73
21 ENADE - 2005 ENGENHARIA GRUPO II 5 Um processo industrial precisa manter água em um reservatório de 2 m 3 à temperatura de 40 o C. A água é captada de um rio próximo por uma bomba de vazão Q e escoa naturalmente para o processo, mantendo o nível constante no reservatório, conforme ilustra a figura abaixo. Antes de entrar no reservatório, a água captada passa por um filtro industrial que realiza sua limpeza. Para elevar a temperatura da água, utiliza-se um sistema de aquecimento alimentado por uma tensão eficaz V ef de 220 V, com rendimento de 90%, composto por quatro resistências de 10 em paralelo. Dentro do reservatório, existe um sistema misturador que facilita a troca de calor entre a água recém-captada e aquela armazenada no reservatório, mantendo a homogeneidade da temperatura da água. Sabendo-se que a temperatura da água no rio é de 20 o C, determine: a) a energia elétrica, em joules, efetivamente convertida em calor em 1 s; (valor: 3,0 pontos) b) a vazão Q da bomba, em L/s, para que a temperatura de saída da água do processo atinja o equilíbrio em 40 o C. (valor: 7,0 pontos) OBS: despreze as perdas de calor do reservatório para o meio ambiente. Dados: calor específico da água (c) = 1 cal/g o C massa específica da água = 1 g/cm 3 1 cal ~ 4J Rio Bomba Filtro V ef Reservatório Processo Industrial Misturador +

Enade 2005 2008 Eng.ii III GestaoIndustrial Automacao Menor

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    ENADE - 2005

    ENGENHARIA GRUPO II

    5Um processo industrial precisa manter gua em um reservatrio de 2 m3 temperatura de 40 oC. A gua captada de um rioprximo por uma bomba de vazo Q e escoa naturalmente para o processo, mantendo o nvel constante no reservatrio,conforme ilustra a figura abaixo. Antes de entrar no reservatrio, a gua captada passa por um filtro industrial que realiza sualimpeza. Para elevar a temperatura da gua, utiliza-se um sistema de aquecimento alimentado por uma tenso eficaz V

    ef de220 V, com rendimento de 90%, composto por quatro resistncias de 10 em paralelo.Dentro do reservatrio, existe um sistema misturador que facilita a troca de calor entre a gua recm-captada e aquelaarmazenada no reservatrio, mantendo a homogeneidade da temperatura da gua.

    Sabendo-se que a temperatura da gua no rio de 20 oC, determine:

    a) a energia eltrica, em joules, efetivamente convertida em calor em 1 s; (valor: 3,0 pontos)

    b) a vazo Q da bomba, em L/s, para que a temperatura de sada da gua do processo atinja o equilbrio em 40 oC. (valor: 7,0 pontos)

    OBS: despreze as perdas de calor do reservatrio para o meio ambiente.

    Dados: calor especfico da gua (c) = 1 cal/g oC massa especfica da gua = 1 g/cm3 1 cal ~ 4J

    Rio

    Bomba Filtro

    Vef

    Reservatrio ProcessoIndustrial

    Misturador

    +

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    ENADE - 2005

    ENGENHARIA GRUPO II

    31Duas mquinas, M1 e M2, implementam um mesmo conjunto de instrues, dos tipos A, B e C. O quadro abaixo mostra onmero de ciclos de relgio de que cada mquina necessita para executar cada tipo de instruo.

    As freqncias dos relgios das mquinas M1 e M2 so, respectivamente, 1 GHz e 500 MHz. Um programa P possui 50%de suas instrues do tipo A, 30% do tipo B e 20% do tipo C.Da anlise da situao exposta, pode-se concluir que o programa P ser executado, aproximadamente,(A) duas vezes mais rpido na mquina M1 do que na mquina M2.(B) duas vezes mais rpido na mquina M2 do que na mquina M1.(C) quatro vezes mais rpido na mquina M1 do que na mquina M2.(D) quatro vezes mais rpido na mquina M2 do que na mquina M1.(E) no mesmo tempo em ambas as mquinas M1 e M2.

    32Observe o esquema abaixo, referente a uma rede de computadores com acesso Internet, configurada pelo IP 203.155.196.0/27.

    A faixa total de endereos IP atribuda sub-rede 1 est compreendida entre 203.155.196.32 e 203.155.196.63.

    PORQUE

    A mscara de rede 255.255.255.240 divide a faixa total de endereos IP em 16 faixas com 16 endereos por faixa.

    Analisando-se essas afirmaes relativas ao esquema apresentado, conclui-se que(A) as duas afirmaes so verdadeiras e a segunda justifica a primeira(B) as duas afirmaes so verdadeiras e a segunda no justifica a primeira.(C) a primeira afirmao verdadeira e a segunda falsa.(D) a primeira afirmao falsa e a segunda verdadeira.(E) as duas afirmaes so falsas.

    Tipo deinstruo

    ABC

    Ciclos por instruopara M1

    5210

    Ciclos por instruopara M2

    314

    sub-rede 1

    203.155.196.196203.155.196.202203.155.196.82

    203.155.196.68

    203.155.196.38203.155.196.54

    sub-rede 2sub-rede 3

    ROTEADORLIGAOEXTERNA

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    ENADE - 2005

    ENGENHARIA GRUPO II

    33Numa organizao existem sistemas de informao correspondentes a cada nvel. A organizao tem sistemas:

    de apoio ao executivo (SAE), no nvel estratgico; de informaes gerenciais (SIG) e de apoio deciso (SAD), no nvel gerencial; de trabalhadores do conhecimento (STC) e de automao de escritrio no nvel do conhecimento; de processamento de transaes (SPT) no nvel operacional.

    Quais sistemas so exemplos de SPT?(A) Planejamento de pessoal - Contas a pagar - Anlise de lucratividade.(B) Folha de pagamento - Processamento de pedidos - Contas a receber.(C) Controle de estoque - Planejamento de lucros - Programao industrial.(D) Anlise de custo - Previso qinqenal de oramento - Tratamento de imagens.(E) Programao da produo - Anlise de custo de contratos - Gerenciamento do caixa.

    34Uma firma de consultoria foi contratada por uma grande empresa de explorao de petrleo para analisar um sistema decomputao pertencente a uma das suas divises. O sistema composto de um servidor, que emprega memria virtual,conectado a vrias estaes clientes. Nesse servidor, verifica-se que as taxas de utilizao da Unidade Central de Processamento(UCP) e do disco, na realizao de paginao, so, respectivamente, iguais a 10 % e 96,7 %.Para possibilitar um aumento na taxa de utilizao desta UCP, deve-se(A) instalar uma UCP mais rpida.(B) instalar mais memria principal.(C) aumentar o tamanho de pgina utilizado.(D) aumentar o nvel de multiprogramao do sistema.(E) aumentar a capacidade de armazenamento do disco de paginao.

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    ENADE - 2005

    ENGENHARIA GRUPO II

    COMPONENTE ESPECFICO NCLEO DE CONTEDOS PROFISSIONALIZANTES/CONTROLE E AUTOMAO

    QUESTES DE MLTIPLA ESCOLHA de 35 a 3935Considere uma planta industrial cujo modelo pode ser representado pelo seguinte diagrama em blocos:

    onde os smbolos representam:r: sinal de referncia a ser seguido pela sada (referncia)p: perturbao no mensurvely: sinal de sadac: sinal de controle gerado pelo controlador PID (controle)S1: processo controlado

    Os engenheiros de processo verificaram que, em determinadas situaes, a sada no seguia a referncia, como pode serconstatado nos grficos abaixo, obtidos para uma janela de tempo de 200 segundos.

    De acordo com estes dados, possvel resolver este problema?(A) Sim, aumentando o ganho proporcional do controlador.(B) Sim, aumentando a ao integral do controlador.(C) Sim, adicionando uma pr-filtragem do sinal de referncia.(D) Sim, aplicando uma tcnica do tipo feed-forward para eliminar o efeito da perturbao.(E) No possvel resolver este problema com o controlador atual, devido ao seu nvel de saturao.

    rc

    y

    p

    PID S1

    0

    0

    0

    1.5

    1.5

    2

    refe

    rn

    cia

    con

    tro

    ley

    1

    1

    1

    0

    0

    0

    0.5

    0.5

    20

    20

    20

    40

    40

    40

    60

    60

    60

    80

    80

    80

    100

    100

    100

    120

    120

    120

    140

    140

    140

    160

    160

    160

    180

    180

    180

    200

    200

    200t

    t

    t

  • 28

    ENADE - 2005

    ENGENHARIA GRUPO II

    36Considere o sistema multivarivel representado no seguinte diagrama em blocos:

    no qual:

    o sistema C representado por sua equao diferencial d y1 dy1 y1dtdt

    + + = e2

    2

    o sistema H representado por seu modelo em espao de estado 1 1

    1

    1

    2

    22

    1

    .

    x = x +

    x

    v

    y =2

    Uma representao desse sistema multivarivel em espao de estados na forma.

    w=A

    y=Cr P1onde P2[ ]

    T=u

    uM

    M uM w + B

    D+wM

    pode ser dada pelas matrizes:

    (A)

    0 0

    0

    0

    0

    0

    11

    02

    B =M01

    0 0 0

    0

    0

    1

    1 1

    1

    12

    A =M2

    2

    1,

    D =M,0 00 01 11C =M

    (B)

    0 0

    0

    0

    0

    0

    1

    02

    B =M0

    0

    1

    0 0 0

    0

    0

    1

    1 1

    1

    12

    A =M2

    2

    1

    ,

    D =M,0 00 01 11C =M

    (C)

    0 0

    0

    0

    0

    0

    1

    02

    B =M01

    0 0 0

    0

    0

    1

    0 0

    1

    12

    A =M2

    2

    1

    ,

    D =M,0 00 01 11

    1

    C =M

    (D)

    0 0

    0

    0

    0

    0

    1

    02

    B =M01

    0 0 0

    0

    0

    1

    1

    1

    12

    A =M2

    2

    1

    ,

    D =M,0 00 01 01

    11

    C =M

    (E)

    0 0

    0

    0

    0

    0

    1

    02

    B =M01

    0 0 0

    0

    0

    1

    0

    1

    12

    A =M2

    2

    1

    ,

    D =M,0 00 01 11

    00

    C =M

    C+++ + +

    Hv

    r ye

    P1

    y1

    P2

    y2

  • 29

    ENADE - 2005

    ENGENHARIA GRUPO II

    37Um fornecedor de robs dispe de um modelo com trs graus de liberdade, possuindo uma configurao de juntas RRP(seqncia comeando da junta mais prxima base), onde R denota uma junta de rotao e P uma junta de translao ouprismtica.

    Este modelo pode ser utilizado em uma indstria metalrgica para o corte de chapas.

    PORQUE

    O espao de trabalho deste rob esfrico.

    Analisando essas afirmaes relativas s informaes apresentadas no texto, conclui-se que(A) as duas afirmaes so verdadeiras e a segunda justifica a primeira.(B) as duas afirmaes so verdadeiras e a segunda no justifica a primeira.(C) a primeira afirmao verdadeira e a segunda falsa.(D) a primeira afirmao falsa e a segunda verdadeira.(E) as duas afirmaes so falsas.

    38O modelo de Lotka-Volterra representa a dinmica de um sistema presa-predador. Este modelo pode ser descrito por:

    dx

    dy

    r1

    r2

    =

    =

    dt

    dt

    x

    cy

    axy

    + bxyy

    onde:

    x(t) e y(t) so funes temporais que representam, respectivamente, as populaes de presas e predadores. O argumento tfoi suprimido nas equaes para simplificar a notao;

    r1 , r2 , a , b , c so constantes positivas, assim definidas: r1 a taxa de crescimento da populao de presas; r2 a taxa de mortalidade de predadores; a a taxa de predao; b representa o crescimento da populao de predadores como resultado da caa; c representa a explorao (caa) da espcie de predadores por interveno humana.

    A respeito do sistema descrito, conclui-se que:(A) na ausncia de explorao humana, o sistema atinge um ponto de equilbrio para qualquer populao inicial.(B) na ausncia de presas, caso a explorao seja proibida (c = 0), a populao de predadores no ser extinta.(C) o sistema no possui pontos de equilbrio estveis com a permisso da explorao humana.(D) para este modelo, caso os predadores sejam extintos, a populao de presas tambm ser extinta.(E) com a explorao humana, os pontos de equilbrio do sistema tm sua estabilidade alterada.

  • 30

    ENADE - 2005

    ENGENHARIA GRUPO II

    39Um sistema de controle via rede pode ser representado pelo diagrama abaixo.

    Este sistema composto por: um n que representa um sensor que envia dados para o controlador atravs da rede; umcontrolador que recebe os sinais do sensor, processa-os e envia um sinal de controle para o atuador que interage com oprocesso. O n do distrbio representa outro processo que compartilha a rede.Para um sistema com essa configurao, foram obtidas as seguintes curvas de acesso rede:

    Os grficos C, S e D representam o acesso do controlador, do sensor e do distrbio, respectivamente. Nestes grficos, o nvelalto representa o acesso rede e o intermedirio, o tempo de espera.Analisando-se estes grficos, conclui-se que(A) o acesso do controlador rede ativado periodicamente.(B) o acesso do sensor rede ativado por evento.(C) o tempo de espera para o envio das mensagens varivel.(D) o decrscimo da taxa de amostragem do sensor melhora o desempenho do controlador.(E) o aumento da taxa de amostragem do sensor implica diretamente a melhoria do desempenho do processo.

    Processo

    N dosensor

    N doatuador

    N docontrolador

    N dodistrbio

    Rede Industrial

    C

    0.2

    0.2

    0.20.1

    0.1

    0.1

    S

    D

    0

    0

    0

  • ENGENHARIA - GRUPO II12

    2008

    QUESTO 18Alguns tipos de balana utilizam, em seu funcionamento, a relaoentre o peso P e a deformao elstica que ele provoca em umamola de constante elstica K, ou seja, P=K x (Lei de Hooke). Ao secolocar certa mercadoria no prato de uma balana desse tipo, a defor-mao no ocorre instantaneamente. Existe um movimentotransiente que depende de outro parmetro: o nvel de amortecimentono mecanismo da balana, dado pelo parmetro adimensional ,denominado fator de amortecimento.O movimento transiente, a partir do instante em que a mercadoria colocada no prato da balana, pode ser descrito por 3 equaesdiferentes (e tem comportamentos diferentes), conforme o valor de .

    Para 1,

    1

    nn t

    dd

    Pe sen t

    K

    ( ) t , em que nK

    M,

    12

    d n e 1cos .

    A figura abaixo exemplifica o grfico da funo quando 0,1 .

    Para 1,

    1 1

    ntn

    P( t ) e t

    K

    , cujo grfico est

    ilustrado a seguir.

    Para 1, nt

    = 1

    n

    P ( ) t e cosh t senh t

    K , em

    que 2 n 1 .

    A figura abaixo exemplifica o grfico da funo quando 2 .

    Com base nessas informaes, conclui-se que a balanaindica o valor da massa mais rapidamente quando(A) < 0.(B) = 0.(C) 0 < < 1.(D) = 1.(E) > 1.

    QUESTO 19Os grficos abaixo apresentam informaes sobre a rea

    plantada e a produtividade das lavouras brasileiras de soja

    com relao s safras de 2000 a 2007.

    Considere que as taxas de variao de 2006 para 2007,

    observadas nos dois grficos, se mantenham para o perodo

    de 2007 a 2008. Nessa situao, a produo total de soja na

    safra brasileira de 2008 seria, em milhes de toneladas,

    (A) menor que 58,8.

    (B) maior ou igual a 58,8 e menor que 60.

    (C) maior ou igual a 60 e menor que 61.

    (D) maior ou igual a 61 e menor que 62.

    (E) maior ou igual a 62.

    A protena do campo. In: Veja, 23 jul. 2008, p. 79. Ministrio daAgricultura, Pecuria e Abastecimento (com adaptaes).

  • ENGENHARIA - GRUPO II26

    2008

    QUESTO 41Os controladores com dois graus de liberdade so utilizadosquando se deseja ajustar, de maneira independente, oseguimento de uma referncia e a rejeio de perturbaes.Na figura abaixo, representado o diagrama de blocos de umsistema de controle com dois graus de liberdade, onde Hc(s)e Hf(s) so as funes de transferncia dos controladores,G(s) a funo de transferncia da planta, w(s) uma entra-da de perturbao, ref(s) a referncia e y(s) a sada.

    Supondo que

    sendo z1, p1 e p2 constantes reais positivas e Nc(s), Dc(s),Nf(s) e Df(s) polinmios, para eliminar o efeito de umaperturbao do tipo degrau, garantindo uma especificao dedesempenho, e acelerar a resposta para o seguimento dareferncia, utilizando o controlador Hf, pode-se alocar umfator s no polinmio(A) Nc(s) e cancelar os plos de G(s) com os zeros de Nf(s).(B) Df(s) e alocar plos rpidos em Dc(s).(C) Dc(s) e alocar plos mais rpidos em Nf(s).(D) Dc(s) e cancelar os plos de G(s) com os zeros de Nf(s).(E) Dc(s), alocar um zero desejado em Nf(s) e cancelar um

    zero indesejado de malha fechada com Df(s) , caso esteno esteja no semiplano direito.

    CONTROLE E AUTOMAO

    ref(s) Hf(s) Hc(s) G(s)

    w(s)y(s)

    c

    c

    c

    N (s)H (s) =

    D (s) f

    ff

    N (s)H (s) =

    D (s) (s)

    QUESTO 42Considere um pndulo montado sobre um carrinho cuja din-mica governada pelas seguintes equaes diferenciais:

    2

    (M+ m)x mL cos( ) + mL sen( ) = f

    2

    (J+ mL ) mgL sen( ) mx cos( ) = 0

    Os significados dos parmetros so: massa do carrinho M = 9 kg; massa da haste do pndulo m = 1 kg; metade do comprimento da haste do pndulo L = 1 m; inrcia rotacional da haste do pndulo 2J = 4 kg m ; acelerao provocada pela ao da gravidade g = 10 m/s2;

    e as variveis so: x - posio linear do carrinho, em m;

    - ngulo de inclinao da haste do pndulo em relao direo vertical, em rad;

    f - fora aplicada para movimentar o carrinho, em N.

    Considere que

    T

    z = x x seja o vetor de estado des-

    se sistema e que o pndulo esteja equilibrado em = 0 rad.Adotando

    "

    2 0 e utilizando um processo de linearizao,

    possvel obter o seguinte modelo linear:

    No modelo acima, os coeficientes a21, a23, a34 e a43, respec-tivamente, so:(A) 0, 10/49, 0 e 101/49(B) 0, 10/49, 1 e 100/49(C) 0, 11/49, 1 e 100/49(D) 1, 10/49, 1 e 101/49(E) 1, 11/49, 0 e 101/49

    21 23

    34

    43

    0 1 0 0 0

    a 0 a 0 5/49z = z + f

    0 0 0 a 0

    0 0 a 0 1/49

  • 27 ENGENHARIA - GRUPO II

    2008

    QUESTO 43Um projetista especificou um controlador com o objetivo decontrolar a posio de um motor acoplado a um conjuntode engrenagens, conforme o diagrama abaixo.

    No diagrama, PI um controlador proporcional integral, N1/N2 a relao entre engrenagens, a1 a posio angular antesdo acoplamento, a2 a posio depois do acoplamento, earef a referncia de posio.Entretanto, os dados da simulao no corresponderam aosdados obtidos em campo. Na figura abaixo so apresenta-dos os resultados grficos da simulao e do experimento.

    Analisando comparativamente os resultados, possvelconcluir que a discrepncia entre o ngulo a2 medido e ongulo a2 simulado o resultado de(A) folga nas engrenagens (backlash).(B) zona-morta nas engrenagens.(C) atrito nas engrenagens.(D) perturbao (P) de carga no mensurvel.(E) saturao do controle.

    QUESTO 44

    A Rede de Petri temporizada da figura acima supostamentemodela o funcionamento da mquina ferramenta de umaclula de manufatura. Essa mquina realiza alguns procedi-mentos sobre peas que chegam para serem processadas.Nesse modelo, os lugares so identificados por L (mquinadisponvel para iniciar um novo processamento), por E (nme-ro de peas na fila de espera) e por P (mquina proces-sando peas). As transies temporizadas possuem pero-dos tc, ti e td, conforme mostra a figura.

    Com base nas informaes acima, avalie as afirmaes aseguir.

    Na Rede de Petri, o nmero mximo de peas na fila deespera limitado.

    PORQUE

    Na Rede de Petri, a mquina processa duas peas porvez.

    Analisando as afirmaes acima, conclui-se que(A) as duas afirmaes so verdadeiras, e a segunda justifica

    a primeira.(B) as duas afirmaes so verdadeiras, e a segunda no

    justifica a primeira.(C) a primeira afirmao verdadeira, e a segunda falsa.(D) a primeira afirmao falsa, e a segunda verdadeira.(E) as duas afirmaes so falsas.

  • 15

    ENADE - 2005

    ENGENHARIA GRUPO III

    22O grfico abaixo representa a curva tenso x deformao de um determinado ao, obtida em um teste de trao.

    Pela anlise do grfico, conclui-se que(A) a tenso no ponto C corresponde ao limite de proporcionalidade.(B) a fratura ocorre no ponto D.(C) o mdulo de elasticidade do material pode ser obtido pela inclinao do trecho AB.(D) o limite elstico do material ocorre no ponto E.(E) o limite de escoamento do material dado pelo valor da tenso no ponto D.

    23No estado plano de tenses, as tenses principais 1 e 2 podem ser utilizadas para efeito de dimensionamento e anlise defalhas em componentes estruturais. No grfico, esto representados os eixos relativos a essas tenses principais e as curvas delimite de resistncia, segundo os critrios de Tresca e de Von Mises, onde Y representa a tenso de escoamento do material.

    A anlise do grfico permite concluir que, segundo(A) o critrio de Von Mises, um ponto sujeito s tenses 1 = Y/2 e 2 = - y/2 no falhar.(B) o critrio de Von Mises, um ponto fora do polgono de seis lados e da elipse representa uma condio de falha.(C) o critrio de Von Mises, as maiores tenses normais no podem ultrapassar a tenso de escoamento Y.(D) o critrio de Tresca, um ponto sujeito s tenses 1 = Y e 2 = - y no falhar.(E) os dois critrios, um ponto entre o polgono de seis lados e a elipse representa uma condio de falha.

    EC

    B

    A

    D

    Deformao

    Tenso

    2

    Y

    Y 1Y

    Y

    Tresca

    Von Mises

  • ENGENHARIA GRUPO III16

    ENADE - 2005

    24O ciclo padro de ar Diesel composto por quatro processos termodinmicos.

    PORQUENa termodinmica, a substncia de trabalho de qualquer ciclo padro sofre processos.

    Analisando essas afirmaes, conclui-se que(A) as duas afirmaes so verdadeiras e a segunda justifica a primeira.(B) as duas afirmaes so verdadeiras e a segunda no justifica a primeira.(C) a primeira afirmao verdadeira e a segunda falsa.(D) a primeira afirmao falsa e a segunda verdadeira.(E) as duas afirmaes so falsas.

    25O extensmetro (strain gage) um sensor limitado medio de pequenas deformaes elsticas.

    PORQUE

    O extensmetro, ao ser alongado junto com a pea na qual est colado, produz, em sua resistncia, uma variao proporcionalao alongamento, que pode ser medida com uma Ponte de Wheatstone, um amplificador e um voltmetro.

    Analisando essas afirmaes, conclui-se que(A) as duas afirmaes so verdadeiras e a segunda justifica a primeira.(B) as duas afirmaes so verdadeiras e a segunda no justifica a primeira.(C) a primeira afirmao verdadeira e a segunda falsa.(D) a primeira afirmao falsa e a segunda verdadeira.(E) as duas afirmaes so falsas.

    26Os modos de vibrao no-amortecidos de um sistema mecnico so os autovalores de seu modelo.

    PORQUE

    A ressonncia em um sistema mecnico com pequeno amortecimento ocorre quando a freqncia de excitao prxima dafreqncia natural do sistema.

    Analisando essas afirmaes, conclui-se que(A) as duas afirmaes so verdadeiras e a segunda justifica a primeira.(B) as duas afirmaes so verdadeiras e a segunda no justifica a primeira.(C) a primeira afirmao verdadeira e a segunda falsa.(D) a primeira afirmao falsa e a segunda verdadeira.(E) as duas afirmaes so falsas.

  • 17

    ENADE - 2005

    ENGENHARIA GRUPO III

    27Os aos inoxidveis ferrticos e austenticos no permitem o endurecimento por meio de tmpera.

    PORQUE

    Nos aos inoxidveis ferrticos, independentemente da velocidade de resfriamento, a estrutura sempre ferrtica e, nos aosinoxidveis austenticos, a presena do nquel como elemento de liga estabiliza a austenita.

    Analisando essas afirmaes, conclui-se que(A) as duas afirmaes so verdadeiras e a segunda justifica a primeira.(B) as duas afirmaes so verdadeiras e a segunda no justifica a primeira.(C) a primeira afirmao verdadeira e a segunda falsa.(D) a primeira afirmao falsa e a segunda verdadeira.(E) as duas afirmaes so falsas.

    28O nvel de conforto do motorista de um caminho est diretamente relacionado segurana na execuo do seu trabalhoe depende fundamentalmente das aceleraes s quais este motorista est submetido. O grfico apresenta os nveis desensibilidade de um ser humano, segundo a norma ISO 2631, relacionados s amplitudes ponderadas das aceleraes a

    x

    (longitudinal), ay (lateral) e az (vertical).

    De modo a minimizar os efeitos das imperfeies do solo, as suspenses da cabine de um caminho devem(A) filtrar sinais de baixa freqncia entre 1 e 2 Hz.(B) filtrar sinais de baixa freqncia entre 4 e 8 Hz.(C) filtrar sinais de alta freqncia acima dos 15 Hz.(D) amplificar sinais de baixa freqncia entre 1 e 2 Hz.(E) amplificar sinais de baixa freqncia entre 4 e 8 Hz.

    1,0

    0,9

    0,8

    0,7

    0,6

    0,5

    0,4

    0,3

    0,2

    0,1

    01 2 3 4 5 6 7 8 9 10 15 20 25

    [Hz]

    ISO 2631

    Nv

    eis

    de

    sen

    sib

    ilid

    ade

    az

    ax,ay

    Pgina http://www.ocp.tudelft.nl/tt/vehicle/Home.html

  • ENGENHARIA GRUPO III18

    ENADE - 2005

    29A norma regulamentadora NR 17 visa a estabelecer parmetros que permitam a adaptao das condies de trabalho scaractersticas psicofisiolgicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar o mximo de conforto, segurana e desempenhoeficiente. A norma estabelece que, nos locais de trabalho onde so executadas atividades que exijam solicitao intelectual eateno constantes, sejam recomendadas as seguintes condies de conforto: nveis de rudo de acordo com o estabelecidona NBR 10152, ndice de temperatura efetiva entre 20 oC e 23 oC, velocidade do ar no superior a 0,75 m/s e umidade relativado ar no inferior a 40%.A regulamentao estabelecida pela NR 17, citada no texto, se deve ao fato de que(A) em salas de desenvolvimento ou anlise de projetos, as condies ambientais podem afetar o desempenho dos trabalha-

    dores.(B) em locais fechados, a velocidade de circulao do ar depende das condies de temperatura e umidade do ar.(C) os homens e as mulheres podem exercer as mesmas funes, desde que respeitadas as condies ambientais.(D) o empregador responsvel pela contratao de trabalhadores compatveis com as condies de trabalho.(E) a remunerao do trabalhador deve ser compatvel com as condies ambientais oferecidas pelo empregador.

    30Com relao aos processos de conformao, os esforos preponderantes que agem no sentido de deformar o material so:compresso direta, trao, flexo, compresso indireta e cisalhamento, ilustrados no quadro abaixo.

    Relacionando os esforos preponderantes com os processos de calandragem, corte, estiramento, laminao e trefilao,conclui-se que(A) a compresso direta corresponde ao processo de calandragem e o cisalhamento corresponde ao processo de corte.(B) a compresso indireta corresponde ao processo de trefilao e a flexo corresponde ao processo de calandragem.(C) a trao corresponde ao processo de estiramento e a flexo corresponde ao processo de laminao.(D) a trao corresponde ao processo de laminao e a compresso indireta corresponde ao processo de trefilao.(E) a flexo corresponde ao processo de estiramento e a compresso indireta corresponde ao processo de corte.

    PROCESSOS ESFOROS

    Compresso direta

    Trao

    Flexo

    Compresso indireta

    Cisalhamento

  • ENGENHARIA GRUPO III20

    ENADE - 2005

    33Atualmente a evoluo da tecnologia proporciona excelentes nveis de qualidade nos processos de fabricao na indstriametal-mecnica, sobretudo com utilizao de mquinas CNC. Nesse sentido, no processo de fabricao de eixos de aoABNT 1045, so utilizadas, em geral, operaes de torneamento de desbaste e, em seguida, acabamento para atingir osbaixos nveis de rugosidade exigidos pela indstria. Nesse contexto, os parmetros de corte usados nas operaes supracitadasso fundamentais para atingir o resultado de trabalho desejado. Assim sendo, conclui-se que no torneamento de(A) desbaste deve-se aplicar, em geral, baixo avano e baixa velocidade de corte.(B) acabamento deve-se aplicar, em geral, elevado avano e baixa velocidade de corte.(C) acabamento deve-se aplicar, em geral, baixo avano e elevada velocidade de corte.(D) desbaste deve-se aplicar, em geral, baixo avano e grande profundidade de corte.(E) desbaste deve-se aplicar, em geral, pequena profundidade de corte e elevada velocidade de corte.

    34O produto final de uma empresa siderrgica , freqentemente, a matria-prima para a fabricao de diversos produtos.As anlises da composio qumica e da microestrutura so ensaios fundamentais para o controle de qualidade de uma ligaFe-C. Para que uma empresa siderrgica obtenha a certificao de que o sistema de qualidade implantado est de acordo comas normas da srie ISO 9000, necessrio e suficiente que(A) um rgo credenciado realize uma auditoria na empresa e fornea um certificado.(B) o departamento de controle de qualidade tenha condies para realizar o maior nmero possvel de ensaios.(C) o controle estatstico do processo seja aplicado utilizando, como atributo, as tolerncias dimensionais do material.(D) o controle estatstico do processo seja aplicado utilizando, como atributo, as tolerncias para a composio qumica da liga.(E) a microestrutura final do produto, dependente de uma combinao de fatores, entre eles a velocidade de resfriamento e a

    composio qumica da liga, seja a mais refinada possvel.

  • 15

    2008

    ENGENHARIA - GRUPO III

    QUESTO 25Uma bomba centrfuga trabalha em condio plena, a 3.500 rpm, com vazo de 80 m3/h, carga de 140 m, e absorve umapotncia de 65 HP. Por motivos operacionais, esta bomba dever ter a sua rotao reduzida em 20%. O grfico abaixomostra a relao entre vazo, carga e potncia absorvida em uma bomba centrfuga, conforme as leis de semelhana.

    ASHRAE. H VAC: Systems & Equipment Handbook, 2000.

    Considerando essas informaes, os valores aproximados da nova carga da bomba (m) e da nova potncia absorvida (HP)sero, respectivamente,(A) 7 e 3 (B) 90 e 33 (C) 90 e 40 (D) 105 e 40 (E) 105 e 63

    QUESTO 26Os aos ABNT 1020 no so temperveis. Isto ocorre porque(A) baixo o teor de carbono desses aos, e o cotovelo da curva TTT toca o eixo

    das ordenadas.(B) se trincam quando submetidos a um resfriamento rpido.(C) possuem elementos de liga que deslocam o cotovelo da curva TTT para a

    esquerda.(D) s possuem fase austentica.(E) somente os aos-ligas so passveis de tmpera, pois os aos comuns ao

    carbono no so.Disponvel em: http://www.ajaxtocco.

    com/images/pipe-tube/oil-field-1.jpg

  • ENGENHARIA - GRUPO III16

    2008

    QUESTO 27O alumnio um metal que, em volume de produo, s superado pelos ferrosos. Analise as afirmaes a seguir sobreesse material.

    I - Apresenta baixa condutividade trmica e, por isso, usado como matria-prima para fabricao de panelas.II - Tem grande aplicao na indstria aeronutica por possuir baixa relao resistncia/peso.III - Trata-se de um metal com baixo ponto de fuso e, portanto, no recomendado em aplicaes com temperaturas

    superiores a 150 C.IV - Possui boa resistncia corroso, com aplicao na construo civil e na indstria automotiva, e pode ser 100% reciclado.

    Esto corretas as afirmaes(A) I e III, apenas. (B) II e III, apenas.(C) III e IV, apenas. (D) I, II e IV, apenas.(E) I, II, III e IV.

    QUESTO 28No contexto do processo de fundio sob presso, considere as afirmaes a seguir.

    I - O molde utilizado nesse processo geralmente constitudo de duas partes, que so hermeticamente fechadas nomomento do vazamento do metal lquido. Ele pode ser utilizado frio ou aquecido temperatura do metal lquido, o queexige materiais que suportem essas temperaturas.

    II - O metal bombeado na cavidade do molde e a sua quantidade deve ser tal que no s preencha inteiramente essacavidade, como tambm os canais localizados em determinados pontos para evaso do ar. Esses canais servem tambmpara garantir o preenchimento completo das cavidades do molde, sendo, simultaneamente, produzida alguma rebarba .

    III - Devido presso e conseqente alta velocidade de enchimento da cavidade do molde, o processo possibilita a fabrica-o de peas de formas pouco complexas e de paredes mais espessas do que permitem os processos de gravidade.

    Esto corretas as afirmaes(A) I, apenas. (B) I e II, apenas. (C) I e III, apenas. (D) II e III, apenas. (E) I, II e III.

    QUESTO 29Uma central de potncia a vapor opera segundo um Ciclo de Rankine e produz vapor saturado na caldeira. Deseja-seaumentar o rendimento trmico do ciclo sem que haja diminuio do ttulo do fluido que deixa a turbina, a fim de evitara eroso das palhetas.

    Analisando o diagrama temperatura-entropia relativo ao Ciclo de Rankine, acima representado, conclui-se que a aoa ser tomada (A) aumentar a presso na caldeira, mantendo a presso do condensador constante.(B) aumentar a temperatura na seo de sada da turbina, mantendo a presso da caldeira constante.(C) reduzir a presso no condensador, mantendo a presso da caldeira constante.(D) reduzir a temperatura na entrada da bomba, mantendo a presso da caldeira constante.(E) superaquecer o vapor na caldeira, mantendo a presso desta e a do condensador constantes.

  • 17

    2008

    ENGENHARIA - GRUPO III

    QUESTO 30

    Leia o texto a seguir para responder s questes de nos 31 e 32.

    QUESTO 31No instante mostrado, a relao entre a velocidade do pisto e a velocidade angular da manivela, expressa pela funo f(), definida por(A) R/sen (B) R/cos (C) R cos (D) L/sen (E) L sen

    QUESTO 32Considerando f( ) = 1,25 g( ), a eficincia do sistema, que a razo entre a potncia de sada e a potncia de entrada, (A) 70% (B) 75% (C) 80% (D) 85% (E) 90%

    QUESTO 33Um Engenheiro de uma grande fbrica do setor automobilstico foi designado paraacompanhar um grupo de alunos do curso de Engenharia de uma universidade localpara uma visita tcnica a algumas dependncias da fbrica. O grupo visitar o setorde usinagem das peas do cmbio e da suspenso (galpo 3) e o setor deestampagem (galpo 4). Apesar da recomendao de no poder tocar em peas eequipamentos, os alunos podero se aproximar das mquinas para observar deperto as operaes. Alm de recomendar que todos compaream usando calascompridas, sapatos fechados e cabelos presos, o Engenheiro dever disponibilizaros seguintes itens de segurana:(A) culos contra impactos de partculas volantes; luvas de couro e jaleco.(B) culos contra impactos de partculas volantes; capacete e protetor auricular.(C) culos contra impactos de partculas volantes; mscara de proteo facial e luvas de couro.(D) culos contra radiao infravermelha; capacete e protetor auricular.(E) culos contra radiao ultravioleta; protetor auricular e mscara de proteo facial.

    QUESTO 34Os gases usados na soldagem a arco com proteo gasosa tm como funo(A) transferir o metal de adio para a solda.(B) evitar intoxicao do soldador.(C) fornecer facilmente eltrons e ons para formar o plasma.(D) esfriar a pea e o eletrodo.(E) limpar a regio para evitar contaminao e formar escria.

    MERIAM, J.L. e KRAIGE, L.G., Engineering Mechanics -Dynamics, 5a. edio, John Wiley, 2002. (Adaptado).

    O mecanismo manivela-biela-pisto de um motor a combustointerna, ilustrado na figura ao lado, apresenta, em um determinadoinstante, a configurao geomtrica na qual a biela e a manivela estoperpendiculares entre si. Os comprimentos da biela e da manivelaso L e R, respectivamente. Considere a relao V = f( ) entre avelocidade V do pisto e a velocidade angular da manivela, e arelao = g( ) F entre o torque disponvel na manivela e a fora Fexercida sobre o pisto, proveniente da queima da mistura ar-combustvel.

    Disponvel em: http://www.mbrasilferramentaria.com.br/fotos/15.jpg

    Aps a fundio, a seqncia usual de fabricao de um molde de ao AISI P20 parainjeo de plsticos :(A) forjamento, polimento, usinagem de desbaste, tratamento trmico e usinagem de

    acabamento.(B) forjamento, usinagem de desbaste, usinagem de acabamento, tratamento trmico e

    polimento.(C) laminao, usinagem de desbaste, usinagem de acabamento, polimento e

    tratamento trmico.(D) trefilao, usinagem de desbaste, tratamento trmico, usinagem de acabamento e

    polimento.(E) usinagem de desbaste, forjamento, tratamento trmico, usinagem de acabamento e

    polimento.

  • ENGENHARIA - GRUPO III18

    2008

    QUESTO 35Uma panela de presso cozinha muito mais rpido do que uma panela comum, ao manter mais altas a presso e a temperaturainternas. A panela bem vedada, e a tampa provida de uma vlvula de segurana com uma seo transversal (A) que deixa ovapor escapar, mantendo, assim, a presso no interior da panela com valor constante e evitando o risco de acidentes.

    Considerando os dados fornecidos na figura e na tabela acima e uma situao em que a panela contm gua saturada, amassa da vlvula, em gramas, para garantir uma presso manomtrica interna constante de 100 kPa, e o correspondente valoraproximado da temperatura da gua, em C, so, respectivamente(A) 4 e 100 (B) 4 e 120 (C) 40 e 100 (D) 40 e 120 (E) 400 e 100

    QUESTO 36Em um estudo para identificar as possveis causas das perdas no processo de fabricao de peas mecnicas, aplicou-sea ferramenta do controle de qualidade conhecida como Diagrama de Causa e Efeito ou Diagrama de Ishikawa. Durante asdiscusses, foram identificadas algumas possveis causas e/ou razes, as quais foram includas no diagrama mostrado abaixo.

    De forma a completar o diagrama, de acordo com a metodologia 6M, os quadros identificados com os nmeros de 1 a 6 devemser preenchidos, respectivamente, com os seguintes termos:(A) Meio ambiente, Medies, Materiais, Mo-de-obra, Mquinas e Mtodos.(B) Meio ambiente, Materiais, Medies, Mo-de-obra, Mquinas e Mtodos.(C) Meio ambiente, Medies, Mquinas, Mtodos, Materiais e Mo-de-obra.(D) Medies, Materiais, Mtodos, Mquinas, Meio ambiente e Mo-de-obra.(E) Medies, Materiais, Mquinas, Mtodos, Meio ambiente e Mo-de-obra.

    Temp.(oC)0,01

    510152025303540

    45

    Presso(kPa)

    0,61130,87211,22761,70512,33853,16914,24615,62807,3837

    9,5934

    Temp.(oC)505560657075808590

    95

    Presso(kPa)

    12,35015,75819,94125,03331,18838,57847,39057,83470,13984,554

    Temp.(oC)100105110115120125130135140145

    Presso(MPa)

    0,101350,120820,143280,169060,198530,23210,27010,31300,36130,4154

    TABELA DE PRESSO ABSOLUTA DA GUA SATURADA EM FUNO DA TEMPERATURA

    VAN WYLEN, G; SONNTAG, R.; BORGNAKKE, C. Fundamentos da Termodinmica Clssica.4. ed. So Paulo: Edgard Blcher, 2003. (Adaptado).

  • 19

    2008

    ENGENHARIA - GRUPO III

    Eixo de DetecoDireo da aceleraoEixo X (horizontal)Eixo Y (horizontal)Eixo Z (vertical)

    Variao nos valores de cada piezorresistncia em resposta entrada de acelerao ao longo de trs eixos

    Eixo XR1x R2x R3x R4x + - + - 0 0 0 0 - + + -

    Eixo YR1y R2y R3y R4y 0 0 0 0 + - + - - + + -

    Disponvel em:http://www.hitachimetals.com/product/sensors/mems/piezoresistive.cfm (Adaptado).

    Disponvel em: http:/www.oceancontrols.com.au

    O componente mostrado na figura um acelermetro tri-axial, desenvolvido atravs da tecnologia dosMicro Sistemas Eletro-Mecnicos (sigla em ingls MEMS), que tem tido diversas aplicaes nasindstrias automotiva, aeronutica, naval, de telecomunicaes (telefonia celular), de entretenimento(joy-sticks para video-games), e em biomecnica e robtica, entre outras.Como ilustrado a seguir, em uma determinada configurao, os sensores empregados neste transdutorde acelerao so piezorresistores montados sobre clulas de carga e se encontram conectadossegundo circuitos em ponte de Wheatstone. Quando h um movimento do elemento (veculo, aeroplano,telefone, membro de um ser humano ou de um rob, joy-stick) no qual o acelermetro est instalado,h variao nos valores das 4 piezorresistncias associadas s trs clulas de carga, o quesensibiliza as respectivas pontes e, conseqentemente, gera a medida correspondente, conformemostra a tabela.

    QUESTO 37

  • ENGENHARIA - GRUPO III20

    2008

    Considerando que as pontes em X e Y (mostradas na pgina anterior) so balanceadas (R4x . R2x - R1x . R3x = 0 e R4y . R2y - R1y . R3y = 0),uma possvel configurao da ponte empregada para medidas em Z, tambm balanceada,

    (A) (B)

    (C) (D)

    (E)

  • ENGENHARIA - GRUPO III26

    2008

    QUESTO 40 - DISCURSIVAUm eixo cilndrico fabricado em ao ABNT 1040, a partir de um material bruto com 25 mm de dimetro. O dimetro nominaldo eixo acabado de 20 mm. A operao realizada em dois passes, sendo o primeiro de desbaste e o segundo, deacabamento, com uma profundidade de corte de 0,5 mm e avano de 0,1 mm por rotao. utilizada uma ferramenta depastilha intercambivel de metal duro, com raio de ponta de 0,4 mm e ngulo de posio da ferramenta de 45.

    a) Determine a profundidade de corte na operao de desbaste. (valor: 2,0 pontos)

    b) Faa um esboo do plano de referncia da ferramenta e indique o ngulo de posio. (valor: 2,0 pontos)

    RASCUNHO

    RASCUNHO

  • 27

    2008

    ENGENHARIA - GRUPO III

    c) Com relao ferramenta de corte, o operador da mquina tem as seguintes opes de escolha: metal duro da classeP10, ao-rpido M32, cermica mista (Al2O3 + TiC), metal duro da classe K40, cermet. Relacione estes materiais deferramentas de corte em ordem decrescente de tenacidade. (valor: 3,0 pontos)

    d) Aps a usinagem, o operador conferiu a medida do dimetro do eixo usinado em 5 posies diferentes ao longo docomprimento e apresentou os valores listados na tabela. Observa-se que uma das leituras foi muito diferente das demais.Explique o que pode ter acontecido e determine o dimetro mdio desse eixo. (valor: 3,0 pontos)

    RASCUNHO

    RASCUNHO

    No

    12345

    Leituras de medidas [mm]19,7819,7519,8017,9819,87

  • 1. A seguir so apresentadas questes objetivas relativas ao Ncleo de ContedosProfissionalizantes Especficos de cada curso do Grupo VI, distribudas do seguintemodo:

    CURSONMERO DAS QUESTES

    OBJETIVASEngenharia de Produo 36 a 40Engenharia de Produo Civil 41 a 45Engenharia de Produo de Materiais 46 a 50Engenharia de Produo Eltrica 51 a 55Engenharia de Produo Mecnica 56 a 60Engenharia de Produo Qumica 61 a 65Engenharia de Produo Txtil 66 a 70

    2. Voc deve responder apenas s 5 questes referentes ao curso para o qual voc estinscrito.

    3. Favor responder tambm ao questionrio de percepo sobre a prova localizado no finaldeste caderno.

  • ENADE 2005 rea: ENGENHARIA Grupo VI 18

    As questes de 36 a 40, a seguir, so especficas para os estudantes de ENGENHARIA DE PRODUO

    QUESTO 36

    Um rgo do governo quer desestimular a produo de umproduto poluidor do ambiente. Para tanto, passar a cobrar umataxa t para cada unidade vendida desse produto poluidor. Ogrfico acima mostra o ponto a, que representa a situao deequilbrio entre oferta (O) e demanda (D), referente ao produtopoluidor, antes da cobrana da taxa t. Entre os pontos b, c, d, e,f, apresentados no grfico, o nico que pode representar a novasituao de equilbrio entre oferta e demanda, aps o incio dacobrana da taxa t, o ponto

    A b.B c.C d.D e.E f.

    QUESTO 37

    Acidentes industriais ocorrem, muitas vezes, devido s interaesinadequadas entre o trabalhador e sua tarefa, mquina e ambiente.Sob o enfoque ergonmico, a ao realmente eficaz para reduziro nmero de acidentes consiste em

    A selecionar cuidadosamente os trabalhadores, para cada tipo detarefa, de acordo com as suas habilidades individuais.

    B manter o ambiente sempre limpo e bem arejado, removendotodos os obstculos existentes no piso.

    C programar pausas para a reduo da fadiga, sendoobrigatrios pelo menos 5 minutos de descanso a cada 30minutos de trabalho contnuo.

    D dimensionar as tarefas, colocando-as dentro dos limites ecapacidades da maioria dos trabalhadores.

    E colocar msica no ambiente de trabalho, a fim de reduzir afadiga e a monotonia e, conseqentemente, aumentar avigilncia dos trabalhadores.

    QUESTO 38

    Com o acirramento da competio mundial, as empresasprocuram ganhar tempo no lanamento de novos produtos,abreviando o tempo de desenvolvimento dos mesmos. Dessemodo, procuram introduzi-los, o mais rapidamente possvel, nafase de produo industrial. Assinale a opo que apresenta aao mais eficaz para acelerar o processo de desenvolvimento denovos produtos.

    A Adquirir mquinas modernas, robotizadas e que apliquem osltimos avanos da informtica.

    B Manter uma lista de fornecedores e providenciar um estoquede peas prontas para serem introduzidas na produo.

    C Aplicar o conceito da engenharia simultnea, para melhoraras comunicaes entre a equipe de desenvolvimento doproduto e a de produo.

    D Aplicar o mtodo QFD (quality function deployment) paraincorporar os requisitos do consumidor aos produtos.

    E Aplicar a tcnica do benchmarking para incorporar aspectospositivos, encontrados em outros produtos ou serviossimilares.

    QUESTO 39

    Um engenheiro de produo deseja posicionar as aesestratgicas de produo em quatro zonas de prioridade demelhoramento, denotadas por Z1, Z2, Z3 e Z4, cujos pontosdelimitadores so Z1: C-X-D, Z2: O-C-D-B-A, Z3: A-B-W-F-Ee Z4: E-F-Y, conforme mostrado na matriz acima. O eixohorizontal representa a pontuao dada pelos clientes a cada umdos critrios identificados como competitivos pela empresa.O eixo vertical representa o desempenho da empresa frente aosseus concorrentes e tambm em relao a cada um dessescritrios.

    Com relao s zonas de posicionamento de critrios na matrizacima, assinale a opo correta.

    A A linha AB separa os critrios com desempenho aceitveldaqueles com desempenho no-aceitvel, ou seja, abaixodessa linha esto os aceitveis e acima, os no-aceitveis.

    B Critrios localizados em Z1 demandam aes urgentes demelhoramento.

    C Critrios localizados em Z2 apresentam posicionamentomuito bom.

    D A linha EF representa uma fronteira entre critrios composicionamento muito ruim e aqueles com posicionamentomuito bom.

    E Critrios localizados em Z4 apresentam posicionamentomuito ruim.

  • ENADE 2005 rea: ENGENHARIA Grupo VI 19

    QUESTO 40

    Mesmo aps a implantao de um sistema integrado de gesto do tipo ERP (enterprise resource planning), o diretorindustrial de uma grande empresa de autopeas no conseguia ter informaes teis para a tomada de decises estratgicas.Toda a compilao de dados era muito trabalhosa e requeria muito tempo de seu staff. O CIO (chief information officer)props, ento, a compra de um novo mdulo do fornecedor do sistema integrado de gesto, chamado business intelligence(BI).

    Segundo o vendedor, esse mdulo atenderia s necessidades de informao para a tomada de deciso em nvelestratgico. Frente deciso de investir mais em tecnologia de informao, o diretor industrial refletiu acerca do ocorrido,no encontrando, porm, uma soluo possvel.

    Com base na situao descrita acima, assinale a opo que melhor descreve o que provavelmente ocorreu nessa empresa.

    A Apesar de dada como finalizada pela equipe responsvel, a implantao do ERP est incompleta.B O sistema ERP ficou obsoleto antes mesmo de ser terminada sua implantao, sendo necessria a compra de novos mdulos mais

    atualizados.C O sistema ERP precisa ser integrado intranet para atualizar os dados mais rapidamente de forma a fornecer informao

    estratgica.D O sistema ERP um sistema integrado de processamento de transaes e no adequado s necessidades de informao de nvel

    estratgico.E A escolha do fornecedor do software crucial para a disponibilidade de informaes no nvel estratgico.

    As questes de 41 a 45, a seguir, so especficas para os estudantes de ENGENHARIA DE PRODUO CIVIL

    QUESTO 41

    O concreto um material de grande aplicao na construo civil,principalmente devido versatilidade desse material para uso em diversassituaes e por suas caractersticas de resistncia e durabilidade. Oscomponentes do concreto so combinados de diversas maneiras de forma aotimizar o desempenho da pea. Acerca do concreto e de seus componentes,assinale a opo correta.

    A Uma menor relao entre a quantidade de gua e a de cimento resultaem concreto com menor resistncia.

    B Para obter concreto armado com baixo peso especfico, deve-seempregar cal como aglomerante.

    C Aps a mistura dos componentes, a pega da pasta de cimento acontecedepois do perodo de cura.

    D O concreto armado, por possuir armadura, apresenta em sua preparaomenor contedo de cimento que o concreto convencional.

    E A qualidade da gua empregada na confeco do concreto tem grandeinfluncia na resistncia do mesmo.

    QUESTO 42

    O emprego de armadura no concreto armado visa explorar a caractersticaespecfica da resistncia do ao para melhorar o desempenho estrutural doconcreto. Para tanto, condies especiais devem ser respeitadas para que osistema funcione efetivamente. Sobre esse assunto, assinale a opo correta.

    A Estribos no tm funo estrutural e servem para garantir o corretoposicionamento da armadura longitudinal.

    B O recobrimento da armadura uma estratgia para evitar corroso damesma.

    C A armadura longitudinal, posicionada na face inferior das vigas, funcionatracionada.

    D O espaamento entre as barras da armadura deve ser o menor possvelpara melhor acomodao do agregado grado.

    E Quanto maior a densidade de armaduras de concreto, menor a aocorrosiva sobre a ferragem, mesmo que no ocorra o cobrimento mnimodessa ferragem pelo concreto.

    QUESTO 43

    Toda edificao est sujeita ao efeito da umidade, que

    resulta em diversos problemas para a sua manuteno

    e uso. A umidade originada da gua de chuva ou da

    gua do subsolo, muito abundantes em um pas

    tropical. Para controlar esse problema, tcnicas de

    impermeabilizao foram desenvolvidas, cada uma

    com suas caractersticas de desempenho. Com relao

    a esse assunto, assinale a opo correta.

    A Para obras que armazenem gua, como piscinas e

    reservatrios, a impermeabilizao adequada deve

    ser feita mediante a adio de cloreto de potssio

    ao concreto.

    B A umidade do solo atinge a alvenaria mesmo com

    a utilizao da impermeabilizao de alicerces e

    vigas baldrames.

    C Em locais onde h insolao direta e grandes

    variaes de temperatura, a impermeabilizao

    rgida uma alternativa adequada.

    D Aditivos para impermeabilizao rgida devem ser

    empregados apenas na confeco de argamassas.

    E Para a correta execuo e arremate da

    impermeabilizao de guarda-corpos, bancos e

    torres, a fixao de todas as esperas de ancoragem

    dessas construes deve ser feita aps a execuo

    da impermeabilizao.

  • ENADE 2005 rea: ENGENHARIA Grupo VI 23

    As questes de 56 a 60, a seguir, so especficas para os estudantes de ENGENHARIA DE PRODUO MECNICA

    QUESTO 56

    As ligas ferro-carbono compem a classe de materiais metlicosmais usados na construo mecnica. So materiais relativamentebaratos e muito versteis, havendo sempre um tipo adequado auma certa aplicao estrutural ou no-estrutural. Acerca dessaclasse de materiais, assinale a opo correta.

    A Os ferros-fundidos so ligas ferro-carbono, qualquer que sejao teor de carbono, produzidas exclusivamente por fundioem fornos do tipo Siemens-Martin.

    B Os elevados teores de carbono proporcionam aos aosinoxidveis a alta resistncia corroso de que socaractersticos.

    C Os aos-carbono so compostos exclusivamente por ferro ecarbono.

    D As ligas ferro-carbono com at 2% de teor de carbono soclassificadas como aos.

    E Os ferros-fundidos brancos so materiais de elevadaductilidade.

    QUESTO 57

    A figura acima mostra o esquema de uma transmisso formadapor duas polias e correias em V com as seguintes caractersticas:Polia A: 250 mm de dimetroPolia B: 300 mm de dimetrorvore de transmisso: < material: ao carbono

    < velocidade: 1.100 rpm< dimetro: 25 mm em toda a

    extenso, exceto nos mancaisNa situao descrita, o torque transmitido entre as polias

    A 7,5 N. m.B 15 N. m.C 33 N. m.D 40 N. m.E 142 N. m.

    QUESTO 58

    Em um compressor alternativo de um nico estgio, o gs comprimido pela ao de um pisto acionado por um motoreltrico. Assumindo que o gs submetido a um processoadiabtico reversvel, em razo da compresso, correto afirmarque

    A a variao na entropia do gs nula.B a presso do gs aumenta, porm sua temperatura diminui.C a energia interna do gs no muda.D no deve haver alterao na temperatura do gs.E o trabalho realizado sobre o gs nulo.

    QUESTO 59

    Em uma instalao de bombeamento, cujo esquema estmostrado acima, formada por uma tubulao de dimetro D ecomprimento L, uma turbobomba faz o bombeamento, a umavazo volumtrica Q , de um fluido incompressvel com massaespecfica D e viscosidade : de um tanque A para um tanque B.

    Considerando que o escoamento nessa instalao isotrmico,assinale a opo correta.

    A A escolha da turbobomba necessria deve ser feita somenteem funo do dimetro e do comprimento da tubulao e dadiferena de altura entre os tanques de armazenamento.

    B A perda de carga independente do perfil de velocidade doescoamento, porm depende da diferena de altura entre ostanques.

    C Se os dois tanques tiverem a mesma altura (H = 0), a potnciada turbobomba depende somente da vazo necessria.

    D A perda de carga na tubulao, medida pela queda de pressoentre as extremidades da tubulao, depende da vazo, darugosidade e dimenses da tubulao e das propriedades dofluido.

    E A vazo volumtrica na sada menor que na entrada datubulao, devido perda de carga ao longo da tubulao.

    QUESTO 60

    Nos processos para fabricao de peas metlicas, so largamenteutilizadas as operaes de usinagem, em que uma poro domaterial retirada pela ao de uma ferramenta de corte. Asoperaes de usinagem incluem o fresamento, que consiste naobteno de

    A filetes, por meio de ferramenta que produz sulcos helicoidaisde passo uniforme, em superfcies cilndricas ou cnicas derevoluo.

    B superfcies planas, pela ao de uma ferramenta dotada de umnico gume cortante que arranca o material com movimentolinear.

    C superfcies lisas, pela ao de uma ferramenta abrasiva derevoluo.

    D superfcies de revoluo, mediante a ao de uma ferramentaque se desloca linearmente em relao pea enquanto estagira em torno do eixo principal da mquina operatriz.

    E superfcies mediante a ao de uma ferramenta giratria demltiplos gumes cortantes.

  • 12ENGENHARIA Grupo VI

    1 A seguir sero apresentadas 17 (dezessete) questes de Mltipla Escolha e 3 (trs) Discursivas relativas ao

    Ncleo de Contedos Profissionalizantes Especficos da rea de Engenharia de Produo Grupo VI.

    2 Nas folhas 25 e 26, h um anexo contendo frmulas e conceitos que podero ser utilizados na resoluo desta

    parte da prova.

    COMPONENTE ESPECFICOQUESTO 21

    Uma confeco pretende rever o projeto de

    arranjo fsico para expandir sua capacidade de

    produo. O gargalo dos processos de produo

    para a totalidade dos produtos, em nmero de

    peas, est na mquina de tingimento.

    A seo onde est a mquina tem uma rea de

    30 m2, dos quais 18 m2 j esto ocupados com a

    prpria mquina, com o corredor de acesso, com a

    rea de carga, descarga e espera e com a rea de

    manuteno, contgua mquina. O tempo-padro

    para o ciclo de tingimento de 10 min para um lote

    de 50 peas. A previso de vendas para 3 anos

    indica a necessidade de expandir a capacidade da

    seo de tingimento em 30%. O perodo de

    recuperao de capital, usualmente aceito, de 3 a

    4 anos.

    Tendo como referncia a situao acima, a melhor

    opo de projeto para essa confeco instalar

    uma mquina adicional capaz de tingir

    A 20 peas em 30 min e que ocupe 6 m2, com um

    perodo de recuperao de capital de 4 anos.

    B 45 peas em 60 min e que ocupe 10 m2, com

    um perodo de recuperao de capital de

    3 anos.

    C 120 peas em 15 min e que ocupe 25 m2, com

    um perodo de recuperaco de capital de

    5 anos, se mantido o crescimento da demanda

    e a mquina atual for vendida.

    D 50 peas em 30 min e que ocupe 13 m2, com

    um perodo de recuperaco de capital de

    5 anos.

    E 30 peas em 20 min e que ocupe 10 m2, com

    um perodo de recuperao de capital de

    4 anos.

    QUESTO 22A anlise de capacidade do processo de produo em uma

    empresa de cermica para pisos parte dos seguintes dados, paraos tempos-padro dos ciclos de mquina:< prensa: ciclos de 72 segundos para 2 peas por ciclo;< esmalte: ciclos de 30 min, em uma esmaltadeira capaz de

    processar simultaneamente 60 peas;< forno para queima: ciclos de queima de 1 h, com at

    240 placas de cermica a cada ciclo.

    A empresa j trabalha em 3 turnos dirios de 8 horas, seminterrupo e as necessidades de paradas das mquinas, parapreparao e manuteno so desprezveis. A previso dedemanda indica a possibilidade de aumento de vendas de 10%ao ano, nos prximos 3 anos. A fbrica vende, atualmente,2.000 peas de piso por dia, em mdia.

    FREITAS PEREIRA, Claudio Levi de, 2003 (com adaptaes).

    Assinale a melhor opo para a expanso da capacidadeprodutiva para atender a demanda nos prximos 4 anos, comcriao de mnima capacidade ociosa total.

    A Aumentar a capacidade mxima de produo da esmaltadeiraem 20%.

    B Dobrar a capacidade mxima de produo do forno dequeima.

    C Aumentar a capacidade mxima de produo da prensa em50%.

    D Aumentar a capacidade mxima de produo da prensa em30%.

    E Aumentar a capacidade mxima de produo da prensa e daesmaltadeira em 20%.

    RASCUNHO

  • 13ENGENHARIA Grupo VI

    QUESTO 23

    A figura a seguir apresenta um fluxograma simplificado

    de um processo de fabricao contnua para produo

    de lcool hidratado. O caldo proveniente da moagem da

    cana-de-acar passa por um tratamento para obteno

    do mosto, sendo a ele adicionada uma massa,

    composta de xarope e mel, que processada em um

    tanque misturador, seguida da adio do fermento. O

    vinho obtido passa por colunas de destilao, que

    alimentam 5 linhas de envase. Para o volume atual de

    produo, os nveis de utilizao das capacidades

    instaladas so os seguintes: 80% no tanque misturador;

    50% nas colunas de destilao; e 100% nas 5 linhas de

    envase.

    Para atender a um aumento de produo de 50%, qual

    das afirmaes abaixo correta quanto s capacidades

    do tanque misturador, das colunas de destilao e das

    linhas de envase?

    A As capacidades instaladas so suficientes para

    atender ao aumento da produo.

    B H necessidade de aumentar a capacidade

    instalada do tanque misturador em 20%.

    C H necessidade de aumentar a capacidade das

    colunas de destilao em 50%.

    D H necessidade de duplicar o nmero de linhas de

    envase.

    E H necessidade de aumentar a capacidade do

    tanque misturador em 10% da capacidade atual.

    QUESTO 24

    O custeio com base em atividades, tambm chamado de ABC

    (activity based cost), parte da suposio de que todas as

    atividades geram custos. Os produtos e servios realizados

    utilizam atividades e absorvem os custos gerados por elas. Acrescente complexidade dos processos de produo e o

    aumento desproporcional dos custos indiretos nas estruturasde custos evidenciaram insuficincias dos mtodos

    tradicionais de custeio. Ao direcionar os custos indiretos paraas atividades, o ABC identifica o consumo de recursos,

    monitora processos e se torna uma ferramenta gerencialimportante para sugerir melhorias nos processos e atividades.

    Acerca desse assunto, correto afirmar que

    I o ABC reduz distores provenientes de alocao decustos indiretos aos produtos.

    II o direcionador de custos (cost driver) que elimina

    distores a quantidade produzida por perodo.III os custos da capacidade ociosa no ABC devem ser

    alocados aos produtos.IV o ABC auxilia o controle dos processos, pois parte do

    princpio de que as atividades geram os custos e osprodutos absorvem os custos das atividades.

    Esto certos apenas os itens

    A I e II.

    B I e IV.

    C II e III.

    D II e IV.

    E I, II e III.

    RASCUNHO

    xarope e mel

    tanque misturador

    fermento

    mosto tanque defermentao

    vinho

    caldo

    Hidratao

    colunas dedestilao

    linhas deenvase

  • 14ENGENHARIA Grupo VI

    Texto para as questes 25 e 26

    Uma empresa produtora de latas de alumnio est preparandouma resposta a um pedido de fornecimento de um fabricante debebidas para um contrato de longo prazo, com entrega anual de 2bilhes de latas de alumnio de 350 mL. Um dos principais pontos daresposta refere-se necessidade de se considerar, no contrato, acadeia de suprimentos envolvida. Para isso, foi elaborado umdiagrama-sntese, apresentado na figura abaixo, de parte da cadeiade suprimentos do alumnio no Brasil.

    Os dados de receitas e custos totais do contrato resultaro emum ponto de equilbrio de 5 bilhes de latas para o contrato, jlevando em conta que a empresa tem capacidade ociosa instaladapara fabricao de 1 bilho de latas anuais. A produo ser contnuae uniforme durante todo o ano. O espao mximo de armazenamentode placas de alumnio (1,72 m 1 m), fornecidas por terceiros para afabricao das latas para o novo contrato, est restrito a duas vezeso volume mensal de placas consumido na produo.

    Dados da indstria do alumnio indicam que uma lata de350 mL pesa um pouco menos de 15 g; e com uma placa de alumniode 1 m 1,72 m se produz cerca de 100 latas de 350 mL. A produode um quilograma de alumnio primrio a partir da bauxita consomepor volta de 15 kWh, enquanto a produo de alumnio reciclado, coma mesma qualidade, consegue ser realizada com somente 5% desseconsumo energtico.

    Em 2007, quase 100% das latas de alumnio usadas no Brasilforam coletadas e recicladas. O volume de fabricao total no Brasil de cerca de 12 bilhes de latas anuais para bebida. Estimativas daindstria de alumnio indicam que cerca de 50% de todo o alumnioreciclado de latas retorna fabricao de latas no Brasil.

    QUESTO 25Com base no texto apresentado, correto afirmar que

    I o novo contrato vai exigir a expanso da capacidade mnima anualde fabricao para que sejam processados mais 10 milhes deplacas de alumnio de 1 m 1,72 m.

    II o contrato deve ter durao mnima de 2 anos e meio,considerando-se o ponto de equilbrio entre receitas e despesastotais do contrato como nico definidor do tempo de fornecimento.

    III restries de armazenamento limitam a quantidade mensalmxima de recebimento a 5 milhes de placas de alumnio de1,72 m 1 m, em qualquer ms.

    Assinale a opo correta.

    A Apenas um item est certo.B Apenas os itens I e II esto certos.C Apenas os itens I e III esto certos.D Apenas os itens II e III esto certos.E Todos os itens esto certos.

    QUESTO 26Ainda com base no texto apresentado, julgue ositens a seguir.

    I A energia total consumida na reciclagem delatas de alumnio no Brasil em 2007 foiinferior a 200 milhes de kWh.

    II O novo contrato consumir anualmente oequivalente a 50 mil toneladas de placas dealumnio reciclado.

    III O volume anual estimado de alumnioutilizado nas latas recicladas e reutilizado nafabricao de novas latas, no Brasil, superior a 80 mil toneladas.

    Assinale a opo correta.

    A Apenas um item est certo.B Apenas os itens I e II.C Apenas os itens I e III esto certos.D Apenas os itens II e III esto certos.E Todos os itens esto certos.

    RASCUNHO

    BEBIDAS EM LATANO ATACADO

    ENVASAMENTO DE BEBIDASEM LATAS

    RECEBIMENTO DE PLACAS

    ARMAZENAMENTO DE PLACAS

    BEBIDAS EM LATANO VAREJO

    CONSUMO DE BEBIDASEM LATA

    COLETA DOMICILIAR LIXO

    CATADORES

    COOPERATIVASCOLETOR INTERMEDIRIOPONTOS DE COLETA

    ENTREGA PESSOAL

    VOLUNTRIACOMPULSRIA

    DESTINAO DAS LATAS USADAS

    FABRICAO DE LATAS

    FABRICAO DE PLACAS DE ALUMNIO RECICLADO

    MINERAO DE BAUXITAENERGIA ELTRICA

  • 15ENGENHARIA Grupo VI

    QUESTO 27

    O gerente de planejamento e controle da produo deuma empresa de suco concentrado de laranja precisa decidir amistura de matrias-primas (lotes de sucos primrios) paraatender a um pedido de um importador europeu. Esse pedidoinclui dois tipos de produto final sucos N (normal) eE (europeu fino) que diferem entre si pela concentraomnima de acar e teor mximo de acidez, conformeapresentado na tabela I abaixo. As quantidades de cada tipoforam definidas pela rea de vendas, e precisam serintegralmente respeitadas. Para atender ao pedido, o gerentedispe hoje, nos tanques da fbrica, de apenas dois tipos desuco primrio G (Grande Lima) e P (Pera) , cujos custos,concentrao mnima de acar e teor mximo de acidez estoapresentados na tabela II a seguir.

    Tabela I

    tipo de

    produto final

    venda realizada

    (tambores)

    concentrao

    mnima de

    acar (g/l)

    teor mximo de

    acidez (%)

    N (normal) 2.000 60 2

    E (europeu fino) 1.000 80 1

    Tabela II

    tipo de suco

    primrio

    custo

    (US$/tambor)

    concentrao

    mnima de

    acar (g/l)

    teor mximo de

    acidez (%)

    G (Grande Lima) 100 90 0,5

    P (Pera) 60 60 3,0

    Os custos de fabricao do produto final a partir de sucoprimrio so idnticos, no importando o tipo de suco. Paraproduzir um tambor de produto final, necessrio um tambor desuco primrio. Para definir a quantidade de cada tipo de sucoprimrio que a indstria deve usar na mistura, o gerente montouum modelo de programao linear, denominado problema demistura (blending problem), descrito a seguir.

    Variveis de deciso: xij = quantidade (em tambores) de sucoprimrio tipo i para produzir produto final j (i = G, P; j = N, E)

    Minimizar

    C(xij) = 100(xGN + xGE) + 60(xPN + xPE) . . . . . . . . . . . . . . . . . . (1)

    Sujeito s seguintes restries:xGN + xPN = 2.000 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . (2)xGE + xPE = 1.000 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . (3)90xGN + 60xPN $ 60(xGN + xPN) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . (4)90xGE + 60xPE $ 80(xGE + xPE) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . (5)0,005xGN + 0,03xPN # 0,02(xGN + xPN) . . . . . . . . . . . . . . . . . . (6)0,005xGE + 0,03xPE # 0,01(xGE + xPE) . . . . . . . . . . . . . . . . . . (7)xGN, xGE, xPN, xPE $ 0 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . (8)

    Considerando as informaes apresentadas, asequaes de (1) a (7) e o conjunto de equaes (8),julgue os prximos itens.

    I A equao (1) representa a funo objetivo domodelo e significa que se deseja minimizar o custototal de matria-prima para se atender a demandado pedido.

    II As equaes (2) e (3) significam que asdemandas por cada tipo de produto acabadosero plenamente atendidas.

    III A equao (5) representa a restrio de misturapara o produto tipo europeu fino, que deve terconcentrao de acar de, no mximo, 80.

    IV A equao (6) representa a restrio de misturapara produto tipo normal, que deve ter teor deacidez de, no mximo, 2%.

    V A equao (7) representa a restrio de misturapara produto tipo normal, que deve ter teor deacidez de, no mnimo, 1%.

    Esto certos apenas os itens

    A I, II e III.

    B I, II e IV.

    C I, III e V.

    D II, IV e V.

    E III, IV e V.

    QUESTO 28

    Os arranjos produtivos locais (APL), tambmconhecidos como clusters ou redes de cooperao,so constitudos de empresas interconectadas esituadas dentro de uma microrregio geogrfica. UmAPL reunindo 30 micro e pequenas empresas doramo de confeces, atendendo com sucesso aomercado local, mas com pouco capital de giro,contratou um consultor para elaborar uma lista deatividades a serem desenvolvidas coletivamentepelas empresas. A atividade mais eficaz para ofortalecimento e a consolidao dessas empresas, acurto prazo, consiste em

    A realizar pesquisa de mercado para definir o perfilda concorrncia.

    B preparar um catlogo coletivo bilngue, visandoaumentar as exportaes.

    C implantar procedimentos rigorosos para garantira qualidade.

    D criar uma central de compras e uma rede defornecedores e prestadores de servios.

    E fortalecer a organizao sindical entre ostrabalhadores.

  • 16ENGENHARIA Grupo VI

    QUESTO 29

    Uma empresa produz eixos de motor, todos com a mesma

    especificao, utilizando dois processos diferentes de

    usinagem, A e B. O valor nominal (VN), a tolerncia

    especificada com os limites superior (LSE) e inferior (LIE)

    e as curvas de processo de usinagem do dimetro dos

    eixos (X) de um lote estatisticamente significativo so

    mostrados na figura acima. A partir dessas informaes e

    das curvas apresentadas na figura, correto afirmar que

    I ambos os processos esto sob variaes de causas

    aleatrias.

    II ambos os processos atendem tolerncia especificada.

    III a mdia de cada processo est adequada em ambos os

    casos, considerando-se o valor nominal (VN).

    IV o nmero de eixos fora de especificao, em ambos os

    casos, elevado.

    Esto certos apenas os itens

    A I e II.

    B I e III.

    C II e III.

    D II e IV.

    E III e IV.

    QUESTO 30

    A figura I mostra a evoluo dos componentes decustos da qualidade ao longo de um perodo de 17 mesesde implantao de um programa de qualidade em umaempresa, representados por um grfico de linhasempilhadas. Os custos da qualidade so compostos porquatro parcelas: custos de preveno (CP); custos deinspeo (CI); custos de falha interna (FI) e custos de falhaexterna (FE). A figura II apresenta o ndice de desempenhodo custo de qualidade (IDCQ), calculado por:

    Com base apenas nessas figuras, julgue os itensseguintes.

    I A fase IV indica que o programa de qualidade colocoua empresa em um novo patamar de qualidade, comcustos da qualidade inferiores em relao ao incio doprograma.

    II A maior reduo de FE provocou o maior crescimentodo IDCQ.

    III O aumento do CP na fase II provocou aumento de FEna fase II.

    Assinale a opo correta.

    A Apenas um item est certo.B Apenas os itens I e II esto certos.C Apenas os itens I e III esto certos.D Apenas os itens II e III esto certos.E Todos os itens esto certos.

    X N - (;)

    X N - (;)LSE

    LIE

    VN

    processo A

    processo B

    0,000

    0,100

    0,200

    0,300

    0,400

    0,500

    0,600

    0,700

    Figura I

    (tempo

    em meses)

    (tempo

    em meses)

    Figura II

    IDCQ

    CUSTO

    1 2 3 4 5 6 7 8

    8

    9 10 11 12 13 14 15 16 17

  • 18ENGENHARIA Grupo VI

    QUESTO 33

    Tcnicas aperfeioadas na indstria japonesa tm

    tido grande influncia na engenharia de produo desde

    o incio da dcada de 80 do sculo passado. Uma delas

    o desdobramento da funo qualidade, ou QFD

    (quality function deployment), que tem como funo

    primordial garantir a qualidade do produto desde a fase

    do projeto. Para isso, consideram-se as exigncias dos

    clientes, traduzindo-as em especificaes, que so

    discutidas de forma estruturada entre as diversas reas

    funcionais envolvidas no projeto: desenvolvimento,

    produo e comercializao do produto. Aplicado com

    sucesso em empresas como a Toyota, esse mtodo

    chegou ao Brasil na dcada de 90 do sculo passado, e

    tem sido utilizado por vrias empresas do ramo

    industrial e de servios.

    Acerca do assunto tratado no texto acima, julgue os

    itens a seguir.

    I O QFD uma tcnica incompatvel com a ES, pois

    concentra tempo e esforo na etapa de especificao

    do produto, em vez de abreviar as etapas de projeto,

    desenvolvimento e manufatura do produto.

    II As especificaes do produto obtidas a partir do QFD

    so caractersticas explcitas, tanto para o caso de

    manufatura quanto para o caso de servios.

    III Uma das vantagens do QFD est na reduo de

    reclamaes decorrentes da falta de qualidade no

    incio de comercializao do produto (fase de

    lanamento).

    IV As matrizes geradas no QFD so relevantes para a

    confeco da documentao do projeto do produto.

    V Ao traduzir a voz do cliente, a tcnica do QFD

    prioriza as especificaes do produto pelo seu grau

    de compatibilidade com os processos internos da

    fbrica.

    Esto certos apenas os itens

    A I, II e V.

    B I, III e IV.

    C I, IV e V.

    D II, III e IV.

    E II, III e V.

    QUESTO 34

    A engenharia simultnea (ES) uma metodologia dedesenvolvimento integrado de produto que considera todos osaspectos do ciclo de vida do produto, desde a concepo,produo, remanufatura, reciclagem e descarte, incluindoatividades de planejamento, projeto e produo. Com basenesse conceito, correto afirmar que a ES

    I promove o encadeamento seqencial das atividades dedesenvolvimento, desde o planejamento at a produo.

    II se beneficia da informtica, que pode colocar a mesmainformao disponvel simultaneamente a vriosparticipantes do projeto.

    III no se aplica aos projetos de produtos que so montadosa partir de famlias de componentes.

    Assinale a opo correta.

    A Apenas o item I est certo.B Apenas o item II est certo.C Apenas os itens I e III esto certos.D Apenas os itens II e III esto certos.E Todos os itens esto certos.

    QUESTO 35

    Uma grande empresa de mbito nacional deseja ter umsistema computacional integrado de gesto de operaes evendas. Tal sistema atenderia a uma ampla gama de usuriosem muitos locais diferentes e em diferentes nveishierrquicos. A empresa pretendia desenvolver o sistemainternamente, mas vrios fornecedores especializados emsoftware ofereceram seus produtos para a empresa avaliarsua compra.

    Considerando a situao apresentada, julgue os itens que seseguem.

    I O software adquirido pela empresa pode ser implantadoimediatamente aps sua compra, pois adaptaesespecficas empresa (customizaes) serodesnecessrias.

    II O desenvolvimento interno de um programa sempremais caro que a compra do software de um fornecedorespecializado, considerando-se o ciclo de vida total dosistema.

    III A especificao detalhada de funcionalidades do sistemadeve ser feita por pessoal experiente da rea de tecnologiade informao.

    IV Hardware e software disponveis na empresa devem serconsiderados no custo, pois pode ser necessria aaquisio de novos equipamentos ou software de apoio.

    V O uso de software livre uma alternativa de baixo custoque pode ser empregada no caso do desenvolvimentointerno do sistema.

    Esto certos apenas os itens

    A I, II e III.B I, II e IV.C I, III e V.D II, IV e V.E III, IV e V.

  • 19ENGENHARIA Grupo VI

    QUESTO 36

    As organizaes podem controlar os efeitos de suas aessobre o meio ambiente por meio de sistemas de gesto ambiental(SGA). Usam-se indicadores de desempenho ambiental paramonitorar e controlar as atividades gerenciais e operacionais,buscando-se a melhoria contnua dos SGA. Um estudo de caso, emempresas que j possuam certificao ambiental (NBR ISO 14001),apresentou resultados bem diversificados, conforme exposto natabela a seguir.

    ramo deatuao

    itens de aplicao dos indicadoresde desempenho ambiental

    exignciaslegais,

    licenasobtidas

    preparaopara

    emergncias

    aespreventivas e

    corretivas

    avaliao deimpactos

    ambientais

    papel celulose 1 1 1 1

    petroqumica 0 0 1 1

    prestao deservios

    0 0 0 0

    construocivil

    1 0 0 0

    eltrica/eletrnica

    1 1 1 1

    metalurgia 1 0 0 0

    alimentcio 1 0 0 0

    tabaco 1 0 1 0

    txtil 0 1 0 1

    transporte 0 1 1 0

    legenda: 0 a empresa no usa indicadores relativos ao item.1 a empresa usa indicadores relativos ao item.

    MELO, Daiane Aparecida de, 2006.

    A partir da anlise dessa tabela, um rgo de fiscalizaoambiental de um estado da federao pretende introduzir melhoriasno SGA. O estado atual dos SGAs nas empresas estudadas est emavaliao, para a tomada de decises sobre quais ramos de atuaoe itens de aplicao devem ser priorizados para o estabelecimentode um patamar de desenvolvimento de um sistema integradoestadual de gesto ambiental.

    Considerando-se as informaes apresentadas, assinale a opocorreta.

    A O ramo de papel e celulose requer medidas emergenciais,porque as empresas no acompanham seu nvel dedesenvolvimento ambiental.

    B A gesto ambiental no ramos de transportes uma referncia deboas prticas de gesto ambiental para o setor tercirio.

    C O sistema integrado estadual deve contemplar a disperso deprioridades nos SGAs instalados nas empresas, visando melhoria do equilbrio do conjunto de itens de aplicao deindicadores de desempenho ambiental.

    D Todas as empresas devem priorizar o item exigncias legais,licenas obtidas, em relao a outros indicadores, porque, noque concerne a esse item, a situao atual precria para amaioria dos casos estudados.

    E As empresas do ramo de alimentos devem ser dispensadas dagesto de impactos ambientais dada a boa qualidade dos seusSGAs.

    QUESTO 37

    Uma fbrica de mesas de sinuca pretende

    adotar tecnologias limpas em conformidade com

    as diretrizes da ONU (Rio 92 Agenda 21). A

    mesa tem componentes reaproveitveis ou

    recondicionveis com vidas teis diversas, como

    a base de granito e a estrutura de madeira. H

    componentes de menor vida til cujo

    reaproveitamento mais oneroso que a produo

    de componentes novos e que parecem no

    representar um perigo para o meio ambiente,

    como a pea de tecido verde, freqentemente

    rasgada pelas pontas dos tacos, que reveste a

    base de granito.

    Alfredo Jefferson de Oliveira, 2000 (com adaptaes).

    Visando reduo do impacto ambiental da

    produo de mesas de sinuca, com a reduo

    dos desperdcios de material e desprezando-se

    os custos envolvidos, a melhor opo, a longo

    prazo, para a fbrica

    A vender as mesas de sinuca e produzir

    componentes a serem substitudos durante

    as manutenes.

    B alugar as mesas de sinuca por um prazo

    inferior ao tempo mdio at a primeira falha

    dos componentes, retornar as mesas para a

    fbrica e remanufatur-las.

    C vender as mesas de sinuca, em regime de

    troca, a exemplo das baterias de automveis,

    retornando os produtos usados para a fbrica

    e remanufatur-las.

    D reprojetar os componentes, de modo a

    aumentar muito a vida til da mesa.

    E rever seu processo de produo, reduzindo

    as perdas de materiais e energia, e vender os

    rejeitos para empresas recicladoras.

  • 20ENGENHARIA Grupo VI

    QUESTO 38 DISCURSIVA

    Um pequeno fabricante de mveis recebeu os pedidos feitos hoje e registrou-os por ordem

    de chegada de P1 a P5 conforme indicado na primeira coluna da tabela abaixo. O supervisor

    da produo estimou o tempo de processamento ou durao da tarefa (segunda coluna da tabela)

    para produzir cada pedido. As datas prometidas, em dias corridos a partir de hoje, para entrega

    dos pedidos aos clientes esto na terceira coluna. Por razes como disponibilidade de pessoal,

    espao fsico e preocupao com qualidade, a empresa somente processa um nico pedido de cada

    vez.

    Para fazer o programa de trabalho, isto , a seqncia com que os pedidos sero

    processados na oficina, o supervisor da produo verificou o que aconteceria caso ordenasse os

    pedidos aplicando a regra FIFO (first in first out), ou seja, primeiro que chega, primeiro que sai.

    A data calculada para o trmino do pedido est na quarta coluna da tabela. Os atrasos em relao

    data prometida esto na ltima coluna.

    Para avaliar a regra FIFO, o supervisor da produo usou dois indicadores, o atraso total (AT)

    e o tempo mdio de processamento (TMP), e constatou que o atraso total ser de 30 dias (soma

    dos atrasos individuais). Pedidos como o P5, que poderia ser terminado rapidamente, sofrem

    atraso excessivo. O tempo mdio do processamento (soma das datas de trmino dividido pelo total

    de pedidos) de 15,4 dias. O supervisor poderia aplicar outras duas regras de priorizao: menor

    tempo de processamento (MTP); e menor data de entrega (MDE). Considera-se tambm que todos

    os pedidos tm valor equivalente e os pagamentos so recebidos nas respectivas datas de trmino

    dos pedidos.

    Com base nas informaes apresentadas acima, faa o que se pede a seguir.

    A Preencha a tabela I (sequncia de pedidos), na prxima pgina, para as regras MTP e MDE e preencha a tabela II

    (clculo dos indicadores) para as regras MTP e MDE. Para facilitar o clculo, h duas tabelas em branco.

    Considerando os resultados obtidos, voc julga essas duas regras melhores que a FIFO? Justifique, usando os

    indicadores calculados.

    (valor: 6,0 pontos)

    B Qual das trs regras MTP, MDE e FIFO voc julga mais adequada para acelerar os recebimentos (fluxo de

    caixa)? Utilize apenas as regras puras (sem adaptaes ou modificaes). Justifique, usando um dos indicadores

    mencionados (AT ou TMP).

    (valor: 2,0 pontos)

    C Considere que haver multa a cada dia de atraso na entrega do pedido. Para diminuir as multas, qual das trs regras

    FIFO, MTP, MDE voc escolheria? Justifique, usando um dos dois indicadores.

    (valor: 2,0 pontos)

    dados do problema calculado para regra FIFO

    pedidodurao(dias)

    data prometidapara entrega

    data de trmino atraso (dias)

    P1 5 15 5 0P2 4 25 9 0P3 6 7 15 8P4 8 20 23 3P5 2 6 25 19

    total 25 77 30

  • 21ENGENHARIA Grupo VI

    dados do problema calculado para regra MTP

    pedidodurao

    (dias)data prometida

    para entregadata de trmino atraso (dias)

    total

    dados do problema calculado para regra MDE

    pedidodurao

    (dias)data prometida

    para entregadata de trmino atraso (dias)

    total

    Tabela I - seqncia de pedidos

    seqncias de pedidos

    regras

    FIFO MTP MDE

    P1

    P2

    P3

    P4

    P5

    FIFO - first In, first outMTP - menor tempo de processamentoMDE - menor data de entrega

    Tabela II - clculo de indicadores

    regra FIFO MTP MDE

    tempo mdio de processamento (dias) 15,4

    atraso total (dias) 30

    RASCUNHO QUESTO 38A

    1

    2

    3

    4

    5

    RASCUNHO QUESTO 38B

    1

    2

    3

    4

    5

    RASCUNHO QUESTO 38C

    1

    2

    3

    4

    5

  • 22ENGENHARIA Grupo VI

    QUESTO 39 DISCURSIVA

    Um engenheiro de produo est avaliando quatro tipos de mquina M1, M2, M3, M4 comtodas as unidades dos quatro tipos em idntico estado de bom funcionamento (estado 1) no inciode operao.

    As mquinas tipo M1 e M2 podem entrar em funcionamento precrio (estado 2), antes deparar totalmente (estado 3), enquanto as mquinas tipo M3 e M4 passam diretamente do estado1 ao estado 3, sem passar pelo estado 2. Em todos os tipos de mquina, o tempo mdio entrefalhas (TMEFij) de 100 horas, para i=1 e j=3 (estado 1 passando diretamente ao estado 3).Nas mquinas M1 e M2, o TMEF de 10 horas, para i=1 e j=2 (estado 1 ao estado 2) e para i=2e j=3 (estado 2 ao estado 3).

    Quanto manuteno, as mquinas tipo M1 e M3 admitem reparo do estado 3 para o estado1, sem perda de qualidade, com tempo mdio para reparo (TMPR31) igual a 10 horas, no existindoa possibilidade de reparo do estado 2 para o estado 1. Quando no estado 3, as mquinas tipo M2 eM4 exigem a instalao de novas unidades, com tempo mdio para instalao (TMPI31) igual a20 horas.

    A tabela a seguir sintetiza os dados de todos os tipos de mquina.

    Com base exclusivamente na situao acima, faa o que se pede a seguir, explicitando os clculos necessrios.

    A Calcule a disponibilidade inerente para as mquinas dos tipos M3 e M4. Tomando como base apenas os valorescalculados das disponibilidades inerentes para as mquinas dos tipos M3 e M4, qual tipo de mquina deve serescolhido?

    (valor: 2,0 pontos)

    RASCUNHO QUESTO 39A

    1

    2

    3

    4

    5

    tipo demquina

    caractersticas

    falhas manutenofuncionamento

    precriotempos mdios reparvel tempos mdios

    M1

    SIMTMEF12=10 hTMEF

    23=10 h

    TMEF13=100 h

    SIM TMPR31=10 h

    M2 SIM

    TMEF12=10 hTMEF

    23=10 hTMEF

    13=100 hNO TMPI31=20 h

    M3 NO TMEF13=100 h SIM TMPR31=10 h

    M4 NO TMEF13=100 h NO TMPI31=20 h

  • 23ENGENHARIA Grupo VI

    B Considerando os intervalos entre falhas, bem como os tempos de reparo (mquina M1) ou de instalao de novasunidades (mquina M2) como independentes e identicamente distribudos exponencialmente, complete as posiesno preenchidas das matrizes I e II de probabilidades de transio, a seguir, para as mquinas tipo M1 e M2, com pijrepresentando a probabilidade de transio do estado i (atual) para o estado j (seguinte).

    Matriz I

    matriz de probabilidades

    de transio de estados

    mquina do tipo M1 (reparvel)

    estado seguinte

    1 2 3

    estado atual

    M1

    1 p11

    = p12= p13=

    2 p21=0 p22= p23=

    3 p31= p32=0 p33=

    (valor: 4,0 pontos)

    Matriz II

    matriz de probabilidades

    de transio de estados

    mquina do tipo M2

    estado seguinte

    1 2 3

    estado atual

    M2

    1 p11= p12= p13=

    2 p21=0 p22= p23=

    3 p31= p32=0 p33=

    (valor: 4,0 pontos)

    RASCUNHO QUESTO 39B

  • 24ENGENHARIA Grupo VI

    QUESTO 40 DISCURSIVA

    Uma empresa precisa selecionar, entre dois investimentos A e B mutuamente excludentes, a opo

    mais adequada do ponto de vista econmico com base nos respectivos fluxos de caixa esperados (5 anos) e

    no grfico que relaciona seu valor presente lquido para diversas taxas de desconto. A taxa interna de retorno

    (TIR) do projeto A de 19,77% ao ano e a do projeto B de 27,38% ao ano. O ponto de Fisher, isto , a

    interseco das equaes de valor presente dos projetos, de 8,51% ao ano. A empresa busca financiar seus

    projetos por meio de um banco de desenvolvimento e, nesse caso seu custo de capital ser de 8% ao ano. Caso

    no consiga recursos desse banco, seu custo de capital deve ser acima de 10% ao ano.

    VPL e taxas de desconto

    A Justifique a viabilidade econmica das 2 opes de investimento segundo os critrios da TIR e do VPL (valor presentelquido) ou NPV (net present value), para valores de taxa mnima de atratividade (TMA) abaixo de 15% ao ano.

    (valor: 4,0 pontos)

    RASCUNHO QUESTO 40A

    1

    2

    3

    4

    5

    6

    B Selecione e justifique a melhor opo, para a empresa, com e sem financiamento do banco de desenvolvimento.

    (valor: 6,0 pontos)

    RASCUNHO QUESTO 40B

    1

    2

    3

    4

    5

    6

    7

    8

    fluxo de caixaYear Project (A) Project (B)

    0 -500 -500

    1 100 250

    2 100 250

    3 150 200

    4 200 100

    5 400 50

    500

    400 project A

    project B300

    200

    NPV

    100

    0

    0%-100

    5% 10% 15% 20% 25% 30%

    discount rate-200

  • 25ENGENHARIA Grupo VI

    FRMULAS E CONCEITOS

    Arranjos Produtivos Locais (APL): um conjunto deempresas que se associam entre si para desenvolvercertas atividades compartilhadas. Essas empresasgeralmente so do mesmo ramo de atividade ou damesma cadeia produtiva e situam-se prximas entre si,dentro de uma microrregio geogrfica. Elas desenvolvematividades de interesse comum, visando o benefciocoletivo das empresas associadas, com o objetivo desuperar a desvantagem relativa da pequena escala deproduo.

    Controle Estatstico do Processo (CEP): o CEP tem porfinalidade desenvolver e aplicar mtodos estatsticos comoparte da estratgia de preveno de defeitos, demelhoramento da qualidade dos produtos e servios e dareduo de custos de fabricao. Nos processos deproduo, itens ou servios defeituosos ou fora deespecificaes ocorrem devido variabilidade que inerente a todo o processo. O CEP se desenvolve segundoos seguintes passos:1 Obteno de informao permanente sobre o

    comportamento do processo;2 Utilizao da informao para detectar e caracterizar as

    causas que geram instabilidade no processo;3 Indicao de aes para corrigir e prevenir as causas

    de instabilidade.

    Custos de preveno (CP): Custos para prevenir aocorrncia de defeitos, incluindo o treinamento de pessoal,elaborao de procedimentos, melhoria de equipamentose outros.

    Custos de inspeo (CI): Custos para fazer oacompanhamento da produo e verificar se o produtoatende s especificaes Inclui a inspeo, teste,calibrao dos instrumentos de inspeo e outros.

    Custos de falha interna (FI): Custos devidos aos defeitosidentificados antes do produto chegar ao cliente, podendoser resultado de retrabalho e refugos de peas e materiais.

    Custos de falha externa (FE): Custos devidos aosdefeitos identificados aps o produto ter chegado aocliente podendo ser corrigidos pela assistncia tcnica,garantias ou programas de recall.

    Custeio baseado em atividades (activity based costing ABC): um sistema de custeio que rastreia primeiro oscustos para as atividades e, em seguida, para os produtose outros objetos de custo. A suposio feita que asatividades consomem recursos e os produtos e outrosobjetos de custo consomem atividades. ABC umametodogologia desenvolvida para facilitar a anliseestratgica de custos relacionados com as atividades quemais impactam o consumo de recursos de uma empresa.A quantidade, a relao de causa e efeito e a eficincia eeficcia com que os recursos so consumidos nasatividades mais relevantes de uma empresa constituem oobjetivo da anlise estratgica de custos do ABC. Essesistema tem o propsito de reduzir as distoresprovocadas por outros sistemas tradicionais de custeio.

    Direcionador de custos no ABC (cost driver): o fatorque determina o custo de uma atividade. Como asatividades exigem recursos para serem realizadas, deduz-se que o direcionador a verdadeira causa de seus custos.Existem dois tipos de direcionadores de custo: osdirecionadores de cursos de recursos; e os direcionadoresde custos de atividades. Os direcionadores de custos derecursos identificam a maneira como as atividadesconsomem recursos e servem para custear as atividades.Os direcionadores de custos de atividades identificam amaneira como os produtos "consomem" atividades eservem para custear produtos (ou outros custeamentos), ouseja, indicam a relao entre as atividades e os produto