco Elias, apresenta trabalhos de alguns dos melhores artesãos nacionais sobre o culto popular pascal re-forçando a divulgação do património etnográfico português e sua evolução ao longo dos tempos, rea-lizada pelo Museu do Can-teiro.

A coleção apresenta um leque variado de cru-cifixos de diversas épocas,

feitos em diversos mate-riais, refletindo as diferen-ças artesanais regionais na abordagem artística desta temática do culto popular pascal.

A coleção particular do Dr. Francisco Elias é, no entanto, constituída tanto por autores nacionais tradicionais como por di-versos trabalhos desenvol-vidos numa vertente mais contemporânea.

A exposição estará pa-tente no Museu do Cantei-ro até ao dia 7 de abril.

Cruzes Credo, quase no fi nal

Maria Leonor Bernardo Perquilhas Salgueiro do Campo

Nasceu a 11-07-1937 - Faleceu a 27 -02-2013

''Saudade não tem forma nem cor; não tem cheiro nem sabor. Fala-se nela, mas não se vê; só pensa nela quem acredita. Ela é parte da ausência; ela é parte do amor; ela tem realidade, mas quem a tem sente dor, uma dor miudinha, que cresce no coração, e que nunca vem sozinha… Acompanha a solidão; quem a sente nunca esquece, nem nunca esquecerá, o sentimento que não adormece, por alguém que não está.''

Missa de 30º diaParticipa-se que será celebrada Missa pelo seu eterno descanso no próximo dia 27 de Março pelas 18h30 na Igreja Nª Sr.ª de Fátima (Fradinhos), em Castelo Branco.. Um especial agradecimento a quem participar, por parte do seu Marido, Filhos, Nora, Netos e Restantes Familiares.A todos o nosso Bem-haja.

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Povo da Beira • 26 de março de 2013 • Edição 994· 22· Edição 994 • 26 de março de 2013 • Povo da Beira · 23·Opinião Opinião

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DiretorJoão Tavares Conceição

Povo da Beira

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Modo de preparação:

Ingredientes:• 450g. de massa de pão

• 1/5kg. de farinha

• 160g. de manteiga

• 750g. de açúcar

• 10 ovos

• Raspa de 2 laranjas

• 75g. de fermento

padeiro

• 5dl. de leite

• 140g. de Sal,

• Ovos cozidos com

casca q.b.

• Canela e erva-doce q.b.

POR MÁRIO MARINHO - chef *

Folares da páscoa

POR NUNO DUARTE M. FIGUINHA

Voltei, Voltei…POR CARLOS VALE *

O mundo é um manicómio

POR CÉSAR AMARO *

Tapar o sol com a peneira

POR RICARDO PORTUGAL - professor de matemática

A febre das Raspadinhas!

A febre das raspadi-nhas tem invadido Portugal e os por-

tugueses são tentados a jo-gar na esperança de ganhar um prémio que melhore a sua vida. No último ano a venda de raspadinhas au-mentou cerca de 80% o que demonstra bem a vontade de ganhar dinheiro rápido! Eu próprio também gosto de raspar e por isso mes-mo decidi elaborar a ta-bela abaixo, com base nos dados do site dos jogos da Santa Casa (https://www.jogossantacasa.pt/web/JogarLotInst/) para saber até que ponto este impulso pode servir para ganhar al-guma coisa de especial ou se o melhor é ficar quieto e guardar o dinheiro na car-teira!

Na primeira coluna está o nome da raspadi-nha a seguir, o seu custo. Na terceira coluna temos quantas raspadinhas fo-ram emitidas. Na coluna

a seguir está a quantidade dessas raspadinhas que fo-ram premiadas. Na coluna “Total de Prémios” está a quantidade de euros distri-buída em prémios.

As duas últimas colu-nas são as que nos interes-sam neste artigo. A coluna “Probabilidade de Ganho” é a relação entre as colunas “Emissão” e “Raspadinhas Premiadas” e é a informa-ção que está no verso da raspadinha. Nessa mesma coluna aparece o cálculo dessa probabilidade apro-ximado a 3 casas decimais. A última coluna refere qual a percentagem da receita que é destinada a prémios. Quanto maior é esse valor, menos se perde “colectiva-mente”.

Uma forma rápida de ver se a raspadinha que comprou é daquelas em que é mais provável ganhar alguma coisa é volta-la ao contrário. Se reparar está lá escrito “Probabilidade

de ganho” e quanto menor for esse número, maior é a probabilidade de lhe sair qualquer coisa, por exem-plo vamos comparar a ras-padinha “Labirinto” que tem uma probabilidade de ganho de 1: 3,36 com a raspadinha “Raspadinha de Inverno” cuja proba-bilidade de ganho é de 1: 4,47 aquela que apresenta melhor probabilidade de ganho é a raspadinha “La-birinto”. Não precisa fazer cálculos olhe apenas para o número a seguir ao 1, quanto menor esse número

maior a probabilidade de ganhar!

Repare que, por exem-plo na raspadinha, “La-birinto”, estatisticamente uma em cada 3,36 raspadi-nhas é premiada, ainda que quase metade dos prémios sejam de apenas 2 euros.A probabilidade de ganhar alguma coisa decente nas raspadinhas mantém-se di-minuta. O facto de saírem muitos prémios deve-se ao valor reduzido dos pré-mios, o que visa incentivar os jogadores a continuarem a jogar!

Por exemplo, no caso do Euromilhõesa percenta-gem destinada a prémios é de 50% bem menor do que em qualquer uma das ras-padinhas e para além disso as raspadinhas são vendi-das apenas em Portugal. Ainda assim a conclusão que se pode retirar é que a probabilidade de ganhar algum prémio decente é bastante pequena, porém é bastante mais provável do que ganhar o Euromilhões.Como sempre aguardo su-gestões e comentários em [email protected]

Raspadinha Custo Emissão Raspadinhas Premiadas

Total Prémios

Probabilidade de Ganho

% para Prémios

193 Labirinto 2.00€ 8 000 000 2 380 056 10 400 000€ 1:3,36≈0,298 65

187 Super Pé-de-Meia 5.00€ 4 004 000 1 155 702 14 014

000€ 1:3,46≈0,289 70

194 Feliz Natal 4.00€ 4 000 000 1 113 568 11 200

000€ 1:3,59≈0,279 70

181 Palavras Cruzadas 2.00€ 6 000 000 1 667 577 7 680 000€ 1:3,6≈0,278 64

186 Multiplica 2.00€ 6 000 000 1 642 392 8 280 000€ 1:3,365≈0,274 69

172 Pé de Meia 3.00€ 5 082 000 1 306 459 10 672

200€ 1:3,86≈0,257 70

188 Rock in Rio 2.00€ 6 000 000 1 473 671 7 680 000€ 1:4,07≈0,246 64

191 Janelas da Sorte 1.00€ 15 000

000 3 622 560 8 700 000€ 1:4,14≈0,242 58

165 Grande Sorte 2.00€ 4 000 000 957 957 5 120 000€ 1:4,18≈0,239 64

185 Boas Férias 1.00€ 15 000

000 3 574 800 8 700 000€ 1:4,2≈0,238 58

195 Raspadinha de Inverno

1.00€ 20 000 000 4 469 812 11 600

000€ 1:4,47≈0,224 58

190 Alta Voltagem 1.00€ 15 000

000 3 352 359 8 700 000€ 1:4,47≈0,224 58

151 Raspadinha 1.00€ 15 000

000 3 272 166 8 700 000€ 1:4,58≈0,218 58

Misture o leite com a massa de pão, amassando até desfazer a massa de pão no leite e junta-se a farinha continuando a amassar, de seguida junte o açúcar, a manteiga amolecida, o sal, a canela, a erva-doce, o fermento esfarelado e os ovos amassando tudo junto e muito bem como se estivesse amassando massa de pão. Deixa-se descansar a massa num recipiente, em lugar com ambiente quente, cerca de 2-3 horas até que a mas-sa dobre de volume. Divide-se a massa em bolas, reservando alguma massa para fazer as tiras. Colocam-se um ou dois ovos, em cada folar sobre o centro da massa, dependendo do tamanho dos bolos e prendem-se os ovos com tiras de massa colocadas em cruz sobre os mesmos. Deixe levedar novamente, pincele-os com ovo batido, pode juntar um pou-quinho de leite no ovo de pincelar para lhes dar uma cor mais brilhante e bonita. Leve a forno médio cerca de 35 minutos, tendo o cuidado de ir espreitando para não os deixar queimar. Uma feliz páscoa a todos!

Sugestão: pode acrescentar na massa, quando estiver a amassar, ½ cálice de aguar-dente ou brandy.

Diz o velho ditado que a Esperança é sempre a última

coisa a morrer. Na verdade assim está a acontecer. A maioria do Povo Português já perdeu a esperança no Governo em funções, para que de facto tenha o saber, a vontade e a responsabilida-de governativa de ser capaz e de ter também a coragem para: por um lado corrigir as regras da severa austerida-de que abusivamente e com prepotência impuseram à maioria dos Portugueses. Por outro lado, criar condi-ções no sentido de inverter a grave situação em que o País se encontra mergulha-do. Infelizmente já ninguém acredita, inclusive até alguns membros do Governo, nas promessas demagógicas e esfarrapadas que o Execu-

tivo pretende incutir no es-pirito dos Cidadãos. O País parou no tempo e na ação, que por incúria dos seus res-ponsáveis diretos, já não tem ponta por onde se lhe pegue. O Governo não quer ouvir o Povo, ignorando e despre-zando os graves problemas de que está a ser vítima. Para o Senhor Primeiro-Ministro Pedro Passos Coelho e para o Ministro das Finanças Vítor Gaspar já pouco lhes importa as denúncias e as acusações que lhe são feitas, pois são eles que têm o po-der e a liberdade de fazer o que quiserem e muito bem lhes apetecer. A Assembleia da República continua a ser palco das mais variadíssimas acusações e discussões entre o Governo e a Oposição, sem que se tenha consegui-do alcançar resultados para

libertar o País da grave situ-ação em que se encontra. A Oposição, com o Partido So-cialista na vanguarda, conti-nua a divagar sem apresentar alternativas credíveis para que seja possível corrigir os erros de governação afim de, isso sim, serem criadas as condições necessárias e ade-quadas para que o País reto-me a sua normal produtivi-dade, evitando por essa via o encerramento diário do teci-do empresarial, eliminando ou pelo menos diminuindo o terrível flagelo do desem-prego. O Partido Socialista, pela voz do seu Secretário--Geral António José Seguro, vai anunciando que está a pensar em apresentar na As-sembleia da República uma Moção de Censura contra o Governo. Será oportuno perguntar. Qual será o valor

acrescentado dessa tomada de posição, quando na ver-dade o PM Pedro Passos Coelho disse na Assembleia da República, que em nada o vai afetar a referida Moção de Censura? Aliás, recorde--se a prepósito do que o PM já referiu na Assembleia da República. Que o Governo cairá quando a maioria que o compõe quiser, ou seja, daqui não saio - daqui nin-guém me tira. Como é possí-vel Portugal sair da situação caótica em que se encontra quando: a) O patrão dos pa-trões de Portugal (Belmiro de Azevedo-Sonae) diz que só com mão-de-obra barata

o País poderá novamente crescer? - b) O PM Passos Coelho diz não aumentar o Salário Mínimo Nacional, porque tal medida agrava-ria ainda mais a situação do País? - c) Um grande senhor dono do Capital Bancário afirma publicamente que o Povo Português ainda pode aguentar mais austeridade! Porém, o Presidente da Re-pública Aníbal Cavaco Silva refere num Jornal Nacional que os salários baixos não resolvem os problemas da economia Portuguesa; e que só o investimento privado e a aposta na capacidade de produzir são a alavanca

para a solução. Apesar desta chamada de atenção, quiçá silenciosa, tudo continua na mesma, com tendência a piorar, na medida em que ninguém ouve ninguém. Qual será o futuro de Por-tugal, enquanto o Primeiro--Ministro Pedro Passos Coelho e o Ministro das Finanças Vítor Gaspar se in-titularem os donos do País? Bastará recordar o que disse o Comentador da SIC Dr. Luís Marques Mendes no passado dia 23. Estamos em Democracia. Será que nos querem fazer voltar ao ter-rível passado ditatorial? Que mais nos irá acontecer!...

Um dia destes fui confrontado com uma informação

que dá muito que pensar. Vamos a ela: Cada cida-dão americano consome em média 10 litros de com-bustível por dia; por sua vez, cada cidadão europeu consome 5 litros; enquan-do cada cidadão chinês ou indiano consome apenas 9 decilitros, ou seja, menos de 1 litro por dia. Imagi-nemos, agora, como será o globo quando os cidadãos da China e da India, que se prevê a breve trecho se-rem à volta de 2.800 biliões de habitantes consumirem apenas 2 litros por dia, sabendo-se que não vai de-morar assim tanto tempo, dado o aumento colossal da venda de veículos nes-ses países. Pelo que conse-gui apurar são as previsões mais pessimistas que domi-nam. Há quem preveja o fim da energia barata, que não constitui novidade, por outro lado prevê-se a escassez dos combustíveis fósseis, o que poderá pro-vocar colapso económico, conflitos, guerras, fome generalizada e um decrés-cimo maciço da população mundial, o que, também, já não constitui novidade. De facto, muito do que dizem ser visões pessimistas, é já uma realidade quotidiana. As crises económicas es-tão instaladas em muitos países, a fome grassa em

muitos pontos do mundo, os conflitos e as guerras, basta ver os telejornais. Um dos métodos mais uti-lizado é, precisamente, o saque que os países consi-derados mais ricos e con-sequentemente mais bem armados fazem a pretexto da defesa das populações e dos direitos humanos. Pen-so não ser necessário lem-brar o número de invasões armadas feitas à custa de muitos milhões de mortes num passado muito próxi-mo, assim como os confli-tos e guerras que estão na ordem do dia. Posto isto, já pensaram o que poderá acontecer quando os cida-dãos chineses e indianos consumirem os tais 2 litros de combustível por dia?

Por cá os resultados da chamada “sétima ava-liação” da troika confir-mam a catástrofe há mui-to anunciada, as políticas conduzem o País para mais recessão, défice e divida agravados e sem solução, mais desemprego a juntar à trágica situação existente, a maioria da população a vi-ver em drama permanente, enquanto o capital finan-ceiro é contemplado com mais vantagens, benesses e favores à custa do afun-damento nacional, com efeitos negativos para a economia. As trapalhadas mal desenhadas do Gaspar depois de abalarem a con-fiança de membros do PSD

e do CDS, ameaçam abalar a própria coligação. Certo, é que o plano das troikas não resultou e fez subir a divida e os juros. Entretan-to, o PS vota contra a mo-ção de censura que o PCP apresentou contra a políti-ca do Governo, ao mesmo tempo que anunciava a entrada de uma moção de censura contra as políticas do Governo! Tudo aponta para um faz-de-conta elei-toralista, até porque, segun-do o Expresso, na hipótese do PS ser governo, “Seguro diz à troika que respeitará memorando”, aliás, um compromisso frequente e obedientemente assumido. Posição mil vezes repetida de um PS comprometido com o capital.

Enquanto Gaspar fa-lava do “desenho mal de-senhado”, que agrava a si-tuação económica e social do nosso país, os “amigos” UE, BCE e FMI, em simul-tâneo, surpreendiam tudo e todos, impondo ao Chipre ruinosos “planos de res-gate” em favor do capital, com um ataque sem proce-dentes aos depósitos ban-cários, provocando uma onda indignação e revolta. Chipre passa a ser o quinto país sujeito às ruinosas po-líticas da UE, juntando-se à Irlanda, Grécia, Portu-gal e Espanha. É caso para dizer: Com amigos destes, nem precisamos de inimi-gos…

“Voltei, voltei….Vol-tei de lá! Ainda on-tem estava em Fran-

ça e agora já estou cá…” Não, não estamos em Agosto para se invocar o falecido cantor Dino Mei-ra e um dos seus maiores êxitos, mas sim a dedicar esse mesmo êxito ao re-gressado José Sócrates! Qual D. Sebastião “rosa”, ele voltou, não do meio do nevoeiro mas de Fran-ça! E o mais inacreditável é que foi não para assumir as consequências dos seus erros, que levaram o país à ruína, mas para (pasmo) comentador político! Ain-da se fosse para um pro-grama de tertúlias, com colegas de conversa do calibre de um Cláudio Ra-mos e afins…agora, para falar de política? Mas...estará a gozar ou sim-plesmente a tratar todos os portugueses por com-pletos ignorantes?!?! Vem comentar o quê? O resul-tado das asneiras que fez? As dívidas estratosféricas que provocou? O papel do FMI que foi ele a chamar para Portugal? Quê? E o mais inadmissível é ser em plena televisão pública, paga por todos nós…para darem tempo de antena a alguém que nos pôs tam-bém a todos a pagar do nosso bolso os disparates que fez!

Na realidade, Sócra-tes provavelmente voltou

porque acha que já passou o período de nojo e que a curta memória do povo já o teria perdoado…mas não! Mal se soube da no-tícia, rapidamente bem mais de 120 mil pessoas assinaram uma petição contra o seu regresso, para não dizer que o seu índice de popularidade conse-gue estar bem abaixo do de Pedro Passos Coelho. Por outro lado, Sócrates também quer condicio-nar António José Seguro e o certo é que “Sócrates voltou e Seguro censu-rou” o governo…ou pelo menos ameaça que o vai fazer…logo se vê…como já é típico vindo de quem vem, mais parecendo um pequeno Chihuahua a ladrar alarvemente mas sem resultado prático fi-nal! Mas a mais provável razão para este regresso é porque Sócrates quer ver se tem a menor hipótese de ser candidato presiden-cial! E a isso só respondo: Vade Retro!!! Mas quererá ele fazer o papel de “Ex-terminador Implacável II”? Não verá que o país já está mau o suficiente e nem põe a mão na cons-ciência para ver o peso que lá tem? O “peso” da dívida pública, da Par-que Escolar, dos défices públicos, das PPP, de ser o responsável material e formal por um pedido de resgate que trouxe o país à

situação que hoje se vê… E agora é o convidado de honra da RTP que é paga com o dinheiro de todos os contribuintes? Haja bom senso! Dar espaço de antena a este senhor, só seria razoável se fosse para fazer um ato de con-trição! E mesmo assim… Para cúmulo, pelo espaço de antena a RTP, diz que não o paga diretamente! Pois…”diretamente”… Curiosamente, os 120 mil signatários contra esta pouca-vergonha sentem--se ofendidos por Sócrates usar a televisão pública. E logo ele, que não bastou lançar o país na bancarrota como foi dos maiores ini-migo da liberdade de ex-pressão nos últimos anos, inclusive “gozando” com a própria RTP! Todos es-tarão ainda lembrados das rábulas dos Gato Fedoren-to à alegada manipulação e controle das notícias por alturas da governa-ção socialista… Também cinismo épico da RTP, por ao tempo de antena de Sócrates, chamar-lhe "comentário", sabendo que é propaganda pesso-al e intervenção direta no processo político atual e futuro! Por tudo isto, ape-tece cantar a Sócrates não o “voltei, voltei” mas sim um “irás, irás, irás” de vez e não voltes! Quiçá seria esse um próximo sucesso de verão!

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Povo da Beira • 26 de março de 2013 • Edição 994· 24· ÚltimaPUBPUB

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