50
Compensação de sistemas 1 Anísio Rogério Braga COLTEC/UFMG Compensação em Malha Aberta Compensação em Malha Fechada

Eletronica Avançada v2

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Arquivo secundario que complenta o anterior trazendo a maior qualidade em relação a eletronica industrial de sistemas embargados, extrema qualidade e produzido oficialmente pela UJRS.

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Page 1: Eletronica Avançada v2

Compensação de sistemas

1

Anísio Rogério Braga

COLTEC/UFMG

Compensação em Malha AbertaCompensação em Malha Fechada

Page 2: Eletronica Avançada v2

VoVi

A

Amplificador

5 Conceitos comumente usados em Eletrônica

• Abstração e Encapsulamento

• Amplificação e Atenuação

• Realimentação

• Modulação – Demodulação

• Filtragem

VoVi

B

Ganho da realimentação

A

Amplificador

Anísio R. Braga, COLTEC-UFMG

Page 3: Eletronica Avançada v2

10+ Conceitos, Princípios e Fundamentos de Tecnologias1. Abstração e encapsulamento.2. Transformadas e operadores.3. Análise, Diferença, Variação, Derivada.4. Síntese, Soma, Acumulação, Integral.5. Amplificação, Atenuação, Amplitude,

Frequência e Fase. 6. Realimentação: estabilidade e

oscilação.7. Filtragem e Compensação de sistemas

dinâmicos. 8. Otimização (índices, critérios, função

de custo ou perda, máximo e mínimo).9. Estatística, Probabilidade e

Possibilidade.10.Sinais e Sistemas.

Número e numeral, conjuntos, ordem de grandeza, constantes, variáveis (escalar e vetor), bases numéricas e estruturas algébricas, interface, classes e objetos.

Função e os conceitos de ação e propósito. Tempo e Frequência: transformadas de

Fourier e Laplace, transformada Z (contínuo e discreto)

Modulação e Demodulação (eg Retificação) Codificação e Decodificação Operadores: s=d/dt, q-1y(t)=y(t-1), +, -, /, *,

^, AND, OR, XOR.

Função de Transferência Analógico, digital, amostrado, quantizado. Sistema linear e superposição (linearidade e não

linearidade) Causalidade, determinismo, caos e

aleatoriedade Energia e Potência Eficiência e Eficácia Convolução Simulação e emulação

Anísio R. Braga, COLTEC-UFMG

Page 4: Eletronica Avançada v2

Abstração Analógica

• Lida com Sinais Analógicos – Amplitude, Frequência e Fase.

• Operações matemáticas

• Amplificador Operacional

• PLL- Phase Locked Loop

• Sistemas Analógicos– Osciloscópios– Geradores de Sinais– Amplificadores

Abstração digital

• Portas Lógicas– Inversor, AND, OR, XOR

• Circuitos Combinacionais

• Circuitos Sequenciais – Flip-flop, Memória– Dispositivos programáveis– Máquinas de Estado

• Sistemas digitais• Computadores digitais• Sistemas operacionais• Aplicativos de Softwares

Q

QSET

CLR

S

RK

Sinal de entrada

Sinal de saída

Controlador

P

Processo

+

-

Princípio da Realimentação: Sistemas Dinâmicos, Estado, Memória e Relógio

u1

x2

x1

f(x1...xn)

Anísio R. Braga, COLTEC-UFMG

Filtro Passa baixas VCO Oscilador Controlado por Tensão

Contador: Divisor de frequência

Detetor de Fase

Page 5: Eletronica Avançada v2

Componentes eletrônicos: Abstração de Parâmetros Concentrados

• ResistorR C

• Capacitor • IndutorL

Anísio R. Braga, COLTEC-UFMG

Page 6: Eletronica Avançada v2

Característica de Transferência Estática

vOUT

t

Sinal de SaídavIN

t

Sinal de Entrada Característica de TransferênciavOUT

vIN

Gerador de SinaisAmplificador Osciloscópio

Anísio R. Braga, COLTEC-UFMG

Page 7: Eletronica Avançada v2

Característica de Transferência Dinâmica

Gerador de SinaisAmplificador Osciloscópio

vOUT

t

Sinal de SaídavIN

t

Sinal de EntradaCaracterística de Transferência

-40

-20

0

20

Mag

nitu

de

(d

B)

10-1 100 101

-180

-135

-90

-45

0

Fas

e (

gra

us)

Diagrama de Bode

Frequência (rad/sec)

in

out

v

vwG )(

dBG )(

)( G

inoout vwGv )(

MagnitudeFase

)( oG

Diagrama de BodeDomínio da Frequência

Anísio R. Braga, COLTEC-UFMG

Page 8: Eletronica Avançada v2

Transistor FET

Válvula termoiônica

Transistor BJT

Válvula Pneumática

Alavanca

O princípio da Amplificação e a abstração de

Amplificador

uA

y

y = A .u

SG

DC

arga

Carga

Esfo

rço

Esf

orço

Anísio R. Braga, COLTEC-UFMG

Page 9: Eletronica Avançada v2

Abordagem de Circuitos e Sistemas• Os sistemas A e B podem ser elétricos, térmicos, hidráulicos, mecânicos, etc. • Os sistemas A e B só se “conhecerão” mutuamente se ocorrer transferência

de energia entre eles. – São necessárias duas variáveis para “representar” a energia transferida. – Uma variável de INTENSIDADE ou Esforço e uma variável de QUANTIDADE ou

Fluxo (circulação ou escoamento)– O produto dessas variáveis corresponde à ENERGIA ou POTÊNCIA transferida de A

para B ou vice-versa.

9

tempo

EnergiaPotência

fluxoEsforçoPotência QuantidadeeIntensidadEnergia

Energia Potência

Capacidade de realizar trabalho Variação da Energia no tempo

INTENSIDADE ESFORÇO ou Variável “Sobre”

QUANTIDADE FLUXO-Escoamento ou Variável “Através"

Anísio R. Braga, COLTEC-UFMG

SistemaA

SistemaBIV

Page 10: Eletronica Avançada v2

Exemplo de abstração: O que é uma planta industrial?

• Planta de uma usina termelétrica

– Observe as várias linhas de processo (tubulações) e volumes de tanques e torres.

Esta é uma planta que não é industrial, mas que evoca bons momentos de descontração e prazer! Digamos que ela é uma planta da natureza que converte CO2 e H20 em oxigênio, água

de côco e madeira! Esta planta foi muito bem projetada

pela mãe natureza que por acaso usou a função exponencial, eax, para calcular a harmoniosa curvatura do tronco .

Anísio R. Braga, COLTEC-UFMG

Page 11: Eletronica Avançada v2

Abstrações de controle de processos

Representação esquemática de uma malha de controle de vazão de vapor

u

ControladorDe Vazão

FC

Set point ou Referência

y

Nível 0

AtuadorSensor

Co

ntr

ola

dor

Malha de controle de Vazão

FC

FEFT

Reator de Jaqueta(tipo banho Maria)

Vapor

TC TETT

Set point ou Referência

Saída de Vapor

Entrada de água

Entrada de Ar e

Combustível

Camara de Combustão

Tubos de água

Fumos

A) Representação esquemática do proceso de geração de vapor. B) Fluxograma de Engenharia

FCV

FCV

Sensor de VazãoFE/FT

Sensor de Temperatura

C(s)

z

w +

-

yG(s)

e u+

Ruído de medição

• Diagrama em blocos de uma malha de controle realimentado. • A função de transferência G(s) representa dinâmicas de sensores e atuadores além do processo.

Anísio R. Braga, COLTEC-UFMG

Page 12: Eletronica Avançada v2

A práxis de Instrumentação, Controle e Automação

• Sistemas de Instrumentação, Automação e Controle de Processos são construídos, atualmente, com tecnologias da eletrônica analógica e digital como elos conectando Plantas e Sistemas de Processamento da Informação.

12

Controle Realimentado

Controlador

Atuador

Planta

Sensor

Variáveis normalizadas

NÍVEL HIERÁRQUICO SUPERIORTecnologias: ELETRÔNCIA e Informática

NÍVEL HIERÁRQUICO DE CHÃO DE FÁBRICATecnologias: mecânica, pneumática, hidráulica, elétrica, eletrônica, química, biológica, etc.

Anísio R. Braga, COLTEC-UFMG

Classes de sistemas de Controle Controle Lógico ou Sequencial

Controle Linear

Page 13: Eletronica Avançada v2

13

Processo

Sistema Industrial de Controle e Automação Realimentado

ControleEntradas Saídas

Variáveis de Saída da Planta:

Medidas proporcionaisEventos ON-OFF

Variáveis de Entrada na Planta:

Ações proporcionais Eventos ON-OFF

Sistema Supervisório

Controlador Lógico Programável

SensoresDiscretos Contínuos

AtuadoresContínuos Discretos

Sing

leLo

op

Anísio R. Braga, COLTEC-UFMG

Page 14: Eletronica Avançada v2

SaídaGerador de Sinal

Ganho

Au y

A Eletrônica usa a “linguagem” da Matemática

Auy

OsciloscópioSaída

Fonte de Alimentação

Gerador de SinaisEntrada

Circuito Amplificador

Anísio R. Braga, COLTEC-UFMG

Page 15: Eletronica Avançada v2

Soma e Multiplicação

SaídaPlanta

P

PerturbaçãoMensurada

Gerador de Onda senoidal

Compensador em avanço

F

Compensador

Cw

y

u

qx

PFxPCwy

FxCwPy

)(

Cwu

Fxq

)( quPy

Cwu Fxq

)( quPy

Equações Algébricas

Anísio R. Braga, COLTEC-UFMG

Page 16: Eletronica Avançada v2

16

Equações algébricas e a representação com diagramas de blocos

• Amplificação

• Multiplicação

• Soma

• Realimentação (ou Retro-alimentação)

Anísio R. Braga

Auy

CPwy

PuyCwu

;;

PFxPCwy

quPyFxqCwu

)( ;;

;1

;

;);(

; ;;

wAB

AyAwAByy

AByAwyxwAy

ByxxweAey

Page 17: Eletronica Avançada v2

A ideia de um amplificador de uso geralV1

Vo

B

Ganho da realimentação

A

Amplificador

V2

E Vo

21 VVE 21 VVAVo

oBVV 2

oo BVVAV 1

11 AVABVo

ABA

VVo

11

BVVo 1

1

21 VV

Anotações de Harold Black em 6/ago/1927 sobre feedforward & feedback.

•Amplificador Operacional Pneumático

• Controlador Pneumático

Page 18: Eletronica Avançada v2

Princípio da Realimentação e o Amplificador Operacional

wAB

Ay

1

0 0

+VCC

+VCC

0

U1 A4N25

U2 A4N25

2

1

4

5

3 +

-

V+

V-

OUT R2 R1

Vs

R1

R2

Vo

Ic = f(ILED) Ic = f(ILED)

a)

;1

;

;);(

; ;;

wAB

AyAwAByy

AByAwyxwAy

ByxxweAey

Page 19: Eletronica Avançada v2

Amplificador Operacional Pneumático

Amplificador Operacional Eletrônico

Page 20: Eletronica Avançada v2

Computador PneumáticoEsta máquina é usada para calcular Variações ou Derivada e Integral ou Soma

Monitor Pneumático Computador Pneumático Analógico

Page 21: Eletronica Avançada v2

Perspectivas de Sinais e Sistemas• Processamento de Sinais

– Focado em Sinais– Identificar o comportamento

predominante a partir de medições• Identificação e modelagem matemática• Estimação de parâmetros ou estados

• Controle e Realimentação– Focado em Sistemas– Analisar o comportamento dinâmico e o

compromisso entre• Estabilidade• Robustez

Planta Sensor Analisador

Controle e Realimentação

Controlador

Atuador

Planta

Sensor

Anísio R. Braga, COLTEC-UFMG

Page 22: Eletronica Avançada v2

Tipos básicos de Compensação

• Malha Aberta

– Exemplo

• Malha Fechada– Exemplo

Anisio R. Braga, COLTEC/UFMG 22

G(s)

Sinal de entrada

Sinal de saída

Sistema

Gd(s) G(s)

Compensador real

1

1)(

ssG

1

1)(

s

ssGC

1

1)()(

ssGsGC

GC(s)

Sinal de entrada

Sinal de saída

Compensador

G(s)

Processo

1

1)(

ssG

s

ssGC

1)(

s

sGsGC 1

)()( 1

sw y

y

1

1

sw

y

Page 23: Eletronica Avançada v2

Compensação de Sistemas Dinâmicos23

G(s)

Sinal de entrada

Sinal de saída

Sistema

G(s)

Sinal de entrada

Sinal de saída

Sistema

1 G(s)

Compensador

G(s)

Sinal de entrada

Sinal de saída

Sistema

Gd(s) G(s)

Compensador real

• Sistema sem compensação

• Sistema com compensação ideal

•Sistema com compensação real

Page 24: Eletronica Avançada v2

24

0 1 2 3 4 5 60

0.2

0.4

0.6

0.8

1

1.2

tempo

Sina

l

Compensação de ponta de prova

Degrau Com compensaçào Sem compensaçào Compensado x10 Supercompensado x10Subcompensado x10

Exemplo: Compensação em malha aberta de Ponta de Prova de Osciloscópio

Sensor OSCILOSCÓPIO

R19M

Ctrimmer

R21M

VsRs

Cabo coaxial

50 a 100pF/m

Compensador

Sensor

OSCILOSCÓPIO

R19M

Ctrimmer

R21M

VsRs

Ccabo

10

x10

0.1

k

1

s+1

Sensor

Scope

Degrau

s+1

0.1s+1

Compensador

Page 25: Eletronica Avançada v2

25

Exemplos de aplicações de controle de processos realimentado

• Controle de Nível:– Relógio de Água de Ktesibios. – Controle de nível na indústria.

• Transmissor de Sinais em Corrente [4 a 20mA]

Page 26: Eletronica Avançada v2

26

Projeto intuitivo de Controle de Nível:Relógio de Água de Ktesibios

O nível deste reservatório é regulado (mantido

constante)

Gotejamento de água com vazão constante

O nível do reservatório principal aumenta linearmente com o tempo

Conversão de escala de nível para tempo (variação proporcional)

Page 27: Eletronica Avançada v2

27

Controle de Nível de Tanque• Sensor: os olhos do operador

convertem luz refletida do nível do tanque em impulsos elétricos

• Controlador: o cérebro humano compara o nível desejado com o medido

• Atuador: o braço do operador abre e fecha a válvula regulando a vazão de entrada

• Planta: O nível do Tanque varia de acordo com a diferença da vazão de entrada e saída.

Válvula

Controlador PlantaRef. yu

ym

Atuador

Sensor

Page 28: Eletronica Avançada v2

28

Controle de Nível na IndústriaControlador Planta

Ref. yu

ym

Atuador

Sensor

Malha de controle de nível com instrumentação típica: sensor, atuador e controlador industriais.

Page 29: Eletronica Avançada v2

29

O Princípio da Realimentação e Amplificação de Sinais

• Amplificador Operacional– É um Controlador Proporcional com ganho muito alto (>100k) e, portanto,

quando devidamente realimentado produz um sinal de erro, E, entre as entradas muito pequeno.

– O Amplificador Operacional ajusta a saída Vo para que o sinal V2 acompanhe o sinal V1.

V1

Vo

B

Ganho da realimentação

A

Amplificador

V2

E Vo

21 VVE

21 VVAVo

oBVV 2

oo BVVAV 1

11 AVABVo

ABA

VVo

11

Como AB>>1 tem-se BV

Vo 1

1

e

21 VV .

Suposições teóricas:•O bloco de diferença na entrada não drena energia dos sinais V1 e V2.•O ganho A do amplificador é muito alto (> 100.000)

Page 30: Eletronica Avançada v2

30

Transmissão de Sinais em Corrente [4 a 20mA]

Elemento sensor e transmissor em corrente

Fonte de Alimentação

- +

Computador

+

_

+

_

250W ii

ioSensor Primário

Fonte de sinal Vs[1V£ Vs £ 5 V]

BC327

Cabo tipoPar-Trançado

com blindagem

Laço de corrente4 a 20mA

250W VoRo

24V

Resistor 250 Ohms

Sensor de Temperatura

+

-

Laço de Corrente 4 a 20mA

ADC

Rede Elétrica

127V/220V

Fonte de Alimentação

24V

Sensor imerso em vasilha com água

Page 31: Eletronica Avançada v2

Modelando um circuito RC como Circuito Realimentado

Vs

R

C

Vo1R

1sC

Vs Voi

Vo

i

A impedância do capacitor

A corrente no Resistor

R

VVI

RIV

os

R

1

1

)1(

RCsV

V

VVRCs

VVRCsV

V

CsVR

VV

s

o

so

soo

s

oos

A função de transferência

Page 32: Eletronica Avançada v2

32

Sistema massa-mola

t=[0:0.01:1]; k=10; m=0.1; w = (k/m)^0.5; plot(t,exp(j*w*t));xlabel('tempo, s'); ylabel('Deslocamento, x')

Page 33: Eletronica Avançada v2

33

Analisando a resposta do filtro RC• As respostas analíticas do filtro RC para sinais de excitação

tipo Impulso e Degrau são:

• As tendências das respostas a (t) e Ua(t) são:

RC

t

o etv

)(

unitário Impulso aoResposta

RC

t

o etv

1)(

unitário DegrauaoResposta

Vs

R

C

Vo1R

1sC

Vs Voi

Vo

i

0 10 20 30 40 50 600

0.01

0.02

0.03

0.04

0.05

0.06

0.07

0.08

0.09

0.1Resposta ao Impulso aplicado em V

s

tempo (sec)

Vo(t

)

0 10 20 30 40 50 600

0.1

0.2

0.3

0.4

0.5

0.6

0.7

0.8

0.9

1Resposta ao Degrau aplicado em V

s

tempo (sec)

Vo(t

)

[Matlab]

Page 34: Eletronica Avançada v2

O que é um sistema de Controle Realimentado?• É um dispositivo ou conjunto de

dispositivos que gerenciam, comandam ou regulam o comportamento de outros sistemas para assegurar que o desempenho desejado seja alcançado.

Anísio R. Braga, COLTEC-UFMG

Page 35: Eletronica Avançada v2

O que é o Princípio da Realimentação?

O que é o Princípio da Realimentação?

Mecanismo chave de agir em um sistema para assegurar que o desempenho desejado seja alcançado.

•É necessário para superar ou mitigar incertezas;

•Introduz o que chamamos de um comportamento “inteligente”;

•Introduz a possibilidade de instabilidade.

35

ControladorObjeto

Controlado

Variável de Processo [PV], ou Variável Controlada [CV], ouVariável de Saída, [y]

Variável manipulada [MV] ou [u]

Distúrbio ou perturbação de carga [v]

Ruído [n]

Valor desejado ou Referência [w] ou

Set Point [SP]

Caminho de realimentação

Aspectos de sistemas reais de controle:• A faixa de variação de u é limitada.• Distúrbios exógenos imprevisíveis.• Valores desejados ou de referência

imprevisíveis.• Características do objeto controlado

[Planta] são incertas.• O objeto controlado é um sistema

dinâmico.• Estados internos do objeto controlado

são incertos.• As medições são ruidosas.

Page 36: Eletronica Avançada v2

Indicação de compromissos

• O valor do ganho K pode ser aumentado indefinidamente?• Uma estrutura mais complexa para o bloco K, i.e. Controlador, é necessária ou

vantajosa?

36

Sensitividade ao Ruido de Sensor

Scope

Ruido de Sensor

Referência K

1

G

1s

FeedforwardAliemntação avante

1/K

1

Carga

uu

q

q

yy

N

FeedbackRetroalimentação ou Realimentação

0 2 4 6 8 10-0.5

0

0.5

1

1.5Saída e Referência

0 2 4 6 8 10-5

0

5

10

tempo

comando

K=5

K=1

K

Sinal de entrada

Sinal de saída

Controlador

P

Processo

Page 37: Eletronica Avançada v2

37

O Princípio da Realimentação é usado para inverter funções

.4

1

2

1

0

,

][

2

2

2

2

wAA

u

AwuAu

AwAuu

uwAu

Amplificador Operacional

.

w

f (.)

|u |2

f (.)

|u |2

A

100

yuw

wu se-obtém

,4

1 e 0 wPara

2

wA

físico! osignificad temnão e

complexas raízes indica

fórmula a ,4

1 - wPara

2A

Page 38: Eletronica Avançada v2

A inversão de modelo dinâmico

38

O Princípo da Realimentação usado para inverter funções

.

Amplificador

.

Amplificador

1. Controle em Malha Aberta

2 . Controle em Malha Fechada

w1

w

Planta 1

1

s+1

Planta

1

s+1

Modelo Planta

1

s+1

Malha Fechada

Malha Aberta

A2

100

A1

-K-

u=P^-1(.)

u=P^-1(.) y=w

u=P^-1(.) y=w

Page 39: Eletronica Avançada v2

Qual o comportamento dinâmico desejado para sistemas compensados?

• O sistema de referência para sistemas compensados é um sistema de 1a. Ordem pois– Sistemas compensados para

atingirem ordem zero demandam em princípio ação de compensação ou controle infinita.

– Sistemas com dinâmica de 1a. Ordem podem ser ajustados por projeto para responderem tão rápido quando se deseja e seja factível.

39

Vs

R

C

Vo1R

1sC

Vs Voi

Vo

i

0 5 10 15 20 25 300

0.5

1

1.5

2

2.5

3

3.5

4

4.5

Step Response

Time (sec)

Am

plitu

de

1

110

τs

s110

1

s

Degrau Compensador Planta Resposta

w u y

Page 40: Eletronica Avançada v2

Exemplo: Projeto de circuito para isolamento ótico com dispositivo não-linear usando o Princípio da Realimentação para obter a inversa da inversa, i.e. isolamento linear.

Anisio R. Braga, COLTEC/UFMG 40

0 0

+VCC

+VCC

0

U1 A4N25

U2 A4N25

2

1 4

5

3 +

- V

+

V-

OUT R2 R1

Vs

R1

R2

Vo

Ic = f(ILED) Ic = f(ILED)

a)

Page 41: Eletronica Avançada v2

Anisio R. Braga, CEFETMG/DEE 41

Vantagens e Desvantagens de Sistemas em Malha Fechada

• Vantagenso Minimiza o impacto de perturbações o Minimiza o impacto de não conformidadeso Permite obter funções inversas

• Desvantagem– Possibilidade de instabilidade.

1

G(j)

S=jp

G(jp) = 180o

yu e

|G(jp)| > 1

|G(jp)| = 1

|G(jp)| < 1

+ _

Fig.: Anotações de Harold Black em 6/ago/1927 sobre feedforward & feedback.

Page 42: Eletronica Avançada v2

Critério de Estabilidade de Nyquist

• Realimentação viabiliza o projeto de bons sistemas a partir de componentes ruins, mas realimentação pode originar instalibilidade (oscilação)

• Nyquist introduziu uma maneira completamente nova de se olhar para o problema da estabildiade

• Fácil de ver como um sistema pode ser estabilizado.

Page 43: Eletronica Avançada v2

Harry Nyquist 1889-1976

”A Gifted Scientist and Engineer” K. J. Astrom

• Ruído Johnson-Nyquist

• A frequência de Nyquist

•Critério de Estabilidade de Nyquist

Principais contribuições:

0 0.5 1 1.5 2-1

-0.5

0

0.5

1

Sinal contínuo e Sinal amostrado, Ts

tempo, [s]

Sinal Contínuo

AmostradorFiltro

Anti-falseamento Sinal amostrado

Carga

L

n

L

w

R

vP

kTBP

4

2

.4

,4

2

2

wLn

L

n

w

kTBRv

Rv

kTB

vn

R

RL

Modelo de Resitor como gerador de ruido

0 0.2 0.4

-3

-2

-1

0

1

2

3

4

5

6

7

f(y)

y

0 100 200 300 400 500-3

-2

-1

0

1

2

3

4

5

6

7

número de amostras, N

Leitura

do m

edid

or,

y [

V]

+

-2

-

+2

Page 44: Eletronica Avançada v2

44

Exemplo de aplicação da teoria de realimentação:

Osciladores e a detecção de veículos usando laço indutivo

o A detecção de presença e velocidade de veículos é feita comumente com laços indutivos acoplados a circuitos osciladores Colpits conforme ilustrado na figura.

o O oscilador Colpits é um circuito largamente utilizado em sistemas eletrônicos (de sistemas de controle de tráfego a computadores digitais);

o O circuito oscilador opera exatamente na condição crítica de malha fechada, i.e. (G(jw)=1e-j).

o O veículo, ao passar sobre o laço indutivo, reduz a indutância do laço devido as correntes de Foucault que circulam na carcaça do veículo. Esta redução da indutância provoca um aumento na freqüência de oscilação do oscilador Colpits.o Laços indutivos usados no trânsito utilizam de 3 a 6 espiras e oscilam na faixa de 50kHz a 150kHz.

1 1Conversor de

Freqüência/Tensão

Oscilador Colpits +

-

VrefSinal modulado em

freqüência de acordo com

a variação de indutância

Sinal demodulado (forma de onda

semelhante à variação da indutância

tempo

L [H]100

80tempo

Vo

Vs

Page 45: Eletronica Avançada v2

45

Diagrama esquemático da detecção de veículos baseada em laço indutivo (Adaptado de HowStuffworks.com).

Laços inductivos são usados tanto para detectar presença quanto velocidade de veículos

Semáforo Vermelho

Câmera de avanço de sinal

Laços indutivos (3 a 6 espiras)

Semáforo Vermelho

Semáforo Vermelho

Semáforo Verde

Câmera de avanço de sinal

Câmera de avanço de sinal

Câmera de avanço de sinal dispara com o avanço indevido do sinal vermelho!

A polícia é informada em tempo real e sai em perseguição ao infrator. (Isto é piada!)

A ativação consecutiva dos dois laços indica veículo em alta velocidade (o radar dispara por excesso de velocidade)

A indutância dos laços é alterada principalmente devido ao efeito da corrente de Focault no metal do carro)

Câmera de avanço de sinal

Câmera de avanço de sinal

Para se medir velocidade usa-se dois laços indutivos justapostos. Medindo-se o intervalo de tempo entre a ativaçào dos laços obtém-se a velocidade do veículo. Apenas um laço é necessário quando se quer detectar apenas a presença de veículos.

1 2

3 4

Page 46: Eletronica Avançada v2

Projeto de Laço indutivo com Oscilador Colpits• Simulação

– Variação de indutância • (Tecle A ou Shift+A)

• Experimento• Variação de indutância devido a

corrente de Foucault que circula na carcaça metálica do carro.Comparação do resultado de

simulação com o real.

Page 47: Eletronica Avançada v2

Oscilador Colpits• Diagrama de uma malha realimentada negativamente.• Formas de onda previstas teoricamente para as três possibilidades do módulo do

sistema em malha aberta operando na frequência crítica, ωπ, i.e. a que produz deslocamento de fase igual a 180º.

– |G(ωπ)| > 1– |G(ωπ)| = 1– |G(ωπ)| < 1

1

G(j)

S=jp

G(jp) = 180o

yu e

|G(jp)| > 1

|G(jp)| = 1

|G(jp)| < 1

+ _

+-

A

b vova

Ruído branco Sinal senoidal

|bA(jp)|>>1 |bA(jp)|<1 |bA(jp)|=1

bA(jp) = p

BC547

L 100H

9VCC

Rb 2,2k

C1100nF

C2100nF

Ra 2,2k

TP1 TP2

Vo

Oscilador Colpits

21

212

1)(

CC

CCL

Hzf

p

Ib

Ic

b¯ Ganho diminui

b .Ganho constante

b↑ Ganho aumenta

Vc

Vb

Vb

Vb

Vc

Vc

Ib

Ic

Menu

G=Ab

Page 48: Eletronica Avançada v2

48

Oscilador Colpits e Pierce• Note que o oscilador Colpits usa uma malha de realimentação em P com dois

capacitores e um indutor.• O amplificador é um único transistor bipolar cujo ganho varia com a

intensidade da corrente de base, Ib. – No início da escala de Ib, o ganho do circuito em malha aberta cresce

significativamente, elevando os níveis de corrente na base do transistor e a amplitude do sinal de tensão no coletor.

– Quando Ib apresenta valores próximos do fundo de escala, o ganho de corrente b diminui e, portanto, o ganho de tensão também cai. Desta forma o circuito irá naturalmente encontrar e se estabilizar na freqüência que produzir um ganho igual a 1 na malha aberta com uma defasagem de 180º, visto que o transistor já contribui com mais 180º de defasagem (ganho negativo) ao amplificar a corrente de base

• Oscilador Pierce– Oscilador Colpits com uma porta inversora ao invés de amplificador

inversor.– Oscilador derivado do Colpits utiliza um cristal sintonizado na ressonância

paralela, wp, i.e. o cristal opera como um indutor

Ib

Ic

b¯ Ganho diminui

b .Ganho constante

b↑ Ganho aumenta

Vc

Vb

Vb

Vb

Vc

Vc

Ib

Ic

Circuito equivalente de um Cristal

C1 C2

TP1 TP2

VoOscilador Pierce

Inversor

Cristal

ps

jX()

Indutivo

Capacitivo

Page 49: Eletronica Avançada v2

Anisio R. Braga, CEFETMG/DEE 49

Flip-Flop: um circuito realimentado biestável• A evolução do Flip-flop vista como um exemplo de circuito realimentado

digital "oscilatório" em que um estado é armazenado. o A: Note que o uso de dois inversores permite manter, i.e. armazenar, um bit no

Flip-Flop. Na verdade o Flip-Flop não oscila, pois os sinais digitais estabilizam-se com a realimentação. Entretanto, é inevitável comparar o mecanismo de estabilização do Flip-Flop com o de um oscilador Colpits/Pierce, em que uma oscilação é mantida analogicamente por meio de duas inversões de fase aliadas a um ganho unitário no laço.

o B: As portas NAND são usadas para permitirem o estabelecimento (set) ou re-estabelecimento (reset) de um bit no Flip-flop.

o C: Configuração típica de um Flip-Flop RS. (d) Representação em bloco do Flip-Flop RS com entradas extras para Set e Clear além das entradas R e S.

Q

QSET

CLR

S

R

a b c d

Q_Q

R

S

Q_Q

R

S

Q

_Q

Page 50: Eletronica Avançada v2

Anísio R. Braga 50

Simulando um Oscilador Colpits

Desloca o valor médio da tensão de saída sem afetar o ganho de corrente alternada.